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Fisiologia Estudo do funcionamento do organismo

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Fisiologia

Estudo do funcionamento do organismo

FISIOLOGIA

Depende da coordenação entre os órgãos

Por FEED-BACK (retro-alimentação)

Estimula

SEDE Beber água

Estimula

POSITIVO NEGATIVO

SEDE Beber água

Estimula

Inibe

salgada

Retorno à HOMEOSTASE

FEED-BACK

GASTO DE ENERGIA

QUEBRA DE

MOLÉCULAS ORGÂNICAS

Ex: Glicose

OBTENÇÃO DESSAS

MOLÉCULAS

(Respiração Celular)

E

NUTRIÇÃO

NUTRIÇÃO

TIPOS DE NUTRIÇÃO

1. NUTRIÇÃO AUTOTRÓFICA

Mol. Inorgânicas LUZ (Fotossíntese – vegetais)

Mol. Orgânicas

E

OXI-REDUÇÃO (Quimiossíntese – bactérias)

CO2 + H2O glicose + O2

(C6H12O6)

CO2 + H2S glicose + S2

+ O2

(C6H12O6)

TIPOS DE NUTRIÇÃO

2. NUTRIÇÃO HETEROTRÓFICA (animais e fungos)

Precisam de ALIMENTOS

Mol. Orgânicas Ex: glicose

Síntese de novas mol. orgânicas

Trabalho celular

Mol. Inorgânicas Ex: CO2 e H2O

E

TIPOS DE NUTRIÇÃO

3. NUTRIÇÃO MIXOTRÓFICA

Plantas Insetívoras

Solos pobres em Nitrogênio

Fazem fotossíntese

E digerem insetos para complementar moléculas ricas em nitrogênio (aminoácidos e bases

nitrogenadas)

NUTRIÇÃO HETEROTRÓFICA (nos grandes grupos animais)

ALIMENTOS

Mol. Orgânicas Complexas (grandes)

Mol. Orgânicas Simples (pequenas)

Plástica

DIGESTÃO

AC. NUCLÊICOS

AÇÚCARES

LIPÍDEOS

PROTEÍNAS

Absorvidas pelas células

Nucleotídeos

Monossacarídeos

Ácidos graxos e glicerol

Aminoácidos

Vitaminas e sais minerais

Função

Energética

Reguladora

Novos DNA e RNA

Vitamina Fontes Papéis Metabólicos Distúrbios

Hidrossolúveis

B1 (tiamina)

Carnes, fígado, cereais

integrais, legumes

Coenzima da respiração

celular

Beribéri (deficiência

cardíaca, neurite)

B2 (riboflavina) Amplamente distribuída na

dieta

Componente do FAD e de

outras coenzimas do

metabolismo energético

Lesões de epitélios

B3 (niacina ou ácido

nicotínico)

Fígado, carnes, cereais

integrais, legumes

Componentes do NAD e do

NADP

Pelagra (diarréia crônica,

dermatite e alterações

neurológicas)

B5 (ácido pantotênico) Carne, leite e derivados.

Verduras e cereais integrais

Componente da

Coenzima A Anemia, fadiga, dormência

B6 (piridoxina) Carnes, cereais integrais,

verduras, fígado

Coenzima do metabolismo

dos aminoácidos

Alterações neurológicas,

dermatite, fraqueza

muscular, cálculos renais

B8 (biotina) Carnes, legumes e

bactérias da flora intestinal

Atua como coenzima em

processos energéticos e na

produção de ácidos graxos

Inflamações da pele e

distúrbios neuro-musculares

B9 (ácido fólico)

Vegetais verdes, frutas,

cereais integrais e bactérias

da flora intestinal

Participa da síntese de

bases nitrogenadas

Anemia perniciosa,

esterilidade masculina,

espinha bífida

B12 (cianocobalamina) Fígado, carnes, ovos, leite e

derivados

Coenzima do metabolismo

dos ácidos nuclêicos,

divisão celular

Anemia perniciosa,

alterações neurológicas

C (ácido ascórbico) Frutas cítricas, acerola, kiwi,

tomate, folhas verdes

Importante para a

manutenção da matriz

intercelular

Escorbuto (lesões da pele,

sangramento nasal e

gengival, lesões nas

articulações

Béribéri

Escorbuto

Vitamina Fontes Papéis Metabólicos Distúrbios

Lipossolúveis

A (retinol)

Ovo, leite e

derivados,

provitamina

(caroteno) de

vegetais amarelos e

vermelhos

Componente de

pigmentos visuais,

manutenção da

integridade dos

epitélios

Cegueira noturna,

espessamento da

córnea, lesões de

pele

D (calciferol)

geralmente é

encontrada na forma

de um precursor

Ovo, cereais, leite e

derivados

Participa da

mineralização dos

ossos, facilita a

absorção do cálcio

dos alimentos

Raquitismo

(descalcificação e

deformidades

ósseas)

E (tocoferol)

Sementes

oleaginosas, folhas

verdes

Antioxidante, previne

lesões das

membranas celulares

Anemia

(questionável),

esterilidade (em

roedores, apenas)

K (naftoquinona)

Folhas verdes,

cereais e carnes,

síntese pelas

bactérias da flora

intestinal (principal

fonte no adulto)

Produção de fatores

da coagulação pelo

fígado

Hemorragias graves,

sangramentos

internos.

Pelagra

Xeroftalmia – Mancha de Bitot

Raquitismo

DIGESTÃO a) INTRACELULAR Ex: nos protozoários (Amebas

Reino Protoctista) e poríferos (esponjas Reino Animalia)

Ex: nos FUNGOS (completamente fora do corpo) Reino Fungi e Aranhas (parte fora do corpo, parte dentro Reino Animalia)

Ação dos LISOSSOMOS

b) EXTRACORPÓREA

Mat. Org. MORTA Ex: casca de banana

Mol. Pequenas Ex:glicose

Secreta ENZIMAS DIGESTIVAS para o

meio

Agem sobre

quebradas

absorvidas

DIGESTÃO

c) EXTRACELULAR

Ocorre fora da célula mas DENTRO DO CORPO

Típica da maioria dos ANIMAIS

TUBO DIGESTIVO

COMPLETO INCOMPLETO

Só BOCA

Cnidário Planária

BOCA

ÂNUS

Minhoca

PORÍFEROS Os nutrientes são distribuídos por DIFUSÃO, de célula a célula!

Não possuem sistema digestório!! Digestão intracelular!!

CNIDÁRIOS Possuem sistema digestório incompleto (somente boca)!! A digestão é extracelular (dentro da cavidade gastrovascular ou digestiva) E intracelular!!

PLATELMINTOS Possuem sistema digestório incompleto (somente boca)!! A digestão é extracelular (dentro da cavidade digestiva) E intracelular!!

A cavidade digestória é altamente ramificada, o que facilita a distribuição dos nutrientes.

NEMATELMINTOS •Possuem sistema digestório completo (boca e ânus) NOVIDADE EVOLUTIVA!! •A digestão é extracelular (dentro de cavidades digestivas)

ANELÍDEOS •Sistema digestório completo especialização!! •Digestão extracelular;

• Os alimentos são armazenados no papo e depois triturados pela moela; •No intestino os alimentos são efetivamente digeridos por enzimas e depois absorvidos pelo tiflossole área de absorção dos alimentos por ter maior superfície de contato com o alimento;

ARTRÓPODES •Sistema digestório completo! •Digestão extracelular;

OBS: Aranhas apresentam digestão extracorpórea e extracelular!!!

MOLUSCOS •Sistema digestório completo! •Digestão extracelular;

EQUINODERMOS •Sistema digestório completo! •Digestão extracelular;

CORDADOS

•Sistema digestório completo! •Digestão extracelular;

RESUMO: De anelídeos até cordados, todos tem digestão extracelular, com tubo digestório completo (boca, estômago, I.D., I.G. e ânus!

Digestão nos vertebrados

Tubo digestório

Boca

Faringe

Esôfago

Estômago

Intestino Delgado

Intestino Grosso

Ânus

Glândulas anexas

Duodeno

Jejunoíleo

Salivares

Fígado

Pâncreas

CORDADOS

NOVIDADES ADAPTATIVAS:

• Peixes cartilaginosos Possuem

válvula espiral aumenta a superfície de

contato com o alimento, otimizando a

absorção de nutrientes; Possuem cloaca.

• Aves Possuem papo, moela e

próventrículo Armazena e amolece,

tritura e hidrolisa os alimentos,

respectivamente! Possuem cloaca.

• Mamíferos Ruminantes Dupla

mastigação e estômago poligástrico!

OBS: Cloaca é uma câmara na qual se abrem o sistema digestório, reprodutor e urinário!

Digestão nas Aves Não possuem dentes!!

Papo: armazenamento e amolecimento do

alimento por um líquido semelhante à saliva

Proventrículo: estômago químico (enzimas

digestivas)

Moela: estômago mecânico (moagem do alimento). Substitui os

dentes

Geralmente ingerem pequenas pedrinhas que

auxiliam o poder de moagem do alimento.

Não possuem ânus e sim cloaca, terminação de

três sistemas (digestório, urinário e reprodutor)

Digestão nos Herbívoros

Adaptações dos herbívoros

R

U

M

I

N

A

N

T

E

S

G

E

R

A

I

S

Ingestão de muito alimento

Tubo digestivo longo com ceco e apêndice

desenvolvidos.

Mastigação demorada.

Microorganismos Simbiontes intestinais.

Dupla mastigação

Estômago Poligástrico.

HERBÍVOROS X CARNÍVOROS

Digestão nos ruminantes

Boca Rúmem (Pança)

armazena e mistura com bactérias que digerem celulose –

fermentação!

1

Retículo (Barrete)

continua digestão da celulose e devolve

alimento à boca

2

3

Ômaso (Folhoso)

crescimento das bactérias, que fermentam a glicose digerida gerando

ácidos orgânicos e metano. Intensa reabsorção de água.

4

Abômaso (Coagulador)

bactérias são digeridas, junto com o conteúdo proteico do alimento,

fornecendo aminoácidos e vitaminas.

5

Digestão no

Homem

Boca

Saliva: água

mucina (viscosidade)

amilase salivar ou ptialina

Amido maltose

pH = 7,0

Alimento + saliva = BOLO ALIMENTAR

Cárie

• Formação de placas;

• Streptococcus mutans;

Fermentação lática de carboidratos

ácido digere cristais;

Produção de enzimas proteolíticas

digere matriz orgânica

• Higiene bucal e visita frequente ao dentista.

DEGLUTIÇÃO

Esfíncter do esôfago contrai

Bolo Alimentar

Músculo contrai

Músculo irá relaxar para o alimento passar

Estômago

Movimentos peristálticos

Estômago

Suco Gástrico: água

mucina

HCl

pepsina

Proteína peptonas pH = 2,0

Alimento + suco gástrico = QUIMO

Como o estômago se protege do HCl e da pepsina?

Ativação da pepsina

HCl + pepsina Pepsinogênio Pepsina

• Regulação da Secreção Gástrica

Nervosa

visão, mastigação ativam secreção gástrica

Hormonal

proteínas no quimo estômago produz GASTRINA

produção de suco gástrico

+

+

Intestino Delgado - Duodeno

Suco pancreático:

Água

NaHCO3: neutraliza a acidez do quimo pH = 8,0

Tripsina: peptonas peptídeos

Quimotripsina: peptídeos aa’s

Amilase pancreática: amido maltose

Lipase pancreática: lipídeos ác. graxo + glicerol

Nucleases: DNA, RNA nucleotídeos

Alimento + suco

pancreático= QUILO

Bile:

BILE

aumenta a área de contato para ação das

lipases – NÃO É ENZIMA!

Suco Entérico: Enteroquinase: ativa o tripsinogênio Maltase: maltose glicose + glicose Sacarase: sacarose glicose + frutose Lactase: lactose glicose + galactose Nucleotidases: digerem nucleotídeos Peptidases: digerem peptídeos em aa’s

Duodeno

acidez do quimo

duodeno

libera

enterogastrona

inibe a atividade

gástrica

secretina

estimula a secreção de

suco pancreático rico

em NaHCO3

gorduras no quimo

duodeno libera

estimula a secreção de

bile pelo fígado colecistocinina estimula a secreção de

suco pancreático rico em

enzimas

Ves. Biliar

Duodeno

Pâncreas

Intestino Delgado - Jejunoíleo

AAs +

Açúcares

Sangue

Ac graxos +

Glicerol

Linfa

Hidrossolúvel

Lipo solúvel

Absorção Nutrientes hidrossolúveis sangue Nutrientes lipossolúveis vaso linfático

Absorção e Transporte de lipídeos

• Lipídeos apolares são hidrofóbicos Associam-se a lipídeos anfipáticos (colesterol e fosfolipídeos) e proteínas formação de lipoproteínas!

• Possuem núcleo apolar (esteres de colesterol ou triacilgliceróis), envolvidos por uma monocamada de lipídeos anfipáticos (fosfolipídeos e colesterol), associadas a proteínas (integrais ou periféricas);

Tipos de lipoproteínas

• Quilomícrons: mucosa intestinal e

vasos linfáticos, ricos em triglicerídeos!

A lipase liproteica digere as proteínas

liberando para as células os triglicerídeos,

armazenados ou utilizados no ciclo de

Krebs;

• VLDL: origem hepática, transportam

triglicerídeos e colesterol. São degradados

em LDL e IDL. Açúcar é convertido em

triglicerídeos no fígado e carreado pelas

VLDL para os adipócitos lipase!

Tipos de lipoproteínas

• LDL: rico em colesterol, é captado pelas células por receptores específicos (endocitose mediada por receptor).

Alto colesterol intracelular nos hepatócitos inibição de colesterol endógeno!!

Fígado endocita LDL, catabolizando o colesterol e produzindo sais biliares.

Hipercolesterolemia Familiar deficiência de receptor de LDL aterosclerose!

Absorção e Transporte de lipídeos

Tipos de lipoproteínas

• HDL: origem no fígado, atua recolhendo colesterol e levando ao fígado

Colesterol

• Origem animal ou endógeno;

• Utilizado na produção de sais biliares (via de excreção), hormônios lipídicos, vitamina D, depositado na membrana plasmática e na camada córnea da pele;

• Síntese x Excreção

• Aumento na dieta x diminuição de produção endógena;

• Desequilíbrio causa aumento de colesterol sanguíneo ;

• 70% do colesterol se encontra nas LDL;

• LDL também é produzido pelo fígado

Aterosclerose

• Aumento de LDL (HF ou dieta: gordura saturada e carboidrato)

• Deposição de colesterol e esteres de colesterol;

• Gera processo inflamatório;

• Tecido fibroso aumenta;

• Consequências:

Isquemia;

Hemorragia;

Trombose;

Intestino Grosso

• Reabsorção de água e sais minerais

• Substâncias não digeridas (celulose) fezes

Sistema Porta-Hepático