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ESTUDO DE UMA PROPOSTA DE SINALIZAÇÃO TURÍSTICA

PARA A CIDADE DE OURO PRETO MG

Área temática: EDUCAÇÃO

José Fernando Miranda – Coordenador – DEMIN/EM/UFOP; Thais Rossi Lago; Vinícius

Girotto Santilli; Déborah Ellen Péret Guimarães; Letícia Spinelli Santos Miranda

Resumo: Pesquisas anteriores sobre a questão turística, no Brasil, vêm mostrando que a

sinalização urbana figura entre os piores quesitos de infraestrutura turística e serviços, com

piores avaliações na opinião do turista estrangeiro, apesar dos vários investimentos de

organismos federais no sentido de minimizar este índice.

Estas pesquisas mostram ainda que os recursos financeiros para efetuar os estudos

específicos de implementação de um sistema de sinalização turística em cidades histórica

pequenas, no Brasil, são em geral inexistentes e, em muitos casos limitam-se apenas à

instalação de placas de sinalização.

Considerando que a função básica de informar e orientar de maneira acessível e, portanto

universal, uma cidade histórica deve ser provida desse sistema de instrumentos

orientadores que deve ser padronizado de acordo com algumas normas e critérios como: a

compreensão das mensagens (determinando sua quantidade e sequência), legibilidade e

execução das placas (adotando tamanhos, formas e disposição dos elementos que permitam

a leitura correta), contribuição para a valorização e consagração dos elementos referenciais

da população de uma localidade, existindo assim normativas internacionais que orientam o

planejamento desta sinalização.

Diante deste cenário, este estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de sinalização

de trânsito condizente com a cidade Ouro Preto, além da sinalização turística a ser

apresentada aos órgãos competentes, no sentido de serem instaladas nesta cidade,

principalmente junto aos principais monumentos, edifícios ou espaços públicos

significativos, de forma que estes lugares sejam acessados mais facilmente e, que esta

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sinalização possa conter um breve esboço autoexplicativo do local e, além dessas

informações indicativas, sejam fornecidas aos visitantes, as localizações de outros sites

interessantes na cidade.

Palavras chave: Pontos turísticos; Sinalização; Normas; Proposta

1. Introdução

Numa pesquisa do Ministério do Turismo – MTur, realizada durante a Copa das

Confederações, em 2013, a sinalização urbana figurou entre os piores quesitos de

infraestrutura turística e serviços, com piores avaliações na opinião do turista estrangeiro,

apesar de, em 2012, o MTur já ter destinado R$ 38,5 milhões em investimentos para que as

cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 investissem em sinalização turística.

Preocupado com estes índices, o ministro do Turismo ressaltou, segundo (Ayer

2013), a destinação de R$ 19 milhões reservados para a implantação de sinalização

turística em 34 destinos históricos nacionais (dentre eles Outro Preto), com o objetivo de

tornar a comunicação dos destinos adequada aos padrões internacionais, dentro do PAC

das Cidades Históricas.

O turismo de motivação cultural pode ocasionar uma valorização econômica e um

reforço da identidade cultural local, gerando uma consciência para a preservação da

memória e do patrimônio cultural. Para que isso ocorra o turista deve ter meios de se

orientar e informar o que é feito através de um sistema de sinalização.

Um sistema de sinalização de qualidade possibilita a transmissão da imagem de

ordem e qualidade de serviço e garante que a mensagem transmitida seja entendida com

clareza e de forma quase instantânea.

A falta de uma sinalização eficiente pode acarretar em situações de desorientação,

perda de tempo e dependência.

A reportagem no dia 23/07/2013, do Jornal Estado de Minas (Ayer 2013) destacou

que a cidade de Ouro Preto recebeu R$ 650 mil, do Programa de Aceleração de

Crescimento - PAC das Cidades Históricas, para implementar um projeto de sinalização

turística na área central da cidade. No projeto implementado foi realizada colocação de

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banners que com o passar do tempo se descoloriram e perderam a funcionalidade.

Ouro Preto é um dos mais importantes acervos barrocos do mundo, mas ainda é

desprovida de sinalização eficiente dificultando a circulação de quem não conhece seu

difícil trânsito, conforme observado por Ferreira (2014) “...o centro histórico não apresenta

uma sinalização indicativa e direcional para orientar visitantes e turistas e muito menos

informações no espaço público sobre a história, as lendas e tradições contidas em seus

monumentos e casario, ruas e largos, prejudicando tanto moradores quanto turistas na

compreensão, apreciação e proteção da cidade”.

Isso pode ser notado dando-se uma volta pela cidade quando se pode observar que

não há uma sinalização turística e indicativa que atenda satisfatoriamente a comunidade

local e aos visitantes em seus principais corredores turísticos quer seja na questão da

padronização e coerência em algumas placas, quer seja na localização das mesmas. Além

da deficiência de informação turística na cidade, pode-se de que muitos locais

considerados turísticos não possuem uma sinalização adequada incluindo a turística e a que

existente não atende satisfatoriamente o acesso aos atrativos turísticos. Com apenas um

posto de informações turísticas, a cidade deveria possuir uma sinalização turística

consideravelmente disposta em locais de interesse turístico, para ajudar no acesso aos

turistas e a comunidade local.

Considerando que a função básica da sinalização é informar e orientar de maneira

acessível e, portanto universal, assim, a cidade deve ser provida desse sistema de

instrumentos orientadores que deve ser padronizado de acordo com algumas normas e

critérios como: a compreensão das mensagens (determinando sua quantidade e sequência),

legibilidade e execução das placas (adotando tamanhos, formas e disposição dos elementos

que permitam a leitura correta), contribuição para a valorização e consagração dos

elementos referenciais da população de uma localidade, existindo assim normativas

internacionais que orientam o planejamento desta sinalização.

Diante disso, é indiscutível a importância da sinalização urbana, para Ouro Preto

onde é muito difícil a orientação correta, por parte da população, para os turistas do ponto

de localização em que se está e para onde se deseja ir.

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2. Material e Metodologia

Buscou-se, inicialmente levantar os critérios necessários para o estudo dos sistemas

de sinalização adotados para cidades históricas no mundo, com o objetivo de analisar as

possibilidades de sinalização ideal para a cidade de Ouro Preto, desde uma perspectiva

geral até uma reflexão conjunta com as associações de bairro, acerca do impacto das

formas de sinalização sobre o aspecto paisagístico da cidade, de forma a levantar a

alternativa ideal a ser proposta, no sentido de proporcionar orientações gerais que sejam de

utilidade para assumir os processos de transformação do espaço urbano de forma mais

inclusiva.

A funcionalidade dessa proposta foi identificar o tipo de sistema de sinalização

turística para Ouro Preto, no sentido de auxiliar ao visitante no acesso a um determinado

ponto atrativo, com maior rapidez e eficiência. Esse sistema, além de permitir que se

visualize a maioria dos atrativos da cidade, facilitará a elaboração de roteiros, que vão

orientar o visitante em sua estadia na cidade, facilitando sua mobilidade.

Dessa maneira o estudo compreendeu as seguintes etapas:

Estudo e análise dos fundamentos básicos de sinalização urbana e turística, através

de uma avaliação dos principais tipos de sinalização turística adotados por cidades

históricas nacionais e internacionais, objetivando avaliar as características das

sinalizações, os componentes gráficos, as nomenclaturas cromáticas, etc. (Perú,

2012; ITVU, 2008; Orozco, 2010).

Avaliação conjunta com as associações de bairro, dos principais pontos turísticos

da cidade e suas características, para serem apontados dentro dos sistemas de

sinalização. Esta etapa constou de pesquisa bibliográfica e documental, além de

aplicação da técnica de entrevistas e levantamentos de campo que foram

instrumentos utilizados para levantar informações e opiniões balizadas sobre o tema

proposto. Os questionários tiveram como finalidade conhecer a percepção, a

apreciação e a satisfação dos turistas e moradores em relação aos atrativos.

Numa segunda etapa foram avaliadas as normas técnicas de aplicação da

sinalização urbana nacional e internacional, onde se buscou compará-las com as

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diretrizes do IPHAN, visando a adequação da proposta aos requisitos das diretrizes

deste Instituto.

3. Resultados e Discussões

Em geral, todos os participantes se envolveram com todas as atividades que foram

realizadas.

Após revisão bibliográfica pertinente em periódicos, livros e internet, a equipe

partiu para uma análise da atual situação da sinalização direcional de Ouro Preto, onde se

constatou algumas deficiências, como observado na figura 1, mostrando pouca visibilidade

e interferência com o patrimônio a ser identificado.

Diante do estudo a respeito da sinalização urbana internacional foi possível

compará-la com a realizada em território nacional. Basicamente, as ferramentas de

sinalização são as mesmas para todos os países, sendo esta, feita por meio de placas,

painéis explicativos, totens e mapas. O auxílio aos turistas é encontrado tanto em conjunto

com a sinalização de trânsito, como em sinalização exclusiva para monumentos específicos

(igrejas, museus, parques, etc.). No entanto, países europeus, sul-americanos e alguns

latino-americanos se demonstram eficazes na sinalização, especificamente, de cidades com

grande frequência de turistas. Ouro Preto, por ser uma cidade bastante visitada e símbolo

da história do Brasil, deveria apresentar a mesma eficácia em relação a sinalização.

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Figura 1 - Sinalização já existente – letras muito pequenas, cores pouco chamativas.

Antes de iniciar a elaboração da proposta de sinalização, foi realizada a

identificação e o mapeamento dos principais pontos turísticos da cidade (Figura 2).

Em seguida, foram aplicados os questionários (10 moradores da cidade e 10

turistas) cuja análise apresentou um descontentamento, tanto por parte dos moradores,

quanto dos turistas, com relação á situação atual. Mostrando a necessidade de uma

intervenção imediata no sentido de melhorar esta situação (Figura 3 e 4).

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Figura 2 - Mapa da cidade com

os pontos turísticos identificados

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Figura 3 – opinião dos moradores

Figura 4 – opinião dos turistas

4. RESULTADOS

A partir dos resultados dos estudos realizados, foram realizados estudos a fim de se

elaborar a proposta de sinalização urbana para a cidade, onde foram escolhidas as molduras

que menos impactariam o cenário a ser sinalizado (Figura 5).

Bom 0%

Regular 0%

Ruim 70%

Péssimo 30%

OPINIÃO DOS MORADORES EM RELAÇÃO A SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DE OURO PRETO

Bom 10%

Regular 10%

Ruim 70%

Péssimo 10%

OPINIÃO DOS TURÍSTAS EM RELAÇÃO À SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DE OURO PRETO

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Finalmente, elaborou-se uma pré-proposta de sinalização urbana e turística para a

cidade de Ouro Preto, que, em função do tempo será encaminhada para análise dos órgãos

competentes, no sentido de evidenciar não só os pontos turísticos da cidade, como também

fornecer uma orientação locacional aos visitantes, dentro das normas técnicas de aplicação

da sinalização urbana nacional e internacional, conforme os modelos suportes de placas

(Figuras 6 e 7).

Figura 5 – modelos de estrutura de placas sugeridos para ornamentarem com a paisagem

urbana local.

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Figura6 - Exemplo de placas a serem colocadas na cidade de Ouro Preto.

Figura 7 - Modelos de placas sugeridos para Ouro Preto.

Fonte: a) http://www.turismoemfoco.com.br/noticias/06052013104012.jpg

b) http://imovelvip.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/09/sinalizacao-rio.jpg

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5. Considerações finais

Durante a elaboração do projeto, foram encontradas algumas dificuldades. A

população, durante as entrevistas realizadas nas ruas, não foi muito atenciosa em relação

ao questionário realizado. Para que esse problema fosse evitado, a população deveria estar

ciente, antes do momento das entrevistas, a respeito do projeto de extensão em questão,

dessa forma, a maioria estaria apta a colaborar com o estudo, além de perceberem que a

implementação da sinalização traria apenas benefícios construtivos para a cidade de Ouro

Preto. Outro empecilho, foi o mapa da cidade, a maior parte das ferramentas utilizadas, na

pesquisa, não ofereceu uma imagem nítida para que os pontos turísticos fossem apontados

com clareza. A falta de documentos relativos a normatização da sinalização também foi

uma dificuldade encontrada durante o estudo. Tais problemas, direta ou indiretamente,

ocasionaram perda de tempo prejudicando outras etapas do projeto.

Vale destacar aqui que, durante a execução do projeto, houve a desistência de uma

bolsista e ainda, a greve dos funcionários e professores da UFOP interferindo no bom

andamento dos trabalhos, uma vez que as bibliotecas ficaram fechadas.

Este projeto destacou as dificuldades para se elaborar um estudo de sinalização

urbana e turística, mas também a necessidade do mesmo tanto para a população residente

quanto para os turistas que chegam em grande número e durante todo o ano à cidade.

Entretanto, devido às dificuldades encontradas seria interessante uma continuação do

mesmo para que fossem elaboradas rotas de acordo com as “classificações” dos pontos

turísticos, além de uma pesquisa sobre as histórias, lendas e casos de cada local para serem

destacados nos painéis (para isso deveria haver uma participação maior e mais aberta da

população) e então os resultados poderiam ser apresentados para a comunidade e para o

IPHAN.

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6. Referências

1. Ayer, Flávia. Cidades históricas investem R$ 3,85 mi para orientar turistas. Jornal

Estado de Minas Edição de 24/07/2013. Belo Horizonte MG.

2. Brasil. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Sinalização do Patrimônio

Mundial no Brasil: orientações técnicas para aplicação / Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional. Brasília : IPHAN, 2013. 44 p., il. 3. Caderno de Economia - Problemas com sinalização é gargalo para o turismo - Jornal

“O Estado” Edição de 29 de julho de 2013. Fortaleza, Brasil.

4. Cavalcanti, J. A. D. Cartografia dos locais turísticos de Poços de Caldas – MG,

Brasil: um projeto. Turismo em Análise, v. 16, n. 1 p. 85-95, maio 2005. Poços de

Caldas.

5. Feder. M. Sinalização Turística: Avaliação da compreensão dos pictogramas.

Trabalho de Diplomação do Curso de engenharia Civil da escola de Engenharia da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2012. 76p.

6. Ferreira, Simone. A interpretação do patrimônio histórico de Ouro Preto – MG e a

problemática da preservação e conservação dos bens tombados (3/3). Entrevista

sobre interpretação do patrimônio, concedida por Stela Maris Murta e Celina Albano,

autoras do livro Interpretar o Patrimônio: um exercício do olha. 15/9/2004.

Disponível em: <http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=2941>

- acesso em 26/12/2013.

7. Grammont, Anna Maria de. Ouro Preto: problemas de um patrimônio histórico no

início do século XXI. Turismo - Visão e Ação - vol. 8 - n.3 set. /dez. 2006. p 455-

467.

8. Guedes, Nadja L. da Silveira e Leão, Rafael Manjares. Elementos Para Análise Da

Sinalização De Pontos Turísticos. Anais VII International Conference on Graphics

Engineering for Arts and Design e XVIII Simpósio Nacional de Geometria

Descritiva e Desenho Técnico nov. 2007. UFPR. Curitiba – PR.

ISBN do Livro de Resumos: 978-85-61172-00-8.

9. Instituto Tamaulipeco de Vivienda y Urbanismo - ITVU. Manual de Normas

Técnicas de Imagen Urbana de Cd. Victoria, Tamaulipas. Tamaulipas. México. 2008.

140p.

10. Orozco, Rafael Q. Diseño de Sistemas de Señalización y Señalética. Universidad de

Londres. 2010. 146p. Disponível em:

<http://taller5a.files.wordpress.com/2010/02/senaletica_universidadlondres.pdf>. Acesso

em 12/11/2015.

11. Perú. Manual de Señalizacion Turística del Peru. Ministerio de Comercio Exterior y

Turismo. Lima Peru. 2012. 41p. Disponível em: <http://www.mincetur.gob.pe >.

Acesso em 12/11/2015.

12. Pires, F. M. Alvares, L. C. A interação entre o patrimônio cultural e o visitante: A

Sinalização Interpretativa nos casos de La Pedrera, Barcelona e da Casa do Baile,

Pampulha. Revista eletrônica Del Rey On Line. Volume 1, Número 1, Janeiro/Junho

de 2010. Disponível em:

ISBN: 978-85-93416-00-2

13. <http://www.fdr.edu.br/revista/downloads/volume1/artigo_La_Pedrera.pdf>. Acesso

em 26/12/2015.

14. Silva, F. G. S. da & Melo, R. de S. A contribuição da sinalização turística para o

desenvolvimento turístico da cidade de Parnaíba (PI, Brasil). Revista Brasileira de

Pesquisa em Turismo. São Paulo, 6(2), pp. 129-146, mai./ago. 2012.

15. Versiani, Luciana Barbi. Percepção do turista e do empresariado: subsídios ao

planejamento turístico do município de Ouro Preto. Dissertação apresentada ao

Programa de Pós-Graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial da

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. 202pp.

Sites consultados:

1. https://particulagrafica.wordpress.com/2012/03/22/sistema-de-senaletica-turistica-

nacional/ Acesso: 22/12/2015.

2. http://www.turismoemfoco.com.br/noticias/06052013104012.jpg Acesso em

22/12/2015.