estudo de impacto de vizinhanÇa · 2019. 12. 11. · 1 À prefeitura municipal de guarujÁ at....
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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA EIV
RESTAURANTE RANCHO DO COWBOY ERICA LAURINDO DA SILVA - ME
Av. Atlântica, 1063, Balneário Guarujá, Guarujá, SP
2016
André Luiz da Silva Araújo Engenheiro Civil - CREA 5069370120 - SP
1
À
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ At. SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE. Ref.: ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (E.I.V.)
Eu, ANDRÉ LUIZ DA SILVA ARAUJO, Engenheiro Civil, registrado no
CREA-SP sob o Nº 5069370120, abaixo assinado, venho mui
respeitosamente apresentar o ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA -
EIV., embasado na análise do projeto, memorial descritivo, bem como e
especialmente nos parâmetros básicos estabelecidos na Lei
Complementar 156/2013 e 160/2013, que dispõe sobre a Lei de
Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
Guarujá, 23 de setembro de 2016.
Atenciosamente,
____________________________ ANDRÉLUIZ DA SILVA ARAÚJO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................,,,,..... 6
1. INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 7
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .......................................................... 7
1.2. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO EIV .................. 7
1.3. DADOS DO EMPREENDIMENTO ................................................................... 7
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................ 8
2.1. LOCALIZAÇÃO E DIMENSÃO ......................................................................... 8
2.2. ÁREAS DO IMÓVEL ....................................................................................... 8
2.3. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES ................................................... 8
2.3.1. DETALHAMENTO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO DA COZINHA E
RECOLHIMENTO DE ÓLEO GERADO .................................................................... 9
2.3.2. RUÍDOS GERADOS PROVENIENTES DO SOM MECÂNICO .......................... 9
2.3.3. DETALHAMENTO DO ISOLAMENTO ACÚSTICO ......................................... 9
2.4.HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................... 9
2.5. HORÁRIO DE CARGA E DESCARGA ............................................................. 10
2.5.1. ÁREA DE CARGA E DESCARGA ................................................................ 10
2.6. ÁREA DE ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES ............................................ 10
2.7. CARACTERIZAÇÃO DA FASE DE OBRA DO EMPREENDIMENTO .................. 10
2.8. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO COMENTADO .................................................. 11
3. ÁREA DE INFLUÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO ................................................... 17
3.1. INFLUÊNCIA DIRETA ................................................................................... 18
3.2. REGISTRO FOTOGRÁFICO DO EMPREENDIMENTO E NO ENTORNO DA
ÁREA .................................................................................................................. 18
3.3. IDENTIFICAÇÃO DE BENS TOMBADOS ........................................................ 22
4. ANÁLISE DOS IMPACTOS À VIZINHANÇA E AMBIENTAIS .............................. 22
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4.1. ADENSAMENTO POPULACIONAL ............................................................... 22
4.2. IMPACTO SÓCIOECONÔMICO .................................................................... 22
4.3. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ....................................................................... 22
4.4. VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ....................................................................... 23
4.5. PAISAGEM URBANA, PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL ....................... 24
4.6. INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO ........................................................................ 24
4.7. INFRAESTRUTURA URBANA ....................................................................... 24
4.8. GERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS .................. 25
4.9. EXISTÊNCIA E NECESSIDADES DE EQUIPAMENTOS URBANOS E
COMUNITÁRIOS ................................................................................................ 25
4.10. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES ............................................. 25
4.11. CAPACIDADE DE SUPORTE DE TRÁFEGO NAS VIAS DO ENTORNO ........... 26
4.12. POLUIÇÃO SONORA, ATMOSFÉRICA E HÍDRICA ....................................... 26
5. CONCLUSÃO E MEDIDAS MITIGATÓRIAS ...................................................... 27
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 28
ANEXOS:
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA ........................................................... 29
PLANTA DA EDIFICAÇÃO ................................................................................... 30
COMPROVANTE DE SITUAÇÃO CADASTRAL ...................................................... 31
AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS (AVCB) ................................... 32
CONTA DE CONSUMO DE ÁGUA E ESGOTO ...................................................... 33
CONTA DE CONSUMO DE ELETRICIDADE .......................................................... 34
CAIXA DE GORDURA .......................................................................................... 35
CERTIFICADO DE COLETA DE ÓLEO ................................................................... 36
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INTRODUÇÃO
Este documento trata-se de um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e tem por
objetivo divulgar as informações das atividades realizadas pela empresa e possibilitar
uma análise mais detalhada sobre os impactos gerados na comunidade no entorno da
edificação que executa o preparo e a comercialização de refeições, lanches e outros
tipos de alimentos e bebidas.
Os princípios que regem as diretrizes deste instrumento é assegurar a implantação e
preservação das cidades, buscando a sustentabilidade para as atuais e futuras
gerações. Considerando o elevado ritmo de urbanização da população brasileira nas
últimas décadas, a aplicação desse instrumento se faz de grande urgência para
minimizar os graves problemas urbanos já acumulados: dificuldades de circulação,
insalubridade, poluição, violência e a vida social em crescente degradação.
Então, com o intuito de obedecer e contribuir com a legislação vigente, a instituição
submete-se a enquadrar suas atividades nos parâmetros básicos estabelecidos na Lei
Complementar 156/2013 e 160/2013, que dispõe sobre a Lei de Zoneamento, Uso e
Ocupação do Solo, e a instrução técnica nº 109/2016 emitida pela Secretaria Municipal
de Meio Ambiente do Guarujá.
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Razão social: Érica Laurindo da Silva - ME
CNPJ: 10.768.578/0001-46
Endereço:Avenida Atlântica, 1063, Balneário Guarujá,
Guarujá, SP, CEP 11442-070, Brasil
Telefone: (13) 3351-6817 / (13) 7417-9276
Contato: Érica Laurindo da Silva
Endereço eletrônico: [email protected]
1.2. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO EIV
Responsável Técnico: André Luiz da Silva Araújo - Engenheiro Civil
CREA:5069370120
Endereço: Rua Funchal, 724, Jardim dos Pássaros, Guarujá, SP, Brasil
Telefone: (13) 3358-1687/(13) 99177-9220
Endereço eletrônico: [email protected]
1.3. DADOS DO EMPREENDIMENTO
Nome Fantasia:Restaurante Rancho do Cowboy
Atividade: Restaurantes e similares
Localização: Avenida Atlântica, 1063, Balneário Guarujá,
Guarujá, SP, CEP 11442-070, Brasil
Contato:Érica Laurindo da Silva
Cargo/Função: Proprietário
Área do Terreno: 500,00 m²
Área do Restaurante: 233,65 m²
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2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1. LOCALIZAÇÃO E DIMENSÃO
O Empreendimento está um terreno com área de lote de 500,00 m² (Anexo 1 e 2), no
qual está edificado no pavimento térreo , situado na Avenida Atlântica, 1063,
Balneário Guarujá, Guarujá, SP, Brasil, CEP 11442-070. Como via de acesso direto tem-
se a própria Avenida Atlântica,enquanto que em vias indiretas, a Avenida Manoel Alves
de Moraes; Avenida Dom Pedro I; Avenida Veraneio e a Rua Archibaldi James George
Davis.
2.2. ÁREAS DO IMÓVEL (m²)
Área regular (com habite-se) Área real (construída) Área ocupada pela atividade
351,56 351,56 233,65
2.3. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES
O Empreendimento é caracterizado como uma atividade comercial varejista, descrito
como restaurante e similar, de acordo com o anexo 3 deste documento. A edificação
possui um único pavimento, onde o objetivo é o comércio que propicia alimentação
aos seus clientes. Entre as atividades que se realizam, temos: armazenamento, preparo
e serviços de refeições e bebidas.
Todas as ações ocorrem apenas durante o dia, ou seja, não há funcionamento no
período noturno, onde são servidas as refeições pelo sistema self-service ou por peso
(quilo). O espaço físico de serviço consiste na despensa de armazenamento dos
alimentos, cozinha para o preparo da comida, salão com mesas e cadeiras para
conforto e utilização dos clientes e balcão onde estão dispostos os diversos pratos do
atendimento do estabelecimento.
Com o intuito da preservação da propriedade e integridade física dos seus ocupantes,
a empresa mantém suas instalações dimensionadas conforme as Instruções Técnicas
do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, e ao encontro do Decreto Estadual do
Estado de São Paulo nº 56.819/2011 (Regulamento de segurança contra incêndio das
edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo), possuindo o Auto de Vistoria do
Corpo de Bombeiros (AVCB) com sua validade em pleno vigor. (Anexo 4).
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2.3.1. DETALHAMENTO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO DA COZINHA E RECOLHIMENTO
DE ÓLEO GERADO
O local possui para eliminação dos resíduos gasosos e líquidos, respectivamente, um
sistema de exaustão composto por coifa coletora com filtro e caixa de gordura, sendo
que há tubulação de transporte para os gases provenientes do preparo dos alimentos
e chaminé para despejo dos gases filtrados.
O descarte do óleo utilizado é armazenado em recipientes de 5 litros, identificados e
tampados, para evitar o vazamento. Em seguida é solicitada a coleta por empresa
especializada, que realiza a coleta do óleo vegetal usado e utiliza o óleo usado como
matéria prima para a produção de outros produtos (ANEXO 8).
2.3.2. RUÍDOS GERADOS PROVENIENTES DO SOM MECÂNICO
Não há ruídos gerados provenientes de aparelhos e caixas de som mecânico durante o
período de funcionamento (diurno), pois o estabelecimento não dispõe de tais
equipamentos. Então percebe-se que não tem necessidade de aferições para Laudo
Acústico.
2.3.3.DETALHAMENTO DO ISOLAMENTO ACÚSTICO
O ambiente não possui isolamento acústico, pois não é um agente de poluição sonora
local. Lembrando que a edificação segue as normas do código de edificação do
município referente aos recuos legais, que auxiliam na manutenção e prevenção de
ruídos desta natureza.
2.4.HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Tabela 1 - Horário de Funcionamento da Empresa
DIAS DA SEMANA HORÁRIO
2ª à 6ª feiras 08h00 às 18h00
Sábados e Domingos 08h00 às 18h00
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2.5. HORÁRIO DE CARGA E DESCARGA
Tabela 2 - Horário de Carga e Descarga
DIAS DA SEMANA HORÁRIO
2ª à 6ª feiras 08h00 às 11h00/15h00 às 17h00
2.5.1. ÁREA DE CARGA E DESCARGA
A carga e descarga são realizadas em frente ao estabelecimento, em área e horários
específicos, conforme o item anterior.
2.6. ÁREA DE ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES
O restaurante não possui vagas de estacionamento destinadas para os clientes, os
mesmos utilizam as vagas disponíveis nas vias locais. Salienta-se que a maior parcela
dos usuários reside ou trabalham na proximidade, e costumam se deslocar
caminhando até o estabelecimento, não causando aumento significativo de fluxo de
trânsito.
2.7. CARACTERIZAÇÃO DA FASE DE OBRA DO EMPREENDIMENTO
Este item não é aplicável neste estudo, pois a edificação já é existente.
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2.8. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO COMENTADO
Foto 1- Área Frontal de Uso dos Clientes
Foto 2 - Local da Disposição dos Pratos para Self-Service e Churrasqueira
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Foto 3 - Salão para Refeição dos Clientes
Foto 4 - Balcão de Recepção e Caixa
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Foto 5 - Salão para Refeição dos Clientes
Foto 6 - Cozinha - Local para Preparo do Alimento
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Foto 7 - Cozinha - Local de Preparo para Refeições
Foto 8 - Chaminé para exaustão da fumaça da
Churrasqueira
Foto 9 - Extintores - Equipamento de Proteção contra Incêndio
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Foto 10 - Detalhe de Placa de Sinalização de Saída de Emergência
Foto 11 - Detalhe de Sinalização de Saída e Iluminação de Emergência
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Foto 12 - WC Feminino Foto 13 - WC Masculino
Foto 14 - Caixa de Gordura - Ligação da Pia da Cozinha Foto 15 - Caixa de Inspeção - Recuo Lateral da Edificação
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3. ÁREA DE INFLUÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO
De conformidade com a Lei Complementar 156/2013 e 160/2013, que dispõe sobre a
Lei de Zoneamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, a qual tem como um dos
objetivos primordiais a preservação de integridade psicofísica da comunidade e do
meio ambiente, através de medidas saneadoras dos impactos ambientais identificados
previamente ou preventivamente, de maneira a tornar viável a implantação do
empreendimento sobre o aspecto ambiental.
Foto 16 - Área de Influência - Raio de 300 m do Imóvel
É verificado que internamente ao perímetro circular ao estabelecimento encontramos
uma região de média densidade com adequada infraestrutura, sendo uma área de
proeminência comercial e residencial. Há de se dar um destaque que ao lado direito
vemos uma área preservada ambientalmente e a Universidade de Ribeirão Preto
(UNAERP).
Assim sendo, resumimos a seguir nossas considerações gerais, as quais entendem ser
valorosas para a viabilidade da implantação do empreendimento em questão.
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3.1. INFLUÊNCIA DIRETA
Segue-se informações das áreas afetadas compreendidas diretamente e intensamente
pela atividade empresarial.
Tabela 3 - Influência Direta
FRENTE SERVIÇOS PÚBLICOS
FUNDOS RESIDENCIAL
DIREITA TERRENO BALDIO
ESQUERDA RESIDENCIAL
3.2. REGISTRO FOTOGRÁFICO DO EMPREENDIMENTO E NO ENTORNO DA ÁREA
Foto17 - Detalhe aéreo da região circunvizinha
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Foto18 - Área identificada em torno do Empreendimento
Foto19- Via de acesso do empreendimento - frente do Empreendimento - UPA - Unidade de Pronto de Atendimento
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Foto20- Avenida Atlântica - Sentido Praia da Enseada
Foto 21- Avenida Atlântica - Sentido bairro
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Foto 22 - Estabelecimentos Comerciais Vizinhos
Foto 23 - Fachada do Restaurante
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3.3. IDENTIFICAÇÃO DE BENS TOMBADOS
Na área de influência delimitada pelo raio de 300 metros não há bens tombados tanto
a nível municipal, quanto a estadual e federal.
4.ANÁLISE DOS IMPACTOS À VIZINHANÇA E AMBIENTAIS
Nesta análise de impactos na vizinhança é considerada a área de influência de raio de 300
metros, conforme instruções técnicas 109/16 - Estudo de Impacto de Vizinhança
Restaurantes - identificando e interpretando a importância dos prováveis impactos
positivos e negativos que o empreendimento em estudo gerará para a sua operação.Os
impactos são classificados pela Natureza (Positivo/Negativo), Ordem (Direto/Indireto),
Magnitude (Alto/Médio/Baixo) e Duração (Permanente/Temporário);
4.1. ADENSAMENTO POPULACIONAL
O empreendimento já está consolidado no local, juntamente com outros em sua
circunvizinhança prestadores de serviços, consequentemente não gera impacto
significativo ao adensamento populacional da região.
4.2. IMPACTO SÓCIOECONÔMICO
A instituição é objetivamente de fins lucrativos, portanto precisa de mão de obra para
a realização de sua missão empresarial. Mostra-se importante a contratação de
funcionários para executarem relativas funções, os quais serão remunerados e
aumentarão uma pequena parcela de demanda de geração de empregos formais. Há a
necessidade de profissionais hábeis nas funções de ajudantes, cozinheiros, copeiros,
recepcionistas, caixas, entre outros. Analisando as oportunidades de trabalho geradas
pelo funcionamento do estabelecimento, não pode ser desprezado o aspecto positivo
do funcionamento da empresa na localidade. Sua natureza é positiva, de ordem direta,
baixa magnitude e duração permanente.
4.3. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
O Empreendimento é situado na Macrozona Urbana, no setor de Qualificação Urbana,
na Zona Mista de Guarujá, com Zoneamento de Média Densidade 1 (ZMD1). Não gera
impacto perceptível para a região.
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4.4. VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
Quanto à valorização imobiliária, é nítido que o empreendimento possibilita um
acréscimo sensível para a valorização dos imóveis ao redor, pois atende as
reivindicações e necessidades da população através da comercialização de seu produto
e serviço, contribuindo com o crescimento e desenvolvimento microrregional. Este
impacto é avaliado como positivo, direto, baixo e permanente.
Figura 1- Zoneamento de Ocupação do Solo
Figura 2 - Zoneamento de Uso do Solo
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4.5. PAISAGEM URBANA, PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL
Considerando o diagnóstico realizado na área de influência do empreendimento,
percebe-se que não há interceptação de áreas especialmente protegidas,assim como
áreas de preservação permanente, o que não provoca impacto, porque não causa
supressão de vegetação ou qualquer dano ambiental.
A empresa possui um layout construtivo de ótima qualidade, trazendo condições
visuais agradáveis e respeitando os padrões básicos construtivos comerciais da região.
Além disso, as ocupações urbanas vizinhas não interceptam patrimônio histórico ou
cultural. O resultado desta análise demonstra que há impacto positivo, direto, baixo e
permanente.
4.6. INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO.
A edificação em questão está de acordo com o Plano Diretor da Cidade do Guarujá, Lei
156/2013, Lei Municipal Complementar 156/2013, 160/2013 e nº161/2014. Por se
tratar de uma edificação já existente e térrea, ao lado de edificações semelhantes, o
sombreamento não é impactante.
4.7. INFRAESTRUTURA URBANA
A Infraestrutura urbana é relacionada com a provisão de equipamentos e serviços
públicos necessários à população. O abastecimento de água e as redes coletoras de
esgoto estão sob a responsabilidade da SABESP (Anexo 5), e está suficientemente
atendido pela empresa mantenedora. A concessão de uso e atendimento dos serviços
de energia elétrica pertence à ELEKTRO que também possui o serviço adequado para a
região (Anexo 6).
Os Sistemas de rede de drenagem urbana e de telefonia, respectivamente, são
atendidos pela Prefeitura Municipal de Guarujá e a Telefônica, e estão em
conformidade com aspectos locais.
Referencialmente aos impactos que o empreendimento pode causar, é avaliado que
não são significantes em relação à infraestrutura do local. Os estudos demonstram que
estará dentro dos padrões para este tipo de atividade, sendo de caráter positivo,
indireto, baixo e permanente.
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4.8. GERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
Os resíduos sólidos gerados são resumidos orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos são
depositados em sacos plásticos próprios para a coleta pública, e são coletados pela
empresa mantenedora do serviço, ou seja, a TERRACOM. Como resíduos inorgânicos
estão as latas de alumínio, garrafas e copos plásticos ou vítreos,papel e papelão. Esses
resíduos são separados em sacos plásticos e coletados por recicladores que vendem
esses resíduos para empresas de reciclagem.
Outros resíduos não recicláveis seguem o mesmo procedimento de coleta que os
resíduos orgânicos, seguindo a mesma linha de destino.
O óleo vegetal usado é armazenado em recipientes plásticos de 5 litros com
identificação e tampa e são coletados por uma empresa que trata, recicla e faz o
descarte final do material (ANEXO 8).
É classificado como negativo, indireto, baixo e permanente.
4.9.EXISTÊNCIA E NECESSIDADES DE EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS
As atividades da empresa não requer acréscimo de equipamentos e comunitários.
4.10. SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES
A Empresa encontra-se na Avenida Atlântica, que possui um tráfego de médio para
baixo e localiza-se há uma distância de 100 metros da Avenida Dom Pedro I, uma das
principais vias de Guarujá e, acesso direto ao centro da cidade, que pode ser
considerada de médio para alto tráfego. É observado que no local em que está
implantado o empreendimento, existe serviço de transporte, onde atua várias linhas
de ônibus do município, com ponto de embarque e desembarque há
aproximadamente 150 metros.
Como já identificado, o local possui uma satisfatória condição de acesso, e é servido de
uma boa rede de transporte público. Há acessos de linhas municipais que geram
acesso direto do local para bairros de diversos pontos da cidade. A rodoviária do
município encontra-se há pouco mais de 6 km da empresa.
O empreendimento distancia-se aproximadamente 13 km da Avenida Tiago Ferreira
(Vicente de Carvalho) e Estação das barcas/Travessia para Santos - Centro, 4,0 Km da
Avenida Puglisi (Centro), 7,7 Km da Avenida Ademar de Barros (Ferry-boat/Travessia
para Santos – Ponta da Praia) e 10 km do bairro do Perequê.
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Ressalta-se que as ruas em torno do empreendimento são de pouco movimento e
disponíveis para estacionamento sem causas de impactos indesejáveis à vizinhança
local.
4.11. CAPACIDADE DE SUPORTE DE TRÁFEGO NAS VIAS DO ENTORNO
O Funcionamento da empresa não gera problemas de tráfego na região, pois há horários
específicos de carga e descarga, como também no horário de pico de movimento as vagas de
estacionamentos locais satisfazem completamente as necessidades do estabelecimento.
Portanto, não gera impacto significativo, sendo positivo, indireto, baixo e temporário.
4.12. POLUIÇÃO SONORA, ATMOSFÉRICA E HÍDRICA
As atividades da empresa não geram poluição sonora, conforme análise dos itens 2.3.2
e 2.3.3 deste documento. Quanto à poluição atmosférica e hídrica são de níveis nível
irrisórios, além disso, a cozinha do local possui sistema de exaustão e caixa de gordura
compatível com a atividade. O mínimo impacto que é gerado é negativo, direto, baixo
e temporário.
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5. CONCLUSÃO E MEDIDAS MITIGATÓRIAS
Conclui-se através do estudo deste caso, através dos levantamentos de campo e coleta
de dados realizados, que a atividade em questão não causa impactos negativos
relevantes na região. As condições de adensamento populacional, socioeconômicas,
uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, ambientais, infraestrutura urbana,
tráfego, circulação e transporte não são prejudicadas pelo estabelecimento deste
comércio e seus serviços.
Porém, como medidas mitigatórias cautelares a empresa realiza a seletividade da
coleta de seus resíduos gerados, que são recolhidos pelos catadores que destinam o
material para as empresas recicladoras. Além desta ação, o óleo vegetal utilizado é
armazenado e destinado para empresas que fazem o recolhimento, tratamento,
reciclagem e destinação final do produto.
Responsavelmente, o estabelecimento possui a preocupação com a emissão de
poluentes atmosféricos e hídricos, mesmo tendo a consciência que é mínima. Então,
um sistema de exaustão de gases e vapores é utilizado na cozinha e na churrasqueira,
assim como a utilização de caixa de gordura para os resíduos gerados na pia da cozinha
(Anexo 7).
Relacionado à segurança do empreendimento, o estabelecimento possui o Auto de
Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento emitido pelo Corpo de Bombeiros
do Estado de São Paulo, que atesta as condições de uso e ocupação do edifício visando
à proteção da vida e da propriedade.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO. IT 28/2011: Manipulação,
armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP). São Paulo,
2011.
GUARUJÁ, Lei Complementar nº 156, de 20 de dezembro de 2013. Institui o plano
diretor do município de Guarujá e dá outras providências. Diário Oficial do Município,
Guarujá, SP, 27/dezembro/2013, p.1-32.
GUARUJÁ, Lei Complementar nº 160, de 20 de dezembro de 2013. Regulamenta os
instrumentos previstos no plano diretor para o cumprimento da função social da propriedade
urbana no município de Guarujá e dá outras providências. Diário Oficial do Município,
Guarujá, SP.
GUARUJÁ, Lei Complementar nº 161, de 14 de agosto de 2014. Dispõe sobre a
arborização urbana e as áreas verdes do perímetro urbano do município, institui o plano de
arborização urbana-plau e dá outras providências. Diário Oficial do Município, Guarujá, SP.
SÃO PAULO, Decreto nº 56.819, de 10 de Março de 2011. Institui o regulamento de
segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco no estado de São Paulo e dá
providências correlatas. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 11/03/2011, Executivo
um, p.1.
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE. IT 109/2016: Estudo de Impacto de Vizinhança
Restaurantes. Guarujá, 2016.
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ANEXOS:
Anexo 1
Figura 3 - Planta de Localização Geográfica
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Anexo 2
Figura 4 - Planta da Edificação
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Anexo 3
Figura 5 - Comprovante de Cadastramento e Situação Cadastral
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Anexo 4
Figura 6 - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
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Anexo 5
Figura 7 - Conta de Consumo de Água e Esgoto
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Anexo 6
Figura 8 - Conta de Consumo de Eletricidade
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Anexo 7
Figura 9 - Corte de Caixa de Gordura
Figura 10 - Detalhe do Funcionamento do Esgoto e Caixa de Gordura
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Anexo 8
Figura 11 - Comprovante de Coleta de óleo