estudo de caso sobre o contrato preliminar

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Paula Camila Pinto Estudo de Caso: Disco SA e Pão de Açúcar Introdução Em 04 de Setembro de 1974, os acionistas da Distribuidora Disco Comestíveis S/A e Pão de Açúcar, firmaram um documento ao qual deu‑se o nome de Contrato Preliminar para Compra e Venda de Ações, com previsão para celebração de contrato definitivo em 30 (trinta) dias. Ocorre que, posteriormente, não houve consenso entre as partes, negando‑se os acionistas a celebrar acordo definitivo, pretendendo a devolução de quantia depositada. Com a negativa da Pão de Açúcar em receber o valor e dos acionistas em entregarem as ações, foram propostas duas ações: (1) de consignação em pagamento, movida pelos acionistas, e (2) de adjudicação compulsória, movida pela Pão de Açúcar SA. A importância do estudo do referido caso para o presente curso de contratos é que, com as respectivas proposituras, entrou em debate as características do “Contrato Preliminar”, eis que o primeiro passo para o deslinde da lide seria a classificação do documento em contrato preliminar, quando teria força vinculante – tese defendida pela Pão de Açúcar SA; ou se se tratava de um documento meramente negocial, quando não haveria qualquer obrigação no cumprimento do disposto no documento – tese defendida pelos acionistas. O grande desafio apresentado à época era justamente de que a referida modalidade era ignorada pela legislação, não obstante sua prática reiterada, sendo tratada tão somente por doutrinadores pátrios e estrangeiros. O Caso em comento foi definitivamente decidido pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que julgou pela procedência da Ação Consignatória dos acionistas, entendendo que o documento celebrado não se tratava de Contrato Preliminar, mas tão somente de formalização de negociação, pelo que não poderia o tribunal obrigar a parte a celebrar o acordo, eis que, assim o fazendo, violaria a livre disposição da vontade das partes, elemento característico e basilar dos contratos. O presente trabalho abordará as conclusões do STF, posteriormente emitindo opiniões

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Estudo de caso prático Contrato preliminar

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02/06/2015 Estudo de Caso: Disco SA e Pão de Açúcar | Paula Camila Pinto

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Paula Camila Pinto

Estudo de Caso: Disco SA e Pão de Açúcar

Introdução

Em 04 de Setembro de 1974, os acionistas da Distribuidora Disco Comestíveis S/A ePão  de  Açúcar,  firmaram  um  documento  ao  qual  deu‑se  o  nome  de  ContratoPreliminar para Compra e Venda de Ações, com previsão para celebração de contratodefinitivo em 30 (trinta) dias. Ocorre que, posteriormente, não houve consenso entreas  partes,  negando‑se  os  acionistas  a  celebrar  acordo  definitivo,  pretendendo  adevolução  de  quantia  depositada.  Com  a  negativa  da  Pão  de  Açúcar  em  receber  ovalor  e  dos  acionistas  em  entregarem  as  ações,  foram  propostas  duas  ações:  (1)  deconsignação  em  pagamento,  movida  pelos  acionistas,  e  (2)  de  adjudicaçãocompulsória, movida pela Pão de Açúcar SA.

A  importância do estudo do referido caso para o presente curso de contratos é que,com  as  respectivas  proposituras,  entrou  em  debate  as  características  do  “ContratoPreliminar”, eis que o primeiro passo para o deslinde da lide seria a classificação dodocumento  em  contrato  preliminar,  quando  teria  força  vinculante  –  tese  defendidapela  Pão  de  Açúcar  SA;  ou  se  se  tratava  de  um  documento  meramente  negocial,quando não haveria qualquer obrigação no cumprimento do disposto no documento –tese defendida pelos acionistas.

O grande desafio apresentado à época era  justamente de que a  referida modalidadeera  ignorada  pela  legislação,  não  obstante  sua  prática  reiterada,  sendo  tratada  tãosomente por doutrinadores pátrios e estrangeiros.

O Caso  em comento  foi definitivamente decidido pela Segunda Turma do SupremoTribunal Federal, que julgou pela procedência da Ação Consignatória dos acionistas,entendendo que o documento celebrado não se  tratava de Contrato Preliminar, mastão somente de formalização de negociação, pelo que não poderia o tribunal obrigar aparte  a  celebrar  o  acordo,  eis  que,  assim  o  fazendo,  violaria  a  livre  disposição  davontade das partes, elemento característico e basilar dos contratos.

O presente trabalho abordará as conclusões do STF, posteriormente emitindo opiniões

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O presente trabalho abordará as conclusões do STF, posteriormente emitindo opiniõessobre as mesmas, e, ao fim, realizará uma análise do célebre documento firmado à luzdo novo código civil. 

Análise das conclusões do STF

 Em julgamento de Recurso Extraordinário quanto ao Caso Disco SA e Pão de Açúcar,o  Ministro  Relator  apontou  objetivamente  o  cerne  da  questão,  qual  seria:consensualizados  os  elementos  essenciais  de  um  contrato,  mas  postergando‑se  oselementos acidentais, em documento firmado pelas partes, se estaria caracterizado ocontrato preliminar ou seria mero protocolo de intenções:

“(…)  a  questão  jurídica  fundamental  que  se  discute  nestes  autos  é  esta:  se,  no  curso  denegociações, as partes acordam sobre os elementos essenciais do contrato, deixando, porém, paramomento  posterior  (o  da  celebração  do  contrato  definitivo),  a  solução  de  questões  relativas  aelementos  acidentais,  e  reduzem  tudo  isso  a  escrito,  esse  documento  caracteriza um  contratopreliminar (e, portanto, obrigatório para ambas), ou não passa, mesmo no que diz respeito aospontos  principais  já  considerados  irretratáveis,  de  mera  minuta  (punctação),  sem  o  carátervinculante  do  contrato  preliminar,  e,  consequentemente,  insusceptível  de  adjudicaçãocompulsória?”.

 

Com  exceção  do  Ministro  Leitão  de  Abreu,  todos  os  demais  ministros,  emconformidade  com o Relator  entenderam que, por  tratar‑se de  relação  comercial, deacordo com a legislação vigente à época, um contrato, para ser considerado perfeito eacabado deveria haver acordo quanto a coisa, ao preço e às condições. Ou seja, deveriaconter todos os elementos do contrato definitivo.

Desta  forma,  não  poderia  ter  sido  o  documento  firmado  considerado  ContratoPreliminar, pois não havia consenso entre as partes quanto à  todos os elementos doacordo, portanto, quanto às condições do negócio, bem como o preço a ser pago pelasações, que seriam apurados durante os 30 dias, pelo que não poderia o juiz substituiras  partes  e  preencher  aquilo  que  não  foi  acordado  entre  as mesmas  a  fim  de  fazercumprir o documento  firmado. Sendo assim,  entenderam que o  referido documentotratava‑se  tão  somente  de  protocolo  de  intenções,  pelo  que  haveria  uma  vinculaçãoeventual e provisória.

O  voto  divergente  do  Ministro  Leitão  de  Abreu  entendeu  que,  muito  embora  nãoestivessem presentes todas as cláusulas do negócio definitivo, tratava‑se de ContratoPreliminar  e  não  apenas  de mero  protocolo  de  intenções,  eis  que  as  partes  haviamacordado  quanto  às  cláusulas  essenciais,  não  havendo  cláusulas  não  determinadas,mas  tão  somente determináveis por princípios objetivos  já mencionados no  referidodocumento.  Ademais,  fundamento  sua  decisão  no  comportamento  das  partes,  peloque podemos dizer, houve um reconhecimento de procedimento de acordo com a boa‑fé e conduta esperada das partes envolvidas. 

Opinião sobre as conclusões do STF

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Como  bem  ressaltou  o  Relator  do  Caso  em  comento,  o  cerne  da  questão  para  odeslinde  seria  estabelecer  se  o  documento  firmado  entre  as  partes  representa  umcontrato preliminar ou tão somente constituía em negociações preliminares, pelo queseria o documento apenas uma minuta, sem efeitos vinculantes.

Inicialmente,  se  faz  necessário  a  diferenciação  entre  Negociações  Preliminares  ouAcordos Provisórios e Contrato Preliminar.

Durante as negociações, as partes produzem documentos que fixam elementos sobreos  quais  já  há  consenso  entre  as  mesmas,  vinculando‑se  ao  que  já  fora  decidido,muitas  vezes  celebrando  acordos  provisórios  para  já  se  vincular  às  condiçõesestabelecidas, não havendo manifestação da vontade das partes em contratar, mas tãosomente a vinculação aos termos de futuro acordo, caso celebrado. Tais acordos nãopodem  ser  confundidos  com  proposta  e  aceitação,  marcos  que  caracterizam  aformação do contrato.

Em contrapartida, os contratos preliminares, de acordo com Caio Mário Pereira,  sãoaqueles  através  dos  quais  as  partes  se  comprometem  a  celebrar  outro  contratoposteriormente. Logo, seu objeto é o de contratar outro contrato, cujo objeto será o quese pretende obter através do mesmo.

Por  exemplo,  podemos  citar  um  acordo  entre  dois  amigos  que  desejam  contrairmatrimônio entre si, caso permaneçam solteiros até determinada idade. O objeto destecontrato seria tão somente de celebrar outro “contrato”, qual seja, o matrimonial, quenão aconteceria  caso um dos dois  resolvesse contrair matrimônio com  terceiro antesdo prazo estipulado por eles.

O  contrato  preliminar,  como  conclui  Orlando  Gomes,  “deve  conter  os  elementosessenciais  do  contrato  definitivo  bem  como  os  que  podem  influir  na  vontade  e  intenção  dechegar a este“.

Portanto, tendo em vista os conceitos apresentados, ao analisar o documento firmadoentre  as  partes,  há  que  se  verificar  que  estavam  presentes  todos  os  elementosnecessários  para  existência  de  um  contrato  preliminar,  eis  que,  embora  não  tenhamsido  pormenorizadas  todas  as  questões  –  o  que  se  faz  em  um  contrato  definitivo  –estavam  ali  consensualizados  todos  os  elementos  necessários  para  realização  donegócio  e  futuro  contrato,  estando  presentes  todos  os  balizadores  necessários  paradeterminação de quaisquer discussões que poderiam ser aventadas.

Ademais,  como  bem  ressaltado  pelo  prolator  do  voto  divergente,  o  ContratoPreliminar é claro quanto à declaração da vontade das partes de celebrar a compra evenda  de  ações,  manifestando‑se  no  primeiro  item  do  documento:  “concordam  emvender,  solidariamente,  livre  desembaraçadamente  de  quaisquer  ônus,  à  segunda  nomeada  –aqui designada PRETENDENTE – a totalidade das ações que possuem e esta pretende adquirira  totalidade  dessa  ações,  represetnando  97%  (noventa  e  sete  por  cento)  do  capital  daEMPRESA.”

 Assim sendo, estando expressamente declara a vontade de celebrar o negócio, ao qualse  comprometeram,  e  estando  dispostas  as  condições  elementais  da  operaçãoeconômica que se pretende realizar, deixando para o contrato definitivo apenas aquilo

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que  depende  do  desencadeamento  da  operação,  claro  está  de  que  o  documento  seconfigura um contrato preliminar.

Reflexão sobre as diferenças que teriam ocorrido caso a decisão tivesse sido tomadasob o Novo Código Civil

 Ao contrário do código civil vigente à época da lide, o atual código civil dedicou umcapítulo aos contratos preliminares, que deve conter todos os elementos essenciais docontrato definitivo, conforme disposição do Art. 462 do Código Civil de 2002:

  Art.  462.  O  contrato  preliminar,  exceto  quanto  à  forma,  deve  conter  todos  os  requisitosessenciais ao contrato a ser celebrado.

Portanto, mantém‑se o entendimento de que o documento firmado pelas partes trata‑se de contrato preliminar, nos termos do voto divergente.

Contudo,  tal  dispositivo  não  garantiria  a  mudança  na  resolução  dada  pelo  STF  àquestão em virtude de ter entendido o Relator de que o preço, bem como as condiçõessob as quais se daria a realização do negócio não estavam acordados entre as partes,pelo  que,  ainda  assim,  por  constituírem  requisitos  essenciais  ao  contrato,  poderiaembasar a mesma posição adotada pelo Ministro.

No  que  concerne  à  obrigatoriedade  da  celebração  do  contrato  definitivo,  objeto  docontrato  preliminar,  o  Art.  463  determina  que  só  será  exigida  a  celebração  se  nãohouver  cláusula  de  arrependimento.  No  caso  concreto,  há  previsão  apenas  para  oarrependimento da adquirente e não dos acionistas.

Neste caso, considerando‑se que o contrato preliminar não foi cumprido, haveria duaspossibilidades:

(1)  A exigência de celebração do contrato, nos termos do art. 463 do código civil;

(2)   O pedido de conversão em perdas e danos.

Em  ambos  os  casos,  a  pretensão  de  entrega  das  ações,  que  motivou  a  ação  deadjudicação compulsória não encontraria guarida na legislação, podendo mover umaação ordinária de obrigação de fazer ou de perdas e danos.

Por fim, outro ponto que resta pacificado diante da legislação que entrou em vigor noano de 2002 é a possibilidade do juiz preencher as lacunas, o que não era aceito pelosjulgadores favoráveis à tese de que o documento firmado era um mero protocolo deintenções, conforme disposto no art. 464 do Código Civil de 2002:

Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o  juiz, a pedido do  interessado, suprir a vontade da parteinadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a  isto se opuser anatureza da obrigação.

Portanto, não obstante o posicionamento da maioria dos ministros quanto à ausênciade preço e condições, considerando o disposto no Código Civil de 2002, que modificouos parâmetros e consequências do Contrato Preliminar e o acordado entre as partes,

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tem‑se que o resultado das ações poderia ser distinto do que foi, principalmente, ao seconsiderar que tais disposições derrogaram o Código Comercial, que fundamentou oposicionamento vencedor. 

Conclusão

Considerando  os  novos  parâmetros  impostos  pelo  Código  Civil  de  2002,  emdetrimento  do  utilizado  pelo  Ministro  Relator  do  caso  em  estudo,  tem‑se  que  oresultado haveria de ser diverso, eis que o documento firmado claramente ultrapassouos limites dos documentos de negociação, havendo expressa manifestação de vontadedas partes em celebrar contrato de compra e venda de ações, pelo que, presentes osrequisitos do contrato definitivo, o mesmo poderia ser convertido em perdas e danosou seria a parte desistente obrigada a celebrar o contrato.

O contrato preliminar firmado pelas partes, além de trazer expressamente disposta avontade  em  celebrar  a  venda  das  ações,  continha  todos  elementos  essenciais  àformação  do  contrato  definitivo,  conforme  exigido  pelo  art.  462  do  Código  Civil.Diferente seria se as partes houvessem tão somente estabelecido algumas condições doacordo, sem manifestar expressa vontade de realizar o acordo, restando caracterizadoas negociações preliminares ou até mesmo os contratos de negociação.

A coisa que se pretendia vender foi devidamente qualificado, o preço, fora estimado eforam  inclusos  critérios objetivos para aferição exata do mesmo, pelo que poderia ojuiz suprir a parte desistente neste item.

Desta  forma,  excetuando‑se  o  posicionamento  vencedor  quanto  à  ausência  deelemento  essencial  do  contrato  definitivo,  conclui‑se  que  o  posicionamento  maisadequado, no caso concreto e à luz da nova legislação, seria o voto vencido, que dadoque,  considerando  a  existência  de  um  prévio  acordo  com  elementos  essenciais  docontrato  definitivo,  conferiu  ao  documento  em  questão  a  natureza  de  contratopreliminar, pelo que deveria ser executado.

Logo,  a  única  garantia  de  alteração  seria  o  fundamento  da  decisão,  que  não  maispoderia se valer do art. 191 do Código Comercial para análise do documento, mas simdo Código Civil de 2002, que se manifestou expressamente quanto aos requisitos docontrato preliminar. 

Referências bibliográficas

 BRASIL. Código Civil Brasileiro. Lei Nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponívelem: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm). Acesso em 26 desetembro de 2013.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário nº 88.716, da 2ª Turma,Brasília, DF, 11 de setembro de 1979. Disponívelem <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp? docTP=AC&docID=182039&gt(http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp? docTP=AC&docID=182039&gt);.Acesso em 26 de Setembro de 2013.

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BULGARELLI, Waldírio. Contratos Mercantis, 4ª e., São Paulo, Atlas, 1986.

GOMES, Orlando. Contratos, 13ª e., Rio de Janeiro, Forense, 1994.

GONZALEZ, Débora. A Boa‑fé como principal fundamento da responsabilidade civilpré‑contratual. Universidade Cândido Mendes. 2009. Disponível em:http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k211185.pdf(http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k211185.pdf). Acesso em 26de Setembro de 2013.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 11ª ed. Rio de Janeiro:Forense, 2004, v.3.).  

janeiro 3, 2014 Paulinha C.

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