estudo de caso (processos biológicos)

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Universidade Potiguar Escola da saúde – Nutrição Turma: 2mb Estudo de Caso Disciplina: Processos Biológicos

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Obesidade

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Universidade Potiguar Escola da sade NutrioTurma: 2mb

Estudo de CasoDisciplina: Processos Biolgicos

Mossor2010.2

Estudo de CasoDisciplina: Processos Biolgicos

Janana Joseandra Karla

Pesquisa apresentada como requisito avaliativo da disciplina de Processos Biolgicos da 2 srie mb, do Curso de Nutrio, da Universidade Potiguar, orientado pelas professoras Ariadne, Fernanda e Rosanny.

Mossor 2010.2

Introduo

A localizao e a distribuio da gordura corporal caracterizam dois tipos de obesidade: ginide e andride. A obesidade caracterizada como ginide se evidencia com um acmulo de gordura acentuado nas regies do quadril, glteo e coxa superior e acomete predominantemente as mulheres, sendo que na obesidade denominada andride o acmulo maior de gordura est nas regies do abdome e tronco, percebido na maioria dos homens que neste caso inclui-se o seu Barriga.Dentre os diferentes ndices antropomtricos propostos para determinar a associao entre excesso de peso e fatores de riscos cardiovasculares, o ndice de massa corporal (IMC), e a relao cintura-quadril (RCQ) so as medidas mais comumente utilizadas, que no caso deste paciente o IMC est na faixa de obesidade classe III, que segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), esta categoria engloba todas as pessoas com mais de 40 kg/m2 de IMC. Muitas vezes chamada tambm de obesidade mrbida. Seu peso j est causando um risco altssimo para vrias doenas, incluindo o diabetes, a hipertenso arterial, o infarto do miocrdio e diversos tipos de cncer. A obesidade neste grau considerada uma doena grave e necessita ser tratada com todos os recursos disponveis, incluindo os remdios e a cirurgia para emagrecer.Atualmente, tm-se, cada vez mais, relacionado obesidade visceral como o principal responsvel pelas alteraes metablicas e hemodinmicas encontradas nos obesos. Sendo assim, a distribuio da gordura predominantemente visceral (andride) leva a um maior risco no desenvolvimento de hipertenso quando comparado distribuio perifrica (ginide).As pessoas com maior acmulo de gordura em torno dos rgos viscerais aumentam o risco de doenas cardacas, devido s clulas de gorduras que dificultam o bom funcionamento dos rgos. Alm disso, a gordura visceral pode ser um risco pelo fato de que a gordura armazenada em torno e nas vsceras tem um caminho circulatrio para o fgado, podendo ser utilizada para sintetizar colesterol adicional e elevar o risco de doena cardaca.Como conseqncia da obesidade central, existe maior propenso para hipertenso arterial e hiperlipidemia, resultando em maior probabilidade de doena arterial coronria e acidente vascular enceflico. Quando pacientes hipertensos so comparados a indivduos normotensos, uma das maiores diferenas encontradas tem sido exatamente um aumento na prevalncia de obesidade, tanto que pesquisas j indicaram que 70% dos casos de hipertenso em homens e 61% nas mulheres foram atribudos diretamente ao excesso de gordura corporal.Estudos populacionais j demonstraram que a medida da cintura capaz de identificar com alta acurcia indivduos obesos, tanto que circunferncia acima de 94 cm em homens e 80 cm em mulheres so capazes de identificar indivduos com IMC acima de 25 Kg/m com uma especificidade e sensibilidade de cerca de 96%. Alm disso, verificaram uma associao significativa entre a medida de cintura acima destes valores e a prevalncia de hipertenso e outros fatores de risco, tanto em homens quanto em mulheres. Dessa forma, estima-se que um tero dos casos de hipertenso guarde alguma relao com a obesidade e que obesos tenham trs vezes mais risco de desenvolver hipertenso.Sendo a obesidade uma doena de origem multicausal, o enfoque para corrigi-la deve ser multidisciplinar. O seu tratamento consiste em dieta, exerccio fsico, modificao no comportamento alimentar, acompanhamento psicolgico e, eventualmente, drogas anorexgenas. Porm, mesmo com variadas opes teraputicas, o sucesso na perda de peso, freqentemente difcil de ser alcanado ou mantido. As pessoas obesas tm, definitivamente, grande probabilidade de vir a desenvolver problemas mdicos relacionados com a obesidade e o excesso de peso, e podem beneficiar bastante ao controlar a sua alimentao. Alguns problemas mdicos relacionados com o excesso de peso e com a obesidade incluem, mas no esto limitados a: diabetes, doenas cardacas, nveis pressricos elevados, colesterol elevado, nvel de acar no sangue elevado, nvel de triglicerdeos elevados, etc. Uma pequena perda de peso de 5 a 10 kg pode melhorar a sua sade, por exemplo, ao baixar a presso sangunea e os nveis de colesterol ajud-lo- a prevenir algumas doenas cardiovasculares. Um dos ndices bastante utilizados para verificar o nvel de obesidade de uma pessoa o clculo do ndice de massa muscular. Como j foi referido, a obesidade tem vnculos com diabetes, doena potencialmente grave que pode levar a infartos, gangrenas, catarata, calculose vesicular, cirrose heptica, neuropatia diabtica, infeces e outras. J a hiperglicemia(hiper = alto + glicemia = taxa de glicose no sangue) apresentada nos exames realizados no seu Barriga uma patologia caracterizada pelo excesso de glicose (acar) no sangue. Pessoas que esto nesta condio possuem um nvel de glicose superior a 180 mg/dl (miligrama por decilitro) aps as refeies, um quadro conhecido como hiperglicemia ps-prandial, e acima de 130 mg/dl em jejum de pelo menos oito horas, quadro conhecido como hiperglicemia em jejum. A hiperglicemia um problema grave de sade, que prevalece em indivduos diabticos, pois no corpo destes indivduos no h a presena do hormnio insulina suficientemente ou a insulina no funciona corretamente para controlar os nveis de glicose no sangue. Indivduos com diabetes mellitus do tipo 1 dependem de insulina externa, geralmente administrada por via subcutnea, para a sua sobrevivncia, uma vez que o hormnio no mais produzido internamente pelo pncreas, pois h uma deficincia nas ilhotas de Langerhans. As ilhotas de Langerhans so um conjunto de clulas endcrinas presente no pncreas, que secretam diversas substncias. Uma delas a insulina, que tem um papel fundamental no corpo humano, o de controlar a glicose no sangue e, so secretadas por um tipo de clula das ilhotas de Langerhans, denominadas clulas beta. Alm de no produzirem insulina, pessoas com diabetes tipo 1 possuem maiores chances de desenvolver problemas maiores como, doenas cardiovasculares, retinopatia, neuropatia e nefropatia. J as pessoas que possuem diabetes mellitus do tipo 2, ou o corpo no produz insulina suficiente (deficincia de sua secreo) ou as clulas ignoram a insulina (resistncia ao da insulina). Este tipo de diabetes mais comum em indivduos acima de 40 anos. Pessoas obesas possuem maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2, como tambm pode ser ocasionada devido a fatores genticos.O corpo humano ao digerir os alimentostransforma todos os acares e amidos em glicose, que o combustvel bsico para as clulas de o corpo funcionar corretamente. a insulina que transporta a glicose do sangue paras as clulas. Porm quando h um acmulo de glicose no sangue (hiperglicemia), vrias complicaes podem ocorrer, tais como danos aos rins, danos neurolgicos, leses cardiovasculares, danos retina, e cetoacidose (coma diabtico). Por isso em pacientes diabticos, existe uma preocupao maior em controlar os nveis de glicose no sangue, pois no podem contar com a insulina para fazer este trabalho.Os sintomas mais frequentes da hiperglicemia so: Sede excessiva (polidipsia), mico frequente (poliria), viso turva, cansao, sonolncia, boca seca, fome excessiva, emagrecimento, formigamento nos ps ou calcanhares, dor de cabea, nusea, dor abdominal, presena de hlito cetnico, arritmia cardaca e quando os nveis de glicose no sangue esto muito elevados, pode levar o indivduo ao coma.Por isto fundamental o tratamento controlado para os diabticos. O uso de medicamentos adequados para regular os nveis da glicose no sangue e at mesmo o uso de insulina injetvel so recomendados pelo mdico. Alm disto, precisam de uma alimentao saudvel e rigorosa, cortando principalmente alimentos ricos em acares, amidos e bebidas alcolicas. Tambm aconselhvel evitar tomar medicamentos sem a prescrio mdica, uma vez que alguns medicamentos aumentam o rico de hiperglicemia como o caso dos corticosterides e das anfetaminas (estimulante). A prtica de atividades fsicas, como tambm a verificao constante dos nveis de glicemia atravs de um glicosmetro, tambm so formas de controlar a hiperglicemia.

Quando o lcool ingerido, seu tempo de absoro depende de certos fatores. Se estiver com o estmago vazio, aproximadamente 20% do lcool sero absorvidos diretamente no estmago, enquanto os 80% restantes sero totalmente absorvidos no intestino. A taxa de lcool no sangue aumenta muito mais rapidamente no organismo de uma pessoa em jejum do que no de outra que tenha feito uma boa refeio, principalmente rica em lipdios. Aps a absoro, o lcool distribudo para todos os fludos e tecido docorpo. O lcool solvel tanto em gua quanto em gordura, o que faz com que seja facilmente difundido atravs das membranas celulares. Aproximadamente 95% do lcool ingerido so metabolizados pela enzima desidrogenose alcolica, os outros 5% so excretados, principalmente atravs dos pulmes, sem sofrer transformaes.A concentrao do lcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de lcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, e a quantidade de comida no estmago. Quando o lcool j est no sangue, no h comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do lcool de aproximadamente 8,5g de lcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivduo. Os efeitos do lcool dependem de fatores como: a quantidade de lcool ingerido em determinado perodo, uso anterior de lcool e a concentrao de lcool no sangue. O lcool torna o individuo propcio s infeces, alterando o quadro de leuccitos e plaquetas, o que torna freqente as hemorragias. Nesse caso a recomendao para o seu Barriga que ele pare completamente a ingesto alcolica.Ao receber esse paciente, a atitude do profissional de sade deve ser acolhedora, de empatia e no preconceituosa. O tratamento um momento privilegiado para motivar o paciente ao tratamento da dependncia (quadro crnico). Deve-se esclarecer a famlia e, sempre que possvel, o prprio paciente sobre os sintomas apresentados, dos procedimentos a serem adotados e das possveis evolues do quadro. Deve ser propiciado ao paciente e famlia o acesso facilitado a nveis mais intensivos de cuidados (servio de emergncia, internao) em casos de evoluo desfavorvel do quadro. importante ainda reforar a necessidade de comparecimento s consultas que sero to freqentes quanto possvel nos primeiros 15 dias do tratamento. Orientar a famlia e paciente quanto natureza do problema, tratamento e evoluo do quadro; Propiciar ambiente calmo, confortvel e com pouca estimulao audiovisual; A dieta deve ser balanceada, devendo haver ateno especial com a hidratao.Em muitos casos, a pouca ingesto de gua, possivelmente por falta de sede, ou do conhecimento de sua necessidade, pois a gua tem inmeras funes no organismo, todas elas essenciais sade e manuteno da vida: hidratao, respirao, circulao sangunea, manuteno da temperatura corporal, digesto e transporte de nutrientes, funcionamento intestinal, sistema imunolgico, eliminao de toxinas. Se seu barriga seguir essas informaes ajudar o seu organismo a funcionar melhor, sofrendo assim, menos agresses.

Concluso

Como se pode observar, o quadro clnico do seu barriga no dos melhores. Com 55 anos, tem uma vida totalmente sedentria, alm de uma alimentao desregrada e srios problemas de sade provenientes desse desequilbrio que desencadeou alguns problemas como: obesidade mrbida, diabetes, hipertenso, hiperglicemia de jejum e altos ndices de triglicrides e colesterol, alm de tudo isso ainda tem dois fatores agravantes que o excesso de lcool e a pouca ingesto de gua.

Referncias

Disponvel em: http://lowcucar.com/imc.phpAcesso: 30/10/2010

Disponvel em: http://gramadosite.com.br/estilo/saudeebeleza/vincere/id:19953Acesso: 31/12/2010

Disponvel em: http://www.pesologica.com/obesidade.phpAcesso: 31/10/2010

Disponvel em: http://www.infoescola.com/doencas/hiperglicemia/Acesso: 31/10/2010

Disponvel em: http://br.monografias.com/trabalhos/diagnostico-tratamento-dependencia-alcool-1/diagnostico-tratamento-dependencia-alcool-12.shtmlAcesso: 03/11/2010

ANEXO