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ESTUDO DE CASO DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL Enfermeira Cristiane Medeiros Rodrigues Residente de Enfermagem Obstétrica Hospital Regional da Asa Sul Abril de 2007

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Page 1: ESTUDO DE CASO DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL Enfermeira Cristiane Medeiros Rodrigues Residente de Enfermagem Obstétrica Hospital Regional da Asa Sul

ESTUDO DE CASO

DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL

Enfermeira Cristiane Medeiros Rodrigues

Residente de Enfermagem Obstétrica

Hospital Regional da Asa Sul

Abril de 2007

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Data: 25/01/07 às 15h10

• Dados Obstétricos

– R.G.S., 18 anos– Motivo da Internação: pós-datismo– DUM: 03/04/06 – DPP: 10/01/07– IG: 41 s + 2 d– G 1 P o A o– Fez 04 consultas pré-natais– Tipo sanguíneo: B +

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• Dados Obstétricos

– PA: 100 x 80 mmHg– BCF: 147 bpm– Dinâmica: 0 / 10’– AFU: 36 cm– Dilatação: 1 cm– Altura de De Lee: - 3

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• Dados Obstétricos

– Não fuma– Não refere antecedentes pessoais, nem familiares– Patologia na gestação: apresentou ITU, tratada com

Cefalexina– HIV (teste rápido): negativo– VDRL: não reagente– Toxoplasmose: 1/ 1256 com IgG e IgM negativo (sem

data)

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Data: 25/01/07 às 21h

• Terminação

– Parto cesárea – Bolsa rota no ato, LA claro– RN do sexo feminino, Apgar 5-8, não foi realizada

reanimação. Demorou muito para ser retirada, realizada manobra de Kristeller, não chorou ao nascer, ausência de circular de cordão, realizada aspiração de VAS e ventilação por CFR, manteve cianose periférica e hipoatividade, Ortolani +, palato íntegro, ao exame físico apresentava fácies sindrômica e máscara cianótica.

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• Dados do RN

– PN: 3.185 g– Estatura: 48 cm– PC: 36 cm– IG por exame físico: 38 s– Exame físico imediato: fácies sindrômica– Classificação : AIG– Realizada credeização, administração de vitamina K

e vacina anti-Hep. B

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Data: 25/01/07 às 23h15h

Hipótese Diagnóstica: RNT + AIG ; Sindrômica ? Disjunção de suturas?

– RN hipoativa, chorando pouco, pouca reação à estímulos

– DX: 52 mg /dl– CD:

• HV TIG 4,6;• SOG • Lavagem gástrica• LHB 10 ml 3/3h

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• Evolução:

– Em 29/01/07 apresentava-se ictérico + / +4, com sucção ineficaz e hipotonia importante

• CD: SM + LMO copinho; Fototerapia

– Em 30/01/07 foi realizada Ecografia Transfontanela a qual identificou Hidranencefalia.

– Em 06/02/07 foi realizado CT de Crânio onde identificou-se: substituição quase completa do parênquima encefálico por líquor persistindo apenas o tronco e parte da estrutura mesencefálica e dos hemisférios cerebelares bem como esboço da tenda do cerebelo e da fissura sagital. Conclusão: Hidranencefalia

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Figura 1 . Encéfalo

Condutor de impulsos nervosos, relaciona-se com funções vitais como: respiração, FC, PA, e reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal

Visão, audição, movimento dos olhos, recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e postura

Manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários

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– Em 09/02/07

Parecer da Neurocirurgia: criança com hidranencefalia sem macrocefalia. PC = 35,5 cm, suturas abertas à palpação. Não houve indicação de DVP no momento. Sugerido acompanhamento ambulatorial da neurocirurgia pediátrica pois eventualmente poderia ocorrer descompensação do quadro e necessidade de Shunt Ventricular.

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• Em 16/03/07, foi reavaliado pela neurocirurgia que indicou a realização da DVP devido aumento do PC.

• Cirurgia marcada para 19/03/07 no HBDF, suspensa.• Realizada em 27/03/07. Optou-se por DVP à esquerda,

utilizada válvula de média pressão.

DATA PC

25/01 36 cm

09/02 35,5 cm

23/02 39 cm

28/02 39,2 cm

02/03 39,2 cm

07/03 45 cm

16/03 42,2 cm

Tabela 1 . Perímetro cefálico de 25/01 a 16/03

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• Em 27/03/07 às 18:45, admitida na UTI Neo: apresentou convulsão focal de MSD e movimentos mastigatórios.

• Transferida para o Alcon Patológico em 28/03/07 com quadro de anasarca, com alimentação por SOG. Em 02/04/07, retirada a SOG para observar a aceitação do leite no copinho.

• Em 03/04/07, RN recebeu alta: em BEG, eupnéica, acianótica, anictérica, afebril, hipocorada (+/+4), com orientações e prescrição de Fenobarbital.

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Hidranencefalia

• Caracteriza-se por uma ausência dos hemisférios cerebrais com meninges intactas e um crânio de aparência normal.

• Resulta da destruição secundária do cérebro normal ou anormalmente desenvolvido fechado dentro de suas meninges e crânio, de forma que o líquido cerebroespinhal substitui os hemisférios cerebrais ausentes.

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Hidranencefalia

• Partes dos lobos temporal e/ou occipital, assim como do plexo coróide, podem ser preservados.

• O cerebelo pode estar normal, pequeno ou ausente.

• A perda do tecido cerebral corresponde a parte irrigada pela artéria carótida ou artéria cerebral média e anterior.

• Prognóstico ruim. O período de sobrevida depende da quantidade de tecido cerebral restante.

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Derivação Ventrículo-peritoneal

• Procedimento cirúrgico que estabelece uma comunicação entre os ventrículos cerebrais e o peritônio, por meio de um catéter. Implica no desvio de LCR para a cavidade abdominal. Um dos tratamentos indicados para hidrocefalia.

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1.Um catéter ventricular;

2.Um reservatório e uma válvula para controlar o fluxo do LCR;

3.Um catéter distal que será introduzido por via subcutânea na região peritoneal

Figura 2. Sistema de Derivação

• O sistema de derivação apresenta três partes:

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Figura 3. Sistema de derivação - composto de material siliconado e de plástico de polipropileno.

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Procedimento Cirúrgico

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Figura 4. Antissepsia da pele e marcação da incisão parietal

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Figura 5. Antissepsia da pele e marcação da incisão abdominal

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Figura 6. Exposição do peritônio

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Figura 7. Introdução do fio guia na incisão parietal

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Figura 8. Introdução do fio guia pela incisão parietal até a incisão abdominal

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Figura 9. Catéter distal amarrado ao fio guia pela porção abdominal

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Figura 10. Retirada do fio guia com passagem do catéter distal pelo túnel

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Figura 11. Conexão da válvula ao catéter distal

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Figura 12. Abertura de canal na região parietal

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Figura 13. Introdução do catéter ventricular pelo canal aberto na região parietal

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Figura 14. Retirada de líquor para realização de cultura

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Figura 15. Conexão do catéter distal à válvula

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Figura 16. Acomodação da válvula no tecido subcutâneo da região parietal

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Figura 17. Introdução de todo catéter distal na região abdominal

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Figura 18. Término da introdução do catéter distal na região abdominal

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Figura 19. Feridas operatórias pós-sutura

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Figura 20. Término do procedimento cirúrgico

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Complicações da DVP Extrusão do catéter pela pele; Fístulas liquóricas e Perfuração de vísceras; Subdrenagem

Desconexão, rotura ou obstrução do sistema de derivação; Sobredrenagem:

Resultante do efeito-sifão, gerado pelas mudanças de posição do paciente, levando ao colapso ventricular e à formação de hematomas IC

Ascite; Cranioestenoses Peritonite causada por infecção:

os microrganismos mais prevalentes são os Sthaphylococcus aureus e Sthaphylococcus epidermidis. Entre os bacilos Gram-negativos, são freqüentes as Enterobactérias, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa.

Migração da ponta do catéter para o escroto causando hidrocele

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Cuidados de Enfermagem

• Manter a lactente em decúbito contrário ao lado da cirurgia nas primeiras 24 horas e em semifowler;

• Manter coxim em região cervical;• Verificar sinais vitais de rotina: atenção para sinais de

hipertermia;• Avaliar ferida cirúrgica e trajeto dos catéteres: observar

sinais de sangramento, identificar extrusão do catéter pela pele;

• Manter a lactente o mais tranquila possível afim de evitar um bombeamento excessivo e com isso drenagem rápida de LCR

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• Identificar sinais e sintomas da subdrenagem (são os mesmos do aumento da PIC):– Náusea, vômito;– Apnéia, bradicardia e irritabilidade;– Convulsões;– Fontanela tensa e protuberante, ingurgitamento das

veias do couro cabeludo;– Edema no trajeto dos catéteres, devido desconexão e

extravasamento de LCR do sistema de derivação;– Sensibilidade à luz e outros distúrbios visuais.

• Medir e avaliar perímetro cefálico diariamente.

Cuidados de Enfermagem

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Bibliografia • DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. São Paulo: Editora Atheneu, 1996,

3ª ed.• FULLER, J. R. Tecnologia Cirúrgica: Princípios e Práticas. Ed. Guanabara

Koogan, 2000, 3ª ed.• RODECK, C. H.; WHITLE, M. J. Medicina Fetal: Fundamentos e Prática Clínica.

Editora Revinter, 2005• AVERY, G. B. et cols Neonatologia: Fisiopatologia e Tratamento do RN. Ed.

Artes Médicas, 4ª edição, p. 1139 – 1162• LIMA, M. M.; PEREIRA, C. U.; SILVA, A. M. Infecções em dispositivos

neurológicos implantáveis em crianças e adolescentes. Arq. Neuro-Psiquiatr., Mar 2007, vol.65, no.1, p.118-123

• LLOPIS, J. S.; OLIVAS, J. A.; ASUNCIÓN, C. B. Derivacion Ventriculoperitoneal. Servicio de Neurocirugía del Hospital General Universitario de Alicante. Disponível

em www.neurocirurgia.com/intervenciones/dvp. Acesso em 20 de março de 2007Consultem:• Significado perinatal das dilatações ventriculares cerebrais fetal e neonatal

Autor(es): Paulo R. Margotto