estudo da arte

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ARTE - O que é Arte? O que vamos estudar é arte como as obras humanas com valores estéticos, que buscam traduzir emoções, sentimentos e história. A arte pode ser percebida de três maneiras: visual, auditiva ou mista (audiovisual). O estudo da arte revela as subjetividades presentes em uma época e as particularidades nas relações entre o homem e o mundo. Diversas formas de manifestação da arte. Em 1923 foi divulgada a lista proposta pelo intelectual italiano Ricciotto Canutto, que numerava as artes em sete: 1- Arquitetura: a arte de construir. 2- Escultura: a arte de representar seres e objetos em materiais como barro, madeira, entre outros. 3- Pintura: arte de aplicar cores sobre uma superfície para fazer imagens reais, imaginárias ou abstratas. 4- Música: a arte de combinar sons, silêncio e mensagens. 5- Dança: a arte de movimentar o corpo, geralmente acompanhando sons. 6- Poesia: a arte de usar as palavras com fins estéticos. 7- Cinema: a arte de reproduzir imagens em movimento. - Função da Arte Interpretar e/ou questionar a realidade; Provocar reações como a reflexão e a emoção; Expressar pensamentos, sentimentos e opiniões; Explicar e/ou refletir fatos históricos; Representar ideias, pessoas, crenças, entre outros; Atuar como mecanismo para a fuga da realidade (tanto do autor quanto do receptor); Causar prazer estético pelo entretenimento.

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A arte como as obras humanas com valores estéticos, que buscam traduzir emoções, sentimentos e história.

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INTRODUO AO ESTUDO DA ARTE- O que Arte? O que vamos estudar arte como as obras humanas com valores estticos, que buscam traduzir emoes, sentimentos e histria. A arte pode ser percebida de trs maneiras: visual, auditiva ou mista (audiovisual). O estudo da arte revela as subjetividades presentes em uma poca e as particularidades nas relaes entre o homem e o mundo. Diversas formas de manifestao da arte. Em 1923 foi divulgada a lista proposta pelo intelectual italiano Ricciotto Canutto, que numerava as artes em sete: 1- Arquitetura: a arte de construir. 2- Escultura: a arte de representar seres e objetos em materiais como barro, madeira, entre outros. 3- Pintura: arte de aplicar cores sobre uma superfcie para fazer imagens reais, imaginrias ou abstratas. 4- Msica: a arte de combinar sons, silncio e mensagens. 5- Dana: a arte de movimentar o corpo, geralmente acompanhando sons. 6- Poesia: a arte de usar as palavras com fins estticos. 7- Cinema: a arte de reproduzir imagens em movimento. - Funo da ArteInterpretar e/ou questionar a realidade; Provocar reaes como a reflexo e a emoo; Expressar pensamentos, sentimentos e opinies;Explicar e/ou refletir fatos histricos; Representar ideias, pessoas, crenas, entre outros;Atuar como mecanismo para a fuga da realidade (tanto do autor quanto do receptor); Causar prazer esttico pelo entretenimento.A maioria das funes da arte depende do receptor, ou seja, do observador da obra. o observador quem vai dar sentido para a obra, com sua abordagem pessoal e nica. Pode-se aprender a analisar sob aspectos formais e tcnicos a obra de arte, mas para o aspecto subjetivo no h padronizao.

- Introduo Histria da ArteA histria da arte pode ser dividida em seis grandes grupos, organizados por pocas histricas. Dentro destes grupos h subdivises e entre alguns deles h movimentos artsticos expressivos. Os seis grupos so: Arte na pr-histria; Arte na antiguidade; Arte na Idade Mdia ou Idade das Trevas; Arte no Renascimento; Arte na Idade Moderna; Arte Contempornea ou Ps-moderna.- Introduo Arte na pr-histria (Arte Primitiva)A arte pr-histrica considerada arte primitiva. So conceituadas como arte primitiva as manifestaes humanas ocorridas antes do surgimento das primeiras civilizaes e da escrita. A arte desta poca produzida por diversos povos, em diferentes locais, mas tem caractersticas comuns como a funcionalidade. Acredita-se que a arte tinha utilidade material, cotidiana ou mgico-religiosa. - Arte na pr-histriaPaleoltico: perodo onde a arte rupestre, ou seja, a pintura de imagens no interior das cavernas. Para a histria da arte este o incio das manifestaes artsticas. Os desenhos eram de animais (ursos, cavalos, veados) provavelmente feitos por caadores que acreditavam que ao representar o animal ferido, a caa do dia seguinte seria favorvel.Mesoltico: perodo intermedirio entre o paleoltico e o neoltico, as pinturas nas cavernas agora exibem figuras em que se pode distinguir o homem da mulher e h algumas com xams. H a arte que no naturalista, mas geomtrica e abstrata.Neoltico: nesta fase as tarefas eram divididas: os homens caavam, e as mulheres plantavam e faziam trabalhos artesanais em cermica e tecelagem. Nas pinturas neolticas o ser humano aparece nas suas atividades cotidianas, em figuras com traos simples que do ideia de movimento. H a escrita pictogrfica, ou seja, a representao de ideias com o uso de desenhos. - Estruturas MegalticasSo pedras grandes agrupadas de forma monumental, com finalidade simblica, religiosa ou funerria. H trs tipos principais de megalticos:

Menir uma pedra pr-histria que pode ter vrios formatos; Cromeleque acredita-se que servia para rituais religiosos, encontros tribais e para cultuar astros ou a natureza; Dlmen acredita-se que servia para rituais religiosos, encontros tribais e para cultuar astros ou a natureza podendo ser em simples fechado, simples aberto, e de corredor.

HISTRIA DA ARTE NA ANTIGUIDADEArte da MesopotmiaMesopotmia era o nome da regio entre os rios Tigre e Eufrates. A origem da palavra grega: meso (entre) e potams (rios). Os povos mesopotmicos cuja arte mais expressiva so os sumrios, assrios, babilnicos e persas. A forma de arte predominante era a arquitetura, mas h esculturas e pinturas, alm de alguns registros de literatura, msicas e danas. Acredita-se que os cantos e as danas tinham diversos motivos, como cantos para favorecer a caa, danas para fazer chover e para comemorar batalhas.- Arte Sumria: Os sumrios construram templos-torre que persistiram em outras civilizaes: os zigurates. Construdos com tijolos, geralmente os zigurates tinham sete andares, sendo que o ltimo era uma capela para observar o cu. Externamente ornados com pedras coloridas e conchas. Ex: templos, palcios e centros das vilas.- Arte Assria: A arquitetura dos assrios voltada no s para templos, mas tambm para palcios majestosos. A entrada dos palcios era ladeada por grandes esculturas de pedra e os aposentos decorados em baixo-relevo, sem janelas e construdos ao redor de um ptio interior. Na escultura, os assrios criaram o Lamassu: animal (geralmente touro ou leo) alado e com cabea humana elas protegiam os palcios.- Arte Babilnica: O Imprio Babilnico teve dois importantes governantes: Hamurabi onde surgiu o cdigo de leis em que por muito tempo a justia foi baseada; Nabucodonosor II responde pelos famosos Jardins Suspensos da Babilnia e pela Torre de Babel. As paredes eram adornadas com tijolos coloridos esmaltados. - Arte Persa: A arte persa foi influenciada por tribos nmades. Os materiais usados para ornamentos (vasos, armas, taas) eram ossos, madeira e metal. H qualidade nos objetos utilitrios e ornamentais (vasos e pratos decorados). A arte persa foi influenciada por tribos nmades. Os materiais usados para ornamentos (vasos, armas, taas) eram ossos, madeira e metal. H qualidade nos objetos utilitrios e ornamentais (vasos e pratos decorados).Arte Egpcia A motivao artstica era religiosa e servia ao fara, que era visto como o Deus na Terra. Quando pintado ou esculpido, suas dimenses eram sempre maiores que o normal. A crena na vida aps a morte fazia com que as paredes dos tmulos fossem decoradas com desenhos muito coloridos, retratando as cenas que o falecido viveria depois na alm-vida. Para as pessoas comuns, os tmulos eram as mastabas, cujo interior tambm era desenhado e colorido. Os egpcios tinham trs tipos de escrita: a hieroglfica, em textos religiosos, a hiertica, usada pela nobreza e a demtica, mais simples, para contabilidade. O conhecimento do povo egpcio foi abrangente tambm na medicina, comprovado pelas tcnicas de mumificao.Arte FenciaOs fencios foram os inventores do vidro e descobridores do corante prpura, extrado de moluscos. Usavam marfim (pentes, esttuas) e metal (joias e moedas), ornados com cenas cotidianas e animais. J as pinturas costumavam ser feitas em obras esculpidas. Foram os fencios que fundaram a cidade de Cartago, no norte da frica, que hoje um bairro da cidade de Tnis, capital da Tunsia. Durante uma poca, colonizaram parte das pennsulas itlica e ibrica, e tambm parte da Siclia. Tambm por isso a arte fencia foi mesclada com outras culturas ao longo do tempo.Arte Egeia a arte produzida pelos povos antigos que viviam nas ilhas do Mar Egeu. A arte Egeia pode ser dividida de acordo com as civilizaes mais expressivas: cicldica, minoica e micnica. Esses povos existiram antes dos gregos.- Arte Cicldica: Oriunda das ilhas em formato aproximadamente circular ao redor da ilha de Delos, a arte cicldica tem caractersticas singulares. Os artesos usavam diversos tipos de materiais (argila, xisto, rochas vulcnicas) para produzir utenslios domsticos como suportes para frutas e jarros com bico alongado.- Arte Minoica: a arte produzida antigamente na ilha de Creta. Os palcios eram enormes, com escadarias, salas para cultos, grande ptio interno e conectados com amplas casas, armazns e oficinas. Nas paredes, afrescos retratam pessoas em festas, vrios tipos de animais e tambm figuras geomtricas. Nas representaes humanas, h a repetio, lembrando a arte egpcia, mas as figuras minoicas so naturalistas e espontneas.- Arte Micnica: Produzida pelo povo aqueu no sudoeste da costa grega. A arquitetura tem fortes traos militares, muralhas feitas de pedra, esculturas pequenas remanescentes so em marfim e terracota (um tipo de cermica resistente). As pinturas representavam a vida animal, cenas de caa, guerra, do cotidiano e de rituais. Faziam pintura mural, usavam tambm motivos florais abstratos e espirais.Arte Celta Os celtas habitavam regies da Europa Central e Ocidental, tinham bastante habilidade com metais, faziam utenslios entalhados que tinham diversas funes. Trabalharam na arte blica (decorao de espadas, escudos, capacetes), religiosa (esculturas para glorificar a natureza), domsticas e estticas (joias e adornos). Os motivos eram geralmente abstratos e geomtricos, mas podiam tambm ser zoomrficos. Usada raramente, a figura humana era abstrata.Arte Germnica ou Arte BrbaraConhecidos como brbaros so os francos, godos, mongis, alanos, vndalos, entre outros. Por serem nmades, os povos germnicos eram especializados em desenvolver objetos pequenos, que pudessem ser transportados. Sua arte, nessa fase, no tem expresses na arquitetura e escultura. E se desenvolve depois da Idade Mdia que migram e tem contato com a arte desenvolvida por outras civilizaes como o grego e romano.Arte da Antiguidade Clssica composta pelas obras produzidas por gregos e romanos, a arte dos etruscos e helensticos est conectada com a arte grega e romana.- Arte Etrusca: Os artesos eram hbeis e trabalharam com diversos materiais, inclusive um tipo de cermica preta. Os etruscos faziam tambm bustos e joias. Na arquitetura os etruscos fizeram templos pequenos e sem elegncia, mas construram tambm aquedutos, pontes, muralhas e projetos de urbanismo. Alm da arquitetura puramente utilitria, os etruscos fizeram arcos, abbadas e cpulas.- Arte Grega: A arte grega na antiguidade clssica um reflexo do grau de desenvolvimento de sua sociedade. Os arquitetos gregos definiram as bases da geometria plana e espacial. Eles criaram normas que eram seguidas tambm pelos escultores, assim como as primeiras noes sobre medida, proporo e composio. As maiores expresses da arquitetura grega so os templos. Alguns deles tm esculturas no lugar de colunas. Foram os gregos que construram os primeiros estdios e teatros.- Arte Helenstica: o estilo do perodo anterior queda do imprio grego e posterior ao domnio romano. A arte helenstica mescla a racionalidade da arte grega com a arte intuitiva dos outros povos. A escultura era mais naturalista e expressiva e na pintura, os temas geralmente so paisagens.- Arte Romana: A arte romana foi influenciada pela arte etrusca, grega e helenstica. Uma inovao foi a construo das termas: locais para banhos pblicos, que alm das piscinas, tinham vestirio, jardins e espao para exerccios. A maioria das esculturas romanas procurava fazer um retrato fiel, a idealizao aparecia geralmente nas esculturas de imperadores. A pintura romana teve quatro estilos: no primeiro as paredes eram incrustadas com retngulos coloridos. No segundo, chamado tambm de arquitetnico. O terceiro, o estilo ornamental, mais detalhista e preocupa-se menos com a perspectiva. O quarto estilo, cenogrfico, usa cores quentes, metalinguagem e valoriza mais os tetos.Arte PaleocristTambm chamada de arte crist primitiva, era feita ou encomendada por pessoas que acreditavam em Jesus Cristo. Dentre as obras paleocrists esto as pinturas nas paredes das catacumbas (cemitrios subterrneos). Como inicialmente no era aceita pelos romanos, a arte paleocrist encontrou formas para disfarar suas mensagens, de modo que apenas os cristos compreendessem. Jesus, por exemplo, era simbolizado por um peixe, cordeiro ou ncora (cruz disfarada).

HISTRIA DA ARTE MEDIEVALChamamos de arte medieval as manifestaes artsticas produzidas no perodo da Idade Mdia, que comeou com a queda do Imprio Romano do Ocidente. Existem dois estilos marcantes na Idade Mdia europeia: o romnico e o gtico. Mas antes existem outras manifestaes culturais da poca: bizantina, islmica e germnica. A Idade Mdia ficou conhecida tambm como Idade das Trevas no s pela ruralizao e austeridade, mas tambm pela peste negra (bubnica). Durante o sculo XIV, a epidemia de peste matou mais de um tero da populao europeia. Afetou tambm a China e o Oriente Mdio. Neste perodo, quando o poder foi descentralizado, cada senhor feudal tinha sua autonomia e era amparado pela autoridade dos bispos, que assumiram o papel de juzes. Uma sociedade construda nestes parmetros explica o fato de a arte ter-se voltado para a difuso da f crist. - Arte Bizantina: Arte bizantina foi a arte produzida na cidade de Bizncio, assim como a f crist, a arte bizantina tambm teve grande expanso geogrfica. O estilo bizantino rene elementos do estilo clssico da Roma antiga com as influncias do Oriente, inclusive do Egito. Na arquitetura, igrejas com vrias cpulas (tetos hemisfricos) e fartamente decoradas. As pinturas (afrescos) e os mosaicos tinham a funo de ensinamento da f crist. As esculturas limitavam-se a baixos relevos decorativos nas igrejas.- Arte Islmica: O islamismo foi fundado pelo profeta muulmano Maom e teve influncia no s no Oriente Mdio, Na arquitetura, a arte islmica foi expressa em diferentes tipos de edificaes. As mesquitas tinham colunas esguias e cpulas decoradas com mosaicos ou arabescos (geometrias que remetem a formas de plantas). Os mosaicos em forma de arabesco mantiveram seu espao em diferentes pocas e estilos. A arte produzida nesta poca chamada de arte hispano-muulmana ou arte mourisca. A Mesquita-Catedral de Crdova e a Alhambra de Granada so exemplos da unio dos estilos islmico e espanhol.Arte dos povos GermnicosA arte dos povos germnicos influenciou a arte do continente europeu de diferentes formas.- Arte Visigtica: Os visigodos ocupavam a Pennsula Ibrica antes da chegada dos muulmanos e tem estilos caractersticos de arquitetura, artesanato e escrita. Exemplares so iluminuras, manuscritos, trabalhos em metal e a caracterstica cruz enorme de pedra esculpida. - Arte anglo-saxnica: J a arte anglo-saxnica compreende o perodo posterior s invases dos vikings e anteriores ao estilo romnico. H exemplos em tapearia (como a de Bayeux), afresco, metal, vidro e pedra.- Arte Merovngia: a arte produzida durante uma dinastia dos francos chamada Merovngia. Produziram moedas, iluminuras e joias com inspirao celta.- Arte Carolngia: A arte carolngia sofreu influncias grega, romana e bizantina, assim como cltico-germnica. Uma obra original desse estilo o relicrio (espcie de caixa dourada para guardar objetos sagrados).- Arte Otoniana: A arquitetura tem influncia da arte carolngia, com propores equilibradas e portas de bronze em relevo.Arte RomnicaEstilo romnico pode ser encontrado na arquitetura, com esculturas e pinturas, sempre ligadas f. A arquitetura tem diferentes caractersticas de acordo com a funo: civil, militar ou religiosa. Para o senhor feudal, os castelos tinham torres altas e fortificadas por paredes grossas, que protegiam os celeiros, estbulos e as casas dos populares. As igrejas apresentam diferentes caractersticas de acordo com influncias culturais dos locais onde foram construdas. Mas algumas caractersticas tendem a ser uniformes, como a horizontalidade, a robustez e as plantas em cruz (grega ou latina). A igreja era considerada a fortaleza de Deus. Arte GticaA arte deste perodo da Idade Mdia era vista como negativa e obscura pelos italianos, comparvel aos godos. A arquitetura gtica so o verticalismo, paredes mais finas, abundncia de janelas e vitrais, abbadas e arcos com formato de ogiva, alm do exterior ornado com esculturas em alto relevo. So comuns as torres com rosceas (vitrais em crculo) e com pontas agulhadas. Outra caracterstica comum a existncia de trs portais de entrada ao invs de um, como no perodo romnico. Ex: Catedral de Chartres (Paris).

HISTRIA DA ARTE RENASCENTISTAChamado tambm de renascena, o renascimento marca o perodo de transio entre a Idade Mdia e a Idade Moderna. Este perodo foi nomeado renascimento porque retoma alguns ideais grecoromanos da antiguidade, como abordagens mais racionais, humanistas e naturalistas. O renascimento teve trs fases: trecento: incio da renascena. quattrocento: auge do movimento renascentista. cinquecento: expanso para outras partes da Europa.ManeirismoO nome surgiu da palavra italiana maniera, que significa maneira, forma de fazer. O maneirismo foi assim denominado porque os artistas se esforavam por deixar suas marcas pessoais nas obras. um movimento paralelo ao Renascimento, que, segundo os historiadores de arte, exibe as tenses sociais do perodo. Na arquitetura havia mais liberdade e as formas puderam ter mais detalhes. Os edifcios geralmente tinham exterior menos decorado que o interior, mas h tambm prdios com exterior ricamente adornado com esculturas em forma de caracis. Decoraes interiores refinadas e por vezes excessivas.BarrocoO barroco aproveita-se das tcnicas renascentistas e usa a paixo do maneirismo para criar um estilo pomposo e emotivo. Na arquitetura, o estilo barroco manifestou-se em palcios e igrejas. H a libertao das formas clssicas com o uso de efeitos volumtricos e formas cncavas e convexas. As esculturas mostravam personagens bblicos por vezes em um cenrio pintado (ou esculpido) para aumentar o efeito teatral e invocar as emoes dos os fiis. Era uma ferramenta de evangelizao. No barroco foram produzidas esttuas de roca: os personagens bblicos eram preparados para uma procisso. Na pintura os artistas usavam muito o contraste entre luz e sombra.Rococ Expresso da aristocracia francesa contrria ao barroco. As linhas da arquitetura so curvas e delicadas e as cores so suaves e em tons pastel. As esculturas so decorativas e nas pinturas h a atmosfera ldica, mundana ou sensual. Os historiadores de arte definem o estilo rococ como hedonista, por retratar a sociedade em festas e tentar traduzir o prazer de viver. NeoclassicismoO estilo neoclssico buscava retomar os valores presentes nas artes grega e romana antigas. Os artistas neoclssicos buscavam a preciso e o equilbrio das formas, alm de outros conceitos clssicos que eram ensinados nas academias de arte. A existncia das academias de arte foi fundamental para a propagao do estilo neoclssico. Na arquitetura os escultores preferiam mrmores brancos para reproduzir figuras da mitologia grecoromana, geralmente nus e na pintura predominam os traos bem definidos e as cenas harmnicas.RomantismoO estilo romntico floresceu simultaneamente ao neoclssico e tambm foi impulsionado pelo Iluminismo. A escultura teve um papel secundrio no perodo do romantismo. Havia composies com movimento, em oposio aos ideais praticados no neoclassicismo, e que expressavam sentimentos. Algumas superfcies no eram polidas e pareciam inacabadas. Os escultores romnticos inovaram ao representar animais selvagens. Na pintura h muitos artistas e o romantismo manifestou-se de diferentes formas em diferentes pases. A literatura teve muita influncia na poca. Jean-Jacques Rousseau cultuava a natureza e nutria o pessimismo em relao sociedade e civilizao. Segundo ele, a natureza humana pura, mas corrompida pela cultura.AcademicismoAs ideias do Iluminismo favoreceram a criao de muitas academias de arte. Com isso, a arte passa a ser ensinada de forma sistemtica, com regras tericas e prticas, reduzindo a importncia da criatividade. A instituio mais expressiva para o academicismo foi a Academia Real de Pintura e Escultura, criada em Paris, em 1648. Fechada em 1793 e reaberta em 1816, a Academia foi bero para o neoclassicismo. O academicismo no propriamente um estilo. Defende os valores da arte greco-romana clssica.ARTE SOCIAL PROJETO DOM DA PALAVRA- Capacitao para ProfessoresO projeto Dom da Palavra realizado pelo Instituto Arte social em parceria com prefeituras municipais. Seu objetivo enriquecer a didtica de professores do ensino infantil e fundamental de 1 ciclo. Ensinamos o uso de exerccios de ritmo, poesia, jogral, teatro, histrias e outros elementos artsticos, como instrumentos pedaggicos, alm de tcnicas para harmonizao da classe. "Dom da Palavra" marca registrado no INPI. O objetivo principal capacitar e instrumentalizar o professor para promover um maior aprendizado dos educandos e a qualificao da educao das escolas pblicas.Percebe-se tambm que apesar das realidades das escolas de umas das outras, os elementos pedaggicos podem contribuir muito porque foram desenvolvidos com base no entendimento da criana em sua essncia, em suas etapas de desenvolvimento. A principal diretriz desse trabalho trazer arte pra dentro da prtica dos professores. Trabalhar artisticamente os contedos que devem ser transmitidos seja atravs da palavra, poesia, teatro, textos literrios etc. ARTE/EDUCAO COM MEDIAO CULTURAL E SOCIALAcompanhando tendncias ps-modernas do ensino de arte, a vivncia educativa em exposies tem sido muito mais pautada em uma postura reflexiva e construtiva. Por isso, no campo no formal da educao que desempenham os museus e centros culturais hoje, o mediador no aquele que nos oferece dados e respostas, mas sim a figura que nos instiga a pensar aproximaes de nosso repertrio em relao ao universo das imagens.A noo de mediao cultural pressupe, portanto, que no ato da experincia, o momento da visita a uma exposio de arte, haja uma relao dialtica entre sujeito e objeto de conhecimento, e entre estes dois vrtices, um educador. O mediador posiciona-se como um contextualizador, ele promove o encontro entre o repertrio que o prprio pblico possui com as referncias imagticas e tericas que ele tem acerca do artista, da obra, do tema, do enredo, dos aspectos formais etc. Martins (2005, p. 44) afirma que A mediao pode ser compreendida como um encontro, mas no como qualquer encontro. Um encontro sensvel, atento ao outro. Quando os museus e campos culturais se viram diante da necessidade de ter um membro de sua equipe responsvel por receber o pblico, este profissional era conhecido como guia. Ser um guia incumbia saber e decorar o maior nmero de informaes acerca de determinada obra ou tema. Ele era aquele que guiava; ele passava informaes e detalhamentos, conforme Barbosa (2008, p. 31) o termo visita guiada pressupe a cegueira do pblico e a ignorncia total.A partir do momento em que aconteceu uma mudana, ou seja, o profissional no determinava mais tantos limites para o espectador, mas o comandava dentro do espao, o posto passou a ser do monitor. O monitor era aquele que concedia explicaes, o que muitas vezes aniquilava as mltiplas possibilidades de interpretaes dos objetos artsticos. Cocchiarale (2006, p. 14) afirma que o pblico est em uma busca ansiosa pela explicao verbal de obras reais e concretas, como se sem a palavra fossemos impossvel entend-las. A explicao assassina a fruio esttica, j que ao reduzir a obra a uma explicao mata sua riqueza polissmica e ambgua, direcionando-a num sentido unvoco.Sendo assim, o monitor era o profissional que determinava o percurso da visita, os olhares e as percepes. Este, porm, tambm um termo preconceituoso, para Barbosa (2008, p. 30) (...) monitor quem ajuda um professor na sala de aula ou o que veicula a imagem gerada no HD, no caso de computadores. Atrelada palavra, vai a significao de veculo e de falta de autonomia e de poder prprio.Em decorrncia de uma ressignificao da arte, o educador de museus precisou desdobrar e alterar sua posio diante do pblico. Assim surge o mediador supracitado, aquele que relaciona, dialoga, atrai do espectador sua prpria contextualizao daquela obra de arte. Cocchiarale (2006, p. 15) assegura que O monitor, o educador, o mediador deve ser menos a pessoa que transmita contedos e mais algum que estimule o pblico a estabelecer algumas relaes de seu prprio modo. Compreende-se que enquanto mediador, o educador muito mais um propositor do que um depsito de informaes e dados a ser despejado. Conforme Martins (2005, p. 17):O papel de um mediador importante para a criao de situaes onde o encontro com a arte, como objeto de conhecimento, possa ampliar a leitura e a compreenso do mundo e da cultura. Capaz tambm de abrir dilogos internos, enriquecidos pela socializao dos saberes e das perspectivas pessoais e culturais de cada produtor/fruidor/aprendiz. Pois, o objetivo maior no propiciar contato para que todos os aprendizes conheam este ou aquele artista, mas sim que eles possam perceber como o homem e a mulher, em tempos e lugares diferentes, puderam falar de seus sonhos e seus desejos, de sua cultura, de sua realidade, da natureza sua volta e de suas esperanas e desesperanas, de seu modo singular de pesquisar a materialidade atravs da linguagem da arte.A prtica da reflexo e de um provocador esttico j bastante presente; ainda que a titulao seja lenta e a palavra monitor continue sendo usada consecutivamente. Por mais que mediao j seja um termo de uso comum, sobretudo no campo especfico dos museus e espaos expositivos, sempre vlido lembrar que este conceito provm de teorias de desenvolvimento e aprendizagem da psicologia scio histrica.I BIENAL DE ARTE INFANTILPelo menos 50 crianas dos Programas Educativos da Unicamp das atividades da I Bienal de Arte Infantil de Campinas no Espao Cultural Casa do Lago, na prpria Universidade. O evento rene pinturas coletivas com o tema "A paz se faz brincando", um projeto de incentivo cultura da paz atravs da arte, definiu Teresinha Clain Moreira, diretora da Escola Ativa de Campinas, que encampou a proposta. Nesta primeira edio, por ser a Unicamp que sediou a bienal, foram convidados a estrearem a iniciativa os alunos dos Programas Educativos. Estima-se que sero 1.200 crianas a visitar a mostra de pinturas, que tem cerca de 40 painis (cada um feito por grupos de 15 a 20 crianas) e que tambm contar com seis oficinas de artes, hora do conto e exibio de filmes infantis. "Nossos focos de ateno acabam sendo alunos de zero a seis anos e de seis a dez anos, integrando a Escola Ativa e a Unicamp", mencionou Teresinha. Em aluso a este ms da criana, as obras da bienal foram inspiradas, alm de na cultura da paz, nas brincadeiras e na famlia, para comporem painis coletivos. "Nesta experincia de arte, estimulamos a cooperao e a noo de pertencimento, com vnculos afetivos sendo criados". A diretora da escola e responsvel pela programao estudou na Unicamp, na turma de Pedagogia de 1977. Foi aluna do educador Paulo Freire, o patrono de sua turma. "Foi uma poca de efervescncia poltica extraordinria. E a Unicamp at hoje carrega um alto conceito de educao continuada, em que todos saem beneficiados", atestou a ex-aluna da Faculdade de Educao. Seus dois filhos, revelou, tambm estudaram na Unicamp. Trata-se de uma parceria entre os Programas Educativos da Unicamp, Aliana pela Infncia e Espao Cultural Casa do Lago.EDUCAO ARTSTICA LUXO OU NECESSIDADEPelo exposto at o presente momento, redundante afirmar que as dificuldades atuais com relao ao ensino da Arte, no contexto escolar, gravitam em torno da polivalncia docente, da estrutura institucionalizada (divises do tempo e do espao) e da falta de recursos materiais. Assim, por meio da problematizao sobre as concepes que vigoram acerca da finalidade da Arte, como disciplina no mbito do ensino regular, das quais se destacam o desenvolvimento da sensibilidade e o desenvolvimento da criatividade, buscou-se explicar as contradies que permeiam o iderio artstico-pedaggico em relao efetivao da prtica docente. Por sua vez, a apropriao de conceitos artsticos seria um fator determinante na formao dos sentidos e da imaginao criadora. Nesse sentido, as concluses de Vigotski (2001) em relao ao ato de criao artstica justificam, de maneira contundente, a relevncia do trabalho do professor na organizao de atividades que promovam, nos alunos, o desenvolvimento da criatividade. Dessa forma, o autor expe que [...] ensinar o ato criador da arte impossvel; entretanto, isto no significa, em absoluto, que o educador no pode contribuir para a sua formao e manifestao.A Pedagogia da Arte, conforme demonstram os estudos de Vigotski (2001), no pode eximir-se de lidar com funes psquicas de difcil explicao e compreenso, visto que o ato criador envolve processos inconscientes, assim como o uso da imaginao e da intuio. Ocorre, no entanto, que as foras conscientes na terminologia de Vigotski (2001) permeiam o trabalho de criao e constituem-se parte integrante nas atividades de fazer e fruir formas artsticas; de maneira semelhante, o pensamento conceitual permite analisar fatores internos da obra que interferem na reao esttica provocada no pblico. Por isso, o autor prope que necessrio [...] ampliar a experincia da criana se queremos proporcionar-lhes base suficientemente slida para sua atividade criadora.A ampliao do repertrio conceitual dos alunos, quando provocado por meio de atividades apropriadas, com nfase na aprendizagem de conceitos artsticos sistematizados seria, acredita-se, a principal finalidade do ensino da Arte no contexto escolar. Tanto o desenvolvimento da sensibilidade quanto o da criatividade esto relacionados com a possibilidade de que a criana internalize sistemas conceituais da msica (som: durao, altura, intensidade, densidade e timbre), das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, textura, superfcie, volume, luz e sombra), do teatro (personagem, espao cnico, ao cnica) e da dana (movimento: espao, tempo, peso e fluxo). Pelo exposto, considera-se que compete, ao ensino da Arte, promover a apropriao conceitual na rea. Embora o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade sejam finalidades relevantes, pensa-se que o foco central da proposta artstico-pedaggica contempornea incide sobre a aprendizagem de conceitos sistematizados da msica, do teatro, da dana e das artes visuais, pois esses provocam alteraes substanciais na relao entre as pessoas e as produes artsticas.APOSTILA DE EDUCAO ARTSTICANa proposta dos Parmetros Curriculares Nacionais, a arte temuma funo to importante quanto ados outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A educao em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artstico e da percepo esttica, que caracterizam um modo prprio de ordenar edar experincia humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepo e imaginao, tanto ao realizar formas artsticas quanto na ao de apreciare conhecer as formas produzidas por ele epelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.Esta rea tambm favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currculo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relaes mais amplas quando estuda um determinado perodo histrico. Um aluno que exercita continuamente sua imaginao estar mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratgias pessoais para resolver umproblemamatemtico.Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poder compreender a relatividade dos valores questo enraizado nos seus modos de pensar e agir, que pode criar um campo de sentido para a valorizao do que lhe prprio e favorecer abertura riqueza e diversidade da imaginao humana. Alm disso, torna-se capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e formas que esto sua volta, no exerccio de uma observao crtica do que existe na sua cultura, podendo criar condies para uma qualidade de vida melhor. Uma funo igualmente importante que o ensino da arte tem a cumprir diz respeito dimenso social das manifestaes artsticas. A arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relaes entre os indivduos na sociedade. A arte solicita a viso, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreenso mais significativa das questes sociais. Essa forma de comunicao rpida e eficaz,pois atinge o interlocutor por meio de uma sntese ausente na explicao dos fatos. A arte tambm est presente na sociedade em profisses que so exercidas nos mais diferentes ramos de atividade: o conhecimento em artes necessrio no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional dos cidados. O conhecimento da arte abre perspectiva para que o aluno tenha uma compreenso do mundo na qual a dimenso potica esteja presente: a arte ensina que possvel transformar continuamente a existncia, que preciso mudar referncias a cada momento, ser flexvel. Isso quer dizer quecriar e conhecer so indissociveis ea flexibilidade condiofundamentalpara aprender. O serhumano que no conhecer artetem uma experincia de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimenso do sonho, da fora comunicativa dos objetos sua volta, da sonoridade instigante dapoesia, das criaes musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida.EDUCAO ARTISTICA REORIENTAO CURRICULARApresentam-se, nesta publicao, as produes de atividades para a disciplina Educao Artsticas idealizadas pelos professores participantes do Curso de Atualizao para professores regentes, nos ltimos meses de 2005. Dois enfoques direcionam estas pginas. Um relacionado diretamente abordagem dos contedos durante o curso, luz do trabalho anterior Reorientao Curricular e outro, razo de ser deste livro, as atividades criadas de prprio punho pelos professores cursistas, supervisionadas e ampliadas pelos professores que ministraram o Curso. So sugestes, e cabe a voc professor refletir e escolher a que mais adequada sua proposta, ao interesse de seus alunos e ao aprofundamento possvel e/ou desejvel. A durao proposta para as atividades mera referncia, pois o ritmo do processo prprio de cada grupo, e s voc conhece seus alunos e o andamento acadmico de suas turmas para avaliar com mais segurana os limites de tempo, sem comprometer os objetivos e a atuao do alunado. Importante compreender que um novo conhecimento possibilidade de aprofundamento de um anterior e/ou de alterao ou mudana de parmetros. Enfim, sempre algo dinmico. Vale ressaltar que prazer e alegria foram a vivncia que originou esta produo, porque o pressuposto foi a troca, para chegarmos juntos a novos conhecimentos e revisitarmos velhos contedos. Nosso magistrio, isto , nosso fazer cotidiano vinculado atualidade nos aponta para o contnuo aperfeioamento. Assim fazendo, validam o papel de educao e de cidadania, j que ser cidado tambm ser portador de conhecimentos de seu tempo. Fundados nessa perspectiva, a proposta e o compromisso da Coordenao de Educao Artstica e dos professores foram promover um encontro e/ou retorno do prazer com o conhecimento e o trabalho docente, pela e na vivncia das linguagens artsticas.

INVESTINDO NA EDUCAO DA ARTEA importncia das artes na educaoA arte na educao foi considerada como atividade de lazer e recreao na escola. Em 1972, quando Ana Mae Tavares Bastos Barbosa, considerada a grande pioneira da arte-educao desenvolvendo suas ideias e pensamentos que foram fundamentais para a conceituao e importncia das artes na educao. Em 1991, ela dizia: Como a matemtica, a histria e as cincias, a arte tem domnio, uma linguagem e uma histria. Se constitui num campo de estudos especficos e no apenas em meia atividade.A arte-educao epistemologia da arte e, portanto, a investigao dos modos como se aprende arte na educao infantil, no ensino fundamental e mdio e no ensino superior.A arte um importante trabalho educativo, pois procura, atravs das tendncias individuais, amadurecer a formao do gosto, estimular a inteligncia e contribuir para a formao da personalidade do indivduo, sem ter como preocupao nica e mais importante a formao de artistas. No seu trabalho criador, o indivduo utiliza e aperfeioa processos que desenvolvem a percepo, a imaginao, a observao e o raciocnio. No processo de criao, ele pesquisa a prpria emoo, liberta-se da tenso, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensaes e forma hbitos de trabalho.Friedrich Froebel, o pai do jardim de infncia, foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo e a atividade ldica. Ele disseminou o conceito de que as crianas deveriam criar as prprias expresses artsticas e apreciar a arte criada por outros. preciso apreciar, entender e estimular a criatividade das crianas, ilustrada pela clebre frase de Pablo Picasso: "Precisei de toda uma existncia para aprender a desenhar como as crianas".

ROTEIRO PARA EDUCAO ARTISTICAAlgumas prticas educativas, caractersticas da Educao Artstica e, em particular, do ensino das Artes Visuais, tm-se revelado bastante eficazes na promoo e valorizao da autonomia e da identidade individual do aluno. De acordo com o Roteiro para a Educao Artstica, estas caractersticas so reconhecidas como essenciais s necessidades da sociedade do sculo XXI. Contudo, a valorizao destas prticas educativas no uma realidade generalizada nas escolas, sendo muitas vezes memorizadas e substitudas por outras impregnadas de uma aura de rigor e seriedade. Este artigo visa refletir sobre as potencialidades dos processos pedaggicos empregues no ensino das Artes Visuais, nomeadamente sobre as suas caractersticas e sobre a forma como estas influem na construo da Escola.Objetivo da Educao Artstica defender o direito humano educao e participao cultural, desenvolver as capacidades individuais, melhorar a qualidade da educao, e promover a expresso da diversidade cultural.Desenvolver a capacidade criativa e a conscincia cultural para o sculo XXI uma tarefa simultaneamente difcil e essencial, mas no podemos iludir-nos. necessrio que todas as foras da sociedade se empenhem na tentativa de assegurar que as novas geraes deste sculo adquiram os conhecimentos e capacidades e, o que porventura ainda mais importante, os valores e atitudes, os princpios ticos e as normas morais necessrias para serem cidados responsveis do mundo e garantes de um futuro sustentvel. essencial uma educao universal e de boa qualidade. Mas esta educao s poder ser de boa qualidade se, atravs da Educao Artstica, promover percepes e perspectivas, criatividade e iniciativa, reflexo crtica e capacidade profissional que so to necessrias vida no novo sculo. Espera-se que o presente Roteiro seja usado como matriz, como conjunto de orientaes gerais para a introduo ou promoo da Educao Artstica; que seja adaptado alterado e ampliado se necessrio de forma a adequar-se aos contextos especficos das naes e sociedades do mundo inteiro.

DIGITALIZAO E MANIPULAO DA IMAGEM APLICADA NA FORMAO DO PROFESSOR DE EDUCAO ARTSTICAEste trabalho uma analise das possibilidades das novas tecnologias aplicadas na formao docente. As Novas Tecnologias esto presentes no dia-a-dia das pessoas e das escolas, porm, os professores de Educao Artstica no esto sendo formados de para utilizarem os recursos das NTIC no seu trabalho pedaggico. necessrio que na formao bsica do docente de Educao artstica existam disciplinas especificas que ateno a essa realidade, de forma pratica e terica, visando a integrao dos NTIC no currculo de Educao Artstica. As NTIC so importantes ferramentas de trabalho. Podendo-se citar o uso de programas especficos de manipulao e digitalizao da imagem, ilustrao digital, e outras ferramentas que devem ser explorada pelo professor na sua formao. O que se observa de maneira geral que isso no esta sendo feito adequadamente. Na formao do Professor de Educao Artstica no Brasil, problemtica, se torna mais grave quando se observa que no existe uma ao sistemtica para amenizar e fazer avanar a relao do formando com as ferramentas tecnolgicas de criao de imagem. Uma ao metdica e orientada para essa formao de base ser de grande importncia para uma integrao critica dessas ferramentas na pratica pedaggica artstica do docente.10 PASSOH milhares de anos os povos antigos j se manifestavam artisticamente. Embora ainda no conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte. Marque a opo que contm o nome dado manifestao artstica mais antiga da humanidade.(A) Arte rupestre, tambm conhecida como pintura rupestre ou gravura rupestre. (B) Arte minoica. C) Geoglfos - enormes desenhos feitos no cho. (D) Monumentos megalticos.(E) Arte cicldica.