estruturas e desafios da regulação do sector da energia em portugal e na europa

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ERSE Estruturas e Desafios da Regulação do Sector da Energia em Portugal e na Europa Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Jorge Esteves

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Estruturas e Desafios da Regulação do Sector da Energia em Portugal e na Europa. Jorge Esteves. E ntidade R eguladora dos S erviços E nergéticos. Conteúdo da apresentação. Enquadramento legislativo Europeu Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Estruturas e Desafios da Regulação do Sector da Energia em Portugal e na Europa

Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Jorge Esteves

Page 2: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

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Conteúdo da apresentação

1. Enquadramento legislativo Europeu

2. Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia

3. Desafios da Regulação e a resposta da ERSE

Page 3: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

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1. Enquadramento legislativo Europeu

2. Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia

3. Desafios da Regulação e a resposta da ERSE

Conteúdo da apresentação

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Enquadramento legislativo Europeu

A primeira directiva do mercado interno da electricidade entrou em vigor em Fevereiro de 1997 e a primeira directiva do mercado interno do gás natural em 1998.Directiva 96/92/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Dezembro de 1996 que estabelece regras comuns para o mercado interno da electricidade, publicada no Jornal Oficial da União Europeia nº. L 027 de 30/01/1997.

Directiva 98/30/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de Junho de 1998 relativa a regras comuns para o mercado do gás natural, publicada no Jornal Oficial da União Europeia nº. L 204 de 21/07/1998.

Ambas foram revogadas em 2003 pelas segundas directivas do mercado interno da energia.Directivas 2003/54/CE e 2003/55/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Junho de 2003, que estabelecem as regras comuns para o mercado interno da electricidade e de gás natural, respectivamente, e que revogam as Directivas 96/92/CE e 98/30/CE, publicadas no Jornal Oficial da União Europeia nº. L 176 de 15/07/2003

Em Setembro de 2007, a Comissão Europeia lançou em discussão pública o 3º Pacote Europeu de Legislação sobre os Mercados de Electricidade e Gás (que pretende garantir aos consumidores europeus as vantagens e os benefícios de um mercado de energia verdadeiramente competitivo.http://ec.europa.eu/energy/electricity/package_2007/index_en.htm

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Electricidade

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Aspectos mais relevantes do 3º Pacote

Separação efectiva das actividades de transporte em relação à produção e à comercialização;

Harmonização dos poderes e do grau de independência dos reguladores nacionais;

Estabelecimento de uma instituição que promova a coordenação entre os reguladores europeus: Agência para a Cooperação dos Reguladores (Nacionais) da Energia;

Criação de um mecanismo visando melhorar a coordenação das operações de rede, da segurança do abastecimento e das condições em que se processam as trocas transfronteiriças;

Criar condições para que haja mais transparência no funcionamento dos mercados energéticos;

Reciprocidade e aprofundamento da solidariedade.

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Regulação Europeia da Energia

Fundamentos da regulação do sector energético na Europa

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Regulação Europeia da Energia

Desafios da regulação do sector energético na Europa

Independência da Regulação

Investimentos nas Infra-estruturas

Integração dos Mercados

Renováveis

Descarbonização

Eficiência Energética

“Smart Grids”

“Smart metering”

“Demand Side Management”

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Conteúdo da apresentação

1. Enquadramento legislativo Europeu

2. Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia

3. Desafios da Regulação e a resposta da ERSE

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Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia

O mercado europeu de energia caracteriza-se, essencialmente:

• pela liberdade de investimento e comércio em todo o espaço comunitário;

• pelo acesso regulado às infra-estruturas (redes de transporte e de distribuição e terminais de GNL);

• pela liberdade de escolha de fornecedor atribuída a todos os consumidores.

A cooperação entre autoridades reguladoras nacionais assume um papel fundamental, sobretudo nas questões relativas ao comércio transfronteiriço de energia.

O associativismo dos reguladores de energia é decisivo em termos de partilha de informação e de boas práticas.

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Conselho dos Reguladores Europeus de Energia CEER

1997 Março As autoridades reguladoras nacionais de Itália, Espanha e Portugal dão início a uma cooperação informal (reuniões periódicas, grupos de trabalho).

1998 Maio Fórum Europeu de Regulação de Electricidade (Fórum de Florença).

1999 Setembro Fórum Europeu de Regulação de Gás Natural(Fórum de Madrid).

2000 Março Criação do CEER

Memorando de Entendimento

2003 Junho Associação sem fins lucrativos

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CEER/ERGEG

2003 Novembro Decisão da Comissão Europeia instituindo o Grupo de Reguladores Europeus de Electricidade e de Gás Natural

(ERGEG), órgão formal de consulta da CE.

O ERGEG tem realizado regularmente discussões e audições públicas sobre questões relacionadas com o comércio transfronteiriço de energia e

faz o Relatório Anual da Conformidade com a legislação europeia, tendo-se tornado um importante actor institucional da construção do

mercado interno da energia.

2007 Setembro Proposta da Comissão Europeia para a criação da Agência para a Cooperação Europeia dos Reguladores de

Energia (ACER)

2008 Abril

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Reguladores Europeus de Energia

www.energy-regulators.eu

Reguladores Europeus de Energia

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Diversidade de características dos Reguladores Europeus de Energia

Entidades reguladoras com responsabilidades em domínios diferentes

Entidades reguladoras com graus de independência muito diferentes face aos governos nacionais (no modo de inserção da Entidade na estrutura do Estado; no modo como são nomeados ou exonerados os seus titulares; nas competências atribuídas, na sua autonomia financeira; nas incompatibilidades de exercício de funções dos seus titulares, …)

Entidades reguladoras com poderes de actuação e de decisão muito diferentes

Concorrência

Energia

Energia

Energia

Telecoms Ferrovia

Correios

Água

Energia

Alguns exemplos

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Desafios dos Reguladores Europeus de Energia

Coexistência de sectores em Monopólios e em Concorrência Organização de Mercados Grossistas eficientes Organização de Mercados Retalhistas eficientes Garantia da Fiabilidade do Sistema Garantia da Segurança de Abastecimento Garantia da Qualidade de Serviço Cumprimento das obrigações de serviço público (p.e.: serviço

universal no sector eléctrico) Promoção do interesse público (Energias Renováveis, Cogeração,

Eficiência Energética) Incentivos à optimização das infra-estruturas existentes Incentivos à optimização da expansão do sistema “Governance” dos mercados Regionais

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Modelo Europeu:Regulação em cooperação

Comissão Europeia

ConsumidoresIndústria

Operadores

das redes

Comercializadores

grossistasComercializadores

retalhistas

….

Produtores

CEER/ERGEG

Entidades Reguladoras Nacionais

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1. Enquadramento legislativo Europeu

2. Associativismo dos Reguladores Europeus de Energia

3. Desafios da Regulação e a resposta da ERSE

Conteúdo da apresentação

Page 18: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Competências da ERSE

Regulamentares

Sector Eléctrico• Regulamento de Acesso às Redes e às Interligações

• Regulamento de Relações Comerciais

• Regulamento Tarifário

• Regulamento de Operação das Redes

• Proposta das disposições de natureza comercial do Regulamento da Qualidade de Serviço

Sector do Gás Natural• Regulamento de Acesso às redes, às Infra-Estruturas e às Interligações

• Regulamento de Relações Comerciais

• Regulamento da Operação das Infra-Estruturas

• Regulamento da Qualidade de Serviço

• Regulamento Tarifário

SancionatóriasAplicação de sanções, designadamente coimas.

Inspectivas e FiscalizadorasVerificação e fiscalização do cumprimento da lei e dos regulamentos.

ConsultivasEmissão pareceres.

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ERSE

Principais atribuições da ERSE (1/2)

Proteger os direitos e interesses dos consumidores em relação a preços, serviços e qualidade de serviço.

Criar condições para o funcionamento eficiente e concorrencial dos mercados energéticos.

Assegurar a objectividade das regras da regulação e a transparência das relações comerciais entre operadores e entre estes e os consumidores.

Contribuir para a utilização eficiente dos recursos.

Promover a utilização eficiente de energia e a melhoria do desempenho ambiental das empresas reguladas.

Verificar o cumprimento das obrigações de serviço público nos sectores regulados.

Promover a informação e o esclarecimento dos consumidores de energia.

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Page 20: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Principais atribuições da ERSE (2/2)

Tendo a responsabilidade da regulação dos sectores do gás natural e da

electricidade, as atribuições da ERSE, enquanto grandes linhas de

orientação para cumprimento dos seus objectivos e finalidade, estão

estabelecidas num equilíbrio de três interesses harmonizados:

• o interesse geral;

• o interesse dos consumidores;

• o interesse das entidades reguladas.

No sector da energia, a ERSE partilha competências no âmbito da promoção/supervisão:

• da concorrência com a Autoridade da Concorrência;

• dos Mercados organizados com a

Comissão de Mercados de Valores Mobiliários.20

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ERSE

Organograma da ERSE

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Page 22: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

5 anos5 anos5 anos5 anos 5 anos5 anos5 anos5 anos

3 anos3 anos3 anos3 anos 5 anos5 anos5 anos5 anos

2 anos2 anos2 anos2 anos 5 anos5 anos5 anos5 anos

Presidente

Vogal

Vogal

Alguns aspectos caracterizadores:

Nomeação: pelo Conselho de Ministros sob proposta do Ministro da Economia.

Incompatibilidades: durante e depois do mandato (2 anos).

Independência: os membros do Conselho de Administração não podem ser exonerados.

Termo dos Mandatos de 5 anos desfasados

Nº individual máximo de Mandatos: 2

Conselho de Administração da ERSE

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5 anos5 anos5 anos5 anos

5 anos5 anos5 anos5 anos

5 anos5 anos5 anos5 anos

Page 23: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Board of Directors

Funções:

Definir a estratégia da ERSE e a sua aplicação.

Aprovar os regulamentos.

Elaborar pareceres sobre aspectos específicos.

Tomar as decisões necessárias para a concretização dos objectivos e que respondam às obrigações.

Dirigir a Entidade Reguladora.

De referir a importância da autonomia financeira da ERSE, cuja actividade é financiadas a partir das tarifas e não depende do Orçamento do Estado.

Conselho de Administração da ERSE

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Page 24: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Constituído por representantes: Ministro da Economia, que preside (1)

Ministro das Finanças (1)

Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território (1)

Membro do Governo que tutele a defesa do consumidor (1)

Associação Nacional de Municípios (1)

Instituto do Consumidor (1)

Direcção Geral da Energia e Geologia (1)

Instituto do Ambiente (1)

Conselho da Concorrência (1)

Entidades titulares de licença vinculada de produção de electricidade (1)

Entidades titulares de licença não vinculada de produção de electricidade (1)

Entidade concessionária da RNT(1)

Entidade titular de licença vinculada de distribuição de energia eléctrica em MT e AT (1)

Entidades titulares de licença vinculada de distribuição de energia eléctrica em BT (1)

Entidade titular da concessão de serviço público de transporte de GN (1)

Entidades concessionárias das redes de distribuição regional (1)

Titulares de licença de distribuição de serviço público de gás (1)

Associações de defesa do Consumidor (2)

Clientes não vinculados de electricidade(1)

Grandes consumidores industriais de GN (1)

Consumidores de GN para produção de electricidade (1)

Governo Regional dos Açores (1)

Governo Regional da Madeira (1)

Empresas do sistema eléctrico da Região Autónoma dos Açores (1)

Empresas do sistema eléctrico da Região Autónoma da Madeira (1)

Consumidores da Região Autónoma dos Açores (1)

Consumidores da Região Autónoma dos Madeira (1)

Conselho Consultivo da ERSE

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Page 25: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Consultative Council

Pareceres não vinculativos sobre:

Plano de Actividades e Orçamento anual

Relatório de Actividades e de Contas anual

Parecer da ERSE sobre os Padrões de Segurança da Produção e do Sistema de Transporte

Revisão dos Regulamentos (com excepção do Regulamento Tarifário) dos sectores eléctrico e do gás natural

Regras de acesso do sistema eléctrico não vinculado

Propostas relativas aos Padrões de Segurança e de qualidade do transporte e distribuição do gás natural

Outros assuntos submetidos pelo Conselho de Administração

Conselho Consultivo da ERSE

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Page 26: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Tariffs Council

Constituído por representantes:

Entidade concessionária da RNT (1)

Entidade titular de licença vinculada de distribuição de energia eléctrica em MT e AT (1)

Entidades titulares de licença vinculada de distribuição de energia eléctrica em BT (1)

Entidade titular da concessão do transporte de gás natural através

da rede de alta pressão(1)

Entidades concessionárias de distribuição regional de gás natural (1)

Entidades licenciadas para distribuição de gás em regime de serviço público (1)

Clientes não vinculados de electricidade (1)

Grandes consumidores industriais de GN(1)

Associações de Defesa do Consumidor (3)

Instituto do Consumidor (1)

Empresas reguladas das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (2)

Representantes dos consumidores das Regiões Autónomas (2)

Conselho Tarifário da ERSE

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Page 27: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Parecer não vinculativos sobre:

Propostas de Tarifas e Preços

Revisões dos Regulamentos Tarifários dos sectores eléctrico e

do gás natural

Conselho Tarifário da ERSE

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Page 28: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Valores orientadores da regulação energética

TRANSPARÊNCIA

Envolvimento de todos os interessados no processo de regulação; disponibilização de informação que permita aos agentes participarem de forma informada no processo de regulação.

Regras claras, simples e públicas do processo de tomada de decisão; envolvimento sistemático dos órgãos consultivos da ERSE – Conselho Consultivo e Conselho Tarifário.

Apresentação de relatórios à Assembleia da República.

Plano de Actividades discutido por todos os interessados no Conselho Consultivo da ERSE (previsibilidade das acções do Regulador).

Promoção da transparência através da publicação de documentos de caracterização dos sectores regulados.

Realização de processos de consulta pública, incluindo Audições Públicas abertas à participação de todos os interessados.

Processos de regulamentação que se iniciam com um Anúncio de Proposta de Regulamentação, que coloca em discussão as principais matérias a regulamentar e calendariza as diferentes fases do processo.

Coo

pera

ção

Competência

Transparência

Análise e resposta a todos os comentários enviados à ERSE no âmbito de processos de consulta pública; Publicação de documentos justificativos das decisões tomadas.

Organização de conferências e seminários sobre assuntos relativos à regulação dos sectores regulados.

Disponibilização de informação na página da ERSE na Internet e de uma “Newsletter” de subscrição voluntária (www.erse.pt).

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Page 29: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Valores orientadores da regulação energética

COOPERAÇÃO

Cooperação com todas as entidades interessadas no processo de regulação, designadamente:

Associações de consumidores e empresas reguladas.

Entidades da Administração Pública, designadamente a DGEG e o Instituto do Consumidor.

Entidades reguladoras nacionais.

Entidades reguladoras estrangeiras, particularmente a “Comisión Nacional de Energía”, tendo em vista a construção e supervisão do MIBEL e do MIBGÁS.

Conselho dos Reguladores Europeus de Energia (CEER).

Grupo dos Reguladores Europeus de Electricidade e Gás Natural (ERGEG).

Associação de Reguladores Ibero-Americanos de Energia (ARIAE).

Instituições internacionais, em particular ao nível comunitário.

Universidades e centros de investigação

Coo

pera

ção

Competência

Transparência

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Page 30: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Valores orientadores da regulação energética

COMPETÊNCIA

Formação interdisciplinar dos colaboradores.

Colaboração com Universidades e centros de investigação.

Participação activa nos grupos de trabalho do CEER e do ERGEG.

Estudo das melhores práticas internacionais de regulação.

Aposta em sistemas de informação modernos.

Coo

pera

ção

Competência

Transparência

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Page 31: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

COMPETÊNCIAS DA ERSE E A PARTICIPAÇÃO EXPRESSA DAS ENTIDADES REGULADAS E DOS CONSUMIDORES

NO SEU EXERCÍCIO

Para possibilitar a participação de todos os interessados, a ERSE lança processos de Consulta Pública, tornando previamente públicos os textos dos projectos de regulamentos, através da sua página Web. No mesmo sentido, a ERSE comunica expressamente o processo às entidades reguladas e às associações de consumidores.

O Conselho Consultivo (ou o Conselho Tarifário) é convocado e emite um Parecer sobre os projectos de regulamentos.

As entidades reguladas, as associações de consumidores e todos os interessados participam no processo de aprovação dos regulamentos através do envio de comentários e sugestões, submetidos durante a Consulta Pública e intervenções na Audição Pública.

Após a aprovação dos Regulamentos, a ERSE publica um documento contendo os comentários e sugestões recebidos (com a identificação do seu autor, salvo se este expressamente o não permitir), justificando as sugestões aceites e as não incluídas.

Competências da ERSE e a Participação Expressa das Entidades Reguladas e dos Consumidores

Exemplo de Procedimento de Aprovação Regulamentar

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Page 32: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

COMPETÊNCIAS DA ERSE E A PARTICIPAÇÃO EXPRESSA DAS ENTIDADES REGULADAS E DOS CONSUMIDORES

NO SEU EXERCÍCIO

Num período extremamente dinâmico de construção do Mercado Europeu da Energia,

fundamentado na Concorrência, Segurança de Abastecimento e Sustentabilidade,

com um ordenamento jurídico nacional que foi sendo adaptado à evolução do quadro

jurídico comunitário,

com a ERSE a desempenhar um papel muito activo no processo associativo dos

Reguladores Europeus de Energia e na interacção entre os desenvolvimentos nacionais

e europeus,

tendo em consideração a diversidade de características dos Reguladores Europeus de

Energia e dos desafios que se colocam à regulação do sector da energia,

► a opção assumida, ao nível europeu, foi a de um modelo de regulação em que a

Comissão Europeia, as entidades reguladoras nacionais e a sua estrutura associativa

desenvolvem a sua actividade em cooperação com todos os intervenientes do sector da

energia.

Conclusões

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Page 33: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

COMPETÊNCIAS DA ERSE E A PARTICIPAÇÃO EXPRESSA DAS ENTIDADES REGULADAS E DOS CONSUMIDORES

NO SEU EXERCÍCIO

► Ao desafio que este modelo de regulação representa, a ERSE responde com

a transparência, a competência e o espírito de cooperação com que exerce

as suas atribuições, assumindo a sua independência e norteando as suas

decisões pelo equilíbrio entre o interesse geral da sociedade, o dos

consumidores e o das entidades reguladas.

► A partilha de informação e de experiências entre os Reguladores

Ibero-Americanos de Energia, permitida por um fórum como a ARIAE, deverá

ser mais um instrumento de disseminação de boas práticas.

Conclusões

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Page 34: Estruturas e Desafios da Regulação do  Sector da Energia em Portugal e na Europa

ERSE

Estruturas e Desafios da Regulação do Sector da Energia em Portugal e na Europa

Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Jorge Esteves