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RELATÓRIO E CONTAS

2016

Popular Arrendamento

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional

Lisboa, 05 de Abril de 2017

Popular Arrendamento - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional Relatório e Contas de 2016

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Introdução

De acordo com dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e

Patrimónios (A.P.F.I.P.P.), durante o ano de 2016 verificou-se uma queda (-9,45%) nos montantes sob

gestão pelos Fundos de Investimento Imobiliário (F.I.I.), face aos valores reportados a Dezembro de

2015. O volume de ativos sob gestão em 31 de Dezembro de 2016 era de cerca de 9,11 mil milhões de

Euros, o que representa uma perda de cerca de 950 milhões face a Dezembro do ano anterior. Os

Fundos Abertos continuaram a sua tendência de queda, com uma perda de cerca de 166 milhões de

Euros (-9,42%), tendo os Fundos Fechados registado, também, uma perda de 385 milhões de Euros (-

7,61%). O ano que passou foi marcado por perdas em praticamente todas as categorias dos F.I.I.,

destacando-se os Fundos de Arrendamento Habitacional (F.I.I.A.H.), os Fundos de Gestão do Património

Imobiliário (FUNGEPI) e os Fundos de Reabilitação, com perdas respectivamente de 42,11%, 16,71% e

17,60%.

Em termos absolutos, o mercado continua a ser dominado pelos Fundos Fechados, com uma quota de

51,30% (equivalente a 4,67 mil milhões de Euros), seguidos dos Fundos Abertos com 37,77% (dos quais

1,98 mil milhões de Euros - 21,77% - referentes a fundos de acumulação e 1,46 mil milhões de Euros –

16% - relativos a fundos de rendimento). Os FIIAH, que no ano de 2013 haviam registado uma forte

subida, registaram fortes quedas nos anos seguintes, representando em Dezembro de 2016 cerca de

4,35% do mercado (aproximadamente 396 mil milhões de Euros). Os Fundos de Reabilitação e os Fundos

Florestais apresentavam no final de 2016, em conjunto, apenas 1% do mercado.

Evolução dos montantes em gestão (Dez-2012/Dez-2016) – A.P.F.I.P.P.

Composição do mercado de F.I.I. (Dez-2012/Dez-2016) – A.P.F.I.P.P.


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Enquadramento Macroeconómico

O 1º Trimestre de 2016 ficou marcado pelas fortes quedas nos mercados acionistas, em consequência do

reavivar das dúvidas sobre a economia Chinesa, o que trouxe bastante volatilidade aos mercados

mundiais. A maioria dos mercados acionistas, perdem em Janeiro, a quase totalidade do que tinham

ganho em 2015. Ao longo do trimestre, registou-se uma recuperação dos mercados com a diminuição

das dúvidas sobre o futuro do crescimento económico mundial, devido à robustez mostrada pela

economia Americana e com a forte possibilidade de um reforço do plano de apoio à economia europeia

(Q.E.) por parte do BCE, o que se veio a confirmar com a apresentação em Março, de novas medidas que

ficaram até acima do esperado. Também a FED demonstrou não ter pressa para aumentar a sua taxa de

referência. Na Europa houve um reavivar da desconfiança sobre o sector automóvel quando saíram

notícias de que a Renault estava a ser investigada por suspeitas de fraude relacionada com as emissões

de gases poluentes. Houve dúvidas Igualmente sobre o sector bancário, nomeadamente sobre o

Deutsche Bank e a sua capacidade para fazer frente aos seus compromissos. De tal forma que o banco

alemão anunciou que iria proceder à recompra de parte da sua dívida, numa operação avaliada em $ 5,4

mil milhões. O BCE anunciou um corte na taxa de referência e na de refinanciamento em 5bp para 0% e

0,25%, respetivamente. A taxa de depósitos dos bancos junto do BCE caiu para -0,4%, em linha com o

que o mercado esperava. Foi também anunciado um aumento da compra de ativos para os € 80 mil

milhões por mês extensivo às obrigações de empresas não financeiras, denominadas em euros e

pertencentes à Zona Euro. Os bancos puderam passar a contrair empréstimos de longo prazo (4 anos)

(LTRO’s) junto do BCE, com taxas ao nível das de depósito no BCE (negativa). Em Portugal ocorreram as

eleições presidenciais, que elegeram Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República. Nos EUA o

destaque foi para a FED, com a presidente da Fed, Janet Yellen, a anunciar no Comité de Serviços

Financeiros a perspetiva de subida gradual dos juros, ainda que admitisse, que caso a turbulência no

mercado persistisse, poderia alterar o ritmo de subida projetado para o ano de 2016. Posteriormente

numa reunião da FED, este manteve as taxa de juro de referência (0,25%-0,50%). Já sobre o ritmo de

subida esperava-se que fosse mais lento do que o anteriormente previsto, ou seja, deveriam ocorrer em

2016 apenas duas subidas, metade das que estavam previstas em Dezembro de 2015, isto devido ao

aparente arrefecimento económico a nível global. A taxa de desemprego nos EUA caiu para os 4,9%, o

que corresponde ao mínimo de Fevereiro de 2008. Iniciou-se a época de apresentação dos resultados do

4º trimestre de 2015 das empresas, onde a Alcoa obteve resultados acima do antecipado pelos analistas.

No 2º trimestre os mercados acionistas recuperaram das quedas do início do ano, até ao Brexit. Na

Europa as atas da reunião do BCE de 11 de Março salientavam que as taxas de juro continuavam a fazer

parte do conjunto de ferramentas a utilizar. Na reunião do BCE, no final do 2º trimestre, as novidades

incidiram sobre a revisão em alta das projeções de inflação para 2016, de 0,1% para 0,2%, devido à

recuperação dos preços do petróleo, e também sobre a estimativa de crescimento da economia da Zona

Euro, revista em alta, com o BCE a estimar um crescimento do PIB de 1,6% em 2016 vs 1,4% estimados

em Abril. Relativamente ao “ Brexit” foi criada a expectativa de que a votação seria favorável à

permanência. A surpresa foi enorme quando saíram os resultados oficiais que deram a vitória à saída do

Reino Unido da União Europeia, causando assim grandes quedas nos mercados financeiros, com as

exceções para o Ouro e os “Bunds”, utilizados como ativos de refúgio. Em Itália foi criado um fundo


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(Atlante) de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de crédito

malparado e as dificuldades na obtenção de capital por parte da banca italiana. Portugal viu a Comissão

Europeia adiar para Julho o procedimento por défice excessivo, devido à injeção de capital na resolução

do Banif em 2015. Nos EUA as atas da reunião da Fed excluíram um novo aumento de juros nos EUA em

Abril e revelaram prudência dos membros quanto ao ritmo de subida, dado que esta tende a apreciar o

dólar face a divisas como o Euro. A Presidente da FED, Janet Yellen, em declarações ao Congresso,

reiterou a intenção de vir a aumentar as taxas de juro de forma gradual, ainda que de forma cautelosa,

pois a instituição pretende ter a certeza da recuperação da economia norte-americana. O pontapé de

saída da apresentação de resultados foi dado pela Alcoa onde a redução de custos acabou por suportar

os resultados, mas as receitas desiludiram.

O 3º Trimestre ficou marcado pela reação positiva dos mercados ao “Brexit”, após a forte correção

imediata ao seu resultado no final do mês de Junho. Com efeito, a separação do Reuni Unido da União

Europeia não terá efeitos imediatos, estando o início do processo previsto para o 1º semestre de 2017.

Também as possíveis intervenções dos bancos centrais (BoE, BCE, FED e BoJ), pode conter os efeitos de

contágio, no momento é difícil quantificar os seus reais efeitos. Além deste tema, a reunião da FED em

Setembro também influenciou os mercados face à possibilidade de haver alteração da taxa de juro de

referência nos EUA. Na Europa decorreu a repetição das eleições legislativas espanholas em Julho, que

revelaram um reforço das intenções de voto no PP, elevando a expectativa de um possível entendimento

para a formação de Governo, algo que não foi possível face aos resultados de Dezembro de 2015. Ainda

assim não se conseguiu esse entendimento. Verificou-se um aumento dos receios sobre a banca

europeia, com especial incidência na banca italiana devido às suas necessidades de capitalização. Nos

testes de stress realizados, apenas dois bancos ficaram abaixo da linha de 5,5% para o rácio de solidez:

o italiano Monte dei Paschi e o irlandês Allied Irish Bank. O BoE (Bank of England) alterou a sua política

monetária de forma a minimizar as consequências do “Brexit, cortando a taxa de juro de referência para

o mínimo histórico de 0,25% (voto unânime do comité), sinalizando que a taxa poderia descer até 0%.

Adicionalmente foi aumentado o programa de compra de dívida pública em 60 mil milhões £, e

anunciados 10 mil milhões £ adicionais para compra de obrigações corporativas e disponibilizados 100 mil

milhões £ para incentivar os bancos a concederem crédito. Nos EUA o destaque, foi para a reunião da

FED, sobre a qual havia a expectativa sobre um possível aumento da taxa de juro de referência. Contudo

não existiu nenhuma alteração na política monetária. No entanto, no discurso de Janet Yellen, foi

sinalizado um provável aumento de taxas ainda em 2016, nomeadamente na última reunião do ano, que

ocorreu nos dias 13 e 14 de Dezembro. A Comissão Europeia ordenou à Apple o pagamento de uma

multa recorde no montante de € 13 mil milhões (cerca de USD 14,5 mil milhões), acrescidos de juros, por

considerar que os benefícios fiscais concedidos pela Irlanda à fabricante do iPhone foram ilegais e que

este tratamento diferenciado deu vantagens competitivas à empresa norte americana. O 4º Trimestre foi

o período mais animado de 2016 do ano devido à valorização da banca na Europa, à reunião do Banco

Central Europeu, aos resultados trimestrais empresariais nos dois lados do Atlântico, às eleições para a

Casa Branca, às dúvidas em torno das conclusões da reunião da OPEP sobre a redução da produção de

petróleo, ao referendo em Itália e à reunião da FED. Na Europa o BCE anunciou, como era esperado,

alterações ao Q.E., ao revelar que vai alargar o programa de compra de ativos até Dezembro de 2017,


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sendo que a partir de Abril o montante de compras passa de € 80 mil milhões/mensal para € 60 mil

milhões/mensal, regressando aos valores de compras efectuadas até Março de 2016. Em Espanha o

Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu pela obrigação dos bancos a devolverem alguns milhares

de milhões de euros aos clientes com crédito à habitação, depois de terem cobrado juros excessivos face

à descida das Euribor, através das conhecidas “cláusulas Suelo”, as quais não permitiam a descida das

taxas abaixo duma taxa fixa normalmente bastante superior aos valores atuais das Euribor. Numa nota

de Research por parte do Citi, este considerou que a banca europeia nunca negociou tão barata face à

banca norte-americana, o sector da banca europeia foi revisto em alta, de “neutral” para “overweight”. A

reunião da OPEP trouxe o entendimento para um corte de produção. Os membros aceitaram reduzir a

produção em 1,2 milhões de barris por dia, para os 32,5 milhões de barris diários, ou seja, um corte

global a rondar os 3,6%. Ocorreu o referendo em Itália, no qual ganhou o “Não” sobre as alterações à

Constituição. Como resultado da votação, o Primeiro-ministro demitiu-se. Posteriormente, Matteo Renzi

acedeu ao pedido do presidente italiano para se manter em funções até à aprovação do Orçamento do

Estado para 2017. Em Portugal a inflação abrandou, com o índice harmonizado de preços no consumidor

a subir 0,7% em Setembro face a igual mês de 2015, o que compara com 0,8% em Agosto. Foi também

divulgado pelo INE o PIB para o 3º trimestre, 0,8% vs os 0,3% esperados. Este bom valor foi

consequência da procura externa líquida devido à aceleração das exportações e sobretudo do turismo.

Nos EUA a economia norte-americana cresceu a um ritmo surpreendente no terceiro trimestre, com uma

1ª estimativa de 2,9%, um nível superior ao previsto (2,6%) e que foi o melhor dos últimos dois anos.

Iniciou-se a “earnings season” com a Alcoa a desiludir no pontapé de saída. Este período ficou ainda

marcado pelas eleições para a Casa Branca. A vitória de Trump, algo que não era aguardado teve uma

reação imediata dos mercados com fortes quedas. Contudo, este cenário foi invertido com o discurso de

vitória de Trump, ao revelar-se mais conciliador e com uma mensagem ambiciosa no sentido de duplicar

o crescimento económico dos EUA, sem enumerar as ideias mais controversas que teve durante a

campanha, algo que foi apreciado pelos mercados, evidenciando assim sectores que saíram vencedores

destas eleições como o financeiro, o da saúde, o dos recursos naturais e o da construção. A FED

confirmou as previsões de subida de taxas e aumentou, na reunião de Dezembro, os juros da sua taxa de

referência em 25 p.b., para o intervalo entre 0,50% e 0,75%. A decisão foi unânime entre os membros

votantes, tendo-se indicado mais 3 vezes em 2017 (vs. as 2 anteriormente previstas), devido ao aumento

das expectativas de inflação. Quanto às projeções económicas, estas mantiveram-se praticamente

inalteradas face às de Setembro, admitindo a FED que o outlook é ainda incerto face às políticas

orçamentais e fiscais da nova Administração norte-americana. Na 3ª estimativa do PIB do 3º trimestre

verificou-se que os EUA cresceu a um ritmo superior ao que apontavam os analistas e à estimativa

anterior. O PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 3,5% (vs. 3,2% na 2ª estimativa e os 3,3%

esperados pelo mercado). Barack Obama impôs mais sanções à Rússia e expulsou 35 diplomatas russos,

devido às supostas interferências nas últimas eleições presidenciais, pois as investigações concluíram que

o acesso aos e-mails do Partido Democrata, que mancharam a campanha de Hillary Clinton, foram

conduzidos pelos russos para ajudar à vitória de Trump.


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Mercado Imobiliário em Portugal

A economia Portuguesa tem vindo a recuperar da recessão dos últimos anos, verificando-se no ano 2016

uma evolução positiva do Produto Interno Bruto (PIB) com um crescimento de 1,4%. Embora com um

crescimento abaixo do previsto, este é essencialmente marcado pelo contributo do mercado externo,

bem como, pela retoma da procura interna, beneficiada pelas baixas taxas de juro e criação de emprego.

Ainda se mantêm algumas expectativas por parte dos investidores e empregadores face à evolução da

economia Portuguesa, situação que afecta negativamente o crescimento económico do país.

O mercado imobiliário português manteve a tendência de crescimento em 2016, com os investidores

internacionais a permanecerem os principais dinamizadores, oriundos de várias partes do globo,

destacando-se a China, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Rússia, Tailândia, assim como diversas

operações efectuadas com fundos institucionais Americanos.

O mercado imobiliário português, quando comparado com os outros mercados europeus, continua a

apresentar condições favoráveis ao investimento, mantendo os preços acessíveis e as rentabilidades

elevada.

2017 irá continuar 2016 no retomar da actividade de reabilitação urbana, que tem sido catalisada pela

forte procura de imóveis de habitação e turismo nas cidades de Lisboa e Porto.

Com efeito, perspectivamos a continuação da subida gradual de preços no segmento habitacional, dada a

escassez de oferta actualmente existente. Também as rendas dos imóveis situados nas geografias acima

referidas tenderão a sofrer uma pressão inflacionista, até que haja um ajustamento pelo lado da oferta.

Efetuando uma análise detalhada para os segmentos de atividade do Fundo, a evolução no ano de 2016

é a seguinte:

• Segmento Habitacional

Segmento que, em linha com a evolução da economia nacional, em 2016 manteve uma forte dinâmica, a

qual já se verificava em 2015, ano em que consolidou a recuperação que vinha a desenvolver desde

2013. Ao longo do ano 2016 a manutenção dos reduzidos spreads praticados pela banca, que em

conjunto com o aumento de confiança dos consumidores, contribuiu para a recuperação da procura do

mercado residencial. Da manutenção das taxas Euribor em mínimos históricos, resultou uma taxa de juro

global de crédito à habitação bastante inferior à praticada durante os anos de crise.

O ano 2016 foi marcado pela crescente procura do mercado residencial na cidade do Porto, sobretudo no

centro histórico da cidade.

A reabilitação urbana foi uma das áreas de negócio de maior interesse e evolução ao longo do ano por

parte de investidores internacionais, com crescente procura do uso residencial e turístico no centro da

cidade de Lisboa.


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Política de Investimento

O Fundo dirigiu preferencialmente o seu investimento:

- para a aquisição de imóveis urbanos ou suas fracções autónomas destinados a habitação;

- para o desenvolvimento de projectos de construção, beneficiação e reabilitação urbana, destinados a

arrendamento para habitação permanente;

- para a revenda ou arrendamento dos imóveis que façam parte do Fundo, com vista a permitir o melhor

aproveitamento das condições do mercado de arrendamento;

O Fundo teve a possibilidade de investir em quaisquer valores previstos na lei, nomeadamente:

- Direitos de propriedade, de arrendamento e outros direitos reais ou pessoais de gozo, e simples direitos

de exploração, sobre prédios urbanos, e mistos com vocação urbana;

- Participações em sociedade imobiliárias;

- Participações noutros fundos de investimento imobiliário;

- Aquisição de terrenos urbanos;

A título acessório, o Fundo teve a possibilidade de investir em liquidez, considerando-se como tal,

numerário, depósitos bancários, certificados de depósito, unidades de participação de fundos de

tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado - Membro da Comunidade

Europeia com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

A carteira de valores do Fundo foi constituída de acordo com as normas legais e regulamentares

estabelecidas na lei:

a) O valor dos imóveis que se destinem a arrendamento para habitação própria permanente, não pode

representar menos de 75% do ativo total do Fundo;

b) O desenvolvimento de projetos de construção destinados a arrendamento para habitação permanente,

não pode representar, no seu conjunto, mais de 50% do ativo total do Fundo;

c) O valor de um imóvel ou de outro ativo equiparável não pode representar mais de 25% do ativo total

do Fundo de Investimento;

d) O valor dos imóveis arrendados, ou objecto de outras formas de exploração onerosa, a uma única

entidade ou a um conjunto de entidades que, nos termos da lei, se encontrem em relação de domínio ou

de grupo, ou que sejam dominadas, directa ou indirectamente, por uma mesma pessoa, singular ou

colectiva, não pode superar 25% do ativo total do Fundo de Investimento;

e) O limite de aquisição de unidades de participação em fundos de investimento, é de 25% do ativo total

do Fundo;

f) A Sociedade Gestora não pode, relativamente ao conjunto de Fundos que administre, adquirir mais de

25% das Unidades de Participação de um Fundo de Investimento Imobiliário;

g) O endividamento não pode representar mais de 33% do ativo total do Fundo e o investimento em

participações em sociedades imobiliárias não pode representar mais de 25% do ativo total do Fundo.


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Transacções de Valores Imobiliários

Durante o ano de 2016 foram efetuadas as seguintes transações de ativos imobiliários:

Aquisições:

Sem operações realizadas durante este período.

Alienações:

Imóvel Data Valor

ALBUFEIRA-Urbanização Branqueira Mar, Fracção D 2016-01-22 182.500,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção AA 2016-02-16 129.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção N 2016-02-22 173.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção O 2016-03-02 130.000,00

VALONGO - Rua Alto Costa, 871, Fracção L 2016-03-09 86.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção AI 2016-03-11 170.000,00

COIMBRA-Adro da Igreja, Fracção AJ 2016-03-14 75.500,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção X 2016-03-15 119.000,00

VALONGO - Rua Augusto Mendonça 2016-03-24 82.500,00

OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção AM 2016-03-28 88.000,00

ALMANCIL - Vale Garrão 2016-03-28 780.000,00

TROFA - Rua Vale Coronado, Fracção AE 2016-04-08 58.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção AF 2016-04-19 126.980,00

CORROIOS - Av. 25 de Abril, Fracção H 2016-04-26 73.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção M 2016-04-28 180.050,00

OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção BC 2016-04-28 116.390,00

COIMBRA - Quinta das Escadinhas, Lote 3, Fracção I 2016-05-04 78.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção AL 2016-05-06 132.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção Q 2016-05-17 125.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção J 2016-05-19 156.360,00


VILA NOVA DE GAIA - Rua de S. Bartolomeu 2016-05-30 265.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AH 2016-06-14 120.350,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção S 2016-06-14 122.630,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção R 2016-06-15 126.710,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção H 2016-06-21 104.240,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção I 2016-06-21 104.240,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção AH 2016-06-22 115.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AE 2016-06-27 116.750,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção L 2016-06-28 120.000,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção S 2016-06-28 120.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção AB 2016-06-28 125.000,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção Z 2016-06-29 121.000,00

SANTA MARIA DA FEIRA - Rua da GNR, Fracção J 2016-06-29 42.000,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção V 2016-06-30 128.000,00

MONTIJO - Praça da Concórdia, Fração B 2016-06-30 125.000,00


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Imóvel Data Valor

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção L 2016-07-04 158.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção Q 2016-07-06 110.310,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção T 2016-07-20 152.500,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção B 2016-07-28 161.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção A 2016-08-03 112.000,00

VILA NOVA DE GAIA - Av. Dos Aliados, Fracção X 2016-08-05 95.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AL 2016-08-05 128.750,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção U 2016-08-05 135.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AB 2016-08-08 122.720,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AC 2016-08-08 122.250,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção P 2016-08-09 100.000,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção P 2016-08-12 115.610,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AZ 2016-08-16 161.100,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção AG 2016-08-18 118.000,00

VILA NOVA DE GAIA - Av. Dos Aliados, Fracção AA 2016-08-19 94.000,00






PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção F 2016-09-07 135.000,00


OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção D 2016-09-23 103.000,00

VILA NOVA DE GAIA - Av. Dos Aliados, Fracção AR 2016-09-27 150.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção M 2016-09-28 123.600,00





PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção Z 2016-10-26 119.900,00

VILA NOVA DE GAIA - Av. Dos Aliados, Fracção AH 2016-10-28 130.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção D 2016-10-31 133.900,00

VALONGO - Rua Alto Costa, 871, Fracção U 2016-11-07 58.710,00

COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção G 2016-11-07 75.500,00



RIO MAIOR - Rua Fernando António Duarte, 6, Fracção H 2016-11-07 125.000,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção F 2016-11-07 119.900,00

FEIJÓ - Rua Natália Correia 2016-11-22 330.000,00

TOTAL 11.342.068,00


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Redução de Capital em Espécie:

Imóvel Data Valor

BRAGA - Rua Manuel Fernandes 7 2016-11-17 155.050,00

BRAGA - Rua Conselheiro Bento Miguel 13, Fracção A 2016-11-17 308.150,00

GUIMARÃES - Rua Domingos Macedo 2016-11-17 188.600,00

VIEIRA DO MINHO - Lugar da Sapeira 2016-11-17 82.450,00

CASTELO BRANCO - Quinta da Granja Lote 154 2016-11-17 115.350,00

COIMBRA - Chafariz 2016-11-17 223.250,00

FIGUEIRA DA FOZ - Quinta da Recolhida, Fracção O 2016-11-17 52.550,00

LOUSÃ - Rua José Cardoso, Lote 25, Fracção F 2016-11-17 35.700,00

MIRA - Rua da Cavada, Lote 3 2016-11-17 168.300,00

LAGOA - Carvoeiro, Fracção R 2016-11-17 102.310,50

ALENQUER - Lugar Cabana do Chão 2016-11-17 158.800,00

TORRES VEDRAS - Helena Antunes, Fracção C 2016-11-17 183.200,00

TORRES VEDRAS - Helena Antunes, Fracção H 2016-11-17 142.750,00

MAIA - Rua Central Vila Verde 361 2016-11-17 351.900,00

PORTO - Rua Rocha Martins 2016-11-17 376.050,00

PORTO - Rua Rocha Martins, Garagem 2016-11-17 18.950,00

PORTO - Rua Rocha Martins, Arrecadação 2016-11-17 2.800,00

VALONGO - Travessa Marginal 2016-11-17 123.100,00

BENAVENTE - Arneiro dos Corvos, Fracção H 2016-11-17 70.250,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção AA 2016-11-17 40.400,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção AB 2016-11-17 45.850,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção AC 2016-11-17 47.500,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção AD 2016-11-17 19.750,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção AI 2016-11-17 19.250,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar B 2016-11-17 4.100,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar E 2016-11-17 4.950,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar G 2016-11-17 5.050,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar H 2016-11-17 4.950,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar I 2016-11-17 4.850,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar M 2016-11-17 5.350,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos,Gar O 2016-11-17 4.000,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção S 2016-11-17 38.700,00

MOIMENTA DA BEIRA - Arcozelos, Fracção X 2016-11-17 19.750,00

BEJA - Rua Vitorino Nemésio, Fracção D 2016-11-17 97.150,00

braga - Afonso Palmeira, Fracção A 2016-11-17 5.600,00

FUNDÃO - Estrada Nacional 18 2016-11-17 186.350,00

FIGUEIRA DA FOZ - Rua Santana Lopes, Fracção G 2016-11-17 48.000,00

LAGOS - Meia Praia, Bloco A, Lote 6, Fracção A 2016-11-17 196.504,50

OLHÃO - Maria Teresa Lote 5, Fracção E 2016-11-17 84.587,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção B 2016-11-17 118.200,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção D 2016-11-17 128.150,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção E 2016-11-17 167.950,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção G 2016-11-17 118.200,00


PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AF 2016-11-17 162.950,00

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção G 2016-11-17 123.750,00


MARINHA GRANDE - Rua Aires Roque, Lote 1, Fracção H 2016-11-17 121.750,00

AZAMBUJA - Arrifana 9 2016-11-17 141.150,00

ALCABIDECHE - Rua dos Eucaliptos, Bicesse, Fracção A 2016-11-17 404.050,00


11

Imóvel Data Valor

LOURINHÃ - Urbanização Capelas C 2016-11-17 70.650,00

LOURINHÃ - Urbanização Capelas D 2016-11-17 70.550,00

TORRES VEDRAS - Vale da Pedreira 2016-11-17 617.950,00

TORRES VEDRAS - Rua das Malhadinhas, Bloco A, Fracção D 2016-11-17 90.250,00

TORRES VEDRAS - Rua das Malhadinhas, Bloco A, Fracção F 2016-11-17 79.700,00

TORRES VEDRAS - Rua das Malhadinhas, Bloco C, Fracção N 2016-11-17 94.037,50

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Fracção B 2016-11-17 106.050,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Fracção D 2016-11-17 104.550,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Fracção E 2016-11-17 104.550,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Fracção F 2016-11-17 108.300,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Lote 1, Fracção A 2016-11-17 111.700,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Lote 1, Fracção C 2016-11-17 107.450,00

MARCO DE CANAVESES - Lugar de Paços, Lote 1, Fracção E 2016-11-17 107.450,00

PAREDES - -Lugar da Capela 2016-11-17 68.100,00

VALONGO - Rua Alto Costa, Fracção N 2016-11-17 55.000,00

VALONGO - Rua Alto Costa, Fracção Y 2016-11-17 53.250,00

VILA NOVA DE GAIA - Avenida dos Aliados, Fracção AN 2016-11-17 95.100,00

VILA NOVA DE GAIA - Avenida dos Aliados, Fracção AO 2016-11-17 95.100,00

TROFA - Vale do Coronado, Fracção O 2016-11-17 79.550,00

FAZENDAS DE ALMEIRIM - Rua Felicio Caetano, Fracção I 2016-11-17 146.090,00

ALMEIRIM - Rua Índia Portuguesa 6 2016-11-17 193.200,00

SANTARÉM - Rua António Lucas, Fração AC 2016-11-17 62.500,00

RIO MAIOR - Pá Ribeira, Lote 18, Fracção E 2016-11-17 128.750,00

RIO MAIOR - Pá Ribeira, Lote 18, Fracção F 2016-11-17 130.150,00

SANTARÉM - Rua Capitão Salgueiro Maia, Fracção E 2016-11-17 90.250,00

SANTARÉM - RUA Ana Macedo, Cave A 2016-11-17 5.700,00

SANTARÉM - Rua Tanora Gonçalves 165, Fracção J 2016-11-17 103.055,00

BARREIRO - Rua Norton de Matos, Fracção M 2016-11-17 103.800,00

MONTIJO - Rua das Papoilas, Fracção G 2016-11-17 77.200,00

MONTIJO - Rua José Ladislau de Sousa 12, Fracção E 2016-11-17 80.100,00

SESIMBRA - Rua dos Robaleiros 2016-11-17 158.550,00

TAROUCA - Rua Casa Grande 2016-11-17 78.400,00

TOTAL 9.190.384,50


12

Contratos de Arrendamento

Novos contratos de arrendamento:

Imóvel Início Duração Renda

Mensal Observações

OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção E

2016-10-03 5 anos 392,00 Renovável automaticamente. Com opção de compra

OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção F


FARO - Urbanização Monte da

Bemposta, Fracção M 2016-10-04 5 anos 315,00

Renovável automaticamente.

Com opção de compra

OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas

Vaz, nº 2 e 4, Fracção AY 2016-10-06 5 anos 425,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção A 2016-02-15 5 anos 239,00 Renovável automaticamente. Com opção de compra


Vaz, nº 2 e 4, Fracção AD 2016-08-17 5 anos 339,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção BU 2016-11-07 5 anos 320,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção AJ


MARINHA GRANDE - Rua Aires Roque,

Lote 2, Fracção H 2016-01-04 5 anos 374,00



BRAGA - Rua Conselheiro Bento

Miguel, Fração H 2016-07-08 5 anos 663,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção T



Miguel, Fração G 2016-10-06 5 anos 649,00



MARINHA GRANDE - Rua Aires Roque,

Lote 2, Fracção G 2016-08-03 5 anos 414,00



OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção BS


COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção AL 2016-02-15 5 anos 205,00 Renovável automaticamente.



Vaz, nº 2 e 4, Fracção AE 2016-03-01 5 anos 406,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção I



Vaz, nº 2 e 4, Fracção BF 2016-06-02 5 anos 391,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção H 2016-03-01 5 anos 254,00 Renovável automaticamente.


MARINHA GRANDE - Rua Aires Roque, Lote 3, Fracção E



Vaz, nº 2 e 4, Fracção AZ 2016-08-01 5 anos 444,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção

AB 2016-04-01 5 anos 273,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção AH



AG 2016-02-15 5 anos 250,00




13

Imóvel Início Duração Renda Mensal

Observações

PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha

dos Castelos, Lote 6, Fracção AB 2016-09-01 5 anos 392,00



VALONGO - Rua Alto Costa, 871,

Fracção F 2016-10-19 5 anos 167,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção AC



dos Castelos, Lote 9, Fracção H 2016-04-29 5 anos 327,00



LISBOA - Calçada dos Mestres,

Fracção F 2016-09-06 3 anos 646,00



OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção BW



dos Castelos, Lote 5, Fracção AG 2016-04-29 5 anos 462,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção AJ 2016-03-01 5 anos 391,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção AM


COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção D 2016-07-01 5 anos 249,00 Renovável automaticamente.



dos Castelos, Lote 5, Fracção U 2016-06-06 5 anos 357,00



MONTIJO - Rua Antonio Fortunato de Sousa, Fracção B



Miguel, Fração B 2016-08-01 5 anos 650,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção BR 2016-08-30 5 anos 418,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção S



Vaz, nº 2 e 4, Fracção AU 2016-03-01 5 anos 391,00




dos Castelos, Lote 7, Fracção Q 2016-03-21 5 anos 345,00



OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção BV



Vaz, nº 2 e 4, Fracção AX 2016-08-17 5 anos 342,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção BE 2016-09-26 5 anos 392,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 9, Fracção B


COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção O 2016-10-28 5 anos 252,00 Renovável automaticamente.



Vaz, nº 2 e 4, Fracção AI 2016-05-18 5 anos 406,00



BRAGA - Rua Conselheiro Bento Miguel, Fração F



Vaz, nº 2 e 4, Fracção BG 2016-05-18 5 anos 327,00




dos Castelos, Lote 6, Fracção M 2016-05-25 5 anos 450,00




14


Observações


Vaz, nº 2 e 4, Fracção AH 2016-06-20 5 anos 406,00




dos Castelos, Lote 5, Fracção Q 2016-08-01 5 anos 485,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção AD



AA 2016-05-27 5 anos 273,00



COIMBRA - Quinta das Escadinhas,

Lote 3, Fracção D 2016-04-01 5 anos 363,00



OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção AB



dos Castelos, Lote 5, Fracção L 2016-10-06 5 anos 377,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção BQ 2016-01-29 5 anos 496,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 5, Fracção P



Vaz, nº 2 e 4, Fracção BP 2016-07-21 5 anos 403,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção AA 2016-07-15 5 anos 392,00



OLHÃO - Rua Manuel Tomé Viegas Vaz, nº 2 e 4, Fracção AF


COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção J 2016-02-01 5 anos 283,00 Renovável automaticamente.



dos Castelos, Lote 7, Fracção T 2016-05-02 5 anos 462,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 6, Fracção L


ALCABIDECHE - Rua dos Eucaliptos,

Fracção B 2016-10-04 5 anos 1191,00




dos Castelos, Lote 7, Fracção B 2016-04-29 5 anos 357,00



COIMBRA - Chafariz R/C 2016-07-22 5 anos 693,00 Renovável automaticamente. Com opção de compra


Vaz, nº 2 e 4, Fracção AC 2016-04-07 5 anos 301,00



COIMBRA - Quinta das Escadinhas,

Lote 3, Fracção G 2016-10-03 5 anos 302,00



COIMBRA - Adro da Igreja, Fracção R 2016-02-01 5 anos 252,00 Renovável automaticamente. Com opção de compra


Vaz, nº 2 e 4, Fracção AK 2016-01-29 5 anos 395,00




Vaz, nº 2 e 4, Fracção AR 2016-07-15 5 anos 425,00



PORTIMÃO - Vale da Horta ou Rocha dos Castelos, Lote 7, Fracção M



Vaz, nº 2 e 4, Fracção EBN 2016-01-29 5 anos 414,00




dos Castelos, Lote 5, Fracção AD 2016-05-02 5 anos 360,00




15


Observações


dos Castelos, Lote 9, Fracção C 2016-04-07 5 anos 400,00



Adendas a contratos de arrendamento:

Durante o ano de 2016 não foram celebradas adendas a contratos existentes

Denúncias a contratos de arrendamento:

Barreiro, Rua General Norton de Matos, 35, Fracção M: Contrato denunciado por iniciativa do

arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 30 de Junho de 2016.

Campelos, Rua das Malhadinhas, nº 1 bloco A, Fracção D: Contrato denunciado por iniciativa do

arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 30 de Junho de 2016.

Campelos, Rua das Malhadinhas, nº 1 bloco C, Fracção N: Contrato denunciado por iniciativa do

arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 29 de Fevereiro de 2016.

Lisboa, Calçada dos Mestres, n.º 38, Fracção F: Contrato denunciado por iniciativa do arrendatário.

Esta denúncia teve efeitos a partir de 30 de Junho de 2016.

Corroios, Avenida 25 de Abril, nº 11, Fracção D: Contrato denunciado por iniciativa do arrendatário.

Esta denúncia teve efeitos a partir de 31 de Maio de 2016.

Montijo, Rua das Papoilas, nº 6, Fracção G: Contrato denunciado por iniciativa do arrendatário. Esta

denúncia teve efeitos a partir de 29 de Fevereiro de 2016.

Marinha Grande, Rua Aires Roque, lote 1, Fracção H: Contrato denunciado por iniciativa do

arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 31 de Agosto de 2016.

Património

O património líquido do Popular Arrendamento era, a 31 de Dezembro de 2016, de 18,16 milhões de

Euros. O quadro seguinte apresenta o valor líquido global do Fundo (VLGF), o número de unidades de

participação em circulação assim como o respectivo valor unitário apurado no último dia útil de 2012 a

2016:

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

2016 18158957,34 207.056,00 87,7007

2015 50835519,10 545.761,00 93,1461

2014 52620862,29 545.761,00 96,4174

2013 99506118,18 1.009.400,00 98,5795

2012 24909313,49 250.000,00 99,6373


16

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do património (VLGF) e a evolução do respectivo

valor da UP:

Em 31 de Dezembro de 2016, e face ao Activo Líquido, o investimento em imóveis representava 67,97%,

da totalidade dos Activos do Fundo.

Em termos geográficos, os imóveis localizados no distrito de Faro representavam 42% do total dos

imóveis:


17

Outros eventos ocorridos durante 2016

Reduções de Capital realizadas:

Durante o ano de 2016 foram realizadas duas Reduções de Capital, com as seguintes características:

17 de Fevereiro de 2016:

- Montante de 8 499 944 (Oito milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, novecentos e quarenta e

quatro) Euros;

-Preço: O valor da unidade de participação apurado a 16 de Fevereiro de 2016 (91,5883 €)

17 de Novembro de 2016:

- Montante de 21 690 382 (Vinte e um milhões, seiscentos e noventa mil, trezentos e oitenta e dois)

Euros;

-Preço: O valor da unidade de participação apurado a 16 de Novembro de 2016 (88,2085 €)

Erros de Valorização

Durante o ano de 2016 foi divulgado um erro de valorização:

- Em Outubro de 2016, devido a rectificação de uma renda de um imóvel, foi necessário proceder à

revalorização do Fundo para o mês de Setembro de 2016. O impacto desta correção no valor da UP foi

de 0,0019%.

Factos Subsequentes

Por iniciativa do participante único do fundo foi, em 21 de Fevereiro de 2017, solicitada a liquidação do

fundo pois, de acordo com o mesmo, a sua manutenção não se enquadra na sua estratégia para 2017,

que tem como principal objectivo a venda dos imóveis que fazem parte do fundo.

Como tal, a liquidação do fundo ocorrerá durante o mês de Abril de 2017 com a entrega dos seus imóveis

ao participante único.

Lisboa, 05 de Abril de 2017

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


18

(em euros)

CÓDIGO ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO 31-12-2015 CÓDIGO PASSIVO 31-12-2016 31-12-2015

BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

32 Construções 14 580 907 127 421 511 001 14 197 327 35 873 753 61 Unidades de Participação 20 705 600 54 576 100

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 14 580 907 127 421 511 001 14 197 327 35 873 753 Variações Patrimoniais 4 104 017 423 842

62 Resultados Distribuidos (4 164 424) (2 379 081)

CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 64 Resultados Líquidos do Período (2 486 236) (1 785 342)

24 Unidades de Participação 1 472 832 - 276 190 1 196 642 1 514 260 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 18 158 957 50 835 519

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 1 472 832 0 276 190 1 196 642 1 514 260

CONTAS DE TERCEIROS AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES

412 Devedores por rendas vencidas 2 938 - - 2 938 1 227 Para Riscos e Encargos - -

419 Outras contas de devedores 14 323 - - 14 323 74 568 47 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 0 0

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 17 261 0 0 17 261 75 795

DISPONIBILIDADES CONTAS DE TERCEIROS

12 Depósitos à Ordem 3 308 312 - - 3 308 312 3 896 211 423 Comissões e outros encargos a Pagar 20 139 56 406

13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - - 9 702 030 424+429 Outras contas de credores 515 553 162 837

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 3 308 312 0 0 3 308 312 13 598 241 43 Empréstimos obtidos - -

TOTAL DOS VALORES A PAGAR 535 692 219 243

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos - - - - 14 061 53 Acréscimos de Custos 1 254 14 903

52 Despesas com Custo Diferido 582 - - 582 2 751 56 Receitas com Proveito Diferido 14 691 6 166

58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - - - 59 Outros Acréscimos e Diferimentos 9 530 3 030

TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. ACTIVOS 582 0 0 582 16 812 TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. PASSIVOS 25 475 24 099

TOTAL DO ACTIVO 19 379 894 127 421 787 191 18 720 124 51 078 861 TOTAL DO PASSIVO 18 720 124 51 078 861

Total do Número de Unidades de Participação 207 056 545 761 Valor Unitário da Unidade de Participação 87,7007 93,1461

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

31-12-2016

(em euros)

CÓDIGO CUSTOS E PERDAS 2016 2015 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS 2016 2015

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711 De Operações Correntes - - 812 Da Carteira de Títulos e Participações - -

COMISSÕES 811 Outros, de Operações Correntes 9 474 24 026

723 Em Activos Imobiliários 295 506 279 546 RENDIMENTOS DE TÍTULOS

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 511 414 674 373 822 Da Carteira de Títulos e Participações - -

PERDAS OPER.FINANC.e ACTIVOS IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS

732 Na Carteira de Títulos e Participações 281 402 51 309 832 Da Carteira de Títulos e Participações 33 804 22 718

733 Em Activos Imobiliários 2 330 747 1 179 958 833 Em Activos Imobiliários 1 180 274 578 217

IMPOSTOS

7 411 Impostos sobre o rendimento 0 2 076 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 426 002 144 101

7 412 Impostos Indirectos 371 280 59 902

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 423 680 294 207 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 85 569 1 692

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 20 172 13 746

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 4 234 201 2 555 117 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 1 735 123 770 754

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Outras Perdas Eventuais 2 980 Outros Ganhos Eventuais 12 844 0

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 2 980 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 12 844 0

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - - RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2 486 236 1 785 343

TOTAL 4 234 203 2 556 097 TOTAL 4 234 203 2 556 097

Resultados da Carteira de Títulos ( 247 598) ( 28 591) Resultados Eventuais 12 842 ( 980)

Resultados de Activos Imobiliários (1 443 657) (1 031 393) Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento (2 486 236) (1 783 267)

Resultados Correntes (2 499 078) (1 782 287) Resultados Líquidos do Período (2 486 236) (1 785 343)

Resultados das Operações Extrapatrimoniais - -

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO CONTABILISTA CERTIFICADO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016


19

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação - - - -

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 30 190 326 -

Rendimentos pagos aos participantes - 30 190 326 - -

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (30 190 326) -

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Rendimento de activos imobiliários 430 918 146 193

Venda de activos imobiliários 20 532 453 11 165 500

Outros recebimentos de activos imobiliários 41 178 21 004 549 34 396 11 346 089

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários - -

Impostos e Taxas 205 156 52 747

Outros pagamentos de activos imobiliários 37 995 225 320

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 473 473 716 623 285 096 563 163

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 20 287 925 10 782 926

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos - -

Rendimento de títulos 70 019 70 019 182 597 182 597

PAGAMENTOS:

Compra de títulos 0 1 725 448 1 725 448

Fluxo das operações da carteira de títulos 70 019 (1 542 851)

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 23 534 8 958

Depósitos prazo 9 702 000 -

Outros recebimentos correntes 98 995 103 296

Outros recebimentos eventuais - 9 824 529 - 112 254

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 505 551 624 104

Comissão de depósito 42 129 52 009

Depósitos prazo 9 702 000 -

Juros devedores de depósitos bancários - -

Impostos e taxas 29 443 38 075

Outros pagamentos correntes 2 952 10 282 076 100 216 814 404

Fluxo das operações de gestão corrente ( 457 547) ( 702 150)

Saldo dos fluxos monetários do período (A) -10 289 929 8 537 925

Disponibilidades no início do período (B) 13 598 241 5 060 316

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 3 308 312 13 598 241


2016 2015

O CONTABILISTA CERTIFICADO


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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Valores apresentados em euros)

NOTA INTRODUTÓRIA

O Fundo foi constituído no dia 14 de Novembro de 2012, como Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado para Arrendamento Habitacional de subscrição particular, sujeito ao Decreto-Lei nº 60/2002, de

20 de Março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro, pela Portaria

nº1553-A/2008, de 31 de Dezembro, do Ministério das Finanças, subsidiariamente pelo disposto no

Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei nº486/99, de 13 de Novembro, que estabelece

o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário.

Foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 6 de Junho de 2012, tendo a

duração inicial de dez anos, contados a partir da data da sua constituição, prorrogável por períodos

adicionais de dez anos desde que aprovado pelos Participantes e pela CMVM.

O Fundo tem como política investir em projectos de reabilitação e recuperação urbana destinados a

arrendamento para habitação permanente, nomeadamente, através da aquisição de imóveis ou fracções

autónomas.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Popular Gestão de Activos – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal,

S.A.

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano

Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII), definido no Regulamento nº 02/2005

emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e outros regulamentos específicos da

actividade emitidos pela CMVM.

Os valores relativos a 31 de Dezembro de 2016 são comparáveis em todos os aspectos significativos com

os valores apresentados referentes a 31 de Dezembro de 2015, com excepção das matérias relacionadas

com a esfera fiscal, na sequência da reforma do regime de tributação dos OIC.

O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento n.º 02/2005 da CMVM, de 14 de

Abril, pelo que as notas 1 a 13 previstas que não constam neste Anexo não têm aplicação por

inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A Nota introdutória e a nota 14 são

incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras em

complemento às Notas 1 a 13.


21

As demonstrações financeiras foram preparadas numa óptica da liquidação e não de acordo com o

pressuposto de continuidade, face ao exposto no Relatório de Gestão.

Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos

(a) Especialização dos exercícios

O Popular Arrendamento respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da

especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no

exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(b) Imóveis

O valor do imóvel corresponde ao seu valor de aquisição acrescido das correspondentes despesas de

aquisição e das despesas incorridas subsequentemente com os projectos de licenciamento, de estruturas

e de recuperação.

A eventual mais ou menos-valia resultante da diferença entre o valor contabilístico e a média das

avaliações é registada em balanço, a acrescer / deduzir ao valor dos imóveis no Activo, por contrapartida

da rubrica de Ganhos ou Perdas em activos imobiliários (respectivamente).

(c) Unidades de participação e variações patrimoniais

As unidades de participação são contabilizadas ao valor em vigor nas datas em que ocorrem as

subscrições e os resgates, e que corresponde ao valor de encerramento das contas do Fundo do mês

anterior, correspondendo à última cotação divulgada no mercado. Esse montante é dividido entre o valor

base (valor nominal) e a parte correspondente à variação patrimonial, quer por mais-valias líquidas não

realizadas, quer por rendimentos distribuíveis, e registado nas rubricas respectivas do Capital do Fundo.

(d) Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis não imputáveis ao custo de construção, relativas a fornecimentos e

serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de fornecimentos e serviços

externos.

(e) Comissões de gestão, de depositário e de supervisão

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade

Gestora, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão devidos àquela entidade.

Conforme previsto no Regulamento de Gestão, actualmente, a comissão de gestão é de 1,2%, calculada

com base mensal sobre o valor do Activo do Fundo no último dia do mês. As comissões de gestão são

liquidadas mensalmente e apresentam-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da

demonstração dos resultados.


22

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício

dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, esta

comissão é calculada mensalmente aplicando uma taxa anual de 0,1% sobre o valor do património

líquido do Fundo. Este custo é registado na rubrica de Comissões de operações correntes da

demonstração dos resultados.

Devido à natureza do fundo, o mesmo encontra-se isento de taxa de supervisão.

(f) Impostos

Imposto sobre o Rendimento (IRC)

Encontram-se isentos de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) os rendimentos de

qualquer natureza obtidos por FIIAH constituídos entre 1 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2015,

que operem de acordo com a legislação nacional e com observância das condições previstas nos artigos

anteriores.

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

Encontram-se isentos de IMI, enquanto se mantiverem na carteira do FIIAH, os prédios urbanos

destinados ao arrendamento para habitação permanente que integrem o património destes fundos de

investimento.

Imposto Municipal sobre Transações (IMT)

Encontram-se isentos do IMT, as aquisições de prédios urbanos ou de fracções autónomas de prédios

urbanos destinados exclusivamente a arrendamento para habitação permanente;

Imposto de Selo (IS)

Encontram-se isentos de imposto do selo todos os atos praticados, desde que conexos com a

transmissão dos prédios urbanos destinados a habitação permanente que ocorra por força da conversão

do direito de propriedade desses imóveis num direito de arrendamento sobre os mesmos, bem como com

o exercício da opção de compra.

Taxas de Supervisão

Encontram-se isentos de taxas de supervisão.

Estatuto dos Benefícios Fiscais

Caso o fundo deixe de cumprir com os requisitos de FIIAH, cessa a aplicação do regime previsto no

presente artigo, passando a aplicar-se o regime previsto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais,

devendo os rendimentos dos fundos de investimento que, à data, não tenham ainda sido pagos ou


23

colocados à disposição dos respetivos titulares ser tributados autonomamente, às taxas previstas no

artigo 22.º do mesmo diploma, acrescendo os juros compensatórios correspondentes.

Exclusão de Isenção

Ficam excluídas das isenções anteriores as entidades que sejam residentes em país, território ou região

sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável.

Para terem as isenções referentes ao IMI, IMT e IS referidas nos parágrafos anteriores, tem de se ter em

atenção que:

a) Considera-se que os prédios urbanos são destinados ao arrendamento para habitação permanente

sempre que sejam objeto de contrato de arrendamento para habitação permanente no prazo de três

anos contados do momento em que passaram a integrar o património do fundo, sendo necessário

comunicar e fazer prova junto da AT do respetivo arrendamento efetivo, nos 30 dias subsequentes ao

termo do referido prazo.

b) Quando os prédios não tenham sido objeto de contrato de arrendamento no prazo de três anos, as

isenções previstas ficam sem efeito, sendo nesse caso necessário solicitar à AT, nos 30 dias

subsequentes ao termo do referido prazo, a liquidação do respetivo imposto.

c) Caso os prédios sejam alienados, com exceção dos casos em que o sejam para os mutuários de

contratos de crédito à habitação inicial, ou caso o FIIAH seja objeto de liquidação, antes de decorrido o

prazo previsto no n.º 14, deve o sujeito passivo solicitar igualmente à AT, antes da alienação do prédio

ou da liquidação do FIIAH, a liquidação do imposto devido nos termos do número anterior.

(g) Demonstração dos fluxos monetários

Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde

ao saldo de Disponibilidades apresentado no Balanço.


24

NOTA 1 – Valias Potenciais

Valor Média dos Valores Valia

Contabilístico das Avaliações Potencial

Braga-S.Vicente Fr B 219 800 219 800 -

Braga-S.Vicente Fr F 214 150 214 150 -

Braga-S.Vicente Fr G 216 500 216 500 -

Braga-S.Vicente Fr H 215 350 215 350 -

Coimb-Q.EscadinhaL3D 86 500 86 500 -

Coimb-Q.EscadinhaL3G 92 150 92 150 -

Coimb-A. Igreja A 73 500 73 500 -

Coimb-A. Igreja AA 82 850 82 850 -

Coimb-A. Igreja AB 83 300 83 300 -

Coimb-A. Igreja AC 85 750 85 750 -

Coimb-A. Igreja AD 82 500 82 500 -

Coimb-A. Igreja AG 76 800 76 800 -

Coimb-A. Igreja AH 66 400 66 400 -

Coimb-A. Igreja AM 78 100 78 100 -

Coimb-A. Igreja D 76 600 76 600 -

Coimb-A. Igreja H 78 050 78 050 -

Coimb-A. Igreja J 87 400 87 400 -

Coimb-A. Igreja O 78 500 78 500 -

Coimb-A. Igreja R 77 400 77 400 -

Coimb-A. Igreja AE 66 150 66 150 -

Coimb-A. Igreja AL 64 700 64 700 -

Olhão-OndasMar 1º AA 106 716 106 716 -

Olhão-OndasMar 1º AB 106 968 106 968 -

Olhão-OndasMar 1º AC 84 980 84 980 -

Olhão-OndasMar 1º AD 90 923 90 923 -

Olhão-OndasMar 1º AE 108 572 108 572 -

Olhão-OndasMar 1º AF 107 369 107 369 -

Olhão-OndasMar 1º AH 109 250 109 250 -

Olhão-OndasMar 1º AI 107 788 107 788 -

Olhão-OndasMar 1º AJ 107 485 107 485 -

Olhão-OndasMar 1º AK 106 327 106 327 -

Olhão-OndasMar 2º AP 114 270 114 270 -

Olhão-OndasMar 2º AR 112 021 112 021 -

Olhão-OndasMar 2º AU 107 869 107 869 -

Olhão-OndasMar 2º AW 79 090 79 090 -

Olhão-OndasMar 2º AX 96 150 96 150 -

Olhão-OndasMar 2º AY 113 839 113 839 -

Olhão-OndasMar 2º AZ 123 479 123 479 -

Olhão-OndasMar 2º BE 107 635 107 635 -

Olhão-OndasMar 2º BF 108 755 108 755 -

Olhão-OndasMar 3º BG 93 200 93 200 -

Olhão-OndasMar 3º BN 112 183 112 183 -

Olhão-OndasMar 3º BP 108 183 108 183 -

Olhão-OndasMar 3º BQ 132 995 132 995 -

Olhão-OndasMar 3º BR 112 600 112 600 -

Olhão-OndasMar 3º BS 125 339 125 339 -

Olhão-OndasMar 3º BU 91 100 91 100 -

Olhão-OndasMar 3º BV 89 850 89 850 -

Olhão-OndasMar 3º BW 96 850 96 850 -

Olhão-OndasMar 4º CK 87 809 87 809 -

Olhão-OndasMar r/c E 105 449 105 449 -

Olhão-OndasMar r/c F 105 370 105 370 -

Faro-M.Bemposta Fr M 105 843 105 843 -

PTM-Litoralmar L7 B 117 200 117 200 -

PTM-Litoralmar L7 M 150 700 150 700 -

PTM-Litoralmar L7 Q 112 950 112 950 -

Imóveis


25



PTM-Litoralmar L7 T 151 750 151 750 -

PTM-Litoralmar L6 L 119 400 119 400 -

PTM-Litoralmar L6 M 152 000 152 000 -

PTM-Litoralmar L6 AB 124 400 124 400 -

PTM-Litoralmar L5 I 167 063 167 063 -

PTM-Litoralmar L5 L 123 150 123 150 -

PTM-Litoralmar L5 P 115 700 115 700 -

PTM-Litoralmar L5 Q 167 950 167 950 -

PTM-Litoralmar L5 S 121 900 121 900 -

PTM-Litoralmar L5 T 121 900 121 900 -

PTM-Litoralmar L5 U 118 950 118 950 -

PTM-Litoralmar L5 AD 120 650 120 650 -

PTM-Litoralmar L5 AG 154 250 154 250 -

PTM-Litoralmar L5 AJ 119 550 119 550 -

PTM-Litoralmar L9 B 131 850 131 850 -

PTM-Litoralmar L9 C 133 700 133 700 -

PTM-Litoralmar L9 H 106 000 106 000 -

M.G.-AiresRoque L1C 104 600 104 600 -

M.G.-AiresRoque L1E 101 800 101 800 -

M.G.-AiresRoque L1F 112 800 112 800 -

M.G.-AiresRoque L1G 112 050 112 050 -

M.G.-AiresRoque L2C 120 200 120 200 -

M.G.-AiresRoque L2D 121 700 121 700 -

M.G.-AiresRoque L2E 119 500 119 500 -

M.G.-AiresRoque L2F 121 650 121 650 -

M.G.-AiresRoque L2G 138 213 138 213 -

M.G.-AiresRoque L2H 128 950 128 950 -

M.G.-AiresRoque L3B 129 000 129 000 -

M.G.-AiresRoque L3D 125 150 125 150 -

M.G.-AiresRoque L3E 134 900 134 900 -

M.G.-AiresRoque L3F 127 800 127 800 -

M.G.-AiresRoque L3G 118 700 118 700 -

M.G.-AiresRoque L3H 134 700 134 700 -

M.G.-AiresRoque L3I 127 800 127 800 -

M.G.-AiresRoque L3J 134 950 134 950 -

M.G.-AiresRoque L3L 149 250 149 250 -

M.G.-AiresRoque L3M 134 300 134 300 -

M.G.-AiresRoque L4B 83 900 83 900 -

M.G.-AiresRoque L4F 100 650 100 650 -

Alenquer-QtaDoBravo 77 350 77 350 -

Alcabid-Bicesse,Fr B 396 650 396 650 -

Lx-Calç.MestresFr F 159 600 159 600 -

Mafra-NªSra.Rosário 75 350 75 350 -

Algés-M.Noronha,Fr I 203 250 203 250 -

Algés-Av.Tulipas EO 9 950 9 950 -

Tved-MalhadinhasBA A 70 700 70 700 -

Tved-MalhadinhasBA B 89 950 89 950 -

Tved-MalhadinhasBA C 72 350 72 350 -

Tved-MalhadinhasBA E 59 900 59 900 -

Tved-MalhadinhasBB G 70 350 70 350 -

Tved-MalhadinhasBB I 70 450 70 450 -

Tved-MalhadinhasBB J 89 050 89 050 -

Tved-MalhadinhasBB K 59 300 59 300 -

Tved-MalhadinhasBB L 79 100 79 100 -

Tved-MalhadinhasBC O 92 200 92 200 -

Damaia-R.Espreguer A 108 750 108 750 -

Damaia-R.Espreguer H 193 600 193 600 -

VLG-Alto Costa F 57 850 57 850 -

R.M.-Pá Ribeira L18N 128 850 128 850 -

Imóveis


26



STR-S.Domingos 165 A 75 900 75 900 -

Barr-NortonMatosFr B 140 800 140 800 -

Barr-NortonMatosFr F 132 400 132 400 -

Barr-NortonMatosFr I 132 150 132 150 -

Barr-NortonMatosFr L 137 400 137 400 -

Barr-NortonMatosFr O 139 650 139 650 -

Barr-NortonMatosFr R 135 150 135 150 -

Mont-FortunSousa B 98 750 98 750 -

Corr-Av.25de Abril E 73 150 73 150 -

Sesimb-R.F.MignomFrG 85 150 85 150 -

Total 14 197 327 14 197 327 0

Imóveis

No decorrer do ano de 2016, os critérios de valorização dos activos adoptados pelo Fundo mantiveram-se

inalterados, sendo que, neste período, todos os imóveis que foram avaliados, foram valorizados à média

das duas avaliações.

NOTA 2 - COMPARAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E DAS UNIDADES DE

PARTICIPAÇÃO

No Início Subscrições Resgates Dist. Result. Outros Res. Período No Fim

Valor base 54 576 100 - 33 870 500 - - - 20 705 600

Diferença em subs. resgates 423 842 - -3 680 175 - - - 4 104 017

Resultados acumulados (2 379 081) - - - -1 785 343 - (4 164 424)

Resultados do período (1 785 343) - - - 1 785 343 -2 486 236 (2 486 236)

Total 50 835 519 - 30 190 325 - - (2 486 236) 18 158 957

Nº unidades participação 545 761 - 338 705 207 056

Valor unidade participação 93,1461 - 89,1346 87,7007

No decorrer do ano de 2016, o Fundo, por decisão tomada em Assembleia de Participantes, foi alvo de

duas reduções de capital. A primeira ocorreu em 17 de Fevereiro de 2016 no montante de 8 499 943

euros, e teve o propósito de limitar o excesso de liquidez, que o colocava em incumprimento

relativamente aos seus limites legais e regulamentares.

Em 17 de Novembro de 2016, foi efectuada nova redução de capital do Fundo em 21 690 381 euros,

sendo que uma parte foi efectuada em capital (12 499 997 euros), sendo os restantes 9 190 384 euros

em espécie, através da entrega de imóveis.


27

NOTA 3 – INVENTÁRIO DOS ACTIVOS DO FUNDO

Área Data das Valor das Valor do

(m2) Avaliações Avaliações Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 14 197 327 (A)

1.1. Construções Acabadas 14 197 327

1.1.1. Arrendadas 14 197 327

Habitação 14 197 327

MAFRA - NªSra.Rosário 173 Set-16 74 700 75 350

Set-16 76 000

BRAGA - S.Vicente, Fr B 186 Jul-16 214.600,00 219.800

Jul-16 225.000,00

BRAGA - S.Vicente, Fr F 186 Jul-16 206.300,00 214.150

Jul-16 222.000,00

BRAGA - S.Vicente, Fr G 185 Ago-16 211.000,00 216.500

Ago-16 222.000,00

BRAGA - S.Vicente, Fr H 186 Jul-16 202.700,00 215.350

Jul-16 228.000,00

ALGÉS - M.Noronha, Fr I 123 Set-16 200 000 203 250

Set-16 206 500

ALGÉS - Av.Tulipas EO 16 Set-16 9 200 9 950

Set-16 10 700

DAMAIA - R.Espreguer H 134 Set-16 191 000 193 600

Set-16 196 200

SANTARÉM - S.Domingos 165 A 88 Set-16 74 900 75 900

Set-16 76 900

OLHÃO - Ondas Mar, r/c E 105 Ago-16 105.000,00 105.449

Ago-16 105.897,00

OLHÃO - Ondas Mar, r/c F 105 Ago-16 105.000,00 105.370

Ago-16 105.740,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AA 109 Jul-16 105.932,00 106.716

Jul-16 107.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AB 109 Ago-16 106.436,00 106.968

Ago-16 107.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AC 83 Set-16 84.960,00 84.980

Set-16 85.000,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AD 101 Ago-16 87.000,00 90.923

Ago-16 94.845,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AE 116 Ago-16 107.500,00 108.572

Ago-16 109.644,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AF 120 Jul-16 107.237,00 107.369

Jul-16 107.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AH 86 Nov-16 107.600,00 109.250

Nov-16 110.900,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AI 85 Set-16 107.600,00 107.788

Set-16 107.976,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AJ 85 Ago-16 107.470,00 107.485

Ago-16 107.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 1º AK 85 Ago-16 105.153,00 106.327

Ago-16 107.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AP 111 Set-16 110.000,00 114.270

Set-16 118.539,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AR 85 Jul-16 111.542,00 112.021

Jul-16 112.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AU 112 Set-16 105.737,00 107.869

Set-16 110.000,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AW 81 Set-16 79.000,00 79.090

Set-16 79.180,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AX 101 Nov-16 92.200,00 96.150

Nov-16 100.100,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AZ 96 Jul-16 121.957,00 123.479

Jul-16 125.000,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º BE 85 Jul-16 107.500,00 107.635

Jul-16 107.769,00

Descrição dos Imóveis Adiant.


28



OLHÃO - Ondas Mar, 2º BF 86 Set-16 107.509,00 108.755

Set-16 110.000,00

OLHÃO - Ondas Mar, 2º AY 91 Set-16 112.678,00 113.839

Set-16 115.000,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BG 64 Nov-16 88.200,00 93.200

Nov-16 98.200,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BN 119 Ago-16 111.865,00 112.183

Ago-16 112.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BP 86 Jul-16 107.500,00 108.183

Jul-16 108.866,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BQ 102 Ago-16 131.000,00 132.995

Ago-16 134.990,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BR 84 Nov-16 111.800,00 112.600

Nov-16 113.400,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BS 80 Ago-16 124.000,00 125.339

Ago-16 126.678,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BU 58 Nov-16 86.400,00 91.100

Nov-16 95.800,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BV 58 Nov-16 85.200,00 89.850

Nov-16 94.500,00

OLHÃO - Ondas Mar, 3º BW 111 Ago-16 92.000,00 96.850

Ago-16 101.700,00

OLHÃO - Ondas Mar, 4º CK 56 Set-16 85.000,00 87.809

Set-16 90.617,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BA A 125 Set-16 69.700,00 70.700

Set-16 71.700,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BA B 143 Set-16 89.100,00 89.950

Set-16 90.800,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BA C 117 Set-16 72.200,00 72.350

Set-16 72.500,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BA E 104 Set-16 57.300,00 59.900

Set-16 62.500,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BB G 119 Set-16 68.800,00 70.350

Set-16 71.900,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BB I 116 Set-16 68.900,00 70.450

Set-16 72.000,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BB J 141 Set-16 88.800,00 89.050

Set-16 89.300,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BB K 100 Set-16 56.700,00 59.300

Set-16 61.900,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BB L 126 Set-16 74.900,00 79.100

Set-16 83.300,00

TORRES VEDRAS - Malhadinhas, BC O 155 Set-16 88.400,00 92.200

Set-16 96.000,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr B 125 Set-16 138.700,00 140.800

Set-16 142.900,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr F 115 Set-16 129.600,00 132.400

Set-16 135.200,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr I 115 Set-16 129.300,00 132.150

Set-16 135.000,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr L 115 Set-16 134.800,00 137.400

Set-16 140.000,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr O 115 Set-16 137.000,00 139.650

Set-16 142.300,00

BARREIRO - Norton Matos, Fr R 115 Set-16 131.900,00 135.150

Set-16 138.400,00

CORROIOS - Av.25de Abril, E 73 Set-16 71.300,00 73.150

Set-16 75.000,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L1C 135 Set-16 102.200,00 104.600

Set-16 107.000,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L1E 135 Set-16 101.400,00 101.800

Set-16 102.200,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L1F 151 Set-16 112.000,00 112.800

Set-16 113.600,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L1G 135 Set-16 110.600,00 112.050

Set-16 113.500,00



29



MARINHA GRANDE - Aires Roque, L2C 159 Set-16 119.900,00 120.200

Set-16 120.500,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L2D 160 Set-16 121.200,00 121.700

Set-16 122.200,00


Set-16 119.500,00


Set-16 122.100,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L2G 159 Ago-16 135.100,00 138.213

Ago-16 141.325,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L2H 160 Set-16 125.200,00 128.950

Set-16 132.700,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3B 184 Set-16 127.100,00 129.000

Set-16 130.900,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3D 164 Set-16 122.900,00 125.150

Set-16 127.400,00


Set-16 144.400,00


Set-16 128.700,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3G 164 Set-16 114.400,00 118.700

Set-16 123.000,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3H 186 Set-16 129.500,00 134.700

Set-16 139.900,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3I 165 Set-16 126.900,00 127.800

Set-16 128.700,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3J 164 Set-16 133.200,00 134.950

Set-16 136.700,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3L 186 Set-16 146.700,00 149.250

Set-16 151.800,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L3M 165 Set-16 129.900,00 134.300

Set-16 138.700,00

MARINHA GRANDE - Aires Roque, L4B 119 Set-16 82.100,00 83.900

Set-16 85.700,00


Set-16 106.100,00

COIMBRA - A. Igreja, A 109 Ago-16 71.000,00 73.500

Ago-16 76.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AD 109 Ago-16 79.000,00 82.500

Ago-16 86.000,00

COIMBRA - A. Igreja, D 99 Ago-16 73.200,00 76.600

Ago-16 80.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AA 109 Ago-16 79.700,00 82.850

Ago-16 86.000,00

COIMBRA - A. Igreja, H 103 Ago-16 75.100,00 78.050

Ago-16 81.000,00

COIMBRA - A. Igreja, J 117 Ago-16 83.800,00 87.400

Ago-16 91.000,00

COIMBRA - A. Igreja, O 100 Ago-16 78.000,00 78.500

Ago-16 79.000,00

COIMBRA - A. Igreja, R 100 Ago-16 73.800,00 77.400

Ago-16 81.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AB 109 Ago-16 79.600,00 83.300

Ago-16 87.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AC 109 Ago-16 84.500,00 85.750

Ago-16 87.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AE 87 Ago-16 64.300,00 66.150

Ago-16 68.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AG 102 Ago-16 73.600,00 76.800

Ago-16 80.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AH 87 Ago-16 63.800,00 66.400

Ago-16 69.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AL 85 Ago-16 63.400,00 64.700

Ago-16 66.000,00

COIMBRA - A. Igreja, AM 102 Ago-16 75.200,00 78.100

Ago-16 81.000,00



30



COIMBRA - Q. Escadinha, L3D 120 Ago-16 86.000,00 86.500

Ago-16 87.000,00

COIMBRA - Q. Escadinha, L3G 129 Ago-16 92.000,00 92.150

Ago-16 92.300,00

VALONGO - Alto Costa, F 66 Ago-16 57.000,00 57.850

Ago-16 58.700,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 AD 60 Set-16 118.300,00 120.650

Set-16 123.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 I 89 Jun-16 165.900,00 167.063

Jun-16 168.226,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 L 64 Jul-16 120.000,00 123.150

Jul-16 126.300,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 P 58 Jul-16 115.000,00 115.700

Jul-16 116.400,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 Q 89 Jul-16 165.900,00 167.950

Jul-16 170.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 S 64 Jul-16 118.800,00 121.900

Jul-16 125.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 T 63 Jul-16 118.800,00 121.900

Jul-16 125.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 U 60 Set-16 115.900,00 118.950

Set-16 122.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 AG 85 Set-16 150.500,00 154.250

Set-16 158.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L5 AJ 60 Set-16 116.100,00 119.550

Set-16 123.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L6 AB 62 Jul-16 118.800,00 124.400

Jul-16 130.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L6 L 64 Jul-16 118.800,00 119.400

Jul-16 120.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L6 M 86 Set-16 150.000,00 152.000

Set-16 154.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L7 B 60 Set-16 114.400,00 117.200

Set-16 120.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L9 H 52 Set-16 105.000,00 106.000

Set-16 107.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L7 Q 60 Set-16 107.900,00 112.950

Set-16 118.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L7 M 86 Set-16 145.400,00 150.700

Set-16 156.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L7 T 86 Set-16 145.500,00 151.750

Set-16 158.000,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L9 B 63 Jul-16 130.000,00 131.850

Jul-16 133.700,00

PORTIMÃO - Litoralmar, L9 C 63 Set-16 130.400,00 133.700

Set-16 137.000,00

FARO - M. Bemposta, Fr M 100 Set-16 105.000,00 105.843

Set-16 106.686,00

LISBOA - Calç.Mestres, Fr F 80 Set-16 152.000,00 159.600

Set-16 167.200,00

ALENQUER - Qta. Do Gato Bravo 121 Set-16 74.700,00 77.350

Set-16 80.000,00

ALCABIDECHE - Bicesse, Fr B 213 Set-16 390.800,00 396.650

Set-16 402.500,00

RIO MAIOR - Pá Ribeira, L18N 173 Ago-16 123.500,00 128.850

Ago-16 134.200,00

DAMAIA - R.Espreguer, A 61 Set-16 106.200,00 108.750

Set-16 111.300,00

MONTIJO - Fortuna Sousa, B 104 Ago-16 98.000,00 98.750

Ago-16 99.500,00

SESIMBRA - R. F. Mignom., FrG 87 Set-16 82.300,00 85.150

Set-16 88.000,00



31

3 – UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Norvision Log. Distrib. 389 000 3,0762 1 196 642

TOTAL 1 196 642 (B)

7 – LIQUIDEZ

7.1 - À vista

7.1.2 - Depósitos à Ordem 3 308 312 3 308 312

7.2.1 - Depósitos com pré-aviso e a prazo - - -

TOTAL 3 308 312 (C)

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores activos

9.1.2 – Outros 17 843 17 843

9.2 - Valores passivos

9.2.2 – Outros ( 561 166) ( 561 166)

TOTAL ( 543 323) (D)

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO

(A) + (B) + (C) 18 158 957

Juros

decorridosQuantidade Valor Global

Cotação /

Valor

NOTA 4 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Mais e Juros Valor

Cotação menos decorridos global

valias

CARTEIRA DE TÍTULOS

Unidades de Participação:

Norvision Log. Distri. 389 000 EUR 1 472 832 ( 276 190) - 1 196 642

Total 389 000 1 472 832 ( 276 190) - 1 196 642

Descrição dos títulos

Quantidade Divisa

NOTA 6 – CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO

O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do

valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido

global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e

encargos suportados até ao momento da valorização.

A valorização da carteira é efectuada às 17 horas de cada dia, com base nos critérios definidos no ponto

seguinte e contempla todas as operações realizadas até essa hora.

O cálculo do valor dos imóveis é efectuado com base no seu valor venal, estando os imóveis sujeitos a

avaliações com uma periodicidade mínima de 12 meses, por dois avaliadores externos, sendo o valor

determinado pela média aritmética simples dos valores das duas avaliações.

Refira-se nestes termos o disposto no n.º 6 do art.º107 do Regulamento n.º 02/2015 (Regime

transitório):


32

a) Em cada semestre civil completo após a entrada em vigor do presente Regulamento pelo menos

um sexto dos imóveis que ainda não são valorizados nos termos previstos nos referidos números fica

abrangida pelas novas regras;

b) Os imóveis que ainda não estejam a ser valorizados nos termos da alínea anterior continuam a ser

valorizados pela entidade responsável pela gestão no intervalo compreendido entre o respetivo valor

de aquisição e a média simples do valor atribuído pelos respetivos peritos avaliadores.

Salienta-se que a recuperabilidade do valor pelo qual os imóveis se encontram registados nas

demonstrações financeiras está dependente da concretização dos pressupostos de avaliação utilizados na

determinação desse valor, os quais podem ser afectados pela falta de liquidez no mercado de venda e

arrendamento de imóveis.

NOTA 7 – DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 3 896 211 3 308 312

Depósitos a prazo 9 702 030 - 9 702 030 -

Total 13 598 241 0 9 702 030 3 308 312

Os depósitos à ordem são remunerados a taxas anuais variáveis que se encontram dentro dos valores

praticados no mercado. Refira-se que os depósitos à ordem são constituídos junto do Banco Popular

Portugal, S.A., banco depositário do Popular Arrendamento.

No decorrer do ano transacto, venceram-se os três Depósitos a Prazo que o Fundo detinha junto do

Banco Popular, os quais liquidaram juros totais no valor de 23 534 euros.

NOTA 8 – VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Contas / Entidades Dev. p/rendas Outros Soma

vencidas devedores

412 - Rendas Vencidas 2 938 2 938

Para o saldo apresentado em devedores por rendas vencidas (2 938 euros) não foi efectuada qualquer

provisão para fazer face a um eventual incumprimento definitivo, por não se considerar estar em causa o

recebimento deste saldo.


33

NOTA 12 – IMPOSTOS

Com a entrada em vigor, a 1 de Julho de 2015, do Novo Regime aplicável aos OIC, o atual artº 22 do

EBF foi totalmente revisto, sendo que o regime previsto no artigo 8º do Regime especial dos FIIAH

permaneceu inalterado.

Por sua vez, a verba 29 da TGIS que foi aditada com esse novo regime, refere que o Imposto de Selo

incide sobre o valor líquido global dos organismos de investimento colectivo abrangidos pelo artigo 22º

do EBF.

Por conseguinte, estando o Fundo abrangido no regime especial dos FIIAH, o Imposto de Selo referente

à verba 29 da TGIS não lhe é aplicável.

NOTA 13 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS E AJUSTAMENTOS

Tipo de responsabilidade

No início No fim

Operações a prazo de compra - Imóveis 6 502 891 15 070 978

Montantes

Ajustamentos s/ Opções Compra

Valor Opção Valor Mercado Ajustamento

5811 - Ajustamentos s/ Opções Compra 246.540 256.070 9.530

Algés - M. Noronha, Fr. EO 8.240 9.950 1.710

Olhão - Ondas Mar 2º AP 113.300 114.270 970

Portimão - Litoralmar L9 B 125.000 131.850 6.850

Montantes

As responsabilidades para com terceiros registaram um aumento considerável, decorrente da celebração

de 77 contratos de arrendamento.

Estas opções de compra dos imóveis pelos arrendatários registam 3 situações cujo valor de opção de

compra é inferior ao valor de mercado a 31 de Dezembro de 2016.


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NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Activos Imobiliários

Valor em 31 de Dezembro de 2015

Custo 36 143 559

Reavaliação Líquida ( 269 807)

Movimentos

Aquisições -

Obras -

Outras -

Alienações (21.562.652)

Reavaliação Líquida (113.774)

Valor em 31 de Dezembro de 2016

Custo 14 580 907

Reavaliação Líquida (383.580)

Total 14 197 327

A diminuição do valor dos activos imobiliários no exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, face ao

ano homólogo, deriva essencialmente da venda de 169 imóveis, dos quais 83 incluídos na redução de

capital em espécie, cf. Nota 2) que apresentavam um custo de aquisição de 21 562 652 euros. O valor

das alienações cifrou-se na importância de 20 532 453 euros, pelo que, na sua globalidade, o Fundo

registou uma menos-valia contabilística líquida de 1 030 199 euros.

b) Outras Contas de Credores

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

2016 2015

Auditoria 13 530 -

Cauções 60 051 21 456

Comissão Mediação 356 022 96 228

Imposto Selo - 6 392

Outros 85 950 38 761

515 553 162 837

O volume elevado de vendas registado, e a celebração de 77 novos contratos de arrendamento, durante

o ano de 2016, reflecte um volume de facturação que se encontra a pagamento, à data de 31 de

Dezembro de 2016, substancialmente superior ao verificado no ano de 2015, nomeadamente no que

concerne a comissões de mediação imobiliária e cauções a devolver aos arrendatários.


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c) Comissões

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

2016 2015

Comissões de Intermediação 295 506 279 546

Comissão de Gestão 472 074 622 498

Comissão de Depósito 39 340 51 875

806 920 953 919

As comissões de Gestão e de Depósito evidenciam um acentuado decréscimo face ao ano anterior,

devido essencialmente às reduções de capital do Fundo ocorridas em Fevereiro e Novembro de 2016, que

conduziu à diminuição do Valor Global Líquido do Fundo, e consequentemente ao comissionamento pago

referente aquelas rubricas.

d) Impostos

O saldo apresentado nesta rubrica à data de 31 de Dezembro de 2016 e 2015 decompõe-se como segue:

2016 2015

Impostos sobre o rendimento - 2.076

Imposto de selo 51.779 22.183

Outros Impostos 319.501 37.719

371 280 61 978

A 31 de Dezembro de 2016 regista-se uma variação significativa no montante de imposto selo e outros

impostos (IMI e IMT). O Fundo registou custos acrescidos com Imposto de selo e IMT, decorrente de

liquidações adicionais destes impostos efectuados pala Autoridade Tributária na sequência das alienações

de imóveis realizadas, situação que no entanto foi contestada pelo Fundo.

Não foram consideradas provisões para o Imposto de Selo, o Imposto municipal sobre imóveis (IMI) e o

Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) na sequência das alienações

efetuadas de imóveis adquiridos antes de 1 de janeiro de 2014 e para os quais não foram recebidas

liquidações adicionais. Apesar de existirem algumas decisões desfavoráveis em processos similares no

Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) após contestação de vários fundos, também existem outras

decisões favoráveis, e a Administração da Popular Gestão de Activos considera provável que em última

instância, a lei que estipula o pagamento destes impostos seja declarada inconstitucional.

Por outro lado, também não é certo que para todas as operações efetuadas recebem liquidações

adicionais da Autoridade Tributária.


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e) Fornecimentos e serviços externos

O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se como segue:

2016 2015

Avaliação de imóveis 65 707 42 677

Despesas de Condomínio 137 439 133 557

Seguros 19 812 25 027

Honorários 44 455 25 215

Outros 156 267 67 732

423 680 294 207

Registou-se um acentuado aumento dos custos em fornecimentos e serviços de terceiros, devendo-se tal

facto essencialmente a trabalhos de reparações efectuados em diversos imóveis da carteira.

f) Perdas e Ganhos em Operações Financeiras e Activos Imobiliários

2016 2015 2016 2015

Mais-Valias Efectivas 125.494 65.660 Menos-Valias Efectivas 1.155.694 478.933

Mais-Valias Potenciais 1.088.584 535.276 Menos-Valias Potenciais 1.456.455 701.025

1 214 078 600 936 2 612 149 1 179 958

Conforme referido na Nota 14 a), decorrente da alienação de 169 imóveis, foi apurado um saldo de

menos valias contabilísticas efetivas líquidas no valor de 1 030 199 euros.

Comparativamente a 2015, regista-se uma melhoria no que concerne às valias potenciais, fruto de uma

ainda ténue mas visível tendência de recuperação do mercado imobiliário.

O CONTABILISTA CERTIFICADO


popular arrendamento - sistema de difusão de...

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