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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra Curso de Administração de Empresas 5º semestre - 2014 ATPS ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Page 1: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra

Curso de Administração de Empresas

5º semestre - 2014

ATPS

ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

“ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.”

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Trabalho exigido como complemento avaliativo da disciplina de Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras do curso Bacharel em Administração, da Universidade Anhanguera – UNIDERP, pólo Taboão da Serra- São Paulo.

São Paulo

2014

SUMÁRIO

Introdução

Analise Horizontal

Analise Vertical

Balanço Patrimonial da Empresa ROMI.

Analise das possíveis causas e variações

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Estrutura, Liquidez, Rentabilidade e Dependência Bancária

A importância do Método Dupont

Calculo da rentabilidade do ativo pelo método Dupont

Apuração dos indicadores de insolvência

Saldos contábeis em 31/12/2008

PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A

Ciclo Operacional Indústria ROMI S/A.

Ciclo Financeiro Indústria ROMI S/A .

Relatório

Conclusão

Referencia Bibliográfica

1 - Introdução

A Análise das Demonstrações Financeiras transforma os dados em informações úteis para os

interessados, sócios ou acionistas, fornecedores, instituições financeiras e o governo.

Page 4: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

A análise das Demonstrações Financeiras compreende um exame detalhado dos diversos

componentes, conhecidos como contas, fazendo um comparativo entre si ou em relação a

outros integrantes como um todo.

Uma análise para ser mais eficiente, deve se basear em mais de um exercício social, é

recomendável a comparação de no mínimo três exercícios sociais, para observar a tendência

dos indicadores.

O presente estudo tem como finalidade analisar as demonstrações financeiras da Industrias

ROMI S.A. publicadas comparando balanço de 2007 e 2008.

Este desafio dedica-se a elaborar e interpretar os índices financeiros propostos, analisando as

contas e envolvendo os métodos de cálculo que consiste em relacionar as contas do balanço,

analisando o desempenho econômico-financeiro da empresa.

Page 5: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

I – Análise Horizontal

Demonstra a evolução das contas patrimoniais e de resultado dentro de uma série de

exercícios.

Através desta técnica é possível avaliar e acompanhar a evolução das Receitas e das Despesas

bem como dos investimentos realizados.

 

II – Análise Vertical

Permite determinar a participação relativa de cada conta no grupo total. A análise vertical

demonstra a estrutura econômico-financeira da empresa.

Page 6: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

Balanço Patrimonial da empresa Romi.

EMPRESA - ROMI    

Balanço Patrimonial-2007/2008            

                   

                   

  31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 %

Análise Horizonta

l

 Controlador

a  Controlador

a  Consolidad

o  Consolidad

o    

Ativo Circulante                  

                   

                   

Caixa 109.915 6,90% 170.665 12,79% 135.224 8,13% 189.010 14,09% -28,46%

Títulos Mantidos para Negociação 37.932 2,38% 105.270 7,89% 53.721 3,23% 111.512 8,31% -51,82%

Duplicatas à Receber 57.675 3,62% 57.639 4,32% 77.463 4,66% 62.888 4,69% 23,18%Valores a receber - Repasse Finame fabricante 306.892 19,25% 223.221 16,72% 306.892 18,45% 223.221 16,64% 37,48%

Partes Relacionadas 24.214 1,52% 19.107 1,43% 0 0,00% 0 0,00%  

Estoque 238.045 14,94% 169.547 12,70% 285.344 17,16% 183.044 13,64% 55,89%

Imposto e Contribuição à Recuperar 15.089 0,95% 11.118 0,83% 17.742 1,07% 11.537 0,86% 53,78%Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.243 0,20% 2.149 0,16% 3.243 0,20% 2.149 0,16% 50,91%

Outros Créditos 2.884 0,18% 3.348 0,25% 7.247 0,44% 3.479 0,26% 108,31%

                   

Total Circulante 795.889 49,93% 762.064 57,10% 886.876 53,33% 786.840 58,64% 12,71%

                   

                   

                   

Não Circulante                  

                   

Realizavél a longo Prazo                  

Duplicatas à Receber 1.098 0,07% 1.149 0,09% 1.686 0,10% 1.149 0,09% 46,74%

Valores à Receber Repasse Finame 479.371 30,08% 409.896 30,71% 479.371 28,83% 409.896 30,55% 16,95%

Partes Relacionadas 12.476 0,78% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%  

Imposto e Contribuição à Recuperar 14.164 0,89% 5.391 0,40% 18.245 1,10% 5.391 0,40% 238,43%Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 9.488 0,60% 5.867 0,44% 9.488 0,57% 5.867 0,44% 61,72%

Outros Créditos 5.102 0,32% 2.928 0,22% 5.405 0,33% 2.928 0,22% 84,60%Inv. em controladas, incluindo ágio e deságio 39.384 2,47% 24.915 1,87% 0 0,00% 0 0,00%  

Outros investimentos 984 0,06% 984 0,07% 3.163 0,19% 1.935 0,14% 63,46%

Imobilizado, líquido 229.324 14,39% 121.500 9,10% 252.171 15,16% 127.731 9,52% 97,42%

Intangível 6.574 0,41% 0 0,00% 6.574 0,40% 0 0,00%  

                   

Total Não Circulante 797.965 50,07% 572.630 42,90% 776.103 46,67% 554.897 41,36% 39,86%

Page 7: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

                   

                   

                   

                   

                   

Total do Ativo 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 100,00% 1.341.737 100,00% 19,32%

EMPRESA - ROMI                

      Balanço Patrimonial-2007/2008        

                   

  31/12/2008 % 31/12/2007 % 31/12/2008 % 31/12/2007 %

Análise Horizonta

l

 Controlador

a  Controlador

a  Consolidad

o  Consolidad

o    

Passivo E Patrimônio Líquido                  

Circulante                  

                   

Financiamentos 21.151 1,33% 29.459 2,21% 26.375 1,59% 29.498 2,20% -10,59%

Financiamentos - Finame fabricante 270.028 16,94% 192.884 14,45% 270.028 16,24% 192.884 14,38% 40,00%

Fornecedores 21.218 1,33% 24.795 1,86% 31.136 1,87% 25.193 1,88% 23,59%

Salários e encargos sociais 32.045 2,01% 35.927 2,69% 33.845 2,04% 35.934 2,68% -5,81%

Impostos e contribuições a recolher 5.321 0,33% 7.500 0,56% 7.357 0,44% 8.013 0,60% -8,19%

Adiantamentos de clientes 12.813 0,80% 9.702 0,73% 14.082 0,85% 9.702 0,72% 45,15%Dividendos e juros sobre o capital próprio 11.552 0,72% 2.234 0,17% 11.777 0,71% 2.375 0,18% 395,87%

Participações a pagar 4.500 0,28% 4.400 0,33% 4.500 0,27% 4.400 0,33% 2,27%

Outras contas a pagar 4.937 0,31% 4.262 0,32% 15.044 0,90% 4.524 0,34% 232,54%Provisão para passivo descoberto - contr. 614 0,04% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%  

Partes relacionadas 1.357 0,09% 549 0,04% 0 0,00% 0 0,00%  

                   

Total do Circulante 385.536 24,19% 311.712 23,35% 414.144 24,90% 312.523 23,29% 32,52%

                   

NÃO CIRCULANTE   0   0   0   0  

Exigível a longo prazo:   0   0   0   0  

Financiamentos 67.939 0 49.144 0 68.943 0 49.306 0 39,83%

Financiamentos - Finame fabricante 453.323 28,44% 348.710 26,13% 453.323 27,26% 348.710 25,99% 30,00%

Impostos e contribuições a recolher 3.578 0,22% 1.896 0,14% 3.578 0,22% 1.896 0,14% 88,71%

Provisão para passivos eventuais 2.073 0,13% 1.659 0,12% 2.073 0,12% 1.659 0,12% 24,95%

Outras contas a pagar 2.162 0,14% 0 0,00% 9.626 0,58% 0 0,00%  

Deságio em controladas 0 0,00% 0 0,00% 29.513 1,77% 4.199 0,31% 602,86%

                   

Total do não circulante 529.075 33,19% 401.409 30,07% 567.056 34,10% 405.770 30,24% 39,75%

                   

Participação Minotária 0 0,00% 0 0,00% 2.536 0,15% 1.871 0,14% 35,54%

Patrimônio Líquido   0,00%   0,00%   0,00%   0,00%  

Capital social 489.973 30,74% 489.973 36,71% 489.973 29,46% 489.973 36,52% 0,00%

Page 8: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

Reserva de capital 2.052 0,13% 2.052 0,15% 2.052 0,12% 2.052 0,15% 0,00%

Ajustes de avaliação patrimonial 349 0,02% 968 0,07% 349 0,02% -968 -0,07% -136,05%

Reserva de lucros 187.567 11,77% 130.516 9,78% 187.567 11,28% 130.516 9,73% 43,71%

                   

  679.243 42,62% 621.573 46,57% 679.243 40,84% 623.444 46,47% 8,95%

                   TOTAL DO PASSIVO E DO PATR. LÍQUIDO 1.593.854 100,00% 1.334.694 100,00% 1.662.979 99,85% 1.341.737 100,00% 23,94%

Analises das possíveis causas e variações

Na vendas observa-se que a Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um

crescimento de 10,1%, em comparação a 2007. Este crescimento deve-se ao desempenho

geral de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove

primeiros meses de 2008.

Nos custos dos produtos vendidos A análise horizontal feita no ano de 2007 o custo dos

produtos vendidos apresentou um valor de R$ 359.903,00, tendo um Nas Contas Patrimoniais

Quanto aos Juros sobre o Capital Próprio, creditados aos acionistas ao longo de 2008, líquidos

de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008,

foram de R$ 35,5 milhões e corresponde a 31,4% do lucro líquido do exercício. Ao

observarmos o circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para

108,31% e a teve menor relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução

de 51,82%. O Ativo não circulante apresentou a conta Impostos e contribuições a recuperar o

de maior percentual com 238,43 % e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame

fabricante, com 16,95% de aumento, No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta

Dividenda e juros sobre o capital próprio, foram o maior e o menor na conta Financiamento

com redução de 10,59%. No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto

de 602,86% e a “Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%. No Patrimônio

Líquido com 43,71% a “Reserva de lucros foi a mais alta e a menor foi os Ajustes de

avaliação patrimonial com uma redução de 63,95%.”

Estrutura,Liquidez,Rentabilidade e Dependência Bancária

Page 9: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

a)INDICE | INDICE | FORMULA | INTERPRETAÇÃO 2008 /2007

Estrutura de capital | Participação de capitais de terceiros | Capitais terceiros / passivo total

x100 | 981.200/1662.979 X 100 = 59% | 718.293/1341.737 X 100 = 53% |

| Composição de endividamento | PC/capitais terceiros x 100 | 414.144/981.200 x 100 = 42% |

312.523/718.293 x 100 =43% |

| Imobilização do PL | AP/PL x 100 | 261.908/1662.979 x 100 = 15% | 350.872/1341.737 x

100 = 26% |

| Imobilização dos recursos não correntes | AP/PL+ELP x 100 | 261.908/2.230.035 x 100 =

11,7% | 350.872/1.747.507 x 100 = 20% |

Liquidez | Liquidez geral | AC+RLP/PC+ELP 886.876+514.195/414.144+567.056=1,42% |

786.840+425.231/312.523+405.770 =0,16% Liquidez Corrente | AC/PC |

886.876/414.144=2,14 | 786.840/312.523=2,51 |

| Liquidez seca | AC - estoques/PC | 886.876 – 285.344 /414.144= 1,45 | 786.840 – 183.044 /

312.523= 1,93

Rentabilidade | Giro do ativo | Vendas liquidas/ativo total | 696.124/1.662.979 = 0,41 |

631.988/1.341.737 = 0,47 |

| Margem liquida | Lucro liq/vendas liq x 100 | 112.953/696.124 x 100 = 16,22% |

124.219/631.988 x 100 = 19,66% |

| Rentabilidade do ativo | Lucro liq/Ativo Total x100 | 112.953/1.662979 x 100 = 6,79% |

124.219/134.737

x 100 = 9,26% |

| Rentabilidade do PL | Lucro Liq/PL Medio x 100 | 112.953/650.408 x 100 = 17% |

b) Segundo Stephen Kanitz acredita-se que as empresa obtém um lucro de 50% no mínimo,

porém esta não é a realidade de muitas empresas até mesmo as consideradas grandes. Com

um custo de produto alto que envolve mão-de-obra, matéria prima, fornecedores e

principalmente Impostos que no Brasil é recolhido em media 52% da renda de uma empresa.

Entendemos que 2,3% podem ser muito embutidos no preço do produto, mas pouco em vista

do que é investido.

Analisando a rentabilidade dos exercícios 2008/2007 vemos que não passa 17%.

Liquidez Geral

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Para cada 1,00 de Obrigações Totais a empresa conta com 1,42 em 2008 e 0,16 em 2007 para

recursos totais.

Liquidez Corrente.

Para cada 1,00 de obrigações em curto prazo a empresa conta com 2,14 em 2008 e 2,51 em

2007 em recursos que se transformarão em dinheiro em curto prazo.

Liquidez Seca

Para cada 1,00 em obrigações a empresa conta com 1,45 em 2008 e 1,93 em 2007 para

cumprir os compromissos de curto prazo.

A composição de endividamento chega a quase 45% e as imobilizações a quase 30%, produto

parado sem lucratividade e/ou retorno imediato. No caso dos imobilizados a empresa conta

com 40% para retornos líquidos, muito pouco para uma empresa. Muitas empresas acabam

fechando por falta de informação, acreditam que terão um lucro bem maior.

A importância do Método Dupont

O Método Dupont tem sido por muitos anos, usado pelos administradores financeiros como

uma estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação financeira da

empresa. O Método Dupont funde a DRE e o BP em duas medidas-sínteses da lucratividade:

a taxa de retorno sobre o ativo total ROA e a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido ROE.

Inicialmente, o Método Dupont reúne a margem líquida, a qual mede a lucratividade sobre as

vendas, com o giro do ativo total, que indica o quão eficientemente a empresa utilizou seus

ativos na geração das vendas.

Na fórmula do Método Dupont, o produto desses dois índices resulta na taxa do retorno sobre

o ativo total (ROA):

ROA = margem líquida x giro do ativo total

Substituindo os termos apropriados na equação e simplificando seus resultados, temos:

ROA = (lucros líquidos depois do IR / vendas) x (vendas / ativo total) = lucro líquido depois

do IR / ativo total

A fórmula do Método Dupont permite à empresa decompor seu retorno em dois componentes:

Page 11: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

Lucro sobre vendas e eficiência no uso dos ativos. Normalmente, uma empresa com baixa

margem líquida tem um alto giro do ativo total, o que resulta em retornos razoavelmente bons

sobre o ativo total. O mesmo costuma ocorrer com a situação inversa.

A fórmula modificada do Método Dupont relaciona a taxa de retorno sobre o ativo total ROA

à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido ROE. Essa última é obtida multiplicando-se o

ROA pelo MAF – multiplicador de alavancagem financeira. O MAF é dado pela razão ativo

total pelo patrimônio líquido:

ROE = ROA X MAF

Substituindo os correspondentes termos na equação e simplificando seus resultados na

fórmula dada anteriormente, temos:

ROE = (lucro líquido depois do I R / ativo total) x (ativo total / patrimônio líquido) = lucro

líquido depois do I R / patrimônio líquido

Page 12: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

2007:

Passivo Operacional – 97.391

Passivo financeiro – 620.398

Patrimônio – 623.948

2008:

Passivo Operacional – 153.290

Passivo Financeiro – 818.669

Page 13: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

Patrimônio – 691.020

Fórmula:

Ativo Líquido = Ativo Total – Passivo Operacional

2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 97.391 = 1.244.346

2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290 = 1.509.689

Fórmula:

Giro: Vendas Líquidas

Ativo Líquido

2007: 761.156 = 0,61

1.244.346

2008: 836.625 = 0,55

1.509.689

Fórmula:

Margem: Lucro Líquido

Vendas Líquidas

2007: 124.219 = 0,16 ( x 100 = 16,32 % )

781.156

2008: 113.853 = 0,14 ( x 100 = 13,50 )

836.625

Fórmula:

Rentabilidade do Ativo ( Método Dupont ) = ( Giro x Margem )

2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 ( x 100 = 10% )

2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 ( x 100 = 8% )

Modelo Stephen Kanitz

Escala para medir a possibilidade de insolvência

Page 14: estruturaeanalisedasdemonstraesfinanceiras 222

Fórmula: Lucro Líquido x 0,05

Patrimônio Líquido

2007: 124.219 = 0,05 = 0,01

621.573

2008: 112.953 = 0,166292 x 0,05 = 0,01

679.243

Fórmula 2: Ativo Circulante + ANC x 1,65

Passivo Circulante + PNC

2007: 786.840 + 554.897 = 1.341.737 = 1,87 x 1,65 = 3,08

312.523 + 405.770 718.293

2008: 886.676 + 776.103 = 1.662.979 = 1.69 x 1,65 = 2,80

414.144 + 567.056 981.200

Fórmula 3: Ativo Circulante – Estoques x 3,55

Passivo Circulante

2007: 786.840 – 183.044 = 603.796 = 1.932.005 x 3,55 = 6,86

312.523 312.523

2008: 886.876 – 285.334 = 601.532 = 1.452470 x 3,55 = 5,16

414.144 414.144

Fórmula 4: Ativo Circulante x 1,06

Passivo Circulante

2007: 786.840 = 2.517.702 x 1.06 = 2,67

312.523

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2008: 886.876 = 2.141.467 x 1,06 = 2,27

414.144

Fórmula 5: Exigível Total x 0,33

Patrimônio Líquido

2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 1.155.605 x 0,33 = 0,38

621.573 621.573

2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 1.444.549 x 0,33 = 0,48

679.243 679.243

Apuração dos indicadores de insolvência

Utilizando a fórmula correspondente podemos verificar que:

No ano de 2007:

0,01 + 3,08 + 6,86 – 2,67 – 0,38 = 6,9

A empresa se encontra em estado de solvência.

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No ano de 2008:

0,01 + 2,80+ 5,16 – 2,27 – 0,48 = 5,22

A empresa se encontra em estado de solvência.

Saldos contábeis em 31/12/2008

NCG = Necessidade de Capital Líquido

Indústria ROMI S/A

NCG = Necessidade de Capital Líquido

NCG = PL(679.243) -[(RLP(514.195) + AP(261.908)]=-96.860

|CCL = NCG(-96.860) + ELP(569.592)=472.732

NCG = 886.876-414.144 = 472.732

PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques

Indústria ROMI S/A

PMRE - Prazo Médio de Rotação dos Estoques ||PMRE = Estoques/CMV x DP

PMRE = 285.344/416.550 x 360 =

246,61

PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas Indústria ROMI S/A

PMRV - Prazo Médio de Recebimento das Vendas

PMRV = Duplicatas a receber / Receita Bruta de VendasxDP.

PMRV = 77.463/836.625 x 360 =33,33

Indústria ROMI S/A

PMPC - Prazo Médio de Recebimento das Compras

PMPC = Fornecedores / Compras x DP

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PMPC = 31.136 / 518.850 x 360 =21,60

Ciclo Operacional Indústria ROMI S/A

CO = Ciclo Operacional

CO = PMRE + PMRV

CO = 246,61 + 33,33 =279,94

Ciclo Financeiro Indústria ROMI S/A

CF = Ciclo Financeiro

CF = PMRE + PMRV - PMPC

CF = 246,61 + 33,33 - 21,60 =258,34

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Relatório

De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria ROMI S/A em

2007 e 2008, bem como a interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço

Patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir, um relatório sobre a evolução financeira da

empresa nesse período, e destacamos as seguintes informações:

A participação de Capitais de Terceiros em 2008 foi de: 59,16%.

No índice de Liquidez Geral para o ano foi de 1,42 para cada 1,00.

O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2008 a empresa investiu:

35,56%.

O Índice da Margem Líquida mostra que em 2008 foi de 16,23%.

O percentual apurado na Rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa em 2008

remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37%.

Já os índices de Financiamento do Ativo demonstram quem em 2008, a participação das

instituições de crédito no financiamento do Ativo representou: 49,23%.

A respeito da Análise Vertical do Ativo, passivo da DRE, podemos verificar que o Ativo

Circulante aumentou 12,71%, o que representa 53,33% do total do Ativo.

Constatamos que a Margem de Lucro Liquido do Exercício diminuiu em 9,07%, ocasionada

principalmente com as percas com a variação cambial, em seguida pelo aumento das despesas

administrativas.

Em relação ao Passivo, o circulante aumentou 32%, acrescido em particular por

financiamento – Finame fabricante e em seguida por Dividendos e Juros sobre capital próprio.

Concluímos que a empresa Indústria ROMI S/A encontra-se em boa situação financeira,

apresentado entre os dois períodos analisados, uma ótima evolução, tendo tido os

investimentos realizados pesados sobre seu endividamento e ativo circulante, porém não

afetaram sua liquidez e foram necessários para alavancarem na expansão de novos mercados e

novos clientes.

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Conclusão

Aprendemos na prática a ler e interpretar as informações contábeis publicadas pelas empresas,

em especiais as S/A, através de seu Balanço Patrimonial e sua Demonstração do Resultado do

Exercício, fazendo um comparativo em 2 exercícios e a elaborar sua Análise Vertical e

Horizontal de seu BP e sua DRE, a calcular seus índices de: estrutura, liquidez, rentabilidade,

dependência bancária, aprendemos a importância do método DUPONT e calculamos o grau

de solvência/insolvência da empresa, concluindo com a verificação dos prazos médios da

empresa e seu ciclo operacional e financeiro.

Tudo isso se fez necessário para que pudéssemos elaborar um relatório que demonstrasse a

realidade econômica e financeira da empresa de extrema importância para a empresa, seus

clientes, fornecedores e sociedade em geral, pois através desse resumo é possível tomar

decisões, compreender melhore as modificações ocorridas e fazer melhorias para que se

consiga sempre melhorar não só seu resultado, mas tornar a empresa mais eficiente.

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Referencias Bibliográficas

AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. PLT – nº. 469.

http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750>. - acesso em: 27 out. 2011.

http://www.kanitz.com/veja/lucro.asp> - Acesso em: 27 out. 2011.

http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750> - acesso em: 27 out. 2011.