estrutura de uma avião - fenix.tecnico.ulisboa.pt · • perfis em t, z, i, estruturas...
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• Estrutura de uma avião1. Estruturas celulares de grande rigidez sujeitas
a flexão, corte, torção e carregamentos axiais.• Fuselagem de secções mono-celulares fechadas• Asas e caudas multi-celulares
2. Estruturas cujas secções servem para aumentar a rigidez dos revestimentos finos, dos componentes celulares• Perfis em T, Z, I,
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 1
• Estrutura de uma avião
1. Estruturas chamadas de vigas de secção aberta
2. Estruturas chamadas de vigas de secção fechada.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 2
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Numa viga sujeita à flexão, o valor da tensão normal num ponto depende:
– Da posição desse mesmo ponto– Do carregamento aplicado– Das propriedades geométricas da referida
secção.
• Logo desenvolve-se a teoria para uma viga de secção transversal arbitrária.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 3
• Convenção e notação de sinais
• Momentos Flectores positivos se causam tracção no primeiro quadrante
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 4
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Decomposição de Momentos Flectores
– A) Componente Mx Positiva– B) Componente Mx Negativa
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 5
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Distribuição da tensão normal devido á flexão
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 6
Flexão de vigas abertas e fechadas
s ez zE=Tensão num Ponto:
Viga é flectida com um raio de curvatura r
e xrz =
• Distribuição da tensão normal devido á flexão
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 7
Flexão de vigas abertas e fechadas
Tensão num Ponto:
Momentos flectores puros
rxs E
z =
s xzA AdA dA= À× ×
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Inclinação da linha neutra relativamente a Cx é a
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 8
aax yx +=�aars yx
Ez +=�
dAxMyMA zyA zx ×× ==� ss
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Finalmente obtém-se
• ou, na forma matricial
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 9
xyyyy
xxxyx
IE
IE
M
IE
IE
M
ra
ra
ra
ra
cossin
, cossin
+=+=
M
ME I I
I Ix
y
xy xx
yy xy
ÑÒÓáâã =
ÎÐÏ
ÞàßÑÒÓ
áâãraa
sincos
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Reformulando
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 10
E I I
I I
M
Mxy xx
yy xy
x
yraa
sincosÑÒÓ
áâã =ÎÐÏ
Þàß
ÑÒÓáâã
-1
s r a az
Ex y= +( sin cos )
yIII
IMIMx
III
IMIM
xyyyxx
xyyyyx
xyyyxx
xyxxxyz ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--+ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--=
22s
Flexão de vigas abertas e fechadas
• A última expressão evidencia a dependência com x e y.
• Pode-se evidenciar a dependência com Mx e My
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 11
( ) ( )y
xyyyxx
xyxxx
xyyyxx
xyyyz M
III
yIxIM
III
xIyI22 -
-+--=s
Flexão de vigas abertas e fechadas
• Posição da linha neutra– Na Linha Neutra o esforço axial é nulo
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 12
LNxyyyxx
xyyyyzLN
xyyyxx
xyxxxy yIII
IMIMx
III
IMIMÜÜÝÛ
ÌÌÍË
--+ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--=
220
xyyyyx
xyxxxy
LN
LN
IMIM
IMIM
xy
---==atan
Uma viga com uma secção transversal como a representada na é sujeita a um momento flector de 1500 Nm num plano vertical. Calcule a tensão normal máxima devido á flexão e o respectivo ponto (x,y).
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 13
Flexão de vigas abertas e fechadas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 14
Intensidade do carregamento, relações entre momento flector e esforço transverso, caso
geral
z
SwSzwz
z
SSF y
yyyy
yy
0
0 �
�dd�� -=Ã=-+ÜÜÝ
ÛÌÌÍË +Ã=Ê
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 15
Intensidade do carregamento, relações entre momento flector e esforço transverso, caso
geral
Do somatório dos momentos em torno do ponto à direita fica-se com
Desprezando os termos de segunda ordem
( ) ( ) ( )0
2
=-+-ÜÝÛÌÍ
Ë + xyyx
x Mz
zwzSzz
MM
dddd��
SMzy
x= ��
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 16
Intensidade do carregamento, relações entre momento flector e esforço transverso, caso
geral
Pode-se combinar as expressões anteriores em uma única expressão
Do mesmo modo poder-se-ia obter:
- = =wz
Mzy
y x��
��
S
2
2
- = =wz
M
zxx y�
���
S
2
2
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 17
Deflexão devido à flexão
Da aproximação usual para a curvatura tem-se1 2
2rx= d
dz
Numa secção da viga assimétrica a deflexão normal à linha neutra é x
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 18
Deflexão devido à flexão
As componentes u e v de x estão nas direcções negativas dos eixos x e y respectivamente:
Diferenciando duas vezes em relação a z e depois substituindo xu v= - = -x a x asin cos ,
2
2
2
2 cos ,
sin
dz
vd
dz
ud -=-= ra
ra
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 19
Deflexão devido à flexão
Relembrando que:
Pode-se obter
E I I
I I
M
Mxy xx
yy xy
x
yraa
sincosÑÒÓ
áâã =ÎÐÏ
Þàß
ÑÒÓáâã
-1
u
v E
I I
I I
M
Mxy xx
yy xy
x
y
’’’’
ÑÒÓáâã =
ÎÐÏ
Þàß
ÑÒÓáâã
-1
1
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 20
Deflexão devido à flexão
Resolvendo em ordem aos momentos:
Se My=0, Mx produz deflexões nos planos xy e yz ou seja uma viga assimétrica deflecte verticalmente e horizontalmente mesmo que o carregamento seja somente vertical.
M EI u EI v
M EI u EI vx xy xx
y yy xy
= - -= - -
ÑÒÓÔ’’ ’’
’’ ’’
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 21
Deflexão devido à flexão
Determine as componentes horizontal e vertical da deflexão na ponta da viga encastrada Os segundos momentos de área da sua secção assimétrica são Ixx, Iyy, Ixy.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 22
•A espessura t das paredes finas é assumida com sendo pequena comparada com as dimensões da secção transversal.•As tensões podem ser vistas com constantes ao longo da espessura.•Despreza-se t2, t3... nos cálculos das propriedades da secção.•Representa-se a secção através da sua linha central.
Aproximações a secções de paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 23
Aproximações a secções de paredes finas
X->eixo de simetria, pelo que Ixy = 0
( )[ ]I
btbth t
h txx = +Ë
ÍÌÛÝÜ +
-2
122 2
12
32
3/
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 24
Aproximações a secções de paredes finas
Expandindo a expressão anterior:
Pode ser reduzida, desprezando os termos de segunda e terceira ordem de t
Ibt
btht
h ht
ht t
xx = +ËÍÌ
ÛÝÜ + - + -Ë
ÍÌÛÝÜ
ÎÐÏ
Þàß2
12 122 3
23
4 8
32 3 3 2
2 3
( )122
23
2 htbthI xx += Seguir-se-ia o mesmo
processo para Iyy
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 25
Aproximações a secções de paredes finas
Ixx em relação ao eixo horizontal em torno do centróide:
( ) dsstdstyIaa
xx22/
0
2/
0
2 sin22 b×× ==I
a txx =
3 2
12sin b E pode-se
obterI
a tyy =
3 2
12cos b
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 26
Aproximações a secções de paredes finas
O produto de inércia é dado por:
( )( )dsssttxydsIaa
xy ×× bb== 2/
0
2/
0 sin cos22
Ia t
xy =3 2
24sin b
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 27
Aproximações a secções de paredes finas
( ) qqp
p
drrt
dstyIr
xx
××
===
02
02
cos
02 3 === xyyyxx II
trI
p
Determine a distribuição tensão normal na secção Z de paredes finas produzida por um momento flector positivo Mx
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 28
Aproximações a secções de paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 29
Aproximações a secções de paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 30
•As expressões obtidos na teoria descrita são baseadas nas hipóteses:
•A viga é uniforme•Secção transversal homogénea •Secções planas permanecem planas e perpendiculares após a flexão
•Só válida quando os momentos flectores Mx e My são constantes ao longo da viga.
Aplicação da teoria de flexão
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 31
•Nesta secção estabelece-se as equações e expressões para uma análise:
•Vigas de secção aberta com cargas de corte• Vigas de secção fechada com cargas de corte e momentos torsionais.
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 32
•Assumir-se-á que :•Os efeitos dos constrangimentos axiais são desprezáveis;•As tensões de corte normais às superfícies das vigas são desprezáveis visto serem nulas em cada face e as paredes são finas;•Tensões de corte e normais actuando em planos normais à superfície da viga são constantes ao longo da espessura;•As vigas são de secções uniformes.
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 33
•São desprezados os termos de segunda ordem relacionados com a espessura t no cálculo das constantes das secções•O parâmetro s é a distância medida de uma origem conveniente da secção transversal.•A variação de t ao longo de s é pequena
• t é constante ao longo do comprimento ds.
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 34
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•sz devido a um momento flector ou pela acção de cargas tangenciais.• tzs devido a cargas de corte ou de torção.• ss devido a pressões internas.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 35
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
• fluxo de corte ( q ) , representando força de corte por unidade de comprimento
tq �= t
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 36
Equações de equilíbrio resultantes desprezando forças volúmicas;
•Segundo a direcção z
•Segundo a direcção s
0
0
=��+�
�ÃÃ=-ÜÝ
ÛÌÍË
��++-ÜÝ
ÛÌÍË
��+
zt
sq
zqzssq
qststzz
z
zz
z
sddddsddss
0=�s�+�
�s
tzq s
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 37
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•vt é o deslocamento tangencial no plano xye é positivo no sentido do crescimento de s
•vn é o deslocamento normal no plano xy e épositivo no sentido de y.•w é o deslocamento axial e é positivo na sentido de z.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 38
Das equações da elasticidade tem-se :
É possível derivar igualmente uma expressão para a extensão es em termos dos deslocamentos tangenciais e radiais bem como da curvatura 1/da parede da viga. Porém uma expressão simplificada poderá ser
zw
z ��=e
rv
sv nt
s +��=e
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 39
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
zv
sw
zv
sw
t
t
��+�
�=Ã+=+=
gdd
ddffg
limite no que
21
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 40
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•Simplificação: Durante qualquer deslocamento a forma da secção transversal da viga é mantida por um sistema de diafragmas espaçados entre si, rígidos no seu plano mas flexíveis no plano normal. •Sendo assim não haverá resistência ao deslocamento axial w e a secção move-se como um corpo rígido no seu plano.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 41
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•Os deslocamentos em cada ponto definidos pelas translações u e v e uma rotação q
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 42
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•Simplificações: • Inserem-se dentro dum contexto fora do qual não são válidas, contexto este que se insere na estrutura normal de um avião.•As estruturas de cascas finas características das aeronaves, são reforçadas por nervurasou quadros posicionados em intervalos frequentes ao longo de todo o comprimento destas.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 43
Expressões gerais para , , e w para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•O deslocamento vt de qualquer ponto N na parede de qualquer tipo de perfil :
•E pode-se obter
z de apenas funções v,u, com
sincos
qyyq vupvt ++=
y+y+q=��
sincosdzdv
dzdu
dzd
pzvt
•No caso de torção pura é possivel descrever o deslocamento como uma rotação pura em torno de um ponto R(xR, yR)=Centro de Torção.
•E pode-se escrever
qrt pv =
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 44
yy cossin rrr ypxp -=-
yqyqq cossin rrt yxpv +-=
Expressões gerais para �� ��H�Z�para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•Obtém-se uma segunda equação para
• Da igualdade das duas equações obtém-se as coordenadas do centro de rotação, centre oftwist, são:
dzd
ydzd
xdzd
pzv
RRt qyqyq
cossin +-=��
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 45dzd
dzdu
ye
dzd
dzdv
x RR qq =-=
dzdvt
Expressões gerais para �� ��H�Z�para vigas de secção unicelular aberta e fechada e paredes finas
•Para que isto seja válido as cargas têm de passar por um ponto particular na secção transversal chamado centro de corte.
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 46
Viga de secção aberta arbitrária, suporta esforços transversos Sxe Sy de modo a não criar torção da secção transversal da viga.
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 47
A tensão normal z para o caso de flexão pura
Então derivando obtemos:
E sabendo que
yIII
IMIMx
III
IMIM
xyyyxx
xyyyyx
xyyyxx
xyxxxyZ 22 -
-+--=s
yIII
Iz
MI
zM
xIII
Iz
MI
z
M
z xyyyxx
xyy
yyx
xyyyxx
xyx
xxy
Z22 -
ßàÞÏÐ
Î ÜÜÝÛÌÌÍ
Ë��-ÜÝ
ÛÌÍË
��
+-ßàÞÏÐ
Î ÜÝÛÌÍ
Ë��-ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
��
=��s
zM
Sz
MS x
yy
x ��=�
�= e
Já foi deduzida a equação:
Logo
Se s=0 no ponto de abertura a secção onde q=0
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
0=��+�
�z
tsq zs
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 48
( ) ( )y
III
ISISx
III
ISIS
z xyyyxx
xyxyyy
xyyyxx
xyyxxxZ22 -
-+--=�
�s
dsz
tdssqs s
z× × ��-=�
�0 0
s
( ) ( )dsty
III
ISIStxds
III
ISISq
s
xyyyxx
xyxyyys
xyyyxx
xyyxxxs ×× -
-----=
02
02
Para uma secção onde Ixy=0
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 49
dstyI
Stxds
IS
qs
xx
ys
yy
xs ×× --=
00
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
Determine a distribuição de fluxo de corte no perfil em Z devido ao esforço transverso Sy aplicado no centro de corte da secção.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 50
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 51
Solicitações de corte de vigas de secção aberta
Centro de Corte
• Define-se centro de corte como o ponto da secção transversal pelo qual os esforços transversais devem passar de maneira a que não exista momento de torção.
• O centro de corte é o centro de torção para secções sujeitas à torção
• Pode-se sempre representar a carga de corte por uma carga aplicada no centro de corte e um momento torçor
• As tensões produzidas separadamente pelos movimentos de torção e de corte são somadas por sobreposição
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 52
Centro de Corte
• Deste modo torna-se muito importante a determinação do centro de corte
• Localização do centro de corte:– Sempre a viga está sujeita à torção, o centro de
corte coincide com o centro de torção– Secções com eixo de simetria – o centro de corte
está situado no eixo de simetria– Secção angulosas ou cruciformes – o centro de
corte está situado no eixo de simetria
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 53
Calcular a posição de centro de corte da secção de canal de paredes finas da. A espessura t das paredes é constante.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 54
Centro de Corte
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
• Na solução de uma viga de secção fechada carregada transversalmente existem duas diferenças importantes
– Os esforços transversos podem ser aplicados em pontos da secção que não o centro de corte.
– Segundo, geralmente não é possível escolher uma origem para s para o qual o fluxo de corte seja bem determinado.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 55
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 56
• Sx e Sy são aplicados num ponto qualquer da secção transversal e causam tensões normais e fluxos de corte
0=��+�
�z
tsq zs
De uma maneira semelhante ao já estudado:( ) ( )dsty
III
ISIStxds
III
ISISds
sq s
xyyyxx
xyxyyys
xyyyxx
xyyxxxs ××× -
-----=�
�0
20
20
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 57
• q(s=0) terá um certo valor qs,0 logo
• Se qb for o fluxo de corte numa viga aberta
• qb é obtido efectuando um corte num sitio conveniente, criando-se assim uma viga aberta
( ) ( )44444444 344444444 21
corte de centroseu no carregada aberta, secção de viganuma corte de Fluxo
02
020, dsty
III
ISIStxds
III
ISISqq
s
xyyyxx
xyxyyys
xyyyxx
xyyxxxss ×× -
-----=-
osbs qqq ,+=
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
• Para determinar qs,0 efectua-se o balanço de momentos num ponto qualquer
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 58
Note-se que o integral é calculado ao longo do contorno de toda a secção transversal da viga
×××
+==-
pdsqdspq
pqdsSS
sb
yx
0,
00 xh
× ×× =Ã=Ãd=d ApdspdsdAspA 221
21
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 59
• Logo obtém-se
• Se o ponto utilizado coincidir com as linhas de acção de Sx e Sy:
0,00 2 sbyx AqdspqSS +=x-h ×
0,20 sb Aqdspq += ×
Solicitações de corte de vigas de secção fechada
• Ao cortar a viga estamos a aplicar Sx e Sy no centro de corte, da viga aberta resultante, mais um momento T
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 60
qs,0 corresponde a esse momento como se verá mais tarde
Torção e empenagem de vigas de secção fechadas carregadas transversalmente
• Se os esforços não são aplicados no o centro de corte de uma secção fechada, causarão torções nas secções transversais bem como uma distorção no plano axial desta, ou seja além de rotações estas sofrem deslocamentos axiais
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 61
zv
sw
tGtq t��+�
�=== ggt que em
ÜÝÛÌÍ
��+�
�=zv
sw
Gtq ts
Torção e empenagem de vigas de secção fechadas carregadas transversalmente
• Utilizando a expressão já obtida anteriormente pode-se escrever
• E integrando:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 62
y+y+q+��= sincos
dzdv
dzdu
dzd
psw
Gtqs
××××××××××
++q+��=Ày+y+q+��=
sssss s
sssss s
dydzdv
dxdzdu
dspdzd
dssw
dsGtq
dsdzdv
dsdzdu
dspdzd
dssw
dsGtq
00000
00000sincos
Torção e empenagem de vigas de secção fechadas carregadas transversalmente
• Obter-se-á assim,
• E continuando a integração ao logo de toda a secção:
• E fazendo a substituição
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 63
( ) ( ) ( )00002 yy
dzdv
xxdzdu
dzd
AwwdsGtq
ssosss s -+-+q+-=×
×× =qÃq= dsGtq
Adzd
dzd
AdsGtq ss
21
2
( ) ( )0000 yydzdv
xxdzdu
dsGtq
AA
dsGtq
ww sssoss s
s -----=- ××
Torção e empenagem de vigas de secção fechadas carregadas transversalmente
• Ou utilizando a expressão derivada para o centro de torção R:
• E se a origem coincidir com esse mesmo centro R:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 64
( ) ( )0000 yydzd
xxxdzd
ydsGtq
AA
dsGtq
ww sRsRsoss s
s -q+-q--=- ××
×× -=- dsGtq
AA
dsGtq
ww soss ss 00
Torção e empenagem de vigas de secção fechadas carregadas transversalmente
• Em secções simétricas a empenagem é nula nos pontos de intersecção do eixo de simetria com a secção
– Se a origem de S for um desse pontos w0=0• Para secções assimétricas toda a distribuição fica
definida em relação à empenagem em s=0: w0
• Determinação de w0:– Partindo do principio que a empenagem é proporcional
as tensões normais aplicadas na secção transversal ~w– Sabendo que não se estava a aplicar cargas axiais:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 65
( )× ×××× =Ã-=À=tds
tdswwtdswwwtdstds
s
osz 000s
Centro de corte de secções fechadas
Aplica-se uma carga de corte arbitrária Sy em S, calcula-se a distribuição de fluxos de corte qsdevido a Sy e de seguida executa-se um balanço entre momentos internos e externos.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 66
No entanto, agora, uma dificuldade aparece na determinação de qs,0 já que é impossível equacionar os momentos externos e internos (a posição de Sy é perfeitamente desconhecida)
• Contudo sabe-se que as cargas aplicadas no centro de corte não produzem torção:
• Então pode-se escrever:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 67
× =Ã= 021
0 dsGtq
Adzd sq
( )××× × -=Ã+=À=
dsGt
dsGtq
qdsqqGt
dsGtq
b
ssbs
11
00 0,0,
Centro de corte de secções fechadas
Uma viga de paredes finas de secção fechada tem uma secção com um único eixo de simetria Cada parede da secção é plana a tem a mesma espessura t e módulo de elasticidade transversal G. Calcular a distância do centro de corte ao ponto 4.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 68
Centro de corte de secções fechadas
Torção de vigas de secção fechada
Uma viga de secção fechada sujeita a um momento torçor puro T, não produz um sistema de tensões normais. Logo as equações do fluxo de corte:
Reduzem-se a :
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 69
0 e 0 =��+�
�=��+�
�s
tzq
zt
sq zz ss
0 e 0 =��=�
�zq
sq
Torção de vigas de secção fechada
• As relações anteriores só podem ser satisfeitas simultaneamente por uma constante de valor q.
• Deduz-se assim, que a aplicação de um momento torçor puro resulta num fluxo de corte constante na parede da viga.
– A tensão de corte t pode variar na secção transversal dado que a espessura da parede tpode ser função de s.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 70
O momento torçorproduzido pelo fluxo de corte actuando no elemento ds da parede da viga é pqds.
e dado q ser constante
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 71
×= spqT d
× == AqspqT 2d fórmula de Bredt-Batho
Torção de vigas de secção fechada
• Se o movimento do fim do vector p segundo a tangente a qualquer ponto na direcção positiva de s conduz a uma rotação de p no sentido contrário aos ponteiros do relógio em relação á origem dos eixos, p é positivo
• A geratriz AO, rodando sobre O, irá inicialmente varrer uma área negativa visto pA ser negativo. Em B, pB é positivo visto que a área varrida mudou de sinal (no ponto onde a tangente passa por O e p = 0).
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 72
Torção de vigas de secção fechada
• Já foi estabelecida a relação entre q e a distorção de corte de onde se pode obter:
• Diferenciando a expressão anterior em relação a z e sabendo que q é constante
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 73
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
ÜÝÛÌÍ
��+�
�=zv
sw
Gtq t
0
0
2
2
2
2
=��+ÜÝ
ÛÌÍË��
��
=ÜÜÝÛÌÌÍ
��+��
�=��
zv
zw
s
zv
szw
Gtzq
t
t
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
• Na ausência de tensões normais a extensão longitudinal �w/�z (= ez) é zero logo:
• E da relação já estabelecida anteriormente obtém-se
• Para a equação anterior ser válida para qualquer valor de y :
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 74
02
2 =��
zvt
0cos 2
2
2
2
2
2 =++ yyqsin
dzvd
dzud
dzd
p
0 ,0 ,02
2
2
2
2
2 ===dz
vddz
uddzd q
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
• Tem-se assim:• q=Az+B • u=Cz+D• v=Ez+F
• A,B,C,D,E, e F são constantes desconhecidas. • q, u e v são funções lineares de z.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 75
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
• Já se tinha encontrado a expressão que relaciona a taxa de torção e o fluxo de corte e sabendo que q é constante:
• E substituindo q da expressão que o relaciona com T:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 76
×=Gtds
Aq
dzd
2q
×=Gtds
AT
dzd
24q
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
• A distribuição da empenagem produzida por um fluxo de corte variável como definido é também aplicável para o caso de fluxo de corte constante.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 77
ÜÝÛÌÍ
Ë -=-=- × × AA
AT
Gtds
qA
AGtds
qww OsOss Oss d
dd200
×× == s
Os Gtds
Gtds
0 e dd
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
• O sinal do deslocamento de empenagem é influenciada pelo sinal do momento torçor aplicado T e dos sinais dos parâmetros dOs e AOs.
• Notou-se que a extensão longitudinal ez é zero numa viga de secção fechada sujeita a um momento torçor puro. Isto significa que todas as secções da viga têm de possuir distribuições de empenagens idênticas.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 78
Determine a distribuição da empenagem na viga rectangular de secção fechada duplamente simétrica quando sujeita a um momento torçor Tpositivo (anti-horário).
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 79
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 80
Deslocamentos associados com o fluxo de corte de Bredt-Batho
Condição de empenagem nula numa secção
• Relembrando a expressão para a empenagem de uma viga fechada sujeita a torção
• A geometria da secção transversal sujeita a torção pode ser tal que não haja empenagem na secção
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 81
ÜÝÛÌÍ
Ë -=-A
AA
Tww OsOs
s ddd
20
AAOsOs =d
d
Condição de empenagem nula numa secção
• ou então
• Diferenciando anterior em relação a s dá
ou
• Uma viga de secção fechada com pRGt =constante não empena e é conhecida como a viga de Neuber
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 82
× ×=s s
R dspAGt
ds0 02
11d
Ap
GtR
21 =d constante
2 == dA
GtpR
Torção de vigas de secção uniforme
• Revisão:• Considere-se uma viga de secção uniforme sujeita
a momentos torsores iguais mas de sentidos oposto nas suas extremidades.
• Admite-se também que o momento torçor provoca apenas tensões de corte na secção transversal o que implica:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 83
0e0 ====== zyxzyx eeesss
0=xyt
• Restantes tensões têm que satisfazer as equações de equilíbrio e compatibilidade:
Equilibrio:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 84
00 =��Ã=�
�+��+�
�zzyxxzxzxyx ttts
00 =��Ã=�
�+��+�
�zzxyyzyzyxy ttts
00 =��+�
�Ã=��+�
�+��
yxyxzzyzxzyzxz tttts
Torção de vigas de secção uniforme
• Compatibilidade:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 85
ÜÜÝÛÌÌÍ
��+�
�-��
��=��
�zyxyzxxyxzyzy ggge2
2
ÜÜÝÛÌÌÍ
��-�
�+��
��=��
�zyxzyxxyxzyzz ggge2
2
ÜÜÝÛÌÌÍ
��+�
�+��-�
�=���
zyxxzyxyxzyzx ggge2
2
Torção de vigas de secção uniforme
• Estas últimas reduzem-se a
• Define-se uma função � �IXQção de tensão de Prandtl):
• E sabendo que
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 86
ÜÜÝÛÌÌÍ
��+�
�-��=
yxxxzyz gg
0 ÜÜÝÛÌÌÍ
��-�
���=
yxyxzyz gg
0
zxzy yxtjtj =�
�-=��
,
ijij Ggt =
Torção de vigas de secção uniforme
• Obtém-se
• Ou seja é constante em qualquer secção da barra
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 87
ÔÔÓ
ÔÔÒÑ
=ÜÜÝÛ
ÌÌÍË
��+�
���-
=ÜÜÝÛ
ÌÌÍË
��+�
���
0
0
2
2
2
2
2
2
2
2
yxy
yxx
jj
jj
ÔÓÔÒÑ
=¶��-
=¶��
0
0
2
2
jj
y
xj2¶
Torção de vigas de secção uniforme
• Pode-se provar que =const.=0 ao longo dos limites da superfície
• O momento torçor pode ser calculado a partir dos momentos causados pelas tensões de corte:
• e
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 88
Torção de vigas de secção uniforme
( )( ) ( )×× ×××× ××
×× ××××��-+�
�-==�
�-��-=-=
dxdyyy
dxdydxdyxx
dxdy
ydxdyy
xdxdyx
dxdyyxT zxzy
jjjj
jjtt
( ) ( )×× =��=�
�0e0 dyy
ydxx
xjj
• A expressão do momento fica:• Considere-se agora a rotação da secção transversal
GH�YDORU� ��8P�GDGR�SRQWR�p com coordenadas r e vai ser deslocado de:
• E pode-se escrever
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 89
Torção de vigas de secção uniforme
××= dxdyT j2
ÓÒÑ
==-=-=xrv
yru
qaqqaq
cossin
ÔÔÓÔÔÒÑ
��+=�
�+��==
��+-=�
�+��==
yw
xdzd
yw
zv
G
xw
ydzd
xw
zu
G
zyzy
zxzx
qgtqgt
• Derivando as duas últimas equações em relação a y e x respectivamente:
• Ou seja
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 90
Torção de vigas de secção uniforme
dzd
xyGyx
wdzd
Gx
yxw
dzd
Gy zyzx
zy
zxqtt
qt
qt2
11
1
2
2
-=ÔÔÓ
ÔÔÒÑ
ãâá
ÓÒÑ
��-�
���
�+=��
���+-=�
�
dzd
Gconstdzd
Gyx
qjqjj22 2
2
2
2
2 -==¶Ã-=��+�
�
• Da teoria geral da torção, pode-se definir a relação:
• Pode-se obter
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 91
Torção de vigas de secção uniforme
dzd
GJTq=
×××× ¶-=ÃÜÜÝÛÌÌÍ
Ë ¶-= dxdyJG
GJdxdy jjjj 2
2 42
2
• Aplicação:– Considere-se agora uma parede fina, de
espessura t. Assuma-se que a secção não varia com y, então �[��
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 92
Torção de vigas de secção uniforme
x
y
t
s/2
s/2
CBxxdzd
Gdzd
Gdxd ++-=Ã-= 2
2
2
2qjqj
• Em que as constantes são obtidas das condições fronteira
• Da definição de
• As tensões de corte são paralelas às fronteiras
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 93
Torção de vigas de secção uniforme
( ) ( ) ßàÞÏÐÎ --=Ã=�= 22
202/ txdzd
Gtxqjj
ÔÔÓÔÔÒÑ
=��=
=��=
xdzd
Gx
y
zy
zx
qjt
jt
2
0
• Os valores máximos das tensões de corte serão:
• Já foi visto que a constante J pode ser dado por:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 94
Torção de vigas de secção uniforme
JtT
dzd
Gt xyxy �=�= max,max, tqt
322
4 322
2
2
2
2
2
stdxdy
txdxdyJ
s
s
t
t
=ßßàÞ
ÏÏÐÎ ÜÝ
ÛÌÍË--=¶-= ×× × ×
- -jj
• Por outro lado
• Como a secção tem dois eixos de simetria, que se cruzam na origem do referencial logo w(x=0, y=0)=0 e tira-se C=0. Finalmente :
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 95
Torção de vigas de secção uniforme
Cdzd
xywdzd
yxw
xw
ydzd
Gzx +=Ã=�
���+-== qqqt
0
dzd
xywq=
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 96
Torção de vigas de secção uniforme
• Uma solução aproximada para a torção de vigas de secção aberta pode ser encontrada aplicando os resultados obtidos para a torção de uma viga fina e rectangular.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 97
Torção de vigas de secção aberta
• Tem-se então
• Sendo o seu valor máximo:
• Tem-se também
• Finalmente a taxa de variação do ângulo de torção pode ser expressa em função do momento torçor
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 98
Torção de vigas de secção aberta
0 ,2 == znzs dzd
Gn tqt
dzd
Gtmaxzs
qt �=,
Ê ×==secção
33
31
ou 3
dstJst
J
dzd
GJTq=
• Expressando a distribuição e o valor máximo da tensão de corte em função de T
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 99
Torção de vigas de secção aberta
JtT
TJn
maxzszs �== , ,2 tt
• O empeno, wt, de uma viga de secção aberta de paredes finas ao longo da sua espessura pode ser expresso por
• A secção transversal irá empenar de forma similar aquela sofrida pelas vigas de secção transversal fechada.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 100
Empenagem da secção transversal
dzd
nswt
q=
zv
sw t
zs ��+�
�=g
• Em relação ao deslocamento tangencial vt com o centro de torção R da secção transversal, tem-se
• Substituindo na equação anterior
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 101
Empenagem da secção transversal
dzd
pzv
Rt q=�
�
dzd
psw
Rzs
qg +��= ÜÝ
ÛÌÍË +��=
dzd
psw
G Rzs
qt
• Na linha média da parede da secção tzs = 0 pelo que, da equação anterior
• Integrando esta expressão em relação a s e fazendo o limite inferior de integração coincidir com o ponto de empenagem nula obtém-se
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 102
Empenagem da secção transversal
dzd
psw
R
q-=��
×-= s
Rs dspdzd
w0
q
• A empenagem da linha média da viga conhecida por empenagem primária e é assumida constante em toda a espessura.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 103
Empenagem da secção transversal
×-= s
Rs dspdzd
w0
qdzd
Aw Rs
q2-=
GJT
Aw Rs 2-=
• A empenagem da viga ao longo da sua espessura., é a empenagem secundária, e é muito menor que a primária e é normalmente ignorada nas secções de paredes finas.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 104
Empenagem da secção transversal
dzd
nswt
q=
Determine a tensão de corte máxima e a distribuição da empenagem na secção mostrada quando sujeita a um momento torçor positivo de 10 Nm, com G= 25 000 N/mm2.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 105
Torção de vigas de secção aberta
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 106
Torção de vigas de secção aberta
• Até agora vimos apenas secções abertas ou fechadas sobre diversas solicitações:
• Mas em muitos casos a secção transversal de uma viga de uma estrutura aeroespacial é constituída por secções que são vigas fechadas e outras secções que são vigas abertas:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 107
Análise de Secções Fechadas e Abertas
• Estudemos então qual o efeito dos diversos carregamentos já estudamos em vigas com componentes abertos e fechados
FlexãoA tensão norma devido à flexão é dada pelas equações:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 108
Análise de Secções Fechadas e Abertas
yIII
IMIMx
III
IMIM
xyyyxx
xyyyyx
xyyyxx
xyxxxyz ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--+ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--=
22s
( ) ( )s z
x yy xy
xx yy xy
y xx xy
xx yy xy
M I y I x
I I I
M I x I y
I I I= -
- + --2 2
Solicitações de Corte• São aplicados os métodos já estudados para as solicitações
de corte em vigas de secção aberta e fachada.• As cargas de corte são aplicadas no centro de corte da
secção combinada.• Quando esta situação não acontece o sistema é substituído
por outro com corte+momentos torçor– Ambos os casos são analisados independentemente– Assume-se que a secções transversais permanecem planas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 109
Análise de Secções Fechadas e Abertas
Determine a distribuição do fluxo de corte na secção da viga quando esta está sujeita a um carregamento de corte no seu plano de simetria vertical. A espessura das paredes da secção é de 2 mm.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 110
Análise de Secções Fechadas e Abertas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 111
Análise de Secções Fechadas e Abertas
Torção• A componente fechada tem uma rigidez
torcional muito maior do que a componente aberta.
– Ignora-se a parte aberta nos cálculos da rigidez torcional.
– Deve-se verificar a tensões de corte na componente aberta
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 112
Análise de Secções Fechadas e Abertas
Determine o ângulo de torção por unidade de comprimento quando sujeita a um momento torçor de 10 kN.m. Determine ainda a tensão de corte máxima na secção. A área da célula do nariz da asa é de 20000 mm2.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 113
Análise de Secções Fechadas e Abertas
• O estudo limitou-se a secções estruturais relativamente simples, que na prática podem ser construídas através de placas finas.
• No entanto as secções normalmente utilizadas terão mais o aspecto :
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 114
Idealização Estrutural
• Viga de análise complicada. Terão que ser introduzidas simplificações para a sua análise.
• O nº e natureza das simplificações determinam a precisão e o grau de complexidade da análise.
• O grau de simplificação introduzido está directamente relacionado com a situação particular de estudo.
• Secções estruturais de geometria complexa podem ser idealizadas em modelos mecânicos mais simples.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 115
Idealização Estrutural
• Os banzos dos stringers e longarinas apresentam secções de dimensões transversais pequenas quando comparadas com a secção completa.
– a variação de tensão ao longo da secção de um stringer será pequena.
– É pequena diferença entre distâncias dos centróides dos stringer e da casca adjacente da asa.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 116
Idealização Estrutural
• O modelo mecânico é correcto se se considerar que todas as tensões normais são canalizadas para os mass booms, enquanto que a casca está sujeita apenas a esforços de corte
• A capacidade que a casca tem de suportar tensões normais pode ser modelada aumentando a área dos booms para uma área equivalente
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 117
Idealização Estrutural
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 118
Idealização Estrutural
• Suponha-se que se quer modelar o painel a) numa combinação de booms suportando tensões normais e de uma casca suportando apenas esforços de corte b)
• Em a) as tensões normais são suportadas por uma espessura tD=t da casca. No caso b) t=0. Suponha-se igualmente que as tensões normais apresentam uma distribuição linear em a), que varia de s1 para s2.
• Como a distribuição da carga nos dois casos a) e b) tem de ser a mesma, equacionam-se os momentos em relação a um ponto qualquer com o intuito de achar as áreas dos booms, B1 e B2.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 119
Idealização Estrutural
( ) ÜÜÝÛÌÌÍ
Ëss+=Ãs=s-s+s
1
211121
2
2 263
221
2bt
BbBbbtb
t DDD
ÜÜÝÛÌÌÍ
Ëss+=
2
12 2
6bt
B D
• Nas equações anteriores no caso de não se conhecer o quociente entre s1 e s2, este pode ser arbitrado.
• A distribuição de tensões aparece como resultado de uma carga axial e de um momento flector.
– No caso de existir apenas carga axial então s1/s2=1 e B1=B2=tDb/2.
– No caso de um momento flector puro s1/s2= -1 e B1=B2=tDb/6.
• Assim diferentes modelos para a mesma estrutura são necessários no caso de sistemas de cargas aplicadas diferentes.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 120
Idealização Estrutural
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 121
Idealização Estrutural
Parte de uma secção de uma asa é da forma bicelular. onde as longarinas verticais estão ligados à casca da asa por secções angulosas todas tendo uma área de secção transversal de 300 mm2. Modelar a secção numa combinação de mass boomssuportando apenas tensões normais e de paneis suportando apenas tensões tangenciais apropriados para resistir a momentos verticais no plano vertical. Posicionar os boomsnas junções das longarinas com a casca da asa.
• A adição dos booms às vigas vai modificar as análises feitas . • Suponha-se que uma viga de qualquer tipo está sujeita a cargas
de flexão e de corte, e que a idealização havia sido modelada – A análise de secções como estas requer o conhecimento da linha neutra e
o cálculo das propriedades da secção – A posição da linha neutra pode ser calculada tendo em conta a condição
de que as tensões normais resultantes na secção transversal têm de ser nulas
• É evidente então que o centróide da secção é o centróide da áreaque suporta as tensões normais.
• As coordenadas (x,y) de pontos da secção são referentes a eixos tendo por origem o referido centróide. Igualmente as componentes do tensor de inércia são calculados apenas para essa área que suporta as tensões normais
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 122
Efeito da idealização na análise de vigas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 123
Efeito da idealização na análise de vigas
A secção de fuselagem apresentada está sujeita a um momento flector de 100 kN.m aplicado no plano vertical de simetria. Se a secção for completamente modelada como uma combinação de booms e painéis (tendo em conta as considerações habituais), determinar a tensão normal em cada boom .
Esforços transversos em vigas de secção aberta• A distribuição de fluxo de corte na secção aberta de
uma viga é obtida a partir da equação de equilíbrio, em que espessura t refere-se à espessura da casca que suporta tensões normais, no nosso caso tD. Assim
• Em que tD=t se a casca suporta tensões normais caso contrário tD=0 caso
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 124
Efeito da idealização na análise de vigas
( ) ( )dsyt
III
ISISxdst
III
ISISq
s
Dxyyyxx
xyxyyys
Dxyyyxx
xyyxxxs ×× -
-----=
02
02
• A equação anterior, não tem em conta os efeitos de descontinuidade provocados pelos booms na casca e que assim interrompem os fluxos de corte
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 125
Efeito da idealização na análise de vigas
• Do equilíbrio do r-ésimo boom
• Sabendo que
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 126
Efeito da idealização na análise de vigas
rz
rrrz
z
Bz
zqzqBBzz
��-=-Ã
Ã=-+-ÜÝÛÌÍ
��+
sddsdss
12
12 0
yIII
IMIMx
III
IMIM
xyyyxx
xyyyyx
xyyyxx
xyxxxyz ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--+ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
--=
22s
• Obtém-se
• A equação anterior dá a variação de fluxo de corte induzido por um boom que está ele próprio sujeito a uma carga normal (srBr).
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 127
Efeito da idealização na análise de vigas
( ) ( )ÔÔÔÓ
ÔÔÔÒ
Ñ
----
--=-
À-ßßàÞ
ÏÏÐÎ
ÜÜÝÛÌÌÍ
�
�-ÜÝÛÌÍ
�
�--
ßßàÞ
ÏÏÐÎ ÜÝ
ÛÌÍË
��-ÜÜÝ
ÛÌÌÍË
��
=-
rrxyyyxx
xyxyyyrr
xyyyxx
xyyxxx
rrxyyyxx
xyy
yyx
rrxyyyxx
xyx
xxy
yBIII
ISISxB
III
ISISqq
yBIII
Iz
MI
zM
xBIII
Iz
MI
z
M
2212
2212
• Assim a fluxo de corte passará a ser dado por:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 128
Efeito da idealização na análise de vigas
( )( )
ÜÜÝÛ
ÌÌÍË +-
--ÜÜÝ
ÛÌÌÍË +-
--=
Ê×Ê×
=
=n
rrr
s
Dxyyyxx
xyxyyy
n
rrr
s
Dxyyyxx
xyyxxxs
yBdsytIII
ISIS
xBxdstIII
ISISq
102
102
Calcular a distribuição do fluxo de corte na secção em canal produzido por uma carga de corte de 4.8 kN actuando no seu centro de corte. Assume-se que as paredes da secção apenas resistem a tensões de corte enquanto que os booms, cada um de área de 300 mm2, suportam todas as tensões normais.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 129
Efeito da idealização na análise de vigas
• Uma secção de uma viga que tenha sido idealizada dá valores constantes de fluxos de corte na casca entre os booms, a distribuição real do fluxo de corte “perde-se”.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 130
Efeito da idealização na análise de vigas
)(
coscos
1212
2
112
2
112
2
1 12
xxqdxqS
dsqSdsqS
x
xx
-==Ã=À=
××× ff
)( 1212 yyqS y -=
1212
212
21212
22 )()(
LqS
yyxxqSSS yx
�=Ã-+-=+=
• O momento Mq produzido pelo fluxo de corte q12 em qualquer ponto no plano da alma é,
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 131
Efeito da idealização na análise de vigas
× × =Ã== 2
1
2
1 121212 22 AqMdAqpdsqM qq
121212 L
A2eq
SA2
eAq2Se =Ã=À=
Esforços transversos em vigas de secção fechada• Seguindo o mesmo raciocínio podemos chegar à
equação:
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 132
Efeito da idealização na análise de vigas
( )( )
0,10
2
102
s
n
rrr
s
Dxyyyxx
xyxyyy
n
rrr
s
Dxyyyxx
xyyxxxs
qyBdsytIII
ISIS
xBxdstIII
ISISq
+ÜÜÝÛ
ÌÌÍË +-
--ÜÜÝ
ÛÌÌÍË +-
--=
Ê×Ê×
=
=
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 133
Efeito da idealização na análise de vigas
A viga unicelular de paredes finas foi modelada numa combinação de booms (tensões directas) e paredes (tensões de corte). Se a secção suporta uma carga vertical de 10 kNactuando num plano vertical que passa pelos booms 3 e 6, calcular a distribuição de fluxo de corte ao longo da secção. Áreas dos booms : B1=B8=200 mm2, B2=B7=250 mm2, B3=B6=400 mm2, B4=B5=100 mm2.
Torção de vigas de secção aberta ou fechada
• Numa viga, qualquer que seja o tipo de secção que apresente, aberto ou fechado, um momento puro de torção não provoca tensões normais a não ser que existam constrangimentos axiais. Assim a distribuição de esforços transversos não é alterada pelo aparecimento dos booms e as análises feitas na secções anteriores aplicam-se.
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 134
Efeito da idealização na análise de vigas
Deflexões de vigas de secções abertas e fechadas
Estruturas Aeroespaciais Flexão, Torção e Corte em Vigas com Paredes Finas 135
Efeito da idealização na análise de vigas