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Estratégias de Ação 3 ETAPA

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Estratégias de Ação 3 ET

APA

Secretaria de Habitação

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Apresentação – Equipe de consultoria

• Ambiental

• Marcia Panno (gerente do contrato) • André Roth (sociólogo) • Miriam Lins (arquiteta)

• Equipe de consultores

• Adauto L. Cardoso (coordenação técnica) • Luciana Andrade (coordenação executiva) • Themis Aragão (gerenciamento do diagnóstico) • Fabrício Oliveira (impactos de grandes projetos) • Mauro Lourenço (cenários) • Eduardo Rottman (modelagem financeira) • Rosangela Gomes (aspectos jurídicos)

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O Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – PEHIS-RJ – é fundamental para a orientação do Governo do Estado do Rio de Janeiro nas formulações de Programas e Ações para o equacionamento da questão habitacional, tendo como horizonte temporal o ano de 2027.

• O PEHIS/RJ tem como objetivos: • Consolidar o Planejamento da Ação do Governo do Estado no

setor habitacional; • Promover condições de acesso à moradia digna urbanizada e

integrada;

• Contemplar prioritariamente a população de baixa renda, mas não esta somente;

• Atuar de forma integrada ou complementar à União e aos municípios, na promoção de diversos tipos de programas e ações que busquem atender às diferentes necessidades habitacionais e às especificidades locais.

Apresentação – Objetivos do PEHIS

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Metodologia

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P

EH

IS -

RJ

Etapa 1 – Proposta Metodológica

Etapa 2 – Diagnóstico do Setor Habitacional

Etapa 3 – Estratégias de ação

Metodologia

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O objetivo da Etapa 1 foi definir a metodologia de elaboração do Plano. Durante esta etapa foram realizadas Oficinas Participativas em todas as Regiões de Governo para consolidar o documento metodológico final.

Etapa 1 – Proposta Metodológica

Oficina realizada em São João Barra Região Norte Fluminense

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Etapa 2 – Diagnóstico do Setor Habitacional

Objetivo desta etapa foi sistematizar e analisar os dados referentes à problemática habitacional no Estado, de forma a subsidiar a elaboração das estratégias de ação. Durante esta etapa foram realizadas 8 oficinas nas Regiões de Governo, foi feita uma apresentação para o Conselho Gestor do FEHIS, além de uma oficina geral realizada no Rio de Janeiro (foto). O documento final, revisto com a inclusão das contribuições colhidas nas oficinas foi encaminhado à Secretaria de Habitação em 13/12/2011.

Oficina realizada no município do Rio de Janeiro

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Etapa 3 – Estratégias de Ação

• Objetivo desta etapa é o de apresentar propostas para a atuação do governo do Estado no setor habitacional nos próximos 16 anos. O documento preliminar, elaborado pela Ambiental, foi encaminhado à Secretaria em 06/03/2012, tendo sido objeto de duas revisões, a partir das observações feitas pela equipe técnica da SEH.

• Durante esta etapa estão sendo realizadas 8 oficinas nas Regiões de Governo, uma apresentação para o Conselho Gestor do FEHIS em 20/03/2012 e uma Reunião Pública, a ser realizada em 16/04/2012.

• O documento final, revisto com a inclusão das contribuições colhidas nas oficinas será encaminhado à Secretaria de Habitação após a Reunião Pública.

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Realização de Oficinas de Trabalho complementares para discussão das

Estratégias de Ações

Rio de Janeiro 26/03/2012

Macaé 27/03/2012

Macuco 28/03/2012

Miracema 29/03/2012

Três Rios 02/04/2012

Volta Redonda 03/04/2012

Angra dos Reis 04/04/2012

Saquarema 10/04/2012

Programação das Oficinas

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Introdução

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Introdução

Os desafios

O PEHIS deve ser um “instrumento para a formulação e implementação de políticas habitacionais locais que garantam o acesso à moradia digna”, precisando responder aos problemas do déficit, da inadequação habitacional e da demanda futura por moradias, buscando alternativas para as seguintes questões:

• Quais os recursos necessários?

• Como ampliar o estoque de moradias de interesse social de modo a melhorar a qualidade do ambiente construído e não comprometer o meio ambiente natural?

• Quais as possibilidades de se efetivamente reduzir a precariedade habitacional em curto prazo?

• E como adequar a máquina pública para desenvolver uma política habitacional efetiva, eficaz, democrática, sustentável e que amplie significativamente o acesso popular à moradia digna?

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Introdução

Os desafios:

• Déficit Habitacional (2010) - 386.000 unidades • Demanda de novas unidades para atender ao crescimento demográfico

ao longo dos próximos 16 anos, para a faixa de 0-3 Salários Mínimos:

• Cenário 1 (otimista) - 1.000.000 novas unidades até 2027.

• Cenário 2 (realista) - 1.425.000 novas unidades até 2027

• O diagnóstico identificou cerca de 57.000 domicílios no Estado em que haveria a necessidade de intervenções de melhoramentos habitacionais, sendo 28.000 por adensamento excessivo e 29.000 por ausência de sanitário.

• Irregularidade fundiária – 125.000 domicílios, segundo o Censo 2010, dado subestimado, a ser revisto na elaboração do Plano Estadual de Regularização Fundiária

• Assentamentos precários (Censo 2010) – 617.000 domicílios

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Introdução

Os desafios:

• A magnitude dos números apresentados evidencia que os problemas só poderão ser enfrentados através de um esforço coletivo, envolvendo não apenas o governo do Estado, mas também os municípios, o governo federal, o setor privado e a sociedade organizada.

• Nesse sentido, o grande desafio que se apresenta para o Governo do Estado é aparelhar-se para que a habitação possa ser efetivamente tratada como questão prioritária e para que a Secretaria de Habitação possa dispor de condições administrativas e técnicas adequadas à complexidade dos problemas, bem como que se ampliem significativamente os recursos a serem investidos na mitigação do déficit e da inadequação habitacional.

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Introdução

O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social

• O Sistema Nacional (SNHIS) foi criado com uma forte ênfase municipalista, não sendo estabelecidas competências e atribuições diferenciadas entre municípios e estados.

• Todavia, como evidenciado no DIAGNÓSTICO DO SETOR HABITACIONAL, a grande maioria dos municípios fluminenses carece de recursos – técnicos, administrativos e financeiros – adequados para o enfrentamento de um problema cujas dimensões exigem um aparato governamental muito mais capacitado.

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Introdução

Eixos de atuação

Buscando a constituição de uma política habitacional efetiva que responda aos desafios anunciados, o PEHIS-RJ busca estabelecer um amplo leque de alternativas de ação para o governo estadual no setor habitacional, tendo em vista:

• a atuação na forma de apoio ao desenvolvimento institucional do próprio governo estadual, dos governos municipais e dos agentes sociais – eixo propulsor;

• a atuação direta (ou em associação com municípios) na provisão de bens e serviços – eixo estratégico;

• a sustentabilidade ambiental e social das ações habitacionais – eixo transversal –, incluindo o planejamento, a coordenação e a integração das ações no setor habitacional com os trabalhos de inserção social da população beneficiada pelas políticas, programas e projetos.

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Introdução

Reestruturação Institucional e administrativa

Considerando-se a magnitude e a complexidade dos problemas habitacionais e a inadequação dos aparatos administrativos do estado e dos municípios para o seu enfrentamento, colocou-se como diretriz prioritária que o governo estadual se qualifique técnica e administrativamente para enfrentar adequadamente os desafios identificados.

É essa a variável crucial na previsão dos cenários futuros: mais do que os problemas externos, é a capacidade de gestão o principal desafio e a maior prioridade no planejamento futuro do setor habitacional no estado do Rio de Janeiro.

Essa reestruturação terá fortes impactos na forma de demandas de reorganização e de capacitação dos órgãos estaduais ligados à política habitacional - Secretaria de Estado de Habitação, CEHAB-RJ e ITERJ - bem como o desenvolvimento de articulações institucionais com as outras secretarias diretamente vinculadas ao tema, como a de transportes, obras, desenvolvimento social e meio ambiente.

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Princípios e Diretrizes

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Princípios e diretrizes

São princípios fundamentais para a construção de um Plano de Habitação efetivo:

• o direito à moradia de qualidade inserida no contexto urbano;

• a diversidade de programas habitacionais;

• a institucionalidade;

• a publicidade das ações;

• a democracia;

• a participação social;

• a sustentabilidade social, ambiental e econômica.

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Princípios e diretrizes

Como qualquer intervenção pública, a política habitacional deve ser regulada também por alguns princípios básicos, a saber:

• Universalidade;

• Equidade;

• Eficácia e eficiência (não apenas operacional, mas também social);

• Redução das desigualdades (sociais, de gênero, raciais, étnicas, etc.);

• Atendimento adequado aos grupos que apresentem necessidades especiais;

• Sustentabilidade ambiental;

• Participação e controle social.

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Princípios e diretrizes

A partir dos elementos contidos nos documentos legais que orientam a atuação pública no setor habitacional, deve-se também considerar, como princípios básicos da atuação do Estado:

• A Constituição da República;

• O Estatuto da Cidade;

• A Lei do SNHIS;

• A Lei Federal 11.977 (Minha Casa Minha Vida);

• A Lei Federal 12.424 (Minha Casa Minha Vida 2);

• As Resoluções da Conferência Nacional das Cidades e do Conselho das Cidades;

• A Constituição do Estado do Rio de Janeiro (Art. 234, incisos I e II);

• A Lei Estadual 4.962 de 20/12/2006 (FEHIS);

• As diretrizes e estratégias estabelecidas pelo CGFEHIS.

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Princípios e diretrizes

Com base nos princípios acima mencionados, o governo estadual deverá desenvolver uma política habitacional baseada nas seguintes diretrizes:

• Construção e consolidação de um leque de programas e ações

diferenciados e alternativos que permitam atender às diferentes necessidades habitacionais;

• Atuação buscando complementar as políticas federais, de acordo com os seguintes princípios:

• Cessão de terrenos estaduais ou viabilização de terrenos não próprios para a realização de empreendimentos na faixa de 0-3 Salários Mínimos.

• Cessão de terrenos e/ou aporte de recursos para complementar os subsídios e financiamentos federais para empreendimentos em regime de autogestão, para a faixa de 0-3 Salários Mínimos.

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Princípios e diretrizes

• Desenvolvimento de uma política fundiária abrangente, visando:

• Identificar as terras de titularidade do governo estadual, e criar mecanismos que permitam a sua disponibilização para habitação de interesse social;

• Apoiar os municípios para identificação das terras de titularidade dos governos municipais;

• Identificar e disponibilizar terras não públicas, inseridas na malha urbana, com acessibilidade e infraestrutura adequadas;

• Apoiar, incentivar e criar mecanismos de associação com os investimentos estaduais, para que os municípios adotem efetivamente instrumentos de política fundiária.

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Princípios e diretrizes

• Estabelecimento de contrapartidas dos municípios à alocação de recursos pelo FEHIS, considerando os seguintes itens:

• Constituição de órgão específico e equipe técnica permanente dedicada à atuação no setor habitacional;

• Elaboração do Plano Diretor Participativo;

• Elaboração de PLHIS;

• Utilização efetiva dos instrumentos de política fundiária estabelecidos pelo Estatuto das Cidades;

• Constituição e funcionamento efetivo de Conselho das Cidades, ou equivalente.

• Direcionamento dos novos empreendimentos para a ocupação de terrenos vazios em áreas centrais ou em áreas dotadas de infraestrutura, serviços urbanos e acessibilidade aos locais de trabalho, comércio, etc.

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Princípios e diretrizes

• Desenvolvimento de processos institucionalizados de articulação com os órgãos estaduais responsáveis pelas políticas de desenvolvimento urbano (infraestrutura), de serviços urbanos (saúde, educação, segurança, transportes, cultura, etc.) e adequação às diretrizes da política ambiental;

• Incentivo à participação popular, com fortalecimento da atuação do Conselho Gestor do FEHIS, através de:

• Institucionalização e regulamentação dos procedimentos de aprovação prévia das novas aplicações e da prestação de contas das aplicações já realizadas;

• Desagregação das informações sobre as aplicações por região;

• Desenvolvimento de mecanismos de controle sobre os procedimentos de alocação de recursos, através do cruzamento de informações sobre os cadastros de beneficiários dos programas, visando evitar duplos benefícios e garantir a focalização dos programas nas faixas de renda e de prioridade a qual são destinados;

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Princípios e diretrizes

• Estabelecimento de um planejamento setorial abrangente, compreendendo:

• A elaboração e implementação de planos regionais, prioritariamente nas áreas afetadas por grandes empreendimentos e atingidas por catástrofes, articulando o planejamento habitacional com os setores de transportes, saneamento, meio ambiente, entre outros;

• Desenvolvimento de estudos e pesquisas considerando as possibilidades de utilização de diferentes tipologias, métodos e técnicas construtivas que sejam adequados para as soluções de HIS, considerando não apenas o processo produtivo, mas também o pós-ocupação;

• Priorizar, para os novos empreendimentos, as soluções que evitem os custos condominiais e também os projetos de menor escala ou que adotem tipologias diversificadas e a polifuncionalidade, nos casos de maior escala;

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Princípios e diretrizes

• Estabelecimento de critérios e determinações para atendimento específico a grupos vulneráveis;

• Elaboração e implementação de projetos sociais que subsidiem e acompanhem as intervenções habitacionais, com particular atenção para a capacitação da população para a gestão condominial;

• Atuação junto aos municípios levando em consideração os princípios de priorização sugeridos pelo estudo das tipologias de necessidades habitacionais, considerando os municípios mais frágeis, às situações de risco e aos impactos de grandes empreendimentos.

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Programas e Ações prioritários

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Programas

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Programas de Apoio ao Desenvolvimento Institucional

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Programas de Apoio ao Desenvolvimento Institucional

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Programas de Mitigação do Déficit Habitacional

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Programas de Mitigação da Inadequação Habitacional

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Programas de Apoio Comunitário

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Tipologia dos municípios fluminenses para definição de prioridades e estratégias de

ação do PEHIS

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Variáveis

• Demografia: • Tamanho populacional • Taxa de crescimento na última década • Percentual de pessoas que trabalham ou estudam em outro município

• Economia: • Percentual do PIB em relação ao estado • Composição do PIB por setores

• Necessidades Habitacionais: • Déficit relativo • Inadequação • Percentual de domicílios em assentamentos precários • Inadequação por infraestrutura

• Capacidade fiscal e administrativa: • Receita per capita • Peso dos royalties na receita • Investimentos • Despesas de custeio • Servidores municipais por habitante

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Tipos

Tipo 1 - Rio de Janeiro

Tipo 2 - Municípios médios, dinamismo econômico considerável, crescimento populacional baixo, percentual de déficit abaixo da média estadual, percentual de domicílios em assentamentos precários acima da média estadual, elevado índice de carência de abastecimento de água.

• Mesquita, Resende, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Petrópolis e Volta Redonda.

Tipo 3 - Municípios médios e pequenos do interior, crescimento demográfico acima da média (Costa Verde e Região dos Lagos), déficit relativo abaixo da média do estado, inadequação relativamente baixa, baixa influência dos royalties na composição do orçamento.

• Angra dos Reis, Araruama, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Bom Jesus do Itabapoana, Comendador Levy Gasparian, Cordeiro, Iguaba Grande, Itaguaí, Itaperuna, Itatiaia, Macuco, Mangaratiba, Miracema, Nilópolis, Nova Friburgo, Paracambi , Paraíba do Sul, Pinheiral, Piraí, Quatis, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Teresópolis, Três Rios, Valença, Vassouras.

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Tipos

Tipo 4 - Municípios médios e pequenos do interior, baixo crescimento demográfico, incluindo municípios com decréscimo populacional, municípios com maior presença da atividade agrícola, maiores índices de inadequação, participação dos royalties mais elevada que no grupo 3.

• Aperibé, Areal, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de Macabu, Engenheiro Paulo de Frontin, Italva, Itaocara, Laje do Muriaé, Mendes, Miguel Pereira, Natividade, Paraty, Paty do Alferes, Porciúncula, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia.

Tipo 5 - Municípios com grande porte populacional, elevada participação no PIB estadual, média do déficit é a segunda maior dentre os 8 tipos identificados, percentual de domicílios em assentamento precário também elevado, inadequação habitacional acima da média estadual, aporte massivo dos royalties na receita municipal.

• Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias.

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Tipos

Tipo 6 - Pequenos e médios municípios da Baixada Litorânea e Norte Fluminense, sofrem impacto direto da economia do petróleo, elevado percentual de aumento populacional ocorrido nos últimos dez anos, média do déficit habitacional maior do que a média estadual, percentuais de carência por inadequação bastante próximos da média, municípios altamente dependentes da distribuição dos royalties do petróleo, com uma média de participação no orçamento municipal de 57,3%.

• Armação dos Búzios, Cabo Frio, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Porto Real, Quissamã, Rio das Ostras, São João da Barra.

Tipo 7 - Pequenos municípios das Regiões Serrana e Noroeste Fluminense, elevada participação da atividade agrícola, elevado déficit habitacional, elevados níveis de carência por inadequação, baixa capacidade de investimento.

• Cambuci, Duas Barras, São José de Ubá, Sumidouro, Varre-Sai, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes

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Tipos

Tipo 8 - Municípios metropolitanos periféricos (exceção Silva Jardim e São Francisco de Itabapoana, fronteira da região do petróleo), crescimento populacional bastante elevado, déficit habitacional elevado, percentual de domicílios em assentamentos considerados precários bastante elevado, elevados níveis de carências por inadequação, baixa capacidade de investimento.

• Belford Roxo, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Queimados, São Francisco de Itabapoana, Seropédica, Silva Jardim e Tanguá.

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Tipologias de Necessidades Habitacionais dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro

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Critérios de Priorização por Tipo de Programa

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Programas de Apoio ao Desenvolvimento Institucional

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Priorização Ações de Desenvolvimento Institucional

AÇÕES PRIORIDADES

AÇÃO DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HABITACIONAIS

Secretaria de Estado de Habitação.

AÇÃO DE CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO E DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS

Secretaria de Estado de Habitação.

AÇÃO DE CAPACITAÇÃO EM PROCESSOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA POLÍTICA LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Municípios com baixo grau de desenvolvimento institucional, que apresentem problemas com risco ambiental ou sob influência de mega-projetos (Tipologia 3,4 e 8).

AÇÃO DE APOIO À IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÃO HABITACIONAL

Municípios com elevado ou médio grau de desenvolvimento institucional (Tipologias 1, 2 e 5), além dos que necessitam maior controle da política urbana e habitacional a exemplo dos municípios com maior pressão demográfica e aqueles impactados por investimentos do setor petrolífero (Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Macaé e Rio das Ostras).

AÇÃO DE ASSESSORIA TÉCNICA AO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Municípios que ainda não desenvolveram seus PLHIS, os que necessitam de planos de mitigação do risco ambiental e aqueles sob influência de mega-projetos.

AÇÃO DE ASSESSORIA TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Municípios atingidos por sinistro ou com ausência de equipe técnica local para elaboração de projetos.

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Programas de Mitigação do Déficit Habitacional

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Priorização Ações de Mitigação do Déficit Habitacional

AÇÕES PRIORIDADES

APOIO A EMPREENDIMENTOS AUTOGESTIONADOS Cooperativas e associações auto-organizadas.

AÇÃO DE PROVISÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - URBANA

Municípios da RMRJ, municípios que apresentam grande crescimento populacional (Tipologias 5 e 6 + Angra dos Reis e Mangaratiba), os que estão sob influência de grandes projetos de desenvolvimento e Região Serrana.

AÇÃO DE PROVISÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - RURAL

Municípios pequenos e médios com maior atividade agrícola ou com crescimento demográfico acima da média (Tipologias 4 e 7).

AÇÃO DE PROVISÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - LOTES

Áreas menos densas dos municípios da RMRJ, municípios com disponibilidade de terras aedificanti que apresentam grande crescimento populacional (Tipologias 5 e 6 e Mangaratiba).

AÇÃO DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL

Municípios com grande dinâmica imobiliária (Municípios da RMRJ, Campos dos Goytacazes, Macaé, Volta Redonda e Barra Mansa).

AÇÃO DE APORTE SOCIAL AO ALUGUEL

Municípios com grande dinâmica imobiliária (Municípios da RMRJ, Campos dos Goytacazes, Macaé, Volta Redonda e Barra Mansa).

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Priorização Ações de Mitigação do Déficit Habitacional

AÇÕES PRIORIDADES

AÇÃO DE ALUGUEL SOCIAL EMERGENCIAL Municípios que forem alvo de sinistros.

AÇÃO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL AO SERVIDOR

Categorias: Profissionais da segurança pública, da educação e da saúde.

AÇÃO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL

Famílias interessadas em comprar unidade habitacional cedida através de CDRU ou interessada em renegociar dívida mutuária.

AÇÃO DE FINANCIAMENTO A COMPRA ASSISTIDA

Família alvo de reassentamento que deseje comprar imóvel dando como entrada o valor avaliado do imóvel anterior , contraindo financiamento do restante do valor do novo imóvel.

AÇÃO DE REABILITAÇÃO E READEQUAÇÃO DE EDIFÍCIOS OCIOSOS

Município do Rio de Janeiro e que possuam estoque significativo de imóveis ociosos.

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Programas de Mitigação da Inadequação Habitacional

adequar

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Priorização Ações de Mitigação da Inadequação Habitacional

AÇÕES PRIORIDADES

PROGRAMA DE URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Municípios com Assentamentos Precários, exceto Município do Rio de Janeiro (Niterói, Macaé, Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis, Baixada Fluminense e Região Serrana).

AÇÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA EM TERRENOS PÚBLICOS E PRIVADOS

Municípios da RMRJ e aqueles com áreas quilombolas, aldeias indígenas e comunidades caiçaras e sob influência dos grandes projetos de investimento.

PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO E RECUPERAÇÀO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS

RMRJ

AÇÃO DE MELHORIA HABITACIONAL E ASSESSORIA TÉCNICA - INDIVIDUAL

Famílias de baixa renda que possuem terreno regular em municípios pequenos ou médios com atividades agrícolas ou com crescimento demográfico acima da média (Tipologias 3 e 4).

AÇÃO DE MELHORIA HABITACIONAL E ASSESSORIA TÉCNICA - COLETIVA

Famílias de baixa renda cooperativadas, associadas ou demanda coletiva encaminhada por prefeituras.

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Programas de Apoio Comunitário

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Priorização Ações de Apoio Comunitário

AÇÕES PRIORIDADES

AÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, PLANEJAMENTO DA OBRA E ACOMPANHAMENTO DE CANTEIRO DE OBRAS.

Comunidades com terreno regularizado ou com imissão de posse na qual pretende realizar projeto de HIS em regime de autogestão.

AÇÃO DE CAPACITAÇÃO PARA GESTÃO CONDOMINIAL

Comunidades residentes em conjuntos habitacionais existentes e população moradora de novos empreendimentos habitacionais

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Metas

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Metas

As análises desenvolvidas no âmbito do diagnóstico levaram a identificar o desenvolvimento institucional como variável crucial para um desempenho mais efetivo do Estado na política habitacional. Nesse sentido, as metas mais importantes serão as qualitativas, principalmente no que diz respeito à reestruturação da Secretaria de Habitação e dos órgãos habitacionais a ela vinculados. Entende-se que apenas após a realização das mudanças institucionais propostas será possível que se estimem, com maior consistência metas físicas e financeiras objetivas para orientar a ação futura do governo. Para a visualização da programação futura foi efetuada uma divisão em períodos de 4 (quatro) anos, tendo em vista os prazos de implementação dos Planos Plurianuais de Investimentos (PPAs), a saber: 2012-2015; 2016-2019; 2020-2023; 2024-2027.

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Metas Institucionais (2012 – 2015)

• Elaboração e implementação do Projeto de Reorganização Administrativa da SEH e da CEHAB;

• Implementação do Projeto de Reorganização Administrativa do ITERJ;

• Implantação do Plano Estadual de Regularização Fundiária, sob a responsabilidade do ITERJ;

• Implementação, no âmbito do Projeto de Reorganização Administrativa da SEH, de setor de apoio ao desenvolvimento institucional dos municípios;

• Desenvolvimento e implementação de Programa de Capacitação dos Municípios para a atuação em Habitação de Interesse Social;

• Desenvolvimento de Programas de Apoio Comunitário, incluindo a gestão condominial.

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Metas Institucionais (2012 – 2015)

• Desenvolvimento de projeto e implementação de um sistema de informações para o setor habitacional no estado do Rio de Janeiro;

• Criação de grupo de trabalho – a ser criado em 2012 e implementado entre 2012 e 2013 – para a articulação de ações no setor urbano-habitacional, envolvendo a SEH, a SEOBRAS, a CEDAE, a Secretaria de Transportes, a Secretaria de Meio Ambiente, o INEA e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços.

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Metas para Mitigação do Déficit Habitacional

• Para a meta de produção de unidades, considerou-se, para o período 2012-2014, os objetivos já comprometidos nos PPAs do ITERJ, da CEHAB e da SEH e ainda os financiamentos já consolidados no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida II, a saber:

PPAs CEHAB / ITERJ / SEH

TOTAL (2012/2015) 26.470

• Programa Minha Casa Minha Vida

• 76.710 unidades para a faixa de 0-3 Salários Mínimos, a serem contratadas até 2014, envolvendo o Estado e os municípios

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Produção de Unidades

• Doação ao FAR de terrenos para viabilização de empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida (Barros Filho, Urucânia, Cidade de Deus, Frei Caneca, Antares, Costa Barros, São Cristóvão, Mesquita, Xerém, Aterrado do Leme, Manguinhos e São Pedro da Aldeia) – 14.358 unidades.

Metas para Mitigação do Déficit Habitacional

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Metas para Mitigação da Inadequação

• Quanto à regularização fundiária, a meta fundamental é a elaboração do plano estadual de regularização, já previsto no PPA do ITERJ para 2012. O plano permitirá qualificar melhor o déficit de regularidade no estado e informará então as metas a serem estabelecidas para os períodos, já que os dados do Censo são largamente subestimados.

• O PPA do ITERJ estabelece uma meta de 49.600 domicílios regularizados no período 2012-2015, o que corresponderia a 40% da inadequação fundiária estimada pelos dados do Censo.

Regularização Fundiária

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Metas para Mitigação da Inadequação

• A CEHAB vem atuando na recuperação de conjuntos, estando prevista a recuperação de 6.071 unidades habitacionais no período 2012-2015.

Regularização e recuperação de conjuntos habitacionais

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Metas para Mitigação da Inadequação

Como apontado no diagnóstico, não existem dados para a quantificação adequada dos domicílios em áreas de risco no estado, embora seja clara a importancia e a prioridade desse tema.

• Nesse sentido, colocam-se como metas qualitativas:

• A elaboração de um diagnóstico completo das áreas de risco, com indicação das medidas de mitigação e prevenção, com um plano de reassentamento das moradias para as quais não seja possível a mitigação. Considerando-se sempre a necessidade de que os reassentamentos sejam feitos respeitando-se o princípio do direito à moradia digna;

• A inclusão no escopo das metas de construção de unidades do PEHIS das prioridades estabelecidas no plano global de reassentamentos.

Áreas de Risco

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Recursos e Investimentos

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Recursos, Fontes de Financiamento e Investimentos Necessários

O estado do Rio de Janeiro, assim como as demais unidades da Federação, beneficia-se hoje de uma ampla oferta de opções de fontes de recursos federais que envolvem de alguma forma a habitação de interesse social, podendo-se elencar nesse âmbito os seguintes fundos, programas e ações, a saber: PAC – Programa de Aceleração ao Crescimento; Programa Minha Casa, Minha Vida; programas habitacionais do FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social; do FGTS; do FAR; do FAT, assim como outros fundos e órgãos governamentais.

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Recursos, Fontes de Financiamento e Investimentos Necessários

• FEHIS, criado no âmbito do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e Desigualdades Sociais, teve uma receita média em torno de 250 milhões de reais em 2011 (valor equivalente a 10% do total do FECP e equivalente a 1% da arrecadação do Governo do Estado). Considerando-se as perspectivas de desenvolvimento econômico do Estado, pode-se estimar um crescimento permanente e sustentável destes recursos, que constituem fonte perene e adequada para o financiamento dos programas habitacionais.

• Coloca-se como meta para os próximos períodos o crescimento dos investimentos visando atingir 2% da arrecadação do Estado.

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PPA ITERJ 2012/2015 resumo

TÍtulo Tipo Nº Valor

Assentamento e reassentamento de famílias assistidas pelo ITERJ

Nº de Assentamentos rurais e urbanos beneficiados com insumos/ serviços/obras 1.100 R$48.414.877,00

Fundo de terras do Estado do RJ Assentamentos rurais e urbanos beneficiados com insumos/ serviços/obras 20 R$345.000,00

Cooperação Técnica em Regularização Fundiária de Interesse Social junto aos municípios

Municípios beneficiados com Assistência Técnica em Regularização Fundiária 92 R$2.688.000,00

Apoio ao Desenvolvimento Sustentável dos Assentamentos Rurais

Famílias rurais beneficiadas com apoio à produção e desenvolvimento social 2.198 AÇÃO NÃO

ORÇAMENTÁRIA

Regularização Fundiária de Interesse Social - RFIS

Famílias beneficiadas com Regularização Fundiária de Interesse Social em áreas públicas e particulares 49.600 R$5.456.000,00

Levantamentos físico e socioeconômico para efeito de Regularização Fundiária de Interesse Social - RFIS

Famílias beneficiadas com cadastramento/diagnósticos socioeconômicos e físico ambientais 33.550 R$12.749.000,00

Consolidação dos Assentementos Rurais e Urbanos

Assentamentos urbanos/rurais beneficiados com fornecimento de serviços/ insumos/equipamentos/obras 64 R$74.759.849,00

Implantação de protal de comunicações Comunidades/órgãos internos e externos dispondo de informações on line confiáveis e atualizadas 1 R$640.000,00

TOTAL R$ 145.052.726,00

Recursos, Fontes de Financiamento e Investimentos Necessários

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PPA CEHAB-RJ 2012/2015 resumo

TÍtulo Tipo Nº Valor

Projetos habitacionais a cargo do FNHIS Unidade habitacional construida 356 R$ 12.746.720,00

Recuperação e Melhorias em conjuntos habitacionais Unidade habitacional recuperada 6.071 R$ 28.296.459,00

Construção de unidades habitacionais Unidade habitacional construída 2.554 R$ 50.638.740,00

Produção de unidades habitacionais Unidade habitacional construída 15.000 R$ 230.607.999,00

Construção de uniddaes habitacionais em polos de desenvolvimento econômico Unidade habitacional construída 6.000 R$ 300.000.000,00

Aquisição de unidades habitacionais Unidade habitacional adquirida 1.200 R$ 48.000.000,00

Programa Habitacional especial para policiais e bombeiros Programa 1 Não informado

Recuperação e melhorias de unidades habitacionais Unidade habitacional recuperada 80.273 R$ 269.224.748,00

Urbanização de assentamentos irregulares Lote Urbanizado 50.000 R$ 638.150.807,00

Titulação de assentamentos irregulares Instrumento de Reg Fund operacionalizado 10.000 R$ 5.000.000,00

Titulação de imoveis existentes Instrumento de Reg Fund operacionalizado 65.000 R$ 130.000.000,00

Recuperação de receita oriunda do FCVS Contrato habilitado 60.000 R$ 5.613.999,00

TOTAL R$ 1.718.279.472,00

Recursos, Fontes de Financiamento e Investimentos Necessários

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Recursos FEHIS

• No que diz respeito ao Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social verificou-se a necessidade de buscar mecanismos que permitam ampliar a sua capacidade de atuação e também que viabilizem de forma mais direta e adequada o controle social, pelo Conselho Gestor, sobre a utilização dos recursos. Nesse sentido colocam-se como propostas alternativas a serem debatidas:

• A transformação do FEHIS em um fundo financeiro, sendo autonomizado do Fundo de Combate à Pobreza, e podendo, portanto receber dotações orçamentárias específicas. Com essa medida seria possível incorporar terras ao patrimônio do fundo e ainda transformar os imóveis produzidos em ativos a serem integrados ao fundo, funcionando como lastro financeiro das operações realizadas;

• A mudança no estatuto do FEHIS, mantido como fundo orçamentário mas transformado em fonte de recursos específica ou em unidade orçamentária, o que automaticamente ampliaria transparência e ampliaria a capacidade deliberação e fiscalização do Conselho Gestor.

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Monitoramento e Avaliação

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• A cada quatro anos o Plano deverá ser avaliado e revisto, através da identificação do comportamento dos indicadores de cumprimento das metas quantitativas e qualitativas, que deverão embasar as sugestões de alterações de programas, ações ou metas.

• Como um dos elementos do processo de monitoramento das ações habitacionais do estado, deverá ser elaborado, anualmente, um relatório de gestão do FEHIS-RJ, explicitando também a previsão de investimentos para o ano subsequente, a ser submetido ao Conselho Gestor do FEHIS/RJ.

• O desenvolvimento de uma cultura de avaliação permite proporcionar condições para que o PEHIS-RJ seja um instrumento eficiente e eficaz no processo de alocação-execução do gasto, baseado em critérios de desempenho e resultados dos programas.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

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Os métodos de monitoramento e avaliação do PEHIS são baseados na verificação da eficiência, eficácia e efetividade. Estes conceitos são detalhados a seguir, a fim de orientar os avaliadores e monitores do Plano:

• Eficácia: • Indica as quantidades e os níveis de qualidade com que as metas

programáticas foram cumpridas, verificando em que medida os compromissos assumidos foram cumpridos.

• Efetividade: • Mede a transformação ou mudança em uma realidade concreta, obtida ou

influenciada pela ação (ou conjunto de ações) de um ator social particular em cooperação ou em conflito com outros.

• Eficiência: • Mede a qualidade de um programa examinada sob os parâmetros técnicos

de tempo e de custos, verificando a relação entre os produtos e os custos dos insumos. É importante para uma boa verificação da eficiência que sejam computados não apenas os custos diretos – financeiros, administrativos, etc. – mas também os custos sociais das ações empreendidas.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

Métodos

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Os indicadores são determinantes para a avaliação do PEHIS-RJ, pois devem mensurar em que medida seus objetivos e metas serão cumpridos. No caso deste Plano, os indicadores adequados devem:

• Avaliar a reestruturação institucional dos setores governamentais comprometidos com a temática;

• Avaliar as realizações dos programas habitacionais;

• Avaliar a promoção socioeconômica dos grupos sociais atendidos pelos programas habitacionais.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

Indicadores

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Para o atendimento destas finalidades, os indicadores propostos são:

• No que diz respeito à dimensão institucional do problema: • Desempenho da equipe do Estado; • Desenvolvimento institucional dos municípios; • Quantidade e qualidade da implantação do Sistema de Informações

Habitacionais.

• No que diz respeito à dimensão orçamentária: • Variação do investimento em relação a período anterior; • Percentual do orçamento investido pelo Estado em HIS.

• No que diz respeito ao enfrentamento do risco • Domicílios beneficiados por obras de mitigação; • Domicílios reassentados preventivamente; • Evolução do registro de ocorrências de inundações (número de domicílios

atingidos por evento); • Capacidade de resposta às situações de emergência.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

Indicadores

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• No que diz respeito ao enfrentamento do déficit e da inadequação habitacional:

• Redução do déficit, por componente (número absoluto de domicílios em situação de déficit e percentual em relação ao total de domicílios particulares permanentes ocupados);

• Redução da inadequação, por componente (número absoluto de domicílios em inadequação e percentual em relação ao total de domicílios particulares permanentes ocupados) atendimentos por assistência técnica;

• Produção autogerida realizada (número de unidades produzidas; número de associações ou cooperativas atuantes);

• Qualidade do espaço urbano decorrente das intervenções habitacionais.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

Indicadores

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• No que diz respeito às ações de regularização fundiária: • Aumento do número de Títulos, Concessões e Promessas de

Concessões ou documento equivalentes, realizados pelo ITERJ;

• Diminuição dos processos de despejos forçados.

• No que diz respeito às ações multissetoriais, que permitem mensurar os efeitos urbanos do acesso à moradia digna:

• Aumento da capacitação profissional das famílias beneficiadas;

• Atendimento escolar das famílias beneficiadas;

• Oferta de eventos culturais;

• Atendimento médico-hospitalar das famílias beneficiadas;

• Educação ambiental das famílias beneficiadas;

• Participação popular.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano

Indicadores

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• Criação de ouvidoria: • No sentido de aprimorar a avaliação devem ser criadas ouvidorias

para os dois órgãos integrantes da SEH – ITERJ e CEHAB –, bem como a própria SEH deve constituir ouvidoria própria.

Dispositivos para monitoramento e avaliação do Plano