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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca i SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA ASSOCIADA À REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS D3. Plano de Gestão da marca

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA

ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA ASSOCIADA

À REDE NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS

D3. Plano de Gestão da marca

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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ÍNDICE

1. Introdução 1

1.1. Objetivos ....................................................................................................................... 1 1.2. Metodologia de trabalho .............................................................................................. 1 1.2.1. Trabalho desenvolvido no âmbito da Etapa 3 ............................................................... 2

2. Especificações e regras associadas à marca 3 2.1. O que é a marca Natural.PT .......................................................................................... 3 2.2. Estratégia da marca ....................................................................................................... 4 2.3. Quem pode aderir e utilizar a marca ............................................................................ 5 2.4. Plano e suportes de comunicação associados à marca ................................................ 7 2.5. Benefícios e vantagens da adesão ................................................................................ 8 2.6. Obrigações a cumprir por parte das entidades gestoras das AP .................................. 9 2.7. Obrigações a cumprir por parte das entidades aderentes ......................................... 10 2.8. Como é gerida a marca ............................................................................................... 11 2.9. Requisitos de adesão à marca ..................................................................................... 15 2.10. Requisitos melhoria ..................................................................................................... 18 2.11. Fiscalização .................................................................................................................. 20 2.12. Monitorização ............................................................................................................. 21 2.13. Elementos de suporte ao processo de adesão ........................................................... 21

3. Organização da estrutura de gestão 22 3.1. Elementos integrantes da estrutura de gestão ........................................................... 22 3.2. Atribuições e funções dos órgãos da estrutura de gestão .......................................... 25 3.3. Gestão de informação e monitorização ...................................................................... 29 3.4. Modelo de articulação da marca com marcas envolventes ........................................ 31 3.5. Custos e proveitos/receitas associados ...................................................................... 33 3.6. Gestão de informação e monitorização ...................................................................... 39

4. Prioridades de Investimento no contexto da marca 40 4.1. Prioridades de intervenção ......................................................................................... 40 4.1.1. Cronograma de execução ............................................................................................ 60 4.2. Fontes de financiamento comunitário aplicáveis ....................................................... 70 4.2.1. PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos .......................................... 71 4.2.2. PO da Competitividade e Internacionalização ............................................................ 72 4.2.3. Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020) .............................. 74 4.2.4. PO Regionais ................................................................................................................ 76 4.2.5. PO de Cooperação Territorial ...................................................................................... 83 4.2.6. Outros programas comunitários ................................................................................. 85 4.3. Síntese ......................................................................................................................... 86

5. Anexos 88 5.1. Concelhos da área de abrangência da marca ............................................................. 88 5.2. Regulamento da Estrutura de Gestão da marca ......................................................... 91 5.3. Regulamento de Adesão à marca Natural.PT ........................................................... 107 5.4. Formulário de adesão ............................................................................................... 122 5.5. Inquérito de satisfação .............................................................................................. 128 5.6. Tabela de Preços – Portaria 122/2014 de 16 de junho ............................................. 130

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Metodologia de trabalho ............................................................................................... 2

Figura 2. Imagem da marca ........................................................................................................... 3

Figura 3. Tipologias de serviços e produtos que corporizam a marca Natural.PT ........................ 4

Figura 4. Logótipo Natural.PT ........................................................................................................ 7

Figura 5. Fluxograma do procedimento de adesão à marca Natural.PT ..................................... 13

Figura 6. Estrutura de Gestão da marca Natural.PT .................................................................... 24

Figura 7. Localização geográfica das marcas de maior relevância na envolvente das AP .......... 32

Figura 8. Processo de adesão a marca local/regional e à marca Natural.PT para novos

aderentes .................................................................................................................................... 33

Figura 9. Mapa da RNAP. ............................................................................................................. 88

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Constituição e funções dos órgãos da estrutura de gestão ........................................ 26

Tabela 2. Calendário das reuniões .............................................................................................. 31

Tabela 3. Quadro de despesas de gestão e operacionalização da marca ................................... 34

Tabela 4. Pressupostos considerados no cálculo de despesas ................................................... 35

Tabela 5. Quadro de receitas de operacionalização da marca ................................................... 36

Tabela 6. Pressupostos considerados no cálculo de receitas ..................................................... 38

Tabela 7. Síntese das prioridades de intervenção ...................................................................... 40

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LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS

AP Área Protegida

BIO Produção em modo Biológico

CIP Conjunto de Interesse Público

DO Denominação de Origem (Nome reconhecido a nível nacional)

DOC Denominação de Origem Controlada

DOP Denominação de Origem Protegida (Nome reconhecido a nível comunitário)

ETG Especialidade Tradicional Garantida

ERT Entidade Regional de Turismo

GR Percurso de grande rota

GT Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca

ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

I&D Investigação e Desenvolvimento

I&DT Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

IG Indicação Geográfica (Nome reconhecido a nível nacional)

IGP Indicação Geográfica Protegida (Nome reconhecido a nível comunitário)

IIP Imóvel de Interesse Público

MIM Monumento de Interesse Municipal

MN Monumento Nacional

PENT Plano Estratégico Nacional do Turismo

PI Produção e/ou Proteção Integrada

PLOG Plataforma Local de Operacionalização e Gestão da marca

PR Percurso de pequena rota

RNAP Rede Nacional de Áreas Protegidas

SEOTCN Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza

SIGAM Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca

SIP Sítio de Interesse Público

TER Turismo em Espaço Rural

TN Turismo Natureza

ZPE Zona de Proteção Especial

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Objetivos

O presente documento insere-se no projeto intitulado “Serviços de apoio à definição da

Estratégia e Plano de Gestão da marca” que tem como objetivo geral apoiar a definição da

estratégia e plano de gestão da marca associada à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP)

através da valorização sustentada dos recursos e produtos e serviços locais e a afirmação

destes territórios como destinos de turismo de natureza de excelência. Complementarmente

ao objetivo geral foram estabelecidos os objetivos específicos apresentados a seguir,

destacando-se aqueles que são diretamente abordados neste documento:

i. Levantamento dos recursos existentes e potenciais da Rede Nacional de Áreas

Protegidas;

ii. Análise de boas práticas nacionais e internacionais de marcas já desenvolvidas que

tenham ligação a espaços naturais, bem como a avaliação dos resultados obtidos;

iii. Análise do potencial económico-financeiro da marca;

iv. Definição do modelo de negócio para a gestão e implementação da marca;

v. Definição da estratégia da marca;

vi. Identificação das especificações e regras associadas à marca;

vii. Definição da estrutura de governação da marca;

viii. Definição de parcerias estratégicas;

ix. Identificação e articulação de fontes de financiamento.

1.2. Metodologia de trabalho

Considerando os objetivos que se pretende atingir, a metodologia a implementar é

estruturada em quatro etapas interdependentes com base num trabalho de proximidade entre

a equipa de trabalho e o grupo de acompanhamento do projeto.

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1.2.1. Trabalho desenvolvido no âmbito da Etapa 3

A Etapa 3 teve como objetivo último desenvolver o presente documento - Plano de Gestão da

marca - com o intuito de detalhar alguns aspetos estratégicos abordados no deliverable

anterior (como a estrutura de gestão da marca) e especificar outros elementos operacionais

relevantes para a plena implantação da Natural.PT, tais como os requisitos da marca, fontes de

financiamento aplicáveis, viabilidade económico-financeira do modelo de negócio proposto,

entre outros aspetos.

Neste contexto, a Etapa 3 foi desenvolvida a partir das seguintes tarefas:

Tarefa 3.1. Especificações e regras associadas à marca;

Tarefa 3.2. Definição da organização da estrutura de gestão;

Tarefa 3.3. Definição de parcerias estratégicas;

Tarefa 3.4. Identificação e articulação de fontes de financiamento;

Tarefa 3.5. Elaboração do Plano de Gestão da marca.

Figura 1. Metodologia de trabalho Fonte: ISCTE/SPI, 2014.

ETAPA 1. PLANEAMENTO DETALHADO DO

PROJETO

ETAPA 2. DEFINIÇÃO DA

ESTRATÉGIA DA MARCA

ETAPA 3. APOIO À OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DA MARCA

ETAPA 4. ACOMPANHAMENTO DA

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO DA

MARCA

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2. ESPECIFICAÇÕES E REGRAS ASSOCIADAS À MARCA

O presente capítulo apresenta as especificações e regras associadas à utilização da marca

Natural.PT, bem como toda a informação relevante que pode ser autonomizada num manual a

disponibilizar nos canais de comunicação e divulgação da marca.

Face ao exposto, será neste ponto revisitado de forma sintética o conceito, estratégia e

modelo de gestão da marca Natural.PT e serão definidos os destinatários (quem pode aderir e

utilizar a marca), o plano e os suportes de comunicação associados à marca e à sua utilização,

os benefícios e vantagens de aderir e, por fim, os requisitos de adesão.

Importa salientar que o exposto nos pontos seguintes, para além de informação que poderá

ser autonomizada no manual de adesão, corresponde ao conteúdo proposto para o

Regulamento da marca.

2.1. O que é a marca Natural.PT

O projeto da marca inscreve-se no novo período de programação financeira (Quadro

Estratégico Comum 2014-2020) como uma aposta estruturada na criação de “uma rede de

destinos de turismo da natureza que valorize espaços naturais classificados”.

A criação de uma marca nacional ligada às Áreas Protegidas da RNAP e aos valores a estes

associados é uma aposta nacional na biodiversidade, na economia, no património e na

identidade de Portugal que visa valorizar e promover de forma integrada os produtos e

serviços associados a estes espaços singulares.

Neste contexto, associada à singularidade e valor ambiental das Áreas Protegidas (AP), a marca

Natural.PT é uma iniciativa de promoção integrada do território, dos produtos e dos serviços

existentes nas AP e na sua envolvente próxima e que com elas partilhem valores e princípios

de sustentabilidade e valorização da natureza e dos recursos endógenos.

Distinguir o que nos diferencia é o objetivo geral da marca Natural.PT “Património Vivo”.

Figura 2. Imagem da marca

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A marca Natural.PT está assim associada a um conjunto de tipologias de serviços e produtos

que a corporizam e a tornam comercializável, são eles os seguintes:

Figura 3. Tipologias de serviços e produtos que corporizam a marca Natural.PT

Fonte: ISCTE/SPI, 2014.

2.2. Estratégia da marca

De forma sintética a estratégia da marca Natural.PT assenta na seguinte visão, missão e

valores:

Visão da marca Natural.PT - “Como queremos o futuro da marca?”

Natural.PT, uma aposta integrada na biodiversidade e na cultura de Portugal.

Uma marca de confiança reconhecida nacional e internacionalmente como símbolo de

qualidade e excelência e de apoio ao desenvolvimento de base local.

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Missão da marca Natural.PT - “Qual a razão da existência da marca?”

A missão da marca é representar um produto integrado associado ao património

natural nacional de exceção, assegurando a conservação dos valores naturais e

socioculturais das Áreas Protegidas e a valorização das atividades e saberes

tradicionais e autênticos de Portugal, projetando-os nacional e internacionalmente.

Valores/atributos da marca Natural.PT - “ Quais os valores pelos quais se pauta a atuação da

marca?”

Autenticidade: a marca representa territórios e produtos preservados e

genuínos/identitários.

Sustentabilidade: a marca assenta na conservação de habitats e valores ambientais e

culturais, com base num modelo sustentável do ponto de vista ambiental e económico.

Qualidade/confiança: a marca representa os espaços naturais de exceção e os produtos e

serviços a eles associados, com a garantia de cumprimento de padrões de qualidade

elevados em que o consumidor obterá uma experiência única.

Responsabilidade: a marca representa um património nacional que deve ser gerido e

valorizado por todos.

Proximidade: a marca promove e valoriza o envolvimento e a aposta em relações de

proximidade e na capacitação das comunidades locais, sendo uma iniciativa de cariz

bottom up.

Conhecimento: a marca agrega um espólio de conhecimento sobre o meio físico e cultural

nacional.

As entidades aderentes à marca deverão impreterivelmente partilhar estes valores e contribuir

para a sua crescente afirmação e reconhecimento.

2.3. Quem pode aderir e utilizar a marca

a) Podem aderir à marca todas as entidades, públicas e privadas, que estejam devidamente

licenciadas e que desenvolvam a sua atividade relacionada com as tipologias identificadas

(Figura 3) e que se comprometam com os valores da Natural.PT, cumprindo as

condições/requisitos de adesão estabelecidos.

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b) Podem aderir à marca as entidades que cumpram o exposto na alínea a) e que,

cumulativamente se localizem no território da AP ou nos concelhos abrangidos por esta,

dependendo do produto/serviço que candidatam. Poderá haver exceções ao cumprimento

da presente alínea, em situações devidamente justificadas pela sua valia estratégica para a

marca, que serão analisados caso a caso.

c) A adesão e utilização da marca está sempre associada a uma entidade responsável, espaço,

produto ou serviço específico que será avaliado, não podendo ser utilizada em outras

atividades promovidas pela entidade aderente que não tenham sido submetidas ao

processo de candidatura à adesão à Natural.PT.

Acrescentam-se também outras disposições referentes à utilização da marca Natural.PT

presentes no Regulamento de Adesão à marca Natural.PT (Artigo 7º):

A marca Natural.PT só pode ser utilizada de forma acessória e não substitui em caso

algum a marca principal ou outras insígnias ou marcas legalmente exigíveis.

A marca Natural.PT não pode ter uma dimensão maior ou igual à marca do recurso,

produto, bem ou serviço, nem estar colocada num lugar que induza em erro sobre a

sua verdadeira natureza.

Apenas podem utilizar a marca e logótipo Natural.PT os produtores, promotores,

estabelecimentos ou entidades que outorguem o correspondente Contrato.

O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT tem uma duração limitada, fixada

individualmente em cada caso nas cláusulas contratuais.

O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT é intransmissível.

No caso de venda ou transmissão de direitos de propriedades pelo titular, pode haver

lugar à celebração de contrato com o novo proprietário, após avaliação das novas

circunstâncias.

Caso sejam detetadas irregularidades nos produtos, bens ou serviços, a utilização da

marca e do logótipo Natural.PT poderá ser suspensa pela entidade gestora.

A concessão do direito de utilização da marca e do logótipo Natural.PT não atribui à

entidade gestora qualquer responsabilidade na identificação, integridade, qualidade e

composição do produto, bem como no material utilizado nas suas embalagens e

resíduos destas resultantes.

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A marca e o logótipo Natural.PT devem figurar nos produtos/serviços devidamente

autorizados estando o Aderente obrigado ao cumprimento do Guia de Normas

Gráficas da Natural.PT, disponível no portal www.natural.pt.

O aderente fica obrigado a entregar anualmente um relatório das atividades

desenvolvidas contendo, designadamente, a demonstração do cumprimento dos

requisitos de melhoria e a indicação dos dados relativos à produção anual do recurso,

produto, bem ou serviço.

2.4. Plano e suportes de comunicação associados à marca

A marca tem associado um manual de identidade e um subsequente plano de comunicação

que visa a sua permanente divulgação e promoção junto dos públicos-alvo.

A marca tem uma escala nacional, representando a diversidade de áreas protegidas e de

serviços e produtos associados, numa lógica de comunicação e promoção integrada e

coerente.

a) O logótipo da marca será o símbolo a utilizar por todos os aderentes e deve cumprir todas

as regras estabelecidas no manual de identidade da marca. O logótipo deve estar

presente, de forma visível, em todos os materiais de comunicação desenvolvidos pelo

aderente e nos meios/espaços utilizados para o desenvolvimento da sua atividade

(espaços físicos, site, etc.).

Figura 4. Logótipo Natural.PT

b) O plano de comunicação da Natural.PT, da responsabilidade do ICNF, contempla as

seguintes iniciativas de divulgação e promoção da marca, nas quais serão promovidos

conjuntamente as entidades, serviços e produtos que a constituem:

Portal web Natural.PT;

Aplicação Natural.PT para dispositivos móveis;

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Presença da marca Natural.PT nas redes sociais;

Materiais informativos sobre a marca Natural.PT, incluindo brochuras, guias e

folhetos;

Presença em feiras nacionais e internacionais, sempre que possível em articulação

com outras entidades como o Turismo de Portugal (através das ERT e Agências

Regionais de Promoção Turística) e o AICEP;

Divulgação da marca em meios de comunicação escritos e audiovisuais a nível

nacional e internacional – filme promocional, testemunhos, etc.

Outdoors e materiais promocionais de grandes formatos em locais públicos

Sinalética direcional e indicativa (em conformidade com a portaria 257/2011 de 12

de julho);

Eventos de sensibilização e mobilização;

Press trips e fam trips.

c) Às entidades detentoras da marca Natural.PT cabe a participação ou fornecimento de

informação atualizada à entidade gestora da marca.

2.5. Benefícios e vantagens da adesão

A adesão à marca Natural.PT significa:

Pertencer a uma rede de territórios e atividades de excelência, com uma estratégia de

promoção conjunta e coerente;

Fazer parte de uma rede de entidades que trabalham em conjunto e se comprometem

com a promoção e divulgação de todos os parceiros da marca,

Fazer parte de um conjunto de entidades de exceção, associadas à valorização e usufruto

dos recursos endógenos e espaços naturais classificados, nomeadamente as áreas

protegidas;

Assumir uma conduta de atuação responsável do ponto de vista ambiental e

socioeconómico, partilhando dos valores da marca;

Ser promovido e divulgado como entidade/produto/serviço Natural.PT em eventos

nacionais e internacionais em que a marca esteja presente.

Neste sentido a entidade que adira à marca com os seus produtos/serviços beneficiará de:

Presença e divulgação nos materiais promocionais e eventos da marca Natural.PT;

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Integração no portal da marca, nas aplicações para dispositivos móveis, nas redes sociais

associadas à marca e nos mecanismos de busca à disposição dos consumidores;

Promoção cruzada, nomeadamente com a divulgação e encaminhamento dos

consumidores para parceiros Natural.PT.

2.6. Obrigações a cumprir por parte das entidades gestoras das AP

Face ao desafio de construção de uma marca ancorada na Rede Nacional de Áreas Protegidas,

assume-se como estrutural que as AP possuam as adequadas condições de alavancagem para

este projeto. Neste contexto, assumindo o seu papel âncora e de grande responsabilidade no

sucesso da marca, nomeadamente no que se refere à mobilização de aderentes e

reconhecimento da valia de aderir, sugere-se que as AP garantam o seguinte conjunto de

condições:

a) Existência de uma estrutura de apoio à visitação associada à AP com, pelo menos, 1 recurso

humano afeto à sua gestão. No caso da AP não ter qualquer estrutura, deve considerar-se

uma parceria com qualquer outra entidade, nomeadamente o município, no sentido de ser

colmatada esta lacuna e ser assegurada a estrutura de apoio à visitação;

b) No caso de estruturas de apoio à visitação que não estejam fisicamente próximas da AP ou

nela localizadas, garantir que é disponibilizada informação in loco ao visitante sobre onde

se deve dirigir (garantir sinalética cruzada na AP e na estrutura de apoio à visitação);

c) Horários de funcionamento 7 dias por semana, adequados às necessidades dos visitantes,

devendo para tal fazer a articulação com outras entidades locais com espaços de

acolhimento a visitantes, no sentido de poderem ser estas a ter o papel de acolhimento

caso a estrutura de apoio à AP esteja encerrada;

d) Dinamização de duas ações de visitação e mobilização (como os dias abertos, por

exemplo), no mínimo, em diferentes estações do ano, orientadas para a comunidade local

e para as escolas.

e) Dinamização ou participação num evento anual de impacto nacional orientado para a

divulgação e promoção da marca Natural.PT.

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2.7. Obrigações a cumprir por parte das entidades aderentes

a) A adesão à marca pressupõe, para além da utilização do logótipo de acordo com o

exposto na alínea a) do ponto 2.4. e do cumprimento obrigatório dos requisitos

apresentados no ponto específico “Requisitos de Adesão”, a disponibilização por parte do

aderente, de materiais e informação da marca Natural.PT, no formato físico e/ou virtual,

nomeadamente:

uma placa identificativa Natural.PT, a colocar no exterior em local visível;

uma caixa de sugestões e depósito de inquéritos de satisfação, a colocar no

interior do estabelecimento em local acessível aos clientes/utilizadores;

um ponto de informação, no interior do estabelecimento, destinado à colocação

de material de divulgação e promoção da marca Natural.PT, visível e acessível a

todos os clientes/utilizadores.

b) O material e informação referentes à marca Natural.PT identificado na alínea a)

cumprirão o seguinte:

a placa identificativa Natural.PT será disponibilizada pela entidade gestora da

marca ao proponente aquando da comunicação da decisão positiva de adesão;

a caixa de sugestões e depósito de inquéritos de satisfação será disponibilizada

pelo aderente e deverá cumprir o seguinte: dimensões aproximadas de 30 cm de

altura, largura e profundidade devidamente identificadas com o logótipo

Natural.PT e com a indicação da sua finalidade;

o material de divulgação e promoção da marca Natural.PT será disponibilizado

pela entidade gestora da marca e por todas as entidades aderentes, sendo

responsabilidade de cada aderente a sua adequada divulgação.

c) O aderente fica ainda obrigado a facultar toda a informação solicitada pela entidade

gestora da marca para integrar os materiais e elementos de comunicação, bem como pela

sua atualização permanente.

d) O aderente fica ainda obrigado a integrar uma hiperligação para o portal da marca

Natural.PT em todos os canais virtuais de comunicação que disponha.

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2.8. Como é gerida a marca

a) Estrutura de gestão da marca

A marca Natural.PT é propriedade do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, IP

(ICNF). A gestão da marca compete ao ICNF (entidade gestora) que, nos termos da lei,

desenvolverá todas as medidas necessárias à respetiva proteção, incluindo de natureza

judicial, ordinárias ou cautelares, contra quaisquer usurpadores, infratores ou

contrafatores.

Para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte estrutura de

gestão:

Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT);

Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG);

Conselho da marca (Conselho).

O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo

Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento

de Adesão, sem sujeição ao disposto no Regulamento, desde que observados os princípios

e as regras de utilização nele consignadas.

O processo de formalização de intenção de adesão é, exclusivamente, efetuado através

do Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca (SIGAM) em formulário próprio

disponível no portal Natural.PT (www.natural.pt) garantindo-se o total sigilo sobre os

elementos a facultar pelo proponente no âmbito da candidatura.

O proponente poderá contactar diretamente as entidades que constituem o Grupo de

Trabalho para a Coordenação da marca (GT) ou as PLOG (ver anexo relativa à sua

constituição) no caso de necessitar de algum esclarecimento ou apoio no processo de

candidatura, não sendo contudo possível a formalização da candidatura noutro formato

que não o disponível no portal Natural.PT.

b) Processo de adesão

A entidade proponente formaliza a intenção de adesão à marca Natural.PT através do

preenchimento do formulário de adesão à marca disponível no portal www.natural.pt1.

1 Em anexo

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A formalização do pedido é efetuada através do Sistema Integrado de Gestão da Adesão

à marca, adiante designado SIGAM, sendo assegurado o total sigilo sobre os elementos

facultados pelo proponente.

O pedido deve ser acompanhado de declaração conforme modelo constante do Anexo

II ao Regulamento de Adesão da marca Natural.PT “Modelo de declaração” e que dele

faz parte integrante, assim como dos demais elementos instrutórios indicados no

Formulário de Adesão.

O formulário é recebido e processado pelo SIGAM, com envio automático para o GT e

notificação de correta receção para o proponente.

O formulário remetido ao Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) é

analisado por este órgão no prazo de quinze (15) dias úteis.

O GT pode solicitar ao proponente, por uma única vez, os esclarecimentos/elementos

necessários à análise do pedido, suspendendo-se o prazo indicado no número anterior.

O proponente dispõe do prazo máximo de cinco (5) dias úteis para responder ao GT, sob

pena de indeferimento do pedido de adesão.

Concluída a análise do pedido, o GT elabora proposta de decisão, após o que:

Quando a proposta de decisão é desfavorável, o pedido é submetido a decisão do

Conselho Diretivo do ICNF;

No caso da proposta de decisão ser favorável, a mesma é submetida à apreciação

da PLOG.

A pronúncia das entidades que integram a PLOG faz-se no prazo máximo de dez (10) dias

úteis, findo o qual se considera nada terem a opor à proposta de decisão.

As entidades que integram a PLOG podem pedir esclarecimentos ou informação

adicional ao proponente, através do GT, não se suspendendo o prazo referido no

número anterior.

Recolhida a pronúncia das entidades que integram a PLOG, o GT elabora, quando for o

caso, nova proposta de decisão no prazo máximo de cinco (5) dias úteis.

As propostas de decisão desfavoráveis são remetidas pelo GT ao Conselho Diretivo do

ICNF no prazo máximo de cinco (5) dias úteis.

O Conselho Diretivo do ICNF delibera sobre os pedidos de adesão no prazo máximo de

dez (10) dias úteis a contar da data de receção da proposta de decisão do GT.

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13

No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de Autorização

de Uso da marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada

pelo CD do ICNF.

A decisão desfavorável (não-aceitação) deve indicar expressamente os requisitos

não verificados.

1. O proponente submete a candidatura

em

www.natural.pt

1. O proponente recebe notificação

da receção da candidatura (automático)

2. O GT recebe e analisa o processo (máx. 15 dias úteis)

2.O GT solicita esclarecimentos ao

proponente (o prazo é suspenso)

2.O proponente responde aos

esclarecimentos (máximo 5 dias

úteis)

2. O GT toma decisão prévia

Decisão favorável

3.O GT informa a respetiva PLOG (através do SIGAM)

da avaliação do proponente e solicita

parecer

3. PLOG dá parecer e comunica ao GT (máx.

10 dias úteis). Pode pedir esclarecimentos

através do GT

4. O GT articula decisão com a PLOG, delibera e informa o proponente (máx. 5

dias úteis) Decisão de aceitação

Assinatura de Contrato de Autorização de Uso da Marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta

aprovada pelo CD do ICNF

O proponente compromete-se a apresentar/demonstrar toda a documentação necessária que comprova cumprimento de:

requisitos de adesão (transversais e setoriais), na adesão;

requisitos de melhoria (transversais e setoriais), após adesão, num prazo a estipular entre o ICNF e o proponente.

Decisão de não-aceitação

Decisão remetida pelo GT ao CD do ICNF (e

volta a ocorrer o mesmo processo assinalado com*)

*Decisão remetida pelo GT ao CD do ICNF

(máx. 5 dias úteis)

Decisão de não-

favorável

*CD do ICNF delibera (máx. 10 dias úteis)

*Decisão não-favorável. O CD do ICNF indica expressamente

os requisitos não verificados.

*Decisão favorável. O CD do ICNF informa GT.

Processo de avaliação decorre num período máximo de 30 dias, salvo pedidos de esclarecimento que exigirão a

suspensão dos prazos até resposta por parte do proponente (resposta em 5 dias úteis).

Prazos parciais a cumprir no processo:

1. Automático

2. 20 dias úteis no máximo

3. 10 dias máximo

4. 5 dias máximo

Figura 5. Fluxograma do procedimento de adesão à marca Natural.PT

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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14

c) Contrato

No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de autorização de

uso da marca e do logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD

do ICNF (ver anexo). Este é formalizado entre a entidade gestora e o proponente,

podendo incluir, para além dos requisitos de melhoria constantes do Anexo I do

Regulamento de Adesão à marca Natural.PT, obrigações específicas a cumprir pelo

proponente quando as circunstâncias concretas do pedido de adesão o justifiquem e

desde que constantes da decisão.

O contrato é remetido ao proponente no prazo de cinco (5) dias úteis após a

deliberação do Conselho Diretivo do ICNF.

O proponente devolve o contrato assinado ao ICNF no prazo máximo de dez (10) dias

úteis, sob pena de caducidade da decisão.

O contrato vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado por acordo

entre as partes e sem prejuízo do disposto no artigo 10.º do Regulamento de Adesão à

marca Natural.PT, referente à renovação da adesão (ver ponto seguinte).

d) Alteração de dados do aderente

Durante o período de vigência, o aderente da marca Natural.PT poderá solicitar a

alteração dos dados relativos à identificação da sua atividade, produtos e serviços

aderentes à marca Natural.PT, submetendo o pedido no SIGAM, através do portal

www.natural.pt, onde deverá selecionar a opção “Alteração de dados de adesão”.

e) Processo de renovação da adesão

Após a cessação do contrato, pode o interessado requerer a renovação do pedido de

adesão.

Recebido o pedido, o GT deve, no prazo máximo de quinze (15) dias úteis, realizar uma

ação de fiscalização para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria

previstos no contrato, seguindo-se os procedimentos previstos no ponto b) processo de

adesão (artigo 4º do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT) com as necessárias

adaptações.

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15

2.9. Requisitos de adesão à marca

Os requisitos de adesão são divididos em requisitos transversais e setoriais, considerando

nestes últimos as tipologias de atividade passiveis de aderir à Natural.PT (ver ponto 2.1.).

a) Requisitos transversais de adesão

Entendem-se por requisitos transversais aqueles que deverão ser cumpridos por todas as

entidades, aquando do pedido de adesão, independentemente da tipologia de atividade.

Correspondem a requisitos transversais de caráter cumulativo os seguintes:

T1. Ter sede ou instalações localizadas num concelho abrangido, todo ou em parte, por

Área Protegida (AP); ou exercer ou prestar produtos, serviços ou atividades com

origem, ou prestados em concelho abrangido, no todo ou em parte, por AP.

T2. Ter título bastante2 para o exercício ou exploração da respetiva atividade, nos termos

legalmente aplicáveis.

T3. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social.

b) Requisitos setoriais de adesão

Cumulativamente aos requisitos transversais terão de ser cumpridos os seguintes requisitos

setoriais por cada uma das tipologias de atividades candidatas:

2 Títulos exigidos:

• Registo Nacional de Agentes de Animação Turística (RNAAT); • Licença de utilização turística/alvará de autorização com fins turísticos emitida pelas entidades

competentes e/ou registo no Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos; • Licenciamento da unidade de restauração através da licença emitida pela Câmara Municipal respetiva; • Licenciamento do ponto de venda ao público através da licença de utilização emitida pela Câmara

Municipal respetiva; • Licença de exploração industrial, onde indique o tipo de produtos que fabrica, e a origem geográfica da

matéria-prima (se aplicável); • Registo enquanto operador hortofrutícola; • Carta de artesão decorrente do processo de Reconhecimento de Artesãos e Unidades Produtivas

Artesanais, do Repertório de Atividades Artesanais ou do Registo Nacional do Artesanato; • No caso de entidades públicas ou privadas, unipessoais ou coletivas, deverá ser apresentado o registo da

atividade; • Outro julgado como relevante.

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b1) Serviços de Apoio à Atividade Turística

b1.1.) Atividades de animação turística:

S1. Ser reconhecido como Turismo de Natureza.

S2. Desenvolver atividades nas AP, respeitando e dando a conhecer o património natural e

biodiversidade existente.

b1.2) Alojamento

S3. Tratar-se de um Empreendimento Turístico3 ou de um Alojamento Local4.

S4. Divulgar e promover produtos, atividades e serviços nas AP, respeitando e dando a

conhecer o património natural e biodiversidade existente.

b1.3) Restauração

Restaurantes:

S5. Incluir na Ementa e garantir a disponibilização de, pelo menos, um prato confecionado

com Produtos de Qualidade Certificada5, da área de abrangência da Natural.PT, ou

produtos Natural.PT, ou na ausência, um prato confecionado segundo receitas

tradicionais da área de abrangência da Natural.PT.

S6. Disponibilizar ou promover, da área de abrangência da Natural.PT, Produtos de

Qualidade Certificada ou produtos Natural.PT, dando a conhecer o património natural

e biodiversidade existente nas AP.

Confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá:

S7. Ter, pelo menos, dois Produtos de Qualidade Certificada de confeitaria da área de

abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT, ou na ausência, produtos de

3 Empreendimentos turísticos: Estabelecimentos Hoteleiros; Aldeamentos Turísticos; Apartamentos Turísticos;

Conjuntos Turísticos (Resorts); Parques de Campismo e de Caravanismo; Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural; Empreendimentos de Turismo de Habitação. 4 O Decreto-Lei n.º 128/2014 que aprova o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local

foi publicado no dia 29 de agosto e entrou em vigor a 27 de novembro de 2014: Moradia; Apartamento; Estabelecimento de hospedagem (Hostal); Serviços remunerados de alojamento em quartos. 5 Denominação de Origem Protegida (DOP); Denominação de Origem Controlada (DOC); Indicação Geográfica

Protegida (IGP)]; Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG); Produto em Modo de Produção e/ou Proteção Integrada (PRODI); Produto em Modo de Produção Biológico (AB); Denominação de Origem (DO); Indicação Geográfica (IG); Vinhos Regionais.

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17

confeitaria regional da área de abrangência da Natural.PT, devidamente identificados e

destacados dos restantes produtos comercializados.

b1.4) Espaços de venda

S8. Disponibilizar para venda Produtos de Qualidade Certificada da área de abrangência

da Natural.PT ou produtos Natural.PT.

S9. Divulgar e promover produtos, serviços ou atividades das AP dando a conhecer o

património natural e a biodiversidade existente.

b2) Produtos identitários

b2.1) Produtos alimentares

Produtos não transformados:

S10. Ser Produto de Qualidade Certificada produzido numa AP.

Produtos transformados:

S11. Ser Produto de Qualidade Certificada integrando, pelo menos, um componente

proveniente da área de abrangência da Natural.PT.

S12. Excetuam-se do previsto no requisito anterior os produtos transformados para os

quais ainda não existe certificação, devendo nestes casos integrar, na sua confeção

ou preparação, um componente proveniente de uma AP.

b2.2) Produtos não alimentares

S13. O produtor deve ser titular de “Carta de Artesão”6, caso se trate de um artesão, ou

ser uma ”Unidade Produtiva Artesanal” (UPA), caso se trate de uma empresa.

S14. Ser um produto identitário material da área de abrangência da Natural.PT.

b2.3) Produtos identitários imateriais

S15. Ser um produto que respeite as características tradicionais, representativo das

especificidades culturais da área de abrangência da Natural.PT e que contribua para a

valorização das pessoas e dos seus saberes.

6 Repertório de atividades artesanais disponível no portal:

http://www.ppart.gov.pt/principal.aspx?pagina=reportorio&tipo=1

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18

b3) Conhecimento e Investigação

b3.1) Projetos

S16. Ser um projeto de investigação/conhecimento em desenvolvimento ou a desenvolver

com base territorial na AP com o objetivo de aprofundar o conhecimento e valorizar os

recursos naturais, património, produtos e serviços desse território.

b3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos7

S17. Ter conteúdos referentes à RNAP, à AP ou aos recursos naturais e culturais que as

identificam, numa perspetiva de valorização e aprofundamento do seu conhecimento

por parte do público-alvo.

S18. Conter referência explícita, na capa, contracapa, embalagem ou rótulo, da existência

de conteúdos relativos à RNAP ou AP.

b4) Território8

S19. Ações/intervenções, integradas ou não em planos, que promovam a conservação e

valorização dos recursos naturais da(s) AP e o desenvolvimento sustentável como

prioridades estratégicas dessas ações.

2.10. Requisitos melhoria

Entende-se por requisitos de melhoria os que, não sendo exigidos no momento da adesão,

devem ser cumpridos após a celebração do Contrato e nos prazos definidos pela decisão de

aceitação.

a) Requisitos transversais de melhoria

TM1. Frequentar, salvo em situações devidamente justificadas, uma ação de capacitação

promovida pela entidade gestora da marca com vista ao adequado conhecimento da

7 Material audiovisual, publicações e jogos.

8 Atividades específicas de entidades locais - municípios, Comunidades Intermunicipais, etc.

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19

estratégia, território de abrangência, entidades aderentes, entre outras informações

que se considerem úteis para a operacionalização da marca Natural.PT.

TM2. Promover a Natural.PT junto dos seus colaboradores e clientes, informando-os sobre

a AP e os diversos produtos e serviços associados à marca e garantindo, sempre que

possível, o encaminhamento dos clientes para as diferentes ofertas Natural.PT.

TM3. Dispor, salvo em situações devidamente justificadas, de instrumentos de avaliação da

satisfação dos clientes que permitam uma monitorização regular, - inquérito de

satisfação e caixa de sugestões Natural.PT.

TM4. Assegurar, quando aplicável, nos seus elementos virtuais de comunicação uma

hiperligação para o portal Natural.PT.

TM5. Garantir, salvo em situações devidamente justificadas, a comunicação com os

clientes (atendimento, materiais de promoção em papel e virtual,

rotulagem/etiquetagem de produtos, etc.) em português e, preferencialmente, numa

ou mais línguas estrangeiras.

TM6. Incluir na apresentação dos produtos /serviços e/ou na decoração dos espaços,

quando aplicável, elementos decorativos tradicionais que representem as

especificidades da região em que se insere.

TM7. Disponibilizar suportes de comunicação que promovam a visitação da(s) AP.

TM8. Manter a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social.

b) Requisitos setoriais de melhoria

b1) Serviços de apoio à atividade turística

b1.1) Atividades de animação turística

Não possui requisitos setoriais de melhoria.

b1.2) Alojamento

SM1. Disponibilizar, nos serviços de refeição (quando aplicável), produtos alimentares

Natural.PT ou de confeção própria.

SM2. Encaminhar os clientes para outros estabelecimentos Natural.PT, na região, sempre

que tenha ultrapassado a sua capacidade de resposta, quando aplicável.

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b1.3) Restauração

SM3. Publicitar/destacar visualmente (ementa, vitrine, elementos figurativos, etc.) os

produtos da marca Natural.PT utilizados, destacando-os e fornecendo informações

relevantes sobre a sua origem e qualidade.

SM4. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em

workshops/mostra de produtos/receitas ou eventos de promoção de

produtos/receitas.

b1.4) Espaços de venda

SM5. Destacar os produtos da marca Natural.PT.

b2) Produtos Identitários (produtos alimentares, não alimentares e imateriais)

SM6. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em

workshops/mostra de produtos/receitas ou participar em eventos de promoção de

produtos/receitas.

b3) Projetos de Investigação/Conhecimento

SM7. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação do projeto no território da AP ou

de abrangência da marca Natural.PT.

b4) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos

SM8. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação dos materiais no território da AP

ou de abrangência da marca Natural.PT.

2.11. Fiscalização

Para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, o

GT deve realizar periodicamente ações de fiscalização, comunicando ao aderente e à

entidade gestora as conclusões obtidas.

Os contratos são objeto de, pelo menos, uma ação de fiscalização.

Em caso de incumprimento a entidade gestora pode determinar a suspensão ou

revogação do direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT.

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21

2.12. Monitorização

O GT realiza anualmente ações de monitorização junto dos aderentes para recolha

regular e sistemática de informação sobre os progressos verificados, os recursos

utilizados, as atividades implementadas e os resultados alcançados no âmbito do

presente Regulamento.

A análise dos dados recolhidos nos termos do número anterior deve incidir sobre a

relevância, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade dos produtos e produtores

abrangidos, podendo incluir propostas ou recomendações.

2.13. Elementos de suporte ao processo de adesão

O processo de adesão à marca far-se-á de forma simples, utilizando os meios virtuais. Neste

sentido propõe-se um formulário de candidatura com campos de identificação do proponente

e na qual deverão constar campos que permitam ao proponente fazer upload de

documentação comprovativo do cumprimento dos requisitos de adesão.

Complementarmente à proposta de formulário de adesão que se apresenta em anexo são

propostos, e apresentados em anexo, os conteúdos para os seguintes elementos:

Regulamento da Estrutura de Gestão da marca (e respetivos anexos);

Regulamento de Adesão à marca Natural.PT (e respetivos anexos);

Inquérito de satisfação .

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3. ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE GESTÃO

Neste ponto é apresentada, com detalhe, a proposta de estrutura de gestão da marca,

nomeadamente no que se refere às entidades que a integram, modelo de funcionamento com

a definição de papéis e responsabilidades de cada entidade. As propostas apresentadas visam

a operacionalização da marca Natural.PT de forma simplificada, assumindo-se como

fundamental a proximidade com as entidades locais e o seu permanente envolvimento e

mobilização.

3.1. Elementos integrantes da estrutura de gestão

A estrutura de gestão está centrada no papel do ICNF como entidade responsável pela correta

gestão e implementação da marca.

Caberá ao ICNF, como entidade central a gestão e coordenação da marca, incluindo a atual

definição da estratégia e parâmetros/requisitos de adesão, da imagem e do plano de

comunicação, bem como dos moldes de operacionalização constantes do Regulamento da

Estrutura de Gestão da marca9.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade gestora da

marca que, para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte estrutura

de gestão:

• Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT);

• Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG);

• Conselho da marca (Conselho).

Com o apoio das Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão (PLOG), o Grupo de

Trabalho para a Coordenação da marca (GT) será responsável pela operacionalização do

processo de adesão, mobilização e capacitação de aderentes.

Para apoiar a gestão e monitorização prevê-se a constituição do Conselho da marca, cujo papel

será fundamentalmente consultivo e de acompanhamento.

2O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo

Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento de

9 Definidas e apresentadas no presente documento

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Adesão, sem sujeição ao disposto no presente Regulamento, desde que observados os

princípios e as regras de utilização nele consignadas.

Na figura seguinte é apresentada, de forma esquemática, a estrutura de gestão descrita, com

os elementos constituintes e as relações estabelecidas entre si.

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Figura 6. Estrutura de Gestão da marca Natural.PT Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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3.2. Atribuições e funções dos órgãos da estrutura de gestão

A marca Natural.PT assenta numa lógica de gestão partilhada entre os vários agentes

envolvidos no seu funcionamento. Uma gestão feita em moldes participativos com a

participação de entidades com intervenção à escala local propicia uma maior eficácia e

responsabilização dos agentes em todo o seu funcionamento.

Neste contexto, é apresentado em anexo a este documento o Regulamento da Estrutura de

Gestão da marca, que define o modo de articulação deste modelo de gestão partilhada.

A operacionalização da marca será feita centralmente através do GT com o apoio das PLOG,

tirando partido do conhecimento e proximidade ao terreno destas últimas. As PLOG resultam

de uma parceria entre entidades locais e regionais presentes no território de abrangência da

marca, nomeadamente, os municípios e/ou comunidades intermunicipais, associações de

desenvolvimento local e entidades regionais de turismo (ERT), cujo apoio será solicitado

sempre que se justifique. Neste contexto, as PLOG apoiarão o GT na operacionalização da

marca a uma escala local, de maior proximidade, nomeadamente, no processo de validação

dos pedidos de adesão, mobilização de entidades (sensibilização das entidades locais para os

benefícios da marca) e capacitação dos aderentes.

As competências/responsabilidades de cada um dos elementos da estrutura de gestão da

marca Natural.PT são definidas no Regulamento Interno (ver anexo). O Regulamento Interno

da Estrutura de Gestão da marca, com base no qual se define o texto do Acordo de

Colaboração entre ICNF e PLOG, compreende as responsabilidades de cada entidade.

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Tabela 1. Constituição e funções dos órgãos da estrutura de gestão

Constituição Competências Reuniões Outras informações

Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT)

• Um coordenador,

designado pelo CD do ICNF; • Um elemento de cada Área

Protegida (AP) de Portugal continental, designado pela entidade gestora da AP (ver anexo I do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca)

Compete ao GT: • Analisar os pedidos e a elaboração da proposta de decisão a

submeter ao Conselho Diretivo do ICNF, sobre a autorização de uso da marca e do logótipo Natural.PT (adesão à marca), sem prejuízo das competências das PLOG.

• Propor ao CD do ICNF, até final do mês de outubro do ano anterior, o Plano Anual de Atividades (PAA) da Natural.PT, incluindo o Plano Anual de Comunicação (PAC), após apreciação do Conselho da marca;

• Coordenar e monitorizar a realização das ações previstas nos Planos; • Elaborar relatórios anuais de monitorização de acordo com o modelo

constante do anexo II ao presente regulamento e que dele faz parte integrante;

• Assegurar a articulação da estrutura de gestão da marca com as entidades responsáveis pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI);

• Propor ao CD do ICNF a revisão do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT e/ou da Estratégia Natural.PT, após a apreciação do Conselho da marca;

• Propor ao CD do ICNF a integração nas PLOG de novas entidades locais e regionais, presentes nos territórios de abrangência de uma AP, e que se considerem pertinentes no processo de análise dos pedidos;

• Gerir o Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca (SIGAM); • Desenvolver ações de promoção da marca, numa lógica integrada e

de rede, de acordo com o PAC; • Realizar sessões de capacitação destinadas às PLOG; • Promover sessões de capacitação e valorização para as entidades

aderentes à marca, que deverão ser, preferencialmente, ministradas pelas PLOG.

O GT reúne ordinariamente duas vezes ao ano, e extraordinariamente mediante convocação do coordenador, por sua iniciativa ou por solicitação escrita da maioria dos seus membros. Anualmente elabora um Relatório de Monitorização (ver anexo II do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca)

O GT é apoiado por um Secretariado Técnico assegurado pela Divisão de Valorização de Áreas Classificadas (DVAC) do ICNF, à qual compete assegurar a preparação das reuniões e da documentação de apoio às mesmas, bem como apoiar o processo de análise prévia dos pedidos.

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Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca

As PLOG integram entidades locais e regionais dos territórios de incidência de uma AP ou, tendo em conta a respetiva proximidade geográfica, de várias AP (ver anexo III do Regulamento da Estrutura de Gestão da marca)

Às PLOG compete:

Apoiar a operacionalização, dinamização e promoção local da marca;

Apoiar o ICNF a monitorizar as atividades e ações realizadas no âmbito do Plano Anual de Atividades (PAA);

Participar em ações formativas organizadas pelo ICNF;

Participar na análise dos pedidos de adesão à marca, através da utilização da plataforma SIGAM cabendo-lhe nomeadamente: Apresentar ao GT parecer sobre o pedido do proponente; Solicitar esclarecimentos ou elementos adicionais, caso se verifique o incumprimento de qualquer requisito ou a necessidade de informação suplementar, através da plataforma SIGAM;

Articular com o ICNF a informação e ações necessárias à planificação e realização de ações adequadas à capacitação e mobilização de aderentes.

A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado do GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito, através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT Para as reuniões referidas as entidades são convocadas em função das matérias a apreciar.

Conselho da marca

Um representante do membro do governo responsável pela conservação da natureza;

Um membro do CD do ICNF, que preside;

Um representante de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte);

Um representante do Turismo de Portugal, I.P.;

Um representante dos

Ao Conselho compete:

Pronunciar-se sobre o Plano e Relatório de Atividades da Natural.PT;

Auxiliar na monitorização e emitir pareceres sobre documentos de natureza estratégica no âmbito do modelo de gestão e da operacionalização da Natural.PT;

Apoiar na identificação de entidades que permitam estabelecer parcerias estratégicas para o desenvolvimento e consolidação da Natural.PT;

Pronunciar-se sobre outras matérias que o GT ou as PLOG julguem pertinentes.

O Conselho reúne ordinariamente com a periodicidade mínima anual e extraordinariamente mediante convocação do Presidente

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aderentes por tipologia de atividade passível de adesão (Atividades de Animação Turística, Produtos Identitários, Conhecimento/Investigação e Território), até um máximo de 10 elementos;

Um representante dos membros das PLOG por região de Portugal continental (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte);

O Coordenador do GT.

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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29

3.3. Gestão de informação e monitorização

O diagrama de fluxo de dados descreve o processo de circulação da informação desde a sua

receção até à disseminação, bem como os agentes responsáveis pelo seu tratamento, no

âmbito da implementação do Plano de Gestão da marca.

Em termos operacionais pretende-se assegurar um conjunto de respostas, assentes no SIGAM

que permita a partilha, de forma automática, de informação entre o GT e as PLOG sempre que

se solicite o parecer e/ou intervenção destas últimas durante o processo de adesão e posterior

integração na marca, assim como durante o desenvolvimento das ações de dinamização e

promoção previstas.

No sentido de monitorizar a ação dos elementos constituintes da estrutura de gestão, foram

definidos modelos de ferramentas tipificadas que deverão ser utilizadas no acompanhamento

da implementação. Estes modelos de apoio, bem como o modelo de parceria, são

apresentados em anexo a este documento.

A partilha de informação e o registo dos dados de monitorização será feito pelo GT

exclusivamente através da plataforma online/SIGAM, sendo esta a plataforma de contacto

com as PLOG. A utilização efetiva do SIGAM permitirá reduzir a frequência de reuniões

presenciais de gestão da marca, sendo a informação gerida virtualmente. Deste modo,

prevêem-se as seguintes atividades regulares:

Elaboração de um Relatório de Monitorização

Da responsabilidade dos membros do GT, anualmente serão elaborados relatórios de

monitorização com a sistematização e análise dos dados de acompanhamento

carregados na plataforma regularmente.

Reuniões presenciais semestrais do GT

Considerando o papel de coordenação assumido pelo GT, considera-se importante

uma reunião semestral presencial de todos os seus elementos. Extraordinariamente,

poderão ser convocados os responsáveis pela gestão das AP, sempre que seja

necessário discutir questões relativas à adesão e/ou acompanhamento de aderentes

localizados na respetiva AP.

Nestas reuniões prevê-se a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto de situação;

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Planeamento de atividades: sessões de capacitação para as PLOG, sessões de

capacitação para os aderentes e sessões de mobilização para adesão à marca;

Monitorização: indicadores de resultado e de impacto;

Outros assuntos.

Reuniões presenciais dos PLOG

A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado

do GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito,

através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT.

Para as reuniões referidas as entidades são convocadas em função das matérias a

apreciar.

Reuniões presenciais anuais do Conselho da marca

Estas reuniões anuais pretendem estabelecer um momento de discussão com o

Conselho da marca, no sentido de receber contributos acerca de questões relativas à

gestão da marca, nomeadamente a operacionalização do processo de adesão, a

comunicação e promoção da marca, assim como a identificação de parcerias

estratégicas.

Nestas reuniões prevê-se a seguinte ordem de trabalhos:

1. Operacionalização da marca: considerações sobre o processo de adesão à

marca e acompanhamento de aderentes;

2. Comunicação e promoção da marca: estratégia e canais de comunicação;

3. Identificação de parcerias estratégicas;

4. Outros assuntos.

Propõe-se que as atividades descritas anteriormente sigam o seguinte calendário, durante o

período de monitorização (julho a dezembro de 2014) e nos anos seguintes, estando sujeito a

eventuais ajustes. Deverá ser dada continuidade aos trabalhos após este período, mantendo a

periocidade das reuniões.

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Tabela 2. Calendário das reuniões

Reunião Periodicidade Elementos Presentes

2014 2015

Jul Ag Set Out No De Jan Fe Ma Ab Ma Jn Jl Ag Se Ou No De

Reuniões semestrais do GT

Semestrais Local: a designar

GT

Reuniões anuais do Conselho da marca

Anuais Local: a designar

Conselho da marca + GT

Reuniões PLOG

Quando necessário

PLOG

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

3.4. Modelo de articulação da marca com marcas envolventes

Paralelamente à criação de uma marca de âmbito nacional associada à RNAP foi identificado e

analisado um conjunto de produtos e marcas turísticas supralocais que, abrangendo o mesmo

espaço territorial das AP, devem ser considerados numa lógica de reforço mútuo e de

complementaridade em relação a estas. Essas marcas/produtos encontram-se em territórios

contíguos, próximos ou até coincidentes com a RNAP, pelo que deverão ser consideradas

aquando da operacionalização da marca Natural.PT.

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Figura 7. Localização geográfica das marcas de maior relevância na envolvente das AP Fonte: ISCTE/SPI, 2014

O facto de existirem marcas já consolidadas no território deverá ser visto como uma

oportunidade de fortalecer a marca Natural.PT, na medida em que o vínculo entre estas

marcas supralocais e as AP pode e deve ser maximizado. Considerando as diversas valências

que integra, torna-se relevante que a marca Natural.PT sirva de “guarda-chuva”, agregando

outras marcas com princípios semelhantes àquela. Deste modo, será pertinente que as

entidades gestoras de outras marcas sejam parceiras da Natural.PT e possam, no processo

de validação da adesão à sua marca, verificar o cumprimento dos requisitos de adesão à

Natural.PT e notificar a PLOG que aquele candidato reúne as condições para atribuição e uso

da marca.

Neste contexto, sugere-se que as marcas parceiras da Natural.PT possam beneficiar os seus

novos utilizadores com a atribuição complementar da Natural.PT, uma marca de escala

nacional. No entanto, para que estas marcas possam estar associadas à Natural.PT é exigido

que estas revelem princípios e códigos de conduta semelhantes e requisitos que se baseiem

nos mesmos valores pelos quais se rege a marca Natural.PT.

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33

O processo de adesão de novos aderentes a ambas as marcas deverá decorrer de forma

complementar, procurando estabelecer uma relação de parceria entre a Natural.PT e as outras

marcas locais e regionais do território nacional. Deste modo, propõe-se que novos aderentes a

marcas locais e regionais possam efetuar a sua candidatura e, caso todos os requisitos de

ambas as marcas, forem cumpridos, o proponente terá ao seu dispor a utilização de ambas,

evitando que este submeta dois processos de adesão, conforme é demonstrado no esquema

da Figura 8.

Figura 8. Processo de adesão a marca local/regional e à marca Natural.PT para novos aderentes Fonte: ISCTE/SPI, 2014

No caso de se tratar de aderentes que já possuem acesso a marcas locais e regionais, estes

terão de submeter um processo de adesão à marca Natural.PT nos moldes anteriormente

descritos.

3.5. Custos e proveitos/receitas associados

À implementação da marca estão associados custos e receitas referentes à sua gestão e

operacionalização, tendo-se realizado um exercício de extrapolação de valores para 2015

(valores anuais, mensais e diários), aquando do arranque da marca (após período de ações-

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piloto), e para os anos seguintes (2016, 2017 e 2018), perspetivando cenários de crescimento

da marca e, consequentemente de visitação das AP.

No que se refere aos custos/despesas da gestão e operacionalização da marca, consideram-se

custos de afetação relativos a deslocações (considerando um esforço de otimização e

corresponsabilização das várias entidades das PLOG), economato e comunicações,

apresentando-se na tabela seguinte os valores estimados.

No que se refere aos recursos humanos, considera-se a afetação de funcionários das entidades

que integram o GT, PLOG e Conselho da marca, pelo que prevê que não haja despesas relativas

aos seus honorários.

Tabela 3. Quadro de despesas de gestão e operacionalização da marca

2015 2016 2017 2018

Tipologia de despesa

Pressupostos Cálculo anual

Extrapolação mês

Cálculo anual

Cálculo anual

Cálculo anual

Deslocações 0,38€/km (2 visitas de 40 km por mês)

28.272,00 € 2.356,00 € 31.099,20 € 31.664,64 € 32.230,08 €

Impressões 100 pág./mês

a 0,03€ 36,00 € 3,00 € 36,72 € 37,44 € 38,16 €

Comunicações

Assinatura de 30€/mês (8 telemóveis

GT)

2.880,00 € 240,00 € 2.937,60 € 2.995,20 € 3.052,80 €

TOTAL 31.188,00 € 2.599,00 € 34.073,52 € 34.697,28 € 35.321,04 €

Fonte: ICTE/SPI, 2014

O cálculo das despesas exigiu a definição de pressupostos que são detalhados de seguida.

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Tabela 4. Pressupostos considerados no cálculo de despesas

Tipologias de despesa

Pressupostos (detalhe)

Deslocações

Valor de 0,38€/km (este valor inclui portagens, desgaste de viatura e danos materiais em situação de acidente). Prevê-se a realização de 2 visitas por mês de 100 km cada (50 km ida e 50 km volta), atingindo uma média de 200km/mês= 76€/mês/PLOG (valor por PLOG/por ano: 76€*12= 912€). Estas viagens deverão ser feitas preferencialmente pela entidade da PLOG

que se encontra mais próxima do aderente, destacando-se desde já os municípios. Prevê-se um crescimento anual de 10% em 2016 e de 5% nos seguintes anos (até 2018).

Impressões Considerando que a maioria dos procedimentos deverá ser feita online através da plataforma,

estimou-se uma média de impressão de 100 pág./mês a 0,03€/pág, a utilizar pelo GT. Prevê-se um crescimento anual de 2%.

Comunicações

Sugere-se a assinatura mensal de 30€ para 8 telemóveis para o GT (5 telemóveis para elementos do secretariado regional e 3 para representantes ICNF- gestão central) para

comunicações com PLOGs e com aderentes. Prevê-se um crescimento anual de 2%.

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

Quanto às receitas, a tabela a seguir sintetiza os cálculos realizados e que se prendem com

diferentes possibilidades:

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Tabela 5. Quadro de receitas de operacionalização da marca

TIPOLOGIA DE RECEITA

VALOR ATUAL DE REFERENCIA (2012)

PRESSUPOSTOS

2015 2016 2017 2018

cálculo anual extrapolação

mês extrapolação

dia calculo anual calculo anual calculo anual

bilhética (entrada em estruturas de visitação + visita

guiada à AP)

Visitas guiadas: 14.871,54 €;Estruturas

de receção: 38.775,46€. Bilhética -

entradas e visitas: 53.647€

200 grupos organizados/escolas (90€/grupo), 6000 entradas individuais (2,5€ média), 50 visitas SAC (190€/visita)

42.500,00 €

3.541,67 €

116,44 €

44.625,00 €

46.750,00 €

48.875,00 €

guias 8horas por dia (das 9h às 18h) /120 dias por ano

19.200,00 € 1.600,00 € 52,60 € 20.160,00 € 21.120,00 € 23.040,00 €

bilhética (aluguer/utilização de equipamentos)

Sem dados diversos equipamentos disponiveis conforme tabela, com estimativas de utilização entre os 10 e os 200 dias/ano

67.600,00 € 5.633,33 € 185,21 € 70.980,00 € 74.360,00 € 81.120,00 €

aluguer de espaços (auditórios)

Aluguer de auditórios: 1.113,37 €

total de auditórios na RNAP (gestão ICNF): 28; cedência de utilização - todos: 1785€/dia da semana e 2045€/dia de fds; estimativa de cedência 10 dias por ano (5 dias uteis e 5 fds) cada.

18.125,00 €

1.510,42 €

49,66 €

19.031,25 €

19.937,50 €

20.843,75 €

aluguer de espaços (alojamento ICNF)

Aluguer de espaços: 8.530,97 €

total de alojamentos ICNF: 13;118 camas ; taxa de ocupação total global, por cama em

2013: 43,5%, de acordo com Turismo de Portugal e uma estimativa de ocupação de cada alojamento de 100 dias por ano (fins

de semana e dias semana). Crescimento de 5%, 15% e 25% nos primeiros 3 anos

77.256,00 €

6.438,00 €

211,66 €

81.118,80 €

88.844,40 €

96.570,00 €

Atividades desportivas, recreativas, culturais

Sem dados com base na tabela atualizada estima-se para pequenos eventos um total de 20 eventos/ano e 5 grandes eventos.

13.500,00 € 1.125,00 € 36,99 € 14.175,00 € 15.525,00 € 16.200,00 €

donativos inloco (visitantes, etc)

Sem dados estimativa: donativos de 50€/mês/AP

27.000,00 €

2.250,00 €

1,61 €

27.540,00 €

28.080,00 €

28.620,00 €

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donativos de instituições

Sem dados estimativa: donativos de 5000€/ano destinados à marca Natural.PT; aumento de donativos de 2% por ano

5.000,00 €

416,67 €

13,70 €

5.100,00 €

5.200,00 €

5.300,00 €

merchandising Sem dados

estimativa: 4000 artigos diversos/ano; 2000 artigos a 1€/cada e 2000 artigos a 2,50€/cada; concessão dos direitos a empresa e 15% do valor do mershandising vendido concedido ao ICNF; crescimento de vendas de 5% por ano; vendas - valor mínimo de referência: 1000 artigos e valor máximo de referência: 5000 artigos

1.050,00 €

87,50 €

2,88 €

1.102,50 €

1.155,00 €

1.207,50 €

contribuições de impostos

(declaração IRS) - Associação Amigos

Natural.PT

Sem dados

Cáritas recebeu 50.000€ de contribuições no ano de 2013 (cálculo a 40% do valor recebido pela Cáritas); crescimento de donativos de 2%/ano

20.000,00 €

1.666,67 €

54,79 €

20.400,00 €

20.800,00 €

21.200,00 €

total receitas 63.291,34 €

291.231,00 €

304.232,55 € 321.771,90 € 342.976,25 €

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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38

À semelhança do cálculo das possíveis despesas, também para as potenciais receitas

associadas à marca, e apresentadas na tabela anterior, foi necessária a definição de diversos

pressupostos que a seguir se apresentam.

De salientar que não foi realizado um somatório das receitas uma vez que poderão ser

consideradas diferentes opções que não agreguem todas as fontes de receita, mas apenas em

algumas das apresentadas. Face às opções de receita consideradas mais adequada, deverão

ser levados a cabo diferentes ações com vista à sua efetivação.

Tabela 6. Pressupostos considerados no cálculo de receitas

Tipologia de receita Pressupostos

Bilhética (entrada em estruturas de

visitação + visita guiada à AP)

Existem 6 estruturas em Portugal continental. Pressupõe-se uma procura de: 200 grupos organizados/escolas (90€/grupo), 6000 entradas individuais (2,5€ média), 50 visitas cordas SAC (190€/visita). Pressupõe-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro

Considerando o valor hora, pressupõe-se que os guias trabalharão 8horas por dia (das 9h às 18h) /120 dias por ano. Pressupõe-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 20% no terceiro

Bilhética (aluguer/utilização de

equipamentos)

Existem 5 AP com equipamentos disponíveis (ver tabela anexo). Com diversos equipamentos disponíveis conforme tabela anexa, pressupõe-se uma estimativa de utilização entre os 10 e os 200 dias/ano e um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro

Aluguer de espaços (auditórios)

Total de auditórios na RNAP (gestão ICNF): 28; cedência de utilização - todos: 1785€/dia da semana e 2045€/dia de fds; estimativa de cedência 10 dias por ano (5 dias uteis e 5 fds) cada. Prevê-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro

Aluguer de espaços (alojamento ICNF)

Total de alojamentos ICNF: 13;118 camas ; taxa de ocupação total global, por cama em 2013: 43,5%, de acordo com Turismo de Portugal e uma estimativa de ocupação de cada alojamento de 100 dias por ano (fins de semana e alguns dias semana). Prevê-se um crescimento de 5% no primeiro ano, 10% no segundo e 15% no terceiro

Taxas - atividades desportivas,

recreativas e culturais

Com base na tabela atualizada estima-se para pequenos eventos um total de 20 eventos/ano e grandes eventos 5. Também nesta tipologia se prevê um crescimento similar (5%, 15% e 20%)

Donativos inloco (visitantes, etc) Estimativa: donativos de 50€/mês/AP

Donativos de instituições

Estimativa: donativos de 5000€/ano destinados à marca Natural.PT; aumento de donativos de 2% por ano

Merchandising

Estimativa: 4000 artigos diversos/ano; 2000 artigos a 1€/cada e 2000 artigos a 2,50€/cada; concessão dos direitos a empresa e 15% do valor do mershandising vendido concedido ao ICNF; crescimento de vendas de 5% por ano; vendas - valor mínimo de referência: 1000 artigos e valor máximo de referência: 5000 artigos

contribuições de impostos (declaração

IRS) - Associação Amigos Natural.PT

Cáritas recebeu 50.000€ de contribuições no ano de 2013 (cálculo a 40% do valor recebido pela Cáritas); crescimento de donativos de 2%/ano

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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39

As receitas descritas anteriormente foram calculadas com base em informação disponibilizada

pelo ICNF: Deliberação do Conselho Diretivo do ICNF (Reunião de 18 de junho 2014) - Tabela

de Preços – Portaria 122/2014 de 16 de junho.10

3.6. Gestão de informação e monitorização

O diagrama de fluxo de dados descreve o processo de circulação da informação desde a sua

receção até à disseminação, bem como os agentes responsáveis pelo seu tratamento, no

âmbito da estrutura de implementação do Plano de Gestão da marca.

O órgão responsável pela receção e disseminação é o GT, que possibilitará a partilha de forma

automática para as respetivas PLOG. Para que o fluxo de informação funcione efetivamente,

deverão ser criadas as seguintes listas de distribuição de e-mail com os contactos de todas as

entidades a serem envolvidas no processo:

• Lista de distribuição GT;

• Lista de distribuição PLOG;

Em termos operacionais pretende-se assegurar um conjunto de respostas que permita o

encaminhamento do processo de adesão e posterior integração na marca, assim como o

desenvolvimento das ações previstas no âmbito da dinamização e promoção da marca.

No sentido de monitorizar a ação dos órgãos constituintes da estrutura de gestão, foram

definidos diversas ferramentas tipificadas que deverão ser utilizadas no acompanhamento da

implementação. Estes modelos de apoio (para convocatórias, síntese de reuniões e relatórios),

bem como o modelo de parceria, são apresentados em anexo a este documento.

10

Ver tabelas em anexo

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40

4. PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO CONTEXTO DA MARCA

Neste capítulo são apresentadas as principais iniciativas que se considera estruturante

implementar para efeitos de gestão e implementação da marca, agrupadas em diferentes

prioridades de intervenção. Além disso, neste capítulo é empreendida uma análise de

potenciais fontes de financiamento aplicáveis às prioridades de intervenção, tendo em

consideração as oportunidades decorrentes do período de programação financeira 2014-2020.

4.1. Prioridades de intervenção

A tabela abaixo sistematiza o conjunto de prioridades de intervenção proposto para a

implementação e gestão da marca.

Tabela 7. Síntese das prioridades de intervenção

Prioridades de intervenção

1. OFERTA DA MARCA

1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes

1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca

1.7. Programa de voluntariado

2. ANGARIAÇÃO EMOBILIZAÇÃO DE ADERENTES

2.1. Programa de sensibilização permanente

2.2. Programa de networking entre aderentes da marca

2.3. Programa de empreendedorismo

3. CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA MARCA

3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes

3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca

3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais

4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA

4.1. Programa de Comunicação interna

4.2. Programa de Comunicação externa

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1. OFERTA DA MARCA

AÇÕES

Ação 1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

Ação 1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

Ação 1.3. Programa de acolhimento de visitantes

Ação 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e

serviços que integram a marca

Ação 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes

Ação 1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e

serviços da marca

Ação 1.7. Plano de desenvolvimento local sustentável

Ação 1.1. Criação e requalificação de estruturas e

elementos territoriais

Objetivos

Garantir a qualidade ambiental das AP, a proteção da sua biodiversidade, a

qualidade de equipamentos e serviços de apoio à visitação e a qualidade do

território, assente na sustentabilidade e valorização dos recursos.

Descrição

A intervenção tem como principais atividades:

Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico das necessidades de intervenção no

território. De entre as intervenções que poderão ser executadas,

distinguem-se as seguintes:

o Requalificação de sinalética de orientação (direções) e de

informação (de locais de interesse turístico do território);

o Manutenção de caminhos;

o Manutenção das rotas e trilhos;

o Medidas de conservação dos espaços naturais;

o Medidas de conservação dos atrativos;

o Medidas de conservação do património histórico e

arquitetónico;

o Limpeza e manutenção cuidada das áreas de visitação;

o Monitorização regular da qualidade do ar;

o Monitorização regular da qualidade da água.

Tarefa 2: Requisitar a intervenção das entidades competentes em

algumas das necessidades diagnosticadas, como por exemplo dos

municípios ao nível da sinalética nas vias de acesso e centros urbanos

da sua jurisdição ou mesmo da proteção e conservação do património

histórico e arquitetónico;

Tarefa 3: Executar as intervenções, por ordem de prioridade através da

orientação e/ou contratação de recursos.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

42

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF e Municípios

Outras entidade(s) a envolver

Entidades gestoras e associações.

Cronograma A1.1.

2015 2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção

e apoio à visitação

Objetivos Assegurar a existência, a qualidade e a operacionalização dos equipamentos

e serviços de apoio à visitação.

Descrição

A intervenção tem como principais atividades:

Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das

infraestruturas e serviços de apoio à visitação. Este diagnóstico tomará

em consideração os seguintes aspetos:

o Existência de infraestruturas de acolhimento com horário de

funcionamento adequado;

o Existência de material promocional atrativo e diversificado, com

informação sobre os locais de interesse da AP, os equipamentos

de apoio à visitação e outras informações práticas;

o Existência de estruturas museológicas e centros de interpretação

ambiental com horário de funcionamento adequado;

o Existência de diversidade de programas direcionados para o

público-alvo;

o Existência de equipamentos básicos (WC, balneários, etc.) na AP

ou noutros locais (fora da AP) devidamente sinalizados;

o Existência de áreas de descanso;

o Existência de zonas de lazer;

o Existência de equipamentos de lazer e outros espaços recreativos

devidamente sinalizados;

o Ampla e variada oferta de rotas e itinerários (extensão,

dificuldade, etc.) adaptados a diversas tipologias de público e

devidamente sinalizado.

Tarefa 2: Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a

criar/operacionalizar;

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

43

Tarefa 3: Aferir o orçamento disponível para criação/requalificação das

estruturas e serviços das AP;

Tarefa 4: Executar as intervenções, por ordem de prioridade através da

orientação e/ou contratação de recursos.

Entidade(s) responsáveis pela execução

Entidades gestoras, ICNF, municípios e associações.

Outras entidade(s) a envolver

-

Cronograma A1.2.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

Objetivos Assegurar a existência e a qualidade dos serviços, bem como a qualidade do

acolhimento da comunidade local.

Descrição

A intervenção tem como principais atividades:

Tarefa 1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa

receção e acompanhamento do visitante com atendimento cuidado.

Entre os aspetos a analisar destacam-se:

o Existência de guias turísticos impressos, orientados para os

segmentos de visitantes dominantes em termos de conteúdo,

linguagem e idioma;

o Existência de guias turísticos e monitores com formação, com

conhecimento do território e da cultura e com boas competências

científicas e pedagógicas que dominem várias línguas;

o Simpatia e disponibilidade demonstrada pela população local;

o Conhecimento da comunidade sobre o território e

cultura/tradições.

Tarefa 2: Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos

turísticos reinantes (escolas, investigadores, turistas com interesses

particulares em termos faunísticos, florísticos ou culturais, etc.);

Tarefa 3: Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores,

onde serão abordados conteúdos como:

o Práticas de atendimento e acolhimento ao turista;

o História e cultura da AP;

o Principais atrativos e referências territoriais;

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

44

o Pedagogia e gestão de grupos turísticos;

o Línguas aplicadas à visitação.

Tarefa 4: Organizar sessões abertas para a comunidade local, onde

serão transmitidos conteúdos sobre aspetos históricos e culturais

relevantes para a localidade ou região, o que permite, por um lado,

uma maior identificação da população com a sua história e território,

deixando-a, por outro lado, mais bem preparada para o contato com

os visitantes;

Tarefa 5: Envolver a comunidade local em programa de acolhimento

aos visitantes.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF, entidades gestoras, municípios, associações

Outras entidade(s) a envolver

-

Cronograma A1.3.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 1.4. Adequação e integração de processos de melhoria

nos produtos e serviços que integram a marca

Objetivos Garantir a qualidade e diversidade do comércio e serviços de apoio ao

visitante, bem como a qualidade e autenticidade de produtos endógenos.

Descrição

A intervenção tem como principais atividades:

Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em

termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca

Natural.PT. No âmbito das necessidades a registar, encontram-se:

o Utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC);

o Certificação dos produtos e serviços;

o Imagem e design dos produtos;

o Embalagem dos produtos.

Tarefa 2: Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de

melhorias personalizadas para os produtos e serviços analisados;

Tarefa 3: Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções

de melhoria;

Tarefa 4: Reunir com representantes do tecido produtor local, para

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

45

expor as vantagens de implementação dos processos de melhoria e

perceber a abertura destes à sua integração;

Tarefa 5: Implementar processos de melhoria;

Tarefa 6: Realizar visitas de verificação.

Entidade(s) responsáveis pela execução

Empresas e entidades aderentes à marca

Outras entidade(s) a envolver

ICNF, entidades gestoras da AP

Cronograma A1.4.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais

dos aderentes

Objetivos Assegurar maior capacidade de promoção e visibilidade externa das

entidades aderentes à marca.

Descrição

Esta ação deverá ser executada numa perspetiva dual, uma vez que o

reforço dos canais de comunicação individual dos aderentes terá uma

correspondência com o reforço dos canais de comunicação das AP, e vice-

versa. Nesta ótica, destacam-se as seguintes tarefas:

Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às

necessidades de comunicação e promoção externa das entidades

aderentes à marca Natural.PT. De entre estas, destacam-se:

o Existência de website/página eletrónica própria, devidamente

atualizada;

o Existência de um perfil próprio nas redes sociais;

o Presença do produto.

Tarefa 2: Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas

atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes;

Tarefa 3: Promover a participação dos aderentes em eventos

realizados na AP, através da montagem ou utilização de pontos de

venda ou da distribuição de material promocional.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF Empresas e entidades aderentes à marca

Outras ADL

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

46

entidade(s) a envolver

Cronograma A1.5.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 1.6. Requalificação de espaços de venda e de

exposição de produtos e serviços da marca

Objetivos Garantir a qualidade dos espaços dedicados à venda e exposição de

produtos e serviços da marca.

Descrição

Nesta ação serão sobretudo considerados espaços privados aderentes à

marca que pretendam associar-se numa experiência-piloto de

requalificação do seu espaço e da sua imagem para promover a marca

Natural.PT e maximizar as suas vendas. Neste sentido, serão consideradas

as seguintes atividades:

Tarefa 1: Analisar a correspondência entre os valores que a marca

pretende transmitir criada e os espaços de venda existentes;

Tarefa 2: Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial;

Tarefa 3: Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de

financiamento disponíveis;

Tarefa 4: Projetar a intervenção no espaço, garantindo a sua

funcionalidade e sustentabilidade, tornando-o mais condizente com os

valores da marca e com os objetivos de maior visibilidade;

Tarefa 5: Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço;

Tarefa 6: Executar a requalificação dos espaços.

Entidade(s) responsáveis pela execução

Entidades aderentes

Outras entidade(s) a envolver

-

Cronograma A1.6.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

47

Ação 1.7. Programa de voluntariado

Objetivos Promover o envolvimento da sociedade civil nos vários projetos e atividades

associados às AP.

Descrição

Esta ação tem como como principais atividades:

Tarefa 1: Comunicar e promover o voluntariado como forma de

melhorar o bem-estar do próprio voluntário e contribuir para a

conservação e valorização do seu património natural e cultural;

Tarefa 2: Criar campanhas e iniciativas temáticas, onde o voluntariado

se assume como forma de diversão e enriquecimento pessoal (plantar

uma árvore; passeios em família; a natureza até aos 12; exercício na

natureza; etc.).

Tarefa 3: Identificar a logística necessária à realização destas

campanhas;

Tarefa 4: Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência

marcante (por exemplo: aplicações para smartphone onde se possa

partilhar o cumprimento de atividades inerentes às iniciativas);

Tarefa 5: Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas;

Tarefa 6: Calendarizar as iniciativas e promovê-las, usando os canais de

comunicação mais adequados ao público-alvo que se pretende

contactar, incluindo o portal da marca

Tarefa 7: Realizar as iniciativas;

Tarefa 8: Reorientar os recursos humanos interessados para áreas

onde a ação voluntária seja um valor acrescentado, casos manutenção

do património natural e arquitetónico, a manutenção e funcionamento

de infraestruturas ou a inventariação de fauna e flora.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF, Câmaras, ADL

Outras entidade(s) a envolver

Entidades gestoras, parceiros estratégicos, associações, municípios, sociedade civil

Cronograma A1.7.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

48

2. MOBILIZAÇÃO DE ADERENTES

AÇÕES

Ação 2.1. Implementação de programa de sensibilização permanente

Ação 2.2. Programa de networking entre aderentes da marca

Ação 2.3. Programa de empreendedorismo

Ação 2.1. Programa de sensibilização permanente

Objetivos

Implementar programas de sensibilização permanente, com vista à atração

de novos aderentes para a marca e à promoção da qualidade e

autenticidade de produtos endógenos.

Descrição

A mobilização das entidades locais para aderir à marca deverá ser feita

através da realização de sessões de sensibilização, da responsabilidade

de cada uma das PLOG. Pela sua proximidade, sugere-se que estas

sessões sejam ministradas pelos municípios envolvidos, com a presença

dos responsáveis das AP em questão.

No âmbito desta ação, levar-se-ão a cabo as seguintes tarefas:

Tarefa 1: Definir as tipologias e moldes dos vários programas e

eventos a pôr em prática. De entre estes encontram-se, por

exemplo, os Dias Abertos, as sessões de esclarecimento, ou os

roadshows de sensibilização;

Tarefa 2: Calendarizar os programas/eventos, tendo em

consideração a abrangência da rede e da própria marca.

Tarefa 3: Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar. A

identificação e recolha de informação relativa às entidades a

convidar serão realizadas pelos parceiros locais, devendo,

posteriormente, ser-lhes endereçado o convite via correio, correio

eletrónico ou mesmo entrega pessoal por parte de um parceiro;

Tarefa 4: Disseminar e publicitar os eventos. Esta tarefa deverá ser

realizada através das ferramentas online existentes, casos das

páginas eletrónicas e das redes sociais da marca Natural.PT e dos

próprios parceiros, bem como através de canais tradicionais, com a

divulgação de prospetos junto de instituições e parceiros locais.

Tarefa 5: Reunir com parceiros, entidades e administração local,

visando precaver e programar aspetos como a escolha do local do

programa/evento, a mobilização logística, a alocação de tarefas, o

plano de atividades, etc.;

Tarefa 6: Realizar os programas/eventos, garantindo:

o Apresentação dos benefícios da adesão à marca;

o Apresentação dos requisitos exigidos;

o Descrição do processo de adesão;

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49

o Condições de utilização da marca;

o Comunicação da marca;

o Monitorização;

o Outros assuntos de interesse.

Tarefa 7: Fazer o balanço do evento: avaliar a taxa de participação e

aferir o número de novos aderentes face ao número de

participantes.

Entidade(s)

responsáveis

pela execução

ICNF11

Outras

entidade(s) a

envolver

Entidades gestoras; Parceiros estratégicos; Municípios; associações

Cronograma A2.1

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 2.2. Programa de networking entre aderentes da

marca

Objetivos Reforçar o networking entre entidades aderentes, dinamizar e valorizar a

adesão à marca.

Descrição

A presente ação pretenderá:

Tarefa 1: Organizar e as sessões de networking, incluindo a definição

do seu formato, a identificação do local de realização e o contato e

convite às entidades aderentes.

Tarefa 2: Realizar sessões presenciais de networking entre entidades

aderentes. Esta tarefa permitirá aos participantes: saber as razões da

adesão à marca; trocar experiências e pontos de vista sobre as

oportunidades proporcionadas pela adesão à marca; conhecer a

panóplia de produtos e serviços associados à marca; perceber de que

forma as suas atividades se relacionam; encontrar dinâmicas

associativas e estabelecer parcerias. As empresas participantes

poderão estar organizadas por áreas de atividade, de modo a otimizar

11

Outras entidades poderão assumir a responsabilidade pela execução do projeto, em conjunto com as entidades já identificadas, desde que o Regulamento do Programa Operacional em que se prevê que esta iniciativa se enquadre assim o permita.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

50

os momentos de interação. Ao final da sessão, os aderentes serão

convidados a preencherem um formulário de participação, onde

figurem informações relevantes (nome, contatos, domínio de

atividade, motivo da participação, vantagens e oportunidades

decorrentes da adesão à marca, etc). As sessões subsequentes de

networking deverão também apresentar resultados concretos da

implementação da marca (como número de aderentes e o seu

crescimento, por exemplo);

Tarefa 3: Criar uma base de dados online com informações sobre as

entidades aderentes à marca. Esta ferramenta permitirá a estes

agentes: ter uma plataforma web onde podem encontrar toda e

qualquer entidade aderente à marca; obter um perfil e contatos das

entidades; encontrar entidades aderentes no mesmo ramo de

atividade; descobrir entidades aderentes em domínios de atividade

complementares. Esta base de dados deverá ser incorporada no Portal

Natural.PT e possuir acesso restrito, além de ser atualizada

regularmente.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF 12

Outras entidade(s) a envolver

Entidades aderentes; Parceiros estratégicos; ADL; Municípios.

Cronograma A2.2

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 2.3. Programa de empreendedorismo

Objetivos

Apoiar o desenvolvimento de novas ideias de negócio alinhadas com os

valores e a estratégia da marca Natural.PT e que possam assegurar o seu

permanente crescimento e a resposta a novas necessidades dos públicos-

alvo.

Descrição A presente ação é estruturada nas seguintes tarefas, referindo-se desde já

12

Outras entidades poderão assumir a responsabilidade pela execução do projeto, em conjunto com as entidades já identificadas, desde que o Regulamento do Programa Operacional em que se prevê que esta iniciativa se enquadre assim o permita.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

51

que deverão ter um caráter cíclico:

Tarefa 1: Identificar necessidades dos consumidores da marca;

Tarefa 2: Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar

meios necessários e períodos de execução das tarefas seguintes;

Tarefa 3: Identificar potenciais áreas de negócio e produtos;

Tarefa 4: Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o

empreendedorismo (nascimento de green businesses);

Tarefa 5: Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de

negócio enquadradas na estratégia Natural.PT;

Tarefa 6: Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT,

tendo previamente definido a escala da iniciativa (nacional ou

regional) e possíveis prémios (envolvimento de patrocinadores, etc.);

Tarefa 7: Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca,

se aplicável Tarefa 8: Divulgar os vencedores.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF, PLOG, CIM

Outras entidade(s) a envolver

Associações de desenvolvimento local; Municípios.

Cronograma A2.3

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

3. CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA

MARCA

AÇÕES

Ação 3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes

Ação 3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca

Ação 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

Ação 3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacional

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

52

Ação 3.1. Programa de capacitação permanente

Objetivos

Implementar um programa de capacitação permanente, com o objetivo de

desenvolver as competências dos recursos humanos das entidades

aderentes e promover a sua ligação à marca.

Descrição

No sentido de melhorar a incorporação dos valores, atributos,

potencialidades e benefícios da marca Natural.PT, bem como de potenciar

o desenvolvimento dos serviços e atividades dos aderentes, sugere-se a

realização de sessões de capacitação à escala local, com frequência

semestral, realizadas pelas PLOG.

Prevê-se, assim, a realização das seguintes tarefas:

Tarefa 1: Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação

e qualificação das empresas locais aderentes, a partir da auscultação

dos próprios beneficiários;

Tarefa 2: Articular um programa formativo que responda às

necessidades evidenciadas pelo tecido empresarial;

Tarefa 3: Dinamizar sessões sobre temáticas básicas, tais como:

o Turismo sustentável;

o Certificação;

o Boas práticas ambientais;

o Atendimento ao cliente;

o Comunicação;

o Criatividade e inovação;

o Criação de parcerias estratégicas;

o Fontes de financiamento;

o Outras temáticas de interesse.

Tarefa 4: Definir ferramentas complementares para o programa de

capacitação e respetivos conteúdos (por exemplo: plataforma de e-

learning; área reservada no portal da marca; hospedagem e partilha

dos conteúdos pela cloud, portal da marca, etc);

Tarefa 5: Divulgar publicamente os resultados do programa de

capacitação, no sentido de permitir, por um lado, a sua análise, e, por

outro, uma maior visibilidade da marca e sua dinâmica.

Entidade(s)

responsáveis

pela execução

ICNF, PLOG, CIM

Outras

entidade(s) a

envolver

Entidades aderentes à marca

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

53

Cronograma A3.1

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 3.2. Implementação de um programa de

sustentabilidade ambiental da marca

Objetivos

Consciencializar as entidades aderentes da importância da conservação

ambiental, promover boas práticas ambientais e contribuir para a afirmação

da Natural.PT como marca de referência em sustentabilidade.

Descrição

Enquanto elemento comum na promoção integrada do território em que

os aderentes atuam, a implementação da marca Natural.PT deverá servir

ela própria como exemplo de sustentabilidade ambiental para os seus

aderentes. Neste contexto, um programa de sustentabilidade ambiental

da marca deverá abarcar as seguintes tarefas:

Tarefa 1: Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de

implementação e gestão da marca, com o intuito de identificar

eventuais impactos e riscos ambientais existentes;

Tarefa 2: Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação,

que permitam mitigar ou eliminar os impactos e riscos envolvidos

(como a “pegada ecológica”, por exemplo);

Tarefa 3: Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e

específicos que permitam aferir o progresso e o sucesso na

implementação das iniciativas previstas no Plano de Ação;

Tarefa 4: Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita

medir os indicadores propostos e extrair ilações das informações

obtidas;

Tarefa 5: Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da

marca;

Tarefa 6: Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria em

face do que havia sido originalmente proposto no Plano de Ação;

Tarefa 7: Divulgar os resultados obtidos com o Programa de

Sustentabilidade Ambiental, para efeitos mediáticos e de publicitação

da marca.

Entidade(s)

responsáveis ICNF

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

54

pela execução

Outras

entidade(s) a

envolver

PLOG

Parceiros estratégicos

Cronograma A3.2.

2015

2016

3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

Objetivos

Promover o contato das entidades aderentes com exemplos de boas

práticas a nível internacional relativos à gestão e implementação de marcas

associadas a Áreas Protegidas, garantindo a capitalização desses exemplos

para o contexto territorial da marca Natural.PT.

Descrição

Visto enquanto processo, a capacitação das entidades aderentes deverá

incluir a realização de viagens e o estabelecimento de contato com

entidades internacionais homólogas. Estas visitas terão como objetivos a

interação com entidades que sejam exemplos de boas práticas em

temáticas gerais e específicas de relevância para a Natural.PT (criação e

gestão de marcas associadas a Áreas Protegidas, articulação de produtos

turísticos; sustentabilidade e conservação ambiental; comunicação e

promoção, etc.). Para a efetivação destas visitas terão de ser cumpridas as

seguintes tarefas:

Tarefa 1: Identificar e selecionar os casos de boas práticas mais

interessantes a nível internacional;

Tarefa 2: Contatar essas entidades internacionais com vista a

apresentar a marca, o motivo da visita e a perceber o interesse e a

disponibilidade em receber a comitiva;

Tarefa 3: Selecionar as entidades aderentes para participar no evento,

com base no grau de correspondência entre as caraterísticas destas e

da temática da visita;

Tarefa 4: Convidar as entidades aderentes, fazendo uma apresentação

da entidade internacional a visitar, do motivo da visita e do plano de

trabalho equacionado;

Tarefa 5: Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online

existentes;

Tarefa 6: Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência, no

sentido de garantir supervisão informada das boas práticas

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

55

implementadas a partir dos exemplos adquiridos.

Entidade(s)

responsáveis

pela execução

ICNF

Outras

entidade(s) a

envolver

Entidades internacionais homólogas

Cronograma A3.3.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 3.4. Integração da marca em redes de cooperação

internacionais

Objetivos

Valorizar e credibilizar a marca Natural.PT a nível internacional, reforçando

a sua visibilidade externa e permitindo aos seus aderentes interagir com

especialistas e líderes de mercado a nível europeu e global.

Descrição

A implementação desta ação implicará a realização das seguintes tarefas:

Tarefa 1: Identificar as redes de cooperação mais prioritárias e

relevantes para a marca Natural.PT e seus aderentes;

Tarefa 2: Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para

interagir, participar ou pertencer a essas redes;

Tarefa 3: Definir uma abordagem para a interação com estas redes,

identificando claramente os seus objetivos, resultados esperados e

benefícios expectáveis para os aderentes da Natural.PT;

Tarefa 4: Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas;

Tarefa 5: Avaliar os resultados alcançados.

Entidade(s) responsáveis pela execução

ICNF

Outras entidade(s) a envolver

Entidades internacionais homólogas

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

56

Cronograma A3.4.

2015

2016

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA

AÇÕES Ação 4.1. Programa de Comunicação Interna

Ação 4.2. Programa de Comunicação Externa

Ação 4.1. Programa de Comunicação Interna

Objetivos

Implementar um Plano de Comunicação para as comunidades e entidades

locais, procurando sensibilizá-las para as vantagens, benefícios e

oportunidades decorrentes da adesão à marca.

Descrição

A presente ação prevê a realização de um conjunto de tarefas que

permitirão tornar operacionais os principais canais de comunicação entre a

entidade coordenadora da marca e as entidades locais e comunidades

adjacentes:

Tarefa 1: Organizar eventos da marca Natural.PT, com a finalidade de

sensibilizar os stakeholders para as vantagens e oportunidades

decorrentes da adesão à marca, informá-los dos requisitos desse

processo e aumentar o número de aderentes. Entre os possíveis

eventos a realizar destacam-se:

o Dias abertos;

o Sessões de esclarecimento;

o Roadshows de sensibilização.

Tarefa 2: Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT. Dentro

destes destacam-se: a brochura e os folhetos da marca Natural.PT, os

quais deverão ser alvo de ampla difusão junto dos prestadores de

serviços, produtores, populações e comunidades locais;

Tarefa 3: Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT. O seu

objetivo é manter os aderentes à marca informados e atualizados, e,

em virtude da disseminação da marca e do respetivo valor

acrescentado, proporcionar condições para novas adesões. Nesta

medida, a newsletter deverá ter uma ligação direta para o Portal

Natural.PT, permitindo dar início ao processo de adesão. Esta tarefa

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

57

deverá ser liderada pelo ICNF, com apoio das entidades gestoras e das

demais entidades envolvidas nesta ação.

De acordo com a priorização estabelecida no documento anterior

(Estratégia da marca), a tarefa referente aos eventos de sensibilização e

mobilização é aquela que deve ser colocada em prática num espaço

temporal mais curto. Seguir-se-ão as tarefas referentes à criação e

disseminação dos materiais informativos e da newsletter.

Entidade(s)

responsáveis

pela execução

ICNF e entidades gestoras

Outras

entidade(s) a

envolver

Entidades gestoras

Parceiros estratégicos

Municípios

Cronograma A4.1.

2015

2015

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

Ação 4.2. Programa de Comunicação Externa

Objetivos

Implementar um Programa de Comunicação Externa, que tem como

objetivo apresentar e comunicar de forma clara e coerente a informação

relativa a todos os aspetos associados à marca Natural.PT com o intuito de

aumentar a sua visibilidade externa e o fluxo de visitantes às AP.

Descrição

Esta ação prevê a realização de um conjunto alargado de tarefas, de entre

as quais se destacam:

Tarefa 1: Requalificar a sinalética interna e externa das AP,

atendendo às diretrizes estabelecidas na Estratégia da marca e à

relevância da sinalética enquanto instrumento de orientação e de

atração de visitantes e turistas.

Tarefa 2: Promover a marca junto de agências de viagem e

operadoras turísticas, procurando aumentar a visibilidade da marca

e trazer um maior número de visitantes à AP.

Tarefa 3: Elaborar e disseminar materiais informativos. A

elaboração desta tarefa disponibilizará ao visitante um manancial

de informação que lhe permitirá não só conhecer em detalhe o

património e atrativos existentes, como também associar esse

potencial à própria marca.

Tarefa 4: Desenvolver e implementar canais de comunicação

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

58

online. O desenvolvimento do portal da marca Natural.PT, a criação

de perfis nas redes sociais associados à marca, a conceção de

dispositivos móveis, entre outras iniciativas, são essenciais para o

sucesso da promoção e visibilidade externa da marca Natural.PT.

Tarefa 5: Elaborar de vídeos promocionais, que valorizem o

património natural e cultural associado à marca Natural.PT,

destacando o seu potencial de visitação e apelando à vivência de

experiências únicas nas AP.

Tarefa 6: Desenvolver campanhas publicitárias que, enquanto meio

de difusão da marca, pretende atrair novos visitantes às AP pela

comunicação da sua riqueza e diversidade do património natural e

cultural associado. As campanhas publicitárias poderão incluir

publicidade impressa, audiovisual ou mesmo radiofónica.

Tarefa 7: Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais.

Esta tarefa permitirá à marca reforçar a sua visibilidade externa e,

ademais, manter contato direto quer com os clientes quer com os

principais atores ligados ao turismo de natureza a nível nacional e

internacional.

Tarefa 8: Dinamizar viagens de familiarização. Esta tarefa prevê o

convite a um grupo de stakeholders, procurando colocá-los em

contato com as caraterísticas e potencialidades reais da marca.

Além de contribuir para a disseminação riqueza e diversidade

associadas à mesma, este tipo de iniciativa visa também estimular a

publicidade espontânea.

De acordo com a priorização estabelecida no documento anterior

(Estratégia da marca), serão prioritárias as tarefas referentes à

implantação e renovação de sinalética interior e exterior, ao

desenvolvimento e implementação de canais online e à participação em

feiras e eventos. Num segundo momento deverão ser implementadas as

tarefas de promoção junto das operadoras turísticas e agências de viagem

e a dinamização de viagens de familiarização. Finalmente colocar-se-ão

em prática as tarefas relativas ao desenvolvimento de publicidade e de

vídeos promocionais.

Entidade(s)

responsáveis

pela execução

ICNF

Outras

entidade(s) a

envolver

Entidades gestoras

Parceiros estratégicos

Municípios

Turismo

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

59

Cronograma A4.2

2014 2015

1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT

Legenda:

Arranque Implementação Velocidade Cruzeiro

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

60

4.1.1. Cronograma de execução

Tabela 8. Cronograma de execução por prioridade de intervenção

Prioridades de intervenção

Entidade responsável Atividades Execução

1. OFERTA DA MARCA (intervenções materiais no território das AP estão aqui integradas) 1º T 2015

2º T 2015

3º T 2015

4º T 2015

1.1

Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

Entidades gestoras das AP

1.1.1. Diagnóstico das necessidades de intervenção no território (AP e território envolvente)

1.1.2. Requisitar a intervenção das entidades competentes

1.1.3. Executar as intervenções

1.2

Criação e requalificação de estruturas de recepção e apoio à visitação

Entidades gestoras das AP

1.2.1. Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das infraestruturas e serviços de apoio à visitação

1.2.2. Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a criar/operacionalizar

1.2.3. Aferir o orçamento disponível

1.2.4. Executar as intervenções

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

Entidades gestoras das AP

1.3.1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa recepção e acompanhamento do visitante

1.3.2. Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos turísticos

1.3.3. Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores

1.3.4. Organizar sessões abertas para a comunidade local

1.3.5. Envolver a comunidade local em programa de acolhimento aos visitantes

1.4.

Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

ICNF

1.4.1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca

1.4.2. Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de melhorias

1.4.3. Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções de melhoria

1.4.4. Reunir com representantes do tecido produtor local, para expor as vantagens de implementação dos processos de melhoria

Entidades aderentes à 1.4.5. Implementar processos de melhoria

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

61

marca

ICNF 1.4.6. Realizar visitas de verificação

1.5.

Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes

ICNF

1.5.1. Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às necessidades de comunicação e promoção externa

1.5.2. Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes

1.5.3. Promover a participação dos aderentes em eventos na AP

1.6.

Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca

Entidades aderentes

1.6.1. Analisar a correspondência entre os valores da marca e os espaços de venda existentes

1.6.2. Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial

1.6.3. Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de financiamento disponíveis

1.6.4. Projetar a intervenção no espaço

1.6.5. Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço

1.6.6. Executar a requalificação dos espaços

1.7. Programa de voluntariado

Entidades gestoras das AP

1.7.1. Comunicar e promover o voluntariado

1.7.2. Criar campanhas e iniciativas temáticas

1.7.3. Identificar a logística necessária à realização destas campanhas

1.7.4. Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência marcante

1.7.5. Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas

1.7.6. Calendarizar as iniciativas e promovê-las

1.7.7. Realizar as iniciativas

1.7.8. Reorientar os recursos humanos interessados para áreas onde a ação voluntária seja um valor acrescentado

2. ANGARIAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE ADERENTES 1º T 2015

2º T 2015

3º T 2015

4º T 2015

2.1. Programa de sensibilização permanente

ICNF

2.1.1. Definir as tipologias e moldes dos vários programas e eventos

2.1.2. Calendarizar os programas/eventos

2.1.3. Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar

2.1.4. Disseminar e publicitar os eventos

2.1.5. Reunir com parceiros, entidades e administração local, para planeamento

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

62

2.1.6. Realizar os programas/eventos

2.2.

Programa de networking entre aderentes da marca

ICNF

2.2.1. Organizar/planear as sessões de networking (formato, local e convites)

2.2.2. Realizar sessões presenciais de networking entre entidades aderentes

2.2.3. Criar uma base de dados online com informações sobre as entidades aderentes à marca

2.3. Programa de empreendedorismo

ICNF

2.3.1. Identificar necessidades dos consumidores da marca

2.3.2. Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar meios necessários e períodos de execução das tarefas seguintes

2.3.3. Identificar potenciais áreas de negócio e produtos

2.3.4. Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o empreendedorismo (nascimento de green businesses)

2.3.5. Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de negócio enquadradas na estratégia Natural.PT

2.3.6. Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT

2.3.7. Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca, se aplicável

2.3.8. Divulgar os vencedores

3. CAPACITAÇÃO DE ADERENTES E VALORIZAÇÃO DA MARCA 1ºT

2015 2ºT

2015 3ºT

2015 4ºT

2015

3.1.

Programa de capacitação permanente para aderentes

ICNF

3.1.1. Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação e qualificação das empresas locais aderentes

3.1.2. Articular um programa formativo

3.1.3. Dinamizar sessões sobre temáticas básicas

3.1.4. Definir ferramentas complementares para o programa de capacitação e respetivos conteúdos

3.1.5. Divulgar publicamente os resultados do programa de capacitação

3.2.

Programa de sustentabilidade ambiental da marca

ICNF

3.2.1. Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de implementação e gestão da marca

3.2.2. Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação

3.2.3. Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e específicos

3.2.4. Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita medir os

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

63

indicadores propostos

3.2.5. Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da marca

3.2.6. Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria

3.2.7. Divulgar os resultados obtidos com o Programa de Sustentabilidade Ambiental

3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

ICNF

3.3.1. Identificar e selecionar os casos de boas práticas a nível internacional

3.3.2. Contactar essas entidades internacionais

3.3.3. Selecionar as entidades aderentes para participar no evento

3.3.4. Convidar as entidades aderentes

3.3.5. Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online

3.3.6. Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência

3.4.

Integração da marca em redes de cooperação internacionais

ICNF

3.4.1. Identificar as redes de cooperação relevantes para a marca Natural.PT

3.4.2. Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para interagir, participar ou pertencer a essas redes

3.4.3. Definir uma abordagem para a interação com estas redes, (objetivos, resultados esperados e benefícios expectáveis)

3.4.4. Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas

3.4.5. Avaliar os resultados alcançados

4. COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO DA MARCA 1ºT

2015 2ºT

2015 3ºT

2015 4ºT

2015

4.1. Programa de Comunicação interna

ICNF

4.1.1. Organizar eventos da marca Natural.PT

4.1.2. Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT

4.1.3. Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT

4.2. Programa de Comunicação externa

ICNF

4.2.1. Requalificar a sinalética interna e externa das AP

4.2.2. Promover a marca junto de agências de viagem e operadoras turísticas

4.2.3. Elaborar e disseminar materiais informativos

4.2.4. Desenvolver e implementar canais de comunicação online

4.2.5. Elaborar de vídeos promocionais Natural.PT

4.2.6. Desenvolver campanhas publicitárias

4.2.7. Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais

4.2.8. Dinamizar viagens de familiarização

Fonte: ISCTE/SPI, 2014

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

64

Tabela 9. Cronograma de execução das prioridades de intervenção por trimestre

Entidade responsável

Prioridades de intervenção Atividades

ATIVIDADES A ARRANCAR NO 1º TRIMESTRE DE 2015

Entidades gestoras das AP

1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

1.1.1. Diagnóstico das necessidades de intervenção no território (AP e território envolvente)

1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

1.2.1. Elaborar um diagnóstico detalhado sobre o estado das infraestruturas e serviços de apoio à visitação

1.2.2. Definir prioridades em termos de infraestruturas e serviços a criar/operacionalizar

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.3.1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades de boa recepção e acompanhamento do visitante

ICNF

1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes

1.5.1. Elaborar um diagnóstico detalhado no que se refere às necessidades de comunicação e promoção externa

2.1. Programa de sensibilização permanente

2.1.1. Definir as tipologias e moldes dos vários programas e eventos 2.1.2. Calendarizar os programas/eventos 2.1.3. Identificar potenciais aderentes a contatar e convidar 2.1.4. Disseminar e publicitar os eventos 2.1.5. Reunir com parceiros, entidades e administração local, para planeamento

2.2. Programa de networking entre aderentes da marca

2.2.1. Organizar/planear as sessões de networking (formato, local e convites) 2.2.2. Realizar sessões presenciais de networking entre entidades aderentes 2.2.3. Criar uma base de dados online com informações sobre as entidades aderentes à

marca

3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes

3.1.1. Elaborar um breve diagnóstico de necessidades de formação e qualificação das empresas locais aderentes

3.1.2. Articular um programa formativo 3.1.3. Dinamizar sessões sobre temáticas básicas 3.1.4. Definir ferramentas complementares para o programa de capacitação e respetivos

conteúdos

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

65

3.1.5. Divulgar publicamente os resultados do programa de capacitação

3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

3.3.1. Identificar e selecionar os casos de boas práticas a nível internacional 3.3.2. Contactar essas entidades internacionais 3.3.3. Selecionar as entidades aderentes para participar no evento 3.3.4. Convidar as entidades aderentes

3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais

3.4.1. Identificar as redes de cooperação relevantes para a marca Natural.PT

4.1. Programa de Comunicação interna

4.1.1. Organizar eventos da marca Natural.PT 4.1.2. Criar e disseminar materiais informativos Natural.PT 4.1.3. Criar e disseminar a newsletter da marca Natural.PT

4.2. Programa de Comunicação externa

4.2.1. Requalificar a sinalética interna e externa das AP 4.2.4. Desenvolver e implementar canais de comunicação online 4.2.5. Elaborar de vídeos promocionais Natural.PT 4.2.6. Desenvolver campanhas publicitárias

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

66

Entidade responsável

Prioridades de intervenção Atividades

ATIVIDADES A ARRANCAR NO 2º TRIMESTRE DE 2015

Entidades gestoras das AP

1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

1.1.2. Requisitar a intervenção das entidades competentes

1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

1.2.3. Aferir o orçamento disponível

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.3.2. Elaborar guias turísticos personalizados para os segmentos turísticos 1.3.3. Realizar sessões formativas para guias turísticos e monitores

ICNF 1.5. Reforço dos canais de

comunicação individuais dos aderentes

1.5.2. Examinar as hipóteses de promoção conjunta da marca nas atividades promocionais desenvolvidas pelos aderentes

1.5.3. Promover a participação dos aderentes em eventos na AP

Entidades aderentes à marca

1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca

1.6.1. Analisar a correspondência entre os valores da marca e os espaços de venda existentes

1.6.2. Avaliar o impacto potencial da requalificação espacial 1.6.3. Avaliar os custos associados à intervenção e as fontes de financiamento disponíveis 1.6.4. Projetar a intervenção no espaço

ICNF

2.1. Programa de sensibilização permanente

2.1.6. Realizar os programas/eventos

2.3. Programa de empreendedorismo

2.3.1. Identificar necessidades dos consumidores da marca 2.3.2. Reunir empreendedores e PLOG no sentido de identificar meios necessários e

períodos de execução das tarefas seguintes 2.3.3. Identificar potenciais áreas de negócio e produtos

3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca

3.2.1. Elaborar um diagnóstico ambiental das atividades de implementação e gestão da marca

3.3. Realização de visitas a casos 3.3.5. Divulgar os resultados através dos canais tradicionais e online

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

67

Entidade responsável

Prioridades de intervenção Atividades

de sucesso 3.3.6. Averiguar a hipótese de intercâmbio da experiência

3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais

3.4.2. Avaliar os procedimentos e requisitos necessários para interagir, participar ou pertencer a essas redes

3.4.3. Definir uma abordagem para a interação com estas redes, (objetivos, resultados esperados e benefícios expectáveis)

3.4.4. Abordar, contatar e interagir com as redes selecionadas

4.2. Programa de Comunicação externa

4.2.2. Promover a marca junto de agências de viagem e operadoras turísticas 4.2.3. Elaborar e disseminar materiais informativos 4.2.7. Participar em feiras e eventos nacionais e internacionais 4.2.8. Dinamizar viagens de familiarização

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

68

Entidade responsável

Prioridades de intervenção Atividades

ATIVIDADES A ARRANCAR NO 3º TRIMESTRE DE 2015

Entidades gestoras das AP

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.3.4. Organizar sessões abertas para a comunidade local

ICNF

1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

1.4.1. Elaborar um diagnóstico detalhado de necessidades em termos da adequação dos produtos e serviços aderentes à marca

1.4.2. Elaborar um conjunto de propostas e recomendações de melhorias 1.4.3. Identificar fontes de financiamento para apoiar intervenções de melhoria 1.4.4. Reunir com representantes do tecido produtor local, para expor as vantagens de

implementação dos processos de melhoria

Entidades aderentes à marca

1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca

1.6.5. Definir os produtos a ser vendidos e expostos no espaço 1.6.6. Executar a requalificação dos espaços

Entidades gestoras das AP

1.7. Programa de voluntariado

1.7.4. Disponibilizar produtos e serviços que tornem a experiência marcante 1.7.5. Definir o público-alvo para cada uma das iniciativas 1.7.6. Calendarizar as iniciativas e promovê-las 1.7.7. Realizar as iniciativas

ICNF

2.3. Programa de empreendedorismo

2.3.4. Realizar sessões regionais presenciais de sensibilização para o empreendedorismo (nascimento de green businesses)

2.3.5. Implementar ciclo de ações de apoio à geração de ideias de negócio enquadradas na estratégia Natural.PT

3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca

3.2.2. Definir ações concretas, sistematizadas num Plano de Ação 3.2.3. Elaborar uma lista de objetivos, metas e indicadores globais e específicos 3.2.4. Desenvolver um sistema de recolha de dados que permita medir os indicadores propostos 3.2.5. Elaborar relatórios periódicos de desempenho ambiental da marca 3.2.6. Propor e executar tarefas corretivas e ações de melhoria 3.2.7. Divulgar os resultados obtidos com o Programa de Sustentabilidade Ambiental

3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais

3.4.5. Avaliar os resultados alcançados

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

69

Entidade responsável

Prioridades de intervenção Atividades

ATIVIDADES A ARRANCAR NO 4º TRIMESTRE DE 2015

Entidades gestoras das AP

1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

1.1.3. Executar as intervenções

1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

1.2.4. Executar as intervenções

ICNF

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.3.5. Envolver a comunidade local em programa de acolhimento aos visitantes

1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

1.4.6. Realizar visitas de verificação

Entidades aderentes à marca

1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

1.4.5. Implementar processos de melhoria

Entidades gestoras das AP

1.7. Programa de voluntariado 1.7.8. Reorientar os recursos humanos interessados para áreas onde a ação voluntária seja

um valor acrescentado

ICNF 2.3. Programa de

empreendedorismo

2.3.6. Realizar concurso anual de empreendedorismo Natural.PT 2.3.7. Apoiar o processo de adesão dos empreendedores à marca, se aplicável 2.3.8. Divulgar os vencedores

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70

4.2. Fontes de financiamento comunitário aplicáveis

Neste ponto identificam-se as fontes de financiamento aplicáveis à implementação da marca

Natural.PT, com ênfase nas oportunidades resultantes da entrada em vigência de um novo

quadro de apoio financeiro para o período 2014-2020.

Neste contexto, o processo de identificação e análise das fontes de financiamento centrar-se-á

nos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), em particular:

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER);

Fundo Social Europeu (FSE);

Fundo de Coesão (FC);

Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER);

Este processo de identificação de fontes de financiamento será primordialmente realizado à

escala regional e nacional, a partir da análise das prioridades de investimento selecionadas

pelos Programas Operacionais (PO) Regionais e pelos Programas Operacionais Temáticos mais

relevantes para a marca Natural.PT, nomeadamente o PO da Sustentabilidade e Eficiência no

Uso dos Recursos (PO SEUR), o PO da Competitividade e Internacionalização (PO CI) e o

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020), complementados pelo PO

Assistência Técnica.

Ainda no contexto da programação financeira da União Europeia para 2014-2020 serão

igualmente identificadas fontes complementares de financiamento, que potenciem a

internacionalização da marca, o intercâmbio de experiências e boas práticas, a aproximação a

outras iniciativas similares existentes a nível europeu e atividades conexas à marca. Estas

fontes complementares de financiamento incluem:

Programas de Cooperação Territorial - transfronteiriços, transnacionais ou

interregionais (POCTEP, SUDOE, MED e Interreg Europe);

Programas de gestão centralizada na Comissão Europeia (programas LIFE e COSME).

A análise a realizar destas distintas fontes incidirá fundamentalmente na identificação de

oportunidades de financiamento aplicáveis às ações de implementação da marca identificadas

na secção anterior (5.1.).

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4.2.1. PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos

No âmbito do PO da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR), verifica-se a

existência de Prioridades de Investimento (PI) e de Objetivos Específicos (OE) no qual é

possível enquadrar algumas das iniciativas referidas na secção anterior.

Prioridade de Investimento: Proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção

de sistemas de serviços ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de

infraestruturas verdes

No âmbito desta PI, o PO SEUR irá financiar iniciativas relacionadas a duas vertentes relevantes

para a marca

Apoio à consolidação e desenvolvimento de sistemas de informação relacionados com

o património natural e portais interativos, nomeadamente os que permitirão ao

cidadão conhecer a biodiversidade existente nas áreas protegidas;

Apoio à sensibilização junto da comunidade jovem e escolar

Algumas tarefas da ação 2.1 (Programa de Sensibilização Permanente), bem como tarefas da

ação 3.3 (Programa de Sustentabilidade Ambiental), se direcionadas ao público jovem e

escolar, poderão ser aqui enquadradas. Além disso, esta prioridade poderá contribuir de modo

relevante para a implementação das ações de comunicação interna e externa (4.1 e 4.2), em

particular para a organização de eventos como os Dias abertos e os roadshows de

sensibilização. Também o portal da marca Natural.PT e outras ferramentas online associadas à

dinamização da marca (como a newsletter, enquadrada na ação 4.1) poderão vir a ser

enquadradas nesta PI.Complementarmente, foram identificados outras possíveis fontes de

financiamento à implementação da marca Natural.PT no âmbito do PO SEUR. Estas fontes

reforçam, por um lado, o caráter transversal e nacional de intervenção do PO SEUR no que se

refere à marca (deixando iniciativas mais setoriais e de âmbito regional ao PO CI,e aos POR e

PDR)e, por outro, a conservação, gestão e produção e disseminação de conhecimento sobre o

património natural associado às AP.

Ainda dentro da mesma Prioridade de Investimento (PI) mencionada acima, refere-se o

seguinte OE:

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Gestão, ordenamento e promoção do conhecimento da biodiversidade, dos ecossistemas e

dos recursos geológicos.

No âmbito deste OE, as ações passíveis de financiamento incluem aquelas relacionadas à

gestão e ordenamento das AP (como Planos de Ação de Espécies de conservação prioritária,

por exemplo) e ações de informação e monitorização do património natural (como o Cadastro

Nacional dos Valores Naturais Classificados).

Destaca-se ainda a seguinte PI:

Concessão de apoio ao investimento para a adaptação às alterações climáticas, incluindo

abordagens baseadas nos ecossistemas

Esta PI busca territorialização das ações de adaptação às mudanças climáticas, a um nível

regional e local. Inclui ações de planeamento territorial de âmbito local e regional (como

estudos e instrumentos de planeamento, produção de informação e conhecimento, redes de

monitorização e ferramentas de apoio à decisão).

4.2.2. PO da Competitividade e Internacionalização

No âmbito do PO da Competitividade e Internacionalização (PO CI) as fontes de financiamento

consideradas aplicáveis no contexto de implementação da marca Natural.PT incidem

fundamentalmente sobre:

Qualificação dos aderentes e dos seus recursos humanos (prioridades de intervenção

associadas à capacitação e mobilização), sobretudo no âmbito da internacionalização;

Mobilização conjunta de Stakeholders para fins de promoção e comercialização de

atividades e serviços relacionados à marca (relação com as ações 1.3, 2.2 e 4.2), em

particular junto de mercados internacionais, no contexto das Ações Coletivas previstas

pelo PO;

Melhoria de produtos e serviços associados à marca (relação com a ação 1.4).

Apoio ao empreendedorismo e aposta na green economy (relação com a ação 2.3)

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Desenvolvimento e aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente no

que respeita à internacionalização

Esta PI pretende financiar o reforço da presença externa de pequenas e médias empresas

(PME), do apoio técnico para efeitos de conhecimento de mercados externos e das iniciativas

de cooperação interempresarial para efeitos de aumento de escala e adequação a uma maior

procura internacional.

No contexto da marca Natural.PT esta PI poderá auxiliar as empresas de animação turística,

alojamento e restauração associadas às AP a promoverem, de forma conjunta e articulada, o

território em que atuam a nível externo e os serviços e atividades que oferecem, de modo a

captarem mais clientes internacionais (através, por exemplo, da participação em feiras e

eventos - ação 4.2).

Além disso, as ações a financiar no contexto desta PI poderão facilitar a cooperação entre

estas empresas e entre estas e outras empresas ou grupos de empresas a nível internacional,

permitindo o intercâmbio de boas práticas e o desenvolvimento de parcerias, entre outros

aspetos (networking - ação 2.2 - e visitas a casos de sucesso - ação 3.3., por exemplo).

Concessão de apoio à criação e ao alargamento de capacidades avançadas de

desenvolvimento de produtos e serviços

Esta PI irá financiar ações relacionadas ao investimento em atividades inovadoras (que

acrescentem valor à cadeia produtiva), à promoção da competitividade, à qualificação

estratégica das empresas, e ao reforço das ações coletivas de capacitação para a inovação.

Esta PI poderá financiar atividades enquadradas na ação 1.4 (adequação e integração de

processos de melhoria nos produtos e serviços associados à marca) e, pela componente das

ações coletivas, iniciativas relacionadas à capacitação dos aderentes (ação 3.1.).

Promoção do espírito empresarial facilitando nomeadamente o apoio à exploração económica

de novas ideias e incentivando a criação de novas empresas

Esta PI irá financiar o reforço das redes de suporte e apoio aos empreendedores (apoio

técnico, serviços comuns, novas tecnologias, etc.) e o Reforço das iniciativas de deteção,

estímulo e apoio à concretização de novas empresas e novos negócios, entre outras iniciativas.

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Complementarmente é importante referir o foco no crescimento da economia verde em

Portugal – em termos de empresas e riqueza produzida – através de medidas que reforcem a

competitividade dos setores e das atividades associadas, estimulando também o

empreendedorismo e a criação de novos negócios. Neste sentido são mobilizados no âmbito

dos setores da economia verde, instrumentos de incentivo ao empreendedorismo verde, no

sentido de estimular o surgimento de um ecossistema empresarial neste domínio.

Esta PI é particularmente relevante para a concretização da ação 2.3.

4.2.3. Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020)

Tendo em conta as seis prioridades da União Europeia em matéria de desenvolvimento rural, o

PDR 2020 para o Continente tem como objetivos estratégicos:

1. Crescimento do valor acrescentado do setor agroflorestal e rentabilidade económica

da agricultura;

2. Promoção de uma gestão eficiente e proteção dos recursos;

3. Criação de condições para a dinamização económica e social do espaço rural.

Para cada um destes objetivos foram identificadas necessidades, que se relacionam com uma

ou mais prioridades, sendo de seguida apresentadas as mais relevantes para o eventual

financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT.

A necessidade com maior relevância neste contexto é sem dúvida a 3.1 “Diversificação da

atividade económica, nomeadamente pelo aproveitamento de áreas de negócio relacionadas

com a agricultura, como sejam o turismo rural e os produtos de qualidade de base local, cuja

comercialização em mercados locais e promoção de cadeias curtas”. Esta necessidade poderá

vir a ser adequada para o financiamento de diferentes prioridades de intervenção, entre as

quais se destacam desde logo as ações 1.4 (adequação e integração de processos de melhoria

nos produtos e serviços que integram a marca) e 1.6 (requalificação de espaços de venda e de

exposição de produtos e serviços da marca).

Outras necessidades identificadas no âmbito do PDR 2020, com potencial interesse para o

financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT são:

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Necessidade 1.4 “Melhorar a distribuição de valor ao longo da cadeia alimentar”, no

âmbito do qual poderão ter enquadramento iniciativas prevista na ação 1.4

(adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que

integram a marca);

Necessidade 1.5 “Dinamização de novos mercados de destino para os produtos

agroalimentares e florestais, nomeadamente a importância da dinamização de

mercados internos e externos”, com potencial impacto no financiamento de atividade

previstas na ação 4.2 (comunicação externa);

Necessidade 3.3 “Melhoria da qualidade de vida das zonas rurais”, que prevê atuar ao

nível da restauração, conservação e valorização dos recursos naturais, paisagem e

património local, e que, deste modo, poderá ser relevante do ponto de vista do

financiamento de atividades previstas nas ações 1.1 (criação/ requalificação de

estruturas e elementos territoriais), 1.2 (criação/ requalificação de estruturas de

receção e apoio à visitação) e 1.6 (requalificação de espaços de venda e de exposição

de produtos e serviços da marca).

Destacam-se ainda as medidas relacionadas ao Desenvolvimento Local de Base Comunitária

(Abordagem LEADER) que, através das entidades que as promovem - os Grupos de Ação Local

(GAL) - podem ser articuladas com tipologias de ação enquadradas no âmbito dos distintos PO

Regionais. Neste contexto, e com relevância para a marca Natural.PT, refere-se a prioridade

FEADER 6 (promover a inclusão social, a redução da pobreza e o desenvolvimento) económico

das zonas rurais, dentro da qual se incluem medidas como a facilitação da diversificação,

criação e desenvolvimento das pequenas empresas e da criação de empregos, bem como o

fomento do desenvolvimento local nas zonas rurais.

O PDR 2020 considera ainda 2 objetivos transversais, o primeiro dos quais é o “aumento da

capacidade de inovação, de geração e transferência de conhecimento para o setor

agroflorestal”, que poderá ser relevante na ótica da ação 1.4 (adequação e integração de

processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca).

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4.2.4. PO Regionais

Em linhas gerais, os PO Regionais analisados (Norte, Centro, Alentejo, Lisboa e Algarve)

replicam as PI identificadas nos PO Temáticos, apresentando algumas especificidades ao nível

das tipologias de ação a apoiar que se revelam importantes para a implementação da marca

Natural.PT. Estas particularidades são destacadas a seguir, por PI, no âmbito de cada PO

Regional.

O desenvolvimento e a aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente

no que respeita à internacionalização

Trata-se de uma PI contemplada nos 5 PO Regionais analisados. Na linha do PO CI, estes PO

Regionais estabelecem como tipologias de ação o conhecimento e prospeção de mercados

externos (de forma individual ou coletiva) e a cooperação interempresarial visando ao

aumento de escala. Por esta razão, permitem o financiamento de atividades concretas no

âmbito da comunicação externa da marca (ação 4.2) e de mobilização e capacitação dos

aderentes (ações 2.2. e 3.4).

Especificamente é importante ressaltar a referência explícita à promoção e valorização dos

territórios trazida pela descrição desta PI no PO Centro. Nesse sentido, este PO Regional

propõe o apoio a redes e ações coletivas voltadas para a promoção e valorização dos

territórios, incluindo a valorização das competências e recursos regionais e o envolvimento em

redes (locais, intermunicipais e regionais), sendo, pois, aplicável às ações 2.2 (programa de

networking) e 4.2 (comunicação externa).

A concessão de apoio à criação e ao alargamento de capacidades avançadas de

desenvolvimento de produtos e serviços

Igualmente presente em todos os PO Regionais analisados, é novamente no contexto do PO

Centro que se verificam especificidades relevantes para a implementação da marca Natural.PT.

Com efeito, o PO Centro, no contexto da descrição desta PI, engloba o apoio a ações coletivas

que envolvam parcerias e redes para desenvolver o turismo associado ao território, incluindo

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iniciativas de marketing, promoção e comercialização. Estas tipologias de ação coadunam-se

com as iniciativas da prioridade de intervenção 4.2 (comunicação externa).

Nos demais PO Regionais, as tipologias de atuação para esta PI apresentam um caráter mais

genérico, prevendo o apoio a projetos de qualificação das estratégias das PME, o reforço das

suas capacidades de organização e gestão e a assistência empresarial (sobretudo através de

ações coletivas).

Criação de emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas, incluindo

micro, pequenas e médias empresas inovadoras

Esta PI encontra-se presente em todos os PO Regionais sustentada pela evidência de em todas

as regiões se verificarem baixos níveis de empreendedorismo, traduzidos na taxa de natalidade

de empresas, a par de elevadas taxas de desemprego. A ação 2.3. visa apoiar novas ideias de

negócio e de desenvolvimento de novos produtos com os valores Natural.PT, pelo que é de

especial valor a assunção desta PI por parte de todos os PO Regionais.

A conservação, proteção, promoção e o desenvolvimento do património natural e cultural

Esta PI encontra-se presente em todos os PO Regionais, não obstante, no âmbito do PO

Centro, enfocar no património histórico e cultural. De modo transversal, apresenta relevância

para a marca Natural.PT pelo apoio que concede à promoção e desenvolvimento do

património natural, incluindo infraestruturas (trilhos, sinalética, estruturas de observação da

natureza e reabilitação de património) e serviços turísticos associados.

A seguir apresentam-se as especificidades da descrição desta PI e respetivas tipologias de ação

nos restantes PO Regionais.

PO Norte

Esta PI prevê a “valorização da excelência do património cultural e natural no contexto de

estratégias regionais distintivas de desenvolvimento turístico.” Em particular, refere como

prioritários, entre outros, os segmentos de turismo cultural e turismo de natureza. Entre

outras tipologias de ação com relevância para a marca Natural.PT identificam-se a qualificação

e promoção de áreas protegidas com relevância turística - particularmente importante para as

intervenções de requalificação de estruturas e elementos territoriais e de estruturas de

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receção e apoio à visitação (ações 1.1. e 1.2) - e a promoção turística de territórios de elevado

valor natural, cultural e paisagístico - particularmente relevante para as ações de comunicação

e promoção externa da marca (ação 4.2).

PO Alentejo

Com o objetivo de promover a valorização do património cultural e natural e de afirmar a

região como um destino turístico de excelência, o PO Alentejo inscreve como tipologias de

ação neste âmbito a qualificação e promoção das áreas protegidas com relevância turística e a

promoção turística de territórios de elevado valor natural, cultural e paisagístico - no que

repete o PO Norte. De destacar ainda as ações de conservação e restauro do património

edificado e os projetos de divulgação de boas práticas de conservação, restauro e valorização

do património cultural.

Em todos os casos, estas tipologias de ação coadunam-se com um possível financiamento das

iniciativas de criação e requalificação de infraestruturas nas AP (ações 1.1 e 1.2) e com ações

de comunicação externa da marca (ação 4.2). Coadunam-se, ainda, com as iniciativas de

capacitação de aderentes (intervenções 3.3. e 3.4).

PO Lisboa

O PO Lisboa prevê para esta PI, em termos de tipologias de ação, a promoção turística de

territórios de elevado valor natural, cultural e paisagístico; a valorização desse mesmo

património paisagístico, de elevado valor natural e cultural; e a promoção do património

cultural (incluindo marítimo e estuarino). Estas tipologias de ação coadunam-se com as

iniciativas enquadradas na prioridade de intervenção 1 (oferta da marca).

PO Algarve

No âmbito desta PI, o PO Algarve pretende promover de modo particular o turismo de

natureza e, de modo ainda mais específico, o turismo de natureza em AP, considerando a

conservação, conservação, valorização, qualificação e salvaguarda dos recursos naturais e da

sua biodiversidade como fatores de competitividade da sua atividade turística

(desenvolvimento socioeconómico e combate à sazonalidade).

Em termos de tipologias de atuação, destacam-se duas com relação direta com a

implementação da marca Natural.PT:

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“Intervenções de conservação, de reforço de valorização e aumento de atratividade

dos recursos naturais e da sua biodiversidade (em complementaridade às áreas de

intervenção da marca “Parques de Portugal”)”;

“Suporte às intervenções dos percursos de natureza, que asseguram a interpretação,

observação, usufruto e a sensibilização ambiental (como a Via Algarviana, Rota

Vicentina, Rotas de Natureza e Birdwatching)”.

Deste modo, o PO Algarve assegura a hipótese de financiamento transversal a todas as

prioridades de intervenção para a implementação da marca Natural.PT, com particular ênfase

nas iniciativas de oferta da marca (prioridade de intervenção 1).

A proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços

ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes

Esta PI é incluída em todos os PO Regionais, à exceção do PO Algarve. Em linhas gerais, os PO

Regionais preveem tipologias de ação comuns no âmbito desta PI e que incluem:

Iniciativas de ordenamento e gestão de áreas classificadas;

Conhecimento e conservação de habitats e espécies;

Recuperação de ecossistemas;

Prevenção e contenção de riscos;

Sinalização em áreas classificadas;

Criação e consolidação de trilhos e centros de interpretação;

Elaboração de Cartas de Desporto de Natureza em áreas classificadas.

Estas tipologias de atuação revelam-se particularmente pertinentes para o financiamento da

prioridade de intervenção 1 (oferta da marca - em particular para as ações 1.1 e 1.2).

Em seguida apresentam-se algumas especificidades relevantes para a implementação da

marca Natural.PT nos PO Norte e PO Lisboa.

PO Norte

A existência de uma tipologia de ação relacionada à “sensibilização e formação das populações

para as questões ambientais” permitirá igualmente apoiar ações relacionadas à mobilização e

capacitação (prioridades de intervenção 2 e 3), bem como à comunicação interna (ação 4.1).

PO Lisboa

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Para esta PI, o PO Lisboa identifica como tipologias de ação relacionadas à implementação da

marca Natural.PT a realização de programas de animação e valorização turística do património

natural (incluindo circuitos, roteiros, promoção e divulgação). Neste contexto, permite o

financiamento de atividades no âmbito das prioridades de intervenção 1 (oferta da marca) e 4

(comunicação e promoção da marca).

A concessão de apoio ao crescimento propício ao emprego através do desenvolvimento do

potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas

específicas, incluindo a conversão de regiões industriais em declínio e desenvolvimento de

determinados recursos naturais e culturais e da sua acessibilidade

Esta PI é também incluída em todos os PO Regionais, à exceção do PO Lisboa, merecendo

destaque particular as suas disposições, em termos de OE e tipologias de ação, nos PO Norte e

PO Centro.

PO Norte

Através do OE “assegurar a valorização económica de recursos endógenos em espaços de

baixa densidade, através da dinamização de estratégias territoriais específicas” pretende-se

incentivar atividades turísticas, artesanais e de desenvolvimento de produtos tradicionais e de

qualidade, incluindo iniciativas conjuntas de promoção e comercialização e processos de

certificação, contribuindo para a geração de emprego e rendimento e para o combate ao

despovoamento (lógicas igualmente subjacentes à criação da marca Natural.PT). Estas

tipologias de ação poderiam ser rentabilizadas no quadro das ações 1.5 (reforço dos canais de

comunicação individuais dos aderentes) e 4.2 (comunicação externa).

PO Centro

O OE associado a esta PI (“desenvolver o potencial endógeno regional”) inclui ações de:

Qualificação e modernização da oferta de produtos endógenos, (artesanato,

denominação de origem, etc.);

O desenvolvimento e consolidação de novos produtos (marketing, canais de

distribuição, etc.);

A promoção da Região Centro como destino turístico sustentável;

A consolidação de Rotas Turísticas centradas em recursos e produtos endógenos.

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Estas tipologias de ação enquadram iniciativas previstas no âmbito da prioridade de

intervenção 1 (oferta da marca), principalmente a melhoria e consolidação de produtos

associados à marca (intervenção 1.4), e a prioridade de intervenção 4 (comunicação e

promoção da marca), sobretudo na sua dimensão externa (intervenção 4.2).

Criação de capacidades para todos os agentes que operam no domínio da educação, da

aprendizagem ao longo da vida, da formação, do emprego e das políticas sociais, inclusive

através de pactos setoriais e territoriais de preparação de reformas a nível nacional, regional e

local

À semelhança da PI anterior, esta não se encontra contemplada no PO Lisboa, apresentando

especificidades relevantes para a marca Natural.PT no âmbito dos PO Norte e PO Centro.

PO Norte

O OE “reforçar capacidade de atores e redes para a promoção de ações de desenvolvimento

territorial” inclui tipologias de ação que procuram reforçar a territorialização das intervenções.

Neste contexto, incluem iniciativas como benchmarking internacional e boas práticas em

termos de criação e consolidação de redes de atores institucionais, a formação de agentes

para o desenvolvimento territorial, a promoção e valorização territorial e a capacitação para a

dinamização, monitorização e acompanhamento de dinâmicas territoriais.

Estas tipologias de atuação enquadram-se perfeitamente em todas as iniciativas propostas na

prioridade de intervenção 3 (capacitação dos aderentes).

PO Centro

No domínio desta PI o PO Centro refere, entre outras tipologias de ação, a cooperação

internacional das instituições regionais de desenvolvimento, definindo como prioritárias as

relações transfronteiriças com Espanha, com o espaço lusófono e com o espaço atlântico,

incluindo igualmente iniciativas de “geminação regional”.

Estas tipologias de ação revelam-se adequadas para o financiamento do programa de

networking (ação 2.2.) e integração da marca em redes de cooperação internacionais (ação

3.4).

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Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária

Incluída nos 5 PO Regionais, a descrição desta PI apresenta especificidades que importa

sublinhar nos PO Norte, PO Centro e PO Lisboa e que são referidas abaixo.

PO Norte

Entre as tipologias de ação previstas para a concretização desta PI encontra-se a promoção e

valorização do património cultural e natural, facto que abre a possibilidade ao financiamento

de iniciativas enquadradas no contexto da prioridade de intervenção 1 (oferta da marca).

PO Centro

No contexto do OE “aumentar o desenvolvimento socioeconómico de base local” o PO Centro

prevê iniciativas de recuperação e valorização de património cultural e histórico e de recursos

naturais e paisagísticos, o que se coaduna com as ações previstas no âmbito da prioridade de

intervenção 1 (oferta da marca), em particular a criação/requalificação de estruturas e

elementos territoriais (ação 1.1) e a criação/requalificação de estruturas e receção e apoio à

visitação (ação 1.2).

PO Lisboa

No âmbito desta PI, o PO Lisboa prevê, entre outras iniciativas, a conservação, conservação e

valorização de elementos patrimoniais que contribuam para a promoção da economia local e

da atratividade dos territórios rurais e costeiros.

Esta tipologia de ação coaduna-se fundamentalmente com as iniciativas previstas na

prioridade de intervenção 1 (oferta da marca).

De modo transversal, a integração desta PI nos diferentes PO Regionais permite a articulação

destes instrumentos de financiamento com o PDR 2020 através da dinamização dos GAL,

reforçando a abrangência do financiamento para ações de abrangência local relevantes para a

implantação da marca Natural.PT.

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4.2.5. PO de Cooperação Territorial

Os PO de Cooperação Territorial - de natureza transfronteiriça, transnacional ou mesmo

interregional - também selecionaram PI com interesse e relevância para o eventual

financiamento de iniciativas de implementação da marca Natural.PT.

Pela natureza destes programas, as ações a financiar incluirão fundamentalmente iniciativas

de intercâmbio de boas práticas e experiências, benchmarking, inserção em redes

internacionais, cooperação interinstitucional a nível europeu e realização de visitas a casos de

estudo, que envolvam outras marcas de promoção de AP e as respetivas entidades gestoras.

Por esta razão, os PO de Cooperação Territorial revelam-se instrumentos pertinentes de

financiamento das ações 1.5 (reforço dos canais de comunicação dos aderentes), 2.2

(programa de networking), 3.3 (visitas a casos de sucesso), 3.4 (integração da marca em redes

de cooperação internacionais) e 4.2 (comunicação externa.).

Seguindo a lógica de apresentação dos PO Regionais, são referidas a seguir as PI mais

relevantes identificadas nos PO de Cooperação Territorial e detalhadas particularidades

relevantes das suas descrições para a marca Natural.PT.

A conservação, proteção, promoção e o desenvolvimento do património natural e cultural

Programa Operacional do Sudoeste Europeu (SUDOE)

No âmbito da descrição desta PI no PO SUDOE foram contempladas tipologias de ação

relacionadas com o fomento de estratégias de desenvolvimento sustentável e de atenuação

dos impactos ambientais em espaços turísticos; com a exploração económica de áreas

naturais; com o aperfeiçoamento do conhecimento do património cultural e natural comum; e

com a criação e promoção de produtos turísticos relacionados ao património natural e

cultural.

Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP)

No âmbito desta PI o POCTEP prevê em concreto uma tipologia de ação com bastante

relevância para a marca Natural.PT, referente à criação de marcas turísticas ou

agroalimentares que desenvolvam os componentes identitários das regiões envolvidas e suas

vantagens competitivas.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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Além disso, o POCTEP estabelece tipologias de ação que contribuem para a criação de redes de

espaços naturais e culturais, bem como para a estruturação de redes, físicas e imateriais, que

estruturem valores comuns de âmbito natural, histórico e cultural.

O POCTEP prevê ainda a gestão coordenada de itinerários turísticos baseados em recursos

ambientais e culturais comuns; ações de valorização do turismo ambiental e de criação de

redes internacionais especializadas no setor.

Programa Operacional de Cooperação Transnacional para o Mediterrâneo (MED)

Para esta PI o PO MED define algumas tipologias de ação com interesse para a marca

Natural.PT, abrangendo iniciativas de planeamento estratégico, ações-piloto e de

disseminação e capitalização, tais como:

Estratégias inovadoras e integradas para o desenvolvimento do turismo sustentável

em áreas naturais e culturais classificadas;

Ações-piloto para mitigar os efeitos do turismo massificado na conservação do

património natural e cultural;

Implementação de sistemas de cooperação sustentável entre autoridades

responsáveis pela gestão de áreas classificadas.

Programa Operacional de Cooperação Interregional (Interreg Europe)

No âmbito desta PI, o Interreg Europe prevê as seguintes tipologias de atuação com relevância

para a marca Natural.PT:

Reuniões e atividades com grupos locais de Stakeholders;

Visitas de intercâmbio e de estudo relativas a intervenções em património natural e

cultural;

Seminários inter-regionais e eventos de capacitação sobre políticas relacionadas com o

património cultural e natural;

Intercâmbio de experiências entre autoridades regionais e gestores de parques

naturais sobre modelos de governança e de rentabilização destas áreas classificadas.

A proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços

ecológicos, nomeadamente através da rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes

Programa Operacional do Sudoeste Europeu (SUDOE)

No âmbito desta PI foram incluídas iniciativas como a definição e implementação de

estratégias conjuntas de proteção e restauração dos ecossistemas; gestão integrada dos

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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recursos e áreas naturais; e melhoria do conhecimento através da partilha de boas práticas e

experiências.

Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP)

Nesta PI o POCTEP prevê ações relacionadas à sinalização e interpretação dos espaços naturais

e das rotas com valor ambiental; ações de promoção de produtos tradicionais e usos culturais

em áreas ambientalmente protegidas; ações que promovam maior eficiência das

infraestruturas e dos serviços ambientais.

Programa Operacional de Cooperação Transnacional para o Mediterrâneo (MED)

Entre outras tipologias de ação selecionadas pelo PO MED no âmbito desta PI e com interesse

para a marca Natural.PT destacam-se:

Sensibilização da população sobre AP e mediação de riscos de conflito por utilizadores;

Capacitação de stakeholders e transferência de conhecimento a respeito de AP;

Dinamização de redes para o desenvolvimento de estratégias para as áreas

classificadas.

O desenvolvimento e a aplicação de novos modelos empresariais para as PME, especialmente

no que respeita à internacionalização

Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP)

No âmbito desta PI o POCTEP refere explicitamente o reforço de recursos locais como fatores

de desenvolvimento local, incluindo igualmente ações conjuntas de promoção e marketing,

missões empresariais internacionais, bem como a integração de atores regionais em redes e

consórcios de cooperação de âmbito internacional.

4.2.6. Outros programas comunitários

Considerando-se os programas de gestão centralizada por parte da Comissão Europeia,

identificam-se alguns que potencialmente poderiam financiar iniciativas ligadas à

implementação da marca Natural.PT.

Nesse sentido, em primeiro lugar destaca-se o programa COSME. Estruturado nas áreas de

acesso ao financiamento, acesso a mercados, condições estruturais e promoção do espírito

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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empresarial, o programa COSME privilegia o financiamento de atividades em determinados

setores prioritários, incluindo o turismo. Concretamente, o investimento no turismo através do

programa COSME pode ser realizado por meio das seguintes iniciativas:

EDEN (European Destinations of Excellence) - que visa a promoção de destinos

turísticos europeus de excelência, destinos emergentes e pouco conhecidos mas que

atendem a requisitos de sustentabilidade;

Programa de Trabalho sobre Turismo - assente em convocatórias de propostas que

abordam tópicos como: aumento da procura turística, diversificação da oferta

turística, aperfeiçoamento da qualidade, sustentabilidade, informação e inovação

turística, aperfeiçoamento do conhecimento socioeconómico do setor e aumento da

visibilidade da Europa como destino turístico.

Também o programa LIFE poderá representar uma fonte de financiamento para ações

relacionadas com a marca Natural.PT, sobretudo no que se refere à produção e difusão de

conhecimento e investigação associados ao património natural das AP, à conservação da sua

biodiversidade e à prevenção de riscos.

Com um orçamento superior aos 3 mil milhões de euros, o programa encontra-se estruturado

em dois sub-programas:

Meio ambiente - que incide sobre a eficiência no uso dos recursos, a conservação da

biodiversidade e a governança ambiental;

Ação para o Clima - que engloba projetos de mitigação e adaptação às mudanças

climáticas, bem como de governança e informação sobre o clima.

4.3. Síntese

A tabela seguinte apresenta uma análise cruzada entre as prioridades de intervenção e ações

propostas para a implementação da marca Natural.PT e as fontes de financiamento

identificadas e analisadas, permitindo obter uma perspetiva geral sobre os programas que

apresentam as oportunidades de financiamento mais interessantes e adequadas.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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PO

SEUR PO CI

PDR 2020

PO Norte

PO Centro

PO Lisboa

PO Alentejo

PO Algarve

SUDOE POCTEP MED INTERR

EG COSME LIFE

1.1. Criação e requalificação de estruturas e elementos territoriais

1.2. Criação e requalificação de estruturas de receção e apoio à visitação

1.3. Programa de acolhimento aos visitantes

1.4. Adequação e integração de processos de melhoria nos produtos e serviços que integram a marca

1.5. Reforço dos canais de comunicação individuais dos aderentes

1.6. Requalificação de espaços de venda e de exposição de produtos e serviços da marca

1.7. Programa de Voluntariado 2.1. Programa de sensibilização permanente

2.2. Programa de networking entre aderentes da marca

2.3. Programa de Empreendedorismo

3.1. Programa de capacitação permanente para aderentes

3.2. Programa de sustentabilidade ambiental da marca

3.3. Realização de visitas a casos de sucesso

3.4. Integração da marca em redes de cooperação internacionais

4.1. Programa de Comunicação interna

4.2. Programa de Comunicação Externa

Adequação elevada Adequação média Adequação baixa

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5. ANEXOS

5.1. Concelhos da área de abrangência da marca

Figura 9. Mapa da RNAP13

. Fonte: ICNF, 2014.

# AP Sede Concelhos abrangidos

1 Parque Nacional da Peneda-

Gerês Braga/Vidoeiro

Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca,

Terras de Bouro, Montalegre

2 Parque Natural de Montesinho Bragança Bragança e Vinhais

33 Paisagem Protegida da Albufeira

do Azibo Macedo de Cavaleiros

Macedo de Cavaleiros e Bragança

3 Parque Natural do Litoral Norte Esposende Esposende

4 Parque Natural do Alvão Vila Real Vila Real, Mondim de

Basto

13

O mapa apresentado não contempla a mais recente Área Protegida “Paisagem Protegida Regional da Serra da

Gardunha”, cuja gestão cabe aos municípios do Fundão e de Castelo Branco.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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5 Parque Natural do Douro

Internacional Miranda do Douro

Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de

Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo

6 Parque Natural da Serra da

Estrela Manteigas

Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas, Gouveia e

Covilhã

7 Parque Natural do Tejo

Internacional Castelo Branco

Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de

Rodão

27 Monumento Natural das Portas

de Ródão Vila Velha de Ródão Vila Velha de Ródão e Nisa

8 Parque Natural das Serras de

Aire e Candeeiros Rio Maior

Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de

Mós, Santarém, Torres Novas

28 Monumento Natural das

Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas

Ourém e Torres Novas Ourém e Torres Novas

9 Parque Natural da Serra de São

Mamede Portalegre

Arronches, Castelo de Vide, Marvão, Portalegre

10 Parque Natural de Sintra-Cascais Sintra Sintra e Cascais

29 Monumento Natural de

Carenque Sintra Sintra

11 Parque Natural da Arrábida Setúbal Palmela, Sesimbra, Setúbal

30 Monumento Natural da Pedra

da Mua Sesimbra Sesimbra

31 Monumento Natural dos

Lagosteiros Sesimbra Sesimbra

32 Monumento Natural da

Pedreira do Avelino Sesimbra Sesimbra

25 Paisagem Protegida da Arriba

Fóssil da Costa da Caparica Costa da Caparica Almada e Sesimbra

12 Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Sines Sines, Odemira, Aljezur,

Vila do Bispo

13 Parque Natural do Vale do

Guadiana Mértola Mértola e Serpa

14 Parque Natural da Ria Formosa Olhão Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto. António

15 Reserva Natural das Dunas de

São Jacinto S. Jacinto Aveiro

16 Reserva Natural da Serra da

Malcata Penamacor Penamacor e Sabugal

17 Reserva Natural do Paul de

Arzila Arzila - Coimbra

Coimbra, Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova

26 Monumento Natural do Cabo

Mondego Figueira da Foz Figueira da Foz

18 Reserva Natural das Berlengas Peniche Peniche

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36 Paisagem protegida da Serra de

Montejunto Alenquer e Cadaval Alenquer e Cadaval

37 Reserva Natural Local do Paul

de Tornada Caldas da Rainha Caldas da Rainha

19 Reserva Natural do Paul do

Boquilobo Quinta do Paul - Golegã Golegã e Torres Novas

20 Reserva Natural do Estuário do

Tejo Alcochete

Alcochete, Benavente e Vila Franca de Xira

21 Reserva Natural do Estuário do

Sado Setúbal

Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal e Grândola

22 Reserva Natural das Lagoas de

Santo André e da Sancha Santo André Santiago do Cacém e Sines

23 Reserva Natural do Sapal de

Castro Marim e Vila Real de Stº António

Castro Marim Castro Marim e Vila Real

de Santo António

24 Paisagem Protegida da Serra do

Açor Benfeita – Arganil Arganil

34 Paisagem Protegida de Corno de

Bico Paredes de Coura Paredes de Coura

35 Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de

Arcos Ponte de Lima Ponte de Lima

38

Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de

Mindelo

Vila do Conde Vila do Conde

39 Paisagem Protegida Local do

Açude da Agolada Coruche Coruche

40 Paisagem Protegida Local do

Monte da Barca Coruche Coruche

41 Paisagem Protegida Local da

Rocha da Pena Loulé Loulé

42 Paisagem Protegida Local da

Fonte Benémola Loulé Loulé

43 Área Protegida Privada Faia

Brava Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel

Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel

44 Reserva Natural Local do

Estuário do Douro Gaia Gaia

45 Parque Natural Regional do Vale

do Tua Mirandela

Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e

Mirandela

46 Paisagem Protegida Regional da

Serra da Gardunha Fundão e Castelo Branco Fundão e Castelo Branco

AP Concelhos abrangidos Sede

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5.2. Regulamento da Estrutura de Gestão da marca

REGULAMENTO DA ESTRUTURA DE GESTÃO DA NATURAL.PT

Artigo 1.º

Âmbito

O presente regulamento define a estrutura de gestão da marca “Natural.PT”, adiante

designada abreviadamente por marca.

Artigo 2.º

Gestão e acompanhamento da marca

1. O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade gestora da

marca que, para efeitos da respetiva gestão e acompanhamento, constitui a seguinte

estrutura de gestão:

a) Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT);

b) Plataformas Locais de Operacionalização e Gestão da marca (PLOG);

c) Conselho da marca (Conselho).

2. O Conselho Diretivo (CD) do ICNF pode autorizar a utilização da marca e do logótipo

Natural.PT em eventos ou outras iniciativas não especialmente previstas no Regulamento

de Adesão, sem sujeição ao disposto no presente Regulamento, desde que observados os

princípios e as regras de utilização nele consignadas.

Artigo 3.º

Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca

1. O GT tem a seguinte composição:

a) Um coordenador, designado pelo CD do ICNF;

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b) Um elemento de cada Área Protegida (AP) de Portugal continental, designado pela

entidade gestora da AP.

2. As entidades intervenientes no GT constam do anexo I ao presente Regulamento e que

dele faz parte integrante.

3. Compete ao GT a análise dos pedidos e a elaboração da proposta de decisão a submeter

ao Conselho Diretivo do ICNF, sobre a autorização de uso da marca e do logótipo

Natural.PT (adesão à marca), sem prejuízo das competências das PLOG.

4. Compete ao GT no âmbito da gestão e promoção da Natural.PT:

a) Propor ao CD do ICNF, até final do mês de outubro do ano anterior, o Plano Anual de

Atividades (PAA) da Natural.PT, incluindo o Plano Anual de Comunicação (PAC), após

apreciação do Conselho da marca;

b) Coordenar e monitorizar a realização das ações previstas nos Planos;

c) Elaborar relatórios anuais de monitorização de acordo com o modelo constante do

anexo II ao presente regulamento e que dele faz parte integrante;

d) Assegurar a articulação da estrutura de gestão da marca com as entidades

responsáveis pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI);

e) Propor ao CD do ICNF a revisão do Regulamento de Adesão à marca Natural.PT e/ou

da Estratégia Natural.PT, após a apreciação do Conselho da marca;

f) Propor ao CD do ICNF a integração nas PLOG de novas entidades locais e regionais,

presentes nos territórios de abrangência de uma AP, e que se considerem

pertinentes no processo de análise dos pedidos;

g) Gerir o Sistema Integrado de Gestão de Adesões à marca (SIGAM).

5. Compete ainda ao Grupo de Trabalho:

a) Desenvolver ações de promoção da marca, numa lógica integrada e de rede, de

acordo com o PAC;

b) Realizar sessões de capacitação destinadas às PLOG;

c) Promover sessões de capacitação e valorização para as entidades aderentes à marca,

que deverão ser, preferencialmente, ministradas pelas PLOG.

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6. O GT pode consultar outras entidades públicas e privadas, sempre que o entenda por

conveniente para a realização dos seus fins.

Artigo 4.º

Funcionamento do GT

1. Compete ao Coordenador do GT a receção dos pedidos de adesão à marca e o seu

encaminhamento às PLOG, bem como a elaboração da versão final da proposta de

decisão sobre o pedido de adesão à marca.

2. O parecer do(s) elemento(s) da(s) AP é obrigatório para a(s) proposta(s) de decisão a

submeter ao CD do ICNF.

3. O GT reúne ordinariamente duas vezes ao ano, e extraordinariamente mediante

convocação do coordenador, por sua iniciativa ou por solicitação escrita da maioria dos

seus membros.

4. O GT é apoiado por um Secretariado Técnico assegurado pela Divisão de Valorização de

Áreas Classificadas (DVAC) do ICNF, à qual compete assegurar a preparação das reuniões

e da documentação de apoio às mesmas, bem como apoiar o processo de análise prévia

dos pedidos.

5. Em tudo o mais, o funcionamento do GT rege-se pelo disposto no Código do

Procedimento Administrativo.

Artigo 5.º

Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca

1. As PLOG integram entidades locais e regionais dos territórios de incidência de uma AP ou,

tendo em conta a respetiva proximidade geográfica, de várias AP.

2. As PLOG e respetiva lista indicativa de composição constam do anexo III ao presente

regulamento, que dele faz parte integrante.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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3. As condições de participação das entidades referidas no Anexo III na PLOG respetiva faz-se

mediante a celebração de acordo de colaboração com o ICNF, nos termos do modelo em

anexo IV ao presente regulamento e que dele faz parte integrante.

4. As PLOG são um conjunto de pontos focais de apoio e consulta do ICNF na operacionalização

da marca, competindo-lhes emitir parecer sobre os pedidos de adesão à marca, assim

como exercer as demais competências definidas no protocolo referido no anexo IV.

Artigo 6.º

Reuniões das Plataformas Locais de Operacionalização e de Gestão da marca

1. A coordenação dos trabalhos de intervenção das PLOG é assegurada pelo Secretariado do

GT, podendo as entidades representadas apresentar os seus pareceres, por escrito,

através do SIGAM, ou em reunião convocada para o efeito pelo coordenador do GT.

2. Para as reuniões referidas no número anterior as entidades são convocadas em função das

matérias a apreciar.

Artigo 7.º

Conselho da marca

1. O Conselho tem a seguinte composição:

a) Um representante do membro do governo responsável pela conservação da natureza;

b) Um membro do CD do ICNF, que preside;

c) Um representante de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

(CCDR) (Algarve, Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte);

d) Um representante do Turismo de Portugal, I.P.;

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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e) Um representante dos aderentes por tipologia de atividade passível de adesão

(Atividades de Animação Turística, Produtos Identitários, Conhecimento/Investigação e

Território), até um máximo de 10 elementos;

f) Um representante dos membros das PLOG por região de Portugal continental (Algarve,

Alentejo, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte);

g) O Coordenador do GT.

2. O Presidente do Conselho é substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo membro por

ele indicado.

3. O Conselho é o órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais da

marca, cabendo-lhe emitir parecer sobre documentos de natureza estratégica ou de

planeamento e gestão da marca.

4. Ao Conselho compete:

a) Pronunciar-se sobre o Plano e Relatório de Atividades da Natural.PT;

b) Auxiliar na monitorização e emitir pareceres sobre documentos de natureza

estratégica no âmbito do modelo de gestão e da operacionalização da Natural.PT;

c) Apoiar na identificação de entidades que permitam estabelecer parcerias estratégicas

para o desenvolvimento e consolidação da Natural.PT;

d) Pronunciar-se sobre outras matérias que o GT ou as PLOG julguem pertinentes.

5. Podem ser convidadas a participar nas reuniões outras entidades públicas e privadas,

sempre que o Conselho o entenda por conveniente em função das matérias a debater.

Artigo 8.º

Reuniões do Conselho da marca

1. O Conselho reúne ordinariamente com a periodicidade mínima anual e

extraordinariamente mediante convocação do Presidente, por sua iniciativa ou por

solicitação escrita de, pelo menos, dois terços (2/3) dos seus membros.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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2. O Conselho só pode funcionar e deliberar validamente com a presença da maioria dos seus

membros.

3. Em tudo o mais, o funcionamento do Conselho rege-se pelo disposto no Código do

Procedimento Administrativo e pelo respetivo regimento interno.

Artigo 9.º

Sistema Integrado de Gestão da Adesão à marca

A partilha de informação e a transmissão de pareceres, entre o GT e as PLOG, relativos ao

processo de análise dos pedidos de adesão à marca efetua-se através do SIGAM, disponível

através do portal Natural.PT (www.natural.pt).

Artigo 10.º

Disposição final

O presente regulamento entra em vigor na data da sua publicação.

ANEXO I

LISTA DE ENTIDADES QUE INTEGRAM O GT AP Entidade gestora

1 Parque Nacional da Peneda-Gerês ICNF

2 Parque Natural de Montesinho ICNF

3 Parque Natural do Litoral Norte ICNF

4 Parque Natural do Alvão ICNF

5 Parque Natural do Douro Internacional ICNF

6 Parque Natural da Serra da Estrela ICNF

7 Parque Natural do Tejo Internacional ICNF

8 Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros ICNF

9 Parque Natural da Serra de São Mamede ICNF

10 Parque Natural de Sintra-Cascais ICNF

11 Parque Natural da Arrábida ICNF

12 Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ICNF

13 Parque Natural do Vale do Guadiana ICNF

14 Parque Natural da Ria Formosa ICNF

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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15 Reserva Natural das Dunas de São Jacinto ICNF

16 Reserva Natural da Serra da Malcata ICNF

17 Reserva Natural do Paul de Arzila ICNF

18 Reserva Natural das Berlengas ICNF

19 Reserva Natural do Paul do Boquilobo ICNF

20 Reserva Natural do Estuário do Tejo ICNF

21 Reserva Natural do Estuário do Sado ICNF

22 Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha ICNF

23 Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Stº

António ICNF

24 Paisagem Protegida da Serra do Açor ICNF

25 Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica ICNF

26 Monumento Natural do Cabo Mondego ICNF

27 Monumento Natural das Portas de Ródão ICNF

28 Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres

Novas ICNF

29 Monumento Natural de Carenque ICNF

30 Monumento Natural da Pedra da Mua ICNF

31 Monumento Natural dos Lagosteiros ICNF

32 Monumento Natural da Pedreira do Avelino ICNF

33 Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo Município de Macedo de Cavaleiros

34 Paisagem Protegida de Corno de Bico Município de Paredes de Coura

35 Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos Município de Ponte de Lima

36 Paisagem protegida da Serra de Montejunto Município de Alenquer Município do Cadaval

37 Reserva Natural Local do Paul de Tornada Município das Caldas da Rainha

38 Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva

Ornitológica de Mindelo

A coordenação da gestão é da responsabilidade do Município de Vila do Conde através de um protocolo

celebrado com a Área Metropolitana do Porto.

39 Paisagem Protegida Local do Açude da Agolada Município de Coruche

40 Paisagem Protegida Local do Monte da Barca Município de Coruche

41 Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena Município de Loulé

42 Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola Município de Loulé

43 Área Protegida Privada Faia Brava Associação Transumância e Natureza (ATN)

44 Reserva Natural Local do Estuário do Douro

A gestão é da responsabilidade do município de Gaia, salvaguardadas as competências da Autoridade Marítima Nacional, da Autoridade Portuária e o regime do Domínio Público Marítimo. A gestão

municipal é exercida através da Empresa Municipal Parque Biológico de Gaia, E.M. .

45 Parque Natural Regional do Vale do Tua

Gestão delegada à Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) nos termos e

condições a estabelecer em contrato de gestão a celebrar para o efeito com a Associação de Municípios

do Vale do Douro Norte e com a Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana.

46 Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha Município do Fundão

Município de Castelo Branco

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98

ANEXO II

MODELO –RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

Relatório de Monitorização a preencher pelo GT, anualmente.

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca

ATA Nº___

Data

Hora início Hora de fim

Lista de presenças:

Nome Cargo Entidade Rubrica

Ordem de trabalhos:

| Ponto de situação;

| Planeamento de atividades: sessões de capacitação para as PLOG, sessões de capacitação para os aderentes e sessões de mobilização para adesão à marca;

| Monitorização: indicadores de resultado e de impacto;

| Outros assuntos.

Planeamento de atividades

Sessões de capacitação para as PLOG

Sessões de capacitação para os aderentes

Sessões de mobilização para adesão à marca

Outras

Indicadores de resultado:

Período considerado: __________________

Indicadores Valor aferido total Notas e observações

Adesões à marca

N.º de unidades de alojamento Natural.PT

N.º de unidades de restauração Natural.PT

N.º de espaços de venda (comércio) Natural.PT

N.º de empresas de atividades de animação Natural.PT

N.º de produtos alimentares Natural.PT

N.º de produtos não alimentares Natural.PT

N.º de produtos imateriais Natural.PT

N.º de projetos de investigação Natural.PT

N.º de conteúdos didático-pedagógicos Natural.PT

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99

N.º de municípios Natural.PT

Comunicação interna

Ações de sensibilização e mobilização

Newsletters

Materiais informativos

Comunicação externa

Sinalética

Contacto com agências e operadores turísticos

Materiais informativos

Presenças/intervenções em canais virtuais

Vídeos promocionais

Publicidade

Participação em eventos nacionais Participação em eventos internacionais

Participação em viagens de familiarização (fam trips/press trips)

Parcerias estratégicas

Parcerias criadas para a construção da marca

Parcerias criadas para promoção e divulgação da marca

Monitorização Sistema de recolha de informação e indicadores das AP

Indicadores de impacto:

Período considerado: __________________ Indicadores Valor aferido total Notas e observações

Nº de visitantes

Nº de novos visitantes

Nº de adesões à marca

Nº de reservas em estabelecimentos / serviços aderentes

Nº novas empresas criadas na área de abrangência da marca (empreendedorismo)

Nº entradas no portal

Nº de download de aplicação para dispositivos móveis

Nº de seguidores nas redes sociais

Receitas associadas à Natural.PT

Aspetos críticos:

Próximos passos:

Tarefa Responsabilidade Data de Conclusão/Execução

ANEXO III

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100

CONSTITUIÇÃO DAS PLOG # AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG

1 Parque Nacional da Peneda-Gerês

Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca,

Terras de Bouro, Montalegre

ICNF

Municípios de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro, Montalegre;

ERT Porto e Norte;

ADL: ATAHCA, ADRIL, ADRAT, ADRIMINHO;

ADERE-PG.

2

Parque Natural de Montesinho

Bragança, Vinhais ICNF Municípios de Bragança, Vinhais e

Macedo de Cavaleiros/CIM Terras de Trás-os-Montes;

ERT Porto e Norte;

ADL: CORANE, DESTEQUE.

Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo

Macedo de Cavaleiros, Bragança

Município de Macedo de Cavaleiros

3

Parque Natural do Litoral Norte

Esposende ICNF

Município de Esposende, Município de Vila do Conde;

ERT Porto e Norte.

Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo

Vila do Conde

A coordenação da gestão é da responsabilidade do Município de Vila do Conde através de um protocolo celebrado com a Área

Metropolitana do Porto.

4 Parque Natural do Alvão

Vila Real, Mondim de Basto

ICNF

Municípios de Vila Real, Mondim de Basto;

ERT Porto e Norte;

ADL: DOURO HISTÓRICO, PROBASTO.

5

Parque Natural do Douro Internacional

Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de

Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo

ICNF

Municípios de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel;

ERT Porto e Norte, ERT Centro;

ADL: DOURO SUPERIOR, CASTELOS DO CÔA/ Raia Histórica, CORANE;

ADR: Terras do Côa;

Aldeias Históricas, ATN.

Área Protegida Privada Faia Brava

Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel

Associação Transumância e Natureza (ATN)

6

Parque Natural da Serra da Estrela

Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas,

Gouveia, Covilhã ICNF

Municípios de Celorico da Beira, Guarda, Seia, Manteigas, Gouveia, Covilhã, Arganil;

ERT Centro;

ADL: ADRUSE, ADERES, PRÓ RAIA, RUDE, ADIBER;

Aldeias de Xisto, Aldeias Históricas. Paisagem Protegida da Serra do Açor

Arganil

7

Parque Natural do Tejo Internacional

Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de

Rodão ICNF

Municípios de Castelo Branco, Fundão, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Rodão e Nisa

CIM Beira Baixa;

ERT Centro;

ADL: BEIRA INTERIOR SUL/ ADRACES;

Aldeias Históricas.

Monumento Natural das Portas de Ródão

Vila Velha de Ródão

Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha

Fundão e Castelo Branco Município do Fundão

Município de Castelo Branco

8

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto

de Mós, Santarém, Torres Novas

ICNF

Municípios de Rio Maior, Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Torres Novas;

ERT Centro, ERT Alentejo;

ADL: LEADER OESTE, ADIRN, ADAE, APRODER.

Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém/Torres Novas

Ourém e Torres Novas

9 Parque Natural da Serra de São Mamede

Arronches, Castelo de Vide, Marvão, Portalegre

ICNF Municípios de Arronches, Castelo de

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101

# AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG

Monumento Natural das Portas de Rodão

Nisa

Vide, Marvão, Portalegre;

CIM Alto Alentejo;

ERT Alentejo;

ADL: ADER-AL.

10

Parque Natural de Sintra-Cascais

Sintra, Cascais

ICNF Municípios de Sintra e Cascais;

ERT Região de Lisboa. Monumento Natural de Carenque

Sintra

11

Parque Natural da Arrábida

Palmela, Sesimbra, Setúbal

ICNF

Municípios de Palmela, Sesimbra, Setúbal e Almada;

ERT Região de Lisboa;

ADL: ADREPES.

Monumento Natural da Pedra da Mua

Sesimbra ICNF

Monumento Natural dos Lagosteiros

Sesimbra ICNF

Monumento Natural da Pedreira do Avelino

Sesimbra ICNF

Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica

Almada e Sesimbra ICNF

12

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo

ICNF

Municípios de Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo, Santiago do Cacém;

CIM Alentejo Litoral;

ERT Alentejo e Algarve;

ADL: ADERE/VICENTINA, ADL;

Associação Rota Vicentina.

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha

Santiago do Cacém, Sines

13 Parque Natural do Vale do Guadiana

Mértola, Serpa ICNF

Municípios de Mértola e Serpa;

ERT Alentejo;

ADL: Margem Esquerda do Guadiana, Pró Rural/ Alentejo XXI, MEG/ Rota do Guadiana, Terras do Baixo Guadiana;

Associação de Defesa do Património de Mértola.

14

Parque Natural da Ria Formosa

Faro, Loulé, Olhão, Tavira, Vila Real de Sto.

António ICNF Municípios de Faro, Loulé, Olhão, Tavira

e Vila Real de Sto. António

CIM Algarve;

ERT Algarve;

ADL: Interior Algarve Central/ In loco, Terras do Baixo Guadiana.

Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena

Loulé Município de Loulé Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola

15

Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

Aveiro ICNF

Município de Aveiro e Município de V. Nova de Gaia;

Empresa Municipal Parque Biológico de Gaia, E.M.;

ERT Centro e ERT Porto e Norte;

CIM Região de Aveiro.

Reserva Natural Local do Estuário do Douro

V. Nova de Gaia

A gestão é da responsabilidade do município de Gaia,

salvaguardadas as competências da Autoridade

Marítima Nacional, da Autoridade Portuária e o regime do Domínio Público Marítimo. A

gestão municipal é exercida através da Empresa Municipal

Parque Biológico de Gaia, E.M..

16 Reserva Natural da Serra da Malcata

Penamacor, Sabugal ICNF

Municípios de Penamacor e Sabugal;

ERT Centro;

ADL: Beira Interior Sul/ADRACES, Pró-Raia;

ADR: Territórios do Côa.

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102

# AP Concelhos abrangidos Entidade gestora PLOG

17

Reserva Natural do Paul de Arzila

Coimbra, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova

ICNF

Municípios de Coimbra, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Figueira da Foz;

ERT Centro;

ADL: AD-ELO, Terras de Sicó.

Monumento Natural do Cabo Mondego

Figueira da Foz

18

Reserva Natural das Berlengas

Peniche ICNF Municípios de Peniche, Alenquer, Cadaval, Caldas da Rainha;

CIM Oeste;

ERT Centro;

ADL: LEADER OESTE.

Paisagem protegida da Serra de Montejunto

Alenquer, Cadaval Município de Alenquer Município do Cadaval

Reserva Natural Local do Paul de Tornada

Caldas da Rainha Município das Caldas da Rainha

19 Reserva Natural do Paul do Boquilobo

Golegã, Torres Novas ICNF

Municípios de Golegã e Torres Novas;

ERT Alentejo;

Onga Tejo;

ADL: Charneca Ribatejana, ADIRN.

20

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Alcochete, Benavente, Vila Franca de Xira

ICNF

Municípios de Alcochete, Benavente, Vila Franca de Xira e Coruche;

ERT Região de Lisboa e ERT Alentejo;

ADL: Charneca Ribatejana, ADREPES.

Paisagem Protegida Local do Açude da Agolada

Coruche Município de Coruche Paisagem Protegida Local do Monte da Barca

21 Reserva Natural do Estuário do Sado

Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal, Grândola

ICNF

Municípios de Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal e Grândola;

ERT Região de Lisboa e ERT Alentejo ;

ADL: ADREPES, ADL.

22

Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Stº António

Castro Marim, Vila Real de Santo António

ICNF

Municípios de Castro Marim e Vila Real de Santo António;

ERT Algarve;

ADL: Terras do Baixo Guadiana.

23

Paisagem Protegida de Corno de Bico

Paredes de Coura Município de Paredes de Coura Municípios de Paredes de Coura e Ponte

de Lima;

ERT Porto e Norte;

ADL: ADRIL, ADRIMINHO.

Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos

Ponte de Lima Município de Ponte de Lima

24 Parque Natural Regional do Vale do Tua

Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e

Mirandela

Gestão delegada à Agência de Desenvolvimento Regional do

Vale do Tua (ADRVT) nos termos e condições a estabelecer em contrato de gestão a celebrar

para o efeito com a Associação de Municípios do Vale do Douro

Norte e com a Associação de Municípios da Terra Quente

Transmontana.

Municípios de Alijó, Murça, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Mirandela;

ERT Porto e Norte;

ADL: DESTEQUE, Douro Histórico;

Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT).

Legenda: AD ELO Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego ADAE Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura ADER- AL Associação para o Desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejo ADERE/Vicentina Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste ADERE-PG Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional Peneda-Gerês ADERES Associação de Desenvolvimento Rural Estrela Sul

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103

ADIBER Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra

ADIRN Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte ADL Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola ADRAT Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega ADREPES Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal ADRIL Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Lima ADRIMINHO Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho ADRUSE Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela ADRVT Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua ADTAHP Associação de Desenvolvimento Turístico – Aldeias Históricas de Portugal ADXTUR Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias de Xisto APRODER Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo Associação Rota Vicentina Associação para a Promoção do Turismo de Natureza na Costa Alentejana e Vicentina ATAHCA Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave ATN Associação Transumância e Natureza Beira Interior Sul/ADRACES

Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul

Castelo do Côa/ Raia Histórica

Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira

Charneca Ribatejana Associação para a Promoção Rural da Charneca Ribatejana CORANE Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina DESTEQUE Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente DOURO HISTÓRICO Associação do Douro Histórico DOURO SUPERIOR Douro Superior Associação de Desenvolvimento Interior Algarve Central/ In Loco

Desenvolvimento e Cidadania

LEADER OESTE Associação para a o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste MEG/Rota do Guadiana Margem Esquerda do Guadiana Onga Tejo Organização Não-governamental do Ambiente PRO RAIA Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte PROBASTO Associação de Desenvolvimento Rural de Basto PRO-RURAL/Alentejo XXI Associação de Desenvolvimento Integrado do Meio Rural RUDE Associação de Desenvolvimento Rural Terras de Sicó Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó

Terras do Baixo Guadiana Associação Terras do Baixo Guadiana Territórios do Coa Associação de Desenvolvimento Regional Territórios do Côa

ANEXO IV

MODELO DE ACORDO DE COLABORAÇÃO PLOG – ICNF PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA

NATURAL.PT

A criação de uma marca nacional ligada à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) do

Sistema Nacional das Áreas Classificadas (SNAC) e aos valores a estas associadas é uma aposta

nacional na biodiversidade, na economia, no património e na identidade de Portugal que visa

valorizar e promover estes espaços singulares.

A Natural.PT é uma iniciativa de promoção integrada do território, dos produtos e dos serviços

existentes nas áreas protegidas e na sua envolvente próxima, assegurando a conservação dos

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104

valores naturais e socioculturais e a valorização das atividades e saberes tradicionais e

autênticos de Portugal, projetando-se ao nível nacional e internacional.

A Natural.PT tem como visão, ser globalmente reconhecida como símbolo de confiança, de

qualidade e de excelência associada a princípios de sustentabilidade, valorização da natureza e

dos recursos endógenos e de apoio ao desenvolvimento de base local/ regional.

Distinguir e promover o que nos diferencia é o objetivo final da Natural.PT.

Neste contexto, entre:

O ICNF (…), como primeiro outorgante

E

(….)

(…)

Como segundos outorgantes

É celebrado o presente Acordo de Colaboração, que se rege pelas Cláusulas seguintes:

Cláusula 1.ª

Objeto

O presente acordo estabelece as regras de colaboração entre o ICNF e os Segundos

Outorgantes na implementação da Natural.PT.

Cláusula 2.ª

Obrigações dos Segundo Outorgantes

Os Segundos Outorgantes têm perfeito conhecimento do Regulamento da estrutura de gestão

da Natural.PT, em anexo ao presente acordo e que dele faz parte integrante.

Os Segundos Outorgantes aceitam a respetiva integração na PLOG de

…………………………………………………. e comprometem-se a, nesse contexto, pronunciar-se sobre

…………………………………… e, bem como, a realizar as ações conducentes à dinamização e

promoção da marca, em estreita colaboração com o ICNF.

De entre outras obrigações, às PLOG compete:

Apoiar a operacionalização, dinamização e promoção local da marca;

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105

Apoiar o ICNF a monitorizar as atividades e ações realizadas no âmbito do Plano Anual de

Atividades (PAA);

Participar em ações formativas organizadas pelo ICNF;

Participar na análise dos pedidos de adesão à marca, através da utilização da plataforma

SIGAM cabendo-lhe nomeadamente:

Apresentar ao GT parecer sobre o pedido do proponente;

Solicitar esclarecimentos ou elementos adicionais, caso se verifique o incumprimento de

qualquer requisito ou a necessidade de informação suplementar, através da plataforma

SIGAM;

Articular com o ICNF a informação e ações necessárias à planificação e realização de ações

adequadas à capacitação e mobilização de aderentes;

(outras obrigações específicas)

Cláusula 3.ª

Procedimentos

1 - O ICNF, através do Coordenador do GT, compromete-se a solicitar o parecer dos Segundos

Outorgantes sobre os pedidos de adesão à marca que respeitem ao âmbito das respetivas

atribuições.

2 - Para efeitos do número anterior, o Coordenador do GT remete aos Segundos Outorgantes

os elementos necessários à análise dos pedidos.

3 - Os Segundos Outorgantes emitem os seus pareceres no prazo de dez (10) dias úteis,

disponibilizando-se para participar nas reuniões que sejam convocadas, sempre que tal se

revele necessário em função do sentido dos pareceres emitidos.

Cláusula 4.ª

Vigência

O presente Acordo de Cooperação vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado

por acordo entre as partes.

O presente Protocolo é assinado e rubricado em … exemplares, de igual valor, destinando-se

um a cada um dos Outorgantes.

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106

_______________, _______ de _______________ de 2014

O Primeiro Outorgante,

___________________________________

(Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.)

Os Segundos Outorgantes,

___________________________________

(nome e entidade representada)

___________________________________

(nome e entidade representada)

___________________________________

(nome e entidade representada)

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107

5.3. Regulamento de Adesão à marca Natural.PT

REGULAMENTO DE ADESÃO À MARCA NATURAL.PT

Artigo 1.º

Objeto

O presente regulamento define as condições do uso da marca Natural.PT e do respetivo

logótipo.

Artigo 2.º

marca e Logótipo

1 - O titular da marca e do logótipo Natural.PT, de acordo com o título de propriedade

publicado no Boletim da Propriedade Industrial, é o Instituto da Conservação da Natureza e

das Florestas, I.P. (ICNF).

2 - A gestão da marca compete ao ICNF (entidade gestora) que, nos termos da lei,

desenvolverá todas as medidas necessárias à respetiva proteção, incluindo de natureza

judicial, ordinárias ou cautelares, contra quaisquer usurpadores, infratores ou contrafatores.

3 - A marca e o logótipo têm as características estabelecidas no correspondente registo de

propriedade, devendo manter a sua forma de acordo com as instruções constantes do Guia de

Normas Gráficas, disponível no portal www.natural.pt.

Artigo 3.º

Requisitos de adesão

1 - Podem candidatar-se à utilização da marca e do logótipo Natural.PT os produtores,

promotores, proprietários de estabelecimentos ou entidades que satisfaçam os requisitos de

adesão identificados no Anexo I ao presente Regulamento, que dele faz parte integrante, sem

prejuízo do cumprimento das demais disposições legais e regulamentos aplicáveis.

2 - Para efeitos do presente Regulamento, são abrangidas as seguintes tipologias de bens e

serviços:

1) Serviços de apoio à atividade turística:

1.1) Atividades de animação turística;

1.2) Alojamento;

1.3) Restauração;

1.4) Espaços de venda.

2) Produtos identitários:

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108

2.1) Alimentares;

2.2) Não alimentares;

2.3) Imateriais.

3) Conhecimento e investigação:

3.1) Projetos ou trabalhos de investigação/conhecimento;

3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos;

4) Território:

4.1) Intervenções materiais ou imateriais.

Artigo 4.º

Procedimento

1 - Os pedidos de autorização, de uso da marca e do logótipo Natural.PT são submetidos ao

procedimento definido nos números seguintes, estabelecido em articulação com o

Regulamento da Estrutura de Gestão da Natural.PT.

2- A formalização do pedido é efetuada através do Sistema Integrado de Gestão da Adesão à

marca, adiante designado SIGAM, sendo assegurado o total sigilo sobre os elementos

facultados pelo proponente.

3 – O pedido é apresentado junto do ICNF através do Formulário de Adesão, disponível no

portal www.natural.pt.

4 – O pedido deve ser acompanhado de declaração conforme modelo constante do Anexo II a

este Regulamento e que dele faz parte integrante, assim como dos demais elementos

instrutórios indicados no Formulário de Adesão.

5 - O proponente é notificado da receção do formulário através do sistema referido no n.º 2 do

presente artigo.

6 - O formulário é remetido ao Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) que

procede à respetiva análise no prazo de quinze (15) dias úteis.

7- O GT pode solicitar ao proponente, por uma única vez, os esclarecimentos/elementos

necessários à análise do pedido, suspendendo-se o prazo indicado no número anterior.

8 - O proponente dispõe do prazo máximo de cinco (5) dias úteis para responder ao GT, sob

pena de indeferimento do pedido de adesão.

9 – Concluída a análise do pedido, o GT elabora proposta de decisão, após o que:

a) Quando a proposta de decisão é desfavorável, o pedido é submetido a decisão do

Conselho Diretivo do ICNF;

b) No caso da proposta de decisão ser favorável, a mesma é submetida à apreciação da

PLOG.

10 – A pronúncia das entidades que integram a PLOG faz-se no prazo máximo de dez (10) dias

úteis, findo o qual se considera nada terem a opor à proposta de decisão.

11 – As entidades que integram a PLOG podem pedir esclarecimentos ou informação adicional

ao proponente, através do GT, não se suspendendo o prazo referido no número anterior.

12 – Recolhida a pronúncia das entidades que integram a PLOG, o GT elabora, quando for o

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109

caso, nova proposta de decisão no prazo máximo de cinco (5) dias úteis.

13- As propostas de decisão referidas na alínea a) do n.º 9 e no número 12 são remetidas pelo

GT ao Conselho Diretivo do ICNF no prazo máximo de cinco (5) dias úteis.

Artigo 5.º

Decisão

1 – O Conselho Diretivo do ICNF delibera sobre os pedidos de adesão no prazo máximo de dez

(10) dias úteis a contar da data de receção da proposta de decisão do GT.

2 – No caso de decisão favorável (aceitação), é celebrado um Contrato de Autorização de Uso

da marca e do Logótipo Natural.PT (Contrato), conforme minuta aprovada pelo CD do ICNF.

3 - A decisão desfavorável (não-aceitação) deve indicar expressamente os requisitos não

verificados.

Artigo 6.º

Contrato

1 - O Contrato referido no n.º 2 do artigo anterior é formalizado entre a entidade gestora e o

proponente, podendo incluir, para além dos requisitos de melhoria constantes do Anexo I ao

presente Regulamento, obrigações específicas a cumprir pelo proponente quando as

circunstâncias concretas do pedido de adesão o justifiquem e desde que constantes da

decisão.

2 – O contrato é remetido ao proponente no prazo de cinco (5) dias úteis após a deliberação

do Conselho Diretivo do ICNF.

3 - O proponente devolve o contrato assinado ao ICNF no prazo máximo de dez (10) dias úteis,

sob pena de caducidade da decisão.

4 – O contrato vigora pelo prazo máximo de 5 anos, podendo ser renovado por acordo entre as

partes e sem prejuízo do disposto no artigo 10.º.

Artigo 7.º

Utilização da marca

1 - A marca Natural.PT só pode ser utilizada de forma acessória e não substitui em caso algum

a marca principal ou outras insígnias ou marcas legalmente exigíveis.

2 - A marca Natural.PT não pode ter uma dimensão maior ou igual à marca do recurso,

produto, bem ou serviço, nem estar colocada num lugar que induza em erro sobre a sua

verdadeira natureza.

3 - Apenas podem utilizar a marca e logótipo Natural.PT os produtores, promotores,

estabelecimentos ou entidades que outorguem o correspondente Contrato.

4 - O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT tem uma duração limitada, fixada

individualmente em cada caso nas cláusulas contratuais.

5 - O direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT é intransmissível.

6 - No caso de venda ou transmissão de direitos de propriedades pelo titular, pode haver lugar

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à celebração de contrato com o novo proprietário, após avaliação das novas circunstâncias.

7 - Caso sejam detetadas irregularidades nos produtos, bens ou serviços, a utilização da marca

e do logótipo Natural.PT poderá ser suspensa pela entidade gestora.

8 - A concessão do direito de utilização da marca e do logótipo Natural.PT não atribui à

entidade gestora qualquer responsabilidade na identificação, integridade, qualidade e

composição do produto, bem como no material utilizado nas suas embalagens e resíduos

destas resultantes.

9 - A marca e o logótipo Natural.PT devem figurar nos produtos/serviços devidamente

autorizados estando o Aderente obrigado ao cumprimento do Guia de Normas Gráficas da

Natural.PT, disponível no portal www.natural.pt.

10 – O aderente fica obrigado a entregar anualmente um relatório das atividades

desenvolvidas contendo, designadamente, a demonstração do cumprimento dos requisitos de

melhoria e a indicação dos dados relativos à produção anual do recurso, produto, bem ou

serviço.

Artigo 8.º

Fiscalização

1 - Para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no contrato, o GT

deve realizar periodicamente ações de fiscalização, comunicando ao aderente e à entidade

gestora as conclusões obtidas.

2 - Os contratos são objeto de, pelo menos, uma ação de fiscalização.

3 - Em caso de incumprimento a entidade gestora pode determinar a suspensão ou revogação

do direito de uso da marca e do logótipo Natural.PT.

Artigo 9.º

Monitorização

1 – O GT realiza anualmente ações de monitorização junto dos aderentes para recolha regular

e sistemática de informação sobre os progressos verificados, os recursos utilizados, as

atividades implementadas e os resultados alcançados no âmbito do presente Regulamento.

2 – A análise dos dados recolhidos nos termos do número anterior deve incidir sobre a

relevância, eficiência, eficácia, impacto e sustentabilidade dos produtos e produtores

abrangidos, podendo incluir propostas ou recomendações.

Artigo 10.º

Renovação da Adesão

1 – Após a cessação do contrato, pode o interessado requerer a renovação do pedido de

adesão.

2 – Recebido o pedido, o GT deve, no prazo máximo de quinze (15) dias úteis, realizar uma

ação de fiscalização para verificação do cumprimento dos requisitos de melhoria previstos no

contrato, seguindo-se os procedimentos previstos no artigo 4º com as necessárias adaptações.

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Artigo 11.º

Legislação aplicável

Em tudo o que não se encontre especialmente previsto neste regulamento e no Regulamento

de Constituição da Estrutura de Gestão aplica-se o disposto no Código do Procedimento

Administrativo e no Código da Propriedade Industrial.

ANEXO I

Requisitos de adesão e de melhoria

Os requisitos de adesão e de melhoria podem ser transversais e/ou sectoriais, considerando

nestes últimos as tipologias de atividade passíveis de aderir à Natural.PT.

A. Requisitos de adesão

1 - Requisitos transversais de adesão

Os requisitos transversais devem ser cumpridos no momento do pedido por todos os

proponentes, independentemente da tipologia de atividade.

T1. Ter sede ou instalações localizadas num concelho abrangido, todo ou em parte, por

Área Protegida (AP); ou exercer ou prestar produtos, serviços ou atividades com

origem, ou prestados em concelho abrangido, no todo ou em parte, por AP.

T2. Ter título bastante14 para o exercício ou exploração da respetiva atividade, nos

termos legalmente aplicáveis.

T3. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social.

2 - Requisitos sectoriais de adesão

Para além dos requisitos transversais acima identificados, devem ser cumpridos os

seguintes requisitos sectoriais em função das tipologias de atividade:

1) Serviços de Apoio à Atividade Turística

1.1.) Atividades de animação turística:

S1. Ser reconhecido como Turismo de Natureza.

S2. Desenvolver atividades nas AP, respeitando e dando a conhecer o

14

Títulos exigidos: • Registo Nacional de Agentes de Animação Turística (RNAAT); • Licença de utilização turística/alvará de autorização com fins turísticos emitida pelas entidades

competentes e/ou registo no Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos; • Licenciamento da unidade de restauração através da licença emitida pela Câmara Municipal respetiva; • Licenciamento do ponto de venda ao público através da licença de utilização emitida pela Câmara

Municipal respetiva; • Licença de exploração industrial, onde indique o tipo de produtos que fabrica, e a origem geográfica da

matéria-prima (se aplicável); • Registo enquanto operador hortofrutícola; • Carta de artesão decorrente do processo de Reconhecimento de Artesãos e Unidades Produtivas

Artesanais, do Repertório de Atividades Artesanais ou do Registo Nacional do Artesanato; • No caso de entidades públicas ou privadas, unipessoais ou coletivas, deverá ser apresentado o registo da

atividade; • Outro julgado como relevante.

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património natural e biodiversidade existente.

1.2) Alojamento

S3. Tratar-se de um Empreendimento Turístico15 ou de um Alojamento

Local16.

S4. Divulgar e promover produtos, atividades e serviços nas AP,

respeitando e dando a conhecer o património natural e

biodiversidade existente.

1.3) Restauração

Restaurantes:

S5. Incluir na Ementa e garantir a disponibilização de, pelo menos, um

prato confecionado com Produtos de Qualidade Certificada17, da área

de abrangência da Natural.PT, ou produtos Natural.PT, ou na

ausência, um prato confecionado segundo receitas tradicionais da

área de abrangência da Natural.PT.

S6. Disponibilizar ou promover, da área de abrangência da Natural.PT,

Produtos de Qualidade Certificada ou produtos Natural.PT, dando a

conhecer o património natural e biodiversidade existente nas AP.

Confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá:

S7. Ter, pelo menos, dois Produtos de Qualidade Certificada de

confeitaria da área de abrangência da Natural.PT ou produtos

Natural.PT, ou na ausência, produtos de confeitaria regional da área

de abrangência da Natural.PT, devidamente identificados e

destacados dos restantes produtos comercializados.

1.4) Espaços de venda

S8. Disponibilizar para venda Produtos de Qualidade Certificada da área

de abrangência da Natural.PT ou produtos Natural.PT.

S9. Divulgar e promover produtos, serviços ou atividades das AP dando a

conhecer o património natural e a biodiversidade existente.

2) Produtos identitários

2.1) Produtos alimentares

15

Empreendimentos turísticos: Estabelecimentos Hoteleiros; Aldeamentos Turísticos; Apartamentos Turísticos; Conjuntos Turísticos (Resorts); Parques de Campismo e de Caravanismo; Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural; Empreendimentos de Turismo de Habitação. 16

O Decreto-Lei n.º 128/2014 que aprova o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local foi publicado no dia 29 de agosto e entrou em vigor a 27 de novembro de 2014: Moradia; Apartamento; Estabelecimento de hospedagem (Hostal); Serviços remunerados de alojamento em quartos. 17

Denominação de Origem Protegida (DOP); Denominação de Origem Controlada (DOC); Indicação Geográfica Protegida (IGP)]; Especialidades Tradicionais Garantidas (ETG); Produto em Modo de Produção e/ou Proteção Integrada (PRODI); Produto em Modo de Produção Biológico (AB); Denominação de Origem (DO); Indicação Geográfica (IG); Vinhos Regionais.

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Produtos não transformados:

S10. Ser Produto de Qualidade Certificada produzido numa AP.

Produtos transformados:

S11. Ser Produto de Qualidade Certificada integrando, pelo menos, um

componente proveniente da área de abrangência da Natural.PT.

S12. Excetuam-se do previsto no requisito anterior os produtos

transformados para os quais ainda não existe certificação, devendo

nestes casos integrar, na sua confecção ou preparação, um

componente proveniente de uma AP.

2.2) Produtos não alimentares

S13. O produtor deve ser titular de “Carta de Artesão”18, caso se trate de

um artesão, ou ser uma ”Unidade Produtiva Artesanal” (UPA), caso se

trate de uma empresa.

S14. Ser um produto identitário material da área de abrangência da

Natural.PT.

2.3) Produtos identitários imateriais

S15. Ser um produto que respeite as características tradicionais,

representativo das especificidades culturais da área de abrangência

da Natural.PT e que contribua para a valorização das pessoas e dos

seus saberes.

3) Conhecimento e Investigação

3.1) Projetos

S16. Ser um projeto de investigação/conhecimento em desenvolvimento

ou a desenvolver com base territorial na AP com o objetivo de

aprofundar o conhecimento e valorizar os recursos naturais,

património, produtos e serviços desse território.

3.2) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos19

S17. Ter conteúdos referentes à RNAP, à AP ou aos recursos naturais e

culturais que as identificam, numa perspetiva de valorização e

aprofundamento do seu conhecimento por parte do público-alvo.

S18. Conter referência explícita, na capa, contracapa, embalagem ou

rótulo, da existência de conteúdos relativos à RNAP ou AP.

4) Território20

S19. Ações/intervenções, integradas ou não em planos, que promovam a

conservação e valorização dos recursos naturais da(s) AP e o

18

Repertório de atividades artesanais disponível no portal: http://www.ppart.gov.pt/principal.aspx?pagina=reportorio&tipo=1 19

Material audiovisual, publicações e jogos. 20

Atividades específicas de entidades locais - municípios, Comunidades Intermunicipais, etc.

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desenvolvimento sustentável como prioridades estratégicas dessas

ações.

B. Requisitos de melhoria

Entende-se por requisitos de melhoria os que, não sendo exigidos no momento da adesão,

devem ser cumpridos após a celebração do Contrato e nos prazos definidos pela decisão de

aceitação.

1 - Requisitos transversais de melhoria

TM1. Frequentar, salvo em situações devidamente justificadas, uma ação de capacitação

promovida pela entidade gestora da marca com vista ao adequado conhecimento da

estratégia, território de abrangência, entidades aderentes, entre outras informações

que se considerem úteis para a operacionalização da marca Natural.PT.

TM2. Promover a Natural.PT junto dos seus colaboradores e clientes, informando-os sobre

a AP e os diversos produtos e serviços associados à marca e garantindo, sempre que

possível, o encaminhamento dos clientes para as diferentes ofertas Natural.PT.

TM3. Dispor, salvo em situações devidamente justificadas, de instrumentos de avaliação da

satisfação dos clientes que permitam uma monitorização regular, - inquérito de

satisfação e caixa de sugestões Natural.PT.

TM4. Assegurar, quando aplicável, nos seus elementos virtuais de comunicação uma

hiperligação para o portal Natural.PT.

TM5. Garantir, salvo em situações devidamente justificadas, a comunicação com os

clientes (atendimento, materiais de promoção em papel e virtual,

rotulagem/etiquetagem de produtos, etc.) em português e, preferencialmente, numa

ou mais línguas estrangeiras.

TM6. Incluir na apresentação dos produtos /serviços e/ou na decoração dos espaços,

quando aplicável, elementos decorativos tradicionais que representem as

especificidades da região em que se insere.

TM7. Disponibilizar suportes de comunicação que promovam a visitação da(s) AP.

TM8. Manter a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social.

2 - Requisitos sectoriais de melhoria

1) Serviços de Apoio à Atividade Turística

1.2) Alojamento

SM1. Disponibilizar, nos serviços de refeição (quando aplicável), produtos

alimentares Natural.PT ou de confeção própria.

SM2. Encaminhar os clientes para outros estabelecimentos Natural.PT, na

região, sempre que tenha ultrapassado a sua capacidade de resposta,

quando aplicável.

1.3) Restauração

SM3. Publicitar/destacar visualmente (ementa, vitrine, elementos

figurativos, etc.) os produtos da marca Natural.PT utilizados,

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destacando-os e fornecendo informações relevantes sobre a sua

origem e qualidade.

SM4. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em

workshops/mostra de produtos/receitas ou eventos de promoção de

produtos/receitas.

1.4) Espaços de venda

SM5. Destacar os produtos da marca Natural.PT.

2) Produtos identitários

SM6. Promover ou participar, quando possível, por si ou em parceria, em

workshops/mostra de produtos/receitas ou participar em eventos de

promoção de produtos/receitas.

3) Projetos de Investigação/Conhecimento

SM7. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação do projeto no

território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT.

4) Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos

SM8. Realizar, pelo menos, uma sessão de apresentação dos materiais no

território da AP ou de abrangência da marca Natural.PT.

ANEXO II

Modelo de declaração

[a que se refere o nº 4 do artigo 4º do regulamento]

1 — ............................................................................................................................. (nome,

número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1)

............................................................................ (empresa, número de identificação fiscal e

sede), declara, sob compromisso de honra, que:

a) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social

em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento

principal ou sede) (2);

b) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal (ou no

Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal ou sede)

(2);

2 — O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a

participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal.

3 — Quando a entidade gestora da marca Natural.PT o solicitar, o declarante obriga-se a

apresentar os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas

alíneas a) e b) do n.º 1 desta declaração.

... (local), ...(data), ... [assinatura].

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(1) Aplicável apenas a candidatos que sejam pessoas coletivas.

(2) Declarar consoante a situação.

ANEXO III

Minuta do Contrato

CONTRATO DE LICENÇA PARA USO DE MARCA E DO LOGO NATURAL.PT

Aos …. ., dias do mês de ………….. do ano de 2015.

Entre:

PRIMEIRO:”INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS, I.P. (ICNF)”,

designado por ICNF, pessoa coletiva número ……………, com sede na Avenida da República, n.º

….., em Lisboa, neste ato representado pelo Presidente do Conselho Diretivo, Exma. Senhora

Engenheira Paula Sarmento, de ora em diante designado por PRIMEIRO OUTORGANTE,

E,

SEGUNDO:“…………...”, pessoa coletiva número …., com sede no ......................., neste ato

representado por ……………...., na qualidade de ……………....., de ora em diante designado por

SEGUNDO OUTORGANTE,

CONSIDERANDO QUE:

1. O ICNF, é titular da marca comunitária número …………….”Natural.PT”, que é uma marca

comercial protegida pelo direito de propriedade intelectual;

2. A marca comunitária referida no número anterior destes CONSIDERANDOS, foi solicitada

pelo ICNF, em …. de Julho de 2014.

3. A referida marca engloba as classes ……… e …… da Nomenclatura Internacional.

4. É uma marca que se encontra livre de qualquer imposto.

5. O SEGUNDO OUTORGANTE demonstrou conformidade com os requisitos de adesão,

atestado pelo PRIMEIRO OUTORGANTE.

6. O SEGUNDO OUTORGANTE demonstrará conformidade com os requisitos de melhoria,

que, não sendo exigidos no momento da adesão, devem ser cumpridos após a celebração

do contrato e nos prazos definidos pela decisão de aceitação, atestado pelo PRIMEIRO

OUTORGANTE.

7. O SEGUNDO OUTORGANTE, tem interesse em obter o reconhecimento mencionado nos

números cinco (5) e Seis (6) dos CONSIDERANDOS, do presente contrato.

8. O SEGUNDO OUTORGANTE tem como atividade principal a ........................

9. As condições de utilização e de reprodução do logótipo Natural.PT, encontram-se

previstas no Guia de Normas para o uso e reprodução do logótipo Natural.PT, de ora em

diante designado por GUIA, que passa a fazer parte integrante do presente contrato,

como anexo 1.

10. O SEGUNDO OUTORGANTE, declara desde já, conhecer e aceitar as condições e termos de

utilização do logótipo Natural.PT, previstas no GUIA.

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É CELEBRADO E RECIPROCAMENTE ACEITE UM CONTRATO DE LICENÇA DE USO DE MARCA

“Natural.PT” QUE SE REGERÁ NOS TERMOS DAS CLÁUSULAS SEGUINTES:

CLÁUSULA PRIMEIRA

1. O presente contrato tem por objeto a concessão da licença de uso da marca comunitária

descrita no número 1 (um) dos CONSIDERANDOS, com a finalidade do SEGUNDO

OUTORGANTE promover os princípios Natural.PT para suporte à sua atividade.

2. A mencionada marca, consiste num desenho gráfico composto por uma figura, nos termos

do GUIA.

3. O SEGUNDO OUTORGANTE, declara desde já, conhecer e aceitar as condições e termos

previstos no GUIA e zelar pela sua atualização, cuja versão mais recente será a que estiver

disponível no website Natural.PT (http://www.natural.pt/).

CLÁUSULA SEGUNDA

1. Pelo presente contrato, o PRIMEIRO OUTORGANTE autoriza o SEGUNDO OUTORGANTE a

utilizar o logótipo Natural.PT, em todas as promoções e ações promocionais que pretenda

ou venha a ministrar, nomeadamente, nos seus impressos, publicações, cartazes, folhetos,

documentos publicitários, e demais documentos permitidos pelo GUIA.

2. Sempre que o logótipo Natural.PT seja utilizado, nos termos do número anterior, da

presente cláusula, deverá incluir o símbolo™ (Trade Mark), juntamente com os elementos

definidos no número 2 da CLÁUSULA PRIMEIRA e no número 1 da CLÁUSULA SEGUNDA do

presente contrato.

CLÁUSULA TERCEIRA

1. Para efeitos de concretização da utilização do logótipo Natural.PT, o PRIMEIRO

OUTORGANTE compromete-se a fornecer ao SEGUNDO OUTORGANTE, na presente data,

um “KIT” de reprodução do logótipo Natural.PT, em formato digital.

2. O logótipo Natural.PT, será reproduzido pelo SEGUNDO OUTORGANTE de acordo com as

medidas, cores e formas especificadas no GUIA.

CLÁUSULA QUARTA

1. A atribuição da licença de utilização da marca através do uso do logótipo Natural.PT, por

parte do PRIMEIRO OUTORGANTE, não tem carácter exclusivo.

2. O PRIMEIRO OUTORGANTE pode atribuir licença de utilização da marca através do uso do

logótipo Natural.PT a outras pessoas jurídicas.

3. A atribuição da licença de utilização da marca através do uso do logótipo Natural.PT, não

exclui o uso e exploração da mesma por parte do PRIMEIRO OUTORGANTE, para

identificação de todos os produtos e serviços no âmbito de proteção da marca.

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CLÁUSULA QUINTA

O SEGUNDO OUTORGANTE tem conhecimento e aceita os procedimentos de monitorização

propostos pela Estrutura de Gestão da marca Natural.PT, e que constam do seu

Regulamento, cuja versão integral e adendas estará disponível no website Natural.PT

(http://www.natural.pt/), facilitando e participando ativamente na sua realização.

2. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a assegurar que o produto ou serviço prestado

pela entidade que representa mantém a conformidade com todos os requisitos de adesão e

melhoria, constante do Regulamento de Adesão à marca, de ora em diante designado por

REGULAMENTO, que passa a fazer parte integrante do presente contrato, como anexo 2, e

a notificar o organismo competente sobre qualquer alteração verificada.

3. O SEGUNDO OUTORGANTE responsabiliza-se pela correta utilização da marca Natural.PT.

4. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a colaborar com a estrutura de gestão da

Natural.PT e a promover a marca, de acordo com o previsto no REGULAMENTO.

5. O SEGUNDO OUTORGANTE compromete-se a integrar na sua atividade, princípios de

conservação e valorização dos recursos naturais presentes na(s) respetiva(s) Área(s)

Protegida(s) (AP) de que depende, contribuindo para um desenvolvimento local e regional

sustentável.

CLÁUSULA SEXTA

1. O PRIMEIRO OUTORGANTE é o legítimo titular do logótipo da Natural.PT (registo n°

____________) e do registo da marca "Natural.PT".

2. O PRIMEIRO OUTORGANTE é responsável pela gestão da marca Natural.PT e dos direitos

associados à mesma.

3. Assumindo as suas atribuições enquanto entidade gestora da marca Natural.PT o PRIMEIRO

OUTORGANTE compromete-se a:

a) Criar as condições necessárias para a existência de uma estrutura de apoio à visitação

associada à AP através de recursos próprios ou via contratação de serviços externos;

b) No caso de estruturas de apoio à visitação que não estejam fisicamente próximas da área

protegida ou nela localizadas, garantir que é disponibilizada informação in loco ao visitante

sobre onde se deve dirigir

c) Garantir sinalética cruzada na área protegida e na estrutura de apoio à visitação;

d) Regulamentar horários de funcionamento, sete (7) dias por semana, adequados às

necessidades dos visitantes, devendo para tal fazer a articulação com outras entidades

locais com espaços de acolhimento a visitantes, no sentido de poderem ser estas a ter o

papel de acolhimento caso a estrutura de apoio à área protegida esteja encerrada;

e) Dinamização de duas ações de visitação e mobilização (p.ex.: os dias abertos), no mínimo,

em diferentes estações do ano, orientadas para a comunidade local e para as escolas;

f) Dinamização ou participação num evento anual de impacto nacional orientado para a

divulgação e promoção da marca Natural.PT.

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CLÁUSULA SÉTIMA

O acompanhamento e o cumprimento dos termos do contrato serão supervisionados pelo

Grupo de Trabalho para a Coordenação da marca (GT) com o apoio da respetiva Plataforma

Local para a Operacionalização e Gestão da marca (PLOG), e comunicado ao PRIMEIRO

OUTORGANTE.

CLÁUSULA OITAVA

1. O SEGUNDO OUTORGANTE autoriza o PRIMEIRO OUTORGANTE, a proceder à publicação do

nome, morada, número de registo e atividades em todo o tipo de publicações, incluindo

nas páginas da Internet do PRIMEIRO OUTORGANTE e do Natural.PT, como detentor do

reconhecimento mencionado nos números cinco (5) e seis (6) dos CONSIDERANDOS.

2. O PRIMEIRO OUTORGANTE garante a confidencialidade de todos os dados fornecidos nos

termos do número anterior da presente cláusula.

CLÁUSULA NONA

O PRIMEIRO OUTORGANTE obriga-se a manter a vigência da licença da marca através do uso

do logótipo Natural.PT, adquirida nos termos do número um (1) dos CONSIDERANDOS.

CLÁUSULA DÉCIMA

1. O presente Contrato produz efeitos a partir da data da sua assinatura e tem a vigência

máxima de 5 anos.

2. Os outorgantes podem a todo o tempo, propor alterações que terão que ser aceites de

comum acordo.

3. Qualquer das partes poderá denunciar individualmente o presente Acordo, desde que para

tal apresente às restantes partes uma razão justificativa para o efeito, devendo a mesma

ser comunicada com a antecedência mínima de 30 dias.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

Sempre que o SEGUNDO OUTORGANTE tome conhecimento de qualquer violação ou suposta

violação da marca licenciada, objeto do presente contrato, bem como da falsificação ou uso

indevido da mesma, deverá informar de forma imediata e com carácter de urgência o

PRIMEIRO OUTORGANTE.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

A licença de uso de marca, objeto do presente contrato, não poderá ser transmitida, cedida,

onerada, repartida, dividida, por qualquer meio ou forma, no todo ou em parte, pelo

SEGUNDO OUTORGANTE.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA

1. O presente contrato poderá ser objeto de renovação, caso o SEGUNDO OUTORGANTE

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obtenha a revalidação do reconhecimento mencionado nos números cinco (5), seis (6) e

sete (7) dos CONSIDERANDOS.

2. Os critérios de reconhecimento mencionados nos números cinco (5) e seis (6) e 7 (sete) dos

CONSIDERANDOS, poderão ser objeto de uma revisão e respetivo ajustamento, nos exatos

termos a definir pelo PRIMEIRO OUTORGANTE.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA

1. O incumprimento de qualquer das obrigações constantes deste contrato, incluindo as

obrigações decorrentes e constantes do GUIA e do REGULAMENTO dá o direito à

contraparte de, nos termos legais, resolver o contrato e ser indemnizada nos termos gerais.

2. A resolução, referida no número anterior será acionada por qualquer das partes, após

notificação escrita, enviada por carta registada com aviso de receção.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

1. O PRIMEIRO OUTORGANTE, desde já, reserva o direito de suspender a licença de uso do

logótipo, objeto do presente contrato, sempre que existam, por parte SEGUNDO

OUTORGANTE, indícios de uso inadequado ou incumprimento dos princípios, regras e

requisitos estabelecidos, quer no presente contrato, quer no GUIA, quer no

REGULAMENTO.

2. Sempre que, se confirmem os indícios referidos no número anterior, da presente cláusula, o

PRIMEIRO OUTORGANTE tem a faculdade de resolver, com carácter imediato o presente

contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA

Caso, por alguma razão legal fora do controle e vontade do PRIMEIRO OUTORGANTE, venha a

ser posto termo ao contrato mencionado no número cinco (5) dos CONSIDERANDOS, o

presente contrato caducará automaticamente, sem que seja devida qualquer indemnização,

seja a que título for, ao SEGUNDO OUTORGANTE.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA

A resolução de conflitos emergentes do uso do logótipo, objeto do presente contrato, será

dirimida pelo Conselho Diretivo do ICNF.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA

1. Quaisquer notificações a que haja de proceder-se nos termos do presente contrato serão

efetuadas por escrito. As notificações serão efetuadas por correio registado com aviso de

receção para as moradas identificadas no proémio do presente contrato.

2. Para efeito de comunicação entre as partes, tendo em vista a operacionalização do

presente contrato, são identificados os interlocutores indicados pelas partes, bem como os

seus contatos diretos, os quais podem ser distintos dos respetivos representantes legais.

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3. Caso alguma das partes necessite de proceder a alterações aos contactos definidos no

ponto anterior, deverá proceder atempadamente à respetiva comunicação ao outro

outorgante.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA

Para dirimir qualquer litígio emergente do presente contrato, ou relativo à sua própria

validade ou eficácia, as partes elegem o foro da Comarca de Lisboa com expressa renúncia a

qualquer outro.

CLÁUSULA VIGÉSIMA

Qualquer adenda feita ao presente contrato, incluindo anexos, passará a fazer parte integrante

do mesmo.

O presente Contrato é assinado pelos legais representantes dos Outorgantes, em duplicado.

E como prova da conformidade com o acordado, as partes assinam o presente documento,

para um só efeito, e no lugar e data abaixo indicados.

O PRIMEIRO OUTORGANTE

_______________________

O SEGUNDO OUTORGANTE

_________________________

ANEXO 1

GUIA DE NORMAS GRÁFICAS NATURAL.PT

(…)

ANEXO 2

REGULAMENTO DE ADESÃO À NATURAL.PT

(…)

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5.4. Formulário de adesão21

FORMULÁRIO DE ADESÃO

1. Identificação geral do pedido

Adesão à marca (1ª vez) Renovação Alteração de dados

AP a que está ligada a atividade (integrar-se-á lista com as 46 para o proponente selecionar)

Concelho em que se localiza e/ou exerce

a atividade

2. Identificação da entidade proponente

Designação Social da Entidade:

Tipologia de entidade

Administração local (município) Instituição de ensino

Associação de Desenvolvimento Empresa

Outra Especifique:

N.º de registo RNT(se aplicável)

Setor (CAE): NIF/NIPC:

Morada da sede social:

Código postal: Localidade:

Concelho:

Nome do interlocutor:

Contactos do interlocutor (email/telefone direto):

21

Formulário de adesão adaptado à estrutura da plataforma www.natural.pt

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3. Identificação da atividade/produto/serviço a candidatar

(a replicar tantas vezes quantos os produtos/serviços que o proponente quer solicitar adesão)

Nome da atividade/produto/serviço a candidatar

Pessoa de contacto Colocar opção de ser a mesma que a identificada em 2) ou outra. Se outra (abrir campo para nome, contacto telefónico e email)

A atividade/produto/serviço já está integrado em alguma marca?

Sim Se sim, identifique em qual ou quais:

Não

Especificações da atividade/produto/serviço a candidatar: (assinale com x a opção adequada)

Alojamento

Estabelecimento hoteleiro (se sim, assinale e especifique em baixo)

Hotel

Hotel-Apartamento (aparthotel)

Pousadas

Hotel

Aldeamento turístico

Apartamento turístico

Conjunto turístico (resort)

Turismo de Habitação

Turismo em Espaço Rural (se sim, assinale e especifique em baixo)

Casa de campo

Hotel-rural

Agroturismo

Parque de campismo e caravanismo

Alojamento local (se sim, assinale e especifique em baixo)

Moradia

Apartamento

Estabelecimento de Hospedagem

Restauração

Restaurante Pastelaria/Padaria

Casa de pasto Outro

Atividade de Animação Turística

Atividade de Animação (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Atividade de Desporto de Natureza (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

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Atividade de Interpretação Ambiental (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Outra atividade (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Espaço de venda de produtos identitários (comércio)

Espaço de venda de produtos alimentares (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Espaço de venda de produtos não alimentares (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Outro espaço de venda (se sim preencher campo em baixo)

Especifique: Produto identitário

Produto alimentar (se sim preencher campo em baixo)

Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento:

Produto não alimentar (se sim preencher campo em baixo)

Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento:

Produto identitário imaterial (se sim preencher campo em baixo)

Identifique o produto e especifique se tem alguma certificação ou reconhecimento: Materiais com conteúdos didáticos ou pedagógicos

Livro/publicação (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Jogo (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Audiovisual (se sim preencher campo em baixo)

Especifique:

Projeto de Investigação (se sim preencher campos em baixo)

Área científica: Domínio de investigação: Resultados práticos esperados: Descrição:

Verificação dos requisitos transversais de adesão: O presente Formulário deve ser acompanhado dos documentos que comprovem o cumprimento de todos

os requisitos de adesão estabelecidos para a atividade/produto/serviço que está a candidatar.

Faça upload dos documentos comprovativos (Sugere-se a criação de campos para cada requisito para que os documentos carregados sejam

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automaticamente associados ao campo adequado) .

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Se for produto tem de estar dentro da AP e nas restantes categorias é variável – pode ser aqui criado filtro de acordo com a prévia identificação do candidato

(…) Documento

Verificação dos requisitos setoriais de adesão: O presente Formulário deve ser acompanhado dos documentos que comprovem o cumprimento de todos

os requisitos de adesão estabelecidos para a atividade/produto/serviço que está a candidatar.

(Sugere-se que a plataforma apresente ao proponente apenas os campos relativos à atividade/produto /serviço que está a candidatar – filtro criado com a identificação feita em 3. )

Serviços de Apoio à Atividade Turística:

No caso de atividades de animação turística Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

No caso de alojamento:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

No caso de restauração:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x (declaração e compromisso)

Documento

(…) Documento

No caso de confeitarias, pastelarias, cafés e casas de chá:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x (declaração de compromisso)

Documento

(…) Documento

No caso de espaços de venda:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

Produtos identitários:

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No caso de Produtos alimentares não transformados

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Comprovativo de local de produção

(…) Documento

No caso de Produtos alimentares transformados

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

No caso de Produtos não alimentares:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

No caso de Produtos identitários imateriais

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

Conhecimento/Investigação:

No caso de Projetos de Investigação/Conhecimento:

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

(…) Documento

No caso de Materiais com conteúdos didáticos e pedagógicos (material audiovisual, publicações e jogos)

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Submissão dos conteúdos

(…) Declaração e compromisso Imagens

Território (projetos e atividades específicas de entidades locais – municípios, CIM, etc)

Documentos comprovativos de cumprimento do requisito x

Documento

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Compromisso com os requisitos de melhoria (obrigatoriedade de selecionar este campo para conseguir submeter a candidatura) Sugere-se a possibilidade de constar no formulário link para a listagem de requisitos)

Declaro que conheço e comprometo-me a cumprir e demonstrar, no prazo estipulado pelo ICNF,

provas de integração dos requisitos transversais e setoriais de melhoria:

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128

5.5. Inquérito de satisfação

Os inquéritos de satisfação têm como objetivo avaliar o grau de satisfação dos utentes/clientes

no que respeita aos produtos/serviços da marca Natural.PT. Os inquéritos depois de

preenchidos devem ser colocados em local específico, devidamente identificado para esse fim

(caixa de sugestões Natural.PT). Além do formato de papel, os inquéritos poderão ser

descarregados através do portal da marca. O acesso à informação dos inquéritos de satisfação

é da exclusiva responsabilidade do GT, cujo interesse é reunir dados para a monitorização e

processo de melhoria da marca.

INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO

Este inquérito destina-se a melhorar a qualidade dos produtos e serviços disponibilizados pela marca Natural.PT

Data:

1- Local de residência (concelho): 3- Idade: 4- Escolaridade:

15-35 Sem escolaridade

2- Sexo: 36-55 Ensino básico

Masculino Feminino 56-65 Ensino secundário ou profissional

Mais de 65 Ensino superior

5- Identifique a(s) AP(s) que visitou:

6- Indique como encontrou a informação que motivou a sua visita:

Origens familiares no território Página web Natural.PT

Sugestão de amigos e conhecidos Outras páginas web (municípios, etc.)

Brochuras/Folhetos Meios de comunicação social (jornais, revistas, etc.)

Redes sociais (facebook, etc.) Outros

7 - Indique quais os espaços e serviços que utilizou e classifique-os de 1 a 5 (sendo 1 a classificação mais baixa e 5 a mais alta):

Tipologia Assinale os que utilizou

Classificação

Alojamento 1 2 3 4 5

Restauração 1 2 3 4 5

Comércio local 1 2 3 4 5

Equipamentos de apoio à visitação (centros interpretativos, museus, etc.)

1 2 3 4 5

Atividades de animação 1 2 3 4 5

Outros (especifique: ) 1 2 3 4 5

Deixe-nos a sua opinião e sugestões de melhoria: ________________________________________________________________________________

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8- Indique quais os produtos Natural.PT que adquiriu/consumiu e indique-nos onde:

Produto Natural.PT Local de compra

Foi fácil encontrar o produto à venda

Diretamente ao produtor

Comércio local

Outro Sim Não

Deixe-nos a sua opinião e sugestões de melhoria: ____________________________________________________________________________________

7- Classifique os seguintes parâmetros relativos à oferta da marca Natural.PT, exclusivamente.

Parâmetros Muito Mau

Mau Acei-tável

Bom Muito Bom

Sem opinião

Imagem/Qualidade do território (ex: ordenamento do espaço, ligações viárias, paisagem, arquitetura, etc.)

Condições de visitação na AP (Área Protegida) - sinalética

Condições de visitação na AP- informação

Condições de visitação na AP – acompanhamento (guias)

Horários de funcionamento dos equipamentos de receção e de interpretação da AP

Qualidade das instalações e equipamentos da AP

Recursos humanos de apoio à visitação na AP

Conservação e valorização dos elementos turísticos do território

Qualidade dos produtos Natural.PT (agroalimentares e artesanais)

Qualidade da restauração (atendimento, qualidade dos produtos e serviços, instalações, limpeza)

Qualidade da hotelaria (atendimento, qualidade dos produtos e serviços, instalações, limpeza)

Acolhimento da comunidade local (simpatia e disponibilidade)

Formas de comunicação/divulgação do território

8- Sugestões / Observações: (o seu contributo é de grande valor para a melhoria da oferta da marca Natural.PT)

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5.6. Tabela de Preços – Portaria 122/2014 de 16 de junho

Deliberação do Conselho Diretivo do ICNF Reunião de 18 de junho 2014

ACESSO E VISITA ÀS ÁREAS INTEGRADAS NO SISTEMA NACIONAL DE ÁREAS CLASSIFICADAS (SNAC) QUE SEJAM

TITULARIDADE DO ESTADO E SE ENCONTREM SOB A SUA GESTÃO, BEM COMO PELA DISPONIBILIZAÇÃO CONCRETA

E EFETIVA DE QUAISQUER OUTROS BENS E SERVIÇOS A PARTICULARES, NESTE ÂMBITO.

A Portaria nº 122/2014, de 16 de junho, que disciplina as regras relativas à cobrança e ao pagamento das taxas devidas pelo acesso e visita às áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC) que sejam titularidade do Estado e se encontrem sob a sua gestão, bem como pela disponibilização concreta e efetiva de quaisquer outros bens e serviços aos particulares, nomeadamente pela utilização de equipamentos coletivos cuja gestão esteja também a seu cargo e, ainda, por serviços de formação e informação, de transporte e acompanhamento, a cobrar pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF, I. P.), entrou em vigor no dia 17 de junho. O n.º 2 do artigo 2º da nova Portaria estabelece que a determinação dos valores referidos no nº 1 do mesmo artigo - taxas devidas pelo acesso e visita, bem como pela utilização de equipamentos coletivos e por serviços de formação e informação, de transporte e acompanhamento nas áreas integradas no SNAC - é objeto de deliberação do Conselho diretivo (CD) do ICNF, IP. Neste contexto deliberaram os membros do CD presentes, por unanimidade, aprovar a tabela em Anexo, que de acordo com o nº 3 da referida Portaria, será remetida à tutela para homologação pela Ministra da Agricultura e do Mar, em articulação com o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

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TABELA DE PREÇOS – PORTARIA 122/2014 DE 16 DE JUNHO I. Tabela de preços para acesso a estruturas de visitação em áreas integradas no SNAC da

titularidade do ICNF, I. P. ou sob a sua gestão

DCNF Área Protegida Centro de Interpretação

Subterrâneo da Gruta do Algar do Pena (CISGAP)

Preço/pax

Lisboa e Vale do Tejo

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Entrada Individual 4,20 €

Entrada de grupos escolares organizados (máx. 60 pax)

Preço/grupo 90,00 €*

Visita integral -com recurso a cordas (máx 6 pax) 190,00 €*

* Não obriga a pagamento de entrada individual.

DCNF Área Protegida Marinha de Vale Frades Preço/grupo Lisboa e Vale do Tejo

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Entrada de grupos organizados (máx 15 pax)

90,00€*

* Não obriga a pagamento de entrada individual.

DCNF Área Classificada Lagoa Pequena Preço/pax Lisboa e Vale do Tejo

ZPE - Lagoa Pequena (Lagoa de Albufeira)

Entrada Individual 2,10 €

DCNF Área Protegida Museu Oceanográfico

Prof. Luiz Saldanha Preço/pax

Lisboa e Vale do Tejo

Parque Natural da Arrábida Entrada Individual 2,10 €

DCNF Área Protegida Percurso Pedestre do Salgueiral

da Galiza Preço/pax

Alentejo Reserva Natural das Lagoas de Sto André e da Sancha Entrada Individual 1,50 €

DCNF Área Protegida Centro de Educação Ambiental de Marim

Preço/pax

Algarve Parque Natural da Ria Formosa

Entrada Individual 2,50 €

Entrada Individual (cartão mensal) 10,50 €

Entrada de grupos escolares organizados (máx. 30 pax)

Preço/grupo 90,00 €*

* Não obriga a pagamento de entrada individual.

Notas:

(1) Valores isentos de IVA (n.º 13.º do artigo 9.º do CIVA). (2) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as isenções de pagamento previstas no n. 3

do artigo 38º do DL 142/2008 de 24 de julho e no artigo 3º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (3) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as reduções de pagamento previstas no

artigo 4º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (4) O pagamento da taxa é prévio ao acesso à estrutura de visitação.

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II. Tabela de preços para acesso e cedência de utilização de auditórios e salas polivalentes sob gestão do ICNF, I. P.

DCNF Área Protegida Auditórios/Salas

polivalentes Número

de lugares Dias úteis:

9h - 18h

Fim de semana e feriados:

9h - 18h

Norte

Parque Nacional da Peneda-Gerês

Centro de Educação Ambiental do Vidoeiro 90 80,00 € 120,00 €

Parque Natural do Alvão

Centro de Informação e Interpretação de Vila Real 63 80,00 € 120,00 €

Centro de Informação e Interpretação de Mondim de Basto 36 40,00 € 60,00 €

DCNF Área Protegida Auditórios/salas

polivalentes Número

de lugares Dias úteis: 9h - 18 h

Fim de semana e feriados:

9h - 18h

Centro

Parque Natural da Serra da Estrela

Centro de Informação de Manteigas 33 40,00 € 60,00 €

Centro de Informação de Seia 30 40,00 € 60,00 €

Reserva Natural da Serra da Malcata

Centro de Interpretação Ambiental de Penamacor 48 40,00 € 60,00 €

Centro de Educação Ambiental Sr.ª da Graça - Sabugal 48 40,00 € 60,00 €

Reserva Natural do Paul de Arzila

Centro de Interpretação do Paul de Arzila - Sala de exposições polivalente 35 40,00 € 60,00 €

Paisagem Protegida da Serra do Açor

Centro de Interpretação Ambiental da Mata da Margaraça - Arganil 20 30,00 € 45,00 €

DCNF Área Protegida Auditórios/salas

polivalentes Número

de lugares Dias úteis: 9h - 18 h

Fim de semana e feriados:

9h - 18h

Lisboa e Vale do

Tejo

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Centro de Interpretação de Rio Maior 55 50,00 €

Não aplicável

Ecoteca de Porto de Mós 59 40,00 € * 75,00 €

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Centro de Interpretação de Alcochete - Auditório

40 50,00€ 75,00€

Centro de Interpretação de Alcochete - Sala de exposições

variável 40,00€ 60,00€

Centro de Interpretação de Alcochete – outros espaços/salas

variável 30,00€ 45,00 €

Polo Animação Ambiental Sítio das Hortas – sala polivalente sob gestão do ICNF

40 50,00€ 75,00€

Paisagem Protegida da Arriba Fóssil Costa da Caparica

Centro de Interpretação da Mata Nacional dos Medos - Fonte da Telha 25 30,00€ 45,00 €

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Reserva Natural do Estuário do Sado

Herdade da Mourisca - Sala polivalente (Moinho) 30 40,00 € 60,00 €

Herdade da Mourisca - Sala polivalente (Padaria) 20 30,00 € 45,00 €

Herdade da Mourisca - Sala polivalente (Armazém) 60 50,00 € 75,00 €

*o valor para o período das 18h00-24h00 é de 60,00 €

DCNF Área Protegida Auditórios/salas

polivalentes Número

de lugares Dias úteis: 9h - 18 h

Fim de semana e feriados:

9h - 18h

Alentejo

Parque Natural da Serra de São Mamede

Auditório da Qt.ª dos Olhos d’Água

70 80,00 € 120,00 €

Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha

Centro de Interpretação do Monte do Paio - St.º André (Sala) 40

40,00 €* 50,00 €** Não aplicável

Centro Experimental do Monte do Paio - St.º André (Sala) 20

30,00 €* 50,00 €**

50,00 €* 60,00 €**

Parque Natural do Vale do Guadiana

Centro de Interpretação e Divulgação da Casa do Lanternim - Mértola 40 80,00 € 120,00 €

* Grupos alojados no Centro de Acolhimento do Monte do Paio.

** Grupos não alojados no Centro de Acolhimento do Monte do Paio.

DCNF Área Protegida Auditórios/salas

polivalentes Número

de lugares Dias úteis: 9h - 18 h

Fim de semana e feriados:

9h - 18h

Algarve

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

Centro de Interpretação de Odemira

70 80,00 € Não aplicável

Parque Natural da Ria Formosa

Centro de Educação Ambiental de Marim: Olhão 254 150,00 € 225,00 €

Centro de Educação Ambiental de Marim: Olhão (Sala 1) 25 50,00 € 75,00 €

Centro de Educação Ambiental de Marim: Olhão (Sala 2) 20 50,00 € 75,00 €

Reserva Natural Sapal de Castro Marim e Vila Real santo Ant.

Centro de Interpretação da Reserva Natural Sapal CMVRSA

80 80,00 € 120,00 €

Notas:

(1) Aos valores acima indicados acresce IVA à taxa legal em vigor. (2) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as isenções de pagamento previstas no n. 3

do artigo 38º do DL 142/2008 de 24 de julho e no artigo 3º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (3) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as reduções de pagamento previstas no

artigo 4º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (4) A utilização dos espaços pode ser repartida em dois períodos (manhã das 9h às 13h ou tarde das 14h às

18h), correspondendo cada período a 50 % do valor indicado nas tabelas.

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(5) As salas polivalentes podem ser adaptadas para vários tipos de funções, desde reuniões, formações, apresentações e exposições, mediante consulta prévia.

(6) A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efetuado num prazo máximo de 5 dias úteis após a marcação, devendo o remanescente ser pago previamente à utilização dos espaços.

III. Tabela de preços para a utilização de equipamentos coletivos destinados a alojamento sob gestão do ICNF, I. P.

DCNF Área

Protegida Alojamento

Número de hóspedes

Preço/noite

Norte Parque Nacional da Peneda-Gerês

Centro de Acolhimento da Dorna

Piso 0 e Piso 1 28 400,00 €

Piso 0 12 240,00 €

DCNF Área

Protegida Alojamento

Número de hóspedes

Preço/Noite (de 01/10 a 31/03)

Preço/noite (de 01/04 a 30/09)*

Norte Parque Natural de Montesinho

Casa-abrigo de Vila Meã 8 132,00 € 95,00 €

Casa-retiro das Termas do Tuela 6 142,00 € 104,00 €

Casa-retiro da Moimenta 11 207,00 € 189,00 €

Casa da Moimenta 9 170,00 € 160,00 €

Estúdio da Moimenta 2 38,00 € 33,00 € * Exceto feriados nacionais e fins de semana prolongados, e desde que implique uma reserva igual ou superior a 3 noites.

DCNF Área

Protegida Alojamento

Número de hóspedes

Preço pax/noite

Centro Reserva Natural da Serra da Malcata

Centro de Acolhimento de Penamacor (camaratas) 12 14,00 €

Centro de Acolhimento de Penamacor (suite) 2 19,00 €

DCNF Área

Protegida Alojamento

Número de hóspedes

Preço/noite

Lisboa e Vale do tejo

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Centro de Acolhimento de Valverde 14 98,00 €*

Casa Grande de Vale de Ventos 8 121,00 €

Casa Grande do Alto da Serra 8 121,00 €

Casa Pequena do Alto da Serra 4 60,00 €

*Sem toalhas e roupas de cama.

DCNF Área

Protegida Alojamento

Número de hóspedes

Preço /Noite (1 de Julho a 15 de

Setembro, 31 de Dezembro a 1 de Janeiro, semanas do Carnaval, Páscoa

e Natal) *

Preço /noite (16 de Setembro a 30 de Junho) *

Algarve

Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António

Casa Cerro da Rocha 6 81,00 € 65,00 €

*Sem toalhas e roupas de cama. Notas:

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(1) Aos valores acima indicados acresce IVA à taxa legal em vigor. (2) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as isenções de pagamento previstas no n. 3

do artigo 38º do DL 142/2008 de 24 de julho e no artigo 3º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (3) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as reduções de pagamento previstas no

artigo 4º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (4) A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efetuado num

prazo máximo de 5 dias úteis após a marcação, devendo o remanescente ser pago no ato de levantamento da chave ou no primeiro dia de estada.

IV. Taxas pelo aluguer e utilização de outros equipamentos coletivos sob gestão do ICNF, I. P.

DCNF Área Protegida Aluguer de embarcação com tripulação

para apoio a ações no âmbito das atribuições do ICNF, I.P.

Preço/h

Lisboa e Vale do Tejo

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Deslocações na área do estuário (máx 8pax) 30,00 €

DCNF Área Protegida Utilização de espaços exteriores e

instalações sanitárias Preço/dia

Lisboa e Vale do Tejo

Reserva Natural do Estuário do Sado

Herdade da Mourisca (todo o recinto e parque de merendas) - grupos organizados * 300,00 €

Herdade da Mourisca (parque de merendas) - grupos organizados * 40,00 €

Reserva Natural do Estuário do Tejo

Polo Animação Ambiental Sítio das Hortas – espaços sob gestão exclusiva do ICNF

50,00€

DCNF Área Protegida Aluguer de embarcação com tripulação

para visitas de investigação Preço/h

Algarve Parque Natural da Ria Formosa

Deslocações a locais entre a Barra Nova e a Fuzeta 30,00 €

Deslocações a locais na zona poente da Barra Nova ou nascente da Fuzeta 40,00 €

DCNF Área Protegida Aluguer de binóculos Preço/pax/dia

Algarve Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António

Até 2 pessoas 5,00 €

3 a 5 pessoas 4,00 €

6 a 10 pessoas 3,00 €

Notas:

(1) Aos valores acima indicados acresce IVA à taxa legal em vigor. (2) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as isenções de pagamento previstas no n. 3

do artigo 38º do DL 142/2008 de 24 de julho e no artigo 3º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (3) Aos valores acima indicados são aplicáveis, quando for o caso, as reduções de pagamento previstas no

artigo 4º da Portaria 122/2014 de 16 de junho. (4) A utilização dos espaços pode ser repartida em dois períodos (manhã das 9h às 13h ou tarde das 14h às

18h), correspondendo cada período a 50 % do valor indicado nas tabelas. (5) As instalações sanitárias do Monte do Paio, Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha só se

encontram disponíveis durante os dias úteis. (6) A reserva é validada mediante o pagamento de um mínimo de 50 % da importância total, efetuado num

prazo máximo de 5 dias úteis após a marcação, devendo o remanescente ser pago previamente à utilização dos espaços ou equipamentos.

V. Tabela de preços pela prestação de serviços de formação e informação, ou pela disponibilização de serviços de transporte e acompanhamento, pelo ICNF, I.P.

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SERVIÇOS DE APOIO À DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA E PLANO DE GESTÃO DA MARCA “PARQUES DE PORTUGAL” D3. Plano de Gestão da marca

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Valor a acrescentar aos montantes indicados nos anexos anteriores por cada hora de afectação de meios humanos em prestação de serviços de formação e informação ou de acompanhamento em atividades de visitação com guia a desenvolver nas estruturas referidos nas alíneas a) e b) do número 1 do artigo 2º da portaria:

a) entre as 9h - 18 h dos dias úteis …………………………..…………………… 20,00€ b) após as 18h dos dias úteis, ao fim de semana e feriados …………… 40,00€

VI. Taxas a cobrar relativamente a atividades desportivas, recreativas e culturais

Atividades Preço

Atividades motorizadas organizadas, incluindo concursos e competições desportivas 150,00 €

Outros concursos e competições desportivas 100,00 €

Atividades recreativas que não configurem actividades de educação ambiental 50,00 €

Eventos recreativos ou culturais destinados a mais de 500 espectadores, incluindo festivais de música

1 500,00 €

Notas: (1) Aos valores acima indicados acresce IVA à taxa legal em vigor, quando se trate de DPE.

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