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ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO E PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA OKACOM

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ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO E PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA OKACOM

Produzido e publicado pelo Secretariado da OKACOM 2020

OKACOM SecretariatPlot 25019, Old Lobatse Road, Gaborone, BotswanaTel +267 316 1593, Fax +267 370 0231Email: [email protected]

www.okacom.org

Fotos: Kostadian Luchansky, Projecto da Nacional Geographic da Flora e Fauna do Okavango Concepção e disposição feito por Bona 267

ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO E PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA OKACOM

ÍNDICE

PREFÁCIO 4AGRADECIMENTOS 5SUMÁRIO EXECUTIVO 6LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS 7GLOSSÁRIO DE TERMOS 7

1 ANTECEDENTES E CONTEXTO 10

1.1 A Comissão Permamente das Águas da Bacia do Rio Cubango- Okavango (OKACOM) 10

2 A CONJUNTURA DA IGUALDADE DE GÉNERO 12

2.1 Quadro Internacional sobre Género e Água 12

2.2 Compromissos Continentais sobre Género e Água 12

2.3 Quadro da Política de Género da SADC 12

2.4 Compromissos Nacionais sobre Género e Água 13

2.5 Integração da Perspectiva de Género na OKACOM 13

2.6 Abordagem de Género e Desenvolvimento 13

3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA DE GÉNERO DA OKACOM 14

3.1 Processos de Desenvolvimento da Estratégia de Género da OKACOM 14

3.2 Lacunas de Género Identificadas 153.2.1 Dimensão estrutural 1563.2.2 Dimensão Pessoal 153.2.3 Dimensão de Resultados 15

4 OBJECTIVOS, LONGO PRAZO E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

16

4.1 Objectivo e Metas 164.2 Objectivos e Longo Prazo estratégicas 16

5 IMPLEMENTAÇÃO 205.1 O Sistema de Gestão 20

5.2 Principais Intervenientes, Funções e Responsabilidades 20

5.3 Reforçar a capacidade de permitir um Maior Alcance pelos Estados da Bacia 20

5.4 Monitorização e relatórios do Plano de Implementação 29

5.4.1 Mecanismos de Implementação 29

5.4.2 Factores Críticos para uma Implementação bem sucedida 29

5.4.3 Monitorização e Avaliação 29

REFERÊNCIAS 30

4 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

PREFÁCIO

Os Estados da Bacia do Rio Cubango-Okavango; Angola, Botsuana e Namíbia expressaram um firme compromisso para com a igualdade de género. Para alcançar este amplo objectivo de desenvolvimento, os três Estados da Bacia fixaram objectivos ambiciosos, tal como defendidos nos seus Planos Nacionais de Desenvolvimento, bem como quadros políticos e legislativos. Os Estados- Membros também assinaram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, que também fornecem um quadro para o crescimento e desenvolvimento inclusivo.

A Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango (OKACOM) foi formulada para orientar os esforços da OKACOM em matéria de igualdade de género em todas as esferas dos programas da OBH. Esta Estratégia reconhece que as políticas, sistemas, processos organizacionais e competências técnicas podem desempenhar um papel significativo no enraizamento de práticas que respondam às questões de género. Prevê-se que as Longo Prazo delineadas na Estratégia irão facilitar e apoiar a transformação de normas, quadros legais e políticas para a igualdade de género na OKACOM, dentro dos Estados da Bacia, bem como nos parceiros locais e internacionais colaboradores.A Estratégia foi informada por amplas consultas com as partes interessadas da Bacia, tais como os governos, os órgãos da OKACOM, as Mecanismos em prol da igualdade de Género, a Unidade de Género da SADC e os principais parceiros de desenvolvimento que estão empenhados em apoiar a visão e o mandato da OKACOM.

A aplicação consistente de uma abordagem de género na formulação e programação de políticas irá sem dúvida promover os interesses das comunidades da Bacia e contribuir para o desenvolvimento humano sustentável e o crescimento económico equitativo.

Esperamos trabalhar com todos os nossos parceiros na tomada de Longo Prazo concretas destinadas a promover a igualdade de género e o empoderamento das mulheres e de outros grupos vulneráveis. Consideramos, por conseguinte, que a integração do género é central para os nossos interesses na promoção do crescimento económico sustentável e na redução da pobreza na Bacia.

Sr. Phera RamoeliSecretário Executivo da OKACOM

A aplicação consistente de uma abordagem de género na formulação e programação de políticas irá sem

dúvida promover os interesses das comunidades da Bacia e contribuir para o desenvolvimento humano sustentável e o crescimento económico equitativo.

5Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

AGRADECIMENTOS

A Estratégia e Plano de Implementação da OKACOM para a Integração da Perspectiva de Género foi preparada por Rennie Munyayi, Hope Chigudu e

Carmeliza Rosario.

O documento foi informado por consultas nacionais com os Estados da Bacia da OKACOM, um workshop de validação com representantes seleccionados

do Comité Directivo da Bacia do Okavango (OBSC), os Mecanismos e Pontos Focais de Género dos Estados da Bacia.

A Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango deseja agradecer aos representantes dos órgãos da OKACOM, aos ministérios

dos Estados da Bacia, aos Parceiros Regionais e à Unidade de Género da SADC pelas suas contribuições directas para o conteúdo da Estratégia de

Integração da Perspectiva de Género e do Plano de Implementação.

Mais agradecimentos vão para a República Federal da Alemanha (BMZ), em cooperação delegada com o Reino Unido, Departmento para o

Desenvolvimento Internacional (DfID) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit através do Programa de Gestão Transfronteiriça

dos Recursos Hídricos na SADC pelo apoio financeiro e técnico.

O apoio do PNUD e o financiamento do GEF permitiram com que a concepção, a disposição e a impressão deste documento se realizasse, é de agradecer

este apoio que permitirá uma maior divulgação e comunicação da Estratégia entre as partes interessadas

Um agradecimento especial vai para a seguinte equipa de revisores que forneceu sugestões e contributos extremamente úteis.

Secretariado da OKACOM• Sr. Sekgowa Motsumi • Dr. Casper Bonyongo, Funcionário Científico Senior Scientific Officer OKACOM Secretariat

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit• Srª. Lindiwe Ngwenya

Parceiros da OKACOM• Srª. Caroline Brown, Mecanismo para o Desenvolvimento de Infraestrutura Resiliente às Alterações Climáticas • Sr. Andrew Takawira, Mecanismo para o Desenvolvimento de Infraestrutura Resiliente às Alterações Climáticas

Editores de Conteúdo Externo• Srª. Marjory Dzapata: Editora de línguas• Srª. Sibonginkosi Maposa: Editora de conteúdo de género• Srª. Tsvaka-ishe Mapuranga: Editora de conteúdos de Monitorização e Avaliação

6 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

A Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango (OKACOM) foi estabelecida como Organização de Bacia Hidrográfica (OBH) pelos governos de Angola, Botsuana e Namíbia ao abrigo do Acordo da OKACOM de 1994. Este documento apresenta a estratégia de integração do género, bem como o Plano de Implementação associado para a OKACOM. A Estratégia foi desenvolvida através de um amplo processo de consulta com as partes interessadas e prevê-se que facilite e apoie a acção em prol das aspirações de igualdade de género na Bacia Hidrográfica do Rio Cubango-Okavango (BRCO).

A visão partilhada da Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango em toda a bacia é um “desenvolvimento economicamente próspero, socialmente justo e ambientalmente saudável da Bacia Hidrográfica do Rio Cubango-Okavango”. Para concretizar esta visão, a OKACOM desenvolveu dez princípios orientadores fundamentais. O quarto princípio compromete a OKACOM “a desenvolver uma estratégia de equidade de género que envolva activamente mulheres e

homens em ambas as actividades da Comissão e que promova o envolvimento das mulheres em iniciativas de desenvolvimento e estratégias de implementação necessárias”. Esta estratégia de integração da perspectiva do género foi desenvolvida em resposta a esta posição.A Estratégia serve de quadro orientador para a OKACOM, os Estados da Bacia e as partes interessadas da Bacia em geral para integrar o género nas políticas, programas e processos. Procura promover boas práticas e reforçar a responsabilização pelos compromissos de integração do género na Bacia, em conformidade com o quadro e objectivos da política de género da SADC. Isto inclui a expressão do quadro de política regional e compromissos, tal como defendidos nos planos de desenvolvimento, políticas e legislação dos Estados da Bacia da OKACOM. A estratégia estabelece três objectivos prioritários que são estabelecidos para orientar o trabalho da OKACOM em matéria de igualdade de género. Estes objectivos e os compromissos associados que estão na base das acções de implementação são detalhados a seguir.

SUMÁRIO EXECUTIVO

A apropriação da estratégia de integração da perspectiva de género e a sua implementação é da responsabilidade da OKACOM. O Secretariado coordenará a implementação da Estratégia e aproveitará o apoio das estruturas da OKACOM e das partes interessadas da bacia. A nível nacional, a implementação será liderada pelos ministérios da água em parceria com os Mecanismos e Pontos Focais de Género (PFGs) do sector. Para assegurar um

maior alcance, a OKACOM e os Estados da Bacia irão alavancar o apoio de parceiros locais e internacionais de cooperação, instituições de investigação e organizações da sociedade civil para apoiar a implementação de actividades, tal como especificado no plano de implementação. Estes intervenientes acima mencionados, não só catalisarão a implementação, como também reforçarão a sustentabilidade dos esforços a longo prazo.

Integração da igualdade de género na política, sistemas, procedimentos e

práticas com o objectivo de transformar a OKACOM numa organização que responda às questões de género.

Desenvolvimento de competências para integrar o género em todos os níveis e assegurar a responsabilização pelas

realizações e resultados em matéria de género.

Promoção da igualdade de género no planeamento, concepção e execução de programas, projectos e processos,

reconhecendo a importância da coerência na aplicação de uma abordagem de

género a nível interno e no envolvimento externo.

A implementação desta Estratégia é sustentada pelos seguintes compromissos

Objectivos Estratégicos da Integração da Perspectiva de Género da OKACOM

Dimensão estrutural Dimensão pessoal Dimensão de resultados

Objectivo Estratégico 1:Mudança catalítica através da

solicitação de vontade política, revisão e implementação de políticas, estratégias

e planos existentes.

Objectivo Estratégico 2:Criar capacidade, gerar conhecimento e promover a compreensão da igualdade de género como um requisito crítico na

Gestão Integrada dos Recursos Hídricos.

Objectivo Estratégico 3:Desenvolver e implementar um sistema eficaz de monitorização e avaliação que

responda às questões de género em toda a bacia.

7Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

A secção define os conceitos-chave que são utilizados no documento de estratégia de integração da perspectiva de género com o objectivo de melhorar a compreensão e interpretação do documento na sua totalidade por parte dos leitores. As definições são adoptadas a partir das Directrizes da SADC para a Integração da Perspectiva de Género nas Organizações de Bacias Hidrográficas.Tabela 1: Conceitos-chave de Género

Fonte: SADC (2015). Directrizes para o Reforço da Integração da Perspectiva de Género nas Organizações de Bacias Hidrográficas na SADC

LISTA DE ACRÓNIMOS GLOSSÁRIO DE TERMOS

LISTA DE ACRÓNIMOS

GLOSSÁRIO DE TERMOS

AMCOW Conselho Ministerial Africano sobre a ÁguaBMZ Ministério Federal Alemão para a Cooperação Económica e DesenvolvimentoBRCO Bacia do Rio Cubango-Okavango CRIDF Mecanismo para o Desenvolvimento de Infraestrutura Resiliente às Alterações ClimáticasPFG Pontos Focais de GéneroGIZ Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit PCIs Parceiros de Cooperação InternacionalOGI Objectivos da Gestão IntegradaGIRH Gestão Integada dos Recursos HídricosODM Objectivos de Desenvolvimento do MilénioPAN Plano de Acção NacionalOBSC Comité Directivo da Bacia do Okavango OKACOM Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango OKASEC Secretariado da Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango OBHs Organizações de Bacias HidrográficasRISDP Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional da SADCSADC Comunidade de Desenvolvimento da África AustralPAE Plano de Acções Estratégicas para o Desenvolvimento e Gestão Sustentável da Bacia do Rio Cubango-OkavangoADT Análise Diagnóstica Transfronteiriça PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Conceito Definição

Género As diferenças socialmente construídas entre mulheres e homens, que podem mudar com o tempo e que variam dentro de uma dada sociedade e de uma sociedade para a outra.

Sexo A diferença biológica entre mulheres e homens.

Igualdade de género Mulheres, homens, raparigas e rapazes gozam de igualdade de direitos e igualdade de acesso a oportunidades e resultados, incluindo recursos.

Equidade de género A distribuição justa e equitativa de benefícios, recompensas e oportunidades entre mulheres, homens, raparigas e rapazes.

Integração da Perspectiva de Género

O processo de identificação das disparidades de género e de tornar as preocupações e experiências de mulheres, homens, raparigas e rapazes parte integrante da concepção, implementação, monitorização e avaliação de políticas e programas em todas as esferas para que possam beneficiar igualmente.

Mecanismos de Género

Estruturas nacionais com o mandato de executar e monitorizar políticas e programas de género e afins, em conformidade com os compromissos nacionais, regionais e internacionais.

Sistema de Gestão de Género

Uma rede de estruturas, mecanismos e processos criados no âmbito de um quadro organizacional existente para orientar, planear, monitorizar e avaliar o processo de integração do género em todas as áreas de trabalho da organização, a fim de alcançar uma maior igualdade e equidade de género no contexto do desenvolvimento sustentável.

Sensibilidade às questões de Género

Reconhecendo e tendo em conta as necessidades específicas de género tanto de homens como de mulheres a todos os níveis de planeamento, implementação, monitorização e avaliação.

Estatísticas Desagregadas por Sexo

A recolha e separação de dados e informação estatística por sexo para permitir uma análise comparativa.

8 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

PARTE A: ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO1 ANTECEDENTES E CONTEXTO 10

1.1 A Comissão Permamente das Águas da Bacia do Rio Cubango- Okavango (OKACOM) 10

2 A CONJUNTURA DA IGUALDADE DE GÉNERO 12

2.1 Quadro Internacional sobre Género e Água 12

2.2 Compromissos Continentais sobre Género e Água 12

2.3 Quadro da Política de Género da SADC 12

2.4 Compromissos Nacionais sobre Género e Água 13

2.5 Integração da Perspectiva de Género na OKACOM 13

2.6 Abordagem de Género e Desenvolvimento 13

3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA DE GÉNERO DA OKACOM 14

3.1 Processos de Desenvolvimento da Estratégia de Género da OKACOM 14

3.2 Lacunas de Género Identificadas 153.2.1 Dimensão estrutural 1563.2.2 Dimensão Pessoal 153.2.3 Dimensão de Resultados 15

4 OBJECTIVOS, LONGO PRAZO E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

16

4.1 Objectivo e Metas 164.2 Objectivos e Longo Prazo estratégicas 16

9Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

A análise estrutural do género incluiu uma avaliação dos compromissos internacionais

relacionados com o género.

10 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

1. ANTECEDENTES E CONTEXTO

1.1 A Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango (OKACOM)

A Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango (OKACOM) foi criada a 15 de Setembro de 1994 pelos governos de Angola, Botsuana e Namíbia. O objectivo da Comissão é actuar como consultor técnico junto das partes contratantes em assuntos relacionados com a conservação, desenvolvimento e utilização dos recursos hídricos de interesse comum na Bacia Hidrográfica do Rio Cubango-Okavango. De acordo com a visão comum da OKACOM de um “desenvolvimento economicamente próspero, socialmente justo e ambientalmente saudável da Bacia do Rio Cubango-Okavango”, a Comissão promove a gestão coordenada e sustentável dos recursos hídricos na Bacia, ao mesmo tempo que aborda as necessidades sociais e económicas legítimas dos países ribeirinhos (OKACOM, 2015).

Os Estados da Bacia adoptaram os princípios da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) para orientar o desenvolvimento sustentável e a gestão da Bacia do Rio Cubango-Okavango (OKACOM, 2015). Além disso, a OKACOM estabeleceu dez princípios, que orientam as suas acções, e estes estão articulados no Programa de Acções Estratégicas (PAE) e nos Planos de Acção Nacionais (PANs), como se segue:

• O bem-estar da população na Bacia e nos Estados da Bacia como um todo - em termos económicos, de saúde, sociais e culturais - e a melhoria das suas formas de subsistência é um objectivo primordial, sendo as realizações dos ODM da ONU uma prioridade imediata;

• O desenvolvimento e a gestão da Bacia através de acções nacionais e conjuntas realizar-se-ão num espírito de cooperação à escala da Bacia, dentro dos quadros estabelecidos pelos quadros legislativos e políticos nacionais existentes e orientados pela nova visão da Bacia;

• O princípio do desenvolvimento sustentável deve ser aplicado em conformidade com os ODM, de modo a que haja uma utilização prudente e racional dos recursos vivos juntamente com a preservação dos direitos das gerações futuras a um ambiente viável;

• A gestão integrada dos recursos hídricos e os Princípios de Dublin subjacentes devem ser adoptados;

• O princípio da precaução será aplicado de modo a que sejam tomadas Longo Prazo quando houver motivos razoáveis de preocupação de que qualquer actividade possa aumentar os danos potenciais para os ecossistemas fluviais;

• O princípio do poluidor-pagador deve ser aplicado;

De acordo com a visão comum da OKACOM de um “desenvolvimento

economicamente próspero, socialmente justo e

ambientalmente saudável da Bacia do Rio Cubango-Okavango”, a Comissão

promove a gestão coordenada e sustentável dos

recursos hídricos na Bacia, ao mesmo tempo que aborda

as necessidades sociais e económicas legítimas dos

países ribeirinhos(OKACOM, 2015).

• Será aplicado o princípio da acção por antecipação;

• Será aplicado o princípio da acção preventiva;

• Será aplicado o princípio da acessibilidade da informação;

• Será aplicado o princípio da participação do público e da transparência, de modo a que todas as partes interessadas, incluindo as comunidades, indivíduos e organizações interessadas, tenham a oportunidade de participar nos processos de tomada de decisão e gestão que afectam a bacia.

11Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

12 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

O género e a inclusão social estão no centro de uma gestão, conservação equitativa e abstecimento dos recursos hídricos, bem como da protecção da saúde e do bem-estar. A importância de envolver tanto mulheres como homens na gestão e utilização dos recursos hídricos é reconhecida a nível

global, regional, nacional e local.

2.1 Quadros Internacionais sobre Género e Água

• A Declaração de Dublim (1992) reconhece o papel das mulheres enquanto fornecedoras e utilizadoras de água e guardiãs do ambiente de vida e defende que esta realidade se reflicta em disposições institucionais para o desenvolvimento e gestão dos recursos hídricos.

• A Declaração do Rio (1992) afirma que “As mulheres têm um papel vital na gestão e desenvolvimento ambiental. A sua plena participação é, por conseguinte, essencial para alcançar um desenvolvimento sustentável”.

• A Década Internacional para a Acção, ‘Água para a Vida’. (2003) apelou a um enfoque na implementação de programas e projectos relacionados com a água, “esforçando-se ao mesmo tempo por assegurar a participação e envolvimento das mulheres nos esforços de desenvolvimento relacionados com a água”.

• A Declaração do Milénio, (2000) inclui metas sobre a igualdade de género e o empoderamento das mulheres, bem como sobre água

segura e saneamento.

2.2 Compromissos Continentais sobre Género e Água

• O Protocolo da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos sobre os Direitos das Mulheres em África (2003) exorta os Estados-Membros a abordar todas as formas de discriminação contra as mulheres através de Longo Prazo legislativas, institucionais e outras adequadas; a incluir nas suas constituições e instrumentos legislativos nacionais o princípio da igualdade entre homens e mulheres e a assegurar uma aplicação efectiva; e a tomar Longo Prazo correctivas nas áreas em que continua a existir discriminação contra as mulheres, de direito e de facto.

• A Declaração Solene da UA sobre Igualdade de Género em África (2004) promove a paridade de género na tomada de decisões a todos os níveis e apela aos Estados-Membros para a adoptarem a nível continental, sub-regional e nacional.

• A Política de Género da UA fornece um mandato para a operacionalização dos compromissos dos líderes da UA em matéria de género e é acompanhada por um Plano de Acção abrangente que orienta a implementação destes compromissos por todos os órgãos da UA.

• A Visão Africana da Água (2025) inclui objectivos de integração do género na gestão dos recursos hídricos, com a visão a apelar para que as mulheres assumam posições e funções-chave na tomada de decisões sobre questões de água e para o envolvimento das partes interessadas na gestão dos recursos hídricos, em particular as mulheres e os jovens. Além disso, a visão aspira a uma integração de 30% das políticas nacionais da água em matéria de género até ao

final de 2005 e de 100% das políticas nacionais da água sensíveis ao género até 2015.

• A Década da Mulher da União Africana (2010-2020) com o tema “Abordagem de Base à Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres”, visa acelerar a implementação dos compromissos de igualdade de género e empoderamento das mulheres assumidos ao longo da última década para com as mulheres africanas.

• A Política e Estratégia da AMCOW para a Integração da Perspectiva de Género no Sector da Água em África (2011) tem como objectivos políticos (i) alcançar a igualdade e equidade de género como parte integrante dos objectivos de desenvolvimento socioeconómico e sustentabilidade ambiental da AMCOW; e (ii) aumentar a eficiência, eficácia e sustentabilidade na gestão dos recursos hídricos, na gestão transfronteiriça e no saneamento em África.

2.3 Quadro da Política de Género da SADC

A Declaração e o Tratado de Windhoek estabeleceram a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em 1992 (SADC, 2016). A Declaração e o Tratado comprometem-se a pôr fim à discriminação contra as mulheres e a moldar uma sociedade baseada na igualdade e equidade (SADC, 2016). Em conformidade com esta proclamação, a Declaração da SADC sobre Género e Desenvolvimento sobre a Prevenção e Erradicação da Violência contra Mulheres e Crianças foi desenvolvida em 1997, e apresentada como adenda efectuada em 1998 (SADC, 2016). Em 2007, o Conselho de Ministros da SADC adoptou a Política de Género da SADC e um ano mais tarde, 2008, os Chefes de Estado e de Governo da SADC assinaram e adoptaram o Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento. Após ratificação pelos Estados-Membros, o Protocolo sobre Género e Desenvolvimento foi aprovado e entrou em vigor a 22 de Fevereiro de 2013 (SADC, 2016). O Protocolo “consolida e cria sinergias entre vários compromissos para a igualdade de género e o empoderamento das mulheres, produzindo um instrumento regional abrangente que aumenta a capacidade de planeamento, implementação e monitorização eficaz da agenda de género da SADC”. Além disso, proclama o compromisso de todos os Estados-Membros da SADC com a igualdade e equidade de género como “um direito humano fundamental”.

Além disso, o Plano de Desenvolvimento Estratégico Indicativo Regional da SADC (RISDP) apela a todos os sectores a nível nacional e regional para que integrem as questões de género no seu trabalho. Em consonância com o RISDP, a Visão da Água da SADC apela a uma “utilização equitativa e sustentável da água para a justiça social, ambiental e benefício económico para as gerações presentes e futuras”. Sobretudo, os objectivos para alcançar a visão incluem um enfoque no “planeamento integrado e centrado nas pessoas, abordando as necessidades específicas de género, trabalhando para o alívio da pobreza, justiça social, e acesso equitativo à água e fornecimento de água segura e saneamento a preços acessíveis para as necessidades humanas básicas”. Além disso, a Política da Água da SADC de 1995 recomenda que todas as instituições da água da SADC adoptem os princípios, metas e objectivos da integração

do género na sua administração e implementação.

2. A CONJUNTURA DA IGUALDADE DE GÉNERO

13Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

2.4 Compromissos Nacionais sobre Género e Água

Os Estados da Bacia do Rio Cubango-Okavango fizeram cada um progressos consideráveis na adaptação local do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento. Os três países fizeram progressos no desenvolvimento de quadros políticos relevantes em apoio à igualdade de género em todos os sectores (Monitor de Género e Desenvolvimento da SADC, 2016). Todos eles desenvolveram e reforçaram mecanismos nacionais de Género para orientar a implementação do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento (SADC, 2016). Além disso, as políticas de água e saneamento dos Estados da Bacia comprometem-se a:• Assegurar a equidade de género e social no acesso aos recursos

hídricos; • Capacitar as mulheres para participarem plenamente nas questões

e decisões relacionadas com o desenvolvimento sustentável e a gestão dos recursos hídricos;

• Reduzir as desigualdades de género e reforçar a participação de todos os grupos de género no desenvolvimento socioeconómico;

• Ter em especial consideração o papel das mulheres na promoção do desenvolvimento social baseado na comunidade;

• Examinar as implicações de género em todas as fases da gestão dos recursos hídricos; e

• Assegurar a participação activa e efectiva de mulheres e homens em

programas de abastecimento de água rural.

2.5 Integração da Perspectiva de Género na OKACOM

O Programa de Acções Estratégicas é um documento-quadro para a Bacia hidrográfica do Rio Cubango-Okavango que estabelece os princípios para o desenvolvimento da bacia e a melhoria da subsistência da sua população através da gestão cooperativa da bacia e dos seus recursos naturais partilhados. Os Estados da Bacia do Cubango-Okavango acordaram um conjunto de seis Objectivos de Gestão Integrada (OGI) que orientam a implementação do PAE, dos quais OGI 5 - “As formas de subsistência dos povos da Bacia são melhoradas” e OGI 6 - “A capacidade técnica na Bacia e o envolvimento das partes interessadas na implementação do PAE e do PANs são melhorados” têm implicações na integração da perspectiva de género.

Para além da necessidade de uma política clara sobre o género, a Comissão reconhece a importância de assegurar a justiça social, equidade e inclusividade na execução do seu mandato codificado. Para o efeito, a OKACOM, com o apoio do “Programa de Integração da Perspectiva de Género na Gestão Transfronteiriça da Água “, desenvolveu uma Estratégia de Integração da Perspectiva de Género em 2015. Contudo, poucos progressos foram feitos em termos de integração do género na OBH devido a algumas limitações estruturais da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género. A ausência de um plano de implementação claro também limitou a implementação da Estratégia de Género. Foi neste contexto que a OKACOM encomendou a revisão da sua Estratégia de Integração da Perspectiva de Género e o desenvolvimento de um Plano de

Implementação abrangente. O objectivo é capacitar a OBH para reforçar os seus esforços de integração da perspectiva de género em linha com a

visão comum e partilhada da bacia.

2.6 Abordagem de Género e Desenvolvimento

A Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM é informada pela abordagem de Género e Desenvolvimento (AGD), que se centra na base socialmente construída das diferenças entre homens e mulheres e sublinha a necessidade de desafiar os papéis e relações de género existentes. A AGD incentiva o planeamento, implementação, monitorização e avaliação para:• abordar as necessidades práticas e estratégicas das mulheres para

provocar uma mudança nas relações de género; • trabalhar de forma participativa com homens e mulheres,

reconhecendo que é preciso tanto homens como mulheres para mudar as relações de género, e

• adoptar uma visão mais ampla e historicamente informada das relações de género e do seu contexto social - reconhecendo que as relações sociais desiguais se desenvolveram durante um longo período e exigirão esforços sistemáticos e concertados para serem alteradas (Visão Mundial, n.d).

De acordo com a Política de Género da SADC, a integração do género é uma estratégia para tornar as preocupações e experiências de mulheres e homens numa dimensão integral da concepção, implementação, monitorização e avaliação de políticas e programas em todas as esferas políticas, económicas e sociais, de modo a que mulheres e homens beneficiem igualmente (SADC, 2015). Para atingir este fim, a Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM apresenta objectivos estratégicos de género, apoiados por acções práticas destinadas a abordar as disparidades de género no planeamento, desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos da Bacia OKACOM.experiences an integral dimension of the design, implementation, monitoring and evaluation of policies and programmes in all political, economic and societal spheres, so that women and men benefit equally (SADC, 2015). To achieve this end, the OKACOM Gender Mainstreaming Strategy puts forward strategic gender objectives, supported by practical actions aimed at addressing gender disparities in the planning, development, management and utilisation of the OKACOM Basin resources.

14 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO DA OKACOM

3.1 OKACOM Gender Strategy Development Processes

A revisão da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM e o desenvolvimento de um Plano de Implementação para operacionalizar a Estratégia teve início em Maio de 2018. A Estratégia e o Plano de Implementação são informados por uma extensa revisão bibliográfica, bem como pelos resultados de amplas consultas com membros seleccionados da OKACOM:

• Secretariado da OKACOM; • Comité Directivo da Bacia do Okavango; • Comité Técnico de Recursos Hídricos da OKACOM;• Comité Técnico de Biodiversidade e Ambiente da OKACOM;• Mecanismo de Género nos Estados da Bacia;• Unidade de Género da SADC; e• Parceiros que implementam projectos na bacia (Mecanismo

para o Desenvolvimento de Infraestruturas Resilientes às Alterações Climáticas, a Parceria Global para a Água na África Austral, e o Fundo Mundial para o Meio Ambiente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Especificamente, a análise interrogou as dimensões estrutural, de recursos humanos (pessoal) e de resultados da OKACOM. A análise estrutural do género incluiu uma avaliação dos compromissos internacionais relacionados com o género. Também implicou uma breve análise do género nas principais estratégias nacionais e regionais, bem como nas políticas ligadas à gestão da água. Além disso, a avaliação analisou o quadro político da OKACOM, as estruturas de tomada de decisão, os processos institucionais e o trabalho e desenvolvimento organizacional. A dimensão dos recursos humanos (pessoal) avaliou as capacidades disponíveis para desempenhar funções de conceptualização, planeamento, implementação, monitorização e informação sobre a integração da perspectiva de género no OAKCOM. Além disso, a análise determinou as capacidades adicionais necessárias para cumprir eficazmente as mesmas funções no âmbito da OBH. A dimensão de resultados analisou criticamente os resultados de trabalho e “produtos” da OBH e a forma como estes contribuem de forma visível e mensurável para a igualdade e equidade de género (EIGE, 2016).

O processo de formulação da Estratégia é apresentado na figura 1 abaixo.

Reunião Inicial

Análise das Disparidades de Género

Workshop de Validação

Estratégia de Integração da Perspectiva de Género e Plano

de Implementação

Figura 1: Processo de Formulação da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM

A análise estrutural do género incluiu uma avaliação dos compromissos internacionais

relacionados com o género.

15Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

Disparidades de Género Identificadas

Os principais desafios identificados através da Análise das Disparidades de Género são os seguintes.

Dimensão Estrutural As principais lacunas estruturais identificadas incluem:• A ausência de um quadro político funcional que permita a

integração da perspectiva de género na OBH• Falta de mecanismos organizacionais para assegurar a

implementação • Compromisso limitado para assegurar a paridade de género

no recrutamento• Falta de responsabilização para alcançar a igualdade de

género como um objectivo comum, e• Ausência de recursos para a igualdade de género.

Dimensão PessoalAs principais lacunas de pessoal identificadas incluem:• Conhecimento limitado sobre igualdade de género e

ferramentas para a integração da perspectiva de género• Competência técnica limitada de género por parte dos PFG • Fraca coordenação e colaboração entre os ministérios

responsáveis pela água e os ministérios responsáveis pelo género e pelo empoderamento das mulheres a nível do país.

Dimensão dos Resultados As principais lacunas de género identificadas nos resultados incluem: • Ausência de objectivos de igualdade de género, bem como de

indicadores relativos aos resultados funcionais• Produtos de comunicação neutros em termos de género, e • Lacunas de género nas estruturas de governação da água à

escala da bacia.

Assim, os objectivos estratégicos, as Longo Prazo e as actividades propostas nesta estratégia de integração da perspectiva de género visam abordar estas deficiências e limitações.

16 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

4.1 Objectivo e Metas

O objectivo da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM é fornecer orientação para a tradução dos compromissos de género a nível local, nacional, regional e global em realizações de igualdade de género na Bacia. O objectivo é assim institucionalizar a igualdade e equidade de género na OKACOM, utilizando a integração da perspectiva de género como um instrumento para alcançar o desenvolvimento sustentável, gestão e utilização dos recursos hídricos.

4.2 Objectivos e Longo Prazo Estratégicas

Foram identificados três objectivos estratégicos e Longo Prazo prioritárias associadas para melhorar a integração da perspectiva de género na OKACOM. As Longo Prazo apresentadas baseiam-se nas três áreas de intervenção, as dimensões estrutural, de pessoal e de resultados, tal como representado na Figura 2 abaixo.

Objectivo Estratégico 1: Catalisar a Mudança através da Solicitação de Vontade Política, Revisão e Implementação de Planos, Estratégias e Políticas Existentes. As acções estratégicas para alcançar este objectivo são:

1. Assegurar o compromisso de alto nível para a igualdade de género na Bacia do Rio Cubango-Okavango.

1.1 Implementar diálogos políticos orientados para os decisores políticos e os decisores com vista a elevar o compromisso para com a igualdade de género e a implementação das políticas e estratégias de género existentes.

1.2 Identificar os defensores da igualdade de género (entre o Fórum de Ministros e os Comissários da OKACOM) e reforçar a sua capacidade para exercer pressão e promover a integração da igualdade de género na OBH bem como nos sectores da água dos Estados da Bacia.

2. Apoiar uma política e um quadro institucional que responda às questões de género na bacia.

2.1. Institucionalizar e estabelecer mecanismos formais de colaboração entre a OKACOM, os Mecanismos de Género e os Pontos Focais de Género nos Estados da Bacia para fornecer apoio técnico à integração da perspectiva de género na OBH.

2.2. Fixar firmemente o género na estrutura organizacional da OBH, activando o Comité Técnico Socioeonómico. O mandato do Comité Técnico Socioeconómico consistirá em rever a capacidade

4. OBJECTIVOS, LONGO PRAZO E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

4. OBJECTIVOS, LONGO PRAZO E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

de resposta em termos de género das políticas, programas e projectos da OBH. Além disso, o Comité Técnico Socioeconómico deverá assegurar que todas as futuras políticas desenvolvidas tenham um contributo em matéria de género na fase de formulação.

3. Cultivar e incentivar uma cultura organizacional que responda às questões de género na OKACOM.

3.1. Colocar a função global de responsabilização pela integração da perspectiva de género no gabinete do Secretário Executivo e incorporar a análise do progresso nas métricas de desempenho.

3.2. Custos e afectação de recursos financeiros adequados para apoiar as actividades de integração da perspectiva de género. Isto deve incluir a garantia de recursos suficientes de programas e planos de recursos humanos.

3.3. Desenvolver uma política de recrutamento que responda às questões de género, com vista a atingir o equilíbrio de género em cargos técnicos superiores no Secretariado da OKACOM.

3.4. Rever e assegurar que os termos e condições de emprego do Secretariado da OKACOM e o mandato dos órgãos da OKACOM são sensíveis à questão do género. Isto deve incluir uma revisão das principais áreas de desempenho para incluir a integração da perspectiva de género no desenvolvimento, implementação, monitorização e avaliação de programas.

3.5. Assegurar que os Consultores e Parceiros do Projecto empenhados em prestar apoio técnico à OBH abordam a questão do género no seu âmbito de trabalho. Para o conseguir, a análise do género e a inclusão social devem ser incorporadas nos termos de referência (TdR) para o trabalho técnico e revisões ou estudos relacionados.

Dimensão Estrutual

Catalisar a Mudança através da Solicitação de Vontade Política, Revisão e Implementação de Planos, Estratégias e

Políticas Existentes

Gerar conhecimento, reforçar a capacidade e promover a compreensão da

igualdade de género como um requisito crítico na GIRH

Desenvolver e Implementar um Sistema de Monitorização e Avaliação Eficaz de Género

Adequado

Dimensão Pessoal Dimensão de Resultados

Figura 2: Objectivos estratégicos em relação às dimensões analíticas

17Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

4. OBJECTIVOS, LONGO PRAZO E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

2. Reforçar a capacidade de integração da perspectiva de género a todos os níveis

2.1. Apoiar e reforçar o desenvolvimento de competências do pessoal em áreas tais como conceitos-chave partilhados, análise de género, orçamentação com base no género e monitorização e avaliação das actividades de projectos e programas.

2.2. Desenvolver competências específicas dos Pontos Focais de Género (PFG) e melhorar a sua capacidade de apoiar e orientar a implementação da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM, reforçando simultaneamente a responsabilização perante os seus Ministérios nos Estados da Bacia.

2.3. Cultivar, reforçar e manter diversas parcerias com os actuais e potenciais aliados institucionais; organizações de género, Organizações Não-Governamentais, Organizações de Base Comunitária, meios de comunicação e instituições académicas nos Estados de Bacia e a nível de Bacia.

3. Melhorar o acesso a ferramentas metodológicas, recursos, e oportunidades em apoio à integração da perspectiva de género na GIRH

3.1. Gerar e permitir o acesso a ferramentas metodológicas e recursos de género através do website da OKACOM e canais de comunicação relacionados.

3.2. Desenvolver produtos de informação que sintetizem a Estratégia e o Plano de Implementação da OKACOM para a Integração da Perspectiva de Género e divulgar os mesmos entre todos os interessados. Uma maior circulação e orientação desta Estratégia e Plano de Implementação fornecerá um roteiro harmonizado para a integração da perspectiva de género na OBH e nos seus respectivos parceiros de desenvolvimento.

3.3. Procurar oportunidades de diplomacia pública para promover a igualdade de género, incluindo através dos meios de comunicação social, eventos culturais, envolvimento científico e desporto.

3.4. Comprometer-se explicitamente a promover a igualdade de género em todos os documentos e processos orientadores, para poder cumprir os objectivos da igualdade de género.

Objectivo Estratégico 3: Desenvolver e Implementar um Sistema de Monitorização e Avaliação Eficaz de Género AdequadoA acção estratégica para alcançar este objectivo é:

1. Desenvolver uma cultura, capacidade e ambiente para acompanhar o progresso no sentido de actividades e resultados inclusivos e equitativos1.1. Desenvolver e construir um sistema de gestão de informação que

responda às questões de género com dados desagregados por género, em parceria com as agências nacionais de estatística.

1.2. Incorporar os relatórios de análise de género no sistema de monitorização, avaliação e aprendizagem da OKACOM.

1.3. Realizar auditorias e avaliações periódicas de género para acompanhar os progressos

3.6. Criar plataformas para comunicar/relatar e abordar o assédio sexual, a discriminação e todos os outros preconceitos baseados no género no seio do Secretariado.

4. Promover a participação das mulheres, dos homens, dos jovens e dos grupos/pessoas vulneráveis na governação da OBH:

4.1. Estabelecer estruturas de governação alargadas da bacia destinadas a amplificar as vozes das mulheres, homens, jovens e outros grupos/pessoas vulneráveis na formulação de políticas.

4.2. Criar capacidade para plataformas e processos interactivos, participativos e inclusivos de intervenientes a nível da Bacia.

Objectivo Estratégico 2: Gerar conhecimento, reforçar a capacidade e promover a compreensão da igualdade de género como um requisito crítico na GIRH

As acções estratégicas para alcançar este objectivo são:

1. Compilar provas sobre a eficácia de uma abordagem baseada no género na GIRH através da investigação e implementação de projectos de demonstração

1.1. Incorporar a análise de género durante a conceptualização e desenvolvimento de propostas, planeamento, implementação e monitorização de diferentes projectos.

1.2. Desenvolver e implementar projectos-piloto que apliquem uma abordagem de género desde a conceptualização, concepção, implementação, monitorização, avaliação e aprendizagem.

1.3. Realizar estudos de viabilidade de projectos planeados encomendados pela OBH e pelos Estados da Bacia para incluir uma avaliação dos impactos nas mulheres, homens, jovens e outros grupos/pessoas vulneráveis.

1.4. Incluir uma avaliação de género e um plano de género e inclusão social que seja monitorizado durante a implementação do projecto/programa.

1.5. Incluir a análise de género e requisitos de dados desagregados em todas as avaliações realizadas na Bacia, a fim de construir a base de conhecimentos.

1.6. Motivar a participação de mulheres, jovens e outros grupos marginalizados nas amplas actividades facilitadas e organizadas pela OBH desde reuniões técnicas, até ao desenvolvimento de capacidades e oportunidades de trabalho em rede.

18 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

PARTE B: PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DA PERSPECTIVA DE GÉNERO

5 IMPLEMENTAÇÃO 205.1 O Sistema de Gestão 20

5.2 Principais Intervenientes, Funções e Responsabilidades 20

5.3 Reforçar a capacidade de permitir um Maior Alcance pelos Estados da Bacia 20

5.4 Monitorização e relatórios do Plano de Implementação 29

5.4.1 Mecanismos de Implementação 29

5.4.2 Factores Críticos para uma Implementação bem sucedida 29

5.4.3 Monitorização e Avaliação 29

19Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

Os Pontos Focais de Género nos respectivos Ministérios das Águas nos Estados da Bacia

podem desempenhar um papel catalisador na facilitação da integração da perspectiva de género nos órgãos, programas e processos

da OKACOM.

20 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

5.1 O Sistema de Gestão Ownership of the Gender Mainstreaming Strategy and its implementation lies with the OKACOM Basin States. The Executive Secretary will provide leadership and ensure that organizational policies, programmes and practices at the Secretariat level and across all programmes are gender responsive. The OKACOM Secretariat will be responsible for developing an annual plan supported by a resourced budget. The responsibility for mobilising resources will be with the OKACOM Secretariat with support from Basin States and the stakeholders of the Cubango-Okavango Basin.

A propriedade da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género e a sua implementação cabe aos Estados da Bacia da OKACOM. O Secretário Executivo irá providenciar liderança e assegurar que as políticas, programas e práticas organizacionais ao nível do Secretariado e em todos os programas sejam sensíveis à questão do género. O Secretariado da OKACOM será responsável pelo desenvolvimento de um plano anual apoiado por um orçamento com recursos. A responsabilidade pela mobilização de recursos será do Secretariado da OKACOM com o apoio dos Estados da Bacia e das partes interessadas da Bacia do Rio Cubango-Okavango.

5.2 Principais Intervenientes, Funções e Responsabilidades

A Estratégia de Género e o Plano de Implementação serão implementados sob a orientação da OKACOM e dos seus respectivos órgãos (Fórum de Ministros, Comissários da OKACOM, OBSC, OKASEC, Comités Técnicos e estruturas de Gestão da Bacia nos países ribeirinhos). Em conformidade com o mandato destes órgãos, estão previstas as seguintes responsabilidades para a implementação bem sucedida da estratégia e do plano de implementação de género.• Fórum de Ministros: Responsabilidade geral pela OBH e respectivos

programas e aprovação da estratégia de género e do plano de implementação.

• Comissários da OKACOM: Responsáveis pela definição e orientação da revisão política e supervisão das actividades propostas na estratégia de género e no plano de implementação.

• OBSC: Gestão e supervisão da implementação, coordenação e monitorização dos programas implementados com o objectivo de colmatar as disparidades de género.

• OKASEC: Apoio administrativo e técnico, mobilização de recursos em apoio à implementação de Longo Prazo e actividades delineadas na estratégia de género e plano de implementação, análise política, e coordenação de programas.

• Comités técnicos: especificamente, o comité socioeconómico analisará e aconselhará o OBSC, bem como fornecerá orientação profissional para a implementação da estratégia de género e do plano de implementação.

• Estruturas de Gestão da Bacia: principalmente, irá reforçar a participação dos intervenientes a nível local no planeamento e gestão da bacia. Estas estruturas, se reforçadas, tornarão operacional o princípio da subsidiariedade e o segundo Princípio de Dublim que declara: “O desenvolvimento e gestão da água devem basear-se numa abordagem participativa, envolvendo todos os tipos de utilizadores, planeadores e decisores políticos a todos os níveis”.

Nos Estados da Bacia, a implementação estará sob a liderança dos Ministérios da Água com o apoio dos Mecanismos de Género e dos Pontos Focais de Género.

5.3 Reforçar a capacidade de permitir um Maior Alcance pelos Estados da Bacia

Para assegurar que a Estratégia de Integração da Perspectiva de Género seja reforçada e atinja um público mais vasto, os Estados da Bacia da OKACOM assumirão a liderança na orientação e implementação da estratégia a nível nacional. Contudo, o apoio das entidades abaixo indicadas não só reforçará e alargará o alcance da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género, como também catalisará a implementação e aumentará a sustentabilidade dos esforços a longo prazo. Mecanismos de Género: A colaboração entre a OKACOM, os Ministérios da Água e o Mecanismo Nacional de Género nos Estados Membros é fundamental, uma vez que os Mecanismos de Género têm o mandato de facilitar a capacitação institucional para lidar eficazmente com as questões de género, para coordenar a integração do género nas políticas e programas sectoriais, a fim de alcançar um desenvolvimento que responda às questões de género, bem como para divulgar informação de modo a aumentar a consciência de género.

Pontos Focais de Género: Os PFG nos respectivos Ministérios da Água nos Estados da Bacia podem desempenhar um papel catalisador na facilitação da integração da perspectiva de género nos órgãos, programas e processos da OKACOM. Especificamente, podem dar um apoio inestimável ao comité técnico socioeconómico no seu papel e funções de análise e aconselhamento do OBSC, bem como fornecer orientação profissional e fazer avançar a implementação do Plano.

Formação e Reforço de Parcerias para uma Integração Eficaz da Perspectiva de Género: A implementação eficaz da estratégia de género exigirá um esforço concertado por parte de um vasto leque de intervenientes. Para atingir este fim, a OKACOM pode potenciar o apoio de uma vasta rede de parceiros de desenvolvimento, organizações não governamentais (ONGs), organizações de base comunitária (OBC), peritos em género e desenvolvimento social nos Estados da Bacia, na região da SADC e na comunidade global.

Objectivo Estratégico 1: Catalisar a mudança através da solicitação de vontade política, revisão e implementação de planos, estratégias e políticas existentes

5. IMPLEMENTAÇÃO

Curto Prazo (CP) 0 – 2 anosMédio Prazo (MP) 2 – 3 anosLongo Prazo (LP) 3 – 5 anos

21Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

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econ

ómico

es

tabe

lecid

o e

oper

acio

naliz

ado.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

capa

cidad

e pa

ra in

tegr

ar o

nero

na

OBH

.M

édio

Pra

zoO

géne

ro e

stá

inte

grad

o na

s po

lítica

s,

prog

ram

as e

pro

ject

os d

a OK

ACOM

.Lo

ngo

Praz

oPo

lítica

e q

uadr

o in

stitu

ciona

l ade

quad

o às

qu

estõ

es d

e gé

nero

na

OKAC

OM.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

po

lítica

s, p

rogr

amas

e p

roje

ctos

OK

ACOM

revi

stos

par

a a

incl

usão

so

cial e

de

géne

ro.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

po

lítica

s, p

rogr

amas

e p

roje

ctos

qu

e re

spon

dem

às

ques

tões

de

géne

ro.

Acta

s do

Com

ité

Socio

econ

ómico

da

OKAC

OM

Rela

tório

s an

uais

da

OKAC

OM

Rela

tório

s do

s pr

ojec

tos

da

OKAC

OM

Polít

icas

e es

trat

égia

s da

OK

ACOM

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Órgã

os d

a OK

ACOM

Com

ité

Socio

econ

ómico

Recu

rsos

fin

ance

iros

e té

cnico

s do

s Es

tado

s da

Bac

ia,

dos

Mec

anis

mos

de

Gén

ero

e do

s Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s Lo

cais

e

Inte

rnac

iona

is.

Obj

ecti

vo E

stra

tégi

co 1

: Cat

alis

ar a

mud

ança

atr

avés

da

solic

itaç

ão d

e vo

ntad

e po

lític

a,

revi

são

e im

plem

enta

ção

de p

lano

s, e

stra

tégi

as e

pol

ític

as e

xist

ente

s

22 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

DIM

ENSÃ

O ES

TRUT

URAL

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

isFo

nte

e Re

curs

os

Nec

essá

rios

CPM

PLP

1.3

Culti

var

e in

cent

ivar

um

a cu

ltura

or

gani

zacio

nal

que

resp

onda

às

que

stõe

s de

gén

ero

na

OKAC

OM.

1.3.

1 Co

loca

r as

funç

ões

gera

is d

e re

spon

sabi

lizaç

ão p

ela

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a do

gén

ero

no g

abin

ete

do S

ecre

tário

Exe

cutiv

o e

inco

rpor

ar a

aná

lise

do

prog

ress

o na

s m

étric

as d

e de

sem

penh

o.

Lide

ranç

a pa

ra o

nero

e a

incl

usão

so

cial e

stab

elec

ida

no

OKAS

EC.

Curt

o Pr

azo

Mai

or re

spon

sabi

lizaç

ão p

ela

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

no d

esen

volv

imen

to, i

mpl

emen

taçã

o,

mon

itoriz

ação

e a

valia

ção

de p

rogr

amas

.

Méd

io a

Lon

go P

razo

Real

izaç

ão d

as m

etas

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero.

Aum

ento

da

perc

enta

gem

das

m

etas

de

géne

ro a

tingi

das

pelo

OK

ASEC

.

Rela

tório

s an

uais

da

OKAC

OM

Rela

tório

s do

s pr

ojec

tos

da

OKAC

OM

Com

issá

rios

OBSC

OKAS

EC

Apoi

o té

cnico

par

a pe

rmiti

r a re

visã

o do

s te

rmos

de

refe

rênc

ia

do p

esso

al

do O

KASE

C pa

ra in

clui

r a

resp

onsa

bilid

ade

de in

tegr

ar

o gé

nero

na

prog

ram

ação

.

1.3.

2. C

usto

s e

afec

taçã

o ad

equa

da d

e re

curs

os

finan

ceiro

s em

apo

io à

s ac

tivid

ades

de

inte

graç

ão

da p

ersp

ectiv

a de

gén

ero.

Is

to d

eve

incl

uir a

gar

antia

de

recu

rsos

sufi

cient

es

de p

rogr

amas

e p

lano

s de

re

curs

os h

uman

os.

Recu

rsos

fina

ncei

ros

atrib

uído

s em

apo

io

às a

ctiv

idad

es

de in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de

géne

ro.

Curt

o a

Méd

io P

razo

Aum

ento

da

impl

emen

taçã

o de

act

ivid

ades

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero.

Aum

ento

do

núm

ero

de

activ

idad

es d

e in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o.

Rela

tório

s an

uais

da

OKAC

OM

Rela

tório

s do

s pr

ojec

tos

da

OKAC

OM

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Órgã

os d

a OK

ACOM

Mec

anis

mos

de

géne

ro

Pont

os F

ocai

s de

nero

Recu

rsos

fin

ance

iros

e té

cnico

s do

s Es

tado

s da

Ba

cia, d

os

Mec

anis

mos

de

Géne

ro, d

os P

FG

e do

s Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s Lo

cais

e

Inte

rnac

iona

is.

1.3.

3 De

senv

olve

r um

a po

lítica

de

recr

utam

ento

qu

e re

spon

da à

s qu

estõ

es

de g

éner

o co

m o

obj

ectiv

o de

alc

ança

r o e

quilí

brio

de

géne

ro e

m c

argo

s té

cnico

s su

perio

res

no S

ecre

taria

do

da O

KACO

M.

Uma

polít

ica d

e re

crut

amen

to

dese

nvol

vida

que

re

spon

da à

s qu

estõ

es

de g

éner

o.

Méd

io a

Lon

go P

razo

Aum

ento

do

equi

líbrio

de

géne

ro e

m

carg

os té

cnico

s su

perio

res

no S

ecre

taria

do

da O

KACO

M.

Aum

ento

do

equi

líbrio

de

géne

ro n

as

estr

utur

as d

e go

vern

ação

da

OKAC

OM.

Redu

ção

da d

ifere

nça

entr

e o

núm

ero

de h

omen

s e

mul

here

s qu

e oc

upam

car

gos

técn

icos

supe

riore

s no

Sec

reta

riado

da

OKAC

OM.

Base

de

dado

s de

pe

ssoa

l da

OKAC

OM.

Com

issá

rios

OBSC

OKAS

EC

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

par

a pe

rmiti

r o

dese

nvol

vim

ento

da

pol

ítica

de

recr

utam

ento

da

OKA

COM

qu

e re

spon

da

às q

uest

ões

de

géne

ro.

1.3

Culti

var

e in

cent

ivar

um

a cu

ltura

or

gani

zacio

nal

que

resp

onda

às

que

stõe

s de

gén

ero

na

OKAC

OM.

1.3.

4 Re

ver e

ass

egur

ar

que

os te

rmos

e

cond

ições

de

empr

ego

do

Secr

etar

iado

da

OKAC

OM

são

sens

ívei

s às

que

stõe

s de

gén

ero.

Os te

rmos

e

cond

ições

sen

síve

is

às q

uest

ões

de

géne

ro d

esen

volv

idos

pa

ra o

OKA

SEC.

Curt

o Pr

azo

Mai

or a

prop

riaçã

o e

resp

onsa

bilid

ade

indi

vidu

al p

ela

real

izaç

ão d

os o

bjec

tivos

de

gén

ero

no d

esen

volv

imen

to,

impl

emen

taçã

o, m

onito

rizaç

ão e

ava

liaçã

o de

pro

gram

as n

o âm

bito

do

OKAS

EC.

Méd

io P

razo

Mai

or re

spon

sabi

lizaç

ão p

ela

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

no d

esen

volv

imen

to, i

mpl

emen

taçã

o,

mon

itoriz

ação

e a

valia

ção

de p

rogr

amas

no

âm

bito

do

OKAS

EC.

Long

o Pr

azo

Real

izaç

ão d

as m

etas

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

no O

KASE

C.

Aum

ento

da

perc

enta

gem

das

m

etas

de

géne

ro a

tingi

das

pelo

OK

ASEC

.

Term

os e

con

diçõ

es

de e

mpr

ego

do

Secr

etar

iado

da

OKAC

OM.

Rela

tório

s an

uais

da

OKAC

OM

Rela

tório

s do

s pr

ojec

tos

da

OKAC

OM

Com

issá

rios

OBSC

OKAS

EC

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

par

a a

revi

são

dos

term

os

e co

ndiçõ

es d

e em

preg

o do

Se

cret

aria

do d

a OK

ACOM

.

5. IMPLEMENTAÇÃOO

bjec

tivo

Est

raté

gico

1: C

atal

isar

a m

udan

ça a

trav

és d

a so

licit

ação

de

vont

ade

polít

ica,

re

visã

o e

impl

emen

taçã

o de

pla

nos,

est

raté

gias

e p

olít

icas

exi

sten

tes

23Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

DIM

ENSÃ

O ES

TRUT

URAL

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

isFo

nte

e Re

curs

os

Nec

essá

rios

CPM

PLP

1.3

Culti

var

e in

cent

ivar

um

a cu

ltura

or

gani

zacio

nal

que

resp

onda

às

que

stõe

s de

gén

ero

na

OKAC

OM.

1.3.

5 As

segu

rar q

ue o

s Co

nsul

tore

s e

Parc

eiro

s do

Pro

ject

o em

penh

ados

em

pre

star

apo

io té

cnico

à

OBH

abo

rdam

a q

uest

ão

do g

éner

o no

seu

âm

bito

de

trab

alho

.

Géne

ro in

corp

orad

o no

s Te

rmos

de

Refe

rênc

ia d

e tr

abal

hos

técn

icos

rele

vant

es e

re

visõ

es /

estu

dos

rela

ciona

dos

enco

men

dado

s pe

la

OKAC

OM.

Curt

o Pr

azo

O tr

abal

ho té

cnico

enc

omen

dado

pel

a OK

ACOM

refle

cte

cada

vez

mai

s o

géne

ro e

a

incl

usão

soc

ial.

Méd

io P

razo

Aum

ento

dos

pro

ject

os e

pro

gram

as

que

resp

onde

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

im

plem

enta

dos

na B

acia

.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

tr

abal

ho té

cnico

enc

omen

dado

pe

la O

KACO

M q

ue in

corp

ora

o gé

nero

e a

incl

usão

soc

ial.

Aum

ento

per

cent

ual d

o nú

mer

o de

pro

ject

os e

pro

gram

as q

ue

resp

onde

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

im

plem

enta

dos

na B

acia

.

Term

os d

e re

ferê

ncia

do

trab

alho

cnico

e a

nális

es/

estu

dos

cone

xos

enco

men

dado

s pe

la

OKAC

OM.

Rela

tório

s de

re

visõ

es e

est

udos

en

com

enda

dos.

Rela

tório

s de

m

onito

rizaç

ão

de p

roje

ctos

e

prog

ram

as.

OBSC

Com

ité T

écni

co

Socio

econ

ómico

OKAS

EC

Recu

rsos

fin

ance

iros

e té

cnico

s.

1.3.

6 Cr

iaçã

o de

pl

ataf

orm

as p

ara

com

unica

r e a

bord

ar

o as

sédi

o se

xual

, a

disc

rimin

ação

e to

dos

os o

utro

s pr

econ

ceito

s ba

sead

os n

o gé

nero

no

seio

do

Secr

etar

iado

.

Plat

afor

mas

e

sist

emas

de

com

unica

ção

e ab

orda

gem

do

assé

dio

e ab

uso

sexu

al e

stab

elec

idos

no

Sec

reta

riado

.

Curt

o Pr

azo

Uma

cultu

ra d

e de

núnc

ia d

e as

sédi

o se

xual

, abu

so e

pre

conc

eito

no

seio

do

Secr

etar

iado

da

OKAC

OM d

esen

volv

ida.

Trat

amen

to a

dequ

ado

do a

sséd

io

sexu

al, a

buso

e p

reco

ncei

to n

o se

io d

o Se

cret

aria

do d

a OK

ACOM

.M

édio

Pra

zoRe

duçã

o de

incid

ência

s de

ass

édio

sex

ual,

abus

o e

prec

once

ito c

om b

ase

no g

éner

o no

sei

o do

Sec

reta

riado

.Lo

ngo

Praz

oAm

bien

te d

e tr

abal

ho s

ensí

vel a

o gé

nero

qu

e pr

oteg

e ta

nto

hom

ens

com

o m

ulhe

res

no O

KASE

C.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

cas

os

de a

sséd

io s

exua

l, ab

uso

e pr

econ

ceito

den

uncia

dos

que

são

devi

dam

ente

trat

ados

.

Redu

ção

do n

úmer

o de

incid

ente

s de

ass

édio

sex

ual n

o OK

ASEC

.

Inqu

érito

Rela

tos

de c

asos

co

mun

icado

s

Acta

s de

aud

iênc

ias

disc

iplin

ares

sob

re

caso

s de

ass

édio

se

xual

, abu

so e

pr

econ

ceito

.

OKAS

ECAp

oio

polít

ico,

técn

ico e

fina

ncei

ro

para

est

abel

ecer

um

a pl

ataf

orm

a e

sist

emas

de

com

unica

ção

apro

pria

dos

para

den

uncia

r o

assé

dio

e pr

econ

ceito

sex

ual

com

bas

e no

nero

no

seio

do

Secr

etar

iado

.

1.4

P

rom

over

a

part

icipa

ção

das

mul

here

s,

dos

hom

ens,

do

s jo

vens

e d

os

grup

os/p

esso

as

vuln

eráv

eis

na

gove

rnaç

ão d

a OB

H

1.4.

1 Es

tabe

lece

r es

trut

uras

de

gove

rnaç

ão

a ní

vel d

a ba

cia q

ue v

isem

am

plia

r as

voze

s da

s m

ulhe

res,

hom

ens,

jove

ns

e ou

tros

gru

pos/

pess

oas

vuln

eráv

eis

na fo

rmul

ação

de

pol

ítica

s.

Estr

utur

as d

e go

vern

ação

a n

ível

da

bacia

est

abel

ecid

as

nos

Esta

dos

da B

acia

.

Aum

ento

pro

porc

iona

l da

repr

esen

taçã

o da

s m

ulhe

res

e da

s ba

ses

vuln

eráv

eis

nas

reun

iões

de

gest

ão

da B

acia

.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

part

icipa

ção

dos

inte

rven

ient

es d

e ba

se n

os p

roce

ssos

de

tom

ada

de d

ecis

ões

de g

estã

o da

bac

ia.

Méd

io P

razo

Plan

eam

ento

e g

estã

o in

clus

iva

dos

recu

rsos

da

Bacia

.

Aum

ento

do

núm

ero

de

inte

rven

ient

es d

e ba

se q

ue

part

icipa

m n

as re

uniõ

es d

e ge

stão

da

bac

ia.

Aum

ento

da

cont

ribui

ção

perc

entu

al d

os in

terv

enie

ntes

de

bas

e na

s re

uniõ

es d

e ge

stão

da

bac

ia.

Estr

utur

as d

e ge

stão

da

Bacia

nos

Es

tado

s da

Bac

ia

Acta

s de

reun

iões

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Bac

ia.

1.4.

2 Cr

iar c

apac

idad

e pa

ra

plat

afor

mas

e p

roce

ssos

in

tera

ctiv

os, p

artic

ipat

ivos

e

incl

usiv

os d

as p

arte

s in

tere

ssad

as a

nív

el d

a Ba

cia.

Activ

idad

es

inte

ract

ivas

de

dese

nvol

vim

ento

de

capa

cidad

es a

nív

el d

a ba

cia im

plem

enta

das.

Curt

o Pr

azo

Mai

or c

apac

idad

e pa

ra p

artic

ipar

de

form

a si

gnifi

cativ

a na

s es

trut

uras

de

gest

ão a

vel d

a ba

cia.

Méd

io P

razo

Plan

eam

ento

e g

estã

o in

clus

iva

dos

recu

rsos

da

Bacia

.

Aum

ento

do

núm

ero

de m

ulhe

res,

ho

men

s, jo

vens

e o

utro

s gr

upos

vu

lner

ávei

s qu

e pa

rtici

pam

ac

tivam

ente

nas

reun

iões

de

gest

ão d

a ba

cia.

Aum

ento

da

cont

ribui

ção

perc

entu

al d

e m

ulhe

res,

hom

ens,

jo

vens

e o

utro

s gr

upos

vul

nerá

veis

na

s re

uniõ

es d

e ge

stão

da

Bacia

.

Acta

s de

reun

iões

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

.

Obj

ecti

vo E

stra

tégi

co 1

: Cat

alis

ar a

mud

ança

atr

avés

da

solic

itaç

ão d

e vo

ntad

e po

lític

a,

revi

são

e im

plem

enta

ção

de p

lano

s, e

stra

tégi

as e

pol

ític

as e

xist

ente

s

24 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

OE

2: G

erar

con

heci

men

to, r

efor

çar a

cap

acid

ade

e pr

omov

er a

com

pree

nsão

da

igua

ldad

e de

gén

ero

com

o um

requ

isit

o cr

ític

o na

GIR

H

DIM

ENSÃ

O PE

SSOA

L

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

isFo

nte

e Re

curs

os

Nec

essá

rios

CPM

PLP

2.1

Com

pila

r pr

ovas

sob

re a

efi

cácia

de

uma

abor

dage

m

de g

éner

o na

GI

RH a

trav

és d

a in

vest

igaç

ão e

im

plem

enta

ção

de p

roje

ctos

-pi

loto

2.1.

1 In

corp

orar

a a

nális

e de

gén

ero

dura

nte

a co

ncep

tual

izaç

ão

de p

roje

ctos

e

dese

nvol

vim

ento

de

prop

osta

s, p

lane

amen

to,

impl

emen

taçã

o e

mon

itoriz

ação

de

dife

rent

es p

roje

ctos

.

Rela

tório

s de

aná

lise

das

disp

arid

ades

de

géne

ro.

Curt

o Pr

azo

Disp

arid

ades

de

géne

ro p

ara

todo

s os

pr

ojec

tos

plan

eado

s id

entifi

cada

s.M

édio

Pra

zoDi

spar

idad

es d

e gé

nero

efe

ctiv

amen

te

aten

uada

s na

con

cept

ualiz

ação

e

conc

epçã

o de

pro

ject

os.

Long

o Pr

azo

Proj

ecto

s qu

e re

spon

dam

às

ques

tões

de

géne

ro p

lane

ados

e im

plem

enta

dos.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

id

entifi

cada

s.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

di

spar

idad

es d

e gé

nero

ate

nuad

as

na c

once

ptua

lizaç

ão e

con

cepç

ão

de p

roje

ctos

.

Aum

ento

do

núm

ero

de p

roje

ctos

pl

anea

dos

e im

plem

enta

dos

que

resp

onde

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

.

Rela

tório

de

Anál

ise

de D

ispa

ridad

es d

e Gé

nero

Docu

men

tos

de

proj

ecto

s

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

OKAC

OM

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.1.

2 De

senv

olve

r e

impl

emen

tar p

roje

ctos

-pi

loto

que

apl

ique

m u

ma

abor

dage

m d

e gé

nero

de

sde

a co

ncep

tual

izaç

ão,

conc

epçã

o,

impl

emen

taçã

o,

mon

itoriz

ação

, ava

liaçã

o e

apre

ndiz

agem

.

Proj

ecto

s-pi

loto

de

senv

olvi

dos

usan

do

o po

nto

de v

ista

do

géne

ro.

Proj

ecto

s-pi

loto

im

plem

enta

dos

utili

zand

o um

a ab

orda

gem

de

géne

ro.

Curt

o Pr

azo

Evid

ência

de

uma

abor

dage

m d

e gé

nero

re

unid

a pa

ra in

form

ar a

con

cepç

ão e

im

plem

enta

ção

de p

roje

ctos

em

larg

a es

cala

.M

édio

Pra

zoAu

men

to d

a im

plem

enta

ção

de p

roje

ctos

ba

sead

os e

m p

rova

s e

que

resp

onda

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

.Lo

ngo

Praz

oAu

men

to d

os re

sulta

dos

dos

proj

ecto

s e

dos

impa

ctos

a ju

sant

e.

Cont

eúdo

de

géne

ro n

os re

lató

rios

de e

stud

os-p

iloto

Aum

ento

do

núm

ero

de p

roje

ctos

/pr

ogra

mas

impl

emen

tado

s ut

iliza

ndo

uma

abor

dage

m

base

ada

no g

éner

o.

Aum

ento

da

perc

enta

gem

de

obje

ctiv

os d

e re

spos

ta e

m te

rmos

de

gén

ero

alca

nçad

os e

impa

ctos

a

jusa

nte

alca

nçad

os

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos-

pilo

to

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

Rela

tório

s an

uais

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

da

OKAC

OM

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.1.

3 Re

aliz

ar e

stud

os d

e vi

abili

dade

par

a pr

ojec

tos

plan

eado

s en

com

enda

dos

pela

OBH

e p

elos

Est

ados

da

Bac

ia p

ara

incl

uir u

ma

aval

iaçã

o do

s im

pact

os

nas

mul

here

s, n

os

hom

ens,

nos

jove

ns e

no

utro

s gr

upos

/pes

soas

vu

lner

ávei

s.

Rela

tório

s de

aná

lise

das

disp

arid

ades

de

géne

ro.

Curt

o Pr

azo

Iden

tifica

ção

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

pa

ra to

dos

os p

roje

ctos

pla

nead

os.

Méd

io P

razo

Disp

arid

ades

de

géne

ro e

fect

ivam

ente

at

enua

das

na c

once

ptua

lizaç

ão e

co

ncep

ção

de p

roje

ctos

.Lo

ngo

Praz

oPr

ojec

tos

que

resp

onda

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

pla

nead

os e

impl

emen

tado

s.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

id

entifi

cada

s.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

di

spar

idad

es d

e gé

nero

ate

nuad

as

na c

once

ptua

lizaç

ão e

con

cepç

ão

de p

roje

ctos

.

Aum

ento

do

núm

ero

de

proj

ecto

s co

m re

spos

ta e

m

term

os d

e gé

nero

pla

nead

os e

im

plem

enta

dos.

Rela

tório

de

anál

ise

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

Docu

men

tos

de

proj

ecto

s

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.1.

4.

Incl

uir u

ma

aval

iaçã

o de

gén

ero

e um

pl

ano

de g

éner

o e

incl

usão

so

cial q

ue é

mon

itoriz

ado

dura

nte

a im

plem

enta

ção

do p

roje

cto/

pro

gram

a.

Aval

iaçã

o de

gén

ero

incl

uída

em

pro

ject

os/

prog

ram

as.

Dese

nvol

vim

ento

de

um p

lano

de

géne

ro e

de

incl

usão

soc

ial.

Curt

o Pr

azo

Aval

iaçã

o do

gén

ero

e da

incl

usão

soc

ial

dura

nte

a im

plem

enta

ção

de p

roje

ctos

/pr

ogra

mas

Mel

horia

da

incl

usão

soc

ial e

de

géne

ro

dura

nte

a im

plem

enta

ção

de p

roje

ctos

/pr

ogra

mas

.

Redu

ção

das

disp

arid

ades

de

géne

ro e

soc

iais

iden

tifica

das

na

audi

toria

de

géne

ro a

méd

io p

razo

.

Rela

tório

inte

rcal

ar

de a

udito

ria d

e gé

nero

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Cons

elho

de

Min

istr

os

Mec

anis

mos

de

Géne

ro

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.1.

5 In

clui

r aná

lise

de

géne

ro e

requ

isito

s de

da

dos

desa

greg

ados

em

toda

s as

ava

liaçõ

es

real

izad

as n

a Ba

cia

para

con

stru

ir a

base

de

conh

ecim

ento

s.

Dado

s de

sagr

egad

os

por g

éner

o.Cu

rto

Praz

oAu

men

to d

os d

ados

des

agre

gado

s po

r gé

nero

par

a in

form

ar o

s pr

oces

sos

de

plan

eam

ento

e to

mad

a de

dec

isão

.

Iden

tifica

ção

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

pa

ra to

dos

os p

roje

ctos

pla

nead

os.

Méd

io P

razo

Disp

arid

ades

de

géne

ro e

fect

ivam

ente

at

enua

das

na c

once

ptua

lizaç

ão e

co

ncep

ção

de p

roje

ctos

.Lo

ngo

Praz

oPr

ojec

tos

que

resp

onda

m à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

pla

nead

os e

impl

emen

tado

s.

Base

de

dado

s de

sagr

egad

a po

r gé

nero

.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

id

entifi

cada

s.

Núm

ero

de e

stra

tégi

as d

e m

itiga

ção

dese

nvol

vida

s pa

ra

abor

dar a

s di

spar

idad

es d

e gé

nero

id

entifi

cada

s.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

at

enua

das.

Base

de

dado

s de

sagr

egad

a po

r gé

nero

.

Rela

tório

de

anál

ise

de d

ispa

ridad

es d

e gé

nero

.

Docu

men

tos

de

proj

ecto

s.

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos.

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s

5. IMPLEMENTAÇÃO

25Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

DIM

ENSÃ

O PE

SSOA

L

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

isFo

nte

e Re

curs

os

Nec

essá

rios

CPM

PLP

2.1.

6 M

otiv

ar a

pa

rtici

paçã

o de

mul

here

s,

jove

ns e

out

ros

grup

os

mar

gina

lizad

os n

as

ampl

as a

ctiv

idad

es

facil

itada

s e

orga

niza

das

pela

OBH

des

de

reun

iões

técn

icas,

até

ao

des

envo

lvim

ento

de

cap

acid

ades

e

opor

tuni

dade

s de

trab

alho

em

rede

.

Reun

iões

técn

icas,

ev

ento

s de

de

senv

olvi

men

to

de c

apac

idad

es e

de

liga

ção

em re

de

conv

ocad

os.

Curt

o Pr

azo

Mai

or a

cess

o a

opor

tuni

dade

s de

de

senv

olvi

men

to d

e ca

pacid

ades

por

ho

men

s e

mul

here

s no

s Es

tado

s da

Bac

ia

Hid

rogr

áfica

do

Rio

Cuba

ngo-

Okav

ango

.

Mai

ores

opo

rtun

idad

es d

e de

senv

olvi

men

to p

rofis

sion

al p

ara

hom

ens

e m

ulhe

res

nos

Esta

dos

da B

acia

H

idro

gráfi

ca d

o Ri

o Cu

bang

o-Ok

avan

go.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

hom

ens

e m

ulhe

res

que

part

icipa

m e

m

reun

iões

técn

icas,

de

capa

citaç

ão

e de

trab

alho

em

rede

.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

hom

ens

e m

ulhe

res

capa

citad

os

Acta

s de

reun

iões

Rela

tório

de

refo

rço

das

capa

cidad

es

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Órgã

os d

a OK

ACOM

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.2

Capa

citaç

ão

para

a in

tegr

ação

da

per

spec

tiva

de

géne

ro a

todo

s os

veis

2.2.

1

Apoi

ar e

refo

rçar

o

dese

nvol

vim

ento

de

com

petê

ncia

s do

pe

ssoa

l em

áre

as ta

is

com

o co

ncei

tos-

chav

e pa

rtilh

ados

, aná

lise

de

géne

ro, o

rçam

enta

ção

com

bas

e no

gén

ero

e m

onito

rizaç

ão e

ava

liaçã

o da

s ac

tivid

ades

de

proj

ecto

s e

prog

ram

as.

Form

ação

em

in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o re

cebi

da.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

capa

cidad

e de

inte

graç

ão d

o gé

nero

par

a to

do o

pes

soal

.

Méd

io P

razo

Aum

ento

da

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

nero

nos

pro

ject

os e

pro

gram

as d

a OB

H

e op

eraç

ões

mai

s am

plas

.

Perc

enta

gem

de

mem

bros

do

pess

oal q

ue p

ontu

am p

elo

men

os

80%

na

ficha

de

pont

uaçã

o da

au

to-a

valia

ção

do g

éner

o.

Aum

ento

da

perc

enta

gem

de

met

as d

e gé

nero

atin

gida

s no

s pr

ojec

tos

e pr

ogra

mas

da

OBH

e

oper

açõe

s m

ais

ampl

as.

Rela

tório

de

Audi

toria

de

Géne

ro

Rela

tório

s an

uais

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Órgã

os d

a OK

ACOM

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.2.

2

Dese

nvol

ver

com

petê

ncia

s es

pecí

ficas

do

s Po

ntos

Foc

ais

de

Géne

ro (P

FG) e

mel

hora

r a

sua

capa

cidad

e de

ap

oiar

e o

rient

ar a

im

plem

enta

ção

da

Estr

atég

ia d

e In

tegr

ação

da

Per

spec

tiva

de G

éner

o da

OKA

COM

, ref

orça

ndo

sim

ulta

neam

ente

a

resp

onsa

biliz

ação

per

ante

os

seu

s M

inis

tério

s no

s Es

tado

s da

Bac

ia

Form

ação

em

in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o re

cebi

da.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

capa

cidad

e de

apo

io a

os

Esta

dos

da B

acia

e a

os e

sfor

ços

da

OKAC

OM p

ara

a In

tegr

ação

da

Pers

pect

iva

de G

éner

o.

Méd

io P

razo

Aum

ento

da

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

nos

proj

ecto

s e

prog

ram

as d

as

OBH

e o

pera

ções

mai

s am

plas

.

Perc

enta

gem

de

mem

bros

do

pess

oal q

ue p

ontu

am p

elo

men

os

80%

na

ficha

de

pont

uaçã

o da

au

to-a

valia

ção

do g

éner

o.

Aum

ento

da

perc

enta

gem

de

met

as d

e gé

nero

atin

gida

s no

s pr

ojec

tos

e pr

ogra

mas

da

OBH

e

oper

açõe

s m

ais

ampl

as.

Inqu

érito

Rela

tório

de

Audi

toria

de

Géne

ro

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Órgã

os d

a OK

ACOM

Parc

eiro

s de

im

plem

enta

ção

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

2.2.

3 Cu

ltiva

r, re

forç

ar

e m

ante

r div

ersa

s pa

rcer

ias

com

alia

dos

inst

itucio

nais

act

uais

e

pote

ncia

is, o

rgan

izaç

ões

de g

éner

o, o

rgan

izaç

ões

não

gove

rnam

enta

is,

orga

niza

ções

de

base

co

mun

itária

, mei

os d

e co

mun

icaçã

o so

cial e

in

stitu

ições

aca

dém

icas

dent

ro d

os E

stad

os d

a Ba

cia e

a n

ível

da

Bacia

.

Parc

eria

s de

apo

io

à in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o na

OKA

COM

e n

os

Esta

dos

da B

acia

es

tabe

lecid

as e

re

forç

adas

.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

cola

bora

ção

com

par

ceiro

s em

apo

io à

s ac

tivid

ades

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero.

Méd

io P

razo

Aum

ento

dos

recu

rsos

técn

icos

e fin

ance

iros

mob

iliza

dos

conj

unta

men

te

com

os

parc

eiro

s em

apo

io à

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

na O

KACO

M e

nos

Es

tado

s da

Bac

ia.

Aum

ento

do

núm

ero

de

activ

idad

es d

e co

labo

raçã

o em

ap

oio

à in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o im

plem

enta

das

com

pa

rcei

ros

Apoi

o té

cnico

pre

stad

o em

apo

io

à in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de

géne

ro

Mon

tant

e de

recu

rsos

fina

ncei

ros

mob

iliza

dos

em a

poio

à in

tegr

ação

da

per

spec

tiva

de g

éner

o

Núm

ero

de e

vent

os c

onju

ntos

de

apoi

o co

nvoc

ados

.

Acor

dos

de

cola

bora

ção

Nar

rativ

a de

ac

tivid

ades

e

rela

tório

s fin

ance

iros

Rela

tório

s an

uais

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

OKAS

EC

Parc

eiro

s co

labo

rado

res

loca

is e

in

tern

acio

nais

Recu

rsos

fin

ance

iros

e té

cnico

s do

s Es

tado

s da

Bac

ia,

Mec

anis

mos

de

Gén

ero

nos

Esta

dos

da

Bacia

e P

arce

iros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

.

OE

2: G

erar

con

heci

men

to, r

efor

çar a

cap

acid

ade

e pr

omov

er a

com

pree

nsão

da

igua

ldad

e de

gén

ero

com

o um

requ

isit

o cr

ític

o na

GIR

H

26 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

DIM

ENSÃ

O PE

SSOA

L

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

isFo

nte

e Re

curs

os

Nec

essá

rios

CPM

PLP

2.3

Mel

hora

r o

aces

so a

fe

rram

enta

s m

etod

ológ

icas

, re

curs

os e

op

ortu

nida

des

em a

poio

à

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

nero

na

GIRH

2.3.

1

Gera

r e p

erm

itir o

ac

esso

a fe

rram

enta

s m

etod

ológ

icas

e re

curs

os

de g

éner

o at

ravé

s do

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ebsi

te d

a OK

ACOM

e

cana

is d

e co

mun

icaçã

o re

lacio

nado

s.

Ferr

amen

tas

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

nero

car

rega

das

no

web

site

da

OKAC

OM.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

do

aces

so a

ferr

amen

tas

e re

curs

os d

e in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o.

Núm

ero

de v

isua

lizaç

ões

e de

scar

rega

men

tos

de fe

rram

enta

s e

recu

rsos

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

a pa

rtir

do

web

site

da

OKAC

OM.

Rela

tório

ana

lítico

do

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da

OKAC

OMEs

tado

s da

Bac

ia

da O

KACO

M

OKAS

EC

Recu

rsos

técn

icos

dos

Esta

dos

da

Bacia

, e o

OKA

SEC

2.3.

2 De

senv

olve

r pr

odut

os d

e in

form

ação

qu

e re

sum

am a

est

raté

gia

de g

éner

o e

o pl

ano

de im

plem

enta

ção

da

OKAC

OM e

dis

sem

iná-

los

entr

e to

das

as p

arte

s in

tere

ssad

as.

Dese

nvol

vim

ento

de

pro

duto

s de

in

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ação

sob

re

a in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de

géne

ro.

Curt

o Pr

azo

Mai

or s

ensi

biliz

ação

par

a a

estr

atég

ia d

e in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o en

tre

os in

terv

enie

ntes

da

OKAC

OM.

Méd

io P

razo

Mai

or a

poio

à im

plem

enta

ção

da

estr

atég

ia d

e In

tegr

ação

da

Pers

pect

iva

de G

éner

o da

OKA

COM

.

Aum

ento

da

prop

orçã

o de

ac

tivid

ades

de

géne

ro a

dopt

adas

pa

ra im

plem

enta

ção.

Aum

ento

da

prop

orçã

o da

s ac

tivid

ades

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

da O

KACO

M

impl

emen

tada

s.

Rela

tório

s an

uais

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

OKAS

ECAp

oio

finan

ceiro

e

técn

ico d

os

Esta

dos

da

Bacia

, OKA

COM

e

Parc

eiro

s Co

labo

rado

res

Inte

rnac

iona

is.

2.3.

3.

Pers

egui

r op

ortu

nida

des

de

dipl

omac

ia p

úblic

a pa

ra

prom

over

a ig

uald

ade

de

géne

ro, i

nclu

sive

atr

avés

do

s m

eios

de

com

unica

ção

socia

l, e

o en

volv

imen

to

cient

ífico

.

Opor

tuni

dade

s de

di

plom

acia

púb

lica

proc

urad

as p

ara

prom

over

a ig

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ade

de g

éner

o.

Núm

ero

de e

vent

os

conv

ocad

os p

ara

prom

over

a ig

uald

ade

de g

éner

o.

Curt

o Pr

azo

A ig

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ade

de g

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o pr

omov

ida

atra

vés

dos

mei

os d

e co

mun

icaçã

o so

cial e

out

ros

even

tos

públ

icos.

Méd

io a

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go P

razo

Mel

horia

da

incl

usão

soc

ial e

de

géne

ro

em p

roje

ctos

/pro

gram

as.

Redu

ção

das

disp

arid

ades

de

géne

ro e

soc

iais

iden

tifica

das

na

audi

toria

de

géne

ro a

méd

io p

razo

.

Aum

ento

do

núm

ero

de

inte

rven

ient

es q

ue c

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ifica

m

a OK

ACOM

com

o um

a OB

H q

ue

resp

onde

às

ques

tões

de

géne

ro.

Rela

tório

s an

uais

Rela

tório

inte

rcal

ar

de a

udito

ria d

e gé

nero

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

OKAS

EC

Mei

os d

e Co

mun

icaçã

o So

cial

Públ

ico

Esta

dos

da B

acia

da

OKA

COM

Fórim

de

Min

istr

os

Mec

anis

mos

de

Géne

ro

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

.

2. 3

.4.

Assu

mir

o co

mpr

omis

so e

xplíc

ito

de p

rom

over

a ig

uald

ade

de g

éner

o em

todo

s os

do

cum

ento

s e

proc

esso

s or

ient

ador

es, p

ara

pode

r cu

mpr

ir os

obj

ectiv

os d

a ig

uald

ade

de g

éner

o.

O gé

nero

pro

mov

ido

em to

dos

os

docu

men

tos

e pr

oces

sos

orie

ntad

ores

.

Curt

o Pr

azo

Aum

ento

da

visi

bilid

ade

da ig

uald

ade

de g

éner

o no

s pr

ogra

mas

e p

roje

ctos

da

OKAC

OM.

Méd

io a

Lon

go P

razo

M

elho

ria d

a in

clus

ão s

ocia

l e d

e gé

nero

du

rant

e a

impl

emen

taçã

o de

pro

ject

os/

prog

ram

as.

Incr

ease

in th

e nu

mbe

r of

stak

ehol

ders

that

rate

OKA

COM

as

a g

ende

r res

pons

ive

RBO.

Annu

al re

port

s

Mid

-ter

m g

ende

r au

dit r

epor

t

Proj

ect r

epor

ts

OKAS

EC

Esta

dos

da B

acia

da

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COM

Fórim

de

Min

istr

os

Mec

anis

mos

de

Géne

ro

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

.

5. IMPLEMENTAÇÃO

27Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

DIM

ENSÃ

O PE

SSOA

L

Med

idas

Activ

idad

esRe

sulta

dos

Real

izaç

ões

Indi

cado

rM

eios

de

Verifi

caçã

oIn

terv

enie

ntes

Re

spon

sáve

is

Font

e e

Recu

rsos

N

eces

sário

sCP

MP

LP3.

1 De

senv

olve

r um

a cu

ltura

, ca

paci

dade

e

ambi

ente

par

a ac

ompa

nhar

o

prog

ress

o no

sen

tido

de

activ

idad

es

e re

sulta

dos

incl

usiv

os e

eq

uita

tivos

3.1.

1 De

senv

olve

r e

cons

trui

r um

sis

tem

a de

ge

stão

de

info

rmaç

ão

de g

éner

o co

m d

ados

de

sagr

egad

os p

or

géne

ro, e

m p

arce

ria c

om

as a

gênc

ias

nacio

nais

de

esta

tístic

a.

Sist

ema

de g

estã

o de

info

rmaç

ão d

e gé

nero

est

abel

ecid

o.

Aum

ento

do

aces

so a

dad

os

desa

greg

ados

por

gén

ero.

Mel

horia

da

gest

ão d

e da

dos

de

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero

em to

das

as re

aliz

açõe

s e

impa

ctos

dos

pr

ogra

mas

e p

roje

ctos

.

Aum

ento

dos

dad

os

desa

greg

ados

em

pro

ject

os

ou o

bjec

tivos

e re

aliz

açõe

s de

pr

ogra

mas

Sist

ema

de g

estã

o de

info

rmaç

ão s

obre

nero

.

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

OKAS

ECAp

oio

finan

ceiro

e

técn

ico d

os

Esta

dos

da

Bacia

, OKA

COM

e

Parc

eiro

s Co

labo

rado

res

Inte

rnac

iona

is.

3.1.

2 In

corp

orar

os

rela

tório

s de

aná

lise

de

géne

ro n

o si

stem

a de

m

onito

rizaç

ão, a

valia

ção

e ap

rend

izag

em d

a OK

ACOM

.

Elab

oraç

ão d

e re

lató

rios

sens

ívei

s ao

gén

ero.

Curt

o Pr

azo

Iden

tifica

ção

das

disp

arid

ades

/pon

tos

fort

es d

e gé

nero

. M

édio

Pra

zoM

elho

ria d

o ac

ompa

nham

ento

do

des

empe

nho

da in

tegr

ação

da

pers

pect

iva

de g

éner

o.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es o

u po

ntos

fort

es id

entifi

cado

s em

te

rmos

de

géne

ro

Núm

ero

de p

roje

ctos

cl

assi

ficad

os c

omo

satis

fató

rios

no p

aine

l de

cont

rolo

da

OKAC

OM

Pain

el d

e co

ntro

lo

da O

KACO

M

Rela

tório

de

anál

ise

das

disp

arid

ades

de

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ro

Rela

tório

s de

pr

ojec

tos

OKAS

EC e

os

Esta

dos

da B

acia

Apoi

o fin

ance

iro

e té

cnico

dos

Es

tado

s da

Ba

cia, O

KACO

M

e Pa

rcei

ros

Cola

bora

dore

s In

tern

acio

nais

.

3.1.

3. R

ealiz

ar

audi

toria

s e

aval

iaçõ

es

perió

dica

s de

gén

ero

para

aco

mpa

nhar

os

prog

ress

os.

Audi

toria

s e

aval

iaçõ

es d

e gé

nero

re

aliz

adas

.

Curt

o Pr

azo

Iden

tifica

ção

das

disp

arid

ades

/pon

tos

fort

es d

e gé

nero

.

Méd

io P

razo

Mel

horia

do

acom

panh

amen

to

do d

esem

penh

o da

inte

graç

ão d

a pe

rspe

ctiv

a de

gén

ero.

Núm

ero

de d

ispa

ridad

es o

u po

ntos

fort

es id

entifi

cado

s em

te

rmos

de

géne

ro

Núm

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de p

roje

ctos

cl

assi

ficad

os c

omo

satis

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rios

no p

aine

l de

cont

rolo

da

OKAC

OM

Rela

tório

de

audi

toria

de

géne

ro

Rela

tório

s de

av

alia

ção

OKAS

ECAp

oio

finan

ceiro

e

técn

ico d

os

Esta

dos

da

Bacia

, OKA

COM

e

Parc

eiro

s Co

labo

rado

res

Inte

rnac

iona

is.

OE

3: D

esen

volv

er e

impl

emen

tar u

m s

iste

ma

efica

z de

mon

itor

izaç

ão e

ava

liaçã

o qu

e re

spon

da à

s qu

estõ

es d

e gé

nero

28 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

5. IMPLEMENTATION

O Secretariado da OKACOM será responsável pelo

desenvolvimento de um plano anual apoiado por

um orçamento de recursos angariados.

29Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

5.4 Monitorização e Relatórios do Plano de Implementação

5.4.1 Mecanismos de Implementação

Esta estratégia de género e este plano de implementação serão executados em ciclos passíveis de revisão de 5 em 5 anos. Esta abordagem cíclica permitirá à OBH adaptar-se e transformar-se à medida que a capacidade e os sistemas são desenvolvidos e reforçados. Assim, a estratégia de género e o plano de implementação empregarão uma abordagem de implementação faseada, com enfoque nas áreas que podem ser tratadas mais rapidamente com os recursos disponíveis no âmbito da OBH, (ganhos rápidos) enquanto se trabalha para a implementação de medidas com prazos de implementação a mais longo prazo.

5.4.2 Factores Críticos para uma Implementação Bem Sucedida

O compromisso dos Estados-Membros da OKACOM em relação ao género e à inclusão social no sector da água é o factor mais crítico que influenciará a implementação bem sucedida da estratégia de género e do plano de implementação. A isto deve corresponder um apoio orçamental adequado, abertura à adopção de uma cultura organizacional com base no género e coerência na aplicação de uma abordagem com base no género na concepção, planeamento, implementação e monitorização e avaliação de programas e projectos encomendados pela OBH e implementados pelos Estados da Bacia, bem como por intervenientes estatais e não estatais.

5.4.3 Monitorização e Avaliação

O processo de monitorização e avaliação da estratégia deve basear-se em princípios de Gestão Baseada em Resultados. Especificamente, o enfoque será na avaliação da medida em que os resultados são alcançados e o limite para o qual estes contribuem efectivamente para a igualdade e equidade de género na OBH e para a promoção de uma cultura de responsabilização.

Em consonância com os processos institucionais, o OKASEC produzirá relatórios de progresso a serem apresentados para revisão e aprovação pelo OBSC, pela Comissão e pelo Fórum de Ministros.

REFERÊNCIAS

30 Gender Mainstreaming Strategy and Implementation Plan

AMCOW. 2011. AMCOW Política e Estratégia para a Integração da Perspectiva de Género.

Instituto Europeu para a Igualdade de Género. (2016). Conjunto de Ferramentas de Transformação Institucional para a Integração da Perspectiva de Género.

OKACOM. 1994. Acordo entre os Governos da República de Angola, da República do Botsuana e da República da Namíbia sobre a Criação de uma Comissão Permanente das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Okavango (OKACOM) Windhoek, 15 de Setembro de 1994

OKACOM. 2015. Rascunho da Estratégia de Integração da Perspectiva de Género da OKACOM.

SADC. 1994. Acordo sobre a criação da Comissão Permanente do Cubango-Okavango.

SADC. 2006. Estratégia Regional da Água. Rascunho final. Junho de 2006.

SADC. 2008. Protocolo sobre Género e Desenvolvimento.

SADC. 2010. Directrizes da SADC para o Reforço das Organizações de Bacias Hidrográficas: Participação das partes interessadas. Direcção-Geral de Infraestruturas e Serviços.

SADC 2015. Directrizes da SADC para o Reforço das Organizações de Bacias Hidrográficas: Integração da Perspectiva de Género nas Organizações de Bacias Hidrográficas. Direcção-Geral de Infraestruturas e Serviços.

SADC. 2016. Protocolo revisto da SADC sobre Género e Desenvolvimento.

UN. 1992. A Declaração de Dublim sobre Água e Desenvolvimento Sustentável. Adoptada a 31 de Janeiro de 1992 em Dublim, Irlanda. Conferência Internacional sobre a Água e o Ambiente.

Financiado e contratado por:Programa de Gestão Transfronteiriça da

Água na SADC

Concebido e impresso com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiamento do Fundo Mundial

para o Ambiente.