estratégia de leitura 13

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AULA 11: Estratégias de leitura. COLETÂNEA LEITURA E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA Ler é um meio de se tornar melhor, mais completo, mais capaz de lidar com o mundo contemporâneo Em dos grandes desafios deste início de século, em que um panorama de alto desenvolvimento científico-tecnológico está presente, é tornar o homem capaz de utilizar sua criatividade para gerar inovação e provocar mudanças no cenário em que está inserido. Isso implica uma postura sensível, dinâmica, responsável, independente e participativa. A universidade, na tentativa de enfrentar essa questão, tem buscado caminhos de reestruturação/renovação de seus projetos pedagógicos, voltados à instauração de um ambiente de ensino- aprendizagem favorável à construção do perfil desse novo homem. Ao se lançar um olhar mais acurado sobre a realidade nacional, um fato recente chama a atenção dos educadores: dados do Ministério da Educação e Cultura apontam que somente 2,5% dos cerca de 1,2 milhão de alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2002, conseguiram tirar uma nota acima de 70 pontos. Em relatório, o MEC afirma que "a ausência do domínio da leitura compreensiva" foi a possível causa do desempenho apresentado por esses alunos, ressaltando, em sua análise, que esse resultado indica a necessidade de se dar mais ênfase ao aprendizado da leitura. Um ponto de grande contradição na sociedade contemporânea emerge ao se observar que, globalmente, se vive a era da complexidade enquanto, isoladamente, um aspecto de limitação do ser humano se faz presente: a dificuldade de compreender os códigos de sua língua, o que se traduz num empecilho para "ler o mundo" que está a sua volta e, conseqüentemente, se sentir parte desse todo. Na busca de se apontar um caminho de possível interferência na realidade que se apresenta, com vistas à sua superação, acredita-se que o desenvolvimento do processo de leitura seja de fundamental importância na formação do homem durante toda a sua vida, não só nos meios acadêmicos, como forma de estruturá-lo ao bom desempenho, mas, principalmente, para sua descoberta pessoal, sua formação integral. Nesse sentido, destacam-se alguns pontos para reflexão, ao se interrogar: Por que a leitura tem tanta importância na formação do homem? - A leitura propicia o desenvolvimento da sensibilidade humana; é um estímulo à imaginação. - A leitura impulsiona o potencial criativo do homem, é canal gerador e mantenedor de seu crescimento intelectual e propulsor do desenvolvimento harmonioso de sua personalidade. - A leitura é caminho para a construção da autonomia e, conseqüentemente, da conquista da cidadania. O ser humano é um ser dado à aventura, à curiosidade, à permanente procura. Segundo Paulo Freire, "sonhar faz parte da natureza humana que, dentro da história, se acha em permanente processo de tornar-se". (1993, p.91). O homem se constrói ao sonhar e projetar seus sonhos. A imaginação criadora é, pois, própria da condição humana e, vitalmente, necessária para a ampliação de sua experiência e expansão para além do circunstancial e do imediato. Sendo assim, a leitura pode se tornar um canal de extrema importância para o desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade do homem. Ler estimula a imaginação, instiga o pensamento, impulsiona o sonho, que se coloca como o motor de todo o processo de construção do homem como ser histórico.

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Page 1: Estratégia de Leitura 13

AULA 11: Estratégias de leitura.

COLETÂNEA

LEITURA E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Ler é um meio de se tornar melhor, mais completo, mais capaz de lidar com o mundo contemporâneo

Em dos grandes desafios deste início de século, em que um panorama de alto desenvolvimento científico-tecnológico está presente, é tornar o homem capaz de utilizar sua criatividade para gerar inovação e provocar mudanças no cenário em que está inserido. Isso implica uma postura sensível, dinâmica, responsável, independente e participativa.

A universidade, na tentativa de enfrentar essa questão, tem buscado caminhos de reestruturação/renovação de seus projetos pedagógicos, voltados à instauração de um ambiente de ensino-aprendizagem favorável à construção do perfil desse novo homem.

Ao se lançar um olhar mais acurado sobre a realidade nacional, um fato recente chama a atenção dos educadores: dados do Ministério da Educação e Cultura apontam que somente 2,5% dos cerca de 1,2 milhão de alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2002, conseguiram tirar uma nota acima de 70 pontos. Em relatório, o MEC afirma que "a ausência do domínio da leitura compreensiva" foi a possível causa do desempenho apresentado por esses alunos, ressaltando, em sua análise, que esse resultado indica a necessidade de se dar mais ênfase ao aprendizado da leitura.

Um ponto de grande contradição na sociedade contemporânea emerge ao se observar que, globalmente, se vive a era da complexidade enquanto, isoladamente, um aspecto de limitação do ser humano se faz presente: a dificuldade de compreender os códigos de sua língua, o que se traduz num empecilho para "ler o mundo" que está a sua volta e, conseqüentemente, se sentir parte desse todo.

Na busca de se apontar um caminho de possível interferência na realidade que se apresenta, com vistas à sua superação, acredita-se que o desenvolvimento do processo de leitura seja de fundamental importância na formação do homem durante toda a sua vida, não só nos meios acadêmicos, como forma de estruturá-lo ao bom desempenho, mas, principalmente, para sua descoberta pessoal, sua formação integral.

Nesse sentido, destacam-se alguns pontos para reflexão, ao se interrogar: Por que a leitura tem tanta importância na formação do homem?

- A leitura propicia o desenvolvimento da sensibilidade humana; é um estímulo à imaginação.

- A leitura impulsiona o potencial criativo do homem, é canal gerador e mantenedor de seu crescimento intelectual e propulsor do desenvolvimento harmonioso de sua personalidade.

- A leitura é caminho para a construção da autonomia e, conseqüentemente, da conquista da cidadania.

O ser humano é um ser dado à aventura, à curiosidade, à permanente procura.

Segundo Paulo Freire, "sonhar faz parte da natureza humana que, dentro da história, se acha em permanente processo de tornar-se". (1993, p.91).

O homem se constrói ao sonhar e projetar seus sonhos. A imaginação criadora é, pois, própria da condição humana e, vitalmente, necessária para a ampliação de sua experiência e expansão para além do circunstancial e do imediato.

Sendo assim, a leitura pode se tornar um canal de extrema importância para o desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade do homem.

Ler estimula a imaginação, instiga o pensamento, impulsiona o sonho, que se coloca como o motor de todo o processo de construção do homem como ser histórico.

Ao se constituir uma via de diálogo, de questionamento e de descoberta, a leitura amplia e dá significado à vida do homem.

Ao estimular o pensamento dinâmico e inquieto, propicia o exercício crítico, constituindo-se como caminho de conscientização, de descoberta de sua condição de ser criador e, como conseqüência, instrumentalizando-o na construção de sua plena cidadania.

O caminho da leitura, ao estimular e dar suporte ao processo de reflexão, torna-se, pois, veículo de libertação, ao possibilitar o desenvolvimento daquilo que o homem tem de mais vital - o seu pensar.

Nos versos de uma canção de Lupicínio Rodrigues, essa idéia transparece de forma sensível: "o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar..."

Na tentativa de justificar a importância do domínio da leitura na formação do homem, alguns pontos são destacados, em resposta à questão:

Ler para quê?

Ler para despertar o desejo de ler mais, abrindo assim um canal de superação pessoal da mente e do espírito.

Ler para se tornar melhor, mais completo, mais tolerante, mais capaz de lidar com a diversidade no complexo mundo contemporâneo.

Ler para se descobrir como "ser de abertura", sempre em busca de novas formas de compreensão de si mesmo e do mundo.

Eis algumas razões para acreditar que o caminho da leitura possa ser propulsor do processo de construção do ser autônomo e, como conseqüência, responsável pelo nascimento de sua cidadania plena.

revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=10579

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1. INTRODUÇÃO

Com o desenvolvimento científico e tecnológico que é característica marcante da sociedade contemporânea, nota-se que a leitura cada vez mais tem se tornado um elemento indispensável para a inserção social do individuo e conseqüentemente para a formação da cidadania, uma vez que através dela ele terá acesso a uma enorme gama de informações e novos conhecimentos que serão de fundamental importância para que possa interagir de uma forma mais consciente na sociedade.

Segundo Silva (1991), a leitura é um ato de conhecimento, pois ler significa perceber e compreender as relações existentes no mundo. Nesse sentido podemos definir leitura como

“[...] um ato individual, voluntário e interior [...]”, (SANDRONI; MACHADO, 1998, p. 22) que se inicia com a decodificação dos signos lingüísticos que compõem a linguagem escrita convencional, mas que não se restringe à mera decodificação desses signos, pois, a leitura exige do sujeito leitor a capacidade de interação com o mundo que o cerca.

A leitura é uma atividade ao mesmo tempo individual e social. É individual porque nela se manifestam particularidades do leitor: suas características intelectuais, sua memória, sua história; é social porque está sujeita às convenções linguísticas, ao contexto social, à política. (NUNES 1994, p.14)

Ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as experiências previas do leitor. Para Kleiman (2002), a leitura é um processo que se evidencia através da interação entre os diversos níveis de conhecimento do leitor: o conhecimento lingüístico; o conhecimento textual e o conhecimento de mundo. Sendo assim, o ato de ler caracteriza-se como um processo interativo.

Apesar de hoje já ter se tornado evidente a importância da leitura enquanto prática social, ainda é bem comum observarmos crianças que freqüentam classes regulares de escolas públicas de ensino fundamental afirmarem não gostar de ler. Isso se torna algo ainda mais evidente na medida em que procuramos fazer uma análise reflexiva acerca do ensino de leitura no Brasil desde o século XIX até os dias atuais.

Para tanto, faz-se necessário conhecermos um pouco sobre os materiais de leitura que vem sendo oferecidos pelos professores aos alunos do ensino fundamental, como também, é importante conhecermos algumas práticas leitoras que estão sendo desenvolvidas nas salas de aulas das escolas públicas de ensino fundamental, que atendem prioritariamente a uma clientela de alunos oriundos das classes populares, alunos esses que já não encontram em seu ambiente familiar um contexto de letramento que favoreça a ampliação de seus recursos lingüísticos e a formação do hábito de ler.

Segundo Molina (1992), a partir do momento em que se reconhece o papel da escola na formação do leitor, apesar de todos os limites concretos, torna-se possível uma mudança de práticas, com o objetivo de dar ao aluno a competência em utilizar a leitura como um instrumento útil em sua vida, além da escola. Nesse sentido, observa-se que a escola poderá exercer um

importante papel na formação de um leitor mais competente. Com base na visão de leitura enquanto prática social que deverá ser promovida pela escola, porém exercida pelo aluno além da vida escolar, em suas múltiplas relações que entrelaçam a cadeia do mundo globalizado é que foi elaborado este trabalho com o objetivo de demonstrar a importância da leitura como fonte de informação e disseminação de cultura, reconhecendo o papel da escola como mola propulsora na formação do desejo e hábito de ler nos alunos.

Vale a pena ressaltar que pretende-se com este trabalho fazer uma breve reflexão acerca de alguns aspectos mais relevantes presentes na relação que há entre a escola, a leitura e os sujeitos leitores, no que diz respeito não só a simples decodificação do código escrito que se caracteriza formalmente como leitura, mas ao sentido mais amplo que se refere ao ato de ler, pois, “a compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. (FREIRE, 1997, p.11).

Nesse sentido caberá a escola enquanto espaço formal de articulação e promoção das práticas leitoras possibilitar ao educando condições favoráveis para que ele possa exercer o ato de ler de forma plena, sendo capaz de praticá-lo com autonomia e criticidade, no sentido de saber estabelecer múltiplas relações entre texto e contexto de uma forma dinâmica e construtiva.

2. Leitura como prática social: uma porta aberta na formação do cidadão

O conceito de leitura enquanto prática social vai muito além da simples decodificação da linguagem verbal escrita, pois nele está inserido a idéia de que ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as experiências prévias do sujeito leitor. Nesse sentido cabe afirmar que esse tipo de leitura sempre será precedida de uma finalidade concreta, que atenderá a um objetivo presente no contexto real em que o leitor está inserido. A leitura como prática social é um meio que poderá conduz o leitor a resolver um problema prático, responder a um objetivo concreto ou a uma necessidade pessoal. Pensar em leitura enquanto prática social pressupõe pensar nas múltiplas relações que o sujeito-leitor exerce na interação com o universo sócio-cultural a sua volta; é pensar em um leitor apto a usar a leitura como fonte de informação e disseminação de cultura, pois, ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é. (FOUCAMBERT, 1994, p.5).

Portanto, para que o sujeito leitor possa fazer o uso social da leitura não bastará apenas que ele seja alfabetizado, no sentido de apenas ter adquirido as habilidades necessárias para saber decodificar a linguagem escrita, porém se faz necessário que além de ser alfabetizado ele seja também letrado.

Segundo Soares (1999), passamos a enfrentar uma nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever é preciso também fazer uso do ler e do escrever, para saber responder às exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente, daí

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surge o termo letramento, ressignificando a idéia principal que se tinha do saber ler e escrever, buscando definir um novo padrão de usuário da língua que se mostre apto a atender às demandas da sociedade contemporânea. Quando afirmamos que um individuo além de alfabetizado precisa ser letrado estamos incorporando a ele valores que definem a maneira que esse individuo interage com a complexidade lingüística e cultural do mundo a sua volta, pois dessa forma ele passará de um mero decodificador da língua escrita a um usuário ativo da mesma. Em nossa sociedade os conteúdos informacionais circulam quase exclusivamente via meios escritos, através da Internet3, da televisão, dos outdoors com informes publicitários, dos jornais, das revistas, dos panfletos, dos catálogos e muitos outros veículos de comunicação. Sendo assim, o processo de apropriação da informação e da construção de novos conhecimentos se configura como um processo ativo que está intimamente ligado à leitura. Por isso, o uso social da leitura é algo contextualizado que acontece em diferentes espaços e não obedece a nenhuma regra específica e nem a um padrão sociolingüístico pré-definido. Quando estamos em um ponto de ônibus a esperar o transporte que irá nos conduzir a um determinado lugar e conseguimos ler e compreender o itinerário do coletivo que se aproxima estamos, mesmo que inconscientemente, fazendo o uso social da língua; quando lemos a bula de um medicamento a fim de verificar se sua indicação coincide com a prescrição feita pelo nosso médico, estamos fazendo o uso social da língua; quando procuramos uma vaga de emprego nos anúncios classificados de um jornal ou até mesmo quando verificamos se o nome de um amigo consta na lista de aprovados do vestibular, estamos fazendo o uso social da língua. Sendo assim, a leitura enquanto prática social adquire um caráter dinâmico que se incorpora de uma forma natural às atividades cotidianas dos indivíduos.

Segundo Kleiman (1998), ao lermos um texto, qualquer texto, colocamos em ação todo o nosso sistema de valores, crenças e atitudes que refletem o grupo social em que se deu nossa sociabilização primária, isto é, o grupo social em que nascemos e fomos educados. Por isso, podemos afirmar que a leitura enquanto prática social é algo bastante complexo, pois está intimamente ligado às nossas raízes sócio-culturais e conseqüentemente à formação da nossa cidadania.

Nesse sentido é importante fazermos algumas definições acerca da palavra cidadania. A palavra cidadania deriva-se da palavra cidadão. No sentido etimológico a palavra cidadão deriva-se de civitas, que em latim significa cidade.

Segundo Ximenes (2000, p.170), “cidadania é a condição de cidadão” e “cidadão é o individuo no pleno gozo de seus direitos políticos e civis”. Quando falamos a palavra cidadania estamos interligando a ela a idéia de construção da consciência crítica, política e social do individuo, pois, a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões,

ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI, 1998, p. 14).

Sendo assim, a leitura e uma porta aberta na formação do cidadão e conseqüentemente na construção da cidadania, uma vez que através da leitura o individuo terá a possibilidade de construir novas relações com as informações presentes no espaço global de uma forma dinâmica, crítica e autônoma, tornando-se sujeito construtor de sua própria história e da história coletiva de seu país.

Formar o cidadão não significa ‘preparar o consumidor’. Significa capacitar as pessoas para a tomada de decisões e para a escolha informada acerca de todos os aspectos na vida em sociedade que as afetam, o que exige acesso à informação e ao conhecimento e capacidade de processá-los judiciosamente, sem se deixar levar cegamente pelo poder econômico ou político. (TAKAHASHI, 2000, p. 45).

Segundo Takahashi (2000), com a universalização de acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs) surgiu um novo paradigma global no qual o acesso aos serviços informacionais tem se tornado, cada vez mais, condição necessária para inserção social dos indivíduos como cidadãos.

Vale ressaltar que a maioria dos conteúdos informacionais que são disseminados diariamente via Internet são prioritariamente documentes escritos e por isso requer do leitor um mínimo de conhecimento linguístico e textual para ter acesso a eles. Isso torna ainda mais evidente a importância da leitura como prática social na construção da cidadania.

http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-autorias/artigos/leitura%20-%20uma%20porta%20aberta....pdf.

Um dos maiores responsáveis pelos baixos índices

obtidos pelo Brasil nos exames educacionais nacionais e internacionais é a falta de habilidade com leitura e, automaticamente, com a escrita. Apesar de passarem boa parte de suas vidas nas escolas, os educandos saem do colégio com uma relação com os textos deficitária e lacônica. A família culpa a escola e, esta, por sua vez, sinaliza que cada vez menos os pais se preocupam em incentivar os filhos ao hábito da leitura. Seja uma coisa ou outra, o que se pode esperar do futuro de uma nação iletrada? Após uma atenta e reflexiva leitura da coletânea, REDIJA UM TEXTO DE NO MÍNIMO 20, NO MÁXIMO 30 LINHAS, DISSERTANDO SOBRE O TEMA

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA FOMAÇÃO DO INDIVÍDUO E PARA A RECONSTRUÇÃO DO PAÍS.

Crie um título TÃO PERFEITO QUANTO O SEU TEXTO!