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gilson carvalho 2

ESTE TEXTO FOI PRODUZIDO POR GILSON CARVALHO

MÉDICO PEDIATRA E DE SAÚDE PÚBLICA E ADOTA A POLÍTICA DO COPYLEFT PODENDO SER USADO,

REPRODUZIDO, MULTIPLICADO, POR QUALQUER MEIO, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.

TODO CONTATO,SUGESTÃO, OPINIÃO, CRÍTICA SERÁ SEMPRE BENVINDA

GILSON CARVALHORUA SAUL VIEIRA 84JARDIM DAS COLINAS

CEP 12242140São José dos Campos - SP

TEL. 0 –XX- 12- 39217874 - [email protected]

gilson carvalho 3

PRIVATIZAÇÃOPARCERIA

TERCEIRIZAÇÃONÃO EXISTE TERMO NEUTRO E

SUAS QUALIDADES PODEM SER VARIADAS OS TERMOS NÃO SÃO UNÍVOCOS

PRIVATIZAÇÃO PARCERIA TERCEIRIZAÇÃOPODE SER: BOA – RUIM

EFICIENTE – INEFICIENTEECONÔMICA – ANTIECONÔMICA

LEGAL – ILEGAL

gilson carvalho 4

PARCERIAHOUAISS

“REUNIÃO DE INDIVÍDUOS PARA ALCANÇAR UM OBJETIVO COMUM”

AURÉLIO “REUNIÃO DE PESSOAS PARA UM FIM DE

INTERESSE COMUM”

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TERCEIRIZAÇÃO EM GERAL: quando se interpõe terceira pessoa, física ou jurídica, para fazer alguma atividade “no lugar do principal”

TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATADO: compra ou faz parceria com o terceiro para que ele use seus meios de produção (prédio, aparelhos, mão de obra, material de consumo) para

prestar serviços que seriam do principal.

TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATANTE: compra ou faz parceria com terceiros para que eles prestem serviços no

próprio do contratante (ex. entrega completa da gestão-gerência de serviços; ação final ou gestão de partes; fornecimento de RH de

atividades finalísticas ou meio; serviços completos com RH, material de consumo, móveis, equipamentos, reformas estruturais etc. etc.

gilson carvalho 7

PARCERIA DO PÚBLICO“PARCERIA ENTRE PODER PUBLICO E INICIATIVA PRIVADA...ALGUMAS DAS PRINCIPAIS MODALIDADES DE

PARCERIA: CONCESSÃO, PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, FRANQUIA, TERCEIRIZAÇÃO,

CONVÊNIO...”MARIA SYLVIA ZANELA DE PIETRO

gilson carvalho 8

PRIVATIZAÇÃO DO PÚBLICO:

“O ENTUSIASMO PELA PRIVATIZAÇÃO

(ENTENDIDA COMO A BUSCA PELO REGIME JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO PARA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) NÂO PODE CHEGAR AO PONTO DE

TORNAR LETRA MORTA O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE,

PORQUE, SEM ESTE, NÃO SE PODE FALAR EM ESTADO DE DIREITO”

MARIA SYLVIA ZANELA DE PIETRO

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TERCEIRIZAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDETERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATADO:

COMPRA DE LEITOS , SADT, ESPECIALIDADES, TERAPIAS ETC.

TERCEIRIZAÇÃO NO PRÓPRIO DO CONTRATANTE: TERCEIRIZAÇÃO DE GESTÃO:

CONTRATAR TERCEIRO PARA GESTÃO DE TODA A UNIDADE DE SAÚDE (O.S., OSCIPS, ASSOCIAÇÕES, COOPERATIVAS, GRUPOS, ONGS ETC.)

TERCEIRIZAÇÃO DE RH PARA ATIVIDADE-FIM: CONTRATAR TERCEIRO PARA FORNECER RH (MÉDICOS, ENFERMEIROS,

DENTISTAS, AG. SAÚDE, MOTORISTAS ETC), PARA TRABALHAR NO PRÓPRIO DO CONTRATANTE SOB SUA GESTÃO, SUBORDINAÇÃO,

SUPERVISÃO (CONTRATO COM O TERCEIRO)

TERCEIRIZAÇÃO DE RH , C/S MEIOS DE PRODUÇÃO, PARA AT-MEIO

CONTRATAR RH, C/S MEIOS DE PRODUÇÃO PARA AT-MEIO COMO: LIMPEZA, VIGILÂNCIA, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE ETC. ETC

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TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:CONTRATO-CONVÊNIO-PARCERIA

PARA PRESTAR SERVIÇOS NO PRÓPRIO DO TERCEIRO, NO LIMITE DA COMPLEMENTARIEDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE ESTATAIS

INSTRUMENTO: CONTRATO OU CONVÊNIO

PÚBLICO PRIVADOATIVIDADES FIM COMPLEMENTARES

S.Casa, Pio XII...Prefeitura, Estado, União...

gilson carvalho 11

TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:PÚBLICO PRIVADO AT/FIM COMPLEMENTARES

CF.197 SÃO DE RELEVÂNCIA PÚBLICA AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ... DEVENDO SUA EXECUÇÃO SER FEITA DIRETAMENTE OU ATRAVÉS DE TERCEIROS E TAMBÉM POR PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO...

CF 199 AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS PODERÃO PARTICIPAR DE FORMA COMPLEMENTAR DO SUS MEDIANTE CONTRATO DE DIREITO PÚBLICO OU CONVÊNIO, TENDO PREFERÊNCIA AS ENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS SEM FINS LUCRATIVOS

LEI 8080,24 QUANDO AS SUAS DISPONIBILIDADES FOREM INSUFICIENTES PARA GARANTIR A COBERTURA ASSISTENCIAL À POPULAÇÃO DE UMA DETERMINADA ÁREA O SUS PODERÁ RECORRER AOS SRVIÇOS OFERTADOS PELA INICIATIVA PRIVADA... § ÚNICO ...CONTRATOS OU CONVÊNIO... PREFERÊNCIA PARA S/FINS LURATIVOS

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TERCEIRIZAÇÃO LEGAL NO SUS:

PÚBLICO PRIVADO

PARCERIA (CONTRATO-CONVÊNIO) PARA PRESTAR SERVIÇOS NO PRÓPRIO ESTATAL DO CONTRATANTE EXCLUSIVAMENTE PARA ATIVIDADES MEIO (ESTE TERMO NÃO É UNÍVOCO E EXISTEM DISCUSSÕES SOBRE O LIMITE DO FIM E DO MEIO). LEIS 8666,8883

ATIVIDADESMEIO

vigilância alimentação limpeza, etc

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TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL NO SUS:CONTRATO-CONVÊNIO-PARCERIA

PARA PRESTAR GESTÃO OU SERVIÇOS DE ESTADONO PRÓPRIO ESTATAL DO ESTADO-CONTRATANTE

PÚBLICO PRIVADOATIVIDADES FIM

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TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL NO SUS:

PÚBLICO PRIVADOMÃO DE OBRA PARA

ATIVIDADES FIM

CONTRATO-CONVÊNIO-PARCERIA PARA FORNECER MÃO-DE-OBRA PARA TRABALHAR NO PRÓPRIO ESTATAL DO CONTRATANTE(ESTADO)

EM ATIVIDADES FIM.

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É CONSTITUCIONAL E LEGAL

PÚBLICO COM PÚBLICOSUS COM SUS

PODEM FAZER PARCERIACONVÊNIO ETC

PARA ATIVIDADES-FIM OU MEIODESDE QUE PREVISTO EM SUA

FINALIDADE LEGAL

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QUEM FAZ PARTE DO SUS?LEI 8080,4 O CONJUNTO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE, PRESTADOS POR

ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS, DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA E DAS

FUNDAÇÕES MANTIDAS PELO PODER PUBLICO, CONSTITUI O SUS... INCLUEM-SE AS DE CONTROLE DE QUALIDADE, PESQUISA E INSUMOS,

MEDICAMENTOS, SANGUE, HEMODERIVADOS E EQUIPAMENTOS”

QUALQUER ÓRGÃO OU INSTITUIÇÃO DO SUS PODE PRESTAR SERVIÇOS NOS PRÓPRIOS

ESTATAIS DO OUTRO DESDE QUE PREVISTO EM SUA LEGISLAÇÃO

ALÉM DISTO:” ...A INICIATIVA PRIVADA PODERÁ PARTICIPAR DO SUS EM CARÁTER COMPLEMENTAR” (8080,4,§2)

MEDIANTE CONTRATO OU CONVÊNIO

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MANIFESTAÇÕES PELA INCONSTITUCIONALIDADE DA TERCEIRIZAÇÃO NOS PRÓPRIOS PÚBLICOS:

■ JURISTAS■ MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

■ MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL■ CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

■ CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO

■ MINISTÉRIO PÚBLICO E JUDICIÁRIO NO CASO DA TERCEIRIZAÇÃO NA CIDADE DE SP

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INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSJURISTA LENIR SANTOS - PROCURADORA DA UNICAMP (APOSENTADA) E DA

DIRETORIA DO INSTITUTO DE DIREITO APLICADO À SAÚDE – IDISA

“O poder público, na saúde, só deve contratar serviços de terceiro quando os seus forem insuficientes para garantir a saúde da população. E o

fato de ser possível a contratação de serviços de assistência à saúde de forma a complementar o serviço público não significa que o poder público

deverá deixar de ter os seus próprios serviços de saúde para só adquiri-los de terceiros; tampouco que ele abra mão dos seus próprios serviços, extinguindo-os ou transferindo-os a terceira pessoa jurídica

para executá-los.Se extinguir serviço de saúde com o único objetivo de transferi-lo para o

particular, haverá burla à Constituição e à Lei 8.080/90 (art. 24); se transferir o próprio serviço público para terceiro o gerenciar, estará

abrindo mão de sua função pública, que é a de prestação de serviços de saúde. Como bem assevera Celso Antonio Bandeira de Mello, ao

comentar a saúde e as OSs, que sendo a saúde um dever do Estado, essa circunstância o impede de se despedir dos correspondentes

encargos de prestação pelo processo de transpassá-los a organizações sociais.”

gilson carvalho 19

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSJURISTA MARIA SYLVIA DE PIERO – TITULAR DE DIREITO

ADMINISTRATIVO NA FACULDADE DE DIREITO DA USP"É importante realçar que a CF (art. 199, § 1º), permite a participação de instituições privadas "de forma complementar", o que afasta a possibilidade de que o contrato tenha por objeto o próprio serviço de saúde, como um todo, de tal modo que o particular assuma a gestão de determinado serviço. Não pode, por exemplo, o Poder Público transferir a uma instituição privada toda a

administração e execução das atividades de saúde prestada por um hospital público ou por um centro de saúde; o que pode o Poder Público é contratar instituições privadas para prestar atividades-meio, como limpeza, vigilância,

contabilidade, ou mesmo determinados serviços técnico-especializados, como os inerentes aos hemocentros, realização de exames médicos, consultas, etc.;

nesses casos, estará transferindo apenas a execução material de determinadas atividades ligadas ao serviço de saúde, mas não sua gestão operacional."

"A Lei n.º 8080, prevê, nos arts. 24 a 26, a participação complementar, só admitindo-a quando as disponibilidades do SUS "forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área", hipótese em que a participação complementar "ser formalizada mediante

contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público" (entenda-se, especialmente, a Lei n° 8.666, pertinente a licitações e

contratos). Isto não significa que o Poder Público vai abrir mão da prestação do serviço que lhe incumbe para transferi-la a terceiros; ou que estes venham a

administrar uma entidade pública prestadora do serviço de saúde; significa que a instituição privada, em suas próprias instalações e com seus próprios recursos humanos e materiais, vai complementar as ações e serviços de saúde, mediante

contrato ou convênio."

gilson carvalho 20

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS WAGNER GONÇALVES – SUB PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA –

PROCURADOR FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

“...O Ministério Público Federal, pelos "Procuradores da Cidadania", como foi decidido no V Encontro Nacional dos Procuradores dos Direitos do Cidadão , devem atuar em defesa do Sistema Único de Saúde – SUS, tal como concebido na Constituição de 1988 e na Lei nº 8.080/90,

adotando as providências necessárias, a nível administrativo e judicial, para:

1º - coibir a terceirização ou transferência dos hospitais e unidades hospitalares públicos para a iniciativa privada, com ou sem fins

lucrativos;

2º - argüir a ilegalidade e inconstitucionalidade de tais transferências, tanto no seu aspecto macro (ação civil pública contra a lei estadual, por

exemplo) como nas questões pontuais (falta de licitação e outros aspectos do contrato ou convênio).”

gilson carvalho 21

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

MS solicitou à Consultoria Jurídica esclarecimentos "sobre o repasse de verbas da União para Estados e municípios que financiam projetos de gestão baseados em legislação local, como no caso de Organizações Sociais, que teve o seguinte

entendimento:"Leis que fomentam a absorção, pelas Organizações

Sociais, de atividades e serviços de interesse público atinentes à saúde, são INCONSTITUCIONAIS."

"... as Organizações Sociais, de regra, não podem exercer serviço público delegado pelo Estado, mas, sim, atividade de natureza privada, com incentivo

do Poder Público."

gilson carvalho 22

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

MS solicitou à Consultoria Jurídica esclarecimentos "sobre o repasse de verbas da União para Estados e municípios que financiam projetos de gestão baseados em legislação local, como no caso de Organizações Sociais, que teve o seguinte

entendimento:"Leis que fomentam a absorção, pelas Organizações

Sociais, de atividades e serviços de interesse público atinentes à saúde, são INCONSTITUCIONAIS."

"... as Organizações Sociais, de regra, não podem exercer serviço público delegado pelo Estado, mas, sim, atividade de natureza privada, com incentivo

do Poder Público."

gilson carvalho 23

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSCONSELHO NACIONAL DE SAÚDE – RES.223-1997

“ Há vários aspectos na proposta das OS que são conflitantes com as disposições constitucionais;

O processo de qualificação das OS é discricionário, cabendo exclusivamente ao Ministro da Saúde, no âmbito da união, a indicação dos grupos que virão a constituir as referidas organizações;

A proposta das OS não explicita as formas de relação entre os diferentes segmentos da clientela (SUS, convênio, seguros, etc...) podendo colocar em risco os princípios de universalidade, integralidade e eqüidade;

A proposta das OS não leva em conta a organização do SUS, principalmente no que respeita às instâncias de controle social e direção única do sistema, visto que, não prevê mecanismos de subordinação aos gestores municipais ou estaduais por parte dessas organizações;

Não há garantias que protejam o Estado face à criação da expectativa de direito para os credores dessas organizações em caso de descredenciamento ou insolvência;

A transferência de patrimônio público estatal para essas organizações, sem garantias de ressarcimento em caso descumprimento de cláusulas contratuais, inépcia, malversação etc., constitui grave precedente;

Há aspectos, principalmente os relativos à gestão de RH, na proposta das OS, que não atendem às necessidades identificadas pelos gestores, criando situações de difícil administração, tais como, a possibilidade de Ter na mesma unidade funcionário submetidos a diferentes regime e com diferentes remuneração.

gilson carvalho 24

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE APROVA PARECER CONTRA 3A.

O Conselho Nacional de Saúde, deve incorporar a concepção filosófica de que a modalidade jurídica de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, é entidade de administração gerencial, como proposta no Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado do Governo FHC, assemelhada à Organização Social (OS), já rejeitada por este Conselho para a administração de serviços públicos de saúde, compreendendo que estas são maneiras e subterfúgios de transferência de responsabilidade do Estado com relação à saúde para o Setor Privado, que não se coadunam com o modelo de gestão do SUS, tal como definido constitucionalmente, e que, quando consultado, o CNS emita parecer contrário à toda esta modalidade de administração gerencial para o SUS, em quaisquer formas de apresentação.

Seja ratificada a Resolução do CNS de nº 223/1997, que se encontra anexa, sobre as OSs na forma de nova Resolução do CNS, incluindo a modalidade de "administração gerenciada" por meio de OSCIPs e outras apresentações, com claro posicionamento contrário às mesmas.

Ampare nas deliberações das conferências nacionais de saúde, especial a 8ª, 10ª, 11ª e 12ª.

Seja remetido este documento aos demais conselhos de políticas públicas do âmbito Federal, Estadual e Municipal, expressando a posição contrária do CNS acerca da adoção da "administração gerenciada" no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Que seja dada ampla publicidade junto à sociedade civil e aos órgãos dos poderes constituídos sobre a posição do CNS acerca desta temática.

Parecer aprovado na 150ª Reunião Ordinária do CNS de janeiro de 2005.

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INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSCONSELHO NACIONAL DE SAÚDE DELIBERA

“O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua 152ªR.O. DE MARÇO DE 2005 - DELIBERA:

a) Posicionar-se contrário à terceirização da gerência e da gestão de serviços e de pessoal do setor saúde, assim como, da administração gerenciada de ações e serviços, a exemplo

das Organizações Sociais (OS), das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) ou outros mecanismos com objetivo idêntico, e ainda, a toda e qualquer iniciativa que atente contra os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

b) Estabelecer o prazo de 12 (doze) meses, a partir desta data, para que os órgãos de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) adotem medidas para o cumprimento do

estabelecido no item “a” desta Deliberação.”

gilson carvalho 26

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSCONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO

“Resolução 45/05-CMS, de 23/06/05O Plenário do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, em sua 4ª Reunião

Extraordinária, realizada em 23/06/05, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei 12.546, de 07/01/98,

regulamentada pelo Dec. 38.576/98, eConsiderando o Projeto de Lei 0318/2005 do Executivo, que dispõe sobre a

qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais, encaminhado à Câmara Municipal de São Paulo;

Considerando que o encaminhamento do referido Projeto, aconteceu sem nenhum debate com este Conselho Municipal de Saúde, instância máxima de controle social de saúde do Município de São Paulo, caracterizando,

portanto, desrespeito ao mesmo.

RESOLVE:Posicionar-se contrariamente à terceirização dos serviços de saúde, repudiando totalmente o projeto e toda e qualquer iniciativa que atente contra os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

gilson carvalho 27

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSANNA TROTTA YARYD - PROMOTORA DE JUSTIÇA EM SÃO PAULO E

PRESIDENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DEMOCRÁTICO.

Com a implantação das AMAS (UNIDADES DE SAÚDE DE SP), por meio de convênios, ficou patente que o governo municipal (SP), de forma rápida e galopante, deu início à terceirização da prestação dos serviços públicos de saúde que eram prestados diretamente pelo Poder Público, assim agindo mesmo antes da aprovação da Lei nº 14.132/06, que prevê que pessoas jurídicas de direito privado, qualificadas como organizações sociais, poderão assumir a execução dos serviços municipais de saúde, mediante contratos de gestão.

Essa, aliás, não é a primeira tentativa nesse sentido. Em passado recente, os cidadãos de São Paulo já foram submetidos a igual experiência, com resultados desastrosos: o PAS – Plano de Assistência à Saúde, desenvolvido entre os anos de 1995 e 2000. Mas, apesar do malfadado exemplo do PAS, voltam os administradores públicos a acenar com a privatização do SUS.

Evidentemente, uma das pretensões do programa de privatização é afastar a realização de licitação para a compra de bens e serviços, além da contratação por concurso. Mais que isso, deixa a administração de investir na ampliação da própria rede, e se demiti do serviço que já vinha executando, caracterizando, assim, dupla inconstitucionalidade, com graves danos ao patrimônio do SUS, como, aliás, ocorreu com o precedente do PAS.

A não realização de licitação na seleção das parceiras, além da possibilidade de sub-contratação de médicos, por meio de cooperativas, são situações que desmantelam a estruturação das carreiras públicas, bem como qualquer plano de cargos e salários, criando a balbúrdia nas relações de trabalho e na organização dos serviços, em evidente afronta aos artigos 37, caput e inciso X e 39, caput e § 1º da Constituição Federal. Por outro lado, através das parceiras, o município de São Paulo irá burlar o dever de licitação pública para a realização de gastos com recursos do erário. Isso porque fará elevados repasses para essas entidades realizarem os serviços públicos de saúde, as quais contratarão obras e serviços e farão compras sem o devido processo licitatório. Nova inconstitucionalidade, dessa vez em face do artigo 37, XXI da Constituição Federal.

Precisamos ficar atentos, e, na acentuada oposição entre os tecnocratas e burocratas, equalizar a aplicação dos princípios da eficiência e da legalidade, com o fim de não permitir que a privatização represente única e exclusivamente o anseio de fugir ao regime jurídico de direito público, sob o pretexto de ineficiência da administração.

gilson carvalho 28

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSMARLON WEICHERT – PROCURADOR DA REPÚBLICA EM SÃO PAULO“Reconhecendo que a estrutura pública não seria suficiente para dar plena

assistência a toda a população (especialmente pela herança de contratação de serviços privados no modelo do então INAMPS), a

Constituição Federal permitiu a participação de entidades particulares no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Essa participação deve se dar de forma complementar à rede pública, ou seja, somente pode haver contratação de serviços privados quando

forem insuficientes as estruturas do Poder Público. A simples menção a uma participação complementar permite concluir que a Constituição

concedeu primazia à execução do serviço público de saúde por uma rede própria dos entes federativos. Atendimento público através de serviços privados deve consistir exceção, tolerável apenas se e enquanto não

disponibilizado diretamente pelo Poder Público.” “Em tendência diametralmente oposta ao vetor constitucional, porém, algumas administrações públicas têm investido na terceirização ao setor privado dos seus próprios serviços. Ou seja, o Estado não só deixa de investir na ampliação da rede própria, como se demite do serviço que já

vinha executando. Dupla inconstitucionalidade.”

gilson carvalho 29

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS ROSE SANTA ROSA E SÔNIA MARIA CURVELLO PROCURADORAS DA

REPÚBLICA EM S.PAULO NA ACP CONTRA A PARCERIA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

“3. DA VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

A privatização que vem sendo implementada pela Municipalidade de São Paulo em relação aos serviços públicos de saúde é

flagrantemente inconstitucional e não pode ser tolerada pelo Ministério Público e o Poder Judiciário.

Com efeito, são identificadas as seguintes mazelas na política de terceirização implementada pelo governo municipal:

descumprimento da regra constitucional que determina a prestação dos serviços do Sistema Único de Saúde DIRETAMENTE pelo Poder Público;

desrespeito à decisão do Conselho Municipal de Saúde, que REJEITOU a proposta de privatização/terceirização;

indevido repasse de bens públicos a instituições privadas;gastos de recursos públicos sem processo de licitação;

seleção de organização social sem a realização de licitação.”

gilson carvalho 30

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUS ROSE SANTA ROSA E SÔNIA MARIA CURVELLO PROCURADORAS DA

REPÚBLICA EM S.PAULO NA ACP CONTRA A PARCERIA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DO PEDIDO:Por todo exposto, requer o MPF seja julgado procedente o pedido para:1. condenar o Município de São Paulo a:a) se abster de qualificar entidades privadas como organizações sociais para fins de atuação no

Sistema Único de Saúde, bem como se abster de firmar contratos de gestão com essas entidades que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saúde atualmente desenvolvidos diretamente pelo Município;

b) reassumir a prestação do serviço público de saúde à população em todos os estabelecimentos próprios que tenham sido objeto de repasse a organizações sociais, em prazo a ser fixado por Vossa Excelência, que se sugere de 60 (sessenta) dias, a fim de assegurar a continuidade dos serviços, cessando, ao final desse prazo, os repasses de recursos financeiros a essas entidades;

c) se abster de ceder servidores públicos, com ou sem ônus para o erário, e bens públicos, para organizações sociais;

2. condenar a União Federal a controlar, fiscalizar e acompanhar permanentemente a gestão do Sistema Único de Saúde no Município de São Paulo, determinando-lhe que notifique o Município a cessar qualquer prática de transferência da gestão dos seus próprios serviços de saúde a instituições ou entidades privadas, e que, esgotado o prazo de noventa dias da notificação, suspenda todo e qualquer repasse direto de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o Município. Requer-se, para tanto, seja notificado o Ministro da Saúde, além do representante judicial da União;

3. anular todo e qualquer contrato de gestão que tenha sido firmado pelo Município de São Paulo com entidades privadas tendo por objeto a prestação de serviços públicos de saúde que, antes do respectivo contrato ou ajuste, fossem prestados diretamente pelo Município.

gilson carvalho 31

INCONSTITUCIONALIDADE DE TERCEIRIZAR NO PRÓPRIO DO SUSMARIA LUCIA LENCASTRE URSAIA – JUIZA FEDERAL

“Juízo da 3 Vara Cível Federal concluir pela presença da plausibilidade do direito invocado a justificar o deferimento parcial da medida liminar requerida.

Observo que encontra-se pendente de decisão junto ao Colendo STF , a inconstitucionalidade apontada na ADIN n° 1.923 quanto à similar Lei Federal n° 9.637/98 e portanto , o poder de cautela leva este Juízo a decidir que novas qualificações de entidades privadas como Organização Social — O.S. — bem como celebração de novos contratos de gestão para execução de atividades

dirigidas à saúde , sejam suspensos aguardando definição sobre sua possibilidade jurídica em nosso sistema legal e constitucional. Também fundado no poder de cautela rejeito o pedido de desfazimento dos atos e contratos administrativos já formalizados sob a égide da Lei n° 14.132/06 eis que a complexidade e o ônus daí decorrente não justifica que seja feito a título liminar e provisório devendo

aguardar , portanto , se procedente , decisão definitiva.Assim sendo , afastando os dispositivos legais que autorizam o Município de São

Paulo a celebrar os contratos gestão — Lei n° 14.132/06 — por suspeição de vícios de inconstitucionalidade e ilegalidade , determino que o Município de São Paulo se abstenha , a partir desta decisão , de qualificar pessoas jurídicas de

direito privado como Organizações Sociais — 0.S. —, bem como celebre contratos de gestão para a execução de atividade dirigida à saúde devendo ser

oficiado para tanto, com extrema urgência.”OBS. ESTA LIMITAR CAIU E AGUARDA-SE O JULGAMENTO FINAL DO MÉRITO

gilson carvalho 32

PASSOS NO PROCESSO DA TERCEIRIZAÇÃO(SÓ A LEGAL) DENTRO DO SUS

gilson carvalho 33

PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE FIM NOS PRÓPRIOS DO TERCEIRO

2. ELABORAR O PLANO DE SAÚDE EM CONJUNTO COM O CONSELHO DE SAÚDE: 1. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE SAÚDE; 2.IDENTIFICAÇÃO DO QUE PODE SER FEITO NO PRÓPRIO E O QUE TEM QUE SER COMPRADO FORA; 3. FAZER O ESTUDO DE VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA COM TODAS AS PLANILHAS DE CÁLCULO; 4. IDENTIFICAR QUEM PODE FAZER O COMPLEMENTAR SEGUINDO A ORDEM LEGAL (PÚBLICO, FILANTRÓPICO,LUCRATIVO)

3. APROVAÇÃO NO CONSELHO DE SAÚDE; 4. SEGUIR OS PASSOS LEGAIS PARA COMPRAR SERVIÇOS

NO PRÓPRIO DO OUTRO (O CONSELHO NÃO TEM QUE APROVAR MAIS; APENAS VERIFICAR SE ESTÁ SENDO OBEDECIDA A LEGISLAÇÃO DE LICITAÇÃO-CONTRATOS- CONVÊNIOS);

gilson carvalho 34

ANÁLISE DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL (ATIVIDADE PÚBLICA DIRETA NO PRÓPRIO ESTATAL)

4. ANÁLISE DA LEGALIDADE DO ATO DE TERCEIRIZAR O PRÓPRIO;5. ANÁLISE DO PLANO DE SAÚDE APROVADO NO CONSELHO EM QUE

CONSTE A TERCEIRIZAÇÃO DO PRÓPRIO E NÃO APENAS A HIPÕTESE DE PARCERIA (EXISTE A LÍCITA E A ILÍCITA);

6. ANÁLISE DOS ESTUDOS ECONÔMICO-FINANCEIROS;7. ANÁLISE DO PROJETO TÉCNICO (CONTEÚDO E OBJETIVO);8. ANÁLISE DA MINUTA DO CONTRATO-CONVÊNIO COM SEU PLANO

OPERATIVO;9. ANÁLISE DO PROCESSO LICITATÓRIO;10. ANÁLISE DA QUALIFICAÇÃO DOS PRETENDENTES;11. ANÁLISE DETALHADA DO POSSÍVEL VENCEDOR;12. CELEBRAÇÃO DO CONTRATO COM TODOS OS SEUS

DETALHAMENTOS COMO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E OUTROS, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES ETC.;

13. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO CONSELHO DE SAÚDE,

gilson carvalho 36

CIDADÃOA RAZÃO DE

SER DE TUDO

gilson carvalho 37

TUDO COMEÇA PELO DEVER-DIREITO CONSTITUCIONAL:

“TODO O PODER EMANA DO POVO QUE O EXERCE POR

MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS (Democracia Representativa)

OU DIRETAMENTE” (Democracia Participativa)

CF – ART.1 § ÚNICO

gilson carvalho 38

““CIDADÃOCIDADÃO É AQUELE QUE TEM É AQUELE QUE TEM CONSCIÊNCIA DE CONSCIÊNCIA DE

DEVERES E DIREITOS E DEVERES E DIREITOS E PARTICIPA PARTICIPA

ATIVAMENTE DA ATIVAMENTE DA SOCIEDADE”SOCIEDADE”

BETINHO

gilson carvalho 39

PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO NO MUNDO

AÇÃO (O FAZER DO SER HUMANO:

FAZER BEM O QUE SE TEM QUE FAZER)

PROPOSIÇÃO(SER PROPOSITIVO:

DESCOBRIR E MOSTRAR SAÍDAS)

CONTROLE(CONTROLAR SOCIEDADE E ESTADO:

PARA AMBOS SEREM A FAVOR DAS PESSOAS, DOS CIDADÃOS)

gilson carvalho 40

CONSELHO DE SAÚDE, OBRIGAÇÃO CONSTITUCIONAL,

EXERCE O DUPLO PAPEL:

PROPOSITIVO (APROVAR O PLANO)

CONTROLADOR (ACOMPANHAR E FISCALIZAR O

FUNDO DE SAÚDE)

gilson carvalho 41

O DIREITO DO CIDADÃO

À INFORMAÇÃO

gilson carvalho 42

CIDADÃO E O DIREITO À INFORMAÇÃO■ DIREITO À INFORMAÇÃO - CF.ART.5 XXXIII■ QUALQUER CIDADÃO PODE DENUNCIAR AO TCU -74,2 (IGUALMENTE AOS TCEs)

■ O PREFEITO TEM QUE OUVIR A SOCIEDADE AO PLANEJAR -CF 29 X

■ CONTAS ANUALMENTE, FICARÃO 6O DIAS À DISPOSIÇÃO DO CIDADÃO PARA QUESTIONAR LEGITIMIDADE - CF ART. 31 § 3

■ A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... OBEDEVERÁ AOS PRINCÍPIOS DE LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA CF 37 CAPUT

■ A LEI DISCIPLINARÁ A FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA, REGULANDO ESPECIALMENTE:... ACESSO DOS USUÁRIOS A REGISTROS ADMINISTRATIVOS E A INFORMAÇÕES DOS ATOS DO GOVERNO...CF 37§3

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CIDADÃO E O DIREITO À INFORMAÇÃO

■ PUBLICAR EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA BIMESTRAL – CF Art 165,III § 3

■ PUBLICAÇÃO OU EXPOSIÇÃO PÚBLICA DE TODAS AS COMPRAS A CADA MÊS - LEI 8666

■TRANSPARÊNCIA CONTÍNUA: PLANO, CONTAS – NET LC-101

■DIREITOS DO CONSUMIDOR.

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CIDADÃO E O DIREITO À INFORMAÇÃOLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL -101-2000

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

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PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO NA SAÚDE

“É ASSEGURADA A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES E EMPREGADORES NOS COLEGIADOS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS EM QUE SEUS INTERESSES PROFISSIONAIS OU PREVIDENCIÁRIOS SEJAM OBJETO DE DISCUSSÃO OU DELIBERAÇÃO.” CF, ART.10

“COMPETE AO PODER PÚBLICO ORGANIZAR A SEGURIDADE SOCIAL COM BASE NOS SEGUINTES OBJETIVOS: ...CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO,MEDIANTE GESTÃO QUADRIPARTITE, COM PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES, DOS EMPREGADORES,DOS APOSENTADOS E DO GOVERNO NOS ÓRGÃOS COLEGIADOS.”. CF 194,VII

“AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE DEVEM SER ORGANIZADOS, ENTRE OUTRAS COM A SEGUINTE DIRETRIZ:… PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE” CF198

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PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO NA SAÚDE

■ Os recursos transferidos pelo fundo nacional de saúde serão movimentados, em cada esfera de governo, sob a fiscalização do respectivo conselho de saúde, sem prejuízo da fiscalização exercida pelos órgãos do sistema de controle interno do poder executivo e do tribunal de contas da união. Decreto: 1232/3/93

■ Informar sindicatos, partidos, entidades empresariais: recursos federais do sus recebidos – prazo: 2 dias após recebimento – LEI 9452

■ Prestação de contas da saúde ao conselho e em audiência pública na câmara ou assembléia- LEI 8689,12

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PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO NA SAÚDE

“ OS RECURSOS DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS DESTINADOS ÀS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE E OS TRANSFERIDOS PELA UNIÃO PARA A MESMA FINALIDADE SERÃO APLICADOS POR MEIO DE FUNDO DE SAÚDE QUE SERÁ ACOMPANHADO E FISCALIZADO POR CONSELHO DE SAÚDE ”

CF ADCT 77 § 3 – EC-29

“SUS CONTARÁ EM CADA ESFERA DE GOVERNO COM AS SEGUINTES INSTÂNCIAS COLEGIADAS: CONFERÊNCIA DE SAÚDE E CONSELHO DE SAÚDE” LEI 8142

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PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO NA SAÚDE:O CONSELHO DE SAÚDE TEM QUE

APROVAR O PLANO DA SAÚDE

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CONSELHO DE SAÚDE E PLANO DE SAÚDELEI 8142,ART.1§2

O CONSELHO DE SAÚDE EM CARÁTER PERMANENTE E DELIBERATIVO... ATUA NA FORMULAÇÃO DE

ESTRATÉGIAS E NO CONTROLE DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE... INCLUSIVE NOS ASPECTOS

ECONÔMICOS E FINANCEIROS.

FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SAÚDE = PLANO DE SAÚDE

CONTROLE DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE = ACOMPANHAR E FISCALIZAR

O FUNDO SAÚDE

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CONSELHO DE SAÚDE E PLANO DE SAÚDELEI 8080, 36 §2

“O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DO SUS SERÁ ASCENDENTE,

DO NÍVEL LOCAL ATÉ O FEDERAL;OUVIDOS SEUS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

OS PLANOS DE SAÚDE SERÃO A BASE DAS ATIVIDADES E PROGRAMAÇÕES DE CADA NÍVEL

DE GESTÃO DO SUSÉ VEDADA A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS PARA O FINANCIAMENTO DE AÇÕES NÃO PREVISTAS

NOS PLANOS DE SAÚDE”

gilson carvalho 52

CONSELHO DE SAÚDE E PLANO DE SAÚDECÓDIGO DE SAÚDE DE SÃO PAULO-ART.49

“OS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS SERÃO DEPOSITADOS NO FUNDO DE SAÚDE DE CADA ESFERA DE GOVERNO E MOVIMENTADOS PELA DIREÇÃO DO SUS, SOB FISCALIZAÇÃO DO RESPECTIVO CONSELHO DE SAÚDE... O PROCESSO DE PLANEJAMENTO SERÁ ASCENDENTE OUVIDOS OS RESPECTIVOS CONSELHOS DE SAÚDE.”

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O CONSELHO DE SAÚDETEM COMO MISSÃO CONSTITUCIONAL

EFETIVAR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE UMA DAS TRÊS DIRETRIZES

CONSTITUCIONAIS DO SUS

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NADA PODE ESTAR NO PLANO SEM A APROVAÇÃO DO CONSELHO DE SAÚDE NADA PODE IR PARA O

ORÇAMENTO SEM ESTAR NO PLANO E

NADA PODE ACONTECER NA SAÚDE QUE NÃO ESTEJA APROVADO NO ORÇAMENTO