este jornal publica os retratos de todos os seus...

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Anno III RIO I>K JASTFIRO. QUARTA-FEIRA. 27 DE NOVEMBRO 10O7 Mum. 1*2 ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS A8SICHANTES ?c. O URSOAMICOO*!' •———^"—*_i^< V_——» ¦•—¦—n——mm _—~__nf La_a_a_—a^Mm___—w——n .1 «Leonardo» era um pobre velho, que li-2 Um dia os espectaculos nío ti-3 Nâo tinliam cousa alguma para nha por única fortuna um urso ensinado,nham rendido cousa alguma e Rcomer, nem tinham dinheiro. «Leo- com que elle andava dando espectaculospobre .Leonardo, deitou-se em bai-nardo» adormeceu. Então o urso.... pelos campos._o do uma arvore, chorando. 4 ... sahiu pelos campos, para ver se en- contrava alguma cousa que trouxesse para seu amo.I 5 Pouco adiante encontrou um ca- <> O caçador, ao ver diante de si um urso, sahiu a correr, 7 O urso immediataraente apanhou Çador, que vinha com uma bolsa tio espavorido, que atirou longe a bolsa, que vinha cheia de a bolsa muito satisfeito, e foi seguindo, cheia...caça... (Continua na pagina seguinte.) REDACÇÀO E ADMINISTRAÇÃO, Rua d.© Oia.-~id.o-, lí*J3-R|0 DE JANEIRO (Publicação d.'O XdCAl/EiO)(Xuinero anil.» 200 réis, atrazado SOO réis)

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Anno III RIO I>K JASTFIRO. QUARTA-FEIRA. 27 DE NOVEMBRO DÊ 10O7 Mum. 1*2

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS A8SICHANTES ?c.

O URSOAMICO O*!'

•———^" —*_i^< V_— —» ¦•—¦ —n——mm _—~__nf La_a_a_—a^Mm___—w——n.1 «Leonardo» era um pobre velho, que li- 2 Um dia os espectaculos nío ti- 3 Nâo tinliam cousa alguma paranha por única fortuna um urso ensinado, nham rendido cousa alguma e comer, nem tinham dinheiro. «Leo-

com que elle andava dando espectaculos pobre .Leonardo, deitou-se em bai- nardo» adormeceu. Então o urso....pelos campos. _o do uma arvore, chorando.

4 ... sahiu pelos campos, para ver se en-contrava alguma cousa que trouxesse paraseu amo. I

5 Pouco adiante encontrou um ca- <> O caçador, ao ver diante de si um urso, sahiu a correr, 7 O urso immediataraente apanhouÇador, que vinha com uma bolsa tio espavorido, que atirou longe a bolsa, que vinha cheia de a bolsa muito satisfeito, e foi seguindo,cheia... caça...

(Continua na pagina seguinte.)

REDACÇÀO E ADMINISTRAÇÃO, Rua d.© Oia.-~id.o-, lí*J3-R|0 DE JANEIRO(Publicação d.'O XdCAl/EiO) (Xuinero anil.» 200 réis, atrazado SOO réis)

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O Tioo-Tioo

O URSO AMIGO(Continuação)

v> v-a_^tv_~__-_: ^-Vv vi'/--—>-^_-»-AV!^_l_Rí^__ll9^PÍ_!?^l^^rl_?^^_WifeÈrr L/J j___i___ilf^__? r._Ãy^^rji-_Jifc>aãF... y^Sau^r-Jlv.jkljjSLj^Stg^yV •(*_S___GL_JG___i___tC_ 7H__f

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io Mas, Martinho, que ficara a8 O urso já vinha voltando para 9 O urso cçllocou-o nas costasjunto de _>eu dono,quando vio,aopé •' e seguiu alegremente, emquanto o dormir, foi despertado por um sol-de uma arvore,um sacco de maçãs, garoto, com medo, nem coragem dado de policia que queria pren-que um garoto havia roubado. tinha de protestar.

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ii O urso appareceu nesse mo- 12 ... fugiu, a correr, com tantomento, arregallando muito os olhos. medo, que nem olhou para traz.O soldado ao vel-o...

13 Então o urso ap'proximou-sede seu dono, que teve muito prazerem vel-o...

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l ____.-__—:——¦ ___________ L—_ ————1 — -*

14. ... e ainda mais ao ver o que o intelligente animal 15 E Martinho abraçou o urso, commovido, porquelhe havia trazido. elle sabia pagar-lhe o bom tratamento e o carinho.

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. "-v„,i»y-; «; O Tico-Tico

EXPEDIENTEA empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feiras

O. Tico-Tico, . jornal illuslrado para crianças,.no qualcollabórám escriplores e desenhistas de nomeada.

Condições da assignatura :Interior : 1 anno 118000, 6 mezes 68000.Exterior : 1 anno 208000, 6 mezes 128000.

Numero avulso, 2Ò0 réis. Numero atrazado 500 réis.As assignaturas começam em qualquer mez, termi-

nando em Junho ou Dezembro dè cada anno.Não se acceitam assignaturas por menos de 6

mezes.Toda a correspondência, pedidos de assignatura, etc.

devem ser dirigidos ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 132, flio dc Janeiro.

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OS I>OIí-«*-

AMIGOS

lÊm^r -*~il^?^_____.^^j____^^Ti»___2_l_______.

/^^wLMÊ^Wmmmss^^AA /a Wm^ÉÊm WkTm^. _^8__i__f_! m* ¦ •"_i/__i,i.1^^^^SfWs^^Wmim liaaift&W%$Ém *__sW /' J^;ÍÍÍ#í^*iR_____i__H___ »íí*ííííGi»hi__:

Era um dia chuvoso e frio. Pcdrinho.sem saber paraonde ir.andava pelas ruas,cansado ecom fome, passandode preferencia deante dos boleis e das lojas de comes-liveis, onde os caixeiros olhavam para elle desconfiadoscom o seu aspecto sórdido e miserável.

Na verdade ninguém imaginaria que Pedrinho fora,poucos mezes antes, um menino corado e alegre, com osolhos brilhantes de intelligencia e alegria. O abandono,a miséria e os maus tratos, tinham-n'o transformado porcompleto.

Já bastante crescido, Pedrinho parecia ter 12 para13 annos; mas elle próprio não sabiaao certo a edade que tinha. Orphão,sem protecção.fòra recolhido por urnavelha muito má, que lhe dava muitapancada e o deixava passar fome.

Um dia,os visinhos, indignados comaquillo.disscram que iam fazer queixaá policia ; então a velha, com medo,mudou-se para uma casa muito longe.

E, com raiva de Pedrinho, levou-opara um campo deserto e lá o aban-donou.

Pedrinho tinha nesse tempo 8 an-nos, mais ou menos e, durante quatror>

Durante algum tempo Pedrinho vendeu flores, pelas ruas.

ou cinco annos, viveu ao desamparo, esforçando-se paraganhar a vida, sem grande resultado. Ultimamente, du-rante algum tempo, andava pelas ruas vendendo flores...mas isso rendia pouco. Um ílorista malvado tomava-lhetodo o dinheiro e dava-lhe uma porção colossal de rosas,exigindo que elle vendesse tudo.

Quando Pedrinho voltava para casa trazendo aindaalgumas flores, o florista dava-lhe sova com uma corda eobrigava-o a dormir sem jantar.

Kssas misérias acabaram por tornar o menino des-confiado e dar-lhe um aspecto láo miserável, que todos omaltratavam. Em tudo que elle tentou, sahiu-se mal.Como não sabia ler, só podia se empregar nos trabalhosrudes, como vender jornaes e bilhetes de loteria; emtodos esses serviços os companheiros corriam com elle ejogavam-lhe pedra ! Que havia de fazer Pedrinho ? Paraso empregar como criado andava tão mal vestido,láo ma-gro, que Iodos desconfiavam d'elle.

Assim Pedrinho chegou ao ultimo limite da miséria.Um dia andava elle pelas ruas com fomc;c tendo no bolsoapenas um tostão. Andou muito, reflectindo no que havia

de fazer; depois entrou em uma pad iria;comprou uni pão c dirigiu-se a umrecan-to isolado para comel-o.

« •Entretanto, um cão, um pobre cão,que

perdera o dono, andava vagando pelasruas. Era lambem um abandonado, o va-lente animal. Olhava para todos comolhos humildes, como que a pedir prolee-ção, mas ninguém dava altençào a elle.

Seguiam pelas ruas varias crianças,quovoltavam da escola, comendo a sua iiic-renda... si fosse um cão bonito ter-lhe-hiam.de certo, dado pedaços do biscoitose de chocolate; mas o pobre cão estavatão cheio de lama, com os pellos tão em-baraçados, que foi corrido por todos.

E continuava a vagar, alé que passoudeante de Pedrinho, que estava comendoo seu pão, sentado a um canto.

O menino contemplou-o um instante...surgiu-lhe no cérebro uma vaga idéia. A sua preoecupa-ção de arranjar dinheiro para viver fazia-o recordar-se dcque ouvira dizer que na Prefeitura pagavam um tanto áspessoas que apanhassem na rua os cães sem dono...

Si agarrasse áquelle cão, poderia, talvez, ganlu.ralguma cousa...

Pedrinho met- ií ¦*&*'teu a máo no boi- *<$**.*_¦%¥_so, tirou d'elle um j'pedaço de corda e ^j3chamou o cão. Oanimal hesitou.Estava tão poucoacostumado a re-ceber caricias...Mas o menino fezum gesto, e logoo cão, sympathi-sando com elle,approximou-se.

Pedrinho fez-lhe agrado comuma das mãos ecom a outra pas-sou-lhe no pesco-ço o pedaço decorda.

O cão deixou-ofazer isso semresistir, como cjuedisposto a sujei-tar-se a todos osseus caprichos.Essa submissãoenterneceu o me-nino. Mal sabin.elle que ia para acarrocinha o dc-pois para o depo-sito, onde, de ecr-to, o matariam.Faltou-lhe a cora-gem e, instineti-vãmente, nummovimentodopie-

Á

O cão sejuir asda

crianças, queescola.

saldam

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O Tico-Tico 4

dade, passou-lhe a mão pelo pello.O cão,ao vôr-se assimtratado, sacudiu a cauda alegremente e locou com o foci-nho nas mãos de Pedrinho,como se quizesse beijal-as.

O menino sentiu um prazer estranho ao receber essaprova de amizade e sentou-se de novo, abraçando a ca-beca do câo. Elle nào se lembrava de ter sido nunca aca-riciado por ninguém.

Pedrinho, apanhando o resto do pao, continuou a co-mel-o, dividindo com o cão, resolvido a conservar com-sigo aquelle companheiro, tao infeliz como elle.

Estava assim tào distrahido e pensativo, quando foiinterpellado subitamente:

—O' menino!—Quer me vender esse câo 1Pedrinho ergueu os olhos e viu deante de si um ho-

mom bem vestido, que ia passando e parára para lhefallar.

Quer vendel-o ? — repetiu o homem. Dou cincomil réis por elle.

Pedrinho hesitou, indeciso.Eu sou medico—continuou o homem— Preciso deum cào para fazer experiências de anatomia. Não sabe oque é ? Sào estudos de medicina.Eu levo o cào para casa,amarro-o em cima de uma mesa e corto-o todo, tiro-lheos olhos, a lingua; depois dou-lhe veneno para elle nàosoffrer mais. Quer vendel-o ?

Oh, nào I —disse logo Pedrinho,abraçando-se como animal, que o acariciou de novo.

Não quer ? — repetiu o homem. Olhe, dou-lhedez mil réis... Vinte mil réis,por elle.

Vinte mil réis ! Pedrinho nunca possuíra tanto di-nheiro junto! A tentação era muito forte. Que ia ellefazer do cão,sem tercasa, nem dinheiro para o sustentar?!Mas entregal-o aquelle homem para o matar, torturar,airancar-lbe os olhos ?... Não ! O menino já tomara pro-funda amizade ao novo companheiro e respondeu ener-gicamente:Não senhor, não vendo. O cão é meu !Está bom, está muito bem.mcurapaz-disse o ho-rnem sem se zangar. — Eu queria vêr si vocô tinha bomcoração, ou si era capaz de abandonar este animal pordinheiro ! Ia passando,vi-o dar comida ao cão,parei parafazer essa experiência.

Pedrinho suspirou largamente, maia tranquillo.Em que é que você se oecupa, meu rapaz ? —per-

guntou ainda o homem.Pedrinho.já satisfeito,contou-lhe a sua vida, a mise-

ria com que lutava, a difficuldade que tinha de arranjartrabalho.

O homem,que achara graça na sua piedade para comu m animaldesprezado,interessou-se pela suasorte e le-vou-o parasua casa co-mo ajudanteA o jardi-neiro.WÊSm

iWmm MIÈÊLJli B fPf1^

Fez annos no dia 29 do mez passado a graciosaFlorzinha Gabriel Mucanchar, que, apezar.de ter contadoapenas a sua quinta primavera, já é grande apreciadorae quasi leitora d'0 Tizo-Tico.

Completou a 21 do corrente seis primaveras, o in-lelligente menino Durval Pinto, residente em Pernam-buco, amigo, admirador e futuro leitor d'Orico-7't'co.

Aos bons amiguinhos, as nossas felicitações.

-« »—<»—«»—«»—«»—«a»—m—m—m—m—*»-SBOÇÃO JrPAJRA MEINTIIVAS

UMA CAPA DE LIVRO

Seis me-zes depois,quem pas-sasse de-fronte de umdos maisbellos pala-cetes de Bo-tafogo, teriadifliculdadeem reconhe-cer os dois

amigos : um gracioso jardinciro c um lindo cào, que oacariciava, deante da casa.

A alimentação regular, o trabalho conslante e o bomtrato,tinham transformado por completo o menino e o cào.

Os dois infelizes, approximatido-sc, tinham aUráhidosobre os seus infortúnios a attcnçào de um homem go-neroso. E o acto bom do Pedrinho trouxera-lhe ventura,porque, em geral, é a bondado que altrahc a bondade.

ANNIVERSARIOCompletou 9 annos, no dia 7 do corrente, a inter-

essante Martlia dos Santos Abreu, estimadinha de seupapai, assídua concurrenlc aos problema» d'0 'lico-Iko eamicissiina do «Chiquinho» e do «Jagunço».

Fig. 1

Como encapar um livro, de modo lindo, sem grandetrabalho? ' '•¦

Pois vamos ensinar-lhes o meio de fazer uma capade livro, muito elegante, muito bonita, que nào dependede grande despeza e pôde durar muito tempo. A n-

gura 1 é o modelo; masdevem fazer a capa pelotamanho do livro, "isto é,um pouco maior do queelle, para poder dobrar ospedaços que sobram,parao lado de dentro, e assimprendel-o bem.

O trabalho de bordadofaz-se pelo chamado pon-to da Hungria. Póde-sefazer sobre aniagem, bor-dando em lâ,ou sobre ela-inine.bordando com soda,e o desenho pôde ser va-riado infinitamente, em-pregando-so varias cores.

A figura 2 mostra mui-to claramente como se dão esses pontos direito. Fazem-se primeiro os pontos de uma cór, depois os de outracôr, acompanhando o desenho. :¦¦'

*Eiil9lfiBBihHíFiy. 2

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5 O Tico-Tico

0 "SR. X' EA SUA PAGINA«OS JOGOS DO SR. X»

A CABRA CEGA ÁS AVESSASNumero de jogadores: 8 a 12.Todos os jogadores têm os olhos

vendados por meio de lenços, ex-ceplo um, que é o «sineiro». Eslesegura na mão um guiso; pôdealal-o ao pescoço ou a uma pernae deve fazel-o tintilar quando osoutros jogadores lhe dizem: «Si-neiro, onde estás tu 1»

O jogo consiste em uma daspessôasde olhos vendados procurarapanhar o «sineiro» e este nào se

deixar apanhar. Mas deve haver muita lealdade no jogoe todos devem ter os olhos muito bem vendados e o «si-neiro» não deve sahir da sala em que está.

A MANEIRA DE DESPEJAR UM COPO COM UMAGARRAFA CHEIA

Si os nossos amiguinhos quizerem intrigar visitas,dêm-lhe, uma garrafa e um copo, cheios de água, e con-videm-n'as a passar a água do copo para a garrafa con-scrvando esta sempre cheia. Verào comoa visita ha dejulgar isso impossível.

Pois o problema não * muito complicado. Fura-se duasvezes uma rolha, introduz-se em cada buraco uma palha,ou um canudo qualquer.tendo cuidado de que sejam exa-ctaniente da grossura do espaço deixado pelo furo.Uma

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¦rir '•'•¦i -i_S_ wÜWi ü

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daá' palhas terá o comprimento do copo e a outra o dobrod'esse comprimento.Com uma bolinha de miolo de pão,ou com um pouco de lacre, tapa-se uma extremidade dapalha mais curta e enterra-se a outra na garrafa cheiaató a água brotar pela extremidade da palha mais com-prida.Então, para esvasiar o copo, basta virar a garrafa debaixo para cima, como está indicado na gravura, demaneira que a palha mais curta chegue ao fundo do copo.

555 288 433 63'

l 17 892 436 1 462

648 I 253 326 680

587 j 474 í 712 134

Córta-se,então, a extremidade d'essa palha, com uma te-soura, rente ao logar em que ella foi tapada com miolode pâo ou com lacre, e vô-se logo correr pela palha maiscomprida o liquido todo contido no copo,sem que a gar-rafa deixe de hcar cheia.

Eis a explicação do phenomeno. As duas palhasfazem o officio dos dois ramos d'um siphão, onde não énecessário fazer o vácuo, visto elles já estarem cheiosde liquido: e, â medida que uma certa parte da águaescorre pela palha grande, produz-se na garrafa umcerto vácuo. Este vácuo é immediatamente preenchidopor egual quantidade de liquido, que entra na garrafapela palha pequena, sob a influencia da pressão atmo-spherica que se exerce no nivel do liquido que está nocopo.

PROBLEMAPede-se a alguém que cs- Solução

creva dezeseis números de trezalgarismos cada um e organisecom elles um quadrado.Este quadrado deve ser dis-posto por lal fôrma que os nu-meros addicinnadns horizon-tal mente, verticalmente ou dia-gonalmente, dom sempre o nu-mero do anno corrente —1907.

-H o» <<t> 4» <# <..>—íf>—*»— < »—«* <#-A nossa pagina de armar

Comecem por collar o pedacinho de relva junto ao pódireito do soldado, no logar marcado por linhas ponti-Unidas; mas collem apenas a parte interior para servirde apoio á coronha aa espingarda. O casaco, depois decollar os pedaços W, W que são o forro das abas eol-Ia-se frente com costas, só pelas bordas, deixando noshombros aberturas, nos logares marcados por duas tiri-nhas brancas. Alli é que se entiam as dragonas. Essasdragonas só devem ser colladas pela parte de cima.

A tira X deve ser collada por traz do sacco, pelaspontas, para poder prendcl-o no porta-sacco, que soarma do seguinle modo : dobra-se pelas linhas ponlilha-das a extremidade D e E da tira D (frente; e sobreessas extremidades dobradas colla-se a outra tira (costas).

Faz-se o mesmo com as tiras G, passa-se o ganchona tira do sacco e prende-se nas costas do soldado.Emenda-se a correia do sabre á outra correia, tambémmarcada com um S.

Faz-se o mesmo com as tiras B da cartucheira.A colher deve ser enfiada no chapéu.-4» *»¦—«*•—«*-- 40—4»>—a*—-m- h»—*»—«*-

FILHO CARINHOSO . ¦Ella : — Então quoé isso ?Elle : — Ora... quoha de ser ? E' a ma-

caca que me não lar-ga... Além de ter fi-cado corcunda, vejoagora a minha pelletoda rachada, man-chada de pannos,sar-das e espinhas.abertae dorida por eczemasem vários pontos...um horror, d. Gor-trudes!...

O menino : — Mas,por força.. .Papai esláassim por que quer...Já lhe disse um milhão de vezes: use o Sabão Aristolino,

de Oliveira Júnior que tudo isso desapparecerá como porencanto !Papai é teimoso... não quer usar... está ahi ore-

sultado... Compre o Sabão Aristolino, papai !Vende-se em todas as perfumarias, armarinhos,

barbearias, pharmacias e drogarias do Brazil.

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE — Não ha mais tosse ! Por pertinaz que seja, desapparece sempre com o uso do peitoral de angico pelo-tense —¦ «Altesto que meu irmão Aristides, achando-secom uma forte tosse, e depois de fazer uso de vários medi-

camentos, só conseguiu ficar radicalmente curado com o uso do peitoral de angico pelotense e isso faço uni-camente por ser verdade e com o fim de tornar conhecidas as vantagens d'este maravilhoso peitoral. Eu tenho egual-mente feito uso do peitoral de angico pelotense e sempre com o melhor resultado. Pelotas, 2 de Julho de 1886.— Israel Xavier». Depósitos: Pelotas, Eduardo C. Sequeira; Rio, Drogaria Pacheco; S. Paulo, Baruel&C. ; Santos,Drogaria Colombo.

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O Tico-Tico e

BRINQUEDO PARA OS DIAS DE CHUVAUM CINEMATOGRAPHO DE ALGIBEIRa

_^**j****fc SÉSBErV P**B ****^ li BMV AJS £3 i f^t fifllril ¦«¦'Hl

**z~'-*^*^m *******——— jiB^W^Bft**JBT^T*********a**a íj*. !¦ •"•r^*******—"í^^- ¦***¦-.. •*1.*!BWI**'* -****=*JTSBg-T***-. n. !¦¦**,. *Pi^>^t^gr=-1r*,lt*^l!^S==j ¦ ' ¦" '

[

Bg Mflg f^J» llW M^IMfflLGostam de ir ao Cine-

matographo ?Gostam,é claro;nao h a

criança que náo tenhanisso grande prazer.

Pois quando nao pude-rem ir.nao fiquem tristes.

03 IBP IV-••*¦" <•£*•< ••'."•:* Aqui está um cinema-íIy «*^!>ÍA'.Vy*<$SsvN: ¦'.'". tographo, que pode ser

guardado no boi-so e visto a qual-quer hora, semnecessidade d e*luz eleclrica,nemnada.

Prestem atten-çâo á explica-1 çào, que se se-gue e poderão ar-inal-o sem diffi-cuidado : recor-lem cuidadosa-mente os 24 qua-dros da ligura 1

e collem cada um sobre um pedaço de papel-cartao (comocartas do jogar).

W'' '^íí^^'¦&^L^à*

HH RH: :íi wf)p _r. ¦¦"itjj..E*r.A f^t^lA, f WrQamé-'1 X

;|â|ü -%fe». •::'¦ "&

Figura

Esses pedaços de papel-cartao, que devem ser maio-res do que os quadros, scrào depois cosidos, juntos, for-mando um livro, pela ordem dos números, como mostraa figura 2.

Feito esse livrinho, segura-se nelle, como mostra amesma figura e fazem-se correr as folhas, rapidamente.

E então vê-se nitidamente ó homem espiando dentroda caixa, que, de repente, se abre e fuz saltar um bonecoque assusta o homem.

OS PRÊMIOS D'«0 TICO-TICO»0 Tico-Tico pagou durante a ultima semana os

seguintes prêmios:A Tancredo de Barros, morador á rua General Se-

veriano n. 30, concurso n. 187, lOg; à Ignez Coutinho,residente á rua Corrêa Dutra n. 5, concurso n. 194, 10g;a'Francisco Octaviano da Nobrega Domingues Carneiro,residente em Limoeiro,por intermédio do nosso agenteem Pernambuco, Sr. Agostinho Bezerra,concurso n;167,15g; á Maria Luiza. Gonzaga, moradora á rua Barão deUbâ n. 27, concurso n. 194, 10g; a Oswaldo dos SantosAvellur,residente á rua S. Januário n.17 ;Nictheroy),con-curso n. 177, 10JJ; á Jacy Freitas, residente em Bangú,concurso n.l82,15g;e a José Antônio Machado,morador árua Alzira Brandào n. 23, concurso n. 189, 15JS000.

MOLHO ELECTRICOEsse maravilhoso molho reúne em si todas as quall-

dades necessárias para dar um paladar delicioso e convi-dalivo ás sopas, assados, guizados, refogados, peixes,caças, churrascos, bifes, carnes brancas, feijoadas, moco--tòs, bacalhoadas, camarões, lagostas, macarrões, etc,satisfazendo ao paladar do mais exigenlo cpicurisla. A'

o nEi dos temperos venda nas casas: Teixeira Borges & C, Coelho Kean & C,Ouvidor 0í- Confoilaiia Colombo, Monteiro Junior & C, H. Marli & C, Rosnrio 02 e em Iodas as casas de 1» ordem.Preço, rfdro ÍJ5 0, dúzia 24S0GU

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O Tioo-Tico ^-__3L.EPARA CONCURSO W. 201

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PARA COJÍCKRSO ül' 2©2

HISTORIAS CELEBRESAli-Babá e os Quarenta JLndrões

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(desenhos de dúdú)

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Prompto, porém, passou-lheo susto e, lembrando-se daphrase encantada, gritou:

—Sésamo, Sésamo, abre-te!No mesmo instante a porta

abriu-se, dando passagem aAli-Babá, que juntou os seusburros, tocou-os para o inte-rior da gruta e carregou-os deouro até que, sob o peso, ge-oieram. Retirou-se, então; or-denou á porta que se fechasse,e, cobrindo as cargas dos ani-ttiaes com ramos seccos, paradisfarçar, entrou com os seusburrinhos na cidade, percorreucom elles as ruas e tocou-ospara o interior da sua pobrehabitação, onde, com grandealegria, mostrou os thesouros4 sua mulher. Esta assustou-

jfc, exclamando:—Ai! desgraçado, tu te dei-

*aste allucinar e foste roubartodo este ouro?

Cala-te, mulher, — disseAli-Babá, — quem rouba a la-drão, tem cem annos de per-dâo ! E contou-lhe toda a aven-tora, exigindo o mais completos«gredo 1 Serenou se. A mu-lher acalmou-se, mas tevelogo o desejo de conhecer a'ündo o valor dos thesouros.

Vamos contar o nosso di-Cheiro, —disse ella, extasiadaPerante o^nontão dos sequins

Para que termos este|tra-kalho ?-respondeu Ali-Babá^ou mettel-o em saccos gran-^es e enterralo no quintal.

-Nada, nada!-protestou a mulher-quero saber quanto possuimos e, para abreviar a tarefa, vou medir o ouro°m um alqueire.

E, como eram tão pobres que não tinham medidas em casa, a mulher foi á casa de Kasim e pediu á sua concunhada'toe lhe emprestasse um alqueire.[Continua.)

Ali-Babá com grande alegria mostrou os síus thesouros X sua mulher

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VIAGEM POR BAIXOCAPITULO

DAvi

TERRA(Continuação)

O TTioO-Tioo

) Depois de ensinar o Totó a fazer exerci- 2) Mas o corajoso creado não foi tao fe-de soldados Antônio, ensinou-o a perfilar-se, liz tentando arranjar um jogo do Dtabolo.

como um official. Logo que começou.

3) .. .a jogar, o Diabolo cahiu-!he mesmo erncima do nariz... Antônio não quiz mais saberde jogos...

7.e, revistando toda a caverna.encontrou 5) Pouco depois passaram por um grande 6) Depois.foi o creado que ia cahindo em" gvários animaes que, como acontece em baixo da susto. O cachorro, entrando em uma caverna ptecipicio. Felizmente segurou-se pelos _>terra, estavam transformados em pedra.; pequena, iamorrendo asphixiado... Daniel salvou-o.

7) O que mais aborrecia os dois prisionei-ros era nào poderem conhecer o tempo que passava.'

8) Mas, observando que cahiam do-tectoda caverna gottas d'agua,/_>«me- lembrou-se dearranjar um relógio.

9) Poz uma barrica no chão, riscou üXÍquadrante na paiede e arranjou, com um b_bante e dois pedaços de páu, um machiais"1Dará mover os ponteiros.

10) Explicou o machinismo a Antônio. Aágua, pingando do tecto, enche a barricae esta faz subir um dos pedaços de pausim, o ponteiro vai se movendo...

As-

11) ...como um pêndulo de um metro decomprimento e marcando a elevação do umsegundo, e como sei que 60 segundos fazemum minuto e 60 minutos uma hora...

12) ...posso acertar o relógio de água „uma bica posta na banica. E, com umapainha, até faço o relógio dar horas

Contiuí'"-!

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O Tioo-TicoUM AUTOMÓVEL IMPROVISADO

I )fl____i !_]__-——J_S'^»»T^^ sn=zzzzTzEi^^^í^rf^^^\~r^Ê

__-~l '. _. _. ^—a ' ¦'¦' "^ -7 y4l t—~—^^~^3_i_i^_ ¦W£_t_^*^^TT:i:::?T_:=^:^^^^B ^P^_y"f T \ifir^ \ _r jíWFv/N ~»~l )__yiRn

Í3 —3 i, l = a, ^___=/ r§5 ^=^_^__a«i__''d_M^" ¦*v^_| A //v \^V x^ ''^s» k

i Manduca e Fz/oco tinham muita vontade de andar de automóvel; até tinham feito um com um caixote velho.Mas este automóvel de taboas não andava sosinho.

xote2 Então Manduca teve uma idéia. Agarrou o avental de Filoca, que era encarnado, e prégou-o por traz do cai-

Um boi que andava alli por perto...

_ I ^_«-ii_w_i«__M,^^^^^M,^M^M_^_M__a_1_^_^__________|^^^

3 ...avançou logo e começou a dar marradas no aventai, com tanta força que, sem querer, fez correr o caixote,como um automóvel de verdade.

¥^Pir^í^k:

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IO GUERREIROS DE TODOS OS TEMPOSSoldado france» da 1* Republica

O Ticò-Tico_________________________________.»____________________________^^«"W

__ 1

Observ.m que, ao contrario de todos os outros, que temos publicado, este guerreiro não está vestido luxuosamente; tem até a roupacheia de

^•^•«W£j^^l**£lf^1to havia lá exercito. A Áustria, a Inglaterra e a Prússia aproveitaram mm o oca-silo naraataca. a .«*»> todo. os francezes pegaram cm armas para defender a sua pátria, e apezar de muito mal vestidos, por-çme eram pobros 0 nâo tinham orffiuiisação, venceram todos os inimigos.

Foram estes soldados esfarrapados que ganharam a gloriosa batalha de Valaey. ,Para armar esta pagina vejam a explicação no texto.

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11 O Tico-Tíõo

_RO_VE_A.]\rGE MARAVILHOSOResumo dos capítulos já publicados. — Havia uma

vez um Roie uma Kamha, que viviam mui'o tristes porque nüo tinhamfilhos. Um dia a Rainha partia uma agulha de ouro que trabalhava só-siulia e il'«ss& agulha sahiu a fada-Lumiana-,quo nffi estava encantadae prometteu á Rainha reahsar um desejo seu. A Rainha desejou umafilha linda. Mezes depois nasceu a pnncezs, tão formosa que todosficaram deslumbrados. As fidalgas quizeram todas ser amas da princezao para isto perseguiram o camareiro-móp, «Sr. Barbotào». Mas, depois,como a princeza mordia o seio das amas, ninguém mais quiz ammamen-tal-a. até que veiu para ama uma camponeza, que tinha um filho chamado«Sem Malícia*. Rea]isou-se o baptisado das duas crianças, ambas tive-ram por madrinhas, fadas. Crescendo, a princeza torna-sh muito má;então a Rainha das fadas para castigal-a atira-a ao mar transformando a

em meduza.CAPITULO X

O BAPTISADO DA PRINCEZA

(Continuação)No momento em que a Bainha das Fadas castigava a

princeza Maravilhosa,^ fada Lumiana andava passeiandopor um planeta muito distante da terra. Mas as fad;.stêm artes mágicas extraordinárias; soube logo do queacontecera á sua afilhada e.tomando o seu carro puxadopor colibris, dirigiu-se para a Estrella Azul que,como se sabe, é o reino das fadas.

Chegando alli,£umi«no procurou a Bainha das Fadas,para ver se obtinha que o casiigo de Maravilhosa fossemenor.

A fada Severa recebeu Lumiana com bondade; masquando ouviu a supplica, a sua physionomia tomou umar grave. Entretanto,Lumiana insistiu, observando que aBainha, mãi de Maravilhosa, era a verdadeira culpada,por não ter subido educHr a princeza e esla, sendo sempreadulada e festejada, acabara por se tornar má.

Essas observações eram razoaveis;mas a fadaSeuciv/declarou que era preciso dar um exemplo e acabar com

as maldadesde Maravi-lhosa.

— A prin-ceza— acere-

• scentou ellajá está em

edade decomprehen-der o bem eo mal, devia

ella pro-pria — evitarcausar des-gostos aosoutros. O seuprocedi men-to não temdesculpa; dc-mais, naoposso lheperdoar ter

mk^MmmmSr^^MMílnVi V lí«___í'-'.-L^í^?_____fii?^

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lí^t/^ff^l! í ^'^^^ 3 ^ ^^w^K^*)W ' - ^EH^^-7^ ^wr-y^./ ^-i^

,£M\v> í \ • II

- r.. __,

•Sem Malícia* agarrou o lobo, pari'» lhe a espinha a atiroa-o sobre os

faltado com o respeito devido a sua mai. Quanto á esla, sitambém é culpada, já teve castigo bastante vendo-seprivada de sua filha.

E dizendo isto, a fada Severa ia retirar-se da sa'n,

?[uando surgiu n

ada Grarnuiet-ta, implorandotambém. Gra-mineita obser- "vou á Bai-nha, que o cas-tigo de Maravi-lhosa ia cansara morte do pn-gem Sem Mab-cia, que cra umrapaz bom e de-dicado. Nào erajusto que umacrea.tura bô .-.fosse egual-mente castiga-da.

A Bainha dasFadas, ouvindoisso, ficou pen-saliva e pergun-tou:

—Não se pôdefazer com queelle esqueça es-sa princeza quesempre o mal-tratou tanto ?

— Não — rc-spondeu Grami-nelia — meu alilhado tem mucoraçào.leourn;é incapaz de seesquecer d'a-qtielles a aquémestimo.E pena... murmurou a Bainha das Fadas.

Depois, disse :Está bom, ouçam : consinlo nn perdão pedido,mascom trez condições. Como vocês sabem, ha trez grandesserviços a prestar á humanidade :

Io— Destruir o monstro marinho que devasla a ei-dade Prata.

2°— Conquistar o Diamante Verde, que cura todas asfebres.que está em poder de nossa terrível inimiga a fadaNebulosma, nas profundezas do Reino da Noite.

3a-K o mais difficil de todos.Vencer o temeroso anãoKunchú-Kunlú-Kunfú, soberano do Mar dos Gelos.—Si o seu afilhado se sentir com cora-

gem para tentar.por amor da princeza,essasterríveis aventuras, e si tiver a felicidadede as levar a cabo.-.. então, veremos...

ARainha das Farfas,reflectiu,uminstanlc,e continuou assim :A cada victoria de Sem Malícia aprinceza Maravilhosa passará por umatransformação,approximando-se do sua an-liga forma.

—- E' tudo quanto posso conceder, con-cluiu a Bainha.

As fadas Lumiana e Graminetta ajoc-lharam-se, agradecendo. Mas via-se bemque nem uma, nem outra estava completa-mente satisfeita.

Mas — murmurou Lumiana, timidn-mente—a princeza nunca voltará a sua bclleza antiga ?

Pôde ser— disse Severa — mas paraisso será preciso que o pagem faça um sa-crificio tão grande, que é quasi impossível.

Afinal — murmurou Graminetta. <>meu pobre afilhado, que sempre foi bom, óque vae sofirer por todos.

Notem,porém— disse ainda a Rainha—que em cada uma de suas transformações

A fada -Graminetta» appareceu, supplicante, Asua rainha.

outro»

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O Tioo-Tioo 12

estará sujeita a todos os perigos e soffrimentos da suasituaçào. E' preciso que ella soffra muito para se acostu-mar a ter piedade dos infelizes. Cabe às fadas que sãomadrinhas velar por elles.porque no meio de todas essasprovações,eu não respondo pela vida da piinceza, nem dopagem, que deverá correr grandes perigos para salvar asua irmã de leite. Emfim, si ao cabo de tudo isso, a pri-meira acçào de Maravilhosa nào provar que ella está to-talmente emendada voltará ao estado de monstro no fun-do do mar e, d'essa, vez para sempre. Tenho dito I

(Continua.)-*» 1» «r> *» _» «*-

Declaração importanteDevemos aos nossos leitores, sempre tâo amáveis,

uma explicação por nào lerem sido publicados ultima-mente os suppletnentos de retratos.

Isso tem duas causas — em primeiro logar, o ac-cumulo de serviço pela organisaçào do nosso ALMA-NACH, que será publicado no dia 20 de Dezembro, e demodo a causar satisfação a todos;— em segundo logar —o êxito crescente d'0 'lico-lico e o grande augmento dasua tiragem não nos tem permittido fazer a impressãodos supplementos com as machinas do que dispomos.Por isso, e rande parte dos retratos, que temos recebido,será publicada no ALMANACH.Mas como isso nào basta,cornmunicamos aos nossos leitores que encommenda-mos uma nuva machina para recomeçar EM JANEIRO,COM TODA REGULARIDADE, a publicação dos sup-plementos, dando, pelo menos, dois por mez, de modo areproduzir com brevidade todos os retratos que nos fo-rem enviiidos.

Assim,pois,não desanimem os que estão á espera,e osdemais podem continuar a remessa, porque a nossa pro-messa é mantida.

Este jornal publica os retratos de toctosos seus amigtuiníxos

-_» *» «»—«B»-

boro-boracica — cura eezemas.

é.uhi hCr\\ Õ>—Não te esqueças, José, dc ir, depois que acabares

de escovar essas botas, A Industria Nacional, Carioca,.6, buscar as comprus que fiz, de collarinhos, punhos,coroulas, camisas, saias brancas, corpinhos, calças, toa-lhas, lençóes, cobertores, lenços, sabonetes, gravatas,meias, botões, colchas, suspensorios e os brinquedos dosmeninos.

Clliai para o futuro de vossos filhosDai lhes Morrhuina (principio activo

do óleo cie fígado debacalhéo), de

RUA DOS OURIVES 86c QUITANDA 74 F

assim os tomareis fortes e livres de multasmoléstias na juventude.

COELHO BARBOSA & C.

Gaiola <TO TICO-TICOOndina Delfino dos Santos—Vamos verificar.A. Roque B.—«Chiquinho» agradece os seus versos.

Estào muilo bonitos.Floriano Peixoto Medrado (Ouro Preto)—Recebemos

o seu conto. Será publicado para o mez.Paulo Dellino dos Santos—Agradecemos muitíssimo

as suas gentis palavras. ..-.".¦ 'Antônio Carlos—Ainda haparapublicarmuitos nomes

dedecifradores d aquelle concurso. Nào sahiram aindapor falta de espaço.

Josephina Barbosa (Belém)—Mande-nos o seu retrato.Publicaremos também com prazer o de sua dislinetaprofessora e collegas de aula. Os seus versos serãopublicados com a maior brevidade possível.

Esther Raposo—Os seus versos serào publicados noAlmanach d'O Tico-Tico.

Juvenal dc Almeida (Santos)—A pagina dos Guerrei-ros nào foi publicada no n. do dia 13,por falta de espaço. Efique desde já sabendo que, quando terminarem os guer-reiros.começaremos a publicar outra série,ainda mais boinita, intitulada Amazonas de todos os séculos.

Laura Chaves de Figueiredo (Arraial, Pernambuco)—José Savarese, Francisquinho Barreto (Florianópolis),Lulú Medrado (Ouro Preto) e Manuel Alves de Proença'—Recebemos os trabalhos.__ •

boro BORACICA—cura o ozagre.

___.I___VlA.-NrA.G_H: _D'«0 MALHO»Já se acha no prelo essa importante publicação, que

ha já quatro annos tem tido a melhor acceitaçâo em todoo paiz.De accordo com o nosso programma.de corresponderá inoxcedivcl galanteria com que o publico nos distingue,melhorando constantemente as nossas publicações, intro-duzimos no Almanach d'«0 Malho» de1908, vários melhoramentos, que esperamos terào aapprovaçào dos nossos leitores. O Almanach __.'«__>Malho para 19o8, será um elegante volume decerca de 600 paginas de texto e20 paginas á còres.capa co-lorida e dourada, contendo 2.000 gravuras. O Almanachpublicará : Uma revista do todos os acontecimentos doanno, "Contos e novellas, Informações úteis, Calendáriosdiversos, Curiosidades scienlificas, Versos, Charadas,Anecdotas, Provérbios, Quadras populares, 500 retratos,Lições de Atletismo, Arte popular, Resenha theatral,ele etc-PREÇO 3$000.

O Almanach d'«0 Malho» será publicado no mez deJaneiro.ALMANACH D'«OTICO-TICO»

Também O TICO-TICO, o popular jornal das crianças,que tem assignantes c amigos por todo o Brazil, desde oAcre até a fronteira do Rio Grande do Sul, publicará o seuAlmanach, com grandes melhoramentos. O corpo d'essa

ublicaçào, editada a capricho para alegria da infânciarazileira, constará do loo paginas do toxto,

com cerca de mil gravuras, 32 paginas a 4 cores e 32 pa-ginas a 3 cores.

O Almanach d-«0 Tico-Tico» será enca-domado, com capa a cinco cores e publicará : Contos, ro-mancos para crianças, lições de cousas, explicaçõessciehtiQcas com .Ilustrações c tornando fáceis todos osconhecimentos, Informações sobre o que interessa á in-fancia. Versos,problemas,historias em «clichês»,historiasdc bichos, lendas e historias, Quadros do céu. Exposiçãographica do movimento dos astros c muitas ««outrascousas.

Mas a nota principal do Almanach para19o» é a publicação dc unia peça fantástica, para serrepresentada em um theatro cio S o nato ri-nhas.Eo próprio Almanach do Tloo-Tlooensina conto se pôde fazer um THEATRO DE SOMBRI-NUAS, em casa, sem precisar comprar cousa alguma.Apezar do todas essas novidades,o Almanach d'«0Tico-Tico» custará este anno apenas 3g000.

O Almanach d'«0 Tico-Tico» será postoá venda na 2a quinzena de Dezembro.

i;

Porque está pallida, anêmica c nervosa? Não sabe que é devido ao ináufunccioiiamenlo do estômago e ligado, e que ficará promptamento curadacom as PÍLULAS DIVINAES de papaina o quassina, de R. Braga, infallivcispara as dores decabeça e enxaquecas, insomnias, dyspepsias, eólicas do esto-

mago e engorgitamenlo do ligado, e custam 1$500 nas principaes pharmacias?

ATTENÇAO, E.» .!J. ftlM «Al*»-."*-. «" "U«UU} V. . n. M.t l.-l I AWWJ *..*_. J^M. _._.«¦_.. £-_.-- £--.._.-_

RuadoHospicio22, rua Gonçalves Dias 17, droçfaria.

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13 O Tico-Tico

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 185

SOLUÇÃO EXACTAI Este chega um pouco atra-zado; mas felizmente a cul-pa não foi nossa. Os maça-cos passaram-lhe a perna.demodo que elle, apezar de terazas, teve de as encolher evir mesmo no passo do uru-bú malandro, que não haviaoutra sahida.

E por isso... atrazou-se.O mesmo não aconteceu,

porém, com os dois seguin-tes turunas que, no sorteio,alcançaram os prêmios ob-tendo as seguintes colloca-ções :

Primeiro prêmio— 15S000.SEBASTIANINHA EGAS

de 12 annos, residente noHotel Mello, Águas Virluo-sas, Lambary, Minas Ge-raes.

Segundo prêmio — 15$000CYRO DEL PORTO

de 7 annos, morador á ruaGeneral Câmara 94. Podemos meninos vir ao nosso es-criptorio receber os referi-dos prêmios.—Daremos no próximo numero a relação de nomes

d'este concurso.RESULTADO DO CONCURSO N. 191

solução exacta:

MlK£__9ü ' / ) £I. > / // 9¦Vf/ Ir MWmLJLlisSm

.__._A_

__BB £___.

\*à B li v<'^^vvl*v^á^,B Wr^8D mmLjZ^l ^'sÇ^^T:^^__r*" __r^

^^_B ' *$/\^^ *s '^**^m*

Tudo como d'antes (sem ser no quartel-general deAbranlcs) isto é, certas por aqui, quasi certas por acolá e,no üm de contas, anda a roca e, zás! os ns. 1 e 2 indica-dos pela sorte caem sobre os dois seguintes heróes :

1- prêmio—15g:HERMINIA ROSA

de 10 annos, residente á rua das Flores n. 42, S. Paulo.2- prêmio—158:

MARIO DE BARROS E AZEVEDOde 10 annos, morador á rua de S. Januário n.61, S.Chris-tovão, que podem vir reccbel-os em nosso escriptorio.

enviaram-nos soluções certas :Francisco Eugenio.Domingos Machado, José Macedo

Novaes, Maria José, Eulhides Gomes Guedes, EdithDuarte, José Fontes vilho, Haydée Lefévre, Luiz AugustoRodrigues, Roberto Gomes, Maria Apparecida Stepple daSilva, Gilberto Stepple da Silva, Iramaya da Costa e Silva,Emilia Lavoura, Regina Lavoura, Antônio Duarte deVasconcellos, Zcnaide de Lourdes Ubirajara, Aylder Ma-chado, Nair Valdetaro Brandão, Renalo Brazifio Costa,Célia Durão do Monte, Anlonielta Menezes da Rocha,Maria da Candelária Q. Diniz, Lúcia Ramos da Silva,Carlos Marques, Jacy Freitas, Floriano Peixoto de Aze-

redo Coutinho, Orlando Luiz Costa, Edith Tibau, AméricoCoelho da Silva, Beatriz da Eira, Carmen Adelaide Montede Almeida, Mary Alice Lucas, Náir da Rocha Azevedo,Mario Salles, Maurício Durão, Carlos Gonçalves do Cal,Ibôrê Bastos, Walkyria Fragoso Lopes, Octavio de PinhoPedreira, Maud Fragoso Lopes, Ruth Macedo, C. Blache-buyx, Marietta Soares, Edith Reis, Samuel Durão, Guio-mar de Barros Vasconcellos, Rytha de Vasconcellos, IreneRamos, Rubem Maurício, Mano Adherbal de Carvalho,Miguel Carniceli. Almir P. Guimarães, Mario Meirelles,Nair da Apparecida Junqueira, Francisco Barreto, NênêFalier, Laura da Silveira Barbosa, Carlos Poppe Junior,Hamilton Pinheiro da Cunha, Herminia Rosa, Mario deBarros e Azevedo, Julia Guimarães, Octavio HamiltonPaes Barretto, Diogo Ferraz Borges Fortes, Rita Leite,Ernani Marques, Clotilde Camargo, Djanira Martins,Francisco Lourenço d'Almeida Prado, Antero de Campos,Nair Maria Alves, Floriano Baptista Pereira, Manuel Ri-beiro, Armando Breve, Eduardo Geddes, Eulina MariaSoares, Antônio Gonçalves, Bernardo Ribeiro de FreitasJunior, Oswaldo Guanabara, Sérgio de Brito Bastos,Giovanni Fcrdinando, Arnaldo Gomensoro, Luiz Mariadas Neves, Maria Magdalena Maia Mattoso, Antenor Ro-berto, Judie Sanzio, Ildefonso Martins dos Santos, Alfredode Oliveira, Joaquim Vieira Fóers, José Rodrigues, Dur-vai Antunes, Nelson Guimarães, Martha Duarte Vascon-cellos, Angenor das Chagas Guimarães, Chiquita Mar-tins, Adelaide da Conceição, Lauritade Sá Corrêa Babel-Io, Josó Júlio Rocha Celestino Cavalheiro Roldan, Mariada Gloria Rodrigues de Souza, Irene Rodrigues de Souza,Raul Ayres, Silverio Martins Fontes Sobrinho, ValentimAlves Ferreira, Estevão Bartoletti, Alberto do Nascimen-to, Vivaldo Saraiva Vaz, José Júlio da Rocha Filho, Anto-nietta Menezes da Rocha, Lúcia da Silva, Dante de An-dréa, Haroldo de Alencar, Herminia de Brito Ferraz daLuz, Nicomedes Martins dos Santos, Humberto Zamano,Ovidio Freilas, Durval de Sá, Carmen de Sá, Aristides deFaria, Francisco Nico, Annibal Ticiano Sayão Cardoso,Thereza Nico.Mizael d'Assumpçào, Odette da Costa Brito,Izaura Ferreira Volloso, Abílio da Costa P., ArmandoFerreira Velloso, Colatino Ramos, Maria Alves Pimentel,Lilia Prezewodowski, Adriano Farias Pontes, Carlos Go-mes, Jayme de Carvalho Vieira, Alzira Soares, Alzira doCarmo, Sylvia Figueiredo Pimentel, Armando Figueire-do Pimentel, Marello Boltshauser, Edgard BarrosKrum,Dumdum Sayão, Zelia de Almeida, Maria Freitas, Zelin-da Correia de Sá, Aurora da Luz Dias, Aula de Souza,Ary Corrêa de Sá, Hamilton Thompson, Waidemar PintoGonzaga, Ludolpho de Souza, Flavio Frota, JosephinaHallier, Odette Figueiredo Pimentel, Zina Aita, NairSouza Pereira, Euclydes Vieira Malta, Cinira Neves,Juliana Duarte Nunes, Alcina de Sá, Zoraide Nunes,Justino Calistrato de Brito, rluth dos Santos Abreu,Martha Alves Coelho, Antero Theodomiro Pires, OctavioMoreira Baptista, Paulo de Moura, Attilio Ogniberre eAdolpho Busse.

RESULTADO DO CONCURSO N. 197RESPOSTAS :

Ia Lancha.2a Meio, Meia.3" Cebola.4a Acto, Acta.5a Facão.6a Cigarro, Cigarra.As cousas por este lado não andaram lá muito bran-

cas, mas em todo caso... é o caso: ainda podia ser peior.E tanto assim que,apezar d'isso,sempre houve quem con-seguisse acertai"» habilitando-se, portanto, ao sorteio, emque foram proclamados vencedores os trez seguintes feli-zardos:

Primeiro prêmio—15$:OSWALDO PACHECO

de 10 annos, morador á rua D. Maria Antonia n. 3, Enge-nho Novo.

Segundo prêmio—15$ :ARMANDO FERREIRA VELLOSO

de 13 annos, morador á rua do Bomfim n. 41.Terceiro prêmio—10$:

OLGA DO COUTO SOARESde 13 annos, moradora á rua do Engenho Novo A 2, Esla-çâo do Sampaio,que podem vir a esta redacção buscar osprêmios que lhes couberam por sorte.

— No próximo numero daremos a relação de nomesd'esle concurso.

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O Tico-Tico 14

CONCURSO N. 201ÍPARA A RAPAZIADA D'ESTA CAPITAL E nos ESTADOS^

—¦¦——«————«——¦—.^—«— ^mmmmm^^^^^^^^^^mmmmmmmmm^^mmmmmmmmmmm *****

D'esta vez é muito simples: recortem os pedaços queeslao no quadro branco e collem sobre o quadro prelo, demodo a fazer apparecer a figura de um bicho muito co-nhecido.

Màos... ao bicho 1Os prêmios destinados ao sorteio são trez, de 158,

cada um. As soluções, com o vale, nos devem ser envia-das até o dia 25 de Dezembro.

CONCURSO N. 202(PARA OS LEITORES1NIIOS D'F.STA CAPITAL E DOS ESTADOS

PRÓXIMOS) ,Perguntas :

1*—A's direitas, mullicôr,A's avessas, está no mar;Decifre, se faz favor,O problema de um pascacío.

Queé?(Enviada pelo menino Hélio Jurandyr.)

2»—Qual é o instrumento que dobrado governa uramundo ?

(Enviada pela menina Luiza Rezende.)3»—A's direitas, sou um homem,

Que facilmente acharás;A's avessas, sou da noite,E nem sempre me verás.

Que é ?(Enviada pelo menino Waldemar Rocha.)

4»— Qual éa palavra que fica zangada so lhe tiramosa primeira syllaba?

(Enviada pelo menino Lúlú Medrado.)

BOROBORflClCflroupa. Deposito geral: Drogaria Pacheco, Andradas 59, edo Brazil.

5*—Que é que ó ?—Que está sempre em cima e quosó poderá ficar em baixo se lhe accrcscentarmos umalettra.

(Enviada pelo menino Fioriano Peixoto Medrado.)61—Qual é a frueta que é composta de muita água e

um só homem ?(Enviada pelo menino Mario dos Santos.)

Uma, duas, trez, quatro, cinco, seis—confere. Porhoje damos a nossa tarefa por terminada; o mais é comvocôs. Vamos ver como as cousas correm por lá...

Por aqui é o que vôcm—melhor do que isso, só docede côco'ou pào com manteiga. E, além disso tudo, aindafalta fallar nos trez prêmios que, desta vez, assim serãoconstituídos—dois de 15JJ000 e um de lOgüOO, por sorte,entre os decifradores exactos. Vamos, não percamtempo !

As soluções, com o vale, nos dovem ser remettidasaté o dia 4 de Dezembro.

CONCURSO r>0 NATALum ESPECTACULO DE CINEIYIATOGRAPHO

OFFERECIDO AOS SEUS LEITORESTemos.o prazer de communicar aos nossos queridosamiguinhos que O Tico-'lxco está preparando para o

Natal um - CONCURSO EXTRAORDINÁRIO - comuma infinidade de prêmios, entre os quaes 300 bilhetesgratuitos para um cspeclaculo organisado cm um dos me-íhores cinemalographos d'esta" capital, especialmentepara os seus leitores.

Haverá muitos outros prêmios c varias surprezas.No próximo numero ciaremos mais amplas explica-

ções sobre o - CONCURSO DO NATAL.., , «

Adoptada no Exercito Nacional. Pomada milagrosapara a cura radical de empigens, sarna, eezemas, dar-thros, assaduras nas crianças, ozai,rrc, frieiras, herpes,escoriações e Iodas as moléstias da pelle. As rachada-ras do bico do seio, que tanto atormentam as jovem»mais, curam-se com esta santa pomada, quo nào suja a

S. Paulo, Uaruel & C. Vende-se em todas as pharmacias

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O Xioo-Tioo 15

O CACHORRO E O LEÃOHistoria de bichos

-—¦__-_-_-_____¦_¦_•____¦____*

i Uma vez Pery, o cãosinho de um domador de a MaS) quanao o. leão . acordou, preparou-se logoferas, foi esquecido, por acaso, dentro da jaula de um para devorar o pobre cãosinho.leão, que estava dormindo. r

________J ^^ \ II / L______I1L3 Felizmente, Pery era um animal muito habili-

doso. Saltou logo para cima de uma bola e fez umequilíbrio.

4 O leão, espantado, ficou quieto,.a olhar para elleTerminado o equilíbrio, Pery deu vários saltos mor-taes...

T

'5 ...chegando a saltar varias vezesfpor cima do 6 ...que o domador, acudindo ao barulho, poude

seu terrível companheiro. O leão achou tanta graça na- soltar o cãosinho. Vejam vocês como é bom a gente terquillo e riu tanto. .. instrucção e habilidade!.'..,

TVr. L1TH. DR L. MAJ.AFAIA JÚNIOR — ASSEMBLÉA 73

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AS DESVE.NTV1RJ-VS DO "OH\Q\1\HHO

Vot causa ae «seu» kmbrosto

1) No outro dia s«« Ambrosio, que é um sujeito muitocacete foi visitar a familia de Chiquinho, que, apenas o viufez uma cara muito desmmflada.

2V —Então Chiquinho, você não fala com o Sr. Ambrosio.- -Chiquinho fez que não com a eabeça.-Porque! perguntou ma-

mãi. Porque papai disse que o melhor é não lhe dar corda.

—"" 'WÊMMW/^f^^J^M^i. m

3) —Que é isso, menino,—exclamou mamai—seu pai não disse isso.—Disse, sim, senhora - aflirmou Chiqxtinho—elle disse que quando teuAmbrosio começa a falar, nào acaba mais...

4) K Chiquinho ia continuar, « para queagarrou-tf e levou-o da sala,,.

elle não dissesse mai3, mamai 5) ... e chegando ao quarto o pobre Chiquinho apanhou uma sova, como ha muitotempo não tinha levado...

6 Foram tantas as chinelladasque até hoje Chiquinho, para sesentar, tem que amarrar um traves-