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A\XO VI

1 -rio /cf^J.^ - 3- f^RIO DE JANEIRO, 27 DE JUNHO Dit. ÍOT3 TnLTM. BI»

ORio-NuPropriedade <Ic J MOHAES & C

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PÜKIODICO LU-sEMANAL, CÁUSTICO, HUMORÍSTICO E ILLUSTRADO

Macção e atlmmistrufo, na áa Assembléa d. 94 $3 Teltphona, 963cr

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A. A A. ^-*_—«3Í=JE^ ???? -«*»•*?????

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DEPOIS DO DRODIO

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Sentados num bom sofá,Depois de famosa orgia,Estão Chico ÀmotoliaE Marocas Resedá.Que pernas tem a donzella,Que coxame de cocottc !...E, sobretudo, da' bella,Que suceulento holoph'òte.1

feí- i ¦ÉS» ¦•¦¦¦

,laz pelo chão, espalhado.Um bando degarrafinhas,E o velho, semi-mammado,Recosta se íí Manqutuhas,A mammação é Mo "»»¦,,Oue o Chico, cm plena molltzaNilo vê perna, não ve coxa...Ampara-se ao pc da mesa.

Apequena, que se expande,15 é destra como um pião,Suspira por uma grande...Por uma grande afleição !Com ternura, com carinho,As costas do velho soca,Mus o bruto, coitadinho.E' tal qual uma niinhbca:

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A pobre moça, chorosa.Mal diz a sorte tão louca:—En. terna, gentil, formosa,Fazendo cruzes na bocca!!Hei de amar coisas modernas,Que me façam bem saciada...Tu tenso pau entre as pernas:E eu, Chico, nào tenho nada'...

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--:; .

O RIO NU - 27 DE JUNHO DE 1903

EXPEDIENTEASSIGNATORAB

4„no 12*000 | ónicic 1SS0ONOMHKO AVULSO

¦icnpuai ";»;¦

Publica umiuiiliueuLe cerca de 5.000gravura".

Os origiuaeB enviados a redacçao nflo serAorratHuldO«i ainda que uao sejam publicados.

lE-E.MMuS DO "MO DD»'

Skkadu, 22.—Ainda não terminouapuração dv poderes.

A a commissão eontiiuiu a estudarniuiiu neta mas nào ma nem desata.

Amazonas. 2:',.—As liniinoos do es-lado estão melhorando. Os fundos mos-tnim-se turnos retriihidos depois da

partida do coronel Valia lVArrs.Iíklukado, 2!t.—O novo rei Pedro 1,

nào quer vir para aqui emquanto nãoforem exilados os assassinos do reiAlexandre.

Faz ellnmiilo bem; quem tom c.orOatem medo.

B.MtiKi.oXA. 23.—Entrou, hoje nesteporto o paquete / ermellnlo.

Bruxos Avkks. 23.— Os jornaes con-tinunm a nllirmnr que os canhões, com-piados agora pelo governo, na Allema-nha, não prestam para nada.

Para mura vez o governo mandarábuscar no Brazil, canhões da rua Sete.

AftVIDA NO RIO

creto onde haja um lulto em qiie nln-gllelll mais se espiche senão a senhor» eelle.

Se o seu umiuile é tào pobre que naose possa dar lio luxo de uma garçon-nièrc. peçu-lhe que a leve para II 110-resta, para o multo; os passarinhos nãodirão nada a ninguém... Antes isso do

que entrar, á luz meriiliiuia. ali, uaqiiellapocilga, que toda n gente conheço.

X.

CIGARROS Ionraliy-Veado. — FumarUbom e L 'to, collccção sconns co-mieas, Goyan e Rio-Novo, fortes, bellacollccção ilc o. mos do Oriente.

cAsos^ífcaísASLogo que viu da PrefeituraA nova lei severa, dura,E que prohibo expOr agora,Amostras a sahirp'ra fora

Do alinhamento,Logo o Deiró, quo 6 um portento,Passou a usar, p'ra não se exporD'alguma niiilla a atroz mussada,Sobrecasaeii de rigor,Correclamenlo ubotoada.

CALjU-PICDINA - onico infiilllvelexlir-yudat Coí caüos, uao impede audur cai-cano. ruB ttos Aiidradas, 59.

PIADAS

A dias vi sahir de certacasa ila rua da Ajuda (além

a rua tio Passeio) uma se-hora do boa sociedade,uo eu tinha na conta do

umuLucrecia. eapazde matar-se quandoqualquer Targinio lhe faltasse ao res-peito.

Sei de que gênero ó a casa de queso trata, o não creio que a referida so-tihora lá entrasse para Iralar dos me-lhoramentns do Rio de.Taneiro ou doreconhecimento do Sr. Atíonso Pennu;o que ella foi fazer sei eu, tanto maisque vi entrar o gajo. como diria o ZéRicardo. E ó dr justiça dizer que elleestava muito mais sarapanlado doque ella ; elle olhou para lodosos la-dos, certificou-se de que ninguém o viaiqur illusào !). no passo que ellaentrou serenamente, muito senhora desi. como se entrasse num armarinhoou numa egreja. Dir-se-ia íreguezaantiga.

Entrelaiito, é senhora incapaz de as-sistir aos espaclaculos do mambembefrancez do S. Pedro, mesmo quando seanuunciou representações ^£7«r les ja-Viilles.

Não sei o quo se possa pensar dopulha (pie, tendo amores eom uma se-nhora da sociedade, vae com ella. na-turalmeme por economia, pois não pôdeser por outra coisa, a um tVosses bordéisonde se alugam quartos por hora.""

Bem sei que o amor entra nossas ro-lações como Pilotos no Credo : mas quediabo!—a mulher é sempre inconse-quente, e o homem só por um requintede perversidade pôde abusar da Ira-quíza d'ella.

\ ,0 Rio Nu ó muito lido, o isso 6 bem'natural por ser um periódico inferes-

sante; portanto, não duvido que estoartiguinlio possa cahir sob os olhos dealguma senhora que esteja tentada a irá 'rua da Ajuda.

Não vá, minha senhora, não vá, econvença-se do uma coisa; ninguém alivae quo se não saiba, o não ha vergonhamaior do que lá ir.

Se a renhorn quer, realmente, en-ganar seu marido, se nenhuma consl-deração a podo demover d-- dar umpasso de qifo provavelmente- se arrepen-dera porque ainda nenhuma infeliz odou quo so não arrependes*.-, tlign aosou amante que a l"Ve, não a vimquarto de aicouce, ma> a um niniioctis-

I UEiij-M o voto a descoberto,..So sendo elle secreto já

ninguém votava, sondo a des-coberto não appureccrá um eleitor pararemédio !

Quem lera coragem do votar a des-cubei-lo cm certos candidatos!:;.

Tem havido foguetes om todas asfestas a que comparece o prefeito.

VG-se logo quo ello prohibiu os fo-gos de artificio.

*O Lulú dii Gazeta dobaldo so esjorça

por fazer com que da questão do In-st i tu to do Musica saia ainda algumacoisa...

Mas qual ! a laranja foi muito espro-micla, o Lulú eslá chnpandob bagaço,

Agora quer elle queira, quer nãoqueira, o Barbosa fica sendo artista no-lavei. *

Reflexão do Henrique Alves;— E' singular! das empresas drama-

ticas do Rio do Janeiro a única com1 estamento é justamente aquella quo

tem mais vida !Tio.

'

FUMOS marca Veado. — Premiados,

qualidade e preço sem com rpe tonei a,om todas as casas dc varejo.

ZAZAS

Coisas Santas(DA SANTA TERRA)

O Eduardo Vieira esteve pura iriam-bem para o Avenida, mas depois de lheullereeerem oontriiolo aluuhm Induziuo empresário que allegou só montarpeças espectaculosas abandonando o dia-ma por completo.

Pobre Vcllosii tinha unia creação tlcvelho maluco num drama intituladoDurante a Revolução ! o vO assim irempor água abaixo os seus cabal los e assuas barbas brancas, e os verdes louros(Tusso lio Gaspar quo só qiiutla/ii/ar aoimperador'.

Partiu para Coimbra mestre Tuvcirii oa sua troufie alim de darem quatro re-cilas, porque aqui as coisas nào têmido á maneira Jos seus desejos depois damontagem do «Se eu fora rei».

Ali ! meus caros ! que umor ! Ondeiria o Tuveira descobrir o lul Sr. D. Emi-lio Velo'!'.

Se tem voz até agora, ainda ninguéma descobriu o depois, os modos, andares,e gestos dc Ollie/o d Ia minute coniplc-Iam esta betlcz* d'hortaliça\

Assim pois o «Se eu fora rei» não foipara o porão porque a Modina e o Quei-roz foram bem, mesmo muito bem, osoutros... assim, mas o homomzinho quo«como tenur é um bom pliotogrliplio 11como pliolugrapho c um máo lenorn aiJasus!

10 depois uns ares do ilhonhógostoso,falando assim:

«Tenho moda d'esss modieosss qqe mopêllu!» e lodo hamboleando: Uc Xen.tesl

A seguir tivemos de Amar sem coube-cer era cujo enterro tomaram parlo Mut-los, Delphi mi, Yiclor o Salvatorni, estesdois que estreavam equo apezar dc Iodosos esforços não conseguiram salvar apoço, Almeida Cruz. um tenorzinhoperfumisla que se deu ao luxo do o que-verem raptar ha dias.

{Continua).

Tanto a Ciara Delia G-uardia,Como a Palmyrã e a LuciliaProporcionaram ao publicoUma Zazá do familia.E no anno passado a Angela(A's conveniências não falto:Se a. coisa 6 verdade, ¦ diga-se !)Foi Zazá, do Bairro-Alto.Ale hoje a Zazá única,Com arte de que se ufane,Foi, meus amigos, sem duvidaA incomparavel Kójaue.

Juvenal.

O Almanak ÇéO Rio Nú trata detodos os assumptos coniu os outrosaluianaks, mas em tom de troça, tudoé pilhéria: preços dos enterros, hora-rios, theatros, ministérios, tudo emfim_ tratado com huniorisino e custasó ISO00, pelo correio 1:8500.

pIGARROS Ilavano-Voado. — Colleo-Oção typos da rua, Ouporal-Mineiro.costumes do Oriente, Buhemios, papelpeitoral, mappaso bandeirasdosEstados.

AGUA JAPONUZA- de elielto prom"p t_ para aruactar a pelle e dar ao c&bello acôr que se deseja. E' tônico, extirpa a caspte faz crescer e cabello. Rua dou Andrad-"a. 59.

Vade-retro !.

Já que uma voz ú libertina Alice,Me reduzisle á praticar asneira,Leve-to o demo p'ra infernal caldeiraE de ti faça uma infernal— doidice I

Boja teu corpo feito em 1'ari'alhiceFaça-lo—Ello trabalhinho â beira...Que do li fuça uma gentil ('.'!) caveira,A deusa da esterqueira e gatunice ! !Desmanche-te o diabo a cabelleiraE d'ella faça uni.fio de desgraça,Para quo bata em Lua mãi inteira,..Faça-le o domo uma infernal gageira-Corrupta, baeçlianal, ello te faça..,E que comtigo fique na inlerneira !

AiroiiES da Costa.

PRAIA DO PEIXE

Rio.,. Nú, 23 d'este mez o do annoque estamos.

O. mercado abriu o olho com astaxas... de botinas do (i!) e d e 07 ovossobre o largo da Sé, não tendo fechadoo supradilo .. olho,durante dois dias.

Os bancos... de carpinteiro sacca-mm... quiuielus do ponta a ponta, su-bindo do cotação na praça. . . Tiradon-t.es as maclamas que ali nioram:

As taxas fixas são essas ;Largo da Sé 5$ por !í vinténsRua Selo !lí a entrada

» do Núncio. l$f)00 a dúziaBarcelona....... — franca

Movimenta... dc quadrisMulalas magras Não houveGrcoulas gordas 7.-114Brancas .. 125.714

Essas fazendas foram enviadas para aMaison Moderno, Cidade Nova e Saecudo Alferes.

ApólicesCompanhia Cupação do vo-

llios molles o. sem maismula ,,-...

Empresa de fumar pela "trazeira ,

Dcbenlures '""°Entrada da Barradas Negras -^nm-,10. V. da Pata em pé "j.1™Empresa dos paquetes da '

Barra Funda .,ís|Mercúrio liara syphilis ~j'.,(|-Companhia Arranca Tittuno

dc Forro Duro Inii$030E muitos outros sem euim-ai, ,',

mercado.Mercadorias entradas

S'1"5 Iü" ¦ '"-afãs''»••¦»}' '-' ai-lro,Barba do inglez •_> ,j|l;lsNádegas de creoula -I '

. ,llaLingüiça do jaoú ....,, | ,.,,jXilStygnomiasf'sei atas.... •; :;ijn]llsBorrachas cylinclricas... ; vwfa

Noticias marítimasTrem de Minas.—10 annos i|,- Juiz ,|n

Dentro. Passageiros: Padre Ajrwtn.iodo Rebolo Ajumentado, sua nnlluir nfilhos; Dr. Lampreia Lambada I.ampa-ri na, um papagaio, três cachoi-vs. duasmachinas de fazer crianças ,- Slmexma. sogra: Nocoud Vaud, d>\\> palies,Ires pintos, 1 moeda porluguoza. iivs fo-guistas, dois wagons e mais uni i li datlaem transito para o Matadouro.

Estradas de ferroPataoho Somba, sahiu para a Torre

do S. Francisco, conduzindo o badalodo' respectivo santo. Passageiros. limzLangonha dos Cernidos Gostosos i- nuiigquaLro mulheres om via . de desiím-barque.

Não entraram mais paquot '¦¦-.TBIil-ailAMMAS

Santos.Vapor <iK. II. Lhola» seguiu purii o

morro do Nheco,Londres.

Acaba do entrar o trem paulisia comum carregamento do alhos para seremaqui socados.

Quem quererá socal-os .Aviso

A alfândega, nào abro hoje pm-quo oguarda-mirim tomou uma bebedeira ma-lu ca o eslá do ressaca.

ALLIDM SATIVUM -Ue j. coelh»Barbosa «_ C. rua dos Ourives 68. Rio de Ja-neiro, o qual __ v__id_ _m tudus ua yharma-claa do Hrazil, tomando ssis gotliis em meiocupo com água. de um* "A vez, li iiuile. aodeltar-ne, 6 um grande microbicidn, mata omicróbio da influeuza de uni a três dins e curatodas as moléstias que tem por cau.a umresfriamento—O leeitima tera um coelho piu-tado.

Perus familiares«O AMÉRICO»

' do altura regular, bem con-formado, imborbo, julga ser omelhor co uquisLadordu bairro.

Saho de casa uo escurecer; mexe comtodas as ereoulas que encontra.

E' em geral conlicüido pele vulgo«Vovô», por ter mulle o corno (coroexcopção dc uma parto saliente.)

Anda com um grosso cajado, a quechama juiz do paz.

Contam que uma vez nos torreiHippodromo, com uma mulataelle quiz jogar no moderno o cicabra grilasse apparecerain muil;soas que lho dissorúm não fuçai.-trem o que para. ti nào queres.

ZÉ Picoe.viççx^o»——

ASTHMA.-Coi..! , dc aslhiim com»Alauirt Jssuhy, do \ hani.sceiitfco SoiiorioAc Prudo, oSr. Victorino Fenianileii lo«».uatdente á. rua da Imperatriz u. 41.

tisdovelha

|)_S-

ZETa-l-seteNão vires assim teus olhos...(lentes, meu Deus, estão vemParece que estás morrendo...10 eu lenho medo aos defuntiOlha, bemzinlio se queres.Morrer, os olhos virando,Guarda então isso p'ra quanilTivermos do morrer juntos.

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-^-.?..i^-T^WW . .S!Ȓ-J

O RIO NU - 27 DE JUNHO DE 1903

BASTTDORES OBITUARIO,,,.ul tiimhcm contempladas

,.,',,'n {.rondes maquias... tio,„lmas,no Testamento da Ve-

«„., l.oppiclo. Accaciii, H,'-'*"• "5, ' '.,'

o os Srs. Santos Mollo,

!!"' 1 í' Salgado.ÒJ oiiin» foram desherdados.

ciiilndop:p.,n mi-Uior illudir "gado o fazer

''.,,, n /,,<i;a de cara, o actor Sul-',;,,„'„

cabello li hespanhola.sim. ,'¦ bem provável que ai-

piedade d'elle.. Sn Isabel Ferreira esta se Ira-

,,i,'. uma imixonUo aguda dc forma

dcRol!!!.t,'r"í' n> sou d""Uu'S1''lhocondensado e dleln abso-

niUels.„¦ Ainnil,, lem-se visto atra-

ii„,,i,,"cóm os pedidos de informações

S^Í™.Uon..lo.p.la«,r..l»DonaJlluTia. d" S. José.

A iri.iniulii.de de S. Gregorio não perde

unlCsp,eiiieulo, para vel-a.

¥ [rstfi se aperfeiçoando no estudo

ln enii'to' a notável Surftli Uernard bra-

ziloira. iiclrlü C. Lina Korozono Ma-

"li" dias n talentosa dizedora de ver-

sosc reversos comprou um piano paraseus estudos.

¦lor Gervasio encarregou-se devaptor para a consta Sabina,

*eiim '

gntin 1''

rccellluta.

Sepultaram-se, nestes últimos dias, osseguintes cadáveres;

Mosquita SA CitKTAitin—apaixonado,Com ti me/.es de ruxuras, baubuute daempresa edestrinica, natural deUrello-polis. — Abuso des carmtnttiivos.

A. \w. I.oiimi: — ancorada, com ¦!"> an-nositl' amores, artista dvamaüca e eques-Ire, natural da cidade de. liunda (Africn).—Exuberância nadegal não aprovei-tada.

San Tossiei.1,0—Isolado, com 7 cabe-ças a andar ;í roda, devoto de S. José,natural de Uragn Baixa. — Náuelismoaguao.

P. PadkIí Gado—ennimadn, com 28annosdc remexidos, rnmilheteira, natu-ral de Arruda.—Enganchamento dos ra-mos anteriores.

LOTERIA ESPERANÇA — Extra-cçoes diárias ás 3 horas da tarde —Prêmios integraes SO, 12 e 10 contospo 140.

5O:O00S, loteria a extrahir-se, ern 14fie Julho, inteiros 7S4ÜO.—O thesou-reirc Augusto da Rocha M. Gallo,caix: 1205., Rio de Janeiro.

* dnotar ua unira

Emnulionu-invai pror

ele.

tÊM

mto, porém, nilo npparece umnas condições, o procuradorliando para si... e vai achando.10111.

As rêias de artistas, no Munchencsiiuld muito salgadas.i compensação lia quem tenha^/V-

dade dos marchantes.x K iniío o Henrique Alves !\Yinln-sr perseguido por um amor a

que 11;im podia corresponder, o homemih'snoriiou a apaixonada mudando-sepaia um camarim perto da Sra. Isabel.

K nilo ter piedade das que o amam.O crista Alarico, por conveniências,

fez-se ('«pinta e separou-se de sua Encar-nação.

Esta, aproveitando-se da liberdade,serve-s. dn carne para ajudar o espi-rito do

Eslalliile.

Xo Recreio está andando a Rodada Fortuna.

Air airora os bilhetes tGm sabido bran-cos; mas ú de esperar que em breve apa-

grande t. pura isso, que os artistas tomem• que estão fazendo.Sra. Maria das Virtudes esta

lis posta a perder o sobrenome, se' perdeu, só por causa do umade Avellnt, que lhe caliiu no

.'¦pavação commoda lem ren-

nho:Ba

a sév* A

muito djá nã.pereirgOto.

Aliitinbi» i

alguém sabe da coisa mata—aa duas barato

Na pinçâo dos Inválidos, S. Joãofoi muito festejado. "

As hrincadeh as foram de todos os mo-dos v terminou com um caldo a por tu-gucai.

Que caldo! As damas, ao amanhecer,tinham iiindanos cantos da bocea o restoia calda que tinham tomado naquollanoite.

Os homens traziam os vestígios . nosbigodes.

Qui; caldo I Ou antes: Que caldos!...O netor Santos Mello, que fez o

Sete Cabeças, no.Testamento esta arris-Ciulo ;i só lazer Cinco (lobeças.

Duas das sete l'oram-llio roubadas porvimii acirizinha do Àpollo, que não re-speita cabeças quundo gosta.

Esta semana termina no Casino,com chave de prata e n futura é abertacom chave de ouro.

Eslréas e mais eslrcns, todas cilas mui-

S DS BI FRtDB

o boas e que vão levar ao elegante thea-rinlin „ dobro dos espectadores que o

treiquentam.Isto i quo ó !

Cascavel.

] jurt Gregorio era um d'estcsbo-|judos specimens do chuíslro,

jjque sob a austeridade da so-linha uma carne cheia de impe-

los besliaes, o soba apqiireucia hypo-crita de monge nbrigava-os mais depra-vados sentimentos.

Ambição requintada, egoísmo, uva-reza, gula, inveja 'e perversidade,, taeseram os dotes de seu espirito.

'Pendo envidado todos os esforços

para enriquecer,a fortuna lhe fugia sem-

pro, deixando-o em longas horas tianoite debaler-se com o espectro pavo-roso de seus sonhos diabólicos.

Desalentado c entregue a intimo des-.espero frei tíregorio não mais appa-rocia em rodas de palestra: taciturno e

aciibrunbado, vivia sempre a ruminaridéas que podessem realizar seus so-

11 lios.

Contou-mo, porém, um leigo do con-

vento que frei Gregorio vivia ultima-mente muito appreheusivo e descrente

por ler lido em uma noite tres sonhos,

que deiMiriiin-Uie a convicção de queatcopropiio Satanaz recuzava-lhe a ai-

iiança. K para satisfazer a natural curió-

sldado do leitor vou narral-os.Tendo perdido a fé em Deus promet-

tora elle a Satanaz a alma comtanto que,esse o transformasse de monge cm milio-''Nessa,

mesma noite, sob o aspectodo guapo miinccbo, appareccra-lhe Sala-mus conduzindo uma linda jovon, dobelleza indescriptivel ; e eiitreguu-lh a

como primeiro prêmio do pado que nr-

Os appelltes sensuaes do frade libi-dinosu accenderam-sc impetuosamenteao aspirar com as narinas diiatadasocheiro aphrodislaco cVuquolla carne do

mulher lubrica, e sentindo o contactodaqucllo corpo rosco, avclludado, cm

plena, nudez estendido a seu lado mio

pôde contei-se e loucamente atirou-se¦i elle desmaiando no êxtase de supremow/o

' Tão forte foi a commoção que

despertou soliresaltado, vendo com des-

espero, que cancado dc esfregar o col-

chão eslava todo ... molhado dc ...

suor.

Arrancou indignadamente Satanazo irado,

"muito lempo depois, adoi-

mecera ; appareceu-lhe esse grave o

sisudo para justificar aquele gr.i-ceio, que visava unicamente expe-

rimentar a sinceridade dc seu trato

e promeltera-lhe d'essa vez satisfazer-

lho o desejo e para isso aponlou-lbe uniponto na solo iPotldc as moedas de ourosahiuiii como um jorro d'agua, pe-reniii'.

Fascinado pelo brilho do miro irei (Ire-gorio atirou-se sedento e encheu a fraldada batina a ponto de nilo supportiu" oenorme peso, o fazendo um esforço su-premi.... acordou .Mas.ohl tinha tido umaforte diarrhéa >', com o produeto cVelhiuntavao corpo,a batina e os... cordõc.S.

Fiiribuiulo praguejava contra o mal-dito, que assim o ludibriavazonibando dcsitacredulidade: <¦ protestava estrangu-lal-o se.-Ile tivesse a audácia de appare-cor-lhe novamente.

Muitas horas decorreram e, ao alvo-rec-r, Irei (iregorin já exhausto, ador-mecera novamente. Nessa oceasiilo, soba apparencia veueranda de um anciãoviera Salanaz justificar as razões d'cssasegunda prova, e tão bem o fez quo ofrade acreditou em sua sinceridade.

Estabeleceram as cláusulas do con-tracloc. Urinado este,Satanaz mostrou-lheentão as riquezas, que lhe eram destinadas:um palácio áureo c deslumbrante, sus-penso como os jardins da llabylonia,onde se viam as mais encantadoras mu-lheres em coro pereune : as tapeçarias dofino ouro com preciosas crava«;oes dolímpidos brilhantes combinavam com osmoveis eburneos e custosos, e os ânguloseram formados por cofres transparentes,em que se amontoavam enormes pilhasile ouro.

Uma diiliculdade porém existia para.a posse de frei tíregorio e era que no pa-lacio só se podia entrar por uma escada,que estreitava a ponto de, uo vérticeler dois centímetros de largura ; mas,um corrimão de ouro trançado preso aporta principal facilitaria a ascenção.

Frei Gregorio começou a subir muicautelosamente, porem, já ao transporos liumbraes perdeu o equilíbrio e ficoususpenso nos ares, tendo á seus pés oabysmo. oscillando como o pêndulo deum relógio.

Banhado em suor, sofírendo horríveisdores, só o sustinha o instinelo de con-servação, que fazia-lhe soltar os maisdolorosos gritos pedindo soecoro.

E, acordando repentinamente, j:lalto o dia, frei Gregorio puxava comtodas as forças o... nariz, que d'umarijeza descommuual já porejava sau-gue !

líl'XESV.U.0.

Recorda os feiton IngentesD'csscs briosos s<^lda ^of,Impávidos, denodados,Os feitos d'eterna gloria.Como que o yenio da guerra.Correndo aquellas fileiras,Levava is hostes guerreirasO sopro audaz da victoria.

Vc como o vulto brilhanteDo famoso CondestavelSe desenha, incomparavel,Na historia de Portugal.Rijo pulso de guerreiro,Sem nunca temer os perigos,Impunha-se aos inimigosCom denodo sem egual !

Fita os teus olhos cançados .....Na tela immensa do espaço; **8Vê como o teu forte braço 3'ijS-Soube as nações dominar.Os povos todos da terra, _ —^Anniquilados, trementes,Curvavam-se reverentes,A' chamma do teu olhar !

Quando os teus nautas sulcavamToda a extensão do Oceano,Quando o esforço sobrehumanoLhes bradava sempre: «A'vante!»Quando sempre o inimigoA seus pés viam rendido,Ah ! Portugal decaindo,EntSo eras tu gigante !...

EntSo, do solio dourado,Ao mundo ditavas leis;Entíto os povos e reisVinham, humildes, saudar te.Teu nome ingente, immortal,Heróica pátria do Gama,Levava a tuba da famaDo mundo por toda a parte.

Onde ha no mundo *>~i%oQue possa ser-te egual,Brioso, honesto, leal,Sempre entre todos primeiro?Levanta a fronte abati ia,Solta o teu grito de guerraE mostra aos povos tii terraAs armas d'um cavalioiro l

Pois tu cahiste... Mentira IDormes apenas, herce !O tempo nunca destroeO teu valor immortal.Desperta : mestra aos paizesQue te quizerem vencerQue nunca pôde morrerU nome de Portugal!

????????????»??»????????

! EU ERA ASSIM :T Febre, escarros do sangue +^ pu.culon.to pela bocea, «•+ tosse e mugrcjia oxtroma ?

Soffriao Sr. Antônio de Simas *

J Muniz, rua Duque de Saxe_n. 39, #curou-se com o Alcatrão © ?Jatah.yde Honorio do Prado. ?

S (Esta cura tem mais o dois an- «>Z nos.) Vidro 2S00O. - Deposito : ?

Rua dos Andradas n. 59. J

???????»?????????»??????

THEATRO DO RIO NU'

AMOR PÁTRIO

Monólogo dramático de Joaquim dosSantos

Por que te vejo alquebrado,Velho leSo do Occidente,Outr'ora forte, potente,Temido do mundo inteiro ?Hoje, em tristeza profunda,]Velas a fronte abatida,Tu, que deste ilento e yidaA tanto audaz cavalleiro l

Vamos, leSo das batalhas,Ergue essa impávida fronte !NSo vês além, no horizonte,Fulgirem os novos soes ? ^Inda na sombra da Historia,'Brilha o teu vulto altaneiro.Recorda, nobre guerreiro,Todo um passado de heroes l

i Em um congresso operário.O presidente a um que queria

entrar:— Que é o senhor ? socialista,

inlcrnnciraialisia, federalista ouopportunistn

'!

Não senhor; sou marmoristu '...

Nos Paladinos

— Então que é isso Mimi ? Voltade novo As lides do amor com uma

phantasia tão elegante !..._ Pudera ! Fiz uso do Regulador,

medicamento do Dr. Siqueira Cavai-canti e assim consegui «regular as irre-

gularidades» o as collicas uteriuas de

que soffria.— Parabéns !...

Jjicques disse-me quequando formos casados tudo emcasa seril feito, como elle quizer.

_ E tu, minha filha, porf|uequeres um homem assim ?

_ E', para o fazer perderessas idéas.

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0 RIO NU - 27 PE JUNHO DE 1903___. :;______r__v-_=_==--

O ADOIVIS CONSEQÜÊNCIAS DA CRISEEfíaitos cio «-^ég-a-pég-a..

O Sr. Pintamono-, da Silva, pintor laureado, premiado "sollado o carimbado, ora lambem

requostradopw uma velha careassa, que incessante lhe>dia umjsójdas suas preciosas tolasQueria nue elle lhe ninlasse um Adonis, &?t££iM , , . ... ,,

- Dcixeest. m nha senhora, quo V. Ex. brevemente liaMo ter o seu Adonis dizia elleE oil-òahi dando a ultima do mão uo referido Adonis, depois de arranjar um modelo

toul-â-fait velho cansado.

INTIMIDADE CONJUGAL

______________ r

p$glr JMJTnlffn 1__^__&?-í^-Hfa -Hk. __ -B-ittCMI_£-SE-l%i_-%fi@-i

-- ífcZtaü?' ggyyiJÍBhJM-M __M7^;JMI__»i__^___^_atrW-W--]f^-ítt--" —«aa». ^S_:l_«"~fi_^^aS_B_y?'«a

Na fabrica, parada, ao abandono.Por, pura a Europa, se ^raspar seu dono,O ex-mestre, uVsposa, os filhos e... a bagagemDormindo, da Innocencia o bello som no...Do chefe, a volta esperam— que coragem !.Mas o casal dc cães (o Ti^re e a Dora)De não comer, *stà*>

fartos, por demais.Não -sahem, no entretanto, para fora,Temendo os .«carroçõe.s prefeitoraes.n.O cão, nào tendo um osso p'ra roer,Quasi nem forças tem, parar., morder... "

NO ATELIER

f! "W#!J'

l' i _-<i ^ K J ¦'X/ . ¦_¦ . "' .-.ir-'.-- J__a"' !""j ^T_j___T-^_3_S ¦••'"'""' l ^'_fl_ft' ' [''; V' ifr * V

Um casal m.uito moderno,Muito amante, muito terno,Costuma pintar o seteAndando de bicyclette.E lá vão elles, agora ;Correr p'lo caminho afora;Pore*m, antes de sahír,Começam a discutir.

.'Elle insiste, neste instante,P'ra que ella não vá adiante,Correndo como uma louca,Pois toda a prudência é pouca

— «Tu deves tomar sentido,Pois èu, que sou teu marido,W que te devo ir na frenteEu acho assim mais prudente»Diz-lhe a rir á linda esposa :—Ora!.E' sempre a mesma coisa!Tais, assim, todas as vezes,Ha já mais de vinte mezes,Quando vamos passeiar,Nào sei se por variar,Eu agora gosto maisQuando tu me vens atroz.»

O ESCULJPTOEVeja ];í, meu caro critico:D'este busto o que me diz?

O CRITICO

Eu digo que está magnífico ;VocB foi muito feliz !Quem é" elle?

O ESOTJI.TTOUUm phllosoplio

Que falleceu cm Pariz.O CIUTICO

Tinha talento ?O ESCULVT011

Muitíssimo !Tinha talento... e nariz !...

Juvexai

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O RIO NU— 27 DE JUNHO DE 1903

CORRIDA ORIGINAL Defeito de lingua

Ha que tempo está esse sugeitou querer falar no telephone e semconsoguil-o. Também nilo admira!Para fazer esse serviço é precisoter iili.vula desembaraçada, comoo Jlalhcrlne.

?a^ü^—" papas de B0REA'<;^^:

Ullim-micnle realizou-se lá na eslranfa uma corrida muito original na qual tomaram parlo somente amas quo levavam doutro ^H^^^.íf^J^^ ôue.

<"'5 C!,í!:u!;°q,nu 7^™ mais eiilhusiusmo .. sou carrinho : o, depois do muita oura arrombada o varies trambolhõos, con- rivesn. 42^

^ .^m^^.

cliliu-so que era uma friinccza a quo empurrava molhur. de garantidas.Ksso resultado era esperado.

SEMPRE TOMA...

H;M-..'.7f!cí;i.';Sd^9?^Í! I

O XAROPE DO BOSQUE é infallivel na ^«"^W^.

peito.- Depósitos: drogaria Mallet, Quitanda n.3S e drogaria Colom

bo, Gonçalves Dias 30.

BRLaLaO plano

%t ' .yiriwSmüMà,

í /|'PmB»<§ !¦•• ¦'¦i''^fe* £-!£ÍBHÉsP^á"Vpg^^rc^Sg-'..'-•:?5b¦•¦'¦-•:'" - '**^ffi^BHlfP"*^-'* f)il'-' ;.í;i!S*iv.vw«'«'--as2s:-í=¥'"-5 '»-P?-3toi»SBBBBB§s^ffi|s«íi^4£^HÍt r>. 'rV-T.

fr ^'-.'" '", •, - if^^^B^BaâÊilflSfe^Ssfel^

*1 gordo commendadorVem á casa da Leonor,Porque o convidou a bella, .Para tomar chá com ella.Mas lendo chegado alguém,Quando o nosso amigo vem,Diz-lhe a criada: —uMinli'ama¦hí está mettida ria camaPorque doente ella estáE não póde tomar chá.»—«Nao póde tomar?! Zomban IoVocê está da minha vidaAposto quo está tomandoDentro do quarto, escondida.

Um medico, cercado de cre-dores, defendia-se assim:

—Asseguro-lhes, meus se-nhoresque hão de ser pagosaté ao ultimo vintém; nãoprecisam incommodar-mc as-sim. Esperem pela proxi-ma epidemia do febre umarella o verãocom;. pugaret., lodoSi

-Ora veja, Anastácia, como vão elles atrapalhados. E' de lazer

rir ás P^sus, Miseri(,01.dla, Que flzeste tu com os pobres rapazes?

TIMTA SARDINHA. — Para escrever,para impresslo typographica ( lithographi-ca, para copias ; lacres, etc.

Escriptorio do deposito : Hospício, 125.

**O mestre—Diga-me, Francisco, por-

que no inverno os dias são mais curtos.'

••C*^©"»

TÔNICO JAPONEZ— * o melhor praParado para perfumar o cubello e destruir ovsraaita evitando, com o seu ubo diário, todaiweniermldBdes da cabeça, rua dos Andrada»

Francisco—Eu creio quo é porque asnoitcs|são mais compridas!

r^ IGARROS descobridores-Veado. -Collecçuo-Ü guerreiros históricos, Santo Ângelo, typosda rua, Benedictinos, peitoraes e frades.

r-Como filavam sompro o meu jantar deitei um bello purgativo n 3

champagnee...Vejam como a porta esta fechada! Que apuros.Aquelles não me apparecerão mais, aqui em casa

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RIO NU— 27 DE JUNHO DE 190a

Rua do Ouvidor-*-«?&—•-

' para os lados dc Catumby

indo eu lenho o meu cha-teau upparecc como umafloresta virgem urna chácaraquo sú Lem Um pé de caju

.- uni uiaiio magnífico. (Que tal achamu comparação).

Eu quo sou malandro velho de guerramuitas vezes moiro niiqiiclle ma/to aolado di- alguma viuva amorosa quoainda lamenta a morte do nutrido.

llonlcin. porem, eslava danando oumi motl poslo, quando senti que dolado opposto ai) logar cm que eu es-luva c..mareava um casal mniln meuconhecido.

A pequena era turuna. Redondinha,cara bom feita e qu.' sncn.lt' a conjucçãocopulativa quando anda deixando a«'ente embatucado com o complementocircunistancud de logar- nde.

E ou disso com os meus botões;Vou atrapalhar aquello capitulo.

Subn para o cajueiro, grilo o mironos<• quando o momento psychologico es-tiver vibrando... Chora Zoeiro ! Matei-tefilha du pândega !

K trepei mesmo.O casal approximou-se o mesmo sob

u copa da arvore omle eu estava...mesmo ali... .Iií viram que desaforo '.'

Elles mesmo ali brincaram do MariaMucanguê.

K eu doido, sentindo es ictadelas me-donhas, com o nariz cm pé, atirei-modo cajueiro abaixo, dizendo á rapariga.

_ Reparto commigo a brincadeiraporque eu nilo sou ura nu

F. puxei a pistola para fora.O mariiuinjo que acompanhava a fa-

'/endaquiz grimpav. mus vendo a atti-tudo da minha pistola, com as duasbalas quasi dispostas n saltar 1'i'ira docano. deu dois burros medonhos e partiua correi- com as ç-eroulas na mão.

Ahi, eu fiz as vozes do c. ira o depoisde avançar no itUit. fui na^sehiv com aminha conquista pola rua do Ouvidorafora. Passavam :

Clara de Ia Guardiã. — Bellamenlevestida de macarrão italiano com queijoparincsiiii por cima. (Salvo soja). Lo-viivii uma bala do chnuriço com ro-delas de, paio na finíssima o delicadamaneira, sapatos dc tijolo dc hotel dcV. ordem, chapeo dc fralda dc camisada Zãzá e um guarda-chuva fabricadopolo Mestre de Forças. Com lodo o en-thusiasmo passou cantando a bellaopera :Qíàzéra amar-te, irms,nfi" /><>.r,vo Elvira

Acompanhada no violão polo Rio Pe-cunha que por cila ficou encantado.

Pedio Ra Bello,— Adorável no seuporte altivo de funil deporia de aço u-gue. Trajava estupendo jaquetão debomba de vintém com pingentes de

trapos do bomba, colloto do pistola dodois tiros, calças de biiscu-pc som rubi-nhn, cartola do tromba do jumentomanso com dois furos ua aba trazoiracum grande charuto do rolha do vidro nadianteira.

No olho loviiviidoisloloscopiosiloniii-deira com rodas do automóvel movido acerveja prela. Em companhia do Oiti-ma Passos o do Bilae Olavo, tocava umsolo do bumbo com acompanhamentodo latido do cachorro proso na gaiolamunicipal, produzindo o onthusiasmodos surdos-mudos pela estranha melo-dia.

A fazenda que ou levava commigosentiu saudados da scena representadana floresta virgem o,.,

Era unia vez uma vogolaçilo.Pudera... Morro no ma/to tanlas

vezes..,Vagabundo

COLLECÇÜES completas d'O Rio Nu

do anuo do 1003 íí venda no cs-cviptoviú cVesta folha íí rua da Assem-bica n. 04. Preço 10$000 polo correiomais 2S000.

SECÇÃO PUBLICAAXNUNCIOS KSrECIALISSDWS

Vende-se uma machina para caie depé e mito, o motivo da .venda assimdo pó para mão é estar a machinaassim um pouco enferrujada e o senhorsabe que quando a ferrugem ataca namachina é o diabo.

A Torre de Babel continua a liquidartodos os sons líquidos na sua monu-mental liquidação.

O que se vendia a 1 OíB ou 20W00hoje leva-se por «0*000 ou mais.

Abatimentos geraes e prestações.

O corrcctoi' do fundos participa quonão está quebrado como so propala, quo.o facto de andar um pouco capenga édevido a lerem-lhe machucado muitoquando lhe entraram nos seus fundospor oceasião do um cerco que deramem sua casa penetrando a autoridadepor traz da casa|obrigiindo-o a rcpolil-a.

Uma joven de '10 annos deseja serprotegida por um cavalheiro que tenhaboa posição, é honestíssima, não temprimo e não e larga do mãos pelo con-trario, muito econômica o, asseiada.

Quem .precisai' annuncio por ostojornal.

BLJGNORKHAGIA — (rronorrbéa)cura-se promptamente, sem dôr, esem remédio interno, com a afamadainjbcçSo DB gi,ycbrina de Abreu So-brinho. -Vidro 3JB000.

NOSSA ADIVINHADois valiosos prêmios: um ao primeiro

decifradorioutro ao melhor autor-

SEdUNDO TORNEIO

Problumaa ns. 58 a 60CHARADAS NOVÍSSIMAS

2-2-A licença segura o passeio.Jackson.

1-2-Atnte habita o peixe.FltEUlINIU.

¦>-'l-0 gavião tom na pomba um friictoquo .. refresca.

LoitD Coisa.

Problema n. 61l.OUOOMIMIO

Cerio rei lá da Itália, 7-3-5-1-3-8.Muito bom e pnizenloiro,Gostava bom d'osla llor-li-1-8.E dofrueto brazileiro.

Maiuhá.

Problema n. 62ENIGMA PITTOlttiSCO

Ao valente Perviz

íi)

1'inito-

COHUKSPONDENTIA11. Ato.-—Atloiulldd, Marca.l..

ii. í. iiyi\.de^o ...!..„;„ hveve salisfarei .s"ii podido.

Dit. fnitit.i.— líoglslratliis i,,,,,,,,residência. Nitn linha que iijrnn|,.C[.

Sk.MI'!(K FlHME. ¦ A hoiMM ,|, ,,|liar esta fincçíTo é para mini . ,,.•,,,honra para o*-; vnhMiíea roli:.!,.,..,..|,Mserem presididos por um ptehoic

-minha espécie. *ftOiw Uoxuju. — E' com ii |]

satisfação que recebamos picliotesvossa força, Grocias pelas ln>ni.ynpalavras que nos dirigiu.

S(') * Oo.Ml». —Enlgailins e.mi ;i svolta, depois dc-I annos de desetn.eo.

Piciivr/..—Segue caria pura V. s.'Othxmukas.—Brevemente aii> 114],.

suas ordens, ú me grato velaos patrios lares.

Ziotor.

POMADA SECCAT1VA OS SÃOLfA&ARO,— Rata pomndn é hoje utllfeianl.mente cauhfcldu ~ono it uiiIch que curiitodne qualjuer íclda «em prejudicar o iiugu»,l allivfa qualquer <iõr como a eryetpela, ?rheun:aliam'- etc, etc. Rui dos A.udnulHs, 59,

iti.

biGONORRHÉAS. Elcorrhéa). — Curam-se radicalmerpoucos dias, com o xarope e asdc malici) 1'orriiK'iiiiisii. approv.utiExma, Juntado Hygiene. uni* *dios que pela sua composição huic reconhecida elllcaoia, podem «¦pregados sem o menor receio.

Vendem-se unicamente ua phaBrairanüna, ruaUiuguajana n. 1

CAVACA)

472

SOUÔIl GllEflOHIA.

Problema 7 {K. P. Lão) Romaria—Deciíradoves: Marabá, li. Ato, LordCoisa, Cabo Malhado, Jackson, JucaTezo e Freirinha.

Problema S (Cabo Malhado) Caioaba—Decifradores: Marabá Jackson, Frei-rinlia, Juca Tezo, Lord Coisa, K. Lote.

Problema í) (taoo Malhado) Clara-dote-Doei 1'radores: Jackson. B, Ato,Lord Coisa, Freirinha o Juca Tono.

Problema 10 {Cabo Malhado) Ephe-mero — Decifradores: Marabá Jackson,Lord Coisa, Freirinha, Juca Tezo oSorôr Gregoria.

79

^%%21

Chico Ficha.

REVISTA CARIOCA (3)

(Observações Sitsauescas do Rio áe Janeiro)

in—Chegamos afinal á rainha das viasOnde pulula o vicio, onde viceja o amor.Os enormes perus da rua do OuvidorRebocam mulherõos para as hospedarias.lios apertos ideaes d©s calmorosos dias,A gente perde até a compostura e a corQuando sente, a tremer, o divino calouDe umas coxas fataes, esplendidas, macias...E chovendo? Jesus! que sensações eternas !As damas vão mostrando as suceulentas pernasE deixam fôrmas ver, segurando os vestidos...Alguma coisa então dentro de nós badala,E a gente segue, vai, chova mizerias, falaE... não te digo mais ! Enfeitem-se maridos .'...Um ponto ás descripções e vamos, som demora,Um bello gyro dar por esta rua afora.— Que bellcza, meu Deus! que turuna mulher!..—Stizana, quem falou '.'

—O General Piffér.—Conheces ?

—Olélé ! líolina consummado !Com elle vou fazer um sarceirão tlamnado.O cabra nào respeita cara de mulheresE, sendo general, lambem faz pé de alferesX...—Não vale a. pena aqui fazer uma quizilia.Repara, Vagabundo, que tu teus família!-Olha, surgindo vem o Emilio de MenezesQue costuma trepar na gente algumas vezes...—Na gente, veja hí ! nunca trepou em mim !—Não leves p'ra malícia a coisa tanto assim.Quando eu digo trepar, bem sabes, doce amado,Falando sempre estou de modo figurado]—Então o vslho Emilio 6 um trepador medonho 1

Como outro inda não vi, quer acordado ou em sonho.Que tinguinha feroz, quo lingueta maganaA do Tamanduá da trepação humana \—Olhando está p'ra nós de fôrma singular.Eil-o que se aproxima para uos falar :

Olá ! vocGs aqui!—Como vãos tu, querido?

¦—Como quem acabou dc ser muito mordido.Ha tanta gente má que a dentadura atochal...Mordido fui de mais por Don Ri-Riquc-Roeha !—E passaste ?

— Passei apenas dez tostõesQue eu tinha reservado para uns camarões.—Ouve; cantando estão no cimo do sobrado.—O tom d'aquella voz conheço, 6 bem timbrado.Sae da bocca gentil de um bello muiherãoQue, dizem, jíl cahiu commigo no arrastão.Ao ouvil-a gritar, direi em tons pilhericos

«Queprofessoraellac... mas de ataques hysloricosn!

Olha aquella mulher no passo do soco.Rebolando a valor o velho pão-de-lolh

'.—A linda Valory, a succulonta fada iQue abarbado mo poz cm casa da Barbada .—Um corpanz.il de trúV. !

—Bxacto. Unia avalancli—Stizana, qual o quo! Bòa mtilhor p'ra—Por causa da mulher, Vagabundo, não—Como damnado cstii o Zc Carlos Rodrigues .

Da raiva não nos pegue os feros cstilhuçiw.—1! toda aquella zanga motivou seu Passos—No seu Jornal doutor, o tal prefeito atoem—Veja! Na minha edade! Aconselhar quo ou bn

Não brocho nem a pilo.!—Faz muito bem, doutoi

—O dono quasi sou da Rua do OuvidorE o prefeito não tom a força apparelhailaPara mandar quo ou pinto a fronte da saecailaQue terra, Santo Deus ! Azar c desgracei ra .

|O Passos na Intcndencia ó tenebrosa asneira .

E o sujcitinlio quer; (enorme caradiira !)Ficar um anno mais com a rija ditadura !Si sem <la o doutor tom feito o quo tom leito,O que fará com a dita o raio do sujeito

';

E' capaz dc csfollar, do um modo carniceiro,Toda a população do Rio dc Janeiro IVou plantar, oh ! si vou ! foroz revolução 1

Meu jornal romperá em franca opposiçao15 tal hulha fará na pouua c no cacete^Que logo acordará o arara do Cattete !

luiicli '¦

igues-•*

(Continua) Vaoabukdo.

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r^Vf^raçy?^ :ff*^w*v rrw,*i * ¦ ^*^?i**'ütt*** i****{*4- "¦ >**" T^jT"*r""* - ¦ ; ™~

O RIO NU — '27 DE JUNHO DE 1938

. carteira ilc um PERU'Bffi í;tj iiÃiiziNiii) Car V-lhnl mio

jjSJffl SM p dundo ui > s derramarfíwCi M das alglbeiins o grande8tSj<í ,(*i anime, deu com n basta"fSs&S. "a 1'eolimlti.

II, um Ki'«PO de ciualro nuirraaii-"" uislaiido a gentil Helena, pre-

Si,íe'!''.Micn celebre. Arthur.¦ ui. ditfíl ei negocio, (.iiiem sem';!,,. ,u,iin

licarií por ultimo';"'

o, nino Aítrcllo,nas horas vagas,, ,.., .,1 i-siudos e fóra das vistas do'

,,.,|,-ia-se ciim li Mliriellil C'y-'l'1'.'"' ','„,

Colombo, ficando cninplelit-

„;„,; Laliado._ i;,i-iia Migiui" não lem um mo-'"", ':

fo!"-i, °E

assim mesmo o Valle

HiaVeiii nâo" folga, lazeud.i du mil-iLmi,! ;i um reclame cie primeira água.V .„,'„ , ivaluienle vale tudo i|icalilo'

,si iriiiripalnipiito nu confecção dc.nm« ;, |,i.ituguozii.'

_. s,,,lia 20 houve grosso forrobodó",,.,1-ua .1.'- Arcos em casa da .loanninlia.

jj'„|ri! ... i-onvidados estava o ainant du

canir c|ue |ior'causil de uma ciumada,„„, „ fii-aiitúar. um barulho medonho

,,,.„.,,mu o noírocio vibrando uma

facad. na rapariga.i capitão Malandro indignado

„, furo do nossa reportagem ipii-z,, inarmi'lleii'0 nu Espinlui paru

,1-, (icasso som escamas.\ mulata fui procurar u A/bani-i,i líuquerflo i' quem deu o deses-l,,j i, Fetreirinha que achou ser

,i uma pouca vergonha.ei Mario, ajardinado mancebo,,u-si. á Emilia (Cattelo) quu nem,vii'..; não lhe chi uma folga.ista meu negara'ii Oclavinlio ajardinadissimo jáin-r saber da c.asadinha, pois andatnunement pura cortei* em bicy-

— A Ml VI111

rapa/. cscr"\.lllllde peiil Silelli. Mil... liei110 llll, .'1

¦ i- do Rubens Lei, tfiu bomeu-lhe uma caria pergun-ia de seda prela, pois comoTeitamcnlc, ella faz uunos

pur nuparu i"

.4 ivin-,Mine.Dalb.

Qun

piizi.- i¦com ni'-as liairum vmoite c

, celebres perris Allar-Miron.Ir Vai.i;uv. JIiin-NVH juraram

. llacchoíow/fii»»'... com cnor-rii.s para a independência - das. du Collegio Angèle e cPalii alaile junto ás dilas. — Querem..tiaiihi organizar uma t rckesira

,r nas Praças Publicas, sendo... Mine. Kortume, clurinetista,"„ Marquise, o liuuiisla .Mine.

,1 lucavii os tymbales?MrmiZiis atinai sempre Ira as

.mu a Uarouoza do Calie-U- ¦• paramurar a dala conciliadora Coram

ilos Paladinos de oiule regressa-.l.i para casa nlim de passarem a;n recordações amorosas.

Com que sOdi* fui cabra aopulai

»¦— Di* uma Pensilo Nobre, um confe»rei)Io que nada conforu dc Coimbra des-armazenou duas ma chi nas aulhomalicasque se prestam a lodo o serviço, da-quella Pensilo para um deposito publicoda rua Senador DtuUiis. En carregara m*scúo Lranspnvle os dedicados auxiliaresda ItibriHcaçHO Túlio espinhado, Veigae o llaptisla, iiiidn irai ;

Sabemos que o preço para experi-muntar as alludidas maehinas será de3n$00(l por eab-ea.

Dizem que a custo os amigos doPaulo Topa-Tudo o dissuadiram da idéadu suicídio (pie se apoderou do pobrerapaz devido á próxima partida da Car-lota ('nuiülir,

—l'mu niullier ao ver o Baplislii nadafranco de bigode raspailti, disse: agora étarde, amorzinlio, mas para não perde-res o trabalho, aconsellio-te que digasmissas por ai.na d'ellt\

.lanjào llrandão, do fock Club soli-cilandci unia enlrcvisla dn Pierina foibarrado e saliiu correndo pela ruaafora, indo iifoiíar as magnas num barrilde chopp.

Nào lamenles Brandão o teu estado!..,O São Paio Filho a pista r dos seus

vinle annos não p"'le esquecer a Moder-ne Style:

Pudera! Si a coisa d fito boa'..O Ennio não podendo prender o

nó do anuir com a interessante Léapor (piem está apaixonado, resolveusuicidar-se.

Nilu lia razão para isso. O homem érico. E na qualidade de primeiro accio-nista da Companhia do Desvio não devemorrer.. .

O .Moita Peru. numa viagem quer„z a S Paulo, peruou a galante For-nanda, mas ao chegara ultima estaçãofechou a roda porque estava sem verba.

IVzanirs:—Xu ultimo baile dos Paladinos o Au-

O motivo e" que tem dado poitco—qndque falar de si, a nào ser que quizes-sumos nos referir íls prolongadas ausen-cias de I.011] Mingote o dos outros ecrüsde v.da boa. .. por causa da firmezado roseo amant du cecur...

Eslá satisfiira, menina?Xi 1!.—Todas us notas que nos man-

duram e que nüo sahiram neste nu-mero, saliicào na próxima terça-feira.

Cinto BiIMUA.

apulhai issimo porque ni i ti-obres para o carro,

madama ao -Malcedeu a respeAfaia.

Isso é (pie é ser pianista fino! comcerteza atirou-se depois ao ModerneStyle.

—- Mlles. Síarcelle e Jenny tiveramgrande questão com as Direcloras doCollegio Angále e foram procurar afiar-teiiicuts cm casa da Salvadora.

A .l.-iin\ leve a leliciduclc de ver-selivre das' fúrias de .Mme KurUime,mas a Marcelle não põd'' sahir do Col-legio. devido ás loirenles cln lagrimas,1a soeia Dirc-ctora, que ,'¦ lia da .Mar-celle. .Mas aquillo não acaba liem...

r muito forte a exploração nupor .'l.ii: 1. ¦

.Mlle. Vercollprofessorastado zangada com anome inatas columna:aqui sempre sàu ciladas

.i mais menina daslernato Lapa, lem es-

Aos gemidos...

T TT do DR. KDOARDO FRl^ÇAJ-J vi Adoptada na Jíurop»

PRHÇO31000

e no hospital de MarinhaDeposito no pf) Rembdio shm Goapum

BrazM VXV/ cura cificaí das mole*A. FRKITAS & C. T T tias da pelle. !»¦

IM—Ourlves—114 J-Jj- ridas, emplgenic B. Pedro, u. 9H.—Na Kuro-TW- A (Heir«i

pa, CAttCO KRBA— MllRo.1-1 **¦ Buor dospis, tt.ssadiira». niaachas, tlnba, aardas

hTütüCltis. ele.

Objectos perdidos

par;

ColI.'mn em

aclrizV.x A riu—l'm ti"1"

Ariniind":rmn ei.ll

de uni anjoCm es[

biinüiiiha, i

¦Hiu orthopcdico,

n-adura de clari

¦ii,., i

do Sr.

ela da

lold-cream do actor

dc cartas de amor1.. Venus;ara ver uma pessoa|vi runio Segurança;de fogo, do capitão

E. E'i-Vimi dúzia de calhas

I in attestiRibalta, do p^

Cuia figa

urquilh:

lo de oi

artas deÍCmpalha

de

da nacitnr.pa Joças:. . i ,tiuinc, do Ceies-

de dentes po Dr. Amen-

Í'1'IXTA

AZUL 1'KETA

o. õvtoisrxEiROUnion usaiis mis Rioartiçõa» psbiisas

,.sie biirem *i

m IIU'1'Antonia,

a^ora

O MAIUOOiuha mulhChiada —

,ra seu q.uarto.Mvhido— Kutão... loma.ájo, meu bem '. Devo tomar umue parle d'ai|iii lia cinco minu-

// \\ W-m> ,\,J\

— Ai ! meus ossos ! Maldita eryse-pela. Xesle andar d" kangurií voucomprar dez dúzias de vidros do uPre-servativo» do Dc Siqueira Cavalcanti,íí rua da Quitanda n. '¦>'>. Assim man-darei o diabo do meu "lymphaüsmocrysopelatico ao linlioso.

200:00

onde esta

mesmo

dá-lhe

— Inteiro?15 3000

meios a "sv/lrs., vig-simos 750 rs._ —Loteria 103 bí, sabbado, II de Julho ás 3hora3— Coms.i-ilv.a íz Loterias Nacioaaeido Brasil Sede: Cloital (Tediral. rua Nov»do Ouvidor ns. T-i e 29 A, caixa do Cor-raio ti. 47.— Endereço telagraphiso «LOTB'rías».

Os bilhetes a^-am-se á venda nas açeocias geraes de Luiz Veiloso &C, rua Novedo Ouvidor n. 10 endereço telegraphico«LUSVEL» caixa do correio 357, e Camões& C. becco das Cancellasn. 2 A, endereçotelegraphico PSICIN, caixa do Correio 946

Rssas agencias encoregarn-se de quaa-quer pedidos ro^anuo-s:: a maior clareza nardirecções. Aoceitam-se agentes no interio'e nos Rsiados üunuo-se vantajosa commis-sío. Os agentes geraes recebem e pagarabiihtt-s pi-eaiiadoa das loteriis da CAPITALFEDERAL.

S3NORRH7.A3. — , l InleesSo «nil-blenorrhaglca da RebeHo & Gra-ijo.» appio>3da íí!?. Tírm^ Junta t*ií Hr.-:^ne ci-r^a*gonui netia recetiitís ou chioaicas, «sem nacoce estreitaraanto ia ursthra, tambe a as leucoirhéas e B irs« ^:-l.n :as, Ye-ide se á rna ?ri,meio rle M*rço, esqnina da de S. Pedra-pharmacu.

BMULSÃO AURSü SOBRINHO—Parecer di ClíreclorÍB Geral de Saúde Publi-cr da R'o d- Janeiro-A RmulçSo de Óleo deFiga.de de Bac*Uiao ura liypopliospaito-i d*calco e sódio pieparflda pelo Sr. pharma-ceutico Th.-odoro José Ce Vr:?., =obr.al-.3 éum produclo qu; está bem formula to e raajnfpulado. A associação dp= hypTphosphitosde cálcio e de sódio sa ols.* d- fig do ds ba-calháo para Iratmiieato da- moléstias pulinonare» e outras não é uma novidade uir-^ a boadosagem da fórmula apresentada pftlo petLcio-nario e sua perfeita execução e excelleut? gos-io. deixam-noa esperar ;it>e u prodsicto de qnenus o;cup mu* p-;ssa muito bem concorrercom os outros sim lares que se destinam aot.mesmos fins.

R.o. H de junho de 1898.—Vidro 2$-Phar-macia Abreu áobrinno— Lsrgo da T.apa 72—Rem iodns ^s iio-is phuriiiiciR* e drojarim.

CüiTADlNHO (iffim du uma Fo

NOVELIO DESENROLADOPOK

João PicapáuV

Juca eis stícua

Além disso, Finota lindava agora bem servidapor dois optiuios vassalos : como » marchante »,tinliao caixacerta

ene a

homem, tinhajlla o coininendador, cotii> da vcndaque.de vezconta.

lortar o Juca que nenhum

em quando, ia lá

ura que pois SUppOlie olterecia V Tratou portanto de ir des-

paclüiido o. com o que elle biifu solemiieineiite,«loscivolvciido-seuoseu espirito os planos davm-Sanr:, n:aii escandalosa.

entretanto, depois de muito rellectir, resolveunío se affastar completamente pura que nüo re-<aisaem sobre elle as suspeitas da autoria d'aqunloque .ncccdcine.

Escreveu pois uma nova carta inllaminando a«leu da Pala-Velha, que continuava a prepararahoniba -om qi-.c pretendia arraz^l os. Depois, uoae<i quarto, escondido e muito em segredo, come-SWa clle a trabalhar na preparação dc uma chapa

para lelreiro, utilizando se para essfolha de Flandres pequena.

No fim de alguns dias ficou prompta a obra ,

e a meia-noite, mais ou menos, sabia elle embu-

çado levando a tal chapa, um pincel e um Mdro

cheio de tinta de óleo. „,_,,.,„,Na manha seguinte varias pessoas paravam

diante da casa do Barnabé examinando alguma

coisa que havia de extraordinário na porta ainda

feClUnse outros commentavam o caso meio intri-

gado,, mas Havia sempre quem «P*'í"« »»?":

acabando quasi sempre essas explicações por algu

mlSpbo°riim,afgárotada tomou conta dc negocio

e começou^ batercnaaPortadeaagr.taortkainho|

D'ahi a pouco abriram a porta c 05 P=1«"os

puzeram.se em fuga. P.óde então a cada ler

na porta o seguinte letreiro .

O COITADI N II O

CARA DUR^ MÓR

Immediatamente foi communicar á patroa o... acabara dc ver, mas isso com todo o cuidado,

íoique ella era bastante perspicaz para saoer

mais ou monos do que se tratava.Finota levada por uma natural curiosidadelinoia ti. i- ; mas noto„ que

pensou em certificar-se aa coi»«,

aígnma. Resolveu portanto mandar apagar aqmllo,

o quealguns

distante agora,

unmediatamente, de qualquer maneiraa criada fez logo enr seguida, nao semassobios da garotada que, maiicontinuava a troçar a casa.

Quando Barnabé deu pela coisa, a mulhernlo só tapeou-o dizendo que eram umas figurasobcenas que os moleques tinham pintado na

porta, como impediu o de ir lá dizendo que na.odesejava que elle comettesse algum desatinoexarcebado com a tal porcaria.

Isso foi muito comme ntado no bairro atig-men-tando as suspeitas que pairavam sobre a cabeçado Barnabé, porém, como tudo mais, cahiu nodominio dos factos consuintr.ados.

• Finota, entretanto, alarmára-se com estasucesso, que bera podia ser o inicio de outrosmais graves. Ella bem reconhecia alli o dedoastuto do Jaca procurando dèsforrar-ae da bar-ração que levara.

B o maior sentimento que a dominava, era o

pezarde já ter uma vez cedido a elle.Pensava então num mundo de coisas,inclusive

em mudar de terra porque n2o se podia viver node uma aanalha a.ssim; mas is>ào er.i lhe

Lipo&sivel, prmcipàlmentè-.;co,ni o camellodo marido que lhe coubera por.sorte.

Esse pensamento entretanto tornava-se cons-tanto. Viajar! Viajar I Ir para muito longe, parauma terra mais civilisada onde se podesse vivermais livremente e fóta do alcance de uns tantosimportunos.

(Continua.)

meioquasi

*#

Page 8: ^^^fT^y-^-T-. ORio-Numemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1903_00519.pdf · nào quer vir para aqui emquanto não forem exilados os assassinos do rei Alexandre. Faz ellnmiilo bem; quem

O RIO NU — 27 DE JUNHO DE 1903

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lVII -AiíIIAItVIIAitVI

POETAS NEPHEL1BATAS(VERSOS A CORRIGIR)

<&p£)&pép£r

Wê v \""

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t ¦ 'I

Entre os poetas modernos,Para primeiro, eu escolhoKste vitte dos infernos.Que Uva um vidro no olho

Esse outro gosla de usarUm cadunez. quo é porlanPara sempre provocarNo pescoço esquentamfuto.

^AiAI

vi

u§Ps / ^1V &"!^>4:C^Wf^

Outro ainda muito moço,E tolo como elle só,Tem tão comprido o pescoçoComo o braço doDeiró.

Este aqui, vate afamadÒ,Na poesia, pinta o sete.Mas está magro, chupado,Por fazer rimas em ette.

rI Ytl \

Este gosta de trazerUm gravutão. elevado.Quo o faz até parecerUm baralho engravatado.

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Este ultimo, escrevendo,P'ra uma opera librettoMostra que é, como estitoS vendo,Poeta de cascão preto.

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