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1 ESTATUTO SOCIAL DO SINDICATO DOS INSPETORES DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO TOCANTINS SINDEFESA/TO CNPJ nº 21.335.029/0001-02. TÍTULO I - DA CONSTITUIÇÃO CAPÍTULO ÚNICO DA ENTIDADE E SEUS FINS Art. 1º - O Sindicato dos Inspetores de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins - SINDEFESA/TO, entidade autônoma, associação civil de natureza sindical, e sem fins lucrativos, com duração por tempo indeterminado, com base territorial em todo o Estado do Tocantins, com foro e sede no município de Palmas-TO, criado em 04 de setembro de 2014, constituído com o objetivo de coordenação, proteção, representação legal no intuito de conquistar melhores condições para a categoria profissional a qual este Sindicato representa, conforme deliberações em assembleia geral, nos termos deste estatuto e nos limites da lei, no sentido de promover a solidariedade da classe, tendo como princípio básico a defesa da independência, a autonomia sindical e a livre organização dos trabalhadores, independentemente de suas convicções ideológicas, políticas, partidárias e religiosas, com número ilimitado de associados, regendo-se por este Estatuto, regimentos e pela legislação pertinente. § 1º - A representação da categoria profissional abrange os Servidores Públicos na categoria dos Inspetores de Defesa Agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins ADAPEC/TO, ativos, inativos e seus pensionistas, os quais tem atribuições planejar, executar, acompanhar e avaliar os procedimentos inerentes à inspeção, fiscalização, monitoramento, vigilância e auditoria técnica animal e vegetal da atividade agropecuária no Estado, com ações de prevenção, apuração e autuação de práticas contrárias à legislação vigente, respeitados os regulamentos do serviço. § 2º - O SINDEFESA/TO tem personalidade jurídica própria, distinta de seus filiados que não respondem solidária ou subsidiariamente, ativa ou passivamente, pelos atos praticados por seus dirigentes. Art. 2º - São prerrogativas do Sindicato: I - Representar em qualquer instância, inclusive perante as autoridades judiciais ou administrativas, os interesses próprios, gerais e individuais dos trabalhadores da base territorial deste Sindicato; II - Celebrar convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho;

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ESTATUTO SOCIAL DO SINDICATO DOS INSPETORES DE DEFESA

AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO TOCANTINS – SINDEFESA/TO

CNPJ nº 21.335.029/0001-02.

TÍTULO I - DA CONSTITUIÇÃO

CAPÍTULO ÚNICO

DA ENTIDADE E SEUS FINS Art. 1º - O Sindicato dos Inspetores de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins - SINDEFESA/TO, entidade autônoma, associação civil de natureza sindical, e sem fins lucrativos, com duração por tempo indeterminado, com base territorial em todo o Estado do Tocantins, com foro e sede no município de Palmas-TO, criado em 04 de setembro de 2014, constituído com o objetivo de coordenação, proteção, representação legal no intuito de conquistar melhores condições para a categoria profissional a qual este Sindicato representa, conforme deliberações em assembleia geral, nos termos deste estatuto e nos limites da lei, no sentido de promover a solidariedade da classe, tendo como princípio básico a defesa da independência, a autonomia sindical e a livre organização dos trabalhadores, independentemente de suas convicções ideológicas, políticas, partidárias e religiosas, com número ilimitado de associados, regendo-se por este Estatuto, regimentos e pela legislação pertinente. § 1º - A representação da categoria profissional abrange os Servidores Públicos na categoria dos Inspetores de Defesa Agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins – ADAPEC/TO, ativos, inativos e seus pensionistas, os quais tem atribuições planejar, executar, acompanhar e avaliar os procedimentos inerentes à inspeção, fiscalização, monitoramento, vigilância e auditoria técnica animal e vegetal da atividade agropecuária no Estado, com ações de prevenção, apuração e autuação de práticas contrárias à legislação vigente, respeitados os regulamentos do serviço. § 2º - O SINDEFESA/TO tem personalidade jurídica própria, distinta de seus filiados que não respondem solidária ou subsidiariamente, ativa ou passivamente, pelos atos praticados por seus dirigentes. Art. 2º - São prerrogativas do Sindicato: I - Representar em qualquer instância, inclusive perante as autoridades judiciais ou administrativas, os interesses próprios, gerais e individuais dos trabalhadores da base territorial deste Sindicato; II - Celebrar convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho;

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III - Eleger os seus representantes do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal; IV - Estabelecer contribuições para todos aqueles que participam das categorias representadas, de acordo com as decisões tomadas em assembleias, sendo que a contribuição mensal de cada filiado deverá ser relativa a 1% do valor de sua remuneração mensal; V - Realizar e promover a divulgação de estudos técnicos e temas de interesse específico ou geral da categoria; VI - Defender os interesses individuais, coletivos e difusos da categoria, mandado de segurança coletivo, bem como através de outras ações e medidas judiciais previstas em leis e normas convencionais e internacionais; VII - Desenvolver programas de assistência aos seus filiados, familiares e dependentes; VIII - Promover a permanente valorização e a formação dos Inspetores de Defesa Agropecuária, com a implementação de programas de formação e parcerias com outras instituições especializadas; IX - Participar de eventos intersindicais, de interesse específico ou geral para os Inspetores de Defesa Agropecuária; X - Assegurar assistência jurídica individual e coletiva aos seus filiados, bem como acompanhar os procedimentos administrativos, zelando pela regularidade processual; XI - Filiar-se às entidades sindicais superiores que venham a ser aprovadas em Assembléia Geral, assim como aos organismos nacionais e internacionais correspondentes; XII - Promover a publicação de periódicos destinados a informar os seus filiados e demais integrantes da carreira de Inspetor de Defesa Agropecuária, assim como os de natureza técnica e informativa; XIII - Firmar parcerias, convênios com entidade sindicais e de outra natureza para implementar os objetivos de interesses da categoria representada pelo sindicato. XIV - Estimular a organização da categoria nos locais de trabalho; XV - Defender todos os direitos adquiridos e lutar pela conquista de novos direitos de acordo com os interesses da categoria; XVI - Declarar e anunciar greve em nome da categoria, sempre que os direitos as aspirações dos filiados forem prejudicados, após deliberado e aprovado pela Assembléia Geral, e obedecendo aos termos da legislação vigente, observando sempre o interesse público;

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XVII - Indicar os representantes da categoria profissional filiada a esta entidade em eventos e para entidades governamentais e não governamentais, assim como seus representantes junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA/TO ou do sistema CONFEA – Confederação Nacional de Engenharia e Agronomia, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins – CRMV/TO e Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV; XVIII - Indicar Delegados Representantes da categoria profissional filiada a esta entidade para entidades governamentais e não governamentais, assim como em entidades de grau superior, Centrais Sindicais, Confederação, Federação, e qualquer organização representativa de classe, ou entidade da sociedade civil. Art. 3º - São deveres do Sindicato: I - Manter relações com demais organizações de trabalhadores, nacionais e internacionais, para concretização de intercâmbios de experiência, objetivando o cumprimento de suas finalidades, no intuito de consolidar a solidariedade das classes; II - Buscar, através de negociações coletivas, a obtenção de melhores condições de trabalho e remuneração para a categoria; III - Implantar serviços destinados a estimular a consciência crítica dos trabalhadores, através de atividades culturais, profissionais e de comunicação social em massa; IV - Defender a liberdade individual e coletiva como um valor fundamental do homem na busca pela justiça social, real e permanente; V - Expedir carteira de identificação de sindicalizado para o sócio.

TÍTULO II - DOS DIREITOS E DEVERES DOS FILIADOS

Art. 4º - Será garantido o livre acesso a esta entidade a todo indivíduo que, por atividade profissional, ativos, aposentados e pensionistas, integre a categoria profissional de Inspetor de Defesa Agropecuária, da Agência de Defesa Agropecuária do Estado Tocantins – ADAPEC/TO. Parágrafo Único: Os direitos sociais dos novos filiados serão adquiridos a contar do deferimento da solicitação de filiação, que será comunicada ao interessado, ensejando, a partir do deferimento, o desconto em folha de contribuição mensal e das demais contribuições instituídas e aprovadas em Assembleia Geral. Art. 5º - São direitos dos sindicalizados: I - Utilizar as dependências do sindicato para atividades previstas neste estatuto; II - Votar e ser votado em eleições de representação do sindicato, respeitadas as

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regras deste estatuto, estando quites com todas as suas obrigações junto ao sindicato; III - Gozar dos benefícios e assistências proporcionados pelo sindicato, segundo as regras estabelecidas por este estatuto; IV - Participar, com direito a voz e voto, das assembleias e excepcionalmente, convocar assembleia geral, mediante a apresentação formal de expediente, contendo a assinatura e adesão de, pelo menos 20% (vinte por cento) dos seus representados; V - Requerer, por escrito, perante as instâncias do sindicato, solicitando qualquer medida que entendam apropriadas tanto as atividades desenvolvidas pela entidade, em tudo que seja do interesse da categoria; VI - Requerer, por escrito, o seu afastamento voluntário ao presidente do SINDEFESA/TO, observando, no caso de membro do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. VII - Requerer todos os benefícios e direitos gerados por este Estatuto; VIII - Ter acesso a informações sobre a situação financeira, prestação de contas e outras informações específicas em qualquer instância do SINDEFESA/TO, com pedido por escrito à Diretoria Executiva; § 1º - Os associados não respondem, nem solidária, nem subsidiariamente, pelas obrigações contraídas pela entidade. § 2º - A assistência jurídica só será prestada exclusivamente na área laboral do filiado, desde que seja relacionada com o período enquanto associado. Art. 6º - São deveres dos associados: I - Pagar pontualmente a mensalidade estipulada pela Assembleia Geral; II - Exigir, observar e fazer cumprir os objetivos e determinações deste estatuto e o respeito às decisões das assembleias gerais; III - Zelar pelo patrimônio, serviços e imagens do sindicato, cuidando de sua correta aplicação; IV - Comparecer às reuniões e assembléias gerais, ordinárias e extraordinárias, convocadas pelo sindicato; V - Manter cadastro atualizado na entidade sindical. VI - Prestigiar o Sindicato por todos os meios disponíveis e propagar o espírito sindical entre os integrantes da categoria.

TÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO DO SINDICATO

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Art. 7º - A administração do sindicato será exercida por uma Assembleia Geral, que elegerá 13 (treze) membros dividindo-se entre Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, ficando assim seus organismos e instâncias: I - Assembleia Geral - AG; II - Conselho de Administração - CA; III - Diretoria Executiva - DE; IV - Conselho Fiscal – CF.

SEÇÃO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 8º – O Conselho de Administração será composto por sete (07) membros, todos cooperados no gozo de seus direitos sociais, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 04 (quatro) anos, sendo obrigatória, ao término de cada mandato, a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus componentes. § 1º - Não podem fazer parte do Conselho de Administração, além dos inelegíveis enumerados nos casos referidos no artigo 50 deste Estatuto, os parentes entre si até 2º grau, em linha reta ou colateral. § 2º - Se o número de membros do Conselho de Administração ficar reduzido a menos de quatro membros deverá ser convocada Assembléia Geral para o preenchimento das vagas. Art. 9º - Os membros do Conselho de Administração escolherão entre si, no ato de sua posse, aqueles que exercerão as funções de Presidente, Vice-Presidente e Secretário Geral, os quais comporão a Diretoria Executiva, cujos poderes e atribuições se definem neste Estatuto. § 1º - Ainda, os membros do Conselho de Administração após nomear os membros da Diretoria Executiva, deverão definir entre os demais membros eleitos, a ordem de ascensão de cargo em caso de vacância na Diretoria Executiva. § 2º - A permanência no exercício das funções a que se refere este artigo termina por motivo de recomposição do Conselho de Administração ou por renúncia, admitida sempre a recondução. § 3º - Nos impedimentos por prazos inferiores a 90 (noventa) dias, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente. § 4º - Nos impedimentos por prazos superiores a 90 (noventa) dias, o Vice-Presidente assumirá em definitivo a Presidência, convocando Assembléia Geral Extraordinária para preencher o(s) cargo(s) vago(s), devendo ser observado o § 2º, do art. 8º. § 5º - O Vice-Presidente e o Secretário Geral serão substituídos por Conselheiros já eleitos, os quais seguirão a ordem definida na forma do § 1º deste artigo.

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Art. 10 - O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas: I - Reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Presidente, da maioria do próprio Conselho, por solicitação da Diretoria Executiva ou ainda por solicitação do Conselho Fiscal; II - Delibera validamente com a presença da maioria dos seus membros, proibida a representação, sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, reservado ao Presidente o voto de desempate; III - As deliberações serão consignadas em atas circunstanciadas lavradas em livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas no fim dos trabalhos pelos membros do Conselho presentes. Parágrafo Único: - Perderá automaticamente o cargo o membro do Conselho de Administração aquele que, sem justificativa, faltar a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06 (seis) reuniões alternadas durante o ano. Art. 11 - Cabem ao Conselho de Administração, dentro dos limites da lei e deste Estatuto, as seguintes atribuições: I - propor à Assembléia Geral as políticas e metas para orientação geral das atividades do sindicato, apresentando programas de trabalho e orçamento, além de sugerir as medidas a serem tomadas; II -estabelecer normas para funcionamento do sindicato; III - deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral e estabelecer sua Ordem do Dia; § 1º - As normas estabelecidas pelo Conselho de Administração serão baixadas em forma de Resoluções, Regulamentos ou Instruções que, em seu conjunto, constituirão o Regimento Interno do Sindicato. § 2º - O Conselho de Administração deverá garantir a publicidade das resoluções, assegurando a todos os sindicalizados o conhecimento acerca do conteúdo das mesmas. Os meios para publicidade poderão ser: eletrônicos, boletim interno, veiculação na imprensa escrita entre outros que sejam eficientes na divulgação das resoluções. Art. 12 - Aos Conselheiros de Administração, compete: I - Ter sob sua responsabilidade os setores de patrimônio, almoxarifado e recursos humanos; II - Coordenar e controlar a utilização e circulação de material, em todas as secretarias e departamentos do sindicato; III - Coordenar a utilização de prédios, veículos e outros bens do sindicato, de acordo com as determinações da Diretoria Executiva;

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IV - Acolher, sistematizar e consolidar as reivindicações individuais e coletivas dos filiados, remetendo o assunto para deliberação da Diretoria Executiva, quando se tratar de matéria de âmbito geral, acompanhando o seu procedimento; V - Executar a política de pessoal definida pela Diretoria Executiva, sobre o funcionamento da Administração e organização do sindicato, responsabilizando-se pela administração de recursos humanos apresentando para a Diretoria Executiva as propostas de contratações e demissões de empregados e prestadores de serviços em geral, em consonância com o Presidente; VI - Apresentar relatórios semestralmente à Diretoria Executiva sobre o funcionamento da administração e organização do sindicato; VII - Ter sob sua guarda e sigilo informações referentes aos filiados, somente passando-as a terceiros com autorização da Diretoria Executiva; VIII - Supervisionar a execução da política assistencial do SINDEFESA/TO, elaborando programas ou projetos direcionados aos Inspetores de Defesa Agropecuária, ativos, aposentados e seus pensionistas, familiares e dependentes; IX - Instruir as propostas de inscrição, licença, exclusão e readmissão de filiados, opinando favorável ou contrariamente; X - Acompanhar os procedimentos judiciais e administrativos de interesse da categoria e de seus filiados, bem como promover, coordenar, acompanhar e supervisionar o estudo e a propositura de ações, judiciais e administrativas para defesa judicial e extrajudicial dos interesses do SINDEFESA/TO e de seus filiados; XI - Promover a divulgação dos assuntos de interesse do SINDEFESA/TO e das categorias que congregam, de forma sistemática e em caráter permanente, através dos meios de comunicação, visando a boa imagem da entidade e da categoria, em consonância com a programação da Diretoria Executiva; XII - Implementar calendário de eventos, no intuito de integrar e promover os associados e angariar fundos; XIII - Cuidar da inserção e participação do SINDEFESA/TO nos movimentos sociais da comunidade; XIV - Elaborar o Plano Anual de Trabalho e as programações anuais de despesa e receitas para discussão pela Diretoria Executiva; XV - Em colaboração com os demais setores, divulgar as atividades e promoções de ordem geral do SINDEFESA/TO ou as específicas de cada setor; XVI - Manter sistema de informações e divulgação de uso interno do SINDEFESA/TO; XVII - Estabelecer contatos permanentes e sistemáticos com órgãos de comunicação e seus formadores de opinião, visando à divulgação de matérias de interesse do SINDEFESA/TO, por determinação da Diretoria Executiva;

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XVIII - Acompanhar a discussão e a tramitação de projetos de lei, medidas provisórias, emendas constitucionais e toda a legislação pertinente aos interesses da categoria dos Inspetores de Defesa Agropecuária, mantendo contato direto com os parlamentares e demais entidades, por determinação da Diretoria Executiva; XIX - Manter contato, estabelecendo relacionamento permanente e sistemático com entidades representativas no âmbito empresarial, político, sindical, em todas as instâncias, por determinação da Diretoria Executiva; XX - Representar o SINDEFESA/TO nos encontros, seminários, fóruns, plenárias, debates e reuniões de interesse das categorias, promovido por entidades congêneres e afins, por determinação da Diretoria Executiva; XXI - Coordenar e apoiar a realização de encontros, debates, seminários, simpósios, cursos, congressos e outros eventos visando à orientação e à formação profissional da categoria, por determinação da Diretoria Executiva; XXII - Assinar publicações técnicas que possam servir de fonte de consulta e subsídio para a categoria, assim como manter estreito relacionamento com os setores de treinamento do serviço público, por determinação da Diretoria Executiva; XXIII - Acompanhar e coordenar estudos e projetos técnicos que visem à alteração, atualização e o aperfeiçoamento da legislação atinente à fiscalização agropecuária, por determinação da Diretoria Executiva. XXIV - Dar parecer por maioria de votos sobre: Plano orçamentário anual e Balanço financeiro anual.

SEÇÃO II - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 13 – A Diretoria Executiva é constituída por: Presidente, Vice-Presidente e Secretário Geral, para mandato de 4 (quatro) anos. § 1º - Os membros que comporão à Diretoria Executiva, são membros eleitos do Conselho de Administração, que se dará na forma do artigo 9° do presente Estatuto. § 2º - À Diretoria Executiva compete: I - Representar o sindicato e a categoria, geral e individualmente, bem como defender os interesses dos mesmos perante os poderes públicos, inclusive em juízo, podendo delegar poderes ou outorgar procuração; II - Garantir a associação de qualquer integrante da categoria, sem distinção de raça, cor, sexo, origem ou opção política, observando apenas as exigências previstas neste estatuto;

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III - Fixar conjuntamente com o restante da diretoria, os princípios gerais da política sindical a ser desenvolvida e executada, com observância das regras deste estatuto; IV - Cumprir e fazer cumprir as deliberações da categoria em todas as suas instâncias, tanto deste Estatuto quanto das deliberações da Assembléia Geral. V - Gerir o patrimônio da entidade no sentido de atender as finalidades e objetivos deste estatuto e deliberações dos trabalhadores representados; VI - Aprovar o Plano de Ação Sindical, observado o Plano Orçamentário Anual, o Balanço Financeiro Semestral e o Balanço Patrimonial Semestral; VII - Representar o sindicato em toda e qualquer situação, especialmente em negociações, convenções, acordos e contratos coletivos; judicial ou administrativamente, com a faculdade de outorgar procuração; VIII - Organizar, desenvolver e executar a política de relações sindicais nacionais e internacionais do sindicato; IX - Prestar contas de suas atividades e do exercício financeiro ao término do mandato; X - Garantir a igualdade de tratamento e a não discriminação de nenhum trabalhador, observadas às regras do presente estatuto. XI - Indicar os representantes da categoria profissional filiada a esta entidade em eventos e para entidades governamentais e não governamentais, assim como seus representantes junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA/TO e do sistema CONFEA – CREA, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins – CRMV/TO e Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV; XII - Indicar Delegados Representantes das categoria profissional filiada a esta entidade para entidades governamentais e não governamentais, assim como em entidades de grau superior, Centrais Sindicais, Confederação, Federação, e qualquer organização representativa de classe, ou entidade da sociedade civil. § 3º - A reunião mensal da Diretoria Executiva tratará de assuntos pertinentes à organização da categoria, no quotidiano do trabalho sindical e dos outros assuntos de interesse geral. § 4º - A Diretoria Executiva, ao seu critério, poderá convocar autoridades, servidores ou prestadores de serviços, para participarem de suas reuniões, apenas com direito de voz, devendo os convidados prestar esclarecimentos devidos quando indagados. § 5º - A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente a cada trinta dias, ou extraordinariamente mediante fato urgente ou relevante, quando convocada pela

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Presidência, por um terço de seus membros ou pelo Conselho fiscal, por motivos pertinentes às suas atribuições. § 6º - As deliberações serão tomadas pela maioria simples dos votos, sendo necessária à presença mínima de 2/3 (dois terços) de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de desempate. § 7º - Para o exercício do mandato de Presidente e Vice-presidente do SINDEFESA/TO, o mandatário, não poderá, em hipótese alguma, ser representante de outras entidades de representação de classe a que se refere este estatuto, ou mesmo, ocupar cargo de Direção e/ou Presidência do órgão da Administração Pública. Art. 14 - Ao Presidente compete: I - Representar e defender os interesses da entidade, judicial ou extrajudicialmente, ativa e passivamente; II - Representar o Sindicato junto às entidades de grau superior, Centrais Sindicais, Confederação Federação, e qualquer organização representativa de classe, ou entidade da sociedade civil. III - Presidir o sindicato, expedindo, quando necessário, portarias e regulamentos, coordenando e supervisionando as atividades da Diretoria Executiva, dirimindo os conflitos quanto ao exercício de competência estatutária ou de atribuições relacionadas às atividades sindicais, bem como dos respectivos departamentos; IV - Convocar e presidir à Assembleia Geral e as reuniões da Diretoria Executiva; V - Assinar atas, documentos e demais papéis, bem como rubricar os livros contábeis e burocráticos da entidade; VI - Assinar cheques e outros títulos necessários para a movimentação de contas bancárias e valores, juntamente com o Secretário Geral, assim como documentos inerentes ao serviço administrativo; VII - Responsabilizar-se pela administração de recursos humanos, apresentando para deliberação da Diretoria Executiva as propostas de admissão e demissão de empregados, assim como da contratação ou o destrato de prestadores de serviço em geral; VIII - Dar conhecimento ao Conselho Fiscal, da programação financeira de cada exercício e das metas prioritárias, prestando informações sobre a gestão administrativa da entidade sempre que solicitadas; IX - Submeter à apreciação do Conselho Fiscal a decisão para a realização de despesas extra-orçamentárias de caráter urgente; X - Assinar todos os contratos mantidos pelo sindicato, inclusive escrituras e outros relacionados com bens imóveis;

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XI - Apresentar relatório das atividades da Diretoria Executiva ao término do período para o qual tenha sido eleito. Art. 15 - Ao Vice-Presidente compete: I - Substituir o presidente em suas faltas ou impedimentos e sucedê-lo por vacância no cargo, em ambos os casos com todas as atribuições determinadas pelo artigo anterior; II - Auxiliar o Presidente no exercício de suas atribuições. Art. 16 - Ao Secretário Geral compete: I - Implementar a Secretaria Geral e Coordenação Sindical; II - Elaborar relatórios e análise sobre o desenvolvimento das atividades do SINDEFESA/TO e do desempenho dos departamentos e setores do sindicato; III - Secretariar e lavrar as atas das Assembleias Gerais e das reuniões da Diretoria Executiva; IV - Preparar, de acordo com as determinações da Presidência e por encaminhamento dos seus membros, as pautas das reuniões da Diretoria Executiva; V - Preparar, de acordo com as deliberações da Diretoria Executiva, as pautas das reuniões das Assembléias Gerais; VI - Manter sob seu controle as correspondências além de proceder à leitura das mesmas e preparar o expediente de respostas do Presidente, assim como o expediente genérico, as atas e o arquivo do sindicato; VII - Supervisionar a elaboração, expedição ou publicações dos atos administrativos do SINDEFESA/TO; VIII - Estruturar e gerenciar a Ouvidoria Geral do SINDEFESA/TO, propondo a criação de departamento específico em caso de necessidade. IX - Executar e coordenar a elaboração do balanço patrimonial a ser aprovado pela Assembléia Geral, pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal; X - Conservar sob sua guarda, ou em estabelecimento bancário, os haveres, os valores e o patrimônio social do SINDEFESA/TO, bem como os livros e os documentos contábeis; XI - Ter sob sua responsabilidade os setores de tesouraria e contabilidade do sindicato; XII - Elaborar relatórios e análises mensais sobre a situação financeira do sindicato;

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XIII - Elaborar o balanço financeiro anual que será submetido à aprovação da Assembleia Geral, da Diretoria e do Conselho Fiscal; XIV - Assinar com o Presidente ou quem estiver no exercício da presidência, os cheques e demais títulos de créditos; XV - Guardar e fiscalizar os documentos, contratos, convênios atinentes à secretaria; XVI - Guardar e fiscalizar a arrecadação e o recebimento de numerários e de contribuições de qualquer natureza, inclusive doações e legados; XVII - Ordenar despesas que foram autorizadas pelos órgãos deliberativos, desde que haja disponibilidade financeira; XVIII - Encaminhar os descontos em folha de pagamento dos sindicalizados e a retirada dos que se desfiliarem; XIX - Publicar, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias antes das Assembléias Gerais, a relação dos filiados em dia com as contribuições compulsórias.

SEÇÃO III – DO CONSELHO FISCAL

Art. 17 - O Conselho Fiscal será composto de 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes eleitos pelos filiados em votação direta e secreta, não vinculados a qualquer chapa, de acordo com este estatuto, para um mandato de 02 (dois) anos, sendo assim constituído: I - Presidente; II - Vice-Presidente; III – 1º Conselheiro Titular; IV - 1º Conselheiro Suplente; V – 2º Conselheiro Suplente; VI - 3º Conselheiro Suplente. Parágrafo Único: O Conselho Fiscal deverá ser renovado, no mínimo, 2/3 de seus membros. Art. 18 - Compete ao Conselho Fiscal: I - Analisar a qualquer tempo os documentos contábeis, os relatórios financeiros, as conciliações bancárias, as contas e os balanços apresentados pela Diretoria Executiva, emitindo parecer conclusivo mensal e anual sobre a matéria para apreciação final da Assembleia Geral; II - Glosar quaisquer despesas que tenham sido realizadas sem a observância dos preceitos legais ou em desacordo com o orçamento anual de trabalho, determinando sua imediata reposição aos cofres do SINDEFESA/TO;

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III - propor à Diretoria Executiva medidas de caráter econômico-financeiro que julgarem convenientes; IV - solicitar o comparecimento de membros da Diretoria Executiva, inclusive os chefes de departamentos, para prestar informações sobre assuntos relacionados com o aspecto econômico-financeiro do Sindicato, mediante aviso prévio de dez dias; V - lavrar, em livro próprio, os resultados dos exames procedidos; Art. 19 - Os membros efetivos do Conselho Fiscal escolherão, entre si, o Presidente, o qual enquanto representante do órgão, terá a responsabilidade de convocá-lo e coordenar suas reuniões. Art. 20 - O Conselho Fiscal reunir-se-á: a) Com a presença da maioria simples dos membros; b) Ordinariamente, a cada mês, para analisar e emitir parecer referente à prestação de contas da Diretoria Executiva e; c) Extraordinariamente sempre que solicitado por seu presidente, como também, quando solicitado por pelo menos 20% (vinte por cento) do número de filiados efetivos do SINDEFESA/TO. d) Não recebendo o balanço anual nos primeiros 90 (noventa) dias do ano, o Conselho Fiscal providenciará a tomada de contas da Diretoria Executiva que, sob pena de destituição, lhe entregará no prazo de dez dias úteis, todos os elementos contábeis e de administração financeira que lhe foram solicitados por escrito. Art. 21 - As decisões do Conselho Fiscal serão acatadas por maioria simples dos membros.

TÍTULO IV - DA VACÂNCIA, SUBSTITUIÇÕES E AFASTAMENTO Art. 22 - A vacância do cargo de diretoria poderá ser declarado pelo conjunto da mesma nas hipóteses de: a) Impedimento; b) Abandono da função; c) Renúncia; d) Perda de mandato; e) Falecimento.

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Art. 23 - A vacância do cargo por impedimento ou abandono, será declarada 24 (vinte e quatro) horas após a conclusão dos trabalhos da comissão designada para a apuração. Parágrafo único: Declarada a vacância, a Diretoria Executiva convocará Assembleia Geral Extraordinária no prazo máximo de trinta dias, que elegerá dentre os sindicalizados, um substituto para o preenchimento da vaga, devendo ser observado os ditames do art. 8º, § 2º, deste Estatuto. Art. 24 - Considera-se abandono a falta a três reuniões consecutivas ou seis intercaladas do órgão, no período de 01 (um) ano, injustificadamente. Art. 25 - A vacância do cargo por renúncia do mandato será declarada pelo órgão vinte e quatro horas após o recebimento do requerimento subscrito pelo interessado. Art. 26 - A vacância do cargo, em razão de falecimento será declarada em setenta e duas horas após a ocorrência do fato. Art. 27 - A proposta de suspensão ou de perda do mandato será deliberada em Assembleia Geral, respeitando amplo direito de defesa. Art. 28 - Declarada a vacância, o órgão processará a nomeação do substituto no prazo máximo de trinta dias, segundo os critérios estabelecidos neste estatuto. Art. 29 – Qualquer membro do conselho de administração e da diretoria executiva ou membro do Conselho Fiscal pode requerer afastamento do cargo por período de até 90 (noventa) dias, assumindo o cargo o seu substituto imediato. Art. 30 - Na ocorrência de afastamento do Presidente, assume o cargo o seu substituto imediato.

TÍTULO V - DO IMPEDIMENTO E PERDA DO MANDATO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 31 - Ocorrerá impedimento quando verificar-se perda de qualquer dos requisitos previstos neste estatuto para o exercício de cargo a qual o sindicalizado foi eleito. Art. 32 - O impedimento poderá ser declarado espontaneamente pelo próprio membro, ou pela maioria simples da diretoria executiva. Art. 33 - A decisão sobre a declaração de impedimento, caso haja oposição, caberá à Assembleia Geral da categoria, que deverá ser convocada no prazo máximo de trinta dias após a notificação de eventual oposição. Parágrafo único - A decisão da Assembleia Geral suspende o mandato sindical, desde que temporário, e por período determinado, e inferior a seis meses.

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Art. 34 - A declaração de impedimento será fixada na sede do sindicato em local visível aos sindicalizados, pelo período de cinco dias úteis, devendo ainda ser publicado em boletim informativo da categoria ou meio eletrônico. Art. 35 - Os membros da diretoria executiva, perderão seus mandatos nos seguintes casos: a) Má administração ou dilapidação do patrimônio social; b) Grave violação deste estatuto; c) Desrespeito às deliberações dos congressos e das assembleias gerais do SINDEFESA/TO. §1º - Declarada a perda do mandato, e havendo questionamento sobre a deliberação, aplicar-se-á, as regras previstas no caput, do artigo 23, garantindo o direito do contraditório e ampla defesa. §2º - Ao acusado caberá, em Assembleia Geral, apresentação de defesa. Art. 36 - Acatada a acusação por parte da Assembleia Geral Extraordinária, extinto estará, a partir daí, o mandato do acusado.

TITULO VI - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 37 - A Assembleia Geral é o órgão soberano de deliberação e orientação superior do Sindicato, dentro dos limites da lei e deste Estatuto, constituída de todos os associados que estejam em dia com suas obrigações estatutárias, no momento de sua abertura, e a ela comparecem pessoalmente. § 1º A Assembleia Geral, convocada e instalada de acordo com este Estatuto, tem plenos poderes para decidir sobre todos os assuntos relativos ao Sindicato, tomando as resoluções que julgar convenientes em defesa dos interesses dos associados. § 2º As Assembleias Gerais Extraordinárias reunir-se-ão em qualquer época e sempre que se entender necessário, para deliberar sobre matéria de interesse social, ressalvado o disposto no artigo anterior, cabendo-lhe, privativamente, deliberar os seguintes assuntos: a) Aprovar o Estatuto e o Regimento Interno e as propostas de alteração; b) Estabelecer os valores das contribuições financeiras dos associados, as quais deverão ser uniformes; c) Solucionar os casos omissos ou dúvidas de interpretação decorrente deste estatuto;

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d) Dissolução do Sindicato e destinação de seu patrimônio; e) Destituição de membro efetivo; f) Decidir sobre recursos, nos casos de aplicação de penalidades; g) Alienação de bens imóveis, assim como hipoteca ou quaisquer outros ônus que venham a agravar o patrimônio do Sindicato; h) Decidir sobre as reivindicações e formas de mobilização da categoria. § 3º – A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á ordinariamente até o dia 30 de março, onde serão apresentadas a prestação anual de contas das atividades e a proposta orçamentária para o exercício seguinte. § 4º - A Assembléia Geral será convocada extraordinariamente pelo Presidente da Diretoria Executiva, pelo Conselho de Administração ou por 20% (vinte por cento) de seus associados. § 5º – O Edital de convocação da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária se subordinará todas as disposições deste Estatuto e deverá ser amplamente divulgado entre os filiados. § 6º – Em caso de convocação da Assembléia Geral Extraordinária, sua pauta com os assuntos a serem discutidos deverão ser previamente divulgados para o conhecimento de todos os filiados. § 7º – As Assembléias Gerais são soberanas em suas resoluções, desde que não contrariem as disposições deste estatuto, obrigando o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e ao Conselho Fiscal, a fiel observância ao seu cumprimento. Art. 38 - Serão sempre tomadas por escrutínio secreto as deliberações da Assembléia Geral, concernente à eleição de sindicalizado para o preenchimento dos cargos previstos no artigo 7º deste estatuto; Art. 39 - Serão deliberados por aclamação de Assembléia Geral, em que prevalecerá o voto de dois terços dos associados em primeira convocação e com qualquer número dos presentes em segunda convocação, para tratar dos seguintes assuntos: I - Apreciação do balanço financeiro e o plano orçamentário anual, por meio do relatório de prestação de contas das atividades da diretoria executiva e do parecer do Conselho Fiscal, anualmente; a) A aprovação, sem ressalvas, das contas, exonera de responsabilidade os administradores e conselheiros, salvo erro, dolo, fraude ou simulação. b) O presidente da Assembleia Geral, no caso de empate na votação, terá o voto de desempate.

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II - Julgamento dos atos da diretoria executiva relativos a penalidades impostas aos associados e diretores, quando for caso. Art. 40 - Na ausência de regulação diversa e específica, o quorum para deliberação das Assembleias Gerais serão sempre por maioria absoluta dos presentes. Art. 41 - O quorum da Assembleia Geral, para pronunciamento acerca dos assuntos da categoria, será de: a) Em primeira convocação, cinquenta por cento mais um dos sindicalizados; b) Em segunda convocação, sempre 30 (trinta) minutos após a primeira, com qualquer número dos filiados presentes. c) Em segunda convocação, quando a convocação da Assembléia Geral Extraordinária, tiver sido realizada por 20% dos associados, na forma do art. 37, § 4º, deverá ter um quorum mínimo para sua aprovação de cinquenta por cento mais um dos sindicalizados; Art. 42 - São consideradas Ordinárias as Assembleias Gerais de apreciação do plano orçamentário, balanço financeiro anual e a Assembleia Geral Eleitoral. As demais serão consideradas Assembleias Gerais Extraordinárias. Art. 43 - A Assembléia Geral Eleitoral será realizada a cada 4 (quatro) anos para a eleição do Conselho de Administração e a cada 2 (dois) anos para a eleição do Conselho Fiscal. Art. 44 - Salvo regulamentação diversa e específica, a convocação das Assembléias Gerais far-se-á da seguinte forma: a) A fixação de edital de convocação na sede da entidade; b) Publicação de edital de convocação no órgão informativo do sindicato, no site do sindicato, ou através de boletim específico, e ainda, no Diário Oficial do Estado do Tocantins, com um mínimo de 10 (dez) dias úteis de antecedência. Art. 45 – Salvo por motivo plenamente justificável, urgente e emergencial, nenhum outro motivo poderá ser alegado pelos membros da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração da entidade para frustrar a realização da assembléia convocada nos termos deste estatuto.

TÍTULO VII - DA GREVE Art. 46 - A deliberação para deflagração de greve, será sempre objeto de aprovação em Assembléia Geral Extraordinária, tendo seu quorum definido no art. 41 deste Estatuto.

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Parágrafo Único: O governo do Estado será informado com 72 (setenta e duas) horas de antecedência sobre a pauta de reivindicação e a data de deflagração da greve.

TÍTULO VIII – DO PROCESSO ELEITORAL Art. 47 - Os titulares dos cargos efetivos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal serão eleitos pelos filiados ao Sindicato. Art. 48 - Terão direito a voto os integrantes da categoria representada filiados ao Sindicato há mais de 90 (noventa) dias e que estejam em pleno gozo dos seus direitos estatutários. Parágrafo Único: O exercício do direito do voto é pessoal e intransferível, observando o seguinte: I - o exercício do direito de votar é condicionado à comprovação de que o filiado está quite com suas obrigações estatutárias; II - é proibido voto por procuração;

SEÇÃO I - DAS ELEIÇÕES Art. 49 - No último ano do mandato do Conselho de Administração, juntamente com a Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, caberá ao Conselho de Administração, convocar a Comissão Eleitoral, que será composta por 03 (três) de seus membros, dentre titulares e suplentes com igual número, os quais não poderão ser candidatos a cargo eletivos no Sindicato, para coordenar os trabalhos em geral relativos à eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Parágrafo Único: As eleições para a renovação do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal deverão ser procedidas dentro do prazo máximo de 60 (sessenta) dias e mínimo de 30 (trinta) dias, antes do término do mandato dos dirigentes em exercícios. Art. 50 - Não poderá ser eleito, sendo inelegível, para cargos nos Conselhos de Administração e Conselho Fiscal, o associado que: I - não seja filiado a este sindicato por mais de 6 (seis) meses, e ainda, tendo menos de 2 (dois) anos de exercício no serviço público, no cargo de Inspetor de Defesa Agropecuária na ADAPEC-TO, antes das eleições; II - menor de 18 (dezoito) anos; III - quem não estiver no gozo dos direitos sindicais ou políticos;

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IV - que esteja na infringência de qualquer disposição do artigo 67 deste Estatuto; V - que não tiver definitivamente aprovadas as suas contas de exercício em cargos de administração sindical; VI - houver lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical; VII - o que tiver sido condenado por crime doloso enquanto persistirem os efeitos da pena; VIII - quem estiver em desempenho de mandato classista em outro sindicato, federação ou confederação, e ainda, em mandato eletivo nas esferas federal, estadual ou municipal; IX - integre a Comissão Eleitoral ou Subcomissão Eleitoral; X - quem não apresentar certidões negativas cíveis e criminais das esferas Estadual e Federal, devendo ser considerado o trânsito em julgado da demanda, bem como certidão negativa de protesto de títulos; XI - quem não apresentar certidões negativas de tributos do Estado do Tocantins e do Município onde tenha residido nos cinco anos anteriores à data de inscrição como candidato;

Parágrafo Único: As regras deste artigo não têm aplicação imediata para a primeira eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Art. 51 - No exercício de suas funções compete a Comissão Eleitoral: I - certificar-se dos prazos de vencimentos dos mandatos dos conselheiros em exercício e do número de vagas existentes; II - divulgar entre os filiados através de circulares e/ou outros meios adequados, o número e a natureza das vagas a preencher, e os critérios da eleição a ser realizada; III - o critério a ser adotado será por inscrição individual, registrar os nomes dos candidatos, pela ordem de inscrição, verificando se estão no gozo de seus direitos sociais e se foi observado o disposto no art. 50 deste Estatuto; IV - realizar consultas e promover entendimentos para a apresentação individual de nomes; V - estudar as impugnações, prévia ou posteriormente formuladas por filiados no gozo de seus direitos sociais, bem como as denúncias de irregularidade nas eleições, encaminhando suas conclusões ao Conselho de Administração, para que ele tome as providências legais cabíveis.

§ 1º - A Comissão Eleitoral fixará prazo para a inscrição de candidatos, de modo que possam ser conhecidos e divulgados os nomes dos candidatos pelo menos 10 (dez) dias antes da data da Assembléia Geral que vai proceder as eleições.

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§ 2º - Em não havendo interessados ou em número menor do que as vagas disponibilizadas, durante o período de registro dos interessados, deverá a Comissão Eleitoral publicar novamente o Edital de Convocação para as eleições sindicais, no Diário Oficial do Estado do Tocantins e ainda afixado no mural da ADAPEC-TO em todo o Estado do Tocantins e na sede do sindicato, no prazo de 03 (três) dias.

Art. 52 - O Presidente da Comissão Eleitoral irá dirigir o processo das eleições e a proclamação dos eleitos, cuja escolha será sempre pela maioria de votos e o critério desempate será sempre o de maior idade. § 1º - O transcurso das eleições e os nomes dos eleitos constarão da ata da Assembléia Geral; § 2º - Os eleitos para suprirem vacância nos Conselhos de Administração e/ou do Conselho Fiscal exercerão os cargos somente até o final do mandato dos respectivos antecessores; § 3º - A posse ocorrerá sempre na Assembléia Geral em que se realizarem as eleições, depois de encerrada a ordem do dia.

Art. 53 - Não se efetivando nas épocas devidas a eleição de sucessores, por motivo de força maior, os prazos dos mandatos dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal em exercício, consideram-se automaticamente prorrogados pelo tempo necessário até que se efetive a sucessão, nunca além de 90 (noventa) dias.

Art. 54 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade.

SEÇÃO II - DA VOTAÇÃO

Art. 55 - Para a instalação da mesa receptora de votos são necessários os seguintes materiais: I - relação dos associados em condição de votar, a qual será assinada pelo respectivo eleitor, no ato de votação; II - folhas de papel para a lavratura da ata de votação, na qual deverá constar o número de votantes, bem como a quantidade de votos colhidos normalmente e em separado, e demais ocorrências verificadas; III – fotocópia autenticada da publicação do edital de convocação das eleições extraída do Diário Oficial do Estado; IV - cédulas eleitorais;

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V – urna de lona ou eletrônica; VI - demais materiais julgados necessários pela Comissão Eleitoral. Art. 56 - A votação terá início às 8 (oito) horas, encerrando-se, impreterivelmente, as 17(dezessete) horas. Parágrafo Único: Instalada a mesa receptora de votos, seus membros assinarão a folha de presença e votarão. Art. 57 - Para votar, o eleitor deverá apresentar à mesa documento de identificação com foto. § 1º - Caso o associado eleitor não figure na relação de aptos a votar, deverá ser acolhido o seu voto em separado, através de envelope pardo, desde que o mesmo faça prova de que é associado, ou de que é ativo ou inativo no cargo de Inspetor de Defesa Agropecuária na ADAPEC-TO, cuja circunstância deverá ser mencionada na ata própria que for lavrada. § 2º - Os votos colhidos em separado serão introduzidos na urna separada mediante envelope pardo, observadas as disposições constantes do parágrafo único do artigo seguinte. Art. 58 - No ato de votar, o associado: I - receberá do presidente da mesa a cédula eleitoral devidamente rubricada; II - entrará na cabine, onde escolherá o candidato de sua preferência, assinalando com um “x” no local próprio ou lançando o nome do candidato, procedendo, assim, a escolha do seu candidato. Parágrafo Único: Se o voto for tomado em separado, deverá o eleitor, antes de depositar o seu voto na urna, colocá-lo, antecipadamente, dentro do envelope pardo, no qual deverá conter as seguintes condições mínimas: a) nome do associado; b) número de matrícula funcional ou, na falta deste, número do RG do associado eleitor; c) nome do órgão de lotação em que o associado se encontrará em exercício funcional e, se aposentado seu endereço residencial; d) assinaturas do eleitor e dos integrantes da mesa. Art. 59 - Às 17 (dezessete) horas, o presidente da mesa convidará os presentes que ainda não votaram a apresentarem-se, fechando o recinto e prolongando a votação até que todos votem.

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§ 1º - Depois de votar o último eleitor, o presidente da mesa lacrará a urna e lavrará ata circunstanciada de todos os acontecimentos verificados durante a votação, destacando os protestos formulados pelos associados, se houverem. § 2º - As urnas e todo o material de votação serão imediatamente encaminhados à Comissão Eleitoral, tão logo se encerre a votação, observadas as disposições emanadas pela Comissão. § 3º- O lacre, o transporte, a entrega e a guarda das urnas e do material de votação deverão ser efetuados de forma a permitir uma perfeita fiscalização. § 4º - No prazo máximo de 12 (doze) horas após o encerramento de votação, todo o material utilizado no pleito deverá ser entregue à Comissão Eleitoral, na sede do Sindicato, para que se processe a apuração dos votos.

SEÇÃO III - DA APURAÇÃO Art. 60 - A apuração dos votos das urnas terá início logo após o encerramento da votação e lavratura das atas, na sede do Sindicato ou em outro local definido pela Comissão Eleitoral, que procederá a apuração da seguinte forma: I - verificará os lacres de cada urna, permitindo que os interessados também o façam e, não estando violados, abrirá as urnas logo em seguida; II - fará conferência do número de votos constantes de cada urna com o número de votantes que assinaram a relação de votação; III - procederá à verificação da regularidade dos votos tomados em separados, através da sobrecarta e da relação de votação própria, para só então retirar o voto da sobrecarta, juntando-o aos demais. IV - reunirá todos os votos regulares para serem contados em conjunto, de forma a não se identificar o voto por urna. § 1º - A apuração dos votos das urnas das demais localidades do Estado, quando houver, terá inicio às 08 horas do dia seguinte ao encerramento da votação, devendo ser observados os comandos dos incisos acima. §2º - Caso haja irregularidade em alguma urna, a Comissão Eleitoral julgará se ela deve ou não ser impugnada. Art. 61 - Será nulo o voto dado a mais de um candidato, bem como os que contenham rasuras, emendas ou que apresentem outras irregularidades que os tornem viciados. Art. 62 - Realizada a apuração dos votos, serão considerados eleitos para o Conselho de Administração e Conselho Fiscal, os candidatos mais votados;

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Parágrafo Único: Havendo empate, será decidido em favor do candidato mais idoso. Art. 63 - A Comissão Eleitoral divulgará o resultado final do pleito tão logo termine o trabalho de apuração. § 1º - Qualquer candidato poderá interpor recurso à Comissão Eleitoral, quanto aos resultados divulgados, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito horas) após a divulgação dos mesmos. § 2º - No prazo máximo de 05 (cinco) dias, a partir do recebimento do recurso, a Comissão Eleitoral o julgará, cientificando o interessado. Art. 64 - A proclamação dos eleitos será imediatamente após a apuração, ou no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após o término da votação, na sede do sindicato ou no local onde ocorrer a votação e apuração. Art. 65 - Os eleitos prestarão compromisso e tomarão posse no 1º dia do mês de setembro do ano da realização das eleições.

TÍTULO IX - DAS PENALIDADES Art. 66 - Os associados estão sujeitos a penalidades de suspensão e eliminação do quadro social desta entidade quando cometerem descumprimento ao estatuto, a decisões do Sindicato, das deliberações da Assembléia Geral, e ao Conselho de Administração e a Diretoria Executiva em suas atividades. Art. 67 - Serão passíveis das seguintes penalidades, respeitados os ditames e princípios de direito constitucional, tais como o contraditório, a ampla defesa e devido processo legal, os filiados que infringirem as normas estatutárias e obedecerão à seguinte gradação e obedecerá aos critérios dispostos nos parágrafos seguintes. I - Advertência verbal ou escrita; II - Multa; III - Suspensão pelo período de até 90 (noventa) dias; IV - Exclusão do quadro social. § 1º – Estará sujeito a pena de Advertência, o filiado que cometer conduta que tenha um menor potencial ofensivo e não incorrerem nas tipificações descritas para as penas de suspensão e exclusão. § 2º - Incorrerá em pena de suspensão de até 90 (noventa) dias o filiado que: a) Desrespeitar as determinações emanadas pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

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b) Fazer declarações de injuria, calúnia e difamação, tanto contra o Sindicato e a sua Diretoria Executiva, Conselho de Administração ou Conselho Fiscal, quanto aos outros filiados, funcionários e seus assessores, dentro do âmbito de competência do Sindicato, promovendo o descrédito da entidade; c) Usar o nome do sindicato ou de seus diretores e conselheiros sem a devida autorização expressa; d) A pena de multa prevista no inciso II do artigo 67 deste Estatuto, será calculada de acordo com o dano patrimonial, causando a má fé usada contra a entidade, utilizando-se de parâmetros os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, além da legislação da categoria. § 3º - Será excluído do quadro de Filiados, o sócio que: a) Depredar ou dilapidar o patrimônio do sindicato; b) Eximir-se da obrigação de contribuição financeira; c) Usar de comprovada má-fé para com o sindicato; d) Praticar ato grave que atente a moral ou prejudique o nome do Sindicato; e) Desviar ou apropriar-se, direta ou indiretamente, de bens do sindicato ou dos que estejam sob sua guarda e responsabilidade; f) Reincidir em falta punida com pena de suspensão; g) Cometer fraude no processo eleitoral do Sindicato; h) Sofrer pela terceira vez, pena de suspensão, ainda que as penalidades tenham sido aplicadas por fundamentos diversos, no período de 5 anos; i) For demitido ou exonerado do quadro de pessoal dos Inspetores de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins; § 4º - A pena de suspensão impede o exercício do direito de votar e ser votado durante o período de sua vigência; § 5º - A apreciação de falta cometida e sua conseqüente aplicação de punição será objeto de decisão da Diretoria Executiva. Da decisão da Diretoria Executiva, cabe recurso para o Conselho de Administração, que caso venha a confirmar a penalidade, caberá em último grau ao filiado recorrer fundamentadamente, devendo demonstrar seu inconformismo com a pena aplicada, solicitando a apreciação e julgamento pela Assembléia Geral, na qual o acusado terá direito ao contraditório e a amplo direito de defesa. § 6º - Não perderá seus direitos, o associado, nos casos de convocação para prestação de serviço militar obrigatório, não podendo, entretanto, exercer cargo de administração sindical ou de representação.

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TÍTULO X - DA GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Art. 68 - O plano orçamentário anual elaborado pelo Conselho de Administração e Assembléia Geral definirá os recursos disponíveis da entidade, visando a realização dos interesses das categorias e a sustentação de suas lutas. Parágrafo Único: O Plano Orçamentário Anual, após aprovação prevista neste artigo, será publicado, em resumo, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da aprovação, em veículo de comunicação do SINDEFESA/TO e/ou jornal de grande circulação no Estado. Art. 69 - Constituem receitas de Sindicato: I - a contribuição prevista em lei, a que se refere a Art. 8, inciso IV da Constituição Federal; II - a contribuição prevista em lei, a que se refere o Art. 8, inciso IV, da Constituição "in fine"; III - os descontos assistenciais sobre os reajustes salariais; IV - a contribuições mensais consecutivas dos associados de 1% (um por cento) da base previdenciária da remuneração percebida pelo Servidor Público filiado, podendo ser alterado este valor por meio de deliberação em Assembleia Geral; V - a renda proveniente de aplicações financeiras; VI - as doações, subvenções, auxílios, contribuições de terceiros e legados; VII - a renda proveniente de empreendimentos, atividades e serviços; Parágrafo Único: No ato de filiação fica expresso que o filiado autoriza o SINDEFESA-TO a realizar débitos, provenientes exclusivamente das contribuições mensais, por meios de consignação em folha de pagamento ou magnéticos na conta corrente do filiado junto à instituição financeira pela qual o filiado recebe seus vencimentos ou proventos. Art. 70 - A previsão de receita e despesas incluídas no plano orçamentário anual conterá obrigatoriamente as dotações específicas para o desenvolvimento das seguintes atividades permanentes: a) Campanha salarial e negociações coletivas; b) Defesa de liberdade e autonomia sindical; c) Divulgação das iniciativas do sindicato; d) Estruturação material da entidade;

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e) Pagamento de pessoal, prestadores de serviço, utilização de recursos humanos e contratos celebrados pela entidade. f) Mobilização da Categoria. Art. 71 - A dotação específica para a viabilização da ação sindical abrangerá as despesas pertinentes a: a) Realização de congressos, encontros, articulações regionais, estaduais e nacionais; b) Custeio dos processos de formação e informação da categoria e da opinião pública, mediante a utilização dos meios de comunicação próprios a abrangência da divulgação dos eventos; c) Locomoção, alojamento e alimentação dos representantes da categoria, que venham a participar dos eventos regularmente convocados; d) Formação de fundo para proporcionar a mobilização da categoria e sustentação de suas lutas. Art. 72 - A dotação específica para a divulgação das iniciativas do sindicato assegurará: a) A manutenção do jornal do SINDEFESA/TO; b) O desenvolvimento de vídeo-linguagem e dos demais recursos tecnológicos de comunicação e expressão. Art. 73 - A dotação orçamentária para estruturação material da entidade abrangerá o conjunto de meios destinados a efetivar o apoio, direto ou indireto, as deliberações e definições programáticas da categoria e da direção do sindicato. Art. 74 - A dotação orçamentária específica para o pagamento de recursos humanos, contratos, abrangerá as despesas pertinentes ao pagamento dos seus empregados e prestadores de serviços, além de curso, valorização, treinamento e aperfeiçoamento dos profissionais contratados pela entidade, cujas funções e remuneração serão especificadas em quadro de carreira. Art. 75 - Os bens móveis que constituem o patrimônio da entidade serão individualizados e identificados através de meios próprios para possibilitar o uso e conservação dos mesmos. Art. 76 - Para alienação, locomoção, locação ou aquisição de bens imóveis e móveis o sindicato realizará avaliação prévia. Parágrafo Único: A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação de Assembleia Geral da categoria, especialmente convocada para esse fim.

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Art. 77 - O orçamento anual será uno, abrangendo obrigatoriamente as receita e despesa. Art. 78 - A proposta do orçamento anual, juntamente com seu plano de execução, será elaborada pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração e submetida à apreciação e aprovação da Assembleia Geral Ordinária conforme previsão estatutária. Art. 79 - O exercício financeiro da entidade coincidirá com o ano civil.

TÍTULO XI - DA DISSOLUÇÃO DA ENTIDADE

Art. 80 - A dissolução da entidade, bem como o destino de seu patrimônio, somente poderá ser decidida em Assembleia Geral, especialmente convocada para este fim, cuja instalação dependerá de quorum de dois terços de associados quites e desde que a proposta de dissolução seja aprovada por voto direto e secreto, por cinqüenta por cento mais um dos associados filiados.

TÍTULO XII - DA AUTONOMIA SINDICAL

Art. 81 - A dotação específica pertinente, abrangerá o conjunto de iniciativas articuladas junto à entidade e grupos sociais cujo objetivo possibilite a implantação de uma estrutura sindical autônoma em relação ao Estado e às demais instituições.

TÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 82 - Os prazos constantes do presente estatuto serão computados excluídos o dia do começo e incluindo o do vencimento, que será prorrogado para o primeiro dia útil se o vencimento cair em sábado, domingo ou feriado. Art. 83 - As atribuições e providências relativas ao processo eleitoral serão de competência do Presidente da entidade sindical, ou da Comissão Eleitoral especificamente constituída para esse fim, ou presidente da junta governativa nos termos deste estatuto. Art. 84 – É vedado a contratação de parentes de 1º e 2º grau, direta ou colateral, para integrar o quadro de funcionários do sindicato. Art. 85 - A antiguidade do associado conta-se da data da última inscrição. Art. 86 - Nos casos de renúncia coletiva dos membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, será convocada, pelo Presidente do Sindicato, Assembleia Geral Extraordinária para decidir sobre a escolha dos substitutos, na forma do Estatuto Social.

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Art. 87 - Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal poderão obter licença de até 90 (noventa) dias, não podendo gozar nova licença senão depois de transcorridos 12 (doze) meses do término da primeira. § 1º - As licenças serão concedidas pela Diretoria Executiva, inclusive a do Presidente do Sindicato. § 2º - Transcorrido o prazo da licença, os membros licenciados reassumirão seus respectivos cargos. Art. 88 - É vedado ao associado se fazer representar nas Assembleias Gerais por intermédio de terceiro. Art. 89 - O Sindicato terá bandeira, distintivo, insígnia e sigla e promoverá publicação periódica de jornal ou revista de ampla divulgação. Parágrafo Único: As publicações referidas neste artigo serão distribuídas gratuitamente a todos os associados. Art. 90 - Os empregados do sindicato são regidos pela legislação trabalhista, com tabelas de remuneração aprovadas pela Diretoria Executiva. Parágrafo único: Os direitos, deveres e regime de trabalho dos empregados do Sindicato serão objeto de regulamentação própria na forma deste Estatuto, observadas as disposições legais e específicas. Art. 91 – A realização de compras, serviços e obras necessárias às atividades do sindicato depende de autorização do presidente do sindicato. § 1º – A realização de compras, serviços e obras que ultrapassarem o valor referente a 20 (vinte) salários mínimos vigentes por contrato, sendo este entendido em seu sentido amplo, dependerá de prévia pesquisa de mercado, colhendo-se, no mínimo, 03 (três) propostas, com vistas a identificar a proposta mais vantajoso, exceto nos casos extraordinários como mobilização, paralisação e greve, dentre outros. § 2º – As compras, serviços e obras de interesse do sindicato não se submetem ao regime da lei geral de licitações.

TÍTULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 92 - Eventuais alterações ao presente Estatuto, no todo ou em parte só poderão ser procedidas através da Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, com quorum de metade mais um dos associados, desde que aprovadas por maioria simples dos presentes.

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Art. 93 - Sempre que houver modificação neste Estatuto, fica a Diretoria Executiva obrigada a promover a necessária consolidação, devendo promover a facilitação ao acesso dos seus filiados as alterações. Art. 94 - O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação em Assembleia Geral e após feito arquivamento junto ao órgão competente e terá prazo de duração indeterminado. Art. 95 - A diretoria não poderá formalizar novos contratos, prestações de serviços ou convênios que excedam o período de seu mandato. Palmas/TO, 04 de setembro de 2014.

ANTONIO JOSÉ DE SOUZA CAMINHA Presidente

ROGÉRIO GOMES COELHO

OAB/TO 4155 Assessor Jurídico SINDEFESA/TO