estatuto dos militares estaduais comparado

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ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR

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novel estatuto dos militares de MT comparado com o anterior

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  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    INTRODUO

    Trata-se de trabalho desenvolvido pela equipe de desempenho profissional da

    Diretoria de Gesto de Pessoas, tendo por finalidade a realizao de comparao entre

    o texto normativo trazido pelo novel Estatuto dos Militares Estaduais, Lei

    Complementar n 555, de 29 de dezembro de 2014, em vigncia, e o texto normativo

    derrogado contido na Lei Complementar n 231, de 15 de dezembro de 2005, a

    evidenciar as modificaes ocorridas no que se refere aos deveres, direitos e

    prerrogativas dos militares estaduais, bem como, do surgimento de novos institutos

    jurdicos de relevante interesse institucional.

    Da mesma sorte, objetiva levar esclarecimento e otimizar o acesso do v. texto

    normativo ao grande pblico interno e aos diversos rgos do poder pblico que se

    relacionam com a nossa Corporao, condio de importante significado a fim de se

    atribuir eficcia jurdica institucional concreta quelas normas jurdicas.

    De certo que o esclarecimento do pblico interno se torna o nosso principal foco, na

    medida em que potencializa a conscientizao de que cada militar estadual um sujeito

    de direitos, e de que tais direitos devem ser exercidos da forma apontada nas normas

    jurdicas contidas no prprio estatuto, cujos mecanismos de instrumentalizao

    institucionais devero ser operacionalizados de forma eficaz, a fim de que tais direitos

    sejam exercidos plenamente pelo militar estadual.

    Com efeito, a alimentao desse estado de conscincia do militar estadual como

    sujeito de direitos e da forma pela qual ir exerc-los, se encontra umbilicalmente

    relacionada com a valorizao profissional, representada pela prpria percepo do

    militar estadual que de fato valorizado enquanto profissional e pessoa humana,

    condio sem a qual no se construir um ambiente institucional de valorizao

    profissional, uma das diversas misses da Diretoria de Gesto de Pessoas, nos moldes

    estabelecidos no artigo 15, da Lei Complementar n. 386, de 05 de maro de 2010,

    combinado com o artigo 52, do Regulamento Geral da PMMT, Portaria n. 189, de 17 de

    junho de 2013, publico no boletim geral eletrnico n. 795, e DOE n. 26072, de

    25.06.2103.

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    Insta destacar que tal nfase valorizao profissional tem haver com uma das

    dimenses do projeto de reestruturao da Diretoria de Gesto de Pessoas (DGP), por

    determinao de Sua Excelncia o Comandante Geral, Cel PM Zaqueu Barbosa,

    que se resume nas seguintes diretrizes: 1. Modernizao das instalaes da DGP; 2.

    Qualificao da Gesto Administrativa por meio de Mapeamento dos processos, a

    fim de torn-los mais eficazes, anulando os gargalhos que os tornam lentos, como o

    retrabalho de determinadas tarefas; 3. Capacitao na rea de Gesto de Pessoas aos

    militares estaduais que integram a equipe de desempenho profissional; 4. Integrao do

    banco de dados de gesto de pessoas, mantendo-o integrado da mesma forma

    Secretaria de Estado de Segurana Pblica e Secretaria de Estado de Administrao.

    O projeto de reestruturao da DGP surge ao mesmo tempo das inovaes trazidas pelo

    r. diploma estatutrio, que diga-se de passagem, representam conquistas institucionais

    alcanadas ao longo dos anos, a comear pelos requisitos de ingresso na corporao

    ampliando para dez anos o limite mximo de idade, que passou a ser de 35 (trinta e

    cinco) anos, regra que no se aplica aos militares estaduais; a exigncia da Graduao

    em Bacharelado em Direito para o ingresso no Curso de Formao de Oficiais e a

    graduao de nvel superior (bacharel, licenciatura ou tecnlogo), reconhecido pelos

    sistemas de ensino federal e estadual, para o Curso de Formao de Soldados.

    A vedao trazida pelo artigo 28, pargrafo nico, segundo a qual o militar estadual sem

    estabilidade somente poder exercer atividade no mbito da instituio a que pertence,

    ou seja, no pode ser agregado a fim de exercer funo de natureza militar, tampouco de

    natureza civil, representa importante ferramenta jurdica de blindagem institucional

    a garantir a permanncia do policial militar na atividade fim, ao menos durante o

    perodo do estgio probatrio que de 03 (trs) anos.

    No campo das substituies de funo privativa de grau hierrquico superior, o

    substituto far jus, enquanto durar a substituio, remunerao do menor posto ou

    graduao dos cargos titulares por aquela funo, desde que esse perodo, seja igual ou

    superior a 30 (trinta) dias, cuja incluso na folha de pagamento da respectiva

    diferena salarial, independe de requerimento, tratamento aplicado tambm s

    designaes.

    Dos deveres dos militares estaduais reciprocamente considerados acrescentou-se o

    inciso V, no artigo 47, sendo dever ser tratar os pares e os subordinados dignamente e

    com urbanidade, sendo vedado coagir moralmente o subordinado, por meio de atos ou

    expresses reiteradas que tenham por objetivo atingir a sua dignidade ou criar condies

    de trabalho humilhantes ou degradantes, abusando da autoridade conferida pela posio

    hierrquica, proibindo assim expressamente o assdio moral.

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    Inseriu-se tambm a vedao de qualquer tipo de comportamento, ordem ou ao que

    vise frustrar ou impedir a realizao de Assemblia Geral de entidade representativa da

    categoria profissional de militares estaduais, nos termos do artigo 8, da Constituio da

    Repblica Federativa do Brasil de 1988, a garantir o pleno exerccio do direito de livre

    associao profissional dos militares estaduais.

    No que se referem aos direitos dos militares estaduais o artigo 63 inova trazendo como

    direito a jornada de trabalho com descanso obrigatrio, a remunerao do trabalho

    noturno, superior ao diurno, a retribuio pecuniria por servio em jornada

    extraordinria, a retribuio pecuniria por exerccio da atividade jurisdicional militar,

    bem como, traz como direito a assistncia jurdica integral.

    Das garantias e prerrogativas da patente traz que o Oficial possui vitaliciedade, no

    podendo perder o cargo, seno por sentena judicial transitada em julgado no

    Tribunal de Justia, nos termos j firmados pelo artigo 142, 3, incisos VI e VII,

    da Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988.

    Como prerrogativas da patente o artigo 66, em seus incisos, traz taxativamente a

    independncia funcional; a utilizao de ttulos e postos militares privativos dos

    oficiais; receber tratamento compatvel com o nvel do cargo e funo

    desempenhados; exerccio privativo dos cargos e funes da instituio, observada a

    hierarquia; somente ser preso em caso de flagrante delito por crime inafianvel ou

    por ordem escrita e fundamentada da autoridade competente. Cabe ressaltar nesta ltima

    prerrogativa, imunidade processual penal, que o legislador ordinrio inobservou a

    competncia legislativa privativa da Unio, nos termos das normas materialmente

    constitucionais contidas no artigo 22, inciso I, da CRFB/1988.

    Das garantias em caso de priso e de julgamento o artigo 71 elenca as condies a que

    devem ser submetido o militar estadual, a saber: I julgamento em foro especial, nos

    delitos militares; II ser mantido em dependncia ou sala especial de estabelecimento

    militar, antes da sentena condenatria transitada em julgado; III ser recolhido em

    unidade prisional militar, em virtude de sentena condenatria transitada em julgado;

    IV - ter prioridade na lavratura do flagrante e de ser entregue autoridade militar

    mais prxima, s podendo ser retido na delegacia ou posto policial durante o tempo

    necessrio lavratura do flagrante ou do auto de priso; V ter a presena de um

    Oficial hierarquicamente superior, na lavraturado flagrante ou do auto de priso.

    Quanto ao sistema remuneratrio o artigo 74, traz que se dar por meio de subsdio, o

    qual dever observar percentuais de escalonamento vertical e horizontal entre os

    postos e graduaes, tomando como parmetro, o maior subsdio do posto de

    Coronel, sendo que no exclui o pagamento de direitos, indenizaes e vantagens

    eventuais previstos nesta lei complementar ou em outras legislaes especficas. Insta

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    destacar as limitaes impostas pelo artigo 39, 4, da CRFB/88, segundo o qual o

    membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os

    Secretrios Estaduais e Municipais sero remunerados exclusivamente por subsdio

    fixado em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono,

    prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer

    caso, o disposto no artigo 37, incisos X e XI.

    No tocante a qualidade de vida do militar estadual o novel estatuto tambm inovou, na

    medida em que agora h efetivamente um regime de trabalho estipulado, nos termos dos

    seus artigos 81 a 86, sendo que o servio operacional em unidade militar estadual, no

    poder ser superior a 195 (cento e noventa e cinco) horas mensais, observando-se

    descanso obrigatrio de no mnimo o dobro de horas trabalhadas quando a jornada for

    diurna e de no mnimo, quatro vezes o nmero de horas trabalhadas quando a escala

    perodo noturno, sendo que nos casos de jornada de trabalho de 24 (vinte e quatro)

    horas, o perodo de descanso dever ser de no mnimo o triplo de horas trabalhadas.

    Alm disto, cria a jornada de trabalho extraordinria, na qual o militar estadual

    somente poder ser convocado em seu horrio de folga para reforo do servio policial,

    onde far jus ao recebimento de retribuio financeira. As situaes hipotticas de

    convocao no r. regime excepcionam as seguintes: o estado de defesa ou estado de

    stio catstrofe, grandes acidentes, grandes incndios, inundao; declarao de situao

    de emergncia, calamidade ou sua iminncia rebelio, fuga e invaso em unidades

    prisionais; seqestro e crise de alta complexidade; greves, protestos e mobilizaes que

    causem grave perturbao da ordem pblica ou ensejem ameaa disso; e cursos de

    qualificao e especializao.

    Da mesma sorte estabelece o banco de horas excedentes do militar estadual, que no

    sero enquadradas como jornada de trabalho extraordinria, contudo sero

    contabilizadas para serem utilizadas como forma de compensao por meio de dispensa

    de servio, a saber: I - educao fsica militar; II - comparecimento em unidade policial

    ou bombeiro militar para prestar depoimento na condio de testemunha ou

    denunciante; III comparecimento em delegacias, promotorias, fruns e tribunais para

    prestar depoimento na condio de testemunha ou condutor; e IV permanncia no

    servio operacional, por perodo superior a escala de servio, aguardando a lavratura de

    boletim de ocorrncia, flagrante e fazendo a guarda de detento ou preso.

    Tais regimes de trabalho, a jornada de trabalho extraordinria e o banco de horas

    excedentes, a fim de que sejam efetivamente colocados em prtica, carecem de

    regulamentao que deve ocorrer num prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar do

    incio da vigncia do novel estatuto.

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    Quanto ao sistema remuneratrio, tratado nos artigos 74 a 79, tem-se que alterou

    substancialmente na medida em que o subsdio, pela nova redao, dever observar

    percentuais de escalonamento vertical e horizontal entre os postos e graduaes,

    tomando como parmetro, o maior subsdio do posto de Coronel. Sendo que a

    percepo de subsdio no exclui o pagamento de direitos, indenizaes e vantagens, em

    contraposio a redao anterior que vedava o acrscimo de qualquer gratificao,

    adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcie remuneratria.

    Ainda assegura ao militar estadual da reserva remunerada ou reformado, e ainda,

    aos seus pensionistas, a paridade com os militares estaduais da atividade do mesmo

    posto, graduao e nvel.

    Traz em seu artigo 102 a licena paternidade concedida ao militar estadual a contar da

    data de nascimento ou da adoo, por um perodo de 10 (dez) dias, sendo que se o

    cnjuge ou convivente vier a falecer no perodo de 180 dias da data de nascimento da

    criana, ser concedida licena nos moldes da licena gestante. Acresce tambm no rol

    das licenas contido no artigo 94, 1, a licena para desempenho de funo em

    fundao cuja finalidade seja de interesse da instituio e a licena por motivo de

    afastamento do cnjuge ou convivente.

    Alm da manuteno do direito de transferncia e matrcula em estabelecimento de

    ensino estadual, nos casos de movimentao do militar estadual, para si e seus

    dependentes, independentemente da existncia de vaga, o novo estatuto trouxe o direito

    de matrcula preferencial na rede pblica de ensino para seus filhos, enteados e

    tutelados, sendo assegurado menores de 5 (cinco) anos, o direito creche e pr-escola.

    Outra novidade o direito de prioridade na remoo, hospitalizao e tratamento

    especializado custeado pelo Estado, incluindo a rede privada, na ocasio de o militar

    estadual, quando acidentado ou ferido em servio ou acometido de doena ou sequelas

    dele decorrente tpicas de ato de servio, nos termos do artigo 115, do novel estatuto.

    Reproduz em seu artigo 165 norma materialmente constitucional contida no artigo 142,

    3, incisos VI e VII, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, ao

    dispor que o Oficial s perder o posto e a patente se for declarado indigno do

    Oficialato ou com ele incompatvel por deciso do Tribunal de Justia do Estado de

    Mato Grosso.

    Traz da mesma sorte em seu artigo 166, as hipteses de sujeio do Oficial ao processo

    especial de declarao de indignidade e incompatibilidade com o Oficialato, a

    saber: quando for condenado pela justia comum ou militar pena restritiva de

    liberdade individual superior a 04 (quatro) anos com efeito secundrio da perda da

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    funo declarado expressamente em sentena condenatria, aps seu trnsito em

    julgado; quando for condenado por sentena transitado em julgado por crime contra a

    segurana nacional ou improbidade administrativa, nos termos da legislao

    especfica; quando incidir nos casos previstos em lei especfica e/ou peculiar que

    motivem o julgamento por Conselho de Justificao e neste for considerado culpado; e

    quando ter perdido a nacionalidade brasileira.

    Inova ao inserir o instituto jurdico da reconduo pelo qual o militar estadual com

    estabilidade, retorna ao cargo anteriormente ocupado, e decorrer de inabilitao em

    curso ou estgio probatrio relativo a outro cargo, por meio de Comandante Geral da

    Instituio.

    Altera ainda a Lei Estadual n. 10.076, de 31 de maro de 2014, Lei de promoo,

    criando a promoo por invalidez permanente que resulta do reconhecimento do

    Estado de Mato Grosso ao militar estadual julgado incapaz definitivamente para o

    servio policial ou bombeiro militar por ferimento ou acidente de servio ocorrido no

    cumprimento do dever ou em sua consequncia.

    Como se pode v, o novel estatuto representa importante passo institucional, na medida

    em que cria direitos aos militares estaduais, reverberando assim na imprescindvel

    valorizao das categorias profissionais, bem como, insere no ordenamento jurdico

    castrense institutos de blindagem institucional.

    Vida longa Polcia Militar!

    Quartel do Comando Geral, DGP, em Cuiab, 09 de fevereiro de 2015.

    Adriana de Souza Metelo Ten Cel PM

    Diretora de Gesto de Pessoas da PMMT

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    Conhea a estrutura organizacional da Diretoria de Gesto de Pessoas (DGP):

    **Lastro normativo: artigos 52 ao 59, do Regulamento Geral da PMMT, aprovado pela Portaria n 189/QCG/DGP de 17.06.13, publico no BGC n 795, de 25.06.13.

    DIRETORIA DE GESTO DE PESSOAS Ten Cel PM Adriana de Souza Metelo DIRETORIA ADJUNTA DE GESTO DE PESSOAS Ten Cel PM Jos Henrique Costa Soares COORDENADORIA DE MOVIMENTAO, MONITORAMENTO E CONTROLE DO EFETIVO Ten Cel PM Jos Henrique Costa Soares Gerncia de Controle de Efetivo e Movimentao Maj PM Fbio Marcio de Souza Equipe de desempenho profissional 1 Ten PM Terecio Eduardo Delvalle

    Sub Ten PM Gonalo Salvador de Almeida

    1 Sgt PM Silvana Maria Moreira dos Reis Dutrelo 3 Sgt PM Marcelo dos Anjos Soares 3 Sgt PM Joel Antnio Jacinto 3 Sgt PM Julio Csar da Silva Amaral 3 Sgt PM Izabella Freire Pereira 3 Sgt PM Maria Cristina Alves e Silva 3 Sgt PM Maria Auxiliadora da Silva 3 Sgt PM Pedro Pereira dos Santos 3 Sgt PM Benedito dos Anjos e Silva 3 Sgt PM Francisco Alberto Campos Silva 3 Sgt PM Odair Francisco Silva Cb PM Weliton Divino de Almeida Cb PM Fernanda A. de Camargo Barbosa Cb PM Vanderlei Moreira da Silva Cb PM Juarez Borges de Paiva Sd PM Amilton Mineiro de Araujo Sd PM Marcelo de Abreu e Silva Sd PM Adilson Alves de Almeida Gerncia de Monitoramento Maj PM Ramar de Oliveira Jordo

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    Equipe de desempenho profissional Sub Ten PM Joarildo Lino da Silva Sub Ten PM Giancarlo Jose Santana 3 Sgt PM Cleber Araujo de Almeida 3 Sgt PM Ronaldo Franca Ramos 3 Sgt PM Helder Galdino Pereira da Silva Cb PM Jose Sebastio de Oliveira Cb PM Admar Nogueira da Silva Cb PM Eliana Gama da Silva Cb PM Henrique Figueiredo de Lima Junior Cb PM Laura Maria Pereira da Costa Silva Cb PM Carla Maria da Silva Duarte Sd PM Jeffersom Pereira de Araujo Sd PM Thaedes Cordeiro de Araujo Sd PM Nilzo do Espirito Santo Filho Sd PM Flavia Souza do Nascimento Sd PM Fabio Henrique de Godoy Sd PM Marcos Haroldo Freitas de Melo Sd PM Juliano de Amorim Gomes Func. Civil Joaquim Marques dos Reis Gerncia de Publicaes e Sistema de Gesto de Pessoas Maj PM Fbio Marcio de Souza Equipe de desempenho profissional 3 Sgt PM Paulo Alexandre Figueiredo 3 Sgt PM Waldir Amir Da Silva Cb PM Rogelio Gonalves Ferreira Cb PM Ramiro Martines Dias Sd PM Jos Antero Corra de Almeida COORDENADORIA DE PROVIMENTO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENO E PROMOO Ten Cel PM Paula Regina Peixoto Gerncia de Provimento e Desenvolvimento Ten Cel PM Paula Regina Peixoto

    Gerncia de Manuteno Sub Ten PM Heliandra Leandro Ferreira Equipe de desempenho profissional Sd PM Claudio de Oliveira Mainardi Sd PM Jucene Cristina dos Reis Sd PM Silvana Aguiar de Arruda Sd PM Solange Moura de Barros Sd PM Lucilvete Xavier de Franca Secretaria da Comisso de Promoo Cap PM Patrcia Marina da Silva Santos Equipe de desempenho profissional Sub Ten PM Carlos Alberto Leite de Almeida S d PM Victor Hugo Silva de Almeida Sd PM Raimar Reinaldo Teixeira Barbosa Sd PM Pedro Paulo da Silva COORDENADORIA DE ASSISTNCIA SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA Maj PM Amistom Moreira da Silva Gerncia de Qualidade de Vida 1 Ten PM Marcelo Augusto Silva de Souza Gerncia de Assistncia Social 1 Ten PM Marcelo Augusto Silva de Souza Equipe de desempenho profissional Sd PM Priscyla Nunes Garcia Sd PM Andyara Felix Silva Pereira Pinto Sd PM Eurico Alves Pereira

  • ESTADO DE MATO GROSSO POLCIA MILITAR

    ndice Remissivo

    Captulos artigos folhas

    I Das disposies preliminares.................................................................................. 1 - 9 1 - 2

    II Do ingresso e da carreira...................................................................... .................... 10 - 18 3 - 5

    II Do cargo militar, das substituies, da funo militar e da estabilidade................. 19 - 32 5 - 8

    IV Da estabilidade do militar........................................................................ ................ 33 9

    V Da hierarquia e da disciplina..................................................................... ............... 34 - 43 9 - 11

    VI Vida tica, dos valores e dos deveres dos militares estaduais.................................. 44 - 47 11 - 15

    VII Do compromisso do militar estadual........................................................................ 48 - 51 15 16

    VIII Do comando e da subordinao................................................................. .............. 52 - 57 16 - 17

    IX Da violao das obrigaes e dos deveres do militar estadual................................. 58 18 - 19

    X Do conselho de justificao e do conselho de disciplina......................................... 59 - 61 19

    XI Das prerrogativas, direitos e vantagens dos militares estaduais............................... 62 - 143 20 - 43

    XII Do desligamento do servio ativo....................................................................... 144 - 170 43 - 52

    XIII Da agregao, da reverso e outras medidas............................................................ 171 - 185 52 - 57

    XIV Do tempo de servio e sua contagem....................................................................... 186 - 194 57 - 59

    XV Das disposies gerais............................................................................................ 195 - 202 59 - 62

    XVI Das disposies finais e transitrias......................................................................... 203 - 206 62 - 64

  • GOVERNO DO ESTADO DE MATOGROSSO

    POLCIA MILITAR

    QUADRO COMPARATIVO DOS ESTATUTOS

    Relevncia na aplicao normativa: 1. artigo 5, inciso XXXVI, da Constituio da Repblica

    Federativa do Brasil de 1988, consubstancia o princpio da segurana jurdica, segundo o qual a lei no

    prejudicar o ato jurdico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido; 2. Lei de Introduo as normas do

    Direito Brasileiro.

    REVOGADO

    VIGENTE

    LEI COMPLEMENTAR N 231, DE 15 DE

    DEZEMBRO DE 2005

    LEI COMPLEMENTAR N. 555, DE 29 DE

    DEZEMBRO DE 2014.

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 O presente Estatuto regula a situao,

    obrigaes, deveres, direitos e prerrogativas dos

    militares do Estado de Mato Grosso.

    Art. 2 Os militares do Estado de Mato Grosso

    integram a Polcia Militar do Estado de Mato

    Grosso (PM/MT) e o Corpo de Bombeiros Militar

    do Estado de Mato Grosso (CBM/MT),

    instituies militares estaduais permanentes,

    integrantes do sistema de segurana pblica e

    defesa social,organizadas com base na hierarquia e

    na disciplina.

    Art. 3 O militar estadual encontra-se em uma das

    seguintes situaes:

    I - na ativa:

    a) aquele que, ingressando na carreira, faz dela

    profisso, at ser transferido para a reserva,

    excludo ou reformado;

    b) alunos de rgos militares de formao, de

    especializao e de aperfeioamento;

    II - na inatividade:

    a) na reserva remunerada, quando, tendo prestado

    servio na ativa, passa reserva da corporao e

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 O presente Estatuto regula as situaes,

    obrigaes, deveres, direitos e prerrogativas dos

    militares do Estado de Mato Grosso.

    Art. 2 Os militares estaduais so aqueles que

    integram a Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros

    Militar do Estado de Mato Grosso.

    Art. 3 A Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros

    Militar so instituies militares estaduais

    permanentes, integrantes do sistema de segurana

    pblica e defesa social, organizadas com base na

    hierarquia e na disciplina.

    Art. 4 O militar estadual encontra-se em uma das

    seguintes situaes:

    I na ativa:

    a) aquele que, ingressando na carreira, faz dela

    profisso, at ser transferido para a reserva,

    demitido, exonerado ou reformado;

    b) os alunos de rgos militares de formao,

    habilitao, adaptao, estgio, aperfeioamento,

    graduao e

    ps-graduao;

    c) os militares estaduais da reserva remunerada

    quando convocados;

    d) os reincludos.

    II na inatividade:

    a) na reserva remunerada, quando, tendo prestado

    [j1] Comentrio: Alterao de denominaes redundantes, estendendo aos convocados e reincluidos a condio na ativa

    [j2] Comentrio: Nenhuma mudana

    Legislao%20PMMT/constituicao_brasil_41ed.pdfLegislao%20PMMT/constituicao_brasil_41ed.pdfLegislao%20PMMT/constituicao_brasil_41ed.pdfLegislao%20PMMT/Del4657compilado.htmLegislao%20PMMT/Del4657compilado.htmLegislao%20PMMT/Del4657compilado.htm

  • REVOGADO

    VIGENTE

    2

    percebe subsdio do Estado de Mato Grosso;

    b) reformado, quando, tendo passado por uma das

    situaes anteriores, est dispensado,

    definitivamente, da prestao de servio e continua

    a perceber remunerao do Estado.

    Art. 4 O militar estadual de carreira aquele que

    est inserido nos quadros previstos nesta lei

    complementar e, paulatinamente, vai galgando as

    graduaes ou postos, conforme requisitos

    estabelecidos em lei especifica.

    Art. 5 So de exerccio exclusivo dos militares do

    Estado s atribuies previstas nesta lei

    complementar.

    Art. 6 O servio militar estadual consiste no

    exerccio de atividades inerentes s instituies

    militares estaduais e compreende os encargos

    previstos nesta lei complementar.

    Art. 7 As carreiras militares estaduais so

    caracterizadas por uma atividade continuada e

    inteiramente devotada s finalidades das

    instituies militares estaduais, privativa do

    pessoal da ativa, iniciando-se com o ingresso na

    respectiva corporao e obedecendo a seqncia

    de graus hierrquicos.

    Pargrafo nico Fica assegurado o exerccio do

    magistrio, quando houver compatibilidade de

    horrios e o assunto ou matria a ser ministrada

    no tiver relao com a atividade fim das

    corporaes, ressalvado o disposto no art. 142,

    3, II e III, da Constituio da Repblica.

    Art. 8 Instituio, Corporao, Organizao

    Militar Estadual (OME) so expresses genricas

    conferidas s instituies militares do Estado de

    Mato Grosso.

    Pargrafo nico Unidade Militar Estadual

    (UME), Unidade Policial Militar/Unidade

    Bombeiro Militar (UPM/UBM) ou Unidade

    Operacional Militar (UOpM), so denominaes

    atribudas a corpo de tropa, repartio,

    estabelecimento ou qualquer outra unidade

    administrativa ou operacional das instituies

    militares estaduais.

    Art. 9 Sede todo o territrio do municpio ou,

    quando for o caso, dos municpios vizinhos,

    quando ligados por freqentes meios de

    transportes, dentro do qual se localizam as

    instalaes de uma Unidade Militar Estadual.

    servio na ativa, passa reserva da instituio e

    percebe subsdio do Estado de Mato Grosso;

    b) reformado, quando, tendo passado por uma das

    situaes anteriores, est dispensado,

    definitivamente, da prestao de servio e continua

    a perceber subsdio do Estado de Mato Grosso.

    Art. 5 vedada a convocao para a ativa de

    militares estaduais que estejam na situao de

    reformados.

    Art. 6 So de exerccio exclusivo dos militares do

    Estado s funes atribudas aos cargos previstos

    nesta lei complementar.

    Art. 7 O servio militar estadual consiste no

    exerccio de atividades inerentes s instituies

    militares estaduais e compreende os encargos

    previstos nesta lei complementar.

    Art. 8 Instituio, Corporao e Organizao

    Militar Estadual so expresses genricas

    conferidas s instituies militares do Estado de

    Mato Grosso.

    1 Unidade Policial Militar (UPM) e Unidade

    Bombeiro Militar (UBM) so denominaes

    atribudas a corpo de tropa, repartio,

    estabelecimento ou qualquer outra unidade

    militares estaduais.

    2 Unidade Militar Estadual a designao

    genrica atribuda a UPM ou UBM.

    Art. 9 Sede todo o permetro urbano do

    municpio ou distrito, dentro do qual se localizam

    as instalaes de uma Unidade Militar Estadual e

    onde funciona a sua gesto.

    [j3] Comentrio: Atribuiu mais preciso conceitual

  • REVOGADO

    VIGENTE

    3

    CAPTULO II

    DO INGRESSO E DA CARREIRA

    Seo I

    Do Ingresso

    Art. 10 O ingresso nas carreiras militares

    facultado a todos os brasileiros, sem distino de

    raa ou crena religiosa, mediante concurso

    pblico, observadas as condies prescritas nesta

    lei complementar.

    CAPTULO II

    DO INGRESSO E DA CARREIRA

    Seo I

    Do Ingresso

    Art. 10 O ingresso nas instituies militares

    facultado a todos os brasileiros, sem distino de

    qualquer natureza, mediante concurso pblico de

    provas ou de provas e ttulos, observadas as

    condies prescritas nesta lei complementar.

    1 O ingresso nas instituies militares

    materializado precariamente pelo ato de incluso e

    aperfeioado com a declarao de soldado ou de

    aspirante a oficial.

    2 Os atos de incluso e declarao so de

    competncia do Comandante-Geral da Instituio.

    Art. 11 So requisitos para ingresso nas carreiras

    militares:

    I - ser brasileiro;

    II - estar, no mnimo, com dezoito e, no mximo,

    com vinte e cinco anos;

    III - possuir ilibada conduta pblica e privada;

    IV - estar quite com as obrigaes eleitorais e

    militares;

    V - no ter sofrido condenao criminal com pena

    privativa da liberdade ou qualquer condenao

    incompatvel com a funo militar;

    VI - no ter sido isentado do servio militar por

    incapacidade fsica definitiva;

    VII - obter a aprovao nos exames mdicos,

    fsicos, psicolgicos e intelectual, exigidos para a

    incluso, nomeao ou matrcula;

    VIII - ser considerado aprovado em sindicncia

    sobre sua vida pregressa, onde lhe ser exigida a

    apresentao de toda documentao necessria, a

    fim de que comprove o no impedimento para o

    ingresso na corporao;

    IX - possuir, no mnimo, ensino mdio completo.

    Art. 11 So requisitos para ingresso nas

    instituies militares:

    I ser brasileiro;

    II estar no mnimo com dezoito anos e, no

    mximo com trinta e cinco anos;

    III possuir ilibada conduta pblica e privada;

    IV estar quite com as obrigaes eleitorais e

    militares;

    V no ter sofrido condenao criminal com pena

    privativa da liberdade ou qualquer condenao

    incompatvel com a funo militar;

    VI no estar sendo processado, nem ter sofrido

    penalidades por prtica de atos desabonadores no

    exerccio profissional;

    VII no ter sido isentado do servio militar por

    incapacidade fsica definitiva;

    VIII obter a aprovao nos exames mdicos,

    fsicos, psicolgicos e intelectual, exigidos para a

    incluso ou matrcula;

    IX ter conduta individual e social, atual e

    pregressa, compatvel com o exerccio das

    atividades de militar estadual, a ser apurada em

    investigao sobre sua vida;

    X possuir Carteira Nacional de Habilitao

    (CNH), conforme categoria exigida em edital;

    XI possuir bacharelado em direito para o

    ingresso no Curso de Formao de Oficiais;

    XII possuir bacharelado em medicina ou

    odontologia, bem como as especialidades exigidas

    em edital, para o ingresso no Curso de Adaptao

    de Oficiais de Sade;

    XIII possuir graduao de nvel superior

    (bacharel, licenciatura ou tecnlogo),

    reconhecido pelos sistemas de ensino federal e

    estadual, para o Curso de Formao de Soldados.

    [j4] Comentrio: Vide LEI COMPLEMENTAR N 529, DE 31 DE MARO DE 2014.

    Fixa o efetivo da Polcia Militar do Estado de Mato Grosso, e d outras providncias.

    Seo I Do Quadro de Oficiais da Polcia Militar Art. 6 O Quadro de Oficiais da Polcia Militar (QOPM) composto pelos e pelas Oficiais existentes no atual QOPM e aqueles egressos de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, para o Curso de Formao de Oficiais (CFO), tendo como requisito para inscrio a graduao de Bacharel em Direito, legalmente reconhecida. (...) Art. 25 O requisito de bacharelado em direito, previsto no Art.6 desta lei complementar, ser exigido para os candidatos inscritos no concurso pblico para o Curso de Formao de Oficiais, e ter vigncia aps a publicao do prximo edital, sendo assegurada at esta data a exigncia do requisito previsto no inciso IX do Art. 11 da Lei Complementar n 231, de 15 de dezembro de 2005.

    Legislao%20PMMT/lei%20de%20fixao%20de%20efetivo.htmLegislao%20PMMT/lei%20de%20fixao%20de%20efetivo.htmLegislao%20PMMT/lei%20de%20fixao%20de%20efetivo.htmLegislao%20PMMT/lei%20de%20fixao%20de%20efetivo.htm

  • REVOGADO

    VIGENTE

    4

    1 O disposto no inciso II deste artigo no se

    aplica aos militares estaduais da ativa do Estado de

    Mato Grosso.

    2 Os requisitos para ingresso estabelecidos neste

    artigo devero ser comprovados mediante

    apresentao de documentos, conforme dispuser

    edital.

    3 O requisito idade mxima, estabelecido no

    inciso II deste artigo, ser aferido no ato da

    inscrio no concurso pblico.

    Seo II Das Carreiras Militares Estaduais

    Subseo I

    Do Nvel Hierrquico Superior

    Art. 12 O nvel hierrquico superior das carreiras

    militares composto pelos Oficiais das instituies

    militares estaduais.

    1 O Aspirante-a-Oficial PM/BM, tambm

    denominado Praa Especial, para os efeitos desta

    lei complementar, compe nvel hierrquico

    superior das carreiras militares.

    2 O ingresso no nvel hierrquico superior das

    carreiras militares dar-se- como aluno-a-oficial da

    instituio militar estadual, para o Quadro de

    Oficiais Combatente (QOCPM/QOCBM) e de

    Sade (QOSPM/QOSBM).

    Seo II Das Carreiras Militares Estaduais

    Art. 12 As carreiras militares estaduais so

    caracterizadas pelas atividades continuadas e

    inteiramente devotadas s finalidades precpuas da

    Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,

    denominadas respectivamente atividade policial

    militar e atividade bombeiro militar.

    1 As carreiras militares estaduais so privativas

    do policial militar e bombeiro militar em atividade

    e iniciam-se com o ingresso na Instituio Militar

    e obedece sequncia de graus hierrquicos entre

    oficiais e praas.

    2 Fica assegurado o exerccio do magistrio,

    quando houver compatibilidade de horrios,

    ressalvado o disposto no art. 142, 3, II e III, da

    Constituio da Repblica.

    3 Fica assegurado o exerccio de cargos ou

    empregos privativos de profissionais de sade, nos

    termos do art. 142, 3, II e III da Constituio da

    Repblica.

    4 Para efeitos legais, considera-se tambm

    como atividade continuada e inteiramente

    devotada s finalidades precpuas das Instituies

    Militares Estaduais, as atividades exercidas por

    militares estaduais decorrentes de termos de

    convnio, cooperao ou quaisquer outros

    instrumentos firmados entre as instituies e entes

    federativos.

    Subseo II

    Do Nvel Hierrquico Mdio

    Art. 13 O nvel hierrquico mdio das carreiras

    militares formado por praas das instituies

    militares estaduais.

    Subseo I

    Do Oficial

    Art. 13 Os quadros de Oficiais so compostos

    pelos postos previstos em legislao peculiar, cujo

    ingresso dar-se- no posto de segundo-tenente.

  • REVOGADO

    VIGENTE

    5

    Subseo II

    Da Praa

    Art. 14 Os quadros das Praas so compostos

    pelas graduaes prevista sem legislao peculiar,

    cujo ingresso dar-se- na graduao de soldado.

    Subseo III

    Das Situaes Transitrias

    Art. 15 O aluno a oficial praa especial, que est

    em formao profissional, cuja situao funcional

    transitria.

    Art. 16 O aluno do curso de adaptao de oficiais

    complementares praa em situao especial, que

    est em formao profissional, cuja situao

    funcional transitria.

    Art. 17 O aluno do curso de formao de oficiais

    ou do curso de adaptao de oficiais, que ao ser

    matriculado no curso possua a condio de

    policial militar ou bombeiro militar, ao ser

    excludo do curso ser reconduzido sua situao

    funcional anterior, sem prejuzo de eventuais

    sanes penais, cveis ou administrativas.

    Art. 18 O aluno a soldado praa em situao

    especial, que est em formao profissional, cuja

    situao funcional transitria CAPTULO III - DO CARGO MILITAR, DAS

    SUBSTITUIES, DA FUNO MILITAR E

    DA ESTABILIDADE

    Seo I

    Do Cargo Militar

    Art. 14 Cargo militar aquele que s pode ser

    exercido por militar estadual em servio ativo e

    que se encontra especificado nos Quadros de

    Organizao das Corporaes estabelecidos nesta

    lei complementar.

    1 A cada cargo militar corresponde um conjunto

    de atribuies, deveres e responsabilidades que

    configuram as obrigaes do respectivo titular.

    2 Os cargos so providos por militares que

    satisfaam aos requisitos de grau hierrquico e de

    qualificao exigidos para o seu desempenho

    previstos nesta lei complementar.

    3 O provimento de cargo militar se faz por ato

    de nomeao e de designao.

    CAPTULO III - DO CARGO MILITAR, DA

    FUNO MILITAR, DAS SUBSTITUIES

    EDESIGNAES

    Seo I

    Do Cargo Militar

    Art. 19 Cargo militar o posto ou a graduao

    ocupado pelo militar estadual.

    Art. 20 A cada cargo militar corresponde um

    conjunto de direitos, atribuies, deveres e

    responsabilidades.

    Art. 21 Os cargos de oficial da Polcia Militar so

    dotados de autoridade de Polcia Ostensiva e

    organizados em carreira de nvel superior,

    essenciais a justia e defesa da ordem jurdica,

    sendo-lhes assegurada independncia funcional

    pela livre convico nos atos de polcia ostensiva

    e de preservao da ordem pblica.

    1 Os oficiais da Polcia Militar tm como

    competncia a gesto das atividades administrativa

    e finalstica da instituio, para o exerccio da

    polcia ostensiva e a preservao da ordem

    pblica, sendo autoridade de Polcia Judiciria

    [j5] Comentrio: Temperado claro pelos princpios da Administrao Pblica contidos no caput, do artigo 37, da CRFB/88, a saber: Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:

  • REVOGADO

    VIGENTE

    6

    4 Considera-se vago o cargo militar cujo

    ocupante:

    I - tenha falecido;

    II - tenha sido considerado extraviado;

    III - tenha sido considerado desertor;

    IV- tenha sido exonerado a pedido;

    V- tenha sido demitido;

    VI - tenha sido transferido para reserva ou

    reformado;

    Militar e de Polcia Ostensiva, alm de outras

    atribuies dispostas em lei.

    2 Aos oficiais da Polcia Militar compete ainda

    o exerccio da atividade jurisdicional, nos rgos

    da Justia Militar Estadual.

    Art. 22 Os cargos de oficial do Corpo de

    Bombeiros Militar so dotados de poder de polcia

    e organizados em carreira de nvel superior,

    essenciais a justia e defesa da ordem jurdica,

    sendo-lhes assegurada independncia funcional

    pela livre convico nos atos em decorrncia de

    suas atribuies legais.

    1 Os oficiais do Corpo de Bombeiros Militar

    tm como competncia a gesto das atividades

    administrativas e finalsticas, para realizar as

    competncias atribudas instituio, alm de

    outras definidas em lei.

    2 Aos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar

    compete ainda o exerccio da atividade

    jurisdicional militar, nos rgos da Justia Militar

    Estadual.

    Art. 23 Os cargos das praas da Polcia Militar,

    so organizados em carreira de nvel superior e

    dotados de autoridade de Polcia Ostensiva, tendo

    como competncia a execuo das atividades

    administrativas, de polcia ostensiva e preservao

    da ordem pblica, alm de outras atribuies

    definidas em lei.

    Art. 24 Os cargos das praas do Corpo de

    Bombeiros Militar, organizados em carreira de

    nvel superior, tem como competncia a execuo

    das atribuies da instituio, alm de outras

    definidas em lei.

    Art. 25 Os cargos militares so providos por

    militares estaduais da ativa, que satisfaam aos

    requisitos de grau hierrquico e de qualificao

    exigidos para o seu desempenho, previstos em

    legislao especfica e/ou peculiar.

    Pargrafo nico. O provimento do cargo militar

    se faz por ato de incluso, declarao ou

    promoo.

    Art. 26 Considera-se vago o cargo militar em que

    o ocupante:

    I tenha falecido;

    II tenha sido considerado extraviado;

    III tenha sido considerado desertor;

    IV tenha sido demitido ex officio ou exonerado;

    V tenha sido transferido para reserva remunerada

    ou reformado, ex officio ou a pedido;

    VI tenha tomado posse em outro cargo

    inacumulvel;

  • REVOGADO

    VIGENTE

    7

    VII- tenha sido excludo.

    Art. 15 A posse e o exerccio da funo do militar

    ficam condicionados apresentao de declarao

    dos bens e valores que compem o patrimnio

    privado, a fim de ser arquivada no setorcompetente

    das corporaes, devendo o procedimento

    serregulamentado por ato governamental.

    Pargrafo nico O declarante, a seu critrio,

    poder entregar cpia da declarao anual de bens

    apresentada Delegacia da Receita Federal na

    conformidade da legislao do Imposto sobre a

    Renda e Proventos de Qualquer Natureza, com as

    necessrias atualizaes, para suprir a exigncia

    contida no caput.

    VII tenha sido reconduzido em cargo pblico

    anteriormente ocupado.

    Art. 27 A posse no cargo e o exerccio da funo

    do militar ficam condicionados apresentao de

    declarao dos bens e valores que compem o seu

    patrimnio, a fim de ser arquivada no setor

    competente das instituies.

    Pargrafo nico. O declarante, a seu critrio,

    poder entregar cpia da declarao de ajuste

    anual de imposto sobre a renda de pessoa fsica

    apresentada Receita Federal, para suprir a

    exigncia contida no caput.

    Seo III

    Da Funo Militar

    Art. 18 considerado no exerccio de funo

    militar, o militar estadual da ativa ocupante dos

    seguintes cargos:

    I - estabelecidos no mbito da corporao a que

    pertence;

    II - estabelecidos no mbito da corporao militar

    para qual foi posto disposio.

    Art. 19 considerada funo de natureza militar a

    desempenhada pelo integrante das instituies

    militares estaduais:

    I - nos rgos militares do Governo Federal;

    II - na Casa Militar do Governo do Estado;

    III - na Secretaria de Estado de Justia e Segurana

    Pblica;

    IV - na Justia Militar Estadual;

    V - na Defesa Civil Estadual;

    VI - na Assemblia Legislativa do Estado;

    VII- no Poder Judicirio.

    VIII - outros rgos estaduais, desde que

    expressamente designados pelo Governador do

    Estado.

    1 As funes de natureza militar somente

    podero ser exercidas nos rgos descritos nos

    incisos do presente artigo.

    Seo II

    Da Funo Militar

    Art. 28 funo militar a atividade

    desempenhada, pelo militar estadual:

    I no mbito da instituio a que pertence;

    II no mbito da instituio militar para qual foi

    posto disposio.

    Pargrafo nico. O militar sem estabilidade

    somente poder exercer atividade no mbito da

    instituio a que pertence.

    Art. 29 considerada funo de natureza militar a

    desempenhada pelos integrantes das instituies

    militares estaduais:

    I nos rgos militares e de segurana pblica

    dispostos em normas especficas do Governo

    Federal;

    II na Secretaria de Estado da Casa Militar;

    III na Secretaria de Estado de Segurana Pblica;

    IV no Sistema de Defesa Civil;

    V na Assemblia Legislativa do Estado;

    VI no Poder Judicirio;

    VII no Ministrio Pblico

    VIII no Tribunal de Contas;

    IX no Ministrio Pblico de Contas;

    X na Secretria de Estado de Meio Ambiente;

    XI na Secretria de Estado de Fazenda;

    XII nas Associaes representativas de categoria

    profissional ou em fundao ligada as instituies;

    XIII - outros rgos estaduais, desde que

    expressamente designados por ato do

    Governador do Estado.

    1 O militar estadual nomeado ou designado para

    o funo de natureza militar ser agregado, no

  • REVOGADO

    VIGENTE

    8

    2 vedado aos militares estaduais o

    afastamento, a DISPOSIO ou a cesso para

    outros rgos da administrao pblica direta ou

    indireta, de quaisquer dos poderes federal e

    municipal, com nus para as corporaes militares.

    3 Somente com autorizao do Governador do

    Estado os militares estaduais podero exercer

    cargos em comisso ou funes de confiana nos

    rgos descritos nos incisos deste artigo.

    4 O militar estadual no exerccio de funo ou

    cargo no catalogado neste artigo considerado no

    exerccio de funo de natureza civil.

    acarretando abertura de vagas para efeito de

    promoo.

    2 vedado ao militar estadual sem estabilidade

    o exerccio de funo ou cargo considerado de

    natureza civil.

    3 considerada tambm como funo de

    natureza militar as atividades exercidas por

    militares estaduais decorrentes de termos de

    convnio, cooperao ou quaisquer outros

    instrumentos firmados entre as instituies e entes

    federativos.

    Art. 30 O militar da ativa que tomar posse em

    cargo, emprego ou funo pblica civil

    temporria,nos termos do artigo 142, 3, inciso

    III da ConstituioFederal, poder permanecer

    nesta condio somente pelo perodo de dois

    anos.

    Seo II

    Das Substituies

    Art. 16 Nos casos de ausncia ou impedimento

    eventual do titular do cargo, a substituio dar-se-

    mediante , que ter sempre carter temporrio.

    Seo III

    Das Substituies e Designaes

    Art. 31 A substituio que se caracteriza como

    uma designao temporria de funo ocupada

    por outro militar estadual, dar-se- mediante ato do

    Comandante-Geral, em casos de ausncia ou

    impedimento eventual do titular da funo militar.

    1 Em se tratando de substituio de funo

    privativa de grau hierrquico superior, o substituto

    far jus, enquanto durar a substituio,

    remunerao do menor posto ou graduao dos

    cargos titulares por aquela funo, desde que

    esse perodo, seja igual ou superior a 30 (trinta)

    dias.

    2 O rgo de pessoal da instituio,

    independente de requerimento, dever incluir na

    folha de pagamento a respectiva diferena salarial.

    3 O Governador do Estado regulamentar no

    prazo de 120 (cento e vinte) dias, a Lei de

    Organizao Bsica das instituies militares,

    definindo as funes institucionais, bem como

    as suas titularidades.

    Art. 32 A designao a investidura do militar

    estadual nas funes previstas na lei de

    organizao bsica da instituio militar estadual e

    dar-se- por ato do Comandante-Geral.

    Pargrafo nico. Em se tratando de designao

    para desempenho de funo privativa de grau

    hierrquico superior, o militar estadual far jus,

    [j6] Comentrio: Veda a abertura de vagas daqueles militares estaduais que desempenham funo de natureza militar,nos casos de promoo.

    [V7] Comentrio: Pargrafo nico. O militar sem estabilidade somente poder exercer atividade no mbito da instituio a que pertence.

    [j8] Comentrio: Vide: Seo II Da Transferncia para a Reserva Remunerada Art. 145 A passagem situao de inatividade, mediante transferncia para a reserva remunerada, se efetua: I compulsoriamente; II a pedido. Art. 146 transferido compulsoriamente para a inatividade: (...) Pargrafo nico. O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou funo pblica civil temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ressalvada a hiptese prevista no art. 37, inciso XVI, alnea "c", da Constituio Federal,ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder, enquanto permanecer nessa situao, ser promovido por antiguidade,contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contnuos ou no, transferido para a reserva remunerada proporcional ao tempo de contribuio.

    [j9] Comentrio: Vide: Seo II Da Transferncia para a Reserva Remunerada Art. 145 A passagem situao de inatividade, mediante transferncia para a reserva remunerada, se efetua: I compulsoriamente; II a pedido. Art. 146 transferido compulsoriamente para a inatividade: (...) Pargrafo nico. O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou funo pblica civil temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ressalvada a hiptese prevista no art. 37, inciso XVI, ...

    [j10] Comentrio: As disposies contidas nos artigos 31 a 32 se encontram sob condicionante temporal, de maneira que s tero eficcia material a partir da realizao das alteraes necessrias na LOB.

  • REVOGADO

    VIGENTE

    9

    enquanto durar essa designao,

    remunerao do menor posto ou graduao dos

    cargos titulares por aquela funo, devendo o

    rgo de recursos humanos da instituio,

    independente de requerimento, incluir na folha de

    pagamento a respectiva diferena.

    CAPTULO IV - DA ESTABILIDADE DO

    MILITAR

    Art. 21 O praa atinge a estabilidade quando

    ultrapassa 03 (trs) anos de efetivo servio, a

    contar da data de declarao de Soldado PM/BM

    classe A.

    Pargrafo nico O Aspirante-a-Oficial possui

    estabilidade a partir do ato de declarao de

    aspirante.

    CAPTULO IV- DA ESTABILIDADE DO

    MILITAR ESTADUAL

    Art. 33 O militar estadual adquire a estabilidade

    ao completar trs anos de efetivo servio, a contar

    de sua incluso.

    1 O militar ficar sujeito a estgio probatrio,

    normatizado pelo Comandante Geral da

    Instituio, at que adquira a estabilidade

    2 Ser exonerado o militar que durante o estgio

    probatrio, aps processo regular, for considerado

    inapto para exerccio do cargo.

    3 A instaurao de processo administrativo

    disciplinar de natureza demissria suspende a

    contagem de prazo para a aquisio de

    estabilidade pelo militar estadual. CAPTULO V - DA HIERARQUIA E DA

    DISCIPLINA

    Art. 22 A hierarquia e a disciplina so as bases

    institucionais das corporaes militares estaduais.

    Pargrafo nico A autoridade e a

    responsabilidade do militar estadual crescem

    juntamente com o grau hierrquico.

    Art. 23 A hierarquia militar a ordenao da

    autoridade em nveis diferentes, dentro daestrutura

    das instituies militares estaduais.

    Pargrafo nico A ordenao feita por posto ou

    graduao.

    Art. 24 A disciplina militar estadual consiste no

    exato cumprimento dos deveres, traduzindo se na

    rigorosa observncia e acatamento integral das

    leis, regulamentos, normas e ordens, por todos os

    integrantes das instituies militares estaduais.

    1 So manifestaes essenciais da disciplina:

    I - a observncia rigorosa das prescries legais e

    regulamentares;

    II - a obedincia s ordens legais dos superiores;

    III - o emprego de todas as energias em benefcio

    do servio pblico;

    IV - a correo de atitudes;

    CAPTULO V - DA HIERARQUIA E DA

    DISCIPLINA

    Art. 34 A hierarquia e a disciplina so as bases das

    instituies militares estaduais.

    Art. 35 A hierarquia militar a ordenao da

    autoridade em nveis, dentro da estrutura das

    instituies militares estaduais.

    Pargrafo nico. A ordenao feita por posto ou

    graduao.

    Art. 36 A disciplina militar estadual consiste no

    exato cumprimento dos deveres, traduzindo-se na

    rigorosa observncia e acatamento integral das

    leis, regulamentos, normas e ordens, por todos os

    integrantes das instituies militares estaduais.

    1 So manifestaes essenciais da disciplina:

    I a observncia rigorosa das prescries legais e

    regulamentares;

    II a obedincia s ordens legais dos superiores;

    III o emprego de todas as energias em benefcio

    do servio pblico;

    IV a correo de atitudes;

    [j11] Comentrio: Aplicao DGP-2

    [j12] Comentrio: Regra tanto para Oficial quanto a praa

    [j13] Comentrio: Deve-se regulamentar a fim de que se torne efetivo

    [j14] Comentrio: Correo de redundncia gramatical

  • REVOGADO

    VIGENTE

    10

    V - as manifestaes espontneas de acatamento

    dos valores e deveres ticos;

    VI - a colaborao espontnea na disciplina

    coletiva e na eficincia da instituio.

    2 A disciplina e o respeito hierarquia devem

    ser mantidos, permanentemente, pelos militares,

    tanto no servio ativo quanto na inatividade.

    3 A civilidade parte integrante da educao

    militar estadual, cabendo a superiores e

    subordinados atitudes de respeito e deferncia

    mtuos.

    Art. 25 Crculos hierrquicos so mbitos de

    convivncia entre os militares da mesma categoria

    e tm a finalidade de desenvolver o esprito de

    camaradagem em ambientes de estima e confiana,

    sem prejuzo do respeito mtuo.

    Art. 26 Posto o grau hierrquico do oficial

    conferido por ato do Governador do Estado, sendo

    expedida a respectiva Carta Patente.

    Art. 27 Graduao o grau hierrquico conferido

    pelo Comandante-Geral da respectiva instituio

    militar estadual aos Subtenentes PM/BM,

    Sargentos PM/BM, Cabos PM/BM e

    SoldadosPM/BM.

    Art. 28 O Aspirante-a-Oficial PM/BM, declarado

    pelos respectivos Comandantes-Gerais, e o aluno a

    oficial PM/BM includos so denominados praas

    especiais.

    Art. 29 Os alunos dos Cursos de Formao de

    Soldado, Cabo e Sargentos PM/BM sero

    considerados praas em situao especial.

    Art. 30 Sempre que o militar estadual da reserva

    remunerada (QOR/QPR) ou reformado (Ref) fizer

    uso do posto ou graduao, dever mencionar esta

    caracterstica.

    Art. 31 Ao militar estadual da reserva remunerada,

    quando do exerccio da funo de natureza militar,

    autorizado o uso do uniforme nas condies do

    artigo anterior.

    Art. 32 A escala hierrquica e os crculos

    hierrquicos nas instituies militares estaduaisso

    V as manifestaes espontneas de acatamento

    dos valores e deveresticos;

    VI a colaborao espontnea na disciplina

    coletiva e na eficincia da instituio.

    2 A disciplina e o respeito hierarquia devem

    ser mantidos, permanentemente, pelos militares,

    tanto no servio ativo quanto na inatividade.

    3 A civilidade parte integrante da educao

    militar estadual, cabendo aos superiores, pares e

    subordinados atitudes de respeito e deferncia

    mtuos.

    Art. 37 Crculos hierrquicos so mbitos de

    convivncia entre os militares da mesma categoria

    e tm a finalidade de desenvolver o esprito de

    camaradagem em ambientes de estima e confiana,

    sem prejuzo do respeito mtuo.

    Art. 38 Posto o grau hierrquico do oficial

    conferido por ato do Governador do Estado.

    1 O oficial faz jus a carta patente que ser

    conferida pelo Governador do Estado para o

    primeiro posto do oficialato e para o primeiro

    posto de Oficial Superior.

    2 A promoo aos demais postos ser apostilada

    nas respectivas cartas.

    Art. 39 Graduao o grau hierrquico da praa

    conferido pelo Comandante-Geral da Instituio

    Militar Estadual.

    Art. 40 Sempre que o militar estadual da reserva

    remunerada ou reformado fizer uso do posto ou

    graduao deve mencionar esta situao, incluindo

    a sigla RR ou Ref, respectivamente, logo aps o

    posto ou graduao.

    Art. 41 Ao militar estadual da reserva remunerada,

    quando convocado para o exerccio da funo

    militar ou de natureza militar, autorizado o uso

    do uniforme nas condies do artigo anterior.

    Art. 42 A escala hierrquica e os crculos

    hierrquicos nas instituies militares estaduais

    [j15] Comentrio: Correo de redundncia gramatical

    [j18] Comentrio: Manuteno integral da redao anterior

    [j19] Comentrio: Manuteno integral da redao anterior

    [j20] Comentrio: Manuteno integral da redao anterior

    [j21] Comentrio: Abordou de forma correta em quais momentos da carreira do oficialato se expede a carta patente.

    [j22] Comentrio: Apontou a forma pela qual se dar a identificao

    [j23] Comentrio: Vide artigos 28 e 29 acrescentou-se a funo propriamente militar contida no artigo 28. Art. 28 funo militar a atividade desempenhada, pelo militar estadual: I no mbito da instituio a que pertence; II no mbito da instituio militar para qual foi posto disposio. Pargrafo nico.O militar sem estabilidade somente poder exercer atividade no mbito da instituio a que pertence. Art. 29 considerada funo de natureza militar a desempenhada pelos integrantes das instituies militares estaduais: I nos rgos militares e de segurana pblica dispostos em normas especficas do Governo Federal; II na Secretaria de Estado da Casa Militar; III na Secretaria de Estado de Segurana Pblica; IV no Sistema de Defesa Civil; V na Assemblia Legislativa do Estado; VI no Poder Judicirio; VII no Ministrio Pblico VIII no Tribunal de Contas; IX no Ministrio Pblico de Contas; X na Secretria de Estado de Meio Ambiente; XI na Secretria de Estado de Fazenda; XII nas Associaes representativas de categoria profissional ou emfundao ligada as instituies; XIII - outros rgos estaduais, desde que expressamente designados porato do Governador do Estado. 1 O militar estadual nomeado ou designado para o funo de natureza militar ser agregado, no acarretando abertura de vagas para efeito de promoo. 2 vedado ao militar estadual sem estabilidade o exerccio de funo ou cargo considerado de natureza civil. ...

  • REVOGADO

    VIGENTE

    11

    fixados na forma dos Anexos I, II e III desta lei

    complementar.

    Art. 33 A precedncia entre os militares da ativa,

    do mesmo quadro e grau hierrquico, assegurada

    pela antiguidade no posto, salvo nos casos de

    precedncia funcional ou nas seguintesfunes:

    I - Comandante-Geral da Organizao Militar

    Estadual;

    II - Comandante-Geral Adjunto da Organizao

    Militar Estadual.

    1 A antiguidade em cada posto ou graduao

    contada a partir da posse em virtude do ato da

    respectiva promoo, nomeao, declarao ou

    incluso.

    2 No caso de ser igual a antiguidade referida no

    pargrafo anterior, esta ser estabelecida:

    I - entre os militares estaduais do mesmo quadro,

    pela posio nas respectivas escalas numricas ou

    registro de pessoal, definidos pela classificao

    obtida no curso de formao;

    II - nos demais casos, pela antiguidade no posto ou

    na graduao anterior, e, se ainda assim subsistir a

    igualdade de antiguidade, recorrer-se- data de

    nascimento para definir a precedncia, sendo que,

    neste ltimo caso, o mais velho ser considerado o

    mais antigo;

    III - entre os alunos de um mesmo rgo de

    formao de militar estadual, de acordo com

    oregulamento do respectivo rgo, se no puderem

    ser enquadrados nos incisos I e II.

    3 Em igualdade de posto ou graduao, os

    militares estaduais da ativa tm precedncia sobre

    os da inatividade.

    4 Para efeito de antiguidade relacionada neste

    artigo, os integrantes dos Quadros de Oficiais e

    Praas das instituies militares estaduais

    (QOPM/BM e QPPM/BM) tero precedncia

    sobre os demais quadros.

    so fixados na forma do anexo nico desta lei

    complementar.

    Art. 43 A precedncia entre os militares da ativa,

    do mesmo grau hierrquico, assegurada pela

    antiguidade no posto ou graduao, salvo nos

    casos de precedncia funcional previstas em lei.

    1 A antiguidade em cada posto ou graduao

    contada a partir da vigncia do ato da respectiva

    promoo, declarao ou incluso.

    2 No caso de ser igual antiguidade referida no

    pargrafo anterior, esta ser estabelecida, nesta

    sequncia:

    I pela antiguidade no posto ou graduao

    anterior, retroagindo quantas vezes forem

    necessrias, independente do quadro;

    II pela ordem de classificao do curso de

    formao para os militares da mesma turma;

    III pela data de nascimento, e neste caso, o

    militar de mais idade ser considerado o mais

    antigo, se a antiguidade no for solucionada pelo

    inciso I ou II.

    IV de acordo com o regulamento do respectivo

    rgo, entre os alunos de um mesmo rgo de

    formao militar estadual, se no puderem ser

    enquadrados nos incisos anteriores.

    3 Em igualdade de posto ou graduao, os

    militares estaduais da ativa tm precedncia sobre

    os da inatividade.

    4 No se aplica o disposto no inciso II do 2

    deste artigo aos oficiais de sade aos quais a

    antiguidade ser definida pela ordem decrescente

    de nota final do concurso pblico de ingresso.

    CAPTULO VI - DA TICA, DOS VALORES

    E DOS DEVERES DOS MILITARES

    ESTADUAIS

    Seo I

    Da tica

    Art. 34 Os militares devem ter conduta compatvel

    com os preceitos ticos desta lei complementar e,

    em especial, com as seguintes disposies:

    I - os atos dos militares devero ser direcionados

    CAPTULO - VIDA TICA, DOS VALORES

    E DOS DEVERES DOS MILITARES

    ESTADUAIS.

    Seo I

    Da tica

    Art. 44 Os militares estaduais devem ter conduta

    compatvel com os preceitos ticos desta lei

    complementar e, em especial, com as seguintes

    disposies:

    I os atos dos militares estaduais devero ser

    [j16] Comentrio: Redao anterior mantida

    [j17] Comentrio: Estabelecimento de igualdade entre os diversos Quadros no que tanto a precedncia

    [j24] Comentrio: Unificao dos anexos

    [j25] Comentrio: Correo de redundncia gramatical

    [j26] Comentrio: Correo de redundncia gramatical

  • REVOGADO

    VIGENTE

    12

    para a preservao da credibilidade das instituies

    militares estaduais;

    II - o trabalho desenvolvido pelos militares

    estaduais junto comunidade deve ser entendido

    como acrscimo ao seu prprio bem-estar;

    III - os atos dos militares verificados na conduta do

    dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer ou

    diminuir o seu bom conceito na vida funcional;

    IV - os militares no podem omitir ou falsear a

    verdade, ainda que contrria aos interesses da

    prpria pessoa interessada ou da administrao

    pblica estadual;

    V - os militares devem trabalhar em harmonia com

    a estrutura organizacional, respeitando seus

    companheiros e cada concidado.

    direcionados para a preservao da credibilidade

    das instituies militares estaduais;

    II o trabalho desenvolvido pelos militares

    estaduais junto comunidade deve ser entendido

    como acrscimo ao seu prprio bem-estar;

    III os atos dos militares estaduais verificados na

    conduta do dia a dia em sua vida privada podero

    acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida

    funcional;

    IV no faltar com a verdade;

    V os militares estaduais devem trabalhar em

    harmonia com a estrutura organizacional,

    respeitando seus companheiros e cada concidado.

    Seo II

    Dos Valores Militares

    Art. 35 So manifestaes essenciais dos valores

    militares:

    I - o patriotismo, traduzido na vontade inabalvel

    de cumprir suas atribuies e no solene juramento

    de fidelidade Ptria e Instituio;

    II - o civismo e o cultivo das tradies histricas

    das corporaes militares do Brasil;

    III - o esprito de corpo, expresso pelo orgulho do

    militar estadual pela organizao onde serve;

    IV - o amor profisso militar estadual e o

    entusiasmo com que exercida;

    V - o aprimoramento tcnico e profissional;

    VI - a dedicao integral defesa da sociedade.

    Seo II

    Dos Valores Militares

    Art. 45 So manifestaes essenciais dos valores

    militares:

    I o patriotismo, traduzido na vontade inabalvel

    de cumprir suas atribuies e no solene juramento

    de fidelidade Ptria e Instituio;

    II o civismo e o culto s tradies histricas das

    instituies militares do Brasil;

    III o esprito de corpo, expresso pelo orgulho do

    militar estadual pela organizao onde serve;

    IV o amor profisso militar estadual e o

    entusiasmo com que exercida;

    V o aprimoramento tcnico e profissional;

    VI a dedicao integral defesa da sociedade.

    Seo III

    Dos Deveres do Militar Estadual

    Subseo I

    Dos Deveres Fundamentais

    Art. 36 Os deveres do militar emanam de vnculos

    racionais e morais que o ligam comunidade.

    1 O militar atua junto comunidade e nunca

    dever ser instrumento de grupos ou instituies,

    devendo conhecer os limites que as leis impem

    para o exerccio de suas atribuies.

    2 So deveres fundamentais do militar estadual:

    I - servir comunidade e prestar-lhe segurana;

    II - respeitar a hierarquia e a disciplina;

    III - agir com probidade e lealdade em todas as

    circunstncias;

    IV - dedicar-se integralmente atividade militar

    estadual e Instituio a que pertence, mesmo com

    o risco da prpria vida;

    V - exercer a atividade militar estadual com zelo e

    honestidade;

    VI - salvaguardar a vida e o patrimnio pblico e

    particular;

    Seo III

    Dos Deveres do Militar Estadual

    Subseo I

    Dos Deveres Fundamentais

    Art. 46 Os deveres do militar estadual emanam de

    vnculos racionais emorais que o ligam

    comunidade.

    1 O militar estadual atua junto comunidade e

    nunca dever ser instrumento para favorecimento

    de grupos ou instituies, devendo conhecer os

    limites que as leis impem para o exerccio de suas

    atribuies.

    2 So deveres fundamentais do militar estadual:

    I servir comunidade e prestar-lhe segurana;

    II respeitar a hierarquia e a disciplina;

    III agir com probidade e lealdade em todas as

    circunstncias;

    IV dedicar-se integralmente atividade militar

    estadual e Instituio a que pertence, mesmo com

    o risco da prpria vida;

    V exercer a atividade militar estadual com zelo e

    honestidade;

    VI salvaguardar a vida e o patrimnio pblico e

    particular;

    [j27] Comentrio: sintetizao

    [V28] Comentrio: manuteno da redao anterior

    [V33] Comentrio: vide artigo 144, da CRFB/1988 : Legitimao da ao policial militar

  • REVOGADO

    VIGENTE

    13

    VII - valorizar os smbolos nacionais e as tradies

    histricas das instituies militares estaduais;

    VIII - respeitar os direitos e garantias dos

    cidados;

    IX - identificar e, se for o caso, prender os

    infratores da lei;

    X - ser probo, reto, leal e justo, escolhendo

    sempre, quando estiver diante de duas opes,a

    melhor e mais vantajosa alternativa para o bem

    comum;

    XI - jamais retardar qualquer prestao de contas,

    condio essencial da gesto dos bens, direitos e

    servios da coletividade;

    XII - tratar respeitosamente os cidados,

    aperfeioando o processo de comunicao e

    contato com o pblico;

    XIII - ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e

    ateno, respeitando a capacidade a as limitaes

    individuais dos cidados, sem qualquer espcie de

    preconceito ou distino de raa, sexo,

    nacionalidade, cor, idade, religio, profisso

    poltica ou posio;

    XIV - ter respeito hierarquia, porm sem nenhum

    temor de representar contra qualquer ato que

    comprometa a estrutura em que se fundam as

    instituies militares estaduais;

    XV - resistir a todas as presses para obter

    quaisquer favores, benesses ou vantagens

    indevidas em decorrncia da funo;

    XVI - abster-se da prtica de aes ilegais e

    imorais;

    XVII - tomar providncias para reprimir atos

    ilegais, anti-ticos, contrrios disciplina ou que

    comprometam a hierarquia;

    XVIII - ser assduo e freqente ao trabalho, na

    certeza de que sua ausncia provoca danos ao

    servio pblico, refletindo negativamente nas

    instituies militares estaduais;

    XIX - manter limpo e em perfeita ordem o local de

    trabalho, seguindo os mtodos mais adequados

    sua organizao e distribuio;

    XX - participar dos movimentos e estudos que se

    relacionem com a melhoria do exerccio de suas

    atribuies, tendo por escopo a realizao do bem

    comum;

    XXI - apresentar-se ao trabalho com as

    vestimentas adequadas ao exerccio de suas

    atribuies;

    XXII - manter-se atualizado com as instrues e

    normas de servio, bem como a legislao

    pertinente s instituies militares estaduais;

    XXIII - cumprir, de acordo com as instrues e

    normas de servio, suas atribuies;

    XXIV - facilitar a fiscalizao de seus atos por

    quem de direito;

    XXV - exercer, com estrita moderao, as

    prerrogativas que lhe sejam atribudas, abstendo se

    VII valorizar os smbolos nacionais e as

    tradies histricas das instituies militares

    estaduais;

    VIII respeitar os direitos e garantias dos

    cidados;

    IX identificar e, se for o caso, prender os

    infratores da lei;

    X decidir, quando estiver diante de duas ou mais

    situaes, pela melhor e mais vantajosa alternativa

    para o bem comum;

    XI jamais retardar qualquer prestao de contas,

    condio essencial da gesto dos bens, direitos e

    servios da coletividade;

    XII tratar respeitosamente os cidados,

    aperfeioando o processo de comunicao e

    contato com as pessoas;

    XIII ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e

    ateno, respeitando a capacidade e as limitaes

    individuais dos cidados, sem qualquer espcie de

    preconceito ou distino;

    XIV resistir a todas as presses para obter

    quaisquer favores, benessesou vantagens indevidas

    em decorrncia da funo;

    XV tomar providncias para reprimir atos

    ilegais, antiticos, contrrios disciplina ou que

    comprometam a hierarquia;

    XVI ser assduo e frequente ao trabalho, na

    certeza de que sua ausncia provoca danos ao

    servio pblico, refletindo negativamente nas

    instituies militares estaduais e na manuteno da

    ordem pblica;

    XVII manter limpo e em perfeita ordem o local

    de trabalho;

    XVIII participar dos movimentos e estudos que

    se relacionem com a melhoria do exerccio de suas

    atribuies, tendo por escopo a realizao do bem

    comum;

    XIX Apresentar-se ao trabalho com as

    vestimentas adequadas ao exerccio de suas

    atribuies;

    XX manter-se atualizado com as instrues e

    normas de servio, bem como a legislao

    pertinente s instituies militares estaduais;

    XXI cumprir, de acordo com as instrues e

    normas de servio, suas atribuies;

    XXII facilitar a fiscalizao de seus atos por

    quem de direito;

    XXIII exercer, com responsabilidade, as

    prerrogativas que lhe sejam atribudas, abstendo-se

    [V29] Comentrio: retirada dos adjetivos probo reto leal e justo, acrescentando o verbo decidir

    [V30] Comentrio: excluso integral do inciso

    [V31] Comentrio: excluso integral do inciso

    [V32] Comentrio: retirada da segunda parte

    [j34] Comentrio: o mesmo que interesse pblico

    [V35] Comentrio: reduo textual

  • REVOGADO

    VIGENTE

    14

    de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses

    dos cidados;

    XXVI - abster-se, de forma absoluta, de exercer

    suas atribuies com finalidade estranha ao servio

    pblico militar, mesmo que o ervando as

    formalidades legais, no cometendo qualquer

    violao expressa lei;

    XXVII - zelar pelo prestgio e pela dignidade da

    corporao;

    XXVIII- cumprir as obrigaes e ordens.

    de faz-las contrariamente aos legtimos interesses

    dos cidados;

    XXIV abster-se, de forma absoluta, de exercer

    suas atribuies com finalidade estranha ao servio

    pblico militar, mesmo que observando as

    formalidades legais, no cometendo qualquer

    violao expressa lei;

    XXV zelar pelo prestgio e pela dignidade da

    instituio;

    XXVI cumprir as obrigaes e ordens.

    Subseo II

    Dos Deveres para com os Membros das

    Instituies Militares Estaduais

    Art. 37 So deveres do militar para com os demais

    membros das instituies militares do Estado de

    Mato Grosso:

    I - abster-se de fazer referncias prejudiciais ou de

    qualquer modo desabonadoras dos seus superiores,

    pares, companheiros e subordinados.

    II - evitar desentendimentos com seus pares;

    III - praticar a camaradagem e desenvolver,

    permanentemente, o esprito de cooperao;

    IV - prestar ao superior hierrquico as honras e

    deferncias que lhes so devidas;

    V - tratar o subordinado dignamente e com

    urbanidade.

    Pargrafo nico A solidariedade, mesmo a

    superior hierrquico, no induz nem justifica a

    participao ou conivncia com o erro ou com atos

    infringentes das normas ticas ou legais.

    Subseo II

    Dos Deveres para com os Membros das

    Instituies Militares Estaduais

    Art. 47 So deveres do militar estadual para com

    os demais membros das instituies militares do

    Estado de Mato Grosso:

    I abster-se de fazer referncias prejudiciais ou de

    qualquer modo desabonadoras dos seus superiores,

    pares e subordinados;

    II evitar desentendimentos com seus pares;

    III praticar a camaradagem e desenvolver,

    permanentemente, o esprito de cooperao;

    IV prestar ao superior hierrquico as honras e

    deferncias que lhes so devidas;

    V tratar os pares e os subordinados dignamente e

    com urbanidade, sendo vedado coagir moralmente

    o subordinado, atravs de atos ou expresses

    reiteradas que tenham por objetivo atingir a sua

    dignidade ou criar condies de trabalho

    humilhantes ou degradantes, abusando da

    autoridade conferida pela posio hierrquica.

    VI - vedado qualquer tipo de comportamento,

    ordem ou ao que vise frustrar ou impedir a

    realizao de Assemblia Geral de entidade

    representativa da categoria profissional de

    militares estaduais, nos termos do artigo 8 da

    Constituio Federal, resguardando o direito de

    livre associao profissional dos militares

    estaduais.

    Pargrafo nico. A solidariedade e o respeito

    hierarquia no induzem nem justificam a

    participao ou conivncia com o erro ou com atos

    infringentes das normas ticas ou legais.

    Seo IV

    Das Vedaes

    Art. 38 vedado ao militar:

    I - macular a corporao com atos e aes

    contrrios aos princpios e determinaes desta lei

    complementar;

    II - concorrer para a realizao de ato contrrio

    disciplina e s leis;

    III - usar o cargo, bem como facilidades, amizades,

    tempo, posio e influncias para obter qualquer

    favorecimento, para si ou para outrem;

    IV - ser conivente com a infrao a esta lei

    [V36] Comentrio: houve a excluso de trs incisos com poucas mudanas textuais, sendo que a grande parte dos incisos mantiveram a redao anterior.

    [V37] Comentrio: Acrescenta a proibio do assedio moral em relao aos superiores face aos subordinados e da falta urbanidade entre os pares.

    [V38] Comentrio: Ressalta a garantia do direito da livre associao

    [V39] Comentrio: Manuteno da redao anterior

  • REVOGADO

    VIGENTE

    15

    complementar;

    V - usar de artifcios para procrastinar o exerccio

    regular de direito do cidado;

    VI - deixar de utilizar os avanos tcnicos e

    cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento

    para cumprimento de suas atribuies;

    VII - permitir que interesses de ordem pessoal

    interfiram no trato com os cidados ou com

    colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    VIII - pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou

    receber qualquer tipo de ajuda financeira,

    gratificao, prmio, comisso, doao ou

    vantagem de qualquer espcie, para si, familiares

    ou terceiros, para o cumprimento de suas

    atribuies ou para influenciar outro membro das

    instituies militares estaduais para o mesmo fim;

    IX - alterar ou deturpar o teor de documento que

    deva encaminhar para providncias;

    X - iludir ou tentar iludir cidado que necessite de

    atendimento;

    XI - desviar membro das instituies militares

    estaduais para atendimento a interesse particular;

    XII - retirar da repartio pblica, sem estar

    legalmente autorizado, qualquer documento, livro

    ou bem pertencente ao patrimnio pblico

    estadual;

    XIII - fazer uso de informaes privilegiadas,

    obtidas no mbito de seu trabalho, em benefcio

    prprio, de familiares ou de terceiros;

    XIV - apresentar-se embriagado ou sob efeito de

    outra droga para o servio;

    XV - ligar seu nome a atividade ilcita;

    XVI - a sindicalizao, a greve e a filiao a

    partido poltico.

    1 A violao dos preceitos da tica e dos valores

    militares estaduais ser mais grave quanto mais

    elevado for o grau hierrquico de quem a cometer,

    consistindo em agravante para o efeito de punio.

    2 A violao dos deveres, vedaes e

    obrigaes previstos nesta lei complementar sero

    apuradas atravs de processo administrativo

    previsto em lei especfica.

    CAPTULO VII - DO COMPROMISSO DO

    MILITAR ESTADUAL

    Art. 39 Todo cidado, ao ingressar nas instituies

    militares estaduais, prestar compromisso de

    honra, no qual afirmar a sua aceitao consciente

    das obrigaes e dos deveres militares e

    manifestar a sua firme disposio de bem cumpri-

    los.

    Art. 40 O compromisso a que se refere o artigo

    anterior ter carter solene e ser prestado na

    presena de tropa, to logo o militar estadual tenha

    adquirido um grau de instruo compatvel com o

    CAPTULO VII - DO COMPROMISSO DO

    MILITAR ESTADUAL

    Art. 48 Todo cidado, ao ingressar nas instituies

    militares estaduais, prestar compromisso de

    honra, que ser registrado em suas alteraes

    funcionais, no qual afirmar a sua aceitao

    consciente e voluntria das obrigaes e dos

    deveres militares e manifestar a sua firme

    disposio de bem cumpri-los.

    Art. 49 O compromisso a que se refere o artigo

    anterior ter carter solene e ser prestado na

    presena de tropa, to logo o militar estadual tenha

    adquirido um grau de instruo compatvel com o

    [V40] Comentrio: Artigo integralmente revogado, excluindo-se assim a seo das vedaes contidas no estatuto anterior, matria tratada no Cdigo Disciplinar Militar na Assemblia Legislativa

    [V42] Comentrio: Tarefa a ser realizada pela gerncia de monitoramento quando da construo do extrato de alteraes funcionais

  • REVOGADO

    VIGENTE

    16

    perfeito entendimento de seus deveres como

    integrante das instituies militares estaduais,

    conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na(o)

    Polcia Militar do Estado de Mato Grosso/Corpo

    de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso,

    prometo regular a minha conduta pelos preceitosda

    moral, cumprir rigorosamente as ordens das

    autoridades a que estiver subordinado e dedicar me

    inteiramente ao servio militar estadual,

    preservao da ordem pblica e a segurana da

    comunidade, mesmo com o risco da prpria vida.

    Art. 41 O compromisso do Aspirante-a-Oficial

    PM/BM, formado em escolas de outras

    corporaes, ser prestado em solenidade militar

    especialmente programada logo aps sua

    apresentao s instituies militares estaduais,

    desde que tal solenidade no tenha sido efetivada

    pela corporao que deu origem sua formao, e

    esse compromisso obedecer aos seguintes dizeres:

    Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da(o)

    Polcia Militar do Estado de Mato Grosso/Corpo

    de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso,

    assumo o compromisso de cumprir rigorosamente

    as ordens das autoridades a que estiver

    subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio

    militar estadual, preservao da ordem pblica e

    segurana da comunidade, mesmo com o risco da

    prpria vida.

    Art. 42 Ao ser promovido ao primeiro posto, o

    oficial prestar o compromisso em solenidade

    especialmente programada, de acordo com os

    seguintes dizeres:

    I - para oficial da Polcia Militar do Estado de

    Mato Grosso: Perante a Bandeira do Brasil e pela

    minha honra, prometo cumprir os deveres de

    Oficial da Polcia Militar do Estado de Mato

    Grosso e dedicar-me inteiramente ao seu servio;

    II - para oficial do Corpo de Bombeiros Militar do

    Estado de Mato Grosso: Perante a Bandeira do

    Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os

    deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros Militar

    do Estado de Mato Grosso e dedicar-me

    inteiramente ao seu servio.

    perfeito entendimento de seus deveres

    comointegrante das instituies militares estaduais,

    conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na

    Polcia Militar do Estado de Mato Grosso / no

    Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato

    Grosso, prometo regular a minha conduta pelos

    preceitos da moral,cumprir a lei e as ordens das

    autoridades a que estiver subordinado e dedicar-

    me inteiramente ao servio militar estadual,

    preservao da ordem pblica e a segurana da

    comunidade, mesmo com o risco da prpria vida.

    Art. 50 O compromisso do aspirante a oficial ser

    prestado em solenidade militar especialmente

    programada e obedecer aos seguintes dizeres:

    Ao ser declarado aspirante a oficial da Polcia

    Militar do Estado de Mato Grosso / do Corpo de

    Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso,

    assumo o compromisso de cumprir a lei e as

    ordens das autoridades a que estiver subordinado e

    dedicar-me inteiramente ao servio militar

    estadual, preservao da ordem pblica e

    segurana da comunidade, mesmo com o risco da

    prpria vida.

    Pargrafo nico. O aspirante a oficial formado

    em escola de outro Estado prestar, em solenidade

    militar especialmente programada, logo aps sua

    apresentao s instituies militares estaduais,

    mesmo que tal solenidade tenha sido efetivada pela

    instituio que o formou, o compromisso previsto

    no caput.

    Art. 51 Ao ser promovido ao primeiro posto, o

    oficial prestar o compromisso em solenidade

    militar, obedecendo aos seguintes dizeres:

    I para oficial da Polcia Militar do Estado de

    Mato Grosso: Perante a bandeira do Brasil e pela

    minha honra, prometo cumprir os deveres de

    oficial da Polcia Militar do Estado de Mato

    Grosso e dedicar-me inteiramente ao seu servio;

    II para oficial do Corpo de Bombeiros Militar do

    Estado de Mato Grosso: Perante a bandeira do

    Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os

    deveres de oficial do Corpo de Bombeiros Militar

    do Estado de Mato Grosso e dedicar-me

    inteiramente ao seu servio.

    CAPTULO VIII

    DO COMANDO E DA SUBORDINAO

    CAPTULO VIII

    DO COMANDO E DA SUBORDINAO

    [V41] Comentrio: Retirada do substantivo adverbial rigorosamente, com o acrscimo do substantivo lei.

    [V43] Comentrio: Redao mantida

    [V44] Comentrio: Necessidade de repetio de compromisso de aspirante formado em outro Estado.

    [j45] Comentrio: Retiradade texto redundante

  • REVOGADO

    VIGENTE

    17

    Art. 43 Comando a soma de autoridade e

    responsabilidade de que o militar estadual

    investido por lei, quando conduz homens ou

    dirige uma Unidade Militar Estadual.

    1 O Comando vinculado ao grau hierrquico e

    constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo

    exerccio o militar se define e se caracteriza como

    chefe.

    2 Comandante o ttulo genrico dado ao

    militar estadual correspondente ao de diretor, chefe

    ou que outra denominao tenha ou venha a ter

    aquele que, investido de autoridade decorrente da

    lei, for responsvel pela administrao, emprego,

    ensino, instruo, operao e disciplina de uma

    Organizao Militar Estadual.

    Art. 44 A subordinao no afeta, de modo algum,

    a dignidade pessoal do militar e decorre,

    exclusivamente, da estrutura hierrquica da

    instituio militar estadual.

    Art. 45 O oficial preparado, ao longo da carreira,

    para o exerccio de comando e de polcia judiciria

    militar.

    Art. 46 O subtenente PM/BM e o sargento

    PM/BM auxiliam e complementam as atividades

    dos oficiais, quer no processo de formao

    tcnico-profissional dos militares estaduais, quer

    no emprego dos meios e nos servios

    administrativos, devendo, principalmente, ser

    empregados na execuo de atividades peculiares

    s Instituies.

    Art. 47 No exerccio das atividades mencionadas

    no artigo anterior e no comando de militar

    subordinado, o subtenente PM/BM e o sargento

    PM/BM devem impor-se pela lealdade, pelo

    exemplo e pela capacidade profissional e tcnica,

    incumbindo-lhes assegurar a observncia

    minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do

    servio e das normas operativas, zelando para

    alcanar os melhores resultados no servio que lhe

    foi atribudo, bem como a manuteno da coeso

    das mesmas em todas as circunstncias.

    Art. 48 O cabo PM/BM e o soldado PM/BM so,

    essencialmente, militares de execuo.

    Art. 49 Ao Praa Especial cabe a rigorosa

    Art. 52 Comando a soma de autoridade, deveres

    e responsabilidades deque o militar estadual

    investido legalmente quando conduz militar ou

    dirige uma Unidade Militar Estadual.

    1 O comando vinculado ao grau hierrquico e

    constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo

    exerccio o militar estadual se define e se

    caracteriza como comandante.

    2 Comandante