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1 ESTATUTO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TFG) DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO (ESRC) (Aprovado em reunião do NDE em 06/03/2018 e do Colegiado em 06/03/2018) A - DOCUMENTOS CONSULTADOS (MARCO LEGAL) 1 Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resolução CNE/CES nº6/2006. “Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Arquitetura e Urbanismo, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Educação Superior. Art. 2º A organização de cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá ser elaborada com claro estabelecimento de componentes curriculares, os quais abrangerão: projeto pedagógico, descrição de competências, habilidades e perfil desejado para o futuro profissional, conteúdos curriculares, estágio curricular supervisionado, acompanhamento e avaliação, atividades complementares e trabalho de curso sem prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o projeto pedagógico. Art. 3º O projeto pedagógico do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, deverá incluir, sem prejuízos de outros, os seguintes aspectos: (...) VIII - regulamentação das atividades relacionadas com o Trabalho de Curso, em diferentes modalidades, atendendo às normas da instituição; (...) Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos e um Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade: I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação; II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais; III - Trabalho de Curso. (...) § 3º O Trabalho de Curso será supervisionado por um docente, de modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-científica, a serem desenvolvidos pelo acadêmico ao longo da realização do último ano do curso. (...)

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ESTATUTO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TFG)

DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO (ESRC)

(Aprovado em reunião do NDE em 06/03/2018 e do Colegiado em 06/03/2018)

A - DOCUMENTOS CONSULTADOS (MARCO LEGAL)

1 – Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de

Educação e Câmara de Educação Superior, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso

de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resolução CNE/CES nº6/2006.

“Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Arquitetura

e Urbanismo, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Educação Superior.

Art. 2º A organização de cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá ser elaborada com

claro estabelecimento de componentes curriculares, os quais abrangerão: projeto pedagógico,

descrição de competências, habilidades e perfil desejado para o futuro profissional, conteúdos

curriculares, estágio curricular supervisionado, acompanhamento e avaliação, atividades

complementares e trabalho de curso sem prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o

projeto pedagógico.

Art. 3º O projeto pedagógico do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, além da clara

concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, deverá

incluir, sem prejuízos de outros, os seguintes aspectos: (...) VIII - regulamentação das atividades

relacionadas com o Trabalho de Curso, em diferentes modalidades, atendendo às normas da

instituição; (...)

Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar

distribuídos em dois núcleos e um Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade: I -

Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação; II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais; III -

Trabalho de Curso. (...) § 3º O Trabalho de Curso será supervisionado por um docente, de modo que

envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-científica, a serem desenvolvidos pelo

acadêmico ao longo da realização do último ano do curso. (...)

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Art. 9º. O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório e realizado ao longo do último ano

de estudos, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como

atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa, e

observará os seguintes preceitos: I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno,

obrigatoriamente relacionado com as atribuições profissionais; II - desenvolvimento sob a supervisão

de professor orientador, escolhido pelo estudante entre os docentes do curso, a critério da

Instituição; Parágrafo único. A instituição deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu

Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismo

de avaliação, além das diretrizes e técnicas relacionadas com sua elaboração.

Art. 10. A carga horária mínima para os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo é

estabelecida pela Resolução CNE/CES nº 2/2007. (...)”

2 - Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de

Educação e Câmara de Educação Superior, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade

presencial.

“Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas horárias mínimas para

os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, constantes do quadro anexo à

presente.

Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º, deverão fixar os tempos

mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por

base as seguintes orientações: (...) III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados

com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso,

observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº

8/2007, da seguinte forma: d) Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h: Limite mínimo

para integralização de 5 (cinco) anos. (...)”.

3 – Perfis de Área & Padrões de Qualidade. Expansão, Reconhecimento e Verificação Periódica dos

Cursos de Arquitetura e Urbanismo. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior e

Comissão de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo. “(...) O Trabalho Final de

Graduação constitui atividade avaliativa das condições de qualificação para o exercício profissional.

Será realizado após a integralização curricular, de forma a atender às diretrizes da Lei nº9131/95. O

Trabalho Final de Graduação não é uma disciplina, pois não constitui matéria a ser trabalhada pelos

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cursos, e sim atividade exigida para a conclusão do curso e obtenção do diploma. (...) Foi a ‘cultura’

profissional sobre avaliação que permitiu imaginar, bem ao feitio dos arquitetos e urbanistas, um

trabalho ao final da graduação, capaz de permitir perceber a qualificação dos formandos para o

futuro exercício profissional. O Trabalho Final de Graduação é realizado individualmente, pelos

alunos em fase de conclusão do Curso de Graduação. É um trabalho que demonstra o domínio sobre

os conhecimentos essenciais e a capacidade de resolver problemas de arquitetura e urbanismo. Um

dos seus objetivos é avaliar previamente o domínio das competências - atividades e atribuições, para

o exercício profissional e para a consequente responsabilidade técnica e social dele decorrente.

Outro objetivo é avaliar o domínio dos conhecimentos necessários ao desempenho das atividades e

ao exercício das atribuições que confere a habilitação profissional. Sendo obrigatório para todos os

formandos e realizado com base em diretriz única e geral para todos os cursos e estudantes, é de

caráter universal. Permite avaliar o desempenho do futuro profissional no que se refere ao seu

“talento”- ou dom, ou criatividade. A exigência do talento existente na área e considerada na

avaliação não deve ser exacerbada em detrimento da avaliação do domínio de conhecimentos

essenciais e da capacidade de resolver problemas, sem os quais não se exercita com

responsabilidade técnica e social a profissão. O exercício ético da profissão deve ser visto como

exigência de uma determinada criatividade, de uma estética, e de um saber técnico, próprios aos

arquitetos e urbanistas e que constituem a identidade disciplinar frente a si próprio, à sua categoria,

e à sociedade à qual pertence. Para realizar o Trabalho Final de Graduação o formando conta

obrigatoriamente com a orientação de professor arquiteto e urbanista, por ele escolhido dentre os

seus professores ao longo do curso. Esta concepção de orientação em muito se inspira na ideia do

atelier – mestres e aprendizes juntos trabalhando, tão cara aos arquitetos e urbanistas. O outro

aspecto considerado é a defesa deste trabalho junto a uma banca com participação externa à

instituição à qual o aluno e orientador pertençam, o que permite envolver e comprometer o corpo

docente na avaliação, trazendo profissionais, seus pares, para avaliar o que se está desenvolvendo

naquele curso.”

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ESTATUTO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TFG) DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E

EDUCAÇÃO DE RIO CLARO (ESRC)

1. Objetivos

1.1. O Trabalho Final de Graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola Superior de

Tecnologia e Educação de Rio Claro (ESRC) tem como objetivo avaliar previamente o domínio das

competências para o exercício profissional e para a consequente responsabilidade técnica e social

dele decorrente, assim como o domínio dos conhecimentos necessários ao desempenho das

atividades e ao exercício das atribuições que confere a habilitação profissional.

1.2. Para tanto, proporciona a atividade de síntese, integração e consolidação de conhecimento

adquirido nas matérias de fundamentação, nas matérias profissionais e nas demais atividades que

integralizam a carga horária do curso, através da elaboração e execução de diversas etapas de

atividades e exercícios, cuja formatação final deverá traduzir-se num conjunto de textos e desenhos

que venham a explicar uma proposição do estudante relacionada às suas atribuições profissionais.

1.3. Constitui-se em trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente

relacionado com as atribuições profissionais, a ser realizado ao final do curso e após integralização

das matérias do currículo mínimo. Será desenvolvido necessariamente sob a supervisão de professor

orientador, escolhido pelo estudante entre os docentes do curso, arquitetos e urbanistas, ao critério

da Instituição, sendo submetido a uma banca de avaliação com participação externa à Instituição à

qual estudante e orientador pertençam.

1.4. O Trabalho Final de Graduação (TFG) é composto de 03 etapas, referentes às disciplinas: Pré

Trabalho Final de Graduação (Pré-TFG), oferecida no 8º semestre do curso; Trabalho Final de

Graduação I (TFG I), oferecida no 9º semestre do curso; e Trabalho Final de Graduação II (TFG II),

oferecida no 10º semestre do curso.

1.5. O aluno deverá, necessariamente, finalizar o Trabalho Final de Graduação (TFG II) até, no

máximo, 18 semestres (09 anos) do seu ingresso no curso, respeitando o limite máximo de

integralização do curso, de acordo com o Projeto Pedagógico em vigor.

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2. Pré Trabalho Final de Graduação (Pré-TFG)

2.1. O aluno matriculado na grade 2018 e nas grades anteriores ainda vigentes estará apto a cursar o

Pré Trabalho Final de Graduação (Pré-TFG) quando aprovado, obrigatoriamente, na disciplina Projeto

Arquitetônico VI e Projeto Urbanístico II, que constituem seus pré-requisitos.

2.2. O aluno poderá não ter cursado ou estar reprovado em, no máximo, 07 (sete) disciplinas da

grade curricular, oferecidas em semestres anteriores, salvo determinação da Comissão do TFG e do

Colegiado do Curso.

2.2.1. O aluno que tiver reprovado em disciplinas da grade curricular, oferecidas em semestres

anteriores, poderá cursar, neste momento, no máximo, 02 (duas) outras disciplinas em Regime

Especial, desde que aprovado pela Comissão do TFG, obedecendo às recomendações do item 5.

2.3. A disciplina será oferecida no 8º (oitavo) período da grade curricular, com carga horária total de

72 (setenta e duas) horas-aula teóricas, concentradas num encontro semanal. A disciplina ainda

apresenta 10 (dez) horas de Atividades Integralizadoras (A.I).

2.4. A disciplina terá ementa, com objetivos e referencial teórico, definida no Projeto Pedagógico do

Curso, podendo ser adaptada, oportunamente, de acordo com o perfil e interesse dos docentes e

alunos, cujo Plano de Trabalho deverá ser aprovado pelo Colegiado do Curso.

2.5. A disciplina será ministrada por 02 (dois) docentes do curso, arquitetos urbanistas, sendo,

preferencialmente, um docente da área de teoria e história e um docente da área de projeto.

2.6. A disciplina terá 02 (dois) momentos de avaliação, previstos no plano de ensino:

2.6.1. No primeiro momento, o plano de trabalho a ser desenvolvido pelo aluno será submetido à

apreciação dos docentes da disciplina, que orientarão o aluno em seu processo de trabalho, no atual

estado, para a sistematização final das informações referentes ao produto que deverá ser submetido

à avaliação final.

2.6.2. A avaliação final tem a função de aprovar ou reprovar o aluno pelo seu processo de trabalho e

será feita pelos docentes da disciplina.

2.7. O aluno, no final do semestre, deverá entregar como produto final da disciplina um Plano de

Trabalho para o Trabalho Final de Graduação (TFG), de acordo com as normas ABNT de pesquisa

acadêmica e a critério dos docentes, contendo: Apresentação do tema, incluindo: Resumo,

Justificativa, Objetivos gerais e objetivos específicos; Revisão Teórica; Leituras Projetuais;

Metodologia; Cronograma de atividades; Referências; Sugestão de 02 (dois) professores orientadores

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para o desenvolvimento do TFG I, caso os docentes da disciplina solicitem.

2.8. Todas as atividades de entregas parciais e final de trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre

deverão estar convenientemente registradas pelos docentes da disciplina, ao seu critério. Ficam

mantidas as normas da Instituição para aprovação em disciplinas, com frequência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) e média final 6,00 (seis).

2.8.1. O aluno reprovado na disciplina poderá cursá-la no momento seguinte em que ela for

oferecida, regularmente ou ao critério do Colegiado do Curso.

3. O Trabalho Final de Graduação I (TFG-I)

3.1. O aluno matriculado na grade 2018 e nas grades anteriores ainda vigentes estará apto a cursar o

Trabalho Final de Graduação I (TFG I) quando aprovado, obrigatoriamente, nas disciplinas Pré-

Trabalho Final de Graduação e Projeto Urbanístico III, que constituem seus pré-requisitos.

3.2. O aluno poderá não ter cursado ou estar reprovado em, no máximo, 05 (cinco) disciplinas da

grade curricular, oferecidas em semestres anteriores, salvo determinação da Comissão do TFG e do

Colegiado do Curso.

3.2.1. O aluno que tiver reprovado em disciplinas da grade curricular, oferecidas em semestres

anteriores, poderá cursar, neste momento, no máximo, 02 (duas) outras disciplinas em Regime

Especial, desde que aprovado pela Comissão do TFG, obedecendo às recomendações do item 5.

3.3. A disciplina será oferecida no 9º (nono) período da grade curricular, com carga horária total de

216 (duzentas e dezesseis) horas aula, divididas em 72 (setenta e duas) horas aula de atividades

teóricas e 144 (cento e quarenta e quatro) horas aula de atividades práticas, divididas em 3 (três)

encontros semanais. A disciplina ainda apresenta 20 (vinte) horas de Atividades Integralizadoras (A.I).

3.4. A disciplina terá ementa, com objetivos e referencial teórico, definida no Projeto Pedagógico do

Curso, podendo ser adaptada, oportunamente, de acordo com o perfil e interesse dos docentes e

alunos, cujo Plano de Trabalho deverá ser aprovado pelo Colegiado do Curso.

3.5. A disciplina será ministrada por docentes do curso, arquitetos urbanistas, preferencialmente 02

(dois) em cada encontro, escolhidos entre os orientadores indicados pelo aluno em seu Plano de

Trabalho;

3.6. As atividades previstas na disciplina compreenderão, necessariamente, um encontro semanal do

aluno com seu orientador. É dever do aluno: comparecer aos encontros determinados pelos

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docentes da disciplina, havendo controle efetivo de frequência nos Diários de Classe e de atividades

desenvolvidas no Caderno de Acompanhamento.

3.6.1. O Caderno de Acompanhamento terá formato padronizado, definido pela Comissão do TFG.

3.6.2. Os outros 02 (dois) dias, o aluno poderá, ao seu critério e com a anuência do orientador,

utilizar para pesquisas pertinentes ao trabalho proposto e eventuais exercícios que auxiliem o aluno

durante seus processos de pesquisa e de projeto.

3.7. A disciplina terá 02 (dois) momentos de avaliação, previstos no plano de ensino:

3.7.1. Cabe exclusivamente ao professor orientador, com a ciência do Coordenador do TFG e do

Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo, encaminhar o aluno às duas bancas de avaliação

– Intermediária e Final – mediante verificação de assiduidade e avaliação do seu processo de

trabalho.

3.7.2. A Banca de Aconselhamento tem a função de orientar o aluno em seu processo de trabalho, no

atual estado, para a sistematização final das informações referentes ao produto que deverá ser

submetido à Banca Final. Será composta, necessariamente, pelo seu orientador e por 01 (um)

docente do curso.

3.7.3. A Banca Final tem a função de aprovar ou reprovar o aluno pelo seu processo de trabalho na

disciplina. Será composta, necessariamente, pelo orientador e por 01 (um) docente do curso,

preferencialmente o mesmo docente presente na Banca de Aconselhamento.

3.8. O produto final da disciplina a ser entregue pelo aluno na Banca Final terá formato livre, definido

em comum acordo entre o aluno e o orientador. Os produtos apresentados poderão ser os mesmos

submetidos à apreciação da Banca de Aconselhamento, devidamente revisados e acrescidos de

informações e desenhos necessários à compreensão da proposta final.

3.8.1. O aluno deverá ter definido e analisado a sua área ou objeto de intervenção propostos,

incluindo análises urbanísticas e ambientais, embasados por referenciais teóricos e justificados em

leituras projetuais.

3.9. Todos os membros da banca deverão receber, juntamente com os exemplares finais entregues

pelo aluno, o resultado circunstanciado na Banca de Aconselhamento e o Termo de

Encaminhamento (anexo II).

3.10. A Banca Final deverá ser realizada, no mínimo, após 30 (trinta) dias à realização da Banca de

Aconselhamento, salvo determinação da Comissão do TFG.

3.11. Caso, por qualquer motivo fortuito, o aluno não entregar o material necessário no prazo

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determinado pelo calendário do TFG, ou não compareça para apresentação para a Banca no dia,

local e horário marcados, salvo apresentação de documentação que justifique e abone sua ausência,

de acordo com o Regimento da ESRC, será considerado reprovado pela Banca Final, devendo se

matricular novamente no TFG I no semestre seguinte do oferecimento da disciplina.

3.12. Todas as atividades de entregas parciais (Banca de Aconselhamento) e final (Banca Final) de

trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre deverão estar convenientemente registradas pelos

docentes da disciplina, no Caderno de Aconselhamento, ao seu critério. Ficam mantidas as normas

da Instituição para aprovação em disciplinas, com frequência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) e média final 6,00 (seis), não cabendo regime de exame ou recuperação ao aluno.

3.14. A troca de orientação poderá ocorrer até 40 (quarenta) dias antes da Banca Final, com a

anuência formal das partes, justificando os motivos.

4. O Trabalho Final de Graduação II (TFG-II)

4.1. O aluno matriculado na grade 2018 e nas grades anteriores ainda vigentes estará apto a cursar o

Trabalho Final de Graduação II (TFG II) quando aprovado, obrigatoriamente, na disciplina Trabalho

Final de Graduação I, que constitui seu pré-requisito, salvo determinação da Comissão do TFG e do

Colegiado do Curso.

4.2. O aluno poderá não ter cursado ou estar reprovado em, no máximo, 03 (três) disciplinas da

grade curricular, oferecidas em semestres anteriores, salvo determinação da Comissão do TFG e do

Colegiado do Curso.

4.2.1. O aluno que tiver reprovado em disciplinas da grade curricular, oferecidas em semestres

anteriores, poderá cursar, neste momento, no máximo, 02 (duas) outras disciplinas em Regime

Especial, desde que aprovado pela Comissão do TFG, obedecendo às recomendações do item 5.

4.3. A disciplina será oferecida no 10º (décimo) período da grade curricular com carga horária total

de 288 (duzentas e oitenta e oito) horas aula, divididas em 72 (setenta e duas) horas aula de

atividades teóricas e 216 (duzentas e dezesseis) horas aula de atividades práticas, divididas em 04

(quatro) encontros semanais. A disciplina ainda apresenta 20 (vinte) horas de Atividades

Integralizadoras (A.I).

4.4. A disciplina terá ementa, com objetivos e referencial teórico, definida no Projeto Pedagógico do

Curso, podendo ser adaptada, oportunamente, de acordo com o perfil e interesse dos docentes e

alunos, cujo Plano de Trabalho deverá ser aprovado pelo Colegiado do Curso.

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4.5. A disciplina será ministrada por docentes do curso, arquitetos urbanistas, preferencialmente 02

(dois) em cada encontro, escolhidos entre os orientadores indicados pelo aluno em seu Plano de

Trabalho.

4.6. As atividades previstas na disciplina compreenderão, necessariamente, um encontro semanal do

aluno com seu orientador, preferencialmente o mesmo que o acompanhou no Trabalho Final de

Graduação I (TFG-I). É dever do aluno: comparecer aos encontros determinados pelos docentes da

disciplina, havendo controle efetivo de frequência nos Diários de Classe e de atividades

desenvolvidas no Caderno de Acompanhamento.

4.6.1. O Caderno de Acompanhamento terá formato padronizado, definido pela Comissão do TFG.

4.6.2. Nos outros 03 (três) dias, o aluno poderá, ao seu critério e com a anuência do orientador,

utilizar para pesquisas pertinentes ao trabalho proposto e eventuais exercícios que auxiliem o aluno

durante seus processos de pesquisa e de projeto.

4.7. A disciplina terá 02 (dois) momentos de avaliação, previstos no plano de ensino:

4.7.1. Cabe exclusivamente ao professor orientador, com a ciência do Coordenador do TFG e do

Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo, encaminhar o aluno às duas bancas de avaliação

– Intermediária e Final – mediante verificação de assiduidade e avaliação do seu processo de

trabalho.

4.7.2. A Banca de Aconselhamento tem a função de orientar o aluno em seu processo de trabalho, no

atual estado, para a sistematização final das informações referentes ao produto que deverá ser

submetido à Banca Final. Será composta, necessariamente, pelo seu orientador e por 01 (um)

docente do curso.

4.7.3. A Banca Final tem a função de aprovar ou reprovar o aluno pelo seu processo de trabalho na

disciplina. Será composta, necessariamente, pelo orientador e por 02 (dois) docentes, sendo um

deles preferencialmente o mesmo docente presente na Banca de Aconselhamento e outro

convidado externo, preferencialmente arquiteto e urbanista.

4.8. O produto final da disciplina a ser entregue pelo aluno na Banca Final terá formato livre, definido

em comum acordo entre o aluno e o orientador. Os produtos apresentados poderão ser os mesmos

submetidos à apreciação da Banca de Aconselhamento, devidamente revisados e acrescidos de

informações e desenhos necessários à compreensão da proposta final.

4.9. Todos os membros da banca deverão receber, juntamente com os exemplares finais entregues

pelo aluno, o resultado circunstanciado na Banca de Aconselhamento e o Termo de

Encaminhamento (anexo II).

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4.10. A Banca Final deverá ser realizada, no mínimo, após 30 (trinta) dias à realização da Banca de

Aconselhamento, salvo determinação da Comissão do TFG.

4.11. Caso, por qualquer motivo fortuito, o aluno não entregar o material necessário no prazo

determinado pelo calendário do TFG, ou não compareça para apresentação para a Banca no dia,

local e horário marcados, salvo apresentação de documentação que justifique e abone sua ausência,

de acordo com o Regimento da ESRC, será considerado reprovado pela Banca Final, devendo se

matricular novamente no TFG II no semestre seguinte.

4.12. Após a Banca Final o aluno deverá proceder à entrega de 01 (um) exemplar corrigido, incluindo

cópia da ficha de aprovação devidamente assinada pelos membros da banca de avaliação, à

Comissão do TFG, encadernados conforme padrão determinado pela Comissão do TFG, bem como

uma mídia eletrônica também corrigida, até 30 (trinta) dias da data da Banca Final à Coordenação do

TFG para que sejam liberados os documentos para a sua inscrição no respectivo conselho de classe.

4.13. Todas as atividades de entregas parciais (Banca de Aconselhamento) e final (Banca Final) de

trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre deverão estar convenientemente registradas pelos

docentes da disciplina, no Caderno de Aconselhamento, ao seu critério. Ficam mantidas as normas

da Instituição para aprovação em disciplinas, com frequência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento) e média final 6,00 (seis), não cabendo regime de exame ou recuperação ao aluno.

4.14. A troca de orientação poderá ocorrer até 40 (quarenta) dias antes da Banca Final, com a

anuência formal das partes, justificando os motivos.

5. Regime Especial (RE)

5.1. O Regime Especial será oferecido, preferencialmente, aos alunos matriculados nas disciplinas

Pré-TFG, TFG I e TFG II, oferecidas, respectivamente, no 8º, 9º e 10º períodos do curso, salvo parecer

do Colegiado do Curso.

5.2. O aluno poderá cursar em Regime Especial, no máximo, 02 (duas) disciplinas em cada semestre,

desde que oferecidas na grade curricular.

5.2.1. Fica a critério da Coordenação do Curso o oferecimento de disciplinas não disponíveis na grade

curricular.

5.3. Para participar do Regime Especial o aluno deve ter obtido média entre 3,5 (três e meio) e 5,99

(cinco e noventa e nove), e ter cumprido 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da

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disciplina, de acordo com o Estatuto do Regime Especial da ESRC.

5.4. No Regime Especial o aluno poderá estar matriculado em duas disciplinas no mesmo horário,

sendo que, na cursada em Regime Especial, não há obrigatoriedade da presença em sala de aula,

visto ter cumprido a carga horária, devendo, no entanto, necessariamente participar de todas as

avaliações estabelecidas no plano de aulas, conforme orientação do docente responsável.

5.5. Na disciplina cursada em Regime Especial o aluno deverá submeter-se a um mínimo de 04

(quatro) encontros presenciais com o docente responsável pela disciplina, em condições a serem

estabelecidas pelo mesmo docente.

5.6. Todas as atividades desenvolvidas ao longo do semestre deverão estar convenientemente

registradas pelo docente da disciplina, a seu critério. Ficam mantidas as normas da Instituição para

aprovação em disciplinas, com frequência de 100% (cem por cento) nos encontros presenciais e

média final 6,00 (seis).

6. Comissão do Trabalho Final de Graduação (TFG)

6.1. A comissão do TFG será formada pelos professores orientadores do ano corrente e pelo

Coordenador do Curso.

6.2. À Comissão do TFG caberá: a) Avaliar a condição do aluno para matrícula no TFG; b) Indicar os

membros das Bancas de Aconselhamento e Bancas Finais e estabelecer critérios de avaliação; c)

Subsidiar as discussões necessárias à elaboração das Normas Complementares do TFG, elaboradas

semestralmente; d) Estabelecer o calendário para as atividades da Comissão; Promover a Exposição

dos TFG e organizar a escolha, por parte da comunidade, dos trabalhos a serem indicados para

eventuais concursos e prêmios; f) Reunir-se periodicamente, para avaliação do desempenho e,

extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador da Comissão ou um de seus membros;,

e g) Julgar os casos omissos a esse Estatuto.

6.3. A Coordenação do TFG será exercida por um docente eleito entre seus pares da Comissão do

TFG, auxiliado por um grupo de trabalho composto por até 02 (dois) docentes nomeados pelo

coordenador do TFG. Caberá ao coordenador: a) Estruturar e oferecer aos alunos apoio de

metodologia relacionada às necessidades do TFG; b) Coordenar as atividades da Comissão de TFG, e

promover a organização administrativa necessária e as condições adequadas ao bom andamento do

TFG; c) Acompanhar e coordenar o andamento dos atendimentos e a conclusão dos trabalhos de

graduação; d) Promover reuniões da Comissão quando necessárias, organizar a entrega de relatórios

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e outros eventuais produtos exigidos pela Comissão ao longo do semestre, as bancas de

aconselhamento e as bancas finais; e) Manter a Coordenação do Curso ciente dos eventos diversos,

tais como: problemas com alunos, orientadores, andamento dos trabalhos e orientações, datas de

entrega, atrasos, etc.; f) Convidar os professores externos que participarão das bancas finais; g)

Montar o horário das bancas examinadoras; h) Divulgar o horário das bancas e sua composição; i)

Manter os alunos e orientadores informados sobre quaisquer alterações e eventos pertinentes ao

TFG, e j) Divulgar esse Estatuto.

7. Orientação do Trabalho Final de Graduação (TFG)

7.1 - Os docentes orientadores deverão exercer as seguintes atribuições: a) Formalizar o aceite da

orientação solicitada pelo aluno, de acordo com o Termo de Compromisso (Anexo I), referendando o

Plano de Trabalho apresentado; b) Informar a Comissão do TFG, com antecedência necessária, o dia

da semana e o horário de suas atividades; c) Aferir e atestar a frequência do aluno às orientações,

através do preenchimento do Diário de Classe e do Caderno de Acompanhamento; d) Acompanhar e

avaliar preliminarmente os trabalhos e recomendá-los ou não às Bancas Examinadoras, informando a

Comissão do TFG o resultado desta avaliação; e) Quando for o caso, dar ciência prévia ao aluno sobre

sua assiduidade nas orientações e sobre seu desempenho insatisfatório no desenvolvimento do

trabalho, informando claramente que o mesmo poderá não ser encaminhado à qualquer dos dois

momentos de avaliação; f) Presidir as Bancas Examinadoras dos seus orientandos e encaminhar o

relatório sobre a avaliação efetuada; g) Preencher semanalmente o Caderno de Acompanhamento

(estado da arte atual) do aluno, e h) Conforme calendário elaborado pela Comissão de TFG, o

professor orientador deverá recomendar, por escrito, o trabalho do aluno à apreciação da Banca

Final, de acordo com Termo de Encaminhamento (Anexo II).

9. Aluno-Orientando do Trabalho Final de Graduação (TFG)

9.1. Ao aluno orientando compete: a) Sugerir o tema do TFG; b) Focalizar a natureza do assunto, sua

extensão e profundidade; c) Seguir as determinações gerais administrativas, da Comissão do TFG e

da Coordenação do Curso, bem como as do orientador e as regras pertinentes; d) Realizar de forma

organizada e ordenada a pesquisa bibliográfica, juntamente com outras que se fizerem necessárias,

conforme a natureza do assunto, no campo da arquitetura e do urbanismo; e) Apresentar,

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periodicamente e a critério dos orientadores, resultados de suas atividades, de forma escrita e

gráfica, tais como resumos, relatórios, fichamentos, resenhas, esquemas, desenhos, maquetes, etc.;

f) Desenvolver, gradativamente, o TFG, obedecidas as normas técnicas e metodológicas; g) Acatar a

decisão do orientador quando por seu desempenho insatisfatório não for encaminhado aos

momentos de avaliação, e h) Conhecer os resultados de suas avaliações parciais e finais.

10. Metodologia de Trabalho do Trabalho Final de Graduação (TFG)

10.1 - A metodologia de trabalho envolve atividades, etapas e prazos que devem estar respaldados

no processo de orientação dos professores, superando-se a visão de que a orientação é

exclusivamente de projeto, quando na verdade, a orientação é para a execução do trabalho como

um todo, considerando não somente o resultado projetual final, mas também todo o processo de

pesquisa e análise de dados.

Assim, as orientações visam: Fornecer um conjunto de técnicas de pesquisa e investigação

pertinentes ao exercício da arquitetura e urbanismo; Orientar os estudantes sobre o fato de que

qualquer texto a ser produzido sobre arquitetura e urbanismo deve apoiar-se em conhecimentos

relativos aos seus temas de estudo; Orientar o aluno em relação à legislação, normas e adequações,

a fim de coibir práticas ilícitas, como o plágio de ideias, palavras e apropriações alheias, sem a devida

menção aos créditos de autoria; Constatada a ocorrência de plágio o aluno será automaticamente

reprovado no TFG, podendo se matricular novamente no ano seguinte, ou no momento em que a

disciplina for oferecida, a critério da Coordenação do Curso; Programar a discussão dos conceitos

apropriados ao trabalho acadêmico a partir da experiência dos próprios estudantes e seus campos de

pesquisa; Implementar um processo metodológico no qual a investigação do tema se dê

conjuntamente à investigação projetual (quando for o caso).

Os casos omissos a esse documento deverão ser submetidos à aprovação do Colegiado do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da ESRC.

Rio Claro, 06 de março de 2018.

Prof.Dra. Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira

Coordenação do Curso de ARQUITETURA E URBANSIMO Presidente do Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Presidente do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo (aprovado pelo NDE em 06/03/2018 e pelo Colegiado do Curso em 08/03/2018)

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Anexo I

FICHA DE AVALIAÇÃO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ____ (TFG _____)

DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO (ESRC)

BANCA FINAL Data:

Aluno(a):

Orientador(a):

Título do Trabalho:

CONSIDERAÇÕES RECOMENDAÇÕES

NOTA FINAL:

Membros da Banca: Assinaturas:

Prof.

Prof.

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ANEXO II – TERMO DE ENCAMINHAMENTO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ____ (TFG_____)

DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO (ESRC)

Em atendimento ao Estatuto do Trabalho Final de Graduação (TFG) do Curso de Arquitetura

e Urbanismo da Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro (ASSER-ESRC) venho por meio

deste TERMO DE ENCAMINHAMENTO, encaminhar o trabalho do aluno

_________________________________, RA: _______________, à apreciação da Banca Final de

Trabalho Final de Graduação _____ (TFG ____), que se apresenta sob o título

_________________________________________________.

Sem mais.

Rio Claro, ____, de ____________________ de ________.

_____________________________

Prof. ______________________