estatuto da criança e do adolescente

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ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE rofessor Alexandre Espaço Concursos E-mail: [email protected] OURINHOS / 2015

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Resumo do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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  • ESTATUDO DA CRIANA E DO ADOLESCENTEProfessor AlexandreEspao Concursos

    E-mail: [email protected] / 2015

  • LEI N 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 - Dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outras providncias.

    Art. 1 Esta Lei dispe sobre a proteo integral criana e ao adolescente.

    Art. 2 Considera-se criana, para os efeitos desta Lei, a pessoa at doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.Pargrafo nico. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto s pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria.Pargrafo nico. A garantia de prioridade compreende:a) primazia de receber proteo e socorro em quaisquer circunstncias;b) precedncia de atendimento nos servios pblicos ou de relevncia pblica;c) preferncia na formulao e na execuo das polticas sociais pblicas;d) destinao privilegiada de recursos pblicos nas reas relacionadas com a proteo infncia e juventude.

  • Art. 5 Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punido na forma da lei qualquer atentado, por ao ou omisso, aos seus direitos fundamentais.

    Art. 6 Na interpretao desta Lei levar-se-o em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigncias do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condio peculiar da criana e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

    Art. 7 A criana e o adolescente tm direito a proteo vida e sade, mediante a efetivao de polticas sociais pblicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condies dignas de existncia.

  • Art. 9 O poder pblico, as instituies e os empregadores propiciaro condies adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mes submetidas a medida privativa de liberdade.

    Art. 11. assegurado atendimento integral sade da criana e do adolescente, por intermdio do Sistema nico de Sade, garantido o acesso universal e igualitrio s aes e servios para promoo, proteo e recuperao da sade. (Redao dada pela Lei n 11.185, de 2005) 1 A criana e o adolescente portadores de deficincia recebero atendimento especializado. 2 Incumbe ao poder pblico fornecer gratuitamente queles que necessitarem os medicamentos, prteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitao ou reabilitao.

    Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento sade devero proporcionar condies para a permanncia em tempo integral de um dos pais ou responsvel, nos casos de internao de criana ou adolescente.

  • Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmao de maus-tratos contra criana ou adolescente sero obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuzo de outras providncias legais.

    Art. 14. O Sistema nico de Sade promover programas de assistncia mdica e odontolgica para a preveno das enfermidades que ordinariamente afetam a populao infantil, e campanhas de educao sanitria para pais, educadores e alunos.Pargrafo nico. obrigatria a vacinao das crianas nos casos recomendados pelas autoridades sanitrias.

    Art. 15. A criana e o adolescente tm direito liberdade, ao respeito e dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituio e nas leis

  • Art. 16. O direito liberdade compreende os seguintes aspectos:I - ir, vir e estar nos logradouros pblicos e espaos comunitrios, ressalvadas as restries legais;II - opinio e expresso;III - crena e culto religioso;IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;V - participar da vida familiar e comunitria, sem discriminao;VI - participar da vida poltica, na forma da lei;VII - buscar refgio, auxlio e orientao.

    Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade fsica, psquica e moral da criana e do adolescente, abrangendo a preservao da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idias e crenas, dos espaos e objetos pessoais.

  • Art. 18. dever de todos velar pela dignidade da criana e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatrio ou constrangedor.

    Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educao dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigao de cumprir e fazer cumprir as determinaes judiciais.

    Art. 33. A guarda obriga a prestao de assistncia material, moral e educacional criana ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais

  • Captulo IVDo Direito Educao, Cultura, ao Esporte e ao Lazer

    Art. 53. A criana e o adolescente tm direito educao, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exerccio da cidadania e qualificao para o trabalho, assegurando-se-lhes:I - igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;II - direito de ser respeitado por seus educadores;III - direito de contestar critrios avaliativos, podendo recorrer s instncias escolares superiores;IV - direito de organizao e participao em entidades estudantis;V - acesso escola pblica e gratuita prxima de sua residncia.Pargrafo nico. direito dos pais ou responsveis ter cincia do processo pedaggico, bem como participar da definio das propostas educacionais.

    LDB Art. 4X vaga na escola pblica de educao infantil ou de ensino fundamental mais prxima de sua residncia a toda criana a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Includo pela Lei n 11.700, de 2008).

  • Art. 54. dever do Estado assegurar criana e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatrio e gratuito, inclusive para os que a ele no tiveram acesso na idade prpria;II - progressiva extenso da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino mdio;III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficincia, preferencialmente na rede regular de ensino;IV - atendimento em creche e pr-escola s crianas de zero a seis anos de idade;V - acesso aos nveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criao artstica, segundo a capacidade de cada um;VI - oferta de ensino noturno regular, adequado s condies do adolescente trabalhador;VII - atendimento no ensino fundamental, atravs de programas suplementares de material didtico-escolar, transporte, alimentao e assistncia sade.

    CONSTITUIO - Art. 208, IV - educao infantil, em creche e pr-escola, s crianas at 5 (cinco) anos de idade; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educao bsica, por meio de programas suplementares de material didtico escolar, transporte, alimentao e assistncia sade. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

  • 1 O acesso ao ensino obrigatrio e gratuito direito pblico subjetivo. 2 O no oferecimento do ensino obrigatrio pelo poder pblico ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. 3 Compete ao poder pblico recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsvel, pela freqncia escola.Art. 55. Os pais ou responsvel tm a obrigao de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    LDB - Art. 5 O acesso ao ensino fundamental direito pblico subjetivo, podendo qualquer cidado, grupo de cidados, associao comunitria, organizao sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituda, e, ainda, o Ministrio Pblico, acionar o Poder Pblico para exigi-lo.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicaro ao Conselho Tutelar os casos de:I - maus-tratos envolvendo seus alunos;II - reiterao de faltas injustificadas e de evaso escolar, esgotados os recursos escolares;III - elevados nveis de repetncia.

    LDB Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, tero a incumbncia de:VII - informar pai e me, conviventes ou no com seus filhos, e, se for o caso, os responsveis legais, sobre a frequncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a execuo da proposta pedaggica da escola; (Redao dada pela Lei n 12.013, de 2009)VIII notificar ao Conselho Tutelar do Municpio, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministrio Pblico a relao dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqenta por cento do percentual permitido em lei.(Includo pela Lei n 10.287, de 2001)

  • Art. 57. O poder pblico estimular pesquisas, experincias e novas propostas relativas a calendrio, seriao, currculo, metodologia, didtica e avaliao, com vistas insero de crianas e adolescentes excludos do ensino fundamental obrigatrio.

    Art. 58. No processo educacional respeitar-se-o os valores culturais, artsticos e histricos prprios do contexto social da criana e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criao e o acesso s fontes de cultura.

    Art. 59. Os municpios, com apoio dos estados e da Unio, estimularo e facilitaro a destinao de recursos e espaos para programaes culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infncia e a juventude.

  • Art. 60. proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condio de aprendiz. (Vide Constituio Federal)

    Art. 62. Considera-se aprendizagem a formao tcnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislao de educao em vigor

    Art. 63. A formao tcnico-profissional obedecer aos seguintes princpios:I - garantia de acesso e freqncia obrigatria ao ensino regular;II - atividade compatvel com o desenvolvimento do adolescente;III - horrio especial para o exerccio das atividades.

    Art. 64. Ao adolescente at quatorze anos de idade assegurada bolsa de aprendizagem.

  • Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, so assegurados os direitos trabalhistas e previdencirios.

    Art. 66. Ao adolescente portador de deficincia assegurado trabalho protegido.

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola tcnica, assistido em entidade governamental ou no-governamental, vedado trabalho:I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;II - perigoso, insalubre ou penoso;III - realizado em locais prejudiciais sua formao e ao seu desenvolvimento fsico, psquico, moral e social;IV - realizado em horrios e locais que no permitam a freqncia escola.

  • Art. 70. dever de todos prevenir a ocorrncia de ameaa ou violao dos direitos da criana e do adolescente.

    Art. 71. A criana e o adolescente tm direito a informao, cultura, lazer, esportes, diverses, espetculos e produtos e servios que respeitem sua condio peculiar de pessoa em desenvolvimento

    Art. 74. O poder pblico, atravs do rgo competente, regular as diverses e espetculos pblicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etrias a que no se recomendem, locais e horrios em que sua apresentao se mostre inadequada.Pargrafo nico. Os responsveis pelas diverses e espetculos pblicos devero afixar, em lugar visvel e de fcil acesso, entrada do local de exibio, informao destacada sobre a natureza do espetculo e a faixa etria especificada no certificado de classificao.

  • Art. 75. Toda criana ou adolescente ter acesso s diverses e espetculos pblicos classificados como adequados sua faixa etria.Pargrafo nico. As crianas menores de dez anos somente podero ingressar e permanecer nos locais de apresentao ou exibio quando acompanhadas dos pais ou responsvel.

    Art. 76. As emissoras de rdio e televiso somente exibiro, no horrio recomendado para o pblico infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artsticas, culturais e informativas.Pargrafo nico. Nenhum espetculo ser apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificao, antes de sua transmisso, apresentao ou exibio.

    Art. 77. Os proprietrios, diretores, gerentes e funcionrios de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programao em vdeo cuidaro para que no haja venda ou locao em desacordo com a classificao atribuda pelo rgo competente.Pargrafo nico. As fitas a que alude este artigo devero exibir, no invlucro, informao sobre a natureza da obra e a faixa etria a que se destinam.

  • Art. 78. As revistas e publicaes contendo material imprprio ou inadequado a crianas e adolescentes devero ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertncia de seu contedo.Pargrafo nico. As editoras cuidaro para que as capas que contenham mensagens pornogrficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

    Art. 79. As revistas e publicaes destinadas ao pblico infanto-juvenil no podero conter ilustraes, fotografias, legendas, crnicas ou anncios de bebidas alcolicas, tabaco, armas e munies, e devero respeitar os valores ticos e sociais da pessoa e da famlia.

    Art. 80. Os responsveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congnere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realize apostas, ainda que eventualmente, cuidaro para que no seja permitida a entrada e a permanncia de crianas e adolescentes no local, afixando aviso para orientao do pblico.

  • Art. 131. O Conselho Tutelar rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente, definidos nesta Lei.

    Art. 132. Em cada Municpio haver, no mnimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de trs anos, permitida uma reconduo. (Redao dada pela Lei n 8.242, de 12.10.1991)

    Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, sero exigidos os seguintes requisitos:I - reconhecida idoneidade moral;II - idade superior a vinte e um anos;III - residir no municpio.

  • VAMOS EXERCITAR

  • 01) Uma criana, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada pelos pais. Esta ficou em dvida sobre a obrigao de avisar a Direo da escola sobre o fato. De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente ECA, a professora deve faz-lo, mas pedindo anonimato da denncia.deve faz-lo, para que o caso seja comunicado ao Conselho Tutelar. (C) deve faz-lo, mas pedindo que apenas se converse com os pais. (D) pode abster-se de faz-lo, pois cabe ao Conselho Tutelar descobrir esses casos.(E) pode abster-se de faz-lo, uma vez que castigar os filhos prerrogativa dos pais.

    Art. 5, 13, 18 e 56

  • Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 02 e 03. Amadeu era um aluno complicado. Esmirrado e problemtico. Vivia faltando s aulas e quando comparecia era sempre encaminhado para a diretoria por indisciplina. J havia ultrapassado 50% de ausncia. Estava na quarta srie e j deveria estar na sexta. Clia, sua professora, andava muito preocupada e sempre tentava aproximar-se dele para tentar convenc-lo a comparecer s aulas e permanecer na escola. Um dia destes Amadeu chegou mais cedo do que de costume. Todos ficaram assustados quando perceberam que estava com o rosto inchado, cheio de hematomas e com uma expresso de desamparo. Apanhou do pai, cochichou para a professora um colega de classe. Clia no teve dvida. Conversou com a direo da escola, convencida de que estavam esgotados os recursos escolares para solucionar o problema, e props que o caso fosse encaminhado s autoridades competentes...

    02) O encaminhamento a que o texto se refere est amparado pelo(A) Cdigo de Defesa Civil. (B) Cdigo de Processo Civil. (C) Estatuto dos Funcionrios Pblicos do Estado de So Paulo. (D) Estatuto da Criana e do Adolescente. (E) Regimento Comum das Escolas Estaduais.

  • 03) O rgo que deve ser comunicado sobre o caso a que o texto se refere (A) a Secretaria de Justia. (B) o Tribunal de Justia. (C) o Juizado de Menores. (D) a Delegacia de Polcia. (E) o Conselho Tutelar.Art. 13 e 5604) O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de compensao de ausncia a partir do segundo bimestre, vrios alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, no atingiram freqncia mnima determinada pela legislao vigente. Faz uma reunio com os pais desses alunos e providencia a realizao de novas atividades de compensao durante as frias de janeiro, mas verifica que a freqncia continua baixa, configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor(A) considera que os pais so os responsveis pela situao desses alunos. (B) aguarda o comparecimento desses alunos para que justifiquem suas faltas. (C)) encaminha ao Conselho Tutelar a relao dos alunos faltosos. (D) considera que j tomou as providncias pedaggicas e legais cabveis. (E) exime-se de outras iniciativas em razo do insignificante nmero de alunos faltosos. Inciso II do Art. 56

  • 05) O Conselho Tutelar, criado no mbito dos Municpios, um rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de (A) promover o desenvolvimento fsico e emocional da criana e adolescente. (B) julgar os casos de discriminao e maus tratos criana e adolescente. (C)) zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente. (D) decidir sobre a guarda e adoo de crianas abandonadas. (E) dar prioridade ao atendimento s crianas de zero a seis anos. Art. 13106) Em relao ao processo de ensino-aprendizagem das crianas e dos adolescentes, a Lei n 8069/90 (ECA), garante aos pais ou responsveis dos alunos o direito de Pargrafo nico do Art. 53escolha dos livros que sero adotados pela escola.(B) Ter informaes sobre os resultados do processo pedaggico de seus filhos.(C) Ter cincia do processo pedaggico, bem como participar da definio das propostas educacionais.(D) Participar da elaborao do projeto poltico-pedaggico em reunies pedaggicas das professores e diretores.(E) Participar do processo de formao permanente dos professores para aprenderem a preparar um projeto pedaggico.

  • 06) F. um garoto de cinco anos que frequenta a pr-escola. Por distrao da me, na ltima semana, compareceu escola calando pares de tnis diferentes sendo um na cor azul e outro na cor branca. Ao encontrar-se com os colegas, rapidamente os mesmos perceberam o fato e passaram a zombar dele, dando muitas risadas e vrios garotos, inclusive, trouxeram alunos de outras turmas que tomaram lugar na zombaria que praticamente perdurou durante todo o dia letivo. A professora de F. considerou o fato muito engraado e tomou parte da brincadeira , chegando a dizer que graas a seu aluno, o bom-humor tinha voltado quele ambiente. No dia seguinte, o pai de F. telefonou para a professora informando que o filho estava se recusando a frequentar s aulas novamente.Segundo o Estatuto da Criana e do Adolescente, a professora agiu bem porque aproveitou o fato para proporcionar divertimento s crianas.(B) cometeu uma ofensa ao menino porque achou o fato engraado. (C) submeteu uma criana sob sua autoridade a vexame e constrangimento, caracterizando uma atitude criminosa.(D) deveria punir F. porque foi para escola sem o devido uniforme. (E) poderia punir ou proteger criana, tendo o direito de agir de acordo com os prprios princpios ticos.Art. 4, 5, 17, 18, inciso II do art. 53

  • 07) O ECA Estatuto da Criana e do Adolescente estabelece entre outras coisas, que (A) os casos de suspeita de maus tratos sero obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar.(B) os casos comprovados de maus tratos sero comunicados ao Conselho Tutelar aps esgotarem-se os recursos intra-escolares.(C) o adolescente tem direito a ir, vir e estar nos logradouros, sem qualquer restrio legal.(D) o ptrio poder ser exercido preferencialmente pelo pai, mas com a consulta obrigatria me da criana.(E) a requisio de servios de educao pode ser feita pela autoridade judiciria, mas no pelo Conselho Tutelar.Art. 1308) O Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA/1990) estabelece que se uma criana ou adolescente aparecer na escola com indcios de maus tratos, mantiver um elevado nmero de faltas injustificadas, se evadir da escola ou tiver vrias repetncias, esgotadas os recursos escolares dever da direo de estabelecimento de ensino fundamental comunicar ao: (A) Conselho Municipal da Criana e do Adolescente. (B) Responsvel e ao Juizado de Menores. (C) rgo da Secretaria de Educao a que a escola for subordinado. (D) Conselho de Escola (E) Conselho Tutelar.Art. 13 e Inciso II do Art. 56

  • 10) De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei no 8.069/90 ECA), a escola deve encaminhar denncia ao Conselho Tutelar, quando (A) ela detectar a comercializao de materiais escolares ou gneros alimentcios da merenda escolar distribudos gratuitamente pelo poder pblico. (B) os professores se ausentarem sem justificativa de suas salas de aula e nesta ausncia, os alunos picharem as paredes.(C)) uma criana ou adolescente aparecer na escola com indcios de maus tratos ou se ausentarem, com freqncia injustificada, das atividades escolares. (D) crianas ou adolescentes se apresentarem trajando roupas inadequadas ou usando palavras de baixo calo, de forma agressiva aos funcionrios da escola. (E) crianas ou adolescentes em funo de baixo rendimento escolar, tiverem sido encaminhados para uma recuperao paralela e nela no se envolverem nas atividades propostas.

    Art. 13 e Inciso II do Art. 56

  • 11) Em relao ao disposto no Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA sobre o direito Educao, Cultura, ao Esporte e ao Lazer INCORRETO afirmar que:

    a) direito dos pais ou responsveis ter cincia do processo pedaggico, bem como participar da definio das propostas educacionais;b) Os proprietrios, diretores, gerentes e funcionrios de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programao em vdeo cuidaro para que no haja venda ou locao em desacordo com a classificao atribuda pelo rgo competente;c) As revistas e publicaes contendo material imprprio ou inadequado a crianas e adolescentes devero ser comercializadas apenas em horrio noturno;d) Os responsveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congnere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizam apostas, ainda que eventualmente, cuidaro para que no seja permitida a entrada e a permanncia de crianas e adolescentes no local, afixando aviso para orientao do pblico.Art. 77, 78, 79 e 80

  • 12) A respeito do Estatuto da Criana e do Adolescente, assinale a alternativa incorreta :

    A)Seguindo o conceito da liberdade de imprensa, no h restries quanto a veiculao de publicidade em revistas destinadas ao pblico infanto-juvenil. B) Fitas de vdeo devero exibir, no invlucro, informaes sobre a natureza da obra e a faixa etria a que se destinam. (C) As editoras cuidaro para que as capas que contenham mensagens pornogrficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. (D) Nenhum espetculo ser apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificao, antes de sua transmisso, apresentao ou exibio. (E) Toda criana ou adolescente ter acesso s diverses e espetculos pblicos classificados como adequados sua faixa etria. Art. 74, 75, 76 e 7713) Quanto ao direito educao correto afirmar: Art. 56a) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicaro ao Conselho Tutelar a prtica de atos infracionais no interior das escolas;b) que os pais ou responsvel no tem a obrigao de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino;c) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicaro ao Conselho Tutelar apenas os casos de maus-tratos;d) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicaro ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos, faltas injustificadas e de evaso escolar e elevados nveis de repetncia;e) que no processo educacional no sero respeitados os valores culturais, artsticos e histricos prprios do contexto social da criana e do adolescente;

  • 14) A comercializao de revistas e publicaes contendo material imprprio ou inadequado a crianas e adolescentes sem embalagem lacrada com a advertncia de seu contedo constitui:a) contraveno penal;b) crime previsto no Cdigo Penal;c) crime previsto no Estatuto da Criana e do Adolescente;d) crime contra a Lei de Imprensa;e) infrao administrativa.

    15) A edio de revistas destinadas ao pblico infanto-juvenil contendo ilustraes, fotografias, legendas, crnicas ou anncios de bebidas alcolicas, tabaco, armas e munies, configura:a) infrao administrativa;b) contraveno penal;c) crime contra a Lei de Imprensa;d) crime previsto no Estatuto da Criana e do Adolescente;e) nenhuma das alternativas est correta

  • 16) Nos termos do art. 62 do Estatuto da Criana e do Adolescente, considera-se aprendizagem:a) a instruo primria de adolescentes;b) a formao tcnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislao de educao em vigor;c) formao educacional do adolescente aprendiz;d) orientao, apoio e acompanhamento tcnico;e) capacitao para o exerccio de qualquer atividade labora.Art. 6217) O no fornecimento do ensino obrigatrio pelo poder pblico ou sua oferta irregular importa:a) na prtica de crime previsto no Estatuto da Criana e do Adolescente;b) na prtica de infrao administrativa;c) na prtica de contraveno penal;d) na responsabilidade da autoridade competente;e) nenhuma das alternativas est correta. 2 do art. 54

  • 18) O responsvel de estabelecimento que deixa de observar o que dispe o Estatuto da Criana ou Adolescente sobre o acesso de crianas ou adolescentes a locais de diverso ou sobre a sua participao no espetculo est sujeito a:a) pena de deteno de 01 a 02 anos;b) pena de recluso;c) multa de trs a vinte salrios de referncia;d) suspenso das atividades;e) cassao do alvar de funcionamento. Art. 25619) Quem vende ou loca criana ou adolescente fita de programao em vdeo, em desacordo com a classificao atribuda pelo rgo competente comete:a) infrao administrativa;b) crime previsto no Cdigo Penal;c) crime previsto na Lei dos Crimes Hediondos;d) crime previsto no Estatuto da Criana e do Adolescente;e) Contraveno Penal.