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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ENSINO À DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II Anos Iniciais do Ensino Fundamental Roberta Soares de Faria Custódio

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Page 1: estágio ULBRA

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASILENSINO À DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Roberta Soares de Faria Custódio

Governador Valadares2010

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ROBERTA SOARES DE FARIA CUSTÓDIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR II Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Relatório do Estágio Curricular realizado no módulo 8 do Curso de Pedagogia, nas turmas do Ensino Fundamental. Cumprindo as exigências das normas de estágio da ULBRA.

Governador Valadares2010

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MENSAGEM

A você foi confiado a mais importante das tarefas: EDUCAR!

Educar é abrir novos horizontes. E quantos espinhos encontra em sua

missão! Incompreensão, rebeldia, desgaste. Sim, educar é muito difícil! Mas ao

primeiro sinal de êxito, nossas forças se renovam.

Nós nascemos para nos doarmos, para nos multiplicarmos nos pequenos

rostos que nos cercam.

Às vezes pensamos que ninguém percebe a grandiosidade de nossa missão!

Há muitos que nos observam e sentem o quanto nós somos importantes no contexto

humano do desenvolvimento.

Num trabalho paciente e incessante, formamos o caráter, a estrutura do ser

humano. Nossa missão é divina. O nosso trabalho é nobre. De nós nasce a razão e

o progresso!

De nós nasce a união e a harmonia de um povo! Esqueçamos o cansaço, a

preocupação!!!

Há muita gente desejando nossa felicidade!!!

Professor: Exemplo de amor extremo. Dando aulas semeia instrução. Ensina

o bem, o amor e a oração. Eis o grande missionário: O PROFESSOR!

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Page 4: estágio ULBRA

SUMÁRIO

ATIVIDADE 1: ORIENTAÇÕES INICIAIS E ESTUDO DOS APORTES

TEÓRICOS.................................................................................................................04

ATIVIDADE 2: ESCOLHA E INGRESSO EM UMA INSTITUIÇÃO

EDUCACIONAL.........................................................................................................09

ATIVIDADE 3: CARACTERIZAÇÃO.........................................................................10

ATIVIDADE 4: OBSERVAÇÃO.................................................................................11

ATIVIDADE 05: ENTREVISTAS................................................................................14

ATIVIDADE 6: PLANEJAMENTO.............................................................................18

ATIVIDADE 7: PRÁTICA DOCENTE........................................................................21

ATIVIDADE 8: RELATÓRIO DE ATIVIDADES.........................................................24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................26

ANEXOS....................................................................................................................27

ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS NO ESTÁGIO.............................................28

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Page 5: estágio ULBRA

ATIVIDADE 1: ORIENTAÇÕES INICIAIS E ESTUDO DOS APORTES TEÓRICOS

O lúdico na Prática Pedagógica

O termo lúdico, proveniente do latim ludus, está impregnado da noção de

jogo, de diversão, de iludir, de enganar, de zombar, de passar o tempo.

O jogo é a encenação, é o exercício imaginário vivido no jogo. Santo

Agostinho dizia que: “O lúdico é eminentemente educativo no sentido em que

constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o

princípio de toda descoberta e toda criação.

Para estimular e incentivar o exercício de pesquisa, de descoberta e de

formação de uma coleção de informações através da percepção, faz-se necessário

alimentarmos nossa curiosidade, nosso pensar lúdico, nosso pensar afoito e

brincalhão, para que tenhamos o desejo de investigar, de insistir em observar o

movimento das formas. Pensar curioso, o mesmo que move o pensar investigativo

científico.

A ludicidade e o brincar são certamente elementos considerados vitais no

planejamento das atividades para a educação infantil, e discutir sobre eles não

significa desmerecer sua importância, pelo contrário, é importante repensar como,

por vezes, eles são utilizados também como poderes reguladores dos sujeitos

infantis.

O jogo é uma interrupção no contínuo do tempo cotidiano. É um fenômeno a

parte, no qual as ações se justificam no e pelo jogo e não no conjunto de hábitos

locais. A construção do conhecimento pode ocorrer a partir da realização de

atividades lúdicas, principalmente quando pensamos em atividades para a educação

infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, pois nessa fase os alunos

gostam de brincar e jogar.

O caráter lúdico costuma estar presente na maioria dos jogos, sendo eles

pedagógicos ou não. Os jogos constituem uma estratégia de ensino interessante.

Para desenvolver o interesse e o aprendizado real, as crianças necessitam de

atividades que passem por simples brincadeiras, nas quais o aprendizado seja

associado a atividades prazerosas e saudáveis ao mesmo tempo.

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Page 6: estágio ULBRA

A brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são introduzidas,

constituindo-se em um modo de assimilar e recriar a experiência sócio-cultural dos

adultos. A brincadeira é o resultado de relações, portanto de cultura; aprende-se a

brincar.

É na brincadeira que a criança se comporta além, é onde a criança vivencia

uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é na realidade. A

intervenção educativa promove a aprendizagem que passa pela brincadeira e a

vivência da afetividade, através das emoções do medo, as ações de ataque e fuga e

do sentimento de amizade.

Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. Estar junto. Aprender junto.

Compartilhar. Estar junto, aprender com o outro e compartilhar é fantástico. Ao jogar,

podemos experimentar – além da troca de papéis entre tipos de jogos, entre

vencedor e perdedor, entre fazer junto e fazer só – a força de dominar e ser

dominado, ter poder e perder poder, tudo isso independente de nossa construção

anterior e de quem somos nesse grupo.

Educação de Jovens e Adultos

A questão do ensino destinado aos jovens e adultos não é um problema novo

no contexto social brasileiro. Acabaram excluídos da escola e desprovidos do

conhecimento e da formação que somente a escola proporciona.

É evidente que não é apenas a questão financeira que afastava, e afasta, os

alunos da escola. Existe uma série de fatores que contribui para esse processo de

exclusão escolar.

O educador que vai lecionar para os jovens e adultos deve ter em mente que

esses alunos se caracterizam por estarem sob uma condição diferenciada, em

relação aos alunos do diurno. Os alunos da EJA, quando retornam à escola,

almejam o resgate do conhecimento que foi perdido e/ou que jamais foi alcançado.

Esses alunos voltam com muitas dificuldades, tanto materiais quanto de

aprendizagem.

Cabe ao professor e à escola propiciar uma ação político-pedagógica que

inclua esses alunos no contexto escola, no mundo do saber, mas de forma

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diferenciada, de uma maneira que o aluno possa ingressar na EJA com

tranqüilidade, a fim de que avance gradualmente no mundo do conhecimento.

A EJA assume uma responsabilidade muito grande e muito importante dentro

do contexto social brasileiro, pois sua missão é resgatar esses alunos que retornam

receosos e amedrontados em conseqüência das experiências anteriores que os

alijaram da escola.

O objetivo da EJA é a valorização do aluno como ser humano, que busca o

resgate da auto-estima e a inserção social.

Quando questionados por qual razão abandonaram a escola no tempo

regular, respondem que foi devido à dificuldade de aprendizagem. A alegada

dificuldade de aprendizagem, colocada por esses alunos, remete-nos à idéia das

diferentes socializações, isto é, a forma como a escola desenvolve seus conteúdos

não apresenta significado algum para esses trabalhadores-estudantes.

É importante que a escola torne seus conteúdos significativos, criando nesses

educandos o desejo de conhecê-los de forma mais aprofundada, o que só será

possível por meio da problematização da realidade desses indivíduos, ou seja, a

partir das vivências daqueles que estão envolvidos no processo de aprendizagem.

Não há construção de conhecimento nem interesse em se construir

conhecimento, quando um dos atores envolvidos no processo de

ensino/aprendizagem, no caso o aluno, se vê completamente apartado daquilo que

está procurando aprender. A desmotivação em aprender conteúdos que não lhes

apresentam significado e nem, aparentemente, relação com o seu cotidiano,

configura-se como incompreensível e sem sentido, o que o leva a desistir de

prosseguirem com os estudos.

O objetivo da EJA não é formar indivíduos passivos, que aceitam a realidade

como pronta, mas, sim, buscar a mudança por meio de uma crítica social. O trabalho

do educador deve estar voltado para a construção e a reconstrução diárias da

prática docente e da busca de significados dos conteúdos para a vida dos

educandos.

É importante lembrar que não existe democracia em uma prática autoritária,

na qual o aluno é visto como uma tábua rasa. O procedimento democrático entende

os alunos como partícipes no processo de ensino aprendizagem.

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Page 8: estágio ULBRA

Cabe destacar que a escola e a EJA devem preparar os alunos para a vida,

para o trabalho, mas fundamentalmente para exercerem a cidadania nas

instituições-sócias, dentro do Estado Democrático de Direito.

Fundamentos Teóricos e Metodológicos das Ciências Humanas

As Ciências Humanas buscam construir conhecimentos acreca da

organização social, politíca, econômica e cultural do mundo e das relações dos

homens entre si e com a natureza, as quais aparecem de diferentes formas ao longo

do tempo e nos vários espaços.

Elas visam compreender como funcionam a sociedade, como se constrói e

reconstrói a realidade em que vivemos através dos tempos e nos diferentes

espaços, como os homens se relacionam entre si e com a natureza e como essas

múltiplas relações influenciam e condicionam nossa vida cotidiana.

O conhecimento se constrói através das interações que travamos com os

objetos, pessoas e demais organismos a nossa volta, ou seja, na interação com o

nosso meio.

O leitor precisa ter uma bagagem mínima de conhecimento, deve estar atento

e procurar o que nem sempre está dito de forma clara no texto, ou seja, buscar o

pressuposto sobre o qual o autor trabalha.

O professor deve, sim, se valer de todos os tipos de tendências e concepções

históricas e filosóficas para analisar e debater os conteúdos da disciplina, a fim de

demonstrar as diversas visões sobre um mesmo ponto para que os alunos possam

por eles próprios formar seus conceitos e construir de forma sólida uma visão de

mundo e de sociedade, processo em que se levam em conta a vivência pessoal e

abagagem culturalque possuem, bem como o meioao qual pertencem.

O educador não deve ser dissimulado e/ou indiferente diante dos

acontecimentos históricos ou posicionamentos políticos ou ideológicos que possui e

que estão presentes no seu meio e no cotidiano escolar.

Devemos atuar no sentido de que o aluno se identifique como produtor do

espaço em que vive e que também sofre as consequências das transformações que

ocorrem nesse espaço.

Para se trabalhar a noção de tempo, o melhor é começar daquilo que é

concreto para as crianças, ou seja, a partir de sua memória, para que através da

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percepção de sua memória individual elas tomemconsciência da memória coletiva

de seu meio e de sua comunidade.

É importante que o professor tenha em mente que a assimilação da noção de

espaço é feita por etapas, ou seja, essa noção é construída de acordo com o

desenvolvimento cognitivo da criança.

As crianças têm uma melhor compreensão do mundo que as cerca e daquilo

que lhes é ensinado, se puderem sentir, ver, ouvir e tocar. Por isso, é muito

importante que haja, sempre que possível, a construção de parâmetros de referência

mediante trabalhos práticos de exploração do espaço.

Antes de trabalhar com noções que são complexas e abstratas, devemos

partir daquilo que é concreto para o aluno, pois, ao analisarmos as relações

cotidianas, estamos possibilitando que ele construa seus próprios conceitos com os

quais vai interpretar e compreender a realidade e nela operar.

O importante é que busque trabalhar de maneira crítica e realcional, levando

o aluno a questionar aquilo que para ele se apresenta como realidade.

É fundamental que qualquer professor procure despertar no seu aluno o

questionamento sobre a realidade em que está inserido.

As crianças, quando ingressam na escola, passam a receber uma série de

informações, conceitos, valores, regras, direitos e deveres que compõem os

fundamentos necessários para que possam compreender a importância que a

cidadania tem e representa dentro da coletividade e da vida privada.

O professor deve atuar como um mediador tanto na construção do

conhecimento como na construção de uma prática democrática por parte de seus

alunos.

A construção da identidade é um processo contínuo, que se solidifica à

medida que o indivíduo vai se desenvolvendo cognitivamente. A partir do momento

em que o aluno compreende sua identidade, ele consegue compreender as demais

identidades sociais.

Nesse sentido, é fundamental que esse professor tenha ao menos um suporte

teórico e metodológico sobre esse campo do conhecimento, pois é nessas etapas

que a criança constrói o instrumento necessário para viver em sociedade. Em suma,

trabalhar com as Ciências Humanas e sua múltiplas questões representa apresentar

os caminhos para que nossos alunos construam sua cidadania.

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ATIVIDADE 2: ESCOLHA E INGRESSO EM UMA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A instituição acolhedora do Estágio II funciona em consonância com as

disposições legais estabelecidas pelo poder público. Apresentei-me a direção da

escola munida da Carta de Apresentação e a Carta de Autorização para Estágio.

As datas e horários do estágio foram combinados de acordo com a carga

horária a ser realizada e o funcionamento da instituição. Fui devidamente

apresentada aos funcionários da escola, principalmente ao corpo docente que

carinhosamente me receberam.

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ATIVIDADE 3: CARACTERIZAÇÃO

A Escola Espaço Educacional Arca do Saber é localizada na Rua Abílio Pato,

221 no bairro Santa Rita na cidade de Governador Valadares. A Escola foi

autorizada a funcionar através do Reconhecimento nº 16.182. livro Ao2, folha 317

em 24/08/93.

A Escola Espaço Educacional Arca do Saber funciona no horário vespertino a

partir de 13h00min as 17h00min, oferece 07 (sete) classes sendo 02 (duas) da

Educação Infantil e 05 (cinco) do Ensino Fundamental, com o total de 50 alunos

matriculados na faixa etária de 02 a 10 anos. A grade curricular tem uma carga

horária anual de 800 horas, 20 (vinte) horas semanais e 04 (quatro) horas diária de

aula, totalizando 200 (duzentos) dias letivos.

O ambiente é alfabetizador, bem colorido, com letras, números, desenhos,

bichinhos e principalmente as atividades dos alunos.

A Escola zela pela preservação e melhoria de sua rede física, por isso é bem

arejada, iluminada, de bom tamanho. Contém salas bem arejadas e amplas, uma

secretaria, dois banheiros, áreas de recreação, bebedouro condizentes com o

tamanho das crianças, uma piscina, parque com escorregador, balanços, balanços

com quatro lugares, casinha, sala de vídeo, cantinho de leitura, sala com dois

computadores, mimeografo, todos os ambientes propícios para a aprendizagem.

O serviço de secretaria é exercido pelo secretário e pela proprietária que são

encarregados da escrituração e registro escolar do pessoal, de arquivo, fichário e

preparação de correspondência do Estabelecimento.

Compete a direção supervisionar a expedição e tramitação de qualquer

documento ou transferências, históricos escolares, atas e outros documentos

oficiais. Manter atualizados as pastas e registros individuais dos alunos e de

pessoal, quanto à documentação exigida e armazenamento de dados.

A escrituração escolar e o arquivo são organizados de modo a permitir a

verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas, de ensino

e administrativas do Estabelecimento.

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ATIVIDADE 4: OBSERVAÇÃO

A professora trabalha o processo de alfabetização de forma diferente com

cada criança, e cada uma alcança determinados níveis também em momentos

diferentes, dentro de seu próprio ritmo e motivação.

As atividades aplicadas pela professora são centradas nos interesses das

crianças e organizadas de modo a respeitar as condições de realização de cada

uma delas.

Os jogos e as brincadeiras fazem parte das atividades diárias, sendo

indicadas pela professora ou pelos alunos.

Segundo Rodrigues (1976),

A função dos jogos e dos brinquedos não se limita ao mundo das emoções e da sensibilidade, ela aparece ativa também no domínio da inteligência e coopera, em linhas decisivas, para a evolução do pensamento e de todas as funções mentais superiores. Assume também uma função social, e esse fato faz com que as atividades lúdicas extravasem sua importância para além do indivíduo.

A atitude da professora possibilita que os mais tímidos participem dentro de

suas limitações, contribuindo para a estimulação da cooperação entre os colegas. A

turma é composta por crianças tranqüilas, que realizam as atividades proposta pela

professora, com exceção de alguns que são levados. Como a professora trabalha

muito com jogos esses alunos levados interagem bem, depositando as suas

energias nos jogos e nas brincadeiras. A afetividade, a confiança, a tranqüilidade e a

amizade na relação professor aluno facilitam a auto-expressão das crianças.

Na turma do 2º ano, no momento de chegada a professora faz a rodinha para

o planejamento do dia, canta com as crianças, conversa sobre quantos dias ou

quantas letras tem o mês.

Eles realizaram atividades no caderno, escreveram o nome na letra cursiva,

registraram um provérbio, transcreveram uma carta enigmática, onde no lugar do

desenho as crianças escreviam a palavra. Fizeram ainda palavras cruzadas, com as

figuras em destaque para ajudá-los.

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Page 13: estágio ULBRA

Todos os dias após o recreio e o lanche acontecem o momento musical e a

leitura de uma história para as crianças relaxarem.

As atividades são realizadas em folha xerocadas e no caderno. Eles

montaram na cartolina uma parlenda que foi entregue fatiada, a professora fez a

leitura e eles montaram, foi muito interessante o envolvimento e a participação dos

alunos com o entusiasmo de acertar.

Na matemática a professora trabalhou adição e subtração com material

concreto e atividades no caderno e xerocadas.

No dia da árvore a professora contou uma história, distribui pedaços de papel

para escreverem frases e após fizeram uma colagem.

A turma em relação ao nível de aprendizagem está dividida, alguns alunos

estão bem avançados, mas os outros segundo a professora estão no nível

compatível a turma do 1º ano. Mas ela tem procurado trabalhar de maneira

diversificada, para que esses alunos avancem em ultrapassem os seus estágios de

desenvolvimento acreditando que:

O aluno constrói o seu desenvolvimento na interação com o meio em que vive. Portanto depende das condições desse meio, da vivência de objetos e situações, para ultrapassar determinados estágios de desenvolvimento e ser capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas. Os entendimentos dos alunos são decorrentes do seu desenvolvimento próprio frente a uma e outras áreas de conhecimento. (HOFFMANN, 1993)

A professora ano faz um trabalho fantástico com os alunos, todo mês ela faz a

sondagem com a turma individualmente. Aplica atividades xerocadas com figuras

escrevendo o nome da cada uma. Em seguida ela pede para as crianças formar

frases com as palavras, cada atividade é aplicada de acordo com o desenvolvimento

da criança. Este trabalho realizado pela professora é feito com muito carinho e

dedicação de maneira diversificada visando às diferenças, as capacidades e

habilidades de cada uma delas.

A turma do 3º ano é alfabetizada, existem alguns com dificuldades na

aprendizagem. De um modo geral a turma é muito boa, crianças espertas,

inteligentes, curiosas e participativas. A professora é muito competente, criativa, está

sempre inovando, trabalhando de maneira lúdica e prazerosa.

Na segunda e terça feira para a professora trabalha com jogos porque têm

Educação física para as outras turmas e o barulho é muito grande. Com esses

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Page 14: estágio ULBRA

jogos a professora procura trabalhar a agilidade, raciocínio, equilíbrio. “O jogo infantil

torna-se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares e

diagnóstico da personalidade infantil.” (SANTOS, 1995 P. 28)

Além de jogos as aulas têm atividades com dobraduras, leitura, recorte,

colagem. Todos os dias fica escrito no canto do quadro a mensagem “Deus mora em

meu coração”.

O conhecimento ensinado na sala de aula está organizado em várias áreas. O

conhecimento é rico de possibilidades de conexões e se apropria de conceitos que

são considerados de áreas do conhecimento distintas, mas que se completam.

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ATIVIDADE 05: ENTREVISTAS

Caracterização do entrevistado:

- Nome do Entrevistado: Margarete da Silva Carvalho Alves.

- Qual o seu nível de formação?

Superior.

- Qual a sua área de formação?

Normal Superior.

- Participa de congressos e seminários? Quais? Quantos por ano?

Sim, na área da educação e sempre que tenho oportunidade.

- Possui publicação na área, considerando como publicação um artigo, um capítulo

de livro ou um livro?

Não.

- Qual o seu tempo de atuação em educação?

9 anos.

- Atua em mais de uma instituição?

Sim, particular e municipal.

Sobre aspectos pedagógicos diversos:

- O estudo sistemático da fundamentação teórica é essencial para o trabalho em

sala de aula? Por quê?

Sim. Porque o profissional precisa ter de conhecimentos teóricos para

desenvolver o seu trabalho.

- O trabalho interdisciplinar é algo possível de ser realizado? Por quê?

Sim, porque existe uma relação entre as disciplinas.

- Como deve ser a participação da família no desenvolvimento do sujeito social,

emocional e cognitivo?

A família são parceiros na construção de valores e de uma sociedade

humanizada, assim, quando o educando não possui o apoio familiar na escola,

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Page 16: estágio ULBRA

acaba perdendo o interesse, desvalorizando o espaço escolar e os profissionais

de educação.

- Existe em sala de aula um trabalho voltado para a integração, à inclusão? Qual?

Como pode ser descrito?

Sim, hoje existe muitas pessoas com algum tipo de deficiência e isto é

trabalhado na escola sem preconceito através da interação nas brincadeiras,

histórias e na ajuda um ao outro.

- Quais são seus pontos de vista no que diz respeito às diferenças (etnia, raça,

gênero e necessidades especiais)?

É um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores.

- Na organização do currículo, que propostas de atividades existem para a

qualificação do processo avaliativo, tendo em vista a concepção de uma educação

inclusiva?

Avaliação contínua.

- Os professores integram em suas aulas os conhecimentos de outras disciplinas,

trocando experiências regularmente? De que forma fazem isso?

Sim, em reuniões pedagógicas.

- Existe um trabalho contínuo realizado pelos professores com os alunos sobre os

resultados das avaliações desenvolvidas, buscando formas alternativas de

demonstrar a evolução da aprendizagem? De que forma isso é feito?

Através do diagnóstico.

- A sua prática pedagógica está alicerçada em que concepção de educação? Que

teóricos embasam sua prática pedagógica?

Está alicerçada na concepção de educação sociointeracionismo, embasados

na teoria de Vygotsky e Piaget. Vygotsky defende a visão do desenvolvimento

concebendo o sujeito como um ser ativo e a construção do seu pensamento se dá

de acordo com o seu ambiente histórico e social. “O sujeito é social, e portanto

constitui e se constitui na História e na Cultura.”

Sobre o Projeto Político-Pedagógico institucional (PPP):

- Existe um PPP na instituição de estágio? Como ele é apresentado?

Sim. Digitado e encadernado.

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Page 17: estágio ULBRA

- Quem participou da construção do PPP da instituição?

O corpo docente e a direção da escola.

- De que formas o PPP é disponibilizado para consulta? Onde fica o documento?

Fica na secretaria da escola e só pode ser manuseado na mesma.

- O conteúdo do PPP é claro para todos na instituição?

Sim. Tem linguagem clara e objetiva.

- O PPP é continuamente aprimorado em reuniões e no dia-a-dia da instituição, com

a colaboração de todos?

Sim, quando houver necessidade.

- A metodologia utilizada pelos professores pode ser considerada adequada à

concepção do PPP?

Sim.

- O PPP contempla modos inovadores para avaliar o desempenho dos alunos,

apresentando métodos e critérios de avaliação com clareza?

Sim. Inovadores e diversificados.

Sobre o ambiente escolar:

- São realizadas atividades de integração no ambiente escolar? Quais?

Sim, festas, feira de cultura, teatro com fantoches.

- Existe na instituição uma área específica de lazer, como uma pracinha (parquinho),

uma sala de teatro ou de jogos? Como é utilizada?

Sim o pátio com parquinho. Cada turma utiliza em seu horário de recreação.

- Nos intervalos, como as crianças saem das salas de aula?

Juntas.

- Como podem ser descritas as festividades realizadas durante o ano? Qual é o

envolvimento da comunidade escolar nelas?

Festas tradicionais. Toda a comunidade escolar participa.

- Grupos de dança, teatro, coral ou banda são propostas concretizadas pela escola?

Como funcionam? Quem participa deles?

Não existe.

- Existem atividades planejadas e/ou coordenadas durante o recreio?

Não.

- Entre os jogos e brincadeiras realizados, quais são os mais apreciados? Por quê?

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Peteca, queimada, xadrez, uno, quebra cabeça, etc.

- No espaço do recreio das crianças, há a presença intencional de um adulto que

interfira no brincar?

Sim, mas só nos momentos de conflitos.

Sobre o espaço físico da sala de aula:

- Como pode ser descrito o espaço da sala de aula? Possui jogos e brinquedos?

Quais? Existem livros para serem consultados? Como é o mobiliário e qual é o

aspecto de paredes, portas e janelas?

Salas amplas, arejadas com ventiladores, tem vários jogos e brinquedos

pedagógicos, como: encaixe, quebra-cabeça, jogo da memória, bolas, petecas,

cordas, bambolê, fantoches, motos, cavalinhos, casinha. Existem diversos livros a

disposição do professor para utilizar no seu trabalho. As mesas e cadeiras

apropriadas ao tamanho das crianças. Parede pintada com cores claras e porta bem

larga com fechaduras a acesso das crianças.

- Como as crianças estão dispostas no ambiente: em grupo ou individualmente?

As crianças sentam em grupos.

- Existem trabalhos expostos em murais? Como são esses materiais?

Existe nas salas um varal onde são expostas todas as atividades que as

crianças realizam na sala.

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ATIVIDADE 6: PLANEJAMENTO

PROJETO TEMA: Leitura

SÉRIE E IDADE ADEQUADA: 2º

TEMPO DE DURAÇÃO: 20h

Justificativa

A leitura é a mais rica das experiências engendradas pelo espírito humano e a

descoberta de seu valor é intransferível.

A fantasia, o mundo colorido, as aventuras, os sonhos e as realidades são as

histórias de todas as gentes, de novos tempos e da aventura mágica de viver.

Piaget afirma que quanto mais a criança viu e ouviu, tanto mais deseja ver e ouvir.

Quanto maior o enriquecimento perceptivo, afetivo, social e comunicativo, tanto

maior será também o desenvolvimento da sua inteligência.

“Era uma vez...” esta tem sido a senha para entrarmos no maravilhoso mundo

dos contos, mitos, lendas e fábulas. Basta que alguém diga estas três palavras

mágicas que o encanto acontece e nós adultos e crianças, como que hipnotizadas

ao ouvirmos a história temos a responsabilidade de refletir sobre a vida, sobre a

morte, sobre novas atitudes e escolhas, pois elas nos falam de dor, luta

compreensão, compaixão, solidariedade, esperança e vitórias.

Há um verdadeiro tesouro nas histórias que abrem as portas do imaginário, e

não há exagero nenhum em dizer que todo aluno, para ser saudável precisa ser

alimentado com boas e inesquecíveis histórias.

A proposta deste projeto é que os alunos conheçam e contem diversas

histórias. Além de conhecerem as histórias é importante que saibam contá-las,

sentindo prazer na leitura, ampliando sua possibilidade de reconstruir e reescrevê-

las, valorizando as tradições orais por ser a própria história uma narrativa em

contínua construção.

Desejamos também, por meio deste projeto, ampliar e intensificar as

experiências de convívio social dos nossos alunos.

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Objetivo Geral:

- Identificar a literatura infantil com um conjunto de obras com determinadas

características capazes de despertar o gosto das crianças pelo texto literário,

situando a literatura como uma opção de lazer, dando à criança a oportunidade de

interagir com o texto, relacionando o projeto gráfico do livro com o texto verbal,

verificando as suas implicações quanto à produção de significados.

Objetivos Específicos:

- Despertar o gosto pela leitura;

- Caracterizar a literatura infantil remetendo-a a outra categoria de produção cultural

dirigida às crianças;

- Analisar e discutir os aspectos principais da leitura de textos na escola;

- Propiciar ações que permitam uma aproximação efetiva com textos literários;

- Permitir que os alunos façam suas leituras segundo a verdade do seu desejo;

- Produzir e criar novos textos.

Conteúdos:

Língua Portuguesa - Leitura

Metodologia Didática:

Aulas expositivas dialogadas, trabalhos, levar para casa livros uma vez por semana,

na sacolinha, brincadeiras, caça-palavras, observação e manuseio do livro pelos

alunos, leitura de gravuras, textos variados.

Desenvolvimento:

- Durante o desenvolvimento do trabalho as etapas devem estar interligadas.

1º - Leitura

- Criação de um ambiente incentivador, propício à leitura;

- Levar as crianças para a biblioteca três vezes por semana (trinta minutos) de

acordo com o cronograma do professor;

- Observando a postura correta, a modulação da voz, dando ênfase na

interpretação, chamando a atenção da criança, para a linguagem usada no texto,

que é diferente da linguagem oral;

- Proposta de reconto de uma criança chamando a atenção para linguagem do texto

(de acordo com o livro lido pela criança naquela semana);

- Leitura diversificada;

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- Propor que contem histórias em outras salas de aula (observar como está sendo

feita a leitura);

- Pedir que uma criança leia oralmente com pontuação, em voz alta.

2º Escrita

- Escrita no caderno do título da história, nome dos personagens e ilustração;

- Fazer um confronto no quadro, pedindo dois alunos para escreverem pequenos

trechos da história;

- Escolher um trecho da história e pedir aos alunos para detalharem, enquanto o

professor vai escrevendo no quadro (ao terminar a escrita no quadro pedir aos

alunos que sublinhem algumas palavras no texto);

- A bibliotecária entregará um livro por semana e o aluno deverá folhear o livro e

comentar os trechos que as gravuras mostram;

- O professor poderá usar recursos para extrapolar e explorar a imaginação das

crianças;

- Ordenação das frases escritas pelos alunos de acordo com acontecimentos da

história.

Material Necessário:

Poesias, caça-palavras, cruzadinhas, desenhos, cartazes, dobraduras, textos

informativos, aparelho de vídeo e fitas de vídeo, mural, aparelho de som e CDs, cola,

tesoura, jornais, revistas e atividades xerocadas.

Avaliação:

Montagem de um álbum com o nome de todas as histórias lidas e ilustradas pelos

próprios alunos.

Conclusão:

O trabalho com os contos transforma tanto a criança quanto o adulto, sem

fechar fronteiras entre a vida intelectual e a vida efetiva, entre as brincadeiras e os

desafios. Com isto, a leitura deixa de ser algo obrigatório e passa a ser como ponto

de partida para o prazer, pois através da leitura de conto como também todos os

tipos de textos, a criança passa a descobrir um novo mundo.

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ATIVIDADE 7: PRÁTICA DOCENTE

PLANO DE AULA

Disciplina: Português

Tempo: 4 horas

Objetivo geral:

- Ler e interpretar o texto.

Objetivos específicos:

- Fazer leitura do texto;

- Estimular a leitura e a interpretação;

- Desenvolver boas atitudes;

- Gostar de ouvir histórias;

- Ler para adquirir fluência e ter conhecimento;

- Responder as perguntas referentes ao texto;

- Numerar os parágrafos do texto;

- Copiar palavras com j;

- Separar as sílabas das palavras com j.

Material didático:

Folha xerocada, lápis, borracha, caderno, cola, tesoura.

Procedimentos Metodológicos:

1º - Distribuição das folhas xerocadas;

2º - Fazer a leitura silenciosa;

3º - Leitura compartilhada;

4º - Conversa informal sobre o texto;

4º - Numerar os parágrafos do texto;

5º - Identificar as palavras com j;

6º - Fazer os exercícios da folha xerocada;

Avaliação:

Será feita através da correção da atividade.

PLANO DE AULA

Disciplina: Matemática

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Tempo: 4 horas

Objetivo geral:

- Retomar as idéias da adição, explorando e aprofundando esse conhecimento.

Objetivos específicos:

- Efetuar adição com determinação de parcelas, não importando a ordem;

- Resolver situações-problema que envolva o conceito da adição;

- Retomar o conceito de par e ímpar.

Material didático:

Material dourado, ábaco, caderno, lápis, borracha, quadro, giz.

Procedimentos Metodológicos:

1º - Explorar o universo dos alunos a partir de situações-problema;

2º - Utilização do material dourado para fixar as idéias da adição;

3º - Com a utilização do ábaco fazer agrupamentos e reagrupamentos para

determinação dos resultados;

4º - Trabalhar com os números pares e ímpares de forma informal;

5º - Ampliar os conhecimentos através de jogos que despertem o interesse dos

alunos.

Avaliação:

Será avaliada através da realização das atividades.

PLANO DE AULA

Disciplina: Português

Tempo: 4 horas

Objetivo geral:

- Ler e interpretar texto

Objetivos Específicos:

- Identificar uma fábula;

- Conhecer os personagens da fábula;

- Saber o que é a moral da história;

Material didático:

Folha xerocada, lápis, borracha.

Procedimentos Metodológicos:

1º - Entrega da folha xerocada.

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2º - Leitura com os olhos.

3º - Leitura feita pela professora.

4º - Conversa sobre o texto.

5º - Resolução da atividade.

6º - Correção com a participação de todos.

Avaliação:

Será através da observação da participação de todos.

PLANO DE AULA

Disciplina: Português/Ciências/história/Arte/Ética

Tema: Leitura

Tempo: 4 horas

Objetivos específicos:

- Trabalhar a oralidade, a escrita, a visualização e a coordenação motora;

- Respeitar o limite de cada aluno;

- Propiciar o trabalho coletivo;

- Despertar o interesse pela leitura;

- Promover o diálogo;

- Trabalhar o respeito mútuo entre os colegas;

Procedimentos Didáticos

- Conversa informal e apresentação do tema com o auxílio de cartaz;

- Distribuir folha xerocada com o texto inserido;

- Pedir aos alunos que leiam silenciosamente;

- Propor a turma a fazer uma leitura oral coletivamente;

- Explorar o conteúdo textual (autor, referência bibliográfica, as palavras

desconhecidas, os personagens, do que se trata o texto etc.);

- Entregar para cada aluno uma atividade xerocada de interpretação textual;

Materiais didáticos:

Cartaz, pincel atômico, folhas xerocadas, gravuras, lápis, borracha.

Avaliação

A avaliação ocorrerá mediante a observação e participação dos alunos no decorrer

da aula.

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ATIVIDADE 8: RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PLANILHA DE REGISTRO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR

Nome da aluna: Roberta Soares de Faria Custódio

Instituição de Ensino/Local do Estágio: Espaço Educacional Arca do Saber. Rua

Abílio Pato, 221 Santa Rita.

Município: Governador Valadares Estado: Minas Gerais

Nível/Ano/Turma/Turno de estágio e faixa etária dos alunos: Ensino

Fundamental 1º ao 5º ano, 2010, turno vespertino, 06 à 10 anos.

Relato e análise das atividades de aportes teóricos, caracterização,

observação e entrevistas na turma de estágio.

A realização do estágio aconteceu a partir do momento em que realizei várias

leituras e estudos de aportes teóricos como os Livros “O Lúdico na Prática

Pedagógica”, “Educação de Jovens e Adultos”, “Fundamentos teóricos e

Metodológicos das Ciências Humanas” organizados pela Universidade Luterana do

Brasil dentre outros.

O Estágio Curricular foi realizado no Espaço Educacional Arca do Saber que

é localizada na Rua Abílio Pato, 221 no bairro Santa Rita na cidade de Governador

Valadares no período de 03 de maio a 10 de junho 2010, cumprindo 102 horas no

módulo 8 no Curso de Pedagogia da Universidade Luterana do Brasil.

Para a realização desse estágio procurei a direção da Escola que

carinhosamente me recebeu e colocou a disposição para me atender e encaminhar

as respectivas salas correspondentes ao estágio.

O estágio é de competência da instituição de ensino. Quando o estágio é bem

direcionado, acompanhado e executado de acordo com a lei, representa papel

decisivo na formação profissional. Ele não deve ser considerado como uma

disciplina a mais no currículo, cuja única diferença é não depender de freqüência em

sala de aula.

Na nova visão sobre as atividades acadêmicas, com vistas à melhoria do

ensino, o estágio pode representar papel de suma importância.

É portanto, o Estágio, uma importante parte integradora do currículo, a parte

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em que o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar, que representa sua inclusãocivilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência fazer bem o que lhe compete. (ANDRADE, 2005, p. 2).

O objetivo principal do estágio é auxiliar na formação de profissionais

altamente qualificados, que possam aplicar no dia a dia o conhecimento acadêmico,

uma experiência imprescindível para a maturidade profissional.

Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo

organizacional e exercitar sua adaptação ao meio educacional.

A escola possibilitou conhecer as suas dependências, atuar nas salas de

aula como observador e regente de turma orientado pelo professor titular.

Os trabalhos desenvolvidos na observação e regência facilitaram a

organização e planejamento das ações e deu direcionamento favorável ao trabalho

antes, durante e depois da execução do estágio.

Realizei entrevista com o profissional que atua no Ensino Fundamental e com

a direção da escola, que relatou sobre o PPP e o Regimento Escolar os quais são

documentos que ficam guardados nos arquivos da secretaria da escola à disposição

de quem quiser conhecê-los, mas não podem sair das dependências da instituição.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Arnon Mascarenhas de Andrade. O Estágio Supervisionado e a PráxisDocente. In: SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org.). Estágio Curricular: Contribuições para o Redimensionamento de sua Prática. Natal: EdUFRN, 2005.

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes et al. Manual de orientação- Estágio supervisionado. 2ª Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. p. 15-27.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Estágio Supervisionado na formação docente. In: Políticas Educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. São Paulo: DP &A Editora.

Educação de Jovens e Adultos/ Obra organizada pela Universidade Luterana do

Brasil (ULBRA). Curitiba: Ibpex, 2009. 186 p.: Il.

Fundamentos Teóricos e Metodológicos das Ciências Humanas/ Obra

organizada pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Curitiba: Ibpex, 2008.

207 p.: Il.

FERREIRO, Emília. Com todas as letras. São Paulo, Cortez, 1992.

MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília. 20 de Dezembro de 1996.

O Lúdico na Prática Pedagógica/ Obra organizada pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). – Curitiba: Ibpex, 2009. 219 p.:il.

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ANEXOS

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ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS NO ESTÁGIO

Atividades CH Objetivos

Pré Estágio

1. Orientações iniciais e estudo dos aportes teóricos

8 h Aprofundar em estudos teóricos; rever os conteúdos abordados durante o curso

2. Escolha e ingresso em uma instituição educacional

4 h Averiguar se a instituição acolhedora está funcionando em consonância com as disposições legais; Apresentar na instituição a Carta de Apresentação e a Carta de Autorização para Estágio;Definir as datas e horários do estágio.

Estágio

3. Caracterização 4 h Caracterizar a infra-estrutura física da escola, através de consulta ao acervo documental da instituição e depoimentos da direção.

4. Observação 8 h Ampliar os conhecimentos sobre a realidade da escola e a prática docente através do ato de ver e ouvir.

5. Entrevistas 8h Entrevistar os colaboradores da escola: professores, direção.

6. Planejamento 20 h Elaborar o Projeto de trabalho para executar a prática docente.

7. Prática docente 40 h Realizar as atividades práticas para demonstrar e exercitar os conhecimentos que obteve durante sua formação.

Pós-Estágio

8. Relatório de atividades

10h Registrar por meio de texto objetivo todas as atividades desenvolvidas no estágio.

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