estado tem que assumir responsabilidades com ... · grande entrevista ao diário do minho, ... É...

SÁBADO.21.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31737

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Estado tem que assumir responsabilidades com instituições sociais

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Sp. Braga bate Marítimoe volta ao terceiro lugar

Machismo e estratégias partidárias derrotaram a católica progressista

Ponte da Barca quer afirmar-se capital do Turismo de Natureza

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DESPORTO P.29

"CABREIRA CHALLENGE"ESPERADOIS MIL PARTICIPANTES

BRAGA P.08-09

ENTREVISTA P.03-06

REGIÃO P.14-15

DESPORTO P.23-25

região P.18

CÂMARA DE AMARES VALORIZAMOVIMENTO ASSOCIATIVODO CONCELHO

região P.16

MARIA DA FONTE, OURO E CASTELO DÃO NOVA IMAGEM À PÓVOA DE LANHOSO

Sp. Braga, 2marítimo, 0

02 DIÁRIO DO MINHO / SÁBADO / 21.04.18www.diariodominho.pt

A legislação prevê, e bem, a celebração de contratos à dis-tância e de contratos celebrados fora do estabelecimen-to comercial.

No primeiro caso estamos a falar de contratos cele-brados entre consumidores e vendedores sem a pre-sença física simultânea de ambos e integrado num

sistema de vendas ou prestação de serviços organizado para o co-mércio à distância mediante a utilização de uma ou mais técnicas de comunicação à distância até à celebração do contrato, incluin-do a própria celebração.

De facto, o crescimento do e-commerce (comércio eletrónico) é uma realidade. Chamamos contudo em particular a atenção para a neces-sidade de o consumidor se precaver relativamente:

• À confiança do sítio eletrónico (verificação da idoneidade do sí-tio antes de comprar);

• À eventual utilização, por parte de sítios eletrónicos menos sérios, de produtos contrafeitos;

• À possibilidade de o consumidor ter de suportar taxas e impostos quando adquire bens/serviços com origem no mercado extra-comunitário.

Já nos contratos celebrados fora do estabelecimento comercial, que são aqueles que são celebrados na presença física simultânea do ven-dedor e do consumidor em local que não seja o estabelecimento co-mercial daquele, onde se incluem diversas possibilidades:

• Contratos celebrados no estabelecimento comercial do vende-dor ou através de meios de comunicação à distância imediatamen-te após o consumidor ter sido pessoal e individualmente contactado num local que não seja o estabelecimento comercial do vendedor (na rua, por exemplo);

• Celebrados em casa do consumidor (vendas “door to door”);• Celebrados em reuniões em que a oferta de bens decorre em gru-

po na casa de um deles a pedido do vendedor ( as chamadas reuniões “tupperware”);

• Celebrados mediante uma deslocação organizada pelo vendedor fora do estabelecimento comercial (excursão);

• Celebrados no local indicado pelo vendedor ao qual o consumi-dor se desloca na sequência de uma comunicação comercial feita pe-lo vendedor (prémio “cenoura”).

Nesta modalidade contratual também existem muitos problemas derivado, entre outros, aos seguintes fatores:

• Do facto de o contrato ser celebrado muitas vezes em locais iso-lados (casa do consumidor), não havendo muitas vezes forma de pro-var as declarações do vendedor;

• De alguns dos vendedores que se dedicam a esta modalidade con-tratual serem pessoas com pouca formação profissional e ética;

• Existirem empresas que procuram tipos de consumidores espe-cíficos (por exemplo, os mais idosos), explorando as suas vulnerabili-dades (iliteracia, ingenuidade, vergonha...).

Em qualquer destas modalidades o vendedor deve obrigatoriamen-te facultar ao consumidor em tempo útil, de forma clara e compreen-sível um conjunto de informações constantes da lei, tendo em vista a formação de uma esclarecida vontade de contratar por parte do con-sumidor (a chamada informação pré-contratual).

Dadas as características destas duas modalidades contratuais, o con-sumidor goza do direito de “arrependimento” que se traduz no direito do consumidor resolver o contrato sem qualquer encargo e sem ne-cessidade de indicar o motivo no prazo de 14 dias a contar do dia da receção do bem (na compra e venda de bens) ou a partir da data da ce-lebração do contrato (na prestação de serviços).

No dia 3 do mês de Março passado, o Papa Francisco brindou todos os fiéis com um importante documento. Re-fere-se de um modo especial a Nossa Senhora, com o Decreto “ECCLESIA MATER”, em que se estabelece que,

a partir já da próxima segunda-feira seguinte ao Domingo de Pentecostes, este ano dia 21 de Maio, toda a Igreja celebrará, como Memória Obrigatória, a evocação de Maria, Mãe da Igreja.

Se é certo que uma esmagadora maioria dos fi-lhos da Igreja a que preside o Papa Francisco re-cebeu com alegria esta notícia, que reconhece a Maria Santíssima a missão exemplar de ser a Mãe da instituição que o Seu Filho, Jesus Cristo, insti-tuiu para ser a distribuidora da sua graça e do seu auxílio a todos os homens, sobretudo a partir da Ascensão aos Céus e até ao fim dos tempos, houve alguém, que sem objectar propriamente o acerto desta disposição do Romano Pontífice, mostrou uma certa estranheza por se dar tanta importân-cia a Nossa Senhora, que já é invocada de formas

tão diversas por toda a Igreja.Em primeiro lugar, convém recordar que o tí-

tulo de “Mãe da Igreja” acompanha toda a vida eclesial desde os primeiros séculos. Pelo menos, com absoluta certeza, foi usado por Santo Am-brósio de Milão, grande doutor da Igreja, que vi-veu entre 338 e 397. E há razões para isso. Co-mo se escreve no Catecismo da Igreja Católica(n.º 963), aproveitando um texto do Beato Paulo VI: “(…) a Virgem Maria (...) é reconhecida e hon-rada como verdadeira Mãe de Deus Redentor (…)” e é verdadeiramente “Mãe dos membros (de Cris-to) (...), porque cooperou com o seu amor para que na Igreja nascessem os fiéis, membros daquela Cabeça” (Lumen Gentium, 53, citando St. Agosti-nho, Virg. 6). “Maria, Mãe de Cristo, Mãe da Igre-ja”. In: Paulo VI, Discurso de 21 de Novembro de 1964.

Ou seja, sendo Cristo “Cabeça da Igreja (cfr. Ef. 2, 22) e nós membros dessa mesma Igreja (cfr. 1 Cor 12, 27), e Nossa Senhora, Mãe do Redentor, não poderá deixar de ser Mãe dos fiéis. Aliás, re-corde-se, nesta ordem de ideias, a vontade do Se-

Maria, Mãe da IgrejaContratos celebrados à distânciae contratos celebrados fora do estabelecimento comercial

Maria, como Mãe, tem a missão de velar por todos os seus filhos, que Jesus lhe distribuiu de mão larga, confiando certamente em tantas e tantas boas recordações com que ela sempre O acalentou.

P. rui rosas da silva fernando viana

nhor nos tornar filhos de sua Mãe, quan-do, na Cruz, muito perto da sua morte, lhe pede para ser mãe de todos os homens, aí representados pelo apóstolo João. É mais um acto de desprendimento de Jesus, até então filho único da Virgem Santíssima. Não se importa – antes deseja ardente-mente – que toda a humanidade rece-ba os benefícios da maternidade de Sua Mãe e não apenas Ele. Maria é, pois, mãe de todos os homens pela graça de Cristo, nosso Salvador.

O Papa Beato Paulo VI, no discurso ci-tado, com que se encerrou a terceira ses-são do Concílio Ecuménico do Vaticano II, quis usar este título de “Mãe da Igreja” pa-ra enaltecer o papel de Maria na obra da nossa Redenção e na vida da própria Igreja.S. João Paulo II, por seu turno, no dia 15 de Março de 1980, acrescentou esta invoca-ção, logo a seguir à de “Mãe de Jesus Cris-to”, na Ladainha Lauretana. No Vaticano e em alguns outros lugares e instituições da Igreja, a sua invocação com este título começou a celebrar-se festivamente, ob-tida a devida autorização canónica. Pare-ce, pois, um desfecho natural e justo que o actual Romano Pontífice tenha querido estender a toda a Igreja a “Memória” de “Maria, Mãe da Igreja”, que lembra o pa-pel corredentor de Nossa Senhora de um modo mais explícito e relevante.

Não sabemos quantos benefícios trará para a Igreja e para os católicos, bem co-mo para todos os seus irmãos, os homens, esta iniciativa papal. Sabemos, no entan-to, que Maria, como Mãe, tem a missão de velar por todos os seus filhos, que Je-sus lhe distribuiu de mão larga, confiando certamente em tantas e tantas boas recor-dações com que ela sempre O acalentou, desde a Sua Concepção em Nazaré, até à sua presença dolorosa no Calvário, junto de Jerusalém.

Há uma oração, onde se pede que, por se encontrar Maria na presença de Deus, fale bem de nós, como boa Mãe que é. Nos-sa Senhora fá-lo sempre, mesmo quando os seus filhos andam distraídos ou são re-beldes. E como deve ter ficado contente com esta nova “Memória” com que é re-lembrada em toda a Igreja. Será mesmo a sua Mãe, que intercederá com autoridade e desvelo afectuoso pelas suas necessida-des e pelos seus fiéis.

21.04.18 / SÁBADO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Augusto Marinho

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Ponte da Barca quer sair da letargia económica e afirmar-se como capital do Turismo de Natureza e Aventura

Francisco de Assis

Augusto Marinho está, pela primeira vez, a dirigir os destinos da Câmara Municipal de Ponte da Barca, depois de três mandatos como vereador. Nesta grande entrevista ao Diário do Minho, o autarca, oficial da Marinha, mostrou-se muito preocupado com a grave situação financeira do

município e pede ao Governo que corrija a injustiça na transferência de verbas. Apesar dos constrangimentos, Augusto Marinho está entusiasmado e apostado no desenvolvimento económico do concelho, retirando-o da letargia que o coloca no último lugar do ranking. Água e saneamento, e vias de comunicação são

Entrevista Presidente da Câmara de Ponte da Barca Augusto Manuel dos Reis Marinho nasceu em Ponte da Barca há 44 anos. É economista, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, inscrito na Ordem dos Economistas. É casado e tem uma fi lha. É ofi cial da Marinha e auditor de Defesa Nacional, mestre em Direito, diplomado em Políticas Públicas pelo Instituto Nacional de Administração.É presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, eleito em 2017, pelo PSD.

Augusto Marinho foi eleito

em 2017 para o primeiro

mandato à frente da

Câmara de Ponte da Barca

com as cores do PSD,

após três mandatos como

vereador da oposição.

1.ºMANDATO

outras prioridades, bem como afirmar Ponte da Barca como capital do turismo de natureza e aventura.

Diário do Minho (DM) – Vamos começar a entre-vista por perguntar quem é Augusto Marinho. Augusto Marinho (AM) – É um barquense apaixo-nado por Ponte da Bar-ca. E é essa a caraterística que me levou a candida-tar a este cargo, com gran-de esforço pessoal. É claro

que todos os cargos acar-retam esforço pessoal. Mas o meu caso é uma situa-ção mais complexa, uma vez que a minha mulher é uma oficial superior da Marinha, tenho uma filha com 10 anos. E a Marinha é uma instituição muito centralizada em Lisboa, e atendendo ao posto que ela ocupa, não existe pos-sibilidade de transferência para o Norte. Daí que me custe muito no dia a dia estar afastado da minha mulher e da minha filha de 10 anos. Portanto, tem de ser com muito espíri-

to de missão, gostar mui-to da terra, ter um projeto bem definido para Pon-te da Barca, para aceitar esta tarefa. A minha filha estava muito entusiasma-da. Até porque a perspeti-va de vitória era elevada.

DM – Em relação à sua formação?AM – Sou economis-ta de formação. Estudei em Ponte da Barca até ao 12.º ano. Fui estudar eco-nomia em Coimbra, on-de me licenciei. Ingressei nos quadros da Marinha, sou oficial da Marinha.


Entrevista

São cinco os projetos que a Câmara Municipal de Ponte da Barca

candidatou a fundos comunitários, com destaque para a Avenida Fernão

de Magalhães.

500

500 MIL EUROS

Outro dos projetos comunitários

cujos valores de recuperação

andam próximos dos 500 mil

euros é a beneficiação do edifício

para o Arquivo Municipal, bem

como a recuperação de um outro

edifício para o Centro de Negócios.

A autarquia candidatou, igualmente,

a recuperação de um espaço para

enquadrar melhor o Bairro Social, com

espaço verde e para crianças que

está em execução, assim como uma

praça ao lado da Câmara Municipal,

sendo que este é um investimento

menor.

Augusto Marinho garante que Ponte da Barca está

permanentemente atenta aos avisos de Bruxelas,

no sentido de aproveitar todas as oportunidades de candidatura a fundos comunitários. Lamenta o conceito de concelhos de baixa densidade, quando

têm o número de habitantes superior a 10 mil. E este é um aspeto que está a dificultar o desenvolvimento de Ponte da

Barca.

ProjetosEntretanto, transitei para o Ministério da Adminis-tração Interna. Nesse pe-ríodo também dei aulas no ensino superior.

DM – Em relação a alguns gostos pessoais. Qual é o seu prato preferido?AM – Tenho vários. Os minhotos gostam mui-to de comer. Gosto mui-to da nossa lampreia. É um prato que confecio-namos muito bem. Tam-bém gosto muito do cozi-do à portuguesa. Temos, de facto, uma gastrono-mia muito rica. E de-pois, para acompanhar, temos aquele vinho ver-de de Ponte da Barca que é extraordinário.

DM – Um livro preferido?AM – Tenho vários livros que me marcaram. Mas escolho a "Mensagem", de Fernando Pessoa.

DM – E um filme?AM – "Cinema Paraíso". Quando o vi adorei e fi-quei muito apaixonado.

DM – E uma viagem de sonho?AM – Posso dizer que já realizei uma viagem de

sonho, que foi para Áfri-ca, mais concretamen-te para Angola, em 1998. Foi a minha viagem de fim de curso. Vivi An-gola da grande influên-cia cubana. A cidade esta-va muito destruída, mas havia muito romantismo. Se pudesse viajar de no-vo, seria a Nova Iorque e Austrália. Foi em Ango-la que passei a gostar de música de intervenção, de origem cubana. Mas também aprecio músi-ca clássica, Coldplay, en-tre outros.

DM – E clube de futebol, tem simpatia por algum dos chamados grandes?

AM – O clube grande que mais admiro é a AD Pon-te da Barca. Daqueles que têm orçamento maior, te-nho uma simpatia pelo FC Porto. Mas sou um fraco adepto. Gosto de ver um bom jogo da Seleção.

DM – Mas desporto em Ponte da Barca não é só futebol?AM – Temos que conti-nuar a incentivar os jo-vens à prática do despor-to, por questões de saúde, de bom ambiente social. E estamos a fazer um es-forço para diversificar a oferta desportiva. Centra-mos a oferta no futebol e no basquetebol. Mas te-mos um conjunto de po-tencialidades. Temos um rio magnífico para des-portos náuticos, tivemos uma fase de costas vol-tas para o rio e queremos mudar a situação e apro-veitar as potencialidades do rio. Também estamos a trabalhar nos desportos de montanha, a apostar no trail. E no dia 10 de ju-nho vamos realizar outro trail. Contamos ter mais de mil participantes e sei que não é difícil. Ainda há pouco tempo, uma asso-

ciação de Ponte da Barca realizou uma iniciativa do género, tivemos 500 participantes e teve que fechar as inscrições por-que temeu que não esti-vesse preparada para re-ceber mais participantes.

DM – Como é que têm sido os primeiros meses de governação. Mais di-fícil do que o esperado?AM – Tenho trabalhado com muito entusiasmo. Tenho-me dedicado de forma quase exclusiva ao trabalho na Câmara. Por-que, circunstancialmente, precisamente pelo que járeferi antes, com a minha família longe, saio daqui

Queremos afirmar Ponte da Barca como Capital do Turismo de Natureza e de Aventura. Dia 10 de junho temos o trail, Serra Amarela Sky Marathon local que, segundo Carlos Sá, é um dos melhores.

MIL EUROS


Entrevista

Há cerca de 3,6 milhões de euros que não são reconhecidos pelos nossos serviços, mas que os fornecedores reclamam. Ao todo, a dívida do município já ascende a 11,6 milhões de euros. É preocupante.

muitas vezes à meia-noi-te ou uma da manhã. Por-que durante o dia a ativi-dade da Câmara não nos permite estudar os pro-cessos. Porque entendo que quando queremos decidir bem, temos que estudar bem os dossiês.

DM – Como é que en-controu a Câmara?AM – Encontrei a Câmara muito endividada, desor-ganizada e os colaborado-res desmotivados. É uma evidência. Os próprios di-rigentes assumiam que a Câmara estava muito de-sorganizada. E havia ou-tra caraterística que era a desmotivação. Temoscolaboradores extraordi-nários, fantásticos, profis-sionais muito bons, mas

estavam desmotivados. Sempre disse que comi-go na Câmara, não era importante as cores par-tidárias, quem votou em quem. Conto com todos de igual modo e todos têm merecido a minha confiança, como presi-dente de Câmara.

DM – Também falou no endividamento?AM – Esta é a terceira caraterística, que tem que ver com a situação financeira do municí-pio. Encontrei uma au-tarquia muito endividada e é preocupante. Fize-mos uma auditoria fi-nanceira, que vai ser di-vulgada. E o resultado da auditoria mostrou-nos muitas surpresas; desde logo, fazendo a circula-rização da dívida, ou se-ja, questionando os nos-sos fornecedores sobre o valor da dívida, cons-tatámos que havia cerca de 3,6 milhões de euros que não são reconheci-dos pelos nossos serviços, mas que os fornecedo-

res reclamam. Uma ou-tra situação preocupante é o valor da dívida que, juntamente com a circu-larização, ascende a 11,6 milhões de euros. O que num orçamento como o nosso, não é coisa pouca.

DM – Está obviamente preocupado.AM – O preocupante é que grande parte desta dívida é de curto prazo. Só nos últimos dez meses assinamos protocolos de um milhão e 400 mil eu-ros, quando o valor médio dos últimos dois anos é de 500 mil euros, sendo que apenas cerca de 150 mil foram liquidados. A dívi-da a fornecedores é mui-to elevada. E aqui preocu-pa-me muito o resultado

dos últimos três meses antes das eleições. Por-que a dívida a fornece-dores aumentou em um milhão e 100 mil euros, um aumento de cerca de 122 por cento.

DM – O que tem feito pa-ra dar a volta à situação?AM – Não é fácil porque todos os dias temos aqui fornecedores a reclamar. A Câmara é uma pessoa de bem e vai tentar cum-prir com os compromis-sos. Há muitas obras para-das neste momento, pelo simples facto de não ter-mos dinheiro. Os emprei-teiros, não recebendo, não têm dinheiro e não avan-çam com obras. Implica um grande esforço. Eu próprio tenho renego-ciado alguns contratos e temos tido reduções de 30%, 50 %. Estamos a fa-zer uma grande conten-ção a nível de gastos. Es-tamos a dar o exemplo em termos de gestão ca-marária. Temos três ve-readores a tempo inteiro e só temos duas viaturas.

Só pegamos nos carros da Câmara quando temos serviços oficiais. Estamos cá para trabalhar. As cha-madas telefónicas são pa-gas por nós. Estes são pe-quenos gestos para dar o exemplo. Estamos a ne-gociar ou renegociar tu-do. Há dias chegou aqui um projeto de cerca de 20 mil euros. Negociei e reduzi até ficar nos oito mil. Queremos ter finan-ças saudáveis, porque só assim nos permite pagar melhor e conseguir ou-tros preços. É este o gran-de objetivo.

DM – Mas vai pagando?AM – Pedimos um em-préstimo de curto prazo para pagar a fornecedores que estavam em situação de aflição. E mesmo as-sim ainda não pagamos o mês de setembro e já es-tamos em abril.

DM – Apesar das difi-culdades, o que é que pensa ser fundamen-tal para se sair da letar-gia e entrar na senda do desenvolvimento? AM – A prioridade deste mandato será o desenvol-

vimento económico, em três dimensões: indústria, comércio tradicional e tu-rismo, sem esquecer que somos um concelho ru-ral e temos que valorizar a nossa ruralidade. Não temos grande apetência para sermos um conce-lho industrializado nem temos essa ambição. Que-remos, sim, a indústria necessária à fixação da população. Em segundo lugar, um apoio efetivo a nível do comércio tra-dicional. Uma das medi-das que tomamos e que já está a dar resultados, foi a abertura do parque de estacionamento, que me-lhorou substancialmen-te a dinâmica comercial.

DM – Fale-nos um pou-co do turismo.AM – A grande aposta para o desenvolvimen-to económico de Ponte da Barca tem a ver com o turismo. Aqui sim temos a nossa grande potencia-lidade. O turismo é sem dúvida a grande aposta para o desenvolvimen-to económico. Mas an-tes, temos que potenciar a nossa ruralidade. Temos

19O orçamento da Câmara

Municipal de Ponte da Barca

para este ano ronda os

19 milhões de euros. Um

valor que, apesar de ser

substancialmene superior ao

do ano passado, revela-se

insuficiente. Por um lado, por

causa da elevada dívida; por

outro, porque a Câmara de

Ponte da Barca é daquelas

que menos verbas recebe do

Orçamento de Estado. Uma

situação de «injustiça» que o

presidente Augusto Marinho

pretende corrigir a todo o

custo.

MILHÕES

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uma serra fantástica, uma ruralidade de que temos que tirar proveito. Por is-so, vamos lançar um pro-grama de empreendedo-rismo rural dedicado ao meio rural, que permite aos jovens desenvolver os seus projetos agrícolas e agroflorestais. Trabalhar a economia da floresta. Os baldios, bem geridos, dão dinheiro e podemos tirar rendimento da nossa floresta e ter uma agricul-tura desenvolvida, com as novas tecnologias.

DM – Ainda em relação ao turismo, há condições para receber os turistas?AM – Ainda estamos defi-citários. Temos uma uni-dade hoteleira de quatro estrelas, com 35 camas; um hotel rural com pou-co mais de uma dúzia de quartos; e há casas de tu-rismo rural espalhadas pelo concelho. Mas são insuficientes para as ne-cessidades. Há projetos a serem desenvolvidos aqui em Ponte da Barca nesse âmbito. Felizmen-te, há investidores inte-ressados em avançar com projetos. Para isso, é im-portante termos uma boa oferta cultural, desporti-va de tal modo completa, que permita ao visitante ou turista pernoitar em Ponte da Barca e ficar cá algum tempo. Para isso, precisamos de uma boa oferta turística.

DM – Considera que o desporto de natureza e de aventura é uma boa via para chamar turistas?AM – Temos um rio fan-tástico e durante muito tempo andamos de costas voltadas para ele e temos de o aproveitar. Aposta-mos muito nas ecovias, nos trilhos, em ativida-des desportivas. Estamos a fazer este trabalho de forma articulada. Mais de metade do nosso ter-ritório está inserido no Parque Nacional da Pe-neda-Gerês (PNPG), que por si só é um chamariz. Afinal, é a maior classifi-cação ambiental do país e o único parque nacio-nal. Temos de o poten-ciar. Para além disso, to-do o território de Ponte

É fundamental a beneficiação da es-trada de ligação a Braga, mas também uma ligação à Madalena, através do IC 28, que seria uma ligação internacional, com acessos a outros mercados e outras empresas ficariam mais perto de Ponte da Barca. É um projeto supramunicipal, urgente.

da Barca é Reserva Mun-dial de Biosfera.

DM – O que é que tem de fazer para fixar jovens, chamar mais gente e em-presas ao concelho?AM – Precisamos de vias de comunicação. No pla-no mais alargado, te-mos que, urgentemen-te, melhorar esta ligação a Braga. É uma via ex-tremamente importante, utilizada por muitos au-tomobilistas, com gran-de tráfego automóvel. Há muito tempo que se fala na sua beneficiação, mas não há meio de sair de in-tenções. Há uma outra via extremamente importan-te que é a ligação à Ma-dalena, ou seja, à frontei-ra, no prolongamento do IC 28. Isso permite-nos chegar a outros merca-dos e outros mercados e empresas chegarem até nós. Estes dois investi-mentos são fundamen-tais para Ponte da Barca. Está projetada uma liga-ção internacional à Ma-dalena. Trata-se de um projeto de interesse su-pramunicipal. Há mui-

tos municípios interessa-dos nestas vias e estamos a exercer pressão no sen-tido de demonstrarmos as vantagens e as utili-dades destas vias. A ní-vel da viação municipal, também temos situações gravíssimas.

DM – Uma das suas preo-cupações é o setor de água e saneamento.AM – A questão do sanea-mento básico é importan-te. Apenas 49 por cento do território está cober-to. Ainda temos situações gravíssimas. E no abas-tecimento de água tam-bém há situações graves que requerem a nossa in-tervenção. Está em cima da mesa a possibilidade de o Alto Minho aderir a uma empresa para ge-rir o abastecimento de água em baixa. Não es-tou convencido. A minha posição é de muita re-sistência. A decisão terá que ser tomada em reu-nião de Câmara de depois na Assembleia Munici-pal. Acho que não temos grandes benefícios com a adesão.

DM – Como está a co-bertura social em Pon-te da Barca?AM – A nível do apoio so-cial, a nossa rede está bem. Temos uma oferta muito boa em termos de equi-pamentos de apoio. Os problemas sociais que nós temos prendem-se mui-to com a questão da habi-tação. Temos o bairro so-cial municipal a necessitar urgentemente de obras e outro do IHRU, Largo de Santo António, que tam-bém precisa de interven-ção. Estamos em contac-to direto com o IHRU, no sentido de intervir naque-le espaço. O bairro muni-cipal tem problemas gra-víssimos. Durmo mal ao saber que há pessoas que lhes chove literalmente dentro de casa. Precisa-mos de apoiar estas pes-soas com muita urgência. é uma aflição. Mas não te-mos verbas para isso. So-mos um concelho em-pobrecido, o que origina muitas carências.

DM – O que é que iden-tifica um barquense em termos culturais?AM – Um barquense, um pouco como todo o Alto Minho, é um povo alegre. Ponte da Barca é um con-celho muito festivo. Por isso é que temos as nossas rusgas e romarias típicas. Aproveito para convidar as pessoas a virem conhe-

Vereadores com pelouro

Augusto Manuel Marinho

Para além de presidente da Câmara Municipal

de Ponte da Barca, coordena e superintende as

áreas de Planeamento e Ordenamento; Recursos

Humanos e Financeiros; Desenvolvimento Económico

e Empreendedorismo, Ambiente; Obras Públicas e

Particulares; e Juntas de Freguesia.

José Alfredo Bastos de Oliveira

Vereador responsável pelas seguintes pastas:

Modernização Administrativa; Gestão da Qualidade,

Assuntos Jurídicos; Contencioso Administrativo;

Cemitério Municipal e Feira, Fiscalização de Obras

Particulares e Informática.

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José António Ribeiro da Costa

É o vereador da Câmara Municipal de Ponte da Barca

titular dos pelouros da Saúde, Juventude e Mobilidade.

cê-las, sobretudo as nos-sas rusgas. Trata-se de um movimento expontâneo, completamente popular. Um barquense é amigo, solidário e hospitaleiro. Ainda vamos a determi-nadas localidades do nos-so concelho, convidam--nos para um lanche e se não aceitamos até ficam zangadas. Fomos aben-çoados por uma natureza

incrível, com flora, fauna e paisagens belas. Mas a nossa maior riqueza são as pessoas.

PS: Há duas situações «graves» que preocu-pam sobremaneira o presidente da Câmara de Ponte da Barca, so-bre as quais falaremos na edição de amanhã do Diário do Minho.

Maria José da Silva Gonçalves

Desempenha as funções de vice-presidente da Câmara de

Ponte da Barca e tem a seu cargo os seguintes pelouros:

Educação, Cultura, Desporto, Ação Social e Turismo.


Lions debatem em Braga como estender ação social ao interior do país

Álvaro Magalhães

Cerca de meio mi-lhar de filiados nos Lions Club de Portu-gal estão hoje e ama-

nhã reunidos em Braga na sua convenção nacio-nal para definir estraté-gias para a sua ação so-cial nos próximos tempos. Contando com 98 clubes de norte a sul e com um total de 2480 membros, esta organização não go-vernamental quer esten-der a sua ação para o in-terior de Portugal, já que todos os seus clubes estão na faixa litoral. Rumar ao interior para fazer face a locais onde existem mais necessidades de interven-ção é um dos propósitos que sairão da convenção

de Braga.Obedecendo ao lema:

“Onde houver uma ne-cessidade aí tem de existir um Lion”, a organização está em fase de constitui-ção de clubes em locali-dades como Mirandela, Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Chaves, pa-ra além de outros.

A apadrinhar a conven-ção nacional está o mais alto dirigente interna-cional, o indiano Naresh Aggarwal, que em Braga convidou o presidente da Câmara Municipal, Ricar-do Rio, a filiar-se no Lions Club de Braga, o mais nu-meroso clube em Portu-gal. O edil acedeu e tor-nou-se o 115º membro da organização, no ano em que a ONG comemora 100 anos de existência e

Presidente da Câmara de Braga é o 115.º membro do clube de braga dos Lions

Escultura da autoria de Paulo Neves fica instalada defronte à sede da organização em Braga

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é a maior do mundo com 1.450 mil sócios distribuí-dos por 46 mil clubes em 210 países.

«Preciso de mais mãos e de mais corações pa-ra servir e transformar o mundo», declarou o pre-sidente do Lions Clubs Internacional aos jorna-listas, em conferência de imprensa realizada depois da cerimónia de inaugu-ração do Monumento ao Lionismo, instalado na

rotunda “ L i o n s Club de Bra-ga”. A peça es-cultórica é da autoria de Paulo Neves, que marcou presença na inauguração.

Naresh Aggarwal disse ter ficado bem impressio-nado com «o coração» das gentes de Braga e daí ter decidido convidar o seu «mais alto representan-te» para se filiar no clu-be local, cuja aceitação o encheu de «alegria». O presidente internacional destacou o facto de, a ní-vel pessoal, ser «uma hon-ra» poder estar a presidir aos destinos desta ONG no ano em que a mesma comemora 100 anos de existência.

A Associação Inter-nacional de Lions Clubs

n a s c e u do sonho

de um em-presário da cida-

de de Chicago, nos EUA, chamado Melvin Jones. Ele acreditava que as or-ganizações comerciais lo-cais deveriam olhar para além das preocupações puramente profissionais e estar atentas ao bem--estar das comunidades.

Em 7 de junho de 1917 nasceu assim, um grupo que adotou o nome de "As-sociação de Lions Clubs". Em outubro desse ano, efetuou-se uma conven-ção nacional em Dallas, no Texas, onde foram apro-vados o Estatuto, Regula-mentos, Objetivos e um Código de Ética. Apenas três anos depois já se ti-nha internacionalizado.

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Braga é o clube com mais membros entre os 98 existentes de norte a sul do país.

destaque

Ricardo Rio tornou--se ontem, a convite do presidente internacional do Lions, Naresh Aggarwal, no 115.º membro do Lions Clube de Braga,

reforçando ainda mais a posição deste no contexto nacional. O presidente da Câmara Municipal disse ter sido «com orgulho» ter aceitado o convite no ano do centenário da organização.

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2480LIONS

EM PORTUGAL

Braga Naresh AggarwalPreciso de mais mãos e mais corações para servir o mundo.

O Campus de Gualtar da UMinho acolhe hoje e amanhã a Convenção Nacional dos Lions Clubs com quase 500 participantes inscritos.

hoje

08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / SÁBADO / 21.04.18www.diariodominho.pt

A União das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Braga (UDIPSS--Braga) realizou o Encontro "Cidadania 2018", que abordou questões comoa autonomia//identidade das instituições sociais, a sustentabilidade e a importância de saber comunicar.

Carla Esteves

O presidente da Con-federação Nacio-nal das Instituições de Solidariedade

-CNIS, cónego Lino Maia, afirmou, ontem, que «é preciso que o Estado as-suma as suas responsa-bilidades em relação às instituições sociais», de maneira a que estas con-tinuem a desempenhar o seu imprescindível papel na sociedade. Lino Maia falava durante o encon-tro "Cidadania 2018", que decorreu no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Uni-versidade Católica (UCP) de Braga, promovido pe-la União das Instituições Particulares de Solida-riedade Social de Braga (UDIPSS-Braga).

Segundo o cónego Li-

no Maia existem no dis-trito de Braga 506 Ins-tituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS), o que a transforma no distrito onde se regista uma maior densidade de IPSS em Portugal, já que aqui se encontram 10,1% das 5019 IPSS que exis-tem em Portugal.

«Em Portugal há mais de 700 mil pessoas apoia-das por IPSS, 71 mil das quais residentes no distri-to de Braga», afirmou o presidente da CNIS, acres-centando que «só em Bra-ga trabalham 21 mil traba-lhadores nas instituições sociais, ascendendo este número aos 200 mil a ní-vel nacional».

Manifestando a sua convicção de que peran-te este cenário «acaba por não haver nenhuma fa-mília que, de uma ou de outra maneira, não este-ja a ser beneficiada pelasIPSS», o cónego Lino Maia apontou ainda o setor so-cial solidário como «um grande amortecedor da crise que decorreu entre 2008 e 2014», altura em que «nenhuma IPSS en-cerrou portas, bem an-tes pelo contrário, até se criou mais emprego para ajudar as pessoas».

«Neste momento o se-tor social é um pilar ins-titucional e insubstituível do Estado Social, sendo que para que continue a fazer o que faz com a mes-ma qualidade é impor-

A sessão de abertura reuniu o Arcebispo de Braga, o presidente da Câmara, o presidnete da UDIPSS-Braga, o presidente da CNIS e o p

Estado tem que assumir responsabEncontro "cidadania 2018" reuniu na Universidade católica de Braga um painel de luxo para abordar a importância do papel das IPSS na socieda

tremamente estreita na identificação de respos-tas para cada um dos pro-blemas com que o conce-lho se tem confrontado.

«Braga é um território em que as instituições so-ciais têm um peso muito considerável, são uma re-serva de salvaguarda para os poderes públicos, pelas respostas tão diversifica-das e tão abrangentes do ponto de vista territorial que vão disponibilizan-do à população, sobre-tudo às franjas que mais carecem desse apoio», afirmou.

O edil identificou al-guns desafios que hoje se colocam às instituições sociais rumo à sustenta-bilidade, designadamente uma gestão cada vez mais profissionalizada, a ca-pacidade para encontrar meios de financiamento criativos para desenvol-verem as suas próprias atividades e de mobiliza-rem a sociedade civil para apoiar as suas atividades.

Indo ao encontro da ideia defendida pelo cóne-go Lino Maia, Ricardo Rio recordou que «o apoio que é prestado pelas IP-

tante que o Estado pres-te o apoio que este tem a obrigação de prestar», afirmou, realçando que «o Estado apenas supor-ta 42% dos custos destas instituições».

Rio destaca dinâmica e vitalidade da rede social do concelhoO presidente da Câma-ra de Braga, Ricardo Rio, destacou a «dinâmica e vitalidade da rede social do concelho», com quem a autarquia tem tido uma relação de colaboração ex-

SS cobre frequentemen-te responsabilidades que deviam, em primeira ins-tância, caber ao Estado».

«Da parte do Município de Braga nós temos pro-curado que haja uma ar-ticulação, inclusivamen-te do ponto de vista do financiamento. Recordo que já de há quatro anos a esta parte criámos con-dições preferenciais ao nível dos fornecimentos municipais não apenas relativamente à isenção de taxas que estão rela-cionadas com o nosso có-digo regulamentar, mas por exemplo a redução de determinados tarifá-

José Manuel Fernandes alerta instituiçõespara necessidade de captar fundos comunitários

O eurodeputado José Manuel Fer-nandes incentivou as instituições de solidariedade social para que come-cem a exercer alguma pressão para que o próximo quadro comunitário contemple as verdadeiras necessida-des do terceiro setor.

Recordando que a distribuição dos

montantes comunitários ainda será negociada, José Manuel Fernandes insistiu na necessidade das institui-ções que trabalham nesta área co-mecem já a trabalhar nesse sentido.

Excessivo peso do EstadoPorém, o eurodeputado não deixou de lamentar o excessivo peso do Es-tado no financiamento das IPSS em comparação à média europeia, ape-lando às instituições para que au-mentem os seus próprios recursos.

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IPSS EM PORTUGAL

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NÚMEROS

21.04.18 / SÁBADO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

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presidente da UCP Braga

D. Jorge realça importância da Doutrina Social da Igreja

O Arcebispo de Bra-ga, D. Jorge Ortiga, recordou ontem os princípios funda-

mentais da Doutrina So-cial da Igreja no que res-peita a domínios como a intervenção do Estado.

Apoiando-se no Com-pêndio da Doutrina Social da Igreja, o Prelado real-çou que deve o Estado elaborar um quadro jurí-dico que permita o livre exercício da atividade daIPSS, colocando-se poste-riormente numa atitude de respeito pela autono-mia própria pela ativida-de das instituições.

Nesse sentido, o Arce-bispo de Braga alerta pa-ra a necessidade de coo-peração entre o Estado e as instituições sociais, e não de intromissão con-tínua, respeitando o prin-cípio de subsidariedade, ou seja, de auxílio, aju-da, colaboração e apoio.

D. Jorge Ortiga apontou assim os seguintes Princí-pios de Doutrina Social da Igreja, destacando o Bem Comum, o Destino Uni-versal dos Bens, a Subsi-dariedade, a Participação

ilidades com as instituições sociaisade

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e a Solidariedade.Considerando que o

bem comum deve mo-bilizar todos os membros da sociedade, o Arcebispo de Braga esclareceu que o Destino Universal dos Bens reflete sobre o fac-to de os bens criados na natureza se destinarem a todos e não apenas a al-guns, dando opção prefe-

rencial aos pobres.Já o princípio de parti-

pação realça que todos os cidadãos devem contribuir para a vida social da comu-nidade à qual pertencem, ao passo que a solidarieda-de confere particular re-levo ao ser humano.

Estado deve ter atitude de subsidariedade em relação às IPSS O Arcebispo de Braga destacou, finalmente, o princípio da subsidarie-dade, considerando que o Estado deve colocar--se numa atitude de aju-da, promoção e de incre-mento às IPSS.

«Com este princípio de subsidariedade estão em contraste formas de cen-tralização, de burocratiza-ção, de assistencialismo do Estado», afirmou o Prelado, lembrando a necessidade de estabelecer um equilí-

brio entre a esfera pública e a privada e o reconheci-mento crescente da esfera social do privado».

Dez marcas do setor socialAntes, o cónego Lino Maia fez um apanhado das dez marcas do setor social, de-signadamente a capilari-dade (presença das IPSS em todo o país); a cari-dade (causa comum); a comunidade (respostas e iniciativas para todos); a ausência de lucro (ape-sar de serem instituições que movimentam a eco-nomia); a lealdade (opção pelo serviço); a proximi-dade (quem está perto es-tá em melhores condições de resolver o problema); a solidariedade e a cida-dania; a subsidariedade (não esperar que outro resolva o que eu posso resolver) e a cooperação (apoio do Estado).

D. Jorge Ortiga recapitulou o Compêndio da Doutrina Social da Igreja

PRIMEIRO ENCONTRO PARA PENSAR IPSS DECORREU EM BRAGA

reflexão O pre-sidente da UDIP-SS- -Braga, cónego Roberto Mariz, real-çou, ontem, o fac-to de ter decorrido em Braga o primei-ro de vários encon-tros pensados para efetuar uma parti-lha reflexiva em tor-no da ação social dasIPSS no meio em que estão instaladas.

Alertou ainda pa-ra o perigo de desva-lorizar o papel das IPSS na sociedade, confundindo práti-cas menos positivas de uma parte, e to-mando-as pelo todo.

Por seu turno, o presidente do Cen-tro Regional de Bra-ga da UCP, João Ma-nuel Duque, realçou a proximidade entre a UCP e a área social, que considerou co-mo «uma das mais marcantes e iden-titárias do Centro Regional de Braga», considerando a sua orientação social e humanística.

O presidente da UCP Braga desafiou ainda os responsáveis das IPSS a interpe-larem a UCP sem-pre que necessitem de concretizar uma ideia, sustentando que «as portas esta-rão sempre abertas».

rios, criando um especí-fico para a água, e apoios diretos aos investimentos em novos equipamentos sociais, que têm vindo a ser concretizados em vá-rias áreas de intervenção», adiantou.

Exiguidade da verba para requalificaçãoO edil expressou, entre-tanto, a sua perplexidade em relação à «exígua ver-ba» atribuída em sede de financiamento comunitá-rio para a criação, remo-delação ou requalificação e ampliação de novas va-lências sociais.

«É um valor absolu-tamente irrisório aque-le que está atribuído e que infelizmente vai de-fraudar muitas das expe-tativas de diversas ins-tituições que têm hoje projetos em curso, que efetivamente vão contar com uma "migalha" de fi-nanciamento», afirmou, realçando que no caso do Cávado são pouco mais de 2 milhões de euros pa-ra um enorme volume de instituições. O auditório Prof. Manuel Isidro Alves encheu

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Primeiros incêndios colocam Braga em alerta

O concelho de Braga registou durante a manhã e a tarde de ontem vários incên-

dios florestais, dos quais dois ocorreram em zo-nas do perímetro urba-no, nomeadamente nas freguesias de Gualtar e de São Victor.

A circulação num dos acessos rodoviários ao Hospital de Braga esteve temporariamente con-dicionada devido a um incêndio no Bairro da Alegria.

«Isto só pode ser mão humana. Basta estar calor e começa logo a arder», disse, entre alguma indig-nação, Maria Fernandes, moradora no bairro, des-conhecendo, contudo, se alguém fez queimadas na-quela mancha verde pró-xima do complexo Monu-mental das Sete Fontes.

O incêndio no Mon-te de São Filipe, entre as freguesias de Cabreiros, Gondizalves, Tibães, foi o que concentrou maior número de meios.

«Tivemos no terreno mais de 40 bombeiros.

Bombeiros Voluntários e Sapadores tiveram dia intenso de trabalho

Dia Internacional dos monumentos e sítios

Alunos visitam exposição"Era uma vez uma Cidade"

Omunicípio de Braga conclui hoje a ativi-dade "Era uma vez uma Cidade" iniciada

quarta-feira, 18, para cele-brar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

A ação insere-se no pro-grama “À Descoberta de Braga” e decorre no cen-tro histórico da cidade, sendo dirigida os alunos dos 4.º, 5.º e 6.º anos de escolaridade.

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BREVEs

MARIA DO CÉU NOGUEIRA APRESENTA LIVRO NA CRAVEIRO DA SILVA

LIteratura Maria do Céu Nogueira apre-senta, hoje, a partir das 15h30, no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, o seu livro "Um conto policial".

A apresentação está a cargo da escritora Te-resa Lobato.

GRUPO DE VALONGO LEVA TEATRO A PALMEIRA

Festival A décima terceira edição do Fest’arte prossegue hoje, às 21h45, no auditório do Cen-tro Cívico de Palmeira, com “Uma História que não lembra ao Diabo”, uma peça do Grupo Dra-mático e Recreativo de Retorta, Valongo.

Este espetáculo é apresentado pela Nova Co-média Bracarense e pela Junta de Freguesia de Palmeira.

Com dramaturgia e encenação de Laura Fer-reira a partir do original de “A Feira”, de Maria de Lourdes Ramalho, a esta divertida comédia irá associar-se o projeto de defesa animal “Gato Francisco”, que irá receber 50% das verbas ge-radas em bilheteira.

APOLO BRAGA ASSINALA XIV ANIVERSÁRIO

Dança A Apolo Braga promove, hoje, a co-memoração do XIV aniversário, com um jan-tar dançante na Quinta do Serrado de Cima – Santa Lucrécia de Algeriz (Braga).

Para além da direção da Associação, presidi-da por José Carlos Bacelar, vão marcar presença algumas entidades oficiais da cidade de Braga, bem como os alunos, pais e amigos aficionados da dança. A iniciativa inclui algumas exibições.

CONCERTO E EXPOSIÇÃONO NOGUEIRA DA SILVA

Arte Ana Margarida Coelho e Marlene Fer-nandes, professoras no Conservatório Calous-te Gulbenkian de Braga, dão hoje, às 17h00, um concerto no Museu Nogueira da Silva.

Meia hora antes, na Cafetaria "Jardim do Chá", localizada nos anexos do jardim no Museu No-gueira da Silva, é inaugurada a exposição de fo-tografia de Claudio Sunkel intitulada "Varanasi, onde a morte é o motivo da vida".

MUSEU DA IMAGEM MOSTRAOBRA DE TATIANA PLOTNIKOVA

Fotografia O Museu da Imagem inaugura, hoje, às 17h00, a exposição de fotografia "Nor-thern Corrida e projetos selecionados entre 2010-2017", por Tatiana Plotnikova.

Alguns incêndios ocorreram em zonas do perímetro urbano

Este incêndio começou de forma muito rápida, o que nos leva a suspeitar que a ignição tenha surgi-do em pontos distintos», disse fonte dos bombeiros envolvida nas operações. No combate às chamas estiveram as corporações dos Bombeiros Voluntá-rios de Braga e dos Sapa-dores, tendo esta acabado por ser alertada e mobili-zada para outro incêndio, junto ao cemitério da fre-guesia de Gualtar supos-tamente originado por

uma queimada em zona de mato.

Ao fim da tarde, a pá-gina on-line da Proteção Civil dava conta de dois incêndios em curso no concelho de Braga, no-meadamente em Pedral-va, e Guisande e Oliveira e S. Pedro, e outros dois no concelho de Barcelos (Aborim e Martim).

O incêndio de Pedralva (Braga) estava a ser com-batido por oito homens com a ajuda de duas via-turas e o de Guisande e

Em “Era uma vez uma Cidade” é proposto às crianças um percurso pe-dagógico que visa apro-fundar o conhecimento dos diversos monumen-tos e sítios da nossa cida-de, conforme o espírito e objetivos dos Dia Interna-cional dos Monumentos e Sítios que este ano co-memorou-se sob o lema “Património Cultural: de geração em geração”. Atividade chega hoje ao fim

DR

Oliveira e S. Pedro com 16 homens e quatro viaturas.

Em Barcelos, o incên-dio de Aborim estava a ser combatidos por 16 ho-mens com a ajuda de cin-co viaturas, e o de Mar-tim por três homens com uma viatura.

Todos eles deflagraram em zonas de mato.

Outros locais do con-celho de Braga registaram pequenos focos de incên-dios, mas foram pronta-mente resolvidos.

Nuno Cerqueira


Braga vai investir 100 mil eurosna qualidade de vida dos animaisMelhorar a qualidade de vida dos animais e garantir maior saúde pública aos munícipes. É o propósito da parceria assinada ontem entre a Câmara de Braga e a Ordem dos Veterinários. O projeto é para quatro anos e exige um investimento de 100 mil euros.

JOaquim martins fernandes

A parceria firmada ontem com a Or-dem dos Veteriná-rios visa o desen-

volvimento de medidas concretas que promo-vam a melhoria da quali-dade de vida dos animais, através de um apoio fi-nanceiro que se materia-liza mediante um "che-que veterinário". Mas está também focada em fazer da capital minhota uma cidade mais atrativa pa-ra as pessoas, através da promoção da saúde públi-ca com os cuidados a de-dicar aos animais de rua.

Os beneficiários serão famílias «comprovada-mente carenciadas» que não tenham dinheiro para cuidar da saúde dos ani-mais e associações que re-colham e tratem de ani-mais abandonados. «Braga tem a ambição de ser a ci-dade com a melhor qua-lidade de vida para os ci-dadãos e tem, igualmente, uma visão integrada de melhor qualidade de vi-da dos animais», disse o presidente da Câmara Municipal.

Ricardo Rio, que falava na cerimónia de assinatu-ra do contrato programa que envolve a Ordem dos

Projeto lança rede de cuidados primários para animais em risco e apoia financeiramente a adoção de animais abandonados

Ricardo Rio admite reforçar apoios financeiros afetos ao programa se houver uma «procura consistente» pelos munícipes

Veterinários, acrescentou que «a política focada nos animais é uma dimensão que está cada vez mais pre-sente em muitas verten-tes da vida urbana», sejam por «razões de promoção da saúde pública», seja pe-la «melhoria da qualida-de de vida dos animais».

Grande sensibilidade da Câmara MunicipalO autarca bracarense fez saber que o Município de Braga não se limita ao cumprimento das obriga-ções legais que foram im-postas aos municípios pelo Orçamento do Estado pa-ra 2018 e fez saber que os serviços municipais «têm procurado, desde há bas-tantes anos, desenvolver o mais diversificado le-que de ações» destinadas a melhoria a qualidade de vida dos animais.

«O objetivo desta parce-ria [com a Ordem dos Ve-terinários] vem dar respos-ta a duas dimensões que consideramos ser muito importantes: a colabora-ção com as instituições que vão desenvolver as coló-

nias de felinos e atribuir apoio [financeiro] aos ci-dadãos de Braga que não tenham recursos econó-micos para garantir os cui-dados de saúde primários dos seus animais».

Rio considera que o apoio municipal como tendo «utilidade social», uma vez possibilita o aces-so a uma rede de serviços de clínicas e médicos ve-terinários que são tam-bém parceiros do projeto.

Para o presidente da Ordem dos Veterinários, a parceria ontem firmada «mostra a grande sensibili-dade do presidente da Câ-mara Municipal de Braga para a causa animal». Jor-ge Cid sublinhou que «o flagelo dos animais aban-donados é um problema da sociedade em geral e não da responsabilidade exclusiva das autarquias» e manifestou a esperan-ça que num prazo de 5 a 10 anos, «o problema do abandono de animais se-ja residual». Até porque «o fim desse flagelo é si-nal de desenvolvimento das sociedades», resumiu.

DM

Pormenor

A Câmara vai lançar, na primeira quinzena de maio, uma viatura de emergência para responder a potenciais ocorrências que envolvam animais. O trabalho será desenvolvido em articulação com a Agere, a empresa responsável pela gestão do canil municipal.


Militar de Balazar arriscou ser mortopara evitar banho de sangue no 25 de AbrilUm ex-cabo de Balazar que operava um blindado recebeu uma ordem expressa de um brigadeiro para atirar a matar sobre Salgueiro Maia e a população que acompanhou os militares na revolução do 25 de Abril de 1974. Mas recusou cumprir a ordem, mesmo quando ameaçado que se não abrisse fogo levava ele um tiro na cabeça. A atitude evitou que a "revolução dos cravos" tivesse resvalado para um banho de sangue.

JOaquim martins fernandes

A história deste herói da revolução que colocou o país no rumo da democra-

cia foi contada ontem na primeira pessoa, no âm-bito das comemorações com que o Departamento de História da Escola Se-cundária Carlos Amarante evocou os 44 anos da "re-volução dos cravos". José Alves da Costa, natural e residente na freguesia de Balazar, Póvoa de Varzim, cumpria serviço militar no Regimento de Cava-laria 7. Era cabo e opera-va num blindado, quan-do foi chamado a entrar nas fileiras dos que ti-nham por missão travar a revolução.

«Fomos mandados para Lisboa, uma cidade que eu não conhecia e que ainda hoje conheço mal. Nin-guém me informou ao que íamos e não fazia a menor ideia que estava em curso uma revolução», re-cordou ontem José Alves

escola secundária carlos amarante chamou protagonistas para comemoração dos 44 anos da "revolução dos cravos"

José Alves da Costa confessou ontem que foi o sentimento religioso que o levou a correr o risco de ser morto para não matar

da Costa. Estranhando o facto de os carros blinda-dos de grande porte se-rem enviados para o meio de uma cidade, o ex-ca-bo foi surpreendido pela ordem de um brigadeiro, quando o tanque em que operava estava "alinhado" no Terreiro do Paço con-tra o movimento liderado pelo comandante Salguei-ro Maia. «Subiu às "lagar-tas" do tanque e ordenou--se que disparasse contra Salgueiro Maia e sobre os milhares de pessoas que se encontravam nas ruas», disse o ex-militar.

Surpreso com a ordem, José Costa ensaiou uma desculpa. «Disse ao bri-gadeiro que não entendia nada daquilo e que fora recrutado para o tanque como recurso, porque a pessoa que lá trabalhava tinha adoecido». A descul-pa não convenceu o bri-gadeiro «experimentado», que ameaçou dar um ti-ro na cabeça do cabo de Balazar, caso não abrisse fogo. «Vou ver o que pos-so fazer», respondeu Jo-sé Alves Costa ao seu su-perior. «Mas depois de descer ao interior, fechei a cobertura, que é total-mente blindada». referiu.

Já a salvo da pistola do bri-gadeiro, rodou o periscó-pio do blindado, para ver se havia algum local pa-ra onde pudesse dispa-rar, sem matar ninguém. «Mas verifiquei que para qualquer lado que dispa-rasse iria matar milhares de pessoas», continuou José Alves da Costa. «Mas como sempre fui mui-to religioso», para mim é impossível matar gen-te. Preferia morrer eu», confessou, revelando que ainda hoje não faz a me-nor ideia «de quem dava as ordens na caminhada» que os tanques do Regi-mento de Cavalaria 7 fez pelas ruas de Lisboa.

O curso da revolução seguiu o caminho da li-berdade que o país não ti-nha há meio século e o ex--cabo de Balazar não teve que responder pela deso-bediência a um superior hierárquico. Ao contrário, acabou por ser nomeado para uma condecoração por ato de bravura. «Mas pedi que não me conde-corassem, porque queria ser da tropa de uma forma pacífica e sem dar nas vis-tas», explicou ontem, con-fidenciando que «tinha a ideia de que as coisas ain-

DM

Pormenor

A comemoração do 25 de Abril ficou também marcada pelos testemunhos do militar Manuel Correia, que conduziu a chaimite que levou Marcelo Caetano para o Quartel da Pontinha e pelos depoimentos dos jornalistas Alfredo Cunha e Adelino Gomes, que acompanharam a revolução em direto.da podiam mudar e não

queria acabar numa pri-são, sabe-se lá por quan-to tempo».


Cientistas confinam e guiam a luz num espaço de um átomo de espessura

A Universidade do Minho integrou uma equipa inter-nacional que «con-

finou e guiou a luz pela primeira vez» num espaço de «apenas um átomo de espessura», possibilitando novas aplicações em la-sers, sensores e detetores à nanoescala, anunciou ontem aquela instituição.

Em comunicado, a Universidade do Minho (UMinho) explica que os cientistas do Centro de Fí-sica da academia minho-ta Nuno Peres e Eduardo Dias criaram «uma espé-cie de lego à escala ató-mica com materiais 2D», juntamente com o Insti-tuto de Ciências Fotóni-cas de Barcelona (ICFO), o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e o apoio do Graphene Flagship, num «consór-cio com o maior finan-ciamento europeu de sempre».

A Eduardo Dias, licen-ciado e mestre em Física pela Fuminho, devem-se «todos os cálculos teóri-cos desta investigação, sob

UMinho integrou equipa internacional que fez estudo pioneiro

S. João Marcos

Braga assinala 300 anos da trasladação de relíquias

A Santa Casa da Mi-sericórdia de Braga assinala, em parce-ria com o Municí-

pio e a União de Fregue-sias de S. João do Souto e S. José de S. Lázaro, os tre-zentos anos da cerimónia de Trasladação das Relí-quias de S. João Marcos para o altar-mor da igre-ja de S. Marcos, ocorrida a 27 de abril de 1718, por iniciativa do Arcebispo D.

DR

Estudo foi publicado na revista “Science” e abre portas nos nanosensores

supervisão científica de Nuno Peres», sendo que o estudo, ontem publica-do pela revista “Science”, iniciou-se na sua tese de mestrado e resultou numa «inovação que abre por-tas a novas aplicações em lasers, sensores e deteto-res à nanoescala».

«É o que se chama me-ter o Rossio na Betesga. Para entender o impacto deste confinamento máxi-mo da luz, basta lembrar que todos os dispositivos eletrónicos, desde com-putadores a smartpho-nes, têm milhões de tran-sístores», explica o texto.

Segundo aponta a UMi-nho, «o primeiro transís-tor media um centímetro há 70 anos e, com a evo-lução, é agora mil vezes menor do que um fio de cabelo», sendo que «os cientistas tentam redu-zir ao máximo o tamanho dos dispositivos que con-trolam e guiam a luz, pois esta pode ser um canal de comunicação ultrarrápi-do, por exemplo, entre secções de um chip e em sensores ultrassensíveis».

Para a academia mi-nhota, «o desafio presente da ciência é desenvolver técnicas para confinar a

luz em espaços milhões de vezes menores do que os atuais».

Sabe-se, explana o tex-to, que os metais podem comprimir a luz na es-cala de comprimento de onda, mas com perdas consideráveis de energia, sendo que a equipa que inclui os físicos da UMi-nho – e que foi coorde-nada por Frank Koppens, do ICFO – «mudou ago-ra o paradigma».

«Construiu um lego nano-ótico formado por uma monocamada de gra-feno (um tipo de carbo-no), uma monocapa de

obra "Património e De-voção", com a apresen-tação a cargo de Francis-co Ribeiro da Silva (Santa Casa da Misericórdia do Porto).

A cerimónia conta ain-da com a presença da ve-readora da Cultura da Câ-mara Municipal de Braga, Lídia Dias.

Pelas 18h00, na igre-ja do Hospital de S. Mar-cos, o Grupo Vocal An-

çãble, sob direção de Pedro de Miranda, in-terpreta as Vésperas de S. João Marcos, com entra-da livre.

Para o dia 25 de abril, às 10h30, na igreja do Hospi-tal de S. Marcos, está mar-cada a celebração da Eu-caristia Solene em honra de S. João Marcos, sole-nizada pelo Coro da San-ta Casa da Misericórdia de Braga.

Rodrigo de Moura Teles, com iniciativas que se rea-lizam hoje e no próximo dia 25 de abril.

O programa de hoje co-templa a realização, entre as 10h00 e as 16h00, no Centro Interpretativo das Memórias da Misericór-dia de Braga – Palácio do Raio, do colóquio "A De-voção a S. João Marcos".

Para as 16h30 está agen-dado o lançamento da

nitreto de boro hexago-nal (isolador) e, por cima, uma série de hastes metá-licas, como se fossem co-lunas romanas. Usou-se o grafeno porque é capaz de "guiar" oscilações de ele-trões que interagem for-temente com a luz», des-creve o texto.

O passo seguinte foi enviar luz infraverme-lha através desse dispo-sitivo, reduzindo até ao limite máximo o espaço entre o grafeno e o metal.

«Com surpresa, a luz continuou a propagar-se de forma livre e eficien-te no espaço ocupado por um único átomo, sem per-

O desafio presente da ciência é desenvolver técnicas para confinar a luz em espaços milhões de vezes menores do que os atuais.

das de energia, e aplicando uma simples tensão elétri-ca, podia-se ativar ou de-sativar essa propagação», salienta o texto.

A descoberta «pode vir a permitir aplicações em novos tipos de lasers, sen-sores, detetores e inter-ruptores óticos ultrape-quenos», além de permitir «explorar a manipulação de luz infravermelha à es-cala atómica e, ainda, in-terações extremas entre a luz e a matéria que an-tes não eram possíveis».

Nuno Peres é profes-sor catedrático e vice--presidente da Escola de Ciências da UMinho, es-tudando desde 2004 as propriedades eletrónicas e óticas de materiais bidi-mensionais, como o grafe-no. Venceu, entre outros, os prémios "Gulbenkian Ciência", "Mérito à Investi-gação da UMinho" e "See-ds of Science".

É o português cujas pu-blicações científicas são as mais citadas interna-cionalmente, segundo a Clarivate Analytics.

Redação/Lusa

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 28.º e alínea a) do n.º 2 do artigo 32.º dos Estatutos, tenho a honra de convocar os Senhores Asso-ciados para a Assembleia-Geral Ordinária da Associação Industrial do Minho, a realizar no próximo dia 09 de maio de 2018, pelas 17h30, na sede social da AIMinho, sita na Av. Dr. Francisco Pires Gonçalves, da cidade de Braga, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apreciação e votação do Relatório e Contas da Gerência do ano de 2017 e do respetivo Relatório e Parecer do Conselho Fiscal;

2. Apreciação da proposta do Plano de Recuperação da AIMi-nho;

3. Outros assuntos.

Nos termos do disposto nos n.º 3 e 4 do artigo 34.º dos Estatutos, se à hora marcada nesta Convocatória não se encontrar presente, pelo menos, metade dos Associados no pleno gozo dos seus direitos, a As-sembleia funcionará, meia hora depois, com qualquer número de as-sociados.

Braga, 20 de abril de 2018.

O Presidente da Mesa da Assembleia-G eral,Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira


estratégias partidárias», sustentou o antigo militar português, que integrou a comissão coordenadora do Movimento dos Capi-tães na clandestinidade.

Recorde-se que as elei-ções presidenciais de 1986 são consideradas ainda hoje as mais competiti-vas e polarizadas do re-gime democrático portu-guês, onde pela primeira vez os candidatos eram todos civis.

O antigo membro do Grupo dos Nove recorda

que a candidata se apre-sentou sem apoios de qualquer máquina par-tidária e que, apesar do prestígio alcançado en-quanto primeira-minis-tra, sucumbiu diante da decisão do PRD apoiar Salgado Zenha.

«Ela estava à fren-te nas sondagens», disse Rodrigo de Sousa e Cas-tro, lamentando que Ma-ria de Lourdes Pintasil-go tenha sido preterida em face dos candidatos de esquerda dotados de

Encontro "Terra Justa" homenageou Maria de Lourdes Pintasilgo no Mural das Causas, na Praça 25 de Abril

Machismo e estratégias partidárias Evento "Terra justa" homenageia Maria de lourdes Pintasilgo e recorda campanha presidencial de 1986

Região

O ex-diretor de campanha de Maria de Lourdes Pintasilgo à presidência da República em 1986 considera que a católica progressista foi derrotada por causa de determinadas «estratégias partidárias» e do machismo herdado do Estado Novo. O evento "Terra Justa", em Fafe, homenageou ontem a ex--primeira-ministra.

Alexandre Gonzaga

O ex-diretor de cam-panha presidencial de Maria de Lour-des Pintasilgo à pre-

sidência da República em 1986 disse ontem, em Fa-fe, que a candidata inde-pendente perdeu a corri-da a Belém por causa de determinadas «estraté-gias partidárias» e o «ma-chismo» herdado do Es-tado Novo.

Rodrigo de Sousa e Castro, que falava à mar-gem do Encontro Interna-cional de Causas e Valo-res da Humanidade "Terra Justa", disse aos jornalis-tas que, «para aquela épo-ca», a homenageada de ontem era «excecional», pois «a mulher era vis-ta por quase todos num plano inferior».

«Maria de Lourdes Pintasilgo foi completa-mente cilindrada pelas

Globalização tem evidentemente que tem muitos erros. Sobretudo nos domínios fundamentais da transmissão de ideias, da comunicação e no aspeto económico-social.MARIA DE LOURDES PINTASILGO

Marcelo elogia "Terra Justa"e ex-ministraO presidente da República elogiou ontem o evento "Terra Justa", que demonstra que Fafe está preocu-pada «com os grandes valores, os grandes princípios que, no fundo, respeitam a dignidade da pessoa hu-mana», «pessoas concretas, de car-ne e osso». Marcelo Rebelo de Sou-sa enalteceu ainda a «preocupação

ética» que «norteou sempre» a anti-ga primeira-ministra.

Maria de Lourdes Pintasilgo «acu-mulava um conjunto excecional de qualidades», referiu em mensagem de vídeo o chefe de Estado, subli-nhando «a inteligência, o brilho, a cultura, a capacidade de doação, o sentido do serviço e a noção do Estado».

Marcelo destacou «a visão indis-sociável da sua fé e da sua opção re-ligiosa que a colocava sempre num caminho de salvação com os outros e pelos outros».


derrotaram a católica progressista

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apoios das respetivas má-quinas partidárias.

Os resultados acaba-ram por penalizar a can-didatura mais personali-zada, com 7,4% dos votos.

«Lembro que o con-servador Lucas Pires che-gou a classificar Pintasil-go de "Vasco Gonçalves de saia"», disse o Capitão de Abril», enfatizando o machismo existente «até nas classes políticas do pós-25 de Abril» e subli-nhando que a política ti-nha «ideias sociais avan-

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Igreja define-se em três linhas: unidade, reforma e missão. A unidade ficou comprometida com as divisões entre progressistas e conservadores, que são categorias pagãs.MARIA DE LOURDES PINTASILGO

laboradores próximas de Pintasilgo.

Engenharia SocialA presidente da Funda-ção Cuidar do Futuro re-feriu ontem, na homena-gem póstuma a Pintasilgo, que «a engenharia mar-cou as suas intervenções e projetos». «Talvez se pos-sa falar de uma engenha-ria social», sustentou Mar-garida Santos, responsável da organização criada pe-la ex-primeira-ministra em 2001, lembrando que

o Movimento Internacio-nal de Mulheres Cristãs, do qual Pintasilgo fazia par-te, «inspirou a sua ação», por «acreditar que as mu-lheres fazem a diferença».

Na Conversa de Café de ontem, no Café Shake, Te-resa Vasconcelos, do movi-mento internacional Graal, confirmou que Pintasil-go «foi para a política por causa do compromisso com os mais desfavore-cidos, nomeadamente as mulheres», e elogiou a sua dimensão cultural.

"Terra Justa" não é modelo acabado... mas Fafe é exemplo «incontornável»

O presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raul Cunha, considerou ontem que o Encontro In-ternacional de Causas e Valores da Humanidade "Terra Justa" «não apresenta um modelo acaba-do», que «tem que evoluir» nos próximos anos.

Em forma de balanço, o autarca sustentou que, apesar disso, «Fafe é um exemplo incontornável nas temáticas que se referem à justiça, direitos humanos e causas sociais».

«Já está enraizada a ideia de que numa pequena cidade do interior do Norte de Portugal acontece, em abril, um encontro de pessoas com dimensão comprovada nestes assuntos para discutirem es-tes temas», enfatizou o edil, sem esquecer como começou há quatro anos o projeto "Terra Justa".

«Tudo começou na Adega Popular, durante o lançamento do livro "Somos Pobres mas Somos Muitos", do religioso Frei Fernando Ventura e do jornalista Joaquim Franco», recordou Raul Cunha, explicando que a iniciativa anual fafen-se começou a ganhar corpo depois de uma «tro-ca de ideias sobre o assunto».

«Como a justiça é um assunto ligado a Fafe, pensou-se num evento suficientemente abran-gente nesta matéria», concluiu.

A propósito, refira-se que Frei Fernando Ven-tura foi instituído na quinta-feira à noite como o primeiro embaixador "Terra Justa", numa ceri-mónia que aconteceu no Teatro-Cinema de Fafe.

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Arquivo Municipal inaugurou mostra sobre a ex-ministra Ex-colaboradores interpretaram espólio

Se queremos um futuro melhor, o futuro começa hoje e está nas nossas mãos.

çadas para a época».«A Igreja Católica de-

ve muito a essa mulher extraordinária», acredi-ta Rodrigo de Sousa e Castro, uma convicção partilhada por duas co-

16 DIÁRIO DO MINHO / Região / SÁBADO / 21.04.18www.diariodominho.pt

Maria da Fonte, ouro e castelo dão nova imagem à Póvoa de Lanhoso

Maria da Fonte, ou-ro e um castelo. Este foi o triân-gulo que inspirou

a nova imagem corpora-tiva da Câmara da Póvoa da Lanhoso, que ontem foi tornada pública, de forma oficial, no Centro Interpretativo Maria da Fonte. Para além da nova imagem, a edilidade lan-çou ainda o novo sítio de internet, que pode ser já consultado em www.po-voadelanhoso.pt.

No dia em que o presi-dente da Câmara da Póvoa de Lanhoso completou seis meses na liderança do executivo, as palavras não foram outras senão as de «felicidade».

«Eu e os meus parceiros estamos de corpo e alma

neste projeto. Estamos fe-lizes por estar a executar tudo o que estava previsto até esta data. Até superá-

Para além da renovação do sítio na Internet, Município vai lançar jornal

Imagem corporativa foi apresentada no Centro Interpretativo Maria da Fonte

mos metas que não esta-vam delineadas ou pre-vistas nestes seis meses. Conseguimos inclusive

superar aquilo que estava na nossa trajetória», disse Avelino Silva.

Já quanto à nova ima-

gem, esta teve como base os três elementos-chave e identitários da terra que «saiu à rua de pistolas na mão para matar aqueles que são falsos à nação»: Maria da Fonte, o Cas-telo de Lanhoso e a Arte de bem trabalhar o Ouro.

«Queremos potenciar ainda mais o turismo e promover melhor o con-celho, daí que tenhamos em mãos o projeto de re-lançar uma imagem for-te da promoção da nossa terra. Temos um conce-lho único, um concelho de baixa densidade, mas que tem história, patri-mónio, cultura e temos que lutar pelo nosso tu-rismo. Queremos lide-rar os territórios de baixa densidade, por isso temos

que ter uma imagem for-te e dotada de ferramen-tas que nos vão auxiliar nesse percurso», referiu o presidente da Câmara.

Para tal, para além da imagem corporativa, a edilidade lançou ainda um novo sítio de inter-net de forma a melhorar a comunicação. «Este tra-balho insere-se numa es-tratégia de melhorar a co-municação. Fizemos uma renovação da comunica-ção digital, que é visível, estamos a apresentar o novo portal da internet», frisou Avelino Silva, que anunciou ainda que em breve vai apresentar um novo projeto. «Vamos que-rer lançar o nosso jornal do município», revelou.

Nuno CerqueiraN

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Limpeza do rio Cávado revela “Lagoas de Caíde” Ação de remoção de jacintos levado a cabo pela Câmara de Barcelos

Foi encontrado um “tesouro” ambiental no concelho de Bar-celos e já tem nome:

Lagoas de Caíde. O local fica situado na freguesia de Areias de Vilar e esta-va escondido pelos jacin-tos, que foram tomando conta do espaço, fazen-do do local uma espé-cie de “maternidade”. O Diário do Minho acom-panhou ontem uma vi-sita ao local, juntamente com a vereação da Câma-ra de Barcelos e autarcas de freguesia.

Todos dizem que o es-paço «tem que ser prote-gido» e já há quem com-pare o local às Lagoas de Bertiandos, em Ponte de Lima, mas com a dife-rença de ainda estar por explorar.

As ideias para o espa-ço surgiam à medida que

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aas embarcações penetra-vam no labirinto de água. Um ecoparque, acompa-nhado de passadiços, ao mesmo tempo que criar rotas e pontos de obser-vação, pois o complexo de lagoas está repleto de vida resultante da comu-nhão entre a água e as ár-vores que fazem lembrar paisagem do Mississipi. «Só faltam aqui os cro-codilos», graceja um dos autarcas.

A história começa nos anos 80, com a destruição do Areal de Caíde. «Foi um crime ambiental que se cometeu», apontou Ar-mando Carvalho, coorde-nador da megaoperação de limpeza – começou há mais de três meses – dos jacintos do rio Cávado no concelho de Barcelos.

As lagoas surgem de forma artificial, mas a na-

tureza acabou por tomar conta do espaço. «São de-zenas de hectares de la-goas que estavam infesta-dos de jacintos», referiu.

Concluída a primei-ra fase de limpeza, o ve-reador José Beleza reve-lou que este “reencontro”

com um complexo am-biental pode mesmo vir a dar um ecoparque para os barcelenses e ser ponto de atração turística.

«Com esta ação de lim-peza essas lagoas acaba-ram por ficar à mostra. Aliás, era um local onde

nem se via ponta de água, apenas uma mancha ver-de. Na ação de limpeza, e para se ter uma ideia, nes-se local para fazer 50 me-tros de barco demorou--se 45 minutos», disse José Beleza, que considerou que «esta é uma segunda

oportunidade que a na-tureza nos dá para usu-fruir do local».

«Está a ser feito um es-tudo, mas queremos de-volver o espaço à comu-nidade para as pessoas usufruírem deste bem», sublinhou o vereador.

Já o consultor ambien-tal Pedro Teiga revelou que a ideia passa por de-senhar um plano ambien-tal para ligação das pes-soas com o rio.

«Este é um rio de ex-celência e mais um mu-nicípio a fazer bem o tra-balho de casa, colocando à mostra este património ambiental. É preciso ago-ra elaborar um plano de forma a que as lagoas se-jam um espaço visitável, desde escolas, turistas e comunidade em geral», apontou.

Nuno Cerqueira

Complexo ambiental pode vir a ser transformado em ecoparque

21.04.18 / SÁBADO / Região / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

UE vai dobrar financiamento do ErasmusEurodeputado José Manuel Fernandes confiante no futuro orçamental da União Europeia

O programa europeu Erasmus, que se tem revelado pelo apoio à mobilidade inter-

nacional de jovens e es-tudantes, deverá ver o fi-nanciamento «aumentado para o dobro», no próxi-mo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) que vai começar a ser negocia-do pelas instituições da União Europeia. A reve-lação foi adiantada, on-tem, pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, numa conferência sobre "Financiamento e Ges-tão Pública", no Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), em Barcelos.

Num evento que juntou também os presidentes das câmaras municipais de Braga e Barcelos, Ri-cardo Rio e Miguel Cos-ta Gomes, e em que ficou evidente a importância dos fundos europeus pa-ra o investimento público, o eurodeputado José Ma-nuel Fernandes deu con-ta da confiança num bom resultado para as negocia-ções do quadro financei-ro da UE pós-2020.

Nomeado para a "task force" do Parlamento Eu-ropeu que vai negociar o QFP e o financiamen-to da UE pós-2020 com o Conselho e a Comissão Europeia, José Manuel Fernandes assumiu a de-fesa de que os orçamen-

da educação, formação, juventude e desporto – é apontado por José Manuel Fernandes como o pro-grama a ser mais benefi-ciado, até porque se trata de «um dos programas de maior sucesso e impacto positivo na UE, com desta-que evidente nos jovens».

O eurodeputado enten-de que haverá ainda con-dições para reforçar os programas para a inves-tigação (Horizonte) e pa-ra as pequenas e médias empresas (Cosme), assim como manter os envelo-pes financeiros para a Po-lítica de Coesão e para a

Conferência sobre Financiamento e Gestão Pública juntou José Manuel Fernandes, Miguel Costa Gomes e Ricardo Rio

tos europeus não percam dimensão, apesar da saída do Reino Unido. Para isso, o orçamento deverá subir de cerca de 1% do PIB eu-ropeu para 1,3%.

O eurodeputado do PSD salvaguardou que esta subida não represen-tará agravamento de im-postos para os cidadãos, apontando para o refor-ço de recursos através da retenção das multas pa-gas por multinacionais a operar no espaço europeu e de parte dos lucros do Banco Central Europeu.

O Erasmus – progra-ma de apoio no domínio

Agricultura e desenvolvi-mento rural.

Prioridade para a natalidadeAs informações sobre as perspetivas financeiras da UE agradaram aos au-tarcas de Braga e Barce-los, que reconheceram «a importância fulcral dos fundos europeus para o investimento público e o desenvolvimento dos ter-ritórios», como sublinhou Ricardo Rio. Esse impac-to é ainda maior face ao constante incumprimen-to da lei do financiamento das autarquias locais por

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Câmara de Barcelos abateu 3,4 milhões à dívida município sublinha os «bons níveis» de execução orçamental

A Câmara de Barce-los reduziu a dí-vida, em 2017, pa-ra 13,2 milhões de

euros, sendo 12,2 milhões a entidades bancárias e 1,1 milhões a fornecedo-res, anunciou ontem o município.

A 31 de dezembro de 2016, a dívida de curto

prazo era de 1,6 milhões de euros e a dívida de mé-dio e longo prazo situava--se nos 15 milhões, o que significa que em 2017 se registou uma descida de 3,4 milhões.

A Prestação de Contas do Exercício Económico de 2017 do Município de Barcelos foi ontem apro-

vada, em reunião do exe-cutivo, e vai ser remetida à Assembleia Municipal para apreciação e votação.

Em comunicado, o mu-nicípio sublinha os «bons níveis» de execução or-çamental, com receitas no valor de 62,5 milhões de euros (89,1% de execu-ção) e despesas no valor

de 50,6 milhões de eu-ros (71%).

Destaca ainda uma poupança corrente de 17,7 milhões de euros, um sal-do financeiro de encer-ramento do exercício no valor de 12,9 milhões de euros e o cumprimento dos prazos de pagamento a fornecedores, de 20 dias.

O exercício reflete o ambiente económico pro-pício ao investimento e à arrecadação de receitas que se verificou em 2017, apresentando uma exce-lente execução das recei-tas fiscais resultantes das atividades económicas, como a derrama, lotea-mentos e obras refere o

comunicadoA este nível, o Mu-

nicípio de Barcelos diz ter conseguido «a me-lhor execução dos últi-mos quatro anos, regis-tando taxas de execução superior a 100% nos im-postos diretos, taxas e transferências».

Redação/Lusa

parte dos governos nacio-nais, conforme lamentou Miguel Costa Gomes.

Os autarcas minhotos alertaram para as dificul-dades acrescidas de gestão com que se debatem os municípios, que têm con-seguido alargar o desen-volvimento de políticas de melhoria de qualidade de vida das populações, no-meadamente nas áreas da educação e até da saúde, graças a uma maior eficá-cia na gestão do dinheiro público, nomeadamen-te em relação à Adminis-tração Central.

Ricardo Rio sublinhou

ainda o papel dos municí-pios na dinamização eco-nómica, «área fundamen-tal» para fazer face ao cada vez mais grave problema da baixa natalidade e di-minuição demográfica no território nacional.

Miguel Costa Gomes apontou mesmo como o combate à quebra da nata-lidade como grande prio-ridade, referindo «estudos que perspetivam que Por-tugal terá 6,5 milhões de habitantes em 2050». José Manuel Fernandes refor-çou que esse é atualmente o maior desafio da União Europeia.

A par da dimensão eco-nómica, Ricardo Rio va-lorizou ainda a promoção de políticas que assegu-rem um ambiente favo-rável às famílias, seja ao nível da redução de im-postos e taxas, seja atra-vés de benefícios em ser-viços, na educação, saúde e fruição de espaços pú-blicos, entre outros.

Para o futuro, ficou a confiança do eurodepu-tado e dos autarcas mi-nhotos numa juventude responsável e conscien-te dos desafios, no con-texto de um mundo ca-da vez mais global e em que a União Europeia de-ve assumir-se como refe-rência de desenvolvimen-to e promoção de valores humanistas e sociais.

18 DIÁRIO DO MINHO / Região / SÁBADO / 21.04.18www.diariodominho.pt

Município de Amares valorizamovimento associativo do concelhoDe hoje até 30 de abril, as associações do concelho de Amares são chamadas a participar naquela que é a III Semana do Associativismo, cujo programacongrega 13 atividades culturais, recreativas e desportivas.

JOrge Oliveira

Na apresentação da programação da ini-ciativa, o presiden-te da Câmara Muni-

cipal de Amares, Manuel Moreira, realçou a im-portância das cerca de 70 associações do concelho para a dinamização do território local e garantiu que a autarquia vai con-tinuar a apostar na valo-rização do movimento associativo em nome da juventude.

A Câmara de Amares reserva no seu orçamen-to anual cerca de 400 mil euros para apoio às ativi-dades das coletividades associativas do concelho.

Manuel Moreira, que falava no Jardim das Ter-mas, em Caldelas, aprovei-tou para deixar uma pala-vra de apreço e gratidão a todos quantos estão à fren-te das associações e sacri-ficam o tempo destinado à família para entregarem ao trabalho voluntário.

A Semana do Associati-vismo de Amares inicia-se hoje com o "Raid Endu-ro", de cerca de 90 quiló-metros a partir do Parque Desportivo de Amares, e termina no dia 30 com o Dia do Associativismo Ju-venil, na Escola Secundá-ria de Amares.

Do programa destaca--se, já amanhã, a "Cami-nhada da Geira" (10 Km),

o Trial (18 Km) e o "Ultra Geira Romana" (50 Km). Estas provas, realizadas em parceria com o mu-nicípio de Terras de Bou-ro, integram-se no Cam-peonato Nacional de Trail.

No dia 28, acontece o Encontro Associativo Concelhio, às 21h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal. Além de dar a conhecer as atividades das

associações, este evento pretende motivar o esta-belecimento de parcerias/sinergias entre as coleti-vidades para que o mo-vimento associativo em Amares «possa ter mais força e dinâmica», disse o vereador do Desporto.

No dia 29, realiza-se em Ferreiros, na Praça do Comércio, a 5.ª edi-ção da Mini Maratona,

Mais de uma dezena de atividades preenchem A III Semana do Associativismo

Câmara apresentou o programa no Jardim das Termas em Caldelas

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que terá a ex-atleta Aurora Cunha como madrinha. caminhada, com início às 9h00, tem a distância de 10 Km. À mesma ho-ra começa, em Dornelas, um passeio de BTT.

Segundo João Esteves, esta semana é das associa-ções e visa demonstrar o trabalho que elas fazem no concelho. O programa vai ao encontro do que

foi debatido em reuniões setoriais prévias com as-sociações culturais, re-creativas e desportivas, humanitárias e IPSS.

João Esteves elogiou o papel das associações do concelho, as quais consi-derou «parceiros funda-mentais e indissociáveis na construção do bem--comum e na prossecu-ção do interesse público».

Eventos

No dia 23 realiza-se uma demonstração//simulação, intitulada "Amares Segura", no ISAVE, pela Proteção Civil de Amares.

No Auditório Conde Ferreira é encenada, na noite do dia 24, a peça "Cadeiras ao Poder". Na sede da Banda de Amares haverá um momento de arte e cultura.

A programação integra também as comemorações municipais do 25 de Abril, no Largo do Município.Às associações foi lançado o desafio de fazerem cada uma o seu cravo para os colocar no jardim dos Paços do Concelho.À tarde haverá um torneio desportivo da Proteção Civil, no estádio do FC Amares, em que participarão autarcas, Bombeiros Voluntários, Cruz Vermelha e GNR, e mais um momento de arte e cultura na sede da Banda de Amares.

Câmara desafiada a mantertrilhos «cuidados e preparados»

Nesta conferência de imprensa foi ainda apresen-tado o calendário da programação "Amares a Ca-minhar", cujas atividades acontecem ao longo do ano com a colaboração de associações do conce-lho, grupos informais e juntas e uniões de freguesia.

O programa propõe, até dezembro, uma série de percursos por trilhos marcados e caminhadas.

Na altura da apresentação, Martinho Antunes, coordenador do gabinete municipal de Desporto, Associativismo e Juventude, defendeu que a câmara municipal deve fazer um «esforço» de ter os trilhos e percursos «cuidados e preparados», pois constata--se ao fim de semana um movimento considerável

de pessoas a passear a pé, de bicicleta ou de mota.«Amares já tem uma grande apetência para este

tipo de atividades, os nossos trilhos estão a ficar co-nhecidos», assinalou Martinho Antunes, lembran-do que só no passado fim de semana mais de 600 praticantes de BTT percorreram trilhos de Amares.

Do programa destacam-se uma caminhada cul-tural na Abadia, em junho, uma caminhada ao lon-go das margens do rio Cávado, em setembro, uma caminhada na zona de Santa Marta, em outubro, o Amares Trail, em novembro, e a caminhada de S. Silvestre, em dezembro.

O gabinete municipal, no âmbito do programa Desporto para Todos, faz ao longo do ano algumas ações de sensibilização e alertas para os perigos de caminhar à noite, e oferece material refletor.


“Star Wars” dá o mote para direta com Deus em Braga

Noite UP'S 2018 realiza-se em 18 de maio e tem por tema "Que a Força esteja contigo!"

Cartaz da iniciativa ilustrado com motivos retirados da saga "Star Wars"

DR

Iniciativa envolve dança, grupos, união, caminhada, canto, oração, conversão e muita emoção.

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Discernir. Descobrimos que a vocação cristã tem sempre uma

dimensão profética. Como nos atesta a Escritura, os profetas são

enviados ao povo, em situações de grande precariedade material e de

crise espiritual e moral, para lhe comunicar em nome de Deus palavras

de conversão, esperança e consolação. PAPA FRANCISCO

É sob o signo da saga cinematográfica criada pelo cineasta George Lucas, em 1977, “Star Wars” que Braga acolhe a realização da 12ª edição da Noite UP'S – Uma direta com Deus. “Que a Força esteja contigo!” é das frases mais famosas de todos os filmes da saga e é aquela que serve de mote para toda a dinâmica, informou a organização em nota enviada ao Diário do Minho.

Álvaro Magalhães

A 12.ª edição da Noite UP'S – Uma direta com Deus realiza--se na noite de 18

de maio e manhã de 19. A partida para esta inicia-tiva direcionada para os mais jovens mas aberta a todas as idades a partir dos 15 anos é às 21h18, na Basílica dos Congrega-dos, na Avenida Central de Braga. De lá, as cente-nas de participantes que habitualmente compa-recem, partem em dire-ção ao Santuário do Sa-

meiro, com uma série de atividades a realizar du-rante o percurso notur-no feito a pé.

«Uma experiência de encontro Cristão, de uma

procura da renovação da experiência de Deus nas nossas vidas... Precisamos de encontrar uma força que nos encoraje, que en-riqueça a nossa vida, que

nos dê mais fé... qual é? Vais ver, no regresso não voltaremos os mesmos!», referem os responsáveis pela organização.

Na nota enviada lê-se

que, «nesta caminhada no-turna com a presença de centenas de participan-tes», cada um vai «reco-nhecer o dinamismo de uma "força" transforma-dora» e que face à qual «será impossível» perma-necer «indiferente».

«Dança, grupos, união, caminhada, canto, ora-ção, conversão e muita emoção», é isto que a or-ganização – Grupo Pe-regrinos – promete no decurso da iniciativa. As inscrições podem ser fei-tas no site www.grupope-regrinos.org.

Parte do programa faz alusão a frases famosas da saga “Star Wars”. Assim, às 21h18, no acolhimen-to a frase é: "És o escolhi-do...". Às 22h00, na aber-tura: "Que a força esteja contigo", com Eucaristia presidida por D. FranciscoSenra Coelho. Às 00h30 – "Usa a força..." – sabes quem és?; 01h45 – O ca-minho mais fácil das tre-vas...; 03h00 – "Sou o teu Pai..."; 03h30 – "Encon-

tra-me no caminho da Luz"; 04h00 – Liberta--te do "Dark side".

Às 05h30 realiza-se a ação “007 em ação”; às 06h15 – As 12 maldades; às 07h45 – Chegada, bom dia Maria!; às 08h00 – Pequeno almoço parti-lhado; e 08h15 – “Parti-da para as estrelas”.

Inscrições abertasAs inscrições feitas até 13 de maio custam três euros, depois desse dia passam a 3,50€ e até 17 de maio. O pagamento é feito no acolhimento.

Os interessados po-dem inscrever-se indi-vidualmente e em grupo em www.grupoperegri-nos.org. Os menores de idade e líderes de grupo tem de ter os termos de responsabilidade assina-dos pelos encarregados de educação e entrega-los no acolhimento.

Conselhos para a diretaComo conselhos para a atividade, a organiza-ção recomenda peque-no-almoço para partilhar por todos; calçado/roupa confortável para andar e dançar; comida para o ca-minho; agasalho; colete refletor; impermeável e outros acondicionamen-tos para a temperatura; lanterna e /ou telemóvel bem carregado.

21.04.18 / SÁBADO / Vocações / DIÁRIO DO MINHO 21www.diariodominho.pt

Semana de Oração pelas Vocações

15-22abr.2018

A CHAMADA DO SENHOR

Ato os medos com pontas de

Esperança, Prendo as dúvidas ao Teu

Amor, Aquieto as desconfianças na

Tua presença. Quero libertar-me de

todas as barreiras. Não quero em mim

nada que me separe de Ti! Quero,

Senhor, ir pela Tua mão,

Levando no peito o fogo do

Teu Espírito Que me impele

continuamente para a Missão!

ORAÇÃO

6.º Passo

ESCUTAR

DISCERNIREstremeço… Tomei a decisão de me entregar a Ti e isso voltou a abalar profundamente todas as estruturas da minha vida! Reequaciono todos os paradigmas, pondero e examino todos os pontos de referência…A minha entrega conduziu-me a mais este passo, onde me confronto com o desconforto das minhas fragilida-des e imperfeições. Questiono-me como serei capaz de me dar para fielmente te anunciar, a Ti, Jesus Ressusci-tado. Descubro agora que esta grande decisão é apenas o princípio de muitas outras que terei que ter a coragem de tomar a cada recanto desta minha e Tua história de amor!Na verdade, a raposa tinha razão… “Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste”. Por isso, estremeço diante desta evidência de sentir que Tu e eu somos responsáveis um pelo outro e um diante do outro! Estremeço, mas firmo-me na esperança que não cessas de despertar dentro de mim!

Tomando de novo os Doze consigo, Jesus começou a dizer-lhes o que lhe ia acontecer: “Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumo-sacerdotes e aos doutores da Lei, e eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios. E hão-de escarnecê--lo, cuspir sobre Ele, açoitá-lo e matá-lo. Mas, três dias depois, ressuscitará.” (Mc 10, 32-34)

Também nestes nossos agitados tempos, o mistério da Encarnação lembra--nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus connosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria. Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade. (Mensagem do Papa Francisco para o 55.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações)

VIVERMarta Esteves

Leiga Missionária

COMO ME DEIXEI CATIVAR POR DEUS

QUE CHAMA? SINTO-ME SINAL DE ESPERANÇA?A minha vocação à vida cristã começa a ser construída em casa pela mão da minha avó. Era ela que me obrigava (lite-ralmente) a participar nas habituais atividades paroquiais.Aos poucos fui ouvindo outras vozes: a dos catequistas, a do meu pároco e a sua entrega total à paróquia, a de alguns amigos. Estas vozes davam-me testemunhos incríveis de fé e entrega. Cada um ao seu “jeito”. Quando dei por mim era Deus, pelas palavras de Jesus, que me chamava. E por Ele me deixei cativar, seduzir mesmo. Sinto-me perfeita nesta relação de paixão e amor que construo todos os dias (até nos erros que cometo). Uns dias melhor outros pior, como um casamento. O meu trabalho na paróquia (comissão de festas, leitora) era a forma mais visível deste amor; depois veio o trabalho com a pastoral juvenil (diocese, combonianos, departa-mento nacional) onde me encontrei em vários sentidos. Na minha fé pessoal, na vivência em comunidade, na desco-berta de talentos… Hoje, casada, com dois filhos, continuo a dedicar-me ao trabalho com a juventude, no Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil do Porto e na Pastoral Juvenil dos Missio-nários Combonianos. Em dezembro de 2017, parti um m ês para o Chade onde pude sentir a Igreja de Cristo de uma forma muito diferente. Deixei a família de sangue, na época de Natal, e fui viver um Natal com a família cristã, que sinto mesmo minha, longe das luzes e dos presentes.São vários os momentos fortes da minha vida (poderia dizer da minha vida cristã, mas para mim não há outra vida que não essa, a que vivo em Cristo), como as Jornadas Mundiais da Juventude, semanas de experiências missio-nárias, retiros, tantos momentos vividos com grupos de todo país, mas há pormenores que me marcam e me fazem sentir que este é o meu lugar. Como disse uma animadora de um grupo que acompanho, num dia de partilha: Gosto das coisas de Deus. Sempre gostei e sempre vou gostar. Não pergunto porquê, não preciso!Sinto-me presença de Deus, sempre. Em minha casa com os meus filhos, no meu trabalho com os meus alunos e colegas professores, com os meus amigos, serei sempre testemunho vivo d́ Ele, sem medo, sem vergonha… sem porquê.

ENCONTRASTE-ME!

DESCUBRO-TE

PERTENÇO-TE! ENTREGO-M

E!

DUVIDO…

cessas de despertar dentro de mim! cmmbHttPnEpDNdSdqMnts

ESTREMEÇO…

Quais são os três verbos que o Papa Francisco destaca na mensagem para esta semana das vocações?Partilhe a sua resposta no facebook do nosso Departamento:

pastoralvocacionalarquidiocesebraga


Espaço Aberto Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

Ponto por ponto

Será Portugal um país de lesados? Creio que sim. E com poucas dúvidas. Lesados, no

contexto que expresso, con-substancia, de facto, uma boa palavra envolta num ar-quétipo ilusório e impreg-nada de um certo irrealismo que serve, de propósito, pa-ra esconder ou atenuar o seu conceito linear e objectivo. Lesados é um eufemismo, à boa maneira da mentali-dade lusa e em linha com a ideia da democracia (par-tidocracia) em vigor neste país e que se encaixa magis-

tralmente num comporta-mento do deixa andar pa-ra logo ver o que isso dará.

Nós gostamos de levitar as palavras. De rodopiá-las, de lhes cortar as arestas pa-ra não chatear ninguém. As-sim, pensamos que ficamos de bem com todos. Pelo me-nos, aparentemente, porque, do outro lado da barricada, conspira-se e abjecta-se com fartura. E o que é redondo não magoa, não crispa e é fácil de se passar a mão pe-la sua superfície polida. Até pode girar com outro anda-mento. Lesados, qualquer coisa que induz a engano e terrivelmente mascarada.

O caso dos lesados é um caso verdadeiramente incrí-vel que não poderia acon-tecer num país responsável e em que a Justiça funcio-ne com eficiência e qualida-de. Aqui, neste país, é preci-so manter as águas serenas

para não levantar muitas ondas que podem causar danos irreparáveis para o sossego de quem teve a pa-ciência de aferrolhar uns co-bres ou de apostar em pro-dutos supostamente mais vantajosos para melhorar a sua poupança. Sempre su-postamente, não é?

Ponto um – Assim, gros-so modo, lesados quer dizer qualquer coisa como “pes-soas somíticas”, mas que fo-ram prejudicadas e defrau-dadas nas suas expectativas. (Até foi bem feita, dizem os tais). Nesta visão, talvez se possa aprofundar um pou-co mais o seu potencial sig-nificado para se ter a real dimensão da palavra. Por-que não se apelida de enga-nados? Ou ir mesmo mais longe. Simplesmente rou-bados. Roubados no dinhei-ro, na confiança, nos sonhos e no sossego. E por quem? Nesta história triste, longa e revoltante, se há lesados também há beneficiados. Quem são eles ou quem fo-

ram eles? A palavra neste en-quadramento é adocicada, mas fica um tanto intragá-vel. A realidade é bem mais séria, incontornável e con-tundente. Há sonhos que se perderam, tempo que pas-sou e vidas que se foram. E os outros? Os tais beneficia-dos do sistema?

Ponto dois – Lesados, sempre na sua expressão máxima mais ligada ao sis-tema bancário. Uma enor-me tempestade de injusti-ça e de irresponsabilidade, acompanhada também de alguma soberba, é verda-de. Incompreensível! Uma facada na confiança de um sistema que vive de con-fiança e que, paulatinamen-te, nos capturou e que tem retirado de forma insidio-sa umas migalhas mais, nos magros rendimentos que este povo aufere. São as tais comissões. Com buracos colossais no mundo da fi-nança, é preciso cada vez mais comissões para tapar os abusos daqueles que fo-

ram buscar o dinheiro dos outros e se esqueceram de honrar os compromissos supostamente estabeleci-dos entre as partes. Às ve-zes, com conluio ou com aconselhamento.

Ponto três – Continuan-do a saga: Temos os lesados do BPN, apareceram depois os do BPP. A seguir e um pouco mais tarde, surgiram os do BANIF e do BES. E o Estado sempre a entrar pela madeira dentro para satis-fazer as imparidades. Que lindo nome dão aos calo-teiros! E só não houve lesa-dos da CGD, porque o Es-tado, o abençoado Estado, mais uma vez colocou lá 3944 milhões de euros, com uma importante fatia deste montante a pagar juros de 10,75% ao ano. Uma enor-midade de juros? Não. Nem por isso. Com tanta gente a pagar comissões torna-se coisa pouca. Mas, o engra-çado desta triste história é que nos foi vedado o aces-so a saber quem provocou

tamanho rombo nos cofres da Caixa. Pagamos e não te-mos direito a saber de nada.

Nesta fita do tempo e das falências consecutivas, não aprendemos absolutamen-te nada. Não esboçamos o mínimo cuidado e vigilân-cia para prevenir a conti-nuação de tais disparates.

Ponto quatro – Eu sou um lesado da bancarrota socialista sob a vigência de Sócrates. Eu e os milhões de portugueses que vi-ram a sua vida a andar pa-ra trás. Uns, como eu, pagá-mos com cortes nos salários e nas pensões; outros com desemprego e com cortes nos subsídios que recebiam. Outros ainda tiveram que zarpar para o estrangeiro. Os lesados da bancarrota socialista perderam ainda a qualidade na saúde, na educação e na segurança, entre outros “direitos”. Ter-mino este “Ponto por pon-to” agora com uma afirma-ção: Portugal é mesmo um país de lesados!

Novas regras das matrículas: então… e os avós?

O despacho normativo n.º 1-B/2017, assina-do pelos secretários de Estado, que regu-

lamenta as regras ineren-tes ao processo de matrícu-la/renovação de matrícula dos alunos nas escolas do ensino básico e secundário foi já publicado em Diário da República. Ainda é bas-tante recente mas já tem sido fator desencadean-te de preocupações para muitos pais.

É certo que a necessi-dade de transparência no processo de matrículas, o combate às ilegalidades/ /atitudes fraudulentas, as-

sim como a superação de desigualdades de cariz so-cial, cultural e económica, eram situações há muito al-mejadas, mas… será este o caminho mais correto? Se-não vejamos:

De acordo com o artigo 10.º do referido despacho, que estabelece as priorida-des na matrícula ou reno-vação de matrícula no en-sino básico, a primeira e segunda prioridades con-templam os alunos com NEE (Necessidades Educa-tivas Especiais). No primei-ro caso, estão os de caráter permanente que exijam condições de acessibilida-de específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específi-cas de educação, enquanto

carregados de educação de-senvolvam a sua atividade profissional, na área do es-tabelecimento de ensino.

Em oitava prioridade situam-se os alunos mais velhos (no caso de matrí-cula) e mais novos (no ca-so de renovação de matrí-cula), excetuando os que se encontram em situação de retenção e que já iniciaram os seus estudos no estabe-lecimento de ensino.

Face ao exposto, surge agora a questão: E o enor-me suporte familiar que re-presentam os avós… ficou esquecido? Face à realida-de atual dos jovens casais, será que ninguém pensou que os avós das crianças são, muitas vezes, os úni-cos familiares que têm a

gatoriedade na apresenta-ção de documento emitido pela Autoridade Tributária que comprove a composi-ção e morada do agrega-do familiar.

A sexta prioridade re-fere-se às crianças que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar em IPSS (Insti-tuições Particulares de So-lidariedade Social) na área de influência do estabele-cimento de ensino ou num estabelecimento de ensino do mesmo agrupamento de escolas, dando preferência aos que residam com maior proximidade ao estabeleci-mento de ensino seleciona-do para frequência.

Na sétima prioridade são visadas as crianças cujos en-

que no segundo caso, estão as de caráter permanente, não abrangidos pelas con-dições referidas na priori-dade anterior e detento-ras de currículo específico individual.

Na terceira prioridade estão abrangidas as crianças que, no ano letivo transato, tenham frequentado o ensi-no pré-escolar ou básico no mesmo estabelecimento.

A quarta prioridade diz respeito às crianças cujos ir-mãos já se encontram ma-triculados no estabeleci-mento de ensino.

Na quinta prioridade es-tão as crianças cujos en-carregados de educação residam na área do esta-belecimento de ensino. Por essa razão, há agora obri-

ARMINDO OLIVEIRA

CATARINA COELHO

disponibilidade e o amor incondicional, tão necessá-rios para acudirem a situa-ções tão necessárias como ir buscar a criança à esco-la? Será que para muitos pais não era um “descan-so” matricular o seu filho na área de residência dos avós, na certeza de que, à constante falta de tempo e disponibilidade, iriam eles desempenhar a tarefa de ir buscar a criança à escola?

É sabido que a vida pro-fissional se reveste cada vez mais de uma exigên-cia ímpar. Os horários, ca-da vez mais alargados são, para muitos casais, impe-ditivos de uma simples ta-refa como ir buscar um fi-lho à escola. Ter os avós (tão bem apelidados de “segun-dos pais”) com a disponi-bilidade que tanto desejá-vamos ter, é um fator de sorte… E agora?


VITÓRIA SC JOGAFORA COM FEIRENSEO Vitória de Guimarães joga, esta tarde, a partir das 18h15, no reduto do Feirense, em partida da 31.ª jornada da I Liga.

DESPORTOABC

RECEBEESTA TARDEO BENFICA

ACADEMIA DE BRAGA LEVA 24 AO EUROPEUAcademia de Patinagem de Braga vai levar 24 atletas ao Campeonato da Europa de Clubes que vai decorrer entre 27 e 28 de abril, em Espanha.

23 VITÓRIAS NA I LIGA

NOVO RECORDE NA PEDREIRA Luís Filipe Silva

Este SC Braga de Abel Ferreira está aposta-do em pulverizar re-cordes. Ontem, caiu

mais um. Com o triunfo sobre o Marítimo, o trei-nador conduziu a equipa ao 23.º triunfo da época e ultrapassou os 22 con-seguidos por Domingos Paciência (2009/2010).

Na primeira parte, o SC Braga não conseguiu tra-duzir em números a maior posse de bola, frente a um Marítimo que defendeu quase sempre bem e mos-trou-se espevito na hora

de sair em contra-golpe.Os insulares foram os

primeiros a criar perigo, aos 10 minutos, com Jean Cléber a disparar à bar-ra da baliza de Matheus.

Este lance colocou o Braga em sentido, mas a verdade é que, e apesar do domínio exercido, os ar-senalistas estiveram lon-ge daquilo que costumam produzir em termos ofen-sivos na primeira parte.

Jefferson (15') e Pauli-nho (34' 37' e 42') ) estive-ram nos principais lances de perigo, mas a finaliza-ção estava algo desafinada.

O segundo tempo mos-

to à trave. Aos 69 minu-tos, Esgaio roubou a bo-la ao guarda-redes Amir e quase houve novo golo na “Pedreira". Daniel Ra-mos lançou Ghazaryan e Everton na tentativa de trazer algo de novo à sua equipa, mas de pouco ou nada valeu. A confirma-ção do triunfo bracaren-se chegou aos 87 minutos, por Paulinho, assistido por Ricardo Horta, que este-ve nos dois golos da noi-te. Com este triunfo, o SC Braga passa, pelo menos, mais uma noite no terceiro lugar e pressiona o Spor-ting que só joga amanhã.

trou um Braga ainda mais dominador, desta vez a conseguir manietar os in-sulares. E foi sem surpre-sa que Vukcevic colocou os arsenalistas em vanta-gem, aos 52 minutos, após uma assistência magistral de Ricardo Horta, o me-lhor homem dos braca-renses. O volume de jo-go ofensivo dos locais foi crescendo sem que o Ma-rítimo tivesse soluções pa-ra o contrariar e, aos 66 minutos, Raul Silva viu um golo seu ser invali-dado por fora de jogo de Paulinho, que havia feito o primeiro cabeceamen-

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ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA

SC Braga 2 0 Marí� moÁrbitro: Nuno Almeida (AF Algarve)

MatheusMarcelo Goiano

Bruno VianaRaul SilvaJefferson

Ricardo Esgaio(Fábio Martins, 90)

VukcevicAndré Horta(Danilo, 86)

Ricardo Horta,Paulinho

Wilson Eduardo(Dyego Sousa, 76)

ao intervalo:0 - 0

Amir AbedzadehBebetoZainadinePabloRúben FerreiraCorrea(Ricardo Valente, 86)Gamboa(Ghazaryan, 70)FabrícioJean CleberJoel TagueuRodrigo Pinho(Everton, 83)

Abel Ferreira Daniel Ramos

Golos: 1-0, por Vukcevic (52') e 2-0, por Paulinho (87')

Disciplina: cartão amarelo a: Fabrício (8'), Bruno Viana (19'), Amir (71'), Vukcevic (90+2') e Jean Cléber (90+2')Assistência: 12.564 espectadores.

24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / SÁBADO / 21.04.18www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

OSC Braga bateu, on-tem, o recorde de vitórias no cam-peonato, somando

o 23.º triunfo numa só temporada.

Abel Ferreira, técnico dos arsenalistas, voltou a elogiar o «compromisso» dos» seus jogadores, mas reconheceu a noite menos conseguida perante um Marítimo «de qualidade».

«O opositor criou-nos muitas dificuldades. Ti-vemos que ter muita mo-bilidade porque o adver-sário fechou-nos a saída. Criámos algumas oportu-nidades na 1.ª parte, mas o Marítimo também nos colocou em sentido. Tí-nhamos de ser pacientes e dinâmicos, fazer as coisas mais simples e com crité-rio. A equipa pressionou, marcámos e procurámos o

2-0. Podíamos ter marca-do mais golos, mas é ver-dade que também podía-mos ter sofrido», analisou Abel Ferreira, reconhecen-do dificuldades no jogo.

«Não jogamos sozinhos…

Abel Ferreira lembrou que o SC Braga defrontou adversário «com valor»

«Não fizemos grande jogomas a nossa vitória é justa»

Para haver boas danças é preciso um bom par. O Marítimo defende bem, procura sair em transições e tem jogadores de quali-dade. Mais do que não ter-mos feito um grande jogo, tivemos pela frente um ad-versário com valor, embora tivéssemos feito uma exibi-ção consistente», destacou, lembrando que a vitória dos bracarenses «é intei-ramente justa», num due-lo em que Ricardo Horta esteve em destaque.

«É um jogador que po-de fazer três posições. O valor dele, e de outros, está lá. Valorizar os joga-dores também me dá um gozo imenso. E esse é o caminho», resumiu.

O número de pon-tos no campeonato (71) é igualmente um recor-de que está muito próxi-

mo de ser ultrapassado. O treinador dos minhotos preferiu, todavia, não dar grande importância a is-so, salientando antes o ca-minho que tem sido reali-zado pelos seus homens.

«Digo aos jogadores que a responsabilidade e exi-gência aumentam. Não ando atrás de bater recor-des, pois é sempre possí-vel fazer mais e melhor, fazer o que ainda não foi feito. Cada um de nós sa-be o que tem de fazer no jogo. Tudo isto é conse-quência de um trabalho coletivo, de exigência diá-ria. É bom ganhar, mas is-so aumenta as expetativas e as pessoas não vão ad-mitir fazer menos do que estamos a fazer», fechou, agradecendo o «reconhe-cimento e apoio dos adep-tos» do Sporting de Braga.

SC Braga atacou muito, mas o guarda-redes do Marítimo, Amir, esteve em bom plano

daniel ramos (técnico do marítimo)

«Golo do SC Braga tirou-nos a crença»O técnico do Marítimo, Daniel Ramos, conside-rou que o 1-0 foi crucial para o desfecho da par-tida. O técnico do Marítimo sublinhou, após a derrota de ontem, que os insulares fizeram «um jogo positivo», sobretudo até ao intervalo.

«O empate era claramente justo na 1.ª parte, num jogo equilibrado. O Braga, que tem indica-dores de equipa grande, foi melhor na 2.ª e con-seguiu criar três situações de golo. No entanto, num erro que cometemos deu golo. E o 1-0 foi muito mau para nós, tirou-nos a crença», admi-tiu. «Ficámos um pouco aquém do que espera-va na 2.ª parte, mas saímos com a sensação que estivemos próximos de conseguir um resultado positivo. Infelizmente não foi possível», finalizou.

treinador e médio do mÊs

Abel e André Hortarecebem prémioO bom desempenho do Sporting de Braga no campeonato nacional, nomeadamente em mar-ço, não passou despercebido aos adeptos de fute-bol, que através de votação online elegeram Abel Ferreira e André Horta como treinador e médio do mês, respetivamente. Ontem, poucos minutos antes do início do encontro entre Braga e Ma-rítimo ambos receberam de um responsável da Liga de Clubes os respetivos troféus, abrilhanta-dos com aplausos que chegavam das bancadas.

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Ricardo Horta fez duas assistências para golo

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17 clubes a espiar

Vitória SC e FC Porto na bancada

O Sporting de Braga-Marítimo de ontem teve a par-ticularidade de ter contado com a presença nas ban-cadas de emissários de 17 clubes, nacionais e interna-cionais, destacando-se as presenças do rival Vitória de Guimarães ou do FC Porto, bem como do campeão turco Besiktas.

Boavista, Chaves, Vitória de Guimarães e FC Porto (Portugal), Watford e West Ham (Inglaterra), Genova (Itália), Villareal, Eibar e Celta de Vigo (Espanha), PSV (Holanda) Besiktas (Turquia), Estrasburgo, Montpellier, Marselha e Nice (França) e Videoton (Roménia) foram os emblemas representados, oficialmente, no duelo.

21.04.18 / SÁBADO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

médio do sc braga, vukcevic, admite cansaço mas ambição não falta...

«Não vamos parar por aqui»

pedro vieira da silva

Vukcevic fez, ontem, o golo que "abriu" o jogo para o SC Braga.

«Foi um jogo difícil e importante vencer. O pri-meiro golo foi importan-te para "abrir" o jogo, mas sabíamos que iria ser di-fícil, até porque na Ma-

deira tínhamos perdido. Não fizemos um grande jogo, mas somámos os três pontos», vincou o monte-negrino, que revelou exis-tir algum «cansaço».

«A época está já longa e já estamos algo cansados, o que é normal», vincou, mostrando-se satisfeito pelo golo, que fez ques-tão de "repartir" com Ri-cardo Horta.

«Para mim foi fácil. O Horta fez uma grande as-sistência e o mérito é mui-to dele. O passe dele é que é difícil. Eu fiz o mais fá-cil», disse, entre sorrisos.

O SC Braga igualou, ontem, a melhor pontua-ção de sempre (71 pontos, de Domingos Paciência, em 2009/2010). Vukce-vic está «orgulhoso», mas quer «mais».

«Até agora fizemos uma grande época, mas não vamos parar por aqui. Faltam mais três jogos, nove pontos e vamos dar tudo para os vencermos», finalizou.

muitos aplausos vindos das bancadas

Modalidades amadoras desfilaram ao intervalo

Luís Filipe silva

No intervalo do jogo de ontem, o Spor-ting Clube de Bra-ga fez desfilar até

ao centro do relvado as diversas secções amado-

ras e respetivos escalões de formação.

Os atletas das sec-ções de Atletismo, volei-bol, basquetebol, boccia, futsal, natação, badmin-ton, bilhar, futebol de praia, futebol femini-

no, futebol formação, taekwondo, karaté, kick-boxing e muay thai re-ceberam a ovação dos associados e de adeptos do Sporting Clube de Bra-ga que estavam na pe-dreira.

Vukcevic em ação

adjunto de queiroz no irão

Oceano observou guarda-redes iraniano AmirNas bancadas do Estádio Municipal de Braga es-teve, ontem à noite, o antigo internacional por-tuguês Oceano, agora adjunto de Carlos Quei-roz na seleção do Irão.

Oceano observou o guarda-redes do Marí-timo, Amir, um dos selecionáveis para o Mun-dial da Rússia.

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uefa futsal cup

Sporting na final com Inter Movistar

O Sporting apurou-se, ontem, pela terceira vez no seu historial para a final da UEFA Futsal Cup, após confirmar o favoritismo com goleada 6-1 sobre os húngaros do Eto Gyor, os "outsiders" da "final-four" de Saragoça, Espanha. Mais tarde, o Inter Movistar venceu o Barcelona, por 2-0, e vai jogar com os leões na final aprazada para amanhã.

Final de 2016/2017 "repetida"Repete-se assim a final do ano passado entre Inter Mo-vistar e Sporting, que terminou com o triunfo dos espa-nhóis em Almaty, no Cazaquistão.

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Otécnico do Vitó-ria SC, José Pesei-ro, espera «um jogo aberto», esta tarde

(18h15), com o Feirense, no Estádio Marcolino Castro, em Santa Maria da Feira. O treinador dos minhotos diz que a partida é «deci-siva» para os fogaçeiros e espera que os conquista-dores possam «tirar vanta-gem» do facto de o Feiren-se «ter de jogar no risco».

«Trata-se de um jogo praticamente decisivo pa-ra o Feirense. Outro dado é o contexto do estádio, um pouco mais reduzi-do, e o Feirense em casa é uma equipa determina-da e que joga com audá-cia com equipas que têm, à priori, mais argumen-tos. O estado de espírito será de máxima motiva-ção do Feirense, que quer lutar para não descer de divisão», atirou o técni-co, ontem de manhã, em conferência de Imprensa.

Fazendo um paralelis-mo com o jogo com o Vi-tória de Setúbal, que os vi-maranenses empataram a uma bola no D. Afonso Henriques, José Peseiro diz que a sua equipa «po-de tirar vantagem» do fac-

to de o Feirense ter de «jo-gar no risco».

josé peseiro, técnico do vitória sc, e o embate desta tarde (18h15)

«Jogo decisivo para o Feirense»

José Peseiro espera um Vitória SC forte diante do Feirense

Vitó

ria

SC

Campeonato de portugal

Minas Argozelo-Arões SC esta tarde

A partida entre o Minas de Argozelo e o Arões SC joga--se, relativa à 30.ª jornada do Campeonato de Portugal (série A), realiza-se, hoje (16h00), no Estádio Municipal de Vimioso. A turma fafense ocupa a 14.ª e antepenúl-tima posição da tabela, com 24 pontos, enquanto que o conjunto de Vimioso é o lanterna vermelha da compe-tição, com apenas oito pontos somados em 29 partidas.

O técnico da equipa da cidade-berço quer «acabar

AF Braga (Jogos e árbitros)

João Costa apita Forjães SC-Vieira SCO árbitro João Costa foi nomeado pelo Conse-lho de Arbitragem da AF Braga para dirigir o jo-go entre Forjães SC e Vieira SC, relativo à 30.ª jornada da Pró-Nacional da AF Braga.

Outros jogos: Ninense-Águias Graça (Ulisses Costa), Brito-Maria (Rúben Martins), Pevidém--Urgeses ( João Ribeiro), CCD Santa Eulália-GD Serzedelo (Bráulio Sousa), FC Marinhas-AD Es-posende (Arnaldo Lima), GD Prado-CC Taipas (João Silva), SC Cabreiros-SP Arcos (Sérgio Ferraz) e GD Porto d'Ave-GD Joane (Gaspar Fernandes).

Divisão de HonraCeleirós-Vila Chã (Hélder Gonçalves), Soarense--Águias de Alvelos (Luís Oliveira), Sequeirense--Bairro da Misericórdia (Luís Ferreira), Pedral-va-Caldelas (Carlos Leite), Roriz-AFC Martim (Vítor Fernandes), Este-Gerês (Tiago Martins), Terras de Bouro-Dumiense (Nicolas Oliveira), Prazins e Corvite-Celoricense (Eduardo Miran-da), Ruivanense-UD Airão ( João Macedo), Berço--Lousado (Henrique Gomes), Bairro-Ponte (Car-los Lima), Ases Santa Eufémia-Emilianos (Filipe Oliveira), Ribeirão 1968 FC-AD São Paio ( Jorge Lemos), Desportivo de Ronfe-Regadas ( José Ri-beiro) e OFC Antime-AD Pica (Marco Teixeira).

I DivisãoCabanelas-Sporting da Ucha (Bruno Pinto), Lou-ro-Carreira ( Jorge Abreu), Figueiredo-MARCA (Domingos Faria), Maximinense-Gondifelos (Abel Costa), Granja-Viatodos (Flávio Dias), Realen-se-Pousa ( José Bastos), Guisande-Juventude de Mouquim ( José Ribeiro), Lanhas-São Mamede d'Este (António Arantes), ACD Serzedelo-Peões ( João Carmo), Merelim S. Paio-Rendufe (Carlos Rodrigues), FC Amares B-MJ Póvoa (Nuno Fer-reira), Sobreposta-Aboim Nóbrega (Guilherme Rodrigues), Palmeiras-Adaúfe (Tiago Abreu), Ale-grienses-Esporões (Luís Fernandes), Arsenal da Devesa-Ribeira do Neiva (Hélder Branco), De-lães-Fradelos ( José Matos), Sandinenses-Telhado (Rui Ribeiro), Selho-Tabuadelo ( Jacinto Freitas), Santiago Mascotelos-Polvoreira (Vítor Antunes), Valinha-Operário FC (Pedro Alves), CO Campe-los-S. Cosme (Rui Oliveira), Gonça-Fórum Airão (Arménio Abreu), Arco Baúlhe-Mosteiro (Antó-nio Faria), Vasco da Gama-São Nicolau (André Freitas), Guilhofrei-Fareja (Pedro Ramoa), Gan-darela-Fermilense (Pedro Vieira), Silvares-S. Tia-go Pinheiro (Carlos Ribeiro), Cavez-Rossas ( Joa-quim Rocha) e Pica B-Mota ( José Novais).

nacional juvenis (apuramento campeão)

SC Braga-Benfica joga-se esta manhãA equipa de juvenis do SC Braga recebe, esta ma-nhã (11h00), na sua Cidade Desportiva, o Benfica, em partida relativa à 3.ª jornada do Nacional da I Divisão (apuramento de campeão). «Sabemos bem da qualidade do Benfica, mas estamos de-terminados em impor o nosso futebol e confir-mar a boa perspetiva que temos para este encon-tro. Ainda só alcançamos um ponto e queremos muito vencer para nos mantermos na luta pelo nosso objetivo, que passa por sermos campeões nacionais», vinca Dário, defesa dos minhotos.

Hoje, jogam-se, ainda, as seguintes partidas: Vitória SC-FC Porto e Belenenses-Sporting (am-bos às 11h00).

nacional de iniciados (apuramento campeão)

Guerreiros no reduto do Sporting

O SC Braga joga, esta manhã, no Estádio Aurélio Pereira, com o Sporting, em partida relativa à 4.ª jornada do Na-cional da I Divisão (apuramento de campeão).

«Vamos jogar a casa de um candidato ao título, um rival que nós observamos como uma equipa com po-tencial mas que consideramos estar ao nosso alcance se estivermos iguais a nós próprios. Queremos acima de tudo desfrutar do jogo de uma forma competitiva, sendo competitivos ao máximo. Se assim formos, te-nho a convicção plena de que podemos vencer o Spor-ting», disse Artur Jorge, técnico dos guerreiros na ante-visão do encontro.

A turma leonina ocupa a segunda posição, com se-te pontos, menos um que o líder Benfica, enquanto os arsenalistas estão na quinta posição, com três pontos somados em igual número de partidas.

Eis as outras partidas agendadas para hoje: FC Por-to-AA Santarém e Académica-Benfica.

a época dentro daquilo que é que a qualidade do plantel», assumindo que será «muito difícil» che-gar ao quinto lugar.

«Trata-se de um jogo praticamente decisivo pa-ra o Feirense. Outro dado é o contexto do estádio, um pouco mais reduzi-do, e o Feirense em casa é uma equipa determina-da e que joga com audá-cia com equipas que têm, à priori, mais argumen-tos. O estado de espíri-to será de máxima mo-tivação do Feirense, que quer lutar para não des-cer de divisão», finalizou José Peseiro.

diretor de comunicação do sporting

Vitória SC age criminalmente contra Nuno Saraiva

O Vitória de Guimarães confirmou, on-tem, ter agido criminalmente contra o di-retor de comunicação do Sporting, Nu-no Saraiva, que realçou a impossibilidade dos vitorianos utilizarem o médio Hur-tado contra o Benfica. «Na sequência das graves declarações proferidas por Nu-no Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, na Sporting TV, e divulgadas na edição "online" do jornal Record, que fe-rem a integridade do Vitória Sport Clu-be nas competições em que participa, informamos que o Conselho de Admi-nistração da SAD decidiu participar cri-

minalmente contra o referido diretor de comunicação», pode ler-se numa breve nota publicada no sítio oficial do emble-ma minhoto. Ao acusar o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de «hipocri-sia», por ter dito que queria «rivais bons e fortes» no campeonato, o responsável "leonino" mencionou, de forma iróni-ca, os vimaranenses como um desses ri-vais, por Hurtado, autor de 13 golos em 31 jogos oficiais, ter ficado indisponível para os dois jogos com o Benfica – vitó-rias "encarnadas" por 3-1, em Guimarães, e por 2-0, na Luz.


oVieira SC, de Mi-guel Paredes, joga, esta tarde, a partir das 16h00, no redu-

to do Forjães SC, em par-tida relativa à 30.ª jorna-da da Pró-Nacional da AF Braga. Os vieirenses que-rem vencer para ascender, provisioriamente, ao topo da tabela, por troca com o Maria da Fonte, que só amanhã entra em campo ( joga em Brito).

Forjães não perde em casa desde novembroEspera-se, por isso, um jo-go disputado no Estádio Horácio de Queiroz, em Forjães, onde o conjunto, treinado por Miguel Ma-galhães, que somou ape-nas duas derrotas nas úl-

timas 15 partidas oficiais.O Forjães SC, oitavo

da tabela, com 46 pon-tos, menos 11 que o Viei-ra SC, não perde em casa desde o 5 de novembro, dia em que foi derrotado pelo CC Taipas, em par-tida da Pró-Nacional da AF Braga.

Seguiram-se 10 par-tidas (sete relativas ao campeonato e três à Taça AF Braga), tendo a equi-pa esposendense soma-do seis triunfos e quatro empates.

Outros jogos aprazados para a tarde de hoje: AD Ninense-Águias da Graça (15h30), Pevidém SC-Ami-gos de Urgeses (16h00) e GD Porto d'Ave-GD Joa-ne (17h00).

partida da pró-nacional joga-se hoje, pelas 16h00

Vieira quer vencer em Forjãespara pressionar o líder Maria

Honra15h00: Soarense-Águias de Alvelos e Este FC-GD Gerês.16h00: FC Prazins e

Corvite-Celoricense, Ber-ço SC-CD Lousado, Ases Santa Eufémia-Emilianos FC, Ronfe-CD Regadas e FC Antime-AD Pica.

I Divisão15h00: FC Amares B--MJ Póvoa e Alegrien-

ses-Esporões.16h00: Maximinense-AD Gondifelos, Alegrienses--GDR Esporões, Os San-dinenses-ADC Telhado, GD Selho-Águias de Ta-buadelo, Santiago Mas-cotelos-UD Polvoreira, CO Campelos-S. Cosme, Vasco da Gama-São Ni-colau e Silvares-São Tia-go Pinheiro.17h15: Arsenal da Deve-sa-GD Ribeira do Neiva.

divisão de honra (série a) - jogo antecipado

Santa Maria FC vence em Amares (0-3)

O Santa Maria FC venceu, ontem à noite, no reduto do FC Amares, por três bolas a zero, em partida antecipa-da da 27.ª jornada da Divisão de Honra (série A) da AF de Braga.

campeonatos nacionais universitários (cnu's)

Basquetebol e futebol lutam hoje pelo bronze pedro vieira da Silva

As equipas de bas-quetebol e futebol da AAUM vão lutar, hoje, pelas meda-

lhas de bronze nos Cam-

Basquetebol pode chegar hoje ao terceiro lugar

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Hóquei minhoto queixou-se da arbitragem

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Andebol feminino ficou a sete segundos do bronze

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uefa youth league

Chelsea elimina Porto nos penáltis

O FC Porto foi, ontem, eliminado nas meias-finais da UE-FA Youth League de futebol, ao perder com o Chelsea no desempate por grandes penalidades, por 5-4, após uma igualdade a dois no final dos 90 minutos.

Na final, marcada para segunda-feira, o Chelsea vai de-frontar o vencedor do encontro entre o Manchester City e o FC Barcelona, vencedor da primeira edição, em 2013/14.

i liga (31.ª jornada)

Estoril-Benficajoga-se esta noiteO Estoril Praia, 17.º classificado, com 26 pon-tos, recebe, hoje, pelas 20h30, no Estádio An-tónio Coimbra da Mota, o Benfica, segundo, com 74, numa partida referente à 31.ª jornada do campeonato.Eis os jogos aprazados para hoje:Paços de Ferreira-Belenenses .....................16h00Feirense-Vitória SC ........................................18h15Estoril-Benfica .................................................20h30

II LigaUnião da Madeira-Sporting da Covilhã ...16h00Académica-Real SC ........................................16h00

peonatos Universitários.O quarto dia dos CNU's

fica marcado pelas der-rotas das equipas de an-debol feminino, que viu fugir o "bronze" a sete se-gundos do fim, e a de hó-

quei em patins masculino, que perdeu com UPorto (3-2) e Académica (5-4), «com alguns erros de ar-bitragem», lamentam os estudantes da academia minhota, ficando, assim,

no quarto lugar.As equipas de basque-

tebol e futebol masculinos caíram ambos nas meias--finais, frente ao Instituto Superior da Maia (62-53) e à Associação de Estu-

dantes da Faculdade de Engenharia da Univer-sidade do Porto (3-0), respetivamente.

Hoje, na luta pela me-dalha de bronze, a equi-pa de basquetebol joga

com o Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), en-quanto a de futebol me-de forças com a sua con-génere da Universidade Católica de Lisboa.


te do Madeira SAD (vitó-ria), foi um sinal inequívo-co de que esta equipa não está acomodada à posição em que se encontra. Que-remos mais e chegar um pouco mais alto. Para is-so, é preciso lutar e ter a competência necessária para ultrapassar um ad-versário que tem quali-

Nuno Silva e Jorge Rito fizeram a antevisão do jogo desta tarde com o Benfica


O ABC/UMinho re-cebe, esta tarde (17h00), o Benfica, em partida relati-

va à 5.ª jornada do An-debol 1 (apuramento de campeão). Jorge Rito es-pera um jogo «difícil», mas acredita que a turma minhota pode vencer os encarnados.

«Vamos ter pela frente um adversário que, nas contas atuais, está atrasa-do na luta pelo título. É uma equipa que se can-didatou à conquista desse título de campeão nacio-nal. Está atrasado porque tem que correr atrás do Sporting. Da nossa parte, é evidente que não sabe-mos que lugar vamos ocu-par no final do campeo-nato, mas o que sabemos é que queremos chegar o mais alto possível», vin-cou Jorge Rito.

«O que fizemos na últi-ma semana, tanto no jogo com o FC Porto (empate no Dragão) como dian-

pedro vieira da Silva

Oóquei de Barcelos, sétimo classifica-do do Nacional da I Divisão, joga, es-

ta tarde (15h00), no Dra-gão Caixa, com o Por-to, segundo colocado, em partida relativa à 21.ª jornada.

A turma barcelense, que na última ronda per-deu, em casa, com o Ben-fica (1-3), vai tentar "rou-bar" pontos aos dragões que, na jornada anterior, estiveram muito perto de "tropeçar" no Pavilhão

Hóquei em patins (i divisão)

Óquei de Barcelos vai jogar no Dragão Caixa,Juventude de Viana na estreia... do ex-técnico

André Azevedo (à esquerda), novo técnico da Juventude

i divisão

Jogos para hoje

Os jogos para hoje relativos à 21.ª jornada do Nacional da I Divisão de hóquei em patins: Porto-Óquei de Barcelos ............................................. 15h00Benfica-CD Paço d'Arcos............................................. 17h00UD Oliveirense-Juventude de Viana ....................... 17h00CI Sagres-AD Valongo .................................................. 17h00HCP Grândola-Valença HC ........................................18h00SC Tomar-HC Turquel .................................................18h00

DM

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jorge rito, técnico do abc/UMinho, e o embate desta tarde (17h00), com o benfica

«Não temos medo de ninguém»

das Goladas, com o HC Braga, que a dois minu-tos do final estava empa-tado a duas bolas com a turma portista, que aca-baria por vencer a parti-da e com vantagem lar-ga (2-5).

Em Oliveira de Aze-méis joga-se, pelas 17h00, a UD Oliveirense-Juven-tude de Viana, uma parti-da que marca a estreia do novo técnico dos locais, Renato Garrido, que dei-xou, esta semana, o co-mando da equipa do Alto Minho, tendo sido rendi-do por André Azevedo.

O Valença HC tam-bém joga, esta tarde (18h00), no reduto do HCP Grândola.

A partida entre Spor-

ting e HC Braga, relativa à jornada 21, vai ter lugar a 29 deste mês, no redu-to da turma leonina, que é líder da competição.

dade a nível individual e coletivo. Não temos medo de ninguém, temos gen-te corajosa que gosta des-tes desafios, e sabemos o que temos que fazer nes-te jogo. Tudo pode acon-tecer», destacou o técnico dos minhotos, que dá a tá-tica para esta tarde.

«Para ganhar ao Benfi-

andebol 1 (5.ª jornada) – apuramento campeãoPorto-Sporting domina atenções

Para esta tarde, a partir das 18h00, no Dragão Caixa, está aprazado o duelo entre Porto, terceiro classifica-do, com 44 pontos, e o Sporting, líder da competição, com 50. À espera deste duelo vão estar ABC/UMinho (quarto, com 41 pontos) e, sobretudo, Benfica, segun-do, com 46, sendo que os encarnados ainda acalentam esperanças de chegar ao título nacional.

Os jogos de hoje:ABC/UMinho-Benfica .........................................17h00Porto-Sporting .......................................................18h00

Manutenção: Arsenal recebe Águas SantasOs jogos para hoje relativos à 5.ª jornada do Andebol 1 (grupo B, manutenção) são os seguintes: CD Xico Ande-bol-Belenenses e CD São Bernardo-Boa Hora FC (am-bos às 18h00) e Maia ISMAI-AC Fafe e Arsenal da De-vesa-Águas Santas (ambos às 21h00).

ca não podemos dizer que temos que estar bem a ní-vel defensivo e descurar os outros aspetos do jo-go. Temos que defender bem e, depois, ter cora-gem e lucidez para saber quando temos que sair pa-ra fazer o contra-ataque», finalizou.

Nuno Silva revelou que

os andebolistas do ABC estão, agora, mais con-fiantes após os últimos dois jogos.

«É sempre melhor tra-balhar com resultados positivos e que estes dão sempre mais confiança. Foi uma semana muito dura, mas que foi bem aproveitada por nós. Es-

te jogo vai ser importan-te para tentarmos subir na tabela classificativa. Nós, enquanto jogadores, te-mos que estar sempre mo-tivados porque fazemos o que gostamos. Claro que estes jogos contra equipas grandes são sempre espe-ciais e são jogos que que-remos jogar», disse.


Luís Filipe Silva

a2.ª edição do Ca-breira Challenge foi ontem apresenta-da nos jardins em

frente dos Paços do Con-celho de Vieira do Minho, e apresenta diversas novi-dades para este ano.

A prova, organizada pe-lo município, e que con-ta ainda com os parceiros Associação Pedalar Vieira, Vieira a Correr , Cabreira Aventura e Cabreira Mo-to Team, vai ter lugar nos dias 28 e 29 de abril, sem-pre com a Serra da Cabrei-ra como palco de exce-

lência para os desportos radicais.

A primeira novidade prende-se com o alarga-mento do evento para dois dias, ao contrário do ano passado. E a segunda é o facto de congregar qua-tro modalidades num só evento: Trail, BTT (dia 29 de abril), 4x4 e Moto TT (dia 28 de abril)

O presidente da Câma-ra Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, justificou estas mudan-ças pelo facto de muitos dos participantes «que-rerem fazer mais do que uma prova». Além disso,

2.ª edição disputa-se a 28 e 29 de abril e junta Trail, BTT, 4x4 e Moto TT

"Cabreira Challenge" espera dois mil participantes

segundo o edil «é também uma forma de as pessoas terem uma oportunidade de conhecerem melhor o concelho».

A organização espera uma participação entre os 1500 e 2000 atletas e António Cardoso desta-cou não haver limites de inscrições.

«Não há limite máxi-mo de inscrições. Todas as pessoas que se queiram

inscrever ainda, pode-rão fazê-lo. Temos até

ao momento, cerca de mil inscrições e falta uma se-mana. Haverá também a possibilidade de o fazer no próprio dia para aque-les que queiram decidir até ao fim se vêm cá.

Eventualmente, no pró-prio dia, se virmos que as inscirições já são demasia-das para algum tipo de ati-vidade, podermos limita--la», disse.

As inscrições poderão ser feitas em www.cabrei-rachalleng.pt ou no local se forem feitas no pró-prio dia.

Elementos da mesa que apresentaram ontem a prova

quatro provas

Programa do Cabreira ChallengeDia 28 de abril (sábado)(Moto TT e 4x4)

07h00 às 19h00: Secretariado09h00: Abertura do Controlo Zero09h15: Briefing09h30: Partida do Cabreira ChallengeCerimónia de entrega dos Troféus Cabreira

Challenge e Jantar (opcional na inscrição)

Dia 29 de abril: (domingo)(BTT e Trail)

06h30 às 08h30: Secretariado08h30: Abertura do Controlo Zero08h45: Briefing09h00: Partida do Cabreira ChallengeConvívio Final Challenge; Cerimónia de en-

trega dos Troféus Cabreira Challenge

quatro desportos

Trilhos diferentes e provas com grau de dificuldade diferentesDurante os dois dias de prova do Cabreira Chal-lenge haverá provas, trilhos e graus de dificul-dade para todos, conforme a preparação de ca-da um.

Relativamente à prova de de Jipes 4x4, o per-curso passa por Tabuaça, Eira Vedra, Cantelães e Vilar Chão.

«O percurso é acessível a todas as viaturas todo o terreno, sejam 4x4 e há alternativas com maior dificuldade para os mais aventu-reiros», disse Nuno Travessa, da Cabreira Aven-tura.

Nuno Alves, representante da Cabreira Moto Team, explicou o percurso das Motos TT, que te-rá 100 quilómetros. «É provalmente o mais lon-go, vai passar nas freguesias quase todas do con-celho e é feito todo ele dentro do concelho de Vieira do Minho», disse.

Sobre o Trail falou Paula Carneiro (Vieira a Correr). Existe a prova de trail longo (30 km); trail curto (18 km) e a caminhada (8 km). «Ini-ciam-se todos aqui na vila. O longo irá chegar mais ou menos à aldeia de Espindo. A Caminha-da, 8k, terá a dificuldade média, pois este ano o desnível não é muito elevado».

Relativamente à prova de BTT, Nené (Peda-lar Vieira) referiu que a mesma apresenta «um percurso de 38 km». «Passa por Vieira do Minho, Anissó, Rio Longo, Pinheiro, Serradela e regres-sa a Vieira do Minho».

Haverá apenas condicionamento de trân-sito na Vila de Vieira do Minho à hora da par-tida e chegada. Foi também pensado um plano de segurança para todos os participantes bem como haverá seguro desportivo incluído na inscrição.

presidente da CM Vieira do Minho

«Estes eventos dinamizam a economia local»

António Cardoso destacou a grandeza do Cabreira Chal-lege e considera que este evento serve para desenvol-ver o comércio local. «Vamos trazer para Vieira do Mi-nho, além dos participantes, os seus familiares, amigos e visitantes que gostam deste tipos de desportos. Vão conhecer as nossas serras, albufeiras e execelente gas-tronomia do nosso concelho, bem como o saber rece-ber da população vieirense», disse.

O autarca sublinhou ainda que «Vieira do Minho já é dos concelhos do distrito de Braga com maior ofer-ta em turismo de natureza com mais de 200 casas».

Os custos de inscrição variam entre

12 euros (BTT) e 30 para 4x4

e Moto TT

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Luís Filipe Silva

aAcademia de Pa-tinagem de Braga vai levar 24 atletas ao Campeonato da

Europa de Clubes que vai decorrer entre 27 e 28 de abril, em Espanha, na ci-dade de Lleida.

A equipa bracarense vai competir na vertente de Show e espera melhorar os desempenhos do ano passado, na sua estreia em competições europeias, que decorreu em França.

A coordenadora da equipa técnica, Sofia Mar-ques, disse ao Diário do

acesso ao Europeu», dis-se Sofia Marques.

O esquema apresenta-do no último campeonato nacional foi "Romeu e Ju-lieta" e será o mesmo que a Academia de Patinagem de Braga irá apresentar no Campeonato Europeu de Show 2018.

prova decorre entre 27 e 28 deSTE MÊS, em Lleida (Espanha)

Academia de Patinagem de Braga leva 24 atletas ao Campeonato Europeu

Minho isso mesmo. «Por-tugal ainda não é muito forte na Patinagem Artís-tica e está ainda a ganhar nome», frisou

Mais investimento em treinoMas para este ano, além de ultrapassado o ner-

treinos no pavilhão da casa do povo de adaúfe

Projeto nasceu em 2015

oprojeto da Acade-mia de Patinagem de Braga nasceu em 2015, mas as semen-

tes foram lançadas uns anos antes, em 2011, na UM.

Seguidamente, a Pati-nagem Artística rumou para o Pavilhão das Go-ladas, numa parceria com o Hóquei Clube de Braga

Equipa de Show da Academia de Patinagem de Braga

vosismo próprio dos es-treantes, os elementos da Academia de Patinagem de Braga levam também uma preparação mais in-tensa. «Fizemos um inves-timento muito forte em treino e os atletas têm tido o triplo dos treinos», refe-riu Sofia Marques.

Num total de 15 gru-pos participantes na pro-va, a Academia de Pati-nagem de Braga aspira a um posto no meio da ta-bela classificativa.

«A nível nacional fo-mos vice-campeões nos últimos dois anos, classi-ficação essa que nos deu

"Romeu e Julieta" é o esquema que vai ser apresentado

que criou uma secção de patinagem artística.

Com o crescimento do número de atletas, os responsáveis da patina-gem artística optaram pe-la autonomia e fundaram a Academia de Patinagem de Braga que desenvolve as suas atividades no Pa-vilhão da Casa do Povo de Adaúfe.

150 atletasAo todo, a Academia de Patinagem de Braga (APB) movimenta 150 atletas, dos quatro aos 22 anos, que animam quase dia-riamente o Pavilhão da Casa do Povo de Adaúfe.

A APB dedica-se ex-clusivamente ao ensino e à competição de Pati-nagem Artística. AP Braga em ação no Nacional de Show e Precisão, que decorreu em Fafe

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CANAIS POR CABO

10h30 As horas extraordinárias; 11h00 3 às 11; 11h15 Visita guiada; 11h50 Fotobox; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Mundo automóvel; 13h00 O úl� mo apaga a luz; 13h50 TecNet; 14h00 3 às 14; 14h30 Olhar o mundo; 15h00 3 às 15; 15h10 A grandiosa enciclopédia do Ludopédio; 16h00 3 às 16; 16h20 Volta ao mundo; 16h35 Todas as palavras; 17h00 3 às 17; 17h10 Parlamento; 18h00 3 às 18; 18h30 Road to 2018 FIFA; 19h00 3 às 19; 20h00 Olhar o mundo; 20h35 Fotobox; 20h45 A essência; 20h50 Tech 3; 21h00 360º; 00h00 24 Horas

10h50 Boa cama boa mesa; 11h00 Jornal síntese; 11h45 Boa vida; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal das 2; 14h45 Volante; 15h00 Jornal síntese; 15h30 100% Moda Portugal; 15h45 Cartaz; 16h00 Jornal síntese; 16h30 60 minutos; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Imagens de marca; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Contas poupança; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de sábado; 00h00 Eixo do mal

10h45 Cinebox; 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Fashion Film Factory (FFF); 15h00 No� cias; 15h00 Hóquei em Pa� ns/Camp. Nacional: Porto x Barcelos (direto); 16h30 No� cias; 17h00 No� cias; 17h45 Ephemera; 18h00 Andebol/Camp. Nacional: Porto x Spor� ng (direto); 19h30 No� cias; 20h00 Futebol mais (ao mi-nuto Estoril x Benfi ca); 22h15 Mais bas� dores; 00h00 No� cias

09h30 NBA/Playoff s: Indiana x Cleveland; 11h30 Primeira Liga: SC Braga x Marí� mo; 13h30 Liga Italiana (resumos); 14h00 Liga Italiana: SPAL x AS Roma (direto); 16h00 Primeira Liga: P. Ferreira x Belenenses (direto); 18h15 Primeira Liga: Feirense x Vitória SC (direto); 20h30 Primeira Liga: Estoril x Benfi ca (direto); 22h40 Taça de Inglaterra: Man. United x To� enham; 00h30 Final Taça do Rei: Sevilha x Barcelona

10h00 Liga Espanhola: Leganés x Dep. Corunha; 11h25 La Liga World; 12h00 Liga Espanhola: Eibar x Getafe (direto); 14h00 Golfe/European Tour: Trophee Hassan II (direto); 15h15 Liga Espanhola: Celta Vigo x Valência (direto); 17h30 Bundesliga: B. Dortmund x B. Leverkusen (direto); 19h30 Premier League: Wa� ord x Crystal Palace; 20h30 Final Taça do Rei: Sevilha x Barcelona (direto); 22h40 Rugby/Taça dos Campeões: Leinster Rugby x Scarlets

06h25 O escritor fantasma; 08h45 Manhãs glo-riosas; 10h35 Prometo amar-te; 12h20 Artur 3: a guerra dos dois mundos; 14h05 Gladiador; 16h45 Rush: duelo de rivais; 18h55 Eu sou a lenda; 20h45 Matar ou morrer; 22h25 A casa do fi m da rua; 00h10 Medo da morte

06h25 Mentes criminosas; 07h10 Encomenda armadilhada; 08h35 Mentes criminosas; 11h10 Inves� gação criminal; 15h00 The blacklist: redemp� on; 15h50 Arma mor� fera; 16h40 Encomenda armadilhada; 18h15 Golpe no paraíso; 20h10 Firewall 22h00 Jobs; 00h15 As voltas da vida

CANAIS GENERALISTAS

08h00 Bom dia Portugal 10h00 A praça 10h45 Agora nós 11h45 A cidade na ponta dos dedos 12h05 Criar.pt 12h15 Diga Doutor 13h00 Jornal da tarde 14h15 Voz do cidadão 14h30 Aqui Portugal: Ferreira do Zézere 20h00 Telejornal 21h15 Missão: 100% Português 22h05 Donos Disto Tudo 23h05 Capitão Alatriste 00h15 Filme: Uma entrevista de loucos 02h15 Magazine Liga dos Campeões

08h00 Zig zag 13h25 Joias para que vos quero? 14h12 Fotografias da história 14h30 Biosfera 15h00 Desporto 2 17h05 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h50 A mentira da verdade 18h20 Bob's burgers 20h00 Esec-Tv 20h30 Os anos oitenta 21h30 Jornal 2 22h15 Uma tragédia Florentina 23h15 Filme: Non ou a vã glória de mandar 01h00 Biosfera

06h30 Masha and Bear, Lego Friends, Endangered Species, Dragon Ball, Zak Storm, Power Rangers 10h00 As feiticeiras 11h15 O nosso mundo 12h15 E agora o que é que eu faço? 13h00 Primeiro jornal 14h05 Alta definição 14h45 E-especial 15h45 Filme: Perseguição escaldante 17h30 Filme: A última profecia 20h00 Jornal da noite 21h35 Paixão 22h00 Vidas opostas 23h00 Espelho de água 00h00 O outro lado do paraíso

06h30 Campeões e detetives 08h00 Detetive maravilhas 09h00 O bando dos quatro 10h00 Inspetor Max 13h00 Jornal da uma 14h00 Secret story 15h45 Câmara exclusiva 16h30 Filme: Ela é demais para mim 18h30 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h30 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story

MAGAZINEE AGORA O QUE É QUE EU FAÇO?PROGRAMA APRESENTADO POR BÁRBARA GUIMARÃES, QUE PRETENDE DESCOMPLICAR A IDEIA DE REMODELAÇÃO E DECORAÇÃO DA CASA SIC, 12h15

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 3 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 5 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – NOITE DE JOGO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 2 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLOSessões: 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/3)Sessões: 11h00* – 13h40

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Sala 2 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER (M/14)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h20 – 21h00 – 00h05

Sala 3 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessão: 00h01**

Sala 4 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h30 – 16h10 – 18h40

Sala 4 – MADAME (M/12)Sessões: 21h10 – 23h40

Sala 5 – GAME NIGHT (M/14)Sessões: 13h45 – 16h20 – 19h00 – 21h30 – 00h15

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 10h40* – 13h05 – 15h30 – 18h00

Sala 6 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 20h40 – 00h00***

Sala 7 – DEATH WISH: A VINGANÇA (M/16)Sessões: 13h35 – 16h25 – 19h15 – 22h00 – 00h40

Sala 8 – SOLDADO MILHÕES (M/12)Sessões: 13h20 – 15h45 – 18h10 – 20h50*** – 23h50

Sala 8 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessão: 21h30**

Sala 9 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h05 – 21h50 – 00h25

Sala 9 – ROCK DOG – dob. (M/6)Sessão: 11h20*

*Sábado e domingo **Terça-feira ***Exceto terça-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30 – 17h40 – 19h50

Sala 2 – RÉPLICA VIOLENTA – 2D (M/16)Sessões: 22h00 – 00h10*

Sala 3 – NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessões: 13h00 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50*

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 4 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30 – 19h40

Sala 4 – SOLDADO MILHÕES – 2D (M/12)Sessões: 21h50*** – 23h55

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/12)Sessão: 21h50 (Terça, 24/04)

Sala 5 – RESPOSTA ARMADA – 2D (M/12)Sessões: 16h00 – 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h00*

Sala 5 – ACERTA O PASSO – 2D (M/12)Sessão: 13h40

Sala 6 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h30 – 16h50 – 19h10 (3D) – 21h30 – 23h45*

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 00h05 (Terça, 24/04)

Sala 7 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 15h10

Sala 7 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER – 2D (M/14)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h05*

Sala 8 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 12h40

Sala 9 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h00 – 15h00 – 17h00

Sala 9 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/12)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h40*

Sala 10 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 15h50

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 18h20 – 21h10 – 23h55**

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 23h55* (Terça, 24/04)

Sala 11 – A RAPARIGA NO NEVOEIRO – 2D (M/6)Sessões: 14h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 11 – MADAME – 2D (M/12)Sessão: 16h50

Sala 12 – ATÉ NOS VERMOS LÁ EM CIMA – 2D (M/12)Sessões: 16h40 – 19h10 – 21h40 – 00h15*

Sala 12 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/3)Sessões: 12h40 – 14h40

*Sessão válida sexta-feira, sábado e vésp. feriado **Sexta-feira e sábado ***De quinta-feira a segunda-feira

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músi-cas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� -gas, Carlos Lopes; 10h00 Pés na Terra, Carlos Cou� nho; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito Fim-de-Semana, Mariana Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Futura e Kensho, Miguel De; 02h00 Music Hal; 10h00 Rádio Aurora – A Outra Voz; 11h00 Voz dos Trópicos; 12h00 Praça do Município, Alexandre Praça; 13h00 Clube de Com-bate, Paulo Marques; 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Meia Dose, Sara Pereira; 17h00 Nun-ca mais me Esquece, Lara Antunes e João Pereira; 18h00 SS 22, Artur Rodrigues; 20h00 Sem Regras; 21h00 RUM on the Rocks, Joaquim Pedro; 22h00 Omega 3, Marcos Almeida

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO


Horizontais: 1- Alegria; Difi culdade. 2- Pequeno cilindro u� -lizado para pintar super� cies planas (plu.); Ingénuo (pop.). 3- Osso do tarso, que se ar� cula com a � bia e perónio, de um lado, e com o calcâneo e escafoide, do outro lado. 4- Aparelho u� lizado para compactar o solo; És-sueste (s.g.). 5- Carinhoso. 6- Planta cujas sementes fornecem óleo e proteínas de alto valor nutri� vo; Nome feminino. 7- É a maior região natural de Portugal. 8- Ródio (s.q.); Tosquia; Pedra de amolar. 9- Moderar--se; Áustria (abrev.). 10- Membro do corpo das aves; Ordem dos Advogados (sigla); Bico da verruma.

Ver� cais: 1- Em alto …: mui� ssimo; Silvado. 2- Em grande quan� dade (expressão). 3- Ofensa grave; Marrocos (abrev.). 4- Daqui em diante. 5- Suf. que ocorre em substan� vos femi-ninos; Completo. 6- Ciência cujo objeto é a determinação da forma da Terra e a medida das suas dimensões. 7- Pontear (roupa rasgada, buraco, rasgão) para consertar. 8- Cada uma das saliências ósseas, externa e interna, do tornozelo. 9- Suf. de ins� tuição; Prejudicial. 10- Isolado; Escárnio.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Tapado. 2- Acólito; LB. 3- Vogal; Céus. 4- Anovamento. 5- Li; Arengar. 6- Icto; Ato. 7- Dor; Adenda. 8- Agro; Cão. 9- Demão; Nós. 10- Egas; Visor. Ver� cais: 1- Cavalidade. 2- Cónico; EG. 3- Togo; Trama. 4- Alavão; Gás. 5- Pilar; Aro. 6- AT; Meado. 7- Docente; Si. 8- Engonços. 9- luta; Dano. 10- Absorção.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

4 7 3 2 52 6 9 4

8 7 98 5 1 6

7 5 2 8 43 4 7

3 8 19 6 1 87 8 9 4 6

DIFICULDADE: DIFÍCIL

3 6 79 2

8 9 47 3 4 6

2 56 5 1 2

6 1 49 7

7 8 6

SUDOKU

HUMORPede o pai ao filho:– Se o tio Costa cá vier, enquanto eu vou à empresa, diz-lhe que só volto às onze horas.– Ó pai, e se o tio não vier que quer que eu lhe diga?

4 7 1 9 6 5 8 3 23 8 5 4 7 2 9 6 19 6 2 3 1 8 5 4 71 2 6 7 9 3 4 5 88 3 4 1 5 6 2 7 97 5 9 8 2 4 6 1 32 4 7 6 8 1 3 9 55 9 3 2 4 7 1 8 66 1 8 5 3 9 7 2 4

* Solução do número anterior8 9 5 6 1 3 2 4 72 4 1 7 8 9 5 3 66 3 7 2 4 5 1 8 93 1 2 4 5 7 6 9 89 8 6 3 2 1 4 7 55 7 4 4 6 8 3 1 24 5 8 1 7 2 9 6 31 2 9 8 3 6 7 5 47 6 3 5 9 4 8 2 1

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Quem se dá a Deus por amor, não dá recebe». Venerável Serva de Deus Luiza Andaluz, fundadora da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fá� ma

VEJA SE SABE…Se a 999 unidades adicionarmos _ unidade obtemos _ milhar. 10 centenas é o mesmo que _ milhar. _ milhar equivale a 10 centenas ou a 100 dezenas ou a 1000 unidades.

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

FARMÁCIAS

BRAGA:Lima - Rua dos Chãos, nº 166

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: A Minha Farmácia

CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Lobo

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Domingos

ARCOS DE VALDEVEZ: Lapa

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: 1.

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

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1

2

3

4

5

6

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9

10

SÁBADO DA SEMANA III DA PÁSCOAS. Anselmo, bispo e doutor da Igreja – MF Branco – Ofício da féria ou da memória. Missa da féria ou da memória, pf. pascal.

Act 9, 31-42;Sal 115 (116), 12-13. 14-15. 16-17 Jo 6, 60-69

CALENDÁRIO

21.04.18 / SÁBADO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 33 www.diariodominho.pt

Agrad ecimento ao Lar S. Vicente de Pauloe Missa de 7.º dia

A fam ília de Maria da Encarnação Mourinho Paguia agra-dece muito reconhecida à Direcção, funcionários, estagiários, voluntários, utentes e suas famílias e ao médico do Lar, Sr. Dr. Paulo Gouveia, a quem ela chamava "o seu anjo da guarda", o carinho, a atenção, os cuidados que tiveram com ela durante os 8 anos e meio que com todos conviveu.

Agradecemos ao "Senhor" ter posto na sua vida tantos "Bem-aventurados".

E na despedida o apoio que nos deram e que nunca es-queceremos.

Comunicamos que a missa de 7.º dia será no domingo, dia 22, pelas 11.30h na igreja de S. Lázaro.

Agradecemos a quem participe neste acto religioso.A FAMÍLIA

Lomar – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Custódia Martins da Cruz FerreiraSua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade

o falecimento de seu ente querido, Sr.ª CUSTÓDIA MARTINS DA CRUZ FERREIRA, de 72 anos.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Lomar. O seu funeral realiza-se amanhã, domingo, dia 22 de abril, com missa de corpo presente às 15h00, na igreja paroquial de Lomar, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima quinta-feira, dia 26, às 19h15, na igreja paroquial de Lomar.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996 A FAMÍLIA

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Fernandes(Quinhas Casaca)

Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª MARIA FERNANDES, de 85 anos de idade, natural e residente que era em Dume, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela de S. Sebastião, em Dume, a partir das 15h00 de hoje. O seu funeral realiza-se amanhã, domingo, com levantamento previsto pelas 15h00, para a igreja paroquial de Dume, onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério da mesma freguesia.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será cele-brada missa de 7.º dia na próxima sexta-feira, dia 27 de abril, às 19h30, na igreja paroquial de Dume.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 21 de abril de 2018

Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.comA FAMÍLIA

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

José PeixotoSua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas

de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. JOSÉ PEIXOTO, de 88 anos de idade, natural e residente em Dume, Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na capela da Senhora do Rosário, em Dume, Braga. O seu funeral realiza-se hoje, sábado, com missa de corpo presente pelas 11h00 e fi nda esta irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia amanhã, domingo, dia 22 de abril, às 9h30, na igreja paroquial de S. Martinho de Dume.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 21 de abril de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Rita Fernandes CorreiaSeus fi lhos, genro, netos, pais, irmãos e demais família cumprem

o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento da Sr.ª RITA FERNANDES CORREIA, natural de Maximinos, residente na rua Manuel Joaquim Gomes, n.º 61, 2.º andar D.to – Maximinos.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Maximinos. As cerimónias religiosas realizam-se hoje, com início às 15h30, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério de Monte d'Arcos.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 26 de abril, quinta-feira, às 19h15, na igreja paroquial de Maximinos.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 21 de abril de 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Maria da Glória Costa TorresSeus fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família cumprem

o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento da Sr.ª MARIA DA GLÓRIA COSTA TORRES, de 85 anos de idade – residente que foi em Ferreiros – Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros. As cerimónias religiosas realizam-se hoje, com início às 17h30, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério de Ferreiros.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 27 de abril, sexta-feira, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 21 de abril de 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

APECDA – BRAGAAssociação de Pais para a Educação, Cidadania, Desenvolvimento e Apoio Social

CONVOCATÓRIANos termos do n.º 1 do Artigo 23.° e do n.º 2 do Artigo 27.° dos Estatutos,

convoco a Assembleia-Geral da APECDA BRAGA – Associação de Pais para a Educação, Cidadania, Desenvolvimento e Apoio Social, em sessão Extraordiná-ria, para reunir no próximo dia 10 de Maio de 2018 pelas 18.00 horas, nas suas instalações, sitas em Mazagão, freguesia de Aveleda, da cidade de Braga, para cumprimento do estipulado na alínea a), d) e e) do Artigo 22.º e n.º 2 do Artigo 36.º dos mesmos Estatutos, com a seguinte

Ordem de Trabalhos1.º – Deliberar, nos termos do n.º 3 do artigo 26.° do Decreto Lei n.º 119/83

de 25 de Fevereiro, sobre a integração da Associação no Centro Social da Paró-quia de São Lázaro e sua consequente extinção;

2.° – Deliberar sobre a reversão dos bens da Associação, incluindo os des-critos na Conservatória Predial: URBANO Artigo: 109.°; RÚSTICO Artigo: 209.°; RÚSTICO Artigo: 297.°, e RÚSTICO Artigo: 410.º, para o Centro Social da Paró-quia de São Lázaro (Braga), com o NIPC: 501 540 555 bem como eleger uma comissão liquidatária, nos termos do n.º 2 do Artigo 37.° dos Estatutos. Os po-deres da comissão liquidatária fi cam limitados à prática dos atos meramente conservatórios e necessários quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes.

3.° – Deliberar acerca da cessão ao Centro Social da Paróquia de São Láza-ro da posição contratual da Associação em todos os Acordos de Cooperação celebrados e em vigor com entidades públicas, sem prejuízo da sua necessária autorização;

A Assembleia reunirá à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou trinta minutos depois com qualquer número de presenças (Artigo 24.° n.º 1).

Braga, 25 de Abril de 2018A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Isabel Maria da Silva Almendra

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Octogenário morre carbonizado

VIANA Um homem com cerca de 80 anos morreu ontem carbonizado du-rante uma queimada na freguesia de Perre, Viana do Castelo.

Fonte do Comando Dis-trital de Operações de So-corro disse que «quando o INEM chegou ao local o homem já se encontrava

carbonizado, tendo sido acionados os bombeiros para extinguir as chamas».

O alerta aos bombeiros foi dado cerca das 14h38.

Ao local compareceram dois veículos e quatro ope-racionais dos bombeiros, uma ambulância do INEM e a Viatura de Emergência Médica.

DR

Declarada utilidade pública de terrenospara acessos ao porto de mar de Viana

A ministra do Mar declarou a utilida-de pública da ex-propriação dos

terrenos necessários à construção dos acessos rodoviários ao porto de mar de Viana do Castelo, determina um despacho publicado ontem em Diá-rio da República.

Em causa está uma ro-dovia com 8,8 quilóme-tros, que ligará o porto comercial ao nó da A28, em São Romão de Neiva, permitindo retirar o trá-fego de pesados do inte-rior de vias urbanas, com base num projeto concluí-do em 2008.

No despacho, a minis-tra Ana Paula Vitorino de-clara «o caráter de urgên-cia da expropriação em causa, atendendo ao in-

teresse público da obra», e atribui «posse adminis-trativa imediata dos bens».

«É uma acessibilidade determinante para a com-petitividade e operaciona-lidade do porto de Viana do Castelo com um perfil de exportação crescente, possibilitando o reforço

das condições de atrati-vidade empresarial da re-gião», lê-se no despacho ontem publicado.

No despacho, com da-ta de 3 de abril, o Minis-tério do Mar atribui «os encargos com as expro-priações à Administra-ção dos Portos do Douro,

Leixões e Viana do Cas-telo (APDL)».

«O novo acesso rodo-viário contribuirá, tam-bém, para incrementar a segurança e reduzir o tempo de percurso dos veículos pesados e os cus-tos inerentes ao trans-porte de mercadorias, com evidentes benefí-cios ambientais, sociais e económicos».

Com este investimento, acrescenta o documento, «os veículos pesados que frequentam o porto redu-zem o trajeto percorrido em cerca de 14 % por cada quilómetro efetuado, re-fletindo-se esta redução nos custos para os trans-portadores rodoviários, provocando menos aci-dentes e menos emissões poluentes».

Pena suspensa para explicador

VIANA O tribunal de Via-na do Castelo condenou ontem um explicador a cinco anos de prisão, com pena suspensa pelo mes-mo período, por 82 cri-mes de abuso sexual de criança e por seis de atos sexuais com adolescentes.

O acórdão ontem pre-ferido, que colheu um

voto vencido de um dos três juízes que integrou o coletivo que julgou o caso, determina que o homem, que é também professor de karaté, fi-que obrigado a receber acompanhamento psi-cológico e psiquiátrico, «que será monitorizado de perto».

estado tem que assumir responsabilidades com ... · grande entrevista ao diário do minho, ... É...

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