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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA CULTURA SÚMULA DO EDITAL DE NOTIFICAÇÃO DO TOMBAMENTO DA MATA ATLÂNTICA NO RS O Secretário de Estado da Cultura com as atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Estadual, art.90, inciso III e de acordo com o Parecer do Conselho Estadual de Cultura, em conformidade com o estabelecimento nos Arts. 221 e 222 da referida Constituição e na Lei Estadual 7231, de 18 Dezembro de 1978 NOTIFICA aos proprietários, seus herdeiros e sucessores, e outros interessados que está dando prosseguimento ao Processo de Tombamento da Mata Atlântica e seus Ecossistemas Associados. A partir do décimo(10º) dia da publicação do Edital que foi veiculado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul de 21 de julho de 1992, os proprietários, seu herdeiros e sucessores e outros interessado têm o prazo de quinze (15) dias para anuir ao tombamento ou apresentar razões de impugnação. O não atendimento ao prazo estipulado no presente Edital, implicará decisão definitiva de tombamento das áreas em questão, ficando desde já os NOTIFICADOS intimados aos ulteriores atos do Processo. JUSTIFICATIVA: A Floresta Atlântica apresenta vegetação exuberante, caracterizadas pela variedade de porte e densidade além da diversidade biológica. Cobrindo cerca de 5% de sua área original é o Ecossistema Brasileiro mais ameaçado de extinção. O tombamento dos remanescentes da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados é um instrumento que visa preservar e proteger as matas nativas ainda existentes no RS, garantindo a sobrevivência de espécies representativas da fauna e flora hoje ameaçadas de extinção. O conjunto a ser tombado se reveste de excepcional valor geológico, geomorfológico, hidrológico, arqueológico e paisagístico e sua preservação é essencial para a melhoria da qualidade de vida da população gaúcha. O tombamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados reforça os aspectos legais da preservação de paisagens naturais, consolidando as iniciativas do Poder Público nas Reservas e Parques Estaduais. O reconhecimento do conjunto desses remanescentes como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, a exemplo de outros

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DA CULTURA

SMULA DO EDITAL DE NOTIFICAO DO TOMBAMENTO DA MATA ATLNTICA NO RS

O Secretrio de Estado da Cultura com as atribuies que lhe so conferidas pela Constituio Estadual, art.90, inciso III e de acordo com o Parecer do Conselho Estadual de Cultura, em conformidade com o estabelecimento nos Arts. 221 e 222 da referida Constituio e na Lei Estadual 7231, de 18 Dezembro de 1978 NOTIFICA aos proprietrios, seus herdeiros e sucessores, e outros interessados que est dando prosseguimento ao Processo de Tombamento da Mata Atlntica e seus Ecossistemas Associados.

A partir do dcimo(10) dia da publicao do Edital que foi veiculado no Dirio Oficial do Estado do Rio Grande do Sul de 21 de julho de 1992, os proprietrios, seu herdeiros e sucessores e outros interessado tm o prazo de quinze (15) dias para anuir ao tombamento ou apresentar razes de impugnao.

O no atendimento ao prazo estipulado no presente Edital, implicar deciso definitiva de tombamento das reas em questo, ficando desde j os NOTIFICADOS intimados aos ulteriores atos do Processo.

JUSTIFICATIVA:

A Floresta Atlntica apresenta vegetao exuberante, caracterizadas pela variedade de porte e densidade alm da diversidade biolgica. Cobrindo cerca de 5% de sua rea original o Ecossistema Brasileiro mais ameaado de extino.

O tombamento dos remanescentes da Mata Atlntica e Ecossistemas Associados um instrumento que visa preservar e proteger as matas nativas ainda existentes no RS, garantindo a sobrevivncia de espcies representativas da fauna e flora hoje ameaadas de extino.

O conjunto a ser tombado se reveste de excepcional valor geolgico, geomorfolgico, hidrolgico, arqueolgico e paisagstico e sua preservao essencial para a melhoria da qualidade de vida da populao gacha.

O tombamento da Mata Atlntica e Ecossistemas Associados refora os aspectos legais da preservao de paisagens naturais, consolidando as iniciativas do Poder Pblico nas Reservas e Parques Estaduais. O reconhecimento do conjunto desses remanescentes como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, a exemplo de outros Estados Brasileiros, possibilitar a captao de recursos financeiros visando o equacionamento de problemas e preservao ambiental.

REA DE ABRANGNCIA:

A rea tombada abrange uma superfcie de 29.319 Km totalizando 10% do territrio gacho, correspondendo Floresta Atlntica e seus Ecossistemas Associados: Floresta com Araucria, Florestas Estacionais do Alto Uruguai e Encosta do Sul do Planalto, Campos de Altitude e vegetao de restinga.

Os municpios beneficiados, o memorial descritivo, as normas gerais e as atividades previstas nas reas includas no tombamento esto integralmente descritas no Edital supramencionado (publicado no Dirio Oficial do Rio Grande do Sul de 21 de julho de 1992).

Porto Alegre, 22 de julho de 1992.

MILA CAUDURO

Secretaria de Estado da Cultura

DIRIO OFICIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PORTO ALEGRE, TERA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 1992.

Secretaria de Estado da Cultura

EDITAL DE NOTIFICAO DO TOMBAMENTO COM PRAZO DE (10) DIAS

O Secretrio de Estado da Cultura com as atribuies que lhe so conferidas pela Constituio Estadual, art.90, inciso III e de acordo com o Parecer do Conselho Estadual de Cultura, em conformidade com o estabelecimento nos Arts. 221 e 222 da referida Constituio e na Lei Estadual 7231, de 18 Dezembro de 1978 NOTIFICA aos proprietrios, seus herdeiros e sucessores, e outros interessados que est dando prosseguimento ao Processo de Tombamento da Mata Atlntica e seus Ecossistemas Associados.

A partir do dcimo(10) dia da publicao do Edital que foi veiculado no Dirio Oficial do Estado do Rio Grande do Sul de 21 de julho de 1992, os proprietrios, seu herdeiros e sucessores e outros interessado tm o prazo de quinze (15) dias para anuir ao tombamento ou apresentar razes de impugnao.

O no atendimento ao prazo estipulado no presente Edital, implicar deciso definitiva de tombamento das reas em questo, ficando desde j os NOTIFICADOS intimados aos ulteriores atos do Processo.

JUSTIFICATIVA:

A Floresta Atlntica apresenta vegetao exuberante, caracterizadas pela variedade de porte e densidade alm da diversidade biolgica. Cobrindo cerca de 5% de sua rea original o Ecossistema Brasileiro mais ameaado de extino.

O tombamento dos remanescentes da Mata Atlntica e Ecossistemas Associados um instrumento que visa preservar e proteger as matas nativas ainda existentes no RS, garantindo a sobrevivncia de espcies representativas da fauna e flora hoje ameaadas de extino.

O conjunto a ser tombado se reveste de excepcional valor geolgico, geomorfolgico, hidrolgico, arqueolgico e paisagstico e sua preservao essencial para a melhoria da qualidade de vida da populao gacha.

O tombamento da Mata Atlntica e Ecossistemas Associados refora os aspectos legais da preservao de paisagens naturais, consolidando as iniciativas do Poder Pblico nas Reservas e Parques Estaduais. O reconhecimento do conjunto desses remanescentes como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, a exemplo de outros Estados Brasileiros, possibilitar a captao de recursos financeiros visando o equacionamento de problemas e preservao ambiental.

REA DE ABRANGNCIA:

A rea tombada abrange uma superfcie de 29.319 Km totalizando 10% do territrio gacho, correspondendo Floresta Atlntica e seus Ecossistemas Associados: Floresta com Araucria, Florestas Estacionais do Alto Uruguai e Encosta do Sul do Planalto, Campos de Altitude e vegetao de restinga.

Os seguintes municpios foram beneficiados com o tombamento, excluindo-se as rea urbanas, conforme Mapa Poltico 1992 Secretaria do Planejamento Territorial e Obras do Estado do Rio Grande do Sul:

Santa Vitria do Palmar, So Jos do Norte, Rio Grande, Tavares, Mostardas, Palmares do Sul, Cidreira, Tramanda, Imb, Osrio, Xangril, Capo da Canoa, Arroio do Sal, Torres, Morrinhos do Sul, Trs Cachoeiras, Trs Forquilhas, Terra de Areia, Maquin, Barra do Ribeiro, Eldorado, Triunfo, Viamo, Nova Santa Rita, porto Alegre, Alvorada, canoas, Gravata, Campo Bom, Glorinha, Santo Antnio da Patrulha, Riozinho, Cambar, So Francisco de Paula,, Jaquirana, So Jos dos Ausentes, Bom Jesus, Vacaria, Esmeralda, Rolante, Taquara, Igrejinha, Trs Coroas, Parob, Canela, Gramado, Sapiranga, Nova Hartz, Dois Irmos, Ivoti, Nova Petrpolis, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Picada Caf, Lindolfo Collor, Presidente Lucena, So Jos do Hortncio, Alto Feliz, Vale Real, Feliz, Linha Nova, So Sebastio do Ca, Harmonia. So Vendelino, Bom Princpio, Novo Hamburgo, So Leopoldo, Pareci Novo, Tupandi, Salvador do Sul, Baro, Poo das Antas, Marat, Brochier do Marat, Paverama, Teutnia, Imigrantes, So Pedro da Serra, Carlos Barbosa, Farroupilha, Garibaldi, Caxias do Sul, Bento Gonalves, Flores da Cunha, So Marcos, Roca Sales, Encantado, Monte Belo do Sul, Estrela, Colinas, Montenegro, Cruzeiro do Sul, Mato Leito, Venncio Aires, Santa Clara do Sul, Boqueiro do Leo, Gramado Xavier, Sinimb, Vale do Sol, Candelria, Cerro Branco, Paraso do Sul, Agudo, Restinga Seca, So Joo do Polsine, Silveira Martins, Santa Maria, So Martinho da Serra, Ivor, Jlio de Castilhos, Nova Palma, Faxinal do Soturno, Dona Francisca, Ibarama, Sobradinho, Arroio do Tigre, Pinhal Grande, Salto do Jacu, Barros Cassal, Fontoura Xavier, So Jos do Herval, Putinga, Ilpolis ,Soledade, Arvorezinha, Anta Gorda, Relvado, Nova Brscia, Pouso Novo, Capito, Progresso, Muum, Santa Tereza, So Valentim do Sul, Dois Lajeados, Cotipor, Veranpolis, Nova Prata, Fagundes Varela, Antnio Prado, Vila Flores, Nova Roma do Sul, Nova Pdua, Nova Bassano, Guapor, Serafina Correa, Casca, Camargo, Itapuca, Nova Alvorada, Vila Maria, Montauri, Nova Ara, Protsio Alves, Guabij, Andr da Rocha, Ip, Campestre da Serra, Lagoa Vermelha, Barraco, Machadinho, Cacique Doble, So Jos do Ouro, Sarandi, Rondinha, Faxinalzinho, Entre Rios do Sul, Trindade do Sul, Gramado dos Loureiros, Nonoai, Rio dos ndios, Alpestre, Ira, Planalto, Amestista do Sul, Frederico Westphalen, Rodeio Bonito, Seberi, Liberato Salzano, Vicente Dutra, Caiara, Vista Alegre, Taquaruu, Palmitinho, Pinheirinho do Vale, Vista Gacha, Barra do Guarita, Derrubadas, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Trs Passos, Miragua, Redentora, Erval Seco, Novo Tiradentes, So Valentim, Erval Grande, gua Santa, Santo Augusto, Charrua, Erebango, Paim Filho, Constantina, Trs Palmeiras, Ibiraiaras.

MEMORIAL DESCRITIVO:

So considerados integrantes da rea de tombamento:

REA 1 CORREDOR DO RIO PELOTAS/URUGUAI

Inicia no ponto em que a estrada que liga a cidade de Turvo (SC) a So Jos dos Ausentes (RS) corta o limite estadual entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul (ponto 01) segue por este limite rumo NE at encontrar o Rio Pelotas (ponto 02), a linha limite segue por este rio at a foz do Rio Canoas (ponto 03), deste ponto pelo Rio Uruguai at a foz do Arroio Mariano (ponto 04). A partir deste ponto a linha circunda o Parque Estadual do Espigo Alto, com uma distncia de 3 km de seu limite segue rumo SE com uma distncia de 5 km da margem do Rio Pelotas at encontrar a cota 1000m nas proximidades do Rio Silveira (ponto 05) , seguindo por esta cota. Pela margem esquerda deste rio at sua confluncia com o Rio Marco (ponto 06), deste ponto pelo Rio Silveira at a estrada So Jos dos Ausentes Silveira (ponto 07) e por esta estrada at a cidade de So Jos dos Ausentes (ponto 08) e deste ponto ao ponto 01 pela estrada Turvo - So Jos dos Ausentes.

REA 2 CORREDOR DO RIO DAS ANTAS

Inicia no ponto em que a estrada que liga Turvo (SC) a So Jos dos Ausentes (RS) corta o limite estadual entra Santa Catarina e Rio Grande do Sul (ponto. 01), segue rumo S por este limite at o entroncamento da estrada que liga So Joo do Sul (SC) RS 494 (ponto.02), segue pela RS 494 at o ponto em que esta cora a curva de nvel de 300m (ponto.03), segue por esta curva at a RS 486 (ponto 04) e por esta estrada at o Arroio do Carvalho (ponto 05), segue por este arroio at a foz de seu afluente a montanha da fazenda Xaxim (ponto 06) segue por este afluente at a estrada que liga esta fazenda a RS 484 (ponto 07), deste ponto segue por essa estrada at a RS 484 (ponto 08) e por esta at a RS 20 (ponto 07), seguindo por esta estrada at a curva do nvel de 900m que passa pela margem esquerda do Rio Tainhas (ponto 08); deste ponto segue por esta curva de nvel margeando o Rio Tainhas at sua foz (Ponto 09), seguindo, ainda, por esta curva pela margem esquerda do Rio das Antas at encontrar a estrada que passa pela localidade de Criva (ponto 10), continua por esta margem, com uma distncia de 2 km da mesma, contorna o Rio So Marcos, O Rio Curuu e os outros afluentes do Antas pela margem esquerda at a estrada que liga Vila Jansen a Bento Gonalves (ponto 11); segue por esta estrada, contorna a rea urbana de Bento Gonalves com a distncia de 2 km da mesma at a estrada Bento Gonalves Monte Belo (ponto 12), por esta estrada at a estrada Garibaldi Santa Terezinha (ponto 13), e por esta estrada at a curva de 600m prximo rea urbana de Garibaldi (ponto 14); segue por esta curva at a 25 (ponto 15), por esta estrada at o Arroio da Seca (ponto 16) e pela curva de nvel de 600m na margem direita deste arroio e margem esquerda do Rio Taquari at um ponto distante 2 km da rea urbana de Encantado (ponto 17); atravessa o Rio Taquari, segue por sua margem direta, pela RS 130, margeia a rea urbana de Encantado, seguindo pela estrada que margeia o Arroio Jacar at a Barra do Coqueiro (ponto 18) deste ponto a rea afasta-se1 km da margem direita daquele arroio at encontrar o Arroio Putinga (ponto 19), segue pela estrada que passa pela localidade de Paredo at encontrar a RS 332 (ponto 20) corta esta estrada, seguindo pela estrada de Anta Gorda, circundando a rea urbana desta cidade at um ponto distante 3 km desta rea (ponto 21). A partir deste ponto a rea corre pela margem direita do Rio Guapor, com uma distncia de 2 km desta margem, margeia o afluente deste rio, a juzante do Lajeado Umb, pelas suas nascentes at encontrar a estrada que liga a Picada dos Bicudos a RS 332 (ponto 22), segue por esta estrada vicinal, margeia o Lajeado Monjolinho, corta o Lajeado do Engenho (ponto 23) e segue pela margem esquerda do Rio Guapor at a localidade de Monte Cuco (ponto 24), segue pela estrada que liga esta localidade a Linha Emlia at uma distncia de 2 km da margem direita do Rio Carreiro (ponto 25), sobe por esta margem em direo s nascentes deste rio at a estrada que liga Serafina Correa a Nova Ara, atravessa o rio e segue pela sua margem esquerda at a cidade de Cotipor, circunda esta rea urbana, seguindo pela estrada que liga Cotipor a Veranpolis, circundando a rea urbana desta cidade e seguindo pela estrada que liga Cotipor a Nelson Picolli (ponto 26); margeia o Rio da Prata pela margem esquerda at suas nascentes e pela margem direita at Protsio Alves (ponto 27), com a distncia de 2 km de suas margens, passa a margear o Rio Turvo, com igual distncia de sua margem direita at a confluncia deste rio com o Rio Santa Rita (ponto 28), segue margeando o Rio Turvo at a localidade de Porteirinho (ponto 29), margeia o Rio Ituim at sua confluncia com o Rio Turvo (ponto 30) e segue pela margem esquerda do Rio Turvo at Nova Roma (ponto 31) quando passa novamente a margear o Rio da Antas sempre com a distncia de 2 km das margens dos rios citados. Segue pela margem direita do Rio das Antas, com a distncia de 2 km at encontrar a curva de nvel de 700m seguindo por esta curva at a estrada que liga Santo Antnio Invernada dos Borges (ponto 32), segue por esta estrada at a estrada Santo Antnio RS 285 (ponto 33) e por esta ltima at seu entroncamento com a RS 285, seguindo por esta rodovia at encontrar a curva de nvel de 1000m nas nascentes do Arroio Itaimbezinho (ponto 34); segue por esta curva de nvel at as nascentes do Arroio Passo Fundo (ponto 35), seguindo por este arroio at encontrar a estrada que liga Turvo (SC) a So Jos dos Ausentes (ponto 36) e por esta estrada at o ponto 01 desta descrio. Considera-se tambm como rea de tombamento, uma rea no entorno da Estao Ecolgica de Aracuri limitada pelo Rio Santa Rita, Arroio do Barreto e a estrada que passa pela localidade de Extrema.

REA 3 ALTO URUGUAI

Inicia no ponto em que a RS 480 encontra a margem do Rio Uruguai (ponto 01) seguindo por esta estrada at um ponto distante 5 km da margem esquerda deste rio (ponto 02) segue margeando este rio at a estrada que liga Nonoai a margem do Rio Uruguai (ponto 03) contorna a rea urbana de Nonoai at a estrada que liga esta cidade a Vila Votouro, seguindo por esta estrada at Faxinalzinho (ponto 04), deste ponto a linha circunda as nascentes do Rio Erechim at encontrar a RS 405 no seu entroncamento com a estrada que liga esta RS a cidade de Rodeio Bonito (ponto 05), segue por esta estrada, circunda a rea urbana de Rodeio Bonito e segue por uma linha distante 5 km do limite do Parque Estadual de Nonoai, at encontrar a estrada que liga Planalto Ira (ponto 06), circunda a rea urbana de Planalto at encontrar a estrada que liga esta cidade a Alpestre (ponto 07), segue por esta estrada, circunda a rea urbana de Alpestre, seguindo pela estrada que liga Alpestre at a localidade de Farinhas at seu entroncamento com a estrada que passa pela localidade de So Luiz (ponto 08). Deste entroncamento rumo W a rea passa novamente a margear o Rio Uruguai com uma distncia de 5 km de sua margem esquerda at encontrar o Rio Parrizinho (ponto 09) . A partir da a rea contorna o limite do Parque do Turvo, at encontrar a margem do Rio Uruguai (ponto 10). O limite N desta rea o prprio Rio Uruguai, entre o ponto 01 e o ponto 10.

Considera-se tambm como pertencente a esta rea uma faixa de 2 km circundando o Parque Estadual de Rondinha.

REA 4 LITORAL TRECHO 1

Esta rea inicia no entroncamento da Br 101 com o acesso cidade de Torres ( ponto 01), seguindo rumo S pela Br 101, circundando a Foz do Rio Trs Forquilhas e a rea urbana de Terra de Areia, seguindo novamente pela BR 101 at se entroncamento como o acesso a Capo da Canoa/Atlntida (ponto 02). Segue por este acesso at encontrar um ponto distante 500m da margem Leste da Lagoa dos Quadros (ponto 03), a partir da segue por uma linha paralela a linha da praia, distanciando 500m da margem L da Lagoa dos Quadros, pelo limite L da rea de inundao existente entre a Lagoa dos Quadros e a Lagoa Itapeva e por uma linha, tambm distante 500m da margem desta ltima, at a estrada que liga a BR 101 Praia da Riviera (ponto 04). Segue por esta estrada at a linha da praia (ponto 05) e por esta linha rumo N at a Guarita (ponto 06), circunda a rea urbana de Torres at seu acesso a BR 101 por este acesso ao ponto 01.

Considera-se tambm, como pertencentes a esta rea as lagoas: do Morro do Forno, do Jacar, dos Barros, dos ndios e as demais lagoas, rios e canais que esto contidos no permetro limitado pelo acesso BR 101 Capo da Canoa/Atlndida, BR 101, RS 30 e a linha de praia, acrescendo a todos eles uma faixa de 500m em suas margens.

REA 4 LITORAL TRECHO 2

Compreende, em rea contnua, todo o cordo lagunar existente entre a Lagoa das Custdias e a lagoa situada ao Sul da Lagoa dos Barros, acrescido de uma faixa de 500m ao longo das margens destas Lagoas. Em rea descontnua, abrange as lagoas, rios e canais, acrescidos de uma faixa de 500m alm de suas margens, situados entre a rea contnua do cordo lagunar e o limite N do Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

REA 4 LITORAL TRECHO 3 PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE

Esta rea circunda o parque Nacional da Lagoa do Peixe, limitando-se a W pela RS 101 desde um ponto distante 5 km ao Sul do seu entroncamento com o caminho da Lagoa da Reserva (ponto 01), at Capo da Areia; passando por Curral Velho at as margens da Lagoa Paur (ponto 02). A L limita-se por uma linha paralela ao limite do parque distando desde 2 km e correndo dentro do Oceano Atlntico, a partir de uma perpendicular traada do ponto 01 a esta linha (ponto 03), at encontrar outra perpendicular traada a partir da margem Sul da Lagoa Paur (ponto 04). O limite N dado por uma linha unindo os pontos 01 e 03 e o limite S por uma linha que une os pontos 02 e 04.

REA 4 LITORAL TRECHO 4 ESTAO ECOLGICA DO TAIM

Esta rea circunda a Estao Ecolgica do Taim, limitando-se a L por uma linha paralela a linha de praia que corre 2 km de distncia desta, dentro do Oceano Atlntico, iniciando num ponto situado 12 km ao norte do Farol Sarita (ponto 01), segue rumo S at um ponto distante 4 km do limite sul da Estao (ponto 02), margeia a Lagoa Mangueira e sua plancie de inundao at a estrada Hernegildo BR 471 (ponto 03); inflete para N, ainda margeando a Lagoa, at Curral Alto (ponto 04), seguindo para W at um ponto distante 2 km da margem da Lagoa Mirim, para dentro desta lagoa (ponto 05); segue rumo N por uma linha a partir deste ponto at a localidade de Tigre, margeia o Banhado do Aguirre e a Lagoa das Flores em sua parte sul, seguindo pelo caminha do Albardo at em linha da praia (ponto 06) e deste ponto at o ponto 01.

Considera-se tambm como pertencente a esta rea a formao de palmares localizada prximo do aeroporto de Santa Vitria do Palmar.

REA 5 REGIO METROPOLITANA BANHADO GRANDE

Esta rea circunda o Banhado Grande e toda sua bacia de drenagem, sendo limitada pela RS 40 a partir do ponto em que ela corta o Arroio Alexandrina (ponto 01) at encontrar a estrada que liga RS 40 a Santo Antnio da Patrulha (ponto 02) segue por esta estrada, circundando a rea de drenagem do Banhado Grande at a BR 290 (ponto 03), segue pela estrada que liga esta BR at a RS 30 (ponto 04) e pela RS 30 at a estrada de Rinco da Palmeira (ponto 05) e por esta at o divisor de guas entre o Banhado Grande e o Rio dos Sinos (ponto 06), segue por este divisor at Pituva e da em diante pela estrada que liga esta localidade ao Rio Gravata (ponto 07); seguindo por este rio at o Arroio do Vigrio e por este at a RS 40 (ponto 08). Segue esta estrada at o ponto 01.

REA 5 REGIO METROPOLITANA DELTA DO JACU

Esta rea circunda o parque com uma faixa distante 2 km dos limites do mesmo, exceto na margem esquerda do Guaba, onde o limite da rea a prpria margem.

REA 5 REGIO METROPOLITANA ITAPU

Esta rea, que circunda o Parque de Itapu, inicia no ponto em que o Arroio do Vigrio corta a RS 40 (ponto 01) seguindo por este arroio at a estrada da Vila Panorama, contorna a rea urbana da Restinga Velha, seguindo pela estrada Restinga - Lami at seu entroncamento com a estrada Belm Novo - Lami (ponto 02); contorna a Reserva Biolgica do Lami, seguindo rumo S limitada por uma linha que corre dentro do Guaba, distante 2 km da margem deste; esta linha estende-se at a Laguna dos Patos englobando a Ponta da Formiga e a Ilha Negra com essa mesma distncia de suas margens; margeia os limites S e L do Parque Itapu at o pontal dos Abreu (ponto 03). A partir do ponto 01 a linha limite, internamente, segue pela RS 40 at Arroio Alexandrina (ponto 03), pelo Arroio Alexandrina (ponto 04), pelo Arroio Pesqueiro e pela estrada que liga Passo da Areia ao Lami, at seu entroncamento com a estrada Lami - Itapu (ponto 05); segue pela estrada Vila Itapu, contorna esta vila e segue pela estrada que passa pela localidade de Gravata at encontrar a margem da Laguna dos Patos (ponto 06) e por esta margem at encontrar o ponto 03.

REA 6 ENCOSTA DO NORDESTE

Esta rea inicia no ponto em que a RS 486 corta as nascentes do Arroio Carvalho (ponto 01), seguindo por esta estrada rumo S at encontrar a curva de nvel de 100m seguindo por esta curva at encontrar a BR 101 ao norte de Osrio (ponto 02), segue por esta rodovia at seu entroncamento com a BR 290, seguindo, ento, por esta BR at encontrar a estrada vicinal 2que passa pelo Arroio Carvo (ponto 03), segue por esta estrada at encontrar a estrada que liga a cidade de Santo Antnio da Patrulha a localidade de Baixa Grande (ponto 04) e por esta ltima at a curva de nvel de 300m at a estrada Campestre - Velho Rolante (ponto 05). Circunda a rea urbana de Rolante com um raio de 2 km e segue margeando a estrada Taquara - Rolante com distncia de 2 km do leito desta estrada, circunda com igual distncia a rea urbana de Taquara, segue pela RS 115, circunda a rea de Igrejinha, continuando pela mesma RS at encontrar a curva de nvel de 100m at a estrada Sapiranga Linha Ferrabrs onde corta a curva de 200m (ponto 06) e por esta curva at a RS 122 (ponto 07), seguindo ento por esta estrada at encontrar a estrada que liga Bom Princpio ao Arroio Cur, por este arroio at o Arroio Feliz, contorna a rea urbana de Feliz, seguindo pelo acesso desta cidade RS 122 at esta rodovia (ponto 08); segue por esta RS at encontrar a curva de nvel 100m (ponto 09), seguindo por esta curva at a estrada que liga Canabarro - Taquari, passando por Morro Clemente, (ponto 10); segue pela estrada vicinal que liga Canabarro a estrada Brochier Teutnia e por esta ltima at a curva de 200m. Segue por esta curva at a RS 25 (ponto 11) e por esta RS at a curva de nvel de 400m , seguindo por esta curva at a estrada que liga a RS 470 a RS 446 (ponto 12), segue por esta estrada at seu entroncamento com a RS 446 (ponto 13) e deste ponto pela estrada que contorna as nascentes do Arroio Santa Clara e do Rio Mau em direo a cidade de Farroupilha at encontrar a estrada que liga esta cidade a Nova Milano (ponto 14); circunda a rea urbana de Farroupilha at a curva de nvel de 500m, seguindo por esta curva at o Arroio Caador (ponto 15), segue por este arroio at a estrada Canela RS 235 (ponto 16) e por esta RS at a cidade de So Francisco de Paula, circunda a rea urbana desta cidade at o entroncamento com a estrada que passa pela localidade de Mato das Flores (ponto 17); segue por esta estrada at encontrar a que passa na sede da Fazenda Violeta em direo RS 20 at encontrar esta RS (ponto 18). Segue pela RS 20 at seu entroncamento com a RS 484 (ponto 19) seguindo por esta ltima at seu entroncamento com a estrada vicinal que passa pela fazenda Casa Branca em direo ao Arroio Carvalho (ponto 20), e por esta estrada vicinal at Arroio Carvalho (ponto 21) e por este arroio at o ponto 01.

REA 7 DEPRESSO CENTRAL CANDELRIA

Tem por limite o ponto em que a curva de nvel de 300 metros encontra o Arroio Bicudo, afluente do Rio Taquari (ponto 01). Segue rumo sudoeste pela curva de 300 metros at encontrar a estrada que liga Arroio do Meio localidade de Travesseiro (ponto 02). Segue rumo norte pela estrada margeando o Rio Forqueta, at o ponto em que este recebe o Arroio Tamandu (ponto 03). A, inflete para o sul seguindo pela estrada que liga So Jos do Herval a Lajeado at o ponto em que o Arroio Forquetinha desagua no Rio Forqueta (ponto 04). A partir da, segue rumo oeste por uma estrada vicinal que liga a BR 386 a localidade Srio at encontrar a curva de nvel de 200 metros (ponto 05), seguindo por ela at encontrar o Arroio Francisco Alves que corta a Vila Linha Bernardino (ponto 06). Neste ponto, passa a seguir a curva de 100 metros at atingir a estrada que contorna o Cerro do Botucara (ponto 07), segue por ela, sentido sul, contorna Cerro, inflete para o norte e atinge a curva de 200 metros (ponto 08). Segue por esta curva at encontrar a estrada que liga as localidade de Cortado a Lagoa Bonita (ponto 09). Percorre a estrada, rumo norte, at a Lagoa Bonita (ponto 10), a partir da segue rumo L por uma estrada vicinal at atingir a estrada que leva a Sobradinho no ponto em que encontra a curva de 500 metros (ponto 11). Segue por esta at uma estrada vicinal que liga Belo Monte Vila Serrinha Velha at encontrar o Arroio Sumidor (ponto 12); percorre este at o ponto em que sua nascente encontra a curva de 500 metros (ponto 13). A partir da segue por esta curva, pelos vales do Rio Pardinho, do Arroio Castelhano, do Arroio Forquetinha, do Rio Forqueta, do Arroio Jacar entre outros, at encontrar a estrada que liga Ilpolis a Putinga e o Arroio Putinga (ponto 14). Desce pelo Arroio at sua confluncia com o Arroio Peca (ponto 15). A partir deste ponto segue rumo S, mantendo uma faixa de 1 km ao longo da margem direita do Arroio Putinga at encontrar o Arroio Jacar (ponto 16), seguindo por este mantendo a faixa de 1 km at encontrar a estrada de acesso a Encantado (ponto 17). Segue por esta estrada rumo Sul at a RS 30 (ponto 18) e da at o Arroio Bicudo (ponto 19) seguindo por este Arroio at o ponto em que o mesmo cortado pela curva de nvel de 300 metros, fechando a poligonal (ponto 20).

REA 7 DEPRESSO CENTRAL SANTA MARIA

Tem por limite o ponto de encontro das estradas que ligam Ibarama a Lagoa Bonita e esta a Cortado (ponto 01). Segue pela estrada de Lagoa Bonita Cortado, rumo Sul at encontrar a estrada que leva a Paraso do Sul (ponto 02). Segue por esta, rumo Oeste, passando por Agudo (ponto 03), atravessando o Rio Jacu (ponto 04). Da, inflete para sul, pela estrada, passa por Dona Francisca (ponto 05), inflete rumo norte, at o ponto em que cortada pela curva de nvel de 100 metros (ponto 06). Segue por esta curva at o ponto em que ela corta a estrada entre Ivor e So Joo de Polesine (ponto 07). Segue por esta , rumo sul, passa por So Joo de Polesine, segue pela estrada que liga esta cidade a Arroio do S, at o ponto em que ela encontra a estrada vicinal que leva a Silveira Martins (ponto 08). Da, segue, rumo oeste, pela estrada vicinal que chega a Camobi (ponto 09). Segue por ela, rumo oeste, contornando a rea urbana de Santa Maria at encontrar a curva de nvel de 100 metros (ponto 10). Segue por esta at a estrada que liga Santa Maria a Vila So Martinho ( ponto 11). Segue por esta, rumo Norte, depois rumo oeste por uma vicinal e, rumo Norte novamente, at encontrar o Arroio Ibicu-Mirim (ponto 12). Segue por esta Arroio, rumo Sul at o ponto em que cortado pela estrada que liga Boca do Monte a So Pedro do Sul (ponto 13). Segue, rumo norte at encontrar a estrada que liga Poo Redondo a BR 158 (ponto 14). Segue por esta, rumo leste at a BR 158, segue por esta, rumo Norte estrada vicinal que leva Estao do Pinheirinho (ponto 15). Continua por esta, contornando o Rio Soturno, numa faixa de 1 km, a partir do trecho em que recebe o Lajeado do Salso (ponto 16) at encontrar a curva de nvel de 100 metros. A partir da, segue pela curva at onde corta a estrada Nova Palma So Francisco (ponto 17). Continua pela estrada, rumo Norte e Leste at as nascentes do Arroio do Estaleiro no ponto em que cortado pela curva de 300 metros (ponto 18). Segue pela curva de 300 rumo Norte, at atingir a Barragem do Passo Real (ponto 19), a inflete para o Sul pela mesma curva, passando pelos vales do Rio Jacu, do Rio Jacuizinho e Arroio Carijinho, entre outros, at encontrar a estrada que liga Arroio do Tigre e Ibarama (ponto 20). Segue por esta, rumo Sul at chegar a Lagoa Bonita, fechando a poligonal (ponto 21).

REA 8 MORROS DA REGIO METROPOLITANA

Morros arenticos e granticos localizados na Regio Metropolitana: Morro das Cabras ou do Chapu em So Leopoldo e Sapucaia; Morro do Paulo, Morro do Leo e Leozinho em So Leopoldo; Morro do Itacolomi e Morungava em Gravata; Morro do Ferrabrz em Sapiranga; Morro do Cco em Viamo; Morro localizado junto ao km 39 BR 116 em Estncia Velha e Morro Santana em Porto Alegre.

REA 9 FAIXA DE PROTEO A CURSOS DAGUA

Faixa 100 m de largura em cada uma das margens ao longo dos Rios Jacu, Sinos, Ca, Pelotas, Taquari e Antas, medida horizontalmente a partir da cota mdia das enchentes ordinrias.

Esto includas na rea de tombamento as seguintes unidades de conservao:

1. FEDERAIS

NOME/MUNICPIO

REA (h)

DOCUMENTO

DATA

Parque Nacional Aparados da Serra/Cambar do Sul

6.000

Dec.47.446

1959

Estao Ecolgica do Taim Rio Grande / Santa Vitria do Palmar

32.000

Dec.81.603

1978

Estao Ecolgica de Aracur/Esmeralda

272

Dec.86.603

1981

Reserva Ecolgica Ilha dos Lobos/Torres

2

Dec.88.463

1983

Parque Nacional da Lagoa do Peixe Mostardas/Tavares

34.000

Dec.93.546

1986

Parque Nacional da Serra Geral/Cambar do Sul

10.800

Dec.531

1992

Floresta Nacional de So Francisco de Paula/So Francisco

1.138,64

-

1947

Floresta Nacional de Canela/Canela

557,11

-

1947

2. ESTADUAIS

NOME/MUNICPIO

REA (h)

DOCUMENTO

DATA

Parque Florestal Estadual do Turvo/Tenente Portela

17.491

Dec.21.312

1947

Parque Florestal Estadual de Nonoai/Planalto/Nonoai/Rodeio Bonito/Liberato Salzano

17.498

Dec.658

1949

Parque Florestal Estadual de Espigo Alto/Barraco

1.319

Dec.30.645

1949

Parque Estadual de Torres/Torres

15

Dec.21.540

1971

Parque do Caracol/Canela

100

Dec.22.576

1973

Parque Estadual do Ibitiri Vacaria/Bom Jesus

415

Dec.23.798

1975

Parque Estadual do Tainhas

Cambar do Sul/Francisco de Paula

4.924

Dec.23.798

1975

Reserva Biol. Do Scharlau So Leopoldo/Novo Hamburgo

54

Dec.23.798

1975

Parque Estadual Delta do Jacu /POA /Canoas/ Guaba/Triunfo

12.245

Dec.24.385

1976

Parque Florestal Estadual de Rondinha/Rondinha

1.000

Dec.30.645

1982

Reserva Biolgica da Serra Geral/Terra de Areia

1.700

Dec.30.788

1982

Reserva Biolgica do Ibicu-Mirim/Santa Maria

598

Dec.30.930

1982

Parque Estadual de Itapu/Viamo

5.533

Dec.33.886

1991

Abrange tambm as seguintes Reservas Indgenas:

NOME/MUNICPIO

REA (h)

Guarita e So Joo do Irapu/ Redentora/ Miraguai/ Ten.Portela/Erval Seco

23.183

Nonoai/Nonoai/Rio dos ndios/Alpestre/Plnalto/Gramado dos Loureiros

14.910

Serrinha/Constantina/Trs Palmeiras

11.950

Ligeiro/Charrua

4.552

Cacique Doble/Cacique Doble/So Jos do Ouro

4.508

Votouro/So Valentim

1.805

Inhacor/Santo Augusto

1.760

Caseros/Ibiraiaras

1.003

Ventarra/Erebango

755

Caet/So Valentim

750

Carreteiro/gua Santa

601

Erechim/Erebango

370

Ira/Ira

275

Passo Grande/Paim Filho

226

Cantagalo/Viamo

48

Para esta descrio foram utilizadas as seguintes cartas topogrficas do Servio Geogrfico do Exrcito, na escala 1:250.000:

Vacaria............................................................................

Folha SH. 22-X-A

Erechim...........................................................................

Folha SG. 22-Y-D

PassoFundo......................................................................

Folha SH. 22-V-B

Caxias do Sul...................................................................

Folha SH. 22-V-D

Chapec...........................................................................

Folha SG. 22-Y-C

Santa Rosa.......................................................................

Folha SG. 21-Z-D

Cidreira e Mostardas.......................................................

Folha SH. 22-Z-A e C

Pelotas.............................................................................

Folha SH. 22-Y-D

Jaguaro...........................................................................

Folha SI. 22-V-A

Rio Grande......................................................................

Folha SI. 22-V-B

Santa Vitria do Palmar..................................................

Folha SI. 22-V-C

Porto Alegre....................................................................

Folha SH.22-Y-B

Gravata...........................................................................

Folha SH. 22-X-C e D

Santa Maria.....................................................................

Folha SH. 22-V-C

A descrio detalhada das reas de tombamento est disposio dos interessados na Secretaria de Estado da Cultura, na Rua dos Andradas, 1234/10 andar e na Fundao Estadual de Proteo Ambiental, na Av. A. J. Renner, 10 Porto Alegre, RS.

NORMAS GERAIS:

1. As atividades, obras ou projetos a serem implantados na rea compreendida por tombamento, devero ser compatveis com os objetivos do mesmo, observadas as normas a seguir especificadas:

As exploraes agrossilvipastoris devero respeitar as classes de capacidade de uso do solo, tendo como base o documento: INCRA. Levantamento e Avaliao dos Recursos Naturais, Scio-Econmico e Institucionais do RS, 1973;

Nas reas onde j se realizem atividades agrossilvipastoris, estas podero ter continuidade desde que de acordo com a legislao vigente e que por sua localizao no impliquem na desestabilizao das encostas e reas adjacentes, bem como se desenvolvam adotando sistemas de manejo no degradantes e que visem produo sustentada;

A explorao das florestas nativas somente ser permitida atravs do sistema de manejo jardinado, conforme previsto no Art. 7 do Cdigo Florestal Estadual e com reposio obrigatria com espcies da mesma formao florestal explorada, respeitadas as demais normas federais, estaduais e municipais vigentes;

No ser permitido o corte de florestas nativas e formaes sucessoras localizadas ao longo dos Rios Jacu, Sinos, Ca, Pelotas, Taquari e Antas, numa faixa de 100m, medida horizontalmente a partir da cota mdia das enchentes ordinrias.

Ser permitido o sistema de cultivo em pousio (rotao de culturas) em rea cobertas por capoeiras quando estas no incidirem sobre reas consideradas prioritrias para a recuperao, respeitadas as demais normas federais, estaduais e municipais vigentes;

A anuncia prvia para a implantao de obras, atividades e projetos em propriedades e onde tenha ocorrido a destruio da cobertura vegetal, considerada de preservao permanente pelo Cdigo Florestal Federal, fica condicionada apresentao ao rgo licenciador competente de projeto de recuperao ambiental destas reas, visando o retorno de suas condies originais;

No ser permitida a coleta, o comrcio e o transporte de plantas ornamentais oriundas de florestas nativas, exceto com finalidade cientfica, devidamente autorizado pelo rgo competente;

proibido o uso do fogo como prtica de manejo agrosilvopastoril ou qualquer outro que venha alterar as condies da biota, conforme previsto no Cdigo Florestal Estadual;

A utilizao de agrotxicos dever ser feita de forma restrita levando em conta as condies de sobrevivncia e reproduo de espcies animais e vegetais, com especial ateno para a questo da poluio hdrica, observando os parmetros segundo classificao dos rios estabelecidos pela Resoluo do CONAMA n. 20/86;

Os sistemas de irrigao e drenagem devero ser compatveis com o manejo integrado de gua e solo, de modo a garantir a perenidade e qualidade dos recursos hdricos para o abastecimento e a agricultura, assim como a sobrevivncia da biota;

A implantao de obras ou atividades na rea tombada dever ser executada de forma a evitar os problemas de eroso, deslizamento e poluio de rede hdrica.

2. As atividades industriais podero ser desenvolvidas desde que:

Disponham dos convenientes equipamentos para o controle de suas emisses, para que permitam a manuteno de uma adequada qualidade de ar, a conservao da vida silvestre e permitam o pleno desenvolvimento das espcies vegetais;

As instalaes industriais contm com os adequados dispositivos de tratamento dos efluentes que obedecem aos padres de emisso estabelecidos pelo rgo competente.

As indstrias existentes em operao, quando necessrio, devero apresentar um plano de adequao aos princpios antes enunciados.

3. A implantao, ampliao ou reforma de quaisquer obras ou instalaes de infra-estrutura podero ser executados, desde que:

As obras necessrias no impliquem em desestabilizao de encostas e das reas adjacentes e que os cortes e aterros sejam executados de maneira que garantam sua estabilidade;

A implantao de obras civis ou equipamentos necessrios no podero causar poluio por resduos de qualquer natureza no ambiente, especialmente na rede hdrica;

As obras devero compatibilizar-se com a preservao da vegetao nativa sendo obrigatria a recomposio da vegetao nas reas desmatadas, mediante o uso de espcies nativas da regio.

Os bota-foras de qualquer natureza devero ser feitos de forma a no obstruir os sistemas de drenagem natural dos terrenos nem causar danos vegetao nativa.

4. As atividades de pesquisa cientfica na rea de tombamento devero, entre outros, atender aos seguintes objetivos:

a) Manuteno do patrimnio gentico do Estado;

b) Preservao, conservao e uso sustentado dos recursos naturais;

c) Recuperao da Mata Atlntica e seus ecossistemas associados.

d) Contribuio para a Melhoria das condies de vida das populaes locais.

5. No ser concedida anuncia prvia, para a execuo de obras nas reas abaixo relacionadas, salvo quando necessrio execuo de obras, planos e projetos de utilidade pblica ou interesse social, mediante elaborao prvia de EIA/RIMA e licenciamento do rgo ambiental Fundao Estadual de Proteo Ambiental, consultado o Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico da Secretaria de Cultura, no dispensando nem substituindo quaisquer alvars ou certides de qualquer natureza exigido pela legislao Federal, Estadual ou Municipal, nem eximindo das demais licenas ambientais.

reas de ocorrncia de vegetao considerada de preservao permanente pelo Cdigo Florestal Federal;

reas de ocorrncia de vegetao considerada Reserva Florestal pelo Cdigo Florestal Estadual;

reas de ocorrncia de associaes vegetais relevantes, espcies raras, endmicas ou ameaadas de extino;

reas e stios de importncia para a reproduo e sobrevivncia de espcies da fauna nativa;

reas e locais de ocorrncia de conjuntos de importncia histrica, artstica, etnolgica, paisagstica e/ou stios arqueolgicos, incluindo seus entornos imediatos com dimenses e caractersticas que sero estabelecidas caso a caso;

No caso de licenciamento, o dano ambiental dever ser compensado pelo responsvel da obra com a preservao de ecossistema semelhante, em reas que garanta a evoluo e a ocorrncia dos processos ecolgicos;

6. Todas as atividades atualmente desenvolvidas na rea do tombamento podero ter continuidade, desde que devidamente licenciadas junto aos rgos competentes e que no causem danos ao patrimnio tombado.

7. Sempre que forem constatadas atividades incompatveis com os objetivos do tombamento, a Fundao Estadual de Proteo Ambiental e/ou o Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico da Secretaria da Cultura podero solicitar documentos para a anlise de cada passo, sem prejuzo de medidas necessrias para a paralisao, desde que estiverem causando danos ao patrimnio tombado.

8. As reas devolutas existentes na rea de abrangncia do tombamento sero motivo de consideraes especiais visando compatibilizar as atividades permitidas independentes da proteo dos bens tombados.

9. Os stios arqueolgicos existentes na rea devero ser cadastrados no Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico do Estado, da Secretaria da Cultura.

10. reas, stios e caminhos histricos abrangidos pelo tombamento devero ser cadastrados no Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico do Estado, da Secretaria da Cultura e recebero uma regulamentao especial, garantida desde j, a sua preservao.

11. As unidades de conservao continuaro sujeiras s mesmas condies a que esto submetidas; quando estas forem mais restritivas, ficam submetidas s condies determinadas pelo tombamento.

12. Nas propostas de criao e/ou expanso de Permetros Urbanos, dentro da rea de tombamento, sero definidas como reas de Preservao Permanente todos os espaos com formaes florestais nativas.

ATIVIDADES PREVISTAS:

Fica prevista a criao de uma Comisso Tcnica para acompanhar a aplicao das normas gerais estabelecidas neste Edital, recomendar medidas para seu aprimoramento e participar do processo de licenciamento de atividades dentro das reas tombadas. A Comisso Tcnica ser formada pela Fundao Estadual de Proteo Ambiental da Secretaria da Sade e do Meio Ambiente e Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico da Secretaria da Cultura, com a participao de rgos pblicos que atuam diretamente nas reas de tombamento, podendo contar com representantes dos municpios e sociedade civil ao tratar de assuntos de seu interesse, bem como de especialistas se necessrio;

A Secretaria da Cultura e a Secretaria da Sade e Meio Ambiente, atravs de seus respectivos rgos, celebraro convnios com rgos federais, estaduais e/ou municipais para promoverem o licenciamento de atividades e empreendimentos na rea tombada, como tambm podero celebrar convnios e protocolo de intenes com Prefeituras e/ou entidades pblicas e civis, objetivando acompanhar a aplicao das normas gerais.

Porto Alegre, 17 de julho de 1992.

Mila Cauduro,

Secretria de Estado da Cultura.

Testemunhas:

Jlio Roberto Hocsman,

Gel. LucianoTeodoro Marques,

Secretrio de Estado da Sade

Diretor Presidente da Fundao Estadual

e do Meio Ambiente.

de Proteo Ambiental.

ANEXO I DAS CONCEITUAES

Para fins previstos neste Edital, entende-se por:

Atividades agrossilvipastoris prtica da agricultura, silvicultura e pecuria, em suas relaes mtuas, a fim de obter-se produtos vegetais e animais teis ao homem.

Floresta Nativa so as formaes florestais de ocorrncia autctone no territrio do Rio Grande do Sul.

Capoeira formao vegetal sucessora, proveniente de corte raso das florestas ou pelo abandono de reas com qualquer outro uso, constituda, principalmente, por espcies pioneiras nativas da regio, at a altura mxima de 3 metros.

Regime jardinado sistema de manejo para florestas nativas com intervenes baseadas em corte seletivo de rvores, regenerao natural ou artificial visando a produo contnua e a manuteno da biodiversidade de espcies.

Pousio interrupo do cultivo da terra por um ou mais anos.

Biota o conjunto de seres vivos e vegetais de uma regio.

Bota-Fora material excedente, no aproveitvel, resultante da atividade mineradora, construo de estradas, terraplenagem e outras.

Associao vegetal relevante comunidade vegetal de importncia regional ou local, com caractersticas fitofisionmicas e fitofisiolgicas especficas inerentes a um determinado ecossistema.

Espcie rara ou endmica espcie de ocorrncia limitada a certos ambientes ou com autoecologia restrita a um habitat especfico.

Espcie ameaada de extino espcie em perigo de extino cuja sobrevivncia improvvel se continuarem operando os fatores causais. Inclui populaes reduzidas em nveis crticos e habitats drasticamente reduzidos.

reas devolutas so todas aquelas que, pertencentes ao Domnio Pblico de qualquer das entidades estaduais, no se acham utilizadas pelo Poder Pblico, nem destinadas a fins administrativos especficos.

Unidades de conservao so pores do territrio federal, estadual ou municipal, incluindo as guas circunscritas, com caractersticas naturais de relevante valor, de domnio pblico ou de propriedade privada, legalmente institudas e sob regimes especiais de administrao as quais se aplicam garantias adequadas de proteo.