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Ano VII • nº 75 • outubro • 2013 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Estabilidade na construção civil

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Ano VII • nº 75 • outubro • 2013

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Estabilidade na construção civil

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26 Sebrae/AM lança

novela para incentivar lado empreendedor

do público

25 SESI lança Brinquedoteca

para clientes do Clube

22IEL capacita jovens para

o mundo do trabalho

12Desenvolvimento regional é

discutido em simpósio

18Escolas recebem 4.550 visitantes

no Mundo SENAI/AM

20Plano Diretor de Manaus

é apresentado em reunião de diretoria da FIEAM

14Noite de prêmios

no PQA 2013

Índice

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Miguel Ângelo/CNI

A s empresas amazonenses têm até 19 de dezembro para inscrever projetos no Inova Talentos, um importante

programa de iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que vai oferecer, nos próximos dois anos, mil bolsas de estudos para que alunos do último ano da gradução ou recém-formados desenvolvam projetos inovadores, sejam de produtos, processos ou serviços nas empresas.

Tivemos o privilégio de sediar, aqui no Amazonas, em setembro, o lançamento nacional do programa, uma deferência especial ao Estado, sobretudo, pela representatividade do Polo Industrial de Manaus, com suas mais de 600 empresas de pequeno, médio e grande porte.

Graças ao programa, estivemos empenhados nos últimos dois meses em

atrair empresas e institutos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, uma vez que o Inova Talentos prevê a ampliação do número de profissionais envolvidos com a inovação no setor empresarial, além de oferecer oportunidade de acesso à vivência industrial e à dinâmica do mundo dos negócios.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), inovação é o principal motor do aumento da produtividade da indústria porque envolve novos produtos e processos, novas formas de comercializar, de transformar o relacionamento com clientes e fornecedores, de organizar a produção, assegurando a sustentabilidade do crescimento e fortalecendo o crescimento tecnológico.

Para incentivar a indústria brasileira a encontrar o caminho da competitividade, o Sistema Indústria oferece uma série de programas e serviços de tecnologia e

inovação, como o próprio Inova Talentos, do IEL e CNPq, o Grand Prix SENAI de Inovação, além do Edital SENAI SESI de Inovação. Outro instrumento importante são as premiações criadas para incentivar o surgimento de novas ideias, como o Prêmio Nacional de Inovação, iniciativa da Mobilização Empresarial da Inovação, que tem como objetivo auxiliar as empresas brasileiras a identificar seus pontos fortes e oportunidades de melhorias de gestão de seus projetos inovadores.

Descubra qual é o seu projeto inovador e veja o que é preciso para participar do Inova Talentos. E participe!

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FIEAM

Editorial

Presidente:

ANTONIO CARLOS DA SILVA

1º Vice-Presidente:

ATHAYDES MARIANO FÉLIX

2º Vice-Presidente:

AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

Vice-Presidentes:

NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO

1º Secretário:

ENGELS LOMAS DE MEDEIROS

2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO

1º Tesoureiro:

JONAS MARTINS NEVES

2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA

Diretores: FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:

Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER

Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI

Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX

Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AMCássia GuterresCristiane Jardim

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta - MTE 111/AM

PUBLICIDADES Cássia Guterres (redação), Alessandra Cordeiro, Andrea Ribeiro, Andressa Sobreira (arte)

FOTOGRAFIASComunicação

CAPAAndrea Ribeiro

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 CentroCEP 69020-031 Manaus/AMFone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

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Tiragem desta edição: 2.300 exemplaresImpressão: Grafisa

ExpedienteDiretoria

Ano VII • nº 75 • outubro • 2013

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Estabilidade na construção civil

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Cerca de 100 alunos do Pro-jeto ViraVida, do SESI, foram apresentados à realidade do trânsito de Manaus por meio de palestra exclusiva da edu-cadora de trânsito Jaqueline Cardos, da Manaustrans. A pa-lestra, com dados de janeiro a agosto deste ano, foi realizada em 25 de outubro, Dia do Trân-sito, no Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia, bairro de São Jorge, zona Cen-tro Oeste.

Foram registradas, no perío-do, 169 mortes, o que representou uma redução de 7,7% em relação ao mesmo período de 2012, que registrou 183 mortes. De acordo com a especialista, mesmo com a redução, os números são preocu-pantes, e mostram que falta mais conscientização para motoristas e pedestres.

Jaqueline disse que a adoção de algumas medidas, como uso do cinto de segurança ou capa-cete (motociclista), mais atenção no volante, dirigir sem beber, além de não usar celular quan-do estiver dirigindo são funda-mentais para um trânsito mais seguro e com menos vítimas.

A pedagoga do SESI, Már-cia Silva, disse que o ViraVida trabalha a mudança de olhar, a transformação do indivíduo para uma sociedade melhor. Durante a Semana do Trânsito, os alunos desenvolveram em sala de aula várias atividades relacionadas ao tema.

A programação contou ainda com panfletagem no entorno do CIT, com abordagens aos moto-ristas e pedestres, e entrega de material educativo.

Ilustre torcedor do Boi Bumbá Caprichoso, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAM , Antonio Silva, recebeu, em 31 de outubro, das mãos do artista plástico Juarez Lima (foto, representando o presidente Joilto Azêdo e o vice da agremiação, Rossy Amoedo), a ‘Estatueta Comemorativa dos 100 anos do Boi Bumbá Caprichoso”, junto com o ‘Certificado de Honra Pelo Conjunto da Obra’, concedidos às personalidades “pelo apoio dedicado ao longo dos anos à cultura do Boi Bumbá,

contribuindo assim, para o fortalecimento de nossa identidade cultural perante os desafios do crescimento socioeconômico do Amazonas”, diz a justificativa da homenagem. “O Sr. Antonio Silva sempre foi um grande entusiasta da arte e da cultura local, especialmente em relação ao Festival Folclórico de Parintins, onde concentrou todo seu carisma e influência na preservação e divulgação do evento, principalmente nos momentos críticos e desafiadores”, disse Juarez Lima ao entregar a estatueta.

Manaustrans orienta alunos do ViraVida

Caprichoso homenageia Antonio Silva

Destaques

SENAI certifica jovens aprendizes

Alunos do SESI expõem trabalhos

O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial, em parceria com os Correios, certificou 27 jovens com ida-des entre 14 e 18 anos no curso de auxi-liar administrativo, com carga horária de 800h.

No curso, os alunos intercalaram aulas teóricas e práticas, com dois dias na semana no SENAI (teórica) e três nos Correios (prática), durante um ano.

Alunos do Serviço Social da In-dústria (SESI Amazonas), por meio das unidades Emina Barbosa Musta-fa, Centro de Atividades 1, e Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia (CIT), expuseram seus traba-lhos em ciência, física e química na abertura da I Feira Científica da Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA), em 29 de outubro.

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, disse, durante a 264ª Reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) que, apesar das dificuldades enfrentadas, os 120 mil empregos foram mantidos no Polo Industrial de Manaus.

Silva destacou o setor de Duas Rodas (-2,68%) como o mais afetado pela crise, em contraste com o setor mecânico, que obteve crescimento de 29,2% em seu faturamento.

Diante do novo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, o presidente da FIEAM voltou a cobrar do governo federal mais obras em infraestrutura, como a construção de mais um porto para embarque e desembarque de cargas, e a conclusão da BR-319, que reduzirá o custo das mercadorias, além da contratação na área de recursos humanos de funcionários para atuar no Aeroporto Eduardo Gomes, evitando as longas filas nos voos internacionais.

Antonio Silva solicitou também ao MDIC melhores salários para os funcionários da Suframa, além de maior celeridade no concurso público para atender as necessidades da autarquia.

A 264ª reunião do CAS aprovou uma pauta de 17 projetos de implantação e 34 de ampliação, com investimento total de mais de R$ 1 bilhão e a geração de 1.147 novos postos de trabalho.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, recebeu a visita do secretário Municipal de Edu-cação, Pauderney Avelino (foto), a quem apresentou o projeto do barco-escola Samaúma

II, que se encontra em fase de acabamento e tem previsão de entrar em funcionamento em 2014 como reforço ao programa de educação profissional itinerante do SENAI nos municí-

pios localizados nas calhas dos grandes rios do Amazonas.

Silva cobramais obras de infraestrutura

A cirurgiã-dentista Eliana Assis de Andrade (foto), do SESI Amazonas, foi escolhida como Destaque Odontológico do Ano, e recebeu homenagem em 25 de outubro, Dia do Cirurgião Dentista. Eliana integra a equipe de 45 profissionais do serviço odontológico do SESISAÚDE há seis anos. “Essa homenagem é nossa. É resultado do nosso trabalho em equipe”, disse Eliana.

A diretora técnica do SESI/AM, Rosana Vasconcelos, fez a entrega de placa à profissional, representando o presidente da FIEAM, Antonio Silva, e falou sobre a importância da área para os negócios da instituição.

SESISAÚDE elege Destaque Odontológico 2013

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Indústria

O segmento da construção civil do Amazonas deve fechar 2013 na média dos últimos anos em número

de imóveis novos, com 17 mil unidades habitacionais. Atualmente, o setor, que responde por 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, gera cerca de 90 mil empregos diretos e mais que o dobro des-se número em empregos indiretos.

De acordo com o presidente do Sin-dicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lopes, tudo indica que o setor encerre o ano com um crescimento de 2%, desem-penho avaliado por ele de forma positiva, pois demonstra a estabilidade diante do cenário econômico mundial.

Dos novos empreendimen-tos lançados em Manaus, em 2013, cerca de 40% foram des-tinados à classe média. Segundo Lopes, o foco deve mudar e o conceito de construção habi-tacional seguirá com mais força para o público de renda mensal

entre 2 e 5 salários mínimos. Essa mudança será motivada, segun-

do Lopes, pelas medidas políticas das três esferas de governo. “O avanço da cons-trução civil foi impulsionado pelas ações governamentais com a proposta de possi-bilitar boa moradia para a população de menor renda. Os programas Minha Casa, Minha Vida, e o PAC (Programa de Ace-leração do Crescimento) foram algumas das iniciativas que aqueceram o setor”, lembrou o presidente do Sinduscon-AM.

Para Eduardo Lopes, o crescimento do setor ficará abaixo do esperado devido às limitações impostas pelo Código Flores-tal, dentre as quais a que restringe obras a 500 metros da orla dos rios, além da bu-rocracia para legalizar terras, vazios em áreas urbanas sem infraestrutura local para construção, e falta de planejamen-

Construção civil mantém estabilidadeO Amazonas deve fechar o ano com 17 mil unidades habitacionais, dentro da média dos últimos anos em número de imóveis novos

Presidente do Sinduscon-AM avalia resultado do ano como positivo, pois demonstra a estabilidade do setor

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Construção civil mantém estabilidade

O presidente do Sinduscon, Eduardo Lopes, critica as limitações do Código Florestal

Vista aérea da Arena da Amazônia em uma das fases da construção, com 80% da obra concluída

to urbano e de novos incentivos para o setor, todos esses considerados gargalos pela construção civil.

“O cenário brasileiro para a constru-ção civil é bom e deve continuar posi-tivo em 2014, que é um ano de eleição. Mas é importante observar que falta um projeto que obrigue os governantes elei-tos a assumir os compromissos de seus antecessores para conclusão de ações de desenvolvimento urbano, social e cultu-ral, iniciadas na gestão anterior”, sugeriu Eduardo Lopes.

Copa do Mundo

Além dos programas habitacionais, outros fatores ajudam a tornar o mo-mento favorável para a construção civil em Manaus. O mais importante deles é o fator Copa do Mundo, que vem gerando emprego e renda nos diversos segmentos do setor por conta da construção de um novo estádio, a Arena da Amazônia, a reforma do Aeroporto Eduardo Gomes, obras de infraestrutura e outras constru-ções.

O investimento na Arena da Amazô-nia, de mais de R$ 600 milhões, é o mais volumoso. Com capacidade para rece-ber 42.337 torcedores, o estádio está com mais de 80% de sua obra concluída. O novo estádio vai custar aos cofres do Es-

tado R$ 500 mil por mês, o equivalente a R$ 6 milhões por ano em manutenção. A quantia ficou cinco vezes acima do em-pregado no antigo Vivaldão, de R$ 100 mil, valor que preservava as instalações que acomodavam mais de 31 mil torce-dores.

O governo já estuda alternativas para que o estádio não se torne um “elefante branco”, levando em conta a tímida cul-tura futebolística local. Na final do Cam-peonato Amazonense deste ano, realiza-do em maio, entre Nacional e Princesa do Solimões, o público pagante foi de 5.800 pessoas. No levantamento de todos os jo-gos do Campeonato de 2013, a soma total de torcedores presentes foi de 47.639, re-presentando um público de 807 pessoas por jogo, cerca de 2% da capacidade da Arena da Amazônia.

Além das vantagens agregadas à in-dústria da construção civil, o presidente do Sinduscon-AM reprova o alto valor empregado nas obras que não represen-tam mudanças efetivas para a economia do Estado, turismo e sociedade.

“O investimento em infraestrutura na capital para sediar apenas quatro jogos da Copa do Mundo foi um exagero e a história de que o evento deixaria um legado de desenvolvimento na cidade ainda não foi cumprida”, disse Eduardo Lopes, destacando que as principais

Chico Batata/Agecom

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intervenções que deveriam ser feitas em Manaus, como as melhorias no transporte urbano e na segurança, não tiveram a devida importância.

O presidente do Sinduscon-AM também aponta o mau planejamento na reforma do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Segundo Lopes, a obra

não considerou um plano de atendimento para os próximos 20 anos, sendo uma intervenção ineficiente e de alto custo.

“Estão investindo quase R$ 400 milhões na ampliação e reforma do Eduardo Gomes, obra que demandará novas intervenções nos próximos 6 a 10 anos. É difícil entender por que

não aproveitaram a mobilização que desativou parte do aeroporto e não transformaram nosso terminal aéreo em uma referência no atendimento de passageiros em viagens nacionais e internacionais, bem como num aeroporto capaz de atender a demanda do nosso Polo Industrial de Manaus”, questionou.

Vista da obra de ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes considerada ineficiente e de custo muito elevado

O auditor fiscal do Ministério do Trabalho, em São Paulo, Gianfranco Pampalon

No 1º Seminário Segurança e Saúde na Construção Civil, realizado em setembro, foi discutida a principal causa de aciden-tes no segmento, a terceirização. Segundo o secretário de Saúde e Segurança do Tra-balho do Sindicato da Construção Civil e Montagem do Estado do Amazonas (Sin-tracomec), José Orlando Lima, a empresa terceirizada foca na produção e acaba não se importando com as normas. No primei-ro semestre de 2013, foram registrados 400 acidentes de pequena e grande intensida-de, destes, cinco resultaram em óbito. Na comparação com o ano passado os núme-ros representam redução de 10%, mas ain-da são elevados.

De acordo com o auditor do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Luiz Aimberê, em 2011 foram 19 acidentes de trabalho fatais dos quais 10 ocorreram no setor da construção civil, enquanto em 2013, dos nove acidentes

fatais, cinco foram registrados no setor. A queda de altura é a principal causa

de acidentes graves e fatais na construção. Mais de 40% dos acidentes de trabalho são ocasionados por queda, e o problema ocorre no Brasil e em outros países, segundo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego de São Paulo, Gianfranco Pampalon, que falou sobre a importância da implementação da NR 35, que rege as normas do trabalho em altura.

Pampalon disse que boa parte das em-presas não utiliza as normas como forma de melhorar a gestão, mas sim para não serem multadas. “Além disso, existem as empresas que só reagem quando acontece o pior, e são as responsáveis pela maioria dos acidentes”, pontuou o auditor, que su-gere maior divulgação da norma, para que as empresas entendam que com prevenção se evita acidentes, organiza-se a produção e se aumenta a lucratividade.

Seminário discute causas de acidentes na construção

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9Além da educação profissional, escola do SENAI oferece serviços técnicos e tecnológicos desenvolvidos no Centro de Exames de Certificação

SENAI supre mercado com profissionais qualificadosA demanda por mão de obra quali-

ficada acompanha o aquecimento que a construção civil vem experimentando nos últimos anos, porém as empresas en-contram dificuldades para contratar pro-fissionais capacitados e com formação adequada. Pesquisa de outubro da CNI revela que três em cada quatro empresas do ramo se queixam da falta de trabalha-dor qualificado.

Para atender a essa necessidade, o SENAI criou no Amazonas uma unida-de exclusiva para formação do traba-lhador para a construção civil. A Escola SENAI Demóstenes Travessa, no Distri-to Industrial, já certificou 16.408 alunos, desde a inauguração, em meados de 2004, até o primeiro semestre deste ano.

Segundo o gerente da escola, Rodson Barros, em nove anos, a unidade vem adequando sua infraestrutura, cursos e técnicos para suprir as necessidades da indústria. Cerca de 20 cursos são dispo-

nibilizados pela escola a cada trimestre, dentre eles o de pedreiro, instalador hi-dráulico, eletricista, assentador cerâmico e Autocad.

Em cada curso, seja da área de apren-dizagem, qualificação ou aperfeiçoamen-to, a preparação do profissional é feita de acordo, principalmente, com as normas e procedimentos técnicos de segurança, levando em conta sobretudo o trabalho em altura.

Junto com o portfólio de serviços ofe-recidos na escola, a instituição realiza cursos ‘in company’, estruturando con-teúdo programático e horário personali-zados, adequados à realidade de tempo e de espaço das construtoras. A progra-mação exclusiva permite levar até o tra-balhador o conhecimento profissionali-zante, promovendo a qualificação dentro dos canteiros de obras.

Além da educação profissional, o SENAI/AM oferece serviços técni-

cos e tecnológicos desenvolvidos em ambientes com tecnologia de ponta e nos Laboratórios de Madeira/Móvel e de Cerâmica. A unidade promo-ve também eventos técnicos, realiza consultorias e aplica as avaliações de certificação de profissionais da cons-trução civil.

O serviço desenvolvido no Centro de Exames de Certificação (CEC) ocorre nos ambientes de aprendizagem da institui-ção que retratam o dia a dia do pedreiro, eletricista, encanador e pintor para que sejam avaliados nas provas e testes de habilidades da função exercida.

Para participar dos exames de certifi-cação de competência, o candidato deve ter no mínimo um ano de experiência na ocupação. As inscrições podem ser feitas diretamente na escola, na Avenida Rodri-go Otávio, 510, Distrito Industrial, ou no site [email protected]. Mais informa-ções pelo telefone (92) 3614-5900.

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Aula prática na ItautingaVinte e cinco alunos do curso de

mestre de obras, da Escola SENAI Demóstenes Travessa, tiveram uma aula prática na fábrica de cimento Nassau (Itautinga Agroindustrial), na estrada do Aleixo, Distrito da Suframa 3, zona Leste.

O professor do SENAI Amazonas, Emerson Araújo, considerou a visita um passeio técnico, pois os alunos passam a ter mais conhecimento sobre um dos pro-dutos mais usados na construção civil.

Instrutor da disciplina tecnologias de construções, Araújo disse que a visita possibilitou uma visão de todo o pro-cesso de produção do cimento, o que vai permitir ao futuro mestre de obras a ra-cionalização de custos e melhor qualida-de produtiva nas construções.

Com uma carga horária de 220 horas e duração de três meses, o curso de mes-tre de obras reúne pedreiros e também empreiteiros, encarregados, administra-dores e pequenos empresários da cons-trução civil.

Para o instrutor, toda a cadeia produ-tiva da construção civil deve se qualificar para adquirir conhecimentos técnicos, de gestão e sobre novas tecnologias, ressal-tando que o setor é um dos segmentos industriais com mercado atraente e com-petitivo, gerando emprego e renda.

O gerente geral de vendas da Itautin-ga, Everaldo Barreto, disse que a parceria entre SENAI e Itautinga contribui para a

qualificação dos alunos. Durante a visita, foi mostrado todo o processo de fabricação do ci-mento, desde a che-gada da matéria- prima, passando pelos laboratórios, processo de cura, ensacamento do produto e embar-que no porto priva-tivo da empresa.

A Itautinga produz diariamente 80 mil sacas de cimento e utiliza no pro-cesso matéria-prima da região, especial-mente o calcário extraído das jazidas do rio Jatapu, afluente do rio Uatumã, a 600 quilômetros de Manaus. A Itautinga é uma empresa do Grupo João Santos e produz cimento em vários estados bra-sileiros.

Com experiência de mais de 30 anos na construção civil, Raimundo Brito, 53, é um dos alunos mais experientes do curso de mestre de obras do SENAI. “Quero me profissionalizar ainda mais para ter minha própria empresa que, aliás, já está em fase de estruturação”, disse o aluno.

Segundo Brito, o mercado da cons-trução civil está aquecido, mas é preciso ter experiência. Ele disse que já traba-lhou em quase todas as áreas da cons-trução civil, citando a de ceramista, pe-dreiro, pintura, eletricista, acabamento e concretagem de laje.

O gerente de vendas da Itautinga Agroindustrial,Everaldo Barreto (camisa vermelha, à esquerda),conduz a visita dos alunos do SENAI às instalaçõesda fábrica, no Distrito Industrial; acima, o experiente aluno Raimundo Brito

Quero me profissionalizar ainda mais para ter minha própria empresa, que, aliás, já está em fase de estruturação

RAIMUNDO BRITO

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Um momento de reconhecimen-to que faz a Federação das

Indústrias do Estado do Amazonas aos desafios enfrentados pelos investi-dores para implantar seus negócios no Amazonas, um Estado com limitações de logística e de recursos hu-manos, entre outros.

Assim, o consultor convi-dado Márcio Mancio iniciou a palestra “Ações que fazem a diferença” para cerca de 100 empresários e executi-vos do Polo Industrial de Manaus reunidos na pro-gramação que comemorou o Dia do Empresário da Indústria, em 8 de outubro, no Auditório “Professor Arivaldo Silveira Fontes”, na sede do SENAI, no Distrito Industrial.

Promovido pela FIEAM, sob coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o evento foi mais uma ação do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) para fortalecer os sindicatos patronais, capacitar os associados e apresentar o papel do Sistema FIEAM, integrado pela Federação, Serviço Social da Indústria (SESI/AM), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/AM) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM), no apoio às atividades produtivas do PIM e na defesa de seus interesses.

“A FIEAM trabalha no sentido de elevar a competitividade dos produtos aqui fabricados, na defesa dos interesses resguardados pelo modelo Zona Franca, e na capacitação e na qualidade de vida do industriário e seus dependentes”, destacou o primeiro vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Félix.

Segundo Márcio Mancio, a progra-mação marca o momento de reconhe-cimento da entidade aos investidores

que enfrentam os desafios de implantar negócios no Amazonas. Ele lembrou que um segmento organizado, que promove união, fortale-cimento e o consenso na de-fesa de um mesmo objetivo, está fadado a obter ganhos.

“Nossa atividade é re-fletir sobre a importância do associativismo para a classe industrial, sabendo que o empresário associado tem um leque de produtos que são desenvolvidos para atender suas demandas e que nunca estarão sozinhos na luta empresarial pelos direitos conquistados”, res-saltou o palestrante.

Durante a palestra, Mancio motivou os convidados a se comprometerem com as metas da empresa e, para isso, é

necessário a compreensão dos objetivos institucionais da organização empresa-rial que lidera.

“Motivação, palavra sempre em evi-dência no meio organizacional, pois com ela a gestão de uma empresa se torna mais eficiente por agregar equi-pes envolvidas com todo o processo de atendimento ao cliente e, para isso, estes profissionais tornam-se cada vez mais produtivos, inovadores e competi-tivos”, explicou o consultor.

Segundo o consultor, o líder mo-derno deve superar os desafios e ter a sensibilidade de manter sua equipe mo-tivada, lembrando que é um estado nor-mal que as pessoas oscilem na questão de seguir as metas, porém, não deve ser aceita a inércia neste estado de acomo-dação nas atividades básicas, sem que tenha a perspectiva de evoluir e melho-rar, seja no ambiente de trabalho, como profissional, seja como pessoa.•

Associativismo em altaPrograma

FIEAM e CNI promovem mais uma ação do Programa de DesenvolvimentoAssociativo, desta vez, para comemorar o Dia do Empresário da Indústria

O consultor Márcio Mancio fez a palestra do Programa de Desenvolvimento Associativo

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Simpósio vê papel dainfraestrutura logística no desenvolvimento regional

Transporte

Ministério da Integração Nacional e comissão temática da Câmara dos Deputados reúnem, em Brasília, autoridades e especialistas em simpósio para discutir o desenvolvimento regional

e as desigualdades econômicas

Buscar solução para os problemas de infraestrutsura logística e de transportes é fundamental para o fortalecimento da atividade

industrial na região Norte. A ideia voltou a ser defendida pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, em simpósio para discutir uma política de desenvolvimento regional para o Brasil, em 16 de outubro, na Câmara Federal, em Brasília.

Conselheiro temático de Integração Nacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Nelson Azevedo des-tacou a necessidade de o governo for-talecer a atividade industrial na região Norte e de criar um modelo alternativo e sustentável de integração econômica dos Estados.

Por iniciativa da Comissão de Integra-ção Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra), da Câmara dos Deputados, em parceria com o Ministé-rio da Integração Nacional e a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, o Simpósio de Desenvolvi-mento Regional reuniu autoridades e especialistas numa programação que in-cluiu palestras e mesas de trabalho sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e os desafios no enfren-tamento às desigualdades econômicas.

Azevedo, que representava, no sim-pósio, o presidente da CNI, Robson Braga, disse que, para o fortalecimento da atividade industrial, é indispensável que se planeje solução para problemas

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Já sabemos que a

desigualdade gera um deslocamento populacional rumo às regiões mais desenvolvidas, agravando a concentração da população nas grandes cidadesbrasileiras

NELSON AZEVEDO

de infraestrutura logística e de transporte, de prestação de serviços públicos e priva-dos, principais entraves ao desenvolvimento, que afetam a competitividade nos merca-dos interno e externo.

Entre os debatedores, estava o presidente da Cindra, deputado Jerônimo Goergen, o coordenador de Estudos Regionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), deputado Plínio Valério, a analista de Política Pública da Secretaria de Desenvolvimento Regional/Ministério da Integração Regional, Daniele Nogueira Soares.

Segundo o empresário, o fortaleci-mento da indústria exige também mu-danças para que se instale bom ambiente de negócios, priorizando-se a preparação da mão de obra para atuar profissional-mente, atendendo às exigências do de-senvolvimento. Isso somente será possí-vel com a ampliação do acesso ao ensino e à expansão da rede física virtual.

“Já sabemos que a desigualdade gera um deslocamento populacional rumo às

regiões mais desenvolvidas, agravando a concentração da população nas grandes cidades brasileiras, provocando favelização, pobreza e violência”, apontou Nelson Azevedo.

O vice-presidente da FIEAM observou que o avanço social não se sustenta se não for acompanhado de uma desconcentração regional mais efetiva da capacidade produtiva.

Os níveis de desenvolvi-mento econômico e social no Brasil são muito diferentes e desiguais entre suas regiões e

até mesmo dentro de uma mesma região.

Diagnóstico PIB

Nelson Azevedo citou, durante o sim-pósio, diagnóstico realizado em 2011, pela CNI, onde foi identificado que as regiões Sul e Sudeste respondiam, em 2008, por 72,6% do Produto Interno Bruto Brasileiro, numa área ocupada de apenas 17,6% do território nacional. “A região Sudeste representou 56% do PIB

brasileiro em 2008. Apenas o Estado de São Paulo foi responsável por 33,1% des-se resultado. Por sua vez, a região Sul contribuiu com 16,6% do total de rique-zas geradas no Brasil em 2008”, pontuou Azevedo.

“Essa elevada concentração das ati-vidades econômicas resulta em insigni-ficante participação das regiões menos desenvolvidas – falo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – de apenas 27,4% do PIB nacional, numa área que cobre 82,4% do território brasileiro, onde vivem 43,1% da população”, disse o em-presário em seu pronunciamento.

Segundo Nelson Azevedo, como foi identificada, no estudo, essa concentra-ção de riquezas se torna ainda mais in-tensa quando se compara a distribuição do PIB da indústria de transformação.

Conforme o diagnóstico da CNI, “as atividades industriais localizadas nas re-giões Sul e Sudeste representaram 82,8% do PIB do setor em 2008”. “Novamente aqui se observa a preponderância da re-gião Sudeste, que responde por 62,8% de toda a atividade industrial do País, e, dentro dessa região, o Estado de São Paulo – responsável por 44,4% do PIB in-dustrial”, destacou Azevedo.•

Nelson Azevedo (esq.), se pronuncia na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, na Câmara Federal

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“O 4º CTA faz coisas sim-ples em um ambiente complexo e cheio de desafios no centro da

floresta amazônica. Nossa excelência em gestão nos dá foco para alcançarmos metas e resultados. Este momento de premiação é a oportunidade de mostrar à sociedade como nossos técnicos milita-res realizam suas atividades, dando aten-ção à qualidade de serviços e ao nosso planejamento”, disse o comandante do 4º Centro de Telemática de Área (CTA), tenente coronel Marcelo Nogueira, no “Qualishow”, a entrega dos troféus às or-ganizações vencedores do Prêmio Quali-dade Amazonas 2013.Realizado em 31 de outubro, no Dia-mond Convention Center, o Qualishow é o reconhecimento às organizações que fazem a diferença no desenvolvimento de negócios no Estado, tendo em vista a

excelência em gestão e proces-sos. O prêmio é promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Ama-zonas (FIEAM), por meio do Departamento de Assistência à Média e Pe-quena Indústria (DAMPI).“A p l a u d i m o s

as instituições que se vestem e se reco-nhecem com qualidade. Reconhecemos quem as torna possíveis no ambiente produtivo. E celebramos, em sociedade, a vigésima edição desta certeza intitula-da qualidade”, declarou o presidente da FIEAM, Antonio Silva.

Após quatro anos consecutivos no palco do Qualishow, onde já recebeu troféus de bronze e de prata na modalidade ges-tão, o 4º CTA recebeu desta vez o ouro na categoria 500 pontos da gestão pública. Segundo o tenente coronel Nogueira, o Exército segue um modelo de adminis-tração que compreende a organização como um todo, porém tais ações são entendidas internamente sem que civis tenham o conhecimento desta gestão de excelência.Para o comandante, é através da partici-pação no PQA que a instituição militar adquire mais ‘expertises’ voltadas ao sis-tema de gestão, o que levam ao aprimora-mento das ferramentas da qualidade na supervisão, manutenção e operação dos sistemas de informática e comunicação, recursos de fundamental importância para o comando e controle do Exército e do Comando Militar da Am azônia.

FIEAM entrega ‘Oscar’ da QualidadeFederação promove a 20ª edição do Qualishow, com a entrega dos troféus às organizações vencedoras do Prêmio Qualidade Amazonas 2013

“Qualishow” representa o reconhecimento da FIEAM às organizações que fazem a diferença no desenvolvimento do Estado

PQA

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FIEAM entrega ‘Oscar’ da Qualidade

Indústrias conquistam ouro em Processo

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, entrega o troféu ouro ao coronel Marcelo Nogueira

Nesta edição do PQA e 20º ciclo de premiação, o Comando da 12ª Região Militar, a Caixa Econômica Federal e a Recofarma Indústria do Amazonas Ltda conquistaram o troféu prata nas categorias gestão pública e no modelo de excelência em gestão dos 250 pontos e 500 pontos.Antonio Carlos Pereira, gerente da Recofarma, organização que representou a indústria amazonense na modalidade gestão, revelou que a premiação foi o resultado da maturidade dos processos internos que fazem parte da gestão da Coca-Cola na região. A conquista do troféu prata no primeiro ano em que a empresa compete na modalidade gestão, foi resultado da mobilização de todos que contribuíram com o sucesso da empresa, refletindo a excelência operacional e o sistema de gestão incorporados pelos 222 funcionários diretos.“Participar do PQA e desta premiação nos permite medir o nosso modelo de gestão e crescer com a visão e o ensina-mento dos profissionais que exercem a função de avaliar os quesitos quanto às boas práticas da qualidade em uma ges-tão organizacional”, disse o gerente da Recofarma.

O objetivo de fomentar a com-petitividade no Estado do Ama-zonas através da produtividade e qualidade das organizações foi alcançado pelos participantes do PQA 2013, com destaque para as empresas Whirlpool Latin Ame-rica, a mais pontuada na catego-ria grande indústria, e Refinaria Isaac Sabbá – Reman/Petrobras, que acumulou a maior pontua-ção como média indústria. Além das duas, Yamaha Motor da Ama-zônia, Honda Componentes da Amazônia, Panasonic do Brasil, Showa do Brasil, Yamaha Compo-nentes da Amazônia, Honda Tec-nologia da Amazônia Indústria e Comércio e Label Press receberam troféu ouro em processo.

Com projeto de cunho ambien-tal, a Whirlpool fez sua estreia no PQA. A empresa conquistou o ouro com o trabalho “Desenvol-vimento Sustentável”, que trouxe resultado impactante na redução do consumo de água e na comple-ta eliminação dos resíduos envia-dos ao aterro sanitário. Segundo o líder de desenvolvimento e pro-cessos industriais, Flaubert Ribei-ro, a ação foi de grande proporção, equivalente à economia anual de 6 milhões de litros de água e 40 to-neladas de resíduos.

“O projeto apresentado visa a sustentabilidade do meio ambien-te e de recursos naturais, além da sensibilização para a cultura de responsabilidade social da indús-tria para com a população”, de-clarou Flaubert, destacando que a contribuição dos avaliadores do PQA permitiu maior estudo das ferramentas utilizadas no atendi-mento de padrões de qualidade e resultados de excelência.

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O gerente da Recofarma, Antonio Carlos Pereira O vice-governador do Amazonas, José Melo (centro), posa com civis e militares agracidados com o Prêmio Qualidade

Organizações premiadas no PQA 2013MODALIDADE GESTÃO

TROFÉU OURO•4º Centro de Telemática de Área -

Comando da 12ª Região Militar

TROFÉU PRATA• Comando da 12ª Região Militar

TROFÉU PRATAMédia Organização• Recofarma Manaus

TROFÉU PRATA Micro e Pequena Organização• Caixa Econômica – GIFUG/MN

TROFÉU DESTAQUE• Hospital Geral de Manaus

MODALIDADE PROCESSO

TROFÉU OUROGRANDE INDÚSTRIA•Whirlpool •Yamaha Motor da Amazônia Ltda•Honda Componentes da Amazônia •Panasonic do Brasil•Showa do Brasil

TROFÉU OUROMÉDIA INDÚSTRIA

•Petrobras/Reman• Yamaha Comp. da Amazônia Ltda• HTA Indústria e Comércio Ltda• Label Press

TROFÉU PRATAMÉDIA INDÚSTRIA:• Sodecia

TROFÉU PRATAMICRO E PEQUENA INDÚSTRIA• Cerâmica Montemar• Oiram Sabores

TROFÉU PRATASERVIÇO/COMÉRCIO• Tambaqui de Banda•Palazzolo Restaurante•Brioche Casa de Delícias

MENÇÃO HONROSA•12ª Companhia de Guardas - Parque

Regional de Manutenção•12º Batalhão de Suprimentos•Comando da 12ª Região Militar•Dexyí Automação•Tutiplast Ind. e Comércio Ltda•Tribunal de Justiça do Amazonas•Manaus Ambiental•Amazongreen Ind. e Com. de

Cosméticos e Perfumaria da Amazônia Ltda O deputado Adjuto Afonso (direita) entrega o

troféu ao gerente geral da Reman, Rui Moura

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O vice-governador do Amazonas, José Melo (centro), posa com civis e militares agracidados com o Prêmio Qualidade O líder da Whirlpool, Flaubert Ribeiro, e Wilson Périco, do CIEAM

O ator e cantor Daniel Boaventura foi uma das atrações da premiação do Qualishow e foi muito assediado pelo público feminino can-tando os sucessos em italiano, em francês e inglês que estão em seu primeiro CD

Para marcar os 20 anos do Prêmio Qualidade Amazonas, os organizado-res do Qualishow foram buscar inspi-ração nos cabarés parisienses do início do século 20, especialmente o Moulin Rouge. Miniaturas do “moinho ver-melho” que dá nome ao famoso cabaré francês, foram entregues como troféu a alguns homenageados no evento.

A animação da noite ficou por con-ta de dançarinas típicas de cabaré e do elenco do grupo paulistano Santa Gen-te, que ficou responsável pela parte musical e cerimonial.

Como atração principal, o Qualishow contou com apresentação especial do ator global Daniel Boaventura, que desenvolve carreira paralela como cantor. Muito assediado pelo público feminino, Daniel desfiou o repertório romântico que compõe o CD “Songs 4 U”, lançado em 2010 e que deu origem ao CD ao vivo do ano passado e que inclui sucessos em italiano, francês e inglês. Cerca de mil convidados prestigiaram o evento.

Petrobras implanta modelo de avaliação

Santa Gente e Daniel Boaventura animam público

Maior pontuadora entre as médias indústrias, a Petrobras/Reman recebeu o troféu ouro pelo trabalho “Implantação de Mecanismo de Integração e Mo-nitoramento das Ferramentas de Apoio à Gestão”.

Para o gerente geral da Reman, Rui Moura, o reconhecimento no PQA é o que motiva a empresa a participar a cada ano do prêmio, reunindo novas experiências, com o acompanhamento da equipe do Programa, bem como alcançando o envolvimento efetivo da força de trabalho. “É uma satisfação externar para a sociedade a excelência que conquistamos com o processo integrado de controle e avaliação de todos os nossos sistemas. Agora podemos identificar com maior facilidade as falhas e planejar nossas ações com maior rapidez”, explicou.

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As escolas e demais unida-des do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) no Amazonas regis-

traram um público de 4.550 visitantes no Mundo SENAI 2013, realizado de 17 a 19 de outubro. A quinta edição do evento no Estado apresentou as tendências na qualificação profissional com a educação a distância e os cursos direcionados às demandas do Polo Industrial de Manaus (PIM) .

Logo na abertura, a gerente geral de Educação, Tecnologia e Inovação, Silvia Barros, fez o lançamento oficial dos três cursos a distância, sendo dois de qua-lificação profissional, em operador de microcomputador e eletricista de auto-móveis, e o curso técnico de automação industrial. Segundo a gerente, a progra-mação está disponível para início ime-diato, com investimentos que vão de R$ 528,00 a mais de R$ 4 mil.

“O SENAI Amazonas prevê ainda a ampliação do ensino profissionalizante via on line, em 2014, com mais nove cur-sos a distância, dos quais quatro serão da modalidade técnica e cinco de qualifica-ção profissional”, disse a gerente.

Sobre a plataforma digital e outras inovações, como ferramenta de desen-volvimento profissional e de competitivi-dade para a indústria, o professor doutor Augusto César Barreto Rocha destacou que são recursos decisivos para elevar a produção fabril, manter a qualidade dos produtos e serviços e ampliar a partici-pação industrial no mercado competitivo mundial.

Augusto ministrou a palestra “Ino-vação, Tecnologia & Educação” no pri-meiro dia do Mundo SENAI que teve a participação de presidentes de sindicatos patronais, instituições e empresas parcei-ras e gestores do Sistema FIEAM.

“As barreiras estão sendo quebradas em todos os segmentos de negócios e o SENAI passa a quebrar as barreiras que distanciam o aluno das formações profis-sionais, se inserido na plataforma digital com a oferta de cursos a distância, pos-sibilitando a expansão do conhecimento àqueles que estão em busca de qualifica-ção para alcançar resultados econômicos

na vida financeira e no exercício de suas atividades profissionais”, avaliou.

Sobre inovação, Augusto disse tratar--se de um processo fundamental para as indústrias desde que se tenha o conheci-mento científico e o conhecimento prá-tico, além do ambiente apropriado para colocá-lo em prática.O professor alertou ainda para o objetivo central do processo inovador que é desenvolvido com o pro-pósito de gerar resultado e riqueza onde a idéia for aplicada.

A professora Veleda Ramos, 50, da Escola Estadual Ondina de Paula, acom-panhou a visita de 40 dos seus alunos do ensino médio à Escola SENAI Demóste-nes Travessa, no Distrito Industrial, vol-tada à qualificação de mão de obra para a construção civil. Para a educadora, a iniciativa agrega às perspectivas de vida profissional dos alunos e demais visi-tantes. “Os jovens andam desmotivados com os estudos e pouco se preocupam

com a ocupação profissional que irão desempenhar no futuro. Com esse dia de visitação nas escolas do SENAI, muitos estudantes se aproximam pela primeira vez da educação profissio-nal e traçam planos de buscar o conheci-mento técnico para iniciar uma carreira de sucesso”, disse Veleda.

O gerente da empresa Nassau,

Everaldo Barreto, 83, não perdeu a opor-tunidade de apresentar aos visitantes o processo produtivo realizado na fábrica de cimento de Manaus. Barreto, que há 49 anos é funcionário da Nassau, decla-rou que o SENAI é a instituição de maior referência na capacitação da mão de obra da construção civil, segmento industrial que necessita cada vez mais de profissio-nais qualificados.

“Reconhecemos o papel fundamental do SENAI que é a qualificação dos tra-balhadores. E é por isso que hoje somos

DE PORTAS ABERTAS

Educação

As barreiras estão sendo quebradas em todos os segmentos de negócios e o SENAI quebra as barreiras que distanciam o aluno das formações profissionais

AUGUSTO ROCHA

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parceiros desta instituição e estamos aqui também para apresentar aos visitantes a qualidade do nosso produto, o Cimento Nassau”, declarou Barreto.

No sábado (19), 20 alunos da Escola SENAI Demóstenes Travessa visitaram a Nassau (leia mais na página 10) que hoje conta com 380 funcionários diretos. Atu-almente, a Nassau tem capacidade para 1,5 milhão de sacas de cimento ao mês para atender a Região Norte bem como para exportar ao Peru e Bolívia.

Na Escola SENAI Antonio Simões, o aluno do curso de assistente adminis-trativo industrial, Hiago Hoshihara, 17, aproveitou a programação de palestras, exposições e minicursos oferecidos. “Es-tou no SENAI há nove meses e já percebi

que a instituição vai além do conteúdo do curso. Nossos professores nos ensi-nam a seguir um padrão profissional de qualidade, trazendo conhecimento do que a indústria precisa e o que ela espe-ra de seus trabalhadores no exercício de sua profissão e também como cidadãos”, disse Hiago.

A programação especial ocorreu também nas Escolas SENAI de Ações Móveis e Comunitárias, na “Waldemiro Lustoza”, no Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia, e na unidade fluvial, barco-escola Samaúma, que na ocasião estava ancorado no município de Japurá, a 1.050 quilômetros de Manaus, onde o Mundo SENAI recebeu um total de 520 visitantes nos três dias.•

SENAI Amazonas abre as portas de suas unidades para receber a comunidade, estudantes, parceiros e empresários na 5ª edição do Mundo SENAI no Estado

DE PORTAS ABERTAS

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Na véspera do encerramento do prazo para apresentação de emendas ao Plano Di-retor Urbano e Ambiental

de Manaus, o vereador Elias Emanuel (PSB) apresentou aos diretores da Fe-deração das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) as linhas gerais que compõem o documento. A apre-sentação aconteceu uma semana após o encerramento das audiências públicas promovidas pela Câmara Municipal de Manaus para discutir o Plano. O relató-rio final estava previsto para ser votado

no final de novembro. Relator da Comissão Especial de

Revisão do Plano, Elias Emanuel expôs, em linhas gerais, a convite do presiden-te da FIEAM, Antonio Silva, as sete leis que compõem o Plano: o Projeto de Lei Complementar 001/2013 (trata do Plano Diretor como um todo); PLC 002/2013, sobre o Código de Obras e edificações; o PLC 003/2013, do Parcelamento do Solo Urbano, e o PLC 004/2013, do Có-digo de Postura, além dos Projetos de Lei 321 (Áreas de Especial Interesse So-cial), 322 (Normas de Uso e Ocupação

do Solo), e o PL 323 (Perímetro Ur-bano e limites de Manaus).

O Plano Diretor está em discussão desde 2009 e deve entrar em vigor em 2014. O assunto consumiu 35 audi-ências públicas e, por isso, a lei foi considerada uma das mais discuti-

A expectativa é que

o novo planejamento urbano venha contribuir para o desenvolvimento organizado da cidade nos próximos 10 anosELIAS EMANUEL

Plano Diretor é apresentado em reunião na FIEAMDebate

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Das 559 propostas de emenda ao Pla-no Diretor Urbano e Ambiental de Ma-naus, a Comissão Especial de Revisão do documento selecionou previamente 97 para votação final, o que deve acon-tecer até o final de novembro. Segundo o relator Elias Emanuel (PSB), a comis-são levou o mês de outubro analisando, detalhadamente, cada proposta.

Pelo menos 70% das propostas de emenda foram apresentadas por ini-ciativa de entidades, órgãos públicos e população em geral. Uma parte das contribuições foi enviada por e-mail e as demais entregues nas audiências públicas e reuniões temáticas ocorridas na Câmara Municipal. Contribuiram com propostas Suframa, Câmara de Di-rigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), movimentos populares e asso-ciações comunitárias.

O Plano Diretor é composto de sete leis, que tratam do uso e ocupação do solo, de áreas de interesse social, do pe-rímetro urbano e do código de obras, entre outros temas.

O Projeto de Lei Complementar 001/2013, que trata do Plano Diretor como um todo, recebeu 98 propostas de mendas dos vereadores. O projeto cuida dos princípios da política urbana ambiental, das estratégias de desenvol-vimento, do sistema municipal de pla-nejamento urbano, da macroestrutura-ção do município e da estruturação do espaço urbano.

Um dos pontos polêmicos do Plano está relacionado ao Projeto de Lei 322 que estabelece normas de uso e ocupa-

ção do solo de Manaus, tratando do po-tencial adensamento das áreas territo-riais e o gabarito dos prédios da cidade. Na comissão, a maioria dos membros derrubou a proposta de emenda que aumentava o número de pavimentos.

O PL 321, que dispõe sobre áreas de especial interesse social, teve, entre as emendas aprovadas, uma dos movi-mentos sociais que pede que 5% dos blocos de cinco pavimentos dessas áre-

as sejam destina-dos aos idosos e pessoas com defi-ciência.

Representan-tes do Fórum Amazonense de Reforma Urbana (Faru), formado por 32 entidades entre associações de moradores, cooperativas e en-tidades apoiadas pela Igreja Cató-lica entregaram

sugestões para a elaboração de Planos Setoriais, arrecadação de bens imóveis abandonados e destiná-los para habita-ção popular, entre outras propostas.

Segundo Elias Emanuel, todas as propostas aprovadas ou reprovadas (pelo relator e pela comissão) ainda seguem para discussão e votação no Plenário da Câmara. A expectativa é de que, após a votação final, o novo Pla-no Diretor de Manaus seja sancionado pelo prefeito Artur Neto até a primeira quinzena de dezembro deste ano.

das pela população manauara nos últi-mos anos.

“A expectativa é que o novo plane-jamento urbano de Manaus venha con-tribuir para o desenvolvimento organi-zado da cidade nos próximos 10 anos”, destacou Elias Emanuel, ao lembrar que a sociedade deve estar informada quanto às mudanças que visam melho-rar a cidade em que vivemos.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, agradeceu a presença maciça, na reunião, dos presidentes e associados dos sindicatos patronais.•

70%das propostas de emenda ao Plano Diretor de Manaus foram apresentadas por iniciativa de entidades civis, órgãos públicos e população em geral

Maioria das propostas de emenda tem origem externa

Plano Diretor é apresentado em reunião na FIEAM

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Com a proposta de inserir no mer-cado de trabalho pelo menos 30%

dos alunos ao término dos cursos, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) e o Governo do Estado deram a largada, em 22 de outu-bro, ao Projovem Traba-lhador - Juventude Cidadã, que oferecerá qualificação profissional e social, com carga horária de 350 horas distribuídas em 24 semanas.

Os 592 inscritos, na faixa dos 18 aos 29 anos, participaram da aula inaugural do projeto, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na sede

do Sistema FIEAM, com a presença da secretária Estadual do Trabalho (Setrab), Francinete Lima, do coordenador do Sistema Nacional de Emprego no Amazonas (Sine/AM), Arilson de Carvalho Vieira, a superintendente regional do IEL/AM, Kátia Meirielle, e da presidente da Federação das Associações de Microempresas do Amazonas (Femicro), Rai

Lima.As aulas tiveram início em 28 de ou-

tubro. Os cursos de qualificação profis-sional, nas áreas de alimentação, beleza e estética, turismo e hospitalidade, refri-

geração e informática, somam carga ho-rária de 250 horas.

Já os cursos de qualificação social, com carga horária de 100 horas, passam pelas áreas de inclusão digital, valores humanos, ética e cidadania, educação ambiental, higiene pessoal e promoção da qualidade de vida, noções de direitos trabalhistas, formação de cooperativas e prevenção de acidentes de trabalho, e es-tímulo e apoio à elevação da escolarida-de. As 350 horas das duas modalidades serão distribuídas em 24 semanas, com 15 horas/aula por semana.

O IEL/AM participa do programa com a formação dos jovens, utilizando meto-dologias voltadas a questões práticas e teóricas associadas ao mundo do traba-lho. Nas cinco áreas estratégicas que irão

IEL vai capacitar jovenspara o mundo do trabalho

Parceria

Instituto oferece a alunos selecionados qualificação profissional e social com carga horária total de 350 horas

Jovens selecionados para participar do programa assistem palestra da psicóloga Mary Helena Koifman, sobre as mudanças do mundo moderno

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formar o Projovem, experiências técnicas estão previstas, com visitas e participa-ções em dinâmicas de grupo com casos reais para que os jovens vivenciem a rea-lidade sobre o mundo do trabalho.

“Estamos formando pessoas para o mundo do trabalho, seres humanos prontos para enfrentar a vida profissio-nal”, destacou Kátia Meirielle. A supe-rintendente confirmou a intenção do IEL e do Governo do Estado de inserir pelo menos 30% dos alunos no mercado de trabalho, ao término dos cursos.

Na ocasião foram entregues, simboli-camente, os kits Projovem Trabalhador para os alunos Valderlania dos Santos,

Paulo Oliveira e Taiane Pereira.

Como motivação para os jovens presentes, a especialista em empreendedorismo e inovação, Mary Helena Koifman, apresentou palestra com o tema “O protagonista é você”, mostrando a importância do jovem para a formação do país.

Graduada em administração de empresas pela Uni-versidade Fede-ral do Amazonas,

Mary Koifman tem especialização em psicanálise clínica, pela Sociedade Psi-canalítica Ortodoxa do Brasil-RJ (SPOB), pós-graduação em empreendedorismo e inovação (IEL/UNILASALLE), além de ser consultora comportamental.

Para a psicóloga, as pessoas que se encontram no projeto Jovem Cidadão, acreditam que podem ser diferentes, quebrando paradigmas, vencendo bar-reiras para serem melhores e contribuir para a evolução do mundo. “Hoje esta-mos vivendo num mundo em que tudo acontece muito rápido. E vocês como protagonistas da história devem partici-par, a cada dia, a cada hora dessas trans-formações”, disse Mary Koifman.•

Hoje estamos vivendo num mundo em que tudo acontece muito rápido, não só as mudanças, mas as transformações. E vocês, como protagonistas da história, devem participar a cada dia, a cada hora, das transformações

MARY KOIFMAN

Kátia Meirielle, do IEL (de vermelho), e coordenadores do programa entregam kits a alunos

O Projovem Trabalhador - Juventude Cidadã é um programa nacional de qualificação social e profissional que visa capacitar jovens para o mercado de trabalho em ocupações alternativas e geradoras de renda. As capacitações, no Amazonas, serão desenvolvidas por meio de convênio com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM).

Voltado para jovens com idade entre 18 e 29 anos, o Projovem unificou as ações do Consórcio Social da Juventude, Empreendedorismo Juvenil, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica, todos desenvolvidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os participantes devem ser

Ocupações alternativase geradorasde renda

membros de famílias com renda per capita de até um salário mínimo, estejam desempregados e tenham concluído ou estejam cursando o ensino fundamental e/ou médio.

Os selecionados receberão auxílio financeiro do MTE no valor de R$ 100,00, por mês, durante seis meses, mediante comprovação de frequência mínima de 75% nas aulas. O aluno também receberá vale-transporte, lanche, material didático e camisa.

O Projovem Trabalhador Juventude Cidadã é desenvolvido em todo o país por meio de parcerias com prefeituras (apenas em municípios com mais de 20 mil habitantes), governos estaduais e Distrito Federal.

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Deixar de praticar atividade física por não ter local onde deixar os filhos já não é mais um problema para os clientes

do Clube do Trabalhador do Amazonas. Em outubro, o SESI Amazonas inaugu-rou uma Brinquedoteca voltada exclusi-vamente para essa clientela.

Destinado a crianças de 4 a 10 anos de idade, o espaço lúdico-pedagógico pas-sa a oferecer uma programação especial, com acompanhamento especializado para os filhos enquanto os pais frequen-tam a academia.

De acordo com uma das coordenado-ras do projeto, Irinéa Oliveira, a ideia de se criar uma brinquedoteca nasceu para atender a um público que antes ficava disperso, sem acompanhamento e até expondo-se a riscos no ambiente espaço-so do Clube do Trabalhador.

A professo-ra Leula Melo, r e s p o n s á v e l pela orientação e supervisão da brinquedoteca, assegurou que os pais pode-rão deixar seus filhos em segu-rança enquanto estão na acade-mia, praticando dança ou na-tação, e que o

tempo na brinquedoteca será destinado também ao desenvolvimento pedagógi-co da criança, com atividades extras e não limitadas ao ato de brincar.

“A criança não virá mais ao Clube por que a mamãe ou o papai quer fazer sua

atividade física. Agora ela terá prazer em estar aqui. Por isso, pensamos em diversas atividades que exploram a cria-tividade e movimentos, assim como os brinquedos, livros e videogames”, disse.

Além dos clientes do Clube do Traba-lhador, a brinquedoteca também é des-tinada aos industriários e seus depen-dentes, funcionários do Sistema FIEAM e clientes das Escolas do SESI.

O atendimento inicial será das 14 às 20h, de segunda a sexta. Os fins de se-mana serão destinados a programação para empresas, com atendimento a dez crianças por hora.

A equipe é formada por duas profes-soras de nível superior, três estagiárias, sendo duas de pedagogia, e uma de educação artística, além uma pessoa de apoio administrativo.

Uma taxa de R$ 80 dá direito a uti-lizar a brinquedoteca três vezes por se-mana, segunda, quarta e sexta, por duas horas, ou de segunda a sexta, sendo uma hora por dia. O cliente tem ainda a opção de pagar por hora, no valor de R$13,00. Outras informações no (92) 3216-1039.•

SESI lança Brinquedotecano Clube

Espaço lúdico-pedagógico é destinado a crianças de 4 a 10 anos de idade, que ganham programação especial

Lazer

Crianças brincam no lançamento do novo espaço no Clube

Irinea Oliveira e Leula Melo cortam a fita

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A novela “Dentro de Mim Mora um Sonho”, que retrata a saga empreendedora do casal Maria e Plácido,

na cidade fictícia de Esperança, no meio da Amazônia, teve seu primeiro capítulo reproduzido no lançamento, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, do SESI Amazonas, em 4 de outubro.

O evento foi prestigiado pelo presi-dente nacional do Sebrae, Luiz Barretto, pelo presidente do Conselho Deliberati-vo do Sebrae e da Federação das Indús-trias do Estado do Amazonas, Antonio Silva, elenco e produtores da novela.

Antonio Silva ressaltou que a nove-la foi gravada no município do Careiro da Várzea e com talentos da terra. O elenco é forma-do por amazonenses, tanto os personagens principais, quanto os figurantes. ‘’Foi um trabalho feito com mui-ta propriedade por isso será um sucesso”, disse.

A história foi criada pelo roteirista Paulo José Cunha, com a ajuda da assessora institucional do Sebrae no Amazonas, Maria José Alves. Com 24 capítulos de dez minutos cada, a trama narra como o casal e seus filhos que estão com

dificuldades financeiras e familiares, encontram no empreendedorismo um caminho para superar os desafios.

A novela, que faz parte do programa do Sebrae “A Gente Sabe, a Gente Faz”, começou a ser exibida em 21 de outubro, com transmissão nos sete Estados da re-gião Norte.

Na ocasião, o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto, revelou que em-preender no Amazonas não é uma tarefa fácil, principalmente pelas dificuldades logísticas vividas pela população do in-terior do Estado. “Mas não é impossível, pois o povo amazonense é empreende-dor e sabe superar suas dificuldades”, disse.

Luiz Barretto apontou como uma das maiores causas de mortalidade das empresas a confusão do dinheiro pes-soal com o da empresa, e falou ainda sobre o perfil de um novo tipo de em-preendedor.

‘’Hoje o empreendedor é mais jo-vem. Está vendo uma mudanca cultu-ral nos País. Antes, ter um bom empre-go era ser concursado público, agora o jovem sonha em ter seu próprio negó-cio. Tem aumentado também o núme-ro de mulheres empreendedoras que estão se equiparando aos homens. O empreendedor hoje tem mais anos de estudos, antes a maioria tinha até o en-sino fundamental, hoje tem até o supe-

rior”, afirma o presidente do Sebrae.

Barretto informou que no próximo ano, a expec-tativa é que a quantidade de microempreendedores individuais (MEIs) chegue a 4,3 milhões no Brasil, ultrapassando o número de micro e pequenas em-presas (MPEs). Ele reve-lou que tem aumentado a taxa de sobrevivência de um negócio nos dois pri-meiros anos de vida: há 10 anos essa taxa era de 50%, e hoje passou para 73%.•Antonio Silva (esquerda), Luiz Barretto e Hissa Abrahão no lançamento

Sebrae, na hora da novela

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era mais técnico e cadenciado. Ele ressaltou que hou-ve uma evolução nos aspectos físico, médico e psicólo-go, com as equipes mais estruturadas. “A habilidade está perdendo espaço, em virtude da re-dução do tamanho do campo, que an-tes tinha dimensões maiores”, disse.

Sem citar nomes, Neeskens disse que exis-tem bons jogadores de futebol no mundo, mas evitou fazer comparações com os jo-gadores da época dele.

A coordenadora do projeto Ilumine Seu Jogo no Brasil, Carol Luz, disse que o diferencial do curso é que a Federa-ção de Futebol da Holanda entendeu que não basta treinar e repassar o seu conhecimento, mas trabalhar também o treinador e mostrar como os holandeses trabalham futebol com as crianças e ado-lescentes. “O treinador deve ser a prin-cipal referência para as crianças”, disse. Durante o curso foram abordados temas, como a técnica do futebol holandês, ha-bilidades de vida, além da importância da percepção do que está acontecendo

em volta da crian-ça para se poder tomar uma atitude.

No Amazonas, o projeto foi reali-zado com apoio do SESI que cedeu a estrutura do Clube do Trabalhador e alunos da escoli-nha de futsal, além da participação de cinco profissionais de educação física, que participaram do curso.•

Com a bola nos pés, ele foi um dos ídolos do futebol mundial nas décadas de 1970 e 1980, e fez parte da seleção que, em

1974, encantou o mundo com um futebol rápido, coletivo e de habilidades. Johan Neeskens, que ao lado de Johan Cruyft, comandou o “carrossel holandês”, esteve em Manaus, em outubro, para ministrar curso intensivo de futebol, no Clube do Trabalhador do Amazonas, para 30 trei-nadores de projetos sociais e professores de educação física que trabalham com crianças e adolescentes.

A iniciativa de trazer o ex-meio-campo da seleção da Holanda, vice-campeã do mundo na Alemanha, em 1974, faz parte do projeto ‘Ilumine Seu Jogo’, da empresa Philips, em parceria com as Confedera-ções de Futebol de vários países, incluindo a CBF, do Brasil. O projeto fornece ilumi-nação para pequenos campos de futebol em comunidades carentes, e contemplou o Centro de Esporte e Lazer (CEL) do bairro Alvorada, na zona Centro-Oeste de Manaus, que recebeu a primeira etapa do projeto no Brasil.

Neeskens disse que se sentiu feliz em contribuir com um projeto que beneficia crianças e adolescentes em países onde ainda existem muitos problemas sociais. Segundo ele, um treinador de futebol pode ajudar na solução desses problemas, porque tem contato diário com os atletas e percebe melhor o que está acontecendo.

O ex-craque evitou comparar o futebol praticado pela Holanda em 74 com o fute-bol praticado hoje no mundo, que é mais rápido e com mais enfrentamento entre os jogadores, enquanto que na época dele

Lições de craque no SESI

Neeskens (centro) com treinadores da confederação holandesa

A habilidade está

perdendo espaço em virtude da redução do tamanho do campo que antes tinha dimensões maiores

JOHAN NEESKENS

Esporte

Projeto da Philips, com apoio do SESI, oferece, em Manaus, curso com o ex-craque da seleção holandesa de futebol Johan Neeskens

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Há mais de 30 anos no mercado brasileiro, o programa SESI Ginástica na Empresa chega atualmente a 54 empresas no

Amazonas. Isso representa mais de 13 mil trabalhadores atendidos, não apenas na indústria, mas também no comércio e se-tor de serviços. Em nove anos no Estado, o programa experimenta um crescimento sem precedentes, com a perspectiva de

chegar a 63 empresas no ano que vem. É considerado o serviço de lazer e esportes de maior abrangência e reconhecimento em todo território nacional.

Com uma equipe formada por 25 pro-fissionais, a maioria técnicos de educação física, o SESI oferece, dentro das instala-ções das empresas, sessões de ginástica laboral, orientações sobre saúde e quali-dade de vida, entre outros serviços. Os

Ginástica na Empresa já beneficia 13 mil trabalhadores

Instrutora do SESI orienta sessão de massa-gem localizada para aliviar as tensões

No Instituto Nokia, o programa ajudou a descontrair o ambiente dominado por homens

Qualidade de vida

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19h e de 0h a 1h da manhã, de segunda a sexta-feira.

Com os serviços oferecidos através da ginástica laboral, a Nokia recebe um feedback positivo dos colaboradores, o que se traduz em mais qualidade de vida e menos sedentarismo dentro e fora do ambiente de trabalho. “O retorno é grande, pois a pausa no meio da jornada de trabalho ajuda na relação interpessoal e melhora o humor, por meios de cumprimentos e incentivos dos

instrutores”, disse a fisioterapeuta do trabalho da Nokia, Vanessa Marinho.

No Instituto Nokia, onde o aten-dimento acontece às terças e quintas--feiras, entre 10h e 11h, o programa ajudou a descon-trair um ambiente de trabalho domi-nado por homens. “Antes da ginásti-ca laboral a maio-

ria não se entrosava uns com os outros, e, com as dinâmicas dos instrutores do SESI, os colaboradores passaram a se re-lacionar mais, fazendo com que o dia a dia seja mais criativo e produtivo”, disse o consultor de Recursos Humanos, Erme-son Silva.

Na Impressora Amazonense Ltda, a Impram, os mais de 210 colaboradores re-alizam diariamente, em quatro setores de

produção e um administrativo, exercícios compensatórios, como alongamento de amplitude articular, com foco na preven-ção de doenças ocupacionais e melhoria da mobilidade. Em todos os grupos, in-cluindo os de produção, o profissional do SESI procura elaborar aulas baseadas nas necessidades de compensação muscular, objetivando atingir os grupos muscula-res mais exigidos na atividade laboral do colaborador. “É de grande importância a pausa para despertar os colaboradores, principalmente para os da área de produ-ção, que trabalham em pé, e necessitam de exercícios que relaxem e diminuam o estresse”, confirma o coordenador de Re-cursos Humanos, Ernandi Farias.

De acordo com o setor de Relações com o Mercado do Sistema FIEAM, uma área que busca os serviços de Ginástica na Empresa e que o SESI deve comerçar a atender em breve é a da construção ci-vil. “Nesse caso, a ginástica laboral en-traria como preparação, de aquecimento para os trabalhadores da construção civil, trabalhando musculatura, articulações e ativando a circulação. Porque é uma ati-vidade que exige esforço, atenção e de-senvolvimento corporal como um todo”, explica Patrícia Arcanjo, coordenadora da SGE.

A marca mais lembrada

O SESI venceu o 14º Prêmio Marca Brasil, como a melhor marca de Ginástica Laboral do país no setor de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). O prêmio é con-siderado um dos mais importantes do se-tor empresarial brasileiro, pois reconhece e destaca entre os fornecedores de produ-tos e serviços de vários setores da econo-mia nacional, aqueles que apresentam o maior respeito entre seus consumidores.

A eleição das empresas e instituições vencedoras ocorre por meio de pesquisa realizada com leitores da revista CIPA. Esta é a 8ª edição seguida que o SESI ven-ce a mesma categoria do Prêmio. A ins-tituição recebeu também, o prêmio Top Max Marca Brasil e o Top Absolute, por ser a marca mais lembrada desde o início da categoria de Serviços de Ginástica La-boral, lançada em 2006.•

exercícios mais solicitados pelas empre-sas são os respiratórios e os que aliviam dores musculares. As atividades são rea-lizadas de acordo com a necessidade das empresas, de 5 a 15 minutos por sessão.

A fabricante de aparelhos celulares Nokia do Brasil, com seus mais de 1.400 trabalhadores, é cliente do SESI Ginástica na Empresa desde 2005, com atividades em três turnos, de 9h às 11h, 17h30 às

54Esse é o número de empresas da indústria, comércio e serviços atendidas pelo programa SESI Ginástica na Empresa

Na Impram, trabalhadores começam sessão de ginástica com alongamento

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Com a proposta de realizar um festival de teatro específico para o público infantil, o Servi-ço Social da Indústria promo-

veu, em 19 e 20 de outubro, no Clube do Trabalhador do Amazonas, a II Mostra SESI de Teatro, com apresentações de peças de escolas municipais e grupos amadores.

“Pretendemos contemplar cada vez mais a prática do teatro nas escolas, ensi-nando as técnicas para melhorar a paixão existente nas pessoas”, disse o teatrólo-go e idealizador da mostra do SESI/AM, Wagner Melo. A mostra, segundo Melo, busca incentivar a participação de gru-pos montados em empresas e escolas da Rede SESI Educação, da rede estadual e municipal e escolas particulares, além de grupos da comunidade em geral.

Textos de autoria dos próprios alunos foram o ponto alto da mostra, como o da peça “Uma Nova Vida”, apresentada pela Escola Municipal Nossa Senhora da Paz, com direção de Cristiano da Silva e Vanda Ferreira. “Foi demais, além do que eu esperava. Passamos mais de qua-

tro semanas para escrever o texto, me sinto muito feliz”, disse a aluna Giovana Teixeira, 9, que escreveu o texto em par-ceria com a colega Polyana Santana, 10. Elas levaram o prêmio de melhor drama-turgia.

Participando pela primeira vez da mos-tra, o grupo Artcena, com o espetáculo “O Mistério da Fazenda”, dirigido por Roger Barbosa e Ariane Feitosa, atraiu a atenção do público, e em reconhecimento recebeu os prêmios de melhor espetáculo e melhor

atriz para Lana Beatriz. “É uma alegria para todos os alunos, pois uma mostra como essa é uma gran-de oportunidade de sentir o públi-co, que é como no teatro realmente acontece”, disse Barbosa.

O Teatro Po-pular do SESI apresentou a peça “Julgamen-

to Caboclo”, com interação direta com o público, que respondeu imediatamente com aplausos.

O espaço temático Recanto da Vovó, ambientado para recepcionar o público, atraiu a atenção da criançada, que além assistir as apresentações teatrais, apro-veitou para pular na cama elástica, par-ticipar da oficina de balões, e pedir seu desenho favorito no espaço de pintura artística facial.•

Teatro conquista criançada Cena da peça “O Cavalo Transparente”, na Mostra SESI de Teatro O Teatro Popular do SESI apresentou a peça “Julgamento Caboclo”

Pretendemos contemplar cada vez mais a prática do teatro nas escolas, ensinando a técnica para melhorar a paixão das pessoas

WAGNER MELO

Mostra

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