estabelecimentos alimentares - legislacao portuguesa - 2008/04 - port nº 327 - quali.pt

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  • 8/8/2019 Estabelecimentos Alimentares - Legislacao Portuguesa - 2008/04 - Port n 327 - QUALI.PT

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    2418 Dirio da Repblica, 1. srie N. 82 28 de Abril de 2008

    Face divulgao pblica recente de propostas alter-nativas de localizao da nova travessia do Tejo, o Go-verno, atravs de despacho do Ministro das Obras Pblicas,Transportes e Comunicaes de 7 de Fevereiro de 2008,entendeu mandatar o LNEC para, no mbito da respectivaliberdade de investigao e autonomia tcnica, elaborar, em

    complemento ao relatrio sobre a localizao do NAL, umrelatrio autnomo e objectivo de avaliao comparativadas alternativas existentes de travessia ferroviria do Tejo,na AML, devendo, em simultneo, analisar a incluso dacomponente rodoviria.

    O referido relatrio (Avaliao comparativa das al-ternativas existentes para a terceira travessia do Tejo narea Metropolitana de Lisboa) foi entregue ao Governono passado dia 2 de Abril de 2008, nele se dando contada metodologia e das concluses do estudo comparativorealizado sobre as duas localizaes alternativas consi-deradas, nomeadamente o corredor Chelas-Barreiro e ocorredor Beato-Montijo, por serem as nicas que estavam

    suficientemente desenvolvidas e sustentadas tecnicamentepara poderem ser analisadas.Segundo esse relatrio, No cmputo da avaliao efectuada,

    face aos objectivos do mandato e aos princpios e critriosem que assentaram as anlises, conclui-se que a ligaoChelas-Barreiro se apresenta como claramente mais favor-vel para a travessia ferroviria do Tejo na rea Metropolitanade Lisboa; conclui-se tambm que vivel e justificvel aassociao de uma componente rodoviria a esta travessia.

    Este relatrio foi objecto de apreciao por parte do Mi-nistrio das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes,tendo o respectivo Ministro proposto ao Conselho de Mi-nistros a adopo de uma resoluo sobre esta matria.

    Assim:Nos termos da alnea g) do artigo 199. da Constituio,o Conselho de Ministros resolve:

    1 Adoptar, em termos gerais, as concluses e reco-mendaes constantes do relatrio do Laboratrio Nacionalde Engenharia Civil, I. P., de avaliao comparativa dasalternativas existentes de travessia ferroviria do Tejo narea Metropolitana de Lisboa.

    2 Em consequncia, confirmar a aprovao preliminarda localizao da terceira travessia do Tejo (TTT) no cor-redor Chelas-Barreiro, integrando as valncias ferroviria(alta velocidade e convencional) e rodoviria.

    3 Mandatar o Ministro das Obras Pblicas, Transpor-tes e Comunicaes, enquanto membro do Governo res-ponsvel pela conduo do processo da TTT, para proceder divulgao pblica do mencionado relatrio.

    4 Mandatar, tambm, o Ministro das Obras Pblicas,Transportes e Comunicaes para promover os trabalhose estudos necessrios ao desenvolvimento do projecto daTTT no corredor Chelas-Barreiro, dando continuidade aomandato que lhe foi conferido pelo n. 4 da Resoluo doConselho de Ministros n. 13/2008, de 10 de Janeiro, de-signadamente no que se refere adequada insero da TTTnos sistemas virios do Barreiro e de Lisboa, com vistaa assegurar a maior eficincia do seu funcionamento e amaior fluidez do trfego rodovirio, minimizando eventu-ais impactes negativos na rede viria, tendo como objectivo

    lanar o concurso pblico internacional para a concessoda TTT no prximo ms de Novembro.

    5 Reiterar as medidas preventivas adoptadas pelo De-creto n. 1/2007, de 25 de Janeiro, como adequadas salva-guarda das condies de execuo da deciso agora tomada.

    6 Reiterar, finalmente, o mandato da RAVE RedeFerroviria de Alta Velocidade, S. A., enquanto entidaderesponsvel pelo desenvolvimento da TTT Chelas-Barreiro,devendo, designadamente, submeter o empreendimento aavaliao de impacte ambiental e, em conjunto com aEP Estradas de Portugal, S. A., proceder implemen-

    tao da componente rodoviria.Presidncia do Conselho de Ministros, 3 de Abril de

    2008. O Primeiro-Ministro, Jos Scrates CarvalhoPinto de Sousa.

    MINISTRIOS DA ADMINISTRAO INTERNAE DA JUSTIA

    Portaria n. 326/2008

    de 28 de Abril

    A segurana uma rea fundamental para a liberdade

    dos cidados, para o regular funcionamento das instituiesdemocrticas e, por decorrncia, para a reconstruo deuma ordem internacional mais justa.

    A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboacriou o curso de Estudos Avanados em Direito e Segu-rana. A primeira fase deste curso apresenta um plano deestudos integrador de valncias profissionalizantes e decompetncias tcnicas que permite a formao de cidadosque, na sociedade portuguesa, preencham as carnciassentidas nos diversos sectores e contribuam para a dissemi-nao de um saber tcnico e de uma cultura de seguranacapazes de enquadrar e formular respostas para todas assituaes de ameaa ou risco.

    A segurana reclama uma profissionalizao a vriosnveis, mutuamente sustentados por uma forte associaoda formao acadmica e da vocao activa.

    Com vista a contribuir, neste domnio, para o aprofun-damento da colaborao entre a sociedade, a Academiae a Administrao, ao abrigo do disposto na alnea g) doartigo 199. da Constituio da Repblica Portuguesa:

    Manda o Governo, pelos Ministros da AdministraoInterna e da Justia, conferir o ttulo de auditor em segu-rana interna aos alunos que concluam com aproveita-mento a parte escolar do curso de Estudos Avanados emDireito e Segurana, ministrado, a partir do ano lectivode 2005-2006, pela Faculdade de Direito da Universidade

    Nova de Lisboa, composta por seis mdulos ou unidades

    curriculares, a que correspondem 60 unidades de crdito,nos termos do Decreto-Lei n. 42/2005, de 22 de Fevereiro.

    Em 15 de Abril de 2008.

    O Ministro da Administrao Interna, Rui CarlosPereira. O Ministro da Justia,Alberto Bernardes Costa.

    MINISTRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTODO TERRITRIO E DO DESENVOLVIMENTO

    REGIONAL E DA ECONOMIA E DA INOVAO

    Portaria n. 327/2008

    de 28 de Abril

    O Decreto-Lei n. 39/2008, de 7 de Maro, que aprovouo novo regime jurdico dos empreendimentos tursticos,veio alterar de forma profunda o quadro legal que regia o

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    processo de instalao, explorao e funcionamento dessesempreendimentos.

    A alterao legislativa efectuada incidiu sobre as vriasfases do processo de instalao dos empreendimentos turs-ticos, tendo sido particularmente inovadora no que respeitaao processo de classificao.

    No obstante se ter mantido um sistema de classificaoobrigatrio, este agora mais flexvel e deixa de atenderespecialmente aos requisitos fsicos das instalaes para

    passar a reflectir igualmente a qualidade dos servios pres-tados. Assim o determina o artigo 35. do mencionadodiploma, ao referir que os estabelecimentos hoteleiros, osaldeamentos e os apartamentos tursticos se classificam nascategorias de 1 a 5 estrelas, atendendo qualidade do ser-vio e das instalaes, de acordo com os requisitos a definir

    por portaria conjunta dos membros do Governo respons-veis pelas reas do turismo e do ordenamento do territrio.

    na sequncia da mencionada disposio legal quese torna agora necessrio estabelecer os requisitos es-pecficos da instalao, classificao e funcionamentodaqueles empreendimentos tursticos para que, medianteo seu cumprimento, possam ser classificados numa dascategorias previstas.

    Assim:Ao abrigo do artigo 35. do Decreto-Lei n. 39/2007,

    de 7 de Maro, manda o Governo, pelo Secretrio de Es-tado do Ordenamento do Territrio e das Cidades e peloSecretrio de Estado do Turismo, o seguinte:

    Artigo 1.

    Objecto

    aprovado o sistema de classificao dos seguintes

    tipos de empreendimentos tursticos:a) Estabelecimentos hoteleiros;b) Aldeamentos tursticos;c) Apartamentos tursticos.

    Artigo 2.

    Classificao

    Os empreendimentos tursticos referidos no artigo ante-rior so classificados na respectiva tipologia e grupo, nascategorias de 1 a 5 estrelas, de acordo com o estabelecidono Decreto-Lei n. 39/2008, de 7 de Maro, e em funo documprimento dos requisitos previstos na presente portaria.

    Artigo 3.

    Categorias

    1 Os estabelecimentos hoteleiros classificam-se nascategorias de 1 a 5 estrelas, de acordo com os requisitosconstantes do anexo I presente portaria, que dela faz

    parte integrante.2 Os aldeamentos tursticos e os apartamentos tursti-

    cos classificam-se nas categorias de 3 a 5 estrelas, de acordocom os requisitos constantes, respectivamente, dos anexos IIe III presente portaria, que dela fazem parte integrante.

    Artigo 4.

    Sistema de classificao

    1 Sem prejuzo do cumprimento do disposto no artigoseguinte, so fixados requisitos mnimos obrigatrios paracada categoria e requisitos opcionais.

    2 Para cada requisito opcional fixado um determi-nado nmero de pontos.

    3 A atribuio de uma categoria pressupe o cumpri-mento dos requisitos obrigatrios, bem como a obteno da

    pontuao em requisitos opcionais fixada para a mesma.4 Aps a atribuio da classificao do empreen-

    dimento turstico resultante da auditoria realizada nostermos do artigo 36. do Decreto-Lei n. 39/2008, de 7de Maro, podem ser alterados os requisitos opcionaisdos empreendimentos, escolhidos para a obteno da pon-tuao obrigatria, mediante comunicao ao Turismo dePortugal, I. P.

    Artigo 5.

    Requisitos obrigatrios comuns

    Os empreendimentos tursticos previstos no artigo 1.devem possuir os seguintes equipamentos e caractersti-cas:

    a) Apresentar adequadas condies de higiene e lim- peza, conservao e funcionamento das instalaes eequipamentos;

    b) Insonorizao de toda a maquinaria geradora de ru-dos em zonas de clientes, em especial ascensores e sistemasde ar condicionado;

    c) Sistema de armazenamento de lixos quando no existaservio pblico de recolha;

    d) Sistema de iluminao de segurana, de acordo como disposto na legislao aplicvel;

    e) Sistema de preveno de riscos de incndio de acordocom o disposto em diploma prprio;

    f) gua corrente quente e fria;

    g) Telefone ligado rede exterior, quando estiver dis-ponvel o respectivo servio pblico.

    Artigo 6.

    Classificao das pousadas e estabelecimentoshoteleiros instalados em edifcios classificados

    1 As pousadas instaladas em edifcios classificadoscomo monumentos nacionais ou de interesse pblico devemobter a pontuao exigida para os hotis de 4 estrelas.

    2 As pousadas instaladas em edifcios classificadosde interesse regional ou municipal ou em edifcios que, pelasua antiguidade, valor arquitectnico e histrico, sejamrepresentativos de uma determinada poca devem obter a

    pontuao exigida para os hotis de 3 estrelas.3 Os estabelecimentos hoteleiros instalados em edi-

    fcios classificados como monumentos nacionais, de inte-resse pblico, de interesse regional ou municipal, ou emedifcios que, pela sua antiguidade, valor arquitectnicoe histrico, sejam representativos de uma determinadapoca podero ser dispensados dos requisitos mnimosobrigatrios se esses requisitos se revelarem susceptveisde afectar as caractersticas arquitectnicas ou estruturaisdos edifcios.

    Artigo 7.

    reasAs reas mnimas estabelecidas na presente portaria

    no se aplicam aos empreendimentos tursticos que jtenham projecto de arquitectura aprovado data da suaentrada em vigor.

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    Artigo 8.

    Aldeamentos tursticos e conjuntos tursticos (resorts)

    Nas situaes de atravessamento de aldeamentos econjuntos tursticos (resorts) por estradas e caminhosmunicipais, linhas ferrovirias secundrias, linhas de

    gua e faixas de terreno afectas a funes de protecoe conservao de recursos naturais, devem ser garan-tidas, quer as condies de segurana dos utilizadoresdo empreendimento, quer a adequada preservao dosrecursos em causa.

    Artigo 9.

    Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte aoda sua publicao.

    Em 11 de Abril de 2008.

    O Secretrio de Estado do Ordenamento do Territrioe das Cidades,Joo Manuel Machado Ferro. O Se-cretrio de Estado do Turismo, Bernardo Lus AmadorTrindade.

    ANEXO I

    Estabelecimentos hoteleiros

    N. Requisitos Pontos

    1. Instalaes

    1 Entrada de servio distinta da entrada para os utentes 10 Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio

    2 Acesso privativo s unidades de alojamento 10 Opcional Obrigatri o Obrigatrio Obrigatri o Obrigatrio

    3 Elevador quando o edifcio tenha mais de 3 pisos, incluindo o rs-do-cho 15 Opcional Obrigatrio Obrigatrio NA NA

    Acessos

    4 Elevador quando o edifcio tenha mais de 2 pisos, incluindo o rs-do-cho 15 Opcional Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio

    5Local identificado de recepo (1) destinado ao check in, check out e informaes aoshspedes, que pode estar inserido em qualquer rea de uso comum

    __ Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio

    6rea ou reas de uso comum onde possam ser prestados os servios de refeies, pequenos-almoos ou bar

    __ Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio

    7 Instalaes sanitrias __ Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio

    8 rea de estar equipada (mesas e sofs ou cadeiras) 10 Opcional Opcional Obrigatrio Obrigatrio Obrigatrio

    9rea bruta privativa (2) de estar, equipada, por unidade de alojamento, quando concorra para

    a rea bruta de construo do empreendimento

    1m2 < 2,5m2 -5pts; 2,5m2