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Sexta emissão, sendo a quinta emissão para distribuição pública, da ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. (“Emissora” ou “Companhia”), de 70.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo escritural e da forma nominativa, da espécie quirografária, em série única ( “Debêntures”), com valor nominal unitário de R$10.000,00 (“ValorNominal Unitário”), perfazendo o montante de R$700.000.000,00 (“Emissão”). A Emissão das Debêntures foi aprovada pela Reunião do Conselho de Administração da Emissora realizada em (i) 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, em 28 de junho de 2006, no Jornal da Indústria & Comércio de Curitiba, PR e no Valor Econômico - edição nacional, em 26 de junho de 2006, e (ii) [•] de [•] de 2006, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, em [•] de [•] de 2006, no Jornal da Indústria & Comércio de Curitiba, PR e noValor Econômico - edição nacional, em [•] de [•] de 2006. As Debêntures são garantidas por fiança prestada pela ALL- AMÉRICALATINALOGÍSTICADO BRASILS.A. (“Concessionária Brasileira”), aprovada pela Reunião do seu Conselho de Administração, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Indústria & Comércio de Curitiba, em 28 de junho de 2006 e pela ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA INTERMODAL S.A. (“ALL Intermodal” e, em conjunto com a Concessionária Brasileira, “Garantidoras”), aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de seus acionistas, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Indústria & Comércio de Curitiba, em 28 de junho de 2006. As Debêntures serão objeto de distribuição pública, em regime de garantia firme de colocação, pelo BANCO SANTANDER BRASIL S.A.(“Santander” ou “Coordenador Líder”), BANCO ITAÚ BBA S.A. (“Itaú BBA”), UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S.A. (“Unibanco”)e BANCO ABN AMRO REAL S.A. (“ABN AMRO” e, em conjunto com o Santander, Itaú BBA e Unibanco, “Coordenadores”), sem solidariedade entre os Coordenadores no exercício de garantia firme, utilizando-se os procedimentos previstos na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ( “CVM”) n° 400, de 29 de dezembro de 2003 (“Instrução CVM 400”), com a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, e serão colocadas junto ao público no mercado primário por meio do SDT - Sistema de Distribuição de Títulos (“SDT”), administrado pela ANDIMA - Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (“ANDIMA”) e operacionalizado pela CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação (“CETIP”). As Debêntures serão registradas para negociação no mercado secundário junto ao (i) SND - Sistema Nacional de Debêntures (“SND”), administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP e (ii) Sistema de Negociação BOVESPA FIX (“BOVESPAFIX”), da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA(“BOVESPA”), com custódia na CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (“CBLC”). Este prospecto preliminar de distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária de emissão da ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. (“Prospecto Preliminar” ou “Prospecto”) foi preparado com base em informações prestadas pela Emissora, não implicando, por parte dos Coordenadores, garantia de precisão e veracidade das informações prestadas ou em qualquer julgamento da situação e do desempenho da Emissora em sua atividade e/ou das Debêntures objeto da distribuição. “O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as Debêntures a serem distribuídas”. Este Prospecto não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de compra das Debêntures. Ao decidir por adquirir as Debêntures, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da condição financeira da Emissora, de seus ativos e dos riscos decorrentes do investimento nas Debêntures. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco”, nas páginas 29 a 41. Número e Data do Registro na CVM: CVM/SRE/DEB/2006/[•], de [•] de [•] de 2006. Data de Início da distribuição pública: [•] de [•] de 2006. Prospecto Preliminar de Distribuição Pública de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, de Emissão da Fitch Rating: BBB+(bra) CÓDIGO ISIN: BRALLLDBS032 A data deste Prospecto é 30 de junho de 2006 R$ 700.000.000,00 “A presente oferta pública foi elaborada de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, aprovado em Assembléia Geral da ANBID, e parte integrante da ata registrada no 4º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o nº 510718, atendendo, assim, à presente oferta pública, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da Emissora, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto da oferta pública”. O Coordenador Líder é o Banco Santander Brasil S.A. Coordenadores ALL- AMÉRICALATINALOGÍSTICAS.A. CNPJ/MF nº 02.387.241/0001-60 Rua Emílio Bertolini, nº 100, Vila Oficinas, Curitiba / PR - CEP82920-030 As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da Comissão deValores Mobiliários, a qual ainda não se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito à complementação e correção. O Prospecto Definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribuição.

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  • Sexta emisso, sendo a quinta emisso para distribuio pblica, da ALL - AMRICA LATINA LOGSTICA S.A. (Emissora ou Companhia), de 70.000debntures simples, no conversveis em aes, do tipo escritural e da forma nominativa, da espcie quirografria, em srie nica (Debntures), com valor nominalunitrio de R$10.000,00 (Valor Nominal Unitrio), perfazendo o montante de R$700.000.000,00 (Emisso).

    AEmisso das Debntures foi aprovada pela Reunio do Conselho de Administrao da Emissora realizada em (i) 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Dirio Oficialdo Estado do Paran, em 28 de junho de 2006, no Jornal da Indstria & Comrcio de Curitiba, PR e no Valor Econmico - edio nacional, em 26 de junho de 2006, e (ii) [] de [] de 2006, cuja ata foi publicada no Dirio Oficial do Estado do Paran, em [] de [] de 2006, no Jornal da Indstria & Comrcio de Curitiba, PR enoValor Econmico - edio nacional, em [] de [] de 2006. As Debntures so garantidas por fiana prestada pelaALL- AMRICALATINALOGSTICADO BRASILS.A.(Concessionria Brasileira), aprovada pela Reunio do seu Conselho de Administrao, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Dirio Oficial do Estado do Paran, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Indstria & Comrcio de Curitiba, em 28 de junho de 2006 e pela ALL - AMRICA LATINA LOGSTICAINTERMODAL S.A. (ALL Intermodal e, em conjunto com a Concessionria Brasileira, Garantidoras), aprovada pela Assemblia Geral Extraordinria de seus acionistas, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Dirio Oficial do Estado do Paran, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Indstria & Comrciode Curitiba, em 28 de junho de 2006.

    As Debntures sero objeto de distribuio pblica, em regime de garantia firme de colocao, pelo BANCO SANTANDER BRASIL S.A. (Santanderou Coordenador Lder), BANCO ITA BBA S.A. (Ita BBA), UNIBANCO - UNIO DE BANCOS BRASILEIROS S.A. (Unibanco) e BANCO ABN AMRO REAL S.A. (ABN AMRO e, em conjunto com o Santander, Ita BBA e Unibanco, Coordenadores), sem solidariedade entre os Coordenadores no exerccio de garantia firme, utilizando-se os procedimentos previstos na Instruo da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) n 400, de 29 de dezembro de 2003(Instruo CVM 400), com a intermediao de instituies integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios, e sero colocadas junto ao pblico no mercadoprimrio por meio do SDT - Sistema de Distribuio de Ttulos (SDT), administrado pela ANDIMA - Associao Nacional das Instituies do Mercado Financeiro(ANDIMA) e operacionalizado pela CETIP - Cmara de Custdia e Liquidao (CETIP). As Debntures sero registradas para negociao no mercado secundriojunto ao (i) SND - Sistema Nacional de Debntures (SND), administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP e (ii) Sistema de Negociao BOVESPA FIX (BOVESPAFIX), da Bolsa de Valores de So Paulo - BOVESPA(BOVESPA), com custdia na CBLC - Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC).

    Este prospecto preliminar de distribuio pblica de debntures simples, no conversveis em aes, da espcie quirografria de emisso da ALL - AMRICA LATINALOGSTICA S.A. (Prospecto Preliminar ou Prospecto) foi preparado com base em informaes prestadas pela Emissora, no implicando, por parte dos Coordenadores, garantia de preciso e veracidade das informaes prestadas ou em qualquer julgamento da situao e do desempenho da Emissora em sua atividade e/ou das Debntures objeto da distribuio.

    O registro da presente distribuio no implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informaes prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as Debntures a serem distribudas.

    Este Prospecto no deve, em nenhuma circunstncia, ser considerado uma recomendao de compra das Debntures. Ao decidir por adquirir as Debntures, potenciais investidores devero realizar sua prpria anlise e avaliao da condio financeira da Emissora, de seus ativos e dos riscos decorrentes do investimento nas Debntures.

    Os investidores devem ler a seo Fatores de Risco, nas pginas 29 a 41.

    Nmero e Data do Registro na CVM: CVM/SRE/DEB/2006/[], de [] de [] de 2006.

    Data de Incio da distribuio pblica: [] de [] de 2006.

    Prospecto Preliminar de Distribuio Pblica de Debntures Simples, No Conversveis em Aes, da Espcie Quirografria, de Emisso da

    Fitch Rating: BBB+(bra)

    CDIGO ISIN: BRALLLDBS032

    Adata deste Prospecto 30 de junho de 2006

    R$ 700.000.000,00

    Apresente oferta pblica foi elaborada de acordo com as disposies do Cdigo de Auto-Regulao da ANBID para as Ofertas Pblicas de Distribuio eAquisio de Valores Mobilirios, aprovado em Assemblia Geral da ANBID, e parte integrante da ata registrada no 4 Ofcio de Registro de PessoasJurdicas da Cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, sob o n 510718, atendendo, assim, presente oferta pblica, aos padres mnimos de informaocontidos no cdigo, no cabendo ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informaes, pela qualidade da Emissora, das instituiesparticipantes e dos valores mobilirios objeto da oferta pblica.

    O Coordenador Lder o Banco Santander Brasil S.A.

    Coordenadores

    ALL- AMRICALATINALOGSTICAS.A.CNPJ/MF n 02.387.241/0001-60

    Rua Emlio Bertolini, n 100, Vila Oficinas, Curitiba / PR - CEP82920-030

    Asi

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  • 1

    NDICE

    Parte I - INTRODUO

    Definies ....................................................................................................................... 5 Ressalvas Quanto a Informaes e Projees .......................................................................... 12 Apresentao de Cert as Informaes Financeiras e Operacionais ............................................... 13 Informaes sobre a Taxa de Cmbio ................................................................................... 14 Sumrio da Emissora......................................................................................................... 17 Sumrio da Emisso.......................................................................................................... 24 Fatores de Risco............................................................................................................... 29 Destinao dos Recursos .................................................................................................... 42 Identi ficao de Administradores, Consultores e Auditores ....................................................... 43

    Informaes sobre a Emisso................................................................................................ 45

    Parte II - INFORMAES SOBRE A COMPANHIA Capitalizao ................................................................................................................... 57 Informaes Financeiras Selecionadas .................................................................................. 58 Discusso e Anlise da Administrao sobre as Demonstraes Financeiras ................................. 65 A Indstria ..................................................................................................................... 103 Atividades ....................................................................................................................... 113 As Concesses Brasileira e Argentinas .................................................................................. 165 Aquisio da Brasil Ferrovias e da Novoeste.......................................................................... 182 Administrao.................................................................................................................. 207 Descri o do Capital Social ................................................................................................ 218 Ttulos e Valores Mobilirios Emitidos................................................................................. 222 Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa da BOVESPA.............................................. 230 Principais Acionistas ......................................................................................................... 235 Transaes com Partes Relacionadas .................................................................................... 240

    Parte III - DEMONSTRAES FINANCEIRAS

    Demonstraes Financeiras da ALL Amrica Latina Logstica S.A., Relativas aos Exerccios Encerrados em 31 de Dezembro de 2003, 2004 e 2005 e Respectivos Pareceres dos Auditores Independentes ................................................................ 251 Demonstraes Financeiras da ALL - Amrica Latina Logstica Argentina S.A., Relativas aos Exerccios Encerrados em 31 de Dezembro de 2003, 2004 e 2005 e Respectivos Pareceres dos Auditores Independentes ................................................................ 357

    Parte IV - ANEXOS

    Estatuto Social da Emissora................................................................................................ 477 Estatuto Social da ALL - Amrica Latina Logstica do Brasil S.A. ............................................. 501 Estatuto Social da ALL - Amrica Latina Logstica Intermodal S.A............................................ 515 Escritura Particular da 6 Emisso de Debntures Simples, No Conversveis em Aes, da Espcie Quirografria, em Srie nica de Emisso da ALL Amrica Latina Logstica S.A., Celebrada em [] de [] de 2006........................................................................................... 527 Ata da Reunio do Conselho de Administrao da Emissora de 23 de Junho de 2006......................................................................................... 555 Ata de Reunio do Conselho de Administrao da ALL - Amrica Latina Logstica do Brasil S.A. de 23 de Junho de 2006...................................................................................................... 565 Ata da Assemblia Geral Extraordinria da ALL - Amri ca Latina Logstica Intermodal S.A. de 23 de Junho de 2006...................................................................................................... 569 Smula de Classificao de Risco da Emisso Emitida pela Fitch Ratings.................................... 573 Informaes Anuais da Emissora Relativas ao Exerccio Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2005 ................................................................................ 577 Informaes Trimestrais da Emissora Relativas ao Trimestre Encerrado em 31 de Maro de 2006....................................................................................... 685 Declarao nos Termos do Art. 56 da Instruo CVM 400 da Emissora........................................ 741 Declarao nos Termos do Art. 56 da Instruo CVM 400 do Coordenador Lder ......................... 745

  • 2

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  • 3

    Parte I - INTRODUO

    Definies Ressalvas Quanto a Informaes e Projees Apresentao de Cert as Informaes Financeiras e Operacionais Informaes sobre a Taxa de Cmbio Sumrio da Emissora Sumrio da Emisso Fatores de Risco Destinao dos Recursos Identi ficao de Administradores, Consultores e Auditores Informaes sobre a Emisso

  • 4

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  • 5

    DEFINIES

    Para fins do presente Prospecto, os termos indicados abaixo tero o significado a eles atribudos, salvo referncia diversa neste Prospecto.

    Anncio de Incio Anncio de incio de distribuio pblica das Debntures. Anncio de Encerramento Anncio de encerramento de distribuio pblica das Debntures. AAR Association of American Railroads (Associao das Ferrovias

    Americanas). ABN AMRO Banco ABN AMRO Real S.A. ABRH Associao Brasileira de Recursos Humanos. ABTC Associao Brasileira de Transportes de Carga. ACT Acordo Coletivo de Trabalho. ALL A Emissora e todas as suas subsidirias diretas e indiretas de forma

    consolidada. ALL Argentina ALL Amrica Latina Logstica Argentina S.A. e suas subsidirias de

    forma consolidada, incluindo ALL Central e ALL Mesopotmica. ALL Armazns Gerais ALL Amrica Latina Logstica Armazns Gerais Ltda. ALL Brasil A Emissora e suas subsidirias de forma consolidada, excluindo a ALL

    Argentina. ALL Central Amrica Latina Logstica Central S.A. ALL Centro-Oeste ALL Amrica Latina Logstica Centro-Oeste Ltda. ALL Equipamentos ALL Amrica Latina Logstica Equipamentos Ltda. ALL Intermodal ALL Amrica Latina Logstica Intermodal S.A. ALL Mesopotmica Amrica Latina Logstica - Mesopotmica S.A. ALL Overseas ALL Amrica Latina Logstica Overseas Limited. ALL Tecnologia ALL Amrica Latina Logstica Tecnologia Ltda. Anlise Vertical ou AV Peso relativo da rubrica, na contabilidade da companhia em questo, frente

    ao ativo total ou frent e receita lquida de servios, conforme o caso. ANBID Associao Nacional dos Bancos de Investimento. ANDIMA Associao Nacional das Instituies do Mercado Financeiro. ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres. Argentina Repblica Argentina. Beneficirios Participantes do Plano de Opo de Compra de Aes da Companhia,

    incluindo, dentre outros, administradores e empregados.

  • 6

    BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social. BNDESPAR BNDES Participaes S.A. BNDESPAR. BOVESPA Bolsa de Valores de So Paulo. BRP Ferronorte BRP Ferronorte LLC. Brasil Ferrovias Brasil Ferrovias S.A., antiga Ferropasa - Ferronorte Participaes S.A. CAGR Compound annual growth rate (taxa composta de crescimento anual). CATAC Confederacin Argentina del Transporte Automotor de Cargas

    (Confederao Argentina de Transportes Ferrovirios). CBLC Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia. CDI Certifi cado de Depsito Interfinanceiro. CETIP CETIP - Cmara de Custdia e Liquidao. Ciclo mdio de vages Tempo mdio entre a partida do vago da sua origem, chegada no destino e

    retorno origem. CMN Conselho Monetrio Nacional. CODESP Companhia de Docas do Estado de So Paulo. Companhia ALL Amrica Latina Logstica S.A. Concessionria Brasileira ALL Amrica Latina Logstica do Brasil S.A. Concessionrias Argentinas ALL Central e ALL Mesopotmica. Contrato de Colocao Contrato de Coordenao, Colocao e Distribuio de Debntures

    Simples, No Conversveis em Aes, da Espcie Quirografria, em Srie nica, em Regime de Garantia Firme, de Emisso da ALL - Amrica Latina Logstica S.A.

    CNRT Comisin Nacional de Regulacin del Transporte (Comisso Nacional de

    Regulao do Transporte). Coordenador Lder Banco Santander Brasil S.A. Coordenadores Banco Santander Brasil S.A., Banco Ita BBA S.A., Unibanco Unio de

    Bancos Brasileiros S.A. e Banco ABN AMRO Real S.A. CVM Comisso de Valores Mobilirios. Debntures ou Debnture Debntures simples, no conversveis em aes, do tipo escritural e da

    forma nominativa, da espcie quirografria, objeto da sexta emisso da Companhia, sendo a quinta emisso para distribuio pblica, em srie nica, com valor nominal unitrio de R$10.000,00.

    Debenturistas Titulares das Debntures. Delara Delara Brasil Ltda.

  • 7

    EBITDA Ajustado EBITDA significa o lucro (prejuzo) operacional antes do resultado

    financei ro (i) mais: (a) depreciao dos bens do ativo imobilizado, (b) amortizao dos valores diferidos e gio, (c) amortizao dos valores atribuveis e agregados concesso e arrendamento no Brasil, (d) amortizao do arrendamento pr-pago dos ativos operacionais da Delara, (e) amortizao dos valores di feridos at dezembro de 2001 de concesso e arrendamento no Brasil, menos (ii) o valor efetivamente pago de concesses e arrendamento no Brasil e, somados ou subtrados, conforme o caso, posteriormente, itens que, na viso da administrao, constituem resultados extraordinrios ou no recorrentes, conforme descrito em ganhos em impostos, acidentes/indenizaes e itens no recorrentes. O EBITDA no uma medida de lucro em conformidade com os princpios contbeis adotados no Brasil e nos Estados Unidos da Amrica e no representa os fluxos de caixa do ano, portanto, no uma medida alternativa dos resultados ou fluxos de caixa. A ALL utiliza o EBITDA como medida de performance. Esse EBITDA no pode ser equiparado definio utilizada por outras companhias. Os itens acima identi ficados pela administrao como no recorrentes no constituem resultados extraordinrios ou no recorrentes conforme as prticas contbeis adotadas no Brasil e a identi ficao de itens no recorrentes realizada pela administrao pode ser di ferente da identifi cao de outros leitores dessa informao.

    EBTIDAR Ajustado Resultado da soma do EBITDA Ajustado mais os valores referentes ao

    pagamento de aluguis de vages de clientes adicionados frot a da ALL, atravs de decontos de tarifa.

    Edital Edital n PND/A-08/96/RFFSA, o qual contm termos e condies que

    regulam o processo licitatrio da concesso da Malha Sul da Companhia. Edital de Leilo Edital de leilo n 01/96, cujo obj eto a subconcesso do servio pblico

    de transporte ferrovi rio de carga, outorgado pela Unio Estrada de Ferro Paran Oest e S.A., atravs do Contrato de Concesso n 27.101.003.0.89, abrangendo, ainda, o arrendamento de bens operacionais de pequeno valor.

    Emissora ALL Amrica Latina Logstica S.A. Empresas Brasil Ferrovias Ferroban, Ferronorte e Ferrovia Novoeste, consideradas em conjunto. Escritura de Emisso Escritura Particul ar da 6 Emisso de Debntures Simples, No

    Conversveis em Aes de Espcie Quirografria, em sri e nica, de Emisso da ALL Amrica Latina Logstica S.A., firmada em [] de [] de 2006.

    Estados Unidos ou EUA Estados Unidos da Amrica. Estatuto Social Estatuto Social da Companhia. EVA Economic Value Added (Valor Econmico Agregado). FADEEAC Federacin Argentina de Entidades Empresariais de Autotransportes de

    Cargas (Federao Argentina de Entidades Exploradoras de Transportes Rodovirios).

    FCA Ferrovia Centro Atlntica S.A. Fepasa Ferrovia Paulista S.A.

  • 8

    Ferroban Ferroban - Ferrovias Bandeirantes S.A. Ferroeste Estrada de Ferro Paran Oeste S.A. FERROESTE. Ferropar Ferrovia Paran S.A. Ferronorte Ferronorte S.A. Ferrovias Norte do Brasil Ferrovia Novoeste Ferrovia Novoeste S.A. Ferrovias Classe I americanas Conjunto de ferrovi as composto pelas seguintes companhias norte-

    americanas: Burlington Northern Santa Fe Railway, CSX Corp., Norfolk Southern Corp., Grand Trunk Corporation, Kansas City Southern, Soo Line Railway Co. e Union Pacifi c Railroad.

    FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio. Fiana Garantia fidejussria prestada pela Concessionria Brasileira e ALL

    Intermodal , obrigando-se as mesmas perant e os Debenturistas, na qualidade de fi adoras e principais pagadoras de todos os valores devidos pela Emissora, sendo a fiana prestada em carter irrevogvel e irretrat vel para todos os efeitos legais, at o integral cumprimento, pela Emissora, das obrigaes pecunirias descritas na Escritura de Emisso.

    FINAME Agncia Especial de Financiamento Industrial. FMI Fundo Monetrio Internacional. FRA U.S. Federal Railroad Administration (Administrao Ferroviria Federal

    dos Estados Unidos). FUNCEF Fundao dos Economirios Federais. Gaborone Gaborone Participao Ltda. Garantidoras Concessionria Brasileira e ALL Intermodal. Geodex Geodex Communications S.A. GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). IAS International Accounting Standards (Normas Contbeis Internacionais). IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e

    Renovveis. IBGE Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica. IBOVESPA ndice da Bolsa de Valores de So Paulo. IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. IFC International Finance Corporation (Sociedade de Financiamento

    Internacional). IGJ Inspeo Geral de Justia (R egistro Pblico de Comrcio da cidade de

    Buenos Aires).

  • 9

    IGP-DI ndice Geral de Preos - Disponibilidade Interna, divulgado pela FGV IGP-M ndice Geral de Preos de Mercado, divulgado pela FGV. INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor, divulgado pelo IBGE. Instruo CVM 400 Instruo da CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme aditada. Ita BBA Banco Ita BBA S.A. Kgf Unidade de fora equivalente a 9.807 newton e equivalente a 2.204 lbf. KR Quilmetro remunerado. JP Morgan JP Morgan Partners (BHCA), LP LAIF Latin America Investment Fund (Fundo de Investimento Amrica Latina). Lei das Sociedades por Aes Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores. LSC Lei das Sociedades Comerciais da Repblica Argentina n 19.550 e

    modificaes. Litro Unidade bsica de volume igual a 0,26 gales. Logispar Logispar Logstica e Participaes S.A. Malha Paulista Conjunto de linhas tronco e ramais que ligam o interior paulista e as

    regies do Tringulo Mineiro e do Sudoeste de Minas Regio Metropolitana de So Paulo e ao Porto de Santos.

    Malha Sul Malha ferrovi ria dos Estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do

    Sul. Mercosul Bloco econmico criado em 1991, composto pelos pases Brasil, Argentina,

    Uruguai e Paraguai. MRS MRS Logstica S.A. Nova Ferroban Nova Ferroban S.A. Novoeste Novoeste Brasil S.A. NTC Associao Nacional de Transporte de Cargas e Logstica. P$, Peso ou Pesos Moeda corrente da Argentina. PDV Plano de Demisso Voluntria. Performance Bonds Garantia de cumprimento das obrigaes dos contratos de concesso na

    Argentina. PGT PGT Grains Terminal S.A. PIB Produto Interno Bruto.

  • 10

    Plano de Opo de Compra de Aes

    Plano de opo de compra de aes da Companhia, aprovado na Assemblia Geral Extraordinri a de 1 de abril de 1999.

    Poder Concedente ANTT. Portofer Portofer Transporte Ferrovirio Ltda. PPP Parcerias Pblico-Privadas. PREVI Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil. Prospecto Definitivo Prospecto Definitivo de Distribuio Pblica de Debntures. Prospecto Preliminar ou Prospecto Prospecto Preliminar de Distribuio Pblica de Debntures. Quilmetro ou Km Unidade bsica de distncia igual a 1.000 metros ou 0,62 milhas. R$, Real ou Reais Moeada corrente nacional. Regulamento Nvel 2 Prticas di ferenciadas de governana corporativa Nvel 2 est abelecidas

    pela BOVESPA. Resoluo 211/04 Resoluo 211/04 do Ministrio de Planejamento Federal, Investimento

    Pblico e Servios da Repblica Argentina. RFFSA Rede Ferroviria Federal S.A., em liquidao. Santander Banco Santander Brasil S.A. Seis Sigma Metodologia estatstica de gesto da qualidade, empregada pela Companhia

    para soluo de problemas com grande impacto financei ro. SDT Sistema de Distribuio de Ttulos, administrado pela ANDIMA e

    operacionalizado pela CETIP. SND Sistema Nacional de Debntures, administrado pela ANDIMA e

    operacionalizado pela CETIP. Shearer Shearer Empreendimentos e Participaes S.A. TAC Termo de Ajustamento de Conduta. Taxa DI Taxa mdia diria dos Depsitos Interfinanceiros DI de um dia, over extra

    grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, cal culada e divulgada pela CETIP, no Informativo Dirio, disponvel em sua pgina na internet (http://www.cetip.com.br) e no jornal Gazeta Mercantil, Edio Nacional.

    Terlogs Terlogs Terminal Martimo Ltda. TERMAG Terminal Martimo do Guaruj S.A. Terminal XXXIX Terminal XXXIX de Santos S.A. TEUS Unidades equivalentes a contineres de vinte ps.

  • 11

    TGG Terminal de Granis do Guaruj. TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo. TKB Tonelada por quilmetro bruto ou o peso total dos trens, incluindo

    locomotivas, vago ferrovirio e peso da carga, multiplicado pela distncia transportada.

    TKU Toneladas por quilmetro til ou o peso da carga, multiplicada pela

    distncia transportada. Ton ou Tonelada Tonelada mtrica, que unidade de peso equivalente a 1.000 kg (1 tonelada

    mtrica equivale a 1.102 toneladas dos EUA ou short tons). Toneladas/Km Produto do peso da carga transport ada pelos quilmetros percorridos. US$, dlares norte-americanos, dlares americanos ou dlares Moeda corrente dos Estados Unidos. UNIBANCO Unibanco Unio de Bancos Brasileiros S.A. Units Certifi cados de depsito de aes, de emisso da Companhia, que

    representam 4 aes preferenciais e 1 ao ordinria de emisso da Companhia.

  • 12

    RESSALVAS QUANTO A INFORMAES E PROJEES

    Este Prospecto contm projees, estimativas, intenes e pretenses quanto a eventos futuros que esto sujeitos a riscos e incertezas, baseados nos entendimentos da administrao e nas informaes disponveis da ALL, refletindo as expectativas e entendimentos de sua administrao. Esses fatores incluem, dentre outros:

    direo de operaes futuras;

    implantao de estrat gias operacionais, incluindo aquisies atuais ou potenciais, joint-ventures e outras oportunidades de investimento;

    implementao da estrat gia de financiamento e planos de investimento;

    fatores ou tendnci as que afetam a condio financeira, liquidez ou resultados operacionais; e

    aquisio da Brasil Ferrovias e da Novoeste.

    As ressalvas com relao a projees e informaes acerca do futuro tambm incluem informaes a respeito dos resultados operacionais possveis ou presumidos identificados nas sees Sumrio da Emissora, Fatores de Risco, Atividades e Discusso e Anlise da Administrao sobre as Demonstraes Financeiras e em outras sees do presente Prospecto, bem como as projees que so precedidas, seguidas ou que incluem as palavras acredita, poder, ir, continua, espera, prev, pretende, planeja, estima ou expresses semelhantes.

    As projees e informaes acerca do futuro no so garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposies porque se rel acionam a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstnci as que podero ocorrer ou no. Os resultados futuros podero di ferir de maneira signi ficativa daqueles expressos ou sugeridos pelas projees com relao ao futuro. Muitos dos fatores que iro determinar estes resultados e valores esto alm da capacidade de control e ou previso da ALL. Os investidores so alertados no sentido de no confiar indevidamente em qualquer projeo com relao ao futuro.

    Os investidores devem entender que os seguintes fatores importantes, em acrscimo queles discutidos neste Prospecto, entre outros, podem afetar os resultados futuros da ALL e podem di ferir de manei ra significativa daqueles expressos em tais projees em relao ao futuro:

    condies econmicas gerais no Brasil e na Argentina, tais como os ndices de crescimento econmico, flutuaes nas taxas de cmbio ou inflao;

    condies sociais e polticas gerais no Brasil e na Argentina;

    interveno governamental, resultando em mudanas no ambiente econmico, fiscal, tari frio ou regulatrio no Brasil, ou em outros pases nos quais a ALL atua, inclusive na Argentina;

    condies do setor, tais como a intensidade da demanda por servi os, a intensidade da concorrnci a, presses sobre a formao de preos, a introduo de novos servios pela ALL ou por suas concorrent es, mudanas na t ecnologia e na capacidade de obter equipamentos de fornecedores sem interrupes e a preos razoveis, e as condies financeiras de seus clientes; e

    fatores operacionais, tais como o sucesso contnuo de marketing, atividades operacionais e tecnolgicas e o conseqente alcance de nveis de efi cincia.

  • 13

    APRESENTAO DE CERTAS INFORMAES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS

    As demonstraes financeiras da ALL apresent adas neste Prospecto, inclusive as da ALL Argentina, so expressas em Reais. Exceto onde disposto diversamente, as quantias indicadas neste Prospecto em Dlares norte-americanos foram convertidas, para a convenincia do leitor, levando em conta a quantidade de Reais para a aquisio de dlares norte americanos, ou R$2,3407 para US$1.00, em 30 de dezembro de 2005 e R$2,1724 para US$1.00, em 31 de maro de 2006. Tal converso no deve ser interpretada como projeo de que os Reais poderiam ter sido convertidos por tal taxa de cmbio em tal data ou em qualquer outra data. Ver Informaes sobre a Taxa de Cmbio.

    A ALL preparou suas demonstraes financeiras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e a ALL Argentina preparou suas demonstraes financeiras, para fins regulatrios e legais, de acordo com as prticas contbeis geralmente aceitas na Argentina. Para fins deste Prospecto, a ALL Argentina preparou suas demonstraes financei ras de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. Ver "Informaes Financeiras Selecionadas, Discusso e Anlise da Administrao sobre as Demonstraes Financeiras e as notas explicativas para cada uma das operaes da ALL no Brasil e na Argentina includas neste Prospecto.

    Em decorrnci a da adeso ao Regulamento Nvel 2, a Companhia, seus acionistas controladores e administradores esto obrigados a observar o cumprimento de determinadas regras de transparncia em negociaes envolvendo aes de emisso da Companhia, bem como a introduzi r melhori as nas suas informaes financeiras (ver Prticas Diferenci adas de Governana Corporativa da BOVESPA).

    As informaes contidas neste Prospecto a respeito do Brasil e sua economia baseiam-se em informaes publicadas pelo Banco Central do Brasil, por rgos ou ministrios do governo brasileiro e outras fontes. As informaes a respeito da Argentina e de sua economia baseiam-se em informaes publicadas pelo Banco C entral de la Repblica Argentina e outras fontes. Certas informaes setoriais e demogrfi cas utilizadas neste Prospecto foram extradas de fontes que a ALL reputa confi veis. A Companhia e os Coordenadores no assumem qualquer responsabilidade quanto exatido ou completude de tais informaes.

    Salvo se explicitado de forma diversa, os dados a respeito da populao apresentados no presente Prospecto so baseados no Censo Populacional de 2000 realizado pelo IBGE.

    Todas as estatsticas operacionais so apresentadas com data de 31 de dezembro de 2005 e refletem os doze meses de operaes encerrados em tal data, salvo (a) se declarado diversamente ou (b) com relao a informaes obtidas a partir dos demonstrativos financeiros consolidados auditados, brasileiros ou argentinos, datados de 31 de dezembro de 2003, 2004 e 2005 e de 31 de maro de 2006.

    Informaes resultantes das demonstraes financeiras auditadas consolidadas e das notas explicativas includas neste Prospecto podem di ferir daquelas informaes que resultariam de demonstraes financeiras preparados em base pro forma para refletir de forma combinada as operaes brasileiras e argentinas nos exerccios de 2003, 2004 e 2005 e para o trimestre encerrado em 31 de maro de 2006.

    Alguns valores (incluindo percentuais) constantes deste Prospecto foram arredondados, portanto os valores apresentados totais em certas tabelas podem no resultar em uma soma exata.

  • 14

    INFORMAES SOBRE A TAXA DE CMBIO

    Brasil

    A regulamentao cambial brasileira sofreu recente mudana. Anteriormente a essa alterao, existiam dois mercados principais de cmbio de moeda estrangeira no Brasil:

    o mercado de taxa de cmbio comercial; e

    o mercado de taxa de cmbio flutuante.

    Em 14 de maro de 2005, entrou em vigor a Resoluo 3.265 do Conselho Monetrio Nacional, de 4 de maro de 2005, que uni ficou o mercado de cmbio comercial e o mercado de cmbio flutuante. Moedas estrangeiras somente podem ser adqui ridas por intermdio de um banco brasileiro autorizado a operar nesses mercados. As taxas so negociadas livremente, mas podem ser influenci adas pela interveno do Banco Central do Brasil para controlar eventuais flutuaes nas taxas. Em 1999, o Banco Central do Brasil j havia colocado o mercado de cmbio comercial e o mercado de cmbio flutuante sob limites operacionais idnticos, o que levou a uma convergncia na formao de preo e liquidez de tais mercados. Assim, mesmo antes da unificao (desde 1 de fevereiro de 1999), a taxa do mercado de cmbio flutuante j era igual t axa do mercado de cmbio comercial.

    Desde 1999, o Banco Central do Brasil permitiu que a taxa de cmbio entre o Real e o dlar norte-americano flutuasse livremente e, durant e aquele perodo, essa t axa de cmbio oscilou consideravelmente. Desde 2001, o mercado de cmbio brasileiro tem sido extremamente voltil e o valor do Real declinou em relao ao dlar norte-americano. No passado, o Banco Central do Brasil interveio ocasionalmente para controlar movimentos instveis das taxas de cmbio de moedas estrangeiras. A ALL no pode prever se o Banco Central do Brasil ou o governo brasileiro continuaro a deixar que o Real flutue livremente ou se interviro no mercado de cmbio atravs de um sistema de bandas de moeda ou de outra maneira. A ALL no pode garantir que o Real no vai se desvalorizar substancialmente em um futuro prximo.

    A tabela a seguir apresenta as taxas de cmbio comercial para a venda expressa em Reais por dlar norte-americano (R$/US$) com relao aos perodos indicados.

    Reais por dlar norte-americano

    Fechamento Mdia para o perodo(1) Mnima Mxima

    Exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2000 1,955 1,829 1,723 1,985 2001 2,32 2,352 1,936 2,801 2002 3,533 2,931 2,271 3,955 2003 2,889 3,072 2,822 3,662 2004 2,654 2,926 2,654 3,205 2005 2,341 2,435 2,163 2,762 Ms Janeiro de 2006 2,216 2,274 2,212 2,346 Fevereiro de 2006 2,136 2,162 2,136 2,222 Maro de 2006 2,172 2,152 2,107 2,224 Abril de 2006 2,089 2,129 2,089 2,154 Maio de 2006 2,216 2,178 2,059 2,371 Junho de 2006 (at o dia 28) 2,226 2,255 2,226 2,302

    __________ Fonte: Banco Central do Brasil. (1) Representa as mdias das taxas dirias em cada perodo.

    Em 28 de junho de 2006, a taxa de venda do dlar comercial era de R$2,226 para US$1.00.

  • 15

    Argentina

    At dezembro de 1989, o mercado de moeda estrangeira na Argentina estava sujeito a control es de cmbio. Desde dezembro de 1989 at maro de 1991, a taxa de cmbio vigente na Argentina era livre para todas as operaes de moeda estrangeira. Em 27 de maro de 1991, o Congresso Argentino aprovou a Lei de Conversibilidade que entrou em vigor em 1 de abril de 1991. Em cumprimento referida Lei, o Banco Central da Argentina (a) tinha de manter reserva em moedas estrangeiras, ouro e certos ttulos de dvida pblica denominados em moeda estrangeira iguais quantia de moeda argentina em circulao e (b) est ava obrigado a vender dlares norte-americanos a qualquer pessoa que assim desejasse a uma taxa de P$1,00 por US$1,00. Alm disso, em 12 de janeiro de 1995, o Banco Central da Argentina emitiu a Comunicao A 2298, segundo a qual todos os contratos de cmbio fechados com o Banco Central da Argentina seriam feitos a uma taxa de P$1,00 por US$1,00.

    A Lei de Conversibilidade vigorou at 6 de janeiro de 2002, quando o Congresso Argentino aprovou a Lei de Emergnci a Pblica, colocando um fim em dez anos de paridade dlar-Peso e eliminando a exigncia de que as reservas do B anco Cent ral da Argentina em ouro e moeda estrangeira fossem a todo momento ao menos iguais ao valor agregado da base monetria. A Lei de Emergncia Pblica garantiu ao Poder Executivo Argentino o poder de estabelecer a taxa de cmbio entre o Peso e moedas estrangeiras e de emitir regulamentaes relacionadas ao mercado de cmbio. Em 9 de janeiro de 2002, o Poder Executivo Argentino estabeleceu um sistema de taxa de cmbio duplo: uma abrangendo as exportaes e as importaes essenciais, que foi estabelecida a uma taxa de P$1,40 por US$1,00, e a outra, cobrindo todas as outras transaes, era livremente determinada pelo mercado. Em 3 de fevereiro de 2002, o Poder Executivo Argentino acabou com o duplo sistema de taxao cambial, e desde 11 de fevereiro de 2002, vem sendo utilizado somente o sistema de livre flutuao cambial. O Peso continuou a flutuar signi ficantemente e o B anco Central da Argentina interveio em vrias ocasies por meio da venda ou compra de dlares americanos na tent ativa de controlar as flutuaes da taxa cambial.

    luz da crescente demanda por dlares, durante os seis meses encerrados em 30 de junho de 2002 e o escasso volume de dlares para satis faz-la, o governo argentino adotou uma srie de medidas para mitigar tal demanda e simultaneamente aumentar suas reservas em dlares norte-americanos. Como resultado, o setor de exportao teve de repatri ar o produto de exportaes em moeda estrangeira e convert-los em Pesos junto ao Banco Central da Argentina, as restries sobre a transferncia de recursos financeiros para o ext erior aumentaram, a aquisio de moeda estrangeira foi limitada e as exigncias com relao compra de moeda estrangeira de bancos e casas de cmbio se tornaram mais rigorosas. Sob tais diretri zes, o Banco Central da Argentina comeou a, gradualmente, acumular reservas em dlares nort e-americanos. Embora menos rgidas, algumas medidas acima mencionadas continuam em vigor.

    No final de 2002, a demanda por dlares norte-ameri canos diminuiu significativamente. No mesmo perodo, dada a quantia sufici ente de reservas acumuladas e ao risco de que a compra diria de moeda estrangeira pudesse fazer com que a inflao disparasse, o Banco Central da Argentina reduziu a sua participao no mercado cambial. Todos esses fatores quebraram a tendnci a de alta e, ao contrrio, causaram uma baixa pronunciada na taxa de cmbio do Peso em relao ao dlar norte-americano.

    A forte participao do Banco Central da Argentina no mercado de cmbio desapareceu significativamente em 2004. Assim sendo, a autoridade monetria deixou de ser o principal suporte para t axa cambial e o mercado de cmbio moveu-se para um sistema de flutuao livre. Alm disso, o Banco Central da Argentina adotou vrias medidas para liberar os controles sobre o cmbio.

  • 16

    A tabela a seguir apresenta as taxas de cmbio comercial para venda, expressas em Pesos por dlar norte-americano (P$/US$) com relao aos perodos indicados.

    __________ Fonte: Banco Central de la Repblica Argentina. (1)Representa mdias das taxas dirias durante cada perodo.

    Em 28 de junho de 2006, a taxa de venda do Peso era de P$3,088 por US$1.00.

    Taxa de Cmbio de Reais por Pesos

    A tabela a seguir apresenta as taxas de cmbio comerci al para venda, expressa em Reais por Pesos (R$/P$) para os perodos indicados.

    Reais por Peso

    Fechamento Mdia para o perodo(1) Mnima Mxima Exerccio encerrado em 31 de dezembro de

    2000 1,963 1,839 1,728 1,989 2001 2,327 2,357 1,94 2,808 2002 1,051 1,013 0,697 2,394 2003 0,985 1,045 0,979 1,055 2004 0,896 0,996 0,896 1,089

    2005 0,774 0,834 0,728 0,950 Ms Janeiro de 2006 0,723 0,746 0,723 0,773 Fevereiro de 2006 0,695 0,705 0,690 0,726 Maro de 2006 0,705 0,700 0,686 0,722

    Abril de 2006 0,686 0,695 0,686 0,699 Maio de 2006 0,746 0,734 0,677 0,738

    Junho de 2006 (at o dia 28) 0,721 0,732 0,721 0,747 __________ Fonte: Banco Central do Brasil. (1)Representa mdias das taxas dirias durante cada perodo.

    Em 28 de junho de 2006, a taxa de venda era de R$0,721 por P$1,00.

    Pesos por dlar norte-americano

    Fechamento Mdia para o perodo(1) Mnima Mxima

    Exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2000 1,000 1,000 1,000 1,000 2001 1,000 1,000 1,000 1,000

    2002 3,370 3,204 1,400 3,900 2003 2,933 2,949 2,749 3,363 2004 2,979 2,942 2,804 3,07

    2005 3,032 2,923 2,859 3,052 Ms

    Janeiro de 2006 3,064 3,046 3,031 3,034

    Fevereiro de 2006 3,073 3,069 3,063 3,076

    Maro de 2006 3,082 3,077 3,067 3,083

    Abril de 2006 3,048 3,066 3,039 3,085

    Maio de 2006 3,085 3,056 3,034 3,088

    Junho de 2006 (at o dia 28) 3,088 3,081 3,075 3,090

  • 17

    SUMRIO DA EMISSORA

    Este sumrio no contm todas as informaes que devem ser consideradas antes que o investidor decida sobre a aquisio das Debntures. Este Prospecto deve ser lido integral e cuidadosamente pelo investidor, especialmente as sees Fatores de Risco, Discusso e Anlise da Administrao sobre as Demonstraes Financeiras, Demonstraes Financeiras e suas respectivas notas explicativas.

    Viso Geral

    Atualmente, a ALL a maior operadora logstica independente baseada em ferrovi as da Amri ca Latina, oferecendo uma gama completa de servios de logstica de grande port e, com operaes de transporte porta-a-port a intermodal (door-to-door ), domstico e internacional, distribuio urbana, frota dedicada, servios de armazenamento, incluindo a gesto de estoques e centros de distribuio. A rea de cobertura da ALL engloba mais de 62% do PIB do Mercosul, cobrindo parte do estado de So Paulo e a regio Sul do Brasil, a regio central da Argentina, cruzando as fronteiras do Paraguai e Uruguai, e servindo o Chile por rodovia a partir da base logstica intermodal de Mendoza, Argentina. A rede ferroviria da ALL atende a cinco dos mais importantes portos do Brasil e da Argentina, atravs dos quais aproximadamente 65% das exportaes de gros da Amrica do Sul foram embarcadas em 2004.

    A ALL opera uma vasta plataforma de ativos, incluindo uma rede ferroviria com mais de 16.397 mil quilmetros de extenso, 708 locomotivas, 19.857 vages, 1.402 veculos para transporte rodovirio (carret as e caminhes prprios ou de t ransportadores associados), centros de distribuio e cerca de 185.000 metros quadrados de reas de armazenamento (ver Atividades Via e Equipamento Brasil e Argentina). Alm disso, detm direitos para construir imveis para finalidades logsticas sobre mais de 287 milhes de metros quadrados de t erreno, no Brasil e na Argentina. A ALL opera sua malha ferroviri a por meio de concesses outorgadas pelos governos brasileiro e argentino, arrendando deles grande parte dos bens necessrios ao desenvolvimento de suas atividades. As reas de concesso da ALL propiciam oportunidades significativas para incrementar sua base de ativos de forma a permitir o aperfeioamento da logstica e de outros servios da ALL.

    A extensa base de ativos da ALL permite-lhe prestar servi os a clientes em diversos setores, incluindo aqueles relativos a commodities agrcolas, combustveis, materiais de construo, papel e celulose, produtos siderrgicos, produtos qumicos, petroqumicos, produtos eletro-eletrnicos, automotivas, higiene pessoal e bebidas. O transporte de commodities agrcolas, primordialmente para exportao, representou, aproximadamente, 56,5% da receita bruta da ALL Brasil no trimestre encerrado em 31 de maro de 2005, enquanto que o transporte de produtos industriais rodovirios e industrial intermodal representou, aproximadamente, 30,6% da receita bruta da ALL Brasil no trimestre encerrado em 31 de maro de 2005.

    No trimestre encerrado em 31 de maro de 2006, aproximadamente 57% da receita bruta da ALL Brasil foi provenient e do transporte de soja e seus derivados. O Brasil e a Argentina, em conjunto, so os maiores produtores e export adores de soja do mundo. Desde 1997 at 2004, a produo de soja tem crescido a uma taxa mdia anual de 10% no Brasil e 18% na Argentina. Em 2004, o Brasil e a Argentina tiveram uma produo combinada de 81,7 milhes de toneladas de soja, superando os Estados Unidos como maior produtor mundial.

    Aquisio Brasil Ferrovias e Novoeste

    Recentemente, a ALL adquiriu o controle da Brasil Ferrovias e da Novoeste, o que dar continuidade ao processo de melhori a e desenvolvimento da malha ferroviria nacional iniciado com o processo de privatizao do setor ferrovirio brasileiro (ver Aquisio da Brasil Ferrovias e da Novoeste). A operao dar origem maior empresa de logstica independente da Amri ca Latina, com 960 locomotivas, 27 mil vages, 1,4 mil veculos rodovirios e uma malha ferroviria com mais de 20 mil quilmetros de extenso, com operaes que servem as regies Centro-Oeste, Sul e o Estado de So Paulo, no Brasil, e que cruzam a fronteira com a Argentina para servir a regio de Buenos Aires, Rosrio e Mendonza. As operaes da ALL, como resultado da Operao, passaro a abranger uma rea responsvel por 63% do PIB do Brasil e por 75% do PIB do Mercosul e a atender 6 dos portos mais ativos no Brasil e na Argentina, incluindo Santos, Paranagu, Buenos Aires e Rosrio. Esses portos foram responsveis por 80% da movimentao de gros no Brasil e por 78% da movimentao de gros da Amrica do Sul em 2005.

  • 18

    Os Setores de Transporte Ferrovirio e Rodovirio no Brasil e na Argentina

    Entre 1991 e 1998, as ferrovi as estatais no Brasil e na Argentina foram divididas em malhas independentes e, posteriormente, objeto de desestatizao, atravs da delegao a entes privados da prestao do servio pblico de transporte ferrovi rio de carga, mediante concesso, conferindo s concessionrias o direito de explorar com exclusividade a infra-estrutura ferroviri a nas suas respectivas malhas. As concessionrias atuam em reas geogrfi cas distintas, no concorrendo diretamente entre si. Na grande maioria dos casos, o seu principal concorrent e o transporte rodovirio.

    O Brasil e a Argentina possuem uma infra-estrutura de t ransporte subdesenvolvida. A demanda por transporte ferrovirio em ambos os pases tem sido historicamente maior do que a capacidade dos respectivos sistemas. As limitaes das empresas estatais para investir em locomotivas, vages e linhas da rede ferroviria foram os principais responsveis pelas restri es de capacidade. Como conseqncia, o setor ferrovirio, tanto no Brasil como na Argentina, possui uma pequena participao na matri z de transporte de carga, respondendo por apenas aproximadamente 25% no Brasil e apenas aproximadamente 16% na Argentina, comparado com, aproximadamente, 43% nos Estados Unidos e 46% no Canad.

    Desde a desest atizao, o setor ferrovirio brasileiro tem experimentado um crescimento significativo, registrando um aumento no volume transportado de 72% no Brasil, entre 1996 e 2005. Esse crescimento resultado da expanso do setor agrcola, do aumento na participao de mercado junto a usurios tradi cionais de transporte ferrovirio (principalmente commodities agrcol as) e, mais recentemente, do desenvolvimento do transporte intermodal, atendendo principalmente a clientes no setor de produtos industrializados.

    O setor de transporte rodovirio no Brasil e na Argentina signi ficativamente fragmentado, com caminhoneiros autnomos representando 51% e 70% das frot as totais de caminhes do Brasil e da Argentina, respectivamente. Alm disso, a idade mdia das frot as de caminhes no Brasil e na Argentina alta, de 18 e 19 anos, respectivamente, se comparada a 7 anos, nos Estados Unidos.

    Reali zaes

    A ALL desenvolveu um sistema logstico baseado na operao ferrovi ria. Desde a desestatizao da Malha Sul, em 1997, e a aquisio das Concessionri as Argentinas em 1999, a ALL obteve importantes melhorias:

    Desempenho Financeiro: na ALL Brasil, de 1997 a 2005, em CAGR, (a) o volume transportado medido em TKU cresceu 12,4% ao ano; (b) a receita bruta cresceu 24,1% ao ano, atingindo R$1.092,0 milhes em 2005; e (c) o EBITDA Ajustado cresceu 61,3% ao ano, atingindo R$412,8 milhes em 2005; na ALL Argentina, de 2001 a 2005, em CAGR, (a) o volume medido em TKU cresceu 13,2% ao ano; (b) a receita bruta cresceu 13,3% ao ano, atingindo R$157,3 milhes em 2005; e (c) o EBITDA Ajustado cresceu 86,7% ao ano, atingindo R$45,0 milhes em 2005. Sobre informaes referent es aos volumes transportados, receita bruta e EBITDA Ajustado para o trimestre encerrado em 31 de maro de 2006 (ver Discusso e Anlise da Administrao sobre as Demonstraes Financeiras).

    Produtividade: na ALL Brasil, de 1997 a 2005, (a) a produtividade dos funcionrios aumentou 12,2% ao ano, de 1,8 milho TKU/funcionrio para 5,8 milhes TKU/funcionrio; (b) a produtividade das locomotivas aumentou 13,6% ao ano, de 1.129 TKU/Kgf para 3.128 TKU/Kgf; e (c) o ci clo mdio dos vages foi reduzido de 15,6 dias para 7,4 dias e se manteve em 7,4 dias, no trimestre encerrado em 31 de maro de 2006; na ALL Argentina, de 2001 a 2005, (a) a produtividade dos funcionrios aumentou 15,7% ao ano, de 2,3 milhes TKU/funcionrio para 5,8 milhes TKU/funcionrio; (b) a produtividade das locomotivas aumentou 12,8% ao ano, de 1.058 TKU/Kgf para 1.174 TKU/Kgf; e (c) o ciclo mdio dos vages foi reduzido de 20,8 dias para 2,8 dias e para 12,8 dias, no trimestre encerrado em 31 de maro de 2006.

    Tecnologia: a ALL desenvolveu e instalou computadores de bordo utilizando sistemas de GPS e transmisso de dados por satlite em sua frot a de locomotivas, resultando num aumento do nvel de segurana e confiabilidade das operaes. Alm disso, foram desenvolvidos sistemas operacionais prprios para otimizar os servios prestados.

  • 19

    Segurana: a ALL melhorou seus ndices de segurana, tornando-se uma das operadoras ferrovirias mais seguras do Brasil, mantendo nveis de segurana semelhantes na Argentina. Utilizando os critrios da FRA, a ALL estaria classi fi cada entre as operadoras mais seguras nos Est ados Unidos, podendo at mesmo ser considerada com os mesmos nveis de segurana de determinadas Ferrovias Classe I americanas.

    Cultura Corporativa: a ALL criou uma cultura voltada para resultados, sendo a nica companhia concessionria de servio pblico, tanto no Brasil como na Argentina, a figurar mais de uma vez como uma das melhores empresas para se trabalhar, conforme os rankings da EXAME e APERTURA, duas das mais bem conceituadas publicaes de negcios no Brasil e na Argentina, respectivamente.

    Vantagens Competitivas

    A ALL acredita que suas principais vantagens competitivas incluem:

    Malha Ferroviria Dominante em Regies Estratgicas. A ALL opera a malha ferroviria mais extensa da Amri ca Latina, com rea de cobertura englobando mais de 62% do PIB do Mercosul. Alm disso, a malha est conectada a cinco portos que, em conjunto, foram responsveis por aproximadamente 65% de toda a exportao de gros da Amrica do Sul em 2004.

    Servios Confiveis e Efi cientes de Logstica Integrada, Baseados na Malha Ferroviria. A ALL oferece uma ampla gama de servi os de logstica de fret e para transporte de cargas de grandes volumes e distncias, combinando as vantagens econmicas do transporte ferrovirio, com a fl exibilidade do transporte por caminho, e a confi abilidade da moderna tecnologia, que so aspectos integrantes de suas operaes intermodais.

    Potencial de Crescimento Significativo. Dadas as limitaes de capacidade ferroviria e intermodal no Brasil e na Argentina, a ALL acredita que pode aumentar significativamente a sua participao no mercado de transporte de carga nos corredores e segmentos em que atua. As vantagens de custo do transporte ferrovi rio para mdias e longas distncias, aliadas fl exibilidade dos servios intermodais, devem atrair mais negcios de clientes que atualmente no utilizam plenamente os servios ferrovirios e intermodais, tanto no Brasil como na Argentina, medida em que a ALL expanda a capacidade de sua malha ferroviri a.

    Slida Base de Clientes. A ALL mantm slidas relaes com seus clientes, que incluem (a) grandes companhias de comrcio de gros e processamento de alimentos, tais como Bunge, Cargill, ADM, Coinbra-Dreyfus, Aceitera General Deheza, Compaia Argentina de Granos; (b) grandes companhias de combustveis e petroqumica, como Shell, Texaco, ExxonMobil, Repsol-YPF, Ipiranga e BR Distribuidora; e (c) grandes companhias industriais, como Ford, AmBev, White Martins, Votorantim, VCP, Unilever, CSN e Electrolux. Esses relacionamentos foram de suma importnci a para atrair mais de R$500,0 milhes em investimentos desde o incio das operaes da ALL, aps a desestatizao, que foram feitos exclusivamente pelos clientes em material rodante (vages e caminhes) e terminais que so utilizados na malha ferrovi ria (ver "Atividades Contratos Relevantes Contratos Comerciais").

    Cultura Voltada para Resultados e Administrao Profissional. A ALL implementou uma cultura corporativa voltada para resultados, com uma clara viso, slidos valores e metas articuladas. A ALL desenvolveu um programa agressivo de remunerao vari vel baseado no conceito de EVA. Nos ltimos nove anos, a ALL investiu significativamente no treinamento de seus funcionrios, inclusive implementando a metodologia Seis Sigma. Os principais membros da administrao participam de um Plano de Opo de Compra de Aes concebido para alinhar os seus interesses com os dos acionistas da ALL (ver Administrao Plano de Opo de Compra de Aes).

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    Estratgia

    A estratgia da ALL ori entada pelos mesmos cinco princpios bsicos que tm impulsionado o seu crescimento nos ltimos nove anos:

    Concentrar o Crescimento Onde a ALL Tem Uma Clara Vantagem Competitiva. A ALL pl aneja atender mercados e corredores ferrovirios/intermodais espec ficos para aumentar a sua participao de mercado junto a clientes tradi cionais de ferrovias que tm, no Brasil, historicamente, utilizado caminhes como principal meio de transporte. A ALL planeja tambm aumentar sua participao de mercado junto a clientes de produtos industriais, para os quais seus servios intermodais represent am um meio de transporte mais efi ciente do que o transporte por caminhes.

    Manter Rgidos Controles de Custos. A ALL pret ende continuar mantendo a mesma disciplina de custos que tem demonstrado desde a desestatizao, ao mesmo tempo em que busca um significativo crescimento em volume e receitas. As principais iniciativas incluem a utilizao de programas que controlam o consumo de combustvel e a identi ficao de fornecedores alternativos de menor custo de produtos derivados de petrleo.

    Cumprir os Compromissos Acordados com os Clientes. A ALL considera que cumprir os compromissos acordados com seus client es tem sido uma das bases de seu crescimento e da confiana que vem sendo depositada em sua operao. Seguindo esse princpio, desenvolveu em parceria com seus clientes uma ampla infra-estrutura logstica em torno de sua malha ferroviria e vem assinando contratos comerciais de longo prazo e para disponibilizao de vages com seus clientes. Para o ano de 2006, a ALL acredita que seus client es disponibilizaro aproximadamente 1.000 vages adi cionais para a sua frota, o que corresponde a 100% da sua necessidade para o perodo em questo.

    Maximizar a Utilizao de Ativos e o Retorno sobre o Capital Empregado. Para otimizar a lucratividade e o retorno sobre capital investido, a ALL continuar empregando programas de maximizao do uso dos ativos na malha ferroviria e continuar os investimentos na eliminao de gargalos, buscando adequar as aquisies de equipamentos demanda esperada.

    Avaliar Alternativas Estratgicas de Investimento, Alianas e Aquisies. Avaliar continuamente alternativas estratgicas de investimento buscando expandir a cobertura da malha ferrovi ria, sempre que identificar um potencial para aumentar efi cinci as, criar sinergias operacionais, ou aumentar o mercado a ser atendido, por meio da expanso da presena geogrfi ca ou de ofertas de servi os.

    Essas estratgi as esto sujeitas a vrios riscos descritos na seo Fatores de Risco, que devem ser lidos cuidadosamente. As economias brasileira e argentina t m sido caract erizadas por ciclos econmicos volteis e por intervenes ocasionalmente drsticas de seus governos. Incertezas nas economias brasileira e argentina podem prejudicar a capacidade da ALL de implementar a estratgia conforme o planejado.

    A Companhia tem sede na Rua Emlio Bertolini, n 100, telefone 41-2141-7910, CEP 82920-030, Curitiba, PR, Brasil, com site na rede mundial de computadores, no endereo, www.all-logistica.com. As informaes constantes em nosso endereo elet rnico no integram o presente Prospecto. Coordenadores

    Santander

    O Santander instituio integrante do conglomerado financeiro Santander Banespa ( Santander Banespa), cuja sociedade controladora , indiretamente, o Banco Santander Central Hispano S.A. O Santander foi formado a partir de uma reorganizao societ ria que reuniu dois bancos: o Banco Geral do Comrcio S.A. (adquirido em 1997) e o Banco Noroeste S.A. (adquirido em 1998), e opera como banco mltiplo com cartei ra comercial. Encerrou o ano de 2005 com um lucro lquido no exerccio de R$ 1,74 bilho.

    O grupo Santander, composto por empresas sediadas em diversos pases e controladas diret a ou indiretamente pelo Banco Santander Central Hispano S.A. ( Grupo Santander), opera no Brasil desde 1982 e deu incio, na dcada de 1990, a um processo de crescimento com a aquisio de cinco instituies financeiras: Banco Geral do Comrcio S.A., Banco Noroeste S.A., Banco Meridional S.A., Banco Bozano, Simonsen S.A. e Banco do Estado de So Paulo S.A. Banespa.

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    Atualmente o Santander Banespa opera por meio de quatro bancos: Santander, Banco Santander S.A., Banco do Estado de So Paulo S.A. Banespa e Banco Santander Meridional S.A. As operaes dos bancos e das empresas do setor financeiro e de seguros so conduzidas no contexto de um conjunto de instituies que atuam integradamente no mercado financeiro.

    O Grupo Santander posiciona-se entre os dez principais bancos do mundo e o primeiro na Zona do Euro em valor de mercado. Fundado em 1857, contava, em maro de 2005 com 63 milhes de clientes, 9.935 agncias, 126 mil funcionrios e presena em mais de 40 pases. o principal grupo financeiro na Espanha e na Amrica Latina e tem papel rel evante na Europa, principalmente no Reino Unido, depois da aquisio do Abbey National, e em Portugal, onde proprietrio do terceiro maior grupo financeiro. Na Alemanha, na Itlia e em sete outros pases europeus mantm o Santander Consumer Finance, uma unidade especi alizada no financiamento ao consumo. No total, administra ativos de US$916 bilhes.

    O Santander foi a quarta instituio no ranking de volume de originao de renda fixa e FIDC da ANBID em 2005, tendo intermediado 25 operaes que montaram a R$ 2,5 bilhes. Essa extensa participao em nmero de operaes lhe proporcionou a 2 posio no ranking de nmero de operaes de renda fixa e FIDC da ANBID em 2005.

    As operaes de renda fixa realizadas em 2005 e que merecem destaque so: (i) a 7a emisso de debntures da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo SABESP, no valor de R$ 300 milhes; (ii) a 3a emisso de debntures da Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro Ampla, no valor de R$ 400 milhes; (iii) a 2 emisso de debntures simples da Telesp Celular Participaes S.A., no valor de R$ 1,0 bilho; (iv) a 3 emisso de debntures simples da Companhia Paranaense de Energi a, no valor de R$ 400 milhes e (v) a 5 emisso de debntures da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia Coelba, no valor de R$ 540 milhes.

    No segmento de operaes estruturadas, o Santander intermediou import antes operaes do mercado, via utilizao de Fundos de Investimento em Di reitos Creditrios (FIDCs) e Certi ficados de Recebveis Imobilirios (CRIs). Em 2003, o Santander estruturou FIDCs para a (i) Braskem S.A., no total de R$ 200 milhes, e (ii) Parmalat Brasil S.A., no total de R$ 110 milhes. Alm disso, o Santander intermediou mais de 50% das operaes de CRIs, em operaes l astreadas em contratos de locao com a Nestl Ltda. e Telesp Celular S.A. Em 2004, o Santander estruturou ainda o FIDC para Furnas Centrais Eltricas S.A., no montante de R$ 336,35 milhes.

    Em 2005, o Santander atuou como coordenador lder das emisses de FIDCs de Furnas Centrais Eltricas S.A., no valor de R$ 878 milhes, do Sistema Cataguazes Leopoldina, no valor de R$ 210 milhes, e da 31 srie da 1 emisso de certi ficados de recebveis imobilirios da Rio Bravo Secutitizadora S.A. lastreado em crditos imobilirios devidos pela Petrleo Brasileiro S.A. Petrobras, no valor de R$ 200 milhes, liderou a emisso de 2 sries do FIDC BGN LIFE Crdito consignado, no valor de R$ 400 milhes, dentre outras.

    J em 2006, as operaes que merecem destaque so: a 2 emisso de debntures da Vivax S.A., no valor de R$ 220 milhes, a 1 emisso de debntures da Companhia Piratininga de Fora e Luz, no valor de R$ 400 milhes, e a 3 emisso de debntures da Bandeirante Energia S.A., no valor de R$ 250 milhes.

    Ita BBA

    O Ita BBA o maior banco de at acado do Brasil, com ativos de R$40,4 bilhes em dezembro de 2005. O banco faz part e do grupo Ita, que possui 95,75% do total de aes e 50% das aes ordinrias de emisso do Ita BBA, sendo o rest ante detido por executivos do prprio banco. O Ita BBA se caract eriza pelo foco no atendimento aos clientes corporativos, com nfase em crdito e operaes estruturadas, atuando, assim, como banco corporativo e banco de investimento.

    De acordo com o ranking ANBID de distribuio de renda fixa de operaes no mercado domstico o Ita BBA mantm a liderana h mais de dois anos consecutivos, ocupando o primeiro lugar em 2004, 2005 e 2006 (at abril), com uma participao de mercado de 26,0%, 20,5%, 26,5%, respectivamente.

    Durante o ano de 2005, entre as operaes coordenadas pelo Ita BBA destacam-se as debntures de Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil, no valor de R$1,35 bilho; Localiza Rent a Car S.A., no valor de R$350 milhes; Vicunha Siderurgia S.A., no valor de R$1,2 bilho; Telesp Celular Participaes S.A., no valor de R$1,0 bilho; Elektro Elet ricidade e Servios S.A., no valor de R$750 milhes; e o FIDC CESP II, no valor de R$650 milhes.

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    Em 2006, entre as operaes coordenadas pelo Ita BBA destacam-se as debntures da Telemar Norte Leste S.A., no valor R$2,1 bilhes; Itauseg Participaes S.A., no valor de R$1,5 bilho; Vivax S.A., no valor de R$220 milhes; Companhia Brasileira de Petrleo Ipiranga, no valor de R$350 milhes; Bandeirante Energia S.A., no valor de R$ 250 milhes; Diagnsticos da America S.A., no valor de R$202 milhes; e Enersul S.A., no valor de R$ 337 milhes.

    Unibanco

    Fundado em 1924, o Unibanco o terceiro maior banco privado brasileiro. Oferece uma ampla gama de produtos e servios financeiros para uma diversi ficada base de clientes pessoa fsica e jurdica, de todos os segmentos de renda. Os negcios do Unibanco compreendem os segmentos de Varejo, Atacado, Seguros e Previdncia e Gesto de Patrimnios. O Unibanco possui uma slida posio de mercado em praticamente todas as reas em que atua.

    Valendo-se de estratgia de cobertura regional, a rea de atacado do Unibanco tem cerca de 2.850 empresas-clientes, divididas entre mdias e grandes, e 400 investidores institucionais no Brasil e no exterior. O Unibanco tem, consistentemente, ocupado posies de destaque em fuses e aquisies, project finance e nos mercados de renda fixa e renda varivel. De acordo com o ranking ANBID de originao e distribuio de renda fixa de operaes no mercado domstico, base janei ro a novembro de 2005, o Unibanco ocupa o segundo lugar, com uma participao de mercado de aproximadamente 20,0%, e o primeiro lugar em nmero de operaes realizadas com 18 emisses neste perodo.

    O Unibanco mantm relacionamento de banco comerci al e de banco de investimento com a Companhia, realizando diversas operaes no mercado financeiro e de capitais, tais como cash management, trustee, aplicaes financeiras e seguros da Companhia, repasses em moeda estrangeira, estruturao de projetos na modalidade project finance.

    Com larga experinci a em emisses de ttulos no mercado de capitais brasileiro, o Unibanco coordenou operaes de destaque nos ltimos anos. Em 2004, o Unibanco participou de emisses de debntures e notas promissrias que somaram mais de R$ 3,5 bilhes, entre as quais foi coordenador lder (i) da 12 emisso de debntures da Braskem S.A., no valor de R$ 1,2 bilho, (ii) do primeiro programa de valores mobilirios do mercado brasileiro, no valor de R$ 1,5 bilho, estruturado para CEMIG, e da 1 emisso no mbito desse programa, no valor de R$ 400 milhes, (iii) da 2 emisso de notas promissrias da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo - SABESP, no valor de R$ 130 milhes, e (iv) do programa de valores mobilirios da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo - SABESP, no valor de R$ 1,5 bilho, e da 1 emisso no mbito desse programa, no valor de R$ 600,0 milhes. Ainda em 2004, participou como coordenador das seguintes emisses (i) 2 emisso de debntures da Neoenergia S.A., no valor de R$ 315 milhes, (ii) 4 emisso de debntures da Amrica Latina Logstica S.A. - ALL, no valor de R$135 milhes, (iii) 1 emisso de debntures da Nova Dutra S.A., no valor de R$ 180 milhes, (iv) 2 emisso de debntures da CERJ - Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro no valor de R$ 294 milhes, e (v) 4 emisso de debntures da Companhia Eltrica da Bahia S.A., no valor de R$ 450 milhes.

    Durante o ano de 2005, o Unibanco participou como coordenador das seguintes emisses: (i ) 8 emisso de debntures simples da Caixa de Administrao da Dvida Pblica Estadual S/A. CADIP, no valor de R$ 120 milhes; (ii) 3 emisso de debntures da Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro CERJ, no valor de R$ 400 milhes; (iii) 7 emisso de debntures da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo SABESP, no valor de R$ 300 milhes; (iv) 4 emisso de debntures da Companhia de Eletricidade do Paran COPEL, no valor de R$ 400 milhes; (v) 1 emisso de debntures da Tractebel Energi a S/A., no valor de R$ 200 milhes; (vi) 5 emisso de debntures da Companhia Eltrica da Bahia S/A., no valor de R$ 540 milhes; (vii) 2 emisso de debntures da Vicunha Siderurgia, no valor de R$ 1,2 bilho; (viii) 6 emisso de debntures da Telemar Participaes, no valor de R$ 150 milhes; (ix) do Fundo de Direitos Creditrios da Cataguazes Leopoldina, no valor de R$ 210 milhes; (x) do Fundo de Direitos Creditrios da Chemical II, no valor de R$ 400 milhes; (xi) 1 emisso de debntures da CELPE Companhia Energtica de Pernambuco, no valor de R$ 430 milhes; (xii) 5 emisso de debntures da Net Servios de Comunicao S/A., no valor de R$ 650 milhes; (xiii) 8 emisso de debntures da Eletropaulo Metropolitana

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    Eletricidade de So Paulo S/A., no valor de R$ 800 milhes; (xiv) 2 emisso de debntures da Elektro Eletricidade e Servios S/A., no valor de R$ 750 milhes; (xv) 5 emisso de debntures da ALL Amri ca Latina Logstica S/A., no valor de R$ 200 milhes; (xvi) 1 emisso de debntures da Localiza Rent a Car S/A., no valor de R$ 350 milhes; (xvii) 2 emisso de debntures da AES Energia Paulista Participaes S/A., no valor de R$ 190 milhes; e (xviii) 4 emisso de debntures da Votorantim Finanas, no valor de R$ 1,250 bilho. Ainda em 2005, foi coordenador lder das seguintes emisses: (i) 8 emisso de debntures da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo SABESP, no valor de R$ 700 milhes; (ii) 1 emisso de debntures da Companhia de Saneamento do Paran SANEPAR, no valor de R$ 50 milhes; (iii) do programa de valores mobilirios da Eletropaulo Metropolitana Eletri cidade de So Paulo S/A., no valor de R$ 1,5 bilho; (iv) 7 emisso de debntures da Aos Villares S/A., no valor de R$ 285 milhes; (v) 6 emisso de debntures da Unibanco Leasing S/A. Arrendamento Mercantil, no valor de R$ 2,4 bilhes; e (vi) 7 emisso de debntures da Unibanco Leasing S/A. Arrendamento Mercantil, no valor de R$ 2,4 bilhes.

    Em 2006, at a data deste Prospecto, o Unibanco participou como coordenador lder da 1 emisso de debntures da Diagnsticos da Amrica S.A., no valor de R$ 202,5 milhes.

    ABN AMRO

    O ABN AMRO um banco pertencente ao grupo holands ABN AMRO, que possui instituies financeiras presentes em 60 pases ao redor do mundo, incluindo o maior banco da Holanda (ABN AMRO Bank N.V.), um dos maiores da Europa e o segundo maior banco estrangeiro em atuao nos Estados Unidos. O ABN AMRO est no Brasil h mais de 89 anos. Em 2003, o ABN AMRO adquiriu o Banco Sudameris S.A., o nono maior banco privado do Pas, passando a ampliar sua presena na regio Sudeste e a aumentar sua participao nos segmentos de clientes de alta renda.

    O ABN AMRO encerrou o primeiro trimestre de 2006 com ativos de R$80,4 bilhes e patrimnio lquido de R$9,4 bilhes, sendo o terceiro maior banco privado do Brasil por volume de emprstimos e por depsitos e o quinto em volume de ativos. Sua rede de atendimento possui mais de 6,2 mil pontos de venda para atender seus 12,1 milhes de clientes. O ABN AMRO possui grande experincia em estruturao e distribuio de ttulos no mercado de capitais brasileiro, onde coordenou a emisso de debntures de vrias companhias, entre elas (i) a 10 e a 11 emisso de debntures da Braskem S.A. no valor total de R$625 milhes e R$1,2 bilho, respectivamente; (ii) a 3 emisso de Petrobras, no valor total de R$ 775 milhes; (iii) a 3, 4, 5, 6, 7 e 8 emisses de debntures da Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo Sabesp, nos valores totais de R$448,3 milhes, R$300 milhes, R$400 milhes, R$600milhes, R$300 milhes e R$700 milhes, respectivamente; (iv) a 1 e 2 emisso de NovaMarlim Petrleo S.A., nos valores de R$235,5 milhes e R$1,8 bilho, respectivamente; (v) a 4 emisso da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba, no valor de R$450 milhes; (vi) a 4 emisso, sendo a 3 pblica, da Brasil Telecom no valor de R$ 500 milhes; (vii) a 1 emisso da Telecomunicaes de So Paulo S.A. - Telesp no valor de R$1,5 bilho; (viii) a 4 e 5 emisso do ABN AMRO Arrendamento Mercantil no valor total de de R$3,0 bilhes; (ix) a 1 emisso da Tractebel Energia S.A. no valor de R$200 milhes; (x) a 4 emisso da Petroflex Indstria e Comrcio S.A. no valor de R$160milhes; (xi) a 1 emisso da Telemar Norte Lest e S.A. no valor de R$2,1 bilhes e (xii) a 1 emisso da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A., no valor de R$3,35 bilhes, entre outras. O ABN AMRO tem uma ampla parceira com ALL desde 1999 que abrange diversas frentes incluindo-se Corporate Finance, Mercado de Capitais, Servios financeiros, Tesouraria, Derivativos, Structured Finance e Emprstimos.

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    SUMRIO DA EMISSO

    Emissora ALL Amrica Latina Logstica S.A.

    Autorizao da Emisso

    Reunies do Conselho de Administrao da Emissora de 23 de junho de 2006, cuj a ata foi publicada no Dirio Ofici al do Estado do Paran em 28 de junho de 2006, no Jornal da Industria & Comrcio de Curitiba, em 26 de junho de 2006 e no jornal Valor Econmico, edio nacional, em 26 de junho de 2006 e de [], cuj a ata foi publicada no Dirio Oficial do Estado do Paran em [] de [] de 2006, no Jornal da Industri a & Comrcio de Curitiba, em [] de [] de 2006 e no jornal Valor Econmico, edio nacional, em [] de [] de 2006.

    Valor Total da Emisso R$700.000.000,00. Valor Nominal Unitrio das Debntures R$10.000,00 ( Valor Nominal Unitrio). Nmero Total de Debntures 70.000.

    Lote Suplementar

    A emisso poder ser aumentada por lote suplementar de Debntures, equivalent e a at 15% do montant e de Debntures inicialmente ofertadas, conforme opo outorgada pel a Emissora aos Coordenadores, a ser exercida nas mesmas condies e preo das Debntures inicialmente ofert adas, para atender a eventual demanda const atada durante o perodo da colocao das Debntures, conforme dispe o artigo 24, caput, da Instruo CVM 400. ( Lote Suplementar)

    Quantidade Adicional

    Sem prejuzo do exerccio da opo de Lote Suplementar, a Emissora poder aumentar a quantidade inicial de Debntures ofertadas em at 20%, conforme dispe o artigo 14, 2, da Instruo CVM 400. ( Quantidade Adicional)

    Srie Srie nica. Data de Emisso 1 de Julho de 2006 ( Data de Emisso). Data de Vencimento 1 de Julho de 2011 ( Data de Vencimento).

    Amorti zao das Debntures As Debntures no t ero amortizao programada, sendo que seu Valor Nominal Unitrio dever ser pago em uma nica parcela na Data de Vencimento.

    Repactuao No haver repactuao das Debntures.

    Tipo e Forma As Debntures sero do tipo escritural e da forma nominativa. Conversibilidade As Debntures no sero conversveis em aes da Emissora. Espcie Quirografria.

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    Garantia Fidejussria Fiana prestada pel as Garantidoras.

    Autorizao para Prestao da Fiana

    Reunio do Conselho de Administrao da Concessionria Brasileira, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada no Dirio Ofici al do Estado do Paran, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Industria & Comrcio de Curitiba, em 28 de junho de 2006e Assemblia Geral Extraordinri a da ALL Intermodal, realizada em 23 de junho de 2006, cuja ata foi publicada em 28 de junho, no Dirio Oficial do Estado do Paran, em 28 de junho de 2006 e no Jornal da Industria & Comrcio de Curitiba, em 28 de junho de 2006.

    Destinao dos Recursos

    Os recursos lquidos a serem captados pela Emissora na present e Emisso sero utilizados para o pagamento de dvidas de curto prazo, cujos recursos foram utilizados para o financi amento (i) da reestruturao da Brasil Ferrovias e da Novoeste e (ii) do programa de investimentos da ALL, aps a concluso da aquisio da Brasil Ferrovias e da Novoeste (ver Destinao dos Recursos).

    Colocao, Procedimento e Negociao

    As Debntures sero objeto de distribuio pblica, com intermediao dos Coordenadores e outras instituies financeiras integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios, sob o regime de garantia firme de subscrio. A garantia firme ser outorgada sem qualquer solidariedade entre os Coordenadores, no montante de (i) R$186.650.000,00 pelo Santander; (ii) R$186.650.000,00 pelo Unibanco; (iii) R$186.650.000,00 pelo Ita BBA; e (iv) R$140.050.000,00 pelo ABN AMRO. Os Coordenadores avaliaro a possibilidade de prestao de garantia firme das eventuais Debntures objeto de Quantidade Adicional. As Debntures objeto do Lote Suplementar sero colocadas sob o regime de melhores es foros. Inexistiro reservas antecipadas, lotes mnimos ou mximos de Debntures, e a Emisso ter como pblico alvo pessoas fsicas e jurdicas, investidores institucionais ou no, tais como, mas no limitado a, instituies financeiras, entidades abertas e fechadas de previdncia complementar, seguradoras, e demais administradores de recursos de t erceiros. Os investidores sero atendidos independentemente de ordem cronolgica de apresentao das respectivas manifestaes de interesse. As Debntures sero registradas para negociao no SND, administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP e no BOVESPA Fix, operacionalizado pela BOVESPA.

    Remunerao

    As Debntures faro jus a uma remunerao que contemplar juros remuneratrios, a partir da Data de Emisso, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitrio e estabelecidos com base na taxa mdia diria dos Depsitos Interfinanceiros DI de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, calculada e divulgada pela CETIP, no Informativo

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    Dirio, disponvel em sua pgina na internet (http://www.cetip.com.br) e no jornal Gazet a Mercantil, Edio Nacional, ou, na falta deste, em outro jornal de grande circulao, acrescida exponencialmente de spread mximo a ser definido no procedimento de bookbuilding, a ser realizado pelos Coordenadores, em at 1,50% ao ano, (Remunerao).

    Data de Pagamento de Remunerao A Remunerao ser paga semestralmente, sendo o primeiro vencimento em 1 de Julho de 2007 e o ltimo na Data de Vencimento, ou na data em que ocorrer o vencimento antecipado das Debntures, se for o caso.

    Coordenador Lder Santander Coordenadores Santander, Ita BBA, Unibanco e ABN AMRO.

    Instituies Sub-Contratada Instituies financeiras integrant es do sistema de distribuio de valores mobilirios contratadas pelos Coordenadores para participar da distribuio das Debntures.

    Debntures em Circulao

    Todas as Debntures subscritas, excludas aquel as mantidas em tesouraria pel a Emissora, as de titularidade de empresas controladas e cont roladoras da Emissora, bem como as de titularidade dos administradores da Emissora, de suas controladas e controladoras.

    Pblico Alvo

    A Emisso ser destinada a pessoas fsicas e jurdicas investidores institucionais ou no, tais como, mas no limitado a, instituies financeiras, entidades abertas e fechadas de previdncia complementar, seguradoras e demais administradores de recursos de terceiros.

    Inadequao do Investimento para Certos Investidores

    A presente Emisso no se destina a investidores que no estejam capacitados a compreender e assumir os seus riscos. O investimento nas Debntures no adequado a investidores que (i) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de serem pequenas ou inexistentes as negociaes das Debntures no mercado secundrio; e/ou (ii) no estejam dispostos a correr o risco de crdito de empresa do setor privado ou da volatilidade do mercado. O potencial investidor deve ler todo o contedo deste Prospecto para fazer sua avaliao do investimento nas Debntures da Emissora, em especial o captulo referente a Fatores de Risco.

    Preo de Subscrio e Integralizao

    Todas as Debntures sero subscritas no mercado primrio por seu Valor Nominal Unitrio corrigido pro rata temporis, desde a Data de Emisso at a data da efetiva integralizao, pela remunerao a ser definida em procedimento de bookbuilding. A integralizao das Debntures ser vista, no ato da subscrio, em moeda corrent e nacional, de acordo com as normas de liquidao aplicveis ao SDT.

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    Vencimento Antecipado Podero ser decl aradas antecipadamente vencidas todas as obrigaes da Emissora relativamente s Debntures, na ocorrncia de certos eventos descritos na seo Informaes sobre a Emisso - Vencimento Antecipado.

    Resgate Antecipado Facultativo Emissora A Emissora no efetuar o resgate antecipado facultativo das Debntures.

    Aquisio Facultativa

    A Emissora poder, a qualquer tempo, adquiri r Debntures em ci rculao, por preo no superior ao seu Valor Nominal Unitrio acrescido da Remunerao calculada pro rata temporis, desde a Data de Emisso ou da ltima Data de Pagamento da Remunerao, conforme o caso, observando o disposto no pargrafo 2, do artigo 55, da Lei das Sociedades por Aes.

    Local e Data de Pagamento

    Os pagamentos a que fazem jus as Debntures sero efetuados no mesmo dia de seu vencimento utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP, para as Debntures registradas no SND, administrado pel a ANDIMA, ou de acordo com os procedimentos adotados pela CBLC, para as Debntures registradas no Bovespa-Fix, da BOVESPA, ou, ainda, atravs da instituio responsvel pela escriturao das Debntures para os titulares das Debntures que no estejam depositadas em custdia vinculada aos sistemas da CETIP e da CBLC.

    Assemblia de Debenturistas

    Assemblia de titulares de Debntures, a qual se instalar, em primeira convocao, com a presena de Debenturistas que representem a metade, no mnimo, das Debntures em circulao e, em segunda convocao, com qualquer qurum.

    Quruns Mnimos de Deliberao em Assemblia de Debenturistas

    Nas deliberaes da Assemblia de Debenturistas, a cada Debnture em circulao caber um voto, admitida a constituio de mandatrio, Debenturista ou no. Observado o disposto na Escritura de Emisso, as alteraes nas caract ersticas e condies das Debntures e da Emisso devero ser aprovadas por Debenturistas que represent em, pelo menos, 75% das Debntures em circulao, observado que alteraes (i ) na Remunerao e/ou nos itens que dispem das hipteses que ocasionam o vencimento antecipado e/ou prazo das Debntures e/ou dispositivos sobre qurum previstos na Escritura de Emisso devero contar com aprovao de Debenturistas representando 100% das Debntures em circul ao; e (ii) na Fiana prestada s Debntures, devero contar com aprovao de Debenturistas representando 90% (noventa por cento) das Debntures em circulao. Sem prejuzo do qurum de 100% previsto no item (i) acima, na hiptese de extino, ausnci a de apurao e/ou divulgao por mais de 10 dias consecutivos aps a data esperada para sua apurao e/ou divulgao, ou impossibilidade legal de aplicao de ndice componente da Remunerao, o qurum necessrio

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    para definio da nova remunerao aplicvel s Debntures dever ser composto por Debenturistas que representem, no mnimo, 75% do total das Debntures em circulao. Ressalvados os casos aqui previstos, a Assemblia de Debenturistas dever deliberar mediant e aprovao por titulares da maioria das Debntures em circulao que estiverem representadas na Assemblia.

    Agente Fiducirio Planner Trustee DTVM Ltda. Banco Mandatrio e Escriturador Banco Ita S.A.

    Prazo de Colocao

    O prazo mximo para colocao pblica das Debntures ser de at 6 meses a contar da dat a da publicao do Anncio de Incio ( Prazo de Colocao), sendo que o prazo da garantia firme outorgada pelos Coordenadores ser de at 5 dias teis a contar da data da publicao do Anncio de Incio.

    Para mais informaes sobre as caractersticas espec ficas da Emisso, ver Informaes sobre a Emisso neste Prospecto. Antes de adquirir as Debntures, leia a seo Fatores de Risco.

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    FATORES DE RISCO

    Antes de tomar qualquer tipo de deciso com relao a um investimento nas Debntures, o investidor deve considerar e analisar cuidadosamente todas as informaes contidas neste Prospecto e, em particular, nesta seo. Caso qualquer dos riscos ou incertezas aqui descritos efetivamente ocorra, os negcios, a situao financeira e os resultados operacionais da ALL podero ser afetados de forma substancialmente adversa.

    Quando um risco pode vir a ter um efeito adverso nas atividades da Companhia, como mencionado nesta seo, o efeito adverso afetar as atividades da Companhia, condies financeiras, liquidez de suas Debntures e resultados operacionais, salvo se disposto de maneira diversa ou quando, no contexto, seu significado for diferente.

    RISCOS RELACIONADOS ALL

    A extino antecipada das concesses ferrovirias brasileiras, e correspondentes contratos de arrendamento de ativos, pelo respectivo Poder Concedente, poder impedir a reali zao integral do valor de determinados ativos e causar a perda de lucros cessantes sem uma indenizao adequada.

    As concesses ferroviri as brasileiras esto sujeitas extino ant ecipada em determinadas circunstnci as, incluindo a encampao pelo governo brasileiro, det erminada por lei, ou a caducidade, pelo descumprimento dos termos dos contratos administrativos correspondentes. Ocorrendo a extino das concesses, os ativos arrendados sero revertidos ao respectivo Poder Concedente. Apesar de a Concessionri a Brasileira ter o direito ao recebimento de indenizao no valor dos ativos que no tenham sido completamente amortizados ou depreci ados de acordo com os termos do contrato de concesso da Malha Sul, assim como a ALL, no caso das concesses indiretas adquiridas em razo da aquisio da Brasil Ferrovias e da Novoeste, em caso de extino antecipada, no se pode assegurar que esse valor ser sufi ciente para compensar o valor de tais ativos ou de lucros cessantes. Se o Poder Concedente extinguir as concesses em caso de inadimplemento, o valor pode ser reduzido a at zero pela imposio de multas ou outras penalidades. Adicionalmente, alguns credores da Concessionria Brasileira e da ALL tero prioridade no recebimento de tal indenizao.

    A Concessionria Brasileira pode sofrer penalidades, incorrer prejuzos, pagar indenizaes e ser obrigada a aportar recursos na Ferropar.

    At que a ANTT aprove a alienao das aes detidas pela Concessionri a Brasileira na Ferropar, ocorrida em 26 de dezembro de 2005, a Concessionria Brasileira continuar como titular de 25% do capital total e votante da Ferropar e obrigada, nos termos do Edital de Leilo e contrato de subconcesso, juntamente com os demais controladores da Ferropar, a cumprir e fazer com que a Ferropar cumpra as normas legais, regulamentares e disposies contratuais pertinent es prestao do servi o pblico de transporte ferrovirio de cargas e a prover todos os recursos necessrios para que a Ferropar realize os investimentos necessrios manuteno e ao aperfeioamento dest e servio, sempre visando dar atendimento adequado aos usurios. Caso a ANTT no aprove a transfernci a das aes detidas pela Concessionria Brasileira na Ferropar, essa poder ser obrigada a prover os pagamentos pendentes no mbito do Contrato de Subconcesso. Alm disso, caso a Ferropar no venha a ter continuidade operacional, a Concessionria Brasileira poder ser obrigada, enquanto no aprovada a transferncia das aes anteriormente mencionada, por meio de deciso judicial, a assumir determinados passivos da Ferropar. A Ferropar ingressou com uma ao judicial contra a Concessionria Brasileira e out ros buscando indenizao no valor de, aproximadamente, R$70,0 milhes de danos materiais e R$15,0 milhes de danos morais, por fora de suposta infringncia quanto celebrao de contratos. No se pode precisar o montante que a Concessionri a Brasileira poder t er que pagar caso quaisquer desses eventos venha a se materializar, mas eles podero ter um impacto adverso sobre a sua situao financeira e sobre seus negcios.

    As concesses ferrovirias argentinas podem ser extintas antes de seu vencimento.

    As concesses argentinas detidas pelas Concessionrias Argentinas podem ser rescindidas, antes de seus prazos, mediante a ocorrncia de determinados eventos, incluindo a expropriao pelo governo argentino, falnci a ou o no cumprimento dos termos das concesses, incluindo, dentre outras coisas, as obrigaes relativas ao pagamento da taxa de concesso, restrio transferncia de aes, investimentos mnimos, a manuteno de seguros e aplices de seguros, etc.

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    De acordo com os termos dos contratos de concesso argentinos, as Concessionrias Argentinas so obrigadas a cumprir determinadas metas de investimento. Se no forem cumpridos esses investimentos e o plano anual de investimentos atrasar-se em mais de seis meses, as Concessionrias Argentinas podem estar sujeitas possvel extino de tais concesses. Se as concesses argentinas forem declaradas extintas pelo poder concedente argentino devido falta de cumprimento das obrigaes das Concessionrias Argentinas, inclusive pelas apontadas acima, as Concessionrias Argentinas no tero direito a prestar os servios de transporte ferrovirio na Argentina. Aps t al extino antecipada, conforme os termos de tais concesses, os direitos e ativos necessrios para operar os servi os de transporte ferrovi rio (juntamente com qualquer investimento que tenha sido feito pelas Concessionrias Argentinas em qualquer dos ativos arrendados) sero revertidos em favor do poder concedente argentino. Alm disso, apesar do poder concedente argentino estar obrigado a pagar s Concessionrias Argentinas um montante correspondente aos investimentos feitos e estipulados no processo para outorga da concesso, que no so amortizados no momento da deciso de sua resoluo, o poder concedente argentino tem o direito de ret er, de tal indenizao, um montante fixo pela indenizao por perda (de 40% a 50% de tal indenizao). Adicionalmente, o governo argentino tambm ter o direito de executar os Performance Bonds que as Concessionri as Argentinas so obrigadas a manter, e se os Performance Bonds no forem suficient es para cobrir eventuais prejuzos, o governo argentino ter direito de reclamar esse saldo frente s Concessionrias Argentinas e seus acionistas. At a data dest e Prospecto, as Concessionrias Argentinas no apresentaram novos Performance Bonds e a ALL - Amrica Latina Logstica Argentina S.A. poder ser obrigada a pagar o total do saldo devido em decorrnci a de prejuzos reclamados pelo governo argentino. No se pode assegurar que os valores que a ALL - Amrica Latina Logstica Argentina S.A. venha a ser demandada em decorrncia do descumprimento da obrigao de manter os Performance Bonds ou que o resultado do descumprimento da obrigao de manter os Performance Bonds no venham a causar um impacto adverso relevante sobre a Companhia.

    A transferncia das aes das Concessionrias Argentinas para a ALL Amrica Latina Logstica Argentina S.A., a constituio de certos usufrutos sobre aes e determinadas reorganizaes societrias podem resultar na perda das concesses argentinas.

    O governo argentino autorizou, em 26 de abril de 2004, de acordo com a Resoluo 211/04, a transferncia de 109.472 aes classe C emitidas pela ALL Central (73,55% das aes representativas do capital com direito a voto) e 67.737 aes classe C emitidas pela ALL Mesopotmica (70,56% das aes representativas do capital com direito a voto) para a ALL Amrica Latina Logstica Argentina S.A. sujeita s seguintes condies: (a) confirmao de que os acionistas vendedores (Judori Administrao, Empreendimentos e Participaes S.A., Pocon Participaes S.A., Interfrrea S.A. Servios Ferrovirios e Intermodais, GP Capital Partners II, LP e Emerging Ma