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Em um dia Está a pensar visitar a Figueira da Foz? Vai fazê-lo durante um dia? Então convidamo-lo a fazer um Passeio virtual pela Freguesia de São Julião, aguçando-lhe assim o apetite para uma visita real à nossa Freguesia. Bom Passeio… São Julião – A Freguesia em Um Dia Quando visitar a Figueira da Foz, convidamo-lo a entrar em São Julião pela Rua Arnaldo Sobral (Artéria de entrada na cidade) dirigindo-se para a Avenida Saraiva de Carvalho onde começaremos o nosso roteiro pela Freguesia. Seguindo ao longo da Avenida Saraiva de Carvalho encontrará, à sua esquerda a Praça da Europa que acompanha a linha da fachada principal do edifício dos Paços do Concelho. O seu peculiar relógio de sol, integra-se num projecto de arquitectura paisagista construído numa área recentemente conquistada ao rio Mondego, na sequência das obras de remodelação do porto comercial. Aproveitando a orientação N-S do aterro, face à foz do rio, e a excelente exposição paisagística e solar, o projecto de construção de um relógio de sol surge, assim, à escala de uma praça pública. Em semicírculo, marca a hora solar, meses e estações do ano, assinalados pelos signos do Zodíaco. Destaca-se, o seu ponteiro em forma de vela de barco, com 10 metros de altura e 2 toneladas de peso, executado nos Estaleiros Navais do Mondego. 1 / 6

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Em um dia

Está a pensar visitar a Figueira da Foz?

Vai fazê-lo durante um dia?

Então convidamo-lo a fazer um Passeio virtual pela Freguesia de São Julião, aguçando-lheassim o apetite para uma visita real à nossa Freguesia.

Bom Passeio…

São Julião – A Freguesia em Um Dia

Quando visitar a Figueira da Foz, convidamo-lo a entrar em São Julião pela Rua ArnaldoSobral (Artéria de entrada na cidade) dirigindo-se para a Avenida Saraiva de Carvalho ondecomeçaremos o nosso roteiro pela Freguesia.

Seguindo ao longo da Avenida Saraiva de Carvalho encontrará, à sua esquerda a Praça daEuropa queacompanha a linha da fachada principal do edifício dos Paços do Concelho. O seu peculiarrelógio de sol, integra-se num projecto de arquitectura paisagista construído numa árearecentemente conquistada ao rio Mondego, na sequência das obras de remodelação do portocomercial. Aproveitando a orientação N-S do aterro, face à foz do rio, e a excelente exposiçãopaisagística e solar, o projecto de construção de um relógio de sol surge, assim, à escala deuma praça pública. Em semicírculo, marca a hora solar, meses e estações do ano, assinaladospelos signos do Zodíaco. Destaca-se, o seu ponteiro em forma de vela de barco, com 10metros de altura e 2 toneladas de peso, executado nos Estaleiros Navais do Mondego.

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Em um dia

Mesmo ali ao lado fica o Edifício dos Paços do Concelho, datado de 1897, projectado pelosarquitectos italianos Cesare Ianz e Giuseppe Fiorentini. Na sua fachada principal, virada para aAv. Saraiva de Carvalho, destaca-se o corpo central coroado por frontão triangular, comtímpano decorado com as armas da cidade. A fachada lateral esquerda é animada por amplajanela com bandeira em hemiciclo, que abrange o piso térreo e o primeiro andar. Com adignidade e sobriedade própria dos edifícios desta natureza é no Salão Nobre que se revela asua maior riqueza decorativa. Continuando o nosso passeio, deslocamos agora o nosso olhar e atenção para a FonteLuminosa noLargo Dr. Nunes, mesmo ao lado do Edifício dos Paços do Concelho. Uma referência paramuitos figueirenses e um cartão colorido de boas-vindas para quem, de noite, chega à Figueiraou refrescante imagem a gravar na memória de quantos, passando o largo Dr. Nunes, sedespedem da cidade.

Vista que está esta emblemática Fonte, convidamo-lo agora a visitar a Praça 8 de Maio e oMonumento de Homenagem a Manuel Fernandes Thomaz, o Patriarca da Liberdade. Chegamos assim ao espaço da antiga “Praia da Reboleira”, uma das três reentrâncias fluviaisdo Mondego, conquistada ao rio, em 1784, no propósito de dotar a vila de uma praça pública.Após os trabalhos de aterro, conheceu as designações de “Praça Nova da Reboleira”, “PraçaNova da Alegria” e “Praça Nova”, nome pelo qual permanece mais conhecida. Em 1880 recebea designação de “Praça 8 de Maio” para comemorar a entrada do exército liberal na Figueira daFoz, em 1834. Merece especial destaque o imponente para o monumento, aí erigido, àmemória de Manuel Fernandes Thomaz(1771-1822), natural da Figueira da Foz. Dedicado à defesa da causa liberal, o “Patriarca daLiberdade” ou “Regenerador da Pátria”, como também ficou conhecido, liderou fervorosa acçãona organização da revolução de 24 de Agosto de 1820, que libertaria o país do jugoestrangeiro, instaurando a liberdade e a independência de Portugal. Dinamizador das CortesConstituintes, foi o principal redactor da Constituição de 1822. Este belo monumento, em pedrae bronze, sob o qual repousam os seus restos mortais, é da autoria do escultor portuenseFernandes de Sá, e foi inaugurado a 24 de Agosto de 1911.

Continuando o seu passeio, convidamo-lo a seguir pela Rua Dr. José Jardim até à PraçaGeneral Freire de Andrade onde poderá ver o Pelourinho da Figueira da Foz.Data de 1782 este belíssimo exemplar de arquitectura civil, pública, símbolo da administraçãoautónoma da justiça, outrora usual nos municípios e bispados. Sobre uma base de 5 degrausquadrados eleva-se um pedestal bojudo e sobre este uma elegante coluna torcida coroada porum capitel compósito habilmente modelado, para destacar as armas nacionais, esculpidasnuma das faces em meio de ornatos concheados. A bonita praça em que centralmente seinsere é também digna de olhares atentos. Os seus elegantes edifícios, típicos de final eprincípio de século, testemunham diariamente o bulício próprio gerado pelo comérciodiversificado e tradicional que anima toda a praça. O pelourinho está classificado comomonumento nacional desde 1910.

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Um pouco mais abaixo, seguindo em direcção ao Rio, tem o Largo Luís de Camões e oMonumento aos Mortos da Grande Guerra.Este largo assenta sobre a antiga “Praia da Ribeira”, a primeira das três praias fluviais, poraterro conquistadas ao rio Mondego em 1784, e transformada em praça pública - a “Praça daRibeira”. A partir de 1791, e durante mais de um século, passou a denominar-se “Praça doComércio”, centro nevrálgico da vila onde funcionava o principal mercado de abastecimentos,com cais de alfândega e desembarque de mercadorias. Não obstante a evolução toponímicadeste espaço, acabou por prevalecer entre figueirenses, o hábito de a designar por “PraçaVelha”. A 9 de Junho de 1880, por ocasião das festas dedicadas a Luís de Camões, a Câmaraatribui o nome do egrégio poeta a este largo, ao tempo aparentado, no desenho da sua calçadaà portuguesa e restantes componentes urbanísticos, ao do Rossio de Lisboa. No seu centroergue-se, desde 1928, o monumento de homenagem aos Mortos da Grande Guerra, projectadopor António Augusto Gonçalves.

E como estamos aqui tão perto, seguimos agora para a nossa direita em direcção ao Largo deCarvão e, logo a seguir, à Casa do Paço no Largo Prof. António Vítor Guerra.Quem lhe passa defronte não pode deixar de se interrogar sobre a génese e utilização desteimóvel, privilegiadamente localizado em paralelo à doca de recreio, sobressaindo de entre orestante casario, se não pela discrição das formas, pela nobreza simples e altivez dasproporções. Durante várias décadas foi sede da Associação Comercial e Industrial da Figueirada Foz. Actualmente é propriedade da autarquia. Abrem-se ao público quatro salas, onde sedescobre o que de verdadeiramente notável e único obriga a uma visita: uma importante ecuriosa colecção dos chamados “azulejos de Delft”, de inícios do séc. XVIII. 7000 peçasavulsas, todas diferentes, revelam, a azul ou a sépia, significativas representações depaisagens campestres e marinhas, cenas bíblicas e de cavaleiros. “O mais vasto e variadorepositório de azulejos estrangeiros existentes em Portugal e o mais extraordinário, no seugénero, em todo o Mundo” (Santos Simões, 1967).

Feita esta visita obrigatória à Casa do Paço, está na hora de dar um passeio pela Doca deRecreio , quefica aqui mesmo à frente na Av. Foz do Mondego.Destinada ao sector de recreio e para embarcações de serviço, esta simpática marina temregistado desde a sua construção, em 1995, acentuada procura, não só por embarcações derecreio estrangeiras, como por nacionais. Possui uma estação fluvial para carreiras interioresde passageiros e um edifício que lhe serve de recepção. Esta doca regista taxas de ocupaçãoque rondam os 75% na época baixa e os 100% na época alta. Aproveitando este passeio para continuar a usufruir dos espaços naturais de São Julião,seguimos agora até ao Jardim Municipal, onde os mais pequenos se poderão divertir umpouco nos baloiços enquanto descansa desta caminhada.

Enquadrado entre os edifícios do Tribunal e dos Correios por um lado e o Mercado Municipalpor outro, o Jardim Municipal serviu no passado como local de passagem e de ligação entre osdois braços do Passeio Infante D. Henrique. Espaço muito acarinhado pelos figueirenses,acolheu várias gerações que aqui trouxeram as suas crianças a passeio, ao ringue depatinagem ou ao parque infantil, que aqui repousaram, se enamoraram ou entretiveramapreciando o lago dos patos e cisnes ou os espectáculos que animaram o seu coreto.Totalmente rodeado por sebes altas, sombrio e fechado sobre si parecia, nos últimos anos, terdificuldade em “respirar” e atrair novos visitantes. Em 2005, obras de fundo, tendentes arevitalizar as envelhecidas estruturas do Jardim, projectam-no segundo conceitos deinteracção, abertura e diálogo com a cidade. O seu parque infantil, a alternância derefrescantes e relaxantes jogos de água, as artérias comunicantes que abraçam canteirosmulticores, os espaços de repouso e de animação, as sombras apetecidas das suas frondosasárvores, chamam novamente à fruição deste espaço de lazer, onde continuam a marcarpresença as barraquinhas dos gelados, das aromáticas e irresistíveis pipocas e osindispensáveis quiosques.

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Em um dia

Retemperadas energias, está na hora de visitar o sempre obrigatório Mercado MunicipalEngenheiro Silva , noPasseio Infante D. Henrique, mesmo ao lado do Jardim Municipal. O colorido das suas bancas,bem abastecidas de frutas e legumes, o eco dos tradicionais pregões das peixeiras apelando àabundância e variedade de peixes e mariscos, as carnes e charcutaria, pão e broa da região,lacticínios e outros produtos regionais, a floricultura e o pequeno comércio (vestuário, calçado eoutros artigos), constituem peças de um cenário vivo e renovado a cada dia, testemunho realdas riquezas económicas e culturais da região.

E agora, que tal dar um saltinho ao Picadeiro e Rua dos Casinos para saborear a GastronomiaFigueirense num dos restaurantes desta zona, ou simplesmente beber algo refrescante numadas muitas esplanadas existentes?Então cá estamos… entrou no coração do Bairro Novo. Estas duas artérias pedonais caracterizaram-se por serem, no decorrer da primeira metade doséc. XX, as áreas mais cosmopolitas e “chiques” da Figueira. Os seus distintos cafés eesplanadas, os estabelecimentos comerciais, os teatros, os luxuosos casinos e hotéis,habituaram-se a receber uma elite aristocrata e burguesa que vinha a banhos para gozar, aqui,da mesma atmosfera elegante que em Biarritz se respirava. A permanência dos antigos “CaféEuropa”, “Casino Oceano” ou da “Casa Havanesa”, a par com o modernizado Casino (outroraPeninsular), o café-restaurante “Caravela”, a “Casa Africana” ou a pastelaria “Império”,permanecem pontos de referência para todos quantos residindo ou em visita à cidade rumamao coração do Bairro Novo. Durante todo o ano, mas com maior intensidade durante os mesesde Verão, o cruzamento do Picadeiro (R. Cândido dos Reis) com a Rua dos Casinos (R.Bernardo Lopes) espelha movimento a qualquer hora do dia, sentindo-se o pulsar contagianteda cidade que continua a responder, sempre incansável e muito justamente, por ser também“da claridade”.

Agora que já almoçou, ou saciou a sua sede, vamos dar um passeio em direcção à EsplanadaSilva Guimarães sobranceira à Av. 25 de Abril. Ponto de referência da cidade e local de encontro por excelência,esta esplanada perpetua a memória de António da Silva Guimarães, distinto oficial da marinhamercante e grande empreendedor da empresa de exploração das minas e indústrias do CaboMondego. Testemunho da viragem sócio-cultural do último quartel do séc. XIX na Figueira daFoz, o conjunto Castelo Engenheiro Silva, Antigo Edifício do Turismo e Casa das Conchas,marca uma tipologia de arquitectura ecléctica privada, distinta do restante aglomerado urbano.Recentemente reconstruída a sua longa plataforma em semicírculo, virada a poente, ofereceuma vista panorâmica deslumbrante e privilegiada sobre a praia e toda a linha de costa, desdea entrada da barra até ao Cabo Mondego.

Aqui mesmo ao lado da Esplanada está o imponente Forte de Santa Catarina, local depassagem obrigatória. Esta emblemática fortificação defendeu a entrada do Mondego e fezparte, com o fortim de Palheiros e a fortaleza de Buarcos, do triângulo defensivo da enseadamarítima. O início da sua construção remonta a finais do séc. XVI embora só tenha sidoconcluída posteriormente. A entrada, pela cortina voltada ao norte, dá acesso a um pátiointerior onde se situa uma pequena capela, de finais do séc. XVI, dedicada a Santa Catarina.Em 1645 serviu a capela como tribunal da Inquisição. Durante a Guerra Peninsular, aquandoda 1ª invasão francesa, foi tomado pelas tropas comandadas por Junot. A 27 de Julho de 1808,o académico Bernardo António Zagalo apoiado por um espontâneo exército de populares daregião, armados de lanças e de foices, desenvolve um plano de ataque estratégico que obrigaà rendição do invasor. Esta acção facilitou o desembarque, entre 1 e 3 de Agosto, das aliadastropas inglesas comandadas por Artur Wellesley, mais tarde Duque de Wellington. Tendoperdido a sua função estratégico-defensiva no séc. XIX, e mantendo apenas em funcionamentoo seu farolim, como auxílio à navegação e à entrada de embarcações na barra, este fortepermanece um dos marcos mais importantes no contar histórico da cidade. É imóvelclassificado de Interesse Público.

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Em um dia

E já que falamos de imóveis de Interesse Público saímos do Forte de Santa Catarina, subindopela Rua da Liberdade, em direcção ao Coliseu Figueirense no Largo do Coliseu – Alto doViso. O interesse dos figueirenses pela tauromaquia remonta a um passado longínquo,conhecidas que são as notícias de pequenas corridas de touros que se fizeram primeiramentena “Praça Velha” e, mais tarde, numa pequena praça de touros construída, em madeira, emterrenos da Misericórdia. O gosto pela festa brava levou mais tarde à construção de umagrande e condigna praça, erguida pela Companhia do Coliseu Figueirense, no sítio do Alto doViso. Inaugurada em 25 de Agosto de 1895, com lotação para 7000 espectadores, continua aanimar as tardes e noites dos aficionados portugueses e dos vizinhos espanhóis que, desde hámuito, elegem a Figueira da Foz como destino de férias. Este esplêndido e bem conservadoedifício prima pelos excelentes espectáculos tauromáquicos e equestres que, desde sempre,vem oferecendo em cartaz, abrilhantados pela presença das mais destacadas figuras dopanorama tauromáquico português e espanhol.

Continuamos pela Rua da Liberdade em direcção à Rua Joaquim Sotto Mayor para ver odeslumbrante Palácio Sotto Mayor.Edifício de carácter civil, mandado construir por Joaquim Sotto Mayor, natural do concelho deValpaços. Emigrado no Brasil, este abastado negociante, de regresso a Portugal, visita aFigueira da Foz e decide aqui construir um palacete onde viveu longas temporadas.Demorando cerca de 20 anos a ser construído, este belo palácio de cinco pisos foi consideradoo “mais belo e sumptuoso edifício da Figueira”. Projecto inicial do arquitecto gaulês GastonLandeck, construído em finais do séc. XIX, ao estilo dos palacetes franceses, em quepredominam, na fachada principal, motivos renascentistas. Da visita ao seu interior, não sepode ficar indiferente aos painéis ornamentais, paredes e tectos, da autoria do pintor AntónioRamalho, às magníficas telas assinadas por Joaquim Lopes, Dórdio Gomes, António Carneiro,sobre o vitral de Bernard Champigneulle iluminando a escadaria nobre, ou às peças demobiliário e de escultura que decoram as elegantes salas, vestíbulos, corredores e outrosaposentos. Na fachada posterior, uma galeria e escadaria estilo Luís XVI dá acesso a umjardim romântico e a uma torre mirante, que segue de perto a tipologia da Torre de Belém.Adquirido, em 1967, pela Sociedade Figueira Praia, o palácio foi convertido numa das maisrelevantes unidades museológicas do património local, abrindo as suas portas ao público em1980.

E agora que estamos no final do dia, convidamo-lo a Jantar num dos muitos restaurantes deSão Julião e a passar uma noite agradável no Casino da Figueira, na Rua Bernardo Lopes/Rua Cândido dos Reis. No espaço do actual Casino ergueu-se, em 1884, o “Theatro-CircoSaraiva de Carvalho” que, no virar do século, seria transformado em espaço de jogo e lazer,com o nome de “Casino Peninsular” – um dos mais importantes pólos de desenvolvimento eatracção do Bairro Novo. Aqui, e durante algumas décadas, todas as ruas pareceram convergirpara o seu conhecido “Pátio das Galinhas”, o curioso átrio do Casino, repleto de mesinhasredondas de café e cadeiras de verga, que acolheram a sociedade mais elegante que aí sedeliciava, cavaqueando, nas quentes tardes de Verão ao som da orquestra. À longa históriadeste edifício estão ligados grandes espectáculos de circo, de ópera, de cinema, de teatro, ememoráveis garraiadas infantis levadas a cabo no seu “Salão de Inverno”. Os seus salões,concebidos pelo arquitecto conimbricence Silva Pinto, apesar de remodelados, conservam aestrutura e a exuberante decoração das belas pinturas dos tectos. Com sucessivosmelhoramentos e adaptações das suas salas de jogo, salão de espectáculos, restaurante epiano-bar, o Casino actual, de fachada totalmente inovada, continua a ser um dos pólos deanimação e atracção turística por excelência.

Se preferir não deixe dar um salto ao Centro de Artes e Espectáculos (Cae), na Rua AbadePedro – Abadias, e ver um dos espectáculos agendados.Este moderno equipamento cultural, projecto do arquitecto Luís Marçal Grilo, foi inaugurado emJunho de 2002. Possui um magnífico auditório para grandes espectáculos dos mais diversosdomínios artísticos, com capacidade para 800 pessoas, e um pequeno auditório, com 200lugares, para a realização de congressos, seminários e outros eventos. Para além das suassalas de exposições temporárias, anfiteatro ao ar livre, café, espaços lúdicos e serviçoseducativos, é ainda varanda privilegiada sobre o repousante Parque das Abadias. A elevadaqualidade da sua programação coloca-o na rota das principais referências de difusão culturaldo país.Esperamos que tenha gostado deste dia de passeio pela Freguesia de São Julião. Convidamo-lo a ver o mapa deste roteiro onde poderá ver os Locais Visitados.

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* Este texto utiliza extractos do livro “Figueira da Foz: Rotas do Concelho”, da Autoria deIsabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da CâmaraMunicipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31.

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