anuário da fruti floricultura 2011

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ANUÁRIO CEARENSE NUÁRIO CEARENSE Yearbook Ceará Frutt Floriculture Yearbook Ceará Frutt Floriculture F C E A R Á Português - English RUTI municípios e CEARÁ LORICULTURA 18ª 18ª XIII AGROFLORES XIII AGROFLORES FRUTAL FRUTAL e Integrando a Capital com o Interior

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Anuário da Fruti Floricultura 2011

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Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureF

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Português - English

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18ª18ª XIII AGROFLORESXIII AGROFLORESFRUTALFRUTAL e

Integrando a Capital com o Interior

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Esta é a 13ª edição especial que publicamos sobre a FRU-TAL, que este ano é editado em forma de Anuário Cearense da Fruti Floricultura, na versão bilíngüe (português/inglês), afi nal, trata-se de um evento de caráter interna-cional que traz representantes de países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França, Holanda, Itália, Israel, Cabo Verde, Senegal, Angola, Guiné Bissau, México, Co-lombia, Equador, Paraguai, Chile, Argenti -na, Espanha, etc. Todos interessados em conhecer nosso potencial nesse segmen-to do agronegócio e as nossas vantagens

competi ti vas, que são muito boas, pois estamos posicionados estratégicamente em relação a muitos países da Europa e dos Estados Unidos. O tema central é “Produção Rural e Sustentabi-lidade”.

Recentemente, o governo do Estado do Ceará inaugurou o Terminal de Múlti plo Uso (Tmut) no Porto do Pecém, locali-zado a apenas 40 km de Fortaleza - nossa capital - que passa a ter espaço e equipamentos adequados para a ampliação das exportações. Temos agora profundidade para atender a na-vios de alto calado, com até 18 metros. Ali, foi instalada tam-bém uma correia transportadora que tem vazão de 2,4 ton/hora. Paralelamente, o Porto do Mucuripe, que fi ca em For-taleza, está aprofundando também o seu calado e ampliando seu terminal de passageiros. O governo está garanti ndo ainda novos investi mentos em estradas para facilitar o escoamento da produção, água e energia elétrica.

O Ceará é hoje o terceiro maior estado produtor de fru-tas do Brasil e o segundo em fl ores. Após dois anos consecu-ti vos de desaceleração nas exportações, a expectati va deste ano para a fruti cultura cearense é fechar a marca dos R$ 110 milhões, o que representa 10,8% de incremento sobre o vo-lume de divisas captado pelo Estado com a comercialização externa de frutas no ano passado. A busca maior agora é pelo mercado interno. Pesquisa recente feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, sobre o consumo de frutas e hortaliças mostrou que apenas 18,2% dos brasileiros ingerem a quanti dade de frutas recomendada pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS).

Tudo isso e muito mais, o leitor terá acesso neste Anu-ário que traz ainda dados e informações importantes sobre os ti pos de frutas mais consumidas, valor protéico e calórico, as ações desenvolvidas por órgãos e enti dades governamen-tais e não governamentais, com vistas a ampliação da área de planti o uti lizando também os perímetros públicos de irriga-ção, a introdução no campo de novas culturas exóti cas como maçã, pera, fi go e, ainda, a volta da laranja de mesa que está sendo ampliada na Região do Vale do Jaguaribe. A nossa ba-nana já está em segundo lugar na pauta de exportações que tem o melão como carro-chefe. Vai conhecer, também, alguns “cases” de sucesso com frutas e fl ores. No segmento de fl ores, a Frutal deste ano terá um pavilhão inteiro com exposição de fl ores - a XIII AGROFLORES. Serão mais de 200 técnicos nacio-nais e estrangeiros dando palestras, cursos técnicos e painéis; nos estandes haverá degustação de frutas.

Conheça o melhor da fruti fl oricultura do Ceará. Boa lei-tura!

Editora

Carta da Editora Publisher’s Letter This is the 13th. Special editi on we publish about the FRU-

TAL, which this year is published in the form of the Annual of the Fruit-fl oriculture of Ceará, in bilingual version (English/Por-tuguese), because it is an event of internati onal character that brings representati ves from countries like the United States, Canada, England, France, Holland, Italy, Israel, Cape Verde, Se-negal, Angola, Guinea Bissau, Mexico, Colombia, Ecuador, Pa-raguay, Chile, Argenti na, Spain, etc. All of them interested in knowing our potenti al in this segment of agribusiness and our competi ti ve advantages, which are very good, because we are strategically positi oned in relati on to many European countries and the United States. The central theme is ”Sustainability and Rural Producti on.”

Recently, the government of Ceará opened the Multi ple Use Terminal (Tmut) in the Port of Pecém, located just 40 km far from Fortaleza - our capital, that has now space and appro-priate equipment to increase the exports. We have now depth to receive the high-draft ships, with up to 18 meters. There, it was also installed a conveyor belt that has a fl ow rate of 2.4 tons per hour. Meanwhile, the Port of Mucuripe, which is lo-cated in Fortaleza, is also deepening its draft and expanding its passenger terminal. The government is also guaranteeing new investments in roads to facilitate the fl ow of producti on, water and electricity.

Ceará is currently the third largest state fruit producer in Brazil and the second one in fl owers. Aft er two consecuti ve years of a slowdown in the exports, the expectati on of this year for the fruit industry of Ceará is close to the mark of R$ 110 million, representi ng 10.8% increase on the volume of fo-reign exchange captured by the State with the external sales of fruit from last year. The great search is now for the intern market. Recent survey made by the Agriculture and Livestock Confederati on of Brazil - CNA, about the consumpti on of fruits and vegetables, showed that only 18.2% of Brazilians eat the recommended amount of fruit by the World Health Organiza-ti on (OMS).

All this and much more, the reader will have access in this Annual, that also contains important data and informati on about the most types of consumed fruits, its protein and ca-loric value, the acti ons taken by agencies and governmental and nongovernmental enti ti es with a view to expanding the planti ng area also using the public irrigati on perimeters, the introducti on in the fi eld of new exoti c crops as apple, pear, fi g, and also the return of the table oranges, being expanded in the Jaguaribe Valley region. Our banana is already the second place in the list of the exports that has the melon as a fl agship. You will know some ”cases” of success with fruits and fl owers. In the segment of fl owers, the Frutal this year will have an enti re pavilion with exhibiti on of fl owers - the XIII AGROFLO-WERS. Over more than 200 nati onal and foreign technicians will be giving lectures, panels and technical courses; in the stands you could taste some fruits.

Experience the best of the Fruit-fl oriculture of Cea-rá. Good reading.

Carmem Frota Boelen - Translator

Silvana Frota

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nesta edicao~

~Ponto de Vista: Governador Cid Gomes

ViewPoint: Governor Cid Gomes

Minister Leonidas: Mucuripe will compete with other Brazilian ports

Ranking of fruit exports

Certifi ed fruit

Exotic Fruits

Strategic Advantages of Ceará

Programming the 18th Fruity

Interview: The Fruity believed in the potential of Ceará

Port of Fortaleza is ready for peak season fruit

Fruits X Chamber Sector

CNA: fruits and vegetables are missed in the brazilian dish

XIII agroforestry

Flowers Ceará: 2nd place in exports

Floriculture Ceará projection

EXPOECE the 57th edition performs ExpoBrasília

Keukenhof, the largest fair of fl owers in the world

Testimonials: Directions Agribusiness

The Embrapa Tropical and fruit production in Ceara

Porto de Fortaleza está preparado para pico da safra de frutas

Frutas Exóticas

Flores do Ceará: 2º lugar nas exportações

Ranking da exportações de frutas

CNA: Faltam frutas e hortaliças no prato do brasileiro

Entrevista: A Frutal acreditou no potencial cearense

Depoimentos: Rumos do Agronegócio

EXPOECE na 57ª edição realiza a EXPOBRASIL

Ministro Leônidas: Mucuripe vai competir com outros portos brasileiros

Frutas X Câmara Setorial

Vantagens Estratégicas do Ceará

Keukenhof: maior feira de fl ores do mundo

Frutas Certifi cadas

XIII Agrofl ores

Programação da 18ª Frutal

A Embrapa Agroindústria Tropical e a fruticultura no Ceará

Floricultura do Ceará em projeção

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6PontoPonto dede vistavista

Durante muito tempo, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém foi um sonho acalentado pelos cearenses, um belo projeto que, infelizmente, inúmeras vezes desvaneceu-se em meio a desencontros e promessas não cumpridas. Era preci-so que se operasse no País uma mudança políti ca consistente e renovadora para que o Pecém acontecesse de verdade.

No últi mo dia 11 de agosto, a presidente Dilma Rousseff testemunhou esse fato histórico, ao parti cipar da inaugura-ção do Sistema de Correias Transportadoras, que movimen-tará 2.400 toneladas de mercadorias por hora, e do Terminal de Múlti plas Uti lidades (Tmut), que quintuplicará a capacida-de operacional do porto. Enriquecendo a agenda, deu-se iní-cio aos trabalhos de terraplenagem da área onde se instalará a Companhia Siderúrgica do Pecém.

Os eventos do dia 11 deverão impactar fortemente

Pecém: o Ceará escreve uma nova história

Projetos fortalecem agronegócio

Governador do estado do Ceará

Secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará

Cid Gomes

Nelson Marti ns

Pecem: Ceara write a new storyPecem: Ceara write a new storyFor a long ti me, the Industrial and Port Com-

plex Pecém was a cherished dream for Ceará, a beauti ful project that, unfortunately, many ti mes faded amid disagreements and broken promises. It was necessary that operated in the country a refreshing change and consistent policy for the Pecém actually happened.

On the last day on August 11, President Rousseff witnessed this historical fact, att ending the inaugurati on of the conveyer system, which moves 2,400 tons of goods per hour, and Terminal Multi -Uti liti es (Tmut), that are four ti mes the ope-rati onal capacity port. Enriching the agenda, has

begun the excavati on of the area where you install the Steel Company of Pecem.

The events of 11 days will strongly impact our economy and social profi le, have the meaning that the new enterprises in generati ng employment, ta-xes and currency, to be invested in fi ghti ng poverty and building a more prosperous Ceará. It began there, to bury the unacceptable distorti ons that not only diff erenti ate the social classes within our own state, but it also distances the North and Nor-theast Brazil that rich, whose borders are delimi-ted by the states of South-Central. In Pecém, we are expanding, creati ng new structures, terracing,

and at the same ti me, burying an unacceptable social and economic gap that separates the two Brazils.

With steel, refi nery, the Export Processing Zone, the expansion of the Port of Pecem and investment in the area of manpower training, in-cluding the Technical Training Center Corporate Pecém, we are creati ng the conditi ons for trans-forming the follow profi le of our economy and at the same ti me investi ng in the quality of life of the people from Ceará. It is this rhythm that, in Ceará today, deepen the links between economic dyna-mism and social opportuniti es.

Projects of the Ministry of Rural Development are meant primarily for family farms. However, the vast majority of structural acti ons, indirectly, streng-then agribusiness. Among them, the acti ons of San Jose Project III (PSJII) that will target the development of priority producti ve chains - especially fi sh farming, Sheep and Goat Farming, beekeeping, cajucultura, cassava, fruit trees and irrigated horti culture, livestock, milk and non-agricultural acti viti es such as craft s and tourism.

The project will include ongoing training, cove-

Os projetos da Secretaria do Desenvolvimento Agrá-rio são voltados, prioritariamente, para a agricultura fa-miliar. No entanto, a grande maioria das ações estrutu-rantes, de maneira indireta, fortalecem o agronegócio. Dentre elas, as ações do Projeto São José III (PSJII) que serão direcionadas ao desenvolvimento das cadeias pro-duti vas prioritárias - principalmente a piscicultura, a ovi-nocaprinocultura, a apicultura, a cajucultura, mandiocul-tura, fruti cultura e horti cultura irrigadas, pecuária do leite e ati vidades não agrícolas, como artesanato e turismo.O projeto contemplará a capacitação permanente, abran-gendo as áreas tecnológica, gerencial e organizacional, além da conti nuação das melhorias na infraestrutura básica para o agricultor. O São José III está diretamente ligado ao crescimento econômico regional, por meio da geração de renda.

A produção de oleaginosas pelo agricultor familiar está voltada a comercialização do Biodiesel com a par-

nossa economia e perfi l social, pelo signifi cado que têm os novos empreendi-mentos na geração de emprego, de impostos e divisas, que serão investi dos no combate à miséria e na construção de um Ceará mais próspero. Começou-se, ali, a sepultar as inadmissíveis distorções que não apenas diferenciam as classes

sociais dentro do nosso próprio Estado, mas que também distanciam o Norte e o Nordeste daquele Brasil abastado, cujas fronteiras são delimitadas pelos Estados do Centro-Sul. No Pecém, estamos ampliando, criando novas estruturas, terraplenan-do e, ao mesmo tempo, soterrando um fosso so-cial e econômico inadmissível que separa os dois Brasis.

Com a siderúrgica, a refi naria, a Zona de Pro-cessamento de Exportações, a ampliação do Porto do Pecém e os investi mentos na área de capacita-ção de mão de obra, que incluem o Centro de Trei-namento Técnico Corporati vo do Pecém, estamos criando condições para seguirmos transformando o perfi l de nossa economia e, paralelamente, in-vesti ndo na qualidade de vida do povo cearense. É nesse ritmo que, no Ceará de hoje, se aprofun-dam os vínculos entre o dinamismo econômico e as oportunidades sociais.

ceria da Petrobras. Para incenti var o planti o, o Governo Estadual garante a distribuição de sementes selecionadas de mamona e girassol, a compra pelo preço mínimo de R$ 1,00 por kg para mamona em baga ou girassol, além do subsídio de R$ 200,00 por cada novo hectare plantado – limitando ao máximo de 3 ha por família.

Com o trabalho da Agência de Defesa Agro-pecuária (Adagri), a vacinação contra a febre aft osa alcançou 92,54% do rebanho de bovinos e bubalinos. Passando a zona livre da doença com vacinação, o Ceará poderá comercializar animais com todos os estados brasileiros exce-to Santa Catarina, que é único estado livre de aft osa sem vacinação. Graças a livre comercia-lização os mercados se abrirão valorizando os preços dos animais, além de poder parti cipar e receber eventos agropecuários.

ring the areas of technology, managerial and organiza-ti onal, as well as conti nuing improvements in basic in-frastructure for the farmer. The St. Joseph III is directly linked to regional economic growth through income generati on.

The producti on of oil by the farmer family is facing the marketi ng of Biodiesel on a partnership with Petrobras. To encourage the planti ng, the State Government ensures the distributi on of selected se-eds of castor and sunfl ower, purchase the minimum price of $ 1.00 per kg for sunfl ower and castor beans,

in additi on to the allowance for each $ 200.00 hectare planted new - limited to a maximum of 3 ha per family.

With the work of the Agricultural Protecti on Agency (Adagri), vaccinati on against FMD has reached 92.54% of the herd of catt le and buff alo. Turning to the disease free zone with vaccinati on, the animals Ceará may sell all Brazilian states, except for Santa Catarina, which is the only state free of FMD without vaccina-ti on. Thanks to free trade will open markets valuing livestock prices, and can parti cipate and receive agri-cultural events.

Strengthen agribusiness projectsStrengthen agribusiness projects

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Para a MWV Rigesa, não basta apenas oferecer as melhores soluções em embalagens para suas frutas. É preciso fazer isso com responsabilidade. Prova disso é que a matéria-prima utilizada pela MWV Rigesa é fruto de fl orestas plantadas 100% certifi cadas pelo Cerfl or - programa coordenado pelo Inmetro. Oferecer soluções inovadoras, com total respeito ao meio ambiente. Essa ideia a MWV Rigesa faz questão de cultivar. w w w. m w v r i g e s a . c o m . b r

Embalagens MWV Rigesa. Fruto de responsabilidade.

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À frente da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR), o mi-

nistro Leonidas de Menezes Cristi no, trabalha com a formulação de políti cas e diretrizes para o fomento do setor, além da execução de medidas, progra-mas e projetos de apoio ao desenvol-vimento da infraestrutura portuária, com investi mentos orçamentários do Governo Federal.

A SEP/PR, criada em maio de 2007, surgiu como um refl exo da prioridade atribuída pelo Governo Federal ao se-tor. Em 2010, cerca de 700 milhões de toneladas de mercadorias eram mo-vimentadas por ano nos portos brasi-leiros, o que respondia por aproxima-damente 90% do comércio exterior do país. A criação da Secretaria tenciona elevar os terminais portuários do país ao mesmo patamar de competi ti vida-de dos portos mais efi cientes do mun-do.

O ministro Leonidas Cristi no, con-versou com a jornalista Silvana Frota e elencou algumas transformações por qual passará o Porto do Mucuripe, com a criação Centro Vocacional Tecnoló-gico que visa atender aos trabalhado-res, seus familiares e às comunidades vizinhas. Além disso, o ministro falou também sobre as novas obras que vão benefi ciar o Porto do Mucuripe, calcu-ladas em R$ 165 milhões.

Silvana Frota. Qual a importância do novo CVT na área portuária para a qua-

lifi cação do trabalhador?Leônidas Cristi no. Estamos iniciando este projeto na área portuária do Mu-curipe, no Ceará, para atender aos tra-balhadores, seus fi lhos e a comunidade do entorno, de contraparti da o CVT vai benefi ciar, também, a área portuária cearense. Aproveito para agradecer ao deputado federal, Ariosto Holanda (PSB-CE), que através de uma emenda de sua autoria que conseguimos alcan-çar o valor de R$ 1,8 milhão para o in-vesti mento. O equipamento é comple-to, contamos inclusive com uma sala de vídeo-conferência que nos conecta com o mundo. É um marco importan-te para os portos brasileiros, porque queremos exportar esse modelo para todos os portos do Brasil.S.F. O que muda com esse novo Centro?L. C. Com a evolução dos portos aque-la imagem do esti vador, com sacos de açúcar nas costas, não existe mais. Hoje contamos com equipamentos de últi ma geração, operados por pessoal qualifi cado. Portanto, o treinamento é indispensável. No entanto, chamo a atenção para o comprometi mento da comunidade, embora diante da inau-guração do novo CVT, já estamos aten-dendo a 180 alunos que estão sendo treinados.S.F. E o terminal de passageiros quando será implantado?L.C. Em termos de futuro da Cia Do-cas do Ceará, no Porto do Mucuripe, teremos algumas modifi cações impor-tantes. Em primeiro lugar, é a concre-

ti zação da dragagem que vai passar de 10m para 14m de profundidade. O Por-to do Mucuripe vai fi car em condições de competi r com vários portos brasilei-ros e, mesmo, com os portos do mun-do porque nem todos têm essa profun-didade. Além disso, vamos triplicar a capacidade de movimentação de carga do Porto do Mucuripe.Em 2012, será iniciada a construção do novo píer de usos múlti plos que terá como prioridade o moderno Terminal

”O sistema portuário brasileiro é composto por 37 portos públicos, entre marítimos e fl uviais. Desse total, 18 são delegados, concedi-dos ou tem sua operação autori-zada à administração por parte

dos governos estaduais e munici-pais. Existem ainda 128 terminais

de uso privativo.”

Ministro Leônidas: Mucuripe jáde Passageiros do Estado do Ceará. Com isso, poderemos receber transa-tlânti cos com capacidade de até 3 mil passageiros, úti l não só para atender a demanda da Copa do Mundo, mas como um equipamento permanente para atender o turismo cearense. A construção do novo Terminal de Pas-sageiros do Estado do Ceará terá um investi mento de R$ 105 milhões, con-tamos ainda com R$ 60 milhões para a construção de um terminal de con-têineres. As verbas estão asseguradas através do PAC 2.S.F. Vem aí o quinto Seminário de Lo-gísti ca Portuária. A logísti ca dos portos ainda não está perfeita?L.C.. Nunca está, porque a logísti ca é um item que temos que perseguir sem-pre. Esse quinto seminário vai reunir expositores, onde estarão presentes as principais empresas de logísti ca de transporte rodoviário, hidroviário e, teremos um seminário que vai discuti r as tendência e novas tecnologias. Além disso, a importância deste evento ser aqui na Região é porque vamos dar prioridade para a logísti ca do Nordeste brasileiro.

Projetos em destaqueProjetos em destaque

Programa Nacional de Dragagem (PND) – conjunto de obras nos 20 princi-pais portos brasileiros, visando aprofundar o canal para torná-los capazes de receber todos os ti pos de embarcações. Com isso, haverá ampliação da capacidade e da competi ti vidade dos portos brasileiros. O Programa conta com investi mentos de R$ 1,5 bilhão vindos do Governo Federal, que disponibilizou R$ 2,7 bilhões para toda a infraestrutura portuária.

Melhoria da Infraestrutura Portuária Brasileira – conjunto de obras que visam a melhoria da infraestrutura existente nos portos de Vila do Conte (PA), Itaqui (MA), Areia Branca (RN), Maceió (AL), Vitória (ES), Santos (SP), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS), com orçamento total previsto de R$ 1,7 bilhão.

Programa Porto Sem Papel (PSP) – construção de um sistema de controle au-tomati zado, que integrará as informações de interesse de todos os órgãos federais que atuam, simultaneamente, nos portos do país.

Plano Nacional de Logísti ca Portuária (PNLP) – criação de um plano diretor para os portos brasileiros, com o objeti vo de fazer uma arti culação entre o modal aqua-viário, rodoviário, aeroviário e ferroviário.

Plano Geral de Outorgas – defi nirá as diretrizes que indicarão necessidades de novas estruturas portuárias no país.

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Ahead of the Special Secretariat of Ports of the Presidency (SEP / PR), the Minister Leonidas Cristi no de Menezes, works with the formulati on of policies and guidelines for the promoti on of the sector, beyond the implementati on of measures, programs and projects to support development of port infrastructure, with in-vestment budget of the Federal Government.

SEP / PR, created in May 2007, has emerged as a refl ecti on of the priority given by the Federal Government to the sector. In 2010, about 700 million tons of goods were handled annually in Brazilian ports, which accounted for approximately 90% of the country’s foreign trade. The creati on of Secretariat intends to raise the country’s port terminals at the same level of competi ti veness of the world’s most effi cient ports.

Leonidas Minister Cristi no, spoke with journalist Silvana Fleet and listed some transformati ons which will pass the port of Forta-leza, with creati ng Vocati onal Technology Center that aims to meet the workers, their families and surrounding communiti es. In addi-ti on, the minister also spoke about the new works that will benefi t the Port of Fortaleza, calculated at R $ 165 million.

Silvana Fleet. How important is the new CVT in the port area for the qualifi cati on of the worker?

Leonidas Cristi no. We are starti ng this project in the port of Fortaleza, Ceará, to meet the workers, their children and the sur-rounding community, in return, the CVT will benefi t, too, the port area of Ceará. Wants to thank Congressman, Ariosto Netherlands (PSB-EC), which through an amendment of his own that we can achieve the value of $ 1.8 million for investment. The equipment is complete, we including a video conference room that connects us with the world. It is an important milestone for Brazilian ports, because we want to export this model to all ports in Brazil.

S.F. What changes with this new center?L. C. With the development of ports that image of a longsho-

reman, with bags of sugar on the back, no longer exists. Today we have the latest equipment operated by qualifi ed personnel. There-fore, training is essenti al. However, I draw att enti on to the commit-ment of the community, but before the inaugurati on of the new CVT, we’re already serving 180 students being trained.

SF And when the passenger terminal will be deployed?In terms of future LC Cia Dock of Ceará, in the Port of Fortaleza,

we have some important changes. First, is the realizati on that the dredging will go from 10m to 14m deep. The Port of Mucuripe will

be able to compete with several Brazilian ports and even with the ports in the world because not everyone has that depth. In addi-ti on, we will triple the capacity of cargo handling port Mucuripe.

In 2012, it will start building the new pier will have multi ple uses that as a priority the modern passenger terminal in the state of Ceara. Thus, we may receive transatlanti c capacity up to 3,000 passengers, useful not only to meet the demands of the World Cup, but as a permanent equipment to meet tourism Ceará. Cons-tructi on of the new Passenger Terminal of the State of Ceará has an investment of $ 105 million, we also count on $ 60 million to build a container terminal. The funds are provided through the CAP 2.

Here comes the fi ft h SF Port Logisti cs Seminar. The logisti cs of the ports is sti ll not perfect?

L.C.. Never is because logisti cs is one item that always have to chase. This fi ft h workshop will bring together exhibitors will be pre-sent where the major logisti cs companies of road, waterway, and we have a seminar that will discuss trends and new technologies. In additi on, the importance of this event is here in the region is because we give priority to the logisti cs of the Brazilian Northeast.

No dia 19 de agosto na Companhia Docas do Ceará/Porto de Fortaleza, foi realizada a entrega da medalha do Mérito Portuário Virgilio Távora. A Medalha foi criada com o objeti vo de homenagear personalidades, enti dades e organizações nacionais ou estrangeiras que contribuíram para a valorização insti tucional da Companhia Docas do Ceará (CDC) AGRACIADOS em 2011José Leônidas de Menezes Cristi no – Ministro Chefe da Se-cretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR)José Roberto Correia Serra - Diretor – Presidente da Com-panhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP)Antônio Maurício Ferreira Nett o – Presidente do Conselho de Administração da Companhia Docas do Ceará( CDC)Joaquim Bento Cavalcante Filho – Assessor Técnico da Dire-toria de Infraestrutura e Gestão Portuária da CDCCláudio Ricardo Gomes de Lima – Reitor do Insti tuto Fede-ral do CearáSílvio Roberto de Almeida e Castro – Empresário da V. Cas-troPhillipe Raymond Boris – Empresário da Termaco

Featured ProjectsFeatured Projects

Nati onal Dredging Program (NDP) - set of 20 works in the main Brazilian ports to deepen the channel to make them capable of re-ceiving all types of boats. With this, there will be increasing the capacity and competi ti veness of Brazilian ports. The Programme has invested R $ 1.5 billion from the Federal Government, which provided U.S. $ 2.7 billion for the enti re port infrastructure.

Brazilian Port Infrastructure Improvement - a set of works ai-med at improving the existi ng infrastructure in ports of Vila do Con-te (PA), Itaqui (MA), Areia Branca (RN), Maceió (AL), Vitória (ES), Santos (SP ), Sao Francisco do Sul (SC) and Rio Grande (RS), with a total budget of $ 1.7 billion.

Paperless Harbor Program (PSP) - constructi on of an automa-ted control system that will integrate informati on of interest to all federal agencies that operate simultaneously in the ports of the country.

Nati onal Plan for Port Logisti cs (NPAP) - creati on of a master plan for Brazilian ports, in order to make a connecti on between the modal waterway, road, air and rail.

General Concession Plan - sets the guidelines that indicate need for new port faciliti es in the country.

Medalha do Mérito Portuário Virgílio Távora 2011

compete com outros portos

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Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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RANKING DAS EXPORTAÇÕES DE FRUTAS

RANKING OF FRUIT EXPORTSRANKING OF FRUIT EXPORTS

CE foi o terceiro maior exportador em 2010

CE was the third largest exporter in 2010

Nas exportações, o Ceará que era o 12º exportador brasileiro com US$ 1,9 milhões, passou a ser o 3º exportador em 2010, com US$ 99,1 milhões

Depois de uma queda de US$ 627,0 milhões em 2008 para US$ 575,4 em 2009 (-8,23), o Brasil aumentou as exportações de frutas em 8,97%, de

US$ 575,4 milhões passando para US$ 627 milhões. Mais uma vez, o Nordeste brasileiro se destacou, com Pernambu-co ultrapassando a Bahia, com US$ 131,8 milhões, ocupan-do o 1º lugar nas exportações de frutas. A Bahia fi ca em 2º com US$ 131,0 milhões, o Ceará em 3º com 99,2 milhões e o Rio Grande do Norte com US$ 79,5 milhões em 5º lugar. São Paulo aparece entre os principais exportadores em 4º com US$ 80 milhões.

No ranking dos estados exportadores brasileiros de fru-tas, o Ceará que havia sido o segundo maior exportador de frutas em 2009 voltou a ser o terceiro exportador brasileiro em 2010, com redução de 5,78%, em função da recupera-ção dos Estados da Bahia (aumento de 39,83%) e Pernam-buco (15,21%).

Apesar da redução nas exportações de frutas em 2010, o Ceará conti nua sendo o primeiro exportador brasileiro de melão e melancia e o terceiro em banana. No caso do me-lão, apesar da reti rada do mercado de grandes exportadores nos últi mos anos, o Ceará conseguiu manter os valores das exportações em 2010 mesmo com a redução da quanti dade exportada, devido aos melhores preços médios verifi cados.

Em 2010, ocorreu redução na exportação das frutas cearenses, abacaxi (-98,7%), melan-cia sem sementes (-34,49%) e manga (-15,28%), e, cresceu no mamão (+ 2.806%), outras frutas (+ 114,75 %), banana (+ 35,66 %) e melão (+ 0,13%).

No caso do abacaxi, a expressiva redução nas quan-tidades exportadas, refletiu problemas com o complexo controle de doenças no campo e o conseqüente aumento

do custo de produção. No caso da melancia e da manga devido a retração de mercado. O aumento extraordinário do mamão ocorre em função do início das exportações da variedade formosa, via marítima, e à competitividade da banana cearense tipo exportação, ganhando merca-do na Europa, mesmo pagando, atualmente, sobretaxa alfandegária.

No primeiro semestre de 2011, segundo dados do MDIC, as exportações cearenses de frutas estão em quarto lugar com US$27.222.687, fi cando atrás de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul.

In exports, Ceará, which was the 12th Brazilian exporter with US$ 1.9 million, be-came the third one in 2010 with US$ 99.1 million.

Aft er a decrease of US$ 627 million in 2008 to US$ 575.4 in 2009 (-8.23), Brazil has increased the exports of fruit in 8.97%, from US$ 575.4 million going to US$ 627 million. Again the northeast of Brazil stands out, Pernambuco is just in front of Bahia with US$ 131.8 million, being then the number 1 in fruit exports. Bahia is the number 2 with US$ 131 million; Ceará comes in the 3rd po-siti on with US$ 99.2 million and Rio Grande do Norte in 5th place with US$ 79.5 million. São Paulo is among the top exporters the number 4 with US$ 80 million.

In the ranking of Brazilian fruit expor-ter’ states, Ceará, which was the 2nd lar-gest exporter of fruit in 2009, was again

the No. 3 exporter of Brazil in 2010, with a decrease of 5.78%, due to the recovery of the States of Bahia (increase of 39.83%) and Pernambuco (15.21%) in 2010.

Despite the reducti on in fruit exports in 2010, Ceará remains the No. 1 exporter of Brazilian melon and watermelon and the number 3 in banana. In the case of the melon, despite the withdrawal of major exporters in the last years, Ceará managed to keep the values of exports in 2010 even with the reducti on of the quanti ty expor-ted, due to bett er average prices.

In 2010, there was a reducti on in the export of fruit from Ceará, pineapple (-98.7%), seedless watermelon (-34.49%) and mango (-15.28%), and an increase in papaya (+ 2,806%), other fruits (+ 114.75%), banana (+ 35.66%) and melon (+ 0.13%).

In the case of the pineapple, the signi-

fi cant reducti on in the quanti ti es exported refl ected problems with diffi cult disease control in the fi eld and the consequent increased producti on costs. In the case of the watermelon and the mango, the re-ducti on was due to the market downturn. The extraordinary increase in the papaya happened because of the exportati on of the variety called “formosa” (beauti ful) thought the sea; and in the case of the ba-nana it concerns to the competi ti veness of the bananas of Ceará of the variety export, gaining market in Europe, even paying now, customs surcharge.

In the fi rst half of 2011, according to the MDIC data, the exports of fruits from Ceará are in fourth place with US$ 27,222,687, behind São Paulo, Bahia and Rio Grande do Sul.

Page 11: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

1111

FRUTICULTURA cresce 10,8% no CEExpectati va é de que a exportação de frutas seja de US$ 110 mi em 2011

Após dois anos consecuti vos de desaceleração nas exportações, a expectati va deste ano para a fruti cultura cearen-ses é que o setor feche com a marca de R$ 110 milhões, o que representa 10,8% de incremento sobre o volume de divisas captado pelo Estado com as vendas externas de frutas do ano passado. Mesmo com o crescimento,

o setor ainda está 16% abaixo do recorde em 2008, onde as exportações chegaram aos R$131 milhões. Dados do MDIC, indicam que as exportações cearenses de frutas no período de janeiro a junho de 2011, colocam o melão em primeiro lugar na pauta de exportação com US$ 13.807.385, seguido da banana com US$ 7.679.095 e em 3º a manga com US$ 1.204.702. Durante esse mesmo período o Estado foi o maior exportador de coco fresco, abacaxi, melancia e melão do Brasil.

Segundo o presidente do Insti tuto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda, ainda há esperanças de ampliar essas previsões a parti r de setembro, quando o ministério da Integração deverá anunciar novidades sobre os perímetros irrigados. ”Existe um trabalho em curso em relação às PPPs, a Lei da Irrigação está em análise no Congresso e há a possibilidade de incenti vos para atração de investi mentos e de ampliar o apoio à feiras e eventos da fruti cultura”, pondera.

Segundo ainda o presidente 2009 e 2010 foram anos atí picos para as exportações devido aos refl exos da crise mundial, além da desvalorização do dólar. Mas com o crescimento do mercado interno, e a melhoria de renda da população, foi possível manter a fruti cultura do Ceará. Segundo Bringel, um dos produtos da pauta de exportação do Estado que tende a incrementar sua parti cipação no mercado internacional este ano é o melão fresco.

Aft er two consecuti ve years of a slowdown in exports, the ex-pectati on of this year for the fruit industry of Ceará is close to the mark of R$ 110 million, representi ng 10.8% increase on the volume of foreign exchange captured by the State with the fruit exports last year. Even with growth, the sector is sti ll 16% below the record in 2008, where the exports reached US$ 131 million. Data from the MDIC, indicate that exports of fruits from Ceará in the period from January to June 2011, put the melon in the fi rst place in the export list with US$ 13,807,385, followed by the banana US$ 7,679,095 and in 3rd the mango with US$ 1,204,702. During this same period, the state was the largest exporter of fresh coconut, pineapple, wa-termelon and melon in Brazil.

According to the president of the Insti tuto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda, there is sti ll hope to extend these forecasts from September, when the Minister of Integrati on is expected to an-nounce news about the irrigated areas. “There is an ongoing work in relati on to the PPPs, the Irrigati on Act is under considerati on in the Congress, and there is possibility of incenti ves to att ract invest-ment and to expand the support for trade fairs and events of the fruit.” he adds.

A l s o a c c o r d i n g to the Pre-sident, 2009 and 2010 were atypi-cal years for exports due to the slum-ping world crises, and the deva-luati on of the dollar. But with the growth of the internal market and the improvement of the populati on’s income, it was possible to keep the fruit of Ceará. Ac-cording to Bringel, one of the products of the exports of the state that tends to increase its internati onal market share this year is the fresh melon.

hectares de frutas39 MILSegundo dados da Adece, de pouco menos de 18 mil

hectares culti vados em 1999 o Ceará passou para quase 39 mil hectares em 2010, ampliando em cer-

ca de 21 mil hectares a área irrigada de frutas, com a expec-tati va de chegar a 43.089 hecatres até o fi nal de 2011. A pro-dução passou de cerca 316 para 810 milhões de toneladas (incremento de 494 milhões de toneladas ou 2,56 vezes).

Mas, o que mais impressiona é o aumento do VBP - Va-lor Bruto da Produção, que saiu de cerca de R$ 72 milhões para R$ 532 milhões, aumentando mais de sete vezes. O valor da produção por hectare saiu de quase R$ 10 mil em 1999 para 13,7 mil em 2010 e o número de empregos dire-tos empregados na fruti cultura passou de 9,6 mil para 21,5 mil no mesmo período.

According to data from Adece, in just under 18 000 hectares in 1999, Ceará increased to nearly 39 thousand hectares in 2010, increasing in about 21 thousand hectares the irrigated fruit area, expecti ng to reach 43,089 by the end of hecatres 2011. The pro-ducti on has increased from about 316 to 810 million tons (increase of 494 million tons or 2.56 ti mes).

But what is most striking is the increase of the GVP - Gross Va-lue of Producti on, which left about R$ 72 million to R$ 532 million, increasing more than 7 ti mes. The value of producti on per hectare changed from nearly R$ 10.000 in 1999 to R$ 13.700 in 2010 and the number of jobs directly employed in the fruit sector increased from 9.6 thousand to 21.5 thousand in the same period.

39 000 hectares of fruit

Fruits grow 10.8% in Ceara Expectati on is that the export of fruit would be R$ 110 million in 2011

Page 12: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

1212

FRUTAS X EXPORTAÇÕESFRUIT X EXPORTS

Exportações

2011

Participação

2011 (%)

Exportações

2010

Participação

2010 (%)

Variação

2011/10 (%)

1 Calçados 403.466.381 175.809.723 28,8% 204.081.035 34,3% -13,9%

2 Castanha de Caju 182.015.701 96.700.031 15,8% 95.207.145 16,0% 1,6%

3 Couros 163.865.883 89.810.707 14,7% 84.429.169 14,2% 6,4%4 Fruticultura (1) 99.162.867 27.222.687 4,5% 32.619.608 5,5% -16,5%

5 Ceras de Carnaúba 43.629.881 29.284.747 4,8% 20.143.399 3,4% 45,4%

6 Sucos de Frutas 29.598.539 22.105.056 3,6% 14.101.677 2,4% 56,8%

7 Lagosta 60.195.313 9.488.912 1,6% 12.211.107 2,1% -22,3%

8 Máq. e equip. eletrônicos 14.286.687 8.883.885 1,5% 9.473.034 1,6% -6,2%

9 Máq. e equip. mecânicos 11.602.406 4.976.174 0,8% 6.188.041 1,0% -19,6%

10 Rochas Ornamentais 14.719.049 5.159.804 0,8% 5.684.234 1,0% -9,2%

11 Mel natural 9.721.535 4.236.333 0,7% 4.747.709 0,8% -10,8%

12 Confecções 8.319.945 4.812.640 0,8% 4.077.716 0,7% 18,0%

13 Têxteis 70.676.802 1.707.519 0,3% 2.306.142 0,4% -26,0%

14 Móveis 1.760.810 1.278.666 0,2% 887.270 0,1% 44,1%

15 Flores/Plantas 3.290.644 701.820 0,1% 471.306 0,1% 48,9%

16 Camarão 82.543 567.000 0,1% 0 0,0% 100,0%

153.103.565 127.626.714 20,9% 98.706.505 16,6% 29,3%

1.269.498.551 610.372.418 100,0% 595.335.097 100,0% 2,5%

Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: ADECEObservação:(1) Frutas frescas e elaboradas, constantes no Capítulo 08 (NCM), sem castanhas, frutas secas e frutas rijas.

Total Exportado pelo Estado

Demais setores

Exportações Totais Cearenses - 2011 e 2010 (US$ FOB)

Exportações

Jan/Dez 2010

Exportações Janeiro a Junho de 2011

Produtos

JAN-DEZ

2010 2011 2010 % Total

2011/10

- ABACAXI 108.337 143.809 0 0,0

- BANANA 11.199.405 7.679.095 5.823.303 31,9

- FIGO 2.660 0 0,0

- MAMÃO 935.316 619.128 683.593 -9,4

- MANGA 1.869.596 1.204.702 1.468.632 -18,0

- MELÃO 74.259.055 13.807.385 20.777.724 -33,5

- MELANCIA S/ SEMENTE 6.792.849 815.835 1.615.847 -49,5

- OUTRAS FRUTAS 3.998.309 2.950.073 2.250.509 31,1

- FRUTAS(1) TOTAIS 99.162.867 27.222.687 32.619.608 -16,5

- FLORES 3.290.644 701.820 471.306 48,9

- CERA DE CARNAÚBA 43.629.881 29.284.747 20.143.399 45,4

- EXTRATO VEGETAL 8.678.775 5.196.357 4.058.987 28,0

- HORTALIÇAS/PIMENTA 0 0 0 0,0

- MEL DE ABELHA 9.721.535 4.236.333 4.747.709 -10,8

- SUCOS DE FRUTAS 29.598.539 22.105.056 14.101.677 56,8

- COUROS E PELES 163.865.883 89.258.419 84.429.169 5,7

- PEIXES 3.241.111 1.706.426 2.406.171 -29,1

- CASTANHA 182.015.701 96.700.031 95.207.145 1,6

- LAGOSTA 60.195.313 9.488.912 12.211.107 -22,3

- CAMARÃO 82.543 567.000 0 0,0

TOTAL AGRONEGÓCIOS 603.482.792 286.467.788 270.396.278 5,9Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: ADECEObservação:

(1) Frutas frescas e elaboradas, constantes no Capítulo 08 (NCM), sem castanhas, frutas rijas e amêndoas.

PRODUTO

JANEIRO A JUNHO

EXPORTAÇÕES CEARENSES 2011 - PRINCIPAIS AGRONEGÓCIOS (US$ FOB)

2011 2010Variação %

2011/2010

Pernambuco 131.850.819 13.067.839 13.051.778 0,12

Bahia 131.032.646 32.271.312 30.264.773 6,63

Ceará 99.162.867 27.222.687 32.619.608 -16,55

São Paulo 80.095.023 45.440.586 38.508.840 18,00

Rio G. do Norte 79.515.789 24.980.068 28.251.344 -11,58

Outros Estados 105.370.517 61.263.989 77.879.837 -21,34

Brasil 627.027.661 204.246.481 220.576.180 -7,40

Fonte: MDIC/ALICE Elaboração: ADECE

(1) Frutas frescas e elaboradas, constantes no Capítulo 08 (NCM), sem castanhas, frutas rijas e amêndoas.

DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DE FRUTAS¹

PRINCIPAIS ESTADOS DO BRASIL

Valor em US$ FOB

2010

Jan a Dez

Janeiro a Junho

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Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

1313

POLOS DE PRODUÇÃO DE FRUTAS DO CEARÁ

Frutas no Ceará (2009)

•2º estado exportador do Brasil •Área: 40 mil hectares •Produção: 1,0 milhão toneladas •Vr. da Produção: R$ 600 milhões

•Empregos diretos: 23,4 mil •Exportações: US$ 100 milhões (2010) •Polos: 6 com 64 municípios •Municípios Polos: 67

Fonte: ADECE

Page 14: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Primeiro lugar no ranking das exportações cearenses de frutas no primeiro semestre de 2011 (jan-jun), o melão superou os U$$ 13 milhões em exportações. Em 2010, US$ 74,2 milhões foram exportados pelo Ceará, dos US$ 99,2 milhões das exportações totais. O melão cearense é produzido principalmente na Região do Baixo Acaraú e Baixo Jaguaribe, dois pólos de fruti cultura que englobam 29 municípios, numa área plantada de 13.468 hec-

tares. Especialistas em fruti cultura afi rmam que o melão conti nuará sendo o carro chefe das exportações cearenses, com a tendência de variação da produção. O Estado começou apenas com o melão amarelo, mais rústi co, e hoje, entre os 15 ti pos mais comercializados, há pelo menos oito sendo plantados no Ceará. Além do melão estes dois pólos produzem abacaxi, ata, banana, fi go, graviola, mamão, manga, melancia sem semente, uva, coco, goiaba e maracujá.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICAReino: PlantaeDivisão: MagnoliophytaClasse: MagnoliopsidaOrdem: CucurbitalesFamília: CucurbitaceaeGênero: CucumisEspécie: C. melo

INFORMAÇÕES•O melão é uma fruta de formato oval com casca de cor amarela.•A polpa do melão é verde clara e na parte oca encontram-se muitas sementes achatadas de cor clara.•É uma fruta muito suculenta, pois é rica em água. •O sabor do melão é levemente adocicado.•O melão não é uma fruta calórica, pois 100 gramas dela contém apenas 30 calorias.•Rico em vitaminas A, C e do complexo B.•É também uma excelente fonte de sais minerais como, por exemplo, ferro, cálcio e fósforo.•É excelente para fazer sucos, sorvetes e refrescos.Os melões são culti vados em regiões de clima semi-árido. No Brasil, há uma boa produção destes frutos na região nordesti na.

MELAO:MELAO:1 NO RANKING DAS EXPORATACOES1 NO RANKING DAS EXPORATACOES °~

~

~

A Itaueira direcionou seus esforços para a produção de frutas tropicais de qualidade superior e comercializa atual-mente seus produtos em todo o Brasil, Europa e América do Norte:

•Melão amarelo in natura, resfriado, com certi fi cação Global GAP pela Primus Lab e Produção Integrada pelo In-metro.

•Abacaxi Pérola in natura, resfriado;•Polpa/suco de caju integral, pasteurizada;•Amêndoa de castanha de caju (processada).•Melão – Cucumis melo, L.A Itaueira produz e comercializa o melão do ti po amarelo

(Yellow Honey Dew) em áreas irrigadas nos municípios de Itaiçaba, no interior do Ceará; Canto do Buriti , no Centro-Sul

do Piauí e Ribeira do Amparo, no Nor-

deste da Bahia.No Brasil,

a Itaueira d i s t r i b u i seus me-lões nas R e g i õ e s C e n t r o --Oeste, Sul e Sudeste, em pallets com 84 cai-xas de 10kg de melão cada, ti pos 4 a 12.

Para o exterior, envia con-

têineres refrigerados para seus distribuidores na Alemanha,

Holanda, Itália, Espanha, França, Inglaterra, Canadá e Argen-ti na, com 22 pallets - 2044 caixas de 10kgs de melão cada.

O melão amarelo produzido pela Itaueira possui textura e coloração uniformes com doçura igual ou acima de 11 graus brix.

As frutas são colhidas e enviadas ao Packing House, onde são lavadas, selecionadas, embaladas individualmente, acondicionadas em caixas de papelão, paleti zadas e subme-ti das a um tratamento especial de resfriamento, permiti ndo conservar por mais tempo sua qualidade.

• CAJU – Anacardium occidentale, L.O caju é outra variedade de fruta, produzida pela Itaueira. • Abacaxi – Ananás comosus L.A Itaueira mantem planti os próprios em Canto do Buriti ,

no centro-sul do Piauí, Aracati - Ceara e Ribeira do Amparo, na Bahia, comercializando o abacaxi junto a seus clientes no centro-sul do país.

O abacaxi da Itaueira, comercializado com a marca CEPI é produzido com textura e coloração uniforme, colhido em seu ponto máximo de maturação, o que garante a sua doçu-ra, seu sabor e consistência.

Depois de colhido, o abacaxi é lavado, selecionado e embalado individualmente, acondicionado em caixas de papelão, paleti zado e submeti do a um tratamento especial de resfriamento, permiti ndo conservar por mais tempo sua qualidade.

• Mamão FormosaA Itaueira está iniciando parceria para a comercialização

do mamão Formosa produzido por pequenos produtores do Projeto de Irrigação do Baixo Acaraú, no estado do Ceará junto a seus clientes das regiões centro-sul do Brasil.

Depois de colhido, o mamão é lavado, selecionado e em-balado individualmente, acondicionado em caixas de pape-lão, paleti zado e submeti do a um tratamento especial de resfriamento e comercializado com a marca Cepi.

MADE IN ITAUEIRA

dodo PPiaiauíuíAmAmpapa

dede

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Page 15: Anuário da Fruti Floricultura 2011

SCIENTIFIC CLASSIFICATIONKingdom: PlantaeDivision: MagnoliophytaClass: MagnoliopsidaOrder: CucurbitalesFamily: CucurbitaceaeGenus: CucumisSpecies: C. melo

INFORMATION •The melon is an oval fruit with yellow skin.The fl esh of the melon is light green colored and in the hollow are many fl at seeds of light color.It is a very juicy fruit, it is rich in water.The melon fl avor is slightly sweet.The melon is not a calorie fruit, 100 grams contains only 30 calories.Rich in vitamins A, C and B complexIt is also an excellent source of minerals such as iron, calcium and phosphorus.It is excellent for juice, ice cream and refreshments.The melons are grown in regions of semi-arid climate. In Brazil, there is a good producti on of these fruits in the Northeast.

MELON: 1ST IN THE RANKING OF EXPORTS1ST IN THE RANKING OF EXPORTSFirst place in the ranking of Ceará fruit exports in the fi rst half of 2011 (Jan.-June), me-

lon topped $ 13 million in exports. In 2010, U.S. $ 74.2 million were exported from Ceará, the $ 99.2 million of total exports. Ceará melon is produced mainly in the lower and Low Acaraú, Jaguaribe, two fruit clusters that encompass 29 municipaliti es, a planted area of 13,468 hectares. Experts say that the melon fruit will remain the chief exports of Ceará, with the trend of variati on of producti on. The state began only with the yellow melon, more rusti c, and today, among the 15 most commonly traded types, there are at least eight being planted in the state. Beyond these two poles produce melon pineapple, ata, banana, fi g, cherimoya, papaya, mango, seedless watermelon, grape, coconut, guava and passion fruit.

MADE IN ITAUEIRAMADE IN ITAUEIRAThe Itaueira directed its eff orts to produce

top quality tropical fruits and it markets cur-rently its products throughout Brazil, Europe and North America:

•Fresh yellow melon, cold, Global GAP certi fi ed by Primus Labs and Integrated Pro-ducti on by Inmetro.

•Fresh pineapple type Perola, cold;•Pulp / Full cashew juice, pasteurized;•Almond Cashew nut (processed).•Melon - Cucumis melo L.The Itaueira produces and markets the

melon type yellow (Yellow Honey Dew) in irrigated areas in the municipaliti es of Itaiça-ba, in Ceará; Canto do Buriti in south-central of Piauí and Ribeira do Amparo, in northeas-tern of Bahia.

In Brazil, the Itaueira distributes its me-lons in the Midwest, South and southeast, on pallets with 84 boxes of 10kg of melon each, types 4-12.

For the exterior, send refrigerated contai-ners for its distributors in Germany, Holland, Italy, Spain, France, England, Canada and Ar-genti na, with 22 pallets - 2044 boxes of 10kgs of melon each.

The yellow melon produced by the Itauei-ra has uniform texture and color with sweet-ness equal to or above 11 degrees brix.

The fruits are harvested and sent to the packinghouse, where they are washed, se-lected, individually wrapped, packed in card-board boxes, palleti zed and subjected to spe-cial treatment of cooling, allowing for longer maintain its quality.

•CASHEW - Anacardium occidentale L.Cashew is another variety of fruit produ-

ced by the Itaueira.•Pineapple - Ananas comosus L.The Itaueira keeps their own plantati ons

in Canto do Buriti in central-south of Piauí, Aracati – Ceará and Ribeira do Amparo, in Bahia, selling the pineapple with its custo-mers in central-south.

The pineapple of the Itaueira, marketed under the brand CEPI is produced with uni-form color and texture, harvested at their

peak of ripeness, which guarantees its sweetness, fl avor and consistency.

Once harvested, the pineapple is wa-shed, screened and packaged individu-ally, packaged in cardboard boxes, palle-ti zed and subjected to special treatment of cooling, allowing for longer maintain its quality.

•Papaya FormosaThe Itaueira is starti ng a partnership

to market the papaya Formosa produced by small farmers in the Irrigati on Project of the Baixo Acaraú in the state of Cea-rá with their customers in south-central Brazil.

Once harvested, the papaya is wa-shed, screened and packaged individu-ally, packaged in cardboard boxes, palle-ti zed and subjected to special treatment of cooling and marketed under the brand CEPI.

MELAO:1 NO RANKING DAS EXPORATACOES Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt Floriculture

CEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Page 16: Anuário da Fruti Floricultura 2011

A banana teve um salto signifi cati vo na produção cearense de frutas, ocupando no primeiro semestre de 2011 o se-gundo lugar na pauta de exportações, com US$ 7.679.095. Em 2010 ati ngiu 11,29% do total de US$ 11.199.405 das exportações. A fruta tem maior concentração de produção em todos os Pólos de produção de frutas, especialmente na Região da Vale do Jaguaribe, que engloba 15 municípios ocupando uma área de 11 .919 hectares.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICAReino: PlantaeDivisão: Magnolio-phytaClasse: LiliopsidaOrdem: ZingiberalesFamília: MusaceaeGênero: Musa

INFORMAÇÕES•A Banana é um fruto cuja origem é o sudeste do conti nente asiáti co.•Esta fruta tropical possui uma polpa macia, saborosa e doce.•Elas formam-se em cachos na árvore chamada bananeira.•Existem diversas espécies de bananas. No Brasil, as mais conhecidas são: nanica, prata, banana-terra e a banana-maça.•Elas nascem verdes e quando estão maduras fi cam com as cascas amarelas (maioria das espécies) ou vermelhas (mino-ria).•Cada bananeira produz de uma só vez de 5 a 15 pencas de banana.•São muito uti lizadas na culinária de centenas de países. São consumidas ao natural, fritas, cozidas e assadas.•Uma banana madura e de porte grande (nanica, por exemplo) pesa, em média, 120 gramas.•A banana é uma fruta rica em fi bras, potássio, vitaminas C e A.•A banana não possui sementes, ela é um fruto sem fecundação prévia.•Aproximadamente, 70% deste fruto é composto por água.•A banana nanica, mais consumida no Brasil, é muito uti lizada em bolos, doces e outros pratos da culinária brasileira.

Em 2010 a banana teve desempenho positi vo com US$ 11,1 milhões exportados, um aumento de 35,66% em rela-ção ao mesmo período de 2009 (US$8,2 milhões). O Ceará conti nua como o 3° exportador brasileiro de banana, atrás de Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Por isso, analistas acreditam que o futuro da fruti cultura cearense pode estar na banana. Para Edson Broc, Presidente da Câmara Setorial da Fruti cultura, a banana pode ser a alternati va para dimi-nuir os efeitos da sazonalidade na fruti cultura.

Uma das frutas mais consumidas do mundo, vem

aumentando sua parti cipação nas exportações do estado e pode ganhar força com a perspecti va de novos acordos in-ternacionais. “O futuro é muito promissor, principalmente se for assinado o acordo de Livre Comércio com a União Eu-ropeia”, afi rma Newton Assun- ç ã o , diretor da Del Monte.

O Ceará já foi o maior produtor de

banana

do Brasil no início da década de 70, mas a parti r de 1973 a produção caiu. Porém, nos últi mos três anos, as exportações do produto voltaram a subir. A cultura da banana no estado é favorecida pelo clima e o ti po de solo, além de a região estar livre de pragas como a Sigatoka Negra, causada por um fungo e que vem prejudicando outros grandes produtores mundiais, como a Costa Rica.

As principais fazendas produtoras de banana no Ceará estão no Maciço de Baturité e no Baixo Jaguaribe. Por isso, os empreendedores pretendem investi r alto nos próximos anos e, até 2013, tornar o Ceará o maior produtor e exporta-dor do produto no Brasil. “A banana tem crescido nas expor-tações cearenses porque houve investi mentos pesados dos produtores”, diz João Teixeira, diretor da UNIVALE e dono da FRUTACOR.

O acordo de Livre Comércio dos países do Mercosul com a Comunidade Europeia, esperança dos produtores, está previsto para ser fechado entre junho e julho. Até lá, haverá mais duas rodada de negociação, entre representantes eu-ropeus e do Mercosul. Entre outros fatores, a banana pro-duzida no Brasil tem restrições porque os europeus prefe-

rem comprar o produto de algumas de suas ex-colônias da América Central.

Atualmente, as exportações brasileiras de banana são pequenas: apenas 110 mil toneladas. Por isso, por mais que o Ceará produza a banana nunca vai perder mercado. O problema é a taxação do produto. A União Europeia cobra 148 euros por tonelada de banana im-portada do Brasil. Porém, um acordo com outros países

da América Central e do Sul, como Colômbia, Venezuela e peru, prevê que a taxa cairá para 75 euros em dez anos.

A expectati va é de que o Mercosul possa exportar 250 mil toneladas a taxa zero. E isso é factí vel, porque a Europa im-porta 5 milhões de toneladas por ano. Se o acordo for fe-chado, será o maior tratado comercial da história, porque vai envolver um mercado consumidor de 750 milhões de pessoas”, compara.

BANANA:BANANA: 2 NO RANKING DAS EXPORTACOES2 NO RANKING DAS EXPORTACOES ° ~~

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Page 17: Anuário da Fruti Floricultura 2011

SCIENTIFIC CLASSIFICATIONKingdom: Plantae Division: Magnoliophyta Class: Liliopsida Order: Zingiberales Family: Musaceae Genus: Musa

INFORMATION•Banana is a fruit whose origin is the Southeast Asia.This tropical fruit has a soft , sweet and tasty pulp.They form in clusters called banana tree.There are several species of bananas. In Brazil, the best known are: midget, silver, banana-earth and banana-apple They come green and when they are ripe its skins become yellow (most species) or red (minority).Each banana tree produces at once from 5 to 15 bunches of bananas.They are widely used in cooking for hundreds of countries. They are consu-med fresh, fried, boiled and roasted.A ripe and large size banana (midget, for example) weighs 120 grams on average.The banana is a fruit rich in fi ber, potas-sium, vitamins C and A.The banana has no seed; it is a fruit without ferti lizati on prior.Approximately 70% of this fruit is water.The midget banana, most consumed in Brazil, is widely used in cakes, sweets and other dishes of the Brazilian cuisine.

BANANA: 2ST IN THE RANKING OF EXPORTS2ST IN THE RANKING OF EXPORTSIn 2010 the banana was a signifi cant jump in fruit producti on in Ceará, occupying the fi rst half of 2011 second place in total

exports, with U.S. $ 7,679,095. In 2010 reached 11.29% of total exports of U.S. $ 11,199,405. The fruit has a greater concentra-ti on of producti on in all Poles of fruit producti on, especially in Jaguaribe Valley Region, which encompasses 15 municipaliti es covering an area of 11.919 hectares

Banana pronta para exportaçãoBanana ready for export

ti ti onon o of f prprododucucti ti onon i in n alall l PoPoleles s ofof f fruruitit pproroduducticti o on,n, e espspececiaialllly y cocoveveriringng a an n arareaea o of f 1111.9.91919 h hecectatareres s

Banana pronta para exBanana ready for exp

the producers hope, is scheduled to be closed be-tween June and July. Unti l then, there will be two round of negoti ati ons between representati ves of

European and Mercosur. Among other factors, the banana producti on in Brazil has restricti ons because Europeans prefer to buy the product

of some of its former colonies in Central America.

Currently, Brazilian exports of bana-nas are small: only 110 tons. So, as much

as Ceara produce bananas will never lose market share. The problem is the taxati on of the product. The European Union charges 148 euros per tonne of

bananas imported from Brazil. Howe-ver, an agreement with other countries of

Central and South America including Colom-bia, Venezuela and Peru, provides that the rate

will drop to 75 euros in ten years. The expecta-ti on is that Mercosur can export 250 000 tons to zero. And this is doable, because Europe imports 5 million tons per year. If the deal is closed, will be the largest trade agreement in history, becau-

se it will engage a consumer market of 750 million people, ”he explains.

The banana had positi ve performance in 2010 with $ 11.1 million exported, an increase of 35.66% over the same period in 2009 (U.S. $ 8.2 million). Ceara con-

ti nues as the 3rd Brazilian exporter of bananas, behind Santa Catarina and Rio Grande do Norte. Therefore, analysts believe that the future may be the fruit of Ceará in the banana. For Broc Edson, Mayor of the Fruit Sector, the banana may be the alter-nati ve to reduce the eff ects of seasonality in fruit producti on.

One of the most consumed fruits in the world, has increa-sing its share in exports and the state could gain momentum with the prospect

of new internati onal agreements. ”The future is very promising, especially if it signed the Free Trade Agreement with the European Union,” said Newton Asuncion, director of Del Monte.

Ceara has been the largest producer of Brazil in the early 70’s, but since 1973 producti on has fallen. But in the last three years, exports of the product increased again. The banana crop in the state is favored by climate and soil type, and the region be free of pests such as Black Sigatoka, caused by a fungus and that has hit other major world producers, such as Costa Rica.

The main banana farms in Ceará are the de Baturité and Lower Jaguaribe. Therefore, en-trepreneurs want to invest in the coming years and higher, unti l 2013, Ceará make the largest producer and exporter of the product in Brazil. ”A banana exports has increased in Ceará be-cause there was heavy investment of the producers,” says John Tan, director and owner of

UNIVALE FRUTACOR.The Free Trade Agreement with Mercosur countries of the European Community,

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Page 18: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Segundo dados da ADECE relati vos a 2010, a melancia sem semente ocupa o terceiro lugar no ranking das exportações cearenses, com 6,85%, sendo pro-duzida somente no Baixo Jaguaribe, em 15 municípios. É uma variedade re-lati vamente nova no Estado, pois a melancia com semente era a comumente

usada pelos produtores. A nova variedade está agradando e muito ao consumidor tanto no Estado como no Brasil e no exterior.

A melancia é uma fruta rasteira originária da África. É um fruto arre-dondado ou alongado, de polpa vermelha, suculenta e doce, com um

alto teor de água (cerca de 90%). A casca da melancia é lustrosa e possui estrias verde-escuro no senti do do comprimento.

A melancia é um alimento com propriedades hidratantes. Além da grande quanti dade de água, a melancia ainda é composta por açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais como: cálcio, fós-foro e ferro. A melancia tem um baixo valor calórico, cada 100 gra-mas contêm 31 calorias.

A melancia é uma fruta altamente refrescante. A melancia sem sementes é tão saborosa e nutriti va quanto à melancia com sementes. Suas principais vantagens são: não possuem sementes que difi cultem a ingestão, mais fácil de cortá-la para o preparo de sucos e receitas e não apresentam o perigo de fazer as pessoas engasgarem.

Uma das maiores qualidades da melancia, devido a sua grande quanti dade de líquido é de fazer bem ao sangue, por isso devemos

comê-la antes ou no intervalo das refeições e, nunca após, pois pode provocar uma digestão mais lenta por ter bastante água.

A melancia também atua como um refrescante estomacal e, com um pouco de mel e limão, pode ser usada no combate a resfriados, catarros,

excesso de bílis e ti rar o gosto amargo da boca.A melhor forma de consumir a melancia é ao natural, em sucos, doces e sor-

vetes. O suco das sementes de melancia é considerado vermífugo e diuréti co leve.

MELANCIA SEM SEMENTE MELANCIA SEM SEMENTE 3 LUGAR NO RANKING3 LUGAR NO RANKING°

SEEDLESS WATERMELONSEEDLESS WATERMELON3RD PLACE IN RANKING3RD PLACE IN RANKING

According to data from ADECE relati ve to 2010, the seedless watermelon ranks third in the ranking of exports of Ceará, with 6.85% and was only produced in the Lower Jaguaribe in 15 municipaliti es. It is a relati vely new variety in the state, because the watermelon seed was commonly used by producers. The new variety is very pleasing and the con-sumer both in the State as in Brazil and abroad.

Watermelon is a rash fruit originally from Africa. The fruit is round or elongated, red pulp, juicy and sweet, with high water content (about 90%). The watermelon rind is glossy and has dark green stripes along its length.

Watermelon is a food with moisturizing properti es. Besides the large amount of water, watermelon is sti ll comprised of sugar, B vitamins and minerals like calcium, phosphorus and iron. Watermelon has a low-calorie, 100 grams contains 32 calories.

Watermelon is a highly refreshing fruit. The seedless watermelon is tasty and nutriti ous as the water-melon with seeds. Its main advantages are: they have no seeds that hinder the intake, easier to cut it for preparing juices and recipes and do not present a danger to make people gasp.

One of the greatest qualiti es of watermelon, due to its large amount of water is to be good to our blood circulati on, so we must eat it before or between the meals, and never aft er, because it may cause a slower digesti on due to the excess of water.

Watermelon also acts as a stomach and refreshing middle, with a litt le bit of honey and lemon it can be used to fi ght colds, snot, and excess of bile and to remove the bitt er taste in the mouth.

The best way to eat watermelon is in the natural juices, sweets and ice cream. The juice of their seeds is considered mild diureti c and vermifuge.

RANKING DAS EXPORTAÇÕESRANKING DAS EXPORTAÇÕES

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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Page 19: Anuário da Fruti Floricultura 2011

FRUTAS CERTIFICADASFRUTAS CERTIFICADAS

CERTIFIED BRAZILIAN FRUITSCERTIFIED BRAZILIAN FRUITS

Todas as frutas que atendem às exigências do PIF chegam ao mercado consumidor com um selo de conformidade em sua embalagem. É ele que garante que todo o processo produti vo dessas frutas foi avaliado e certi fi cado. Além de validar a procedência e a qualidade do produto, o selo de conformidade é a certeza de que a natureza foi respeitada e que essas frutas estão preparadas para conquistar o mundo todo.

The fruits att end the demands of IPF. They go to the market bearing a seal of conformity. This seal guarantees that the enti re process has been evaluated as well as certi fi ed. Not only it validates the product’s origins and quality, but it also is a guarantee that nature has been preserved. These fruits certainly will sweep the world of its feet.

Banana

Abacaxi Pineaple

COCOCOCONUT

CAJÚ

Uva Grape

CASHEW

Manga Mango

Mamão Papaya

Melão Melon

pp

Valor calórico (100g): 92 Kcal

Valor calórico (100g): 58 Kcal

Valor calórico (100g): 36,5 Kcal

Valor calórico (100g): 76 Kcal

Valor calórico (100g): 243 Kcal

Valor calórico (100g): 92 Kcal

Valor calórico (100g): 36 Kcal

Valor calórico (100g): 28 Kcal

Apresenta boas quanti dades de vitamina do complexo B, vitamina C e óti mas fontes de potássio e FOS. Ajuda o corpo a expelir o excesso de sódio, o que ajuda a prevenir e aliviar a hipertensão, ajuda no sono, no funcionamento intesti nal melhora o humor, combate as câimbras.

Rico em vitaminas C, A as do complexo B, e minerais como potássio, manganês, magnésio e fi bras. Indicado por ser digesti vo (devido a presença da enzima brome-lina), diuréti co, anti térmico. Previne dores de garganta e resfriado.

É uma fruta rica em vitamina C, também fonte de vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, manganês, potássio, fósforo e ferro. Sua castanha é uma boa fonte de gordura poliinsaturada e monoinsaturada. Poderoso anti o-xidante, combate o envelhecimento, ajuda na cicatrização, a reduzir os riscos de derrame, doenças cardíacas, catara-ta, além de prevenir sangramentos gengivais.

A uva é energéti ca, rica em carboidratos e compostos fe-nólicos que benefi ciam a saúde por ser anti cancerígeno, anti infl amatório, anti trombóti co, anti oxidante, diminui a incidência de doenças cardiovasculares e reduz a taxa de oxidação de LDL colesterol.

O valor nutriti vo do coco e seu sabor variam de acordo com o estágio de maturação, apresentando de maneira geral quanti dades signifi cati vas de sais minerais (potás-sio, sódio, fósforo e cloro) e fi bras. O coco também possui carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas: A, B1, B2,B5 e C e magnésio. Além disso, sua água ajuda a recuperar os organismos desidratados.

Possui bom teor de carboidratos, betacaroteno, vita-mina C, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, fósforo, potássio, magnésio e zinco. Poderoso anti oxidante ajuda a purifi car o sangue e é um bom diuréti co, tem efeito ex-pectorante e combate acidez estomacal.

É um alimento rico em potássio, fósforo, cálcio, ferro, sódio, vitamina A.Contém ainda papaína, enzima natural que ajuda na digestão das proteínas. Tem propriedades laxantes, poderoso anti oxidante, esti mula e tonifi ca o organismo, anti bacteriana e suas sementes funcionam como vermífugo.

Possui grandes quanti dades de betacaroteno, vitamina A e do complexo B, fonte de fi bras e cálcio, fósforo, po-tássio cobre e enxofre. A fruta possui funções calmantes, diuréti cas, forti fi cantes e laxantes, também auxilia no tra-tamento de gota, prisão no ventre.

Contain a good amount of vitamin B complex, C and is a good source of potassium and FOS. It helps the body to expel the sodium excess, aids in regulati on of blood pressure and sleeping. Banana is a natural remedy to treat bowel problems, impro-ving humor and preventi ng cramps.

Rich in vitamin C, A and B complex; it also contain minerals as potassium, manga-nese, magnesium and fi bers. The pineapple aids the digesti ve system (because of bromelain). It is diureti c, anti pyreti c and prevents sore throats and colds.

Rich in vitamin C as well as vitamin A, B complex, calcium, magnesium, manganese, potassium, phosphorus, and iron. The cashew nut is a good source of polyunsatu-rated and monounsaturated fat. It is a powerful anti oxidant, fi ghts against aging, helps in cicatrizati on, heart diseases, cataract and bleeding gums.

It is an energeti c fruit, rich in carbohydrates and phenolic compounds, which are important for its anti cancer, anti -infl ammatory, anti thromboti c and anti oxidant properti es. It also reduces the risk of cardiovascular diseases, oxidati on level of bad cholesterol (LDL- Low Density Lipoproteins)

A source of many essenti al vitamins and nutrients, but it changes according to its ripening phase. In general, it is a good source of minerals (potassium, sodium, phosphorus and chlorine) and fi bers. It also contains carbohydrates, proteins, fats and vitamins (A, B1, B2, B5, C) and magnesium. The coconut water prevents dehydrati on.

Contain a good amount of carbohydrates, beta-carotene and vitamin C and B com-plex. It also contains iron, calcium, phosphorus, potassium, magnesium and zinc. It is an eff ecti ve anti oxidant which helps in blood purifi cati on, is a good diureti c, expectorant and also controls heartbum.

Rich in potassium, phosphorus, calcium, iron, sodium, vitamin C, B complex as well as good amount of vitamin A. It contains a natural enzyme papain which helps at the digesti on of proteins. It has laxati ve proprieti es and is a powerful anti oxidant, sti mulates and strengths the organism besides being an anti bacterial agent. The seeds are also used as an anthelminti c.

Contain a substanti al amount of beta-carotene, vitamin A and B complex. Besides, it is rich in calcium, phosphorus, potassium, copper and sulfur. The fruit has sedati -ve, diureti c, tonic and laxati ve att ributes. It also helps at gout disease.

www.agricultura.gov.brFonte: IBRADEC

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

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Page 20: Anuário da Fruti Floricultura 2011

MANGO AND PAPAYA-MANGO AND PAPAYA- 5RD AND 6RD PLACE5RD AND 6RD PLACE

Sixth place in the exports of Ceará papaya raised U.S. $ 935,316 last year. In 2008, the papaya was $ 111,200 in exports of Ceará. There was a decrease in the following year (U.S. $ 32 100), but in 2010 the crop has recovered signifi cantly, with $ 935,000 traded.

Since the papaya, one of the outstanding products of fruit Ceará, breathed in relati on to fruit exports from Ceará, 2010, an increa-se of more than 2,800%, according to the Adece. The fruit is grown mainly in the Lower Acaraú, Metropolitan and Lower Jaguaribe Pole, occupying an area that year 2,360 hectares with a producti on of 104,954 fruit.

The Frutacor’s largest producer of papaya in Ceará, with growing areas, mainly in Russian tray. John Teixeira Jr., driver of Frutacor, reports that producti on has been suffi cient to supply the domesti c market. ”We provide beauti ful papaya type throughout the state of Ceará, in additi on to the North, Northeast, and partly for the Southeast Region, including St. Paul,” Tan says, rooti ng for the high dollar.

Another factor that may help the producti on of papaya in Ceará is the constructi on of the Metropolitan Ring Road, the road is a dream of fruit growers, as will the link between producti on areas of Chapada do Apodi Quixeré-axis and the Russian-North to Limoeiro the port of Pecem. The Metropolitan Ring is in the plans of the state government and will connect the BR-116, when the farm Jandaia in Pacajus unti l Pecem.

Papaya recovers

With 1.89% of exports from Ceará, the mango is produced in three areas: low Jaguaribe Cariri Acaraú and Low. In the fi rst half of 2011 is in third pla-ce with exports of $ 1.2 million. In 2010 the sleeve fecou the year with U.S. $ 1,869,596.

With an unsurpassed fl avor and juiciness, the mango is considered the que-en of tropical fruits and closed the fi rst half of 2011 with third place in exports with $ 1.2 million. With 1.89% of exports, Ceará mango is produced in three are-as: low Jaguaribe Cariri Acaraú and Low. In 2010, according to data compiled by the Development Agency of Ceará (ADEC), the sleeve has reached an amount

of U.S. $ 1,869,596, this represents the fi ft h positi on in the exports of fruits from Ceará. The values may even impress, but 2009 was a year for agribusiness more competi ti ve sleeve, or 15.28% more. According to the IBGE of 2009, were planted more than 5 000 hectares which produced a total of 43,707 tons.

The period of increased supply of fruit for world consumpti on occurs from September to March. Haden, Tommy Atkins, Kent, Keitt and Palmer are the va-rieti es grown, especially in the Northeast. The mango fruit is a sweet, pulpy, att racti ve and appeti zing, essenti ally, a tropical fruit that needs warmth and sunshine throughout the year.

C om 1,89% das exportações cearenses, a manga é produzida em três pólos: Baixo Jaguar ibe, Car i r i e Baixo Acaraú. No pr imeiro semestre de 2011 está em ter-ce iro lugar das exportações com US$1,2mi lhões. No ano de 2010, a manga fechou o ano com US$1.869.596.

S exto lugar na pauta de exportações cearense o mamão, em 2008, representou US$ 111,2 mi l nas exportações cearenses. Houve queda no ano seguinte (US$32,1 mi l ) , mas em 2010 a cultura se recuperou de forma express iva, com US$935 mi l negociados. A f ruta é cult ivada pr inc ipalmente no Baixo Acaraú, Pólo Metropol i tano e Baixo Jaguar ibe.

Já o mamão, um dos produtos de destaque da fruti cultura cearense, tomou fôlego em relação às exportações de frutas cearenses de 2010, com um incremento de mais de 2.800%, segundo dados da Adece. A fruta é culti vada, principalmen-te, no Baixo Acaraú, Pólo Metropolitano e Baixo Jaguaribe, ocupando naquele ano uma área de 2.360 hectares, com uma produção de 104.954 frutos.

A Frutacor é maior produtora de mamão formosa do Ceará, com áreas de culti vo, principalmente, no Tabuleiro de Russas. João Teixeira Júnior, controlador da Frutacor, in-forma que a produção tem sido sufi ciente para abastecer o mercado interno. “Fornecemos mamão do ti po formosa

para todo o Estado do Ceará, além do Norte, Nordeste e em parte para a Região Sudeste, inclusive São Paulo”, diz Teixei-ra, torcendo pela alta do dólar.

Outro fator que pode ajudar a produção de mamão no Ceará é a construção do Arco Metropolitano, estrada que é um dos sonhos dos fruti cultores, pois fará a ligação entre as áreas de produção da Chapada do Apodi e o eixo Quixeré--Russas-Limoeiro do Norte para o porto do Pecém. O Arco Metropolitano está nos planos do governo estadual e vai ligar a rodovia BR-116, na altura da fazenda Jandaia, em Pa-cajus, até o Pecém.

Mamao se recupera

Com um sabor e suculência insuperáveis, a manga é con-siderada a rainha das frutas tropicais e fechou o primeiro semestre de 2011 com o terceiro lugar das exportações com US$1,2 milhões. Com 1,89% das exportações, a manga ce-arense é produzida em três pólos: baixo Jaguaribe, Cariri e Baixo Acaraú. Em 2010, de acordo com dados elaborados pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), a man-ga alcançou um montante de US$1.869.596, isso representa a quinta posição na pauta de exportações de frutas cearen-ses. Os valores podem até impressionar, no entanto 2009, foi um ano mais competi ti vo para o agronegócio da manga, ou seja, 15,28% a mais. De acordo com dados do IBGE de

2009, foram plantadas mais de 5 mil hectares que produziram um total de 43.707 toneladas.

O período de maior oferta da fruta para o consumo mundial ocor-re de setembro a março. Haden, Tommy, Atkins, Kent, Keitt e Palmer, são as variedades culti vadas, especialmente, no Nordeste do país. A manga é uma fruta doce, polposa, atra-ti va e apeti tosa, essencialmente, uma fruta tropical que ne-cessita de calor e sol durante todo o ano.

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Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2020

MANGA-E MAMAOMANGA-E MAMAO 5 E 6 LUGARES° °~RANKING DAS EXPORTAÇÕESRANKING DAS EXPORTAÇÕES

Page 21: Anuário da Fruti Floricultura 2011

O Brasil é importador de pera e de maçã. Por esta razão a Embrapa Semiárido, localizada em Petro-lina-PE, já desenvolve há algum tempo experiên-

cias com variedades que estão dando certo no semiárido. Alguns produtores da Região do Vale do São Francisco e do Sul da Bahia já estão colhendo os frutos de peras e maciei-ras. O principal objeti vo é aumentar a diversidade de frutas no Nordeste e aproveitar a entresafra do Sul para abastecer o mercado brasileiro.

Para quem aprecia o fi go, a surpresa: a fruta já está sen-do produzida no Ceará. Há cinco anos, a Itaueira, gerida por Carlos Prado, pesquisa o fruto da fi gueira. “O fi go é o novo na região, resultado do trabalho de um paulista, Álvaro Gui-marães, que veio da região de Valinhos e fez um trabalho inicial de adaptação da cultura. Como isso requer muitos recursos, assimilados o negócio. E, agora, o produto come-ça a ir para o mercado”, informa Prado. Outras frutas estão sendo estudadas pelos fruti cultores cearenses, a exemplo do que está sendo feito em um projeto piloto da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), em parceria com a União dos Agronegócios do Vale do Jaguaribe (Univa-

le) e a Embrapa de Petrolina. O objeti vo é experimentar o culti vo de maça, pera e caqui em novas fazendas produtoras no Estado. O projeto tem apoio do Banco do Nordeste e do Sebrae e vai custar R$ 1 milhão, em dois anos de execução. Para Zuza de Oliveira, diretor de Agronegócio da Adece, a expectati va é que em até dez anos o Ceará possa abastecer o mercado nordesti no com maçãs, peras e caquis. A pers-pecti va segundo Zuza, é abastecer também o mercado de São Paulo, principalmente, na entressafra.

A Embrapa Agroindustria Tropical–Cnpat, com sede em Fortaleza-CE, também desenvolve pesquisas com o caqui, em algumas áreas com avaliação em escala experimental, diz o pesquisador Fernando José Hawerroth, engenheiro agrônomo, D.Sc, Pesquisador em Fitotecnia - Manejo e fi sio-logia de frutí feras. A tentati va de incluir a pera e a maçã na produção local acontece após uma queda no setor de uva. De acordo com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), no ano passado o Ceará culti vou 219 hectares de uva. Já este ano a área plantada caiu para 81 hectares. O valor da produção este ano foi de R$ 4,1 milhões, contra R$ 16,2 milhões do ano passado.

Brazil is an importer of pear and ap-ple. For this reason Embrapa Semi arid, located in Petrolina, has been developing for some ti me experimenti ng with varie-ti es that are working in semi arid. Some producers in the region of the São Fran-cisco do Sul and Bahia are already rea-ping the fruits of pears and apples. The main objecti ve is to increase the diversity of fruits in the Northeast and enjoy the South between harvests to supply the Brazilian market.

For those who enjoy the fi g, the sur-prise: the fruit is already being produced in Ceará. Five years ago, the Itaueira ma-naged by Carlos Prado, the fruit of the fi g tree search. ”The fi g is the new region, a result of work of Sao Paulo, Alvaro Gui-maraes, who came from the region of Va-linhos and made an initi al work to adapt

the culture. As this requires many resour-ces, assimilate the business. And now begins the product go to market, ”says Prado. Other fruits are being studied by fruit growers Ceará, similar to what is being done in a pilot project of the De-velopment Agency of the State of Ceará (ADEC), in partnership with the Union of Agribusiness Valley Jaguaribe (Univalem) and Embrapa Petrolina . The goal is to try the culti vati on of apples, pears and per-simmons in new farms in the state. The project has the support of Banco do Nor-deste and Sebrae and will cost $ 1 million in two years of implementati on. To Zuza de Oliveira, director of the Agribusiness Adece, the expectati on is that within ten years Ceara can supply the northeastern market with apples, pears and persim-mons. The second perspecti ve Zuza is

also supplying the Sao Paulo market, es-pecially during winter.

The Embrapa Tropical-Cnpat, based in Fortaleza, also conducts research with the persimmon, with some areas being evaluated on an experimental scale, the researcher says José Fernando Hawer-roth, Agronomist, D.Sc., Researcher in Plant Science - Management and physio-logy of fruit. The att empt to include the pear and apple in the local producti on comes aft er a drop in the grape indus-try. According to the Ministry of Agrarian Development (SDA), Ceara last year grew 219 acres of grapes. Earlier this year the area planted fell to 81 hectares. The va-lue of producti on this year was R $ 4.1 million, against R $ 16.2 million last year.

EXOTIC FRUIT- Fig, apple and pear in CearaEXOTIC FRUIT- Fig, apple and pear in Ceara

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2121

FRUTAS EXOTICAS Figo, MaMAO e Pera no CearA

´´~

Page 22: Anuário da Fruti Floricultura 2011

O abacaxi que já ocupou o primeiro lugar na pauta das exportações cearenses está hoje na 7ª posição no ranking, com uma comercialização que chegou, em 2010, a US$ 108,337. A fruta é produzida principalmente nos Pólos de Acaraú e do Jagua-ribe.

Este pegajoso e doce de frutas tropicais é uma das favoritas com crianças de todas as idades. O abacaxi é um membro da família das bromélias. É extremamente raro que as bromélias produzem frutos comestí veis. O abacaxi é, hoje, a única comestí vel disponíveis. É uma fruta múlti pla. Um abacaxi é na verdade formada por

dezenas de fl owerets individuais que crescem juntas para formar o fruto inteiro.Durante os ano de 2002 e 2008 o abacaxi foi líder nas exportações, esse fato era

devido a grande elevação do dólar o que gerava mais lucro para os produtores locais que exportavam mais caro, após a crise que aconteceu em 2008, a Europa, principal com-

pradora do abacaxi cearense diminui seus gastos com importação, o que acarretou numa diminuição brusca dos valores exportados pelo estado.

No ano de 2007, as exportações de abacaxi somaram US$ 77,4 milhões e em 2008 US$ 100 milhões. Mesmo com as últi mas quedas bruscas, a fruta não deixou de entrar na pauta das exportações. No primeiro semestre deste ano, o abacaxi já fechou com US$143. 809 valor de mais de 24%, em relação a todo ano de 2010.

ABACAXI- 7 LUGARABACAXI- 7 LUGAR°PINEAPPLE - 7TH. PLACE

The pineapple that has hold fi rst place in the export basket of Ce-ará, it is now in the 7th positi on in the ranking with a market which

in 2010 reached US$ 108.337. The fruit is pro-

d u - ced mainly in the centers of Acaraú and Jaguaribe.

This sti cky and sweet tropical fruit is a favorite with children of all ages. The pineapple is a member of the bromeliad family. It is extremely rare that bromeliads produce edible fruit. The pineapple is the only available edible bromeliad today. It is

a multi ple fruit. One pineapple is actually made up of dozens of individual fl owerets that grow together to form the enti re fruit.

During the years 2002 and 2008 the pineapple was a leader in exports, this fact was due to the large increase in the dollar which generated more profi t for local producers exported more expensive aft er the 2008 crisis that happened in Europe, the main buyer of pineapple Ceará decreased their spending on im-ports, q ue caused a sharp decrease in values exported by the state.

In 2007, pineapple exports totaled U.S. $ 77.4 million in 2008 and $ 100 million. Even with the latest steep falls, the fruit does not fail to enter the export basket. In the fi rst semstre this year, the pineapple has closed with $ 143. 809 value of more than 24% more for the full year 2010.

Grape in Cariri In the state producers intended to plant small areas of the grape. ”The culti vati on

of grapes in the Northeast is very strong on the banks of the river San Francisco. And that favors the major producing states, ”said Baima. The grape in Ceara, in turn, is sti ll at the experimental stage and is the main Cariri.Jati Polo, 550 km from Fortaleza, and Mauriti to 516 km, are the main citi es with culti vati on.

He points out that the grapes are produced for the domesti c market and is sti ll a ti me of discovery in the culture of fruit. ”We are in a trial phase. We are strong in the producti on of watermelon and melon, these are our main export products, ”em-phasizes Sergio.

No Estado os produtores desti nam pequenas áreas para o planti o da uva. ”O culti vo de uva no Nordeste é muito forte nas margens do rio São Francisco. E isso favorece os principais estados produtores”, destaca Baima. A uva no Ceará, por sua vez, ainda está em fase de expe-rimentação e tem como principal Polo o Cariri.Jati , a 550 quilômetros de Fortaleza, e Mauriti , a 516 quilômetros, são os principais municípios com o culti vo.

Ele aponta que as uvas produzidas são para o mercado interno e que ainda é uma época de descoberta na cultura da fruta. ” Estamos em uma fase experimentação. Somos fortes na produção de melancia e de melão, esses são nossos principais produtos de exportação”, en-fati za Sérgio.

Uva no Cariri

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2222RANKING DAS EXPORTAÇÕESRANKING DAS EXPORTAÇÕES

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19841984Acontece o 1º FRUTAL –

Feira Internacional de Frutas, organizada pelo Insti tuto Frutal. Hoje uma das maio-res feiras mundiais do setor, com 16 edições, capacitan-do fruti cultores e atraindo negócios para o Ceará.

The 1st Internati onal Fruit Fair (FRUTAL) organized by Frutal Insti tute is held, and is currently one of the largest fairs in the world with 16 editi ons. It qualifi es fruit gro-wers and att racts business to Ceará.

19891989Entrada em operação do

Perímetro Público Irrigado Jaguaribe-Apodi no muni-cípio de Limoeiro do Norte, hoje uma referência em pro-dução de frutas.

The Irrigated Public Pe-rimeter Jaguaribe-Apodi begins to operate in the municipality of Limoeiro do Norte, a reference in fruit producti on today.

Primeiras exportações de frutas, principalmente, me-lão do Ceará.

The fi rst fruits from Ceará is exported, mainly melon.

19991999

The 90’sThe 90’s

Criação da Secretaria da Agricultura-Irrigada do ceará – SEAGRI, tendo como refe-rência o programa Cearenses da Agricultura Irrigada – PRO-CEAGRI, que implantou as bases para uma agricultura irrigada competi ti va e susten-tável. O Ceará exporta US$ 1,9 milhões FOB, represen-tando 1,3% das exportações brasileiras de frutas.

The State Department of Irrigated Agriculture (SE-AGRI) is created on the ba-sis of Irrigated Agriculture Program of Ceará (PROCEA-GRI), which implements the grounds for a sustainable and competi ti ve irrigated agriculture. Ceará exports US$ 1.9 million FOB, which accounts for 1.3% of the Brazilian fruit exports.

20012001

A parti r desse ano o ce-ará, através do Governo do Estado, parti cipa das prin-cipais feiras e eventos na-cionais e internacionais de fruti cultura, divulgando suas potencialidades e atraindo investi dores.

Estado faz a prospecção e contratação de 40 espe-cialistas em agronegócio da irrigação de várias partes do mundo.

Since 2000, Ceará has parti cipated in the main na-ti onal and internati onal fruit growing events and fairs by means of the state Govern-ment to promote its poten-ti al and att ract investors.

The State prospects and hires 40 irrigati on agribusi-ness specialists from all over the world.

Entra em operação o Pe-rímetro público Irrigado do Baixo Acaraú.

Ceará inicia sua produção e exportação de melão em grande escala. Início das ex-portações de abacaxi.

O Ceará em 2001 exporta US$ 12,7 milhões FOB, com 5,7% das exportações de frutas nacionais e entra de-fi niti vamente no mapa das exportações brasileiras de frutas.

The Irrigated Public Pe-rimeter of Baixo Acaraú be-gins to operate.

Ceará starts its large-sca-le melon producti on and Pi-neapple exports begins.

In 2001 Ceará exports US$ 12.7 million FOB which represents 5.7% of the Bra-zilian fruit exports, and defi -nitely enters the map of the Brazilian fruit exports.

20022002Construção da Estrada do

melão e, em 2004, da Estra-da da fruta nos municípios de Quixeré, Limoeiro do Norte e Russas, facilitando a logísti ca de exportações de frutas.

Entra em operação o Por-to do Pecém, hoje em pleno processo de modernização, consti tuindo-se na obra mais importante para as ex-portações de frutas do Cea-rá e do Nordeste, atualmen-te o porto maior exportador de frutas do Brasil.

Criado o Insti tuto Agro-polos do Ceará – insti tuição vital na formação dos pólos de fruti cultura irrigada e atração de investi dores.

The Melon and fruit Road (2004) is constructed in the municipaliti es of Quixeré, Limoeiro do Norte and Rus-sas in order to facilitate the logisti cs.

The Port of Pecém starts to operate, and today is un-dergoing a full moderniza-ti on process. It is the Ceará’s and Northeast Region’s fruits, and is currently the larger fruit exporti ng port in Brazil.

Established the Agropo-los Insti tute of Ceará – An insti tuti on that is vital to promote the irrigated fruiti -culture areas and to att ract investors.

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2626

CRONOLOGIA DO AGRONEGÓCIOThe 70’sThe 70’s

Implantação pelo Depar-tamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, dos primeiros perímetros públicos irrigados federais do Ceará, voltados para o desenvolvimento da agricul-tura irrigada.

The Nati onal Work De-partment against Drought (DNOCS) implements the fi rst federal irrigated public perimeters of Ceará to de-velop the irrigated agricul-ture.

20002000

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20042004Criação do Fundo de De-

senvolvimento do Agrone-gócio – FDA, para incenti vo a modernização e competi -ti vidade do agronegócio ce-arense.

Entra em funcionamento o Perímetro Irrigado de Ta-buleiros de Russas, que jun-tamente com o Baixo Aca-raú, são os mais modernos do Brasil.

The Agribusiness Develo-pment Fund (FDA) is crea-ted to promote moderniza-ti n and competi ti veness of Ceará’s agribusiness.

The Irrigated Perimeter of Tabuleiros de Russas begins to operate, and is the most modern in Brazil along with Baixo Acaraú.

20052005Dobram as exportações

de 2004, ati ngindo US$ 45 milhões FOB, 9,3% das ex-portações brasileiras de frutas, sendo o quinto no ranking nacional.

Fruit exports doubles, re-aching US$ 45 million FOB, 9,3% of the Brazilian fruit exports. Ceará ranks fi ft h in the Brazilian fruit exports.

20062006O governador CID GO-

MES, em Limoeiro do Norte, garante apoio total a fruti -cultura irrigada do Ceará.

As exportações chegam a US$ FOB 77,3 milhões, 11,7% das exportações na-cionais do setor, conti nu-ando na quinta posição do ranking nacional.

The Governor CID GO-MES ensures total support to the Ceará’s irrigated fruit growers in Limoeiro do Nor-te.

Fruit exports reaches US$ 77,3 million FOB, re-presenti ng 11.7% of the Brazilian fruit exports.

20082008

20092009

1999 to 20091999 to 2009

O Estado ati nge US$131,6 milhões FOB, responsável por 17,6% das exportações nacionais de frutas, galgan-do o terceiro lugar nacional em exportações de frutas, ultrapassando São Paulo e Rio Grande do Norte, fi can-do atrás de Pernambuco e Bahia. É criada a Câmara Setorial da Fruti cultura no Ceará, que está em pleno funcionamento.

Ceará reaches US$ 131,6 million FOB, representi ng 17,6% of the Brazilian fruit exports, and ranks third in the Brazilian fruit exports. Surpassing the State of São Paulo and Rio Grande do Norte.

The Fruit Grower’s Council is established and is fully working.

O Ceará é o segundo ex-portador nacional de frutas, com 18,3% de parti cipação, ultrapassando Pernambuco, fi cando atrás da Bahia.

Ceará reaches second in Brazil’s fruit exports with a 18,3% surpassing the Sta-te of Pernambuco and only behind Bahia.

Valor Bruto de produção – VBP na fruti cultura irrigada cearense de R$ 672 milhões (aumento de R$ 595,6 mi-lhões), gerando 23,2 mil em-pregos diretos (aumento de 13,5 mil empregos), além da oferta de frutas de qualida-de para o consumidor cea-rense e mais estabilidade na economia do interior.

The Gross Value of Pro-ducti on (VBP) of the Ceará’s irrigated fruit growing is R$ 672 million (increase of R$ 595.6 million) which created 23,2 thousand direct jobs (increase of 13.5 thousand jobs), beside off ering bett er fruit quality and economic stability to the countryside.

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2727

O

20032003É inaugurado a Barra-

gem do Castanhão que jun-tamente com o Eixão das Águas, hoje em sua quarta etapa de construção. Torna-ram-se obras de infraestru-tura fundamentais para ga-ranti r a oferta de água para a fruti cultura.

Reconhecimento pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento da Área Li-vre de Mosca das Frutas em sete municípios do Ceará e, em 2005, pela USDA dos Es-tados Unidos.

Dobram as exportações de 2001, chegando a US$ 24,8 milhões FOB, 6,6% das exportações nacionais do setor.

Inaugurated the Casta-nhão Dam which along with Eixão das Águas, has beco-me a key infrastructure that ensure the water supply for fruit growers.

The Federal Department of Agriculture and Food Sup-ply recognizes the Free Area of Fruit Flies in 7 municipa-liti es of Ceará. In 2005 the USDA (United States Depart-ment of Agriculture) also re-cognizes these areas.

Fruit exports doubles in 2001 and reaches US$ 24.8 million FOB, 6,6% of the Bra-zilian fruit exports.

20072007Fruitculture timeline of CearaFruitculture timeline of Ceara

DA FRUTICULTURA NO CEARÁ

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Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2828

VANTAGENS ESTRATÉGICAS

Pecem Industrial Harbor ComplexPecem Industrial Harbor Complex

• Localização geográfi ca privilegiada e o menor transit-ti me do Brasil para a Europa, EstadosUnidos e África.• Aeroporto internacional com câmaras frigorífi cas para epscados, fl ores e frutas.• Dois portos internacionais (Mucuripe e Pecém) – últi mas paradas de navios do Brasil para o exterior.• Produção agrícola e pesqueira o ano todo, com ciclo reduzido de pescados, frutas, hortaliças e fl ores.• 3 mil horas de sol por ano, ausência de granizo e geadas.

•Privileged geographical locati on and teh shortest tran-sit ti me from Brazil to Europe, United States and Africa.•Internati onal airport equipped with cold storage for fi sh, fl owers and fruit.•Two internati onal ports (Mucuripe and Pecém) - the last stops for ships leaving Brazil.•Agricultura and fi sh producti on year around, with redu-ced cycle of fi sh, fruits, greenery and fl owers.•3,000 hours of sun annually, absence of hail and frost.

COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM•Situado no Município de São Gonçalo do Amarante, a 56 km da capital Fortaleza•Área total de 330 km²•4 berços de 350m de comprimento e 15 m de profundida-de•Moderno terminal de carga com câmaras de refrigeração•Infraestrutura de acesso adequada e custos operacionais competi ti vos•Full container reefer semanal: EUA – Costa Leste, norte da Europa e Mediterrâneo•Ramal Ferroviário: 22 KM•Subestações: 200MVA e 40MVA•Sistema Adutor de Água: 23 km (água do Castanhão – 255 km)•Parti cipação nas exportações no primeiro bimestre de 2011:•35% do total das exportações cearenses•Inaugurado a Correia Transportadora de carvão mineral

•Located in São Gonçalo do Amarante, 56 km from Forta-leza•330km² total area • 4 berths of 350 meter long and 15 meter deep dock•Modern cargo terminal equipped with cold storage faci-liti es•Good access infrastructure and competi ti ve operati onal costs•Full container reefer service weekly: USA – East Coast, north of Europe and Mediterranean•Rail Extension: 22 KM •Substati ons: 200MVA and 40MVA•Aqueduct System: 23 km (water Castanhão - 255 km)•Share in the fi rst two months exports: •35% of total Ceará state exports •Inaugurated in the coal conveyor belt

MENOR TRANSIT TIME PARA O HEMISFÉRIO NORTEThe shortest transit time to The shortest transit time to the Northern hemispherethe Northern hemisphere

Correia transortadora de carvão mineral com capacidade de 2,4 mil ton/hora

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Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

2929

Strategic advantages of CearaStrategic advantages of Ceara

EM IMPLANTAÇÃO / PLANEJADO•Novos terminais maríti mos específi cos – contêineres, carga geral e frutas•Novos ramais ferroviários e aeroporto de cargas •Pólo metal-mecânico e pólo petroquímico•ZPE – Zona de Processamento de Exportação•Siderúrgia e Refi naria

INAUGURADO O TMUT DO PECÉM

Em sua primeira visita ao Ceará como presidente da Re-pública, Dilma Rousseff inaugu-rou, no dia 11 de agosto, o início das obras de terraplenagem da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), da correia transportadora de minério de ferro do Complexo Industrial e Portuário e do Termi-nal de Múlti plo Uso (TMUT). A ampliação do Porto e o aumento da profundidade permiti rão ao Estado quintuplicar as exporta-ções e importações.

PORTO DO MUCURIPE, FORTALEZA•Movimentação de 48% de granéis sólidos e 22% de cargas gerais•Parti cipação nas exportações em 2010:•28,8% do total das exportações cearenses•Frutas: 21,5% do Ceará e 9,7% do Brasil – 3° lugar nas exportações •Em processo de ampliação da profundidade de 11,5m para 14 m de calado

•Brand new dedicated sea terminals for containers, fruit and general cargo•New railroad branch and cargo airport•Metal-mechanic and petrochemical producti on areas•Export Processing Zone – EPZ•Steel mill and petroleum refi nery

In his fi rst visit as president Ceará, Rousseff inaugurated on August 11, the start of earthworks Pecém Steel Company (CSP), the conveyor belt of iron ore from Port and Indus-

trial Complex and the Multi ple Use terminal (TMUT). The expansion of the Port and the increased depth will allow the Sta-te quintuple its exports and im-ports.

•Handling 48% liquid bulk, 30% dry bulk and 22% general cargo•Share in 2009 exports: •28.8% of total Ceará exports •Fruits: 21.5% of Ceará and 9.7% overall nati onal – 3rd place•Increasing dock depth from 11.5 to 14m – under construc-ti on

Under construction / plabbedUnder construction / plabbed

inaugurated the tmut Peceminaugurated the tmut Pecem

Mucuripe Port, FortalezaMucuripe Port, Fortaleza

DO CEARÁ

Porto do Mucuripe Exportações Frutas (2010)

1º Pecém/CE 41 %2º Mucuripe/CE 13 %3º Salvador/BA 12%

Porto do Pecém (2010)Maior exportador de frutas e pescados e 2º em calçados do Brasil

Page 30: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

3030

AEROPORTO INTERNACIONAL DE FORTALEZAVANTAGENS ESTRATÉGICAS

•Infraestrutura moderna•terminal de cargas com 9 mil m², com capacidade para 5 mil toneladas e sete aeronaves, simultaneamente•Vôos diretos para Estados Uni-dos e Europa•Câmaras refrigeradas para pescados, fl ores e frutas

•Modern infrastructure•9.000 m² cargo terminal with annual capacity of 5,000 tons and simultaneous landing capability for seven aircraft s•Non-stop fl ights to United States and Europe•Refrigerated storage faciliti es for fi sh, fruit and fl owers

Fortaleza Fortaleza International AirportInternational Airport

RECURSOS HÍDRICOS•20 anos de experiência em gestão dos recursos hídricos•11 bacias hidrográfi cos integra-das•2,6 mil km de rios perenizados•500 barragens (132 públicos estratégicos) com capacidade de armazenamento de 17,8 bilhões de m³•Área irrigada atual de 83 mil hectares e potencial para 200 mil hectares

•20 years of experience in water resource management•11 integrated hydric basins•2,600 km of perennial river•500 dams (126 strategic com-muniti es) with a storage capacity of 17.8 billion m³•83,000 hectares of irrigated land, with potenti al for up to 200,000 hectares

Water ResourcesWater Resources

BARRAGEM CASTANHÃO Castanhao DamCastanhao Dam

•Castanhão Dam is the largest dam in Ceará, with 4.2 billion m³ of water which guarantees water for the next 30 years•255.9 km water channel connects Castanhão Dam to Fortaleza and Pecém Port•Capacity to irrigate 43.000 hectares•Capable of generati ng 22.5 MW of electric power

•Barragem Castanhão, a maior do Estado com 4,2 bilhões de m³, garanti a de oferta de água para os próximos 30 anos•Eixão das Águas – canal com 255,9 km, ligando o Castanhão a Fortaleza e Porto do Pecém•Capacidade de irrigar 43 mil hectares•geração de 22,5 MW de energia

PERÍMETROS PÚBLICOS FEDERAIS IRRIGADOS

COM INFRAESTRUTURA INSTALADA

•8 Perímetros com área total de 40 mil há com 3.500 produtores

Federal public perim-Federal public perim-eters irrigated by the eters irrigated by the installed infrastructureinstalled infrastructure•8 perimeters with an area of 40,000 hectares and 3,500 producers

Page 31: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Strategic advantages of CearaStrategic advantages of Ceara

WIND ENERGYWIND ENERGY

tidal energytidal energy

SOLAR ENERGYSOLAR ENERGY

BIOMASS ENERGYBIOMASS ENERGY

ENERGIA EÓLICAImplantados: 360MW (10 parques eólicos)Em construção: 140MW (4 parques eólicos)Contratados: 542MW para operação até 2012Investi mentos previstos: US$ 2,7 bilhões até 2012.

ENERGIA MAREMOTRIZUsina de energia elétrica com força das ondas do marImplantação: 100 KWInvesti mento: US$ 6,6 milhõesTérmino: Out/2010

ENERGIA SOLARTauá – implantada a 1ª fase, 1MW , até 50MW. Término: 2014 Valor dos Investi mentos: R$ 262 milhões.Geração de empregos: 200 di-retos durante a construção e 80 em operação.

ENERGIA BIOMASSA Empresa eslovena - geração de energia, gás, etanol e composto orgânico. Implantação: 5 MWConclusão: Início 2011

Deployed: 360MW (10 wind farms) Under constructi on: 140 MW (4 wind) Contract: 542MW for operati on by 2012Planned investments: U.S. $ 2.7 billion by 2012

Power plant with power from sea waves Deployment: 100 KW Investment: $ 6.6 million End: Oct/2010

Taua - in a deployment phase, 1MW, up to 50MW. Completi on: 2014 Value of Investments: R $ 262 million. Job creati on: direct 200 during80 in constructi on and operati on

Slovenian company - generati onelectricity, gas, ethanol and madeorganic. Deployment: 5 MW Conclusion: Top 2011

CEARÁ (2014):CEARÁ (2014):Potencia requerida Potencia requerida

1.600 MWGeração de energiaGeração de energia

2.146 MWSaldoSaldo

547 MW Energia limpa Energia limpa 467 MW (22%)

Page 32: Anuário da Fruti Floricultura 2011

18. FRUTAL18. FRUTAL

Há 18 anos a Semana Interna-cional da Fruti cultura, Flori-cultura e Agroindústria, FRU-

TAL acontece, mas desde 1999 vem sendo organizada pelo INSTITUTO FRU-TAL. Este ano a FRUTAL acontece entre os dias 13 e 15 de Setembro de 2011, e chega consolidada como um dos mais importantes eventos do setor do agro-negócio brasileiro.

Na programação deste ano es-tarão presentes os setores de fru-tas, fl ores, hortaliças, transporte, agricultura dentre outros. Todos os anos é oferecido no evento uma am-pla programação técnica abordan-do os mais recentes temas visando a atualização, o repasse de conhecimen-tos técnicos e a capacitação do público envolvido no evento, em especial os pequenos produtores rurais.

Uma dessas formas são através dos cursos técnicos ministrados por re-nomados especialistas dos setores da fruti cultura, fl oricultura e agroindús-tria que repassam conhecimentos téc-nicos de forma aprofundada com foco nas principais demandas do setor rural.

Dentre os visitantes estão presen-tes todos os anos produtores, com-pradores, vendedores, exportadores, importadores, executi vos e técnicos de empresas ligadas à fruti cultura, fl ori-cultura e agroindústrias de todo o ter-ritório brasileiro e delegações de vários países. Autoridades governamentais e da iniciati va privada, também, presti -giaram o evento.

Durante a FRUTAL terá, ainda,

For 18 years the Internati onal Week of Fruit, Floriculture and Agribusiness, FRUTAL happens, but since 1999 has been organi-zed by the INSTITUTO FRUTAL. This year the FRUTAL event takes place between 13 and 15 September 2011 and it became one of the most important events of the Brazilian agribusiness sector.

In the programming of this year the sec-tors fruit, fl owers, vegetables, transport, agriculture and others will be att ending. Every year, in the event, a comprehensive technical program is off ered addressing the latest issues in order to update, to transfer technical knowledge and training of the pu-blic involved in the event, especially small farmers.

One of those ways is through the tech-nical courses taught by renowned experts from the sectors of horti culture, fl oricul-ture and agro-industry, in depth technical knowledge with a focus on the main de-

mands of the rural sector.Among the visitors, are present every

year producers, buyers, sellers, exporters, importers, and technical executi ves of com-panies related to horti culture, fl oriculture and agro-industries throughout Brazil and delegati ons from various countries. Gover-nment offi cials and private sector also at-tended the event.

During the Frutal it will also happen in-terconnected festi vals. This year will have the Festi val of fruit and pulp, which is in all the halls of the FRUTAL. In the exhibitors stands you could taste juices and fruits of the most varied fl avors, more advanced te-chnologies, typical of the tropical diversity, etc.

FRUTAL shall also have the Festi val of Flowers, the XIII AGROFLOWERS in the Hall F Ground in partnership with the Brazilian Chamber of Flowers and Ornamental Plants of the State of Ceará and SEBRAE / CE,

with exhibiti on of fl owers and ornamental plants, producti on inputs, a rich program consisti ng of courses, lectures, sectors se-minars and fl oral workshops for the public visitor who wants to start a small business.

In its 17th editi on, The FRUTAL happe-ned together with the XII AGROFLOWERS, a factor that strongly contributed to the suc-cess achieved in the event. In 2010, 38.000 visitors att ended the event, an esti mated 27 million in trades accomplished, nearly 200 technicians and leaders of agencies / insti tuti ons involved in the technical pro-gram and a fair with 320 stands of produ-cers of the new sectors of fruit, fl owers, juices and pulps. These data served to consolidate FRUTAL as one of the most im-portant events of the Brazilian agribusiness sector, an increase of internati onal exhibi-tors and establishing itself as a benchmark for att racti ng investment and achievements of new markets for the State of Ceará.

Autoridades presti giam a abertura da FRUTAL 2010

festivais interligados. Este ano, o Fes-tival de Frutas e Polpas que estará em todos os pavilhões da FRUTAL. Nos expositores haverá degustações de sucos e frutas nos sabores mais va-riados, tecnologias mais avançadas, típicos da diversidade tropical, etc.

Terá na FRUTAL, ainda, o Festi-val das Flores, o XIII AGROFLORES no pavilhão F Térreo, em parceria com a Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado do Ceará e SEBRAE/CE, com exposição de flo-res e plantas ornamentais, insumos de produção, uma rica programação composta de curso, palestras, semi-nários setoriais e oficinas florais des-tinada ao público visitante que quei-ra iniciar um pequeno negócio.

Na sua 17ª edição, a FRUTAL acon-teceu juntamente com a XII AGROFLO-

RES, fator que contribuiu fortemente para o sucesso alcançado no evento. Esti veram presentes no evento do ano passado, 38.000 visitantes, uma esti -mati va de 27 milhões em negócios rea-lizados, cerca de 200 técnicos e dirigen-tes de órgãos/insti tuições envolvidas na programação técnica e uma Feira com 320 estandes de produtores com as novidades dos setores de frutas, fl ores, sucos e polpas. Esses dados ser-viram para consolidar a FRUTAL como um dos mais importantes eventos do setor do agronegócio brasileiro, apre-sentando crescimento de expositores internacionais e se fi rmando como re-ferência na atração de investi mentos e conquistas de novos mercados para o Estado do Ceará.

Rural Production with Sustainability

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18ª FRUTALProdução Rural com Sustentabilidade

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PROGRAMAÇÃOPROGRAM

Funcionamento da feiraOpening ti mes of the fairDias: 13, 14 e 15 de setem-bro/2011Days: 13, 14 and 15 Septem-ber/2011Horário: 10h às 20hTime: 10 am to 20 pm

Solenidade de abertura ofi cialOffi cial Opening CeremonyDia: 13 de setembro/2011Day: 13 September/2011Horário: 19h30Time: 19:30 pmCapacitaçãoTraining, Courses and Seminars

Dias: 13, 14 e 15 de setem-bro/2011Days: 13, 14 and 15 Septem-ber/2011Manhã: Cursos Técnicos – 8h às 12hMorning: Technical Courses – 8 am to 12 pm

Tarde/Noite: Palestras, seminá-rios, painéis, eventos paralelos, workshop, mesas redondas, ofi cinas etc. – 14h às 20hAft ernoon/Evening: Lectures, seminars, panel discussions, side events, workshops, roundtables, workshops, etc. – 14 to 20 pm

• Frutas frescas e processadas/Fresh and processed fruit• Hortaliças/ Vegetables• Frutas e hortaliças orgânicas/ Organic Fruits and vegetables• Flores de corte/ Cut fl owers• Flores e folhagem tropicais/ Tropical fl owers and foliage• Gramados e plantas ornamentais/ Lawns and ornamental plants• Adubos e ferti lizantes/ Compost and Ferti lizers• Estufas e casas de vegetação/Conservatory and greenhouses• Sistema de irrigação e ferti rrigação/system of irrigati on and ferti gati on• Sementes/Seeds• Tratores e maquinários para agricultura/ Tractors and machi-nery for agriculture• Soft ware para agronegócios/ Soft ware for agribusiness• Equipamentos para packing-house/ Equipment for packing--house

SETORES PRESENTES/ PRESENT SECTORS• Frutas e bebidas exóti cas/ Fruits and exoti c drinks• Portos e companhias de transporte e logísti cas/ Ports and shipping companies and logisti cs• Empresas de consultoria e certi fi cadoras/ Consulti ng and certi fi ca-ti on companies• Indústria de sucos de frutas/Industry of fruity juices• Empresas de tratamento de água/Water treatment companies• Insti tuições de fi nanciamento, federais e estaduais/ Federal and State fi nancial insti tuti ons• Produtos da agricultura familiar/Farming family• Órgãos e insti tuições de fomento aos setores de frutas, fl ores e agroindústrias/Departments and funding insti tuti ons to the industries of fruit, fl owers and agro-industries

COCO E CAJU SÃO DISCUTIDOS EM SEMINÁRIO

Nesta 18ª edição da FRUTAL/AGROFLORES 2011, o Instituto Frutal, as instituições apoiadores e a comissão técnico científica decidiram, dar destaque especial às cul-turas do coco e caju, com uma ampla programação que contemple todos os elos da cadeia produtiva destas duas importantes frutas, desde as melhores práticas culturais, industrialização, a comercialização e a agregação de va-lor na atividade empresarial e agricultura familiar, cursos, oficinas, culinária e transferência de tecnologia.

A feira terá exposição de máquinas e equipamentos, es-paço de exposição integrado a programação técnica e nos estandes os parceiros darão destaque as culturas do coco e do caju anão precoce. Sobre a cultura do coco e do caju serão apresentados seminários setoriais, incluindo oportu-nidades, ameaças e perspecti vas destas culturas, além de cursos técnicos de planti o e manejo, exposições no Parque Tecnólogico da feira e ofi cinas específi cas da produção do coco e do caju anão precoce.

A cultura do coco se destaca entre as mais importan-tes fruteiras do Ceará e do Nordeste brasileiro, e desper-ta grande interesse atual por parte dos produtores que vêem ampliando suas áreas de plantio pela demanda crescente do mercado brasileiro.

Além do Seminário, devemos ter também uma área exclusiva na feira com estandes onde os produtores e be-nefi ciadores de coco estarão expondo os diversos produtos provenientes desta cultura, bem como, os equipamentos re-lacionados com a sua produção e benefi ciamento.

Mesmo com o crescimento, o setor ainda está 16% abaixo do recorde em 2008, onde as exportações chega-ram aos R$131 milhões.

Já o caju há muitos anos é um dos principais produtos que integra a nossa pauta de exportação através da amêndoa (castanha), que no ano de 2010, segundo o Sindicaju, a ex-portação cearense chegou a US$182.015.701.

In this 18th editi on of FRUTAL/AGROFLORES 2011, the Insti -tuto Frutal, the insti tuti ons supporters and the technical-scienti fi c commission decided to give special emphasis on the cultures of coconut and cashew, with an extensive program that includes all the producti on chain of these two important fruit, since the best cultural practi ces, manufacturing, marketi ng and value-added ac-ti vity in business and family farming, courses, workshops, culinary and technology transfer.

The fair will exhibit machines and equipment, exhibiti on spa-ce integrated into the technical program and in the booth’s part-ners will highlight the cultures of the coconut and the precocious dwarf cashew. About the culture of the coconut and the cashew, it will be presented sector seminars, about opportuniti es, threats and perspecti ves of these cultures, as well as technical courses of

planti ng and management, exhibiti ons in the Technological Park of the fair and specifi c workshops in the producti on of the coconut and the precocious dwarf cashew.

The culture of coconut stands among the most important fruits of Ceará and the Brazilian Northeast, and now att racts great interest from producers who see expanding their plantati on areas by growing demand in the Brazilian market.

Besides the seminar, we also may have an exclusive area with booths at the fair where the coconut producers and processors will be exhibiti ng from the various products of the culture of coco and the equipment related to producti on and processing of this impor-tant fruit.

Even with the growth, the sector is sti ll 16% below the record in 2008, where the exports reached US$ 131 million.

COCONUT AND CASHEW will be discussed in workshops

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Zuza: o Mago do Agronegócio

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QUEM É VOCÊ?Uma pessoa simples, com grande facilidade para rela-cionamentos humanos sinceros, com poucos amigos e nenhum inimigo. Na vida, sempre ti ve a agropecuária como referência. Nascido no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, formado em escolas agrí-colas, engenheiro agrônomo com mestrado em Fruti -

cultura pela Universidade de São Paulo (USP).

O QUE GOSTA DE FAZER?Trabalhar com prospecção e implantação de empresas do agronegócio, que trazem melhoria e desenvolvimento para o Estado. Ter um trabalho digno, que tenha resultados e fi car em casa com a família. Atualmente o mais saudável, a ati vi-dade que mais gosto é brincar com meus netos Artur Oliveira e João Vitor.

O QUE JÁ FEZ NA VIDA PROFISSIONAL? OU SUA EXPERIÊNCIA DE NORDESTE?Técnico agrônomo extensionista na Paraíba, pesquisador agrícola da Embrapa Semiárido em Petrolina e do Insti tuto Agronômico de Pernambuco (IPA), atuei também como Dire-tor de Produção da Secretaria de Agricultura de Pernambuco, fui gerente de fazendas de exportação de frutas no Rio Gran-

de do Norte, consultor de empresas privadas no agronegócio, além dessa óti ma experiência no Ceará.

QUAL É A PALAVRA BÁSICA NO DESENVOLVIMENTO DE UM NEGÓCIO?Na verdade, as palavras básicas são análise de custo, de ren-tabilidade e inovação. E a inovação deve estar presente em todos os processos de produção e gestão, tudo isso de forma contí nua.

QUAL O SEGREDO PARA A FRUTICULTURA TER ALCANÇADO ESSE PROGRESSO?A fruti cultura cearense saiu de 18 mil hectares em 1999 para 43 mil hectares em 2010, de 12º exportador de frutas para ser o 3º exportador nacional. O Ceará tem seis polos de pro-dução irrigada e tem os dois perímetros irrigados mais mo-dernos do Brasil, o Tabuleiros de Russas e o Baixo Acaraú. Isto se deve principalmente a uma estratégia de longo prazo, com a implantação de infraestrutura de produção, de recursos hí-dricos e de logísti ca. A criação da Secretaria de Agricultura Irrigada, em 1999, que lançou o Programa Cearense de Agri-cultura Irrigada (Proceagri), foi o pontapé desse processo. Essa nova concepção, estruturação e desenvolvimento da agricultura irrigada competi ti va e sustentável no Ceará foi co-

Discreto, objetivo, vai direto ao assunto, não gosta de muita conversa, e sim de resultados, trabalha uma média de 12 horas por dia, é rápido, certeiro e muito disciplinado. Estamos falando de Francisco Zuza de Olivei-ra- ou simplesmente Zuza - um paraibano que aportou em terras cearenses há pouco mais de 12 anos, para ajudar na implantação do Projeto de Agricultura Irrigada Competitiva na então Secretária de Agricultura

Irrigada. Na bagagem, ele trazia a experiência de engenheiro agrônomo formado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e de ter implantado muitos dos projetos considerados referência em Pernambuco (PE) e no Rio Grande do Norte (RN). Ideias pioneiras e novos projetos o levaram assumir a diretoria de agronegócios da Agência de Desenvol-vimento Econômico do Ceará, onde foi nomeado presidente em 2010. Saiba mais sobre Zuza, o Mago do Agronegócio:

Discreet, goal, drove the point home, not like a lot of talk, but the results, works an average of 12 hours per day, is fast, accurate and very disciplined. We're talking about Francisco de Oliveira Zuza Zuza, or simply - one that landed in Paraiba Ceará land just over 12 years, to assist in the implementation of the Project for Irri-gated Agriculture Competitive in the then Secretary of Irrigated Agriculture. In his luggage, he brought the

experience of an agronomist trained at the Federal University of Paraíba (UFPB) and have implemented many of the projects considered reference in Pernambuco (PE) and Rio Grande do Norte (RN). Pioneering projects and new ideas led him to assume the directorship of agribusiness in the Economic Development Agency of Ceará, where he was named president in 2010. Learn more about Zuza Magus Agribusiness:

Who are you?A simple person with great ease sincere human relati onships, with few friends and no enemies. In life, always had agriculture as a reference. Born in the city of Catolé do Rocha, Paraíba in-terior of a degree in agricultural schools, agri-cultural engineer with a Masters in Fruits by the University of São Paulo (USP).

What do you like to do?Working with explorati on and implementati on of agro-businesses that bring improvement and de-velopment for the state. Decent work, which has results and stay home with the family. Currently the most healthy, the acti vity that I enjoy most is playing with my grandchildren Arthur and John

Vitor Oliveira.

What have you done in life? Or experience the Northeast?Technical extension agronomist in Paraíba, a researcher at Embrapa Semi-arid agriculture in Petrolina and the Agronomy Insti tute of Pernam-buco (IPA), also acted as Director of Producti on of the Agriculture of Pernambuco, was manager of export fruit farms in Rio Grande do Norte, con-sultant to private companies in agribusiness, in additi on to this great experience in Ceará.

What is the key word in the development of a business?In fact, the words are basic cost analysis, profi -

tability and innovati on. And innovati on must be present in all producti on processes and manage-ment, all conti nuously.

What is the secret for fruit trees have achieved this progress?The fruit left Ceara 18 000 hectares in 1999 to 43,000 hectares in 2010, 12 leading exporter of fruits to be the No. 3 exporter country. Ceará has six producti on centers have both irrigated and irrigated areas most modern in Brazil, the Rus-sian and Lower Trays Acaraú. This is mainly due to a long-term strategy with the deployment of producti on infrastructure, water resources and logisti cs. The creati on of Secretariat of Irrigated Agriculture in 1999, which launched the Ceará Ir-

Zuza: The Magician agribusiness

Zuza recebendo o trofeu Camarão de Ouro no II Festi val Internacional do Camarão

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Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

3535ordenada pelo então secretário da Agricultura, Carlos Matos, que iniciou todo o trabalho responsável pela atração de es-pecialistas do agronegócio e de empresários com experiência no setor, além da parti cipação do Ceará nos grandes eventos nacionais e mundiais de fruti cultura. Não é a toa que os por-tos do Pecém e do Mucuripe, são hoje o 1º e o 2º maiores exportadores de frutas do Brasil.

QUAIS OS MERCADOS MAIS PROMISSORES DA FRUTICULTURA CEARENSE?No mercado externo, a União Europeia é o grande mercado. Ati ngimos também os Estados Unidos e MERCOSUL, que po-dem ser incrementados. Mas o mercado interno brasileiro também é um grande nicho para os produtos do Ceará, inclu-sive o mercado local. O Ceará consome cerca de 50% de fru-tas oriundas de outros Estados, algumas das quais poderiam ser produzidas aqui mesmo, gerando riqueza local, como la-ranjas e tangerinas que, por exemplo, vêm (100%) de outros Estados.

NA SUA VISÃO, QUAL SERÁ O FUTURO DA FRUTICULTURA E DA FLORICULTURA NO CEARÁ?Um futuro promissor, graças à coragem e a ousadia dos em-presários dos setores, que são bastante organizados e ex-perientes. Além de dar conti nuidade à produção atual, eles deverão diversifi car os produtos tanto para mercado exter-no, como interno. Dessa forma, poderemos crescer muito na produção de banana, abacaxi, mamão, coco, melão, melancia sem sementes, entre outas. Nas fl ores, especialmente rosas, bulbos e folhagens. Hoje já temos 300 variedades de rosas nos campos do Ceará e somos o maior exportador do Brasil, com um percentual de 69%.As Câmaras Setoriais tem dado resultados positi vos?As câmaras setoriais são fóruns modernos de arti culação do setor público com o setor privado. Elas têm o objeti vo de ma-pear e encontrar os gargalos dos setores, apresentar propos-tas e soluções para serem implantadas, além de monitorar os resultados. Surgidas na Espanha, chegaram ao Brasil e ao Ceará em 2003 e hoje estão em plena operação, como meca-nismos efi cientes de interação do governo com o setor priva-do. Cada uma delas é formada por representantes de toda a cadeia produti va do setor. Hoje o Ceará já dispõe de 16 câma-

ras (cajucultura, camarão, eventos, carnaúba, comércio e ser-viços, eletrometal, energia eólica, fl ores, fruti cultura, ti lápia, leite, mel, mineral, reciclagem, saúde, tecnologia da informa-ção). Elas são dirigidas obrigatoriamente por um membro do setor privado e encontram resultados muito interessantes na resolução dos problemas.

QUE NOVOS NEGÓCIOS ESTÃO EM PAUTA NO AGRONEGÓCIO CEARENSE?Outras frutas, como é o caso da maçã, pera, caqui, moran-go e fi go estão em processo de pesquisa e implantação no Ceará, com perspecti vas de grandes resultados, que deverão ser senti dos signifi cati vamente dentro de cinco a dez anos. Já este ano, vamos começar a colher MAÇÃ experimental. Outro negócio em plena expansão é a produção em culti vo prote-gido de hortaliças de alta qualidade, que deverão abastecer hotéis e supermercados do Estado. Na aquicultura, a expec-tati va é que a produção e a industrialização da ti lápia tam-bém cresça, podendo chegar a 240 mil toneladas anuais. Já a área de produção de camarão deve alcançar 5 mil hectares e, a produção de algas para diversos fi ns industriais também trará grandes oportunidades de negócios para o nosso Ceará.

rigated Agriculture (Proceagri), was the kick that process. This new design, structure and develo-pment of competi ti ve and sustainable irrigated agriculture in Ceará was coordinated by the then Agriculture Secretary Carlos Matos, who started all the work of specialists responsible for the att racti on and agribusiness entrepreneurs with industry experience, in additi on to the parti cipa-ti on of Ceará in major nati onal and world events of fruit. No wonder that the ports of Pecém and Fortaleza, are now the fi rst and 2nd largest ex-porter of fruit from Brazil.

What are the most promising markets for fruit Ceará?In foreign markets, the European Union is the big market. Also reached the United States and MERCOSUR, which can be increased. But the Brazilian domesti c market is also a great niche for the Ceará products, including the local ma-rket. Ceara consumes about 50% of fruits from other states, some of which could be produced right here, generati ng local wealth, such as oran-ges and tangerines, for example, are (100%) of other states.

In your view, what is the future of horti culture and fl oriculture in Ceara?A promising future, thanks to the courage and boldness of business sectors, which are very organized and experienced. In additi on to conti -nuing the current producti on, they should diver-sify their products both to the external market and internally. Thus, we can grow a lot in the pro-ducti on of banana, pineapple, papaya, coconut, cantaloupe, seedless watermelon, said, among other. In fl owers, especially roses, bulbs and fo-liage. Today we have 300 varieti es of roses in the fi elds of Ceará and are the leading exporter in Brazil, with a percentage of 69%.The Sectoral Chambers has given positi ve re-sults?The modern sector chambers are forums of ar-ti culati on of the public sector with the private sector. They aim to map and fi nd the bott lenecks of the sector, proposals and soluti ons to deploy, and monitor the results. Arising in Spain, arrived in Brazil and Ceará in 2003 and are now in full operati on as effi cient mechanisms for govern-ment interacti on with the private sector. Each is made up of representati ves of the enti re produc-ti on chain. Today Ceara already has 16 cameras

(cajucultura, shrimp, events, carnauba, trade and services, Eletrometal, wind, fl owers, fruits, ti lapia, milk, honey, mineral, recycling, health, informati on technology). They are necessarily directed by a member of the private sector and are very interesti ng results in solving problems.

What new business is at stake in agribusiness Ceará?Other fruits such as apple, pear, persimmon, strawberry and fi gs are in the process of resear-ch and deployment in Ceará, with prospects of great results, which should be felt signifi cantly within fi ve to ten years. Already this year we will start reaping APPLE experimental. Another business is expanding producti on in protected culti vati on of vegetables of high quality, which should supply hotels and supermarkets in the state. In aquaculture, it is expected that the pro-ducti on and industrializati on of ti lapia also grow, reaching 240 thousand tons. Since the area of shrimp producti on is expected to reach 5,000 hectares and the producti on of algae for various industrial purposes will also bring great business opportuniti es for our Ceará.

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Rodada de NegóciosEste ano a Rodada de Negócios será organizada pelo SEBRAE, como nas últi mas edições. Nela é possível oportunizar a

realização de negócios entre as empresa de grande e pequeno porte envolvidas direta e indiretamente no setor de fruti cul-tura, fl oricultura e agroindústria; promover maior integração entre os empresários do setor; maior perspecti va de geração de emprego e renda através da concreti zação de negócios; realização de parcerias e intercâmbio, tanto nacional como inter-nacional; conhecimento de mercados potenciais e maior contato entre as empresas parti cipantes da Rodada para realização de negócios futuros.

Vantagens oferecidas para os parti cipantes:

•Intercâmbio técnico com empresas globalizadas;•Agenda de negócios feita conforme o perfi l de sua empresa;•Tradutores disponíveis para o desenvolvimento das reuniões;•Promoção da sua empresa na Europa e América Lati na;•Assistência permanente durante a Rodada por pessoal qualifi cado;•Subsídios para a concreti zação de seus negócios com empresas européias;•Seminários com especialistas internacionais.

Agricultura FamiliarNa FRUTAL 2011 os produtores da Agricultura Familiar tem a oportu-

nidade de assisti r palestras específi cas focadas na pequena produção, em salas especialmente montadas para esse fi m. Os temas abordados serão principalmente a organização da produção; o microcrédito para a agricul-tura familiar; o PAA – Programa do Governo de Aquisição de Alimentos; a extensão rural em pequenas propriedades rurais; e os casos de sucesso na agricultura familiar.

In the FRUTAL 2011 the family farmers will have the opportunity to att end spe-cifi c lectures focused on small producti on, in rooms specially fi tt ed for this purpose. The topics covered will be primarily the organizati on of producti on, microcredit for family farms, the PAA - Government Program for Food Purchase, the rural extension on small farms, and cases of success in family farming.

This year the Business Roundtable will be hosted by SEBRAE, like happened in the latest editi ons. It is possible to create op-portuniti es for doing business among large and small companies, directly and indirectly involved in the sector of horti culture, fl ori-culture and agro-industry, to promote greater integrati on between the business sector; greater prospect of generati ng income and employment through the implementati on of business; performan-ce of partnerships and exchanges, both domesti c and internati o-nal; knowledge of potenti al markets and increased contact betwe-en the companies parti cipati ng in the round to do future business.

Business Roundtable

Family Farming

Caravan of ProducersCaravanas de Produtores

O Projeto Caravana é uma parceria de grande alcance social e disseminadora de tecnologias para a fomentação dos arranjos produti vos locais. Parceiros do INSTITUTO FRU-TAL como o SEBRAE, EMATERCE, Prefeituras Municipais, Secretarias Municipais de Agricultura, Sindicatos de Produ-tores, Cooperati vas Agrícolas e Colégios Agrícolas são res-ponsáveis pela arregimentação, organização e acompanha-mento das Caravanas de Produtores à Feira.

Os produtores rurais parti cipam de palestras dirigidas e técnicas nos diversos auditórios, visitas aos estandes das empresas expositoras programadas com os próprios expo-sitores, de minipalestras nos estandes, gerando negócios e acesso as novas tecnologias, especialistas e informações de crédito. Historicamente, a FRUTAL é também a grande plata-forma para discussões e encaminhamento de demandas do setor produti vo.

The Caravan Project is a partnership of social far reaching and a disseminator of technologies for the fostering of local producti on arrangements. Partners of the INSTITUTO FRUTAL as SEBRAE, EMA-TERCE, City Halls, Municipal Secretariat of Agriculture, Trade Union of Producers, Agricultural Cooperati ves and Agricultural Colleges are responsible for the recruitment, organizati on and monitoring of the Caravan of Producers in the Fair.

Farmers parti cipate in directed and technical lectures in the diff erent conference rooms; visiti ng the stands of the exhibiti ng companies scheduled with the exhibitors selves; mini-lectures in the stands generati ng business and access to new technologies, ex-perts, and credit informati on.

Historically, the Frutal is also a great platf orm for discussions and demands of the producti ve sector.

Stand sebrae na edição de 2010

PAAPROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS

Renda para quem produz e comida na mesa de quem precisa!

Advantages for the participants of the Business Roundtable:• Technical Exchange with global companies;• Business Agenda made according to the profi le of your company;• Translators are available for the development of meeti ngs;• Promoti on of your company in Europe and Lati n America;• Conti nued assistance during the round by qualifi ed personnel;• Subsidies for the implementati on of its business with European companies; • Workshops with internati onal experts.

Page 37: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Quem diria a pouco menos de 18 anos, falar em produzir alguns ti pos de frutas no Estado era quase uma piada. Quanto mais fl ores. Pois acreditem, o Ce-ará é hoje não só o terceiro maior produtor de frutas do país, como o segundo produtor de rosas, só per-dendo para o estado de São Paulo. Além disso, com o incenti vo da Agência de Desenvolvimento do Estado - Adece, em pelo menos 10 áreas estão sendo reali-zados experimentos com frutas exóti cas como maçã, pêra e fi go. A laranja está sendo revitalizada, com pesquisas com pelo menos três variedades.

A XVIII Semana Internacional da Fruti cultura, Floricultura e Agroindústria (Frutal 2011) que acon-tece de 13 a 15 de setembro, no Centro de Conven-ções do Ceará, em Fortaleza, mantém a característi ca pioneira de incluir socialmente o homem do campo. Isso é feito através dos cursos e palestras técnicas e de gestão oferecidas ao produtor rural, sejam eles

pequenos, médios ou grandes produtores. A Feira é promovida pelo Insti tuto Frutal e conta com o patrocínio do Sebrae, Banco do Nordeste de Brasil, Coelce, Banco do Brasil e Companhia Do-cas do Ceará.

Em 2010, o evento ati ngiu 38 mil visitantes, esti mati va de 27 milhões em negócios realizados, parti cipação de 200 técnicos e dirigentes de insti tuições envolvidas na programação técnica e uma Feira com 320 estandes de produtores com as novidades dos setores de frutas, fl ores, sucos e polpas. Por estes resultados e pela grande transferência de conhecimentos e que a Frutal se consolida como um dos mais importantes eventos do setor do agronegócio brasileiro. O tema central da Frutal deste ano é Pro-dução Rural com sustentabilidade.

Para falar sobre o assunto, a editora da revista Ceará e Mu-nicípios, jornalista Silvana Frota, conversou com o presidente do Insti tuto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda de Alencar, e com o dire-tor-técnico da Feira, Erildo Pontes, no programa Boas Práti cas de gestão da FGF-TV.

Jornalista Silvana Frota entrevistando o presidente da FRUTAL, Euvaldo Bringel e o Diretor Técnico Erildo Pontes

Who knew a litt le less than 18 years, talking about producing some kinds of fruits in the State was almost a joke. The more fl o-wers. For believe me, Ceará is now not only the third largest producer of fruits in the country, as the second largest producer of roses, second only to the state of São Paulo. Moreover, with the encouragement of the State Development Agency - Adece in at least 10 areas are being carried out experiments with exoti c fruits such as apple, pear and fi g. The orange is being revitalized, with research at least three varieti es.

The XVIII Internati onal Week of Fruit Crops, Floriculture and Agribusiness (2011

Frutal) happens 13 to 15 September at the Conventi on Center of Ceará in Fortaleza, maintains the characteristi c pioneer of so-cially include the farmer. This is done through the courses and lectures off ered and mana-gement techniques to the farmers, be they small, medium or large producers. The Fair is sponsored by the Insti tute Frutal and is spon-sored by Sebrae, Banco do Nordeste in Brazil, Coelce, Bank of Brazil and Dock Company of Ceará.

In 2010, the event reached 38 000 vi-sitors, esti mated at 27 million trades, att en-ded by 200 coaches and offi cials of insti tu-ti ons involved in the technical program and

a fair with 320 booths with the producers of the new sectors of fruit, fl owers, juices and pulps. For these results and the great trans-fer of knowledge and that Fruity is now one of the most important events of the Brazilian agribusiness sector. The central theme of this year’s Fruity Rural Producti on with sustaina-bility.

To talk about it, the editor of Ceará and municipaliti es, journalist Silvana Fleet, talked to the President of the Fruity, Euvaldo Bringel Olinda de Alencar, and the technical director of the Fair, Erildo Bridges, the program Prac-ti ce management of FGF-TV.

The Fruity BELIEVED IN POTENTIAL CEARENSEThe Fruity BELIEVED IN POTENTIAL CEARENSE

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A FRUTAL ACREDITOU NO POTENCIAL CEARENSE

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Page 38: Anuário da Fruti Floricultura 2011

”Temos, por exemplo, a cidade de Limoeiro do

Norte, o tamanho da cidade duplicou nestes

18 anos. Além desta, ou-tras cidades onde estão

os pólos de irrigação também foram transformadas pelo

desenvolvimento proporcionado pela fruti cultura. Com isso, estancamos

as emigrações dos cearenses para os grandes polos urbanos. Esse desen-

volvimento rural propiciou maior equilíbrio social em todo o Estado”

Euvaldo Bringel

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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Silvana Frota: Qual o incremento que a Frutal tem dado ao crescimento da fruti cultura e fl oricultura cearense?

Euvaldo Bringel: Em 18 anos mu-damos de fato a situação do Estado do Ceará em relação à fruti cultura e, também, do agronegócio de fl ores. Em 1994, quando realizamos a pri-meira edição da Frutal, o Ceará ex-portava menos de US$ 1 milhão por ano e, basicamente, a empresa Maísa deti nha maior peso neste resultado, uma empresa do Rio Grande do Norte. Conseguimos, em 2008, exportar mais de US$ 131 milhões de frutas e US$ 5 milhões em fl ores e rosas ornamentais. Então, foram muitas as transformações e, também, geração de emprego e ren-da.

Silvana Frota: Qual a expectati va para o agronegócio cearense nos pró-ximos dez anos?

Euvaldo Bringel: Temos grandes projetos do Ceará como o Tabuleiro de Russas, Baixo Acaraú que ainda estão abaixo da sua capacidade de produção uti lizada. Sem mencionar as áreas lito-râneas e do Cariri, com grande possi-bilidade de expansão para o agrone-gócio. Hoje, a Frutal ao lado de todas as insti tuições, associações parceiras, estão construindo um grande setor de inteligência da fruti cultura nacional. As maiores tecnologias do país estão aqui no estado do Ceará. Estamos apenas começando!

Silvana Frota: Como será a progra-mação do Frutal 2011?

Erildo Pontes: Em 1994, o siste-ma de irrigação era feito com uma mangueira e tínhamos uma agulha de dois a três diâmetros para fazer o sistema de xique-xique, pingando no pé de cada planta, e produzindo com a irregularidade que o sistema per-mitia. Hoje, o Brasil tem tecnologia de ponta e, grande parte, é do Ceará. Quanto a programação técnica, qual-quer entidade que tenha um papel no segmento é convidada para apre-sentar suas demandas à Frutal. Com isso, recebemos uma grande carga de informações, fazemos uma tabulação e vemos o que é importante, busca-mos ainda outras novidades sobre as-suntos que estão por acontecer. Este ano, por exemplo, estamos querendo explorar a luminosidade dentro do cultivo protegido.

Silvana Frota: Teremos um pavi-lhão inteiro para as fl ores no Centro de Convenções?

Euvaldo Bringel: Na verdade as fl ores estão a cada ano ampliando a sua parti cipação no evento. O fato é

que estas organizações através da Câ-mara Setorial da Floricultura vêm pro-piciando este crescimento. Além disso, haverá um intenso trabalho de trans-ferência de conhecimentos em arran-jos fl orais, tanto na parte da cultura da planta, quanto na comercialização de fl ores e terão uma dimensão maior do agronegócio de fl ores.

Silvana Frota: Na Europa as pes-soas compram fl ores toda semana. Será que aqui no Brasil precisamos di-minuir o preço para tornar o produto acessível?

Erildo Pontes: Hoje, temos jarri-nhos de fl ores no Brasil que duram de 10 a 15 dias, sendo comercializados por R$ 3 ou R$ 4. Então, é um preço bem acessível. Começamos a aprofun-dar esse assunto na Comissão da Frutal e, senti mos as difi culdades dos produ-tores em atender aquelas exigências da rede de supermercados. É uma questão de cultura, que aos poucos, será absorvida pela nossa população. Os produtores estão construindo uma proposta de inserir cada vez mais fl o-res às redes de supermercados, então fi zemos um contato com o presidente da Associação de Supermercados, Aní-bal Feijó, que pronti fi cou-se a entrar em contato com os gerentes das redes do Estado.

Silvana Frota: A comercialização de frutas aumentou internamente?

Euvaldo Bringel: O consumo de frutas per capita ainda é pequeno, precisa ser ampliado até por questões de saúde. Portanto, a população deve incrementar frutas e verduras em seu cardápio para ter uma vida mais sau-dável. Hoje, as classes C e D estão con-sumindo cerca de 17kg de frutas por ano. A classe média consome em tor-no de 35kg de frutas por ano e a clas-se de maior poder aquisiti vo consome cerca de 50kg de frutas por ano. Além disso, mais de 31 milhões de pessoas que imigraram para a classe média vão passar a consumir mais frutas.

Silvana Frota: Qual a fruta de maior expressão na exportação?

Euvaldo Bringel: É o melão que é a grande vocação do Ceará, seguida pela melancia e a banana que vem crescen-do muito nos ulti mos anos.

Silvana Frota: Qual a preocupação que a Frutal tem com a agricultura fa-miliar?

Erildo Pontes: Os grandes pro-dutores são os responsáveis pelas exportações e pela qualidade, têm recursos para resolver algum eventu-al problema. Já os pequenos não têm estas mesmas oportunidades, por isso a Frutal tem uma meta de alcançar 4 mil pequenos produtores todos os anos, sejam eles da agricultura familiar e outros programas. Além disso, temos uma programação voltada aos peque-nos para atender esse público, como palestras e cursos técnicos e de gestão.

Silvana Frota: Quais os resultados concretos da Frutal nestes 17 anos?

Euvaldo Bringel: Temos, por exem-plo, a cidade de Limoeiro do Norte, o tamanho da cidade duplicou nestes 18 anos. Além desta, outras cidades onde estão os polos de irrigação também foram transformadas pelo desenvolvi-mento proporcionado pela fruti cultu-ra. Com isso, estancamos as emigra-ções dos cearenses para os grandes polos urbanos. Esse desenvolvimento rural propiciou maior equilíbrio social em todo o Estado.

Silvana Frota: A produção de fru-tas exóti cas no Ceará está dando cer-to?

Erildo Pontes: Os resultados, principalmente, com a maçã são bas-tante promissores, além da pera e o caqui, produzidas nas regiões do Li-moeiro, Baixo Acaraú, Serra da Ibia-paba e no Cariri. O coco está virando um produto de exportação de peso, chegando em outros países como suco. Uma das empresas de Paracu-ru tem o financiamento da cantora Madonna que conseguiu abrir o mer-cado americano, é uma novidade. Hoje, são cultivados cerca de 15 mil hectares de coco. A unidade do pro-duto chega a R$ 1 em algumas cida-des do interior e litoral. A UECE vem desenvolvendo alguns estudos com o coco, por exemplo, para diluir sêmen animal, conservação de pintos após o nascimento e a fibra de coco que está sendo usada na floricultura. Há alguns anos a água do coco também é usada no congelamento de sêmen animal para inseminação artificial

Page 39: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Silvana Frota: What increases the Fruity has given the growth of fruit and fl owers Ceará?

Euvaldo Bringel: In 18 years in fact change the state of Ceará State in re-lati on to fruit and also fl owers agribu-siness. In 1994, when we held the fi rst editi on of Fruity, Ceará exported less than $ 1 million a year and basically the company more had greater weight on this result, a company of Rio Grande do Norte. We, in 2008, exporti ng more than $ 131 million fruit and $ 5 million worth of fl owers and ornamental ro-ses. So have been many transforma-ti ons, and also generate employment and income.

Silvana Frota: What is your ex-pectati on for agribusiness Ceará in the next ten years?

Euvaldo Bringel: We have big pro-jects as the Board of Ceará Russian, Low Acaraú that are sti ll below their producti on capacity used. Not to men-ti on the coastal areas and Cariri with great expandability for agribusiness. Today Frutal next to all the insti tuti ons, partner insti tuti ons are building a large fruit-growing sector of nati onal intelli-gence. The major technologies of the country are here in the state of Ceara. We are just beginning!

Silvana Frota: How will the 2011 schedule Fruity?

Erildo Pontes: In 1994, the irriga-ti on system was done with a hose and had a needle two to three diameters to make the system xique-xique, dripping at the foot of each plant, and produ-cing the irregularity that the system allowed. Today, Brazil has advanced technology, and much of it is of Ceará. The programming technique, any enti -ty that has a role in the industry is invi-ted to present their demands to Fruity.

With that, we received a great deal of informati on, we do a tab and see what is important, we seek to have other news about issues that are to come. This year, for example, we are willing to explore the luminosity inside the greenhouse.

Silvana Frota: We will have an en-ti re pavilion for the fl owers at the Con-venti on Center?

Euvaldo Bringel: In fact the fl owers are every year increasing its parti cipa-ti on. The fact is that these organiza-ti ons through the Sectorial Chamber of Floriculture have led this growth. In additi on, there will be an intensive knowledge transfer in fl oral arrange-ments, both in the culture of the plant, and in the marketi ng of fl owers and have a higher dimension of the fl ower agribusiness.

Silvana Frota: In Europe people buy fl owers every week. Is that here in Brazil we lower the price to make the product aff ordable?

Erildo Pontes: Today, we have in Brazil jug of fl owers that last from 10 to 15 days and sold for $ 3 or $ 4. So it’s a very aff ordable price. We began to deepen this subject in the Commit-tee on Fruity and feel the diffi culti es of producers to meet those requirements of the supermarket chain. It is a matt er of culture, which gradually be absor-bed by our populati on. The producers are building a proposal to add more fl owers to supermarket chains, so we made a contact with the president of the Associati on of Supermarkets, Ani-bal Feijoo, who off ered to contact the managers of the state networks.

Silvana Frota: The increased ma-rketi ng of fruit inside?

Euvaldo Bringel: The per capita consumpti on of fruit is sti ll small to be extended to for health reasons. The-

refore, the populati on should increa-se fruits and vegetables in their menu to have a healthier life. Today, classes C and D are consuming about 17kg of fruit per year. The middle class consu-mes about 35kg of fruit per year and the class with greater purchasing po-wer consumes about 50kg of fruit per year. In additi on, more than 31 million people who immigrated to the middle class are going to consume more fruit.

Silvana Fleet: What is the greatest expression in the fruit export?

Euvaldo Bringel: It’s the melon that is the great vocati on of Ceará, followed by melon and banana has been increasing in recent years.

Silvana Frota: What is the con-cern that the Fruity has with the family farm?

Erildo Pontes: The big producers are responsible for exports and quality, have the resources to solve any possi-ble problem. While small have these same opportuniti es, so the Fruity has a goal to reach 4,000 small producers all year, whether from family agricultu-re and other programs. In additi on, we provide programs for small to meet the public, such as lectures and technical courses and management.

Silvana Frota: What are the con-crete results of these Frutal 17 years?

Euvaldo Bringel: We have, for example, the city of North Lemon tree, the size of the city doubled in those 18 years. Besides this, other citi es where the poles are irrigati on were also trans-formed by the development provided by the fruit. Thus, stem the emigrati on of Ceará for the large urban centers. This rural development provided gre-ater social balance in the enti re state.

Silvana Frota: The producti on of exoti c fruits in Ceará is working?

Erildo Pontes: The results, espe-cially with the apple are very promi-sing, and the pear and persimmon produced in the regions of Limoeiro, Acaraú Low, Sierra Ibiapaba and Cari-ri. The coconut is becoming an export product weight, even in other coun-tries such as juice. One of the compa-nies have the funding Paracuru Ma-donna who managed to open the U.S. market is new. Today there are about 15 culti vated hectares of coconut. The unit of the product reaches $ 1 in some inner citi es and coast. The UECE is de-veloping some studies with coconut, for example, to dilute animal semen, conservati on of chicks aft er birth and coconut fi ber that is being used in fl o-riculture. A few years ago the coconut water is also used in freezing semen for arti fi cial inseminati on animal

Diretores da FRUTAL com os empresários Paulo Selbath, Richard Charity e o presidente da FAEC, Flávio Saboya

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

3939

Page 40: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Euvaldo Bringel OlindaPresidenteEuvaldo Bringel Olinda é presidente do Insti tuto Frutal e coordenou a implantação e realização dos eventos FRUTAL, PECNORDESTE e FRUTAL AMAZÔ-NIA, vice-presidente da FACIC, produtor, engenhei-ro, Pós-graduação em Administração e Negócios, ex-diretor da PROFRUTAS – Associação dos Produtores e Exportadores de Frutas do Nordeste, do IBRAF – Insti tuto Brasileiro de Fruti cultura e da FAEC – Federação da Agricultu-ra e Pecuária do Estado do Ceará. Fundador da IOLLA, maior produtora de graviola do Brasil.

Euvaldo Bringel OlindaPresident

Euvaldo Bringel Olinda is the President of the Insti -tuto Frutal and he coordinated the implementati on and realizati on of events like FRUTAL, PECNORDES-TE and FRUTAL AMAZÔNIA; He is vice President of

FACIC, producer, engineer, Graduate in Business Admi-nistrati on, former director of the PROFRUTAS - Associa-

ti on of Producers and Exporters of Fruits in the Northeast, of IBRAF - Brazilian Insti tute of Fruits and of FAEC - Federati on of Agriculture and Livestock of the State of Ceará. He is also the

IOLLA founder, the largest producer of soursop in Brazil.

Organizers FRUTALOrganizers FRUTAL

Enoch Brasil de Matos Neto Diretor de DesenvolvimentoGraduado em Ciências da Religião, Pós-Graduado em Metodologia de Ensino. Atua na captação de recursos com as insti tuições e empresas.

Janio Bringel OlindaDiretor Administrati voGraduado em Administração e em Engenharia Civil, Pós-Graduado em Marketi ng de Serviço pela Univer-sidade Mogi das Cruzes/SP e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas/SP e Universidade São Cami-lo/SP. Atua na divulgação internacional do evento.

Enoch Brasil de Matos Neto Development Director

He is Bachelor in Science of Religion, Pos-graduate in Teaching Methodology. He works in fundraising

with the insti tuti ons and companies.

Janio Bringel OlindaManaging Director

He is graduated in Civil Engineering and Mana-gement, Pos-Graduate in Service Marketi ng in

the University Mogi das Cruzes / SP and Business Administrati on in the Getúlio Vargas Foundati on/ SP

and São Camilo University / SP. He acts in the internati onal promoti on of the event.

Antonio Erildo Lemos PontesTechnical Director

Agronomist with extensive experience in irrigated horti culture, he has specializati ons in irrigated agriculture in the pressuri-zed system via CINADCO in Israel and also in Environmental

Management in the University of Fortaleza - UNIFOR, he is an eff ecti ve member of the IBGE / GCEA of Ceará,

holder member of the State Committ ee of the Federal Government Program ”LIGHT FOR ALL,” President of

the electricity consumers council of COELCE - CONER-GE, commissary of the Consumer Council for Electrical

Energy in the North and Northeast ONS - Nati onal System Operator, Technical Coordinator of Internati onal

FRUTAL since its fi rst editi on in 1994, Technical Coordinator of the FRUTAL AMAZÔNIA editi ons 2006, 2007, 2008, 2009 and

2010, Technical Coordinator of the AMAZONPEC 2008, 2009 and 2010, Technical Coordinator of the FRUTAL Southern Cone 2009 and He is a holder member of the Deliberati ve council of AEAC -

Associati on of Agronomists of Ceará.

Antonio Erildo Lemos PontesDiretor TécnicoEngenheiro Agrônomo com vasta experiência em fruti cultu-ra irrigada, tem Especializações em Agricultura Irrigada por Sistema Pressurizado pelo CINADCO em Israel e em Gestão Ambiental pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR, mem-bro efeti vo do IBGE/GCEA do Ceará, membro ti tular do Comitê Estadual do Programa do Governo Federal “LUZ PARA TODOS”, Presidente do Conselho de Consu-midores de Energia Elétrica da COELCE – CONERGE, representante dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica do Norte e Nordeste no ONS – Opera-dor Nacional do Sistema, Coordenador Técnico da FRUTAL Internacional desde sua primeira edição em 1994, Coordena-dor Técnico da FRUTAL AMAZÔNIA nas edições 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, Coordenador Técnico do AMAZONPEC 2008, 2009 e 2010, Coordenador Técnico do FRUTAL CONE SUL 2009 e membro ti tular do Conselho Deliberati vo da AEAC – Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará.

Fernando Antônio Mendes MartinsDiretor GeralExpert em Comércio Exterior desde 1978. Foi coor-denador e arti culador de atração de investi mentos da Secretaria da Agricultura do Estado do Ceará (SEAGRI), programa que gerou 8.500 novos hectares de fruti cultura e fl oricultura, com 11.800 empregos diretos e 250 milhões de dólares em investi mentos diretos. Parti cipou de 57 feiras em 31 países. Fluente em inglês, francês, espanhol e português, com conhecimento em italiano.

Fernando Antônio Mendes MartinsGeneral Director

He is expert in Foreign Trade since 1978. He was coordinator and arti culator to att ract investments

of the Secretary of Agriculture of the State of Ceará (SEAGRI), a program which generated 8.500

new hectares of fruit and fl owers, with 11.800 direct jobs and 250 million dollars in direct invest-

ments. He parti cipated in 57 fairs in 31 countries. He is fl uent in English, French, Spanish and Portuguese, with

knowledge of Italian.

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

ORGANIZADORES FRUTAL4040

Page 41: Anuário da Fruti Floricultura 2011

41444444444111111111144444411111111

RETROSPECTIVA

HISTÓRICO DAS 17 EDIÇÕES DA FRUTAL •492.000 visitantes de todo Brasil e de vários países;•17.000 produtores capacitados em 171 cursos técnicos, 260 palestras técnicas, 63 painéis, 57 seminários setoriais, 5 mesas redondas, 45 fóruns/encontros/reuniões com os me-lhores especialistas do país; •73 cursos rápidos; •4.000 produtores em caravanas por evento; •38.000 visitantes presente na últi ma edição; •38.000 visitantes previstos para edição 2011.

Frutal 18 anosO movimento da fruti cultura nasceu no Ceará a parti r

de uma reunião do Pacto de Cooperação, em 1994, propor-cionando a criação do SINDIFRUTA e, logo depois, a FRUTAL, que é hoje o maior evento da fruti cultura brasileira.

O evento nasceu como instrumento para mobilizar a sociedade para as oportunidades da fruti cultura e da fl ori-cultura, removendo os principais obstáculos à competi ti vi-dade, além de levar intensamente o conhecimento ao pro-dutor, o que facilita os negócios.

A feira se consolidou como um indutor da moderniza-ção do setor e incenti vo à exportação das potencialidades do Estado e e é relizada também na Amazônia, desde e no Cone-Sul. Hoje, com forte repercussão internacional. Além do mais, já está comprovado que a Frutal transformou For-taleza na capital dos negócios da fruta. O encontro é tam-bém um grande atrati vo de investi mentos para o Estado.

Frutal 18 yearsFrutal 18 yearsThe movement of fruit producti on in Ceará was born

from a meeti ng of the cooperati on pact in 1994, providing the creati on of the SINDIFRUTA and soon aft er, the Frutal, which is nowadays the biggest event of the Brazilian fruit.

The event was born as a tool to mobilize the society to the opportuniti es of fruits and fl owers, to remove the main obstacles to the competi ti veness, to lead intensive knowled-ge to the producer and to facilitate business.

The fair has established itself as an inducer of the mo-dernizati on of the export of the sector and an incenti ve to export the potenti al of State for Fruits. Nowadays, with strong internati onal repercussions. Moreover, it is proven that the Frutal transformed Fortaleza in the capital of the fruit business. The meeti ng is also a big att racti on of invest-ments to the state.

HISTORY OF THE 17 EDITIONS OF THE FRUTALHISTORY OF THE 17 EDITIONS OF THE FRUTAL • 492,000 visitors from all over Brazil and other countries; • 17,000 farmers trained in 171 technical courses, 260 tech-nical presentati ons, 63 panels, 57 sector seminars, 5 round tables, 45 forums / meeti ngs with the best specialists in the country; • 73 short courses; • 4,000 producers in caravans per event; • 38,000 visitors att ended the last editi on; • 38,000 visitors expected for the 2011 editi on.

17 A

NO

S FR

UTA

LYearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt Floriculture

CEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

RETROSPECTIVERETROSPECTIVE

Page 42: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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PAÍSES PRESENTES NA FRUTAL

As 17 bandeiras da FRUTAL

Country representatives in the FrutalCountry representatives in the FrutalPAÍSES PRESENTES NA FRUTALPAÍSES PRESENTES NA FRUTAL

Page 43: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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De 21 a 27 de novembro de 2011Sustentabilidade ambiental. Mostre a tecnologia de inovação

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Page 44: Anuário da Fruti Floricultura 2011

O Porto de Fortaleza está 100% preparado para o pico da safra de frutas 2011 que ocorre nos me-ses de setembro, outubro e novembro. A avalia-

ção é do presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), empresa que administra o Porto de Fortaleza, Paulo André Holanda. Ele destaca que, de janeiro a julho, o Porto expor-tou 26 mil toneladas de frutas para a Europa e a expectati va é que esse número aumente neste segundo semestre em virtude do pico da safra e do crescimento da ati vidade da fruti cultura irrigada.

Segundo Júlio Coelho, gerente da CMA CGM, empresa de navegação que mantém linha regular no Porto de Forta-leza, a fruti cultura é um dos mercados que mais cresce no Brasil em virtude da qualidade da fruta brasileira, da alta demanda do mercado internacional e do preço estável no exterior. Além da produção do Estado do Ceará, existem dois outros importantes pólos produtores, Mossoró (Rio Gran-de do Norte) e Vale do São Francisco (entre Pernambuco e

Bahia), Que exportam pelo Porto. Na visão de Júlio, isso se deve à desburocrati zação nos processos existentes no Porto.

A condição é confi rmada e reforçada pelo presidente da CDC. “No Porto de Fortaleza, parti cularmente, oferecemos o diferencial da agilidade, em virtude de reuniões regulares que mantemos com os operadores portuários, os exporta-dores de frutas e órgãos intervenientes como o Ministério da Agricultura e a Receita Federal. Tudo no intuito de evitar os gargalos da exportação, desburocrati zando os processos e fazendo com que a fruta chegue ao seu desti no fi nal no tempo acordado pelos produtores”, destaca Paulo Holanda.

”A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR), através do Ministro Leônidas Cristi no, está viabi-lizando todos os recursos necessários para o desenvolvi-mento e modernização do Porto de Fortaleza, com destaque para a dragagem, aquisição de mais tomadas frigorífi cas, nova pavimentação e iluminação industrial do Porto”, desta-ca o presidente da CDC.

Ceará• Agrícola Famosa• Itaueira• Tropical Nordeste Pernambuco• Agrodan• Ara Agrícola

• Santa Felicidade• Queiroz Galvão Alimentos Rio Grande do Norte• Bollo Brasil• Mata Fresca Bahia• Gold Fruit

Frutas exportadas pelo Porto de Fortaleza

Melão

Manga

Banana Melancia Acerola

UvaAbacaxi Mamão

Limão

Principais empresas que exportam pelo Porto de Fortaleza Major companies exporting through the Port of Fortaleza Fruit exported through the Port of Fortaleza

The Port of Fortaleza is 100% ready for the peak of the harvest of fruits in 2011 that occurs during September, October and No-vember. The assessment is the President of the Dock Company of Ceará (CDC), which manages the Port of Fortaleza, Paul Andrew Holland. He points out that from January to July, the port exported 26,000 tons of fruit to Europe and it expects that number to incre-ase this fall because the peak of the harvest and the growth of irrigated horti culture acti -vity.

According to Julio Coelho, manager of CMA CGM shipping company that holds re-gular line in the Port of Fortaleza, the fruit is

one of the fastest growing markets in Brazil because of the quality of Brazilian fruit, the high internati onal market demand and pri-ce stable abroad. Besides the producti on of Ceará State, there are two other important producti on centers, Mossley (Rio Grande do Norte) and the São Francisco Valley (between Bahia and Pernambuco) export through the Port of Fortaleza. In the vision of Jules, this is due to bureaucracy in the processes existi ng in Porto.

The conditi on is confi rmed and reinforced by the president of CDC. "At the Port of Forta-leza, in parti cular, off er the speed diff erenti al, because we hold regular meeti ngs with the

port operators, exporters of fruits and bodies involved with the Ministry of Agriculture and the IRS. All in order to avoid the bott lenecks of export procedures and cutti ng red tape so that the fruit reaches its fi nal desti nati on at the ti me agreed by the producers, "said Paul Holland.

The Secretariat of the Presidency of the Republic of Ports (SEP-PR), through the Mi-nister Cristi no Leonidas, is enabling all the necessary resources for development and modernizati on of the Port of Fortaleza, espe-cially dredging, acquiring more outlets stores, new paving Port and industrial lighti ng, ”the president of CDC.

Porto de Fortaleza está preparadoAnuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti Floricultura

CEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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Page 45: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Yearbook Ceará Frutt FloricultureYearbook Ceará Frutt FloricultureCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

4545

Rota da fruta A fruta sai dos Pólos Produtores (Ceará, Rio Grande do Norte,

Pernambuco, Bahia e Piauí).É transportada de caminhão até o Porto de Fortaleza. Um

equipamento chamado gen-set, ligado ao caminhão, é responsável por manter as frutas em temperatura ideal.

As frutas chegam ao Porto de Fortaleza e são fi scalizadas em câmaras frigorífi cas pelos órgãos intervenientes (Ministério da

Agricultura e Receita Federal).As frutas fi cam armazenadas no páti o, em contê-

ineres frigorífi cos ligados em tomadas indus-triais para manter a temperatura ideal.

Quando o navio da agência de navegação CMA CGM chega ao Por-to, os contêineres são transportados para o navio por meio de guindastes MHC sobre rodas.

De Fortaleza (CE), as frutas se-guem para a Europa através dos Portos

de Algeciras (Espanha), Tilbore (Inglater-ra), Le Havre (França), Antuérpia (Bélgica) e

Rott erdan (Holanda).

Fruit Route Fruit Route

The fruit comes out of the Poles Manufacturers (Ceara, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia and Piaui)

It is transported by truck to the Port of Fortaleza. A device cal-led gen-set, connected to the truck, is responsible for keeping the fruit in temperature.

The fruits reach the port of Fortaleza and are audited in cold bodies involved (Ministry of Agriculture and Revenue)

The fruits are stored in the yard, in refrigerated containers connected in industrial sockets to maintain the ideal temperature.

When the ship CMA CGM shipping agency arrives at the port, the containers are transported to the ship by crane on wheels MHC.

Fortaleza (CE), the fruits are headed to Europe through the Port of Algeciras (Spain), Tilbore (England), Le Havre (France), An-twerp (Belgium) and Rott erdan (Netherlands).

Dragagem incrementará movimentação

O Porto de Fortaleza está em fase fi nal de processo de draga-gem de aprofundamento para 14m. Com a fi nalização da obra, o Porto poderá receber navios de maior porte e os navios que hoje já atracam no Porto poderão trazer mais carga. A capacidade será de receber navios com até 70.000 toneladas. “Em 2010, batemos recorde na movimentação, com a marca de 4,2 milhões de tone-ladas. Este ano, de janeiro a julho, o Porto de Fortaleza cresceu 0,45% em relação ao ano passado. Ou seja, estamos com empate técnico. Para 2012 temos expectati vas ainda melhores”, destaca Mário Jorge Cavalcanti , diretor de Infraestrutura e Gestão Portu-ária da CDC.

para pico da safra de frutas

Aspectos fi tossanitários O trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(MAPPA) dentro do Porto de Fortaleza é fundamental para garanti r a exportação de frutas com qualidade. Assim que os contêineres chegam ao Porto de Fortaleza, os fi s-cais federais fazem a inspeção de amostras em câmaras frigorífi cas e, se necessário, a análise macroscópica das mesmas para identi fi car possíveis pragas.

“Se nenhuma praga for constatada na análise emiti mos um certi fi cado fi tossani-tário internacional, reconhecido e aceito no mundo inteiro, indicando que a parti da de fruta está apta a embarcar livre de qualquer praga, chegando com segurança ao país de desti no”, destaca Leopoldo Araújo Berti ni, fi scal federal agropecuário do MAPPA.

phytosanitary issuesphytosanitary issues The work done by the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPP) in the Port of Fortaleza is criti cal to ensure the export quality fruit.

Once the containers reach the port of Fortaleza, federal inspectors are inspecti ng samples in cold storage and, if necessary, the macroscopic analysis of the same to identi fy potenti al pests.

"If any pest is found in the analysis we issue a phytosanitary certi fi cate internati onally recognized and accepted worldwide, indicati ng that the departure of fruit is ready to ship free of any pest, arriving safely at the desti nati on country," said Leopoldo Araujo Berti ni MAPP's federal tax farming.

Dredging will increase handlingDredging will increase handling The Port of Fortaleza is in fi nal process of dredging to deepen to 14m. With the completi on of the work, the port may receive larger ships and

ships that have docked at the Port today could bring more cargo. The capacity will be to receive ships up to 70,000 tons. ”In 2010, hit record on the drive, with a mark of 4.2 million tons. This year, January to July, the Port of Fortaleza grew 0.45% compared to last year. That is, we have tech-nical ti e. For 2012 we have even greater expectati ons, ”said Mario Jorge Cavalcanti , director of Port Infrastructure and Management of the CRC.

EUROPAEUROPA

Page 46: Anuário da Fruti Floricultura 2011

A Câmara Setorial da Fruti cultura do Ceará é um órgão de caráter consulti vo, composta por representantes de en-ti dades públicas e privadas envolvidas com o setor. Os integrantes da câmara da cadeia produti va da fruti cultura cearense atuam em conjunto, visando à identi fi cação de gargalos e a proposição de soluções e sugestões que

contribuam para o desenvolvimento da ati vidade fruti cultora no Ceará.

Câmara Setorial da FruticulturaPresidente: Edson Luiz Brok1º Secretário: Francisco Férrer Bezerra2º Secretário: Antonio Marcos Prado

The Brazilian Chamber of Fruits of Ceará is an advisory body composed of representatives of public and private companies involved in the sector. The members of the chamber of the supply chain of the fruit producti on in Ceará act together in order to identi fy problems and to propose soluti ons and suggesti ons that contribute to the development of the fruit-growing acti vity in Ceará.

Sectorial Chamber of Sectorial Chamber of FruitFruit

President: Edson Luiz Brok1st Secretary: Francisco Férrer Bezerra2nd Secretary: Antonio Marcos Prado

1)Construção do Trecho BR 116 – Dis-trito de Flores à CE-377(próximo a pon-te do Rio Quixeré)- Extensão 11 km; “este novo trecho reduzirá em 300km a distância entre região da chapada do Apodi e o porto do Pecém , represen-tando 12,5% de economia.”2)Trecho “Estrada da produção”:Comunidade Alto da Cruz (Quixeré)-Distrito de Tomé- km 60 –comunidade Sucupira (Limoeiro do Norte) –Projeto DIJA canal da 2 etapa = Extensão 30km; “Este novo trecho asfaltado facilitará o escoamento de frutas, milho verde e produtos mine-rais da região da chapada do Apodi em direção a BR 116 e BR 304.3)Arco Metropolitano - Pacajús - Cho-rozinho – Guaiúba-Aracape – Palmácia - Maranguape - Caucaia – São Gonçalo do Amarante (de Pacajús ao Porto do Pecém , com desvio de cargas pesadas e oportunizando a criação de novos pólos de desenvolvimento e distritos industriais); 4)Nova estrada no lado direito do Rio Jaguaribe – conti nuação da CE-209 (Limoeiro – Quixeré – Jaguaruana – Aracati ) Potencializará novos projetos agroindustriais na região como Leite , etanol , arroz , camarão , cerâmica e fruti cultura;5)Estrada da Syngenta (Antes da Mata Fresca)6)Estrada das Flores (Rejers 5km e Ce-arosa 1km)7)Ampliação do reservatório de água do DIJA em Limoeiro para reduzir o custo de energia de todos os usuários.8)Concluir o investi mento em infra--estrutura do Canal do Trabalhador (estradas , energia e obras hidráulicas)

visando o seu melhor aproveitamento hidro--agrícola e agroindustrial (SRH-COGERH0) “O canal tem capacidade para irri-gar ate 7:000ha o qual se encontra sub-uti lizado .9)Adaptar o projeto do TMUT no Porto do Pecém para que se instalem ra-

cks (escadas e plataformas de acesso para ligar as tomadas e monitorar as temperaturas a cada 6 horas) com ca-pacidade para até 04 containeres de altura ;10)Retroporto: construção da área de armazenagem e manutenção de con-taineres vazios próximo ao porto do Pecém (atendendo exigência da Recei-ta Federal e ampliando a capacidade de movimentação do porto com con-taineres cheios)11)Instalação de comunicação de voz (fi xa, internet e celular) e de dados nos principais pólos de irrigação;12)Ampliação da extensão da pista do Aeroporto Pinto Marti ns (consideran-do que a TECA –terminal de cargas já está pronto).13)Construção de barragem (700m) para a perenização do Riacho Araibu (46km)passando pelos municípios de Russas ,Jaguaruana e Itaiçaba;Demandas de Políti ca Fiscal (SEFAZ):1)Zerar a alíquota do ICMS sobre a ven-da interna e externa de todas as frutas e hortaliças produzidas no estado (SE-FAZ.2)Voltar a compra do crédito de ICMS diretamente das empresas exporta-doras de frutas cearenses, pelo valor integral ,sem os descontos agora exis-tentes pelo método dos leilões (SEFAZ).

Outras Demandas A ADAGRI deve intensifi car a fi scaliza-ção 24h das barreiras fi tossanitárias para garanti r a manutenção da área livre da mosca das frutas, para que o CE conti nue podendo exportar cucurbi-táceas para os EUA e Argenti na”.-A SRH/COGERH deve conceder maior prazo de concessão de outorga de água para o setor agrícola (atual é de 04 anos), igualando-o com o prazo dado ao setor industrial (10anos).-O NUTEC deve iniciar o mais rápido possível as ati vidades do novo labora-tório de análise de resíduos químicos que assegurarão que as frutas expor-tadas analisadas estarão dentro dos padrões estabelecidos na legislação nacional e internacional.

Demands presented by the Chamber of Fruit SectorDemands presented by the Chamber of Fruit Sector

1) Constructi on of the secti on 116 BR - District of Flores to the EC-377 (near the bridge of Rio Quixeré) - Length 11 km, "This new secti on will reduce the distance of 300km in the plateau region and the port of Pecem Apodi, representi ng 12 5% of the economy. "2) Excerpt from "Road of producti on": Community High Cross (Quixeré)-District 60-km-Thomas community Sucu-pira (Limoeiro Northern)-channel design DIJA 2 step Leng-th = 30km, "This new secti on will facilitate the fl ow asphalt fruit, corn and mineral products in the region of the plate-au towards the Apodi BR 116 and BR 304.3) Metropolitan Ring Road - Pacajus - Chorley - Guaiúba--Aracape - palms - Marazion - Caucaia - Sao Goncalo do Amarante (Pacajus of the Port of Pecem, with diversion of heavy loads and giving opportuniti es to create new poles of development and industrial districts);4) New road on the right side of the Rio Jaguaribe - conti -nuati on of the EC-209 (Lime Tree - Quixeré - Jaguaruana - Aracati ) compete in new agribusiness projects in the re-gion as milk, ethanol, rice, shrimp, fruit and ceramic;5) Road Syngenta (Before Fresh Kills)6) Road Flower (Rejers Cearosa 5km and 1km)7) Expansion of the water reservoir in Limoeiro DIJA to re-duce the energy cost of all users.8) Finish the investment in infrastructure Canal Worker (ro-ads, power and hydraulic) aiming at its best hydro-agricul-tural and agribusiness (SRH-COGERH0) "The channel has a capacity to irrigate up to 7:000 which is ha is under-used.9) Adjust the project at the Port of Pecem TMUT order to install racks (stairs and access platf orms to connect and monitor the temperatures taken every six hours) for up to 04 containers high;10) Retroporto: constructi on of the storage area and main-tenance of empty containers near the port of Pecem (mee-ti ng IRS requirements and increasing the handling capacity of containers fi lled with the port)11) Installati on of voice communicati ons (fi xed, internet and mobile) and data in the main irrigati on;12) Expansion of extending the runway from Pinto Marti ns Airport (considering that the TECA-cargo terminal is ready).13) Constructi on of the dam (700m) for the perpetuati on of Araibu Creek (46km) passing through the municipaliti es of Russian, and Jaguaruana Itaiçaba;Demand Fiscal Policy (SEFAZ):1) Reset the rate of VAT on sales inside and outside of all fruits and vegetables produced in the state (SEFAZ.2) Re-purchase of the ICMS credit directly from the expor-ters of fruits Ceará, the full value, without discounts now available through the method of aucti oning (SEFAZ).Other DemandsThe ADAGRI should intensify the supervision of 24 phyto-sanitary barriers to ensure the maintenance of the area free from fruit fl y, so that the EC conti nues cucurbits may export to the U.S. and Argenti na. "-The SRH / COGERH should receive more grants conces-sion period of water for agriculture (current is 04 years), equati ng it with the term given to the industrial sector (10years).-The NUTEC should start as soon as possible the acti viti es of the new laboratory analysis of chemical residues that will ensure that the fruits exported are examined within the standards established by nati onal and internati onal levels.

Demandas apresentadas pela Câmara Setorial da Fruticultura

CÂMARA SETORIALFRUTAS XFRUITS X CHAMBER SECTORFRUITS X CHAMBER SECTOR

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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Foi relançada, no últi mo dia 9 de agosto, em Brasília, a Fren-te Parlamentar da Fruti cultura.

Presidida pelo deputado Antônio Balh-mann (PSB-CE), a Frente é integrada por 311 deputados e 17 senadores, com apoio de enti dades da sociedade civil interessadas nas políti cas e ações de promoção do setor.

Durante cerimônia, realizada na sede da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), Balh-mann destacou a tí mida parti cipação da fruti cultura brasileira no mercado global. Segundo ele, apesar de ocu-par o terceiro lugar na lista de maiores produtores mundiais de frutas e o pri-meiro na produção de frutas tropicais, o setor ainda carece de incenti vos do poder público. “Diversos fatores ainda prejudicam nossas exportações, como os exigentes requisitos de qualidade e pouco incenti vo em divulgação e em pesquisas”, avaliou.

Balhmann explicou que a Frente Parlamentar da Fruti cultura irá produ-zir uma agenda nacional de trabalho, a parti r da realidade de cada região pro-duti va. “De tal modo que todos os pro-dutores brasileiros, com suas difi culda-des, especifi cações e potencialidades possam ser contemplados”, disse.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, perdendo apenas para China e Índia. No que diz respeito às frutas de clima tropical, o País ocupa o primeiro lugar. O setor frutí cola pro-porciona aos produtos uma margem de lucro de 20 a 40% de rendimento bruto. O consumo per capita brasileiro é de 57 Kg/pessoa/ano, equivalendo a um terço do consumo do europeu e do norte-americano que é de 140 e 150 KG/pessoa/ano respecti vamente.

BALHMANN assume Frente Parlamentar da Fruticultura

Balhmann assumes the Congressional FruitsBalhmann assumes the Congressional Fruits

Carlos Prado, senadora Kati a Abreu e deputado Balhmann no lançamento da Frente Parlamentar da Fruti cultura

Quem é Balhmann

It was relaunched last August 9, in Bra-silia, the Parliamentary Front Fruits. Chai-red by Rep. Antonio Balhmann (PSB-EC), the Front is composed of 311 deputi es and 17 senators, with support from civil society organizati ons interested in the policies and acti ons to promote the sector.

During the ceremony, held at the Con-federati on of Agriculture and Livestock of Brazil (CNA), said the shy Balhmann parti -cipati on of Brazilian fruit in the global ma-rket. According to him, despite occupying

third place in the list of world's largest pro-ducers of fruits and the fi rst in the produc-ti on of tropical fruits, the sector sti ll needs government incenti ves. "Other factors also aff ect our exports, as the demanding quali-ty requirements and litt le incenti ve to rese-arch and disseminati on," he said.

Balhmann explained that the Congres-sional Fruits will produce a nati onal agenda of work, from the reality of each producti on region. "So that all producers in Brazil, with its diffi culti es, specifi cati ons and capabili-

ti es can be addressed," he said.Brazil is the third largest fruit produ-

cer in the world, second only to China and India. With regard to tropical fruit, the country ranks fi rst. The fruit sector pro-vides products to a profi t margin of 20 to 40% of gross income. The Brazilian per ca-pita consumpti on is 57 kg / person / year, equivalent to one third of the consumpti on of European and American who is 140 and 150 kg / person / year respecti vely.

Who is balhmann

Antônio Balhmann iniciou sua carreira profi ssional no Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas – Sebrae, onde é funcio-nário concursado, tendo sido Diretor-Superintendente e Presi-dente do Conselho de Administração do órgão. Exerceu os cargos de Secretário estadual de Indústria e Comércio (1988-1991), Se-cretário estadual de Indústria Comércio e Turismo (1991-1994), Gerente Geral, Unidade de Gerenciamento de Financiamento do Ministério da Integração Nacional (2004-2006) e Diretor Presi-dente, Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará S.A. Foi deputado federal em 1994/1999 e em 2010 é eleito novamente à Câmara dos Deputados para a legislatura (2011-2015). Dentre suas ações, está a presidência da Frente Parlamentar da Fruti cultura e a coordenação da Frente Parla-mentar da Micro e Pequena Empresa no Ceará.

Balhmann Anthony began his professional career in the Service of Support to Small and Medium Busi-ness - Sebrae, where it is gazett ed offi cer, having been Managing Director and Chairman of the Board of Directors. He has held the positi ons of Secretary of State for Industry and Commerce (1988-1991), Secretary of State for Trade and Tourism Industry (1991-1994), General Manager, Finance Manage-ment Unit of the Ministry of Nati onal Integrati on (2004-2006) and Chief Executi ve Offi cer Develop-ment Agency of the State of Ceará SA congressman was in 1994/1999 and again in 2010 was elected to the House of Representati ves to the legislature (2011-2015). Among its acti ons, is the chair of the Congressional Fruits and coordinati on of the Congressional Small and Medium Enterprises in Ceará.

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EMATERCE

EMATERCE: CROPPING TECHNOLOGY FIELD EMATERCE: CROPPING TECHNOLOGY FIELD HARVESTING AND FRUIT QUALITYHARVESTING AND FRUIT QUALITY

SEMEANDO TECNOLOGIA NO CAMPO

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), com o apoio do Governo do Estado, sob a coordenação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), vem executan-

do de forma sustentável os Programas de Fruti cultura, Oleri-cultura e de Revitalização da Cajucultura no Estado do Ceará. São programas desti nados a agricultores familiares.

O presidente da Ematerce, agrônomo José Maria Pimen-ta, falando sobre a atuação da empresa, nos 184 municípios cearenses, no exercício de 2010, ressaltou que os resultados alcançados foram frutos do irrestrito e indispensável apoio do governador Cid Gomes à Ematerce, dos esforços dos extensio-nistas e da aceitação das orientações, no tocante à assistência técnica e extensão rural, prestadas aos agricultores familiares.

Destacou, também, as parcerias com insti tuições públi-cas e privadas, ligadas direta e indiretamente ao setor agro-pecuário do Estado, sem falar dos convênios fi rmados com o Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA, Secretaria da Agricultura Familiar/Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na parte de Fruti cultura, cujas ações extensionistas foram implementadas, no ano de 2010, atenderam de forma siste-máti ca uma área irrigada de 1.495,5 hectares e 5.807 hecta-res de sequeiro, compreendendo as áreas de abacaxi (81,2 hectares); banana (5.360,2 há) e coco (365,6 h), totalizando,

pois, uma área atendida de 7.302,5 hectares. As culturas irri-gadas, na fruti cultura, foram: acerola (88,2 hectares); goiaba (215,1 ha); laranja (0,5 ha); limão (93,5 ha); mamão (112,2 ha); manga (28,1 ha), maracujá (937,3 ha) e uva (20,6 ha).

Na Olericultura foi atendida, em 2010, uma área de abó-bora (54,7 hectares); abobrinha (1,0 ha); alface (27,6 ha); batata-doce (8,6 ha); beterraba (20,3 ha); cenoura (57,8 ha); chuchu (85,5 ha); folhosas (52,6 ha); maxixe (1,0 ha); melan-cia (66,4 ha); melão (2,5 ha); pimentão (172,4 ha); repolho (22,8 ha); tomate (234,1 ha), totalizando uma área com Oleri-cultura de 807,9 hectares.

Segundo o assessor estadual de agricultura irrigada, En-genheiro Agrônomo Erivan Marreiros, com o advento de no-vas tecnologias (sistemas de irrigação mais efi cientes, culti vo protegido, produção de mudas com grande adaptação às con-dições regionais, colheita, pós-colheita e processamento de produtos), registrou-se um crescimento em todas as regiões do Estado.

Acrescentou que as culturas irrigadas , inicialmente, em áreas de grandes produtores, foi inserida na agricultura de base familiar, devido à grande uti lização de mão-de-obra, à fá-cil adaptação de agricultores ao sistema de manejo, à colheita e pós-colheita. Assim, tornou-se uma ati vidade compatí vel em todas as regiões do Estado do Ceará. Isso contribuiu para o aumento da renda dos agricultores familiares, melhorando bastante as suas condições de vida.

The Enterprise Technical Assistance and Rural Extension of Ceará (Ematerce), with support from the State Government, un-der the coordinati on of the Secretariat of Agrarian Development (SDA), has been running in a sustainable way, the programs Fruits, Olericultura and Revitalizati on Cajucultura of the State of Ceará. They are, therefore, programs for family farmers.

The president of Ematerce, Eng º Agr º José Maria Pimenta, talking about the company’s operati ons in 184 municipaliti es of Ceará, in fi scal 2010, said that the achievements were the fruits of unfett ered and indispensable support of the governor Cid Gomes to Ematerce, eff orts the extension and acceptance of guidelines with regard to technical assistance and rural extension provided to farmers.

He emphasized, too, partnerships with public and private ins-ti tuti ons, directly and indirectly linked to the agricultural sector of the state, not to menti on the agreements signed with the Minis-tries of Agrarian Development (MDA, Department of Family Agri-culture / Department of Technical Assistance and Rural Extension) and Agriculture, Livestock and Supply (MAPA).

In that part of Fruits, extension agents whose acti ons have been implemented in the year 2010, we were able to meet, in a systemati c way, an irrigated area of 1495.5 hectares and 5,807 hec-

tares of irrigated land, including areas of pineapple (81.2 hectares) , banana (5360.2 ha) and coconut (365.6 h), total, for a service area of 7302.5 hectares. Irrigated crops, the fruit were: acerola (88.2 hectares), guava (215.1 ha), orange (0.5 ha), lime (93.5 ha), papaya (112.2 ha), mango (28.1 ha), passion (937.3 ha) and grapes (20.6 ha).

Of vegetable crops was seen in 2010, an area of pumpkin (54.7 hectares), squash (1.0 ha), lett uce (27.6 ha), sweet potato (8.6 ha), beets (20, 3 ha), carrots (57.8 ha), chayote (85.5 ha) hardwood (52.6 ha), gherkin (1.0 ha), watermelon (66.4 ha), melon (2.5 ha ), pepper (172.4 ha), cabbage (22.8 ha), tomatoes (234.1 ha), with a total area of 807.9 hectares Olericultura.

According to the assistant state’s irrigated agriculture, Agrono-mist Marreiros Erivan, with the advent of new technologies (more effi cient irrigati on systems, greenhouse, seedlings with high adap-tati on to regional conditi ons, harvesti ng, post harvest and proces-sing of products) there was growth in all regions of the state.

He added that irrigated areas, initi ally in areas of major pro-ducers, was included in family-based agriculture, because of ex-tensive use of manpower, easy adaptati on to the farming system management, procurement and post-harvest. Thus, it became an acti vity compati ble in all regions of the state of Ceara. This con-tributed to raising the incomes of farmers, greatly improving their living conditi ons.

sowing and harvesting technology in the field of quality fruits

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In Cajucultura, acti ons extension must be striking, as it is the product of great im-portance in terms of job creati on and fo-reign exchange to state coff ers by taking into account occupy a prominent place (2nd place), the agenda of State ex-ports, with revenues in the year 2006, the order of U.S. $ 190 million, with the marketi ng of cashew nuts. To get an idea of its economic importance, just menti on that, from January to May 2007 were collected by the state 60.7 million dollars on the export of cashew nut.

The explorati on of the cashew crop is, without doubt, an acti vity of great importance in the state of Cea-rá, both economically, and socially. It occupies an area of 415,000 hectares, benefi ti ng 57,000 farmers. In exports, played a prominent role with an annual revenue of approximately $ 180 million through the sale of cashew nuts, and a domesti c market which has increased in re-cent years.

According to Eng º Agr º Egberto Targino Bomfi n responsible for Cajucultura within the Ematerce, packed in state offi ce, it is an acti vity that is characterized by the signifi cant presence of family farmers, considering that 60% of farmers who exploit the culture , have area less than 10 hectares. Also states that the cajucultura is responsible for generati ng 30,000 direct jobs and 90,000 indirect jobs in rural areas, and 16,000 jobs in the industrial sector.

And he said the coach of Ematerce is perceived, however, a signifi cant drop in producti vity levels over the years, to exploit this anacardeacea. It is known that the initi al establishment of this cul-ture took place, using, for planti ng seeds of the common type, whi-ch generated disuniform plants, very high and low. The problem of low producti vity and quality of nuts has been accentuated in the course of the year, in additi on to other variables, such as age of the orchards, many cashew trees, located in inappropriate areas, and the discouragement of producers in the face of low prices received by brown.

He emphasized that the Bomfi n Ematerce, under the coordi-nati on of the Secretariat of Agrarian Development of Ceará (SDA), has been running Cajucultura Revitalizati on Program in the State of Ceará, with the following basic goals, aimed at reversing the cur-rent frame displayed:

• Seedling Distributi on Program of early dwarf cashew; • Replacement Program Hearts in unproducti ve cashew trees; • Training of technicians and producers. (Farmers). • Organizati on of producers (farmers) and support the installati on of small agro--industries in the fi eld, for the processing of cashew and peduncle, outside of the stalk also marketi ng to the table.

He also stated that the replacement of crowns in unproducti ve cashew trees, raises the producti vity of brown, rising from 250 kg / ha to the current range from 800 to 1,000 kg / ha, depending on factors such as age, nutriti onal status and phytosanitary plants.

The State Government, with support from the SDA, has been encouraging, through the Ematerce, cashew producers to do the job of replacing unproducti ve cashew trees in their hearts.

The Replacement Program in unproducti ve plants was laun-ched in 2009, and is evolving, so that by the end of 2011 will be replaced for a total of 7,955, with a total of 312,304 plants cut, benefi ti ng 1,058 farmers in 27 municipaliti es .

Na Cajucultura, as ações extensionistas têm de ser impactantes, visto ser esse produto de suma impor-tância, em termos de geração de empregos e divisas

para os cofres estaduais, levando-se em consideração ocupar lugar de destaque (2ª colocação), na pauta de exportações do Estado, com arrecadação, no ano de 2006, da ordem US$ 190 milhões de dólares, com a comercialização de amêndoas de castanha. Para se ter ideia de sua importância econômica, bas-ta citar que, de janeiro a maio de 2007, foram arrecadados pelo Estado 60,7 milhões de dólares com a exportação de castanha do caju.

A exploração da cultura do caju é, sem sombra de dúvidas, uma ati vidade de importância relevante, no Estado do Ceará, tanto no aspecto econômico, quanto no social. Ocupa uma área de 415.000 hectares, benefi ciando 57.000 produtores. Na pauta de exportações, tem lugar de destaque com uma arreca-dação anual aproximada de US$ 180 milhões de dólares, por meio da comercialização de amêndoas de castanha, além de um mercado interno, que vem crescendo nos últi mos anos.

Segundo o Engº Agrº Egberto Targino Bomfi n, responsável pela Cajucultura, no âmbito da Ematerce, lotado no escritório estadual, trata-se de uma ati vidade que se caracteriza pela pre-sença signifi cati va de agricultores familiares, haja vista que 60% dos produtores, que exploram a cultura, possuem área inferior a 10 hectares. Afi rma, ainda, que a cajucultura é responsável pela geração de 30.000 empregos diretos, 90.000 indiretos, no meio rural, e 16.000 empregos no setor industrial.

Disse mais o técnico da Ematerce que se percebe, no en-tanto, uma queda signifi cati va, nos índices de produti vidade, ao longo dos anos, de exploração desta anacardeacea. Sabe--se que o estabelecimento inicial desta cultura aconteceu, uti lizando-se, para o planti o, sementes do ti po comum, o que gerou plantas desuniformes, muito altas e com baixa produção. O problema da baixa produti vidade e da qualidade da casta-nha vem-se acentuando, no decorrer dos anos, somando-se a outras variáveis, como: idade avançada dos pomares, muitos cajueirais, situados em áreas impróprias, e o desestí mulo dos produtores em face dos baixos preços recebidos pela castanha.

Enfati zou Bomfi n que a Ematerce, sob a coordenação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), vem executando o Programa de Revitalização da Cajucultura, no Es-tado do Ceará, que com as seguintes metas básicas, voltadas para a reversão do quadro atual apresentado:•Programa de Distribuição de Mudas de cajueiro anão-preco-ce; •Programa de Substi tuição de Copas em cajueiros improdu-ti vos; •Capacitação de técnicos e produtores. (agricultores fa-miliares). •Organização dos produtores(agricultores familiares) e incenti vo à instalação de pequenas agroindústrias, no campo, desti nadas ao processamento da castanha e do pedúnculo, afo-ra a comercialização do pedúnculo também para a mesa.

Informou, ainda, que a substi tuição de copas em cajueirais improduti vos, eleva a produti vidade da castanha, passando dos 250 kg/ha atuais para a faixa de 800 a 1.000 kg/ha, dependen-do de alguns fatores, como: idade, estado nutricional e fi tossa-nitário das plantas.

O Governo do Estado, com apoio da SDA, vem incenti van-do, por intermédio da Ematerce, os produtores de caju a fazer o trabalho de substi tuição de copas em seus cajueiros impro-duti vos.

O Programa de Substi tuição em Plantas Improduti vas foi lançado, no ano de 2009 ,e vem evoluindo, de tal forma que até o fi nal de 2011 serão substi tuídos um total de 7.955 há, com um total de 312.304 plantas cortadas, benefi ciando 1.058 pro-dutores em 27 municípios.

E COLHENDO FRUTOS DE QUALIDADEIMPLEMENTAÇÃO DA CAJUCULTURA IMPLEMENTATION OF CAJUCULTURAIMPLEMENTATION OF CAJUCULTURA

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O município de Pacajus se destaca na produção da mandioca e do caju, por ser uma terra férti l e de grandes produtores, que através da primeira expe-riência em Agronegócio em meados de 1941, implantada pelo empresário Pedro Philomeno, “avo do atual prefeito de Pacajus”, nasce à primeira in-

dústria no município a Sucos Jandaia, pioneira na região e audaciosa nos seus projetos que marcou uma era de crescimento nunca imaginada para uma cidade do interior do estado, mostrando o empreendedoris-

mo na agricultura e no agronegócio.Agricultura do caju símbolo maior do nosso município se forti fi ca a cada dia, através de consórcios, empresas

e centro de estudos, dando mais qualidade e respeito ao produto que tem boa parte de sua produção comercializada em outros estados e também exportada. Com uma área plantada de aproximadamente 12.000 hectares sendo 10% de cajueiro anão precoce, o município forti fi ca a agricultura familiar agregando valores e renda ao produtor do campo.

O culti vo da mandioca no município eleva Pacajus ao patamar de maior produtor do estado do Ceará, com mais de 2.400 hectares plantadas, a ati vidade se solidifi ca através do apoio da prefei-tura com as associações que cuidam do culti vo, do recebimento, da distribuição de sementes, adubos e insumos, proporcionando assim aos produtores a garanti a de culti var um produto de qualidade e com a implantação da primeira indústria de fécula também da família Philome-no, onde mesma trouxe aos produtores a certeza da comercialização e o escoamento dos produtos, gerando maior lucrati vidade.

Terra do Caju e da Mandioca

The municipality of Pacajus stands out in the producti on of cassava and cashew, to be a ferti le land and large producers, who through the fi rst ex-perience in Agribusiness in mid-1941, introduced by businessman Peter Phi-lomena, "grandfather of the current mayor of Pacajus" , comes the fi rst in-dustrial municipality in the juices Jan-daia, a pioneer in the region and daring in their designs that marked an era of growth never imagined for a town in the state, showing entrepreneurship in agriculture and agribusiness.

Agriculture cashew greatest symbol of our city becomes

stronger every day, through consorti a, companies and research center, giving more respect to quality and product that has much of its producti on sold in other states and also exported. With a planted area of approximately 12,000 hectares of which 10% dwarf ca-shew, the city strengthens the family farm income and adding value to the producer of the fi eld.

The culti vati on of cassava in the city rises to the level of Pacajus largest producer in the state of Ceará, with more than 2,400 hectares plan-ted, the acti vity is solidifi ed

through the support of the city with the associati ons that take care of the

culti vati on, collecti on, distributi on of seeds, ferti lizers and inputs, thus providing a guarantee to producers to grow a quality

product and the introducti on of the fi rst starch industry

also Philomena family, where it has brought certainty to the produ-cers of the marketi ng and disposal of pro-

ducts, generati ng greater profi tabi-

lity.

Pacajus Earth and Cashew CassavaPacajus Earth and Cashew Cassava

PACAJUS

Page 52: Anuário da Fruti Floricultura 2011

O consumo de frutas e hortaliças é um hábito saudável e que previne doenças. Mas o hábito

não está presente na mesa dos brasi-leiros, que admitem estar insati s-

feitos com a qualidade da sua alimentação. Essas conclusões

estão em pesquisa inédita, realizada entre fevereiro e

abril de 2011, a pedido da Con-

federação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil (CNA),

para avaliar o s hábitos alimentares

da população. São dois os principais bene-f í - cios relacionados pelos entrevistados ao con-

sumo de frutas e hortaliças: 37% consideram esses alimen-tos saudáveis e 26% avaliam que eles previnem doenças. Do total de entrevistados, 17% admitem não estar contentes com a qualidade da própria alimentação e 32% reconhecem a necessidade de melhorar os hábitos alimentares, ingerin-do maior quanti dade de frutas, verduras e legumes. Foram ouvidas 1.420 pessoas responsáveis pela alimentação de suas famílias, com diferentes níveis de escolaridade, de to-das as classes sociais e regiões do País.

O estudo mostra que o consumo de frutas no Brasil está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saú-de (OMS). Na véspera da pesquisa, 63% dos entrevistados informaram que não consumiram frutas. Somente 8% dos brasileiros comeram frutas no café da manhã, 16% consumi-ram esse item no período entre o café da manhã e o almoço; e 2% ingeriram frutas no almoço. O levantamento mostra, também, que apenas 34% das pessoas ouvidas comem fru-tas pelo menos seis vezes na semana. Apesar dos benefí cios de uma alimentação saudável, apenas 18,2% dos brasileiros ingerem a quanti dade de frutas recomendada pela OMS, de 400 gramas/dia, segundo o Ministério da Saúde. “O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, mas são

poucos os que têm o hábito de consumi-las”, afi rmou a pre-sidente da CNA, senadora Káti a Abreu. Segundo a pesquisa, o consumo de frutas é considerado, muitas vezes, “tapa bu-raco”, difi cultando a consti tuição de um hábito regular.

Preço acessível, mudança de hábitos alimentares, maior facilidade de acesso ao ponto de venda e indicação de mé-dicos e nutricionistas são condições apontadas pelos entre-vistados para o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras. O levantamento aponta que os brasileiros gastam, em média, 6,2% de sua renda com a aquisição de frutas, legumes e verduras. Enquanto a classe D gasta 8% de sua renda com esses alimentos. A maior despesa com frutas e verduras ocorre na faixa etária de 60 a 79 anos, com gastos de 6,8% da renda, enquanto os brasileiros de 20 a 29 anos comprometem 6% de sua renda com frutas e verduras. En-tre as hortaliças mais consumidas pelos entrevistados, estão cenoura (81%), alface (79%) e tomate (75%); no caso das frutas, as preferidas são banana (90%), maçã (74%) e laranja (73%).

A pesquisa da CNA identi fi cou, ainda, que metade das pessoas ouvidas admiti u estar acima do peso ideal, ou seja, com problemas de sobrepeso (33,7%) ou algum grau de obe-sidade (16,3%). Em 11% das casas, o estudo constatou casos de hipertensão, e em 6%, de diabetes. Os dados do estudo e de outras pesquisas divulgados recentemente comprovam que a má alimentação é uma ameaça à saúde das pessoas. “Se o brasileiro consumir mais frutas, legumes e verduras, os gastos com saúde vão diminuir”, afi rmou o presidente da Comissão Nacional de Fruti cultura da CNA, Carlos Prado. No Brasil, só as políti cas de combate às carências nutricionais absorveram cerca de R$ 4 bilhões nos últi mos 10 anos, se-gundo dados do Ministério da Saúde. Se o consumo aumen-tar, o presidente da Comissão Nacional de Fruti cultura da CNA garante que os produtores terão condições de atender às novas demandas.

A exemplo do Brasil, outros países também enfrentam problemas de saúde da população em função da alimenta-ção inadequada. “Os Estados Unidos, onde cerca de 30% das crianças e dos jovens são considerados obesos, deram início a uma campanha para esti mular o consumo de alimentos saudáveis, bom exemplo que precisa ser seguido pelo Bra-sil”, afi rmou Carlos Prado.

FALTAM FRUTAS E HORTALIÇAS NO PRATO DO BRASILEIRO

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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PESQUISA CNA5252

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The consumpti on of fruits and vegetables is a he-althy habit and prevent disease. But the habit is not present on the tables of Brazilians, who admit

to being dissati sfi ed with the quality of their food. These fi ndings are in unpublished research, conducted between February and April 2011, at the request of the Confedera-ti on of Agriculture and Livestock of Brazil (CNA) to assess the eati ng habits of the populati on. There are two main be-nefi ts by respondents related to the consumpti on of fruits and vegetables: 37% consider these healthy foods and 26% say they prevent diseases. Of those interviewed, 17% ad-mit to not be happy with the quality of their food and 32% recognize the need to improve their eati ng habits, to eat more fruits and vegetables. 1,420 people were heard, who are responsible for feeding of their families, with diff erent levels of educati on, all social classes and regions of the country.

The study shows that fruit consumpti on in Brazil is lo-wer than recommended by the World Health Organizati on (OMS). On the day of the interview, 63% of the respondents said they did not consume fruit. Only 8% of Brazilians ate fruit for breakfast, 16% consumed it in the period between breakfast and lunch, and 2% ate fruit for lunch. The resear-ch also shows that only 34% of people heard that they eat fruit at least six ti mes a week. Despite the benefi ts of ea-ti ng healthy, only 18.2% of Brazilians eat the recommended amount of fruit by the OMS, which is 400 grams / day, ac-cording to the Ministry of Health ”Brazil is the third largest fruit producer in the world, but there are few who have the habit of consuming them”, said the CNA President, Senator Káti a Abreu. According to the survey, the consumpti on of fruit is oft en a ”blow hole”, making it diffi cult to set up a regular habit.

Aff ordable, change in the eati ng habits, easy access to the sale’s point and medical and nutriti onal indicati on are conditi ons indicated by the respondents to the increased consumpti on of fruits and vegetables. The survey shows that Brazilians spend, on average, 6.2% of their income on the purchase of fruits and vegetables, while the class D spends 8% of their income on these foods. The biggest ex-pense of fruits and vegetables occurs between the ages of 60 to 79 years, spending 6.8% of their income, while the Brazilian between 20 to 29 years undertakes 6% of their in-come on fruits and vegetables. Among the vegetables most commonly consumed by the respondents, are carrots (81%), lett uce (79%) and tomatoes (75%) in the case of fruits ba-nanas are preferred (90%), apples (74%) and orange (73 %).

CNA’s research also identi fi ed that half of the people in-terviewed admitt ed to being overweight, or with problems of overweight (33.7%) or some degree of obesity (16.3%). In 11% of homes, the study found cases of hypertension, and in 6% of them, they found diabetes. The study data and other researches recently published show that a poor diet is a health threat to the people. ”If the Brazilians eat more fruits and vegetables, health spending will decline,” said the president of the Nati onal Fruit of the CNA, Carlos Prado. In Brazil, only policies to combat nutriti onal defi ciencies ab-sorbed about R$ 4 billion in the last 10 years, according to

the Ministry of Health. If the consumpti on rises, the presi-dent of the Nati onal Fruit of the CNA ensures that producers will be able to meet new demands.

Like Brazil, other countries also face problems of popu-lati on health on the basis of inadequate nutriti on. ”The Uni-ted States, where about 30% of children and young people are considered obese, have launched a campaign to encou-rage the consumpti on of healthy foods, a great example that must be followed by Brazil,” said Carlos Prado.

Senadora Kati a Abreu, presidente da CNA

FRUITS AND VEGETABLES ARE MISSED IN THE BRAZILIAN DISH

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Há 20 anos, pouco se sabia sobre o poder vi-tamínico da acerola e pouco se explorava a cultura no Ceará, principalmente na forma de produto orgânico. Hoje, a Fazenda Amway

Nutrilite do Brasil, em Ubajara, é o local com a maior plan-tação de acerola orgânica do mundo e, também, a

única com plantação de acerola pelo método biodinâmico. Possui 217 hectares de acero-las plantadas em exclusivo sistema agros-silvicultural, com rica estrutura de quebra--ventos e diversifi cação do extrato herbáceo na plantação. São 68 variedades de acerola

plantadas, inicialmente, tendo servido de base para a seleção das seis variedades que hoje

congregam a produção da Fazenda, de acordo com sua capacidade produti va, resistência a pragas e teor de vita-mina C, que chega aos 3,5% do peso da polpa ou 2,1% do peso da fruta, fazendo com que o pó de acerola chegue a uma concentração de 22%, o que não tem precedentes no mercado mundial, com relevância para o fato de ser prove-niente de culti vo totalmente orgânico. Além da acerola, a fazenda abriga 50 hectares de maracujá, 12ha para áreas de pesquisa e fi toterápicos, 3,5ha de alfafa, 2ha de abacaxi e, aproximadamente, 150ha para pastagem.

O Diretor da Nutribotânica no Ceará, Ricard Charity, recebeu na Fazenda, no últi mo dia 9 de agosto, uma ca-ravana de produtores e dirigentes de órgãos e insti tuições capitaneadas pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, onde mostrou em detalhes o fun-cionamento da empresa que hoje é sinônimo de sucesso e que trabalha baseada no tripé: econômico, social e eco-lógico. A Amway Nutrilite tem quatro fazendas, uma em Washington, outra na Califórnia (produzindo cenoura e alface), no México (citrus e salsinha) e uma no Brasil (ace-rola), distribuindo produtos de saúde e beleza para mais de 82 países. A fábrica do Brasil, com sede no Ceará, trans-forma o suco da acerola verde em pó- detalhe: a acerola verde tem duas vezes mais teor vitamínico do que a ver-melha. Todos os produtos da Nutribotânica tem a marca da americana Amway, são orgânicos e tem uma origem de qualidade para cada país, eles são certi fi cados pelas maio-res empresas internacionais como Boas Práti cas Agrícolas,

ACEROLA ORGÂNICAdo Ceará para os Estados Unidos, Europa e Ásia

NU

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20 years ago, was not much known about the vitamin power of

acerola and exploring the culture in Ceará was too less, especially in the form of organic product. Nowadays, the Farm Amway Nutrilite of Brazil in Ubajara is the pla-ce with the world’s largest plantati on of organic acerola and also the only one planti ng the cherry with biody-namic method. It has 217 hectares of planted acerolas exclusively in agro-forestry system, with rich structure of windbreaks and diversifi cati on of herbal extract on the plantati on. 68 varieti es of cherry were planted ini-ti ally providing a basis for the selecti on of 06 varieti es that now enroll the farm producti on, according to its producti ve capacity, resistance to pests and vitamin C content, which reaches 3.5% of weight of the pulp or 2.1% of the weight of the fruit, making the acerola powder reach a concentrati on of 22%, which is unpre-cedented in the world’s market, with relevance to the fact that they were totally from organic culti vati on. In additi on to the cherry, the farm hosts 50 hectares of passion fruit, 12 ha for areas of research and herbal medicine, 3.5 ha of alfalfa, 2 ha of pineapple and about 150 ha for catt le run.

The Director of Nutribotânica in Ceará, Ricard Charity, received in the Farm on August 9th, a caravan of producers and directors of agencies and insti tuti ons led by the Federati on of Agriculture and Livestock of the state of Ceará - FAEC, where he showed in detail the operati on of the company, that today it is synony-mous of success and that works based on the tripod: economic, social and ecological. Amway Nutrilite has four farms, one in Washington, one in California (producing carrots and lett uce), in Mexico (citrus and parsley) and one in Brazil (acerola), distributi ng health and beauty products for over 82 countries. The fac-tory in Brazil, based in Ceará, turns the juice of green acerola in powder, detail: the green acerola has twice much vitamin content than the red one. All products of Nutribotânica have the mark of American company Amway, they are organic and have an origin quality for each country, they are certi fi ed by major internati onal companies such as Good Agricultural Practi ces, Quality Control, and Food Security and it is now seeking the ISO 22000. At this moment, the market is being developed for the red cherry.

The Nutrilite farms provide nutribotânica to the

world including China. In the case of the farm in Uba-jara, Ceará is exporti ng to the United States, France, Europe and Asia. Richard Charity who is an agronomist with a background in Sao Paulo, said that the group began to invest in acerola 20 years ago, a region in the inhospitable mountains of Ibiapaba and that in 15 years, it gained market share as more viable source of vitamin C.

The farm practi ces biodynamic agriculture that promotes the diversifi cati on of acti viti es to form an integrated whole, where each sector complements and supports the other ones. Thus, catt le, sheep and bees represent the animal sector, which supports the planti ng of passion fruit, acerola and other with their materials organic ferti lizers. The biodynamic also uses homeopathic preparati ons that help guide the proces-ses of growth and fruit plantati ons and make also the soil and the plants more responsive to the forces of maturity and nutriti onal quality of products. The farm is certi fi ed by IBD (Biodynamic Insti tute) since 1999 and has two seals of approval: ”Organic IBD” and ”De-meter” that ensure compliance with strict organic and biodynamic standards.

of Ceara to the United States, Europe and AsiaORGANIC ACEROLAORGANIC ACEROLA

Diretor da Nutribotânica no Ceará, Ricard Charity mostra produção de acerola

Controle de Qualidade, de Segurança Alimentar e, agora, está buscando a ISO 22000. No momento está desenvolvendo tam-bém mercado para a acerola vermelha.

As fazendas da Nutrilite fornecem nutribotânica para o mundo inclusive para a China. No caso da fazenda de Ubajara, está exportando do Ceará para os Estados Unidos, França, Eu-ropa e Ásia. Richard Charity que é engenheiro agronômo com formação em São Paulo, disse que há 20 anos é que o grupo começou a investi r na acerola, numa região inóspita na serra da Ibiapaba e que em 15 anos, ganhou espaço no mercado como fonte de vitamina C mais viável. A fazenda práti ca a agricultu-ra biodinâmica que promove a diversifi cação de ati vidades de modo a formar um todo integrado, onde cada setor comple-menta e apóia outro setor. Assim, bovinos, ovinos e abelhas re-presentam o setor animal, que apóia as plantações de maracu-já, acerola e outros, com seus materiais ferti lizantes orgânicos. A biodinâmica também se uti liza de preparados homeopáti cos, que ajudam a orientar os processos de crescimento e fruti fi -cação das plantações, além de tornar o solo e as plantas mais recepti vas às forças de maturação e qualidade nutricional dos produtos. A fazenda é certi fi cada pelo IBD (Insti tuto Biodinâ-mico) desde 1999, e possui dois selos de qualidade: “Orgânico IBD” e “DEMETER” que asseguram o cumprimento rigoroso às normas orgânicas e biodinâmicas.

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Programa Jovens AprendizesYoung Learners Program

SENAR LEVA PROGRAMAEMPREENDEDOR RURAL A UFC E UECE

Com o intuito de desenvolver competências empreen-dedoras e preparar líderes para ações sociais, políti cas e econômicas sustentáveis no agronegócio cearense, o Programa Empreendedor Rural iniciou suas ati vidades no

dia 19 de agosto, com uma turma de 30 parti cipantes no distrito de Mineirolândia, municipio de Pedra Branca. Nesse segundo semestre, serão 5 turmas, o programa vai atuar nos municípios de São Benedito (1turma) , Tianguá (1 turma) , Pedra Branca (1turma) e Fortaleza (2 turmas).

Em Fortaleza, o curso está sendo realizado durante os sábados,desde o dia 27 agosto, durante 4 meses, na Universidade Fe-deral do Ceará –UFC, no total serão 30 parti cipantes entres os curso de agronomia, zootecnia e engenharia de pesca. Na Universidade Es-tadual do Ceará – UECE, as turmas serão às sextas-feiras, iniciando-se no dia 2 de setembro, com exclusividade para os alunos do curso de medicina veterinária.

Para o Superintendente do Senar-CE, Anizio de Carvalho Júnior a chegada do programa empreendedor às universidades é muito im-

portante, pois vai aliar a teoria à práti ca e oferecer noções de planejamento e gerenciamen-to de uma proriedade rural. Ao mesmo tempo, serve para esti mular o empreendedoris-mo entre os jovens, que estão muito focados somente para ações na capital. “O interior hoje oferece muitas possibilidades para negócios no campo, inclusive escolas técnicas profi ssionalizantes, centros de ensino técnológicos e insti tutos federais de tecnologia”, disse o Supe-rintendente do Senar-CE.

O SENAR/CE e o SEBRAE/CE planejam implantar o programa em todo o estado de forma gradati va, responsáveis pela execução do pro-grama para tanto, criaram uma estrutura operacional, a nível estadual, que faz o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do programa, bem como, a arti culação com os diversos parceiros. Nos anos de 2007 a 2009 foram formadas 63 turmas, capacitando 1.131 empreendedo-res rurais para 2010 e 2011, serem implantados 20 turmas do PER.

O Que é o Empreendedor Rural É um programa, transformador, capaz de contribuir para o

processo de mudanças de ati tudes e que prepara o seu público-al-vo para enfrentar os desafi os dos dias atuais, visando desenvolver e esti mular o poder pessoal de empreendedores do agronegócio.

What is the Rural EntrepreneurIs a program transformer, able to contribute to the process

of changing atti tudes and that prepares your audience to face the challenges of today, to develop and sti mulate the personal power of agribusiness.

In order to develop entrepreneurial skills and prepare leaders for social, politi cal and economic sus-tainable agribusiness in Ceará, the Rural Entrepreneur Program began operati ons on August 19 with a class of 30 parti cipants Mineirolândia district, municipality of Pedra Branca, In the second semester, will be fi ve classes, the program will act in the municipaliti es of Saint Benedict (1turma) Tianguá (fi rst class), Pedra Branca (1turma) and Fortaleza (2 classes) .

In Fortaleza, the course is being held on Satur-days from the 27th August, during four months at the Federal University of Ceara-UFC, 30 parti cipants in to-tal will be as between the course of agronomy, animal

husbandry and fi sheries engineering. State University of Ceara - UECE, classes are on Fridays, starti ng on September 2, exclusively for students of veterinary medicine.

To the Superintendent of Senar-EC, de Carvalho Junior Anízio the arrival of the entrepreneur program at universiti es is very important because it will combi-ne theory with practi ce and off er ideas for planning and managing a rural proriedade. At the same ti me, serves to encourage entrepreneurship among young people, who are very focused on only for acti ons in the capital."The interior now off ers many possibiliti es for business in the fi eld, including vocati onal technical

schools, centers of technological educati on and fede-ral insti tutes of technology," said Superintendent of Senar-EC.

The SENAR / SEBRAE and EC / EC plan to de-ploy the program throughout the state in a gradual, responsible for implementi ng the program to do so, they created an operati ng structure, the state level, which makes monitoring, supervision and evaluati on of the program and how, working together with va-rious partners.In the years 2007 to 2009 were formed 63 groups, enabling rural entrepreneurs to 1131 2010 and 2011, are deployed 20 divisions of the PER.

SENAR LEADS PROGRAM ENTREPRENEUR OF RURAL THE UFC and UECE

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –SENAR-Ce, através de uma prova de seleção, escolheu 20 alunos, entre 16 e 18 anos, com o ensino médio, matriculados em escolas públicas dos municí-pios de Ubajara e Tianguá, para iniciarem um estágio num período de 2 anos, na Fazenda Nutrilite, formando assim, a primeira turma de jovens aprendizes da Região.

Os alunos são capacitados em 12 segmentos, com os cursos de: Agronegócio, Gestão e Comercialização, Fruti cultura irrigada, Produ-ção de mudas, Olericultura orgânica e plantas medicinais, alimenta-ção alternati va, conservas vegetais, produção artesanal de produtos derivados de frutas, bovinocultura, ovinocaprinocultura, avicultura

básica, apicultura e operação e manutenção de tratores agrícolas. Os parti cipantes recebem treinamentos, abordando conteúdos relacionados à gestão do agronegócio e introdução às ati vidades agrosilvopastoris, do, a cada dois meses, com uma carga horária de 40horas. O Projeto foi formatado pelo SENAR diante da necessidade de se levar aos jovens do meio rural, treinamentos de aprendizagem profi ssional rural. A parti r de demanda identi fi cada em campo, o cor-po técnico do SENAR defi niu um modelo de aprendizagem capaz de atender jovens agricultores de 14 a 24 anos, já inseridos no contexto de ati vidades agrosilvopastoris, no entanto, sem a devida qualifi ca-ção para o desenvolvimento de tarefas nesta área.

TRAINING FOR YOUNG STUDENTS IN NUTRILITE The Nati onal Service for Rural-Ce-SENAR through a placement test, 20 students chose between 16 and 18 with high school, enrolled in public schools and the muni-

cipaliti es of Ubajara Tianguá to start a stage over a period 2 years at the Fazenda Nutrilite, thus forming the fi rst group of young apprenti ces in the region.

Students are trained in 12 segments, with courses in: Agribusiness Management and Marketi ng, irrigated horti culture, producti on of seedlings, Olericultura organic and medicinal plants, alternati ve foods, canned vegetables, arti san producti on of products derived from fruits, catt le, Sheep and Goat Farming, Basic poultry, beekeeping and operati on and maintenance of agricultural tractors. Parti cipants receive training, addressing topics related to agribusiness management and introducti on to the acti viti es agrosilvopastoris of every two months, with a load of 40horas. The project was formatt ed by SENAR on the need to bring young people in rural areas, rural apprenti ceship training. From the demand identi fi ed in the fi eld, staff SENAR defi ned a learning model capable of meeti ng young farmers from 14 to 24 years, already in the context of acti viti es agrosilvopastoris, however, without proper qualifi cati on for the development of this task area.

CAPACITAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES NA NUTRILITECAPACITAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES NA NUTRILITE

Page 56: Anuário da Fruti Floricultura 2011

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

FrutiFloriculturaFrutiFloricultura

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versão 2011.O objeti vo do projeto aprovado

pela empresa é de lançar um produto a parti r de um extrato padronizado da folha da graviola para servir de coad-juvante no tratamento de câncer. Exis-tem diversos estudos in vitro em paí-ses como Alemanha, Estados Unidos e Brasil, que demonstram a potente ati vidade anti cancerígena dos princí-pios ati vos encontrados na família An-nonacea, a da graviola. O recurso está viabilizando a realização das etapas de desenvolvimento desde a formulação do extrato até a fases de toxicologia e testes clínicos em animais e huma-nos. Estas etapas são necessárias para comprovar segurança e efi cácia do uso do produto. As pesquisas estão sendo realizadas na Unidade de Farmacolo-gia clínica na Universidade Federal do Ceará que hoje é referência nacional em desenvolvimento de fármacos.

Em fevereiro deste ano, foi realizado pela INOVAGRO EM-PREENDIMENTOS junto ao Banco do Nordeste, Sebrae, Insti -tuto Frutal e Funcap, o “Seminário Internacional de Fitoterá-picos”, com a presença dos palestrantes Dr. Odorico Moraes e Dr. Jerry McLaughlin, que é hoje o maior expert em acetoge-ninas annonacea (principal princípio ati vo encontrado na gra-viola) como anti cancerígeno. Com recurso do Nati onal Cancer Insti tute dos Estados Unidos, ele realizou pesquisas em mais de 300 plantas buscando ati vidade anti cancerígenas e foi a graviola que se dedicou na maior parte de sua Carrera como professor e pesquisador de quatro universidades americanas. O Dr. Odorico Moraes, médico oncologista doutor pela uni-versidade de Oxford que recentemente recebeu o tí tulo de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Cientí fi co e é o responsável pelas pesquisas da graviola que estão sendo rea-lizadas na Unidade de Farmacologia Clínica.

A empresa INOVAGRO EMPREENDIMENTOS LTDA, através do projeto de “Desenvolvimento de um fi toterápico a parti r da folha da graviola como anti -cancerígeno” tem conseguido apoio das

principais insti tuições de investi mento em inovação tecno-lógica do país. O Banco do Nordeste do Brasil, a FUNCAP – Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientí fi co e Tecnológico e a FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos.

“O Ceará hoje conta com editais de inovação com recurso de até R$ 9 milhões para pesquisas em pequenas empresas e graças ao belo trabalho da Funcap tanto divulgando quanto administrando estes editais, nossas empresas cearenses es-tão benefi ciando-se com estes recursos não-reembolsáveis”, conta Daniel Olinda sócio da Inovagro Empreendimentos. No caso da INOVAGRO EMPREENDIMENTOS, foi concedido um valor de R$300.000,00 através do edital PAPPE INTEGRAÇÃO, que inclusive está aberto para novas oportunidades nesta

INOVAÇÃO viabiliza desenvolvimento de fármacos no Ceará

Innovation enables development of drugs in CearaInnovation enables development of drugs in Ceara

Euvaldo Bringel (Frutal), Dr. Odorico Moraes (Oncologista e coordenador das pesquisas), Daniel Olinda (Sócio da Inovagro Empreendimentos) e Dr. Jerry McLaughlin (palestrante americano expert em ati vidade anti cancerígena da graviola)

The company INOVAGRO VENTURES LTD. Through the project "Development of a herbal medicine from the leaf of graviola as anti -cancer" has achieved support from key insti tuti ons for invest-ment in technological innovati on in the country. The Bank of Brazil, FUNCAP - Ceará Foundati on for the Support of Scienti fi c and Tech-nological Development and FINEP - Studies and Projects.

"Ceará currently has bids of innovati on with the use of up to $ 9 million for research on small businesses and thanks to the be-auti ful work of FUNCAP both disseminati ng and managing these announcements, our companies Ceará are benefi ti ng with these non-reimbursable funds," Olinda has a partner in Daniel Inovagro Enterprises. In the case of INOVAGRO VENTURES, was granted an amount of R $ 300,000.00 through the announcement PAPPE IN-TEGRATION, which is also open to new opportuniti es in this 2011 version.

The objecti ve of the project is approved by the company to launch a product from a standardized extract of graviola leaf to serve as an adjunct in the treatment of cancer. There are several in vitro studies in countries like Germany, the United States and Brazil, demonstrati ng potent anti cancer acti vity of the acti ve in-gredients found in the family Annonaceous the graviola. The

feature is enabling the realizati on of the stages of development since the formulati on of the extract to the phases of clinical trials and toxicology in animals and humans. These steps are necessary to demonstrate safety and effi cacy of the product. The research is being conducted at the Unit of Clinical Pharmacology at Federal University of Ceará, which today is a nati onal reference in drug de-velopment.

In february this year was held for INOVAGRO VENTURES with Banco do Nordeste, Sebrae, and FUNCAP Frutal Insti tute, the "Internati onal Seminar on Herbal Medicines" in the presence of speakers Dr. Jerry McLaughlin and Dr. Odorico Moraes. Dr. Jerry McLaughlin is now the leading expert in Annonaceous acetogenins (princípioi main acti ve ingredients found in graviola) as anti cace-rigeno. Using the Nati onal Cancer Insti tute of the United States, he conducted research in more than 300 plants seeking anti cancer acti vity and was dedicated in graviola which most of his career as a teacher and researcher at four American universiti es. Dr. Odori-co Moraes, oncologist doctor from Oxford University who recently received the ti tle of Commander of the Nati onal Order of Scienti fi c Merit and is responsible for the Graviola research being conducted

at the Unit of Clinical Pharmacology.

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XIII AGROFLORESXIII AGROFLORESUma programação composta

por cursos, palestras, semi-nários setoriais e ofi cinas

fl orais desti nada ao visitante que te-nha interesse em iniciar um pequeno negócio, é o foco do XIII AGROFLORES que acontece no pavilhão F Térreo, do Centro de Convenções do Ceará. Em 2011, o evento realiza uma exposição de fl ores e plantas ornamentais, insu-mos de produção, nos dias 13, 14 e 15 de setembro e, para isso, conta com a parceria da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado do Cea-rá e SEBRAE/CE.

O curso sobre Tecnologias de pro-dução e comercialização de plantas ornamentais, aplicado pelo instrutor, Ott o Walter Schmidt que é engenheiro agrônomo e consultor em fl oricultura para os projetos do SEBRAE/RS e RO, será realizado durante os três dias de evento. Além disso, serão oferecidas 12 ofi cinas fl orais durante os três dias de Feira.

Já as palestras técnicas serão rea-lizadas uma por dia, sempre às 14h, no Miniauditório B1. A primeira apresen-tação irá abordar o “Caso de sucesso da comercialização de fl ores”, a cargo do presidente da empresa de produção de rosas CEAROSA, Paulo Roque Selba-

ch, que está no ramo há 12 anos. No segundo dia, os visitantes terão a opor-tunidade de obter informações sobre a “A produção integrada de fl ores” com o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical/CE, José Luiz Mosca. No tercei-ro dia, o últi mo tema fi ca sob a respon-sabilidade de Júlio Canti lho Simanca, que possui vasta experiência nas áreas de produção de fl ores de corte e de va-sos para falar sobre o “Uso de insumos alternati vos na cadeia produti va da fl o-ricultura”.

Entraves e diretrizes no uso de agrotóxicos na fl oricultura é o tema do Seminário Setorial, moderado pelo pre-sidente da Agência do Desenvolvimen-to do Ceará (Adece), Francisco Zuza de Oliveira. O tema reunirá diversos profi s-sionais cearenses representando a Pro-curadoria do Trabalho, CREA, SEMACE, Superintendência Federal de Agricultu-

ra no Estado do Ceará, ADAGRI, Secre-taria de Saúde do Estado, CONPAM/CE e o debatedor, Paulo Roque Selbach, presidente da empresa de produção de rosas CEAROSA. O Seminário será rea-lizado, no dia 13 de setembro, a parti r das 15h30min, no Miniauditório B11

Além disso, está programado para o dia 14 de setembro, no Miniauditório B1, às 15h30min, a mesa redonda sobre a “Comercialização de fl ores e plantas ornamentais em supermercados: exi-gências, difi culdades e perspecti vas”, mediado também por Paulo Roque Sel-bach. O americano Randy A. Natalino, vice-presidente da ForemostCo®, Inc./FL vai apresentar aos fl oricultores ce-arenses “O modelo de venda de fl ores e plantas ornamentais nos EUA”. Ou-tro caso de sucesso será apresentado durante a rodada de conversa sobre a “Experiência da Cooperfl ora na comer-cialização de fl ores e plantas ornamen-tais em supermercados” pelo agrôno-mo Gustavo Franco Rosa Vieira. Além disso, os produtores de fl ores do Ceará irão apresentar proposta ao presidente da Associação Cearense de Supermer-cados – ACESU/CE, Aníbal Feijó, que já convidou alguns gerentes supermerca-distas do Estado.

Um pavilhão inteiro de fl ores e novidades

A program consisti ng of cour-ses, conferences, industry seminars and workshops designed fl oral vi-sitors with an interest in starti ng a small business, is the focus of agro-forestry XIII What happens in Hall F Ground Floor, Conventi on Center of Ceará. In 2011, the event held an exhibiti on of fl owers and ornamen-tal plants, producti on inputs, on days 13, 14 and 15 September and, therefore, has a partnership with the Sector Chamber of Flowers and Ornamental Plants of the State of Ceará and SEBRAE / EC.

The course on technologies of producti on and marketi ng of orna-mental plants, applied by the ins-tructor, Walter Ott o Schmidt, who is an agronomist and consultant for projects in fl oriculture SEBRAE / RS and RO, will be held during

the three day event. In additi on, 12 workshops will be off ered during the Flower Fair for three days.

As for the technical talks will be held for a day, always at 14h in Miniauditório B1. The fi rst pre-sentati on will address the ”case of successful commercializati on of fl o-wers,” to the president of produc-ti on company rose CEAROSA Paul Selbach Roque, who is in business for 12 years. On the second day, vi-sitors will have the opportunity to obtain informati on on the ”integra-ted producti on of fl owers” with the researcher from Embrapa Tropical / EC, Jose Luis Mosca. On the third day, the last issue is the responsibi-lity of Julius Canti lho Simanca, who has extensive experience in produc-ti on of cut fl owers and pots to talk about the ”Use of alternati ve inputs

in the producti on chain of fl owers.” Barriers and guidelines on

pesti cide use in fl oriculture is the theme of Sector Seminar, modera-ted by President of Agency Develo-pment of Ceará (ADEC), Francisco de Oliveira Zuza. The theme will bring together various professio-nals representi ng the Att orney Ceará Labour, CREA, SEMACE, Su-perintendent of Agriculture in the Federal State of Ceará, ADAGRI, State Health Department, CONPES / EC and the discussant, Paul Selba-ch Roque, president of producti on rose CEAROSA. The seminar will be held on September 13, from 15:30 in Miniauditório B11

Also, is scheduled for Sep-tember 14, Miniauditório in B1, at 15:30, a round table discussion on ”Marketi ng of fl owers and or-

namental plants in supermarkets: requirements, problems and pros-pects”, also mediated by Paul Ro-que Selbach. The American Randy A. Natalino, vice president of Fo-remostCo ®, Inc. / FL will present to the fl ower growers Ceará ”The model of selling fl owers and orna-mental plants in the U.S..” Another success story will be presented du-ring the round of talk about ”Coo-perfl ora Experience in marketi ng fl owers and ornamental plants in supermarkets,” the agronomist Gustavo Franco Rosa Vieira. In addi-ti on, fl ower producers in Ceará will present proposal to the president of the Associati on of Supermarkets Cearense - ACESU / CE Anibal Fei-joo, who has invited some super-market managers of the state.

XIII agroforestryXIII agroforestryA pavilion full of flowers and news

No últi mo dia da Feira, será realizado um debate com as lideranças, produto-res e público presente sobre a “Copa 2014: oportunida-des para o setor de fl ores e

plantas ornamentais”.

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Há 10 anos pensar em culti var fl ores no Ceará era pensar no impossí-vel. Incenti vado pela alta

luminosidade da Serra da Ibiapaba - 12 horas de sol por dia e médias de temperaturas entre 17 a 30 graus - o gaúcho Paulo Selbach aportou em terras alencarinas, mais precisamente na Serra da Ibiapaba e lá começou a produzir fl ores de corte em pequena escala. Com muito trabalho, esforço e determinação, a Cearosa é hoje a maior produtora de rosas do Estado, com uma produção de 30 mil hastes /dia. É a única do Brasil a produzir a rosa Ópera, de cor vermelha, e muito apreciada aqui e no exterior.

Localizada na cidade de São Be-nedito, a cerca de 300 km da capital do estado- Fortaleza, a Fazenda Camo-cim tem 760.000m², nesta área, estão instaladas 75.000m² de estufas cons-truídas e produzindo rosas de corte diariamente. Os 7,5 hectares em produção estão divididos em cinco blocos e, ainda, a propagação com 5.000m², onde culti va inúmeras variedades para testes.

A ati vidade gera cerca de 140 empregos diretos como o de Ana Maria, que trabalha no setor de classifi cação de rosas, onde classifi ca uma média de 200 caixas por dia. “Há 10 anos estou trabalhando na Cearosa e, este emprego, mu-dou muito muita vida para melhor, é claro, comprei minha casa, eletrodomésti cos e hoje tenho melhores condições de oferecer uma melhor vida aos meus dois fi lhos”, disse ela.

A produti vidade varia de 100 a 250 rosas por m² por ano, dependendo da variedade plantada. Escolhemos sem-

pre as melhores variedades para produzir, seguindo as ten-dências do mercado e também as rosas que apresentam característi cas que mais se adaptam à nossas condições climáti cas e ambientais, diz Paulo Selbach um incenti vador da ati vidade na Serra da Ibiapaba. “Há 10 anos iniciamos a fl oricultura de corte na Ibiapaba e, hoje, já temos qua-tro grandes produtores na Região, empregando cerca de 1.200 pessoas na produção de 230 mil hastes/dia e ainda temos mercado para diversos ti pos de rosas”, citando entre elas a gypsohila, o girassol, a palma leque, gerbera, lírios, ás-ter, copo de leite, tango, e as fl ores tropicais, mais culti vadas na Serra de Guaramiranga, disse ele.

CEAROSA

NOVAS OPORTUNIDADESDevido ao ingresso da classe C e D no mercado, elevou-se também o se-

tor de decoração de rosas, abrindo-se novas possibilidades para a gastrono-mia, a própria Cearosa está fazendo testes com o alecrim, para consorciá-lo na alimentação com rosas. No II Festi val Internacional do Camarão realizado ano passado na Fazenda Cacimbas, em Acaraú-CE, Paulo Selbach apresen-tou um prato de camarão com fl ores e frutas. Segundo ele, as fl ores são co-mestí veis, e o Japão é grande consumidor produzindo fl ores exclusivamente para alimentação.

Dentro das oportunidades com fl ores, Selbach aponta a implantação do consórcio com médios e grandes produtores, desenvolver a fl oricultura na agricultura familiar, direcionar para novas variedades e identi fi car a deman-da de mercado, baseado também nos grandes eventos promovidos como o Sírio de Nazaré,em Belém-PA, a Festa de Iemanjá na Bahia.

Sua ação não fi cou por aí, hoje além de ser o Presidente da Câmara Setorial da Floricultura junto a Agência de Desenvolvimento Econômico no Estado do Ceará - Adece, Paulo Selbach é um dos maiores divulgadores da Região. “A Serra da Ibiapaba está pronta para produzir qualquer coisa, fru-tas, legumes, fl ores, rosas, podendo ser um grande celeiro para o Brasil”, diz Selbach. Para ele, o que atrapalha ainda o produtor é o custo no Brasil que ainda é muito elevado em relação a outros países. ”Precisamos também de melhores estradas para facilitar o escoamento da produção”, reclama.

CASO DE SUCESSO COM FLORES NA IBIAPABA

Paulo Selbah oferecendo rosas a deputada Fernanda Pessoa

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CEAROSACEAROSACASE OF SUCCESS WITH FLOWERS IN IBIAPABA

10 years ago, thinking about growing fl owers in Ceará was thinking the impos-sible. Encouraged by the high brightness of the Ibiapaba Mountain Range - 12 hours of sunshine per day and average temperatures between 17 and 30 de-grees - the gaucho Paulo Selbach landed on alencarinas land, specifi cally in the Ibiapaba Mountain Range and started to produce fl owers for cutti ng in small scale. With hard work, eff ort and deter-minati on, the Cearosa is now the largest producer of roses in the state with a pro-ducti on of 30 000 stems / day. It is the only one in Brazil to produce the rose Ópera, red color and very appreciated here and abroad.

Located in São Benedito, around 300 km far from the capital, Fortaleza, the Camocim Farm has 760,000 square meters; in this area are installed 75,000 square meters of built greenhouses and producing cutti ng roses daily; 7.5 hec-tares in producti on are divided into fi ve blocks and also the propagati on of 5,000

m², where several varieti es grow for testi ng. The acti vi-ty generates around 140 di-rect jobs like the one of Ana Maria, who works in the classifi cati on of roses, whi-ch ranks an average of 200 boxes a day. ”For 10 years I am working in the Cearosa and this job has changed a lot my life, for the bett er, of course, I bought my home, appliances and today I am able to provide a bett er life for my two children,” she said.

The yield varies from 100 to 250 ro-ses per m² per year, depending on the variety planted. We always choose the best varieti es to produce, following the market trends and also the roses that have characteristi cs that suit bett er to our climati c and environmental condi-ti ons, says Paul Selbach a promoter of the acti vity in the Ibiapaba Mountain

Range. ”10 years ago we started the cut-ti ng fl oriculture in Ibiapaba and today we have four large producers in the region, employing around 1,200 people in the producti on of 230 000 stems / day and we sti ll have a market for various types of roses, ”citi ng among them the gypsohila, the sunfl ower, the palm range, gerbera, lilies, asters, glass of milk, tango, and tro-pical fl owers, most culti vated in the Gua-ramiranga Mountain Range, he said.

NEW OPPORTUNITIES

Due to the infl ow of the C and D classes in the market, the rose decorati on sector increased, opening up new possibiliti es for the cuisine, the Cearosa itself is experimenti ng with the rosemary, to supply it in consort with roses. In the II Internati onal Shrimp Festi val held last year in the Cacimbas Farm in Acaraú-CE, Paulo Selbach presented a shrimp dish with fl owers and fruits. He said the fl owers are eatable, and Japan is the major consumer producing fl owers exclusively for food.

Within the opportuniti es with fl owers, Selbach points the deployment of a consorti um with medium and large producers, to develop the fl oriculture in family farming, to direct it to new varieti es and to identi fy the market demand, also based in the major events promoted as the Syrian of Nazareth, in Belém - PA, the Feast of Iemanjá – in Bahia.

His acti on did not stop there, today he is not only the President of the Floriculture Sector together with the Agency of economic development in the state – Adece, Paulo Selbach is also one of the largest publishers in the region. ”The Ibiapaba Mountain Range is ready to produce anything, fruits, vegetables, fl owers, roses, it can be a large barn for Brazil,” says Selbach. For him, what sti ll hinders the producer is the cost in Brazil that it is sti ll very high compared to other countries. “We also need bett er roads to facilitate the fl ow of producti on”, complains.

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A Câmara Setorial Federal das Flores e Plantas Orna-mentais, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (Mapa), realizou sua últi ma

reunião ordinária dia 18 de agosto, em Fortaleza, com a par-ti cipação de seus 25 membros e do Secretário de Desenvolvi-mento Agrário do Ceará, Nelson Marti ns, que informou estar negociando recursos com o BID, para incluir a fl oricultura em ações junto aos agricultores familiares.

Segundo a presidente da Câmara Federal Silvia Bvan Roootjen, o segmento de fl ores no Ceará teve um crescimen-to de 10% que supera o crescimento em dobro o crescimento do nosso PIB, em tão pouco tempo. No Brasil, o estado de São Paulo conti nua sendo o maior produtor, dentro de uma cadeia do agronegócio que gera 4,4 bilhões/ano, gerando 194.000 empregos diretos. Conforme disse, a fl oricultura emprega 11 pessoas/hectare, enquanto as hortaliças apenas 8 pessoas/

ha. Destacou ainda, que a fl oricultura uti li-za muito a mão de obra feminina, não ha-vendo sazonalidade com emprego o ano todo, o que consideramos um feito importante em termos de desenvolvimento.

Durante a reunião a presidente apresentou as deman-das do segmento que foram consolidadas às demandas dos produtores cearenses. O Presidente da Câmara Setorial do Ceará, Paulo Selbach disse que o Estado tem áreas disponí-veis para planti o, principalmente, na Serra da Ibiapaba, onde quatro empresas já atuam no segmento, com mão de obra capacitada, água, energia, mas precisa ampliar sua produção com outras variedades de fl ores uti lizando inclusive a agricul-tura familiar. O Estado possui uma Escola de Floricultura, a TECFLORES, administrada pelo Insti tuto Agropolos, localizada na cidade de São Benedito.

CADEIA DAS FLORES GERA 4,4 BILHÕES

Diretoria e membros da Câmara Setorial Federal da Fruti cultura reunida no Ceará

Silvia Bvan Roootjen

SAIBA MAISO mercado produtor do Brasil movimenta aproxi-madamente R$ 700 milhões (U$ 380 milhões), o

mercado atacadista R$ 1.100 MM (U$ 595 MM) e o mercado varejista:

R$ 2,6 bilhões (U$ 1,41 bilhões).No. de produtores: 7.200 produtores

Área de produção: 9.000 ha No. de espécies produzidas: + de 350

No. de empresas atacadistas: 600Pontos de venda no varejo: 28.000

Empregos diretos: 194.000

O Presidente da Ibrafl or, Kess Shoen-maker, presente à reu-nião em Fortaleza, fez questão de destacar que o Ceará conti nua

surpreendendo em relação ao de-senvolvimento da fl oricultura, mas a grande preocupação de todos os produtores a parti r de agora, é além de esti mular o aumento da produção, fazer o dever de casa oferecendo pro-dutos de qualidade e durabilidade. Para ele, o grande gargalo é o custo Brasil, com altos impostos que one-ram em muito o custo do produto.

Ele disse que o setor está pre-ocupado com a entrada de rosas Co-lombia e do Equador no Brasil, muito mais baratas do que as nossas. Hoje, 15% de todas as fl ores do país pro-vém destes dois países e um pouco de Holambra (SP). Nosso temor é de que aconteça aqui no Brasil, o que já aconteceu nos Estados Unidos onde a Colombia entrou no mercado e quase acabou com os produtores locais.

OPINIÃO IBRAFLOR

The Federal Sector Cham-ber of Flowers and Ornamental Plants, linked to the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA), held its last regular me-eti ng Aug. 18 in Fortaleza, with the parti cipati on of its 25 mem-bers and the Secretary of Agra-rian Development Ceará, Nelson Marti ns, who reported to be ne-goti ati ng with the IDB resources, to include the nursery stock from family farmers.

According to Mayor Silvia Federal Bvan Roootjen, the seg-ment of fl owers in Ceara has a 10% growth that exceeds growth

in twice the growth of our GDP, so litt le ti me. In Brazil, the state of Sao Paulo remains the largest producer in the chain of agribu-siness that generates 4.4 billion / year, creati ng 194,000 direct jobs. As said, the fl ower shop employs 11 people / hectare, while the vegetables only 8 per-sons / ha. He also noted that the nursery uses much female labor, with no seasonality in employ-ment throughout the year, what we consider a major achieve-ment in terms of development.

During the meeti ng the President presented the deman-

ds of the segment that were con-solidated to the demands of the producers of Ceará. The Mayor Sector Ceará, Paul Selbach said the state has areas available for planti ng, especially in the Serra da Ibiapaba, where four compa-nies are already working in the industry with skilled labor, water, energy, but needs to expand its producti on with other varieti es of fl owers including using the fa-mily farm. The state has a School of Floriculture, the TECFLORES administered by the Insti tute Agropolis, located in the city of St. Benedict.

The President of Ibrafl or, Kess Shoenmaker, present at the meeti ng in Fortaleza, was keen to stress that Ceara is sti ll surprising in relati on to the fl ower, but the major concern of all producers from now, is in additi on to encouraging increased producti on, do your ho-mework by off ering quality products and durability. For him, the key bott leneck is the cost of Brazil, with high taxes that burden in much the product cost.

He said the industry is concerned with the entry of roses Colombia and Ecuador in Brazil, much cheaper than ours. Today, 15% of all fl owers in the country comes from these two countries and a litt le Holambra (SP). Our fear is what happens here in Brazil, which has happened in Colombia where the United States entered the market and nearly wiped out local producers.

OPINION IbraflorOPINION Ibraflor

LEARN MORE The market moves producer in Brazil about $ 700 million (U.S. $ 380 million), the wholesale market R $ 1,100 MM (U $ 595 MM) and the retail market:R $ 2.6 billion (U.S. $ 1.41 billion).No. of producers: producers 7200Producti on area: 9,000 haNo. of species produced: over 350No. of wholesale companies: 600Points of sale in retail: 28,000Direct jobs: 194,000

CHAIN OF FLOWERS GENERATE 4.4 BILLION IN BUSINESSCHAIN OF FLOWERS GENERATE 4.4 BILLION IN BUSINESS

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DICAS PARA MELHOR CUIDADO E MANUSEIO DAS ROSAS

PARA FLORISTAS

•Quando o Florista recebe a Flor, deve tratá-la com muito cuidado, pois é um produto vivo, perecível e delicado.•Enviamos a fl or em caixas, fora da água e com várias horas e até dias de transporte, por isso o primeiro que tem a fazer é:•Abrir as caixas e verifi car se as rosas estão “quentes”; se sim, deixá--las “esfriar” um pouco em temperatura ambiente. Este “calor” é pro-vocado pela viagem em si.•Depois, reti rá-las das caixas, verifi car o estado da fl or e reti rar as fo-lhas da parte baixa da haste;•Em seguida cortar cerca de 2 cm do pé das hastes para depois colocar na água.•Cuidar para que o balde aonde vai se colocar a água e as fl ores esteja limpo e lavado, de preferência com sabão neutro e um pouco de água sanitária, para desinfetá-lo.•A água aonde vão as fl ores deve ser limpa, livre de folhas, poeira ou outros agentes contaminantes. A água deve ser tratada com alguns produtos como:-Cloro Ati vo ou Água Sanitária: 02 – 03 ml/litro de água-Produtos Comerciais:-Krisal – 05 – 10 ml/litro H2O-Florisan - 05 – 08 ml/litro-Flower’s - 05 ml/litro•Deve-se então, levar a fl or à câmara fria na Temperatura entre 01 a 04 graus C, e Umidade 70 – 85%.•Na não disponibilidade de câmara fria, pode-se armazenar em:•Geladeiras próprias para Floricultura;•Freezers horizontais;•Salas com ar condicionado, colocando vasilhames com água em volta dos baldes para manter a umidade da sala alta;•Em últi mo caso, ao ar livre, em um local arejado, sem vento ou sol, e molhando o chão para manter a umidade alta do ambiente.

•Em qualquer ti po de geladeira ou freezer que vá se guardar a fl or, deve-se manter sempre a temperatura acima de 0 grau, prefe-rencialmente entre 2 e 8 graus.•Evitar danos mecânicos com o excesso de manuseio.•Não expor a fl or ao sol.•Evitar exposições ao vento, já que é o inimigo nº 01 das fl ores cor-tadas.•No corte das hastes, uti lizar ferramentas adequadas, tesoura ou ca-nivete bem afi ado para evitar machucar os tecidos. •Não bater os botões nas mesas.•Reti rar a embalagem caso a fl or for ser processada imediatamente, caso contrário, manter a embalagem para prosseguir a viagem.•Mantenha sempre limpo e desinfetado o local de trabalho, galpão, câmaras frias, mesas, ferramentas e recipientes.•Repassar para o cliente fi nal o mais rápido possível.

PARA CONSUMIDORES FINAIS

•Antes de colocar as rosas em água, corte a ponta de cada haste no senti do diagonal, cerca de 2 a 3 cm;•Reti re todas as folhas que fi carem embaixo do nível da água. Lem-bre-se que a folhagem nunca deve entrar em contato com a água;•O nível da água no vaso deve estar entre 7 e 10 cm de altura;•Se possível, coloque um conservante fl oral na água. Este ti po de pro-duto pode ser obti do em fl oriculturas;•Não coloque as rosas em lugares com muita luminosidade;•A cada dois dias, corte a ponta das hastes cerca de 1 a 2 cm para mantê-las frescas;•Adicione sempre água para que as rosas possam absorvê-la, ou mude a água do vaso a cada dois dias, não esquecendo de manter o nível de água no recomendado.”

For Florists: When the Florist receives the Flower, he

must treat it very carefully because it is a living product, perishable and delicate.

We send the fl ower in boxes, out of the water and several hours or even days of trans-port, so the fi rst thing to do is:

Open the boxes and see if the roses are "hot" and if so, let them "cool down" a litt le bit at room temperature. This "heat" is caused by the trip itself.

Then, remove them from the boxes, che-ck the status of the fl ower and remove the lea-ves from the bott om of the stem;

Then, cut about 2 cm of the stems’ foot and then put them in water.

Be sure that the bucket where the water and the fl owers will be placed is clean and wa-shed, preferably with mild soap and a litt le bit of bleach, to disinfect it.

The water, where the fl owers will be put in, has to be clean, free of leaves, dust or other contaminants. The water should be treated with some products such as:

Acti ve or Chlorine Bleach: 02 to 03 ml / liter water

Commercial Products: Krisal - 05 - 10 ml / liter H2O

Florisan - 05 to 08 ml / liter Flower's - 05 ml / liter You should then take the fl ower in the

cold room temperature between 01-04 degre-es C, and humidity 70-85%.

In the non-availability of cold storage, it can be stored in:

- Refrigerators suitable for Floriculture;- Chest freezers;- Rooms with air conditi oning, putti ng

bott les of water around the buckets to keep the high humidity of the room;

In the latt er case, outdoors, in a cool place, with no wind or sun, and watering the ground to maintain a high humidity in the en-vironment.

In any refrigerator or freezer that the fl o-wer goes to be stored, you should always keep the temperature above 0 degrees, preferably between 2 and 8 degrees.

Avoid mechanical damage with excessive handling.

Do not expose the fl ower to the sun. Avoid exposure to wind, since it is the

enemy number 01 of the cutti ng fl owers. In cutti ng the stems, use proper tools,

scissors or very sharp knife to avoid hurti ng the ti ssues.

Do not hit the butt ons at the tables. Remove the package if the fl ower has to

be processed immediately, otherwise, keep the package to conti nue the journey.

Keep always clean and disinfected the workplace, warehouse, cold storage, tables, to-ols and containers.

Pass on to the fi nal customer as soon as possible.

The fi nal consumers: Before placing the roses in water, cut the

end of each stem in a diagonal line, about 2 to 3 cm;

Remove all leaves that fall below the wa-ter level. Remember that the foliage should ne-ver come into contact with the water;

The water level in the vessel should be between 7 and 10 cm high;

If possible, place a fl oral preservati ve in the water. This type of product can be found at fl ower shops;

Do not place roses in a bright place; Every other day, cut the ti p of the stems

about 1 to 2 cm to keep them fresh; Always add water to the roses to absorb

it, or change the water in the vase every two days, not forgetti ng to keep the water at the recommended level. "

TIPS OF FOR BETTER CARE AND HANDLING OF THE ROSES

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Em relação à fl oricultura, as ex-portações de seus produtos sofrerem uma nova redução

de 18,33% em 2010, depois de redu-zir 11,76%, em 2009. Mesmo assim, as rosas ocupam o segundo lugar nas exportações totais dos primeiro se-mestre deste ano. O resultado da fl o-ricultura cearense, apesar de pequeno, não deixou de ser surpreendente, em virtude das condições recessivas des-favoráveis que permanecem vigorando internacionais importadores. Apesar do decréscimo das exportações, o ce-nário da fl oricultura é positi vo, pois há problemas maiores do lado da produ-ção, difi culdades para a exportação do setor aliados a melhoria do mercado interno, internacional, comprometem os negócios internacionais.

O Ceará já ocupou o primeiro lu-gar no ranking das exportações de ro-sas no país, respondendo por 15% das vendas. Há dez anos ninguém imagina-va a possibilidade do culti vo de rosas em solo cearense. Conforme estudos

feitos pelo Insti tuto Agropolos, o Esta-do é capaz de produzir até 200 botões por metro quadrado, enquanto em São Paulo, por exemplo, esse núme-ro não passa de 100. Dados de 2010, mostram que 49,53% das exportações de fl ores de 2010, que ati ngiram um montante te de US$ 3,29milhões foram para a Holanda, o que signifi ca US$ 1 .629.784, segundo lugar os Estados Unidos, com 48,37% das exportações; em terceiro lugar o Canadá, com 1,77% das exportações.

FLORES DO CEARÁ: 2º lugar nas exportações

Além da logísti ca facilitada, o Estado do Ceará é o único a ter uma Câmara fria para atender aos fl ori-cultores. Os Polos da Região Metropolitana e da Ser-ra da Ibiapaba estão voltados para a exportação. Já os Polos do Maciço do Baturité e da Região do Cariri produzem para o mercado estadual, regional e nacio-nal.

Ranking of exportsIn relati on to the fl oriculture, the exports of their

products suff ered again a reducti on of 18.33% in 2010, aft er reducing 11.76% in 2009. But sti ll, the roses have the second place in the total exports of the fi rst half of this year. The result of the fl oriculture in Ceará, al-though small, did not fail to be surprising, even with the unfavorable recessionary conditi ons that remain for the internati onal importers. Despite the decrease in exports, the scenario of fl oriculture is positi ve, be-cause there are bigger problems than the producti on, like the diffi culti es in the export sector combined with improved domesti c and internati onal market, under-take the internati onal business.

Ceará had the fi rst place in the ranking of rose exports in the country, being responsible for 15% of sales. Ten years ago nobody imagined the possibility of culti vati ng roses in the soil of Ceará. According to studies made by the Insti tuto Agropólos, the state is able to produce up to 200 butt ons per square meter, while in São Paulo, for example, this number is only 100. Data from 2010 show that 49.53% of exports of fl owers in 2010, that reached US$ 3.29 million, went to the Netherlands, which means US$ 1 .629.784; the second place went to the United States with 48, 37% of exports; and Canada in the third positi on with 1.77% of exports.

In the local market, the segment of roses was as follows: Ceará (65.2%), São Paulo (18.5%) and Minas Gerais (16.3%).

Besides the easy logisti cs, the state of Ceará is the only one that has a cold chamber to support the fl orists. The centers of the metropolitan area and the Serra da Ibiapaba are export-oriented. On the other hand the Centers of the Maciço do Baturité and the Cariri region produce for the local, regional and nati onal markets.

POLOS DE PRODUÇÃO DE FLORES

PRODUCTION CENTERS OF FLOWERS

Flores no Ceará (2009)•2º exportador de produtos da fl oricultura do Brasil•1º exportador de rosas e fl ores tropicais •2º exportador de bulbos•Área: 352,6 hectares•Produtores: 30•Exportações: US$ 4,0 milhões•Polos: 5 com 28 municípios

POLOS DE PRODUÇÃO DE FLORES DO CEARÁ

2nd. PLACENo mercado interno

o segmento das rosas teve o seguinte

comportamento:

•Ceará (65,2%), •São Paulo(18,5%)

•Minas Gerais( 16,3%).

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The fl ower industry felt the refl ecti on of positi ve economic growth and increasing income of Brazilians. The nati onal demand for fl owers has grown in recent years at a rate almost twice the Gross Domesti c Pro-duct (GDP), fueling thus the development of producti on. With this, the industry has placed products at aff ordable prices with quality and great diversity. The popularity of products and services of the fl ower in-dustry has gone against a nati onal culture of low consumpti on. According to resear-ch by the Brazilian Insti tute of Floriculture (Ibrafl or), the average annual consumpti on of fl owers and ornamental plants in Brazil is $ 13 to $ 15 per person while in Argenti na is on average $ 25 in Europe and $ 70.

The increased demand has been sup-plied with imported fl owers, mainly from

Colombia and Ecuador. The import ensures the service this demand, preventi ng consu-mers from migrati ng to other gift opti ons, weakening thus the formati on of a culture of consumpti on of the product. Horti c Ac-cording to research by consulti ng the Bra-zilian producti on of fl owers serves about 85% of nati onal demand.

In Ceará, and a producti on of roses that meets all of Brazil, there is an intense pro-ducti on of tropical fl owers, ornamental plants and landscaping and decorati ng ser-vices dominated by small entrepreneurs. With a mission to promote entrepreneur-ship and foster the sustainable develop-ment of micro and small enterprises, Se-brae in Ceará has performed acti ons that encourage the emergence of new enterpri-ses and increasing producti on, promoti ng

training acti viti es and market management and creati ng conditi ons for the consolida-ti on of multi -channel marketi ng the fl owers produced by small producers.

The strengthening of local consumpti on, the partnerships with the Associati on of Producers of Ceará (blooms) and the Sta-te Government, through the Insti tute and Adece Agropolis, have enabled promoti ons that guarantee the presence of producers in various trade fairs and business meeti ngs . In this editi on of agroforestry, for exam-ple, Sebrae / EC has extended the off er of its exhibiti on area and, along with the fl o-wers, it is guaranteeing the parti cipati on of a greater number of producers, providing the public visiti ng the event and off er a gre-ater diversity on roses and tropical fl owers, ornamental plants and arrangements.

O setor de Floricultura senti u positi vamente o refl exo do crescimento econômico e o aumento de renda dos brasilei-ros. A demanda nacional por fl ores cresceu nos últi mos anos a um ritmo quase duas vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional, impulsionando, dessa forma, o desen-volvimento da produção. Com isso, o setor tem colocado pro-dutos a preços acessíveis com qualidade e muita diversidade. A popularização dos produtos e serviços do setor de fl oricul-tura tem ido de encontro a uma cultura nacional de baixo con-sumo. Segundo pesquisa do Insti tuto Brasileiro de Floricultura (Ibrafl or), a média anual de consumo de plantas ornamentais e fl ores no Brasil é de R$ 13 a R$ 15 por pessoa enquanto na Argenti na é de, em média, U$ 25 e na Europa de U$ 70.

O aumento da demanda tem sido suprido com a impor-tação de fl ores, principalmente da Colômbia e Equador. A im-portação garante o atendimento a essa demanda, evitando que consumidores migrem para outras opções de presentes, enfraquecendo, assim, a formação de uma cultura de consu-mo do produto. Segundo pesquisa da Hórti ca Consultoria a produção brasileira de fl ores atende a cerca de 85% da de-manda nacional.

No Ceará, além de uma produção de rosas que atende a

todo o Brasil, há uma intensa ati vidade de produção de fl o-res tropicais, plantas ornamentais e serviços de decoração e paisagismo dominado por pequenos empreendedores. Com a missão de promover o empreendedorismo e esti mular o de-senvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas, o Sebrae no Ceará tem realizado ações de estí mulo ao sur-gimento de novos empreendimentos e ao aumento da pro-dução, promovendo ati vidades de capacitação gerencial e de mercado e criando condições para a consolidação de vários canais de comercialização as fl ores produzidas pelos peque-nos produtores.

Quanto ao fortalecimento do consumo local, as parcerias fi rmadas com a Associação Cearense dos Produtores (Flores-ce) e com o Governo do Estado, por meio da Adece e Insti tuto Agropolos, têm viabilizado ações promocionais que garantem presença de produtores em diversas feiras e encontros de ne-gócios. Nesta edição do Agrofl ores, por exemplo, o Sebrae/CE ampliou a oferta de sua área de exposição e, juntamente com a Floresce, está garanti ndo a parti cipação de um maior núme-ro de produtores, oferecendo ao público que visita o evento uma maior oferta e diversidade em rosas e fl ores tropicais, arranjos e plantas ornamentais.

Floricultura do Ceará em projeçãoPor Rogério Morais (Gestor Estadual de Floricultura do Sebrae/CE)

Floriculture Ceara projectionBy Roger Mitchell (State Administrative Floriculture Sebrae / EC)

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Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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A Exposição Agropecuária do Ceará (EXPOECE 2011), promo-vida pelo Governo do Estado do Ceará, em parceria com a Asso-ciação dos Criadores do Ceará (ACC), chega a sua 57ª edição, que acontecerá no período de 1 a 9 de outubro, no Parque de Exposi-ções Governador César Calls , em Fortaleza. Ano passado, o even-to concentrou mais de quatro mil animais expostos, das espécies bovinas, eqüinas, caprinas e ovinas. Este ano, os organizadores esperam repeti r o sucesso de 2010, trazendo outras novidades. A expectati va do presidente da ACC, Paulo Helder de Alencar Braga, é a presença de um público esti mado em 270 mil pessoas durante os sete dias do evento, com uma previsão de negócios que poderá ultrapassar R$ 12,5 milhões.

“Estamos esperando a parti cipação em torno de 500 exposito-res de animais, máquinas e equipamentos, de estados como Ceará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Goiás”, lembra Paulo Helder.

A grande atração deste ano será a realização da Exposição Na-cional das raças Santa Inês e Anglonubiana (ExpoBrasil), coordena-da pela Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Estado do Ceará (ACOCECE), para mostrar a vocação do Estado em relação aos segmentos da ovinocultura e caprinocultura, que tem crescido

signifi cati vamente no Nordeste. Ao todo, serão expostos 1.800 ani-mais que parti ciparão de julgamentos.

Outra atração será o Boteco Sabor Suíno, que vai oferecer uma degustação sobre a versati lidade da carne suína na mesa do brasileiro, organizado pela Associação de Suinocultores do Ceará (ASCE).

Para o presidente da ACC, o agrônomo Paulo Helder, que tam-bém preside a Associação dos Suinocultores do Ceará (ASCE), sen-do ainda o 1º vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuá-ria do Estado do Ceará (FAEC), o evento trouxe para os produtores cearenses a oportunidade de melhorar a qualidade dos seus re-banhos, através da aquisição de reprodutores e matrizes com alto padrão genéti co, tendo a capacidade de concorrer em qualquer exposição do território Nacional.

A Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) vai apresen-tar aos produtores e visitantes, o Selo da Agricultura Familiar; uma maneira de garanti r a qualidade dos produtos que serão vendidos pelos pequenos produtores. O tradicional julgamento de animais e leilões serão transmiti dos pelo Canal Terra Viva, uma TV especiali-zada em agronegócios. Os agentes fi nanceiros como Banco do Nor-deste e Banco do Brasil, também estarão na presentes na EXPOECE.

EXPOECE na 57ª edição realiza a EXPOBRASIL

The Agricultural Exhibiti on of Ceará (EX-POECE 2011), hosted by the State of Cea-rá, in partnership with the Associati on of Breeders of Ceará (ACC), reaches its 57th editi on, taking place during 1-9 October at the Park Governor Calls Caesar Exhibiti on in Fortaleza. Last year, the event focused more than four thousand exposed animals, the bovine, equine, goats and sheep. This year, organizers hope to repeat the success of 2010, bringing other news. The expecta-ti on of the ACC president Paul Helder Braga de Alencar, is the presence of an esti mated 270 000 people during the seven day event, with a forecast of business that could exce-ed $ 12.5 million.

”We are expecti ng the parti cipati on of around 500 exhibitors of animals, ma-chinery and equipment, states like Ceara,

Bahia, Maranhao, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraiba, Sao Paulo, Minas Gerais, Goias,” recalls Paul Helder.

The big att racti on this year will be the exhibiti on of the Nati onal Races and Santa Inês Anglonubiana (ExpoBrasília), coordina-ted by the Associati on of Sheep and Goat Breeders of the State of Ceará (ACOCECE) to show the vocati on of the state relati ve to the sheep industry segments and goat, which has grown signifi cantly in the Nor-theast. In all, 1,800 animals are exposed to parti cipate in trials.

Another att racti on will be the Boteco Pork Flavor, which will off er a tasti ng on the versati lity of pork in the Brazilian table, or-ganized by the pig farmers in Ceará (ASCE).

The president of ACC, the agronomist Paul Helder, who also chairs the Associati on

of pig farmers in Ceará (ASCE), and also the 1st vice-president of the Federati on of Agri-culture and Livestock of the State of Ceará (FAEC), the event brought to the Ceará pro-ducers the opportunity to improve the qua-lity of their herds through the acquisiti on of dams and sires with high geneti c patt ern, having the ability to compete on any expo-sure of the nati onal territory.

The Department of Agrarian Develop-ment (SDA) will present to producers and visitors, the Seal of Family Farming, a way to ensure the quality of products to be sold by small producers. The traditi onal livesto-ck judging and aucti ons will be broadcast by Channel Live Earth, a TV specializes in agri-business. Financial agents such as Banco do Nordeste and Banco do Brazil, will also be present in the EXPOECE.

Magazine- In these 57 years, what brought Expoece positi ve for producers?

Paulo Helder- When the state failed to make the promoti on, some ranchers in the state of Ceará have mobilized and began to create pure animals of origin, increasing the demand for parents and players. The re-

EXPOECE the 57th edition performs ExpoBrazil

Três perguntas ao presidente da ACC, Paulo Helder

Three questions to the president of ACC, Paul Helder

sult was to improve the quality of the herd in the state.

M.- The producers of the Associa-ti on of Breeders claim more?

P. H.- Park A modern and func-ti onal exhibiti on that meets the needs of

exhibitors and the public in general. In additi on, farmers are demanding more att enti on from the Government for livestock in the state.

M.- In your view what the Directi ons of agribusiness in the state?

P.H.- Tends to grow with the occupati on of irrigated areas and the arrival of Transnordesti na and several projects and events aimed at incre-asing the producti on of milk and meat (bucket, PNDS PECNORDESTE, among others) that are being launched by SEBRAE FAEC / SENAR and enti ti es linked to the agribusiness sector.

Revista- Nestes 57 anos, o que de positi vo a Expoece trouxe para os produtores?Paulo Helder- Quando o Estado deixou de fazer o fomento, alguns pecuaristas do Estado do Ceará se mobilizaram

e começaram a criar animais puros de origem, aumentando a demanda de matrizes e reprodutores. O resultado foi a melhoraria da qualidade do rebanho no Estado.

R.- O que os produtores da Associação dos Criadores mais reivindicam?P. H. - Um Parque de Exposição moderno e funcional que atenda as necessidades dos expositores e a população de

um modo geral. Além disso, os produtores rurais reivindicam mais atenção do Governo para a pecuária do Estado.R.- Na sua visão quais os Rumos do Agronegócio no Estado?P. H. -Tende a crescer com ocupação dos perímetros irrigados e com a chegada da Transnordesti na, além de diversos

projetos e eventos que visam o aumento da produção de leite e de carne (Balde Cheio, PNDS, PECNORDESTE, dentre outros) que estão sendo lançados pelo SEBRAE, FAEC/SENAR e enti dades ligadas ao setor do agronegócio.

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O Banco do Nordeste (BNB) anunciou que vai oferecer emprésti mos a parti r de R$

100. A linha tem como foco pessoas fí si-cas, profi ssionais informais e empreen-dedores formais, e pretende servir de principal mote para que o banco abar-que 80% de todo investi mento pre-visto para o pro-grama em 2011, segundo informou o presidente da insti tuição, Juran-dir SantIago. O combate à extre-ma pobreza no Estado do Ceará será reforçado a parti r da cria-ção do programa Crescer, divulga-do dia (24) pela presidente Dilma Rousseff e que tem como base o Crediamigo.

Ao todo, a meta do BNB bus-ca uma carteira de 570 mil clientes com uma conta de R$ 470 milhões, no total, até dezembro. Para o prazo máximo do Crescer, que é 2013, Jurandir pretende conquistar 1,35 milhão de clientes, os quais serão responsáveis por R$ 1 bi-lhão em fi nanciamentos. "A ideia é que a gente possibilite a inclusão produti va desse pessoal (em estado de extrema pobreza), principalmente, através do microcrédito", declarou o presidente do BNB informando que cerca de 2,7 milhões de nordesti nos atuam como profi ssionais informais e mais de 90% deles nunca ti veram acesso a algum

ti po de fi nanciamento, "mesmo com o BNB já tendo 1 milhão de clientes em carteira".

Jurandir ressalta a atuação do banco no combate à extrema pobreza como diretriz estabelecida pelo gover-no federal, o qual despejou sobre a

oferta de crédito a responsabilida-de da mudança social no País. "Quando se fala em miséria, as pessoas só pen-sam em comida, mas o banco pode trabalhar através do microcrédito, pois um empre-sário que contrata um fi nanciamen-to ele gera empre-go e uma pessoa que estava lá na miséria vai traba-lhar e vai sair da-quela condição", argumenta o exe-cuti vo.

Sobre os recursos previstos para fi nanciar este novo ti po de emprésti -mos, ele garanti u: "o que foi dito pelo ministério (da Fazenda) é que não nos preocupássemos que o orçamento para esta operação do microcrédito produti -vo orientado do Crescer seria sufi ciente até 2013".

O Crescer vai oferecer crédito a uma taxa de juros de 8% ao ano e uma TAC (Taxa de Abertura de Crédito) de 1% sobre o valor fi nanciado. Os em-présti mos serão operados, além do BNB, pela Caixa, Banco do Brasil e Ban-co do Amazônia.

Banco do Nordeste (BNB) said it would off er loans from $ 100. The line focuses on individu-als, professionals, formal and informal entre-preneurs, and aims to serve as the main theme for the bank covering 80% of all investment for the program in 2011, according to the president of the insti tuti on, Jurandir Santi ago. The fi ght against extreme poverty in the state of Ceara will be strengthened with the creati on of the program grow, released days (24) by President Rousseff and is based on Crediamigo.

In all, the goal of seeking a portf olio of BNB 570,000 customers with an account of $ 470 million in total, unti l December. To the maxi-mum period of Grow, which is 2013, seeks to conquer Jurandir 1.35 million customers, who will be responsible for $ 1 billion in fi nancing. ”The idea is that we enable the inclusion of producti on staff (in extreme poverty), especially through micro-credit,” said Chairman of BNB

PROJETO CRESCER foca no combate à pobreza

stati ng that about 2.7 million informal Northe-astern act as professionals and more than 90% of them never had access to some type of fi -nancing, ”even with the BNB as having 1 million customers in the portf olio.”

Jurandir underscores the bank’s role in fi -ghti ng extreme poverty as a guideline establi-

shed by the federal government, which poured over the supply of credit responsibility of social change in the country ”When it comes to mi-sery, people only think about food, but the bank can work through micro-credit as a business-man who hires a funding it generates employ-ment and a person who was there in misery will work and will come out of that conditi on, ”says the executi ve.

About the resources provided to fund this new type of loan, he assured, ”what was said by the (Treasury) is that we were concerned that the budget for the operati on of microfi nance--oriented producti on would be enough to grow unti l 2013.”

Growing The credit will off er an interest rate of 8% a year and a TAC (Tax Credit Opening) 1% of the amount fi nanced. The loans will be opera-ted in additi on to the BNB, Caixa, Banco do Brazil and the Amazon Bank.

Projeções

1,35 Milhão de clientes é a meta que o Banco do Nordes-te quer conquistar até 2013, no Crescer. A expectativa é

que essas pessoas contraiam um total de R$ 1 bilhão em fi nanciamentos . 2,7 Milhões de nordestinos atuam como profi ssionais informais. De

acordo com o presidente do BNB, mais de 90% deles nunca tiveram acesso a qualquer tipo

de empréstimo.

PROJECT GROW - focuses on fighting povertyPROJECT GROW - focuses on fighting poverty

Projections

1.35 Million customers is the goal that the Bank wants to win the Northeast by 2013, the Grow. The

expectation is that these people from contracting a total of $ 1 billion in

fi nancing. 2.7 Millions of northeastern act as informal professional. Accor-ding to the chairman of the NBB,

more than 90% of them never had access to any type of loan.

Jurandir Santi ago, presidente do Banco do Nordeste

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Vivi uma experiencia única em Amsterdam, Holanda, no últi mo mês de abril, quando ti ve a oportunida-

de de conhecer a maior exposição de fl ores do mundo, na cidade de Lisse. Ao lado de minha fi lha Carmem Frota Boelen, casada com o holandes Jasper Boelen, e de minhas duas neti nhas Aisha Gabriela e Letí cia Yasmin, vive-mos um dia inesquecivel de lazer e en-tretenimentro. O parque de exposições recebe milhares de turistas do mundo inteiro, que além de apreciar o culti vo de rosas, aprendem a fazer arranjos fl orais, parti cipa de apresentações cul-turais ti picas, passeio de kaiake, par-que infanti l, além dos excelentes cafés e restaurantes.

Conheça melhor Keukenhof:Keukenhof (em português: “Jardim

da Cozinha”), também conhecida como o Jardim da Europa, situada perto de Lisse (cerca de 40 km distante de Ams-terdam), nos Países Baixos, é o maior jardim de fl ores do mundo. De acordo com a página ofi cial do parque Keuke-nhof, sete milhões de bulbos de fl ores são plantados anualmente no parque.

Keukenhof está situada na Holan-da do Sul entre as cidades de Hillegom e Lisse, ao sul de Haarlem e ao sudoes-te de Amsterdam. É acessível por ôni-bus das estações de Haarlem, Leiden e Schiphol.

A idéia para um jardim de fl ores nasceu, em 1949, do então prefeito de Lisse, uma pequena cidade ao sul de

Por Silvana Frotamaior feira de fl ores do mundoKEUKENHOF

Amsterdam. O objeti vo seria ter uma exposição de fl ores onde fl oricultures de todo o país e da Europa poderiam mostrar seus híbridos o que ajudaria os Países Baixos que são o maior exporta-dor de fl ores do mundo.

Keukenhof está aberta, anualmen-te, desde a últi ma semana de março até meados de maio. O melhor período para ver as tulipas é, em meados, de abril dependendo do tempo.

Na primavera, a paixão holandesa por fl ores explode por toda a parte, mas em poucos lugares ela é tão evi-

dente quando no parque Keukenhof. O tema deste ano foi Alemanha: país de poetas e fi lósofos. A homenagem se deve pela importancia da Alemanha como mais importante mercado expor-tador de bulbos e fl ores e também pela quanti dade de visitantes que vem des-se país, chegando a cerca de 800 mil todo ano.

Período para visita: de 24 de mar-ço a 20 de maio de 2011

Horário: diariamente de 8h as 19h30min.

Carmem Boelen, cearense residente em Amsterdan onde exerce a profi ssão de tradutora

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I lived a unique experience in Ams-terdam, the Netherlands, last april, when I had the opportunity to meet the world's largest fl ower garden, in Lisse. Beside my daughter Carmem Frota Bo-elen, married to the Dutch Jasper Bo-elen, and with my two granddaughters Aisha Gabriela and Letí cia Yasmin, we live an unforgett able day of leisure and entertainment. The Exhibiti on Park welcomes thousands of tourists around the world, next to appreciate the culti -vati on of roses, they also learn to make fl ower arrangements, parti cipate in typical cultural shows, Kayak ride, play-ground, plus the excellent cafes and restaurants.

Knowing the Keukenhof bett er:Keukenhof ("Kitchen garden") also

known as the Garden of Europe is situ-ated near Lisse, (around 40 Km far from Amsterdam), the Netherlands, is the world's largest fl ower garden. Accor-

ding to the offi cial website for the Keu-kenhof Park, approximately 7,000,000 (seven million) fl ower bulbs are planted annually in the park.

Keukenhof is located in South Holland between the citi es of Hillegom and Lisse, south of Haarlem and sou-thwest of Amsterdam. It is accessible by bus from the train stati ons of Haar-lem, Leiden and Schiphol.

The garden was established in 1949 by the then-mayor of Lisse. The idea was to present a fl ower exhibit where growers from all over the Netherlands and Europe could show off their hybri-ds – and help the Dutch export industry (the Netherlands is the world's largest exporter of fl owers). Keukenhof has been the world's largest fl ower garden for over fi ft y years.

Keukenhof is open annually from the last week in March to mid-May. The best ti me to view the tulips is around

KeukenhofKeukenhofthe world's largest flower fair

by Silvana Frotamid-April, depending on the weather.

In spring, the Dutch passion for fl owers explode everywhere, but in few places it is so evident when the park Keukenhof. This year's theme was Germany: a country of poets and philosophers. The tribute is due to the importance of Germany as the most important export market for bulbs and fl owers as well as number of visitors coming from that country, reaching about 800. 000 every year.

Opening ti mes: from March 24 to May 20, 2011

Time: daily from 08:00 to 19:30

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RUMOS DO AGRONEGÓCIO NO CEARÁ

CARLOS PRADO

OPINIÃOOPINIÃO

Revista- Qual a expectati va de produção de frutas no Ceará este ano?Carlos Prado - A expectati va é de manutenção da produção nos mesmos níveis do ano passado. Apesar da paralisação da Del-monte, que só está mantendo a produção de bananas, outras empresas ocuparão o mesmo es-paço.R.- Quais os mercados mais pro-missores para a fruti cultura cea-rense e brasileira?C.P. - Para a fruti cultura cearense, os melhores mercados ainda são o nacional e a Europa, além do mercado localR. - Como está a ampliação das áreas de fruti cultura nos Períme-tros Irrigação Públicos?C.P. - Nos perímetros irrigados, passo à passo, vai aumentando o percentual de áreas ocupadas com frutas. R. - Quais as principais ações da Câmara Nacional da Fruti cultu-ra?C.P. - As principais ações da Câ-mara Setorial de Fruti cultura do MAPA, e da Comissão Nacional de Fruti cultura da CNA, cujas reu-niões são conjuntas, e realizadas no próprio MAPA ou na CNA, são a regularização dos defensivos químicos uti lizados; as negocia-ções para regularização de dívi-das e retomada das ati vidades normais de produção, nos pólos produtores dos diversos ti pos de frutas, em todo o Brasil; recursos para a subvenção dos prêmios do seguro rural para a fruti cultura; a promoção do consumo de frutas pelo brasileiro, que consome hoje menos da metade do que é reco-mendado pela OMS Organização Mundial da Saude.R.- Quais as principais reivindica-ções dos produtores ?C.P.- As principais reivindicações dos produtores se resumem à necessidade de se reduzir os riscos da ati vidade, e aumentar sua competi ti vidade à nível glo-bal. Por ser produto altamente perecível, a produção de fruta é ati vidade de alto risco em todas as suas etapas, desde a produção até a comercialização fi nal.A tarefa da CSF do MAPA, e da CNF da CNA, é trabalhar para que haja maior segurança na ati vida-de e que o produto brasileiro seja competi ti vo.

Magazine-What is your expec-tati on of fruit producti on in Ce-ara this year?Carlos Prado- Is expected to maintain producti on at the same levels of last year. Despite the stalemate in the Delmonte, whi-ch is only keeping the produc-ti on of bananas, other compa-nies will occupy the same space.R. - What are the most promi-sing markets for fruit and Ceara in Brazil?CP-Ceará fruit, the best markets are sti ll nati onal and European, in additi on to local marketR. - How is the expansion of fruit trees in areas of public ir-rigati on perimeters?C.P.-Irrigated areas, step by step, will increase the percentage of areas occupied by fruit.R. - What are the main acti ons of the Nati onal Chamber of Fruit?CP-The main acti ons of the Sectorial Chamber of the MAP Fruits and Fruit of the Nati onal Committ ee of the ANC, whose meeti ngs are combined and per-formed on the map itself or the ANC, is the regulati on of chemi-cal pesti cides used; negoti ati ons on debt sett lement and resump-ti on of normal producti on ac-ti viti es in the producing areas of the various types of fruit in Brazil; resources to subsidize the insurance premiums for fruit growing country, promoti on of fruit consumpti on by Brazil, whi-ch currently consumes less than half than is recommended by the WHO World Health Organi-

Diretor da Itaueira e presidente da Câmara Nacional da Fruti -cultura

Itaueira director and president of the Nati onal Chamber of Fruit

Diretor Técnico do SEBRAE/CE e Presidente da ABASE

Technical Director SEBRAE / EC and President of ABASALCI PORTO

Definir os novos rumos do Agronegócio do Estado passa, antes, por uma pergunta cru-cial: Do que realmente preci-sa o setor para ampliar seus horizontes e garantir a curva ascendente do seu desenvolvi-mento?É verdade que temos localiza-ção privilegiada, o que facili-ta as exportações. É verdade, também, que conseguimos, ao longo das últimas décadas, garantir capacidade hídrica para armazenar, em 11 bacias hidrográficas, 17,8 bilhões de m3 de água. Possuímos, ainda, área irrigada de 80 mil hecta-res- que podem chegar a 200 mil hectares- e dois portos e um aeroporto para escoamento da produção. Este último, com câmaras de refrigeração para flores, frutas e pescado.Assim pintado, o cenário beira o ideal. Mas é pouco para con-tinuar garantindo crescimen-to, competitividade, renda e emprego. A meu ver, é preciso investir, e rápido, em crédito desburocratizado, inovação tecnológica, apoio à comercia-lização, profissionalização da gestão, acesso a novos merca-dos e infra-estrutura para uma logística mais eficiente. Como o nosso Ceará rural sempre res-pondeu com boas notícias a in-

Set the new directi ons of Agribu-siness at the state comes befo-re, a crucial questi on: What the industry really need to broaden their horizons and to ensure the upward curve of development?It is true that we have privile-ged locati on, which facilitates exports. It is also true that we have, over the past decades, en-suring capacity to store water in 11 river basins, 17.8 billion m3 of water. We also have an irrigated area of 80 hectares, which can reach 200 000 hectares, and two ports and an airport for trans-port of produce. The latt er, with cooling chambers for fl owers, fruit and fi sh.Just painted the scene borders on the ideal. But litt le is to con-ti nue ensuring growth, compe-ti ti veness, income and employ-ment. In my view, investment is needed, and quickly, without bureaucracy in credit, technolo-gical innovati on, marketi ng sup-port, professional management, access to new markets and in-frastructure for a more effi cient logisti cs. As our rural Ceará has always responded with good news to investments, acti ons, projects and programs at the Agribusiness, one can imagine the excellent prognosis and a bett er ambience where part of its centenary claims are met.Alci Porto, technical director of Ceará Sebrae

A Revista Ceará e Municípios foi ouvir a opinião de alguns segmentos e dirigentes de insti tuições sobre os rumos do agronegócio no Estado.

R.- O que achou da ampliação do do TMUT no Porto do Pecém?C.P.- O novo TMUT abre perspec-ti vas para um aumento da pro-dução e exportação das frutas regionais.O Ceará fi ca mais preparado para competi r.

zati on.R. - What are the main produ-cers' claims?CP-The main demands of the producers up to the need to reduce the risks of the acti vity, and increase their competi ti ve-ness at global level. Being highly perishable product, the fruit producti on is high-risk acti vity in all its stages, from producti on to fi nal marketi ng.The task of CSF MAP, CNF and CNA, which is working to improve safety in this acti vity and that the Brazilian product is competi ti ve.R. - What do you think of the expansion of the Port of Pecem TMTU?C.P.-TMUT opens new prospects for an increase in producti on and export of local fruit.Ceará is more prepared to compete.

vestimentos, ações, projetos e programas destinados ao Agro-negócio, é de se imaginar os excelentes prognósticos numa ambiência melhor e onde parte das suas reivindicações cente-nárias estejam atendidas.Alci Porto, diretor técnico do Sebrae Ceará

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TORRES DE MELO

The Fruity PECNORDESTE and, undoubtedly, are the two big-gest events of Ceará agribusi-ness, not only for their size but above all for the great contribu-ti on they bring to the two main acti viti es of agriculture in the state.The conti nuity, the most well--designed program of rati ona-lizati on and uti lizati on of water resources in the Northeast and major irrigati on projects imple-mented by the Federal Govern-ment, through the DNOCS, were the two factors that allowed the Irrigated Agriculture achieve the level of economic impor-tance now occupied. The slow and gradual replacement of the initi al irrigati on, selected by non-rati onal criteria, with low educati on, oft en with no agricul-tural vocati on and an inadequa-te technical assistance for rural entrepreneurs, from ideas born in fruity and other forums, such as AGROPACTO transformed the reality of public irrigati on peri-meters.It is the duty of justi ce to ackno-wledge that without the prio-rity to the proposed acti vity, with the creati on of Secretariat of Irrigated Agriculture, hardly would have broken the inerti a prevails. The boldness of Carlos Matos and his crew overcame the Status Quo strati fi ed over ti me.The use of perimeter to deve-lop a modern dairy farming and technifi ed, based on rotati onal grazing, we believe consolida-ti on, high public investments. This project ADECE to unite these two acti viti es to be imple-mented with the support of all DNOCS and development agen-cies that might be missing the magic touch.In Brasilia, the area of Infrastruc-ture and Logisti cs, in which we work today is undeniable refl ec-ti on resulti ng from the earth-quake that struck the Ministry of Transport.The high priority that the ANC lent to the corridors of the arc fl ow north, mainly to the port of Belem, Porto Velho and Itaquí beyond the waterways of the

Diretor de Infraestrutura e Logísti ca da CNA

Director of Infrastructure and Logisti cs CNA President of FAEC - Federati on

of Agriculture and Livestock of the State of Ceara

Presidente da FAEC - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará

A FRUTAL e o PECNORDESTE, sem sombra de dúvidas, são os dois maiores eventos do agrone-gócio do Ceará, não só por suas dimensões mas, sobretudo, pela grande contribuição que trazem para as duas principais ati vida-des da agropecuária do Estado.A conti nuidade, do mais bem elaborado programa de apro-veitamento e racionalização de recursos hídricos do Nordeste e, os grandes projetos de irri-gação, implantados pelo Gover-no Federal, por intermédio do DNOCS, foram os dois fatores que permiti ram a Agricultura Irrigada alcançar o nível de im-portância econômica que hoje ocupa. A lenta e gradual subs-ti tuição dos irrigantes iniciais, selecionados por critérios não racionais , com baixa escolari-dade, muitas vezes sem nenhu-ma vocação agrícola e com uma assistência técnica inadequada, por empresários rurais,a parti r das ideias nascidas na frutal e em outros Fóruns,como o AGRO-PACTO, transformaram a realida-de dos perímetros públicos de irrigação.É dever de justi ça reconhecer que sem a prioridade proposta à ati vidade, com a criação da Se-cretaria de Agricultura Irrigada, difi cilmente ter-se-ia rompido a inércia reinante. A ousadia de Carlos Matos e de sua equipe técnica superaram o Status Quo estrati fi cado, ao longo do tem-po. A uti lização dos perímetros para desenvolver uma moderna e tecnifi cada pecuária leiteira, com base no pastejo rotaciona-do, cremos consolidar, os eleva-dos investi mentos públicos. Este projeto da ADECE de unir estas duas ati vidades a serem implan-tadas com o apoio do DNOCS e de todos os órgãos de desenvol-vimento, poderá vir a ser o to-que mágico que faltava.Em Brasília, na área de Infraes-trutura e Logísti ca, em que tra-balhamos, atualmente, é incon-testável o refl exo consequente do terremoto que ati ngiu o Mi-nistério dos Transportes.A grande prioridade que a CNA emprestava aos corredores de escoamento do arco norte, prin-cipalmente, aos Portos de Be-lém, Porto Velho e Itaquí, além das hidrovias dos afl uentes da margem direita do Amazonas, passamos a estudar, também, com elevada dedicação, o grave problema da CABOTAGEM de importância substancial para o mercado interno,mormente no que concerne aos custos de frete.

FLÁVIO SABOYA

Characterized as agribusiness acti vity is not exercised only by rural entrepreneurs, but by that producer that sells its output, re-gardless of its size or producti ve acreage.It is a sub-sector, whose perfor-mance in our state is growing in a positi ve way, given the sharp increase of new acti ons for its formati on.It should be noted that the fruit of Ceará off ers a substanti al con-tributi on to the compositi on of the agribusinessAgribusiness Ceará, similar to what occurs in Brazil as a whole, also contributes to the forma-ti on of trade surplus, given their surplus producti on for export, through the adopti on of new te-chnological practi ces.The fruit industry is sti ll growing in full development, taking the 3rd place in the ranking of Bra-zilian exports, with an annual producti on of over 1.2 million tons, an area that exceeds 40 000 hectares, whose gross value of producti on is higher than R $ 680 million, with an export value over U.S. $ 106 million, gene-rati ng more than 25 000 direct jobs.Another acti vity that stands out, in Ceará, is the cajucultura, even culti vated, mostly in the upland area, it dawns on Brazi-lian exports, with the fi rst place, occupying an acreage of approxi-mately 400 000 hectares , gene-rati ng in 2010 an export value of U.S. $ 182 million.One of the most recent acti viti es introduced in Ceará is the fl ower shop, thanks to the technologi-cal practi ce that is applied to it, including the indispensable ir-rigati on. It is already culti vated, along with the producti on of fl owers in an area that surpasses the 400 acres, a GVP over $ 100 million, with the producti on of fl owers and roses, which leads to Ceará to the positi on of the se-cond-largest Brazilian exporter, whose export value is over U.S. $ 4 million, without considering the value of domesti c consump-ti on that is signifi cant and has been growing substanti ally.

right bank tributaries of the Ama-zon, we began to study, too, with high dedicati on, serious CABOTA-GE problem of substanti al impor-tance for the internal market, es-pecially in regard to freight costs.

A ati vidade caracterizada como agronegócio não é exercida ape-nas pelo empresário rural, mas por aquele produtor que comer-cializa a sua produção, indepen-dente do seu porte produti vo ou da área culti vada.Trata-se de um sub-setor, cujo de-sempenho em nosso Estado vem crescendo de maneira positi va, haja vista o acentuado incremento de novas ações voltadas para a sua formação.Destaque-se que a fruti cultura cearense oferece uma substancial contribuição para a composição do agronegócio O agronegócio cearense, a exem-plo do que ocorre, no Brasil, como um todo, também, contribui para a formação do superávit comer-cial, considerando o seu exceden-te de produção desti nado à expor-tação, mercê da adoção de novas práti cas tecnológicas. O setor de fruti cultura conti nua em pleno desenvolvimento cres-cente, ocupando a 3ª colocação no ranking das exportações bra-sileiras, com uma produção anual superior a 1,2 milhão de tonela-das, numa área que supera 40 mil hectares, cujo valor bruto da pro-dução é superior a R$ 680 milhões, com um valor exportado acima de US$ 106 milhões, gerando mais de 25 mil empregos diretos.Uma outra ati vidade que se des-taca, no Ceará, é a cajucultura, mesmo culti vada, em sua maioria, na área de sequeiro, ela desponta na pauta de exportação brasileira, com a primeira colocada, ocupan-do uma área culti vada de, apro-ximadamente, 400 mil hectares, gerando, em 2010, um valor ex-portado de US$ 182 milhões.Uma das ati vidades introduzidas mais recente no Ceará é a fl oricul-tura, mercê da práti ca tecnológi-ca que lhe é aplicada, inclusive a indispensável irrigação. Ela já é culti vada, juntamente com a pro-dução de fl ores, numa área que suplanta os 400 hectares, num VBP acima de R$ 100 milhões, com a produção de fl ores e rosas, o que leva o Ceará à posição de 2ª maior exportadora brasileira, cujo valor exportado é superior a US$ 4 milhões, sem considerar o valor do consumo interno que é bem signifi cati vo e vem crescendo substancialmente.

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COCO: PRODUÇÃO PRECISA CRESCER

O Brasil produz cerca de dois bilhões de cocos por ano e cada fruto gera aproximadamente 1kg de lixo, sendo o quinto maior produtor mundial,atrás da Indonésia, Fili-

pinas, India e Sri Lanka. A região Nordeste produz 89% do coco bra-sileiro. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento do Ceará--Adece, o Ceará ocupa o segundo lugar, no País, em área plantada, com 47.838 hectares, e produção de 70 ton/ano é o terceiro, em produção, perdendo para os estados Maranhão e Piauí. O coco está em crescimento no mundo inteiro, somente a água de coco industrializada movimentou no País cerca de R$ 300 milhões em 2010, segundo levantamento dos produtores. Nos Estados Unidos, apesar da crise econômica, o produto está ganhando cada vez mais espaço e a previsão é que 2011 termine com US$ 500 milhões em vendas. Sergio Bayma, analista de mercado da Adece, disse que além da procura do mercado internacional que está crescendo, o Ceará tem que atender aos nossos prin-cipais consumidores que são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Ano passado, a arti sta Madonna in-vesti u US$ 1,5 milhão em um fabricante que hoje tem como garota propaganda a também cantora Rihanna. Detalhe: apesar da marca ser desti nada ao mer-cado norte-americano, o envase é feito no Ceará.

Entretanto, as oportunidades comerciais do fruto não se limi-tam à água. O mercado vem crescendo também em outros seg-mentos, dos produtos do coco seco e sua industrialização ao re-aproveitamento da casca para a extração da fi bra e do substrato. Suas aplicações comerciais vão desde a agricultura de outros pro-dutos à bioengenharia. Além do setor alimentí cio, os derivados do coco podem ainda ser uti lizados no artesanato, na farmacologia e até mesmo na indústria automobilísti ca, passando pela fabricação de papel, pelo paisagismo e pela construção civil.

Segundo Francisco Bezerra de Menezes, diretor da Bioenge-nharia Ambiental e organizador da Fenacoco-Feira Nacional do Coco que realizou-se de 24 a 26 de agosto, no Marina Park Hotel, em Fortaleza, podemos afi rmar que o Brasil é prati camente o úni-co país do mundo onde o coqueiro não é culti vado para obtenção de óleo. “Nós exploramos a árvore basicamente para uti lizar o fru-

to, seja in natura, para o consumo da água no coco verde ou para o uso culinário no coco seco, ou mesmo industrializado, como é o caso das bebidas processadas e do albúmen sólido (a polpa) com seus derivados, como leite de coco, coco ralado e farinha de coco”.

No que se refere aos resíduos da casca do coco, atualmen-te há uma grande demanda da fi bra e do pó de coco, chamado substrato, uti lizado na agricultura sustentável e na agroindústria de fi bra. O endocarpo, conhecido como quenga, é uti lizado na fabri-cação de pasti lhas, aplicadas em revesti mento de paredes, móveis e na indústria naval.

Mas o crescimento do mercado também implica em ações sustentáveis. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil produz cerca de dois bilhões de cocos por ano e cada fruto gera aproximadamente 1kg de lixo. Em cidades litorâneas, o resíduo gerado pelo coco pode chegar a 70%

do que é depositado nos aterros, o que po-tencializa o risco de doenças endêmicas. Como o consumo do produto vem aumen-tando a cada ano (o País consome 500 mi-lhões de litros de água de coco por ano), ini-

ciati vas de reaproveitamento são cada vez mais necessárias.Para Sergio Bayma, um dos problemas para investi r na pro-

dução de coco é a falta de incenti vos para o setor por parte dos governos federal e estadual, está a exigência de garanti a de 130% para ter acesso ao crédito. Ele explica que o custo total de produ-ção por hectares chega a cerca de R$ 6 mil, incluindo a formação do pomar, pago ao longo de 10 anos. Além dos produtos voltados para a culinária como o leite-de-coco, o coco ralado e a água de coco, há pesquisas voltadas para o desenvolvimento de outros pro-dutos, como mantas e telas para proteção do solo, produção de papel, enriquecimento de alimentos, pranchas pré-moldadas para a construção civil, dentre outras uti lidades.

MAIORES PRODUTORES DE COCOTrairi – 23,9 milhões de unidades/ano

Área: 6.940 haItarema: 19,2 milhões de unidades e 6.335 haAcaraú: 17,7 milhões de unidade e 4.7732 ha

Brazil produces about two billion coconuts a year and generates about 1kg each fruit waste, and the fi ft h largest producer aft er Indonesia, the Philippines, India and Sri Lanka. The Northeast re-gion produces 89% of Brazilian coconut. According to the Development Agency Adece Ceará, Ceará ranks second in the country in area planted, with 47,838 hectares, and producti on of 70 tons / year is the third in producti on, losing to the states of Ma-ranhão and Piauí . The coconut is growing worldwi-de, only industrialized coconut water movement within the country about $ 300 million in 2010, according to a survey of producers. In the United States, despite the economic crisis, the product is gaining more space and is expected to fi nish 2011 with $ 500 million in sales. Sergio Bayma, Adece market analyst, said that besides the internati onal market demand is growing, Ceará has to answer to our main consumers are the states of Sao Paulo and Rio de Janeiro.

Last year, the arti st Madonna spent $ 1.5 million into a manufacturer that now has to also as the poster girl Rihanna. Details: Although the brand is intended for the U.S. market, the packaging is done in Ceará.

However, the commercial opportuniti es of the fruit are not limited to water. The market has been

COCO: PRODUCTION NEEDS TO GROWCOCO: PRODUCTION NEEDS TO GROWgrowing in other segments of the products of coco-nut and its industrializati on to the reuse of the shell to extract the fi ber and the substrate. Commercial applicati ons ranging from agriculture to other bio-engineered products. In additi on to the food indus-try, the derivati ves of the coconut can also be used in craft s, and even in pharmacology in the automo-ti ve industry, including the manufacturing of paper, the landscaping and constructi on.

According to Francisco Bezerra de Menezes, Director of Bioengineering and Environmental Fenacoco-organizer of the Nati onal Coconut Fair was held 24-26 August at Marina Park Hotel in For-taleza, we can say that Brazil is practi cally the only country in the world where coconut is culti vated to obtain oil. "We explore the tree basically to use the fruit, whether fresh, for the consumpti on of co-conut water or to use cooking in coconut, or even industrialized, such as processed beverages and so-lid albumen (the pulp ) with its derivati ves, such as coconut milk, coconut fl our and coconut. "

With regard to residues of coconut shell, there is currently a great demand of fi ber and coconut powder, called substrate used in sustainable agri-culture and agro-fi ber. The endocarp, known as

sluts, is used in the manufacture of tablets, coati ng applied to walls, furniture and in shipbuilding.

But market growth also implies sustainable acti ons. According to data from the Brazilian Agri-cultural Research Corporati on (Embrapa), Brazil produces about two billion coconuts a year and ge-nerates about 1kg each fruit waste. In coastal citi es, the waste generated by the coconut can reach 70% of which is deposited in landfi lls, which increases the risk of endemic diseases. As the consumpti on of the product is increasing every year (the coun-try consumes 500 million liters of coconut water a year), recycling initi ati ves are increasingly needed.

To Bayma Sergio, one of the problems to invest in the producti on of coconut is the lack of incenti -ves for the sector by the federal and state govern-ments, is the requirement to guarantee 130% ac-cess to credit. He explains that the total producti on cost per hectare comes to about $ 6000, including the formati on of the orchard, paid over 10 years. In additi on to products for cooking as coconut milk, grated coconut and coconut water, there is research aimed at developing other products such as blankets and screens to protect the soil, paper producti on, food enrichment, precast planks for constructi on, among other uti liti es.

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caju, planta de origem brasileira, o cajueiro encontrou na cultura nordesti na lugar de honra nos mais diversos paladares. Verdadei-ra benção em solo semiárido, o caju é rico em vitaminas e sais mi-nerais , com um potencial nutriti vo invejável, capaz de minimizar

a defi ciência alimentar na Região. Fruto polivalente, sua castanha torrada é iguaria apreciada por brasileiros e estrangeiros e importante item na pauta de exportações. Já o suco, é bebida obrigatória nas mesas sertanejas e a cajuína, é bebida adocicada e natural com alto poder nutriti vo. Fonte de grande po-tencial nutriti vo, atualmente a uti lização do caju se resume basicamente à cas-tanha, desperdiçando assim o pedúnculo. Ao todo esti ma-se que anualmente 80% da polpa é desperdiçada, o que representa mais de 1,9 milhão de ton de alimento sadio jogados no lixo, ou desti nados à alimentação animal.

Para amenizar a situação o Projeto Mesa Brasil do SESI desenvolve o Proje-to Caju. No Ceará, o industrial Jaime Aquino lançou a idéia de aproveitamento 100% do caju, ao desenvolver tecnologias para uti lização da fi bra no preparo de diversos pratos, mas até agora não encontrou quem quisesse industrializar o produto. A castanha é uma ati vidade tradicional do nosso Estado e emprega-dora de mão-de-obra mas a variação do dólar, o custo Brasil (cerca de 92 ti pos de impostos) da licença ambiental ao alvará , passando por outras taxas tem inviabilizado as exportações. Alem disso a substi tuição de copas de Cajueiro é uma necessidade urgente e que vem sendo estudado e colocado pela Embra-pa – CNPC que mantém uma centro de pesquisa do Caju, em Pacajus.

CAJU:CAJU: melhor aproveitamento do pedúnculo melhor aproveitamento do pedúnculo

Cashew plant from Brazil, the cashew crop in the Northeast found pride of place in many tas-tes. True blessing in semi-arid soil, cashews are rich in vitamins and minerals, with an enviable nutriti onal potenti al, able to minimize food de-fi ciency in the Region. Multi purpose fruit, toast the cashew nut is a delicacy enjoyed by Brazilians and foreigners and an important item in total exports. Since the juice is obligatory drink at the tables hinterland and clarifi ed cashew apple juice drink is sweet and natural with high nutriti onal

value. Source of great nutriti onal potenti al, cur-rently the use of cashew basically boils down to the nut, thus wasti ng the stalk. Altogether it is esti mated that annually 80% of the pulp is wa-sted, representi ng more than 1.9 million tons of wholesome food thrown away or used as animal feed.

To ameliorate the situati on of Brazil Project Mesa Project Cashew SESI develops. In Ceará, the industrialist Jaime Aquino pitched the idea to use 100% of cashew, to develop technologies for use

of fi ber in the preparati on of various dishes, but sti ll have not found anyone who wanted to indus-trialize the product. The chestnut is a traditi onal acti vity of our state and employer of manpower but the variati on of the dollar, the cost of Brazil (about 92 types of taxes) of the environmental license to the license, other fees is through ex-ports unviable. Besides the replacement of cano-py Cashew is an urgent need and that is being studied and placed by Embrapa - CNPC that maintains a research center Cashew in Pacajus.

Sectorial Chamber and DemandThe Sectoral Chamber CAJUCULTURA Producti on Chain is composed of 13 representati ves of private enti ti es involved in the sector, NGOs and public

and private agencies related to the supply chain. Members of the Board of Sector CAJUCULTURA act jointly in order to identi fy bott lenecks, making sugges-ti ons for acti viti es and projects, studying and establishing priority measures of common interest, to contribute, ensure and improve the competi ti veness and sustainable development of the industry of Ceará CAJUCULTURA through synergisti c coordinati on of various public and private, involved in this chain.

DEMANDSJohn the Bapti st Bridges, Mayor Sector and president of the Cajucultura Ascaju highlights the demands of cashew producers in Ceará:1) bett er use of the peduncle and its derivati ves;2) implementati on of a recovery plan cajucultura;3) reducti on in the rate of products derived from cashew.

Cashew: better use of the peduncleCashew: better use of the peduncle

Câmara Setorial e Demandas

A Câmara Setorial da Cadeia Produti va da CAJUCULTURA é composta por 13 representantes das enti dades privadas envolvidas com o setor, das organizações não governamentais e Órgãos Públicos e Privados relacionados com a cadeia produti va. Os membros da Câmara Setorial da CAJUCULTURA atuam, conjuntamente, visando à identi fi cação de gargalos, fazendo sugestões de ati vidades e projetos, estudando e estabelecendo providências prioritárias de interesse comum, que contribuam, assegurem e aperfeiçoem a competi ti vidade e o desenvolvimento sustentável do setor da CAJUCULTURA do Ceará, através da arti culação sinérgica dos diversos agentes públicos e privados, envolvidos com esta cadeia produti va.

DEMANDASJoão Bati sta Pontes, presidente da

Câmara Setorial da Cajucultura e presi-dente da Ascaju destaca as demandas

dos produtores de cajú no Ceará:1) melhor aproveitamento do pe-

dunculo e seus derivados;2)implantação de um plano de re-

cuperação da cajucultura;3) redução da alíquota dos produ-

tos derivados do caju.

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Up to 70% of the volume of trash from the edge of coastal citi es such as Fortaleza houses can be composed of coconut. The accumulati on of bulky and diffi cult to breakdown is no longer a problem in places where it is adopted a technology developed by Embrapa Tropical. Through the pro-cessing of coconut husks, trash is turned into raw material for various products with high added value.

In 2005 he installed a pilot plant processing of coconut shells, the result of a project led by resear-cher Rosa Morsyleide, Embrapa Tropical. Today, at least twenty plants convert waste fi ber and powder, and is used in the manufacture of agricultural subs-

trates, rugs, mats, automoti ve accessories, vases, handicraft s, among others.

The research in this area have not stopped and the material begins to have uses far more elaborate. As Adriano Matt os, an analyst at Embrapa Tropical, between the works is the use of coconut fi bers in the producti on of injected plasti c (made from mol-ds). He said it was possible to replace up to 15% of fi ber material, which cheapens the product and improves its physical characteristi cs. ”This is alrea-dy a reality, a technology ready to be applied,” he reveals.

Another line of research that the researcher

has to face Morsyleide Rosa, is the extracti on of cellulose nanocrystals from the coconut fi ber to reinforce plasti cs. The material is also being tested in the producti on of composites for use as MDF or MDP in the furniture industry and constructi on.

The liquid waste generated by processing the coconut shell can also be used to generate biogas digesters. The bark can also give rise to briquett es used for the producti on of heat energy.

Adriano Matt os, the great benefi t of the work is sustainability. ”Not only is the replacement of po-tenti ally polluti ng materials by renewable, but the recovery of waste generated,” he says.

As a result of the program Geneti c Improve-ment of Cashew, developed by Embrapa Tropical, soon to be launched in another clone, with features suitable for the producti on of semi-arid conditi ons in the state of Piaui. The new clone is the 13th released by Embrapa and the unit will be the second of ca-shew. The fi rst was the BRS 274, or Jacaju, adapted to the coastal region. Ten of them are dwarf cashew and a hybrid that incorporates features of cashew and cashew.

The new clone has size ranging from medium to high, with some nuts and almonds 15 grams wei-ghing more than 3 grams. The coordinator of the work, researcher Francisco Vidal Neto, says the idea is to serve the large producers of brown semi-arid

Como resultado do programa de Melhoramento Genéti co do Cajueiro, desenvolvido pela Embrapa Agroindústria Tropical, deverá ser lançado em breve mais um clone, com característi cas apropriadas para a produção em condições do semiárido do estado do Piauí. O novo clone é o 13º lançado pela Unidade da Embrapa e será o segundo de cajueiro comum. O primeiro foi o BRS 274, ou Jacaju, adaptado à região litorânea. Dez deles são de cajueiro-anão precoce e um de híbrido, que incorpora característi cas do cajueiro anão e do cajueiro comum.

O novo clone apresenta porte variando de médio a alto; castanhas com cerca de 15 gramas e amêndoas com peso superior a 3 gramas. O coordenador dos trabalhos, pesquisador Francisco Vidal Neto, diz que a ideia é atender aos grandes produtores de castanha da região semiárida do Piauí, que preferem espaçamentos maiores entre as árvores, para permiti r a mecanização do culti vo e o consórcio com a pecuária.

"O Programa de Melhoramento é contí nuo e, por meio dele, busca-se soluções para as demandas que vão surgindo na cadeia pro-duti va", revela Vidal Neto. Entre as demandas atendidas, por exemplo, está a necessidade de um clone resistente à resinose - doença que vem reduzindo bastante a população de plantas no semiárido do Piauí. A

resposta da pesquisa foi o lançamento do clone BRS 226, resistente à doença.

O aproveitamento do pseudofruto do cajueiro também foi uma demanda resolvida pelo programa, com os cajueiros anões, que per-mitem a colheita do pedúnculo de forma íntegra, devido ao pequeno porte da árvore, associando produti vidade superior a 1000 kg de cas-tanha por hectare.

De acordo com dados do IBGE (2011), a área colhida do cajueiro--anão precoce vem crescendo a cada ano, passando de 11% (2008), para 17% (2010). A produti vidade do cajueiro-anão precoce foi 86% superior à do cajueiro comum, em 2008 e, 218% maior, em 2010. Vale ressaltar que este últi mo ano caracterizou-se pelo baixo índice pluviométrico.

Uma das preocupações dos pesquisadores é apresentar opções adaptadas a diferentes regiões, razão pela qual estão sendo desenvol-vidos, atualmente, estudos no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Ma-ranhão, Pernambuco, Bahia e Tocanti ns. Além do melhoramento tradi-cional, estão sendo agregados estudos em biologia molecular visando acelerar o processo de seleção.

Casca de coco verde: novos usos

Coconut shell wins new uses

Até 70% do volume de lixo da orla de cidades litorâneas como For-taleza pode ser composto por casas de coco. O acúmulo do material volumoso e de difí cil degradação está deixando de ser um problema nos locais onde é adotada uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical. Por meio do benefi ciamento da casca de coco ver-de, o lixo é transformado em matéria-prima para diversos produtos com elevado valor agregado.

Em 2005 foi instalada a unidade piloto de processamento de casca de coco verde, resultado de projeto liderado pela pesquisadora Morsy-leide Rosa, da Embrapa Agroindústria Tropical. Hoje, pelo menos vinte usinas transformam os resíduos em fi bra e em pó, aproveitados na fabri-cação de substratos agrícolas, mantas, tapetes, acessórios automoti vos, vasos, artesanatos, entre outros.

As pesquisas na área não pararam e o material começa a ser a ter usos bem mais elaborados. Conforme Adriano Matt os, analista da Em-brapa Agroindústria Tropical, entre os trabalhos está a uti lização de fi bras de coco na produção de plásti cos injetados (produzidos a parti r de mol-des). Segundo ele, é possível substi tuir até 15% do material por fi bra, o que barateia os produtos e melhora suas característi cas fí sicas. “Isso já é

uma realidade, uma tecnologia pronta para ser aplicada”, revela ele.

Outra linha de pesquisa, que tem a frente a pesquisadora Morsyleide Rosa, é a extração de nanocristais de celulose a parti r da fi bra do coco para reforçar plásti cos. O material também está sendo testado na produção de compósitos para uti lizar como MDF ou MDP na indústria moveleira e da cons-trução civil.

O resíduo líquido gerado pelo processamento da casca do coco verde também pode ser aproveitado para a geração de biogás em biodi-gestores. A casca também pode dar origem a briquetes uti lizados para a produção de energia calorífi ca.

Para Adriano Matt os, o grande benefí cio do trabalho é a sustenta-bilidade. “Não é só a substi tuição de matérias-primas potencialmente poluentes por renováveis, mas o aproveitamento dos resíduos gerados”, diz ele.

Embrapa prepara mais um clone de cajueiro

(Embrapa Agroindústria Tropical – Divulgação)

Embrapa is preparing another clone of cashewregion of Piaui, who prefer more spacing between trees to allow the mechanizati on of farming and ran-ching with the consorti um.

”The Improvement Program is ongoing and, through him, we seek soluti ons to the demands that arise in the supply chain,” says Vidal Neto. Among the demands met, for example, is the need of a clo-ne resistant resinose - disease that is greatly redu-cing the populati on of plants in the semiarid region of Piaui. The survey response was the launch of the clone BRS 226, resistant to disease.

The use of pseudo cashew demand was also addressed by the program, with the dwarf cashew trees, which allow the harvest of the stalks in an upright manner, due to the small size of the tree,

combining superior producti vity to 1000 kg of nuts per hectare.

According to IBGE data (2011), the harvested area of dwarf cashew has been growing each year, from 11% (2008) to 17% (2010). The producti vity of dwarf cashew was 86% higher than that of cashew in 2008, and 218% higher in 2010. It is worth noti ng that this past year was characterized by low rainfall.

One of the concerns of the researchers is to present opti ons tailored to diff erent regions, why are being developed, currently, studies in Ceara, Piaui, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Bahia and Tocanti ns. In additi on to traditi onal breeding, are being aggregated studies in molecular biology to accelerate the selecti on process.

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A Embrapa Agroindústria Tropical e a fruti cultura no Ceará

The story reports that the Ceará - like Brazil - presents seasonal growth, almost in spasms ari-sing tastes or moods to the internati onal market. Development was then measured in cycles. Time was of leather, rubber, cott on; of carnauba, cot-ton again. Constant same, only the cycle of passa-ge, the matt er of Ceará every summer.

Fruit was something wetland, prime. As the mountains or the coast, full of cashew and coco-nut trees. In additi on, a hose, a coconut tree, a clump of bananas, a foot of breadfruit or sapo-dilla ponti fi cated in old gardens of the Fortress, authenti cati ng a delay which was translated into childish candy and juices made by our ancestors sti ll fresh.

The Ceara was barely surpassing steps. In a few decades we ti mely producti on of the small farmer, empirical or backyard producti on with ballast to a science, technology, and now stron-gly eager for innovati on. Overcoming this period of economic growth measured in spasms did not occur by chance. Is grounded in science that had the support of Embrapa Tropical.

Throughout this process of overcoming, several studies have resulted in improved post--harvest tropical vegetables, exceeding the pha-se-juice-sweet compote of our grandparents. Em-phasis on adding value to non-traditi onal tropical fruits and exoti c and nati ve fruits and fl owers / ornamental plants for export.

PontoPonto dede vistavista

A história relata que o Ceará – a exem-plo do Brasil – apresenta crescimento sazonal, quase em espasmos advin-

dos aos sabores ou humores do mercado inter-nacional. Desenvolvimento era, então, medido em ciclos. Tempo houve do couro; da borracha, do algodão; da carnaúba; do algodão de novo. Constante mesmo, só o ciclo da arribação, que tangia o cearense a cada esti o.

Fruta era coisa de área úmida, privilegiada. Como as serras ou o litoral, repleto de cajueiros e coqueiros. Para além disso, uma mangueira, um coqueiro, uma touceira de bananas, um pé de fruta-pão ou de sapoti ponti fi cavam em quin-tais da Fortaleza anti ga, autenti cando um atraso pueril que era traduzido em doces e sucos feitos por nossos antepassados ainda recentes.

Chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical

Vitor Hugo de Oliveira

The Embrapa Tropical and fruit production in CearaThe Embrapa Tropical and fruit production in Ceara

A duras penas o Ceará foi superando etapas. Em algumas décadas passamos da produção pontual do pequeno siti ante, empírica ou de fundo de quintal para uma produção com lastro na ciência, na tecnologia e hoje, fortemente ansiosa por inovação. A superação desse tempo de crescimen-to econômico medido em espasmos não se deu por acaso. Está calcada na ciência que contou com a colaboração da Embrapa Agroindústria Tropical.

Ao longo desse processo de superação, diversos estudos vêm resul-tando na melhoria da pós-colheita de produtos hortí colas tropicais, su-perando a fase do doce-suco-compota dos nossos avós. Destaque para a agregação de valor a frutas tropicais não-tradicionais nati vas e exóti cas e a frutas e fl ores/plantas ornamentais para exportação.

Um desses resultados memoráveis advém das pesquisas de conser-vação pós-colheita do caju: o aumento da vida úti l do pedúnculo in natura, de três para 20 dias, sob refrigeração. Essa tecnologia possibilitou a criação de um mercado para o pedúnculo de caju in natura, que em 2008 apre-sentou um volume de comercialização de mais de três mil toneladas/ano no Brasil.

A Embrapa Agroindústria Tropical também contribuiu para os bons resultados obti dos pelo agronegócio do melão no Ceará, quando realizou trabalhos de monitoramento da mosca das frutas. Esse trabalho possibili-tou a obtenção de certi fi cado de área livre pelo Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, em 2003, para que o Estado pudesse in-cluir o produto em sua pauta de exportações. Hoje o melão é a fru-ta com maior volume de exportações no País. O Ceará é o segundo maior produtor, depois do Rio Grande do Norte.

Atualmente, a Embrapa mantém um programa de melhora-mento genéti co de melão que envolve quatro unidades de pesquisa (Embrapa Agroindústria Tropical, Embrapa Hortaliças, Embrapa Se-miárido e Embrapa Recursos Genéti cos e Biotecnologia). Trabalha com os ti pos ‘Amarelo’, ‘Galia’, Cantaloupe’ e ‘Pele de Sapo’ e desen-volve ati vidades desde a coleta e manutenção de germoplasma até a genoti pagem por meio do uso de marcadores de moleculares.

Neste momento, o programa dispõe de um bom conti ngente de linhagens elite e híbridos experimentais com potencial comercial em avaliação. Este ano, a Embrapa lançou o ‘BRS Araguaia’, um híbrido que apresenta elevado potencial produti vo, com frutos doces e sa-borosos concentrados nas classes 6 e 7 (número de frutos por caixa de 13 kg), atendendo aos mercados interno e externo.

A Embrapa Agroindústria Tropical também esteve à frente de programas de Produção Integrada de caju, melão e, desde 2009, desenvolve o de anonáceas (ata, pinha, graviola e atemoia). A meta é estabelecer normas técnicas específi cas para o setor, organizando, assim, seu sistema de produção, visando a atender os mercados in-terno e externo.

Atualmente, a Unidade começa a desenvolver uma nova linha de pesquisas, que tem à frente o pesquisador Fernando Jose Hawerroth. Trata-se do desenvolvimento de tecnologias para viabi-lizar o culti vo de fruteiras de clima temperado no Nordeste, princi-palmente em condição de semiárido, com manejo de irrigação. A ideia é realizar o escalonamento da produção com outras culturas e aproveitar janelas de mercado específi cas, como a produção em pe-ríodos de entressafra tradicionais nas áreas temperadas. A videira já é um exemplo consolidado deste ti po de iniciati va que as pesquisas querem ampliar para outras frutas como caqui, maçã e pêra.

A medida em que as pesquisas avançam, o Ceará se dis-tancia do tempo das mangueiras nos quintais. Seja pela produção em escala, com base tecnológica e calcada na ciência desenvolvida na Embrapa e em outras unidades de pesquisa, ou seja pelo cresci-mento urbano, com suas inúmeras fontes e repercussões.

A memorable of these results comes from studies of post-harvest cashew: increasing the life of the fresh stem, from three to 20 days un-der refrigerati on. This technology enabled the creati on of a market for fresh cashew apple, whi-ch in 2008 had a trading volume of over three thousand tons / year in Brazil.

The Embrapa Tropical also contributed to the good results obtained by agribusiness in Ce-ará melon when it conducted studies to monitor the fruit fl y. This research allowed us to obtain certi fi cate of free area by the Ministry of Agricul-ture, Livestock and Supply, in 2003, that the state could include the product in its exports. Today the melon is the fruit with the highest volume of exports in the country Ceará is the second lar-gest producer aft er Rio Grande do Norte.

Currently, Embrapa has a breeding program involving four melon research units (Embrapa Tropical, Embrapa Vegetables, and Embrapa Semi-Arid Embrapa Geneti c Resources and Bio-technology). Works with the types’ Yellow ‘,’ Ga-lia ‘Cantaloupe’ and ‘Piel de Sapo’ acti viti es and develops from the collecti on and maintenance of germplasm to genotyping by using molecular markers.

At this point, the program has a good con-ti ngent of elite lines and hybrids with commer-cial potenti al in experimental evaluati on. This year, Embrapa has launched the ‘BRS Araguaia,

a hybrid that has high yield potenti al, with sweet fruit and tasty concentrated in classes 6 and 7 (number of fruit per box of 13 kg), given the do-mesti c and foreign markets.

The Embrapa Tropical was the leader of Integrated Producti on programs cashew, melon, and since 2009, develops the Annonaceae (mi-nutes, sugar apple, soursop and atemoya). The goal is to establish technical standards for the industry, organizing, so its producti on system in order to meet the domesti c and foreign markets.

Currently, the unit begins to develop a new line of research, which is headed by researcher Fernando Jose Hawerroth. It is the development of technologies to enable the culti vati on of tem-perate fruits in the Northeast, especially in semi--arid conditi on, with irrigati on management. The idea is to make the producti on scheduling with other cultures and take advantage of specifi c market windows, and producti on in traditi onal off -season periods in temperate areas. The gra-pevine is already a consolidated example of this type of initi ati ve that research to expand into other fruits such as persimmon, apple and pear.

The extent to which research proceeds, Ceará to hose away the ti me in their backyards. Be the producti on scale, technology-based and grounded in science developed at Embrapa and other research units, or by urban growth, with its many sources and repercussions.

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Rodrigo e Bidu Kawasaki lançaram, em grande esti lo, a edição de agosto da Revista Público A, em concorrido evento na loja Saccaro, no dia 30 de agosto. A capa da edição é o deputado estadual Roberto Cláudio, presidente da Assembléia Legis-lati va do Estado do Ceará. Rodrigo e Bidu receberam os convidados ao lado de Maria Venuto e Renato Machado(gestores franqueados Saccaro Fortaleza). O buff et foi assinado por Vânia Guimarães, ambiente grifado por Érika Marti ns, e musica de Itaquê Figueiredo; na Assessoria de Imprensa, Mariza Quinderé. Fotos: Iratuã Freitas.

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1. APRESENTAÇÃO DA NOVA EDIÇÃO DA REVISTA PÚBLI-CO A; 2. Hermínio Resende e René Barreira; 3. Marcos Meyer, Cláudia Marinho, Daniel Herculano e Livia Me-nez, 4. Aled e Patricia Parry; 5. Airton Barbosa, Denise Pontes, Luis Barbosa, Rogers Taboza e L2; 6. Carlos Cruz, Carla Cruz, Caio Cruz e Bidu Kawasaki; 7. Bidu Kawasaki, Soraya Sales, Carlos Henrique e Augusto Marti ns; 8. Re-nato e Marta Bonfi m ; 9. Herman Hesse, Bia Bocayuva, Roberto Cláudio e Carol e Andréa; 10. Ana Peyroton e Isabelle Vieira; 11. Euclides Gomes e Italo Frota; 12. Socorro Barreira, Mônica Leitão e Edna de Lima; 13. Rogers Taboza, Roger Monte, Marisa Quixadá e Luciana Queiroz; 14. Rodrigo Kawasaki e Juliana Vasconcelos; 15. Urbano e Ana Luiza Costa Lima Maria Venutt o e Renato Machado; 16.Geração Genti leza; 17. Hermínio Resende, Fernanda Pessoa, Silvana Pereira, Roberto; 18. Italo e Silvana Frota, Jaziel e Silvana Pereira, Renato Machado; 19. Tin Gomes e Roberto Cláudio; 20. Andréa Fontenelle, Bia Bocayuva e Silvana Frota; 21. Bidu Ka-wasaki, Silvana Frota, Rodrigo Kawasaki e Augusto Mart; 22. Gizelle Carvalho, Luis Barbosa e Cristi ane Emygdio; 23. Glécio Sabino, Gérbio Sabino, Alessandra Sabino e Edson Arouche; 24. Mano Alencar, Washigton Macedo e Márcio Crisóstomo; 25. Marcelo Caracas, Rogers Tabo-za, Ana Silvia Sarhan e Eliane Marz; 26. Silvana Frota, Rodrigo Kawasaki, Hermínio Resende e Renato Bonfi ; 27. Socorro Barreira, Edna de Lima, Cláudio Ricardo e Roberto Cláudio.

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12ª edição especial da FRUTAL da Revista Ceará e Municípios, este ano com o Anuário da Fruticultura bilingue.

www.cearaemunicipios.com.br

municípioseCEARÁIntegrando a Capital com o Interior

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No últi mo dia 29, em reunião da Comissão de De-senvolvimento Re-

gional e Turismo do Senado Fe-deral, realizado na Assembleia Legislati va do Estado do Ceará, ouvimos o representante do Ministério da Integração Regio-nal, José Luiz Souza, afi rmar o propósito daquele Ministério de criar uma enti dade específi -ca para ser a operadora federal das águas da Transposição do Rio São Francisco. Também, na-

quela ocasião, ouvimos os Senadores José Pimentel e Inácio Arruda, ambos do Estado do Ceará fazerem veemente pro-nunciamentos contrários a essa intenção do Governo Federal.

Para o Senador José Pimentel ainda “devemos muito ao DNOCS , essa insti -tuição que eu chamo de a nossa fábrica de fazer água na Região nordesti na. Te-mos uma dívida muito grande para com o DNOCS”. O Senador Inácio Arruda, em seu pronunciamento, disse que dentro do Ministério a Integração Nacional temos duas grandes insti tuições, a CODEVASF e o DNOCS. E pela história, pelo acúmulo de conhecimentos, de preparo, de capaci-tação, se me perguntassem qual deveria ser o gestor de toda esta área de integração do Rio São Francisco, eu não teria nenhuma dúvida em citar o DNOCS. Esse Departamento foi a nossa grande escola desde tempos remotos até hoje, pode-mos dizer, desde o ano de 1909. Porque o DNOCS não está aqui na mesa? Por que não é o principal? Por que não é o mais importante com toda a sua história, com todo o lastro que tem? O DNOCS foi quem preparou os estados. Quem vai receber as águas do Rio São Francisco no Rio Grande do Norte? Quem vai receber as águas do Rio São Francisco na Paraíba? No Ceará? São as grandes barragens construídas pelo DNOCS”. Concluindo, o Senador Inácio Arruda disse ser

“esta a minha contribuição para este debate”, ressaltando, mais uma vez, o seu desejo “de ver as águas do Nordeste sob o comando do DNOCS que tem história, tem peso, tem qualidade, tem capacidade e é o mais está preparado e mais credenciado para esta grande missão”.

Como cidadão, com mais de 50 anos lidando com a pro-blemáti ca hídrica da Região Nordesti na, através do DNOCS--Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, não po-deria deixar de dar, mais uma vez, a minha opinião contrária a essa desnecessária e inoportuna e absurda decisão que está sendo engendrada nos escaninhos do Ministério da In-tegração Nacional e a na Agência Nacional de Águas-ANA. Em 2009 escrevi um arti go inti tulado “Gestão da Insensatez”, publicado no jornal “ O Povo” do Ceará, no qual fi z comen-tário a respeito de uma matéria publicada na “Folha de São Paulo”, do dia 8/11/2009, na qual foi dito que o Ministério da Integração Nacional “vai propor a criação de um enti dade exclusivamente para operar o Projeto de Interligação do Rio

São Francisco com as Bacias do Nordeste Setentrional. Dizia, ainda, que uma em-presa privada será contratada para fazer a operação e manutenção do sistema”. No mencionado arti go, eu disse que a criação da referida enti dade seria “um absurdo dos absurdos”, até porque essa enti dade somente deverá ser acionada, caso seja criada, em períodos críti cos de baixas precipitações pluviométricas em nossa Região fi cando, portanto, grande

parte do tempo ociosa.No século passado ti vemos períodos críti cos de grande

duração, de cinco, seis e até oito anos consecuti vos. Valeria citar o de 1991 a 1993 quando os açudes da Região Metro-politana de Fortaleza-RMF secaram totalmente e a capital cearense fi cou ameaçada de um colapso, sem precedentes, no seu serviço de abastecimento de água. Naquela ocasião, no governo de Ciro Ferreira Gomes, foi construído, emergen-cialmente, o Canal do Trabalhador que trouxe água do Açude Orós para a RMF.

Anuário Cearense da Fruti FloriculturaAnuário Cearense da Fruti FloriculturaCEAR Á

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In the last 29 days, at a meeti ng of the Com-mitt ee on Regional Development and Tourism of the Senate, held at the Legislati ve Assembly of the State of Ceará, heard the representati ve of the Ministry of Regional Integrati on, José Luiz de Souza, the Ministry said that the purpose of creati ng a specifi c enti ty to be the operator of the federal waters of the transpo-siti on of Rio São Francisco. Also at that ti me, heard the Senators Pimentel and José Inácio Arruda, both the State of Ceará make strong statements contrary to this intenti on of the Federal Government.

To Senator Joseph Pimentel sti ll “owe much to DNOCS this insti tuti on that I call our factory to make water in the Northeast Region. We have a very lar-ge debt to the DNOCS. “ Senator Inácio Arruda, in his speech, said that within the Ministry of Nati onal Integrati on we have two great insti tuti ons, and CO-DEVASF DNOCS. And by history, by the accumulati on of knowledge, preparati on, training, if I were asked what should be the manager of this enti re area of integrati on of the Rio San Francisco, I have no dou-bt cite the DNOCS. This Department was our great school since ancient ti mes unti l today, we can say, since the year 1909. Because DNOCS not here at the

TRANSPOSIÇÃO E O DNOCS

Para o Senador José Pimen-tel ainda “devemos muito ao

DNOCS , essa insti tuição que eu chamo de a nossa fábrica de fazer água na Região nordes-ti na. Temos uma dívida muito grande para com o DNOCS”.

TRANSPOSITION AND THE DNOCStable? Why is not the main? Why is not the most im-portant in its history, with all the wrongdoings that have? The DNOCS was the one who prepared the states. Who will receive the waters of the Sao Fran-cisco River in Rio Grande do Norte? Who will receive the waters of the Rio Paraiba San Francisco? In Cea-rá? Large dams are DNOCS. “ In conclusion, Senator Inácio Arruda said it “is my contributi on to this deba-te,” noti ng, once again, his desire “to see the waters of the Northeast under the command of DNOCS that has history, has weight, has quality, it has capacity and is the most ready and most accredited for this great mission. “

As a citi zen, with more than 50 years dealing with the problem of water in the Northeastern Re-gion, DNOCS-through the Nati onal Department of Works Against Droughts, could not fail to give, once again, my opinion against this unnecessary and inap-propriate and absurd decision that is being engende-red in the bins of the Ministry of Nati onal Integrati on and the Nati onal Water Agency-ANA. In 2009 I wrote an arti cle enti tled “Management of Folly,” published in the newspaper “The People” of Ceara, where I comment about an arti cle published in “Folha de

Sao Paulo”, the day 8/11/2009, in which was told that the Ministry of Nati onal Integrati on “will pro-pose the creati on of an enti ty operati ng exclusively for the Design of Interconnecti on of the river to the northeast of the northern basins. He said further that a private company will be hired to operate and maintain the system. “ In that arti cle I said that the creati on of such an enti ty would be “absurd of the absurd”, because that enti ty should only be trigge-red if it is created in criti cal periods of low rainfall in our region growing, so much of idle ti me.

In the last century had criti cal periods of great length, fi ve, six and even eight consecuti ve years. Va-leria quote from 1991 to 1993 when the reservoirs of the Metropolitan Region of Fortaleza RMF-dried completely and Fortaleza was threatened with collapse, unprecedented in its water supply service. At that ti me, the government of Ciro Gomes Ferrei-ra was built, an emergency, the Canal worker who brought water to the Oros Dam RMF.

Cássio Borges is a civil engineer and former director of the Regional DNOCS and its Board of Studies and Projects

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Cássio Borges

Cássio Borges é engenheiro civil e ex-diretor Regional do DNOCS e de sua Diretoria de Estudos e Projetos.

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The increasing affl uence of the populati on, warms every day the market of juices. Moreover, the convenience and practi cality, as well as dis-seminati on of health benefi ts, are signifi cantly expanding the consumpti on of fruit juices in the country, parti cularly of products ready to drink.

This year it is expected that the increase in business, conti nue to grow as occurred in 2010 when there was a sales growth of approximately 20%, the year when the industry invested heavi-ly in increased producti on. The Nielsen Company reported that by October 2010, compared with the previous year, there were increases of 19% to 22% in volume and revenue, respecti vely. The consumpti on of these items, as calculated from the associati on, was around 550 million liters in 2010.

With respect to non-carbonated drinks and non alcoholic, the company also has products that include juices, nectars, post-drinks, sports drinks, coconut water and energy, in which the increase nati onally in 2010 was 10% in volume and 20 % in prices from the closer involvement of the items with higher added value.

On the other hand, the same survey by Nielsen indicates that, while decreasing the

numbers of concentrates, the presence of fruit juices and nectars in Brazilian households in-creased from 40.7% to 47% from 2009 to 2010, due to the improvement of income and choice of convenience and practi cality, the president of the points Abrasuco William Sallum.

Reinforcing the thesis of the Associati on for

Tropical Fruit Processing Industry (ASTN), with headquarters in Aracaju (SE), believes the trend is that the segment conti nues to grow. Accor-ding to ASTN companies operate with 14 fl avors on the market that evolves each year: in 2009, accounted for 9% more and the following year, the increase was 17%. The leader identi fi es the same reasons already menti oned, allied to pro-duct quality.

The more juice consumed in the country, grape, also shows the good performance of the sector. According to the Brazilian Insti tute of Wine (Ibravin) were placed on sale of 36.7 million liters in 2010, representi ng 20.6% more than the amount traded in the previous period. In the enti rely natural product and ready to drink, total volume was 31.8 million gallons - 24.5% enlargements.

CRESCE DEMANDA POR SUCOS

NOVAS EMBALAGENS Visando atender as exigências desse novo mercado que cresce a todo vapor, a indústria também avança na

produção de novas embalagens. ANST por exemplo está substi tuindo as embalagens de suco integral por pet. A água de coco envasada em tetrapak também vem caindo no gosto do consumidor, acostumado anteriormente a só beber a água in natura

Na área de frutos tropicais, o consórcio entre Maguari e Dafruta, consti tuindo a Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos, que concentra cerca de 30% do mercado desses sucos, está fazendo novos investi mentos na região do Nordeste. Estão previstos, como a implantação de agroindústria de proces-samento de laranja em Rio Real, litoral norte da Bahia, pela Brasfrut; e estudo de projeto no setor em Petrolina (PE) pela Construtora Queiroz Galvão.

A Abrasuco fez a adição de muitos equipamentos no parque industrial de sucos de frutas em 2010 para atender à demanda, e para este ano as perspecti vas conti nuam boas e o crescimento deve perma-necer alto.

O aumento do poder aquisiti vo da população bra-sileira, aquece a cada dia o mercado de sucos. Além disso, a conveniência e prati cidade, bem como divulgação de benefí cios à saúde, estão

ampliando signifi cati vamente o consumo de sucos de frutas no País, principalmente dos produtos prontos para beber.

Este ano a previsão é de que o incremento dos negócios, conti nuem a crescer, como ocorreu em 2010 quando houve um crescimento nas vendas de aproximadamente 20% , ano em quando as indústrias investi ram fortemente em aumento de produção. A empresa Nielsen divulgou que até outubro de 2010, comparati vamente com o ano anterior, registraram--se incrementos de 19% a 22% em volume e faturamento, respecti vamente. O consumo desses itens, conforme cálculo da associação, fi cou em torno de 550 milhões de litros em 2010.

Com relação às bebidas não carbonatadas e não alcoo-lizadas , a empresa dispõe também de produtos que incluem sucos, néctares, pós- refrescos, isotônicos, energéti cos e água de coco, na qual o aumento verifi cado nacionalmente em 2010 foi de 10% em volume e 20% em preços, a parti r da par-ti cipação mais forte dos itens de maior valor agregado.

Por outro lado, a mesma pesquisa feita pela Nielsen in-dica que, enquanto diminuem os números dos concentrados, a presença de sucos e néctares de frutas nos lares brasileiros avançou de 40,7% para 47% de 2009 para 2010, por conta da melhoria da renda e da opção por conveniência e prati cidade, assinala o presidente da Abrasuco, William Sallum.

Reforçando essa a tese a Associação das Indústrias Processadoras de Frutos Tropicais (ASTN), com sede em Ara-caju ( SE),acredita que a tendência é que o segmento conti nue crescendo . Segundo a ASTN as empresas atuam com 14 sabores no mercado, que evolui a cada ano: em 2009, absor-veu 9% a mais e, no ano seguinte, o acréscimo foi de 17%. O dirigente identi fi ca as mesmas razões já mencionadas, aliadas à qualidade dos produtos.

O suco mais consumido no País, o de uva, igualmente mostra a boa performance do setor. Segundo Insti tuto Bra-sileiro do Vinho (Ibravin), foram colocados á venda 36,7 mi-lhões de litros em 2010, representando 20,6% a mais do que a quanti dade comercializada no período antecedente. No pro-duto inteiramente natural e pronto para beber, o volume re-gistrado foi de 31,8 milhões de litros – ampliações de 24,5%.

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GROWING DEMAND FOR FRUIT JUICE NEW PACKAGING In order to satisfy the requirements of

this new growing market booming, the indus-try also advances in the production of new packaging. ANST example is replacing the whole juice packaging for pet. Coconut water is also bottled in tetrapak falling consumer tastes, previously used only drink fresh water

In the area of tropical fruits, the consor-tium and Maguari Dafruta, making the Brazi-lian Food and Beverages, which holds about 30% of juice market, is making new invest-ments in the Northeast region. Are planned, as the implementation of agro-processing oranges in Rio Real, north coast of Bahia, by Brasfrut, and study design in the industry in Petrolina (PE) by the construction company Queiroz Galvao.

The Abrasuco did the addition of many facilities in the industrial park of fruit juices in 2010 to meet demand, and this year the prospects remain good and growth should remain high.

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Ano XV- No. 104-Setembro /2011Acesse nosso site:www.cearaemunicipios.com.br e municipiosdoceara.com.br

Esta publicação é editada há 15 anos pela Eventtus Comunicação Ltda.

EDITORA GERALjornalista Silvana Frota (653 JP) [email protected]

REVISÃOCarmem FrotaJailson Silva

REDAÇÃOSilvana FrotaESTAGIÁRIOSPolianna Uchoa Jailson Silva

TRADUÇÃOCarmem Boelen

COLABORADORESAssessorias de Imprensa da: Ematerce: Antonio José de Oliveira, da Companhia Docas: Nathalia de Sá; Adece: Jully Jeanne Lima Gomes e Sergio Bayma(Articulador); Embrapa-CNPAT- Verônica Maria Vasconcelos de Oliveira; Sebrae: Ana Lucia Machado e Barbara.

FOTOGRAFIAArquivo Revista e Assessorias , Cláudio Norões (Companhia Docas), Iratuã Freitas

ARTE/CRIAÇÃOPolianna Uchoa

TIRAGEM10 mil exemplares

ANÚNCIOSGerente de Contas: Michelle FernandesAvenida Dom Luis, 300, sala 725 Aldeota. Cep: 60160230 Aldeota Fortaleza- Ce Fones (85) 3264.3665 Cel. 96621700/88144719email: [email protected]

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Secretaria da Infraestrutura

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