esquemas de funcionamento de usinas termelétricas...

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Esquemas de funcionamento de usinas termelétricas usando turbo-geradores a gases de combustão e a vapor + fotos das Audiências Públicas convocadas pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, durante o processo de licenciamento ambiental de projetos de usinas (1998-2003) + croquis, fotos aéreas e de satélite dos locais previstos em: # Jundiaí ( projeto BJE- Bom Jardim Energética, 840 MW, sócios Entergy e CESP, 1998-99) # Paulínia ( projeto TPP- Termelétrica do Planalto Paulista, 650 MW, Florida Power , Petrobrás e Ultra 1999-2000) # Santa Branca, vale do Paraíba do Sul ( projeto Eletroger, 1000 MW, Eletropaulo-AES, Light RJ-EDF 2001-2002) # Americana ( projeto Carioba II, 1.200 MW, sócios Intergen e Shell, em 2001-03) Diagramas e cartografias elaboradas durante o acompanhamento técnico feito por pesquisadores da região sobre os projetos de usinas e seus licenciamentos. Fotos feitas por Oswaldo Sevá nas Audiências em que participou colaborando com promotores públicos, vereadores e entidades ambientalistas e de sindicatos da região, contrários aos projetos. Fotos aéreas de Americana cedidas pela entidade Sodemap, de Piracicaba, fotos de satélite extraídas da coleção CD Brasil, da Embrapa

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Esquemas de funcionamento de usinas termelétricas usando turbo-geradores a gases de combustão e a vapor + fotos das Audiências Públicas convocadas pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, durante o processo de licenciamento ambiental de projetos de usinas (1998-2003) + croquis, fotos aéreas e de satélite dos locais previstos em:# Jundiaí( projeto BJE- Bom Jardim Energética, 840 MW, sócios Entergy e CESP, 1998-99)

# Paulínia( projeto TPP- Termelétrica do Planalto Paulista, 650 MW, Florida Power , Petrobrás e Ultra 1999-2000)

# Santa Branca, vale do Paraíba do Sul( projeto Eletroger, 1000 MW, Eletropaulo-AES, Light RJ-EDF 2001-2002)

# Americana( projeto Carioba II, 1.200 MW, sócios Intergen e Shell, em 2001-03)

Diagramas e cartografias elaboradas durante o acompanhamento técnico feito por pesquisadores da região sobre os projetos de usinas e seus licenciamentos. Fotos feitas por Oswaldo Sevá nas Audiências em que participou colaborando com promotores públicos, vereadores e entidades ambientalistas e de sindicatos da região, contrários aos projetos. Fotos aéreas de Americana

cedidas pela entidade Sodemap, de Piracicaba, fotos de satélite extraídas da coleção CD Brasil, da Embrapa

Estação de Tratamento de Esgotos

Subestação CESP

Via Bandeirantes

Bairro Eloy Chaves

Distrito Industrial de Jundiaí

Serra do Japi

P/ Itupeva

P/ Itu e Salto

Se tivesse sido construída a usina projetada , seriam bastante afetados o distrito de Eloy Chaves e a cidade vizinha de Itupeva. A poluição permanente dos gases nitrogenados atingiria a Serra do Japi. Em dezembro do mesmo ano, a Entergy anunciou a sua retirada. A área cujo zoneamento municipal havia sido alterada, se tornou o “vetor Oeste” da expansão urbana da cidade.

Favela do Varjão, na faixa da ferrovia

Várzea do rio Jundiaí

No projeto da Entergy em Jundiaí, eram três TG a combustível (gás ou diesel) e um TG a vapor;

e o resfriamento dos condensadores, ao invés de ser com fluxo de água do rio, previa utilizar o esgoto tratado da ETE como fluido de resfriamento dos condensadores

No projeto da Entergy em Jundiaí, eram três TG a combustível (gás ou diesel) e um TG a vapor;

e o resfriamento dos condensadores, ao invés de ser com fluxo de água do rio, previa utilizar o esgoto tratado da ETE como fluido de resfriamento dos condensadores

Março 1999. Teatro Politheama, no centro de Jundiaí, audiência pública sobre os termos de Referência do EIA do projeto de termelétrica com potência prevista de 840 MW, da empresa texana Entergy com a CESP, no bairro Bom Jardim, ao lado da subestação da CESP. Representantes da SMA-SP na mesa, Mr Arbach presidente da Entergy e seus assessores nacoxia do palco, atrás do orador prof Sevá falando em nome das entidades ambientalistas da região.

Março 1999. Teatro Politheama, no centro de Jundiaí, audiência pública sobre os termos de Referência do EIA do projeto de termelétrica com potência prevista de 840 MW, da empresa texana Entergy com a CESP, no bairro Bom Jardim, ao lado da subestação da CESP. Representantes da SMA-SP na mesa, Mr Arbach presidente da Entergy e seus assessores nacoxia do palco, atrás do orador prof Sevá falando em nome das entidades ambientalistas da região.

Maquete do setor Sul da refinaria Replan até a margem do Atibaia , indicando a localização prevista para a usina TPP. Montada no saguão da Câmara Municipal de Paulínia, no 2o. Semestre de 1999, na época da Audiência Pública da SMA – SP sobre o EIA do projeto

Maquete do setor Sul da refinaria Replan até a margem do Atibaia , indicando a localização prevista para a usina TPP. Montada no saguão da Câmara Municipal de Paulínia, no 2o. Semestre de 1999, na época da Audiência Pública da SMA – SP sobre o EIA do projeto

Estação de Tratamento de Despejos Industriais da Refinaria

Usina projetadaEXXON FLUIDOS ESPECIAIS

Casa de Força (50 MW)

Audiência sobre o projeto TPP na Câmara Municipal de Paulínia, SP, em novembro de 1999

Logomarca criada para a TPP, colocada nos folders de propaganda, distribuída em adesivos para autos e vidros e impressa nas camisetas dos “apoiadores” do projeto

Audiência sobre o projeto TPP na Câmara Municipal de Paulínia, SP, em novembro de 1999

Logomarca criada para a TPP, colocada nos folders de propaganda, distribuída em adesivos para autos e vidros e impressa nas camisetas dos “apoiadores” do projeto

Pôster afixado em exposição no saguão da Câmara Municipal, mostrando uma UTE a gás de porte similar ao projeto TPP. Foi a única aparição pública do nome da empresa norte americana:FPL -Florida Power &Light, a principal sócia do projeto e que seria a operadora da usina (geradora da eletricidade). Numa das portas de acesso ao plenário, professores André Ferreira e André Blanco, da FEA/Unimep e ambientalistas da região.

A foto aérea mostra uma parte da gleba da refinaria Replan, que seria sócia e fornecedora de insumos serviços da usina

Pôster afixado em exposição no saguão da Câmara Municipal, mostrando uma UTE a gás de porte similar ao projeto TPP. Foi a única aparição pública do nome da empresa norte americana:FPL -Florida Power &Light, a principal sócia do projeto e que seria a operadora da usina (geradora da eletricidade). Numa das portas de acesso ao plenário, professores André Ferreira e André Blanco, da FEA/Unimep e ambientalistas da região.

A foto aérea mostra uma parte da gleba da refinaria Replan, que seria sócia e fornecedora de insumos serviços da usina

Audiência sobre o projeto TPP no salão paroquial em Cosmópolis, município vizinho de Paulínia, SP, em fevereiro de 2000. Presentes os deputados federais Mendes Thame, PSDB, então secretário de Recursos Hídricos do Estado e João Hermann,PPS, ambos criticando o projeto

Em fins de 2000, o projeto TPP teve parecer questionando os dados, no Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica . Em seguida, a Florida Power & Light se associou com a Petrobrás em outro projeto similar, em Três Lagoas, MS, inaugurado em 2004 pelo presidente Lula e o governador Zeca do PT.

Audiência sobre o projeto TPP no salão paroquial em Cosmópolis, município vizinho de Paulínia, SP, em fevereiro de 2000. Presentes os deputados federais Mendes Thame, PSDB, então secretário de Recursos Hídricos do Estado e João Hermann,PPS, ambos criticando o projeto

Em fins de 2000, o projeto TPP teve parecer questionando os dados, no Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica . Em seguida, a Florida Power & Light se associou com a Petrobrás em outro projeto similar, em Três Lagoas, MS, inaugurado em 2004 pelo presidente Lula e o governador Zeca do PT.

Ao lado da represa Santa Branca, rio Paraíba do Sul, localização prevista para o projeto de usina térmica Eletroger (1.000 MW) cujos sócios principais seriam a “Light SP”, no caso uma das frações da Eletropaulo, comandada pela americana AES, e a “Light RJ”, cujo majoritário era a francesa EDF, e mais participações da CSN e Houston HIE.

Ao lado da represa Santa Branca, rio Paraíba do Sul, localização prevista para o projeto de usina térmica Eletroger (1.000 MW) cujos sócios principais seriam a “Light SP”, no caso uma das frações da Eletropaulo, comandada pela americana AES, e a “Light RJ”, cujo majoritário era a francesa EDF, e mais participações da CSN e Houston HIE. Santa Branca

Represa Santa Branca, rio Paraiba

Terminal Guararema Petrobrás

Jacareí

Via Dutra Via Trabalhadores – C Pinto

S J dos Campos

Serra do Mar

Novembro de 2001, no Ginásio Municipal em Santa Branca, vale do Paraíba do Sul, vizinho a Jacareí e São José dos Campos

Audiência pública sobre a licença ambiental do projeto de usina térmica Eletroger.

Na metade direita, os vermelhos “apoiadores”, na esquerda os brancos contrários. No meio os seguranças...

Novembro de 2001, no Ginásio Municipal em Santa Branca, vale do Paraíba do Sul, vizinho a Jacareí e São José dos Campos

Audiência pública sobre a licença ambiental do projeto de usina térmica Eletroger.

Na metade direita, os vermelhos “apoiadores”, na esquerda os brancos contrários. No meio os seguranças...

Ao fundo, os seguranças e assessores fazem a roda em volta do orador representante local da AES, que nos meses anteriores, esteve pressionando todos na cidade a aderir ao projeto

Os participantes contrários se viram de costas para o orador e a mesa . Na 1a. linha, Dr Mauro, da OAB e morador de S Branca, e Ricardo Ferraz, morador de Jacareí e representante de entidades no Consema

Ao fundo, os seguranças e assessores fazem a roda em volta do orador representante local da AES, que nos meses anteriores, esteve pressionando todos na cidade a aderir ao projeto

Os participantes contrários se viram de costas para o orador e a mesa . Na 1a. linha, Dr Mauro, da OAB e morador de S Branca, e Ricardo Ferraz, morador de Jacareí e representante de entidades no Consema

No telão, Dr Germano Seara , secretário executivo do Consema pede calma a todos.

Na lateral esquerda do ginásio, os seguranças ensaiam o cerco dos “brancos”

No telão, Dr Germano Seara , secretário executivo do Consema pede calma a todos.

Na lateral esquerda do ginásio, os seguranças ensaiam o cerco dos “brancos”

Casa de força

tanques de óleo combustível

Tomada dáguaResfriamentoDescarga

Rio Piracicaba

Desde os anos 1960 funciona em Americana, na margem esquerda do rio Piracicaba, a Central Elétrica Carioba, com 30 MW instalados em grupos TG a vapor obtido pela queima de óleo grosso em caldeiras. O resfriamento do condensador é feito por água bruta do rio em circuito aberto.

Pertence à empresa de eletricidade CPFL. Na época era do grupo americano Amforp, depois foi estatizada pelo governo estadual e hoje pertence ao grupo Votorantin Bradesco Camargo Correa e fundos de pensão.

Desde os anos 1960 funciona em Americana, na margem esquerda do rio Piracicaba, a Central Elétrica Carioba, com 30 MW instalados em grupos TG a vapor obtido pela queima de óleo grosso em caldeiras. O resfriamento do condensador é feito por água bruta do rio em circuito aberto.

Pertence à empresa de eletricidade CPFL. Na época era do grupo americano Amforp, depois foi estatizada pelo governo estadual e hoje pertence ao grupo Votorantin Bradesco Camargo Correa e fundos de pensão.

Indústria Fibra

Americana centro

Ripasa

Bairro Cariobausina

Em 2000, incentivada por sucessivos programas de termelétricas do governo federal, a empresa européia Shell, também sócia do gasoduto Bolivia Brasil, a americana Intergen ( na época, sociedade da Bechtel com a Pacific Gas&Electric)

Anunciaram o maior projeto de todos: Carioba-II,com 1.200 MW, inicialmente localizado acima da velha usina Carioba, depois o projeto foi mudado para atrás da Fibra( Parque da Liberdade, divisa c/ Santa Bárbara d Oeste).

Em 2000, incentivada por sucessivos programas de termelétricas do governo federal, a empresa européia Shell, também sócia do gasoduto Bolivia Brasil, a americana Intergen ( na época, sociedade da Bechtel com a Pacific Gas&Electric)

Anunciaram o maior projeto de todos: Carioba-II,com 1.200 MW, inicialmente localizado acima da velha usina Carioba, depois o projeto foi mudado para atrás da Fibra( Parque da Liberdade, divisa c/ Santa Bárbara d Oeste).

Na platéia lotada, a claque organizada e ensaiada levantando faixas a favor, durante Audiência sobre o projeto Carioba II, na Câmara Municipal de Paulínia, município vizinho de Americana, SP, em março de 2001

Na platéia lotada, a claque organizada e ensaiada levantando faixas a favor, durante Audiência sobre o projeto Carioba II, na Câmara Municipal de Paulínia, município vizinho de Americana, SP, em março de 2001

O grito de guerra

“ Cidade de fora não chia! Fora Piracicaba! ”foi patrocinado pelos empreendedores e empresas associadas para tentar isolar as reações contrárias que eram fortes em Americana mas também provinham de grupos e entidades em Piracicaba, rio abaixo do projeto, e em Campinas, rio acima

O grito de guerra

“ Cidade de fora não chia! Fora Piracicaba! ”foi patrocinado pelos empreendedores e empresas associadas para tentar isolar as reações contrárias que eram fortes em Americana mas também provinham de grupos e entidades em Piracicaba, rio abaixo do projeto, e em Campinas, rio acima

Maio de 2001. Local previsto para a realização da Audiência sobre o projeto Carioba II em Americana. Já haviam acontecido audiências em Limeira, Paulínia e Piracicaba, e esta seria a última da série convocada pela SMA-SP

Evento não realizado por causa de tumulto na fila e no plenário, com empurrões e agressões no saguão da entrada, terminou suspenso por ordem do Promotor Publico presente no local e que iria se pronunciar na Audiência.

Acabou acontecendo somente no final do ano.

Em 2003 o projeto obteve licença prévia estadual, mas foi objeto de uma Ação Civil tentando embargá-lo. O consórcio empreendedor fechou seu escritório em SP e não se fala mais no projeto

Maio de 2001. Local previsto para a realização da Audiência sobre o projeto Carioba II em Americana. Já haviam acontecido audiências em Limeira, Paulínia e Piracicaba, e esta seria a última da série convocada pela SMA-SP

Evento não realizado por causa de tumulto na fila e no plenário, com empurrões e agressões no saguão da entrada, terminou suspenso por ordem do Promotor Publico presente no local e que iria se pronunciar na Audiência.

Acabou acontecendo somente no final do ano.

Em 2003 o projeto obteve licença prévia estadual, mas foi objeto de uma Ação Civil tentando embargá-lo. O consórcio empreendedor fechou seu escritório em SP e não se fala mais no projeto

Esta e as três figuras seguintes pretendem expressar de modo aproximado, numa visão geográfica regional, a somatória das fontes fixas de poluição do ar na região mais populosa e mais industrializada do estado de São Paulo e do país.

Esta e as três figuras seguintes pretendem expressar de modo aproximado, numa visão geográfica regional, a somatória das fontes fixas de poluição do ar na região mais populosa e mais industrializada do estado de São Paulo e do país.

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