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URBANIZAÇÃO Processo de crescimento da população residente nas cidades, que adopta uma forma de vida fortemente influenciada pela industrialização, pelas novas tecnologias e pelo consumo. Gera a criação REDE URBANA Conjunto de centros urbanos que se distribuem no território e nas relações que estes estabelecem entre si. AGLOMERAÇÕES URBANAS Locais à volta das grandes cidades, onde reside parte da população, que se desloca diariamente à grande cidade. A DISTRIBUIÇÃO DAS CIDADES NO MUNDO PA ÍSES DES ENV OLV IDO S Forma-se uma rede urbana que procura evitar a concentração de pessoas numa só cidade. A associação de duas aglomerações urbanas chama-se CONURBAÇÃO e existem com frequência nos países desenvolvidos. Quando a concentração urbana é constituída por um contínuo urbano que inclui várias cidades chama-se MEGALÓPOLIS como acontece na costa Leste dos EUA PAÍSES MENOS DES ENV OLV IDO S Devido às más condições de vida nos campos a população concentra- se em cidades enormes que rapidamente entram em ruptura por falta de infra-estruturas. É nestes países que se regista actualmente a maior taxa de urbanização, o que provoca um aumento geral em todo o mundo.

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Page 1: ESQUEMA SÍNTESE DO DINAMISMO DAS CIDADES … · urbano que envolve a cidade e que depende desta em termos administrativos e de emprego. Área periurbana –Área exterior àcintura

URBANIZAÇÃO – Processo de crescimento da população residente nas cidades, que adopta uma forma de vida fortemente influenciada pela industrialização, pelas novas tecnologias e pelo consumo.

Gera a criação

REDE URBANA – Conjunto de centros urbanos que se distribuem no território e nas relações que estes estabelecem entre si.

AGLOMERAÇÕES URBANAS – Locais à volta das grandes cidades, onde reside parte da população, que se desloca diariamente à grande cidade.

A DISTRIBUIÇÃO DAS CIDADES NO MUNDO

PAÍSE

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DOS

�Forma-se uma rede urbana que procura evitar a concentração de pessoas numa sócidade.

�A associação de duas aglomerações urbanas chama-se CONURBAÇÃO e existem com frequência nos países desenvolvidos.

�Quando a concentração urbana éconstituída por um contínuo urbano que inclui várias cidades chama-se MEGALÓPOLIS como acontece na costa Leste dos EUA

PAÍSE

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DESEN

VOLVI

DOS

�Devido às más condições de vida nos campos a população concentra-se em cidades enormes que rapidamente entram em ruptura por falta de infra-estruturas.

�É nestes países que se regista actualmente a maior taxa de urbanização, o que provoca um aumento geral em todo o mundo.

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CONCEITOS BÁSICOS

Área Metropolitana –Área formada pelo conjunto da cidade e dos seus subúrbios.

Área suburbana – Área constituída pelo espaço urbano que envolve a cidade e que depende desta em termos administrativos e de emprego.

Área periurbana – Área exterior à cintura suburbana, onde os usos e as estruturas urbanas se misturam com as rurais, não se distinguindo por vezes o campo e a cidade.

Periurbanização –Processo de alargamento da urbanização para o espaço periurbano.

O facto de Portugal não ter conhecido uma verdadeira Revolução industrial durante o século XIX determinou que durante um longo período as pessoas se mantivessem nas áreas rurais e as cidades pouco tivessem aumentado em população e em número.

A maior expansão urbana deu-se já na segunda metade do século XX com uma forte concentração da população nas duas maiores cidades do país: Lisboa e Porto.

Este crescimento resultou de uma aceleração da industrialização nas décadas de 60 e 70 que levou ao aparecimento de duas áreas metropolitanas – Lisboa e Porto.

� Esta fase em que se regista um forte crescimento da cidade denomina-se FASE CENTRÍPETA .

� Este crescimento das áreas suburbanas (suburbanização) limitou-se no nosso país quase exclusivamente às cidades de Lisboa e Porto.

� Na última década em consequência de maiores exigências em termos ambientais e da perda da qualidade de vida nas cidades, vem-se assistindo a um movimento da população em direcção às áreas periféricas que conduz a uma desconcentração urbana.

� Corresponde à FASE CENTTRÍFUGA com deslocações para uma periferia mais afastada (área periurbana) com bons acessos, com fortes traços rurais e que beneficia de uma maior preservação ambiental e de preços de solo mais baixos (periurbanização).

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ESQUEMA SÍNTESE DO DINAMISMO DAS CIDADES - SUBURBANIZAÇÃO

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O crescimento demográfico das duas cidades do país dá-se após 1960 e continua até 1981 onde a percentagem da população destas áreas no contexto do país era já de 38,1%.

O período seguinte é caracterizado por um crescimento mais lento, e uma certa estagnação no período mais recente (38,6% da população total m 2001). Este facto pode indicar o fim do modelo de suburbanização das duas maiores cidades e o início de um modelo de periurbanização, ou seja o alargamento das áreas rurais limítrofes onde as populações encontram melhor qualidade de vida e habitações mais baratas com bons acessos rodoviários.

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Engloba actualmente 19 municípios com uma superfície total de 3128 Km2 .

No início do século XX Lisboa era uma cidade pequena cujos concelhos envolventes funcionavam como abastecedores de bens alimentares.

No pós-guerra assistiu-se a um crescimento em forma de estrela, acompanhando os principais eixos ferroviários (Sintra e Azambuja).

Na década de 60 e 70, com o uso mais generalizado do automóvel e a construção da ponte sobre o Tejo marca o crescimento de concelhos da margem Sul que até aqui tinham pior acessibilidade.

No final da década de 80 e anos 90 com a revolução dos grandes eixos rodoviários completa-se o alargamento para concelhos mais rurais como Mafra ou Azambuja na margem Norte Alcochete e Montijo na margem Sul.

Actualmente a distribuição da população nesta área apresenta uma tendência para uma perda de população da cidade de Lisboa e um aumento nos concelhos limítrofes, onde o preço do solo é mais barato, os acessos e estacionamentos mais facilitados. Numa 1ª fase saiu a indústria e actualmente são os serviços que se deslocam para os concelhos limítrofes

É constituída por 9 concelhos com uma área de 817Km2

A sua evolução fez-se de forma homogénea e continuada por factores como as vias ferroviárias que ligam a cidade aos concelhos limítrofes e as pontes que a ligam à margem Sul.

Quanto à densidade populacional a cidade do Porto apresenta valores superiores tendo o crescimento demográfico sido feito inicialmente para Matosinhos e Gaia.

Actualmente com o uso do automóvel e a construção de novas pontes a A.M. do Porto tem vindo a alargar-se para áreas como a Maia, Valongo e Gondomar.

Para este crescimento em mancha de óleo ( homogéneo) tem contribuído os novos eixos rodoviários como a A3, A4 e A7 assim como, as novas pontes sobre o rio Douro.

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PortugalAMPAMLAnos

Evolução da população em Portugal e nas Áreas metropolitanas de Lisboa e Porto

As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto têm tido um aumento constante de população e ao mesmo tempo têm registado um peso cada vez maior na população do país registando em 2001 38,5% do total da população do país.

As cidades de Lisboa e Porto são excepção pois têm perdido população residente devido ao preço do solo urbano para fins residenciais, acessibilidade e qualidade ambiental.

A dinâmica desenvolvida nas Áreas metropolitanas levou a que algumas aglomerações situadas nas regiões periféricas se candidatassem a cidades.

Por outro lado outras cidades manifestaram intenção de constituir áreas metropolitanas, como na região de Coimbra ou no Algarve.

A constituição de novas áreas metropolitanas poderia trazer vantagens:

Acesso aos fundos comunitários;

Melhor planeamento e ordenamento do território;

Melhor gestão de transportes e acessibilidades;

Melhor gestão de políticas ambientais (resíduos, água, saneamento).

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Desde a Revolução Industrial até aos nossos dias a actividade industrial tem passado por várias fases:

1ª FASE – As indústrias localizavam-se junto das minas de carvão e de ferro, ou seja junto das fontes de energia e da matéria-prima.

2ª FASE – Com o desenvolvimento dos transportes e o aparecimento de novas fontes de energia (electricidade e o petróleo) as indústrias passam a ter novas localizações em torno das grandes cidades (cinturas industriais).

3ª FASE – Hoje em dia a localização depende de vários factores, embora a tendência é para o abandono das áreas urbanas.

Proximidade das fontes de matéria-prima – Sobretudo quando são de difícil transporte ou se degradam com facilidade.

Proximidade das fontes de energia – foi um factor importante no início da actividade industrial devido ás dificuldades de transporte do carvão.

Proximidade do mercado (cidade) – esta localização é importante para vender o máximo possível. Actualmente existem ramos industriais que necessitam desta localização como a panificação.

A mão-de-obra – É actualmente o factor de maior relevância na localização industrial. Se pretendemos mão-de-obra qualificada a sua localização é sempre junto dos centros de investigação; se por outro lado se pretende mão-de-obra barata e pouco qualificada então as áreas rurais são melhores.

Os transportes e as vias de comunicação – O transporte das matérias-primas e dos produtos acabados pode levar a uma localização junto de boas vias de comunicação como o litoral de Portugal.

As condições físico-naturais - A presença de água por exemplo é importante para determinado tipo de indústria.

O preço do terreno e do espaço – locais com terrenos mais baratos são importantes para indústrias que necessitam de muito espaço.

Os condicionalismos estatais – Tais como incentivos fiscais ou financeiros.

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EVOLUÇÃO E CONDICIONALISMOS:

• Portugal à semelhança de outros países da Sul da Europa conheceu o seu processo de industrialização a partir da década de 50.

• O modelo industrial era baseado em pequenas unidades familiares relacionadas com produtos tradicionais (tomate, cortiça, madeira), conjuntamente com outras de grandes dimensões que se localizavam na proximidade das grandes cidades.

• Este modelo apostava na exportação, era muito apoiado pelo Estado e empregava bastante mão-de-obra.

• Os ramos principais eram o químico, a metalurgia de base, os produtos metálicos e a construção naval.

• Na década de 60 começaram a aparecer outros ramos como a têxtil confecção e de calçado.

• Com o 25 de Abril alterou-se bastante esta lógica, a indústria estendeu-se outros distritos como Braga, Aveiro alterando o seu padrão de localização de um modelo concentrado para um modelo difuso.

• Esta lógica assentou nas unidades industriais mais pequenas e exploração de mão-de-obra mais barata. Neste mesmo período começou a crise nas unidades industriais de grande dimensão da margem Sul do Tejo que levou ao encerramento de muitas e ao desemprego.

• Com a integração europeia acentua-se a crise dos sectores tradicionais, a instalação da indústria em regiões do interior e o aparecimento de sectores tecnologicamente mais avançados como a indústria automóvel, electrónica e telecomunicações.

• A oferta de salários baixos como vantagem comparativa relativamente a outros países tem vindo a diminuir nos últimos anos levando alguns sectores como o têxtil e o calçado a deslocalizarem-se.

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A região Norte é claramente a de maior industrialização, assente em pequenas e

médias empresas ligadas ao têxtil e calçado e recentemente à madeira, papel e

montagens electrónicas.

Na região da grande Lisboa assiste-se também a uma descentralização industrial e

uma relocalização nos concelhos limítrofes. Aqui assume importância a metalurgia

de base a indústria química e a montagem de automóveis, bem como alimentares na

região da Lezíria.

No Centro temos a terceira região mais industrializada com um forte crescimento do

têxtil mas também do plástico.

As regiões do Sul bem como as autónomas registam fracos níveis de industrialização.

Face ás novas exigências de qualificação de mão-de-obra e acesso às novas

tecnologias as novas unidades industriais têm-se instalado em parques tecnológicos

localizados em concelhos limítrofes das cidades de Lisboa e Porto como o TagusPark

em Oeiras ou o Parque Tecnológico da Maia.

A distribuição da indústria em Portugal teve sempre um padrão concentrado, confinando-se às duas grandes cidades e respectivas áreas suburbanas.

Na década de 80 verificou-se uma tendência para a desconcentração devido ao aparecimento de fundos comunitários para a promoção de emprego no interior, ao aparecimento de novas redes viárias e à proximidade do mercado espanhol.

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Um dos fenómenos mais marcantes deste século é o crescimento urbano. Fruto desse crescimento por vezes anárquico, as cidades nem sempre oferecem aos que nelas habitam emprego, habitação, segurança, qualidade de vida e qualidade ambiental.

EXCESSIVA CONCENTRAÇÃO DE POPULAÇÃO

ACENTUADO CRESCIMENTO URBANO

FORMAÇÃO E EXPANSÃO DOS SUBÚRBIOS

DESAJUSTAMENTO DAS INFRA-ESTRUTURAS URBANAS FACE ÀS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO

NAS INFRA-ESTRUTURAS FÍSICAS NAS INFRA-ESTRUTURAS SOCIAIS

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NAS INFRA-ESTRUTURAS FÍSICAS

Rede viária desadequada àrealidade actual

Transportes públicos saturados não dando resposta às necessidades dos passageiros

Falta de lugares de estacionamento

Circulação automóvel muito intensa, congestionamento das saídas e dos acessos nas horas de ponta

Redes de distribuição Redes de limpeza, higiene e saneamento

Água Energia eléctrica e gás

Redes de esgotos e respectivo tratamento

Sistema de recolha de resíduos sólidos

Limpeza das ruas

Constante necessidade de manutenção e adaptação às necessidades de consumo

As interrupções no fornecimento de água são mais frequentes e notórias, especialmente no Verão, nas áreas onde as redes de abastecimento ainda não sofreram modernização

A frequência da limpeza, das recolhas e do tratamento dos efluentes e dos resíduos sólidos deve adequar-se às necessidades das populações

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NAS INFRA-ESTRUTURAS SOCIAIS

Escolas Serviços de saúde

Lares e centros de dia

Tribunais Serviços públicos em geral

Serviços de segurança pública

Desadequação das infra-estruturas face à crescente procura. Este processo é cada vez mais notório nos vastos subúrbios.

Quebra dos direitos básicos do cidadão

Insatisfação dos utentes das diversas estruturas sociais

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Plano – É um instrumento concebido para um determinado período de tempo e que reúne todas as acções a desenvolver.

Consiste num conjunto de acções que tem por objectivo a resolução de problemas futuros. Pode ser realizado a diferentes escalas de análise: nacional, regional e local.

Planos Directores Municipais (PDM)

Planos de Urbanização (PU)

Planos de Pormenor (PP)

Programa Nacional de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades (POLIS)

Programa Especial de Realojamento (PER)

Programa de Áreas Urbanas Degradadas (PRAUD)

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�Definir e caracterizar a área de intervenção em função de valores culturais e naturais a proteger.�Definir a organização espacial urbana.�Definir o zonamento para localização das diversas funções urbanas.�Estabelecer os indicadores e parâmetros urbanísticos para cada espaço

Define uma organização para o meio urbano estabelecendo: o perímetro urbano, a concepção geral da forma urbana, os parâmetros urbanísticos, os destinos das construções, os valores patrimoniais a proteger, os locais destinados à instalação de equipamentos, os espaços livres, o traçado esquemático da rede viária e das infra-estruturas.

PLANO DE URBANIZAÇÃOPU

�Estabelecer a concepção do espaço urbano no que respeita:�Ao uso do solo�Às condições gerais de edificação�Caracterização das fachadas dos edifícios e arranjos dos espaços.

Define com minúcia a tipologia de ocupação de qualquer área específica do município.

PLANOS DE PORMENORPP

�Garantir uma correcta gestão dos recursos naturais;�Diminuir as assimetrias entre as regiões.�Criar mecanismos que facilitem a gestão e uso do território.�Classificar o solo e qualificação do mesmo.

Estabelece uma estrutura espacial par ao território do município tendo em conta os objectivos de desenvolvimento, a distribuição racional das actividades económicas, as carências habitacionais, os equipamentos, as redes de transportes e comunicação e as infra-estruturas.

PLANO DIRECTOR MUNICIPALPDM

OBJECTIVOSCARACTERIZAÇÃOPLANO

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�Realojar populações com baixos recursos económicos.

Pretende erradicar os bairros de lata nos concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto ( posteriormente alargado a todo o país).

PERPrograma especial de

realojamento

�Valorizar a qualidade ambiental das áreas urbanas.�Revitalizar o espaço público urbano.�Requalificar as áreas urbanas degradadas.

Articula-se com o programa POLIS na reabilitação de áreas degradadas nos centros urbanos.

PRAUDPrograma de áreas urbanas degradadas

�Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com forte valorização ambiental.�Requalificação e revitalização dos centros urbanos.�Melhorar a qualidade do ambiente urbano.�Aumentar as zonas verdes, pedonais e condicionar o trânsito automóvel.

Visa melhorar a qualidade de vida nas cidades através de intervenções urbanísticas e ambientais, nomeadamente:Requalificação urbana – Adaptação sem alterações da estrutura física dos imóveis a um uso diferente daquele para que foi concebido.Reabilitação urbana – Mantendo os usos e actividades instaladas, melhora as condições físicas dos imóveis e espaços urbanos.

POLISPrograma Nacional de

requalificação urbana e

valorização ambiental das

cidades

OBJECTIVOSCARACTERIZAÇÃOPLANO