esporte sul pim iv
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Gestão FinanceiraTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE PAULISTA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Pim IV Projeto MultidisciplinarGestão Financeira
ESPORTE SUL FUTEBOL 5
Santana do Livramento – RS 2015
UNIVERSIDADE PAULISTA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Pim IV Projeto MultidisciplinarGestão Financeira
ESPORTE SUL FUTEBOL 5
AGUSTIN ANTONIO GUEDES ARGILES
Orientador Prof. ____________________
Santana do Livramento – RS 2015
RESUMO
Em sequência ao estudo de análise econômica e financeira da Esporte
Sul Futebol 5, empresa cadastrada no Simples, com atuação na área de lazer,
esporte e entretenimento, que foi a empresa escolhida para desenvolver os
estudos relativos ao Programa Multidisciplinar, sendo que neste momento
abordaremos as disciplinas de Análises das Demonstrações Financeiras,
Orçamento Empresarial e Dinâmica das Relações Interpessoais. As
demonstrações financeiras compreendem o balanço patrimonial, demonstração
do resultado do exercício, demonstração das mutações do patrimônio líquido e
demonstração das origens e aplicações de recursos, observa-se com este
estudo que as demonstrações financeiras constituem o conjunto básico de
dados organizados e publicados periodicamente pelas empresas. Por serem
dados acumulados e organizados pelo sistema contábil para refletir o estado
patrimonial e desempenho econômico de organizações, requer-se que sua
leitura e interpretação sejam feitas através de determinadas técnicas. A
capacidade de previsão de uma empresa esta na competência de gerenciar
cenários futuros de forma dinâmica, rápida e eficaz. Uma das ferramentas para
atingir este objetivo é o orçamento. O planejamento orçamentário deve ir além
dos aspectos financeiros, é a bússola do gestor, é o mapa das ações
operacionais em busca da tradução da estratégia, porém ficou evidenciado que
a empresa não se utiliza desta ferramenta de extrema importância. Este
trabalho tem ainda como objeto o estudo sobre as influências que as relações
interpessoais, num contexto de trabalho, interferem no potencial de criatividade
dos colaboradores de uma organização. Apresenta-se aqui um trabalho de
cunho teórico visto a dificuldade ao acesso dos dados contábeis da empresa,
porém busca-se evidenciar o conhecimento obtido das disciplinas em tese.
Palavras-chave: Demonstrações Financeiras, Planejamento Financeiro,
Gestão, Relações Interpessoais, Orçamento.
SUMARIO
Introdução........................................................................... 06
1 A empresa ......................................................................... 071.1 Área de Atuação e Natureza .......................................... 071.2 Porte ............................................................................... 071.3 Serviços e Produtos ........................................................ 071.4 Clientes e Público Alvo ................................................... 07
2 Objetivos Gerais................................................................ 082.1 Objetivos específicos ..................................................... 08
3 Analise das Demonstrações Financeiras .......................... 083.1 Indicadores Financeiros ................................................. 113.2 Indicadores de Insolvência ............................................. 123.3 Analise Vertical e Horizontal ........................................... 133.3.1 Análise Vertical ............................................................ 133.3.2 Analise Horizontal ........................................................ 143.4 Relatório das Analises .................................................... 14
4 Orçamento Empresarial ..................................................... 144.1 Tipo de Orçamentos ....................................................... 15
5 Dinamica de Relações Interpessoais .................................16
Considerações Finais............................................................ 18
Referencias ........................................................................... 19
INTRODUÇÃOÉ necessário que toda e qualquer pessoa ou empresa realize a ação de
avaliar as alterações financeiras e econômicas ocorridas no seu patrimônio.
Certamente, o controle das finanças pessoais, o fluxo de entrada (receita) e de
saída (despesa) de recursos financeiros seja a forma mais simples de
avaliação e a mais compreensível àquele que não tem conhecimento
específico para compreender os códigos que formam a língua dos negócios.
Para interpretar esses códigos torna-se necessário aprender Contabilidade e
para avaliar as diversas alterações ocorridas ao longo do tempo, importante se
faz saber analisar os relatórios contábeis. Interpretar e avaliar as
demonstrações contábeis equivale a dizer que os códigos da linguagem dos
negócios foram assimilados e o alcance da compreensão das informações
contidas nesses relatórios torna a pessoa capaz de traçar objetivos, mensurar
resultados, avaliar desempenhos e tomar decisões de cunho
financeiroeconômico.
O objetivo deste trabalho é mostrar que a Análise das Demonstrações é
um importante instrumento que os administradores devem utilizar, visando
otimizar os resultados e criar novas situações para a empresa.O trabalho
apresenta conceitos, importância e aplicação das principais técnicas utilizadas
na análise de demonstrativos contábeis, especialmente o Balanço Patrimonial e
o Demonstrativo do Resultado do Exercício, e tem como objetivo fazer um
diagnóstico da situação econômica e financeira da empresa. Ainda busca-se
verificar se a empresas em estudo utiliza o orçamento empresarial para a
tomada de decisão mais eficiente, bem como quais as vantagens e limitações
de seu uso. Os orçamentos são a expressão, em termos financeiros, dos
planos da administração para a operação da empresa durante um período
específico de tempo e funcionam como um instrumento de controle
administrativo (CATELLI, 2001).
No presente trabalho, apresenta-se,segundo a empresa estudada, e
fundamentado nos autores citados no desenvolver do trabalho, o grau de
influência das relações interpessoais. Nesteestudo procurou-se evidenciar o
valor das relações interpessoais no desempenho de suas atividades.
1 A EMPRESAA empresa objeto deste estudo é a Esporte Sul Futebol 5. É uma
empresa familiar fundada em 1998 com investimento inicial dos três irmãos
proprietários: Carlos André Guedes Argiles, Denise Guedes Argiles e
AgustinAntonio Guedes Argiles. Cada qual investiu um determinado valor em
dinheiro mais 01 (um) terreno, totalizando os 03 (tres) terrenos sobre o qual a
Quadra de Futebol está assentada. A ideia de criar a empresa foi do sócio
Carlos André, irmão mais velho, o qual praticava o esporte em quadras de
clubes conhecidos na cidade de Santana do Livramento/RS/BR e Rivera/UY.
Naquele ano, o mesmo vislumbrou um segmento novo de mercado o qual se
tornaria tendência e que depois veio a se consolidar. Após um período de
funcionamento, somou-se à quadra de futebol um serviço de bar e lancheria,
que atualmente é responsável por cerca de 40% do faturamento.
1.1 Área de Atuação e NaturezaTrata-se de uma empresa comercial cujo foco é o aluguel de uma
quadra de futebol 5 em grama sintética para prática do esporte. Atua na área
do lazer, entretenimento e gastronomia.
1.2 PorteMicro Empresa enquadrada no regime de tributação do Simples
Nacional. Não possui filiais. A empresa conta atualmente com um quadro de 5
funcionários.
1.3 Serviços e Produtos- Quadra de futebol com gramado sintético;- Bebidas em geral;- Lanches diversos;
1.4 Clientes e Público AlvoOs clientes e público alvo são homens de todas as faixas etárias, tanto
brasileiros quanto uruguaios. As mulheres representam uma porcentagem
muito pequena dos clientes, cerca de 1% do total do público frequentado
2 OBJETIVOS GERAISEste trabalho tem como objetivo geral mostrar que a Análise das
Demonstrações, o Orçamento Empresarial e as Relações Interpessoais são
instrumentos importantes que os administradores devem utilizar, visando
otimizar os resultados e criar novas situações para a empresa.
2.1 Objetivos Específicos Identificar a importância e a aplicação das principais técnicas
utilizadas na análise de demonstrativos, proporcionando condições
para que o aluno desenvolva de forma prática os conhecimentos
teóricos adquiridos.
analisar quais as vantagens e limitações do uso do orçamento para as
empresas em estudo.
Investigar as possíveis Relações Interpessoais e como elas se
desenvolvem no contexto do trabalho
3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A análise de demonstrativos financeiros é caracterizada pelaextração,
transformação e sintetização, usando-se diversas técnicas,de uma grande
coleta de dados e movimentos em informações úteis e relevantesao processo
de decisão. Conforme Helfert (2000), a análise dedemonstrativos financeiros é
uma técnica bastante utilizada poracionistas, investidores, credores, agências
governamentais e pelagerência com a finalidade de ajudar os responsáveis a
tomar decisõesacertadas, de investimento, operacionais ou de financiamento,
em um contexto econômico relevante. A análise financeira é relativa,
e,somente por comparações históricas com outras empresas e como setor,
poderá indicar qual a real condição da empresa. Nenhumindicador é bom ou
ruim isoladamente, pela contabilidade, faz orçamentos, gerencia o caixa,
analisa, propõe condições para investimento, identifica fontes para
financiamentos e capta recursos, entre outras atribuições.
Conforme estudado na disciplina durante o semestre,afirma Ludícibus et al.(2006, apud ARTEN;OLIVEIRA, 2012):
A contabilidade configura-se, neste contexto, como o instrumento proeminente à administração egestão de empresas, na coleta de todos os dados econômicos da empresa e sua subsequente mensuraçãomonetária, que, por sua vez, será registrada e sumarizada em relatórios que contribuem sobremaneirapara a tomada de decisões.
As duas técnicas mais difundidas de análise são a extração deíndices
financeiros, econômicos e de atividade, e elaboração dasanálises horizontal e
vertical. Na sequência, demonstrativos financeiros e análises de
demonstrativos, conforme disposto nas Unidades II, III e IV dos manuais da
disciplina de Análise das Demonstrações Financeiras.
CASO PRÁTICO:
Balanço Patrimonial
Ativo 2014 2013
Circulante 85.256,50 106.653,10 Caixa e Bancos 2.203,10 1.177,90 Aplicações Financeiras 36.037,60 52.930,30 Clientes 28.208,60 31.681,70 Estoques 10.786,00 12.398,00 Outros Créditos 5.272,20 5.907,20 Bens destinados a venda 2.357,30 2.347,90 Despesas antecipadas 391,70 210,10 Realizável a Longo Prazo 24.500,59 5.827,40 Aplicações Financeiras 17.229,20 622,30 Emprestimos 316,19 331,20 Depósitos Judiciais 6.428,30 4.120,40 Outros Créditos 526,90 753,50 Permanente 58.748,60 53.337,40 Investimentos 2.229,10 2.222,30 Imobilizado 56.519,50 51.115,10
TOTAL 168.505,69 165.817,90
Passivo
Circulante 76.995,70 77.533,20 Instituições Financeiras 54.672,30 48.543,40 Fornecedores 11.238,60 14.041,50 Adiantamento de Clientes 245,60 1.166,70 Salários e Encargos a Pagar 1.253,40 1.298,10 Impostos e Contribuições a Recolher 2.395,60 2.915,60 Provisão para férias 2.851,40 3.127,50 Outras Obrigações 4.338,80 6.440,40 Exigível a Longo Prazo 41.095,70 45.371,70 Instituições Financeiras 36.046,00 31.582,50 Impostos e Contribuições a Recolher - 622,90 Provisão para contencioso 4.942,50 12.809,70 Outras Obrigações 107,20 356,60 Patrimônio Líquido 50.414,29 42.913,00 Capital Social 30.200,00 19.300,00 Reserva de Capital 788,80 495,20 Reserva de Lucros 8861,4 8642,4 Resultados Acumulados 10564,09 14475,4
TOTAL 168.505,69 165.817,90
Demonstração do Resultado do Exercício
2014 2013
Receita Operacional Bruta 132.708,05 160.894,05 Serviços Quadra Esportiva 109.078,15 124.848,45 Venda de Lanches 23.629,90 36.045,60 Tributos sobre Vendas e Serviços (14.183,25) (16.223,60)Devoluções e abatimentos (1.992,65) (1.303,10)Receita Operacional Líquida 116.532,15 143.367,35 Custos dos Produtos e Serviços vendidos (82.443,15) (105.963,70)Lucro Bruto 34.089,00 37.403,65 Despesas com vendas e serviços (23.691,65) (27.368,60)Pró-Labores (518,00) (352,50)Despesas Administrativas (3.697,75) (5.049,80)Depreciações/Amortizações (856,75) (766,40)Outros resultados operacionais 3.229,70 288,75 Despesas Financeira (6.729,95) (6.706,20)Receitas Financeiras 6.744,95 6.574,15 Resultado de Equivalencia Patrimonial 261,25 30,65 Resultado Operacional 8.830,80 4.053,70
Resultado não operacional 259,90 1.067,95 Resultado anterior à Tributação 9.090,70 5.121,65 Provisão para imposto de renda (65,10) (881,50)Contribuição social (26,80) (402,60)Participação de empregados (434,85) (276,60)Resultado Líquido do Exercício 8.563,95 3.560,95
3.1 Os Indicadores Financeiros
Conforme Unidade III, do Manual Análise das Demonstrações
Financeiras, pagina 59, podemos afirmar que:
A técnica mais usual utilizada na análise financeira é aquela concentrada
na apuração de índicesfinanceiros (ou índices econômico-financeiros). Esses
índices são extraídos, por sua vez, basicamente,das duas principais
demonstrações: balanço patrimonial e demonstração de resultado do
exercício.Com o intuito de facilitar a compreensão dos significados dos
indicadores e para estabelecer umametodologia adequada de avaliação dos
diversos aspectos de desempenho que uma empresa podeapresentar, os
índices são, geralmente, divididos em grupos homogêneos de análise.
Segue abaixo após a coleta de dados índices referentes financeiros e
econômicos, referentes a empresa em estudo:
ÍNDICES 2014 2013ESTRUTURA DE CAPITAL
Participação de Capital de Terceiros 164,10% 148,55%Composição de Endividamento 60,44% 63,52%Imobilização do Pat. Liquido 71,31% 77,65%Garantia de Capital Próprio 2,34 2,86 InterpretaçãoQuanto menor, melhor.
LIQUIDEZLiquidez Geral 0,93 0,92Liquidez Corrente 1,54 1,23InterpretaçãoQuanto maior, melhor.
RENTABILIDADERentabilidade do Ativo 3% 8%Rentabilidade do Pat. Líquido 3% 7%InterpretaçãoQuanto maior, melhor
3.2 Os Indicadores de InsolvênciaOs indicadores de insolvência ou fórmulas de previsão de falências são
discutidos por diversosautores, por apresentarem dados subjetivos em sua
constituição.Também conhecida como “termômetro de insolvência”, essa
ferramenta analítica utiliza métodosestatísticos quantitativos para auxiliar o
gestor de crédito justamente na concessão de créditos aos seusclientes. A
técnica estatística da análise discriminante, utilizada com frequência nestes
casos, incorporaos índices financeiros de lucratividade, estrutura, liquidez e
atividade, para compor um modelo que,estatisticamente, tenha a capacidade
de prever a probabilidade de insolvência para um período futuropreviamente
determinado pelo próprio modelo (IUDÍCIBUS et al., 2006,
apud ARTEN;OLIVEIRA, 2012).
Os indicadores de insolvência complementam a análise
financeira,servindo de confrontação aos indicadores internos (financeiros) e
externos(mercado) da empresa/entidade.
Silva (2008, apud ARTEN;OLIVEIRA, 2012) ressalta que diversos
estudos foram realizados no Brasil, a partir de experiênciaspositivas anteriores
que foram desenvolvidas no exterior, também com o propósito de prever
situaçõesde insolvência.
Do ponto de vista econômico, uma empresa é solvente quando está em
condições de fazer frente a suas obrigações corrente e ainda apresenta uma
situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sobrevivência
desta no futuro.
Para a obtenção deste índice utilizou-se o modelo KANITZ,
desenvolvido na disciplina e contido na unidade IV do manual, pagina 76 e
apresenta a seguinte fórmula e interpretação.
FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 - 1,06x4 - 0,33x6onde:
FI = Fator de Insolvência = total de pontos obtidos
ÍNDICE DE INSOLVÊNCIA
2014 20136,51 6,77
x1 = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido
x2 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo/Exigível Total
x3 = Ativo Circulante - Estoques/Passivos Circulante
x4 = Ativo Circulante/Passivo Circulante
x5 = Exigível Total/Patrimônio Líquido
Segundo esse modelo, a empresa estará insolvente se FI for inferior a -3
a sua classificação estará indefinida entre -3 e 0 e acima de 0 estará na faixa
de solvência. (Nesse modelo há uma região crítica, em vez de um ponto
crítico).
3.3 Análise Vertical e Horizontal
Até o momento foi apresentado conhecimentos básicos necessários
para acompreensão e preparação das demonstrações contábeis para efeito de
Análise. Aqui apresentaremos de forma teórica as ferramentas de análise
vertical e horizontal. O objetivo da análise depende muito do interesse do
usuário. Instituições financeiras e os credores em geral estão interessados na
habilidade da empresa liquidar suas dívidas no prazo determinado. Os
acionistas e futuros investidores estão interessados na estrutura do patrimônio
líquido e nos resultados econômicos apresentados, pois se preocupam como a
empresa vem utilizando seus recursos. Os administradores estão interessados
em análises e tendências que revelam pontos fortes e fracos capazes de
assessorar no processo de tomada de decisões que irão envolver o futuro da
empresa. Tanto a análise vertical, quanto a horizontal são instrumentos de
avaliação para detectar tendências de como a empresa veio se comportando
ao longo do tempo.
3.3.1 Análise VerticalTem por objetivo verificar o grau de participação de cada conta em
relação a um determinado valor total, levando em consideração o que se
deseja analisar.
Pode-se querer observar o grau de relevância no total do Ativo, assim
como no total do Ativo Circulante. Como também a participação de uma
despesa no montante do faturamento em um determinado período.
Normalmente, a análise vertical das contas do balanço tem como base de
comparação o total do ativo eo do passivo, enquanto que as contas do
resultado têm como base de comparação a receita operacional líquida.
3.3.2 Análise Horizontal
Demonstra o crescimento ou a queda ocorrida em contas que
constituem as demonstrações financeiras em períodos consecutivos. A
característica desta análise é a comparação do saldo das contas ao longo de
vários anos, diferente da análise vertical que mostra a participação das contas
dentro de um mesmo período contábil.
3.4 Relatório das AnálisesLevando em consideração as demonstrações e análises elaboradas
épossível observar a situação atual da empresa, salientando que os exercícios
levantados foram 2013 e 2014. Observa-se que a empresa apresentou um
descenso econômico, porém nada alarmante. No entanto, cabe aos sócios
administradores da empresa atentarem para a retomada do crescimento.
Quanto ao índice de solvência fica evidenciado que a empresa é solvente e
que tem condições de fazer frente a suas obrigações corrente e também
apresenta uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantem
a sua sobrevivência.
4 ORÇAMENTO EMPRESARIALSegundo Catelli (2001), os orçamentos devem expressar
quantitativamenteos planos de ação, refletindo as diretrizes, os objetivos, as
metas, as políticasestabelecidas para a empresa, para determinado período,
que servem também para a coordenação e implantação desses planos.
Funcionam como um instrumento de controle administrativo de três
maneiras:1- Como meio de organização e direção de um grande segmento
doprocesso de planejamento administrativo;2- Como uma contínua advertência em procurar desenvolver os
planos eprogramas guiando a administração no dia a dia;3- Como avaliador de performance real. (CATELLI, 2001. p. 250)
Os orçamentos também preveem meios para comunicar as metas a
curtoprazo da empresa a seus membros. Orçar as atividades das organizações
é tambémrefletir aos gerentes que entendem as metas da empresa e
proporcionaroportunidade para seus planejadores seniores corrigirem
distorções nas metas daorganização. Também serve para coordenar muitas
atividades de uma empresa,mostra o efeito dos níveis de vendas sobre as
atividades de compras, de produção eadministrativas e sobre o número de
funcionários que precisam ser contratados paraatender aos clientes, então o
orçamento é uma ferramenta que força a coordenaçãodas atividades da
organização e ajuda a identificar problemas de coordenação.(ATKINSON,
2000).
Desenvolve-se neste tópico uma teoria do aprendizado na disciplina de
Orçamento empresarial, não havendo como aplicar um caso prático, tendo em
vista que a empresa em estudo não executa nenhum tipo de planejamento ou
orçamento.
4.1 Tipos de OrçamentosComo já relatado anteriormente a referida empresa não executa nenhum
tipo de orçamento, porém fica aqui registrado os tipos de orçamentos, bem
como a sua importância para a empresa a fim de que esta possa adotar a
utilização destes procedimentos.
Orçamento de Contas a Receber - Esta ferramenta é uma referência para a
empresa facilitar ou deixar mais rigorosa a política de crédito, pois crédito
facilitado pode ampliar as vendas ou prestação de serviço, mas reduzir as
entradas.
Orçamento de Pagamento a Fornecedores – A riqueza desse processo
está em saber com antecedência qual a necessidade de recurso financeiro,
possibilitando planejar com maior precisão o que, quando e como buscar
esses recursos. Tendo o conhecimento do orçamento de pagamento a
fornecedores, ainda é possível inserir alguns dados que proponham a
previsão de empréstimos e investimentos.
Orçamento de Produção – Este tipo de orçamento, embora não seja a
atividade principal da empresa, mas como esta conta em anexo com um
serviço de venda de lanche, cabe ressaltar de igual forma a sua
importância. Tem a finalidade de determinar a quantidade de produtos que
devem ser produzidos ou comprados se for empresa que revenda produtos
acabados. Deve levar em consideração os estoques de segurança
determinados na política de estoques da empresa. Vamos supor que a
empresa em tese faça uma divisão dos volumes em reais que vendeu pelo
preço unitário de cada item. Ela encontrará a quantidade a ser vendida por
período para atingir tal faturamento.
Como a empresa não aplica nenhum tipo de orçamento, fica aqui a
sugestão para que esta adote este procedimento, tendo em vista a grande
importância deste processo para a sobrevivência da empresa no mercado em
que está inserida.
5 DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAISAbordamos este tópico citando Magalhães (2001, p: 18), que afirma::
Relações Interpessoais são as trocas, as comunicações, os contatos entre as pessoas. Uns interagindo com os outros nas mais diferentes situações que fazem parte da existência humana. Enfim, eu diria, sem considerar maiores implicações, que é uns fenômenos corriqueiros, prosaicos e simplórios de gente lidando com gente.
A fim de identificar as possíveis Relações Interpessoais existentes, é
necessário entender como essas relações se manifestam em grupos. Segundo
Weil, (1995, p: 05), “as relações humanas se encontram nas relações do
indivíduo com o grupo, dos indivíduos entre si, do grupo com outros grupos, do
líder com o grupo, do indivíduo com o líder”.
Portanto, onde se encontram dois indivíduos existe uma Relação
Interpessoal. Cada pessoa é um pensamento, cada pensamento é uma idéia
que se transmite e que se recebe. Os seres humanos são interdependentes e
interrelacionados. As relações humanas ou interpessoais bem dirigidas visam
estabelecer, mediante melhor entendimento, o máximo de aproximação
interindividual em função das necessidades comuns. Onde existir mais de duas
pessoas, existe a relação interpessoal dos grupos. Está presente no trabalho,
no lar, nas relações sociais.
Na empresa Esporte Sul Futebol 5, observa-se uma excelente relação
empregador x funcionário, funcionário x funcionário, empregador x cliente,
cliente x cliente, o que indica umambiente agradável e motivador para as
tarefas diárias. No entanto cabe ressaltar que não é aplicado nenhum tipo de
processo conforme o estudado na disciplina. Percebe-se que os líderes, aqui
nominados como sócio-administradores, são democráticos e que administram
com grande zelo os conflitos, embora mínimos, existentes na empresa, tanto
porque o número de funcionários não incide em conflitos mais contundentes.
Apesar desse ponto positivo, não existe um feedback aos colaboradores e nem
aos clientes, pois a empresa não procede com a gestão de pessoas de
maneira formal, e sim existe um ambiente agradável que favorece ao exercício
das atividades funcionais, devido ao bom relacionamento já mencionado acima.
Registra-se aqui como colaboração aos sócios da empresa, para que
futuramente possam repensar no investimento da gestão de pessoas, a fim de
aperfeiçoar a Dinâmica das Relações Interpessoais, a extrema importância em
desenvolver os conteúdos estudados neste módulo, tais como:
Comunicação nas Relações Interpessoais;
Conflitos nas Relações Interpessoais
Liderança nas Relações Interpessoais
As Relações Interpessoais sob uma visão estratégica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com este trabalho que pouco do que foi desenvolvido neste
conteúdo é aplicado na Esporte Sul Futebol 5. Para que a empresa alcance o
sucesso desejado é imprescindível que todos os fatores sejam observados,
tanto na área de Análise Financeira, quanto e principalmente na área de
Orçamento Empresarial, onde nada consta e também na Dinâmica de
Relações Interpessoais.
As Demonstrações Financeiras são os instrumentos mais importantes
para análise de balanço, então estas demonstrações devem ser consistentes e
seguirem uma uniformidade, para quando de sua análise os índices espelhem
uma situação próxima da realidade. Duas demonstrações financeiras são mais
utilizadas para análise, são elas (Balanço Patrimonial e DRE), onde podemos
analisar a situação da estrutura de capitais, da liquidez, da rentabilidade e
previsão de falência.
Em nosso caso prático analisando, a estrutura de capitais, pode-se
perceber que a empresa tem um alto grau de endividamento, trabalhando
bastante com capital de terceiros.
Na liquidez, verificamos que a situação é suficiente para honrar suas
obrigações, mas requer atenção para aumentar esta folga.
Com relação a rentabilidade, podemos verificar que a empresa possui
uma rentabilidade que não permite afirmar se é uma boa rentabilidade ou não.
Só podemos fazer isso, se possuirmos uma média do setor.
O indicador de previsão de falência utilizado em nosso caso prático, não
conseguiu satisfatoriamente prever a insolvência da empresa analisada, pois o
índice utilizado, não apresentou o menor sinal de insolvência.
Observa-se que a inexistência do Orçamento Empresarial pela empresa
provoca uma série de problemas no tocante a planejamento e controle
financeiro das suas atividades operacionais. Fica a sugestão para a
implantação da metodologia de Gestão de Pessoas e o uso da ferramenta do
Orçamento Empresarial.
Referências Bibliográficas
Arten, Fábio Teixeira, Análise das demonstrações financeiras / Fábio
Teixeira Arten; Rodrigo Marchesin Oliveira. – São Paulo: Editora Sol, 2012.
ATKINSON, A. Anthony. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – Gecon. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. SãoPaulo: Harbra, 1987.
HELFERT, Erich A. Técnicas de Análise Financeira: um guia práticopara medir o desempenho dos negócios. Porto Alegre: Bookman, 2000.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 1998.
WEIL, Pierre. Relações humanas na família e no trabalho. Petrópolis: Vozes, l995.