espiritismo em poucas palavras

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 S U B U N I D A D E ...... 1  O espiritismo em poucas palavras apresentação “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. (...)”. Uma questão complexa, para ser elucidada, exige a solução de outras preliminares ou complementares. “(...) Quem de- seje tornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodica- mente, começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das idéias”. – Allan Kardec/O Livro dos Espí- ritos/ Introdução – item VIII. Aqui está mais um programa de estudo sistematizado, da Federação Espírita do Paraná, dentro do seu “Roteiros”, intitulado: “O Espiritismo em poucas palavras”. Com 14 aulas, em lingua- gem simples, voltado ao coordenador de grupo de estudos, com um texto-síntese de cada tema a ser abordado e com sugestão de estru- tura completa de cada aula, além da indicação bibliográfica comple- mentar, cada assunto é apresentado, objetivando atender aqueles que estão adentran do no conheci mento da Doutrina Espírita, de manei- ra sistemática e seqüencial. Este programa, proporciona, pois, noções básicas sobre o Espiritismo, ensejando, aos interessados, posteriores estudos mais aprofundados. Revisto e republicado em 2001.

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“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que selhe dá. (...)”. Uma questão complexa, para ser elucidada, exige asolução de outras preliminares ou complementares. “(...) Quem desejetornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodicamente,começando pelo princípio e acompanhando o encadeamentoe o desenvolvimento das idéias”. – Allan Kardec/O Livro dos Espíritos/Introdução – item VIII.Aqui está mais um programa de estudo sistematizado, daFederação Espírita do Paraná, dentro do seu “Roteiros”, intitulado:“O Espiritismo em poucas palavras”. Com 14 aulas, em linguagemsimples, voltado ao coordenador de grupo de estudos, com umtexto-síntese de cada tema a ser abordado e com sugestão de estruturacompleta de cada aula, além da indicação bibliográfica complementar,cada assunto é apresentado, objetivando atender aqueles queestão adentrando no conhecimento da Doutrina Espírita, de maneirasistemática e sequencial.Este programa, proporciona, pois, noções básicas sobre oEspiritismo, ensejando, aos interessados, posteriores estudos maisaprofundados.

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  • S U B U N I D A D E

    ......1

    O espiritismo empoucas palavras

    apresentao

    O que caracteriza um estudo srio a continuidade que selhe d. (...). Uma questo complexa, para ser elucidada, exige asoluo de outras preliminares ou complementares. (...) Quem de-seje tornar-se versado numa cincia tem que a estudar metodica-mente, comeando pelo princpio e acompanhando o encadeamentoe o desenvolvimento das idias. Allan Kardec/O Livro dos Esp-ritos/ Introduo item VIII.

    Aqui est mais um programa de estudo sistematizado, daFederao Esprita do Paran, dentro do seu Roteiros, intitulado:O Espiritismo em poucas palavras. Com 14 aulas, em lingua-gem simples, voltado ao coordenador de grupo de estudos, com umtexto-sntese de cada tema a ser abordado e com sugesto de estru-tura completa de cada aula, alm da indicao bibliogrfica comple-mentar, cada assunto apresentado, objetivando atender aqueles queesto adentrando no conhecimento da Doutrina Esprita, de manei-ra sistemtica e seqencial.

    Este programa, proporciona, pois, noes bsicas sobre oEspiritismo, ensejando, aos interessados, posteriores estudos maisaprofundados.

    Revisto e republicado em 2001.

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    2......

  • S U B U N I D A D E

    ......3

    1. Deus --------------------------------------------------------------------- 5

    2. Atributos de Deus ---------------------------------------------------- 11

    3. Prece------------------------------------------------------------------- 17

    4. Primeira e Segunda Revelaes de Deus aos homens ----------- 23

    5. Cristianismo ---------------------------------------------------------- 29

    6. A Terceira Revelao de Deus aos homens ------------------------ 35

    7. Os espritos ----------------------------------------------------------- 41

    8. Esprito, perisprito, corpo ----------------------------------------- 47

    9. Reencarnao - 1 parte --------------------------------------------- 53

    10. Reencarnao - 2 parte ------------------------------------------- 59

    11. Desencarnao ------------------------------------------------------ 65

    12. Mediunidade -------------------------------------------------------- 71

    13. Influncia dos espritos -------------------------------------------- 77

    14. Pluralidade dos mundos habitados ------------------------------- 83

    ndice

  • S U B U N I D A D E

    4......

  • S U B U N I D A D E

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    S U B U N I D A D E

    DEUS:ConceitoProvas de sua existncia

    objetivos especficos

    1. Reconhecer a existncia de Deus e a importncia desseconhecimento para a vida humana.

    2. Citar provas da existncia de Deus.3. Conceituar Deus segundo os princpios espritas.

    idias principais

    Deus a inteligncia suprema, causa primria de todas ascoisas.

    Pela obra se reconhece o autor...Deus no se mostra, mas afirma-se mediante suas obras.Quando o homem, pela sua perfeio, se houver aproxima-

    do de Deus, ele O ver e compreender.

    1 DEUS

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    6......

    1 DEUS

    sugestes de atividade

    introduoIniciar o estudo colocando no quadro de giz as seguintes ques-tes:- Qual a origem das coisas?- O que Deus?- Onde esto as provas da existncia de Deus?Ouvir as respostas e desenvolver um rpido dilogo. 10 minutos.

    desenvolvimentoA partir das respostas dos participantes, desenvolver uma exposi-o do contedo do tema durante 20 minutos.

    conclusoRetomar as questes iniciais para que os participantes expressemnovamente suas idias, porm considerando o contedo apresen-tado na exposio.

    tcnicasConversaoExposioFormulao de perguntas

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoO estudo ser considerado satisfatrio se, ao conclu-lo, os parti-cipantes responderem corretamente as perguntas.

  • S U B U N I D A D E

    ......7

    1 DEUS

    sntese do assunto

    DEUS

    H um Deus, inteligncia suprema, causa primria detodas as coisas.

    A inferioridade das faculdades do homem no lhe permitecompreender a natureza ntima de Deus. Na infncia da Humanida-de, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imper-feies lhe atribui; mas, medida que nele se desenvolve o sensomoral, seu pensamento penetra melhor no mago das coisas; ento,faz idia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta,mais conforme s razo. (1)

    A prova da existncia de Deus temo-la neste axioma: Noh efeito sem causa. (1) (...) Vemos constantemente uma imensi-dade de efeitos, cuja causa no est na Humanidade, pois que aHumanidade impotente para produzi-los, ou, sequer, para expli-car. A causa est acima da Humanidade. a essa causa que se cha-ma Deus, Jeov, Al, Brama, Fo-Hi, Grande Esprito, etc. (3)

    Tais efeitos absolutamente no se produzem ao acaso, fortui-tamente e em desordem. Desde a organizao do mais pequeninoinseto, e da mais insignificante semente, at a lei que rege os mun-dos que circulam no Espao, tudo atesta uma idia diretora, umacombinao, uma providncia, uma solicitude que ultrapassam to-das as combinaes humanas. A causa , pois, soberanamente inte-ligente. (3)

    (...) Lanando o olhar em torno de si, sobre as obras daNatureza, notando a providncia, a sabedoria, a harmonia que presi-dem a essas obras, reconhece o observador no haver nenhuma queno ultrapasse os limites da mais portentosa inteligncia humana.

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    8......

    1 DEUS

    Ora, desde que o homem no as pode produzir, que elas so produtode uma inteligncia superior Humanidade, a menos se sustente que hefeitos sem causa. (2)

    A existncia do relgio atesta a existncia do relojoeiro; aengenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligncia e o saber.

    (...) Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo:Deus no se mostra, mas se revela pelas suas obras. (2)

    A existncia de Deus , pois, uma realidade comprovadano s pela revelao, como pela evidncia material dos fatos. Ospovos selvagens nenhuma revelao tiveram; entretanto, crem ins-tintivamente na existncia de um poder sobre-humano. Eles vemcoisas que esto acima das possibilidades do homem e deduzemque essas coisas provm de um ente superior Humanidade. Nodemonstram raciocinar com mais lgica do que os que pretendemque tais coisas se fizeram a si mesmas?. (2)

    O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e avida o que h de essencial pois Ele que nos inspira, nos sustentae nos dirige, mesmo nossa revelia.

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    1 DEUS

    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Deus. In:___. O livro dos espritos. 70. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1989, pt 1, cap. 1, pergs. 1, 4 e 11.

    (2) ______. Deus. Existncia de Deus. In:___. A gnese. 33. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap. II, itens 5, 6 e 7.

    (3) ______. Deus. In:___. Obras pstumas. 24. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1990.item 1.

    (4) FRANCO, Divaldo Pereira. Teofonia. In:___. Lampadrio es-prita. Pelo esprito Joanna de ngelis. 5. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1991. cap. 2.

    (5) VINCIUS. Criaturas ou filhos de Deus? In:___. Nas pegadasdo Mestre. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (6)______. A justia humana e a justia divina. In:___. Op. cit.

    (7) XAVIER, Francisco Cndido. Avisos da criao. In:___. O esp-rito da verdade. Por diversos espritos. 8. ed. Rio de Ja-neiro: FEB, 1992. cap. 10.

    (8)______. Deus em ns. In:___. Op. cit. cap. 44.

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    ATRIBUTOS DE DEUS:AtributosSignificado dos atributos

    objetivos especficos

    1. Enumerar alguns atributos de Deus.2. Esclarecer o significado desses atributos.

    idias principais

    No dado ao homem sondar a natureza ntima de Deus.Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossvel seria

    compreender-se a obra da criao.Na impotncia que se encontra o homem de compreender a

    prpria essncia da Divindade, no pode fazer dela seno uma idiaaproximada.

    A sabedoria providencial das leis divinas se revela em to-das as coisas, o que nos permite no duvidar da Justia nem da Bon-dade de Deus.

    2 ATRIBUTOS DE DEUS

  • S U B U N I D A D E

    12......

    2 ATRIBUTOS DE DEUS

    sugestes de atividade

    introduoIniciar propondo aos participantes que conversem, dois a dois,sobre os atributos de Deus.Aps 2 minutos de conversa, ouvir as duplas que espontanea-mente se pronunciarem.

    desenvolvimentoEnunciar os atributos divinos, atravs de expositiva com auxliode cartazes, durante 20 minutos.Explicitar o significado de cada atributo, permitindo perguntasdurante a explanao de um e outro atributo.

    conclusoNo havendo dvidas, propor que reconstruam, mentalmente, osatributos de Deus, considerando o contedo apresentado.

    tcnicasCochichoExposio dialogada

    recursosCartazes

    avaliaoAtravs da participao nas atividades propostas, avaliar se enu-meraram alguns atributos divinos e expressaram o significado dosmesmos.

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    2 ATRIBUTOS DE DEUS

    sntese do assunto

    ATRIBUTOS DE DEUS

    No dado ao homem sondar a natureza ntima de Deus.Para compreend-Lo, ainda nos falta o sentido prprio, que sse adquire por meio da completa depurao do Esprito. Mas, seno pode penetrar na essncia de Deus, o homem, desde que aceitecomo premissa a sua existncia, pode, pelo raciocnio, chegar a co-nhecer-lhe os atributos necessrios, porquanto, vendo o que ele ab-solutamente no pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz da o queele deve ser.

    Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossvel seriacompreender-se a obra da criao. Esse o ponto de partida de todas ascrenas religiosas e por no se terem reportado a isso, como ao farolcapaz de as orientar, que a maioria das religies errou em seus dogmas.As que no atriburam a Deus a onipotncia imaginaram muitos deuses;as que no lhe atriburam soberana bondade fizeram dele um Deus cio-so, colrico, parcial e vingativo.

    Deus a suprema e soberana inteligncia. limitada ainteligncia do homem, pois que no pode fazer, nem compreendertudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que serinfinita. (...) (2)

    Deus eterno. Se tivesse tido princpio, teria sado do nada,ou, ento, tambm teria sido criado, por outro ser anterior. assim que, dedegrau em degrau, remontamos ao infinito e eternidade.

    imutvel. Se estivesse sujeito a mudanas, as leis que regemo Universo nenhuma estabilidade teriam.

    imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere detudo o que chamamos matria. De outro modo, ele no seria imut-vel, porque estaria sujeito s transformaes da matria.

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    nico. Se muitos Deuses houvesse, no haveria unidadede vistas, nem unidade de poder na ordenao do Universo.

    onipotente. Ele o , porque nico. Se no dispusesse dosoberano poder, algo haveria mais poderoso ou to poderoso quantoele, que ento no teria feito todas as coisas. As que no houvessefeito seriam obra de outro Deus.

    soberanamente justo e bom. (...) A providencial sabedo-ria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nasmaiores, no permitindo essa sabedoria que se duvide nem da justi-a, nem da sua bondade. (2)

    Em resumo, Deus no pode ser Deus, seno sob a condi-o de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o exce-desse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de umcabelo, que seria o verdadeiro Deus. Para que tal no se d, indis-pensvel se torna que ele seja infinito em tudo. (2)

    S U B U N I D A D E

    2 ATRIBUTOS DE DEUS

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    S U B U N I D A D E

    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Deus. In:___. O livro dos espritos. 70. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 1, cap. 1, pergs. 10 a 13.

    (2) ______. Deus. Existncia de Deus. In:___. A gnese. 33. ed. Riode Janeiro: FEB, 1990. cap. 2, itens 8 a 19.

    (3) FRANCO, Divaldo Pereira. Teofonia. In:___. Lampadrio es-prita. Pelo esprito Joanna de ngelis, 2. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1971. cap.2.

    (4) VINCIUS. Justia e misericrdia. In:___. Nas pegadas doMestre. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.

    (5)______. O nosso Deus. In:___. Op. cit.

    (6)______. Pai! perdoa-lhes. In:___. Op. cit.

    (7) XAVIER, Francisco Cndido. Infinito amor. In:___. Justia di-vina. Pelo esprito Emmanuel. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,1987. cap. 7.

    (8)______. Lei do mrito. In:___. Op. cit. cap. 36.

    (9)______. Sabes disso. In:___. Op. cit. cap. 18.

    2 ATRIBUTOS DE DEUS

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    3 PRECE

    PRECE:QualidadeEficinciaAo da prece

    objetivos especficos

    1. Identificar a prece como um meio de comunicaocom Deus.

    2. Distinguir a verdadeira prece das manifestaes ex-teriores.

    3. Analisar aspectos que interferem na qualidade e efi-ccia da prece.

    idias principais

    Orar pensar, sentir, aproximar-se ou colocar-se em comu-nho com Deus. Atravs da prece podemos louvar, pedir e agradecer.

    A forma nada vale, o pensamento tudo... Um bom pensa-mento vale mais do que grande nmero de palavras com as quaisnada tenha a orao.

    Pela prece, o homem obtm o concurso dos bons Espritos,que acorrem a sustent-lo em suas boas resolues e a inspirar-lhebons pensamentos. Adquire ele fora moral, necessria para venceras dificuldades.

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    3 PRECE

    sugestes de atividade

    introduoIniciar o estudo propondo a questo: Por que oramos no incio danossa reunio?Escrever no quadro de giz algumas respostas.Durao: 10 minutos.

    desenvolvimentoPartindo das respostas, desenvolver a exposio do contedo, pro-movendo a participao de todos os presentes.Durao: 20 minutos.

    conclusoAps a exposio de todo o contedo, convidar a todos para orar,porm considerando os aspectos estudados anteriormente.Durao: 10 minutos.

    tcnicasTempestade cerebralExposio dialogada

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoAtravs do estudo proposto, avaliar se os participantes identifi-cam a prece como um meio de comunicao com Deus e distin-guem a verdadeira prece das manifestaes exteriores.

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    ......19

    sntese do assunto

    PRECE

    A prece uma invocao, mediante a qual o homem entra,pelo pensamento, em comunicao com o ser a quem se dirige. Pode terpor objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificao. Pode-mos orar por ns mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos.As preces feitas a Deus escutam-nas os Espritos incumbidos da execu-o de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espritos so reporta-das a Deus. Quando algum ora a outros seres que no a Deus, f-lorecorrendo a intermedirios, a intercessores, porquanto nada sucede sema vontade de Deus.

    O Espiritismo torna compreensvel a ao da prece, explican-do o modo de transmisso de pensamento, quer no caso em que o ser aquem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegueo nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circuns-tncia, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupao espao, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nosachamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da von-tade uma impulso; ele o veculo do pensamento, como o ar o dosom, com a diferena de que as vibraes do ar so circunscritas, aopasso que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois,o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espao, de encarna-do para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fludica se estabele-ce entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, comoo ar transmite o som.(3)

    A qualidade principal da prece ser clara, simples e conci-sa, sem fraseologia intil (...) ...Cada palavra deve ter alcance prprio,despertar uma idia, pr em vibrao uma fibra da alma. (...) (2)

    3 PRECE

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    20......

    Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quandoorardes, diz ele, no vos ponhais em evidncia; antes, orai em secre-to. No afeteis orar muito, pois no pela multiplicidade das pala-vras que sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes deorardes, se tiverdes qualquer coisa contra algum, perdoai-lhe, vistoque a prece no pode ser agradvel a Deus, se no parte de um cora-o purificado de todo sentimento contrrio caridade. (...). (3)

    A orao dominical, (...) o mais perfeito modelo deconciso, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicida-de. (...). (2)

    A prece no poder afastar os dissabores constantes do mapade servios que cada Esprito deve prestar na sua tarefa terrena, masdeve ser cultivada no ntimo, de modo a satisfazer a necessidadeprpria, na jornada longa e difcil, porquanto a orao sincera esta-belece a vigilncia e constitui o maior fator de resistncia moral, nocentro das provaes mais rudes.

    3 PRECE

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    ......21

    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Lei de adorao. In:___. O livro dos espri-tos. 70. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 3, cap. 2, pergs.663 e 664.

    (2) ______. Coletnea de preces espritas. In:___. O evangelho se-gundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. XXVIII, itens 1 e 2.

    (3) ______. Pedi e obtereis. In:___. Op. cit. cap. XXVII, itens 4, 9 e 10.

    (4) XAVIER, Francisco Cndido. Como pedes? In:___. Caminho,verdade e vida. Pelo esprito Emmanuel. 12. ed. Rio deJaneiro: FEB, 1986. cap. 66.

    (5) ______. Pedir. In:___. Op. cit. cap. 65.

    (6) ______. No culto prece. In:___. Fonte viva. Pelo espritoEmmanuel. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1956. cap. 149.

    (7) ______. A orao do justo. In:___. Op. cit. cap. 150.

    (8) ______.Ao e prece. In:___. Segue-me. Pelo esprito Emmanuel.5. ed. Mato:O CLARIM, 1982.

    (9) ______. Confiaremos. In:___. Op. cit.

    (10) _____.Recursos e caminhos. In: ___. Op. cit.

    3 PRECE

  • S U B U N I D A D E

    22......

    3 PRECE

  • S U B U N I D A D E

    ......23

    PRIMEIRA E SEGUNDA REVELAES DE DEUSAOS HOMENS:MoissJesus

    objetivos especficos

    Identificar Moiss como instrumento da revelao divina.Distinguir na Lei Moisaica o ensino divino.Reconhecer Jesus como mensageiro divino.Analisar as caractersticas da mensagem de Moiss e

    de Jesus.

    idias principais

    O mundo Espiritual envia Espritos Superiores em todas aspocas para auxiliar a humanidade.

    Na lei Moisaica h duas partes distintas: a Lei de Deus e aLei Civil decretada por Moiss.

    Moiss, como profeta, revelou aos homens a existncia deum Deus nico.

    Amar a Deus acima de todas as coisas e ao prximo comoa si mesmo.

    4 PRIMEIRA E SEGUNDA REVELA-ES DE DEUS AOS HOMENS

  • S U B U N I D A D E

    24......

    sugestes de atividade

    introduoIniciar perguntando o que sabem sobre as revelaes divinas.Propor uma conversao, por dois minutos, e aps ouvir a opiniodos presentes.

    desenvolvimentoPartindo das idias apresentadas, expor o contedo utilizando umcartaz com os dez mandamentos, e outro com a sntese da mensa-gem de Jesus: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao prximocomo a si mesmo.Relacionar esses ensinamentos com o que vemos no mundo hoje.

    conclusoEnfatizar a mensagem de Moiss, do Deus nico, e de Jesus, daLei do Amor.Esclarecer possveis dvidas.

    tcnicasConversaoExposio

    recursosCartaz

    avaliaoObservando a participao na atividade proposta, avaliar se os par-ticipantes identificam Moiss e Jesus como reveladores divinos ediferenciam a caracterstica de cada mensagem.

    4 PRIMEIRA E SEGUNDA REVELA-ES DE DEUS AOS HOMENS

  • S U B U N I D A D E

    ......25

    4 PRIMEIRA E SEGUNDA REVELA-ES DE DEUS AOS HOMENS

    sntese do assunto

    PRIMEIRA E SEGUNDA REVELAESDE DEUS AOS HOMENS

    Moiss, como profeta, revelou aos homens a existnciade um Deus nico, Soberano Senhor e Orientador de todas as coi-sas; promulgou a lei do Sinai e lanou as bases da verdadeira f.Como homem, foi o legislador do povo pelo qual essa primitiva f,purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a Terra. (2)

    Declogo Lei de Deus que invarivel e permanente,cdigo moral que desafia o passar dos sculos. A lei civil ou disci-plinar de Moiss se modificou com o decorrer do tempo.

    A moral que Moiss ensinou era apropriada ao estado deadiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunharegenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeioamen-to da alma, no teriam compreendido que se pudesse adorar a Deusde outro modo que no por meio de holocaustos, nem que se deves-se perdoar a um inimigo.

    Jesus no veio destruir a lei, isto , a lei de Deus; veiocumpri-la, isto , desenvolv-la, dar-lhe o verdadeiro sentido eadapt-la ao grau de adiantamento dos homens. (...) Quanto s leisde Moiss, propriamente ditas, ele, ao contrrio, as modificou pro-fundamente, quer na substncia, quer na forma. Combatendo cons-tantemente o abuso das prticas exteriores e as falsas interpretaes,por mais radical reforma no podia faz-las passar, do que as redu-zindo a esta nica prescrio: Amar a Deus acima de todas as coi-sas e o prximo como a si mesmo, e acrescentando: a esto a leitoda e os profetas. (...) (1)

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    26......

    4 PRIMEIRA E SEGUNDA REVELA-ES DE DEUS AOS HOMENS

    (...) Cabia-lhe dar cumprimento s profecias que lhe anuncia-ram o advento. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida no a que transcorre na Terra e sim a que vivida no reino dos cus; vieraensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz. (...)

    (...) no disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, alanar o grmen de verdades que, segundo ele prprio o declarou, aindano podiam ser compreendidas. (...) (1)

    (...) Falou de tudo, mas em termos mais ou menos impl-citos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas,mister se fazia que novas idias e novos conhecimentos lhes trou-xessem a chave indispensvel, idias que, porm, no podiam surgirantes que o esprito humano houvesse alcanado um certo grau demadureza. (...) (1)

  • S U B U N I D A D E

    ......27

    4 PRIMEIRA E SEGUNDA REVELA-ES DE DEUS AOS HOMENS

    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. No vim destruir a lei. In:___. O evangelho se-gundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. I, itens 3, 4 e 9.

    (2)______. Carter da revelao esprita. In :___. A gnese. 33. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap. 1, item 21.

    (3) CALLIGARIS, Rodolfo. A progressividade da revelao divina (I).In:___. As leis morais. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987.

    (4)______. A progressividade da revelao divina (II). In:____. Op. cit.

    (5)______. A progressividade da revelao divina (III). In:___. Op. cit.

    (6)______. A progressividade da revelao divina (IV). In:___. Op. cit.

    (7)______. A pena de talio. In:___. Op. cit.

    (8) XAVIER, Francisco Cndido. O velho testamento. In:___. Oconsolador. Pelo esprito Emmanuel. 10. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1984. pt. 3, cap. I, pergs. 261 a 281.

    (9)______. Evangelho. In:___. Op. cit. pt. 3, cap. II, perg. 282 a 291.

    (10)______. O servio religioso. In:___. Roteiro. Pelo espritoEmmanuel. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. cap. 12.

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    CRISTANISMO:Lei de amor.

    objetivos especficos

    1. Explicar que a base dos ensinamentos de Jesus est naexistncia de Deus.

    2. Sintetizar a mensagem de Jesus relacionando com a Leide Amor.

    3. Reconhecer o Evangelho como roteiro seguro para a nossaevoluo.

    idias principais

    O Cristianismo foi o resultado da segunda revelao de Deusdada aos homens. a sntese, em simplicidade e luz, de todos ossistemas religiosos mais antigos.

    Tratai todos os homens da mesma forma que querereis queeles vos tratassem (Lucas, cap. 6, v. 31).

    Amar ao prximo como a si mesmo; fazer aos outros o quequereramos que os outros fizessem por ns.

    O Evangelho o cdigo de redeno das almas, visandocada Esprito o aperfeioamento de si mesmo.

    5 CRISTIANISMO

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar pedindo que os participantes sintetizem em uma palavra amensagem de Jesus.

    desenvolvimentoAps ouvir, discorrer sobre as Idias Principais, utilizando-se daSntese do Assunto.

    conclusoAbrir espao para perguntas, a fim de permitir aos participantesdirimir dvidas.

    tcnicasInstigaoExposio

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoA avaliao se dar a partir do registro do nvel das perguntaspelos participantes, bem assim sua participao geral.

    5 CRISTIANISMO

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    sntese do assunto

    CRISTIANISMO LEI DE AMOR

    O Cristo, tomando da antiga lei o que eterno e divino erejeitando o que era transitrio, puramente disciplinar e de concepohumana, acrescentou a revelao da vida futura, de que Moiss nofalara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem,depois da morte.

    Toda a doutrina do Cristo se funda no carter que ele atribuiu Divindade. Com um Deus imparcial, soberanamente justo, bom e mi-sericordioso, ele fez do amor de Deus e da caridade para com o prxi-mo a condio indeclinvel da salvao, dizendo: Amai a Deus sobretodas as coisas e o vosso prximo como a vs mesmos; nisto estotoda a lei e os profetas; no existe outra lei. Sobre esta crena, as-sentou o princpio da igualdade dos homens perante Deus e o dafraternidade universal (...). (2)

    Amar o prximo como a si mesmo: fazer pelos outros o quequereramos que os outros fizessem por ns, a expresso mais com-pleta da caridade, porque resume todos os deveres do homem para como prximo. No podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, quetomar para padro, do que devemos fazer aos outros, aquilo que parans desejamos. Com que direito exigiramos dos nossos semelhantesmelhor proceder, mais indulgncia, mais benevolncia e devotamentopara conosco, do que os temos para com eles? A prtica dessas mxi-mas tende destruio do egosmo. Quando as adotarem para regra deconduta e para base de suas instituies, os homens compreendero averdadeira fraternidade e faro que entre eles reinem a paz e a justia. Nomais haver dios, nem dissenses, mas, to somente, unio, concrdia ebenevolncia mtua. (1)

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    O EVANGELHO

    Para os homens, em particular, constitui aquele cdigo umaregra de proceder que abrange todas as circunstncias da vida priva-da da vida pblica; o princpio de todas as relaes sociais que sefundem na mais rigorosa justia, representando, assim, a sntese detodas as filosofias que procuram aprimorar o Esprito, orientando-ona vida e nas suas aspiraes. O evangelho o cdigo de redenodas almas, visando cada Esprito o aperfeioamento de si mesmo,desdobrando as edificaes do Divino Mestre no terreno definitivodo Esprito.

    5 CRISTIANISMO

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Amar o prximo como a si mesmo. In:___. Oevangelho segundo o espiritismo. 103. ed. Rio deJaneiro:FEB, 1990. cap. XI, item 4.

    (2) ______. Carter da revelao esprita. In:___. A gnese. 33. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap. I, itens 22 e 25.

    (3) CALLIGARIS, Rodolfo. A progressividade da revelao divina(I). In:___. As leis morais. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (4) ______. A progressividade da revelao divina (II). In:___. Op.cit.

    (5) ______. A progressividade da revelao divina (III). In:___. Op.cit.

    (6) ______. A progressividade da revelao divina (IV). In:___. Op.cit.

    (7) XAVIER, Francisco Cndido. Conforto. In:___. Caminho, ver-dade e vida. Pelo esprito Emmanuel. 12. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1986. Cap. 11.

    (8) ______. Hegemonia de Jesus. In:___. Op. cit. cap. 133.

    (9) ______. Velar com Jesus. In:___. Op. cit. cap. 88.

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    A TERCEIRA REVELAO DE DEUS AOS HOMENS:O Espiritismo como Consolador PrometidoKardec e as Obras da Codificao

    objetivos especficos

    1. Explicar as caractersticas da revelao Esprita.2. Tecer comentrios sobre o Espiritismo como o Con-

    solador prometido por Jesus.3. Citar Kardec e apresentar as obras da Codificao.

    idias principais

    O Espiritismo a nova cincia que vem revelar aos ho-mens, por provas irrecusveis, a existncia e a natureza do mundoespiritual e suas revelaes com o mundo corporal.

    O Espiritismo o Consolador prometido por Jesus.Hippolyte Lon Denizard Rivail (Allan Kardec), foi o

    codificador da Doutrina Esprita.

    6 A TERCEIRA REVELAODE DEUS AOS HOMENS

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar a reunio apresentando em uma faixa de papel a palavraConsolador.Propor aos participantes que pensem no significado da palavra.

    desenvolvimentoOuvir alguns conceitos. (10 minutos).Atravs de expositiva apresentar a sntese sobre o Espiritismo.Complementar fazendo referncias a Kardec, citando as obras b-sicas da Codificao.(20 minutos)

    conclusoDistribuir as obras bsicas para que os participantes se famili-arizem com as mesmas.Proceder aos comentrios necessrios e encerrar a reunio. (10minutos)

    tcnicasTempestade cerebralExposio

    recursosFaixa de papelObras Bsicas

    avaliaoAtravs das idias apresentadas avaliar se os participantes relaci-onam o Espiritismo com o Consolador prometido por Jesus.

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    6 A TERCEIRA REVELAODE DEUS AOS HOMENS

    sntese do assunto

    O ESPIRITISMO

    O Espiritismo a cincia nova que vem revelar aos homens,por meio de provas irrecusveis, a existncia e a natureza do mundo espi-ritual e as suas relaes com o mundo corpreo. Ele no-lo mostra, nomais como coisa sobrenatural, porm, ao contrrio, como uma das forasvivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidadede fenmenos at hoje incompreendidos e , por isso, relegados para odomnio do fantstico e do maravilhoso.(...) (1)

    (...) O Espiritismo a terceira revelao da lei de Deus, masno tem a personific-la nenhuma individualidade, porque fruto do en-sino dado, no por um homem, sim pelos Espritos, que so as vozes doCu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidoinumervel de intermedirios. (...) (1)

    Assim como o Cristo disse: No vim destruir a lei, porm cum-pri-la, tambm o Espiritismo diz: No venho destruir a lei crist, mas dar-lhe execuo. Nada ensina em contrrio ao que ensinou o Cristo; mas,desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, oque foi dito apenas sob forma alegrica. (1)

    O Espiritismo vem, na poca predita, cumprir a promessa doCristo: preside ao seu advento o Esprito de Verdade. Ele chama oshomens observncia da lei: ensina todas as coisas fazendo compreen-der o que Jesus s disse por parbolas (...). (2)

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    6 A TERCEIRA REVELAODE DEUS AOS HOMENS

    OBRAS BSICAS:

    O Livro dos Espritos (1857) Nele esto contidos os prin-cpios fundamentais do Espiritismo.

    O Livro dos Mdiuns (1861) Rene o ensino dos Espri-tos Superiores com a explicao de todos os gneros de manifesta-es, os meios de comunicao com os espritos, o desenvolvimen-to da mediunidade, as dificuldades e os tropeos que eventualmentepossam surgir na sua prtica.

    O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) Explicaodas mximas de Jesus, de acordo com o Espiritismo, e sua aplicaos diversas situaes da vida.

    O Cu e o Inferno (1865) Tambm denominado A Justi-a Divina Segundo o Espiritismo, oferece o exame comparado dasdoutrinas sobre a passagem da vida corporal vida espiritual. Colo-ca ao alcance de todos o conhecimento da forma pela qual se pro-cessa a justia divina.

    A Gnese (1868) - Destacam-se os temas: existncia deDeus, origem do bem e do mal, explicaes sobre as leis natu-rais, a criao e a vida no Universo, a formao da Terra, a for-mao dos seres vivos, o homem corpreo e a unio do princpioespiritual matria.

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    6 A TERCEIRA REVELAODE DEUS AOS HOMENS

    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. No vim destruir a lei. In:___. O evangelhosegundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. I, itens 5 a 7.

    (2) ______. O cristo consolador. In:___. Op. cit. cap. VI, item 4.

    (3) ______. Carter da revelao esprita. In:___. A gnese. 33. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap. I, itens 3 a 10.

    (4) CALLIGARIS, Rodolfo. A progressividade da revelao divina(I). In:___. As leis morais. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (5) ______. A progressividade da revelao divina (II). In:___.Op. cit.

    (6) ______. A progressividade da revelao divina (III). In:___.Op. cit.

    (7) ______. A progressividade da revelao divina (IV). In:___.Op. cit.

    (8) VINICIUS. O destino da criao. In:___. Nas pegadas do mes-tre. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (9) XAVIER, Francisco Cndido. A rigor. In:___. O esprito daverdade. Por autores diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,1987, cap. 8.

    (10) ______. H um sculo. In:___. Op. cit. cap. 52.

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    OS ESPRITOS:Origem e naturezaMundo normalMundo primitivoForma e ubiqidade dos espritos

    objetivos especficos

    1. Conceituar Esprito.2. Descrever o mundo normal ou primitivo.3. Classificar os espritos segundo o grau de perfeio.

    idias principais

    Os Espritos so seres inteligentes, criados por Deus.O Mundo Espiritual preexiste a tudo, o Mundo Real, de

    onde viemos e para onde retornaremos.Quanto mais evoludo o Esprito, maior o seu poder de

    irradiao e mais potente o seu dom de UBIQIDADE.

    7 OS ESPRITOS

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar pedindo aos participantes que pensem por alguns segun-dos sobre a condio de Esprito.Colocar no quadro de giz a questo: Tenho um esprito ou souesprito?Ouvir a opinio espontnea dos participantes.

    desenvolvimentoExpor a Sntese do Assunto abordando os tpicos: origem e natu-reza dos espritos.Colocar outra pergunta no quadro de giz: onde vivem os espritos?Ouvir as respostas cuidando de retomar a palavra expondo o con-tedo correspondente. Propor outras questes:1. Qual a forma dos espritos?2. Os espritos so todos iguais?

    conclusoAps esclarecer os questionamentos, enfatizar a importncia desseconhecimento para a vida diria.

    tcnicasInterrogatrio

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoAtravs da atividade proposta, avaliar se os participantes consi-deram sua condio de esprito.

    7 OS ESPRITOS

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    sntese do assunto

    OS ESPRITOS

    ORIGEM E NATUREZA DOS ESPRITOS

    Os Espritos so seres inteligentes da Criao; povoam oUniverso. Foram criados por Deus, porm quando e como ningumsabe. So eles individualizao do princpio inteligente, como oscorpos so do princpio material. Sua Criao permanente, isto ,Deus jamais deixou de os criar, mas sua origem ainda constitui mis-trio. O que sabemos que a existncia dos Espritos no tem fim.

    MUNDO NORMAL PRIMITIVO

    Os espritos so inteligncias incorpreas que formam ummundo parte o mundo dos Espritos. Embora seja o mundo dosEspritos independente do mundo corporal, existe perfeita correla-o entre ambos, portanto reagem um sobre outro. Da porque osEspritos esto por toda parte servindo de instrumento de que Deusse utiliza para a execuo de seus desgnios.

    FORMA E UBIQIDADE DOS ESPRITOS

    Os Espritos no tm forma determinada, a no ser paraeles prprios. Uma chama, um claro ou uma centelha podem defi-nir o Esprito. Essa chama ou claro, que vai do colorido escuro eopaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, inerente ao seu grau deadiantamento. Os Espritos percorrem o espao com a rapidez dopensamento e podem, se o quiserem, inteirar-se da distncia percor-rida. A matria no lhes ope obstculos: passam atravs de tudo.

    7 OS ESPRITOS

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    Quanto ao chamado dom da ubiqidade, o Esprito no podedividir-se, ou existir em muitos pontos ao mesmo tempo. Ocorre,entretanto, que cada um um centro de irradiao para diversoslugares diferentes, como o Sol irradia para os recantos da Terra semdividir-se. A fora de irradiao de cada Esprito depende do graude sua pureza.

    DIFERENTES ORDENS DE ESPRITOS

    Os Espritos pertencem a diferentes ordens, conforme ograu de perfeio a que alcanaram. So trs as principais ordens: primeira, pertencem os Espritos puros, isto , os que j atingiram aperfeio mxima; segunda, os que chegaram ao meio da escala,nos quais j predomina o desejo do bem, e terceira, pertencem osEspritos imperfeitos. Nestes, predominam a ignorncia, o desejodo mal e todas as paixes ms.(4)

    7 OS ESPRITOS

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Dos espritos. In:___. O livro dos espritos. 70.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 2, cap. I, pergs. 76 a 92.

    (2) ______. Gnese espiritual. In:___.A Gnese. 33. ed. Rio deJaneiro: FEB, 1990. cap. XI, itens 1 a 9 e 15.

    (3) ______. O cu. In:___.O cu e o inferno. 23. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1976. pt. I, cap. III.

    (4) CARNEIRO, Victor Ribas. Dos espritos. In:___.ABC do es-piritismo. 5. ed. Curitiba: FEP, 1996. pt.2, cap. I.

    (5) VINICIUS. A vida verdadeira. In:___. Nas pegadas do mes-tre.7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (6) XAVIER, Francisco Cndido. As testemunhas. In:___. Ponosso. Pelo esprito Emmanuel. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB,1987. cap. 76.

    (7) ______. Em esprito. In: _____. Op cit. cap. 82.

    7 OS ESPRITOS

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    ESPRITO, PERISPRITO, CORPO:Elementos gerais do UniversoO homem: esprito, perisprito, corpo

    objetivos especficos

    1. Esclarecer que h dois elementos gerais no Universo: amatria e o Esprito e acima de tudo Deus.

    2. Identificar os trs elementos essenciais que formam ohomem.

    3. Distinguir cada um desses elementos.

    idias principais

    Existem no Universo dois elementos gerais: Esprito eMatria.

    O homem formado de trs elementos essenciais: Espri-to, Perisprito e Corpo:

    1) Corpo, ou ser material, semelhante ao dos animais e ani-mado pelo mesmo princpio vital;

    2) A Alma, esprito encarnado, do qual o corpo a habitao;3) O Perisprito, princpio intermedirio, substncia

    semimaterial, que serve de primeiro envoltrio ao Esprito e une aalma ao corpo.

    8 ESPRITO, PERISPRITO, CORPO

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar perguntando: Se o esprito no tem forma ou corpo, o quese v quando um esprito desencarnado se apresenta?Ouvir alguns relatos.

    desenvolvimentoA partir das respostas dadas apresentar o contedo com auxlio deilustraes no quadro de giz.Aps a exposio de todo o contedo permitir a formulao deperguntas.

    conclusoPedir aos participantes que procurem responder novamente apergunta inicial.

    tcnicasExposio dialogada

    recursosQuadro de gizGizIlustrao com desenho

    avaliaoObservando as respostas finais, avaliar se os participantes identi-ficam os trs elementos essenciais que formam o homem.

    8 ESPRITO, PERISPRITO, CORPO

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    sntese do assunto

    ESPRITO PERISPRITO CORPO

    ESPRITO

    Os Espritos so seres inteligentes criados por Deus, sen-do que desconhecemos a poca e a maneira de sua criao. Acriao dos Espritos permanente, quer dizer que Deus jamaiscessou de criar.

    Pela sua essncia espiritual, o Esprito um ser indefini-do, abstrato, que no pode ter uma ao direta sobre a matria, sen-do-lhe indispensvel um intermedirio, que o envoltrio fludico,o qual, de certo modo, faz parte integrante dele (...). (2)

    PERISPRITO

    O perisprito, ou corpo fludico dos Espritos, um dos maisimportantes produtos do fluido csmico; uma condensao desse flui-do em torno de um foco de inteligncia ou alma. (...). (4)

    (...) O corpo perispirtico e o corpo carnal tm pois origemno mesmo elemento primitivo; ambos so matria, ainda que em doisestados diferentes.

    Do meio onde se encontra que o Esprito extrai o seuperisprito, isto , esse envoltrio ele o forma dos fluidos ambientes.Resulta da que os elementos constitutivos do perisprito naturalmentevariam, conforme os mundos. (...). Emigrando da Terra, o Esprito dei-xa a o seu invlucro fludico e toma outro apropriado ao mundo ondevai habitar.(4)

    Muitos tem o perisprito bastante grosseiro, que se confun-de com o corpo carnal, depois de desencarnado, permanecendo na

    8 ESPRITO, PERISPRITO, CORPO

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    superfcie da Terra. O envoltrio perispiritual do mesmo Esprito se mo-difica com o progresso moral dele, em cada encarnao. Operisprito a matriz espiritual do corpo fsico.

    CORPO

    Tem seu princpio no Fluido Csmico Universal condensadoem matria tangvel.

    Do ponto de vista corpreo e puramente anatmico, o ho-mem pertence classe dos mamferos, dos quais unicamente diferepor alguns matizes na forma exterior. Quanto ao mais, a mesmacomposio de todos os animais, os mesmos rgos, as mesmas fun-es e os mesmos modos de nutrio, de respirao, de secreo, dereproduo. Ele nasce, vive e morre nas mesmas condies e, quan-do morre, seu corpo se decompe, como tudo o que vive. No h,em seu sangue, na sua carne, em seus ossos, um tomo diferente dosque se encontram no corpo dos animais. (...) (3)

    O corpo , pois, simultaneamente, o envoltrio e o instru-mento do Esprito e, medida que este adquire novas aptides, re-veste outro invlucro apropriado ao novo gnero de trabalho quecabe executar. (...) (2)

    8 ESPRITO, PERISPRITO, CORPO

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Dos espritos. In:___. O livro dos espri-tos. 70. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 2, cap. I, pergs.76, 79 e 80.

    (2) ______. Gnese espiritual. In:___. A gnese. 33. ed. Rio de Ja-neiro: FEB, 1990. cap.XI, itens 10 e 17.

    (3) ______. Gnese orgnica. In:___. Op. cit. cap. X, item 26.

    (4) ______. Os fluidos. In:___. Op. cit. cap. XIV, itens 7 a 10.

    (5) PERALVA, Martins. Perisprito. In:___. O pensamento deEmmanuel. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. 3.

    (6) XAVIER, Francisco Cndido. No plano carnal. In:___. Ro-teiro. Pelo Esprito Emmanuel. 5. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1980. cap. 2.

    (7) ______. O perisprito. In:___. Op. cit. cap. 6.

    (8) ______. O santurio sublime. In:___. Op. cit. cap. 3.

    8 ESPRITO, PERISPRITO, CORPO

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    REENCARNAO Primeira parteConceito, objetivo e justificativa

    objetivos especficos

    1. Expressar o conceito reencarnacionista.2. Diferenciar reencarnao de ressurreio.3. Relacionar reencarnao com Justia Divina.4. Estabelecer o objetivo da reencarnao.

    idias principais

    A reencarnao a volta da alma ou esprito vidacorprea...

    A Justia Divina permite que realizemos em novas exis-tncias aquilo que no conseguimos nas anteriores.

    Atravs da reencarnao o Esprito se despoja das suasimpurezas.

    9 REENCARNAO - 1 parte

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    sugestes de atividade

    introduoColocar no quadro de giz a palavra reencarnao.Propor que os participantes expressem o seu entendimento sobreo assunto.

    desenvolvimentoA partir dos relatos, estabelecer a relao e importncia desse co-nhecimento para a vida humana.Expor o contedo do tema instrumentalizando os participantescom o conhecimento esprita.

    conclusoPropor a fomulao de perguntas para esclarecer as possveisdvidas.

    tcnicasTempestade cerebralExposio dialogada

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoA partir das perguntas finais, avaliar se os participantes expressamsuas idias iniciais e complementadas com o contedo esprita.

    9 REENCARNAO - 1 parte

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    sntese do assunto

    REENCARNAO

    (...) A reencarnao a volta da alma ou Esprito vidacorprea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e quenada tem de comum com o antigo.(...). (2)

    Ela liberta-nos das imperfeies, nos proporciona experinci-as superiores, sublimando nossos instintos ao mesmo tempo que desen-volve nossa inteligncia.

    A reencarnao fazia parte dos dogmas dos judeus, sob onome de ressurreio. S os saduceus, cuja crena era a que tudo aca-ba com a morte, no acreditavam nisso. (...). (2)

    Jesus sancionou-a com a sua autoridade, estabelecendo-acomo condio imprescindvel quando disse: Ningum pode ver oreino de Deus, se no nascer de novo. (...) E insiste, acrescentando:No te admires de que eu te haja dito ser preciso nasas de novo.(2)

    Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta umatransformao, mas para isso necessria lhe a prova da vida cor-poral.

    Qual o fim objetivado com a reencarnao?Expiao, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto,

    onde a justia?A cada nova existncia, o Esprito d um passo para diante na

    senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas,no tem mais necessidade das provas da vida corporal.

    (...) As encarnaes sucessivas so sempre muito numerosas,porquanto o progresso quase infinito(1)

    A doutrina da reencarnao, isto , a que consiste em ad-mitir para o Esprito muitas existncias sucessivas, a nica que

    9 REENCARNAO - 1 parte

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    corresponde idia que formamos da justia de Deus para com os ho-mens que se acham em condio moral inferior; a nica que pode expli-car o futuro e firmar as nossas esperanas, pois que nos oferece os mei-os de resgatarmos os nossos erros por novas provaes. A razo no-laindica e os Espritos a ensinam. (1)

    Os laos de famlia so fortalecidos pela reencarnao. Aunio e o afeto observados entre parentes corresponde a simpatiasadquiridas das vidas anteriores. Os Espritos formam no espao, gru-pos ou famlias, unidos pela afeio.

    9 REENCARNAO - 1 parte

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da pluralidade das existncias. In:___. O li-vro dos espritos. 70. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 2,cap. IV, pergs. 167 a 169 e 171.

    (2) ______. Ningum poder ver o reino de Deus se no nascer denovo. In:___. O evangelho segundo o espiritismo. 103.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. IV, itens 4, 6, 18 e 25.

    (3) ______. Gnese espiritual. In:___: A gnese. 33. ed. Rio de Ja-neiro: FEB, 1990. cap. XI, item 33.

    (4) DELANNE, Gabriel. As bases cientficas da reencarnao. Aspropriedades do perisprito. In:___. A reencarnao. 6. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. II.

    (5) XAVIER, Francisco Cndido. No aprimoramento. In:___. Ro-teiro. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. cap. 7.

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    REENCARNAO Segunda parte:Lei de causa e efeitoLivre arbtrio

    objetivos especficos

    1. Relacionar Lei de Causa e Efeito com conscincia.2. Explicar o significado de Livre Arbtrio.3. Estabelecer a relao entre Reencarnao e Evoluo.

    idias principais

    O homem tem liberdade de pensar e agir. Quanto mais cons-ciente de seus atos, maior a responsabilidade sobre eles.

    As vicissitudes da vida tm duas fontes bem diferentes queimporta distinguir, umas tm uma causa na vida presente, outrasfora dela.

    A reencarnao a mais excelente demonstrao da Justi-a Divina, em relao aos infratores da Lei.

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar o estudo apresentando novamente a palavra REENCAR-NAO no quadro de giz ou com o auxlio de um cartaz.Propor aos participantes que expressem novamente suas idiasconsiderando o estudo do roteiro anterior.

    desenvolvimentoAps ouvir as idias expressas pelos participantes, iniciar a expo-sio do contedo, direcionado para os aspectos da Lei de Causae Efeito e Livre Arbtrio.

    conclusoAo final da exposio devolver a palavra aos participantes paraque formulem perguntas e apresentem seus novos conceitos sobreo assunto.

    tcnicasTempestade cerebralExposio dialogada

    recursosCartazQuadro de gizGiz

    avaliaoAtravs da participao nas atividades propostas, avaliar se oselementos do grupo expressam suas idias sobre Lei de Causa eEfeito e Livre Arbtrio fundamentadas no ensino esprita.

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    sntese do assunto

    REENCARNAO

    LEI DE CAUSA E EFEITO

    Lei de Causa e Efeito a que permite encadear as aes deuma vida para a outra. Estabelece as relaes entre os homens eensina como atuar e progredir, educando o seu livre-arbtrio.

    A questo do livre-arbtrio se pode resumir assim: O ho-mem no fatalmente levado ao mal; os atos que pratica no forampreviamente determinados; os crimes que comete no resultam deuma sentena do destino. Ele pode, por prova e por expiao, esco-lher uma existncia em que seja arrastado ao crime, quer pelo meioonde se ache colocado, quer pelas circunstncias que sobrevenham,mas ser sempre livre para agir ou no agir. Assim, o livre-arbtrioexiste para ele, quando no estado de Esprito, ao fazer a escolha daexistncia e das provas, e, como encarnado, na faculdade de ceder,ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntaria-mente submetido. Cabe educao combater essas ms tendncias.F-lo- utilmente, quando se basear no estudo aprofundado da natu-reza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essanatureza moral, chegar-se- a modific-la, como se modifica a inte-ligncia pela instruo e o temperamento pela higiene(...). (1)

    Ao pensar e agir, o homem liberta foras e fica sujeito aoretorno delas, nesta ou noutra vida. O homem constrangido a viverno centro de suas criaes boas ou ms.

    Jesus faz vrias referncias Lei de Causa e Efeito no c-digo evanglico, acentuando a importncia dela para a redeno doesprito humano. Afirma o Mestre: Cada um ser julgado segundosuas obras; com o juzo com que julgardes, sereis julgados; e com

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    a medida com que medirdes, vos mediro tambm a vs; Todo o quecomete pecado escravo do pecado; Todos os que tomaram a espa-da, morrero espada; Se perdoarmos as ofensas, Deus igualmenteperdoar nossos pecados. Em suma : E o que quereis que vos faamos homens, isso mesmo fazei vs a eles.

    LIVRE ARBTRIO

    Livre arbtrio, liberdade moral do homem; faculdade queele tem de se guiar pela sua vontade na realizao de seus atos. Osespritos nos ensinam que a alterao das faculdades mentais, poruma causa acidental ou natural, o nico caso em que o homem ficaprivado de seu livre-arbtrio. Fora disto sempre senhor de fazer oude no fazer. Ele goza desta liberdade no estado de Esprito, e emvirtude desta faculdade que escolhe livremente a existncia e asprovas que julga prprias para seu progresso; ele a conserva no esta-do corporal, a fim de poder lutar contra essas mesmas provas.

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da lei de liberdade. In:___. O livro dos esp-ritos. 70. ed. Rio de Janeiro, 1989. pt. 3, cap. X, perg. 872.

    (2) ______. Bem aventurados os aflitos. In:___. O evangelho se-gundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. V, itens 4 e 5.

    (3) CALLIGARIS, Rodolfo. Fatalidade e destino. In:___. As leismorais. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    (4) _______. O livre arbrio. In:___. Op. cit.

    (5) PERALVA, Martins. Espiritismo e livre-arbtrio. In:___. O pen-samento de Emmanuel. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987.cap. 32.

    (6) XAVIER, Francisco Cndido. Contrastes. In:___. O esprito daverdade. Por autores diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,1987. cap. 20.

    (7) ______. Histria de um pai. In:___. Op. cit. cap. 81.

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    DESENCARNAO:A alma aps a morteSeparao da almaPerturbao

    Objetivos especficos

    1. Expressar o conceito esprita acerca do fenmeno morte.2. Reconhecer a vida futura como uma realidade.

    idias principais

    A morte no mais do que o regresso verdadeira vida.Para libertar-se do temor da morte, mister poder encar-

    la sob o seu verdadeiro aspecto.Aprende a bem viver e bem sabers morrer.

    11 DESENCARNAO

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    sugestes de atividade

    introduoAntes da chegada dos participantes escrever no quadro de giz afrase A morte morreu.Esperar alguns segundos para que se pronunciem sobre o assunto.

    desenvolvimentoExpor o contedo durante 20 minutos, incentivando a participa-o com perguntas.Relacionar o contedo com as circunstncias que evidenciam ofenmeno morte.

    conclusoAps esclarecer as dvidas dos participantes proceder oencerramento do estudo.

    tcnicasTempestade cerebralExposio dialogada

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoAtravs da participao no estudo, avaliar se os elementos do grupoapresentam idias mais esclarecidas sobre o fenmeno morte.

    11 DESENCARNAO

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    sntese do assunto

    DESENCARNAO

    A Doutrina Esprita transforma completamente a perspectivado futuro. A vida futura deixa de ser uma hiptese para ser realidade. Oestado das almas depois da morte no mais um sistema, porm o resul-tado da observao. Ergueu-se o vu; o mundo espiritual aparece-nosna plenitude de sua realidade prtica; no foram os homens que o des-cobriram pelo esforo de uma concepo engenhosa, so os prprioshabitantes desse mundo que nos vm descrever a sua situao; a osvemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da feli-cidade e da desgraa, assistindo, enfim, a todas as peripcias da vida dealm-tmulo. Eis a por que os espritas encaram a morte calmamente ese revestem de serenidade nos seus ltimos momentos sobre a Terra. Jno s a esperana, mas a certeza que os conforta.(...) (4)

    A crena da imortalidade intuitiva e muito mais generalizadado que a do nada. Entretanto, a maior parte dos que nele crem apre-sentam-se-nos possudos de grande amor s coisas terrenas e temero-sos da morte! Por qu?

    Este temor um efeito da sabedoria da Providncia e umaconseqncia do instinto de conservao comum a todos os viventes.Ele necessrio enquanto no se est suficientemente esclarecido so-bre as condies da vida futura, como contrapeso tendncia que,sem esse freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida e a negli-genciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso prprio adianta-mento. (...) (4). Com a morte, a alma retorna ao mundo dos Espritos,com a sua individualidade.

    A alma leva consigo uma lembrana cheia de doura ou deamargor, segundo o emprego que tenha dado vida. A separao daalma e do corpo no dolorosa. O sofrimento que s vezes sente no

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    momento da morte, um prazer para o Esprito, pois v chegar o fimde seu exlio. Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento davitalidade orgnica, em conseqncia da idade, o homem deixa a vidasem o perceber. Os liames que a retinham se desprende, gradualmen-te, com lentido varivel, segundo os indivduos: para uns, o despren-dimento se d rapidamente e para outros, leva dias ou meses; so aque-les que levaram a vida material e sensual. A alma ao deixar o corpo,passa por um perodo de perturbao, que pode levar algumas horas,muitos meses ou anos.

    A perturbao que se segue morte nada tem de penosapara o homem de bem. calma, em tudo semelhante que acompanhaum despertar tranqilo. Todos recebem o amparo do mundo espiritual,ao desencarnar. Porm, muitos no o percebem, devido s suas men-tes estarem vinculadas a desequilbrios criados por si prprios.

    O suicdio a mais trgica de todas as circunstncias queenvolvem a morte. de conseqncia devastadora para odesencarnante que, julgando libertar-se de seus males, precipita-se emsituao muito pior.

    Aprende a bem viver e bem sabers morrer. Somente noslivraremos dos temores da morte em definitivo, quando nos ajustar-mos s realidades espirituais.

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da volta do esprito, extinta a vida corprea, vida espiritual. In:___. O livro dos espritos. 70. ed. Riode Janeiro: FEB, 1989. pt. 2, cap. III, pergs. 149 a 165.

    (2) ______. Bem aventurados os aflitos.In:___. O evangelho se-gundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990.cap. V, itens 14 a 17.

    (3) ______. O passamento. In:___. O cu e o inferno. 23. ed. Riode Janeiro: FEB, 1976. pt.2, cap. I.

    (4) ______. Temor da morte. In:___. Op. cit. pt. 1, cap. II.

    (5) VINICIUS. O dia dos mortos. In:___. Nas pegadas do mestre.7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989.

    11 DESENCARNAO

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    MEDIUNIDADEDefinio e objetivosTipos mais simplesFatos medinicos

    objetivos especficos

    1. Conceituar Mediunidade e Mdiuns.2. Estabelecer os objetos da mediunidade como instru-

    mento de progresso espiritual.3. Citar os tipos mais comuns de mdiuns.

    idias principais

    Mediunidade instrumento de progresso para o Esprito.Segundo definio dada por um Esprito, Jesus era mdium

    de Deus.O mdium aquele que serve de instrumento entre os dois

    planos da vida, fsica e espiritual.A misso medinica, se tem os seus percalos e as suas

    lutas dolorosas, uma das mais belas oportunidades de progresso eredeno, concedida por Deus aos seus filhos.

    12 MEDIUNIDADE

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar o estudo propondo uma conversao em duplas a partir daquesto que dever ser apresentada em um cartaz: possvel a comunicao com os mortos?Ouvir a concluso de algumas duplas.

    desenvolvimentoConsiderando as idias apresentadas pelos participantes, apresentaro contedo do assunto atravs de exposio dialogada..Solicitar aos participantes que se pronunciem a respeito dos tiposde mediunidade de que j ouviram falar.Apresentar em cartaz os tipos de mediunidade mais comuns.

    conclusoConcluir relacionando o contedo com fatos bblicos quedemonstram o fenmeno medinico.

    tcnicasCochichoExposio dialogada

    recursosCartazes

    avaliaoAtravs das atividades propostas, avaliar se os participantes con-sideram o fenmeno medinico como verdadeiro e se enumeramalguns tipos de mediunidade.

    12 MEDIUNIDADE

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    sntese do assunto

    MEDIUNIDADE

    Mdiuns so pessoas aptas a sentir a influncia dos Esp-ritos e a transmitir os pensamentos destes.

    Toda pessoa que, num grau qualquer, experimente a influ-ncia dos Espritos , por esse simples fato, mdium. Essa faculda-de inerente ao homem e, por conseguinte, no constitui privilgioexclusivo, donde se segue que poucos so os que no possuam umrudimento de tal faculdade. Pode-se, pois, dizer que toda gente, maisou menos, mdium. Contudo, segundo o uso, esse qualificativo sse aplica queles em quem a faculdade medinica se manifesta porefeitos ostensivos, de certa intensidade. (3)

    (...) A predisposio medinica independe do sexo, da ida-de e do temperamento. H mdiuns em todas as categorias de indi-vduos, desde a mais tenra idade, at a mais avanada.

    As relaes entre os Espritos e os mdiuns se estabelecempor meio dos respectivos perispritos, dependendo a facilidade des-sas relaes do grau de afinidade existente entre os dois fluidos.Alguns h que se combinam facilmente, enquanto outros se repe-lem, donde se segue que no basta ser mdium para que uma pessoase comunique indistintamente com todos os Espritos(...). (3)

    Podem os Espritos manifestar-se de uma infinidade demaneiras, mas no o podem seno com a condio de acharem umapessoa apta a receber e transmitir impresses deste ou daquele g-nero, segundo as aptides que possua. Ora, como no h nenhumaque possua no mesmo grau todas as aptides, resulta que umas ob-tm efeitos que a outras so impossveis. Dessa diversidade de apti-des decorre que h diferentes espcies de mdiuns.(3)

    12 MEDIUNIDADE

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    (...) A mediunidade sria no pode ser e no ser nunca umaprofisso, no s porque se desacreditaria normalmente, identificada paralogo com a dos ledores da boa-sorte, como tambm porque um obst-culo a isso se ope. que se trata de uma faculdade essencialmentemvel, fugidia e mutvel, com cuja perenidade, pois, ningum pode con-tar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamenteincerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato emque mais necessria lhe fosse. Coisa diversa o talento adquirido peloestudo, pelo trabalho e que, por essa razo mesma, representa uma pro-priedade, da qual naturalmente lcito , ao seu possuidor, tirar partido. Amediunidade, porm, no uma arte, nem um talento, pelo que no podetornar-se uma profisso. Ela no existe sem o concurso dos Espritos;faltando estes, j no h mediunidade. Pode subsistir a aptido, mas oseu exerccio se anula. Da vem no haver no mundo um nico mdiumcapaz de garantir a obteno de qualquer fenmeno esprita em dadoinstante. Explorar algum a mediunidade , conseguintemente, dis-por de uma coisa da qual no realmente dono.(...) (1)

    Entre as diferentes espcies de mdiuns, distinguem-seprincipalmente: os de efeitos fsicos; os sensitivos ou impressivos;os audientes, falantes, videntes, inspirados, sonamblicos,curadores, escreventes ou psicgrafos.(3)

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da gratuitamente o que gratuitamenterecebestes. In:___. O evangelho segundo o espiritismo.103. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap. XXVI, item 9.

    (2) ______. No ponhais a candeia debaixo do alqueire. In:___. Op.cit. cap. XXIV, item 11.

    (3) ______. Dos mdiuns. In:___. Obras pstumas. 21. ed. Rio deJaneiro: FEB, 1985. pt. 1, n VI, itens 33 a 37 e 40.

    (4) FRANCO, Divaldo Pereira. Confiana na mediunidade. In:___.Lampadrio esprita. Pelo esprito Joanna de ngelis. 2.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1971. cap. 26.

    (5) XAVIER, Francisco Cndido e VIEIRA, Waldo. Jesus emediunidade. In:___. Mecanismos da mediunidade. Peloesprito Andr Luiz.11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1990. cap.XXVI.

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    INFLUNCIA DOS ESPRITOS:Ao dos espritosPactos, poder oculto, talismsOcupao e misso dos espritos

    objetivos especficos

    1. Reconhecer a possibilidade dos espritos interferirem emnossos pensamentos.

    2. Explicitar as condies para que ocorra esta influncia.3. Identificar o pensamento como veculo capaz de estabe-

    lecer a influncia espiritual.

    idias principais

    O pensamento o lao que nos une aos Espritos.Pelo pensamento atramos os que simpatizam com as nos-

    sas idias e inclinaes.A misso dos Espritos tem sempre por objeto o bem.

    13 INFLUNCIA DOS ESPRITOS

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    sugestes de atividade

    introduoIniciar o estudo propondo uma reflexo mental.Colocar no quadro de giz a seguinte questo:- Quem estou influenciando?

    desenvolvimentoExpor o contedo, permitindo a formulao de perguntas sempreque os participantes solicitarem.

    conclusoProceder ao esclarecimento de dvidas e solicitar o depoimentoespontneo sobre se houve mudana na forma de pensar anterior.

    tcnicasReflexoExposio dialogada

    recursosQuadro de gizGiz

    avaliaoAtravs das perguntas formuladas, avaliar se os participantes re-conhecem a influncia de uma mente sobre a outra.

    13 INFLUNCIA DOS ESPRITOS

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    sntese do assunto

    INFLUNCIA DOS ESPRITOS

    A influncia dos Espritos sobre os nossos pensamentos eatos maior do que supomos, porque muito freqentemente so elesque nos dirigem. Eles podero ter ao direta sobre a realizao dasnossas atividades, mas no agem jamais fora das leis naturais. Ex.:um homem deve morrer fulminado por um raio. Esconde-se debai-xo de uma rvore, o raio estala e ele morre. O raio explodiu sobreaquela rvore, e naquele momento, porque o fato estava nas leisnaturais. A rvore seria atingida de qualquer forma, o homem quea procurou, pois teria que morrer daquela forma.

    Os Espritos levianos e brincalhes se comprazem em tra-quinices, provocam discrdias, com o fim de testar nossa pacincia.Quando no encontram receptividade, vo-se embora. s vezes tra-ta-se de inimigos que fizemos nesta ou em existncias anteriores.Para pr fim a esse assdio, devemos orar por eles, retribuir o malcom o bem e os mesmos acabaro por compreender seus erros, reto-mando sua caminhada evolutiva.

    Os bons Espritos nos auxiliam a minorar nossas dores,dando-nos pacincia e resignao. Porm, no podem nos isentardas leis de causa e efeito, pelas quais estamos compromissados. Nssim podemos atenu-las, com a inteligncia que Deus nos deu e asinspiraes dos bons Espritos. Buscai e Achareis. Batei e Abrir-se-vos-. O Amor cobre a multido de pecados.

    Todos ns temos um Esprito Protetor. Ele nos auxilia enos inspira para que possamos crescer moralmente.

    13 INFLUNCIA DOS ESPRITOS

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    PACTO, PODER OCULTO E TALISM

    Aquele que deseja cometer uma ao m, pelo simples fatode querer, chama em seu auxlio os maus Espritos. Fica ento obri-gado a retribuir o auxlio prestado. nisso somente que consiste opacto. Uma natureza m sintoniza com os maus Espritos.

    O Espiritismo e o magnetismo nos esclarecem uma infini-dade de fenmenos sobre os quais a ignorncia teceu muitas fbu-las. A maldio e a bno no podem jamais desviar a Providnciada senda da justia.

    Os Espritos concorrem para a harmonia do Universo, exe-cutando a vontade de Deus. Todos tm deveres a cumprir. A vidado Esprito uma ocupao contnua, que nada tem de penosa.No existe fadiga corprea, angstias e necessidades. Seu pensa-mento est sempre em atividade, ele vive feliz pela conscincia quetem de ser til.

    13 INFLUNCIA DOS ESPRITOS

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da interveno dos espritos no mundo cor-poral. In:___. O livro dos espritos. 70. ed. Rio de Janei-ro: FEB, 1989. pt. 2, cap. IX, pergs. 459, 525, 527, 535,555 e 557.

    (2) ______. Das ocupaes e misses dos espritos. In: ____. Op.cit. pt. 2, cap. X, pergs. 558 a 584a.

    (3) PERALVA, Martins. Sintonia. In:___. O pensamento deEmmanuel. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. 39.

    (4) XAVIER, Francisco Cndido. Libertao espiritual. In:___.Encontro marcado. Pelo esprito Emmanuel. 6. ed. Riode Janeiro: FEB, 1987. cap. 36.

    (5) ______. Ante a vida mental. In:___. Roteiro. Pelo espritoEmmanuel. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. cap. 25.

    13 INFLUNCIA DOS ESPRITOS

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    14 PLURALIDADE DOSMUNDOS HABITADOS

    PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS:As muitas moradas do PaiCategorias de mundos

    objetivos especficos

    Analisar a frase de Jesus H muitas moradas na casa demeu Pai...

    Identificar as categorias de mundos.

    idias principais

    Todos os globos que circulam no espao so habitados.A humanidade apenas uma pequena frao do Universo.Categorias de Mundos:

    a- primitivosb- provas e expiaesc- regeneraod- ditosose- celestes ou divinos.

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    sugestes de atividade

    introduoApresentar atravs de uma faixa de cartolina a frase H muitasmoradas na casa de meu Pai...Convidar os participantes a que expressem seu entendimento so-bre a frase.

    desenvolvimentoConsiderando as idias expressas, apresentar o contedo classifi-cando os tipos de mundos, segundo a codificao esprita.

    conclusoPropor aos participantes a formulao de perguntas para esclarecerpossveis dvidas.

    tcnicasTempestade cerebralExposio dialogada

    recursosFaixa de cartolina

    avaliaoAtravs das atividades propostas avaliar se os participantes iden-tificam as categorias de mundos apresentadas pelos espritos.

    14 PLURALIDADE DOSMUNDOS HABITADOS

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    sntese do assunto

    PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

    Todos os globos que circulam no espao so habitados. AHumanidade apenas uma pequena frao do Universo. A consti-tuio fsica dos mundos no se assemelha. As condies de exis-tncia dos seres que habitam os diferentes mundos devem ser apro-priadas ao meio em que tm de viver. Esses mundos podem, portan-to, conter, em si mesmos, as fontes de luz e calor necessrios aosseus habitantes.

    Do ensinamento dado pelos Espritos, resulta que as condi-es dos mundos so muito diferentes umas das outras, quanto aograu de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes.

    medida que a vida moral se desenvolve, diminui a influ-ncia da matria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, avida , por assim dizer, toda espiritual.

    Entretanto, nem todos os Espritos que encarnam na Terravo para a em expiao. As raas a que chamais selvagens so for-madas de Espritos que apenas saram da infncia e que na Terra seacham, por assim dizer, em curso de educao, para se desenvolve-rem pelo contacto com Espritos mais adiantados (...). (2)

    Os Espritos em expiao, se nos podemos exprimir des-sa forma, so exticos, na Terra; j viveram noutros mundos, don-de foram excludos em conseqncia da sua obstinao no mal epor se haverem constitudo, em tais mundos, causa de perturbaopara os bons. (...).

    A Terra, conseguintemente, oferece um dos tipos de mun-dos expiatrios, cuja variedade infinita, mas revelando todos, como

    14 PLURALIDADE DOSMUNDOS HABITADOS

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    carter comum, o servirem de lugar de exlio para Espritos rebeldes leide Deus. Esses Espritos tm a de lutar, ao mesmo tempo, com a per-versidade dos homens e com a inclemncia da Natureza, duplo e rduotrabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do corao e asda inteligncia. (...)(2)

    O progresso lei da Natureza. A essa lei todos os seres daCriao, animados e inanimados, foram submetidos pela bondadede Deus, que quer que tudo se engrandea e prospere. (...).

    Ao mesmo tempo em que todos os seres vivos progridemmoralmente, progridem materialmente os mundos em que eles ha-bitam (...)

    (...) Marcham assim, paralelamente, o progresso do ho-mem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habita-o, porquanto nada em a Natureza permanece estacionrio. (...).

    Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moral-mente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alar sobesse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele h chegado a umdos seus perodos de transformao, em que, de orbe expiatrio,mudar-se- em planeta de regenerao, onde os homens sero dito-sos, porque nele imperar a lei de Deus. (2)

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    fontes de consulta

    (1) KARDEC, Allan. Da criao. In:___. O livro dos espritos.70. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1989. pt. 1, cap. III, pergs.55 a 58.

    (2) ______. H muitas moradas na casa de meu pai. In:___. O evan-gelho segundo o espiritismo. 103. ed. Rio de Janeiro: FEB,1990. cap. III, Itens 3, 14, 15 e 19.

    (3) FRANCO, Divaldo Pereira. Mundos e mundos. In:___. Lam-padrio esprita. Pelo esprito Joanna de ngelis. 2. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1971. cap. 22.

    (4) PERALVA, Martins. Mundos habitados. In:___. O pensamen-to de Emmanuel. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. 1.

    (5) XAVIER, Francisco Cndido. O homem ante a vida. In:___.Roteiro. Pelo esprito Emmanuel. 5. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1980. cap. I.

    (6) ______. A terra. In:___. Op. cit. cap. 8.

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