espécies vegetais indicadas na odontologia

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Espcies vegetais indicadas na odontologiaFrancielda Q. Oliveira*, Brbara Gobira, Carolina Guimares, Jamylle Batista, Mariana Barreto, Mnica Souza Laboratrio de Farmacobotnica, Centro Universitrio Newton Paiva, Av. Silva Lobo 1730, 30480230, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

RESUMO: Foi realizada uma reviso bibliogrfica sobre plantas medicinais indicadas para afeces odontolgicas, incluindo livros, artigos e sites cientficos e populares. Os dados foram compilados em uma tabela contendo informaes como nome cientfico, popular, famlia, parte utilizada e forma farmacutica. Foram encontradas 132 espcies, distribudas em 52 Famlias Botnicas citadas como teis no tratamento de afeces odontolgicas. As espcies mais citadas de acordo com a bibliografia consultada foram Punica granatum L. (10 citaes), Althaea officinalis L.(8), Salvia officinalis L. (8), Calendula officinalis L.(8), Malva sylvestris L (7), Plantago major L. (6). O conjunto destes resultados deve permitir um perfil de espcies para uso em odontologia e contribuir para o direcionamento de pesquisas nesta rea, culminando com o desenvolvimento de fitoterpicos de qualidade e validados para uso odontolgico, bem como permitindo a divulgao destes estudos para a populao e profissionais afins. Revista Brasileira de Farmacognosia 17(3): 466-476, jul./Set. 2007. Unitermos: Plantas medicinais, afeces odontolgicas, reviso bibliogrfica.

INTRODUO As afeces odontolgicas podem ser evidenciadas por sintomas caractersticos de diversas etiologias, dentre elas as mais comuns so as cries, a gengivite, a periodontite, estomatite aftosa e herpes simples (Regezi; Sciubba, 2000; Newman, 2004). A crie dentria uma infeco microbiana dos tecidos calcificados dos dentes, um processo dinmico caracterizado por perda mineral, que ocorre sempre que o equilbrio entre a superfcie dentria e o fluido da placa alterado, como resultado da metabolizao de carboidratos fermentveis pelos microrganismos (Buischi, 2000). A gengivite, inflamao dos tecidos gengivais, pode ocorrer em forma aguda, subaguda ou crnica. Esta pode aparecer devido a fatores locais, tais como a presena de microrganismos e impactao de alimentos ou devido a fatores sistmicos como distrbios de nutrio e caractersticas hereditrias.

Recebido em 20/11/06. Aceito em 03/05/07 * E-mail: [email protected], Tel. +55-31-34575662

Alm disso, a gengivite pode preceder e evoluir para a periodontite de maior gravidade, que envolve no s a gengiva, mas tambm o osso alveolar, o cemento e o ligamento periodontal, levando perda de dentes (Regezi; Sciubba, 2000). H problemas relacionados tambm com a cicatrizao aps extrao de um dente. Nesses casos, o sangue que preenche o alvolo deveria coagular naturalmente. Porm, se esse cogulo for deslocado, a cicatrizao pode ser bastante retardada e dolorosa devido vasodilatao e mobilizao dos leuccitos na rea afetada (Newman, 2004). Na estomatite aftosa h o desenvolvimento de ulceraes recidivantes dolorosas, solitrias ou mltiplas na mucosa bucal. Herpes simples uma doena infecciosa comum, causada pelo vrus do herpes simples (HSV). Existem dois tipos, mas o tipo 1 que afeta geralmente a regio da boca (Regezi; Sciubba, 2000). Algumas dessas afeces vm sendo tratadas com a fitoterapia. Espcies como Cravo da ndia, Rom, Malva, Tanchagem, Amoreira, Slvia, Camomila, entre outras, so indicadas nos casos de gengivite, abscesso na boca, inflamao e aftas (Torres et al., 2000;1

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Blumenthal et al., 2000; Franco; Fontana, 2002; Brando et al., 2003; Barreto et al., 2005; Brando et al., 2006; Silva et al., 2006; Agra et al., 2007). As plantas tm sido, desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. O homem encontrou nas chamadas plantas medicinais, virtudes que foram transmitidas de gerao a gerao. Essas plantas tm significado um marco na histria do desenvolvimento de naes. At nas sociedades mais industrializadas, o uso de vegetais in natura pela populao vem cada vez mais se intensificando (Miguel; Miguel, 1999). Com base no uso e conhecimento popular, o importante crescimento mundial da fitoterapia dentro de programas preventivos e curativos tem estimulado a avaliao da atividade de diferentes extratos de plantas para o controle do biofilme dental, bem como de outras afeces bucais (Buffon et al., 2001). O biofilme dental parece ser o fator determinante da crie e doena periodontal, justificando desta maneira, a utilizao de medidas para o seu controle. Inmeros trabalhos vm sendo realizados para avaliao de espcies vegetais na Odontologia, como Equinacea purpurea, Copaifera multijuga, Lippia sidoides, Stryphnodendron barbatiman, entre outras (Ferreira, 1996; Bandeira, 1999; Couto, 2000; Melo Jnior et al., 2000; Paixo, 2002; Vendola, 2004; Feres et al., 2005). O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento da Fitoterapia aplicada inclusive Odontologia, j que apresenta a maior diversidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, com o uso de plantas medicinais vinculado ao conhecimento tradicional e tecnologia para validar cientificamente este conhecimento (Martins, 2000; Albuquerque; Hanazaki, 2006). Em levantamento realizado pelo Ministrio da Sade no ano de 2005 (Ministrio da Sade 2005,) em todos os municpios brasileiros, verificou-se que a fitoterapia est presente em 116 municpios, contemplando 22 unidades federadas (Brasil, 2004). Atualmente a Fitoterapia faz parte do Sistema nico de Sade, sendo possvel a sua incluso mdica e odontolgica (Brasil, 2006; Silva et al., 2006). Devido grande utilizao das plantas medicinais em diferentes aplicaes teraputicas, este trabalho teve como objetivo

fazer uma reviso bibliogrfica sobre espcies indicadas para o tratamento de afeces odontolgicas, de maneira a contribuir para triagem e direcionamento de pesquisas de novos fitoterpicos eficazes e validados para estas patologias.

MATERIAL E MTODOS Para o desenvolvimento dessa reviso foram pesquisados livros, sites e artigos cientficos, na busca de indicaes de plantas medicinais na odontologia em afeces como cries, estomatites, gengivites, periodontites e outras. Para cada espcie vegetal buscouse informaes, tais como: nome cientfico e popular, famlia a que pertence, a parte utilizada, assim como forma farmacutica e indicaes teraputicas. Uma tabela foi construda para registro do nmero de citaes e identificao da bibliografia em que cada espcie foi citada. No caso de citaes apenas de nomes populares foram pesquisadas as provveis espcies conhecidas por tal nome e seu nomes cientficos. Para verificao dos binmios, autores corretos e Famlia, a fim de evitar possveis confuses botnicas foi utilizado o banco de dados do Missouri Botanical Garden (MOBOT, 2005). Foram selecionadas as famlias com maior nmero de espcies citadas, bem como as espcies com maiores nmeros de citao, para as quais foi feita uma reviso na biliografia. As bibliografias foram enumeradas em ordem cronolgica de consulta.

RESULTADOS E DISCUSSO Foram encontradas 132 espcies, distribudas em 52 Famlias Botnicas, citadas como teis no tratamento de afeces odontolgicas. A Tabela 1 contm dados sobre as espcies medicinais indicadas na bibliografia consultada para o tratamento destas afeces (Tabela 1). As famlias com os maiores nmeros de espcies citadas foram Asteraceae (16 espcies), Lamiaceae (10), Myrtaceae (8), Rosaceae (8) e Fabaceae (7). Foi possvel notar o maior nmero de citaes para espcies dentro da famlia Asteraceae, sendo esta a maior famlia botnica entre as angiospermas e2

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muito pesquisada devido ao grande potencial medicinal de suas espcies. A famlia Asteraceae foi descrita inicialmente como Compositae por Dietrich Giseke. Essa famlia compreende 1528 gneros, com aproximadamente 22750 espcies encontradas em todo o planeta (Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002). A famlia Lamiaceae apresentou um nmero expressivo de espcies. Esta famlia inclui cerca de 252 gneros, nos quais se distribuem 6700 espcies. Alm da importncia do ponto de vista medicinal, esta famlia tambm fonte de espcies com grande valor como condimentos, alimentos e na indstria de perfumes e cosmticos. Dentre os inmeros gneros, destacam-se Mentha, Ocimum e Plectranthus, gnero tambm citado nesta reviso (Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002). As plantas medicinais mais indicadas, de acordo com a bibliografia consultada foram

Punica granatum L. (10 citaes), Althaea officinalis L. (8), Salvia officinalis L. (8), Calendula officinalis L. (8), Malva sylvestris L (7) e Plantago major L. (6). Punica granatum, espcie pertencente Famlia Punicaceae, e mais conhecida como rom, tem apresentado ao bactericida e bacteriosttica sobre bactrias Gram-positivas e Gram-negativas constituintes do biofilme dental (Pereira, 2004; Pereira et al., 2006). O autor estudou a ao antibacteriana do extrato hidroalcolico da casca de rom, frente a diferentes bactrias. Esta ao antibacteriana foi ainda comparada atividade antibacteriana da clorexidina. Foi verificado que todas as linhagens bacterianas se mostraram sensveis ao extrato ativo de rom. A espcie vem sendo empregada tambm para periodontites (Sastravaha et al., 2005), como antioxidante (Ricci et al., 2006), e em estomatites (Vasconcelos et al., 2003).

Tabela 1. Espcies medicinais indicadas no tratamento de afeces odontolgicas citadas na literatura.Famlia Acanthaceae Amaranthaceae Anacardiaceae Nome Cientfico Completo Acanthus mollis L. Celosia cristata L. Shinus terebintifolium Raddi Nome (s) Popular (es) Acanto Crista-de-galo, suspito Aroeira, Aroeira-doserto, urundeva Parte Usada Raiz e folhas Folhas Entrecasca Forma Farmacutica Gargarejo Emplastro Decocto Referncias Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Matos, 1998; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Drumond et al., 2004; LisboaNeto et al., 1998 Matos, 1998 Moreira, 1985, Franco; Fontana, 2002 Agncia de Jornalismo, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Moreira, 1985 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Fitoterapia, 2005 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005; Lima et al., 2005 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005 Botanical, 2005; Ritter et al., 2002 Uso de Planta, 2005; Martins, 2000 Franco; Fontana, 2002 Newall et al., 2002 Moreira, 1985, Di

Spondias mombin L. Anacardium occidentale L.,

Cajazeira Cajueiro, acajuba

Folha e Ramos jovens Lenho, casca e suco do broto

Decocto Ch

Annonaceae Apiaceae

Xylopia frutescens Aubl. Pimpinella anisum L Sanicula europaea L. Petroselinum sativum Hoffm. Anethum graveolens L.

Coajerucu Erva-doce Sancula Salsa, salsa-da-horta Endro Ergero Camomila P-de-gato Tuslago Arnica brasileira Jamb Margaridinha, me-defamlia Matricaria, Atansia, Atansia-dos-jardins Cuambu

Sementes Sementes maduras Folhas Sementes Sementes Flores Flores dessecadas Flores Folhas Partes areas Folhas e flores Folhas e flores Folhas e partes areas Raiz (resina)

Ch Infuso, decocto

Ch das sementes com azeite e sal Bochechos Ch Infuso Ch Infuso Decocto Ch Infuso Partes areas desidratadas Decocto

Asteraceae

Erigeron canadensis L. Matricaria chamomilla L. Antennaria diica (L.) Gaertn. Tussilago farfara L. Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera Spilanthes oleracea L. Bellis perennis L. Tanacetum parthenium (L.) Sch. Bip. Bidens pilosus L.

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3

Baccharis dracunculifolia DC. Calendula officinalis L.

Vassourinha-doce, tupixaba Malme-quer-dos-jardins, Maravilha, Calndula

Folhas Flores

Decocto Infuso, tintura

Arnica montana L.

Arnica

Flores

Infuso, tintura

Stevia rebaudiana (Bertoni) Bertoni Eupatorium triplinerve Vahl Centaurea cyanus L.

Estvia Aiapaina Centurea

Folhas e Hastes secas Flores e folhas Folhas e flores Infuso para uso tpico, extrato, tinturas Decoco, infuso, tintura

Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Franco; Fontana, 2002 Blumenthal et al., 2000; Who monographs, 2002; Corra et al., 2001; Buffon et al., 2001; lauk et al., 2003; Schuch, 2005; Balducci-Roslind et al, 1999; Brando, 2003 Blumenthal et al., 2000; lauk et al., 2003 Martins, 2000 Moreira, 1985 Rigueiro, 1992

Bignoniaceae

Bixaceae Brassicaceae

Echinacea angustiflia DC. Sparattosperma vernicosa (Cham.) Bureal & K. Schum. Tabebuia alba (Cham.) Sandwith Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC) Standl. Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. Jacaranda procera (Willd.) R. Br. Bixa orellana L. Capsella bursa-pastoris (L.) Medik. Eruca sativa Mill. Cochlearia officinalis L. Lepidium latifolium L. Anans sativus Schult. f. Bromelia pinguin L. Bromelia karatas L.

Equincea Caroba-branca, Cincofolhas, Ip-batata Ip-amarelo, Pau-darcoamarelo Ip roxo Jacarand Jacarand Urucu Bolsa-de-pastor Rcula Cochleria Lepidio Anans Caraguat-acanga Gravat, gravat-degancho Mirra

Raiz e erva Casca

Blumenthal et al., 2000 Moreira, 1985

Entrecasca ou ramos finos Entrecasca ou ramos finos Entrecasca Folhas Semente Razes, folhas e flores Folhas e o talo Folhas Folhas Fruta e casca da fruta Suco de frutos Folhas Tronco

Gargarejos Gargarejos Gargarejos Ch P Bochecho Gargarejo Decocto Suco, decocto Suco Suco misturado com gua Gargarejos Tintura, gargarejo

Bromeliaceae

Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002; Cordeiro, 2005 Franco; Fontana, 2002 Uso de Plantas, 2005 Uso de Plantas, 2005 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Franco; Fontana, 2002 Moreira, 1985 Fitoterapia, 2005 Uso de Plantas, 2005 Moreira, 1985 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005; Blumenthal et al., 2000; Newall et al., 2002 Uso de Plantas, 2005 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005 O uso de plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Uso de Plantas, 2005 Uso de Plantas, 2005

Burseraceae

Commiphora mollis (Oliv.) Engl.

Caprifoliaceae

Sambucus nigra L. Lonicera japonica Thunb. ex Murray Dianthus caryophyllus L. Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. Tradescantia purpurea Boom Ipomoea batatas (L.) Lam. Sempervivum tectorum L. Kalanchoe brasiliensis Cambess. Cucurbita pepo L. Cucurbita citrullus L.

Sabugueiro Medressilva Cravo, cravo-de-jardim Folha-santa, Pau-santo, Malva-do-campo Manto-de-viva, zebrina Batatas-doce, jetica, munhata Sempre-viva Saio

Flores Flores Flor vermelha Folhas e casca Folhas Folhas Partes areas Folhas

Ch gua destilada das flores Ch

Caryophyllaceae Clusiaceae Commelinaceae Convolvulaccae Crassulaceae

Ch Gargarejo

Tintura

Cucurbitaceae

Jerimum Melncia

Semente Semente

leo

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4

Ericaceae

Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn. Vaccinium myrtillus L.

Taiui, tajuj Mirtilo

Raiz Fruto descecado

Ch Gargarejo

Erythroxylaceae Euphorbiaceae Fabaceae

Erythroxylum coca Lam. Hura crepitans L. Cajanus flavus DC. Copaifera officinalis (Jacq.) L. Glycyrrhiza glabra L.

Coca Aacu Guandu, ervilha-dervore, feijo-andu Copaba

Casca (cocana) Leite Folhas leo

Infuso Leite Ch

Regaliz

Raiz

Stryphnodendron barbatiman Mart. Arachis hypogaea L. Bowdichia nitida Spruce ex Benth Quercus robur L.

Barbatimo

Casca

Gargarejos

Mondubim (amendoim) Sucupira Carvalho Sementes Casca de ramos

Extrato seco Decocto Decoto, extrato fluido e macerado

Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005; Blumenthal et al., 2002; O uso de plantas, 2005 Moreira, 1985 Uso de Plantas, 2005 Franco; Fontana, 2002 Uso de Plantas, 2005; Drumond et al., 2004 Fitoterapia, 2005; Who monographs, 1999 Di States; HirumaLima, 2002; Silva, 2006; Brando, 2003 Uso de Plantas, 2005 Martins, 2000 Rigueiro, 1992; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005

Fagaceae

Fagus sylvatica L. Quercus robur L. Castanea saliva Mill. Quercus robur L.

Haya Roble Castanha Carvalho-vermelho, casca Erva de So Roberto Gernio Hamamelis

Folhas e corteza Corteza de ramos jovens Casca e folhas Casca

Gargarejo Gargarejo

Geraniaceae

Geranium robertianum L. Geranium maculatum L. Hamamelis virginiana L.

Flores Toda a planta Folhas e casca

Gargarejo Tintura e infuso

Hamamelidaceae

Juglandaceae Loganiaceae Lamiaceae

Juglans regia L. Spigelia anthelmia L. Thymus vulgaris L. Lavandula spica L. Plectranthus amboinicus Lour. Rosmarinus officinallis L.

Nogal Arapaba-ca, erva lombrigueira Herba thymi Alfazema Malvarisco, Hortelgrande Alecrim

Folhas Folha e raiz Flores e folhas secas Folhas e flores Folhas frescas

Ch Infuso, extrato e tintura Infuso Suco, infuso

Partes areas

Enxaguatrio bucal

Origanum vulgare L.

Organo

Melissa officinallis L.

Melissa

Toda a planta e principalmente folha e flores Folhas dessecadas

Decoco

Quer, 1993 Blumenthal et al., 2000; O uso de plantas, 2005 Fitoterapia, 2005 Franco; Fontana, 2002 Blumenthal et al., 2000; Iauk et al., 2003 Fitoterapia, 2005 Uso de Plantas, 2005 Who monographs, 1999 Di Stasis; HirumaLima, 2002 Matos, 1998; Martins, 2002; Newall et al., 2002 Cordeiro, 2005; Schuch, 2005; Brando, 2003 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005; Rotblatt; Ziment, 2002; Blumenthal, 2002; Who monographs, 2002 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005; Franco; Fontana, 2002; O uso de plantas, 2005; Newall et al, 2002; Martins, 2000; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Lima et al., 2005; Barreto et al., 2005 Moreira, 1985; Blumenthal et al., 2000; O uso de

Creme tpico 1%

Lamium album L. Salvia officinallis L.

Urtiga morta Slvia

Flores Folha dessecada

Sumo Infuso, tintura

Mentha x piperita L.

Hortel-pimenta

Folhas (leo)

leo essencial (uso interno), infuso, bochecho

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5

Ocymum Mill

Mangerico, Alfavaca

Folhas e flores

Infuso e decocto

Lauraceae

Liliaceae

Cinnamomum zeylanicum Blume Ocotea pretiosa (Nees) Mez Aloe vera (L.) Burm. f. Allium sativum L.

Canela, canela-do-ceilo Sassafrs, canelasassafrs Babosa Alho Malva, Malvavsco

Casca Raiz Folhas Bulbo Raiz e folhas

Ch Ch Gel, uso tpico Decocto, bulbilho Decoco e infuso

Malvaceae

Althaea officinallis L.

Malva sylvestris L.

Malva

Folhas

Tintura

Myrtaceae

Eugenia pisonis O. Berg Eugenia uniflora L.

Maaran-diba Pitanga

Fruta Folhas e frutos

Suco

Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry

Clavero, Cravo-da-ndia

Flor, Botes florais

Infuso, bochecho

Psidium guajava L.

Goiabaeira, aragoiaba

Brotos e folhas

Gargarejos

Eucalyptus globulus Labill. Melaleuca alterniflia Cheel Syzygium jambolanum (Lam.) DC. Myrciaria tenella (DC.) O. Berg

Eucalipto Melaleuca Jambolo, jamelo Cambu, murta-docampo

Folhas Partes areas Sementes, casca e fruto Casca e folhas

leo essencial leo essencial Ch Ch

Moraceae

Ficus carica L. Morus nigra L.

Figueira Moral, Amora

Frutos secos Frutos

Decocto Gargarejo

Nyctaginaceae

Mirabilis jalapa L.

Bonina, Maravilha, Boanoite, Jalapa Azedinha, trevo-azedo, azedinha-de-folhacortada Epilobio

Raiz, flores e suco das folhas Toda planta fresca

Ch

Oxalidaceae

Oxalis latiflia Kunth

Ch

plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Drumond et al., 2004; Brando, 2003 Rigueiro, 1992; Uso de Plantas, 2005; O uso de plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Di Stasi; Hiruma Lima, 2002 Fitoterapia, 2005; Moreira, 1985; Blumenthal et al., 2000; Franco; Fontana, 2002, Who monographs, 2002; 15, Di Stasi; HirumaLima, 2002; Iauk et al., 2003 Uso de Plantas, 2005; Fitoterapia, 2005; Agncia de Jornalismo, 2005; O uso de plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Ritter et al., 2002; Buffon et al., 2001 Uso de Plantas, 2005 Uso de Plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Rigueiro, 1922; Fitoterapia, 2005; Schuch, 2005; Brando, 2003 Franco; Fontana, 2002; Matos, 1998; Martins, 2000; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Brando, 2003 Who monographs, 2002 Who monographs, 2002 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Franco; Fontana, 2002; O uso de plantas, 2005; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Fitoterapia, 2005; Martins, 2000 Rigueiro, 1992; Fitoterapia, 2005; Moreira, 1985; Quer, 1993; Franco; Fontana; 2002 Moreira, 1985; Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002

Onagraceae

Epilobium angustifolium L.

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6

Aenothera Lam. Phytolaccaceae Petiveria alliacea L.

Onagra, Enotera, Ervade-burros Guin, erva-pipi, tipi, amansa-senhor, atipim

Flores e folhas secas Raiz e folhas

Estrato fluido e infuso

Fitoterapia, 2005 Franco; Fontana, 2002, Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002; Ritter et al., 2002; Brando, 2003 Franco; Fontana, 2002 Blumenthal et al., 2000; Franco; Fontana, 2002; Yarza, 2001; Buffon et al., 2001; Cordeiro, 2005; Brando, 2003 Franco; Fontana, 2002; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Rigueiro, 1992 Quer, 1993 Brando et al., 2003; Franco; Fontana, 2002; Agncia de Jornalismo, 2005; Matos, 1998, Martins, 2000; Pereira, 2004; Sastravaha et al., 2005; Vasconcelos et al., 2003; Drumond et al., 2004; Brando, 2003 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005 Rigueiro, 1992; Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005; Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005 Fitoterapia, 2005; Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Rigueiro, 1992; O uso de plantas, 2004; Di Stasi; Hiruma-Lima, 2002 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Franco; Fontana, 2002 Franco; Fontana, 2002 Di Stasi; HirumaLima, 2002 Franco; Fontana, 2002 Uso de Plantas, 2005 Franco; Fontana, 2002 Fitoterapia, 2005

Piperaceae Plantaginaceae

Piper dilatatum Rich. Plantago major L.

Pariparoba, caapeba, papiparoba-de-casca Transa-gem, tranchagem, tansagem

Raiz Folhas secas ou frescas, sementes, raiz

Uso externo Infuso, tintura, gargarejo

Poaceae

Saccharum officinarum L. Rumex acetosa L. Polygonum bistorta L. Punica granatum L.

Cana-de-acar

Folhas secas

Suco, decocto

Polygonaceae Punicaceae

Azeda e Azeda mida Bistorta Mill. Rom, po-gran

Folhas e razes Raiz Casca da fruta

Infuso e decocto Gargarejo Tintura e decocto

Rosaceae

Fragaria vesca L. Prunas spinosa L. Rubus idaeus L. Agrimonia eupatoria L. Rosa gallica L.

Morangueiro, moranguinho Endrino Framboesas Agrimonia Rosa

Raiz e folhas Frutos Folhas e frutos Folhas e flores Flores

Ch ---Ch para gargarejo Infuso e decocto Ch

Potentilla erecta (L.) Raeusch. Rubus ulmifolius Schott

Tormentilla Zarzamora, amora-domato / amora-preta, amora-brava, framboesa Pessegueiro Limo

Rizoma Folhas e frutos Ch para gargarejo

Rutaceae

Prunus prsica (L.) Batsch Citrus limonum Risso

Folhas Frutos maduros

Suco das folhas tenras Infuso

Pilocarpus jaborandi Holmes Ruta graveolens L. Fagara hroifolia (Lam.) Engl. Paullinia cupana Kunth Anthirrinum Moench Solanum L. Solanum tuberosum L. Styracaceae Styrax tonkinensis (Pierre) Craib ex Hartwich Luhea DC. Lippia sidoides Cham. Verbena officinallis L. Curcuma zedoaria

Jaborandi Arruda, arruda-fedorenta Mamica-de-cadela, mama-de-porca Guaran Boca-de-leo Aguar-guinh Batata-inglesa, batatinha Benju

Folhas Folha e galho Folhas Sementes Toda a planta Folhas Folhas Secreo resinosa Folhas e flores Folhas secas ou frescas Flores e folhas Rizomas

Suco Macerao aquosa Sumo das folhas P misturado com gua

Sapindaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Macerada Gargarejo

Tiliaceae Verbenaceae

Aoita-cavalo, oita Alecrim-pimenta Verbena Zedoria, gajitsu, gaju

Ch para gargarejo Infuso e tintura Infuso Bochechos e

Franco; Fontana, 2002 Martins, 2000 Fitoterapia, 2005 Franco; Fontana,

Zingiberaceae

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7

(Christm.) Roscoe Zingiber officinale Roscoe Drymis Juss. Gengibre Casca-de-anta Rizomas Casca e folhas

gargarejos Gargarejo, infuso Ch e mastigao

Winteraceae

2002; Buffon et al., 2001 Drumond et al., 2004; Brando, 2003 Moreira, 1985; Franco; Fontana, 2002

----- No foi citada a forma de preparo

A espcie Althaea officinalis, conhecida popularmente como malvavsco, pertencente famlia Malvaceae vem sendo testada quanto a atividade antibacteriana e tem demonstrado eficcia contra bactrias periodontopatognicas (Iauk et al., 2003). A infuso preparada com a Slvia, Salvia officinalis L. vem sendo estudada quanto sua atividade antioxidante (Lima et al., 2005), antimicrobiana (Barreto et al., 2005) e hipoglicemiante (Barbosa-Filho et al., 2005; Funke; Melzig, 2006). A Calendula officinalis uma espcie extica empregada na cicatrizao de feridas com ao antiinflamatria e antibacteriana (Blumenthal et al., 2000; Shultz et al., 2002; Sartori et al., 2003; Falco et al., 2005). Na Odontologia vem sendo testada no controle de crescimento de bactrias em biofilme dental (Buffon et al., 2001), contra bactrias periodontopatognicas (Iauk et al., 2003), entre outros. A Malva (Malva sylvestris) foi uma das plantas mais citadas nesta pesquisa. Esta espcie conhecida por suas propriedades antiinfl amatrias, antimicrobianas, presena de mucilagens, taninos, leos essenciais, glicolipdios e flavonides e vem sendo testada no controle de crescimento de bactrias presentes no biofilme dental (Torres et al., 2000; Buffon et al., 2001) e citada em diferentes levantamentos etnobotnicos (Guarrera, 2005; Mendes et al., 2006). Apesar da Tanchagem no ter tido um nmero expressivo de citaes, uma espcie com importncia na teraputica e vem sendo submetida a ensaios de atividade farmacolgica, inclusive de atividade sobre o crescimento de bactrias (Farias et al., 2002) envolvidas na formao do biofilme dental (Buffon et al., 2001), bem como tem sido citada em trabalhos de levantamentos etnobotnicos. Em estudo realizado na regio sul de Cuiab, percebeu-se a grande utilizao do ch das folhas da Tanchagem, Plantago major, para se fazer gargarejos principalmente. Esta espcie possui indicaes para amigdalite, estomatite,

faringite, e de uso externo para lceras e feridas, sob a forma de emplastro podendo agir como cicatrizante (Bieski, 2005). As formas farmacuticas mais citadas para utilizao das espcies foram decocto, infuso, gargarejo e ch. Outras tambm foram indicadas como emplastro, macerao, tintura e creme tpico.

CONCLUSO A fitoterapia proporciona alternativas de tratamento para afeces odontolgicas. No estudo realizado, observou-se que Punica granatum L., Althaea officinalis L., Salvia officinalis L., Calendula officinalis L., Malva sylvestris L e Plantago major L. foram as mais citadas nas bibliografias pesquisadas. Todas estas espcies tm sido amplamente empregadas na medicina popular e vm sendo submetidas a alguns ensaios na rea de Odontologia. Embora o emprego dessas plantas seja difundido, ainda faltam estudos cientficos que comprovem o uso para a maioria dessas espcies nas afeces odontolgicas. Desta forma, o conjunto destes resultados deve permitir um perfil de espcies para uso em odontologia e contribuir para o direcionamento de pesquisas nesta rea, culminando com o desenvolvimento de fitoterpicos de qualidade e validados para uso odontolgico, bem como permitindo a divulgao destes estudos para a populao e profissionais afins.

AGRADECIMENTOS Ao Odontlogo Marco Antnio Hudson de Souza pelas contribuies pessoais e bibliogrficas na elaborao deste trabalho.

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