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GUERRA NA ANTIGUIDADE Módulo Grécia Profº Mestrando Alair Figueiredo Duarte PPGHC-UFRJ / NEA-UERJ

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Especialização e profissionalismo militar

O batalhão sagrado de Tebas

O Grupamento argivo

A reeleição nas magistraturas dos estrategos atenienses

“Em 422 a.C., haviam escolhido mil de seus cidadãos, os mais jovens, os mais robustos e mais ricos; ao dispensarem-nos de todos os outros serviços e lhes forneceram alimentação as custas do Estado para que se consagrassem a treinamento militar contínuo: estas provisões e treino, logo fizeram deles atletas de guerra” (Diodoro da Sicília: XII, 75, 7)

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Espartanos e Tebanos:uma nova disputa pelo poder

A batalha de Leuctras (371 a.C)

Epaminondas : inovações táticas à falange

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Felipe II e a ascensão macedônica

A Ciência Estratégica“A Estratégia é a utilização do Recontro

para atingir a finalidade da Guerra. [...] O

próprio Recontro deve ser estudado sob o ângulo dos seus

resultados possíveis assim como as forças

morais e intelectuais que utiliza”. ( Clausewitz. Da Guerra:

III, I)

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Inovações Militares A falange

Os hetairói

Os pezhetaíroi

Os hypaspistaí

Os peltestai

S / couraçaElmoGrevas de perna / adaga de estoqueEscudo c/ 60 cm diâmetro.Sarissa c/ aprox. 5m

Escudo argivo c/ 90cm diametro

Lança de 2,5m = ao hoplita

Recebem a incumbência de

escoltar e proteger a falange

Cavalaria pesada

Mantém a profundidade adotada por Epaminondas em Leuctras

(1)Elmo beocio . (2) O mesmo. (3) Uma variante do mesmo elmo. (4) testeira de cavalo com penacho transversal de

plumas. (5) Peitoral de cavalo em bronze / Museu de Nápoles. (6) Testeira de cavalo em bronze / Museu de

Kalrsruhe. A direita uma couraça anatômica de bronze Peter Connolly (Ed. Greenhill books). In: José I. Lago.

El Ejécito Macedonio www.elejércitodemacedonia.htm Acesso em 19/11/2008

Falange Macedônia. Fonte Peter Connolly (Ed. Greenhill books). In: José I. Lago. El Ejécito Macedonio www.elejércitodemacedonia.htm Acesso em 19/11/2008

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Batalha de Queronéia (338 a.C.)

Guerra como continuação da Política

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“Vemos , pois, que a guerra não é

somente um ato político, mas um

verdadeiro instrumento político, uma

continuação das relações políticas, uma

realização destas por outros meios”.

(Clausewitz. Da Guerra: I, 24.)

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Armas de cerco Aríete

Balista

Fogo - grego

Gastrafete

Oxibéle

Paliçada

Ponte Móvel

Tartaruga

Torre – de – cerco

CatapultaA balista assentava (tal como a catapulta) no princípio da torção de

cordas. Na realidade, era uma arma com uma estrutura em T, dotada de

dois braços de arco independentes e unidos, pelas pontas, por uma forte

corda. Assemelhava-se, portanto, a uma grande besta montada num

carro. Mas havia uma diferença estrutural entre as duas armas: a besta

tinha um arco uno, a balista dois braços independentes ligados, cada

um, a um sistema vertical de cordas torcidas.

Esta arma lança flechas tamanho-família

utilizando uma espécie de roda dentada para

puxar o arco.

Cerco Beócio a Délion

“Depois de serrarem duas grandes vigas de madeira , escavaram-na

internamente e tornaram a emendá-la cuidadosamente, como se

fosse um cano; penduram-na em seguida com correntes um

caldeirão em uma das duas extremidades e nele puseram um bico de

fole de ferro a partir da viga, que em quase toda sua extensão

estava também revestida de chapa de ferro. Trouxeram o engenho

de longe em carretas até o trecho da muralha feita principalmente

de cepas de troncos; quando ele estava perto, introduziram um

grande fole na extremidade da viga que dava para o lado deles e

sopraram o ar, chegando sob pressão ao caldeirão, que continha

carvões acesos, enxofre e piche, isto produziu uma grande labareda

e incendiou a muralha naquele ponto de tal forma que os ocupantes

não mais puderam permanecer nela [...] a fortificação foi tomada

desta maneira”.

(TUCIDIDES: IV, 100)

Ponte Móvel ou Salteador de Torre

Engenho utilizado para transpor fossos

e torres

Catapulta de Torção

Era composta por uma estrutura de madeira dotada, ao centro, de

uma série de cordas (feitas de fibras vegetais ou de tendões de

animais) fortemente torcidas, às quais se ligava um braço móvel.

Quando se encontrava em posição de descanso o braço ficava na

vertical, travado por uma barra de madeira. Para armar a catapulta, o

braço era puxado para trás e para baixo, por um sistema de alavancas

e rodas dentadas, sendo preso na retaguarda. Ao baixar-se o braço, as

cordas torcidas ficavam ainda em maior tensão, exercendo uma forte

pressão sobre o braço móvel da catapulta. Depois de colocado o

projétil (bola de pedra ou metal), o braço era solto, voltando à sua

posição inicial, na vertical. Nesse momento projetava a sua carga que

podia atingir uma distância máxima de 800 metros.

Catapulta de ArcoO princípio do arco ganhou aqui uma nova utilidade: impulsionar um braço de madeira, uma espécie de colher gigantesca que atirava pedras.

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336 a.C. Alexandre sobe ao trono macedônio é clamado:

Alexandre Mágno

A origem divina

Quando mentalidade de uma batalha decisiva é levado ao estremo

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