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Professor Sergio Valencia Especialista em Artes Marciais Idealizador do Projeto Down Marcial

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Professor Sergio Valencia

Especialista em Artes Marciais

Idealizador do Projeto Down Marcial

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APOIO E COORDENÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

As Artes Marciais são tão antigas quanto a história da humanidade. Muitos arqueólogos, ao

descobrirem vestígios de povos antigos, reconhecem entre pertencem fragmentados e desgastados

pelo tempo, peças de cunho religioso ou marcial;

Aprender a lutar, defender-se ou agir como guerreiro são algumas das características das

Artes Marciais que outrora serviam de alicerce para os grandes exércitos em suas estratégias de

combate. Mas, além dessa atividade fim, as Artes Marciais produziram no ser humano enorme

influência social, depositando em seu bojo a essência de uma disciplina que está acima de

qualquer sistema educacional ensinado em instituições de ensino ou regimentos militares;

A sua essência é, acima de tudo, espiritual, capaz de sobrepujar a dor, a tristeza e a

irracionalidade do ser, que lhe afasta do centro, do seu ponto de equilíbrio e o induz à insanidade;

São muitas as Artes Marciais existentes, dentre elas, algumas conhecidas pela sua condição

profissional ou olímpica, outras pela duração de sua existência, outras ainda pela globalização

que através da mídia a faz uma coqueluche de momento. Mas o que está por trás de todas elas é

algo extremamente singular, o seu brilho, a sua maestria e praticidade em fazer do ser humano

um indivíduo em potencial;

Algumas das mais conhecidas são: o Karatê, o Kung Fu, o Taekwondo, a Capoeria (legítima

arte marcial brasileira), o Muay Thai etc;

Mas, em se tratando de disciplina e socialização, todas, sem exceção representam ao ser

humano uma espécie de “válvula de escape” que lhes oferece um processo paulatino de interação

com o meio;

Não há restrições para o treinamento de alguma Arte Marcial. O mesmo preconceito que as

cercam em relação ao biotipo ideal para o treinamento de alguma delas é quase tão nefasto

quanto os mais insípidos preconceitos existentes em nossa sociedade.

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Sim, um cego pode treinar, pois exercita a sua autoconfiança, raciocínio lógico e equilíbrio

auditivo;

Um deficiente físico pode treinar, pois assume o papel de idealizador em relação a uma busca

de soluções que o possibilitem a utilização de recursos físicos nunca antes operados;

Treina-se inclusive com a mente, quando se está enfermo, pois a mente traduz ao corpo todo

o seu aprendizado;

Mas, portadores de uma deficiência mental ou uma anomalia do tipo Dislexia, Síndrome de

Asperger ou mesmo um portador da Síndrome de Down. Poderiam eles treinar algum tipo de

Artes Marciais sem que isso lhes causasse algum espécie de impacto físico, psíquico ou

sociológico?

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CRIANÇAS EXCEPCIONAIS

TREINANDO ARTES MARCIAIS

Prof. Sérgio Eduardo Valência

ApoioU

F

E

E

S

P

Mauzler Paulinetti

É o que acredita grande parte dos professores de Artes Marciais, Psicólogos e Pedagogos;

Acreditam não só pelo fato de já terem ouvido falar do Projeto Down Marcial. Acreditam

porque estão imbuídos de um objetivo incomum; a capacitação desses seres humanos que se

apresentam em condições sociais de necessidade de recursos para melhor viverem, não só em

sociedade, mas também no seio familiar;

Eu acreditei desde o início e fui percorrer os lugares mais interessantes do nosso Brasil, e fora

também a fim de promover um estudo real sobre o tema e assim, criar definitivamente um projeto

que gerasse constante pesquisa na área. É ele o Projeto Down Marcial.

E é com ele que vocês aprenderão a conviver a partir de agora.

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2. PROPOSTA

O que vem a ser Exclusão Social? Temos ouvido falar sobre esse tema através dos meios de

comunicação; e dizem que ele se manifesta em uma sociedade de diferentes maneiras. Podemos

citar a difícil condição do processo migratório de nossos povos, o rurbanismo, a condição

classista, a erudição, mas algo que chama muito a atenção é justamente a condição física ou

fisiológica de alguém em meio a uma sociedade;

ALGUÉM É DE TODO UM SER HUMANO INFALÍVEL NAS

QUESTÕES QUE FAZEM SURGIR O PRECONCEITO?

Acho que isso seria algo impossível de se responder em âmbito geral. Cada um pensa e age à

sua maneira, extraindo de suas experiências concepções sobre a vida, sobre o mundo em que

vive. Pode então progredir ou regredir, achando mesmo que seus conceitos são algo de

extraordinário ou fenomenal; aí se isolam da sociedade, ou a sociedade o faz;

Para as pessoas de bem comum, tratar de assuntos relacionados à Ética e a Moral que levam a

sociedade a aceitar ou não uma situação, pode ser algo estranho senão for bem compreendido,

mas para um profissional, inovações são pura evolução, do saber, do desafio de tentar, de

aprender e vencer;

Aqui está o Projeto Down Marcial, mais um desafio em suas vidas, no trato pessoal, no trato

com os Portadores de Necessidades Especiais, no trato com a comunidade profissional ou

acadêmica que os envolve;

Portanto, a proposta é simples; entender e aprender mais uma opção de trabalho, aceitar mais

uma variante de nossa sociedade e por último, incluir, e sempre incluir;

Projeto Down Marcial – desde 1993, espalhando força e determinação em todo o Território

Nacional e em outros tantos países.

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3. ESTRUTURA

3h horas divididas em 02 tempos, sendo o 1º e 2º tempos de 1h25min, com intervalo de

10min;

A classe participante é preferencialmente a seguinte:

- Profissionais de Artes Marciais;

- Pedagogos e Psicopedagogos;

- Psicólogos;

- Representantes de Instituições;

- Acadêmicos de Segmentos Educacionais.

O preço para as Instituições Públicas e Privadas será combinado em pacote fechado, ou

individualmente, de acordo com o numero de interessados.

A Palestra de Capacitação disponibiliza Certificado e Apostila;

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4. TEMÁTICA

1ª Parte:

- História da Síndrome de Down;

- Principais estudiosos do assunto;

- Conceito Técnico;

2ª Parte:

- A criação do Projeto Down Marcial;

- Trabalho prático e teórico;

- Conceituações finais;

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5. PLANO DE AULA

NOME E ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO OU GRUPO EM QUE SERÁ MINISTRADO

O SEMINÁRIO

ASSUNTO: Projeto Down Marcial – Crianças Excepcionais Treinando Artes Marciais

PALESTRANTE: Professor Sergio Valencia

INSTRUENDOS:

TEMPO DE DURAÇÃO: 03 horas

TEMPO DISTRIBUIÇAO DOS ASSUNTOS PARTICIPAÇÃO MEIOS

1h25min História da Síndrome de Down e

principais estudiosos da área;

Principais estudiosos do assunto;

Conceito Técnico;

1. INSTRUTOR

a. Apresentação dos tópicos

2. INSTRUENDOS

a. Ouvinte Participador

Slides

Filmes

Verbalização

10

minutos

Intervalo

Interação

1h25min A criação do O Projeto Down

Marcial;

Trabalho prático e teórico;

- Conceituações finais;

1. INSTRUTOR

a. Apresentação dos tópicos

2. INSTRUENDOS

a. Ouvinte Participador

Slides

Filmes

Verbalização

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5. SÍNTESE DO PROJETO DOWN MARCIAL

Criado no ano de 1.993, o Projeto Down Marcial é um estudo complementar que tem pôr

objetivo, auxiliar o bem estar de indivíduos que possuam algum tipo de anomalia; sejam

situações ligadas à Síndrome de Down (Trissomia do 21) ou casos onde o indivíduo apresente

problemas mentais e psicomotores provenientes de complicações pós-parto ou intra-uterinas.

Com o acompanhamento de profissionais ligados às áreas de Pedagogia, Fonoaudiologia e

Psicologia, o professor de Artes Marciais conduz o então aluno a uma atividade ocupacional de

terapia e relaxamento que são conquistados através do auxílio da equipe colocando em prática os

princípios básicos da filosofia e ações corporais encontradas no bojo das antigas disciplinas

orientais. Consegue-se então:

Com movimentos simples destinados ao trabalho corporal do deficiente, viabiliza-se uma

melhor coordenação motora de caráter visível e gradativo, possibilitando em suas atividades,

maior segurança pessoal na realização de trabalhos relacionados à sua rotina diária no campo

educacional, conquistando uma integração de valores tanto em grupo quanto individual,

aperfeiçoando a sua própria interação e confiança no que se refere aos desafios constantes

proporcionados pêlos intempéries característicos das suas deficiências;

Pela disciplina milenar contida nas Artes Marciais, incuti-se no deficiente, o espírito de

resignação e obediência tanto na escola que freqüenta como no lar que habita, auxiliando-o de

maneira que o mesmo passe a buscar, seja pelo espírito competitivo ou por pura e simples

afinidade na atividade executada, o próprio equilíbrio pessoal;

Deve Ficar claro que o Projeto Down Marcial não é uma solução definitiva para os problemas

enfrentados pelos portadores da Síndrome de Down ou por qualquer outro tipo de Deficiência

Mental. Apresenta-se sim como um complemento disciplinar auxiliador que vem somar-se aos

demais recursos existentes relacionados a este tema ainda tão complexo na área científica.

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O Projeto Down Marcial não pode ser considerado um recurso com o seu estudo

definitivamente concluído. Como todos os demais estudos do gênero, este também deve ser alvo

de atenção e futuras modificações, com a finalidade de constantemente adaptá-lo às necessidades

do meio ou dos progressos alcançados.

O acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno é essencial e deve ser efetuado

periodicamente em avaliação conjunta por parte do professor ligado ao projeto e os demais

profissionais envolvidos.

O critério de avaliação deve estar voltado a visíveis melhorias no comportamento do aluno e é

essencial que um relatório seja confeccionado periodicamente no término de cada avaliação para

futuras consultas no tocante à observação e análise do rendimento pessoal.

Deve estar anexo ao relatório, anamnese efetuada no seio familiar diretamente ligada ao aluno

com a finalidade de que os membros da família expressem suas opiniões através de depoimento

simplificado auxiliando no estudo do desenvolvimento do Projeto Down Marcial.

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CURRÍCULO DO PROFESSOR SERGIO VALENCIA

Faixa Preta 4º DAN - Estilo Shorin-Ryu “27OUT85”

- De 1984 a 1993, responsável pelo DEPARTAMENTO DE KARATÊ DA BASE AÉREA DE

SANTOS (BAST), Unidade Militar da FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB), onde se

dedicou à formação de aproximadamente 1.800 atletas de toda a região da Baixada Santista

com aulas sempre voltadas ao desenvolvimento moral do atleta preparando-os para

Campeonatos Municipais, Estaduais, Nacionais e Internacionais;

- De 1991 a 1994, responsável pelo DEPARTAMENTO DE KARATÊ DA COLÔNIA

JAPONESA no Clube Estrela de Ouro, na cidade de SANTOS/SP, onde o trabalho era

voltado ao desenvolvimento e orientação de atletas infantis com o objetivo de auxiliá-los no

crescimento social e familiar;

- Em 1992, Técnico da Seleção de Karatê da cidade de GUARUJÁ/SP para os Jogos Regionais

e Abertos do Interior;

- De 1992 a 1995, Diretor de Karatê do INSTITUTO BRASILEIRO DE ARTES MARCIAIS;

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- Criador do Curso de Defesa Pessoal específico para mulheres, reconhecido pelo INSTITUTO

BRASILEIRO DE ARTES MARCIAIS (IBAM);

- Em 1993, criou o Projeto Down Marcial com o apoio do INSTITUTO BRASILEIRO DE

ARTES MARCIAIS;

- Em 1995, Vice-Presidente da FEDERAÇÃO PAULISTA DE KARATÊ POINT, tendo como

companheiro o Pugilista Éder Jofre na condição de Vice-Presidente Honorário;

- Em 2003, criador do PROJETO TURÍSTICO E CULTURAL INTERIORANO (PROTEI),

que auxilia a UFEESP na divulgação do esporte em cidades do interior de São Paulo;

- Entre 2003 e 2005, Assessor do Presidente da UNIÃO DAS FEDERAÇÕES ESPORTIVAS

DO ESTADO DE SÃO PAULO (UFEESP) nas questões interioranas.

Contato: (11) 7394-8663 ou pelo e-mail: [email protected]

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