especial GEspecial televisão digital terrestre

Televisão analógica desligada em Janeiro de 2012 e dá origem à Digital TerrestreA Televisão Digital Terrestre (TDT) já chegou. Actualmente, quem vê gratuitamente os quatro canais de televisão, recebe essas emissões através de uma antena que capta um sinal analógico. Esse sinal vai ser substituído, até Abril, por um sinal digital. No Litoral, o sinal analógico vai ser desligado no dia 12 de Janeiro de 2012. Ou seja, para continuar a ver os quatro canais, vai ter que mudar para a TDT. A mudança é obrigatória. Se não tem televisão paga e não mudar para a TDT, vai deixar de ver a RTP1, RTP2, SIC e TVI.

Quaisos custos?

O serviço de visualização dos ca-nais nacionais em sinal aberto, atra-vés da TDT, continua a ser gratuito.

Se já utiliza a recepção analó-gica terrestre com quatro canais, o custo de mudança para a televi-são digital corresponde ao valor do descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264, caso não possua já um televisor que permita a re-cepção directa do sinal digital. Es-tes equipamentos estão disponíveis nos pontos de venda habituais de equipamentos electrónicos. Deverá apenas garantir que o descodifica-dor que adquirir é compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264.

Comofaço a transição?

Apesar de ser relativamente sim-ples a instalação e sintonização de um descodificador (set top box - STB) ou de um televisor preparado para TDT, podendo mesmo ser re-alizada pelo próprio utilizador, exis-tem algumas situações em que, para aceder ao sinal TDT, será ne-cessário proceder a uma alteração nas infra-estruturas instaladas (an-tenas, cablagens). Se está numa zona com cobertura TDT, mas o seu televisor não tem um descodi-ficador integrado compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264, bastará que adqui-ra um descodificador compatível com esta norma, para poder rece-ber o sinal digital.

Quandoterá lugar?

Todos os portugueses que não possuem televisão paga vão ter que mudar para o digital, segundo o ICP- ANACOM, entre Janeiro e Abril de 2012. A partir de Janeiro de 2012 e até Abril desse mesmo ano a mudança é obrigatória. A partir de agora e até lá pode continuar a ver os 4/5 canais como até aqui ou mudar já, hoje, para o digital. Sim, se assim o desejar, pode mu-dar já hoje. Os leitores podem ve-rificar no site - http://tdt.telecom.pt - se já têm cobertura TDT ou ad-quirirem a TV ou o equipamento adequado. O equipamento tem de ser compatível com a tecnolo-gia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264.)

O que ée porquê?

A TDT – Televisão Digital Terrestre – é uma nova tecnologia de teledifusão terrestre em sinal digital que também funciona através de antenas e que irá substituir a actual teledifusão analógi-ca terrestre (televisão “tradicional”).

A TDT permite uma utilização mais eficiente do espectro radioeléctrico, razão pela qual a Comissão Europeia determinou que esta tecnologia fos-se obrigatoriamente introduzida em todos os países da União Europeia e estabeleceu um prazo (até 2012) para o switch-off – desligamento – da ac-tual transmissão analógica. A partir da data de desligamento, Abril 2012, o utilizador da televisão “tradicional” necessita, obrigatoriamente, de dis-por do equipamento apropriado.

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ComparticipaçãoQuais os grupos?

O programa de comparticipação a equipa-mento TDT destina-se apenas a cidadãos com necessidades especiais elegíveis, isto é, com grau de deficiência igual ou superior a 60%; famílias beneficiárias do rendimento social de inserção (RSI) e reformados e pensionistas com rendimen-to inferior a 500 euros mensais. A comparticipação será atribuída a candidaturas enviadas até 60 dias após a data da factura.

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TDT | ESPECIAL

Dez em cada cem portugueses ainda desconhecem que, dentro de quatro meses, terão de mudar para a Televisão Digital Terrestre (TDT) para poder assistir aos quatro principais canais de televisão, de acordo com um estudo da GfK Metris. No caso concreto da zona Litoral Centro, os emissores e retransmissores serão desligados no dia 12 de Janeiro de 2012.

A poucos meses do “apagão tecnológico”, a GfK estudou a forma como os portugueses se estão a preparar para a TDT, e qual o impacto do TDT no crescimento dos servi-ços de televisão por subscrição.

Cinquenta e nove por cento da população portuguesa já possui serviço de televisão por subscrição, sendo que o “boom” se verificou a partir de 2008 que se observa a maior taxa de crescimento de adesão a este serviço (50 por cento do total das subscrições).

E o TDT está a ser um motor de crescimento do serviço de televisão por subscrição, uma vez que, dos portugueses que aderiram à televisão paga no último ano, mais de me-tade (55 por cento) refere que foi por causa do sistema TDT e 37 por cento justifica a opção com a necessidade de ter mais canais ou por causa do serviço de acesso à Internet.

Entre os 41 por cento de portugueses que ainda não têm televisão por subscrição, 16 por cento declaram aberta-mente que vão subscrever televisão paga para estarem preparados para a TDT.

Dez em cada 100 portugueses ainda não sabe da TDT

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ESPECIAL | TDT

opinião dos técnicos

A qualidade do serviço, tanto a nível de imagem, como do som, é a mais valia da TDT. A possibili-dade das pessoas terem acesso à programação e ainda à colocação de uma box que permita a grava-ção é óptimo. Ou seja, existem muitas vantagens.

A possibilidade de gravação, a paragem da imagem, a qualidade da imagem e do som são as gran-des valias deste serviço que agora está a ser disponibilizado. Um ser-viço que ainda permite o acesso à programação dos canais disponí-veis. São grandes vantagens.

Nesta altura muitas pessoas aguardam que o sinal seja desliga-do para colocarem a TDT. Acho que serão surpreendidas já em Ja-neiro, data em os emissores do li-toral serão desligados. O custo, dependendo dos casos, é sempre o ponto mais negativo na introdu-ção da TDT.

A instabilidade do sinal é o pior problema que existe. Muitas das vezes deixamos as televisões a funcionar na perfeição e, passa-do dois ou três dias, a imagem co-meça a ter quebras. Isto acontece mais à noite. Este é o pior proble-ma que os instaladores se deba-tem no dia-a-dia.

A qualidade do sinal é a gran-de valia deste serviço. A televi-são como a conhecemos, em que havia formigueiro, deixa de exis-tir. Ou temos uma excelente ima-gem, ou não temos nada. Este ser-viço não tem meio-termo. É mui-to bom.

A falta de um sinal forte é o pior problema que temos. Há 15 dias era muito complicado instalar a TDT, uma vez que o sinal estava muito instável. Acredito que, no futuro, surjam correcções ao si-nal e mesmo a instalação de mais emissores. Tenho muitos clientes a aguardar por o que vem aí.

Depois de termos passado por um período menos bom, tenho que dizer que a qualidade de ima-gem é muito boa. Agora o sinal está impecável. Penso que esta mudança, apesar de implicar in-vestimento, só beneficiará o con-sumidor.

O apoio ao cliente não funciona bem. No início o sinal era muito fraco, mas, nas últimas duas se-manas, houve um reforço de si-nal. No entanto, existem algumas zonas cuja cobertura é muito má. Penso que só se resolverá com um reforço do sinal ou a colocação de mais emissores.

Som e imagem são as grandes valias deste serviço. Não posso esquecer que a partir de agora os clientes do digital passam a ter acesso a um guia TV, como acon-tece no serviço de Cabo. Os meus clientes estão muito satisfeitos com o serviço.

É difícil apontar aspectos negativos neste serviço. Tal como acontecia com o serviço analógico, a cobertura em algu-mas zonas pode ser excelente, boa, menos boa ou má. Mas de-pois, tudo vai depender do mate-rial que possa ser instalado. Cada caso é um caso.

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O serviço de Televisão Digital Ter-restre é fornecido através do ar e ne-cessita, por isso, de uma antena exte-rior de recepção para captar o sinal televisivo. Em alternativa, poderá ser

utilizada uma antena interior, embo-ra a cobertura indoor seja bastante mais limitada.

Se já utiliza a recepção analógica terrestre através de uma antena de

recepção UHF e respectiva cablagem até aos seus televisores, apenas ne-cessita de adquirir um descodificador compatível com a tecnologia DVB-T e com a norma MPEG-4/H.264, para

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TDT | ESPECIAL

Para quem estava habituado à televisão analógica, a entrada deste sistema representa um sal-to muito grande. A qualidade de imagem é muita boa. De acordo com a box que seja instalada, o cliente poderá ter a possibilidade de gravação activa.

Felizmente, na zona de Olivei-ra do Bairro, o sinal é muito bom, ao contrário daquilo que pode-rá acontecer em outros locais. A grande desvantagem que vejo neste sistema, é mesmo o custo de implementação da solução, que ainda poderá custar algumas de-zenas de euros.

O serviço digital dá-nos um ou-tro tipo de imagem e de som. Cla-ramente que a qualidade de ima-gem é a grande mais valia. Com a possibilidade futura da alta defini-ção e de outro tipo de conteúdos. Mas para que isto aconteça, tem que funcionar bem.

A falta de sinal é um grande problema em todas as zonas ser-ranas. Acredito que esta falta de sinal só se resolverá com recurso à instalação via satélite. Há cerca de duas semanas, desligaram os emissores e só recebia queixas. Isto é um grande problema para os instaladores.

A qualidade de imagem é ine-vitavelmente a mais valia des-te serviço. A alta definição veio mudar o conteúdo da televisão como a conhecíamos. Vamos deixar de ter o formigueiro nas televisões. Penso que vamos ter um bom serviço.

Há uma grande falta de infor-mação sobre a TDT. As empre-sas podiam estar melhor prepara-das para responder a este serviço, assim como os consumidores. O custo do serviço é o aspecto mais negativo para as bolsas dos portu-gueses. Dependendo da situação, o custo pode ser significativo.

Uma melhoria muito grande da qualidade de imagem e de som. Ficamos agora com a possibilida-de de recebermos canais em Alta Definição. Sendo um serviço di-gital, ainda existe a possibilidade da disponibilização de conteúdos mais interactivos.

O grande problema deste ser-viço é a falta de sinal, pelo me-nos nos concelhos de Anadia e Mealhada. Nestas zonas, 90% das pessoas vão ter que mudar de antenas. Há muitas pessoas que pensam que é só colocar o des-codificador, mas não é isso que acontece.

Nós estamos perante um servi-ço que nos transmite muita quali-dade. É uma nova tecnologia que leva até casa, uma qualidade im-batível. Há uma mudança do si-nal analógico para digital, o que em termos de qualidade é mui-to bom.

O grande problema é a falta da qualidade do sinal. Tenho muitos clientes que ficam descontentes com o serviço. Aliás, tenho um cliente onde fui novamente alterar a recepção do serviço analógico para digital. Tem que haver uma melhoria urgente do sinal.

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