espaços de esperança
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Cap. 06
O corpo como estratgia de acumulao
Universidade Federal do CearCentro de Cincias
Departamento de GeografiaGeografia do Espao Mundial
Alunos: Bheatriz Alves de Paiva OliveiraWalder Jadson Costa
Alves AlvesProf. Levi Sampaio
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Parece-me indubitavelmente claro que o corpo nosentido mais profundo uma estratgia de acumulao.
(Donna Haraway, Society and Space, 1995, p. 510)
O capital por assim dizer, circula atravs do corpo dotrabalhador como capital varivel, transformando-o emmero apndice da prpria circulao do capital. (David
Harvey, The Limits to Capital, 1982, p. 157)
Na verdade, no se pode separar os dois processos aacumulao dos homens e a acumulao do
capital.(Michel Foucault, Discipline and Punish,
1975(1995), p. 221)
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A resposta resumida que a perda contempornea daconfiana em categorias antes estabelecidas provocou
um retorno ao corpo como base irredutvel dacompreenso.
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Vida Harmoniosa e bem Ordenada
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Proposies fundamentais:
O corpo um processo inconcluso, de certo modo malevel
histrica e geograficamente.
O corpo no uma entidade fechada e lacrada, mas umacoisa relacional que criada, delimitada, sustentada e em
ultima anlise dissolvida num fluxo espao-temporal de
mltiplos processos.
O efeito lquido dizer que diferentes processos produzem
tipos radicalmente distintos de corpos.
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Na qualidade de maquina desejante capaz de criarordem no apenas em seu prprio corpo interior
mas tambm em seu entorno, o corpo humano ativo e transformador em relao aos processos que o
produzem, sustentam e dissolvem.
Corpo poltico
Corpo poroso
O consumo no portanto mera questo demanuteno do prprio corpo, mas o
reconhecimento e a monitorao dosrelacionamentos... O eu como sujeito individual
existe... Em sua capacidade de transformar relaes.
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A liberao dos sentidos e do corpo humano doabsolutismo do mundo produzido do espao e do
tempo cartesianos/newtonianos se torna central
s suas estratgias de emancipao. E isso
significa contestar a viso mecanicista e
absolutista por meio da qual o corpo contido edisciplinado.
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A percepo dos sentidos tem de ser a base de toda a
cincia (MARX)
...um relato pessimista do medo como os corpos,entendidos como entidades passivas que representam
papis econmicos performativos particulares, so
moldados pelas foras externas da acumulao e da
circulao do capital.
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Classe Posicionalidade em relao acumulao e
circulao do capital.O trabalhador, entendido como pessoa, trabalhador,
consumidor, poupador, amante e portador da cultura,
podendo mesmo, ocasionalmente, ser empregador eproprietrio de terras, ao passo que o trabalhador como
papel econmico singular.
Capital varivel uma expresso que se refere
venda/compra e ao uso da fora de trabalho.
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O consumo produtivo da mercadoria fora de trabalho noprocesso produtivo sob o controle do capitalista requer, interalia, a mobilizao dos espritos animais, dos impulsossexuais, dos afetos e das foras criadoras do trabalho para umdado propsito definido pelo capital.
Por um lado, o capital requer trabalhadores instrudos eflexveis, mas, por outro, recusa a ideia de os trabalhadorespensar por si s.
Podem ser necessrios corpos saudveis, mas comfrequncia produzem-se deformidades, patologias e doenas
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Mas parte daquilo que a criatividade histrica docapitalismo tem feito consiste em descobrir novas
formas de utilizar o corpo humano como portador da
capacidade de trabalho.(...) Antigas capacidades docorpo humano so reinventadas; novas capacidades so
reveladas.
H alguns corolrios disso. Em primeiro lugar, aprodutividade da pessoa fica reduzida capacidade deproduzir mais-valia. (...) Em segundo lugar, a falta de
produtividade, a doena so definidos no interior desseprocesso de circulao como a incapacidade de ir ao
banheiro, incapacidade do capital varivel ou de seguirsuas regras disciplinares.