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espaço solidario Obra Diocesana de Promoção Social Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010 pessoas a sentirem pessoas

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Page 1: espaço solidario - ODPS · Ficha Técnica Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel Amial Direcção/Redacção: Manuel Pereira

espaçosolidarioObra Diocesana de Promoção SocialAno V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

pessoas a sentirem pessoas

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Obra em 3D

dignidade,determinaçãoe dinamismo

Obra Diocesana de Promoção Social2

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Ficha Técnica

Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel AmialDirecção/Redacção: Manuel Pereira AmialPropriedade/editor: Obra Diocesana de Promoção SocialColaboradores: A. Pronzato, Américo Ribeiro, Ana Rita Mota, Andreia Vasconcelos, Ângelo Santos, Aurora Rouxinol, Belmiro Teixeira, Bernardino Chamusca, Chefe Hélio Loureiro, Confhic, Cónego Rui Osório, D. João Lavrador, D. João Miranda, D. Manuel Clemente, D. Manuel Martins, Dra. Maria Barroso Soares, Elvira Almeida, Filipa Martins, Filomena Semana, Frei Bernardo Domingues, João Alves Dias, João Pratas, Manuel Amial, Manuel Tavares, Manuela Botelho, Margarida Aguiar, Maria Amélia Rhotes, Maria Isabel Cristina Vieira, Maria Lurdes Regedor, Maria Teresa Carvalho Lobão, Maria Teresa Souza-Cardoso, Monsenhor Victor Feytor Pinto, Mónica Taipa Carvalho, Padre Dr. Américo Aguiar, Padre Jardim Moreira, Padre José Maia, Padre Lino Maia, Paulo Lapa, Pedro Rhotes, Professor Daniel Serrão, Professor Francisco Carvalho Guerra, Ricardo Azevedo, Rosa Maria Seabra, Sara Cardoso e Susana Carvalho. Gráfica - Lusoimpress, Artes Graficas, Lda.; www.lusoimpress.comPeriodicidade (2008): Trimestral; Tiragem 4.000 ex.; NIPC: 500849404; Depósito legal: 237275/06; Marca nacional: 398706; Registo ICS: 124901; Sócio AIC: 262; Sócio APDSI: 1000005; Postos de Difusão Porto: Casa Diocesana de Vilar; Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense, Livraria Fátima, Paulinas Multimédia, Ermesinde-Casa da JuventudeSede: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14, 4050-372 PORTO

Contactos: URL Geral: www.odps.org.pt; Mail: [email protected]; Telef. 223 393 040/ Fax. 222 086 555

04 - Editorial Manuel Amial

05 - Mensagem do Bispo do Porto Sua Revª. D. Manuel Clemente

06 - Dá-nos um Sinal Confhic

07 - Vale a pena pensar nisto... Américo Ribeiro

08 - Oficina de S. José Padre Lino Maia

09 - CAIM - outra vez por aqui? Professor Daniel Serrão

10 - ODPS - Alguns momentos da sua evolução Bernardino Chamusca

11 - O mais pequeno Confhic

12 - Passeio Anual de Colaboradores João Pratas/Mónica Taipa de Carvalho

14 - Férias com Obra 2010 João Pratas/Mónica Taipa de Carvalho

17 - D. Armindo Lopes Coelho Conselho de Administração

18 - Missão 2010 Centro Social Pinheiro Torres

23 - O Amigo Pedro Maria Teresa Souza-Cardoso

25 - Missão 2010 Centro Social São João de Deus

30 - Portugal a Rufar 2010 Ângelo Santos

32 - Na Linha da Frente Maria Teresa Souza-Cardoso

34 - Mensagens Espaço Solidário…

35 - Amigos em Crescendo!

Sumário

3Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Page 4: espaço solidario - ODPS · Ficha Técnica Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel Amial Direcção/Redacção: Manuel Pereira

4 Obra Diocesana de Promoção Social

EditorialSão já muitas as vozes de pessoas e instituições a levantarem-se contra a

situação dramática, a nível da pobreza, que se vive em Portugal.

São cada vez mais as pessoas que diariamente pedem ajuda para a mais

elementar das necessidades – a alimentação – junto das instituições de solidarie-

dade social, das paróquias, da Cáritas e dos Bancos Alimentares contra a Fome,

num crescendo muito preocupante.

Inacreditável e intolerável esta situação a que se chegou, quando diaria-

mente vêm a lume situações de desperdício e de despesismo injustificáveis, a ron-

dar até o sumptuário.

Agora chegou o corte nas prestações sociais dos mais pobres e desem-

pregados, a baixa na comparticipação nos medicamentos para essa faixa de po-

pulação e a redução nas comparticipações às instituições de solidariedade social

que diariamente se vêm a braços com o aumento de pedidos de ajuda e com a

dificuldade em lhes poder dar resposta.

Sem alimentação e saúde para os mais pobres, onde os idosos têm grande

peso, podemos ter um Grande País Tecnológico, mas certamente não teremos hu-

manidade, respeito pelos direitos das pessoas, justiça social e solidariedade para

os mais necessitados e vulneráveis.

Portugal está a colocar-se assim, perigosamente, ao arrepio do cumpri-

mento dos Objectivos do Milénio a que se comprometeu no ano 2000, ao assinar

com os demais 188 Estados Membros da Assembleia-Geral das Nações Unidas a

Declaração do Milénio que prevê a erradicação da pobreza e da fome até 2015.

O modelo social e económico que tem dominado no nosso País tem de

ser profunda a rápidamente alterado pois, por este andar, não se augura nada de

bom!

Manuel Amial

POBREZA EM PORTUGAL

VIVE-SE UMA SITUAÇÃO

DRAMÁTICA!

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Setembro é mês de “reentrada”, quando a vida social

retoma o seu caminho e busca de novo as suas metas.

Reabrem-se as escolas e reanimam-se as co-

munidades, em contraste até com o encurtamento dos

dias, cada vez mais pequenos e de sol mais breve e

menos quente.

Há em tudo isto uma boa notícia: a vida con-

tinua e pretende crescer em qualidade, mesmo que o

ano civil se aproxime do fim e diminua a claridade.

De facto, é no coração e no ânimo de cada um que o futuro se

garante e acontece.

Neste sentido, nem é bom falar em “Outono da vida”, pois está há-

de ser sempre Primavera no espírito e Verão na maturidade.

É o que desejo profundamente para a nossa Obra Diocesana e

àqueles que lhe dão corpo e espírito, na Direcção e em cada um dos

seus Centros.

Na Missão 2010, acompanhamos o recomeço das Esco-

las em Setembro e a Missão em Outubro, que há-de encher a

cidade com a Boa Nova Cristã.

Conto com a ODPS, que desde o princípio tem es-

tado tão atenta e activa neste nosso desígnio diocesano e

colectivo, para que a vida cresça com o bom fermento

do Evangelho!!

+ Manuel Clemente…

Mensagem

D. Manuel ClementeBispo do Porto

5Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

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Obra Diocesana de Promoção Social6

CONFHICCongregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição

Dá-nos um sinal!

Não. Não é fácil responder aos Teus convites:

Aquele que Me quiser seguir tome a sua cruz e siga-me!

Faz-nos compreender que, qualquer que seja a nossa cruz,

basta olhar-Te, para que a carga se torne leve!

Dá-nos um sinal,

quando, distraídos,

nos deixarmos dominar pela incoerência…

Sabemos, Jesus, que és imprevisível,

mas queremos prever tudo

e reduzir-Te ao nosso humano horizonte.

Admiramos a Tua entrega,

mas ficamos adiando ou incapazes

de seguir-Te até ao fim!

Desejamos-Te, como o jovem rico,

mas, lentamente,

nos afastamos de olhos baixos,

quando fazemos contas ao preço de um Sim total!

Teu olhar, inclinado na cruz,

se fixe em nós

e nos envie a suavizar as dores da humanidade ferida!

Dá-nos um sinal,

quando nos deixarmos anestesiar diante dos crucificados de hoje,

longe ou perto de nós!

Dá-nos um sinal,

quando nos esquecermos da cruz,

quando a quisermos ignorar,

ao ponto mesmo de fugir …

Dá-nos um sinal,

quando nos desviarmos do trilho da Tua Luz!

Simplesmente um sinal!

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Momento do Presidente

Vale a pena pensar nisto…

Américo RibeiroPresidente do Conselho de Administração da ODPS

Facilmente se verifica que o

homem dos nossos dias está de tal

modo embotado pelo movimento

incessante da rotina, do utilitário,

do consumismo que tem relutân-

cia em salientar a validade de cer-

tos comportamentos vocacionados

para a partilha, caridade, compre-

ensão, generosidade.

Existe actualmente uma enor-

me dificuldade em que as pessoas se

libertem da engrenagem escravizante

do ter, das coisas feitas sempre em

função de um outro resultado, da sua

consequência, do seu preço... um

mundo em que tudo vale a pena pela

troca que possibilita a ponto de deixar

de ter valor em si, de se esvaziar do

próprio conteúdo.

E, em parte, devido a esta cos-

movisão quase generalizada que os

gestos nobres, gratuitos, voluntá-

rios num contexto de servir, pres-

supondo recusa muitas vezes, ao

que é atraente, cativante e fútil

deixaram de ter lugar privilegiado

e passaram a ser parte pobre das

actividades da vida social, a qual

apenas se faz porque é preciso, para

causar boa impressão e não porque

é necessário e espontâneo à própria

vida.

Esta constatação convida-

nos a que façamos de imediato uma

reflexão profunda e que aproveitemos

o nosso tempo e as nossas possibi-

lidades, a fim de atenuarmos esta si-

tuação.

7Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Vale a pena pensar nisto...

A espiritualidade do nosso vi-

ver, fundamentada naquilo que é real-

mente válido e absoluto, pressupondo

a comunhão com os outros, numa

atitude, que envolve o Bem colectivo

assente no Amor e na Dádiva que ape-

la ao dar-se, deve envolver-nos sem

demora.

Só assim se encontrará a se-

renidade e a verdadeira razão da exis-

tência humana.

Neste cenário de esperança e

de posicionamento correcto na vida,

possibilitando-nos as condições e os

mecanismos psicológicos para ex-

perimentarmos esse Bem temos que

celebrar com enorme alegria qualquer

acontecimento que concorra para tal.

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Oficina de S. José

Contribuir para a promoção de

menores, carecidos de lares familiares,

incutindo-lhes hábitos de trabalho e as-

segurando-lhes a formação humana e o

aperfeiçoamento das próprias aptidões,

através do ensino profissional de um ofício

e da educação moral e religiosa que lhes

permitisse garantir o futuro era o objectivo

do Padre Sebastião Leite de Vasconcelos

quando, em 1883, fundava a Oficina de S.

José (do Porto). Apoiava-se no espírito e

nas obras educativas promovidas por S.

João Bosco a favor dos jovens mais po-

bres e abandonados da sociedade. No-

meado como bispo de Beja em 1907, o

fundador despediu-se da obra que, então,

entregou à diocese em que se ordenara.

Outras instituições homónimas

espalhadas pelo país a partir dos anos 80

do século XIX encontrariam directamente a

sua inspiração nesta Oficina de S. José.

Ao longo dos anos, muitas foram

as crianças ali acolhidas. O coração, a alma

e as instalações eram grandes. Simulta-

neamente, chegou a ter uma centena.

Procediam das situações mais diversas:

meninos cujas famílias ali acorriam pela

confiança que a Instituição lhes merecia

e meninos pobres. A maioria provinha de

situações da maior carência: abandono,

desestruturação familiar, orfandade e po-

breza. Todos encontravam naquela casa

condições para crescer. Integralmente.

Recomendavam-se a localização (privi-

legiada), as instalações (amplas), os edu-

cadores (com afecto para os valores) e o

projecto educativo (de cada época). Havia

estudo, formação cívica e formação moral.

Também ali alguns faziam os primeiros en-

saios para o exercício de uma actividade

em ordem à autonomia. Com afirmação

de excelência: por exemplo, em carpinta-

ria e, sobretudo, tipografia e artes gráficas.

E quantos dali saíram com arte, engenho

e método para se afirmarem na socieda-

de ou para cursarem estudos superiores!

Muitos ainda estão por aí a dar um precio-

síssimo contributo à sociedade…

Claro que em todos estes anos

houve um ou outro caso menos dignifican-

te. Com olhares de hoje (talvez efémeros),

poderão ter sido maus tratos ou abusos.

Porém, sem expressão em número numa

Instituição por onde passaram centenas e

centenas de meninos. E, sabendo como

é um processo de crescimento, qual é a

família estruturada que se perfila para atirar

a primeira pedra?

Os tempos mudaram e muita coisa

mudou na Oficina de S. José. A inserção no

meio aconselhou a frequência da escola no

exterior, encerraram as actividades laborais

para acautelar qualquer tipo de “trabalho in-

fantil” e os jovens ficaram com menos laços

com os educadores internos e com mais

tempo de “organização pessoal”.

Entretanto, as condições que ou-

trora conduziam à Oficina já não são as

mesmas: ali chegavam exclusivamente

rapazes colocados pela Segurança Social

ou pelos serviços da Justiça. Mais velhos

e progressivamente menos. Alguns talvez

arrancados à pré-marginalidade. Uma

Instituição com amplas instalações via as

Padre Lino Maia

suas oficinas degradarem-se e os seus es-

paços com ocupação reduzida.

Aliás, é irreversível: as Instituições

de acolhimento de crianças e jovens de-

vem ser pequenas, enquanto os diagnós-

ticos revelam que, ao mesmo tempo em

que diminui significativamente o número

de crianças e jovens nas Instituições, au-

menta a idade em que chegam lá. Com

tudo o que isso implica. A acrescentar a

tudo isso, há uma gestão centralizada de

vagas…

Num futuro que já começou, algu-

mas Instituições de acolhimento terão de

ser repensadas. Até porque a vocação de

muitas não é propriamente para aquilo que

hoje lhes é pedido.

A última Direcção da Oficina de S.

José, que tomou posse em Maio do ano

anterior, soube ler as tendências da história

e o Bispo do Porto decidiu que, doravante,

não sendo tão necessária como Instituição

de acolhimento (os poucos jovens que ain-

da ali restavam foram colocados noutras

Instituições), o património da Oficina de S.

José seria mais útil para outras respostas

sociais.

Integrada na Obra Diocesana

de Promoção Social em Agosto, as-

sim se cumprirá melhor essa voca-

ção eclesial e social.

Os trabalhadores foram res-

peitados.

Opera-se a reconversão.

O futuro será diferente mas

sempre de apoio aos mais caren-

ciados.

Obra Diocesana de Promoção Social8

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9Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Abro um jornal diário e leio:

Matou a mulher, lavou a faca e

foi entregar-se à GNR

Matou a mulher e duas filhas e

anda a monte

Discutiu com o amigo no café,

esperou que ele saísse e matou-o com

dois tiros na cabeça

Notícias como estas, que leio

diariamente, arrepiam-me e pertur-

bam-me

Que está a passar-se no nosso

País? Parece que a pulsão de morte,

que todos temos dentro de nós mas

que está submersa no inconscien-

te, se escapou do controle pessoal e

anda por aí à solta, pronta a provocar

os comportamentos violentos, tantas

vezes mortais.

A brutalidade nas Escolas,

exercida pelos fortes, em bando, so-

bre os fracos, isolados e indefesos, a

que chamam bullying para disfarçar o

seu carácter cruel, é brutalidade trai-

çoeira e soez e já levou à morte, por

desespero, de um jovem repetidamen-

te brutalizado na Escola. Nem posso

imaginar a quantidade de sofrimento

que estes comportamentos nas Es-

colas ou na rua provocam nas vítimas,

nos familiares nos colegas, nos ami-

gos.

Vamos continuar a ler estas

notícias e a ficar indiferentes?

Vamos continuar a fingir que

não sabemos ou que isto é uma ques-

tão das polícias e dos tribunais?

A violência doméstica cresce

indiscutivelmente no nosso País e ter-

mina muitas vezes em homicídio. Des-

de 1 de Janeiro deste ano são já vá-

rias dezenas as mulheres mortas por

maridos ou companheiros, brutais,

alcoolizados, ciumentos ou vingativos.

Em alguns casos porque as vítimas,

desesperadas por continuados maus-

tratos violentos, pediram o divórcio ou

apresentaram queixa na polícia.

Vamos continuar a repetir, com

toda a indiferença egoísta e irrespon-

sável, que entre marido e mulher nin-

guém deve meter a colher?

Protegendo assim os homens

violentos na sua indignidade de agres-

sores da pessoa que vive com eles e a

quem prometeram amor e protecção?

Como cidadãos e, particular-

mente, como católicos, não podemos

ficar quietos e descansados remeten-

do para as chamadas autoridades o

controle desta violência crescente

A exploração do Homem pelo

Homem foi denunciada por Marx e

muito se fez, bem ou mal, para que tal

exploração terminasse ou fosse muito

atenuada nas relações entre o capital

e o trabalho.

Mas a morte do Homem pelo

Homem não tem remédio porque a

morte é o fim da vítima. Por isso ela é

a maior ofensa a Deus criador, à digni-

dade humana e aos direitos das pes-

soas concretas

Temos de educar uma gera-

CAIM - outra vez por aqui?

Professor Daniel Serrão

ção de portugueses pacíficos que te-

nham respeito absoluto pela vida do

outro e não sejam nunca capazes de

matar. Em nenhuma circunstância e

por nenhum motivo. Nunca há motivo

para acabar com a vida do nosso se-

melhante.

O não à pena de morte jurídica

tem de ser um não muito forte à pena

de morte aplicada por um cidadão so-

bre outro cidadão.

As celas das cadeias de alta

segurança estão cheias de assas-

sinos. Façamos tudo para que uma

nova geração de portugueses, educa-

dos para serem pacíficos, torne essas

celas obsoletas e inúteis.

Nós, os católicos, que repeti-

mos a norma de Cristo – amai-vos uns

aos outros – temos a responsabilida-

de de tudo fazer para que esta norma

seja efectiva na vida de todos os dias

da sociedade portuguesa.

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Obra Diocesana de Promoção Social10

ODPS – Alguns momentos da sua evolução

1965 – O Início

Apresentava-se a «Obra dos Bairros» com um programa próprio:

«A Obra através dos seus técnicos (assistentes sociais), ajudados ou não

por voluntários, realiza o estudo das zonas de acção, seguindo-se um contacto

directo com a população no sentido de a despertar para um trabalho comunitário,

levando-a a estudar ela própria os seus problemas e aspirações e a organizar-se

de modo a tentar dar-lhes solução.

Assim, em linhas gerais, é possível esquematizar da seguinte maneira a

acção realizada até agora: estudo da zona de acção, abordagem da população,

auto-inquérito, organização de comissões de trabalho, coordenação das mesmas

através de comissões centrais, trabalho propriamente dito.

Procura-se que os moradores tomem parte em todas as fases do trabalho

para que progressivamente possam assumir a responsabilidade do mesmo.

Por este motivo, têm-se organizado pequenos cursos de formação social

com o fim de preparar aqueles que estão mais implicados no trabalho.

Em cada zona constituem-se comissões de trabalho, formadas em regra

por sete membros, que tentam corresponder aos desejos manifestados pela po-

pulação.

Dois representantes da cada uma destas comissões formam as Comis-

sões Centrais, que têm a função de coordenar o trabalho local e elaborar planos

de acção. Procura-se formar os chefes locais, dando possibilidade aos membros

destas Comissões de orientar as reuniões, num sistema de rotação.»1

ANOS OITENTA – A Afirmação

«Dois objectivos» presidiam à actividade da Obra nesta década:

«Promoção Social – entendida no sentido de que é toda a forma de

acção social em ordem a dinamizar o homem e as comunidades, a fim de encon-

trarem uma situação nova e mais elevada (de que eles próprios são os artífices) a

partir de uma actualização das suas potencialidades e de uma mais completa e

perfeita participação de todos na vida social, económica e política.

- Organização e Promoção de Equipamentos – organização de cen-

tros sociais onde se elaboram programas de promoção social comunitária.

O trabalho a desenvolver era de natureza colectiva comunitária, com a

participação das populações dos bairros, a partir das necessidades sentidas por

Bernardino Chamusca

estas. Excluíam-se assim as acções

de natureza assistencial individual ou

colectiva, por se considerar que a ac-

ção assistencial não produz autono-

mia, antes fomenta dependência.»

Para implementar tais objecti-

vos, «a nível local existiam três estru-

turas:

«Comissões – estruturas de

participação da população, (…) execu-

tavam tarefas, e tomavam decisões.

Serviços – estruturas de res-

posta,

Grupos – organizados em fun-

ção de actividades ou interesses de

origem cultural ou de convivência.»2

Esperamos referir outros pas-

sos da evolução da ODPS em próxi-

mas edições deste “Espaço Solidá-

rio”.

1 - “Obra Diocesana – 40 Anos de Promoção Social”, Capítulo V.

2 - “Obra Diocesana – 40 Anos de Promoção Social”, Capítulo VII.

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11Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

CONFHICCongregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras Imaculada Conceição

O mais pequeno!

O mais pequeno é

todo o que faz a experiência do limite

e a contingência da fragilidade humana.

- O irmão ou o vizinho esquecido, abandonado e só.

O mais pequeno

é a criança,

o adolescente, o jovem,

… os que não saboreiam o calor de um lar

filhos de pais vivos ou educadores ausentes.

O mais pequeno

é o desnutrido do pão da Palavra,

do pão do amor,

do pão da ternura ….

O mais pequeno

é o faminto de gestos que não se escrevem,

não se enumeram e não se dizem…

O mais pequeno

é todo o humano

que nos fita e, no silêncio do olhar,

pede um sorriso, um simples parar, uma palavra!

Não damos conta da urgência dos gestos,

Dos gestos pequenos que acendem estrelas

Nos céus mais sombrios

Dos dias que passam!

Hoje, apenas hoje,

Recolhe-te e pensa a sério,

Que este é o tempo da simplicidade,

Do quotidiano, do sem brilho,

Dos pequenos-grandes gestos

De uma solidariedade

Que há-de ser global

Como o amor!

O amor que tanto pediu João Paulo II,

O profeta da “nova fantasia da caridade “!

Hoje, recolhe-te e pensa:

A grande entrega ao mais pequeno

É que irá transformar o cenário social!

Tive fome e deste-Me de comer.

Era peregrino e recolheste-Me.

Estava doente e visitaste-Me.

...sempre que o fizeste

a um dos mais pequenos,

foi a Mim que o fizeste ! (cf. Mt 25,34)

Surjam mais gestos solidários!

Menos palavras…

E… mais amor!

Há gestos que valem mil palavras!

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Obra Diocesana de Promoção Social12

João Miguel PratasDirector do Economato, Logística e ManutençãoNutricionista

Mónica Taipa de CarvalhoDirectora dos Recursos Humanos e JurídicosAdvogada

Passeio Anual de Colaboradores 2010

A 10 de Julho realizou-se mais

uma edição do Passeio Anual de Co-

laboradores. Este ano o Conselho de

Administração da Obra Diocesana pro-

porcionou a todos uma viagem ao Mi-

nho, região conhecida por uma beleza

natural ímpar e um património histórico

e monumental de grande valor.

Pelas oito horas, partiram do Es-

tádio do Dragão quase 250 colaborado-

res, acompanhados pelo Presidente do

Conselho de Administração, Sr. Américo

Ribeiro, e representantes do Conselho

Fiscal, Dr.ª Isabel Pires, e da Liga dos

Amigos, Sr. Jorge Magalhães.

A primeira paragem deste dia de

lazer e partilha aconteceu na magnífica

cidade de Esposende, onde foi possível

apreciar e caminhar ao longo da margi-

nal que acompanha o deslumbrante rio

Cávado.

Seguiu-se um percurso desde

Ofir até à praia da Apúlia. Neste périplo

minhoto, a paragem seguinte aconteceu

em Caminha, mais concretamente na

foz do rio Minho.

Ao final da manhã chegámos à

cidade de Viana do Castelo, onde não

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13Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

poderíamos deixar de visitar o imponen-

te Santuário de Santa Luzia e apreciar

as panorâmicas vistas sobre a cidade, o

rio Lima e o amplo Oceano Atlântico.

O almoço decorreu na Quinta

D. Sapo, na freguesia de Cardielos –

Viana do Castelo. Nesta acolhedora e

simpática quinta todos os participantes

puderam descansar até à altura em que

foi servido um tradicional e delicioso re-

pasto minhoto.

No período da tarde, o passeio

continuou pelas ruas e vielas do centro

histórico da fronteiriça cidade de Va-

lença. Para além de toda a envolvente

do edificado, as esplanadas desta lo-

calidade proporcionaram um agradável

convívio entre aqueles que ao longo do

ano “vestem a camisola” da Obra Dio-

cesana.

A meio da tarde, o grupo partiu

em direcção à cidade dos Arcebispos

para, com chave de ouro, encerrar mais

um dia de sã partilha. O Santuário do

Sameiro serviu de ponto de chegada

para a última paragem do dia e para o

jantar. O espaço Sameiro Eventos, pelas

suas características, permitiu que todos

usufruíssem de um bonito pôr-do-sol e

de um saboroso jantar-convívio. O Pre-

sidente do Conselho de Administração

usou da palavra, dirigindo-se a todos os

presentes, agradecendo a participação

de todos e sensibilizando que o Passeio

Anual é um prémio de reconhecimento

à dedicação e empenho que os Colabo-

radores diariamente aplicam no desem-

penho das suas funções.

Como é tradição neste dia, se-

guiu-se um momento musical a cargo

de Eduardo Vaz Paulo que contou com

a participação de todos.

O regresso ao Porto fez-se com

um enorme sentimento de satisfação

pelo dia passado e com a certeza que

estes momentos de convívio solidificam

o espírito de família existente na Obra

Diocesana.

Page 14: espaço solidario - ODPS · Ficha Técnica Administração: Américo Ribeiro, Helena Costa Almeida, Rui Cunha, Belmiro Teixeira, Manuel Amial Direcção/Redacção: Manuel Pereira

Obra Diocesana de Promoção Social14

João Miguel PratasDirector do Economato, Logística e ManutençãoNutricionista

Mónica Taipa de CarvalhoDirectora dos Recursos Humanos e JurídicosAdvogada

Férias com Obra 2010

No mês de Julho, em que se celebra o final do ano lectivo e o início de umas merecidas férias, a Obra Diocesana de

Promoção Social renovou uma das iniciativas mais desejadas pelos jovens Clientes da Instituição – Férias com Obra.

Este campo de férias, que teve lugar pelo segundo ano consecutivo, contou com a presença de quase 800 crianças,

que iniciaram o seu período de férias com um saudável e divertido convívio, repleto de actividade física e animação.

Ao longo de todo o solarengo mês de Julho, decorreu um leque de actividades lúdicas, recreativas e desportivas, que

incluíram, entre outras:

• Dia olímpico – corridas de velocidade, lançamentos, salto em altura, salto em comprimento, estafetas

• Dia da piscina – adaptação ao meio aquático, brincadeiras na água

• Dia da praia – banho no mar, surf e bodyboard, construções na areia, futebol de praia

• Dia multi-desportos – frisbee, futebol, rugby, andebol, voleibol

• Dia radical – slide, rappel, escalada, tiro com arco, zarabatana

Esta acção foi promovida pela empresa Múltipla Escolha, parceira da Obra Diocesana, e orientada pelo Dr. Tiago

Veloso.

As Férias com Obra proporcionaram a muitas destas crianças dias repletos de adrenalina, emoções fortes e experiên-

cias inolvidáveis. Para algumas, esta foi a ocasião para, pela primeira vez na sua vida, contactar com o mar ao vivo, usu-fruindo

de um inesquecível dia de praia.

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15Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

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Obra Diocesana de Promoção Social16

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17Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Conselho de Administração

Sua Excelência Reverendíssima D. Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito

do Porto, faleceu no passado dia 29 de Setembro. Tinha 79 anos de idade. O seu

corpo ficou no Cemitério da Lapa, num jazigo onde esteve sepultado D. António

Ferreira Gomes.

D. Armindo Lopes Coelho nasceu a 16 de Fevereiro de 1931, em Regilde,

Felgueiras. A 1 de Agosto de 1954 foi ordenado presbítero na Sé Catedral do

Porto.

Foi nomeado Bispo Auxiliar do Porto a 5 de Janeiro de 1979 e Bispo de

Viana do Castelo a 27 de Outubro de 1982. Em 13 de Junho de 1997 foi indicado

como Bispo do Porto, tendo tomado posse a 29 de Julho.

Infelizmente, em Outubro de 2006, sofreu um acidente vascular cerebral,

que levou à nomeação de D. João Miranda Teixeira como Administrador Apostó-

lico da Diocese. A resignação ao cargo foi aceite por Sua Santidade Bento XVI,

em Fevereiro de 2007, data em que D. Manuel Clemente foi nomeado como novo

Bispo do Porto.

D. Manuel Clemente descreveu D. Armindo como “um fiel e generoso pas-

tor da Igreja, com abnegada dedicação à causa do Evangelho em todos os impor-

tantes cargos que lhe foram confiados”.

D. Armindo Lopes Coelho - Bispo do Porto 1997-2007

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O tema que nos foi proposto

desenvolver para os meses de Julho e

Agosto foi o “Verão”.

É Verão. O céu azul resplan-

dece em todo o seu fulgor. A praia

estende-se palpitante de vida, de

sons e de cor. O ambiente é de festa,

de alegria. São as férias de Verão! Ah!

As tão desejadas férias! Para trás, lá

para trás, ficou o acordar sobressal-

tado porque está na hora, o rigor do

cumprimento dos horários, a incle-

mência do trânsito caótico, as refei-

ções apressadas, a asfixia das quatro

paredes da sala de trabalho, a dureza

da vida, o céu cinzento, a chuva, o

frio, os dias desgastantes...

Ah! Agora há que mergulhar

bem fundo nestas tão ansiadas fé-

rias, no mar de gente descontraída

e feliz, no cálido tempero da areia

dourada, no verde-esmeralda deste

mar sem fim...

Este mar, esta gigantesca es-

perança, foi para nós Portugueses

caminho para a Fama e Glória. Atra-

vés dele, nos Descobrimentos, reve-

lámos ao Mundo que ser Português

é ser destemido e herói! Através dele,

rasgando horizontes, expandiram os

nossos missionários a Fé e a Mensa-

gem de Cristo.

É Verão! É praia! São férias!

E nesta envolvência mágica de risos,

sons e cores, aromas a maresia e

brisas de Agosto... Olhemos o Mar.

Um deslumbramento!!! Há nele a re-

velação inequívoca da maravilhosa e

incomparável obra de Deus! No fun-

do do nosso ser, numa identificação

íntima com este deslumbramento,

temos que reconhecer que há um

espírito infinitamente superior que

se revela na harmonia de tudo o que

existe e diante do qual nós, Humani-

dade, temos que nos sentir humildes

e reverentes.

Centro Social Pinheiro Torres

Obra Diocesana de Promoção Social18

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19Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Mês de Julho

Acolhimento

No dia 2 de Julho realizou-se

o acolhimento à imagem da nossa

Senhora de Fátima com a presença

do Sr. Padre Domingos Oliveira (Pá-

roco de Lordelo do Ouro), Dr.ª Filo-

mena Semana, Dr. João Pratas, Dr.

Carlos Pereira, clientes das respostas

sociais de Centro de Dia e Centro de

Convívio e CATL, e equipa de trabalho

do nosso Centro que fizeram questão

de estar presentes.

Foi rezado um terço, parti-

lhado pelas crianças e pelos idosos,

entre os mistérios rezados foram en-

toados cânticos num clima de grande

Fé, Paz e Fraternidade.

Todos os clientes ficaram sen-

sibilizados com a presença do andor

de Nossa Senhora que se encontrava

bem ornamentado.

Caminhada à Igreja de Lordelo do

Ouro

Esta caminhada foi realiza-

da com a presença dos clientes dos

Centros Sociais de Pinheiro Torres,

Rainha D. Leonor e Pasteleira, que

iniciaram a mesma a partir da Capela

do Bairro Pinheiro Torres, no dia 5 de

Julho.

Nesta actividade, apesar de

ter sido realizada num dia de muito

calor, todos os clientes se encontra-

vam motivados e sensibilizados em

cumprir a sua Missão.

Na chegada à Igreja de Lor-

delo do Ouro fomos encaminhados

para dentro da mesma por duas

Catequistas, que rezaram com to-

dos os clientes um Pai-nosso e uma

Ave-maria e fizeram uma pequena

palestra.

No final, cada Centro Social,

colocou no Altar de Nossa Senhora

de Fátima a sua Flor como símbolo

de Paz.

Visita aos Centros Sociais: Carri-

çal, Pasteleira, Rainha D. Leonor e

São Tomé

Estas visitas decorreram num

ambiente de grande alegria e anima-

ção por parte dos nossos clientes de

Centro Dia e de Convívio, desde os

ensaios à escolha dos trajes e instru-

mentos musicais que foram utilizados.

Fomos recebidos com gran-

de acolhimento e sentido de partilha,

dando ênfase ao lema “Pessoas a

sentirem Pessoas”.

Em todos os Centros Sociais

que visitámos foi entregue um “vira

vento” realizado pelos clientes como

símbolo do tema” Verão”, uma ima-

gem da Santana e um poema escrito

por uma das nossas clientes de Cen-

tro de Dia.

Torneio de Futebol (Parque da

Pasteleira)

No dia 21 de Julho foi reali-

zado o Torneio de Futebol entre os

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clientes do CATL, no Parque da Paste-

leira. Contou com a participação dos

Centros Sociais de Fonte da Moura,

Pasteleira, Pinheiro Torres e Rainha D.

Leonor.

Esta actividade decorreu com

muita alegria, entusiasmo e um certo

“bairrismo”, entre as equipas.

As claques foram constituídas

por crianças e idosos que, com pom-

pons de várias cores, animaram to-

dos os participantes. Contámos com

a colaboração do colega Ricardo

Ferreira (Ajudante de Acção Educati-

va de Rainha D. Leonor) para arbitrar

o jogo.

No final dos seis jogos, o Cen-

tro Social da Pasteleira sagrou-se

vencedor. Foram, no entanto, entre-

gues a todas as equipas uma taça de

participação e à vencedora a taça de

1º Lugar.

Um pequeno lanche convívio

encerrou em beleza esta tarde de par-

tilha e espírito de família.

Missa dos Avós

No dia 26 de Julho, pelas 11

horas, decorreu a Missa dos Avós na

Igreja de Lordelo do Ouro, concelebra-

da pelo Sr. Padre Domingos e pelo Sr.

Padre Baptista.

Na entrada para a celebração

da eucaristia foi entregue uma pagela

com a história da vida de Santana (Pa-

droeira dos Avós).

A Igreja estava muito bem de-

corada e praticamente lotada com os

clientes da Obra Diocesana e de outras

Instituições convidadas (Centro Social

da Arrábida e Casa de Lordelo).

Ao longo da eucaristia, tive-

mos a participação do Grupo Coral da

Igreja de Lordelo do Ouro. A primeira

leitura ficou a cargo do Presidente do

Conselho de Administração, Sr. Amé-

rico Ribeiro, que nos honrou com a

sua presença.

Após a eucaristia decorreu

um almoço convívio no nosso Centro

Social com a presença do Sr. Padre

Domingos, Sr. Américo Ribeiro, Sr. Dr.

João Pratas e Sr. Dr. Paulo Azevedo.

O almoço decorreu num clima

de alegria e amizade. Os convidados

foram presenteados com os nossos

três símbolos do tema “Verão” – “vira

vento”, imagem da Santana e poema

– tendo este sido declamado por uma

das nossas clientes do Centro de Dia.

No final, o Sr. Américo Ribeiro

agradeceu o convite, elogiou os poe-

mas da nossa “poetisa” e endereçou

palavras de encorajamento aos nos-

sos clientes.

Visitas de cortesia dos clientes do

CATL e Centro de Dia aos clientes

do Serviço de Apoio Domiciliário

(27 e 28 de Julho)

Esta actividade decorreu de

uma forma que nos sensibilizou pelo

carinho e pelas palavras que as crian-

ças e idosos transmitiram:

«Apareçam mais vezes, não

precisam de trazer nada, venham

Obra Diocesana de Promoção Social20

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só falar um bocadinho.»

Rosa Garcia (82 anos)

Ao receber um beijo de uma

criança do CATL, o nosso cliente José

Salvador ficou tão feliz e emocionado,

que as lágrimas acabaram por ser mais

fortes e escorreram-lhe pelo rosto.

«Nunca pensei que iria ficar

tão triste e gostava de fazer isto

mais vezes.»

Andreia Nogueira (12 anos)

«Nunca pensei ver velhi-

nhos sozinhos e sinto-me triste

com a vida deles, mas agora va-

mos aparecer mais vezes.»

Nádia Moreira (9 anos)

No final de cada visita foi ofe-

recido um frasquinho com compota

caseira realizada pelas crianças.

Mês de Agosto

Visita aos Centros Sociais: Cer-

co do Porto, Fonte da Moura, La-

garteiro, Machado Vaz, Regado,

São João Deus e São Roque da

Lameira

Ao longo de Agosto, continu-

ámos as visitas aos restantes Centros

Sociais da Instituição.

Fraternidade, felicidade e

emoção foram apenas alguns dos

sentimentos que marcaram mais es-

tes momentos de partilha entre os vá-

rios pólos da Obra Diocesana.

Passeio a Vila Nova Cerveira

No dia 5 de Agosto, foi realiza-

do um passeio a Vila Nova Cerveira.

Ao longo da manhã visitámos a Igreja

Matriz. Seguiu-se um almoço convívio

e, durante a tarde, um passeio pelos

jardins e pelo parque de lazer da Vila,

que apaziguaram a força do sol deste

belo dia de Verão.

Durante a viagem de regresso

ao Porto, parámos na Póvoa de Var-

zim para o lanche, não tendo faltado

o tradicional gelado.

Tarde recreativa no Parque da Ci-

dade (9 de Agosto)

Numa bonita tarde de Verão,

todos os clientes participaram com

muita alegria e entusiasmo nos jogos

recreativos e dinâmicas de grupo.

Uma saudável caminhada

pelo Parque e alguns momentos de

descanso junto ao lago, marcaram

também esta actividade.

Convívio intergeracional no Par-

que da Pasteleira – “Venha dançar

connosco”

Esta actividade realizou-se

no dia 11 de Agosto, no Polivalente

do Centro Social da Pasteleira, tendo

contado com a presença de quase

100 idosos.

Inicialmente esta actividade

contou com a presença do grupo de

dança “Curubis” (grupo de jovens) e

de seguida foi colocada músicas de

baile para todos os clientes participa-

rem.

21Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

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Obra Diocesana de Promoção Social22

No final desta actividade to-

dos os clientes estavam bastante

agradados, tendo apelado a sua bre-

ve repetição, como prova da sua ple-

na satisfação.

Passeio à Igreja de Santana com

visita à feira

No dia 13 de Agosto fomos à

feira de Santana. Os idosos aprovei-

taram para realizar algumas compras

e usufruir deste tradicional e típico

mercado.

Seguiu-se uma visita à Igreja

de Santana, onde decorreu um breve

momento de oração.

Visita à Santa Casa da Misericór-

dia de Ribeiro de Pena

A 17 de Agosto realizámos

um passeio a Ribeiro de Pena, onde

visitámos a parte histórica da vila, o

Parque da Merendas, a Ponte de Ara-

me, a Senhora da Guia e a Igreja de

Salvador.

O almoço decorreu na Santa

Casa da Misericórdia de Ribeiro de

Pena, com crianças e idosos desta

Instituição.

Foi mais um dia repleto de ale-

gria e satisfação por parte de todos

os clientes.

Realização de compotas com a

colaboração dos clientes de Cen-

tro de Dia de todos Centros So-

ciais (18 e 25 de Agosto)

Esta actividade foi dividida em

duas tardes (18 e 25 de Agosto), onde

participaram todos os Centros So-

ciais da Instituição. Foram momentos

de grande partilha de saberes e diver-

são, em que todos os clientes coope-

raram, mesmos os mais limitados.

Começámos por preparar e

confeccionar as compotas de tomate,

tendo-se seguido um inevitável mo-

mento de degustação das mesmas.

A tarde prosseguiu com jogos

de mesa (dominó, carta e loto) em que

todos participaram. Simultaneamente,

houve oportunidade de visualizar os

trabalhos realizados pelos vários Cen-

tros Sociais sobre o tema “Verão”.

Finalizámos com um lanche

convívio, onde foi oferecido a todos os

Centros Sociais um frasco de compo-

ta realizada no dia, com a ajuda dos

mesmos.

Deslocação da Nossa Senhora

para o Centro Social de São João

de Deus

No dia 31 de Agosto chegou a

altura do adeus à Virgem Maria, uma

despedida emocionada de todos os

clientes e equipa de trabalho do nos-

so Centro Social. Neste momento de

partida, uma idosa fez uma oração e

rezou-se o terço.

Esta despedida é um “até

breve”, pois teremos oportunidade

de voltar a vê-La nos Centros que se

seguem no âmbito do programa da

Missão 2010.

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Maria Teresa de Souza-CardosoEducadora de Infância

É com grande satisfação que

dou testemunho de uma actividade pro-

porcionada pela Obra aos seus clientes

com a parceria de um seu grande Ami-

go, o Senhor Pedro Pimenta, com quem

a Obra já trabalhou, na altura em que

exercia funções na Fundação Cupertino

de Miranda.

Pessoa de grande alegria e en-

tusiasmo, de grande dedicação, carinho

e conhecimento, e de enorme coração.

O Senhor Pedro Pimenta, ex-

tremamente dinâmico, em vez de apro-

veitar um merecido descanso após ter

terminado a sua colaboração com a

Fundação Cupertino de Miranda, resol-

veu antes, iniciar uma nova fase da sua

vida, dedicando-se a ser um Contador

de Histórias que encanta crianças e

adultos.

Como nos fez referência, num

dia em que veio ao Centro Social do

Carriçal fazer uma das suas actividades

com a infância, passa grande parte do

seu tempo a viajar para assistir a con-

ferências e “workshops” sobre novas

tecnologias, por forma a poder estar

sempre actualizado, neste Mundo em

constante evolução.

O Pedro (como gosta de ser

tratado), tem ido a diversos Centros

da Obra Diocesana, quer ao Sector

da Infância quer ao da Terceira Idade,

adaptando as suas “performances” ao

interesse do seu público: - com a infân-

cia histórias tradicionais e vídeos, e com

os mais velhos histórias sobre o Porto,

aliás uma das actividades realizada, no

âmbito da Missão 2010, no Centro So-

cial do Cerco “À conversa com Pedro

Pimenta: Passado, Presente e Futuro

do Porto….”.

De salientar que por onde o Pe-

dro passa, as crianças e adultos ficam

encantados com a forma como intera-

ge, com o entusiasmo com que conta

as suas Histórias, (pede meças, segura-

mente, a José Hermano Saraiva), e não

menos importante, com as mensagens

que transmite, quer no que respeita aos

Valores Humanos, quer às nossas tra-

dições por vezes tão convenientemente

esquecidas.

É bom ler algumas observações

das crianças do Centro Social de São

Roque da Lameira, observar os de-

senhos elaborados pelas crianças do

Centro Social do Carriçal, motivados

pela sua visita, e ouvir as canções que

ficaram na memória das crianças e que,

ainda agora, quando trabalham nas di-

ferentes áreas, vão cantando com en-

tusiasmo. Também nos Centros Sociais

O Amigo Pedro

23Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

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do Lagarteiro e de Rainha D. Leonor,

por onde o Pedro já passou, foram mui-

tos os amigos que deixou.

Não posso pois, deixar de dar

a conhecer o esplêndido serviço de

Voluntariado desenvolvido pelo nosso

Amigo Pedro.

Verdadeiro Missionário espalha

alegria, distribui conselhos, a todos aca-

rinha e motiva, e em troca recebe sorri-

sos e vai fazendo novos Amigos como

tão bem demonstra na mensagem que

nos enviou:

“É para mim sempre muito grati-

ficante prestar o meu serviço de volun-

tariado cultural em prol da Comunidade

onde estou inserido. Por isso, esta nova

experiência junto dos Centros da ODPS

tem superado todas as expectativas.

Fico feliz pois, nessa Institui-

ção, tenho muitos e bons amigos, em

particular o vosso Presidente, meu ca-

ríssimo Amigo – Américo Ribeiro. Não

posso esquecer os restantes membros

da Direcção, o Dr. João Pratas, a Dr.ª

Mónica Taipa e todos aqueles, como a

Cara Amiga, que aprendi a chamar de

Amigos depois de ter prestado a minha

colaboração nos diversos Centros.

Foi muito bom e com um prazer

imenso que pude constatar que a minha

presença nos Centros que me convida-

ram trouxe uma alegria e satisfação de

um Dia Diferente. Sim diferente não só

para quem me ouviu mas, sobretudo,

para mim pelo afecto e carinho com que

fui tratado quer pelos Responsáveis

quer pelas Crianças e pelos Seniores.

Sabe bem e enche-nos a alma

voltar para casa com as imagens dos

sorrisos de todos os vossos utentes.

Com isto quero dizer que penso que

todos ficamos a ganhar – os utentes

dos Centros da ODPS pelos momentos

diferentes que viveram e eu por ter rece-

bido uma enorme recompensa – Amor e

Afecto de Todos Vós.

Não gostaria de terminar sem

Vos dizer que estarei sempre ao vosso

dispor para me deslocar a qualquer dos

vossos Centros.

Para Todos os meus agradeci-

mentos pela maneira gentil como me

receberam.

Um abraço de Muita Amizade.”

Não há dúvida que esta nova

etapa da sua vida demonstra, de forma

cabal, o que é o verdadeiro Amor ao

Próximo.

Obra Diocesana de Promoção Social24

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No âmbito da Missão 2010 o

Centro Social S. João de Deus teve

a honra de receber a imagem de

Nossa Senhora de Fátima e assim

dar início a um mês muito especial,

Setembro, repleto de alegria e en-

tusiasmo. “Entra” com vontade de

brincar, aprender, sorrir e ser feliz

foi o ponto de partida desta grande

aventura.

Celebração

No dia 8 de Setembro reali-

zou-se no centro Social S. João de

Deus a celebração da Natividade

da Nossa Senhora, presidida pelo

pároco Sr. Padre João Baptista dos

Missionários da Consolata - Erme-

sinde e animada pelos clientes e co-

laboradores do Centro, bem como

pelo João Gusmão, a quem desde já

expressamos a nossa gratidão por

todo o seu empenho e dedicação

nos ensaios. O espaço foi devida-

Centro Social de São João de Deus

25Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

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mente decorado para acolher esta

cerimónia. Tornando-se num belo

momento vivenciado com muita

emoção, fé e devoção. A presen-

ça do Presidente do Conselho de

Administração, Sr. Américo Ribei-

ro, constitui um motivo de honra e

orgulho para todos. No final foram

oferecidas a cada Coordenador dos

Centros Sociais, Director de Ser-

viços e Directora Técnica algumas

lembranças elaboradas pelos nos-

sos clientes e colaboradores: Pa-

gelas com uma oração ao Anjo da

Guarda, um Cd com diversas can-

ções entre as quais a do “Girassol”

(cantada pelas crianças das salas

dos 4 e 5 anos durante a celebra-

ção), uma tela com um girassol pin-

tado e girassóis naturais, símbolo

escolhido para a nossa Missão.

Passeio a Lamego

Realizou-se no dia 9 de Se-

tembro um passeio á Cidade de

Lamego com visita ao Santuário da

Senhora dos Remédios.

Lamego, por excelência uma

cidade situada na zona vinhateira do

Douro, recebeu-nos num bonito dia

de sol que convidava ao passeio.

A viagem decorreu com tran-

quilidade e boa disposição, poden-

do usufruir das belas paisagens da

região, da movimentação das pes-

soas que trabalham no campo, no

cultivo dos produtos agrícolas e na

vindima das uvas.

O almoço teve lugar num

restaurante típico com cozinha ca-

seira, seguido de uma visita á Sé.

Houve ainda tempo para apreciar os

produtos regionais.

Entrega de lembranças

As crianças do pré-escolar

durante o mês de Setembro efectu-

aram algumas visitas com o intuito

de entregar lembranças da Missão

2010. O grupo de crianças da sala

dos 3 anos deslocou-se à EB1 do

Obra Diocesana de Promoção Social26

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27Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

bairro S. João de Deus. O objectivo

desta visita foi o de desejar um bom

ano lectivo às crianças, aos funcio-

nários e à direcção desta instituição

e convida-los a participar nas nos-

sas actividades no âmbito da Missão

2010 “Entra”. O grupo de crianças

da sala dos 4 anos foi visitar a es-

quadra da PSP e após a entrega das

lembranças, os agentes convidaram

as crianças a entrar no carro patru-

lha onde puderam explorar as suas

potencialidades tais como as luzes

de emergência, o micro em alto voz

e a sirene, fazendo as delícias das

crianças. Foi muito importante este

contacto porque permitiu ver a figu-

ra do agente como um amigo que os

protege e brinca com eles. As crian-

ças da sala dos 5 anos foram muito

bem acolhidas na Junta de Fregue-

sia de Campanhã, na pessoa do Sr.

Ernesto Neves Santos. No final de

um diálogo interessante as crianças

ofereceram as lembranças e foram

também presenteadas com cane-

tas, pins e com guias da freguesia

de Campanhã.

Visita à Casa do Infante

De 8 a 17 de Setembro as

crianças do pré-escolar dos Cen-

tros Sociais da Obra Diocesana

tiveram a oportunidade de visitar

a Casa do Infante e participar no

atelier “Fantoches & Companhia”.

Tendo como objectivo associar a

Missão 2010 com o tema do Projec-

to Pedagógico “Viagem ao conto de

fadas”. Foram momentos divertidos

e animados onde as crianças explo-

raram e construíram diversos fanto-

ches. Agradecemos a toda a equipa

da Casa do Infante pela atenção e

dedicação prestada.

Festa de acolhimento das crian-

ças

No dia 10 de Setembro che-

gou um momento de grande alegria

para as nossas crianças, os pais e

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familiares vieram à nossa instituição

“ENTRAR” com diversas actividades

tanto nas salas como no recreio,

que se encontrava engalanado para

a ocasião. Fizeram-se jogos tradi-

cionais, construídos pelas crianças

do pré-escolar, e também puderam

embelezar-se no gabinete de es-

tética. Importa realçar o empenho

e a dedicação demonstrada pelos

colaboradores, clientes e familiares

que com muita alegria e em gran-

de convívio tornaram este dia num

verdadeiro e sentido dia de MISSÃO

– ENTRA dando as boas vindas ao

ano lectivo.

Recepção dos Centros Sociais

Na semana de 20 a 24 de

Setembro recebemos as crianças

dos Centros Sociais da Obra Dio-

cesana e da Escola EB1 S. João de

Deus nas nossas instalações. Estas

tiveram a oportunidade de realizar

diversas actividades e jogos entre

os quais: bowling, jogo das rolhas,

macaca, caminho das sensações,

paus de chuva, lago dos peixes,

jogo do galo, desenho e gabinete

de estética. Foi nossa preocupação

proporcionar momentos de alegria,

divertimento e convívio entre todos

os intervenientes. O que permitiu

um intercâmbio entre os clientes do

pré-escolar bem como dos colabo-

radores, havendo lugar para a parti-

lha e amizade. Ficou patente que as

crianças que nos visitaram ficaram

visivelmente satisfeitas e com von-

tade de regressar.

Torneio de Boccia

A escolha de uma activida-

de desportiva foi proposta pelos

nossos clientes de Terceira Idade:

Boccia.

Pelo que realizamos no Cen-

tro Social São João de Deus um tor-

neio de Boccia que contou com a

presença das equipas do Cerco do

Porto e Machado Vaz.

Obra Diocesana de Promoção Social28

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29Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Foi um torneio bem disputa-

do, que ninguém tinha vontade de

perder, mas o primeiro prémio foi

justamente entregue ao Cerco do

Porto.

Foi uma tarde de saudável

convívio, seguido de um lanche de-

licioso para todos os participantes.

Dia 28, Tarde de Fados

Foi sem dúvida uma das ac-

tividades mais aguardadas pelos

nossos clientes da terceira idade.

Tivemos o prazer de rece-

ber clientes dos demais centros da

Obra Diocesana, que partilharam

connosco uma tarde cheia de ale-

gria e boa disposição.

Agradecemos na pessoa da

D. Margarida Silva a todos os fadis-

tas que nos proporcionaram uma

bonita tarde de lazer, muito obriga-

da.

Visita ás Lagoas de Bertiandos

Dia pleno de sol, alegria, ri-

sos e brincadeiras. Assim foi o dia

passado nas Lagoas de Bertiandos

pelo grupo de 5 anos. Visitando um

dos locais onde se dá prioridade à

Biodiversidade, ao amor pela natu-

reza, as crianças gozaram de pai-

sagens fantásticas e do contacto

mais directo com plantas e animais.

Trouxeram na bagagem bocadinhos

dessa natureza para recordar um

dia muito bem vivido.

Encerramento

No final do mês tivemos que

deixar partir a “Imagem Peregrina”

para o Centro Social do Regado,

não que sem antes todos os clien-

tes fizessem a sua despedida atra-

vés de orações e cânticos. Fica a

saudade deste mês tão especial e

plenamente vivido com um profundo

sentido de Missão.

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Portugal a Rufar 2010

A edição deste ano do Portugal a Rufar 2010, desfile do “Dia do Bombo”,

que decorreu no Seixal no dia 30 de Maio, contou mais uma vez com a presença

do Grupo de Percussão da Obra Diocesana “ A Obra a Rufar”.

Começamos desde logo a preparar a nossa participação neste evento, que

já vai na sua 6ª edição e que, pelo segundo ano consecutivo, recebemos o convite

por parte do grupo organizador, os Tocá Rufar, que fizeram questão que estivés-

semos presentes.

Para esta saída foram destacadas 17 crianças, 7 rapazes e 10 raparigas, do

A.T.L do C. S. do Cerco do Porto, com idades compreendidas entre os 6 e os 10

anos e tivemos ainda a companhia de dois pais que se prontificaram para acompa-

nhar o grupo e ajudar no que fosse necessário.

Como já é habitual, este ano também tivemos a oportunidade de pernoitar-

mos no Seixal de sábado para domingo, ou seja, do dia 29 para o dia 30, mas desta

vez dormimos num pavilhão de ginástica.

A nossa saída do Porto deu-se no dia 29 pelas 16:30h com muita bagagem

e espírito de aventura. Foi uma partida algo emocionada por parte de alguns pais,

pois para alguns era a primeira vez que os seus filhos iriam dormir fora de casa. Fize-

mos duas paragens, uma para lanchar e

outra para jantar e chegamos ao Seixal

por volta das 22:30h. Dirigimo-nos para

o pavilhão, preparamos os colchões e

dormimos um soninho descansado.

No dia seguinte, dia do desfile,

tomamos o pequeno-almoço e dirigimo-

nos então para o local de encontro dos

grupos, vindos de todo o país, pronti-

nhos para rufar pela marginal do Seixal.

O dia estava convidativo a um

passeio à beira rio, com um sol radio-

so. Durante o desfile fizemos algumas

paragens para nos abastecermos de

líquidos, pois o sol assim o abrigava,

e já perto do final tivemos também a

oportunidade de nos abastecermos de

Ângelo SantosAnimador Cultural

Obra Diocesana de Promoção Social30

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31Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

sandes e fruta oferecidas pela organi-

zação. A nossa subida ao palco ainda

demorou um pouco pois tínhamos mui-

tos grupos à nossa frente o que originou

com que estivéssemos ao sol a assistir

às outras actuações. Nada que um bom

protector não ajudasse. Chegada a vez

da nossa actuação, dirigimo-nos para o

palco e, mais uma vez, fizemos as de-

lícias de quem assistiu ao nosso mag-

nifico desempenho. Durante o almoço,

uma boa feijoada com arroz para repor

as energias gastas, recebemos alguns

elogios à nossa actuação dando-nos os

parabéns.

Por volta das 16:30h, fizemos a

viagem de regresso ao Porto, com mais

duas paragens, chegando por volta das 21:30h com os pais já à nossa espera.

Foi uma experiência única, desgastante mas gratificante que contribuiu

para que algumas crianças, que participaram pela primeira vez num evento desta

dimensão, ficassem a gostar ainda mais de percussão, nomeadamente da percus-

são tradicional portuguesa, levando e elevando bem alto as cores e os valores da

Nossa Obra Diocesana de Promoção Social, com esperança de lá voltarmos para

o próximo ano.

No dia seguinte a este evento, recebemos o agradecimento por parte do

organizador, Rui Júnior:

“Entrega-te, Revela-te, Supera-te! – o lema do Tocá Rufar foi cum-

prido.

Muito obrigado a todos os que fizeram do Dia do Bombo uma grande festa

que selou e solidificou amizades ao som do bombo e da percussão tradicional por-

tuguesa. Não haja dúvida: num dia inventou-se a roda, no outro o tambor e fez-se

o Portugal A Rufar e o Dia do Bombo.”

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Maria Teresa de Souza-CardosoEducadora de Infância

Na Linha da FrentePensar mais além

Obra Diocesana de Promoção Social32

A tão propalada crise, inicialmente apenas crise financeira mas depois crise

económica e crise social, depressa alastrou, e veio como sempre, afectar sobretu-

do os mais pobres, os mais frágeis. Mas teve desde logo, pronta reacção:

Seguindo as palavras do Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que

começou por dar o mote: “Há na nossa sociedade portuguesa, em geral, e do Por-

to, em particular, mais que capacidade para responder a esta e outras crises (…)

a presença contínua e constante das comunidades cristãs devem ser reforçadas

porque as actuais circunstâncias assim o exigem”, bem como as de esse outro

rosto da solidariedade, sempre tão combativo e tão próximo, o Senhor Padre Lino

Maia: “Os tempos são de crise mas nada que seja superior à nossa determinação.

(…) Há gerações a vir que precisam de um futuro melhor. É importante que haja

a promoção de um envolvimento geral, temos que dar as mãos para resolver a

crise”, a Obra Diocesana, uma vez mais, não baixou os braços, não se resignou,

mas antes, pensou mais além, implementando diferentes formas de criar serviços

alternativos, de estabelecer novas parcerias, de criar novas actividades.

É pensar mais além, disponibilizar à Comunidade serviços de confecção

de bolos (e são óptimos) e serviços de costura, como forma de, aproveitando os

recursos existentes, fazer mais receita servindo a comunidade.

É pensar mais além estabelecer parcerias como a efectuada com a em-

presa “Múltipla Escolha”, que passou a proporcionar às crianças, por um baixo

custo, actividades como a natação, idas à praia com iniciação ao surf, passeios a

cavalo, actividades radicais, etc. e que

tem dado excelentes resultados, quer

com os Pais, felizes por poderem pro-

porcionar aos seus filhos actividades

que de outra forma lhes estariam ve-

dadas, quer com as crianças radiantes,

quer com os respectivos professores a

quem ouvimos comentários, tais como:

“ é tão bom ver como estas crianças fi-

cam com um sorriso tão feliz nas suas

carinhas…”.

É pensar mais além, iniciar en-

contros e colóquios com a Universidade

Católica, onde se partilham preocupa-

ções e ideias; com o Museu Soares dos

Reis; com o amigo Pedro Pimenta; com

a Câmara do Porto, … abrindo definiti-

vamente a Obra Diocesana à Cultura.

É pensar mais além, passar a ter

os Centros Sociais da Obra Diocesana

abertos durante o mês de Agosto, re-

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33Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

solvendo às famílias, que não têm férias

ou que as não podem ter em Agosto,

o problema de a quem deixar os seus

filhos.

É pensar mais além, a participa-

ção tão intensa e empenhada com que

toda a Obra Diocesana acolheu e vive a

tão premente e necessária Nova Evan-

gelização, a MISSÃO 2010.

É também assim, que a Obra

Diocesana compreende o desafio que

Sua Santidade o Papa Bento XVI, tão

bem explicitou na Encíclica “Caritas in

Veritate”:

“O grande desafio que temos

diante de nós – resultante das proble-

máticas do desenvolvimento neste tem-

po de globalização, mas revestindo-se

de maior exigência com a crise eco-

nómico-financeira – é mostrar, a nível

tanto do pensamento como de com-

portamentos, que não só não podem

ser transcurados ou atenuados os prin-

cípios tradicionais da ética social, como

a transparência, a honestidade e a res-

ponsabilidade, mas também que, nas

relações comerciais, o princípio de gratuidade e a lógica do dom como expressão

da fraternidade podem e devem encontrar lugar dentro da actividade económica

normal. Isto é uma exigência do homem no tempo actual, mas também da própria

razão económica. Trata-se de uma exigência simultaneamente da caridade e da

verdade. (…) Na época da globalização, a actividade económica não pode prescin-

dir da gratuidade, que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela

justiça e o bem comum nos seus diversos sujeitos e actores. Trata-se, em última

análise, de uma forma concreta e profunda de democracia económica. A solida-

riedade consiste primariamente em que todos se sintam responsáveis por todos e,

por conseguinte, não pode ser delegada só no Estado”.

Por último é pensar mais além, motivar fortemente todos os Colaboradores

da Obra Diocesana e conseguir que na sua grande maioria se comportem como

verdadeira Família:

O Jantar de Beneficência que motiva uma boa parte da nossa sociedade

solidária, o Dia da Obra, o dia da festa, principalmente para todos os Clientes e suas

Famílias, onde todos se empenham fortemente por apresentar números que todos

apreciem, e que representa o culminar de todo o ano lectivo, o Passeio Anual de

Colaboradores, onde em ambiente descontraído se partilha verdadeira alegria e se

cimentam fortes laços de amizade, o Dia do Idoso tão importante para os nossos

Clientes mais idosos que se sentem fortemente acarinhados, a Festa de Natal que

enche de excitação e alegria todos os filhos dos Colaboradores, principalmente os

mais novos, até à Ceia de Reis onde impera, principalmente a alegria da confrater-

nização cristã.

Não há dúvida, que os Centros da Obra Diocesana são hoje, na expressão

tão feliz e sempre clarividente dessa figura maior do nosso tempo, o nosso Bispo

do Porto, D. Manuel Clemente: “ Escolas de felicidade autêntica”.

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Obra Diocesana de Promoção Social34

espaçosolidariomensagens recebidas sobre o novo

Presidente do CA da ODPS,Agradeço o envio da revista Espaço Solidário, que traduz bem a diversida-de e a importância do trabalho que a Obra Diocesana de Promoção Social desenvolve na cidade do Porto.As diferentes iniciativas permitem ava-liar a forma como os valores do hu-manismo e do respeito pela dignidade humana são sempre centrais nessa actividade.Fico ao dispor para o que entender útil e aproveito para lhe enviar os melho-res cumprimentos

Manuel Pizarro

Caros Amigos,Quero agradecer mais uma edição de “Espaço Solidário”.Esta, como todas as outras, plena de interesse e de qualidade, com colabo-ração de altíssimo nível.A despertar muita curiosidade e tam-bém alguma perplexidade o texto so-bre as relações da Obra Diocesana com… a Igreja do Porto.Apreciei muito o “espaço” dedicado à visita de S.S. o Papa.Por tudo isto, muitas felicitações e re-novados agradecimentos do

Rui Taveira

Encarrega-me a Senhora Presidente, Doutora Maria de Jesus Barroso Soa-res, de acusar a recepção e agradecer a V.Exª. o envio do número 19 da revis-ta Espaço Solidário.Com os melhores cumprimentos,

Pro Dignitate – Fundação Direitos Humanos

Exmo. SenhorPresidente do Conselho de Adminis-traçãoPalavras não tenho para agradecer TUDO que me ofereceu, com relevo para “OBRA DIOCESANA 40 ANOS DE PROMOÇÃO SOCIAL” de Bernar-dino Chamusca. Parabéns!Através deste Livro, toda a história da OBRA, foi-me dado reviver tempos passados a sentir profundas sauda-des de D. Florentino Andrade e Silva – o Fundador – com quem convivi na Quinta de S. José de Fontiscos.Uma vez por mês, ao Domingo, pas-sava o dia todo na Quinta das Irmãs em retiro pessoal: A Santa Missa ce-lebrada por D. Florentino e depois o privilégio de almoçar com o Senhor Bispo na mesma mesa e o Padre Ca-pelão também....Quanto à participação na LIGA DOS AMIGOS DA OBRA DIOCESANA será efectiva enquanto aqui puder viver so-zinha. Aguardo ansiosamente a Revista Es-paço Solidário de Setembro.Antecipo e envio mo cheque de 100,00€.Partilho convosco e pasmo! Pasmo com tudo o que fazeis…!Obrigada por poder participar na Obra gigantesca de AMOR que realizais.Imensamente grata pelas reflexões que me proporcionais, despeço-me com estima e grande Amizade

Maria Teresa Dias Teixeira de Morais

Caro Amigo Sr. Américo,Antes de mais, o nosso e meu obriga-da pela magnífica obra de Bem Fazer que nos chegou.Uma história sofrida, com um percur-so de contrariedades e êxitos como é normal nos pequenos grandes projec-tos que visam a Gratuidade do cuida-do aos mais necessitados.Benditos os pés dos Mensageiros, que atravessam Montanhas da Vida, para anunciar Boas Novas de Solida-riedade e Paz!Benditos os que não fazem discursos de humanização, mas preferem fazer da vida dádiva constante pelo ser hu-mano qualquer que seja.Benditos os que com a vida falam elo-quentemente da fé e do serviço gratui-to quando está em causa o Bem e mais vida para a vida dos mais frágeis.Benditos os que passam pela terra deixando-a mais rica por cada semen-te lançada com amor!Benditos os cristãos que se empe-nham em fazer brilhar o rosto da igreja deixando marcas de evangelho no ca-minhar da história!Alegrai-vos!Os vossos nomes estão escritos no Livro da Vida!Parabéns!Deus seja bendito!Um grande apreço e gratidão das Ir-mãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.Até qualquer dia…Presença amiga e orante de todas nós!

Confhic

Exmo. Senhor Américo RibeiroA Família do PADRE REIS agradece, muito reconhecida, o telegrama de condolências que tão amavelmente nos enviou.Igualmente agradece as provas de ca-rinho depois do seu falecimento.

António Soares dos Reis

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Liga dos Amigos da Obra Diocesana | Já se fez Amigo da Liga?Contribua com um Donativo | Pode ser Mensal, Anual ou Único | Envie por cheque à ordem de OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL ou através do NIB - 007900002541938010118Sabia que o seu donativo é dedutível no IRS (Decreto-Lei 442-A/88, art. 56º., nº.2, alínea B e nº. 1 RC (artº. 40º., nº. 3)

Obrigado!35Ano V . n.º20 . Trimestral . Setembro 2010

Amigos em crescendo!Descrição ContribuiçãoAlice da Conceição Gomes 10,00 €

Anónimo 150,00 €

Delfim Adérito Martins de Castro 50,00 €

M.J.R.P.S. 60,00 €

M.N.C.L.F.S. 50,00 €

Descrição ContribuiçãoM.P. 20,00 €

Maria Alice Silva Ribeiro Santos 25,00 €

Maria Teresa Dias Teixeira Morais 200,00 €

T & J Pombeiro, Lda. 330,00 €

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