presidente da odps, director-coordenador do bpn-porto e ... · j r ano i i * n. 8 * jul. - ago....

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J R ANO I I * N. 8 * Jul. - Ago. 2007 * Director: ANDRÉ RUBIM RANGEL * Distribuição gratuita A compreensão e a serenidade desenham um tema interessante, que se situa perfeitamente na acção da Obra Diocesana de Promoção Social. Forneceriam matéria para uma abundante reflexão, mas apenas vou tecer um apontamento. Como ambos os termos formam uma expressão simpática logo à parti- da, associando-se harmoniosamente, convidam a uma pronunciação minu- ciosa para se sentir o seu efeito no subjectivo de cada um. A compreensão, enquanto capaci- dade de perceber a realidade que nos rodeia variando em função de cada contexto, de cada intenção ou objectivo comunicativo, conduz-nos à descoberta de significados, à descodificação de mensagens, de assuntos… Como não se pode desligar do seu todo, apresenta-nos a outra perspecti- va que inculca o espírito de complacên- cia, a faculdade de compreender os outros para os consolar, para os aju- dar, onde entram a simpatia, a intuição e a empatia. Os três esquemas mentais: conhe- cer, sentir e agir organizam uma regra »»> Do Alto Américo Costa Ribeiro Américo Costa Ribeiro Américo Costa Ribeiro Presidente da ODPS, Director-Coordenador do BPN-Porto e Associativista Por outro lado, nesta conjuntura, o grupo dos utentes terá de beneficiar da maior compreensão e da maior sereni- dade. Estas aqui poderão ser unilaterais e a vertente da afectividade, desdobrada em observações, em gestos, em aten- ções, em sorrisos… deve deixar trans- parecer vocação, espírito de missão. Isso tem sido frequentemente cons- tatado e testemunhado, motivo de satisfação e de alegria. As duas qualidades: compreensão e serenidade, reflectidas nos bons desempenhos de todos os Colaborado- res, conduzem ao consenso sectorial, que por sua vez concorrem para o con- senso geral, factor importante no desenvolvimento de tão grandioso pro- jecto, que é o projecto da ODPS. Facilmente se conclui que a sereni- dade e a compreensão actuam como decisivos do bem pelo Bem, encorajan- do e abrindo caminhos para a felicida- de e para a auto-iluminação, que envol- ve o homem na sua totalidade, preen- chendo os vazios e as aspirações. Na sua ampla plataforma são eixos de cultura para a construção da paz. Compreensão e Serenidade O COMPROMISSO COMPROMISSO COMPROMISSO implica propósito firme. pp. 2, 3, 16 e 17 TRANSPARÊNCIA TRANSPARÊNCIA TRANSPARÊNCIA = Verdade. Entrevista Exclusiva ISABEL ISABEL ISABEL ONETO ONETO ONETO “o sucesso da ODPS é o su- cesso de todos nós, de toda a sociedade” pp. 14 - 15 J R de vida, uma conduta que pre- coniza o equilíbrio entre eles. Mesmo assim, algumas pes- soas são mais racionais e menos emotivas, direccionam- se com maior incidência para o conhecimento. Outras são mais sentimentais ou emotivas e ainda outras têm como característica predominante a actividade. A compreensão e a sereni- dade, caminhando lado a lado, são absolutamente necessá- rias na tomada de posições, na resolução de problemas, no encontrar a decisão ou as decisões mais ajustadas, por forma a agir sobre os factores da situação… Elas terão de partir de todos: dirigentes e dirigidos. Mas, paradoxalmente, muitas vezes pressupõem atitude enérgica pela parte de quem orienta, sempre na linha da construção, pois o dever do cumprimento é exigente e imperioso, não se compade- cendo com incumprimentos ou argumentação de remediação. reflectido por Presidente e Colabora- doras ODPS e Eugénia Melo e Castro reflectida por Eugénio da Fonseca, Francisco Carvalho Guerra, Isabel Pires e Jorge Sampaio

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Page 1: Presidente da ODPS, Director-Coordenador do BPN-Porto e ... · J R ANO I I * N. 8 * Jul. - Ago. 2007 * Director: ANDRÉ RUBIM RANGEL * Distribuição gratuita A compreensão e a serenidade

J R

ANO I I * N. 8 * Jul. - Ago. 2007 * Director: ANDRÉ RUBIM RANGEL * Distribuição gratuita

A compreensão e a serenidade desenham um tema interessante, que se situa perfeitamente na acção da Obra Diocesana de Promoção Social.

Forneceriam matéria para uma

abundante reflexão, mas apenas vou tecer um apontamento.

Como ambos os termos formam

uma expressão simpática logo à parti-da, associando-se harmoniosamente, convidam a uma pronunciação minu-ciosa para se sentir o seu efeito no subjectivo de cada um.

A compreensão, enquanto capaci-

dade de perceber a realidade que nos rodeia variando em função de cada contexto, de cada intenção ou objectivo comunicativo, conduz-nos à descoberta de significados, à descodificação de mensagens, de assuntos…

Como não se pode desligar do seu

todo, apresenta-nos a outra perspecti-va que inculca o espírito de complacên-cia, a faculdade de compreender os outros para os consolar, para os aju-dar, onde entram a simpatia, a intuição e a empatia.

Os três esquemas mentais: conhe-

cer, sentir e agir organizam uma regra

»»> Do Alto Américo Costa RibeiroAmérico Costa RibeiroAmérico Costa Ribeiro Presidente da ODPS, Director-Coordenador do BPN-Porto e Associativista

Por outro lado, nesta conjuntura, o grupo dos utentes terá de beneficiar da maior compreensão e da maior sereni-dade.

Estas aqui poderão ser unilaterais e

a vertente da afectividade, desdobrada em observações, em gestos, em aten-ções, em sorrisos… deve deixar trans-parecer vocação, espírito de missão.

Isso tem sido frequentemente cons-

tatado e testemunhado, motivo de satisfação e de alegria.

As duas qualidades: compreensão

e serenidade, reflectidas nos bons desempenhos de todos os Colaborado-res, conduzem ao consenso sectorial, que por sua vez concorrem para o con-senso geral, factor importante no desenvolvimento de tão grandioso pro-jecto, que é o projecto da ODPS.

Facilmente se conclui que a sereni-

dade e a compreensão actuam como decisivos do bem pelo Bem, encorajan-do e abrindo caminhos para a felicida-de e para a auto-iluminação, que envol-ve o homem na sua totalidade, preen-chendo os vazios e as aspirações.

Na sua ampla plataforma são eixos

de cultura para a construção da paz. ◘

Compreensão e Serenidade

O COMPROMISSOCOMPROMISSOCOMPROMISSO implica

propósito firme. pp.

2, 3, 1

6 e 17

TRANSPARÊNCIATRANSPARÊNCIATRANSPARÊNCIA =

Verdade.

Entrevista Exclusiva

ISABELISABELISABEL ONETOONETOONETO

“o sucesso da ODPS é o su-cesso de todos nós, de toda a sociedade”

pp. 14 - 15

J R

de vida, uma conduta que pre-coniza o equilíbrio entre eles. Mesmo assim, algumas pes-soas são mais racionais e menos emotivas, direccionam-se com maior incidência para o conhecimento. Outras são mais sentimentais ou emotivas e ainda outras têm como característica predominante a actividade.

A compreensão e a sereni-

dade, caminhando lado a lado, são absolutamente necessá-rias na tomada de posições, na resolução de problemas, no encontrar a decisão ou as decisões mais ajustadas, por forma a agir sobre os factores da situação…

Elas terão de partir de

todos: dirigentes e dirigidos. Mas, paradoxalmente, muitas vezes pressupõem atitude enérgica pela parte de quem orienta, sempre na linha da construção, pois o dever do cumprimento é exigente e imperioso, não se compade-cendo com incumprimentos ou argumentação de remediação.

reflectido por Presidente e Colabora-doras ODPS e Eugénia Melo e Castro

reflectida por Eugénio da Fonseca, Francisco Carvalho Guerra,

Isabel Pires e Jorge Sampaio

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2 OOBRA

BRA & A

 & ACÇÃO

CÇÃO 

Uma Obra com visão e futuro!

»»> Eco do Leitor… Ex.mo senhor Américo Ribeiro: venho, tão só, manifestar-lhe o gosto que tive em poder conversar consigo, na tarde do Jantar que se realizou no Porto Palácio. Fiquei com a clara convic-ção que a sua visão estra-tégica e a sua força de vontade são sinais de esperança na realização de um Mundo melhor e onde todos têm o seu lugar. Receba um abraço e a estima de

Paulo Cutileiro Correia (Advogado e ex-Vereador da

Câm. Municipal do Porto)

Consciente da crise que estamos a atravessar, também a Rev is ta “Espaço Solidário” e a ODPS não devem ser excepção. Por isso, tomo a liberdade de remeter o cheque (…), na importância de € 100 (cem euros), para que tão bela Obra possa continuar a luta a favor dos mais carenciados. Com os respeitosos cum-primentos, a bem da ODPS

P. Acácio Ribeiro de Freitas

(Pároco de Gião e Louredo) Aproveito a oportunidade para desejar a V. Exas. Os maiores sucessos profissio-nais e também pessoais, e que a Obra Diocesana de Promoção Social continue, de forma exemplar, na pros-secução dos objectivos que a regem.

Guilherme Pinto (Presidente da

C. M. de Matosinhos)

OBRA é o que se vai fazendo por edificar neste Espaço, aberto e alargado a outros tantos espaços que velam por um mesmo objectivo. Apraz-me saber que, depois de 8 números publicados, não há margem para quaisquer dúvidas sobre o que é a ODPS e para que serve esta Revista, felizmente, bem vista aos olhos de muitos e muitos que zelam e se preo-cupam pela Solidariedade Social...

Bem-hajam todos esses leito-res e amigos que têm feito chegar o seu apreço generalizado, por escrito ou por viva voz! Gostaríamos de rece-ber o feedback e opinião de mais pes-soas. A partilha é sempre importante!

»»> Editorial

André Rubim Rangel

»»> Índice 01

03

05

06

08

09

14

17

17

18

18

18

19

19

20

DO ALTODO ALTO Compreensão e Serenidade

INFOR’OBRAINFOR’OBRA Passeio de Colaboradores ‘07

UM OBREIROUM OBREIRO Co-Fundadoras

OBRA EM VERDADE!OBRA EM VERDADE! Donativos, UCP e Rastreios...

TRIBUTO HONORÍFICOTRIBUTO HONORÍFICO D. MANUEL CLEMENTE (Conc.)

CHAVE DE SUCESSOCHAVE DE SUCESSO Jantar de Beneficência ODPS

ENTREVISTA COM...ENTREVISTA COM... MARIA ISABEL ONETO

DESCOBRIR A...DESCOBRIR A... Deixar-se atravessar...

PERSPECTIVASPERSPECTIVAS Transparência em nome...

INVICTA CONVICTAINVICTA CONVICTA Solidariedade: Valor europeu

À NOSSA VOLTAÀ NOSSA VOLTA (Palavra de apreço à ODPS)

ACTUALIDADESACTUALIDADES Transparência militar

BIOÉTICABIOÉTICA Os Testes Genéticos

DINAMISMOS CENTRAISDINAMISMOS CENTRAIS Os Cem anos da D. Luisinha ALMA LUXALMA LUX Finalistas: até sempre!

Reconhecer o trabalho feito com empe-nho, interesse e valor é sempre gratificante para quem o faz, como para quem transmite tal gesto.

Ao caro amigo Fernando Santos, treina-dor, fica um especial agradecimento pelo valio-so apoio na lembrança (camisola SLB autografa-da pelo plantel) de home-nagem ao Presidente Américo. Para todos: uma BELAS E DESCANSADAS FÉRIAS! Boas leituras! ◘

COMPROMISSO:

A ODPS, na sua missão de servir, oferece a opor-tunidade, clarifica pre-

tensões e semeia o Bem – é este compromisso

que pretende enaltecer com competência pluri-

dimensional hoje e futuramente.

TRANSPARÊNCIA:

A transparência e a verti-calidade são qualidades

fundamentais na vida das instituições e estas

são geridas e compostas por pessoas. A ODPS

assenta e envolve o seu processo e o seu trajecto

nestes princípios. A construção da lealdade, rigor e clareza na comu-nicação, na acção e na gestão desencadeiam a credibilidade sublinhan-

do verdade! ◘ Américo Ribeiro

NESTE NÚMERO: Grande Reportagem de mais

um momento único na vida da Obra, o Jantar de Beneficência (presidido pelo nosso Bispo, D. Manuel)

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

pp. 9

- 11

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O OBRA

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CÇÃO 

»»> I n f o r ’ O b r a : PASSEIO DE COLABORADORES 2007

Uma realidade sentida

Se nos dermos ao tra-

balho de procurar no Dicioná-rio da Língua Portuguesa, o significado da palavra TRANSPARÊNCIA, é referido que é a qualidade ou estado do que é “Transparente” e aqui dá como exemplo em sentido figurado, que Trans-parente é o que se percebe facilmente, é o que é evidente e claro.

E VERDADE, o que significa?

Menciona o mesmo documento académico que, entendido como substantivo, Verdade é a realidade, é a coisa certa, é a boa fé, é a sinceridade.

Então será que TRANSPARÊNCIA e VERDA-DE são sinónimos?

Para todos aqueles que de alguma forma colaboram, se dedicam e vivem na e para a OBRA, facilmente perce-bem que estes valores consti-tuem uma simbiose perfeita, sendo transmitidos para o exterior com força e seguran-ça, levando a que ninguém fique indiferente a esta reali-dade humana e social. ◘

Isabel Pires Vogal do Cons. Fiscal - ODPS

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

O Presidente Américo com um grupo de Colaboradoras no Pelouri-O Presidente Américo com um grupo de Colaboradoras no Pelouri-nho de Sortelha, durante a tarde, na visita à bela Aldeia histórica.nho de Sortelha, durante a tarde, na visita à bela Aldeia histórica. ARR

Opiniões

“Noto pela 2ª vez, no Passeio que faço, que exis-te realmente o transbordar do dom que as pessoas têm dentro delas, numa simbiose entre a Direcção e os colaboradores. Gosto de vir precisamente a este Passeio para obter este sentimento, esta emoção. O C.A. tem encontrado os locais próprios, com este Jantar, para especial comu-nicação de chefias e traba-lhadores”. ◘

Isabel Pires, Vogal do Cons. Fiscal -ODPS

“É o 2º passeio em que participo. É enriquece-dor, porque o nosso serviço é feito com gosto. Une mais as pessoas, com momentos de diversão, importantes para a relação. É uma maneira de valorizar o ser-viço. Trabalhar assim na Obra é mesmo gratificante, com a unidade e a boa-vontade de todos. ◘

Cristina Vieira, Ajudante de Acção Directa -

Centro Soc. Rainha D. Leonor

Sol do Convívio apaga chuva do Passeio ODPS

É este o título real já contemplado nas notícias dos jornais “Voz Portucalen-se” e “Solidariedade” e que importa, de novo, reforçar. Porquê? Pois foram bem perto de 300 Colaboradores (6 autocarros) que, a 16/06, participaram em mais uma edição do Passeio Anual, oferecido pelo C.A.. Mais uma vez o itinerário - sempre difícil de escolher -, foi bem conseguido, vislumbrando bonitas terras do Portugal Interior: Serra da Estrela, Covilhã (Alm.), Sortelha e Viseu (jantar com a animação musical do duo “Eduardo Vaz Paulo”). ◘

CONTINUA p. 4

Carinho e de Parti-lha. Tenho dito e dir-vos-ei sempre isto enquanto cá estiver, a vós que sois exce-lentes Colaborado-ras/es! Vamos, de futuro, ser sempre melhores no pata-mar da Qualidade”. ◘

Felicidade alcançada ao

almoço, supera-da ao jantar

Foi esta a avaliação

feita pelo Presidente Améri-co, em reunião posterior. Ao almoço informou da visita de D. Manuel aos Centros, em Setembro, e disse: “Mais um ano, mais um Passeio, o últi-mo deste C.A.. Foram 3 anos de vivências, de partilhas, de comunhão de ideias e de objectivos”. Mostrou-se muito satisfeito em partilhar este momento com todos, dese-jando que o espírito vivido continue sempre, com ou sem este C.A.. “A ODPS pre-cisa de Amor, de Afecto, de

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CÇÃO 

Homenagem ao Presidente

Aproveitando uma

apresentação powerpoint que o Presidente Américo enviou por mail, adapto essa mensagem a esta situação: a Obra tem-nos dado a todos as melhores sementes, de forma sábia. E como é no receber que está o dar desta dádiva de colheita abundante de soli-dariedade. Este é um dos inúmeros motivos que temos para agradecer, parti-cularmente ao Presidente Américo.

Portanto, não é este meu acto pessoal e simbóli-co que conta e importa aqui, mas o reconhecimento merecido e colectivo de tão grande e digna pessoa para todos nós, exemplo determi-nado de distinta semeadura e colheita de valores.

Deixo um apelo: que ao longo do meio ano que falta para o fim deste man-dato, trampolim cumulativo de renovadas forças e ener-gias, continuemos a desejar e a motivar o dinamismo firme e amigo deste C.A. para, pelo menos, a cami-nhada de 2008-2010, em prole da ODPS, da cidade Invicta, da Diocese e, por que não, da Região Norte e do País!? Obrigado, Presi-dente! ◘ ARR

»»> I n f o r ’ O b r a : Cont. PASSEIO ODPS 2007

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

Fotos: CD

“Tudo na perfeição”

“O passeio foi bom, bastante agradá-vel. Esteve tudo na perfeição, mesmo com a chuva. O ambiente foi excelente e a noite cor-reu lindamente - sem palavras! É satisfatório ver que todos se dão bem.” ◘ Ana M.ª Castro, Cozinheira - Serviços Centrais

“No dia 16, realizou-se mais um Pas-seio dos Colaboradores da Obra Diocesana que, mais uma vez, como este C.A. nos habi-tuou, de grande qualidade e sucesso.

Apesar do dia muito chuvoso, em todos os autocarros a alegria e o espírito de família eram uma presença constante. Os Colabora-dores respondem positivamente com votos de confiança, aumentando, de ano para ano, a sua participação.

Destaco ainda o espírito jovem e dinâ-mico que Américo Ribeiro, Presidente da ODPS, vem habituando e contagiando todos os Colaboradores. Faz com que nos sintamos totalmente apoiados, com força e convicção, para sermos cada vez mais profissionais.” ◘

Mário Costa, Motorista da ODPS

“Apesar de ser colaboradora da Obra há 2 meses, apenas, é já para mim evidente o espírito cooperante e de companheirismo que sentimos diariamente e são nestes tipos de iniciativas que o vivemos de forma evidente, plena e autêntica.

Foi um dia maravilhoso em que nem o mau tempo conseguiu, em momento algum, prejudicar a alegria contagiante de todos os participantes.” ◘

Andreia Vasconcelos, Psicóloga da ODPS

“Como vem sendo costume, nos últi-mos anos, a Direcção da Obra Diocesana, mais uma vez, promoveu e realizou o Pas-seio-Convívio (2007: Beira Interior), com uma organização de excelência, proporcionando a todos os seus Colaboradores mais um dia de confraternização.

Estes eventos, à semelhança de outros calendarizados ao longo do ano, contribuem decisivamente para o estreitar das relações interpessoais entre colaboradores, chefias intermédias e membros da direcção.

Para além do divertimento e convívio saudáveis, facilitam a troca de opiniões entre pessoas com cargos distintos, num ambiente menos formal que o do trabalho.

Creio que estas festas (talvez lhe pos-samos chamar assim) fortalecem a equipa que é esta grande Família da ODPS.” ◘

M.ª Cândida Silvestre, Costureira da ODPS

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20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

»»> Um Obreiro Bernardino ChamuscaBernardino ChamuscaBernardino Chamusca

Advogado e ex- Presidente ODPS

Co-Fundadoras Na história da Obra Diocesana muitos nomes devemos guardar na

memória. Refiro-me hoje a duas personalidades a que podemos chamar co-

fundadoras da Obra Diocesana. A primeira, Margarida Sacadura Bretes, preparou o terreno, em colaboração com o Bispo D. António Ferreira Gomes, dando início (1956) ao Instituto de Serviço Social do Porto.

A segunda, Julieta Marques Cardoso, participou com D. Florentino de Andrade e Silva no arranque efectivo (1964) da Obra Diocesana.

MARGARIDA SACADURA BRETES (1ª Directora do ISSP) nasceu em Leiria, em 1906, mesmo ano do nascimento de D. António Ferreira Gomes (Bispo do Porto). Aos 26 anos, entrou na Sociedade das Filhas do Coração de Maria (Cf. «Os 50 Anos do Instituto de Serviço Social». António Melo, “Voz Portucalense”, 01-11-2006).

De 1937 -1939, acompanhou, no Brasil, o início do Instituto Social (Rio de Janeiro) fundado pelo Cardeal Sebastião Leme e confiado à Socie-dade das Filhas de Maria, destinado a formar pessoas no estudo dos pro-blemas sociais e na sua solução humana e cristã.

De 1940 a 1943, frequentou em Paris, no Institut Rue Monsieur, o curso de ‘Arts Ménagères.’

Em 1950, no Porto, a Sociedade das Filhas de Maria abre um Lar na Av. Rodrigues de Freitas, n. 202, para acolher raparigas estudantes e trabalhadoras.

Em 1953, as Filhas de Maria abrem um Curso de Artes Domésticas para Donas de Casa no dito Lar, sob direcção de Margarida S. Bretes, regressada de Paris. (Aqui neste n. 202 da Av. Rodrigues de Freitas teve assento a primeira sede do ISSP e arrancou o trabalho da Obra Diocesana).

D. António Ferreira Gomes, em visita ao referido Curso, solicitou às Filhas de Maria que organizassem um Curso de Serviço Social no Porto.

Em 1956, a Associação de Cultura e Serviço Social, fundada pela Diocese, cria o Instituto de Serviço Social do Porto que, a 5 de Novembro, inicia 2 cursos: Educação familiar (2 anos) e Serviço Social (4 anos).

Na sessão solene de início daqueles cursos, o Bispo do Porto, convi-dado a encerrar a sessão, concluiu as suas palavras dizendo: «Não encerro a sessão, mas abro, segundo creio, uma época nova na nossa actividade social.» (Cf. «Voz do Pastor», 15/12/1956).

JULIETA MARQUES CARDOSO (professora de Serviço Social e 3ª Directora do ISSSP) nasceu em Lisboa, em 1930.

Em 1952, Julieta M. Cardoso concluiu a Licenciatura em Filologia Clássica na Fac. de Letras da Univ. de Lisboa, matriculou-se no ISSS de Lisboa e aderiu à Sociedade das Filhas de Maria (Cf. «Os 50 Anos do Insti-tuto de Serviço Social. António Melo, “Voz Portucalense”, 01/11/2006).

Em 1956 Julieta Cardoso conclui o curso de Serviço Social no ISSSL.

Em 1964, com Maria Margarida Rosas da Silva, tem uma audiência com D. Florentino de Andrade e Silva, Admin. Apostólico da Diocese, que manifesta o «desejo» de lançar «um trabalho de acção social em ligação directa com a acção pastoral, nos bairros» construídos pela C. M. Porto.

O ISS Porto, como instituição da Igreja, dispôs-se a colaborar: «como a Diocese não dispõe de recursos, ficou combinado que as Monito-ras que orientam os estágios das alunas, lançariam o trabalho nos primei-ros bairros».

Nesse mesmo dia, Julieta Cardoso, como representante do ISS do Porto, participa numa reunião na C. M. Porto, da qual sai o acordo das três entidades (Câmara, Diocese e ISSP) para arranque do trabalho da “Obra dos Bairros”.

Segundo João Alves Dias (ligado umbilicalmente ao início da Obra – cf. “Espaço Solidário” – Ano II, nº 7 – Jun. 2007, versão ‘online’), «a acei-tação do nome da Obra por parte do Governo ficou a dever-se à extraordi-nária sagacidade argumentativa da D. Julieta Cardoso e à cumplicidade que encontrámos por parte da alta funcionária do Ministério que era a nossa interlocutora nas diversas reuniões que precederam a aprovação dos Estatutos. Seu nome é Manuela Silva». ◘

»»> Flashes Internos

Rui Cunha, Tesoureiro do C.A., esteve no lançamento

do Serviço Municipal de Apoio ao Voluntariado (SMAV), a convi-te da C. M. Porto. Tal iniciativa, a 14/06/2007, em parceria com a Fundação ‘Porto Social’, foi apadrinhada pela Sr.ª Primeira Dama, Maria Cavaco Silva.

A convite da SCMP, Améri-co Ribeiro e Rui Cunha

participaram na Conferência “A Misericórdia do Porto no pensa-mento do Conde de Samodães”, proferida por D. Manuel Clemen-te. O evento ocorreu em fins do mês de Maio.

O Marketing Social da ODPS, sob o título “Uma

vivência com exigência, num eixo triangular: Sociabilidade, Solidariedade e Comunicabilida-de”, foi o tema que André Rubim Rangel levou, através de Work-shop, ao Encontro Distrital de Aveiro do Projecto PROGRIDE, realizado em Oliveira de Aze-méis, a 25/05/2007.

A ODPS vai, mais uma vez, ser destinatária de uma

Reportagem televisiva, desta feita com o Porto Canal, no encerramento do programa social (meados de Julho) que a estação emitia. São contempla-dos os Centros Sociais do Carri-çal, do Cerco e de S. Roque da Lameira, para além das inter-venções do Presidente do C.A., de membros da Direcção e do Gabinete ODPS de Psicologia .

No dia 10 de Junho deste ano, o Sr. Presidente da

República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou mais alguns cida-dãos portugueses. Nestas recen-tes atribuições destacamos o nosso Cronista Eugénio da Fon-seca. Além do Presidente da Caritas, outros agora homena-geados já colaboraram, pontual-mente, com a Revista: D. Manuel Martins e Fernando Echevarria. Para estes e todos os outros: PARABÉNS!!! ◘ ARR

Trabalho de parede realizado pelas Crianças utentes do Centro

Social Rainha D. Leonor.

ARR

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 & ACÇÃO

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20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

Donativos

A acção social e solidária da Obra Dioce-

sana é muitas vezes facilitada pela intervenção de alguns beneméritos que, material ou finan-ceiramente, contribuem para a Instituição.

Seguem-se alguns exemplos dos mais recentes contributos destes benfeitores:

⇒ Eurochocolate (Rio Tinto) – vários gé-neros alimentícios, como bolachas e chocolates;

⇒ Junta de Freguesia de Campanhã (Porto) – vários géneros alimentícios;

⇒ Kiwisol / Eurofrutas (Maia) – fruta;

⇒ Nestlé Portugal – vários géneros ali-mentícios e materiais para as Creches e Jar-dins-de-Infância;

⇒ Ortigamar (Famalicão) – vários géne-ros alimentícios congelados;

⇒ Gran Cruz Porto – Sociedade Comer-cial de Vinhos, através do seu Administrador, António Rocha Pinto, ofereceu à Obra Diocesa-na vários guarda-sóis de grande utilidade para todos, conforme se pode ver na seguinte foto:

»»> Obra em Verdade! João PratasJoão PratasJoão Pratas

Director do Economato, Logística e Manutenção da ODPS. Nutricionista.

Assinatura do Acordo de Colaboração. Da esquerda para a direita: Américo Ribeiro (Presidente da ODPS),

Mariana Negrão (Equipa do Serviço Comunitário) e Joaquim Azevedo, Prof. (Presidente do Centro Regional do Porto - UCP)

Também a título particular, vários foram os colaboradores, utentes e familiares de uten-tes que não quiseram ficar indiferentes à deter-minação, dinamismo e dignidade da Instituição, tendo contribuído com vários artigos, nomeada-mente, leitores de DVD, televisores, máquinas fotográficas e outros electrodomésticos.

Mónica Taipa de CarvalhoMónica Taipa de CarvalhoMónica Taipa de Carvalho

Directora de Recursos Humanos e Jurídicos da ODPS. Advogada.

Sardinhada de S. João no Centro Social do Cerco do Porto CD

Qualquer referência a donativos estaria totalmente incompleta sem o merecido destaque para o Banco Alimentar Contra a Fome – Porto, um dos principais parceiros da Obra Diocesana e que contribui com vários géneros alimentícios, sempre muito úteis para a Instituição. A dimen-são e a regularidade destas dádivas justificará, numa das próximas edições do Espaço Solidário, uma abordagem mais aprofundada da relação entre o Banco Alimentar e a Obra Diocesana.

Serviço Comunitário

No mês de Junho, a Obra Diocesana cele-

brou um Acordo de Colaboração com a Faculda-de de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP). Este acordo visa estabelecer forma de cooperação em diversos domínios de interesse para ambas as partes, tais como, Serviço Comunitário, acolhimento de esta-giários, investigação científica, entre outros.

Das várias vertentes referidas, o Serviço Comunitário já se encontra em vigor há mais de dois anos. Através desta iniciativa, jovens estu-dantes universitários do curso de Psicologia da UCP prestam voluntariado nos Centros Sociais da Instituição, dando resposta a necessidades reais dos utentes, contribuindo simultaneamente para o seu crescimento humano, científico e cur-ricular.

O Serviço Comunitário é dirigido pelas docentes Luísa Ribeiro Trigo, Lurdes Veríssimo, Maria do Carmo Carvalho e Mariana Negrão. Os jovens voluntários são acolhidos e acompanha-dos por uma das Psicólogas da Obra Diocesana, Ana Rita Mota.

Por via desta parceria, todos os interve-nientes – Obra Diocesana, UCP, estudantes e utentes – vêem reforçados os valores da solida-riedade, cooperação e gratuidade. Daqui resulta também uma desejada abertura à comunidade por parte da Instituição.

UCP

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O OBRA

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 A & ACÇÃO

CÇÃO 

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

“Que as palavras de hoje tenham o sentido do Afecto, de querer que possamos ser

melhores, amanhã.” Américo Ribeiro

»»> Sentença & Pertença

»»> Liga dos Amigos ODPS:

DONATIVOS - de 21/04 a 29/06...

Projecto de Saúde Oral

Durante

este mês de Julho, está a decorrer na Obra Diocesa-na mais uma iniciativa inova-dora em prol dos utentes mais jovens.

Este pro-jecto, denomi-nado “Dentes S a u d á v e i s , Crianças Feli-zes”, é liderado por Jorge Ribei-ro (aluno do 5º ano do curso de Medicina Den-tária) e teve o apoio da Colga-te e Laboratórios Lacer. Tem como principal objectivo sensibilizar as crianças e educadores para a impor-tância de uma adequada Higiene Oral.

As crianças com idades entre os 6 e os 9 anos

serão o público-alvo deste projecto, que será desen-volvido através de conteúdos interactivos criados especificamente para este fim, designadamente o DVD “A Aula do Dente Tito!”.

Rastreio de Ambliopia

No início do próximo ano lectivo, e em parceria

com o Serviço de Oftalmologia do Hospital São Sebastião (Santa Maria da Feira), realizar-se-á um rastreio de ambliopia destinado a todos os utentes da Obra Diocesana com 3, 4 e 5 anos.

A ambliopia caracteriza-se por um enfraqueci-

mento mais ou menos acentuado da sensibilidade visual, sem lesões aparentes do olho, cujas causas são variadas.

Esta iniciativa vai ser concretizada, pela pri-meira vez, através do método digital Vision Screening, que permite obter imagens digitais em tempo real e ainda a detecção automática de factores ambliogéni-cos. Todos os casos detectados por este rastreio serão encaminhados para as Instituições da Saúde respectivas. ◘

Capa do DVD, criada por Jorge Ribeiro

Foto de: www.thirdage.com

Descrição Valor MAMMB 90,00 €

AMR 9,00 € MAOSMR 9,00 € MNCGLFS 50,00 €

DPP 600,00 € MCSL 34,00 €

Adão Sequeira Fonseca 50,00 € António Lima 50,00 €

António Neves R. Coutinho 100,00 € Janeves 450,00 €

José Armando O. Dias Férrinha 100,00 € Manuel Ferreira de Pina 70,00 €

MAM 50,00 € M.ª de Fátima G. Leite Ferreira 200,00 € M.ª Teresa C. da Silva Seabra 50,00 €

Medicirplaste 50,00 € Ortigamar 250,00 €

Paulo Cutileiro Correia 50,00 € Paulo Marques Pinto 50,00 €

RESULTADO LÍQUIDO DO JANTAR DE BENEFICÊNCIA:

= € 11.300,00 =

JÁ SE FEZ AMIGO DA LIGA?

CONTRIBUA COM UM DONATIVO PARA A LIGA,

TENDO DEPOIS UM CONTRA-RECIBO

DEDUTÍVEL NO IRS. SEJA SOLIDÁRIO COM

QUEM PRECISA!

NIB: 0079 0000 2541938010118

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SPECIALÍSSIMO 

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

»»> T R I B U T O H O N O R Í F I C O : Mensagens a D. MANUEL CLEMENTE (conclusão da edição anterior)

vejo e saúdo o bom entendimen-to e o fecundo pensamento, a abertura de espírito e as muitas provas dadas, a sábia frescura do nosso novo Bispo, D. Manuel Clemente. Com abraço de muito apreço. ◘ Miguel Cadilhe,

Economista, ex-Ministro das Finanças e ex-Presidente da API

O Porto tem novo Pastor!

D. Manuel Clemente traz-nos uma vida muito cheia de sabedo-ria, largas experiências, vastos estudos históricos e não só, e sobretudo uma visão do mundo nova e cheia de vigor. Dotado de enorme simpatia, e de trato afá-vel e muito simples, o novo Bispo vai certamente ganhar o coração dos seus diocesanos! Estamos consigo! ◘ Vasco Fernandes,

Vogal da Direcção do Banco Alimentar contra a Fome – Porto

É grande o júbilo com que

é acolhida a eleição do Rev.mo D. Manuel Clemente para Bispo do Porto. Há muito identificado como o Bispo da Cultura por cren-tes e não crentes, a chegada deste homem afável e simples, alheio a honrarias e um pouco estranho a laivos de magnificên-cia prelatícia que a tradição ain-da vai impondo aos antístites, suscita enorme entusiasmo e expectativas. A prudência reco-mendaria que não se colocasse a fasquia demasiado alta, mas a esperança insiste em considerar que todos os caminhos estão abertos e que o Bispo que decla-rou vir para conhecer, amar e servir é precisamente aquele que o Senhor nos enviou como Pastor e Pai na Fé, tão simples no trato, tão familiar no meio do seu povo como erudito intérprete dos sinais, hermeneuta do tempo e decisor apostólico. ◘

Walter Osswald, Médico, Professor Jubilado e Fundador/

Director do Instituto de Bioética – UCP

A D. Manuel Clemente devo:

- Uma história de Igreja contada ao longo dos anos em conferências, textos e conversas pessoais, que me mostra Cristo presente, Cristo hoje, Cristo em cada circunstância da minha vida.

- A força, a serenidade e a letícia de um homem de Igreja cuja amizade concreta tenho experimentado e (nem ele sabe quantas vezes...) tem sido motor da minha própria vida.

- Os relatos e factos bri-lhantes que digo, porque os ouvi a D. Manuel Clemente. Nesta filial amizade olho para esta sua nova missão, a diocese do Porto, com esperança e certeza de mais um caminho de grandes frutos para a Igreja e Glória de Deus.

(PS - Continuarei a telefo-nar-lhe... a pedir ajuda... a insis-tir...). Que sorte temos nós de viver no mesmo tempo que D. Manuel Clemente. ◘

Isilda Pegado, Presidente da Federação Portuguesa da Vida

O conhecimento das qua-

lidades pessoais e humanas de D. Manuel Clemente, faz-nos acreditar na construção de uma igreja diocesana seriamente preocupada com as questões terrenas, em particular com a atenuação das desigualdades sociais que se foram implantan-do. Com os melhores cumprimen-tos. ◘

José Marques dos Santos, Reitor da Universidade do Porto Não tenho a honra de

conhecer pessoalmente D. Manuel Clemente. Mas há algum tempo fiquei preso à televisão durante uma entrevista com ele. Tratava-se do programa ‘O Portu-gal de...’ e a qualidade intelectual e cultural do que me foi propor-cionado captar impressionaram-me muito favoravelmente. Um dos problemas clássicos da Igreja Católica e das religiões em geral é a forma de interagir com cada momento histórico e interpretar aquilo a que João XXIII chamou sinais dos tempos. D. Manuel Clemente pareceu-me que está preparado como poucos para enfrentar esses desafios. Como

católico – reconheço que por vezes muito crítico em relação à Igreja institucional – fiquei cheio de júbilo e de esperança. Com os meus melhores cumprimentos. ◘

José Miguel Júdice, Advogado e anterior Bastonário da Ordem

Quero pedir ao D. Manuel

Clemente que ponha toda a sua capacidade e todo o seu arcaboiço intelectual, não só ao serviço do povo de Deus, mas ao serviço de todo o País, particularmente o povo do Norte. Nesta altura estamos a precisar de líderes e ele tem todas as qualidades para ser um grande líder, não só espiritual, mas um líder humano da gente nortenha. ◘

Júlio Cardoso, Artista e Actor portuense

Para saudar D. Manuel

Clemente como bispo da diocese do Porto, ocorre-me um excerto de um poema de Daniel Faria, comen-tando uma passagem do profeta Ezequiel (Ez. 12, 1-20):

“Arruma as tuas alegrias E faz as malas como se fosses emigrante Leva contigo todas as coisas E parte de dia como se fosses emigrante Para que possas levar também a luz. (...)”

Com votos de um ministério episcopal que testemunhe a pre-sença do Cristo ressuscitado pre-sente no meio de nós. ◘

Manuela Silva, Economista e Presidente da Comissão

Nacional de Justiça e Paz A cultura, o trabalho, a liber-

dade, a dignidade, valores e raízes da cidade do Porto, estão nesta terra e nestas gentes em convivên-cia secular e é a respeito deles que

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20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago. »»> Chave de Sucesso: JANTAR DE BENEFICÊNCIA

Noite para sentir, recordar e reflectir!

(… introdução protocolar…)

“A minha, a nossa palavra de saudação, de reco-nhecimento e de congratulação.

A Sua Ex.ª Rev.ma, D. Manuel Clemente, uma men-sagem peculiar de Boas-vindas, envolta em apreço e elevada consideração.

Como Patrono desta benfeitora Instituição, temos a certeza absoluta de que terá muitos e bons motivos para se sentir orgulhoso e feliz.

O seu nobre desejo e missão religiosos e humanos assentam também nos princípios, valores e sentimen-tos que conduzem os destinos da ODPS.

Parabéns e as mais expressivas felicidades. Nesta viagem da vida, os “sorrisos” por ela propor-

cionados, devem ser vividos com intensidade, com alma!

Esses “sorrisos”, em sentido figurado, podem tradu-zir momentos de agradecimento, momentos de festa, momentos significativos.

Hoje é um desses momentos! Uma noite para sentir, recordar e reflectir! O elevado número de pessoas que aqui se encon-

tra, pessoas que se predispuseram, que se disponibili-zaram e fizeram questão de se associar a uma causa, inscrita na consciência colectiva, para marcar ou evi-denciar uma presença, um sim convicto, constroem itinerário partilhado de Generosidade, ancorado na prática do Bem e no sentido da fraternidade.

Amigos, Figuras Públicas, Autarcas, Entidades,

Lions, Rotários, Confrades, Fornecedores e cinquenta Colaboradores, friso cinquenta Colaboradores, aqui

reunidos para conviver e colaborar, são sinónimo de que a Obra Diocesana de Promoção Social – ODPS - começa a ser mais acari-nhada, mais conhecida, começa a distinguir-se, a chamar a si a visibilidade e a afirmação que merece pelo compromisso e mis-são sócio-humanitária que lhe foram confiados. A ODPS desenvolve uma

de de afrontar a vida sem auxílio, ela, a OBRA DIOCESANA, aí está, atenta e solícita, exercendo a sua intervenção: debela, sublima, colmata insuficiên-cias, abre perspectivas, dá conforto e esperança, leva sol aos corações… confirma proficiência, imbuída de um clima de humanização e de solidarie-dade.

O seu serviço polivalente, direccionado à Infância, Adolescência e Tercei-ra Idade, envolve cerca de três mil utentes e quatrocentos e dez postos de trabalho.

Os quatrocentos e dez profissionais, nas diversas áreas, sentem o que realizam, têm dado irrefutáveis provas de tal e, por isso mesmo, semeiam calor humano, afecto, apoio moral e, muitas vezes, espiritual.

O paradigma “Ser é mais importante que Fazer” procura motivar todos

para uma actuação e resposta adequadas, confiantes e equilibradas, desco-dificando e compreendendo, a pouco e pouco, o mundo misterioso da com-plexa realidade, que é o enfoque e o objecto da sua difícil tarefa.

Este jantar agradável, assim o desejamos, num espaço acolhedor e ele-gante, reúne circunstância feliz e, quem sabe, também promissora, pois pode desenvolver chamamento, apelo, sinal impulsionador para se criarem novos laços afectivos!

A sinergia de esforços e vontades, a descoberta de se poder fazer algo por aqueles que nos rodeiam, colocando-nos na verdadeira dimensão do ajudar, porque não nos podem retribuir, dá encorajamento e vitalidade ao trabalho generoso e solidário.

É nesta agenda de sensibilização que as boas obras surgem! A Liga dos Amigos da ODPS é ainda um pequeno embrião, mas pretende

vir a ser, se Deus quiser, uma estrutura dinâmica, para gerar valor em diver-sas vertentes, contando com pessoas que traçarão caminhos de futuro.

Num Projecto desta envergadura e com esta amplitude, todos são neces-

sários! A nossa consciência social impele-nos a que façamos algo por estes

problemas concretos! A ODPS, não é só de uma faixa territorial circunscrita, nem só da Diocese

e Autarquias, é dos Portugueses, e os que conhecem, mais de perto, o seu objectivo não ficarão indiferentes!

O seu exemplo no combate à exclusão tem de ser apoiado e enaltecido! É urgente mobilizar as boas vontades daqueles que podem e querem

ajudar! Hoje e aqui temos connosco Clubes de serviço que podem criar parcerias

e sinergias com a nossa Instituição. O espírito de solidariedade mostra a grandeza do coração! Se eu subir o monte alto do servir e do apoiar, plantarei uma frondosa

árvore no jardim da Humanidade! Uma visão empreendedora, assente no amor ao próximo, gera cresci-

mento e transforma! Quanto mais dou, mais oportunidades encontro de reconstruir o meu ser! Ao Grupo de Fados e Guitarradas da Universidade Católica do Porto, ao

Roberto Leão e ao Grupo Fides – Orfeão de Valbom que mostraram o valor da arte na vida e que tornaram ainda mais apetecível este encontro familiar, sustentado por um móbil magnânimo;

Ao Porto Palácio Hotel, na pessoa do Sr. Chefe Hélio Loureiro e a todos quantos tornaram possível esta realização, um profundo agradecimento com sublinhada amizade.

O sucesso conseguido deve-se a esta mobilização humana! A todos, reitero, o meu muito obrigado! Contamos convosco! ◘ Américo Ribeiro, Presidente ODPS

Toda as fotos do Jantar: A L

acção constante, responsável, sensível e determinada no que concerne à construção de uma comunidade/sociedade mais igualitária no rumo para uma vida mais digna, mais justa e mais interessante.

Nos aglomerados populacionais circundantes dos doze Centros, na cidade do Porto, e que se caracterizam negativa-mente pela existência de tantas e frequentes situações de desumanização, denunciando impressivamente o aprisiona-mento, a perturbação, a solidão, o abandono e a impossibilida-

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A ODPS organizou o seu 1º Jantar de Beneficência, promovido pela Liga de Amigos, a 24/05/2007, no Porto Palácio Hotel.

O seu lema, “PESSOAS A SENTIREM PESSOAS”, fez constatar, efectivamente, o êxito previsto do Jantar, às portas da lotação esgota-da (cerca de 390 pessoas). Foi garantido e senti-do nas palavras do Patrono (D. Manuel Clemen-te), do Presidente da ODPS e nas expressões generalizadas de entusiasmo de muitos novos amigos e apoiantes da ODPS. ◘

»»> Chave de Sucesso: Cont. 1º JANTAR DE BENEFICÊNCIA ODPS *

Instantes vários de ACOLHI-MENTO,

inflamados pela ale-

gria natu-ral do

momento presente...

“(…) Todos nós demos o nosso contributo para as necessidades desta Obra Diocesana do Porto e esta mesma Obra irá fazer chegar aos que mais necessitam e precisam.

Uma vez mais a receita é bem à moda do Porto: fazer das tripas coração e entregar-se nos momentos que os outros mais precisam. (…) Aos amigos da Ramos Pinto, do Fragulho, da Casaca de Ferro, da Comissão dos Vinhos verdes, do licor Bei-

“Impossibilitado de estar convosco com desejaria, associo-me ao vosso propósi-to, central na nossa Fé - de combate em favor dos mais pobres, excluídos, depen-dentes, marginalizados -, saudando tam-bém, respeitosamente, S. Ex.ª Rev.ma D. Manuel Clemente, figura já ímpar da Igreja e da Cultura em Portugal.” ◘

Marcelo Rebelo de Sousa “Queridos Amigos: impossibilitada de estar aí, como tanto quereria, não posso deixar de vos saudar e de vos dizer que, apesar da ausência de corpo, o meu pensamento e o meu coração estão convosco. Tenho por vós a maior consi-deração - pelo que fazem, pelo que aju-dam, pelo que partilham, pela vossa capacidade de amar, em suma. Dizia o Abbé Pierre: “viver é aprender a amar”. A vossa acção na vossa Comuni-dade, a vossa vida é prova disso - levam o pão onde há fome, o agasalho onde há frio, o apoio onde há desamparo, a ajuda onde há necessidade, o afecto onde há solidão e ânsia de carinho. A minha mágoa e tanto maior por saber que quem vai presidir ao jantar é S. Ex.ª Rev.ma D. Manuel Clemente, pessoa da minha muita admiração e grande respei-to. (…)Abraço-vos a todos muito carinho-samente! Até breve, espero! ◘

Maria Barroso Soares

“Recebi o amável convite para participar no Jantar de Beneficência, que muito agradeço. Acontece que não poderei estar presente, dado ser um dia de semana em que tenho que dar aulas até às 21h00. Espero que seja uma noite inolvidável em que - como se diz expres-samente no convite - as pessoas sintam as pessoas!” ◘ António Bagão Félix “Queria agradecer muito o convite que me foi endereçado, para estar presente no jantar de Beneficência da ODPS, mas como se sabe não estarei em Portugal nessa data, por afazeres profissionais. Não quero, no entanto, deixar de manifestar o meu grande apreço pelo excelente trabalho que esta Instituição e, naturalmente, a sua Administração têm vindo a desenvolver. Faço votos e peço a DEUS que vos ajude e permita, assim, continuarem essa obra no apoio, funda-mentalmente, junto dos mais carencia-dos. Desculpem a ousadia, mas sabendo da presença neste jantar do Ex.mo Bispo D. Manuel Clemente quero aproveitar, também, para lhe desejar tudo de bom neste que será, seguramente, um exce-lente trabalho pastoral, a favor da justiça e da solidariedade social. Peço ao ESPÍ-RITO SANTO que sempre o ilumine. Afec-tuosamente, um abraço deste sempre ao vosso dispor. ◘ Fernando Santos

AlgumasRespon-sáveis dos Centros ODPS amavel-mente colherame ofereceram muitas flores...

Ilustres ausências anunciadas

A todos os presentes, que sirva esta parca refeição, mas grande de sentimento e de amor, para acalentar os nossos corações, de forma a termos força para lutar por um mundo cada vez mais CRISTÃO e, por isso, de certeza mais justo e mais igual.

Muito obrigado.” ◘ Hélio Loureiro, Chefe de Cozinha e Membro

Directivo do Porto Palácio Hotel

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O Bispo do Porto, estando presente com “muito gosto”, apontou a galhardia do Hotel em receber a ODPS, através do Chefe Hélio.

Disse que a menção ‘ODPS’ não podia ser mais coincidente com as suas finalidades e nature-za. Referiu que a Socie-dade e a Sociabilidade em si é algo que se pro-move. “Começou por ser para todos nós uma herança, mas é agora uma promoção, um encargo. E esta maneira de estar é própria desta Obra, diante desta Socie-dade do Porto, onde ela mais precisa de ser pro-movida, respeitada e garantida humanamente no futuro”. Comparou esta “forma mais acertada” de fazer Obra com o “exercício de promoção”, que levou à presença dos convidados nessa noite. ◘

Voz do Patrono ODPS

rão, do El Corte Inglês, a quem eu fui bater á porta, para que esta noite fosse também de prazer e de bons vinhos, o mui-to obrigado.

À Filomena, que deu brilho a estas já tão belas flores, e às Senhoras que as colheram nos seus jardins: a minha gratidão.

D. MANUEL CLEMENTE

MINI-ENTREVISTA: PRESIDENTE DA LIGA AMIGOS, p.20

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* Vários Testemunhos relativos ao evento (transmitido na TV Canção Nova)

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m e-

Artur Santos Silva »»> “Foi muito gratificante participar no jantar da ODPS, de 24 de Maio, que reuniu um largo espectro de portuenses que assim quiseram manifestar a sua solidarie-dade e admiração pela actividade que tem sido desenvolvida pela Direcção. A minha identificação com a ODPS reforça-se pela circunstância da minha Mulher aí ter trabalhado como Educadora Infantil durante mais de 10 anos.” ◘ António Ribeiro Soares »»> “Foi com muito gosto e satisfação que estive presente, por um duplo motivo: a titulo pessoal, pois desde há muitos anos tenho acompanhado a Obra, pelo que ela tem representado para a cidade e para as crianças; tam-bém a título institucional, na qualidade de membro da direc-ção da UDIPSS - que com muito gosto representei. Congratula-ção na Comunhão. Foi, portanto, um momento significativo de partilha, participação e comunhão em festa. Parabéns à Obra Diocesana, obra da Igreja Portucalense que muito honra e enobrece a Cidade, o Norte e o País. O Sr. Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, gostou certamente do que viu e sentiu. (…) Parabéns, finalmente, à Liga dos Amigos da Obra, pela noite memorável que a todos nos proporcionou.” ◘ César Gomes de Pina »»> “Foi um agradável encontro de pes-soas que sentem pessoas, unidas por objectivos comuns de grande dignidade e nobreza e para as quais os valores da soli-dariedade e filantropia em prol dos mais necessitados, são a bandeira das suas vidas.” ◘ Daniel Serrão »»> “O que mais me agradou foi o clima de alegria que enchia a sala. As pessoas não estavam ali para comer - sendo, embora, o jantar um bom trabalho do Chefe Hélio - mas para celebrar o amor espiritual que LEVA PESSOAS A CUIDAR DE PESSOAS. D. Manuel Clemente sentiu esta ale-gria e transmitiu este sentido a todos nós. Bem-haja.” ◘ Delfim Sousa »»> “Desvelar laços de vontade e de harmonia pela solidariedade é caminho seguro para uma sociedade que aspira crescer de forma justa e equilibrada. A realização do Jantar de Beneficência ODPS foi e é semente viva de responsa-bilidade e felicidade que liberta sorrisos em rostos marcados por existências menos favorecidas. Crentes ou agnósticos, todos somos chamados à humanidade renovada pelo sentido da Fé, Esperança e Caridade.” ◘ Irene Vilar »»> “Eu não conhecia a Obra. Achei que havia mui-

Instantes vários no DESENRO-LAR do Jantar, à mesa da familiari-dade, da entrega e do requin-te, com o contributo dos muitos Convida-dos, todos ilustres, e dos anima-dores musicais...

A devida verência

ao Pastor ocesano, por uma esponsá-

vel de Centro da

ODPS, preciada

m redor...

Salvato Trigo

Reitor da niversida-e Fernan- Pessoa)

e Artur Santos

Silva Chairman

do BPI)

ta união entre as pessoas e um amor pela mesma causa. Fiquei feliz porque vi todos felizes ao redor e na minha companhia. Gostei muito da intervenção de D. Manuel, que se apresenta actual e dinâmico. Achei tudo um primor! Foi também bom falar com pessoas que eu não conhecia e que me conheciam. Valeu o momento de Encontro!” ◘

P. Jardim Moreira »»> “É um direito e um dever da cidade conhecer o espírito, a dinâmica e a dimensão da Obra Diocesana do Porto. O jan-tar foi um espaço de encontro, de solidariedade e reconhecimento do dever da prática da caridade cristã.” ◘ Maria de Belém Roseira »»> “Fiquei muito honrada com o convite para participar no jantar promovido pela Obra Diocesana. A pobreza é uma das mais tristes realidades dos nossos dias. Poderia pensar-se que, com tanto conhecimento, com tanta criação de riqueza, com tanta e cada vez maior produção de pensamento sobre valores e prin-cípios defendidos por religiões, partidos, sociedade civil organizada, etc, etc, que poderíamos hoje já ter erradicado ou, pelo menos, dimi-nuído as formas mais graves de pobreza. O facto é que não e a evolu-ção que se perspectiva não vai nesse sentido. Razão pela qual, cada vez mais, terão que se multiplicar as acções e iniciativas no sentido de denunciar, por um lado, e combater, por outro. Daí a importância das iniciativas que o façam, como aconteceu no Porto por iniciativa do Obra Diocesana. (…) Um agradecimento muito especial por me terem posto numa mesa em que as companhias são pessoas fantásticas, que conheço há muitos anos e com as quais muito tenho aprendido. As minhas saudações amigas a todos e parabéns pela iniciativa.” ◘ Miguel Lemos »»> “Foi para mim uma honra poder testemunhar o sucesso do Jantar de Beneficência da ODPS, o prazer de ter estado presente foi ainda maior ao sentir a solidariedade e o sentido de parti-lha latente nas cerca de 400 pessoas que estiveram presentes em mais esta iniciativa da tão importante obra promovida pela ODPS.” ◘ Salvato Trigo »»> “Felicito os organizadores do Jantar de Beneficência da ODPS pelo sucesso dessa jornada de convívio solidário e agradeço o enriquecimento espiritual que ela me proporcionou. Como rotário que sou, sei bem o sentido profundo da máxima “dar de si, antes de pensar em si”, que a ODPS interpreta e pratica sublimemente. Por isso, bem hajam os seus promotores!” ◘ Walter Osswald »»> “Foi uma noite de encantamento, densa de músi-ca, solidariedade e prazer gustativo, a que nem a exagerada demora do início do jantar empanou o brilho.” ◘

+ TESTEMUNHOS NO PRÓXIMO N., COM OBREIROS ODPS

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PINHEIRO TORRES Em Outubro de 1965 a C. M. Porto aprovou

a construção, em Lordelo do Ouro, de um novo bairro com 424 moradias, cuja construção teve início em 1967 e veio a ser inaugurado em 1970, recebendo o nome do presidente da C. M. Porto, falecido em trágico acidente a 06/03/1969, Nuno Pinheiro Torres, em cuja presidência se iniciara a construção.

Em 1974, a ODPS, em documento interno, já notava que o Bairro «tem caves ainda por adaptar», mas só em 1982 se avançou para ali instalar um Jardim-de-infância, iniciativa da Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro que, em carta de 22-03-1982, dirigida à ODPS, por se encontrar «livre a Cave do Bloco 6», solicita «a essa Orga-nização os serviços a esta Freguesia, através da instalação de um Jardim Infantil ou Infantário nas referidas instalações», contando «desde já, com o apoio do Presidente desta Junta».

Por sua vez a Obra, face ao pedido da Junta, dirige-se, em 15-11-1982, ao Governador Civil do Porto, a quem pede a concessão de um subsídio, informando pouco depois a Junta de Freguesia: em Dezembro «procederemos à aber-tura do Centro Social do bairro de Pinheiro Tor-res, com as Valências de Actividades de Tempos Livres e Apoio Domiciliário à 3ª idade», contando para isso com apoio do Centro Social da Pastelei-ra da ODPS.

Porém, em Julho de 1983, em carta dirigi-da à Vereadora dos Assuntos Sociais da C. M. Porto, a ODPS pergunta «se não haveria outras caves no Bairro que nos fossem cedidas, para corresponder aos pedidos que os idosos conti-nuamente nos fazem».

Antes, em Abril de 1983, o Centro abriu uma sala de ATL no Bloco 6 e, em Setembro, iniciou o Apoio Domiciliário e o posto médico. A cozinha abre em 1984 e o Centro de Dia em 1985.

No ano de 1989 o ATL desloca-se para o bloco 5 e em 1987 é dado início ao trabalho com 14 raparigas adolescentes.

Em 1988, o Centro é visitado pelo Secretá-rio de Estado das Comunidades Portuguesas, Correia de Jesus.

No ano de 1995 a C. M. do Porto cede a casa 543 do Bloco 6 para instalação dos serviços de apoio aos jovens e, em 1998, novo acordo cede a casa 535 do Bloco 6 para alargar instala-ções do Centro. Nesse ano, no bloco 5, teve início o trabalho com jovens que se prolongou até 2004.

Ao longo de 2002 decorreram obras de melhoramento do Centro de Dia, iniciando-se o apoio domiciliário em fim-de-semana em 2005 para 20 idosos.

Em Março de 2006 abre pela primeira vez o salão de cabeleireiro dispondo de uma cabelei-reira profissional diplomada. ◘

O Centro Social Nuno Pinheiro Torres apoia a popula-ção duma zona muito carencia-da, problemática e conflituosa.

Às crianças damos esperança e ajuda na sua formação para enfrentarem o futuro.

Aos idosos garantimos serviços básicos, momentos de lazer e convívio, contribuindo para que esta fase da vida traga momentos de satis-fação.

Com uma acção de carácter tão humano e importante para a população não admira que a sua equipa de colaboradores seja forte e coe-sa, possuindo espírito de solidariedade, dina-mismo, amor e esperança.

Da Administração temos tido o rumo, o apoio e abertura necessária para a nossa acção e satisfação pessoal.

Estamos a apoiar a Administração para a construção de novas instalações que permitirão melhorar a nossa acção e alargá-la a novas valências.

Com o empenhamento e dinamismo que a Administração tem demonstrado na divulga-ção da Obra e do nosso trabalho, não temos dúvida que vamos conseguir um Centro novo. ◘

M.ª Fátima Leite Ferreira, Técnica Serviço Social de Pinheiro Torres

EM NÚMEROS:

Colaboradores: 26

(Ajudantes Acção Directa: 12) (Ajudante Acção Educativa: 1)

(Ajudantes Cozinheira: 4) (Animador Cultural: 1)

(Auxiliares de Educação: 2) (Cozinheira: 1) (Escriturário: 1)

(Técnica Serviço Social: 1) (Trabalhadores Auxiliares: 3)

Utentes: 171

(Apoio Domiciliário: 44) (ATL: 40)

(Centro de Convívio: 43) (Centro de Dia: 44)

»»> Rosto Firme

Estou a tra-balhar no Centro Social Pinheiro Torres há 19 anos, no Apoio Domiciliá-rio. Gosto muito do que faço, porque faço–o com amor e dedicação.

É um traba-lho muito cansativo, mas também gratifi-c a n t e p o r q u e damos muito de nós e porque rece-bemos dos idosos muito carinho e muita amizade.

Temos uma equipa de trabalho muito boa, no Apoio e no Centro. Esta-mos sempre em sintonia umas com as outras e isso é muito bom, para que tudo funcione bem. ◘ Helena

Rodrigues, Ajudante de

Acção Directa

»»> Foco histórico por Bernardino Chamusca

A L

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13 O OBRA

BRA &

 A & ACÇÃO

CÇÃO 

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

RAINHA D. LEONOR O bairro da Rainha D. Leonor é um «conjunto

de habitações em banda situado numa área sobran-ceira à Foz do Douro, projectado por Luís Almeida d’Eça, “arquitecto municipal”, e inaugurado em 1953 (moradias). A segunda fase, constituída por blocos habitacionais, foi concluída em 1955.

A Comissão de Toponímia da C. M. Porto, em reunião de 6/08/1953, resolveu por unanimidade «dar ao Bairro de Sobreiras a designação de Bairro da Rainha D. Leonor», homenageando-a com «protectora dos desvalidos» e fundadora «das Miseri-córdias e do Hospital das Caldas da Rainha», o que justifica que o seu nome seja dado a uma iniciativa camarária «que tem por fim favorecer as classes pobres».

Em 24/04/1966, foi inaugurado «o salão-capela do Bairro Rainha D. Leonor na Pasteleira,” com «a presença de D. Florentino de Andrade e Silva, Admi-nistrador Apostólico da Diocese», sito no Bloco C, casas 25 e 26.

Em 1974, a Obra notava que o Bairro «tem 3 casas tipo III onde funciona o Jardim Infantil e uma casa tipo III para o Centro de convívio». A Obra traba-lhava na «Rua 3, casa 123».

Em 1977, a C. M. Porto, por carta de 28/06, comunica que autoriza a transferência das instala-ções da Obra para o edifício da escola, que vai mudar.

A Obra desenvolve actividades de tempos livres para crianças em idade escolar: 40 crianças dos seis aos 14 anos e quanto às «novas instalações» aguarda a realização da mudança, «para que possa entrar em funcionamento (no próximo ano), com o acordo dos organismos oficiais, uma creche, alarga-mento do ATL e Centro de Convívio para a 3ª idade».

O ATL abriu em 1981 e a Creche em 1982. No início de 1983 foram iniciadas obras de restauro do primitivo edifício escolar para instalação do apoio domiciliário que se inicia em 1984, abrindo em 1985 do Centro de Dia.

Em Março de 1990, a Direcção da Obra propõe à C. M. Porto a construção de uma creche e de um Jardim-de-infância no terreno anexo ao edifício anti-go.

Entre 1992 e 1997 o Centro participa no projec-to "Crescer Bem", apoio a «famílias de alto risco e crianças marginalizadas, moradoras nos bairros sociais da Rainha D. Leonor e da Pasteleira».

Em 1998 os miúdos do Bairro da Rainha D. Leonor integrados no projecto "Crescer Bem" lançam mãos à limpeza do Bairro («Jornal de Notícias» de 01.08).

Em 1999 foi assinado o auto de cedência pela C. M. do Porto do Centro Social Rainha D. Leonor à ODPS.

Em Fevereiro de 2001 abriu o novo centro construído pela C. M Porto, o qual foi visitado pelo Bispo do Porto em 4 de Abril de 2006, visita esta documentada no local por uma placa alusiva. ◘

Vinte e três anos de trabalho na ODPS, como Técnica de Serviço Social, constituem uma mais valia, quer a nível profissional, quer a nível pessoal. Enrique-ceu-me enquanto ser humano porque per-mitiu ter uma visão mais humana e solidá-ria daqueles que sofrem e vivem em condi-ções adversas.

A Obra Diocesana é sem duvida uma grande Instituição de cariz humano e social da cidade do Porto. Não só pelo número de colaboradores que tem, mas sobretudo pelo grandioso trabalho que desenvolve em áreas tão carenciadas como são os bairros sociais. O seu objecti-vo foi e continua a ser a promoção e a valorização pessoal e social dos mais des-favorecidos, intervindo no sentido da inclu-são social.

Ao longo do tempo, a ODPS viveu momentos bons e menos bons. Hoje a ODPS tem um Conselho de Administração dinâmico, interveniente e presente, moti-vando os colaboradores, estimulando-os e criando-lhes melhores condições de traba-lho. Na sua actuação, o C. A. promove a participação de todos para que estes sin-tam corresponsáveis e identificados com esta grande Obra… ◘

Isabel Cristina Vieira, Técnica Serviço Social de Rainha D. Leonor

»»> Rosto Firme

Colaboradores: 35

(Ajudantes Acção Directa: 8) (Ajudantes Acção Educativa: 10)

(Ajudantes Cozinheira: 2) (Cozinheiras: 2)

(Educadores Sociais: 3) (Educadoras de Infância: 5)

(Escriturário: 1) (Técnico Serviço Social: 1) (Trabalhadores Auxiliares: 3)

EM NÚMEROS

Utentes: 264

(Apoio Domiciliário: 45) (A.T.L.: 60)

(Centro de Convívio: 30) (Centro de Dia: 34)

(Creche: 35) (Pré-Escolar: 60)

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Fotos: A L

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»»> Grande Entrevista com...

MARIA ISABEL SOLNADO PORTO ONETOMARIA ISABEL SOLNADO PORTO ONETOMARIA ISABEL SOLNADO PORTO ONETO

Governadora Civil do Distrito do Porto

actuais centros dão resposta a cerca de 3000 utentes, abran-gendo por isso várias realida-des e utentes oriundos de vários concelhos. No entanto a sua acção não se limita aos centros, sendo o apoio domici-liário umas das mais interes-santes acções da ODPS.

Maria Isabel Oneto é licenciada e mestre em Direito, especializada em Ciências Jurídico-Criminaus, pela Universidade de Coimbra. Enquanto Docente da Universida-de Moderna foi Assistente Convidada em Lisboa e Professora Assistente no Porto. A 5/04/2005 tomou posse do Governo Civil do Porto, no mesmo dia em que o Primei-ro-Ministro, José Sócrates, empossou outros 17 Governadores Civis de Portugal. Qual a impressão pessoal que tem da Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) - Porto? Como já tenho tido oportunida-de de referir, a Obra Diocesana de Promoção Social desempe-nha um importante papel não só na Cidade, mas em todo o Distrito no que concerne ao apoio aos mais desfavorecidos. Que ideia colectiva passa ela e como é transmitida no Porto: Cidade, Região, Área Metropo-litana, Diocese e considerada capital do Norte? De facto a obra da ODPS ultra-passa a cidade, os seus 12

Acha que há algum novo modelo ou estratégia social que a ODPS deveria adoptar para, porventura, fomentar a sua implementação num ter-reno mais alargado de acção? A sociedade está em cons-tante mudança, e como tal todos os dias, somos con-frontados com novos proble-mas sociais, é pois funda-mental Cultivar o valor da di-

versidade, fomentar a tolerância,

combater a discrimina-ção e pro-

mover a inclusão

social. A formação e a angaria-ção de com-

petências é hoje de igual forma uma ferramenta funda-mental de inclusão e desen-volvimento social, daí a importância da iniciativa Novas Oportunidades lança-da pelo Governo e recente-mente alargada as cidadãos portadores de deficiência, penso que as IPSS deveriam aproveitar esta iniciativa para promover junto dos seus utentes esta oportunidade nova. A ODPS e o Governo Civil do Porto, colaboram juntos, cer-to? De que forma e em que condições se reveste esta relação (há certamente mui-tos leitores que não sabem)? O Governo Civil do Porto tem preconizado uma política de acompanhamento e colabo-ração com as instituições de solidariedade social do Distri-to do Porto. Esta colaboração faz tanto mais sentido quan-do os organismos privados complementam a acção do Estado, no apoio a quem mais necessita através da aplicação no terreno de

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.14

EE XCLUSIV

XCLUSIV’ O’ O

BRA

BRA 

Através da sua actividade, a ODPS é hoje uma IPSS com provas dadas e como tal mere-ce o reconhecimento por todos os sectores da Cidade e do Distrito do Porto. Como pensa e considera que ela poderia tornar-se mais fala-da (por bons motivos) não só na Diocese Portucalense, mas no País? A ODPS é hoje uma referência no Distrito, no entanto tenho assistido com satisfação a um reconhecimento generalizado da sua actividade. Penso que o Jantar de Beneficência foi um bom exemplo, ao conseguir reunir no Porto mais de 380 pessoas de diversos quadran-tes da sociedade portuguesa.

“a sua acção não se limita aos Centros,

sendo o Apoio Domiciliário uma das mais interessantes

acções da ODPS.”

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15 E EXCLUSIV

XCLUSIV’ O ’ O

BRA

BRA 

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

diversas formas de apoio social e do desenvolvimento de diver-sas políticas de acção social. É pois fundamental que o Estado reconheça o trabalho das IPSS, é isso que tentamos fazer, sabendo que a ODPS é um parceiro importante para o Governo Civil e que muito nos honra poder colaborar e estar presente nas iniciativas que organiza. Que avaliação faz o Governo Civil desta IPSS, tendo em conta o posicionamento de outras instituições? Penso que a energia, vontade e espírito solidário dos seus dirigentes e funcionários, têm sido o segredo do sucesso da ODPS. O seu sucesso é o

“gostava de sublinhar a energia e entusiasmo do C.A., nomea-damente do seu Presiden-te, reforçando os votos para que conti-nuem (…)”

sucesso de todos nós, de toda a sociedade, pois só assim se consegue “construir” um Distri-to e um País mais justo e inclu-sivo. Os valores da ODPS que desenvolvemos nesta edição de “Espaço Solidário” são a transparência e o Compromis-so. Considera estas atitudes ultrapassadas e submersas nos tempos de hoje, ou ainda vigoram em grande escala de predilecção? São valores essenciais de todo o cidadão, e em particular, são fundamentais para quem desempenha funções públicas e para quem gere este tipo de instituições que tem por missão o apoio social. Como tal, o

compromisso não só para com os utentes mas para com a sociedade exige transparência, dedicação e muita, muita soli-dariedade. Por fim, que mensagem acha útil e pertinente deixar ao actual Conselho de Administra-ção e a todos os Colaborares e Utentes da ODPS? Mais uma vez gostava de subli-nhar a energia e entusiasmo do Conselho de Administração, nomeadamente do seu Presi-dente, reforçando os votos para que continuem a desem-penhar o excelente trabalho até aqui efectuado, trabalho esse que certamente não era possí-vel sem a dedicação de todos os funcionários da ODPS que aproveito para cumprimentar de forma muito particular. Aos utentes uma palavra de esperança, pois é por eles que, todos os dias, a ODPS trabalha e é por eles que continuaremos a apoiar a sua obra. ◘

Entrevista: ARR / Fotos: Arquivo ODPS

(Ceia de Reis 2006)

“Aos utentes uma palavra de

esperança, pois é por eles que,

todos os dias, a ODPS trabalha”

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O COMPROMISSOCOMPROMISSOCOMPROMISSO implica propósito firme 20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

16 OORLA

RLA T TEM

ÁTICA

EMÁTICA 

ARR

Ser feliz é uma ambição de todo o ser humano e, como muitas outras coi-sas na vida, ser feliz aprende-se e, eu tenho tido um caminho de aprendizagem na ODPS. Um caminho em que ten-to procurar constante-mente as respostas ade-quadas para partilhar essa felicidade “comigo” e com os outros” (utentes, Colegas e familiares). O termo Compromisso implica comprometermo-nos “com”, estar na com-panhia de alguém. Pois bem, para podermos viver em comunhão temos que ter em conta os valores da responsabili-dade e lealdade. Foi com estes valores que traba-lhei durante dezoito anos. Orgulho-me do trabalho que fiz e tento sempre fazer, mais e melhor, pois só assim a minha entre-ga / compromisso comigo própria e com os outros

terá ainda mais sentido.◘ Mª Florinda Rodrigues

Auxiliar da 3ª Idade - Centro Regado

Eu e penso que todos quantos trabalham na ODPS sabemos perfeitamente o que nos é pedi-do e sabemos, por isso, o que significa o Compromisso. De, no nosso dia-a-dia, desempenhar-mos da melhor forma o nosso “papel” e sermos, dessa forma, mais uma peça importante deste enorme e grandioso “puzzle” de bem-estar, de bem-fazer, que se chama Obra Dio-cesana de Promoção Social. Quando entrei para a ODPS, estava longe de imaginar o que era na realidade o trabalho desta grandiosa Instituição. Fui aos poucos tomando conhe-cimento do trabalho importan-tíssimo que a ODPS realiza nas suas diversas vertentes – Cre-che, ATL, Centro de Dia, Centro

O Compromisso é o assu-mir de algo como: ser Mulher, Mãe, Filha, Irmã, Sogra, Amiga, Compa-nheira e Colega. Como Profissional de Ajudante de Acção Direc-ta, é ter o Compromisso de dar a cada Utente sem excepção: Carinho, Aten-ção, Paciência e Fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem a nós. ◘

Alice Moreira, Ajudante de Acção Directa -

Centro Machado Vaz

Ter um Compromisso com a ODPS, implica ter um Compromisso com os valores morais e cristãos que representam a Igreja e com a cidade do Porto, uma vez que a abrange-mos de “ uma ponta a outra”. Ao longo da vida, quer pessoal quer profissional, assumimos diferentes Compromissos com valo-res e significados tam-bém diferentes. No entanto, eu e a ODPS temos um Compromisso em comum, que é servir os utentes. Sendo eu catequista assu-mi o Compromisso de servir com toda a dedica-ção, empenho e lealdade. Tento semear e praticar o Bem, saber usar da pala-vra e ouvir. Na ODPS o meu Compro-misso é em tudo seme-lhante. Servir a Instituição com empenho, dedicação e respeito. Saber escutar o próximo, ter uma pala-vra amiga e carinhosa para com aqueles que mais precisam. Desempe-nhar a minha função com todo o profissionalismo. Resumindo, eu assumo, estou 100% comprometi-da com a ODPS. ◘

Sónia Ferreira, Escriturária -

Centro Rainha D. Leonor

Quando entrei há 18 anos para a ODPS, como Edu-cadora de Infância, as expectativas eram algu-mas, mas as experiências do dia-a-dia, o crescimen-to da OBRA levaram-me a construir mentalmente um projecto de vida. Sinto em cada dia um novo desafio ao qual estou sempre pronta para responder. A Obra como se apresen-ta hoje, com o seu dina-mismo, faz-me sentir rea-lizada e cada vez mais comprometida em dar tudo o que posso em prol do bem… presente e futu-ro. ◘

M.ª Cecília Freitas, Educadora de Infância -

Centro S. Roque da Lameira

de Convívio, Apoio Domiciliário, etc... É altamente gratificante e, ao mesmo tempo, motivo de gran-de orgulho saber que faço parte duma Instituição que leva cari-nho e amor aos que estão aca-mados, que dá alegria e boa disposição aos que frequentam os Centros de Dia / Convívio, que ensina os principais valores às crianças e jovens que fre-quentam os diversos Centros Sociais, que a ODPS tem espa-lhados por toda a cidade do Porto. Enfim, que tudo faz para que os seus Utentes sintam que fazem parte duma grande famí-lia e que, por isso, nunca estão sós. (...)

Alfredo Ferreira, Fiel de Armazém da ODPS

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“Existem milhões de compromissos: externos (circunstanciais) e internos. O COM-PROMISSO comigo é sempre uma priorida-de, com a minha intenção, com a minha vida. Cumprindo os internos estarei apta para cumprir os externos.” ◘

Eugénia Melo e Castro, Cantora, Compositora, Produtora musical e ex-Actriz

»»> Pensamentos para E.S.

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.17

O ORLA

RLA T  T

EMÁTIC

AEM

ÁTIC

Deixar-se atravessar pela luz da verdade

Segundo o dicionário de Morais a

Transparência é a qualidade pela qual os corpos se deixam atravessar pela luz e através da qual se distinguem nitidamente os objectos. Também a verdade é a quali-dade pela qual as coisas se apresentam tais quais são. Vemos, portanto, que transparência e verdade são qualidades que se confundem uma na outra permitin-do ver tudo tal qual é. Segundo o mesmo dicionário, a palavra Verdade em hebraico significa ser sólido, seguro, firme e imutá-vel e até tem a mesma raiz que a palavra

»»> Descobrir a TRANSPARÊNCIA

Francisco Carvalho GuerraFrancisco Carvalho GuerraFrancisco Carvalho Guerra

Presidente da Sociedade de Ciências Farmacêuticas, Presidente da Forestis e Vice-Presidente da Fundação Portugal-África

fé. A verdade exige sinceridade na linguagem e lealdade nos deveres para com o próximo. E todos sabemos que no Evangelho de S. João, este diz que Jesus veio para dar testemunho da Verdade.

Dizer sempre a verdade e só a verdade, permite que ao longo da vida quando relatamos factos do passado, por nós vividos, as historias são sem-pre iguais e portanto, verdadeiramente transparentes.

A transparência de uma alma não exige mais que dei-xar-se atravessar pela luz da verdade que nos foi transmitida. Viver com transparência, viver com verdade, apenas nos impõe conformidade entre o pensamento ou a sua expressão e o próprio objecto do pensamento. Viver em conformidade com a fé, ou seja, com a verdade nos actos e no pensamento, é caminho difícil e muito custoso, mas também é o único que permite sentir o aroma da Santidade. ◘

ARR

TRANSPARÊNCIA TRANSPARÊNCIA TRANSPARÊNCIA = Verdade

»»> Perspectivas Eugénio da FonsecaEugénio da FonsecaEugénio da Fonseca

Presidente da Caritas Portuguesa e da C.I. Confederação Nac. do Voluntariado

Transparência em nome do rigor

e da verdade

As instituições sociais, como muitas de

outra natureza, desenvolvem as suas activida-des em parceria com outras instituições, sejam elas públicas ou privadas. Nesta parcerias assu-mem-se compromissos e disponibilizam-se meios humanos e/ou financeiros. Este tipo de compromissos acarreta maiores responsabilida-des. Para além de exigir grande rigor na gestão desses recursos, impõe uma clara transparência dos resultados alcançados com a utilização dos mesmos.

A não transparência favorece a suspeição e esta abre caminho à desconfiança e ao alhea-mento dos cidadãos face às instituições e às causas a que estas se dedicam. Este perigo em nada favorece, como é óbvio, o empenho da sociedade nas causas que contribuem para a construção do bem comum, nomeadamente, disponibilizando tempo e recursos financeiros para esse efeito. E uma instituição que esteja

dissociada da comunidade a que pertence, estará con-denada ao insucesso e, no limite, a não ter longa vida.

A transparência passa pela ampla divulgação dos bens angariados, das actividades que estes supor-tam e dos resultados alcançados. Para além de se atin-gir tão necessário desiderato, poder-se-ia ainda com-provar que o investimento da sociedade civil nas suas instituições é muito maior do que o do Estado. Talvez assim se conseguisse terminar com a sobranceria de alguns parceiros. ◘

“Não consigo perceber que a Demo-cracia se possa fortalecer sem uma dose de TRANSPARÊNCIA assinalável. As pessoas têm de sentir os seus representantes e não contribuir para o fosso entre representantes e representados.” ◘

Jorge Sampaio, Alto Representante da ONU (Diálogo das Civilizações), Em-

baixador contra a Tuberculose e ex-Presidente da República

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18 EELOLO S SOCIAL

OCIAL 

20072007 Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

»»> Invicta Convicta

Durão BarrosoDurão BarrosoDurão Barroso Presidente da Comissão Europeia

Solidariedade: um Valor Europeu “Hoje, quero falar-vos de Solidariedade, um

valor central da construção europeia. Quando se discute as grandes conquistas da integração euro-peia, fala-se normalmente de paz, de democracia e de prosperidade económica. (…) Mas todas estas conquistas estão assentes na Solidariedade. (…)

A Solidariedade é um valor central em níveis distintos no seio da UE: existe a solidariedade polí-tica entre os Estados Membros da UE, a solidarie-dade social e a solidariedade territorial em relação às regiões mais desfavorecidas da União”.

SOLIDARIEDADE E COESÃO

(…) Não poderá existir uma UE forte e legíti-ma se as desigualdades regionais persistirem. (…) Espera-se que no final do período de 2007-2013, a Política de Coesão só por si contribua para a cria-ção de 2 milhões novos postos de trabalho na Europa. (…)

O princípio da Solidariedade europeia exige que se apoie com todos os meios possíveis as regiões mais afectadas pelas novas ameaças natu-rais. A ajuda às regiões para enfrentar os desafios da globalização e responder a essas ameaças con-tribui para o reforço de uma UE empenhada em alcançar resultados que respondam às preocupa-ções dos seus cidadãos. (…) ◘

ARR

Esta coluna destina-se às figuras conhecidas do Porto, que dão a conhecer-se a si e ao seu pensamento social. Desta vez abrimos excepção a um lisboeta muito espe-cial, que visita a Invicta algumas vezes. Numa das últi-mas (120 anos do JN), fez uma Conferência bastante oportuna para a temática da Revista. E, além do mais, enquadra-se neste âmbito da actual Presidência Portu-guesa da UE. Ficam aqui excertos dessa intervenção...

»»> Actualidades Francisco Sarsfield CabralFrancisco Sarsfield CabralFrancisco Sarsfield Cabral

Director de Informação da Rádio Renascença e Comentador

Transparência militar

Tal como no ano passado, o Presi-dente da República falou no 10 de Junho da importância das Forças Armadas. Vale a pena sublinhar o facto porque, em Portugal, os políticos raramente se referem aos milita-res. E menos ainda se preocupam em justifi-car perante a opinião pública a existência de Forças Armadas.

Daí ser frequente, entre nós, encon-trar pessoas que encaram a existência de Forças Armadas nacionais como um luxo inútil. Ou, então, pessoas que, aceitando-as, na prática não concordam que se dêem aos militares os meios indispensáveis ao cumpri-mento das suas missões. E estas são cada vez mais complexas, nomeadamente no plano internacional.

A relutância em abordar o tema das Forças Armadas pode ter muitas explica-ções, desde vivermos hoje (felizmente!) numa democracia onde não se colocam ris-cos de golpe militar, até às más recordações deixadas pela guerra colonial. De qualquer forma, é preciso que, às palavras do Presi-dente, se siga uma pedagogia sistemática, por parte dos políticos, quanto à importância dos militares para a nossa vida colectiva, no tempo actual. ◘

»»> À nossa Volta

Matilde AlvesMatilde AlvesMatilde Alves

Vereadora da Acção Social e Habita-ção da C. M. do Porto

Dirijo uma palavra de apreço e considera-ção à ODPS, que através da publicação do seu Periódico Informativo, tem a oportunidade de divul-gar o reconhecido trabalho de transversalidade e de intervenção generalizada que desenvolve, visando a promoção social e a qualidade de vida dos utentes das utilizadores das suas Instituições, e que muito contribui para a coesão social, priori-dade política da Câmara Municipal do Porto.

Face ao exposto, apenas me resta agrade-cer o contributo da ODPS e enaltecer a sua acção, no combate à exclusão social da população vulne-rável da nossa cidade. ◘

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20072007 Pessoas a sentirem Pessoas! 19

»»> Bioética

Daniel SerrãoDaniel SerrãoDaniel Serrão

Professor Catedrático Jubilado, Médi-co e Membro de várias Academias

Os Testes Genéticos

Acabo de participar, activamente, na aprovação, pelo Comité Director de Bioética do Conselho da Euro-pa, de um Protocolo para a defesa da dignidade humana quando são praticados testes genéticos para fins de saúde. É bom verificarmos que a mais alta instância europeia de protecção dos direitos humanos se preocupa com uma tecnologia de identificação dos seres humanos que implica, além de inegáveis benefícios para a saú-de, nomeadamente no diagnóstico de doenças de causa genética, riscos graves de ofensa à privacidade de cada um de nós e a um direito que temos todos que é o de não ser discriminados pelo nosso património genéti-co.

Este Protocolo merece o aplauso de todos os portugueses. Oxalá a Assembleia da República não demore a ratificá-lo para que possa passar a integrar o nosso Direito interno. Quando este Protocolo for Lei em Portugal, ninguém poderá ser submetido a um teste genético sem ser informado da sua finalidade e sem ter dado o seu acordo à realização de tal teste. ◘

B BEMEM‐ ‐E ESTAR

STAR 

Jul.Jul.Jul.––– Ago. Ago. Ago.

“não ser dis-criminados pelo nosso património genético.”

» » > D i n a m i s m o s C e n t r a i s

Os Cem anos da D.

Luisínha Em vários anos de serviço na ODPS,

como Ajudantes de Acção Directa, vivemos um dia único e emocionante.

Foi no dia 10 de Maio de 2007, pelas 18h30m que todas festejamos com a D. Luisínha (utente do nosso Centro do Serviço de Apoio Domiciliário), sua família e amigos, os seus cem anos de vida. A aniversariante conviveu com todos, numa alegria conta-giante, sorrindo e conversando com muita lucidez, como sempre faz.

A Obra Diocesana de cuja equipa fazemos parte, cumpre a sua função social e nós sentimo-nos imensamente recompen-sadas em recebermos o convite, estarmos presentes e festejarmos com a vigorosa D. Luisínha o seu centésimo aniversário.

Que a D. Luisínha esteja connosco muitos anos! São os votos desta equipa. ◘

Ajudantes de Acção Directa, Centro Social de S. João de Deus

ARR

Disciplina que ressalta Os meus cumprimentos. Pedindo desculpa

pelo atraso, junto remeto a importância de €90,00 relativo aos serviços prestados em Abril, pelo Cen-tro, entretanto interrompidos por ter acontecido o falecimento de minha mãe.

Queria aproveitar o ensejo para lhe mani-

festar e à sua equipa o nosso profundo reconheci-mento pelo modo profissional e abnegado como foram prestados os serviços de higiene matinal de que carecia minha mãe e que, por razões de saú-de, eu própria não os podia prestar.

Sem a mínima dúvida que um tal serviço

garante, à comunidade onde se insere, dignidade e eficácia ao nível dos cuidados prestados pelas unidades hospitalares de saúde.

A disciplina que ressalta da prática das

suas equipas tem que corresponder a uma organi-zação pensada e competentemente dirigida e, por isso, quero expressar-lhe o meu louvor.

Bem hajam pelo que fazem e pelo carinho

como o fazem! Renovando os meus cumprimentos, subs-

crevo-me ◘

M.ª Manuela de Menezes Braz Fernandes

Cent

ro S

ocia

l

(carta dirigida a Isabel Cristina Vieira, Respon-sável do Centro Social de Rainha D. Leonor)

B O A S F É R I A S

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Jul.Jul.Jul.--- Ago.Ago.Ago.

FICHA TÉCNICA:FICHA TÉCNICA:FICHA TÉCNICA: Administração: Américo Ribeiro (Presidente), Rui Cunha (Tesoureiro) e Helena Costa Almeida (Vogal) * Direcção/Redacção: André Rubim Rangel (C.P.: TE428) * Proprie-dade/Editor: Obra Diocesana de Promoção Social * Cronistas/Colunistas Efectivos: Agostinho Jardim, Américo Ribeiro, Ana Rita Mota, António Bagão Félix, Bernardino

Chamusca, Daniel Serrão, Eugénio da Fonseca, Francisco Carvalho Guerra, Francisco Sarsfield Cabral, Hélio Loureiro, João Pratas, Lino Maia, Marcelo Rebelo de Sousa, Maria Barroso Soares, Matilde Alves, Mónica Taipa de Carvalho, Paulo Morais * Revisor: Guilherme Sousa * Gráfica/Impressão: CLARET - Companhia Gráfica

do Norte (Avintes) * Periodicidade (2007): Bimestral * Tiragem: 4.500 ex. * NIPC: 500849404 * Depósito Legal: 237275/06 * Marca Nacional: 398706 * Registo ICS: 124901 * Sócio AIC: 262 * Sócio APDSI: 1000005 * Postos de Difusão: Porto - Casa Diocesana de Vilar, Edições Salesianas, Fundação Voz Portucalense,

Livraria Fátima, Paulinas Multimédia | Ermesinde - Casa da Juventude * Sede/Circulação: Serviços Centrais da ODPS, R. D. Manuel II, 14; 4050-372 PORTO CONTACTOS: CONTACTOS: CONTACTOS: URL Geral: www.odps.org.pt * URL E.S.: www.odps.org.pt/espacosolidario.html * Mail: [email protected] * Tel.: 912 518 916 * Fax: 220 113 159

BBEMEM‐‐ EESTAR

STAR 

»»> Alma Lux

Ana Rita MotaAna Rita MotaAna Rita Mota Psicóloga da ODPS

Finalistas: até sempre!

Chegou o final do

ano lectivo, sinónimo de que para as crianças das “Salas dos 5 anos” está para breve uma grande mudança! Os nossos fina-listas vão passar para uma nova fase de aprendiza-gem.

O Serviço de Psi-cologia considerou perti-nente avaliar em cada criança as aptidões bási-cas envolvidas na aprendi-zagem escolar, para per-ceber a maturidade destas para a aprendizagem. Ao partilhar com os pais e educadores os resultados, pretendemos que se pos-sa estimular as diferentes áreas através das activida-des adequadas, tendo em conta os pontos fortes e as maiores dificuldades de cada um. ◘

»»>Via Lúdica de…

Tiago MonteiroTiago MonteiroTiago Monteiro Automobilista campeão e ex-piloto F1. Portuense

Uma Anedota: Num carro ia um homem, a mulher e a sogra, que era meio sur-

da. Ele olha pelo retrovisor e repara que a polícia está a segui-lo. O homem abranda logo e guia o melhor que pode. A polícia

segue-o durante um bom bocado e depois manda-o encostar. Pergunta o homem muito aflito: - Então senhor Guarda, há azar? Fiz alguma asneira? - Não, não... O senhor ia a conduzir muito bem, e por isso vínha-

»»> Obra agendada:

... SET. |

22 SET. |

Visita de D. Manuel aos Centros; Dia da OBRA 2007 (Pav. Rosa Mota).

»»> OBRA em 3D’

mos a segui-lo. Fique sabendo que acaba de ganhar o prémio de melhor condutor da semana.

O prémio é de 500 euros. Já tem alguma ideia do que vai fazer com esse dinheiro?

- Bem, com os 500 euros já deve dar para com-prar a carta, não?

Diz a mulher: - Senhor guarda, não lhe

ligue que ele está bêbado... Diz a sogra: - Eu não vos dizia que

isso de andar a conduzir carros roubados ainda nos ia trazer chatices? ◘

Veja no Site ODPS a Histó-ria contada pelo Tiago… ◘

1 – Como foi preparar um evento como o Jantar de Beneficência ODPS? Um evento desta natureza, atendendo ao seu grande objectivo central, constitui, logo à

partida, um desafio interessante e motivador. Naturalmente, a ideia da iniciativa é o primeiro passo, dar-lhe corpo e concretização torna-se mais difícil, mas nada de transcendente. Implicou um leque substancial de diligências, seriadas por prioridades, as quais implicaram trabalho de planificação, organização, distribuição de tarefas e incumbências, cumprimento de prazos e, neste processo, surgem sempre aqueles embaraços imprevisíveis, que se têm de ultrapassar. Quando se destaca um trabalho de grupo, qualquer iniciativa é abraçada com optimismo e con-fiança. O empenho e cooperação de todos apresentaram-se inexcedíveis e aqui devo realçar os elementos do Conselho de Administração e dos Directores de Serviço.

2 – O que ganhou, concretamente, a Liga de Amigos da ODPS com isto, para além da

receita obtida? A Liga de Amigos da ODPS levou a efeito uma linda e importante realização, cujo êxito

confirmado, ultrapassou as perspectivas previstas. Muito de bom surgiu, analisado e medido numa conjectura difundida: foi conseguido produto material, gerou força anímica para não se cruzarem os braços e surgirem novas iniciativas, proporcionou prazer e alegria, abriu possibilida-des, fortaleceu o conhecimento do valor da magnificente Instituição, sensibilizou, propiciou con-vívio, animação e recreação, mobilizou... A Liga de Amigos sentiu-se útil e promissora.

3 – Que balanço e avaliação faz do acolhimento e do desenrolar do Jantar? O impacto que teve o jantar, dentro e fora da Instituição, a receptividade, a mobilização,

a disponibilidade, o número de presenças, as Entidades, que se predispuseram a associar-se e todo o seu envolvimento são factores preponderantes para se fazer uma avaliação muito positi-va e gratificante. Com enorme satisfação, conclui-se que as pessoas são solidárias e querem dar-se à Solidariedade.

4 – Há alguma expressão e/ou mensagem que lhe marcou mais na presença/

intervenção de D. Manuel Clemente? A presença de S. Ex.ª Rev.ma D. Manuel Clemente é sinal de honra, irradiando alegria e

serenidade. Relativamente à mensagem que proferiu, quando usou da palavra, caracterizo-a de bela, pertinente e eloquente. Partindo da sigla ‘ODPS’ fez pensar e reflectir sobre a importância e a grandiosidade da vida humana, perspectivada na linha do amor, que tudo consegue e tudo realiza.

5 – Qual é o próximo passo, objectivo e projecto da Liga de Amigos da ODPS? Algumas ideias e esboços estão a ser objecto de estudo para, eventualmente, serem

transformados em projectos. Um Torneio de Golfe, ainda este Verão, e a possibilidade de reali-zar-se uma Venda de Natal encontram-se em fase de preparação. ◘

20072007

com... com... com... ADÃO OLIVEIRAADÃO OLIVEIRAADÃO OLIVEIRA ||| Presidente da Liga de Amigos ODPS