espaço comum europeu(o.t.)

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Espaço Comum Europeu(o.t.)

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ESPAO COMUM EUROPEUPrograma5. O espao comum europeu:5.1 Cidadania, diversidade e Direitos Humanos5.2 Organizao e estruturas polticas5.3 Relao com os estados membros5.4 Integrao social e combate excluso6. Politicas europeias (juventude, emprego, sade e educao)7. A liberdade de estabelecimento e a livre prestao de servios8. Programas operacionais de apoio formao e ao emprego5.1- Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos

CidadaniaO conceito clssico de CidadaniaPodemos definir cidadania como um status jurdico e poltico mediante o qual o cidado adquire os direitos como indivduo (civis, polticos, sociais) e os deveres (impostos, tradicionalmente o servio militar, fidelidade) relativos a uma colectividade poltica, alm da faculdade de participar na vida colectiva do Estado. Esta faculdade surge do princpio democrtico da soberania popular.O cidado (de Espanha, Reino Unido, Frana, Portugal, Estados Unidos) dispe de uma srie de direitos reconhecidos nas suas constituies mas alm disso tem obrigaes no que se refere colectividade (fiscais, militares). Num estado democrtico, o cidado v-se obrigado a cumprir com essas obrigaes, j que so aprovadas pelos representantes que elegeram, utilizando um dos seus principais direitos polticos como cidados, o sufrgio. Duas grandes transformaes esto a questionar o Estado-Nao contemporneo e o conceito de cidadania inerente: O que se tem denominado globalizao (actividades econmicas centrais e estratgicas esto integradas a nvel mundial atravs de redes electrnicas de troca de capital, bens e informao), o desenvolvimento da Internet ( a sociedade da informao) e a integrao europeia, fazem com que cada Estado-membro isoladamente seja mais incapaz de fazer frente s solicitaes crescentes da globalizao. O aparecimento de sociedades cada vez mais multiculturais, a diversidade regional ou nacional (Espanha, Blgica, Reino Unido) e a multiculturalidade e multietnicidade derivada da crescente imigrao so aspectos chave desta crescente diferenciao das sociedades. O caminho at criao da Cidadania Europeia O direito da livre circulao de pessoas dentro do territrio da UE foi introduzido no Tratado de Roma em 1957. Esta livre circulao no aparecia ligada a nenhum conceito de cidadania ainda que estivesse estreitamente vinculado ao desempenho de uma actividade econmica (trabalho por conta de outrem, actividade independente ou prestao de servios) ou de residncia. Na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo celebrada em Paris, em 1974, j se tenha delineado a necessidade de reconhecer direitos especiais aos cidados dos estados membros da ento CEE, mas a primeira ocasio em que podemos encontrar esse propsito em 1976, no denominado Parecer de Tindemans. Este parecer, teve pouco xito entre os governos, ainda que tivesse uma influncia importante nos passos seguintes at integrao. Num dos captulos, intitulado A Europa dos Cidados, Tindemans propunha mais do que uma srie de actuaes dirigidas maior proteco dos direitos dos cidados, aprovao de diversas medidas que fizessem entender, de acordo com sinais exteriores, o aparecimento de uma conscincia europeia, como por exemplo: a unificao de passaportes (hoje quase uma realidade); o desaparecimento dos controles das fronteiras; a utilizao indistinta dos benefcios e sistemas de Segurana Social; a validao de ttulos e curso acadmicosOs cidados dos Estados membros so por direito cidados da Unio. () Os cidados da Unio participam na vida poltica da mesma, de acordo com as formas previstas no presente Tratado, gozam dos direitos que lhes so reconhecidos pelo ordenamento jurdico da Unio e seguem as suas normas.Tratado da EU, Fevereiro de 1984

Diversidade e CidadaniaA Europa tem razes em Jerusalm, Atenas e Roma, e a influncia islmica esteve sempre presente no continente.A diversidade cultural europeia no quer dizer diviso, mas riqueza, sendo que os europeus precisam da economia para viver, mas que a vida no vida sem cultura.Duro Barroso citando Paul Valry Os pases europeus tiveram no passado sociedades homogneas, mas hoje esto confrontados com sociedades multiculturais. Mota Amaral

Direitos Fundamentais da EU A Carta dos Direitos Fundamentais da Unio Europeia retoma, num texto nico, pela primeira vez na histria da Unio Europeia, o conjunto dos direitos cvicos, polticos, econmicos e sociais dos cidados europeus, assim como de todas as pessoas residentes no territrio da Unio. (proclamada em Nice em 7 de Dezembro de 2000). Estes direitos encontram-se reagrupados em seis grandes captulos: Dignidade Liberdade Igualdade Solidariedade Cidadania Justia

Dignidadea) Dignidade do ser humanob) Direito vidac) Direito integridaded) Proibio de tortura ou penas desumanas e degradantese) Proibio da escravido e de trabalho forado

Liberdadea) Direito liberdade e seguranab) Respeito pela vida familiar e privadac) Proteco dos dados pessoaisd) Direito de contrair matrimnio e de constituir famliae) Liberdade de pensamento, conscincia e religiof) Liberdade de expresso e de informaog) Liberdade de reunio e de associaoLiberdade das artes e das cinciasa) Direito educaob) Liberdade profissional e direito de trabalharc) Liberdade de empresad) Direito de propriedadee) Direito de asilof) Proteco em caso de afastamento, expulso ou extradio

Igualdadea) Igualdade perante a leib) No discriminaoc) Diversidade cultural, religiosa e lingusticad) Igualdade entre homens e mulherese) Direitos das crianasf) Direitos das pessoas idosasg) Integrao de pessoas com deficincia

Solidariedadea) Direito informao e consulta dos trabalhadores na empresa b) Direito de negociao e de aco colectiva c) Direito de acesso aos servios de empregod) Proteco em caso de despedimento sem justa causae) Condies de trabalho justas e equitativasf) Proibio de trabalho infantilg) Vida familiar e vida profissionalh) h) Segurana social e assistncia sociali) i) Proteco da sadej) j) Acesso a servios de interesse econmico geralk) l) Proteco do ambientel) m) Defesa dos consumidoresCidadaniaa) Direito de eleger e de ser eleito nas eleies para o PEb) Direito de eleger e de ser eleito nas eleies municipaisc) Direito a uma boa administraod) Direito de acesso aos documentose) Provedor de justiaf) Direito de petiog) Liberdade de circulao e permannciah) Proteco diplomtica e consular

Justiaa) Direito aco e a um tribunal imparcial b) Presuno de inocncia e direitos de defesa c) Princpios de legalidade e da proporcionalidade dos delitos e das penasd) Direito a no ser julgado ou punido mais do que uma vez pelo mesmo delito

No relatrio sobre a situao dos direitos fundamentais na Unio Europeia (2000), o PE recomendou a criao de uma rede de tcnicos que constituam autoridade em matria de direitos fundamentais e que possam assim avaliar a aplicao de cada um dos direitos enunciados na Carta. A rede foi criada em Setembro de 2002, tendo apresentado o seu primeiro "Relatrio sobre a situao dos direitos fundamentais na Unio Europeia e respectivos Estados-Membros em 2002. A Agncia conhecida por FRA (Agncia dos Direitos Fundamentais).

5.2 - Organizao e Estruturas PolticasTratado de Lisboa Nasce de um esforo colectivo da Unio Europeia para fazer frente a: Um mundo globalizado em constante mutao A mundializao da economia, A evoluo demogrfica, As alteraes climticas, O aprovisionamento energtico

Modernizao da Europa: Disposio de utenslios eficazes e coerentes adaptados ao funcionamento de uma Unio Europeia de 27 esse o objectivo do Tratado assinado em Lisboa a 13 de Dezembro de 2007. O Tratado de Lisboa permite adaptar as instituies europeias e os seus mtodos de trabalho, reforar a legitimidade democrtica da Unio Europeia e consolidar a base dos seus valores fundamentais. O Tratado de Lisboa o fruto de negociaes entre Estados-Membros, reunidos em Conferncia Intergovernamental. A Comisso Europeia e o Parlamento Europeu participaram nos trabalhos da Conferncia Intergovernamental e o Tratado foi ratificado por cada um dos 27 Estados-Membros. O Tratado de Lisboa entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009, pondo assim termo a vrios anos de negociaes sobre questes institucionais. O Tratado confere Unio o quadro jurdico e os instrumentos necessrios para fazer face a desafios futuros e responder s expectativas dos cidados. O Tratado de Lisboa entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009, pondo assim termo a vrios anos de negociaes sobre questes institucionais. O Tratado confere Unio o quadro jurdico e os instrumentos necessrios para fazer face a desafios futuros e responder s expectativas dos cidados. Uma Europa mais democrtica e transparente, com um papel reforado para o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, mais oportunidades para que os cidados faam ouvir a sua voz e uma definio mais clara de quem faz o qu aos nveis europeu e nacional. Pela primeira vez, o Tratado de Lisboa reconhece explicitamente a possibilidade de um Estado Membro sair da Unio. Uma Europa mais eficiente, com regras de votao e mtodos de trabalho simplificados, instituies modernas e um funcionamento mais racional adaptados a uma Unio Europeia com 27Estados-Membros e maior capacidade de interveno nas reas prioritrias de hoje. Uma Europa de direitos e valores, liberdade, solidariedade e segurana, com a defesa dos valores da Unio, a introduo da Carta dos Direitos Fundamentais no direito primrio europeu, a criao de novos mecanismos de solidariedade e a garantia de uma melhor proteco para os cidados europeus. Valores democrticos: o Tratado de Lisboa especifica e refora os valores e objectivos que orientam a Unio. Garantia das liberdades e dos princpios estabelecidos na Carta dos Direitos Fundamentais atravs do carcter juridicamente vinculativo s suas disposies. Consagra os direitos civis, polticos, econmicos e sociais. O Tratado de Lisboa protege e refora as quatro liberdades e a liberdade poltica, econmica e social dos cidados europeus. Solidariedade entre Estados-Membros: se um Estado-Membro for vtima de um atentado terrorista ou de uma catstrofe natural ou provocada pela aco humana. Mais segurana para todos: a Unio tem agora mais capacidade para intervir nas reas da liberdade, segurana e justia e, por conseguinte, para lutar contra o crime e o terrorismo. A Europa assume maior protagonismo na cena mundialassumindo uma posio clara nas relaes com os seus parceiros e tirar maior partido das suas vantagens econmicas, humanitrias, polticas e diplomticas a fim de promover os interesses e valores europeus em todo o mundo, no respeito pelos interesses individuais dos Estados-Membros em matria de poltica externa. A Unio passa a ter uma personalidade jurdica nica o que refora o seu poder de negociao, contribuindo para o aumento da sua influncia na cena mundial e tornando-a mais visvel para os outros pases e as organizaes internacionais.

Mudanas Institucionais Parlamento Europeu Conselho Europeu Conselho da Unio Europeia (Conselho de Ministros) Comisso Europeia Tribunal de Justia da Unio Europeia Banco Central Europeu Tribunal de Contas Outros organismos: Comit das Regies Conselho Econmico e Social Europeu Banco Europeu de Investimento

Parlamento Europeu Eleito por sufrgio Universal directo; Representa os cidados dos Estados-Membros. O P E partilha funes legislativas com o Conselho de Ministros e refora os seus poderes Oramentais (Co-deciso). A co-deciso, passa a ser o processo legislativo ordinrio, e vai ser alargada a novos domnios polticos como o da liberdade, a segurana e a justia. O PE passa a ter um papel mais importante na aprovao do oramento da UE.

Conselho Europeu O Conselho Europeu constitudo pelos primeiros ministros e presidentes com poderes executivos. Esta Instituio define a orientao e as prioridades polticas da UE. criado o novo cargo de presidente do Conselho Europeu que eleito pelos membros do Conselho e exercer as suas funes durante 5 anos.Conselho Presidir s reunies do Conselho, dinamizar e dar continuidade aos trabalhos do Conselho assim como assegurar a representao internacional da UE ao mais alto nvel. Os Estados membros detm por seis meses a Presidncia da EU e presidem tambm ao Conselho Europeu. O Conselho da Unio Europeia tambm designado por Conselho de Ministros (27 ministros). um rgo de deciso importante, que coordena as polticas econmicas da UE e tem um papel central na poltica externa e de segurana comum. Partilha as competncias legislativas e oramentais com o Parlamento Europeu. A votao por maioria passar a ser mais comum, em vez das decises tomadas por unanimidade. Em 2014 ser implementado um sistema designado pelo nome de dupla maioria: as decises do Conselho devero ser apoiadas por 55% dos Estados-Membros, representando pelo menos 65% da populao europeia. Este sistema confere uma dupla legitimidade s decises. O Conselho de Ministros dos Negcios Estrangeiros passar a ser presidido pelo alto-representante da Unio para os Negcios Estrangeiros e a Poltica de Segurana e vice-presidente da Comisso. Noutros domnios, tais como a agricultura, as finanas e a energia, o Conselho continuar a ser presidido pelo Ministro do pas que detm a Presidncia semestral rotativa da UE.Comisso Ser criado nos termos do Tratado de Lisboa um novo cargo de chefia da poltica externa e de segurana comum e da poltica de defesa comum da UE. A nomeao de um alto-representante da Unio para os Negcios Estrangeiros e a Poltica de Segurana que ao mesmo tempo o vice-presidente da Comisso uma nova medida de grande importncia.Combina dois cargos j existentes: alto-representante para a Poltica Externa e de Segurana Comum e Comissrio para as Relaes Externas. O detentor deste cargo ser nomeado pelo Conselho Europeu e presidir ao Conselho de Ministros dos Negcios Estrangeiros, exercendo simultaneamente o cargo de vice-presidente da Comisso Europeia. Apresentar propostas, executar a poltica externa em nome do Conselho e representar as posies da Unio a nvel internacional.

Comisso Europeia A Comisso Europeia deve representar os interesses da UE em geral. A Comisso responde perante o P E. a nica instituio da UE com competncias gerais para apresentar propostas legislativas. A Comisso executa tambm as polticas da Unio, assegura a execuo do oramento, gere os programas da UE, representa a UE em negociaes internacionais e zela pela aplicao correcta dos tratados.Na reunio de Dezembro de 2008 do Conselho Europeu, os chefes de Estado e de Governo acordaram que a Comisso continuaria a ser constituda por um nacional de cada um dos Estados-Membros.

Limites de Competncias da EU Uma regra bsica que a UE s pode exercer as competncias que lhe so conferidas pelos Estados-Membros. Deve respeitar o facto de que todas as outras competncias pertencem aos Estados-Membros. A UE detm a responsabilidade exclusiva em domnios como as regras da concorrncia, a poltica monetria da zona euro e a poltica comercial comum. Os Estados-Membros so os principais responsveis em domnios como a sade, a educao e a indstria. A UE e os Estados-Membros partilham as competncias em domnios como o mercado interno, a agricultura, os transportes e a energia.

Novos Poderes para P Nacionais Ser criado um sistema de alerta precoce e todos os parlamentos nacionais tero oito semanas para defender a sua posio, se considerarem que uma proposta legislativa no da competncia da UE. Se um nmero suficiente de parlamentos nacionais apresentar objeces, a proposta pode ser alterada ou retirada. Este sistema de alerta precoce confere um papel importante aos parlamentos nacionais ,no que se refere a assegurar que a UE no ultrapasse os limites das suas competncias, interferindo em questes que seriam tratadas mais eficazmente a nvel nacional, regional ou local.

Instituies e rgos da Unio EuropeiaParlamento EuropeuTribunal de Contas

Conselho da Unio EuropeiaComit Econmico e Social

Comisso EuropeiaComit das Regies

Tribunal de JustiaBanco Europeu Investimento

Provedor de JustiaBanco Central Europeu

Autoridade Europeia para a Proteco de dados

As 3 principais instituies com poder so:Parlamento Europeu (PE), directamente eleito, que representa os cidados da EUConselho da Unio Europeia que representa os Estados-MembrosComisso Europeia, que tem por misso defender os interesses de toda a unioEste tringulo institucional est na origem das polticas e da legislao que se aplicam em toda a EU. A Comisso prope a nova legislao mas so o Parlamento e o Conselho que a adoptam.

Parlamento EuropeuO Parlamento Europeu eleito pelos cidados da EU para representar os seus interesses. As suas origens remontam aos anos 50 e aos tratados fundadores e, desde 1979, os seus deputados so eleitos directamente pelos cidados que representam.As eleies para o PE realizam-se de 5 em 5 anos e exprime a vontade democrtica de todos os cidados da EU (mais de 455 milhes de pessoas).

Os deputados do PE no esto organizados em blocos nacionais mas sim em 7 grupos polticos europeus:1) Esquerda Unitria Europeia2) Grupo socialista3) Verdes/Aliana Livre Europeia4) Democracia/Independncia5) Aliana dos Democratas e Liberais6) Partido Popular Europeu e Democratas Europeus7) Unio da Europa das Naes8) Independentes

Funes do PE:1) Adoptar a legislao Europeia2) Exercer controlo democrtico sobre todas as instituies da EU. Tem poderes para aprovar ou rejeitar as nomeaes dos membros da Comisso3) Poder oramental partilha com o Conselho a autoridade sobre o oramento da EU, o que significa que pode influenciar as despesas da Unio. No final do processo oramental incumbe-lhe adoptar ou rejeitar a totalidade do oramento.

Conselho da Unio EuropeiaFuno:Ramo legislativo da EU, nalguns casos executivo que representa os Estados-membros

Membros:Um ministro por cada pas da UE

Presidncia:Rotativa de 6 em 6 meses

Reunies:Em Bruxelas, excepto em Abril, Junho e Outubro (Luxemburgo)

Endereo:175 Rue de la Loi/wetstraat, B-1048 Bruxelas

Tel:(322) 2856111

Internet:ue.eu.int

O Conselho o principal rgo de tomada de decises da EU. Tal como o PE, foi institudo pelos tratados fundadores, na dcada de 50. Representa os Estados-membros e nas suas reunies participa um ministro do governo de cada um dos pases da EU.Por exemplo se o assunto a tratar o ambiente, participam os ministros do ambiente de todos os pases da EU. Trata-se ento do Conselho do ambiente.

Existem 9 diferentes configuraes do Conselho:1) Assuntos Gerais e Relaes Externas2) Assuntos Econmicos e Financeiros 3) Justia e Assuntos Internos4) Emprego, Poltica Social, Sade e Defesa do Consumidor5) Competitividade6) Transportes, Telecomunicaes e Energia7) Agricultura e Pesca8) Ambiente9) Educao, Cultura e Juventude

Quatro vezes por ano, os presidentes e/ou primeiros ministros do Estados-membros e o presidente da Comisso Europeia renem-se no Conselho Europeu. Estas cimeiras determinam as grandes polticas da UE que no puderam ser decididas a nvel inferior. A maior parte das funes do Conselho esto relacionadas com os domnios de actuao comunitrios, ou seja, com as situaes em que os Estados-membros decidem congregar as respectivas soberanias e delegar os poderes nas decises institucionais da UE.

Funes do Conselho:1) Adoptar a legislao europeia2) Coordenar em linhas gerais as polticas econmicas dos Estados-membros3) Celebrar acordos internacionais entre a UE e outros pases ou organizaes internacionais4) Aprovar, em conjunto com o PE, o oramento da UE.5) Desenvolver a poltica Externa de Segurana Comum (PESC) da UE.6) Coordenar a cooperao entre os tribunais e as foras policiais nacionais em matria penal.

Comisso EuropeiaFuno:Ramo executivo da UE, direito de iniciativa no domnio legislativo

Membros:25, um por cada pas da UE

Mandato:Cinco anos

Endereo:200 Rue de la Loi/wetstraat, B-1049 Bruxelas

Tel:(322) 2991111

Internet:europa.eu.int/comm

A Comisso independente dos governos nacionais. Cabe-lhe representar e salvaguardar os interesses da UE no seu todo. Elabora propostas de nova legislao europeia que apresenta ao Conselho e ao parlamento.Assegura a gesto corrente da UE, ou seja, executa as politicas, gere os programas e utiliza os fundos.Funes da Comisso:1) Apresenta propostas legislativas ao PE;2) Gere e executa as politicas de oramento da UE;3) Garante a aplicao do direito comunitrio (em conjunto com o Tribunal de Justia);4) Representa a UE a nvel internacional, cabendo-lhe a tarefa de negociar acordos entre a UE e pases terceiros.

Instituies e rgos da Unio Europeia

O Tribunal de Justia assegura o cumprimento da legislao europeia.O Tribunal de Contas fiscaliza o financiamento das actividades da EU.O Comit Econmico e Social Europeu representa a sociedade civil, os empregadores e os trabalhadores.O Comit das Regies representa as autoridades regionais e locais.

Funo:Proferir acrdos nos processos que so submetidos sua apreciao

Tribunal de justia:1 Juiz por cada pas da UE, oito advogados gerais

Tribunal de 1 Instancia:Pelo menos um juiz por cada pas da UE

Mandato:Perodos renovveis de 6 anos

Endereo:100 Boulevard Konrad Adenauer, L-2925 Luxemburgo

Tel:(352) 43031

Internet:curia.eu.int

Tribunal de JustiaO Tribunal de Justio das Comunidades Europeias, frequentemente designado por O Tribunal foi criado pelo Tratado CECA em 1952. A sua misso garantir a interpretao e aplicao uniformes da legislao da UE em todos os Estados-membros para que a lei seja a mesma para todos.A fim de ajudar o Tribunal de Justia a fazer face ao elevado nmero de processos que lhe so submetidos e de proporcionar aos cidados uma proteco jurdica mais eficaz, foi criado em 1989 um Tribunal de 1 Instncia.O Tribunal de 1 Instncia tem competncias para proferir acrdos em certas categorias de processos, em especial em aces instauradas por particulares, empresas e algumas organizaes ou questes relacionadas com o direito da concorrncia.Foi tambm criado um novo rgo judicial, o Tribunal da Funo Pblica Europeia, com o objectivo de decidir sobre os litgios entre a UE e os seus funcionrios e agentes.

Tribunal de ContasFuno:Verificar se as verbas da UE so utilizadas correctamente.

Membros:1 por cada pas da UE

Mandato:Perodos renovveis de 6 anos

Endereo:12 Rue Alcide de Gasperi, L- 1615 Luxemburgo

Tel:(352) 43981

Internet:www.ecu.eu.int

O Tribunal de Contas, criado em 1975, verifica se os fundos da UE, provenientes dos contribuintes, so cobrados de forma adequada e utilizados de acordo com a lei, de forma econmica e para o fim a que se destinavam. Tem o direito de realizar auditorias a qualquer pessoa ou organizao que se ocupe da gesto dos fundos da UE.A sua misso principal examinar a legalidade e a regularidade das despesas e receitas e garantir uma gesto financeira eficiente e correcta. Para realizar a sua misso eficazmente o Tribunal de Contas deve ser independente das outras instituies mas trabalhar em contacto permanente com cada uma delas. Embora o Tribunal de Contas, analise as verbas que so da responsabilidade da Comisso, a verdade que, na prtica, elas so geridas, quase 90%, pelas autoridades nacionais.O Tribunal de Contas no dispe de poder jurisdicional prprio, por isso, quando os auditores detectam fraudes ou irregularidades, informam o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF).

Comit Econmico e Social EuropeuFuno:Representar a sociedade civil organizada

Membros:344

Mandato: 4 meses

Reunies:Mensais em Bruxelas

Endereo:175 Rue de la Loi/wetstraat, B-1048 Bruxelas

Tel:(322) 2856111

Internet:ue.eu.int

Criado em 1975 pelo Tratado de Roma, o CESE um rgo de natureza consultiva composto pelos representantes dos empregadores, sindicatos, agricultores, consumidores e outros grupos de interesse que, no seu conjunto, formam a denominada sociedade civil organizada.O CESE apresenta os seus pontos de vista e defende os seus interesses na discusso das polticas com a Comisso, o Conselho e o PE.A sua misso promover uma sociedade mais participativa, mais integradora e mais democrtica. Funes do CESE:1) Dirigir pareceres ao Conselho, Comisso e PE, quer a pedido destes, quer por sua prpria iniciativa;2) Incentivar a sociedade civil a empenhar-se mais na politica da UE;3) Reforar o papel da sociedade civil nos pases terceiros, ajudando a criar nesses pases estruturas consultivas semelhantes. Representantes do CESE:1) Grupo d Empregadores composto por representantes dos sectores pblico e privado da indstria, das pequenas e mdias empresas, das cmaras do comrcio, do comrcio grossista, da banca e dos seguros, dos transportes e da agricultura;2) Grupo dos Trabalhadores representa todas as categorias dos trabalhadores, dos manuais aos executivos. Os seus membros so oriundos das organizaes sindicais nacionais;

Representantes do CESE:3) Leque diversificado de interesses ONG, Organizao de agricultores, de pequenas empresas, de artesanato e de profisses liberais, cooperativas e associaes sem fins lucrativos, organizaes de defesa do consumidor e de proteco do ambiente, membros das comunidades cientificas e acadmicas e associaes de familiares, de mulheres, de pessoas portadoras de deficincia, etc..Comit das RegiesFuno:Representar os poderes locais e regionais

Membros:344

Mandato: 4 anos

Reunies:Bruxelas, 5 sesses plenrios por ano

Endereo:Rue Belliard, 101, B- 1040 Bruxelas

Tel:(322) 2822211

Internet:www.ecor.eu.int

Criado em 1994 pelo Tratado da UE, o Comit das Regies (CR) um rgo consultivo composto por representantes dos poderes locais e regionais da Europa.O CR tem que ser consultado antes da adopo de decises da Eu no domnio da poltica regional, ambiental, educao, transportes que afectam directamente os poderes regionais e locais.Misso do CR: Consiste em apresentar os pontos de vista locais e regionais no que se refere legislao da UE, atravs da emisso de pareceres sobre as propostas da Comisso.Os membros do Comit esto repartidos por Comisses Especializadas, cuja funo preparar as sesses plenrias.Existem 6 Comisses:1) Comisso de Poltica de Coeso Territorial (COTER);2) Comisso de Poltica Econmica e Social (ECOS);3) Comisso de Desenvolvimento Sustentvel (DEVE);4) Comisso de Culturas e Educao (EDUC);5) Comisso de Assuntos Constitucionais e Governao Europeia (CONST)6) Comisso de Relaes Externas (RELEX)

Instituies e rgos da Unio EuropeiaO Banco Europeu de Investimento financia os projectos de investimento da EU e ajuda as pequenas empresas atravs do Fundo Europeu de Investimento.O Banco Central Europeu responsvel pela poltica monetria europeia.Provedor de Justia investiga as queixas relativas a casos de m administrao por parte das instituies ou dos organismos da EU.Autoridade Europeia para a proteco de Dados salvaguarda a privacidade dos dados pessoais dos cidados.

Banco Europeu de InvestimentoFuno:Financiar projectos da UE

Membros:Conselho de Governadores: 26Conselho de Administrao: 9

Endereo: 100 Boulevard Konrad Adenauer L-2950 Luxemburgo

Tel:(352) 43791

Internet:www.eeib.eu.int

Criado em 1958 pelo Tratado de Roma, o Banco Europeu de Investimento (BEI) tem por misso conceder emprstimos destinados a projectos de interesse europeu, por ex. ligaes ferrovirias e rodovirias, aeroportos ou iniciativas em matria ambiental, principalmente em regies mais desfavorecidas, nos pases candidatos e nos pases em desenvolvimento. Tambm fornece crdito ao investimento para pequenas empresas.Trata-se de uma instituio sem fins lucrativos que no aceita depsitos de poupana ou contas correntes. To-pouco utiliza os recursos oramentais da UE. O BEI financiado por emprstimos contrados nos mercados financeiros e pelos capitais dos seus accionistas (estados-membros da UE). Projectos financiados pelo BEI:1) reforo da competitividade das indstrias e das pequenas e mdias empresas europeias: criar redes transeuropeias (transportes, telecomunicaes, energia); impulsionar o sector das tecnologias de informao, proteger o ambiente natural e urbano, melhorar os servios de educao e sade;2) beneficiar as regies mais desfavorecidas;3) atrair novas fontes de investimento O BEI promove tambm o desenvolvimento sustentvel nos pases do Mediterrneo, de frica, das Carabas e do Pacfico e apoia projectos na Amrica Latina e na sia.O BEI accionista maioritrio do Fundo Europeu de Investimento (FEI). O FEI foi criado em 1994 para financiar investimentos em pequenas e mdias empresas (PME). Opera atravs de bancos e outros intermedirios financeiros proporcionando-lhes garantias para cobrir os seus emprstimos s pequenas e mdias empresas europeias.Nota: O FEI desenvolve as suas actividades nos pases-membros e na Bulgria, Romnia, Turquia e 3 pases da EFTA (Islndia, Listenstaine, Noruega).

Banco Central EuropeuFuno:Gerir o euro e a poltica monetria da UE

Membros:Conselho do BCE: 18Conselho Geral: 27Comisso Executiva: 6

Endereo: Kaisertstrasse 29D-60311 Frnakfurt am Main

Tel:(49) 6913440

Internet:www.ecb.int

O Banco Central Europeu (BCE) foi institudo em 1998 pelo Tratado da Unio Europeia e tem a sua sede em Frankfurt (Alemanha). Compete-lhe gerir o euro e definir e executar a politica econmica e monetria da UE.Para o desempenho das suas funes o BCE trabalha com o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), que engloba os 27 pases, mas s aderiram ao Euro 12 e os respectivos bancos centrais. Este conjunto denominado Eurossistema.O BCE, funcionando com total independncia, mas em colaborao com os bancos centrais, prepara e executa as decises tomadas pelos rgos de deciso do Eurossistema: O Conselho do BCE, a Comisso Executiva e o Conselho Geral. Uma das misses mais importantes do BCE a manuteno da estabilidade dos preos na zona euro, para que o poder de compra do euro no seja afectado pela inflao. F-lo de 2 maneiras:1) controlo da massa monetria (se esta for excessiva em relao oferta de bens e servios, h o risco de inflao);2) Acompanhando a evoluo dos preosControlar a massa monetria implica fixar as taxas de juro para toda a zona euro, provavelmente uma das actividades mais conhecidas do Banco.

Provedor de Justia EuropeuFuno:Detectar os casos de m administrao e propor solues

Mandato:5 anos, renovvel

Endereo: 1, avenue du Prsident Robert Schuman,BP 403, F-67001 Estrasburgo

Tel:(33) 3881772313

Internet:www.euro-ombudsman.eu.int

A funo de Provedor de Justia Europeu foi instituda pelo Tratado da Unio Europeia (Maastrich, 1992). O Provedor de Justia actua como mediador entre os cidados e administrao da UE.Tem competncia para receber e investigar queixas apresentadas por qualquer cidado, empresa ou instituio da UE ou qualquer pessoa singular ou colectiva que resida ou tenha a sua sede num pas da UE.Exerce as suas funes com total independncia e imparcialidade e no solicita nem aceita instrues de nenhum governo ou organismo.O Provedor de Justia age quando existe m administrao, ou seja, quando alguma instituio da UE no age em conformidade com a lei, no respeita os princpios de boa administrao ou comete uma violao dos Direitos do Homem:1) Injustia;2) Discriminao;3) Abuso de poder;4) falta ou recusa de acesso a informaes;5) atrasos desnecessrios;6) procedimentos incorrectosAutoridade Europeia para a Proteco de dadosFuno:Salvaguardar a privacidade dos dados dos cidados

Mandato:5 anos, renovvel

Endereo: Rue Wiertz 60 B-1047 Bruxelas

Tel:(322) 2831900

Internet:www.edps.eu.int

A funo de Autoridade Europeia para a proteco de dados (AEPD) foi criada em 2001 e tem como misso garantir a todas as instituies e rgos da UE respeitam o direito privacidade dos cidados quando processam os seus dados pessoais. Para que tal acontea presta aconselhamento sobre todos os aspectos do tratamento de dados pessoais.

Agncias da Unio EuropeiaAs Agncias no so Instituies da UE, so antes organismos criados pela UE para realizarem uma determinada misso.Nem todas tm a designao de Agncia no seu nome oficial; h agncias que so designadas por Centro, Instituto, Observatrio ou Autoridade.As Agncias agrupam-se em torno dos 3 pilares da UE:1) Domnio Comunitrio (restantes)2) Poltica Externa e Segurana Comum (AED, IESUE, CSUE)3) Cooperao policial e judicial em matria penal (AMOCEB, CEPOL, Europol e Eurojust)

1) Academia Europeia de Polcia (CEPOL)- Colabora com as foras policiais nacionais na luta contra a criminalidade transfronteiria. (www.cepol.net)2) Agncia Europeia do Ambiente (AEA) Recolhe e divulga informaes sobre a situao e evoluo do ambiente na europa. (www.eea.eu.int)3) Agncia Europeia de Defesa (AED) Reforo da capacidade de defesa e de gesto das crises na Europa e apoia na politica de defesa e segurana. (www.eda.eu.int)4) Agncia Europeia para a gesto da coordenao operacional nas fronteiras externas dos estados-membros da EU (AMOCEB) aplicabilidade das regras comunitrias em matria de controlo nas fronteiras externas.5) Agncia Europeia de Avaliao dos Medicamentos (EMEA)- Contribui para a proteco e promoo da sade na eropa, atravs da avaliao dos medicamentos tanto para uso humano como veterinrio. (www.emea.eu.int)6) Agncia Europeia de Reconstruo (AER) gesto dos principais programas da Eu, no que diz respeito reconstruo. (www.ear.eu.int)7) Agncia Europeia para a Segurana Area (EASA) Participao na elaborao de legislao e normas em matria de segurana rea e fiscalizao da sua aplicabilidade. (casa.eu.int)8) Agncia Europeia da Segurana Martima (AESM) Contribuir para melhorar o funcionamento do sistema de segurana martima, reduzindo os riscos de acidentes martimos e de poluio marinha. (emsa.eu.int) 9) Agncia Europeia para a Segurana das Redes de Informao (ENISA) Garantir um elevado nvel de segurana nas redes de informao e nos respectivos dados. (enisa.eu.int)10) Agncia Europeia para a Segurana e a Sade no Trabalho (EU-OSHA) Reunio de informao sobre medidas de preveno. (agency.osha.eu.int)11) Agncia Ferroviria Europeia (AFE) Reforo da viabilidade dos caminhos de ferro da Europa para que possa ser criado um espao ferrovirio europeu integrado. (europa.eu.int/comm/transport/rail/era/index_en.htm)12) Agncia Europeia para Segurana dos Alimentos (EFSA) Fornecer pareceres independentes sobre as questes relacionadas com a segurana dos alimentos. (www.efsa.eu.int) 13) Autoridade Europeia Supervisora do Sistema Global de Navegao por Satlite Garantir a defesa e a representao adequadas dos interesses pblicos fundamentais no mbito dos programas europeus de navegao por satlite (Galileu e EGNOS).14) Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formao profissional (Cedefop) analisar e fornecer informaes acerca dos sistemas, das polticas, da investigao e das prticas em matria de formao profiddional. (www.cedefop.eu.int)15) Centro Europeu de Preveno e Controlo de Doenas (CEPCD) colabora no combate s doenas transmissveis e outras ameaas graves para a sade. (europa.eu.int/comm/health/ph_overview/strategy/ecdc/ecdc_en.html)16) Centro de satlites da UE analisa dados e imagens provenientes de satlites de observao terrestre para colaborar com a Poltica Externa e de Segurana Comum. (www.eusc.org)17) Centro de Traduo dos Organismos da Unio Europeia d resposta s necessidades de traduo das outras agncias descentralizadas da UE. (www.edt.eu.int)18) Eurojust Facilita o intercmbio de informaes entre as autoridades nacionais, presta assistncia jurdica mtua e extradita pessoas procuradas pela justia. (www.eurojust.eu.int)19) Fundao Europeia para a Formao (FEF) Contribui para o aperfeioamento da formao profissional em pases no pertencentes UE. (www.etf.eu.int) 20) Fundao Europeia para a Melhoria das Condies de Vida e de Trabalho (eurofound) Aconselha os responsveis pelas politicas sociais e avalia as condies de vida e de trabalho dos cidados. (www.eurofound.eu.int)21) Instituto Comunitrio das Variedades Vegetais (ICVV) Administrar um sistema de direitos para as variedades de vegetais. (www.cpvo.eu.int).22) Instituto de Estudos de Segurana da UE (IES) Contribui para a criao de uma cultura de segurana na Europa. (www.iss-eu.org)23) Instituto de Harmonizao do Mercado Interno (marcas, desenhos e modelos) (IHMI) Efectua procedimentos de registo de marcas, desenhos e modelos comunitrios. (oami.eu.int) 24) Observatrio Europeu de Droga e da Toxicodependncia (OEDT) recolha e divulgao de informaes objectivas, credveis e comparveis acerca da droga e da toxicodependncia na UE. (www.emcdda.org)25) Observatrio Europeu do Racismo e da Xenofobia - recolha e divulgao de informaes objectivas, credveis e comparveis acerca racismo, xenofobia e anti-semitismo na UE e em conceber estratgias de combate a esse fenmeno. (www.eumc.eu.int)26) Servio Europeu de Polcia (Europol) Prestar apoio aos estados-membros para cooperarem na preveno e luta contra o crime internacional organizado, por ex: rede de imigraes, trfico de substncias radioactivas e nucleares, etc. (www.europol.eu.int)27) Agncia Comunitria de Controlo das Pescas (CFCA)28) Agncia Europeia de Gesto da Cooperao Operacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX)29) Agncia Europeia do Ambiente (EEA)30) Agncia Europeia dos Produtos Qumicos (ECHA)31) Agncia Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA)

Conselho da Europa O conselho da Europa no uma instituio da UE, trata-se de uma organizao intergovernamental que se destina a proteger os direitos humanos, a promover a diversidade cultural da Europa e a lutar contra determinados problemas sociais como os preconceitos e as intolerncias raciais. Foi criado em 1949 e uma das suas primeiras realizaes foi a elaborao da Conveno para a Proteco dos Direitos do Homem. Os cidados podem exercer os seus direitos luz desta conveno, dado que, para o efeito, foi institudo o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. O conselho da Europa conta actualmente com 46 estados-membros, incluindo os 27 pases da UE e a sua sede situa-se no Palais de LEurope, em Estrasburgo (Frana).

5.3 Relao com os Estados-membros

Congregao de Soberanias A Unio Europeia (UE) uma famlia de pases democrticos europeus, empenhados num projecto comum de paz e prosperidade. A UE promove a cooperao entre os povos da Europa, defendendo a unidade mas preservando a diversidade e garantindo que as decises so tomadas o mais perto possvel dos cidados.

Unio EuropeiaA UE no Uma Federao como os Estados Unidos da Amrica Uma mera organizao de cooperao intergovernamental como as Naes UnidasEla possui um carcter nico Os pases que pertencem EU continuam a possuir a sua identidade e a sua diversidade, continuam a agir enquanto pases soberanos e independentes. A nica coisa que fazem congregar as suas soberanias para ganharem fora e influncia sobre o mundo, coisa que cada um deles no poderia ter isoladamente.

Congregao de Soberanias Os Estados-Membros criaram instituies comuns a que delegam parte da sua soberania por forma a que as decises sobre questes especficas de interesse comum possam ser tomadas democraticamente a nvel europeu. Congregao de soberanias Os estados membros delegam alguns dos seus poderes em instituies comuns que criaram com o intuito de assegurarem que os assuntos de interesse comum possam ser democraticamente decididos a nvel europeu A Unio Europeia est aberta a todos os pases europeus que respeitem os critrios democrticos, polticos e econmicos necessrios. Cada tratado de adeso de um novo membro requer a aprovao unnime de todos os Estados-Membros. Alm disso, antes de cada nova adeso, a UE tem de avaliar a sua prpria capacidade de absoro do ou dos novos membros e garantir que as suas instituies continuem a funcionar correctamente. Os alargamentos sucessivos tm reforado a democracia, melhorado a segurana da Europa e aumentado o seu potencial de comrcio e crescimento econmico.

5.4 Integrao Social e Combate Excluso

Integrao Social e Combate exclusoA UE dotou-se de uma politica mais enrgica e de instrumentos aptos a facilitar a integrao nos seguintes domnios: Direito ao reagrupamento familiar Estatuto dos nacionais dos pases terceiros residentes de longa durao. Condies de entrada e de residncia de nacionais de pases terceiros para efeitos de trabalho assalariado ou de exerccio de uma actividade econmica independente. Admisso de estudantes e voluntrios. Poltica em matria de asilo (normas mnimas em matria de acolhimento dos requerentes de asilo) e normas mnimas relativas s condies a preencher por nacionais de pases terceiros e aptridas para poderem aspirar ao estatuto de refugiado ou de pessoa sob proteco internacional. Luta contra as discriminaes Concesso aos nacionais de pases terceiros da mesma proteco que a usufruda pelos trabalhadores comunitrios no domnio da segurana social quando se deslocam na Unio.

H um certo nmero de instrumentos financeiros e de outras iniciativas da UE que fornecem um apoio directo ou indirecto integrao dos imigrantes, os fundos estruturais:a) Fundo Social Europeu;b) EQUAL e URBAN - aces inovadoras (luta contra a discriminao no mercado de trabalho)c) Fundo Europeu para os refugiados, cujo objectivo a promoo da integrao social e econmica dos refugiados. Os Estados-Membros tm uma longa tradio de imigrao que, em geral, tem contribudo positivamente para o crescimento econmico e para a adaptabilidade do mercado de trabalho. Em 2000, os nacionais de pases terceiros a viver na Europa representavam 4% da populao europeia total.Numerosos estudos realizados pela Organizao Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Fundo Monetrio Internacional (FMI), entre outras instituies, demonstraram que a incidncia benfica da imigrao no emprego e no crescimento inegvel por duas razes: a imigrao aumenta a oferta de mo-de-obra e tende a influenciar de forma positiva a procura de produtos. Face escassez de mo-de-obra e inadaptao crescente das formaes, a fim de evitar favorecer a imigrao ilegal, os governos do-se conta de que h que facilitar a entrada no mercado de trabalho aos imigrantes, especialmente aos que so qualificados e capazes de se adaptar. No entanto, continua a ser difcil elaborar polticas que permitam fazer coincidir a oferta e a procura. Alm disso, o recurso aos imigrantes no deve fazer-se em detrimento dos pases em desenvolvimento, nomeadamente provocando fugas de crebros, nem determinar uma segregao do mercado de trabalho e uma dependncia permanente da imigrao no que se refere a certas categorias de empregos.

Problemas decorrentes da migrao:a) Problemas habitacionais - planificao urbana e regional b) Servios de sade e assistncia social - dificuldade em aceder a servios de sade e assistncia social de qualidade c) Ambiente social e cultural - vontade poltica firme, que permita evitar o ressentimento e a ascenso do racismo. Nacionalidade e cidadania civil - garantia de um certo nmero de direitos e de obrigaes

Problemas decorrentes da migrao:a) Necessidades especificas de determinados grupos migrantes - caso dos refugiados, das pessoas sob proteco internacional, das mulheres e dos jovens imigrados de segunda e terceira gerao. b) Lidar com os migrantes ilegais - repatriamento para o pas de origem

Processo de Incluso SocialApoio dos Estados-Membros na aplicao das duas principais directivas contra a discriminao: a) igualdade de tratamento no emprego e na actividade profissionalb) igualdade de tratamento sem distino de origem racial ou tnicac) reforar o combate discriminao atravs de:c.1) legislao comunitria e nacional que probe a discriminao.c.2) Envolvendo as empresas em prticas no-discriminatrias c.3) Acompanhando de mais perto os migrantes e as minorias tnicas relativamente ao emprego, habitao, educao e violncia racial.Palavras Chave Explicitao

Integrao processo bipolar, baseado em direitos mtuos e correspondentes obrigaes que cabem aos nacionais de pases terceiros legalmente residentes e sociedade de acolhimento. A integrao implica que, quanto mais tempo um nacional de pas terceiro residir num Estado-Membro, mais direitos e obrigaes lhe assistiro.

Diferentes categorias de migrantes trabalhadores migrantes, familiares admitidos ao abrigo de disposies que defendem o reagrupamento familiar, refugiados e pessoas sob proteco internacional ou proteco temporria ou subsidiria.

6 Politicas EuropeiasJuventudeEmpregoSadeEducao

Politica Europeia de Emprego Integrao constante dos nacionais de pases terceiros no mercado de trabalho. Luta contra o trabalho no declarado e reduo da economia informal. Melhor acompanhamento das necessidades do mercado de trabalho da Unio e do papel da imigrao no preenchimento das faltas de mo-de-obra. Contribuio para uma maior mobilidade profissional dos nacionais de pases terceiros no interior da Unio, mediante o desenvolvimento da rede EURES. EUROPASS - Ao servio da mobilidade dos cidados

O Europass um dos trs principais instrumentos da UE de apoio mobilidade. Este dossier de cinco documentos ajuda os cidados a demonstrarem clara e facilmente as suas qualificaes e as suas competncias nos Estados-Membros da UE, bem como na Islndia, no Listenstaine, na Noruega e na Sua. a) Europass - Curriculum vitae - concebido para destacar as competncias dos cidados b) Europass - Mobilidade - destina-se a registar todos os perodos de mobilidade transnacional para efeitos de aprendizagem, seja a que nvel for: estgio numa empresa, semestre de estudos numa universidade ou qualquer outra experincia de formao. EUROPASS - Ao servio da mobilidade dos cidados c) Europass - Suplemento ao diploma - O suplemento ao diploma contm informaes sobre o percurso do seu titular no ensino superior. d) Europass - Suplemento ao certificado - O suplemento ao certificado clarifica as qualificaes (competncias) profissionais de qualquer pessoa que possui o certificado de ensino ou de formao profissional ao qual o mesmo se refere. e) Europass - Carteira europeia de lnguas A carteira de lnguas permite aos cidados apresentar as competncias lingusticas e culturais que adquiriram. e um dossier com trabalhos pessoais que permita ilustrar as competncias lingusticas alcanadas.

A iniciativa Europass apoiada por um portal Internet gerido a nvel comunitrio. Este stio permite aos cidados preencherem o respectivo Europass-CV e a respectiva carteira de lnguas, e informarem-se sobre os outros documentos Europass. O mercado europeu do emprego s pode funcionar correctamente se os cidados europeus forem livres de mudar de emprego, actividade, pas ou regio. Incumbe Comisso velar por que a livre circulao de trabalhadores entre Estados-Membros, inscrita nos tratados, seja garantida e efectiva. As medidas que visam favorecer o desenvolvimento das competncias com o intuito de combater a sua escassez e os estrangulamentos que travam a economia europeia fazem parte integrante do processo de mobilidade profissional.

Trabalhadores da UE Os trabalhadores das instituies da UE provm de todos os estados membros e de outros pases. Desempenham um leque muito variado de actividades e possuem competncias variadas, desde responsveis pela concepo de politicas e gestores, at economistas, juristas, linguistas, secretrios e pessoal da assistncia tcnica. Devem ser capazes e ter vontade de trabalhar num ambiente multicultural e multibilingue, normalmente afastados do seu pas de origem. Para se ser funcionrio da EU necessrio passar por um concurso de seleco rigoroso, efectuado pelo Servio Europeu de Seleco de Pessoal (EPSO)

Politica Europeia da Juventude As estruturas dos sistemas educativos na Europa diferem consideravelmente nas suas abordagens da formao profissional, do ensino mdio e superior, dos exames e da qualificao. No obstante, cada vez mais estudantes aproveitam a oportunidade de estudar noutro pas europeu, adquirirem ou melhorarem competncias lingusticas, conhecem uma cultura diferente, trabalhar noutro pas ou mesmo fazer voluntariado.

Nome do programa: Programa de bolsas educacionaisPrograma iniciativa de: Clube dos Rotrios

Encontram-se tua disposio vrios pacotes de estudos subsidiados, sendo um dos mais importantes um programa acadmico de bolsas de estudos institudo pelos Rotrios. Se s estudante do ensino superior ou trabalhas, podes beneficiar da sua generosidade. Estas entidades disponibilizam anualmente milhares de dlares para ajudar estudantes e jovens trabalhadores a receber formao no estrangeiro. Tens de preencher uma srie de formulrios, ir a entrevistas e cumprir uma srie de requisitos. Existem trs tipos de bolsas de estudo:*Bolsas educacionais para um ano lectivo - Bolsas de estudo para um ano lectivo, que disponibilizam fundos durante doze meses (at 25.000 USD ou equivalente).*Bolsas educacionais para mais de um ano lectivo - Bolsas de estudo para dois ou trs anos de estudos superiores (12.500 USD por ano).*Bolsas culturais - Bolsas de estudo com a durao de trs ou seis meses para o estudo intensivo de lnguas (12.000 USD).

Nome do programa: JUVENTUDE - Servio Voluntrio EuropeuPrograma iniciativa de: Comisso Europeia - Direco-geral da Educao e Cultura

'No sei qual ser o teu destino, mas uma coisa certa: os nicos verdadeiramente felizes sero aqueles que tiverem procurado e descoberto como servir'. Albert Schweitzer.Se quiseres seguir este conselho, o projecto do Servio Voluntrio Europeu um bom ponto de partida. No vais ganhar dinheiro, mas tambm no te vai custar nada. As despesas esto todas cobertas: viagens, seguro, comida, alojamento e at mesmo uma mesada. Podes candidatar-te para trabalhar como voluntrio com crianas, jovens ou idosos em vrias reas, nomeadamente: o ambiente, a arte, o desporto e o patrimnio.

Nome do programa: Scrates/ErasmusPrograma iniciativa de: Comisso Europeia - Direco-geral da Educao e Cultura

Oportunidade de abertura Europa Se andas na universidade e gostas de pensar, pensa nisto: que tal tirares algum tempo para viveres, aprenderes e divertires-te noutro pas da Europa? Com o programa Scrates/Erasmus, podes incluir esta experincia nos teus estudos universitrios ou superiores, sem sequer teres de pagar mais por isso, pois tens direito a uma bolsa de estudo e no h quaisquer propinas a pagar. Por isso, se tiveres pelo menos o segundo ano de frequncia universitria, talvez esteja na altura de parar de pensar e passar aco. O perodo de estudos no estrangeiro pode durar entre trs a doze meses e tens direito ao total reconhecimento acadmico por parte da tua instituio de ensino superior. Cada universidade organiza o seu processo de seleco de forma independente. No percas esta grande oportunidade de te lanar numa descoberta universitria

Nome do programa: Universidade de Vero da AEGEEPrograma iniciativa de: AEGEEAs aulas na universidade j acabaram e as frias do Vero esto porta. Os dias so mais longos, o tempo est quente e tens muito tempo livre. Guarda os dias pachorrentos para quando te reformares e volta para a universidade. No te preocupes com o esforo mental pois o que est em causa alargares horizontes enquanto te divertes. No h praticamente nada que no possas fazer nas Universidades de Vero, dirigidas todos os anos pela AEGEE, a associao de estudantes europeia. Cerca de 20 a 60 alunos de toda a Europa encontram-se em universidades seleccionadas para uma reunio internacional repleta de actividades divertidas. Por exemplo, podes aprender uma lngua estrangeira, aperfeioar os teus conhecimentos (ou mesmo iniciares-te) em mitologia grega. Vem velejar, danar, andar de bicicleta... Tens a vida tua frente - aproveita-a! Independentemente da escolha, estars num ambiente multicultural e multilngue. H prazos a cumprir, portanto despacha-te e participa. A universidade pode no voltar a ser to divertida.

Nome do programa: Scrates - LnguaPrograma iniciativa de: Comisso Europeia - Direco-geral da Educao e CulturaSprechen sie Deutsch? Parlez-vous franais ? Habla usted espagnol? Bem, se no falas, porque no experimentas? E se falas, porque no te esforas ainda mais? Com o programa educativo para aprendizagem e ensino de lnguas estrangeiras da Comisso Europeia, podes exercitar as tuas cordas vocais numa lngua tua escolha. O programa chama-se Scrates-Lngua e tem como objectivo aumentar a diversidade e qualidade das lnguas faladas por toda a Europa. Se fores um estudante de lnguas ou um professor em formao, porque no tentar?Nome do programa: Vulcanus no JapoPrograma iniciativa de: Centro para a Cooperao Industrial UE-Japo uma oportunidade nica. Viaja at ao pas do sol nascente e observa minuciosamente a sua cultura empresarial. Se fores um estudante de Cincias ou Engenharia da Unio Europeia, podes fazer isso mesmo; tens apenas de te candidatar a um estgio no Japo, que inclui um curso de lnguas intensivo de um ms e um estgio de oito meses numa empresa japonesa.

Nome do programa: Leonardo da Vinci - MobilidadePrograma iniciativa de: Comisso Europeia - Direco-geral da Educao e CulturaNo penses que os programas para a juventude da Comisso Europeia so apenas para jovens profissionais. O programa de mobilidade Leonardo da Vinci destina-se tambm a estudantes iniciais de formao vocacional, estudantes do ensino superior e jovens estagirios, mesmo que no possuam quaisquer qualificaes. Pessoas com deficincia so tambm incentivadas a participar neste programa de intercmbio. O objectivo consiste em melhorar as tuas aptides e competncias enquanto trabalhas num projecto que pode ter uma durao entre uma semana e dois anos.Nome do programa: BOLSAS PARA ARTISTAS UNESCOASCHBERGPrograma iniciativa de: UNESCOTens jeito para cantar, danar, pintar, tocar um instrumento, escrever ou tens outro talento artstico? Em caso afirmativo, no hesites, pois pode ter chegado a altura de partilhares o teu talento com o mundo. Um concurso anual, aberto a jovens artistas de todo o mundo, pode pr-te no caminho da fama e da fortuna. Pelo menos, poder proporcionar-te uma experincia inesquecvel. O concurso organizado pela UNESCO e para cada disciplina encontram-se envolvidas diversas instituies em vrios pases. Se fores um dos vencedores, poders prosseguir a tua formao artstica noutro pas.

Nome do programa: Fundo de Solidariedade para a Mobilidade dos JovensPrograma iniciativa de: Conselho da EuropaSe ests a organizar uma viagem a um encontro educativo internacional e no tens dinheiro suficiente, comea procura de ajudas de custo. O Conselho da Europa e a Unio Internacional de Caminhos de Ferro constituram um fundo para promover a mobilidade de jovens pouco abonados. H trs grupos distintos com os requisitos necessrios para a obteno de apoio financeiro:1. Os que ainda no terminaram o percurso acadmico e se deparam com problemas monetrios;2. Os que vivem numa rea afectada por um ndice de desemprego elevado e problemas econmicos;3. Jovens aprendizes a caminho de uma aco de formao na Europa.

Nome do programa: Cursos de Formao para Jovens Trabalhadores EuropeusPrograma iniciativa de: Conselho da Europa / Comisso EuropeiaPor vezes melhor trabalhar em conjunto do que sozinho. O Conselho da Europa e a Comisso Europeia oferecem a jovens trabalhadores experientes e a lderes juvenis a oportunidade de realizarem aces de formao suplementares. Os programas de formao podem ser de longa ou de curta durao e baseiam-se em valores comuns de ambas as instituies, tais como: direitos humanos, democracia pluralista, cidadania activa e cooperao europeia.Nome do programa: Cursos de formao internacionais para trabalhar com jovensPrograma iniciativa de: Conselho da Europa - Direco da Juventude e do DesportoPensa em juventude, pensa em trabalho, pensa em tudo. Dar ideias para actividades relacionadas com os jovens no fcil. No entanto, bom saber que a Direco da Juventude e do Desporto do Conselho da Europa perita na formao de formadores. Assim, se quiseres introduzir algumas ideias novas, animadas e multiculturais no teu trabalho com jovens, o melhor continuares a ler. Os cursos oferecidos por esta Direco tm como objectivo melhorar a formao anterior e adicionar uma dimenso intercultural, atravs da promoo da participao de jovens ao nvel europeu.

Nome do programa: Programa de intercmbios da IAESTEPrograma iniciativa de: IAESTENo deve haver qualquer tipo de problema tcnico no programa de intercmbio da IAESTE. Isto porque IAESTE significa International Association for the Exchange of Students for Technical Experience (Associao Internacional para o Intercmbio de Estudantes com vista Obteno de Experincia em reas Tcnicas). O projecto permite a estudantes de Cincias e de Engenharia, entre outros, adquirirem conhecimentos tcnicos em variadssimas reas, sendo o seu objectivo a promoo da compreenso e do esprito de cooperao internacional atravs do programa.Nome do programa: Programa de intercmbios da IAESTEPrograma iniciativa de: IAESTENo deve haver qualquer tipo de problema tcnico no programa de intercmbio da IAESTE. Isto porque IAESTE significa International Association for the Exchange of Students for Technical Experience (Associao Internacional para o Intercmbio de Estudantes com vista Obteno de Experincia em reas Tcnicas). O projecto permite a estudantes de Cincias e de Engenharia, entre outros, adquirirem conhecimentos tcnicos em variadssimas reas, sendo o seu objectivo a promoo da compreenso e do esprito de cooperao internacional atravs do programa.

7 Liberdade de estabelecimento e Livre CirculaoLiberdade de Estabelecimento e a Livre Circulao de Servios Os cidados da UE podem trabalhar e viver em qualquer pas sua escolha e por essa razo deviam poder beneficiar de igualdade de acesso justia civil em qualquer lugar da UE. Por esse motivo os tribunais nacionais necessitam de trabalhar em conjunto para garantir, que determinada deciso proclamada num tribunal de um pas da UE aceite por todos os outros pases. A liberdade de circulao proporciona grandes benefcios aos cidados que respeitam a lei, mas tambm explorada por criminosos e terroristas. No combate criminalidade transfronteiria fundamental a cooperao entre os tribunais nacionais, as foras policiais, os funcionrios aduaneiros e os servios de imigrao de todos os pases da UE.Palavras Chave Explicitao

Profisso Regulamentada a actividade ou o conjunto de actividades profissionais cujo acesso, exerccio esteja sujeito posse de determinadas qualificaes profissionais

Ttulo de Formao os diplomas, certificados e outros ttulos emitidos por uma autoridade de um Estado-Membro

Formao Regulamentada Qualquer formao especificamente orientada para o exerccio de uma determinada profisso

Estgio de Adaptaoo exerccio de uma profisso regulamentada sob a responsabilizao de um profissional qualificado

Prova de Aptido teste que incidir exclusivamente sobre os conhecimentos profissionais do requerente

Melhorar a informao e a transparncia relativas s possibilidades de emprego implica: Criar um stio Internet nico de informao sobre a mobilidade europeia, um servio de informao mais completo para as profisses regulamentadas. Desenvolver o sistema EURES (sistema europeu de procura de emprego em linha) e definir um sistema convencional de classificao dos empregos de modo que EURES passe a ser um instrumento de trabalho dirio dos servios nacionais de emprego. Lanar uma campanha europeia de informao sobre a mobilidade, bem como campanhas sectoriais. Qualquer nacional comunitrio legalmente estabelecido num Estado-Membro pode prestar servios de maneira temporria e ocasional noutro Estado-Membro sob o ttulo profissional de origem, sem ter de solicitar o reconhecimento das suas qualificaes. O Estado-Membro de estabelecimento, pode exigir ao prestador de servios prova de experincia profissional de 2 anos.O Estado-Membro de acolhimento pode exigir da parte do prestador de servios que faa uma declarao prvia primeira prestao de servios no respectivo territrio e que renove essa declarao anualmente, juntando as informaes relativas s coberturas de seguro ou outros meios de proteco pessoal ou colectiva no tocante responsabilidade profissional. O Estado-Membro de acolhimento pode, alm disso, exigir que a primeira declarao seja acompanhada de alguns documentos: a prova da nacionalidade do prestador de servios, um certificado do seu estabelecimento legal e uma prova das suas qualificaes profissionaisQuando o acesso a uma profisso no estiver sujeito posse de qualificaes profissionais determinadas, o requerente deve, a fim de poder aceder profisso num Estado-Membro de acolhimento que regulamente essa mesma profisso, fazer prova de dois anos de experincia profissional a tempo inteiro durante os dez anos precedentes, para alm de possuir o ttulo de formao. A directiva distingue cinco nveis de qualificao profissional, designadamente: Declarao de competncia, que corresponde a uma formao geral do nvel do ensino primrio ou secundrio que confira ao seu titular conhecimentos gerais, ou uma declarao de competncia passada por uma autoridade competente do Estado-Membro de origem, com base numa formao que no faa parte de um certificado ou de um diploma ou de uma experincia profissional de trs anos. Certificado, que corresponde a uma formao do nvel do ensino secundrio, seja tcnico seja profissional ou ainda geral, completada por um ciclo profissional. Diploma que sanciona uma formao do nvel do ensino ps-secundrio, com uma durao mnima de um ano, ou a uma formao de nvel profissional comparvel em termos de responsabilidades e funes. Diploma que sanciona uma formao do nvel do ensino superior ou universitrio, com uma durao mnima de trs anos e no superior a quatro anos. Diploma que sanciona uma formao do nvel do ensino superior ou universitrio, com uma durao mnima de quatro anos. Em contrapartida, considera-se do mbito da "liberdade de estabelecimento" sempre que um profissional beneficia da liberdade efectiva de se estabelecer noutro Estado-Membro a fim de nele exercer uma actividade profissional de maneira estvel. No mbito do estabelecimento, a directiva retoma os trs regimes de reconhecimento existentes:a) Regime geral de reconhecimento das qualificaes profissionais;b) Regime de reconhecimento automtico das qualificaes comprovadas pela experincia profissional;c) Regime de reconhecimento automtico das qualificaes para profisses especficas Trabalhador destacado: qualquer trabalhador que, por um perodo limitado, trabalhe no territrio de um Estado-Membro diferente do Estado onde habitualmente exerce a sua actividade. A noo de trabalhador a que se aplica no direito do Estado-Membro em cujo territrio o trabalhador est destacado. Por sua conta e sob a sua direco, no mbito de um contrato celebrado entre a empresa destacadora e o destinatrio da prestao de servios. Para um estabelecimento ou uma empresa do grupo. Na qualidade de empresa de trabalho temporrio, para uma empresa utilizadora. As condies de trabalho e de emprego a garantir so as seguintes: Perodos mximos de trabalho e perodos mnimos de descanso. Durao mnima das frias anuais remuneradas. Remuneraes salariais mnimas, incluindo as bonificaes relativas a horas extraordinrias. Condies de disponibilizao dos trabalhadores, nomeadamente por empresas de trabalho temporrio. Segurana, sade e higiene no trabalho. Medidas de proteco aplicveis s condies de trabalho e emprego das mulheres grvidas e das purperas, das crianas e dos jovens. Igualdade de tratamento entre homens e mulheres, bem como outras disposies em matria de no discriminao. A Directiva Servios inscreve-se no quadro da "Estratgia de Lisboa" e prope quatro objectivos principais, com vista realizao de um mercado interno dos servios: Facilitar a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestao de servios na UE. Reforar os direitos dos destinatrios dos servios, enquanto utilizadores dos mesmos. Promover a qualidade dos servios. Instaurar uma cooperao administrativa efectiva entre os Estados-Membros. A presente directiva estabelece um quadro jurdico geral que favorece o exerccio da liberdade de estabelecimento dos prestadores de servios, bem como a livre circulao de servios, garantindo simultaneamente um elevado nvel de qualidade dos servios. A directiva estabelece um quadro jurdico geral para todos os servios prestados mediante contrapartida econmica (com excepo dos sectores excludos), sem por isso deixar de ter em conta a especificidade de certas actividades ou profisses. Excepes: Servios de interesse geral sem carcter econmico. Servios financeiros (nomeadamente servios bancrios, de crdito, de seguros e de resseguros, de regimes de penses profissionais ou individuais, de ttulos, de fundos de investimento e de pagamentos). Excepes: Servios de comunicaes electrnicas, no que se refere s matrias regidas pelas directivas do sector. Servios no domnio dos transportes, incluindo os servios porturios. Servios de agncias de trabalho temporrio. Servios de cuidados de sade. Servios audiovisuais. Actividades de jogo a dinheiro. Actividades relacionadas com o exerccio da autoridade pblica. Certos servios sociais (relativos habitao social, assistncia infncia e aos servios dispensados s pessoas necessitadas). Servios de segurana privada. Servios prestados por notrios e oficiais de justia, nomeados pelos poderes pblicos. A directiva prev, em particular: A criao de balces nicos junto dos quais um prestador possa cumprir todas as formalidades necessrias ao exerccio da sua actividade. A obrigao de possibilitar a realizao desses procedimentos por via electrnica. Eliminar os obstculos jurdicos e administrativos ao desenvolvimento das actividades de servios A obrigao de avaliar da compatibilidade dos regimes de autorizao luz dos princpios da no-discriminao e da proporcionalidade e de respeitar certos princpios quanto s condies e procedimentos de autorizao aplicveis s actividades de servios. A proibio de determinados requisitos jurdicos que continuam a estar presentes nas legislaes de certos Estados-Membros e no tm justificao, como os requisitos de nacionalidade. A obrigao de avaliar a compatibilidade de um determinado nmero de outros requisitos jurdicos luz dos princpios da no-discriminao e da proporcionalidade.

Facilitar a liberdade de prestao temporria de servios transfronteiras: livre acesso actividade de servio, bem como o seu livre exerccio no seu territrio. O Estado-Membro em que o prestador de servios circula s pode impor o cumprimento dos seus prprios requisitos na medida em que os mesmos sejam no-discriminatrios, proporcionados e justificados por razes relacionadas com a ordem pblica, com a segurana pblica, com a sade pblica ou com a proteco do ambiente. A directiva prev igualmente um certo nmero de derrogaes importantes a este princpio, por exemplo em matria de qualificaes profissionais, de destacamento de trabalhadores e para os servios de interesse econmico geral. Reforar os direitos dos consumidores enquanto utilizadores de servios Especifica o direito dos destinatrios a utilizar servios de outros Estados-Membros. Estabelece o direito dos destinatrios obteno de informaes sobre as regras aplicveis aos prestadores de servios, independentemente do seu local de estabelecimento, e sobre os servios oferecidos por um determinado prestador de servios. Garantir a qualidade dos servios Reforar a qualidade dos servios, encorajando por exemplo a certificao voluntria das actividades ou a elaborao de cartas da qualidade.Encorajar a elaborao de cdigos de conduta europeus, em especial por parte dos organismos ou associaes profissionais.Instaurar uma cooperao administrativa efectiva entre os Estados-Membros Estabelece uma obrigao legal, vinculativa para os Estados-Membros, no sentido de que cooperem com as autoridades dos outros Estados-Membros a fim de assegurar a fiscalizao das actividades de servios na Unio, evitando no entanto uma multiplicao das fiscalizaes. Cria ainda um mecanismo de alerta entre os Estados-Membros. Constitui a base para o desenvolvimento de um sistema electrnico de intercmbio de informaes entre Estados-Membros, indispensvel para a realizao de uma cooperao administrativa efectiva entre os Estados-Membros.

8 Programas Operacionais de apoio Formao e ao Emprego

POEFDS O Programa Operacional Emprego, Formao e Desenvolvimento Social (POEFDS) insere-se no esforo de modernizao e desenvolvimento que se perspectiva, integrando-se em cinco pticas complementares de actuao: Como instrumento essencial de concretizao do Plano de Desenvolvimento Regional, Como instrumento determinante da eficcia da poltica de recursos humanos suportada pelo Fundo Social Europeu, Como pea central da concretizao da Estratgia Europeia para o Emprego, dos Planos Nacionais para a Incluso e do Plano Nacional para a Igualdade. A interveno do Programa desenvolve-se em torno de 3 objectivos estratgicos:Actuao preventiva dos fenmenos do desemprego potenciados pela escassa qualificao dos activos empregados, o que ir solicitar um forte investimento na promoo da empregabilidade desses grupos, na ptica da formao ao longo da vida. Actuao precoce de resposta aos problemas de desemprego, por forma a minimizar o risco de desemprego de longa durao, reforando as polticas e concedendo particular ateno insero de jovens desempregados na vida activa. Actuao facilitadora da insero social dos sectores expostos ao desemprego de longa durao, numa combinao da melhoria da proteco social com o estmulo ao regresso ao mercado de trabalho.Estes trs grandes objectivos desenvolvem-se nos 7 Eixos Prioritrios e 19 Medidas que estruturam o Programa.PRODEP- O programa Educao assume um papel fundamental na prossecuo do objectivo - Elevar o Nvel de Qualificao dos Portugueses, e do Emprego e Promover a Coeso Social. O PRODEP III recentrou os seus objectivos no ensino no superior (nomeadamente ao ensino bsico e secundrio). Os principais objectivos estratgicos: Melhorar a qualidade da Educao Bsica, contribuindo para uma cultura de iniciativa, responsabilidade e cidadania activa. Expandir e diversificar a formao inicial de jovens, apostando na Qualidade e elevada Empregabilidade das novas geraes. Promover a Aprendizagem ao Longo da Vida e melhorar a Empregabilidade da Populao Activa. Guiar e promover o desenvolvimento da Sociedade da Informao e do Conhecimento em Portugal. No mbito do Quadro Comunitrio de Apoio III surgem ainda outras Intervenes Operacionais que, de modo previamente articulado com o PRODEP III, tambm apresentam linhas de financiamento especficas dirigidas prossecuo destes objectivos. Entre estes, destacamos os programas, Sociedade do Conhecimento, PRIME, Cincia e Inovao 2010 e Emprego, Formao e Desenvolvimento Social

POPH- O Programa Operacional Potencial Humano (POPH) tem como funo de primeira linha de contribuir para superar o dfice de qualificaes da populao portuguesa, vencendo aquela que uma das maiores debilidades do nosso capital humano. Este programa apoia:- A promoo do conhecimento cientfico e da inovao;- Estimulao da criao e da qualidade do emprego, apoiando os empreendedores e a transio dos jovens para a vida activa;- O Programa Operacional Potencial Humano (POPH) tem como funo de primeira linha de contribuir para superar o dfice de qualificaes da populao portuguesa, vencendo aquela que uma das maiores debilidades do nosso capital humano. - Este programa apoia:- a promoo do conhecimento cientfico e da inovao; Estimulao da criao e da qualidade do emprego, apoiando os empreendedores e a transio dos jovens para a vida activa; Promoo da igualdade de oportunidades, tanto na vertente da igualdade de gnero como na da luta contra a excluso social. Estas prioridades so concretizadas atravs de tipologias de interveno distribudas por 10 eixos, cobrindo reas como a Qualificao Inicial, a Aprendizagem ao Longo da Vida, a Gesto e Aperfeioamento Profissional, a Formao Avanada, a Cidadania e o Desenvolvimento Social. Objectivo - at 2010 dever ser apoiada a qualificao de 1 milho de activos bem como a qualificao de 650 mil jovens, assegurando que o 12 ano seja o referencial mnimo de escolaridade e que as oferta profissionalizantes de dupla certificao passem a representar metade das vagas em cursos de educao e de formao que permitam a concluso do secundrio.

FinanciamentosFEDERO FEDER foi institudo em 1975 com o grande objectivo de financiar a ajuda estrutural atravs de programas de desenvolvimento regional orientados para as regies menos desenvolvidas, actuando em funo de uma estratgia global e integrada com os restantes fundos estruturais.O FEDER contribui para: Promover o desenvolvimento econmico e social Fomentar a inovao e a sociedade da informao Valorizar o potencial endgeno e o desenvolvimento sustentvel das regies O FEDER apoia: - Infra-estruturas de base- Nos domnios dos transportes, comunicaes, energia, ambiente e renovao urbana; Infra-estruturas sociais nos domnios da educao, integrao social, sade e cultura; Modernizao das actividades econmicas, atravs de infra-estruturas e de sistemas de incentivos ao sector empresarial sobretudo pequenas e mdias empresas; Aces de investigao e de desenvolvimento cientfico e tecnolgico.

FSEO FSE o principal instrumento da poltica social comunitria e a sua gnese remonta a 1960, dando assistncia financeira s polticas de educao e de formao profissional, tendo em vista a promoo do emprego e a integrao no mercado de trabalho.O FSE apoia: Programas de formao profissional Requalificao e criao de postos de trabalho, especialmente destinados a jovens sem ocupao, a desempregados de longa data, aos grupos socialmente desfavorecidos e s mulheres. Igualdade de oportunidades no mercado de trabalho atravs da Iniciativa Comunitria EQUAL Promoo de mo-de-obra qualificada Reforo do potencial humano no sector de investigao e desenvolvimento.