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Estudo final sobre o impacto das portagens das SCUTS na Beira interior.TRANSCRIPT
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Índice
ÍNDICE .............................................................................................................................................................. 2
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................ 3
NOTA INTRODUTÓRIA ......................................................................................................................................... 4
1 – CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA A23 | A24 | A25 ............................................................................................... 5
2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DO TERRITÓRIO OBJECTO DE ESTUDO ................................................................ 6
3 – ANÁLISE AOS QUESTIONÁRIOS AO TECIDO EMPRESARIAL ........................................................................................15
4 – CONCLUSÕES DOS DADOS DA AMOSTRA ............................................................................................................30
5 – IMPACTES NO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO DO TERRITÓRIO .....................................................................................31
ANEXOS .......................................................................................................................................................32
ANEXO 1 – TABELA DA NOMENCLATURA DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS (CAE REV3) ....................................................................................................33 ANEXO 2 – TABELA DA MUNICÍPIOS ABRANGIDOS SEGUNDO NUTS III, 2008 ...............................................................................................................34
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
AGRADECIMENTOS Da discussão espontânea sobre a competitividade das empresas no ambiente hostil como o que actualmente existe. Da alusão do Primeiro-Ministro, José Sócrates (...) “o Governo sempre considerou que as auto-estradas em que o PIB per Capita é inferior à media nacional e em que não há alternativas, devem servir como instrumento ao desenvolvimento regional e por isso não devem ter portagem. Confundir as auto-estradas junto da área metropolitana do Porto com a que liga a Guarda, por exemplo, é pura demagogia. Não são coisas iguais”. E, perante a resolução do Conselho de Ministros de 22 de Setembro de 2010, que institui a universalidade de Portagens nas SCUT, nomeadamente na A23, A24 eA25, até 15 de Abril de 2011... Nasceu o ESI - Empresários P'la Subsistência do Interior, movimento que se consolidou com a ajuda das seguintes instituições e pessoas, a quem agradecemos desde já: ASSEC, pela coordenação e tratamento de dados do presente estudo na pessoa do Eng. Pedro Rodrigues, ACICF, AECBP, ANIL, NERCAB, NERGA e ASG bem como a todos os empresários que nos disponibilizaram todas as informações que permitiram realizar o presente trabalho. Também à solidariedade manifestada por inúmeros autarcas, deputados da região, e à comunicação social, nomeadamente a regional, pela cobertura profissional que tem demonstrado perante tão delicado tema. P´la ESI Luís Veiga | António Ezequiel | Ricardo Fernandes
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
NOTA INTRODUTÓRIA Com o presente estudo pretende-se demonstrar o impacte económico e social que a introdução de portagens poderá provocar nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, regiões servidas pelas Scuts A23, A24 e A25. A introdução de portagens, a ocorrer, irá ter um forte impacte no tecido económico, já de si muito débil e pouco denso e uma carga profundamente negativa a nível social depauperando a vida das famílias cujos rendimentos são consideravelmente mais baixos do que a média nacional. Pretende-se também com este estudo evidenciar a falta de alternativas viárias e ferroviárias para o transporte de passageiros e carga, sendo importante referir que na sua génese as Scuts A23, A24 e A25 não foram feitas com o propósito de serem portajadas e apresentam um perfil de auto-estrada diverso daquele que existe na generalidade dos países europeus. Este facto é, aliás, constatado pelo sistema “aberto” e pelo elevado número de entradas/saídas. Por outro lado, há que realçar que neste território, cuja área é considerável, se verifica uma fraca densidade populacional, o que obriga as pessoas a realizarem maiores deslocações, quer para se encaminharem para os grandes centros, quer para se deslocarem para o seu local de trabalho. O estudo procura por isso sensibilizar os principais decisores políticos, as pessoas que vivem neste território, e o país para uma realidade que se afigura muito negra e que criará desequilíbrios económicos e sociais difíceis de ultrapassar, mediante um diagnóstico realizado a um considerável número de empresas de diferentes dimensões e sectores de actividade. A atractividade turística que a Serra da Estrela, as Aldeias de Xisto, as Aldeias Históricas, os sabores, a cultura e o bom acolhimento beirão exercem sobre os turistas sofrerá importantes danos, até pela forma pouco prática inerente ao sistema de pagamento de portagens, mas principalmente pelo custo que isso acarreta quando há cada vez mais destinos turísticos a competir por turistas com poder de compra decrescente. Tendo em consideração a informação recolhida e as perspectivas apontadas pelos empresários inquiridos, numa conjuntura particularmente difícil é fundamental que a decisão de introduzir portagens nestas auto-estradas seja revogada, sob o risco de perda abrupta da competitividade das empresas e da coesão social existente.
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
1 – CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA A23 | A24 | A25 Neste ponto far-se-á uma caracterização rodoviária às Scuts A23, A24 e A25 no que concerne a trajectos, percursos alternativos, entradas/saídas, entre outros aspectos, utilizando-se para o efeito infografias.
CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA
A23 | A24 | A25“EIXO NORTE-SUL DO INTERIOR”
EMPRESÁRIOS P’LA SUBSISTÊNCIA DO INTERIOR
Março 2011
CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIAA23 | A24 | A25
Estudo entre os traçados actuais das SCUT A23, A24 e A25 e traçados alternativos (estradas nacionais e municipais).
INTR
OD
UÇ
ÃO
Distritos e Concelhos atravessados pelas SCUT A23, A24 e A25
Nas páginas seguintes encontram-se identificados os traçados das SCUT A23| A24| A25 bem como os chamados “traçados alternativos” no território objecto de estudo. Para cada uma das SCUT, as legendas identificam:
- a vermelho: as alternativas inexistentes;
- a laranja: as alternativas perigosas;
- a amarelo: as alternativas sofriveis
a branco: outros destinos.
A dificuldade de circulação em estrutura viária alternativa fica demonstrada, destacando-se a impossibilidade dos pesados cir-cularem nas mesmas. Salienta-se também a existência de ligações a estradas rurais e municipais, sem quaisquer condições para o trânsito rodoviário.
A inexistência de alternativas ao longo da A23 é também evidente em pequenos troços que terminam de forma abrupta como é o caso da N18 na direcção Soalheira-Lardosa em que os utentes se veriam obrigados a entrar na SCUT. Idênticos problemas existem ao longo da A25 e da A24.
A eventual introdução de portagens e a consequente utiliza-ção das alternativas descritas estariam directamente associa-das a um aumento da sinistralidade. Para tal, é suficiente o balanço que a concessionária da A25 apresentou em Outu-bro de 2007, após um ano da transformação do IP5 na A25, destacando a redução do número de acidentes com vítimas de 31% e do número de mortes de 76%.
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A23SCUT da Beira Interior
Atravessa os distritos de Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando a Guarda (nó da A25) a Torres Novas (nó da A1), estando concessionada à SCUTVIAS.
Esta SCUT, com uma extensão de 217 km, é a 3ª maior via-rápida do país e considerada estruturante na rede rodoviária portuguesa.
A utilização da A23 tem sido beneficiada pelo adiamento da construção do IC6 (Covilhã-Coimbra), itinerário fundamental na ligação do interior ao litoral.
AbrantesEntroncamento Constância
2120
1918
17
16
1413
1211109
Área de portagemTorres Novas
TEJO
Zêzere
Golegã
Mação
Sertã
Vila de Rei
Vila Velhade Ródão
Benquerenças-Castelo Branco Sul
Sarnadas de Ródão
TavilaFratel
Juncal
8765432
15
Gardete
Envendos
Domingos da Vinha
Ortiga, Mação
Mouriscas
Abrantes Norte,Alferrarede
Abrantes Oeste
Barragem deCastelo de Bode
AmoreiraConstância
Praia do Ribatejo
Atalaia
1
123
Torres NovasZibreiraTorres Novas
46EntroncamentoTancos, Linhaceira
LeiriaCoimbra
AveiroPorto
A-1Santarém
Lisboa
Ferreirado Zêzere
Proença-a-Nova
Ocreza
Sardoal
Gavião
Nisa
23
24
25
26
27
28
29
3031
32
33
34
35
36
Castelo Branco Norte
Alcains
Lardosa
Soalheira
Castelo Novo
Fundão Este
Fundão Oeste
Covilhã SulCovilhã Norte
Malpique
Belmonte
Benespera
Guarda Este
Arrifana
22
Castelo Branco OesteAbrantes
EntroncamentoTorres Novas
Vilar FormosoESPANHA
ViseuAveiro
Área de serviçoGuarda
Área de serviçoCovilhã
Área de serviçoCastelo Branco
Fundão
Idanha-a-Nova
Monsanto
Penamacor
Sabugal
Gouveia
Manteigas
A-25
A2
3
MapaTorres Novas » Guarda - 217 km
A2
3
A23 - SCUT da Beira Interior
Postos de Abastecimento Legendas:
1 Área de Serviço de Abrantes (km 44) Alternativa Inexistente2 Área de Serviço de Vila Velha do Ródão (km 80) Alternativa Perigosa3 Área de Serviço de Castelo Branco (km 127) Alternativa Sofrível4 Área de Serviço do Fundão (km 162) Outros Destinos5 Área de Serviço da Guarda (km 215)
Número da Saí da Nome da Saí da Estrada
que liga
A 1 A 1
1 ZibreiraAlcanenaMinde
N 3
2 Torres Novas N 243
3 EntroncamentoMeia Via
N 3
4 EntroncamentoAtalaiaTomar/Golegã
IC 3
5 TancosLinhaceira
6 Constância (oeste)Praia do Ribatejo
7 Constância
8 Montalvo N 3
9 Abrantes (oeste)Rio de Moinhos
N 3
10 Abrantes (norte) /AlferraredeSardoal
N 2
11 Mouriscas N 3
12 OrtigaMação
N 3-12
13 Domingos da Vinha
14 Envendos N 359
15 GardetePortalegre/Nisa
IP 2
16 RiscadaJuncal
N 3
17 Fratel
Número da Saí da Nome da Saí da Estrada
que liga
18 PerdigãoProença-a-Nova/Pombal
N 241(IC 8)
19 AlvaiadeVila Velha do Ródão
N 241
20 Sarnadas de Ródão N 3N 18
21 Castelo Branco (sul - Zona Industrial)Benquerenças
N 3N 18
22 Castelo Branco (centro)Sarzedas
N 233
23 Castelo Branco (norte) N 3
24 Alcains N 352
25 Lardosa N 18
26 Soalheira N 18
27 AlpedrinhaCastelo Novo
28 Fundão (sul)Serra da Gardunha
N 18
29 Fundão (norte - Zona Industrial) N 18
30 Covilhã (sul) Tortosendo N 18
31 Covilhã (norte)
32 CariaSabugal
N 18-3
33 BelmonteManteigas
R 571
34 Benespera
35 Guarda (sul) N 233
36 Guarda (norte)Aveiro/ViseuPinhel
N 16A 25N 221
direcçãoVilar Formoso A 25
A25
A2
3
A24SCUT do Interior Norte
A A24 - Auto-Estrada do Interior Norte é uma SCUT portuguesa que faz a ligação entre a A25, (em Viseu), e Chaves (fronteira com Espanha), possibilitando ainda a ligação ao IP 4 (futura A4) em Vila Real, e à A7 (próximo de Vila Pouca de Aguiar), sendo concessionada pela VORSCUT.
O traçado, com extensão total de 162 km, inclui 37 viadutos e 23 nós de ligação. Esta via rápida, que liga Trás-os-Montes à Beira Alta, é uma das mais sinuosas do país, em virtude de atravessar o vale do Douro.
Actualmente, está também previsto o prolongamento da A24 para sul de Viseu, substituin-do o actual IP3, e possibilitando uma ligação por via rápida a Coimbra e, consequentemente, a Lisboa e também à Figueira da Foz. A construção deste último troço, deveria ter-se iniciado em 2010, mas o projecto encontra-se suspenso por tempo indeterminado.
ESPANHA
Vidago
Vila Poucade Aguiar
Fortunho
Régua
Lamego
Bigorne(Reconcos)
Castro Daire
Carvalhal
S. Pedro do SulVila Novade Paiva
VILA REAL
VISEU
CHAVES(fronteira)
Amarante
Sabrosa
Alijó
Murça
Boticas
Montalegre
Ribeirada Pena
Cabeçeiras de Basto
Resende
Cinfães
Mondimde BastoFafe
ArmamarSão João
da Pesqueira
Pedras Salgadas
A4/IP4
A-7
A-25A-25
LeiriaCoimbra
AveiroPorto
A2
4
MapaViseu » Vila Verde da Raia - 162 km
A2
4
A24 - SCUT do Interior Norte
Postos de Abastecimento Legendas:
1 Área de Serviço de Abrantes (km 44) Alternativa Inexistente 2 Área de Serviço de Vidago (km 22,8) Alternativa Perigosa3 Área de Serviço de Vila Real (km 67,4) Alternativa Sofrível4 Área de Serviço de Castro Daire (km 119,1) Outros Destinos5 Área de Serviço de Viseu-Norte (km 151,7)
Número da Saí da km Nome da Saí da Estrada
que liga
IP 3
1 162 Aveiro/PortoViseu/Guarda
A 25
2 156 Viseu (oeste)Vil de Souto
antigoIP 5(N 337)
3 152 Viseu (norte)S Pedro do Sul
N 16
4 138 ArcasPindelo dos Milagres
N 2
5 132 Carvalhal N 2
6 128 Castro DaireSão Pedro do SulVila Nova de Paiva
N 225
7 123 Castro Daire (norte)Cinfães
N 2
8 115 ReconcosBigorne/Resende
N 2
9 102 LamegoTarouca
N 226
10 95 ValdigemArmamar
R 313
11 91 Peso da RéguaSanta Marta de Penaguião
N 2
12 78 NogueiraPortela
Número da Saí da km Nome da Saí da Estrada
que liga
13 76 Vila Real (sul)ConstantimSabrosa
R 313
14 69 Porto/Vila RealBragança
IP 4
15 65 Vilarinho de SamardãFortunho
N 2
16 47 Vila Pouca de Aguiar N 206
17 45 PortoGuimarãesRibeira de Pena
A 7
18 34 BragadoPedras Salgadas
19 21 Vidago N 2
20 17 RedondeloBoticas
N 103
21 9 ChavesBustelo
R 507
21 A 5 parque industrial
22 1 Vila Verde da Raia N 103-5
Fronteira
Espanha A-75
A2
4
A A25 - SCUT da Beira Litoral e Alta, também conhecida como SCUT Aveiro/Vilar Formoso é uma via rapida que atravessa variadas paisagens portuguesas, desde as praias e planícies da Beira Litoral ao agreste planalto beirão e a Espanha, por terrenos dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda.
É uma das principais vias rapidas, sendo a principal porta rodoviária do país para o resto da Europa. Por ela circulam diariamente milhares de veículos ligeiros e pesados com destino ao estrangeiro.
Foi concluída em 2006, após anos de reivindicações por parte das entidades locais e associa-ções de transportadores rodoviários. Veio substituir o IP5, uma estrada bastante perigosa e congestionada com perfil 2+1, tendo sido em grande parte construída por cima do antigo IP5, o que provocou com que a A25 seja uma das mais sinuosas vias de Portugal.
Encontra-se concessionada à ASCENDI.
A25SCUT das Beiras Litoral e Alta
GUARDA
Celoricoda Beira
Mangualde
Fornos deAlgodresBarra
Albergaria-a-Velha
Tondela
VilarFormosoVISEUAVEIRO
ESPANHAESPANHA
Gouveia
Seia
Águeda
AlmeidaA-24A-1
A-1IP3
Sta. Comba DãoCoimbra
LeiriaSantarém
Lisboa
PortoEspanhaVila Real
A2
5
MapaPraia da Barra » Vilar Formoso - 197 km
A2
5
A25 - SCUT da Beira Litoral e Alta
Número da Saí da km Nome da Saí da Estrada
que liga
0 Praia da Barra
1 1 Gafanha da Nazarézona portuária (oeste)
R 591
1A 2 Gafanha da Encarnação R 591
2 5 Gafanha da NazaréÍlhavozona portuária (este)
R 590
3 8 Aveiro (centro) - Pirâmides
4 12 Aveiro(norte)Esgueira
N 109
Pórtico de Portagem de Esgueira - € 0,55
5 14 Aveiro (nascente) - estádioLisboa/Ílhavo
A 17
Pórtico de Portagem de Cacia - € 0,65
6 23 Angeja/ Zona IndustrialSalreu
N 109
6A 24 PortoEstarreja
A 29
Pórtico de Portagem de Angeja - € 0,25
7 25 Porto/EstarrejaLisboa/Águeda
A 1
7(sentido Viseu)
25 zona industrial de Albergaria N 16
8 30 Albergaria-a-VelhaPorto/Águeda
N 1
9 32 Macinhata do VougaCarvoeiro
M 575
10 45 TalhadasSever do Vouga
N 328
11 51 Reigoso M 517
12 57 CampiaOliveira de Frades N 333-3
13 63 VouzelaSão Pedro do Sul
(N 333)
14 (sentido Viseu)
64 Serra da Penoita antigo IP 5
15 71 Ventosa
16 76 Boa Aldeia/TondelaViseu (norte)
N 228antigo IP 5
Número da Saí da km Nome da Saí da Estrada
que liga
17 86 Coimbra/FailVila Real/Castro Daire
IP 3A 24
18 88 Viseu (sul)Nelas
N 231
19 96 Viseu (norte)Sátão
antigo IP 5
20 98 Viseu(este)Caçador
N 16
21 103 Fagilde N 16
22 107 MangualdePenalva
N 234
23 119 Chãs de Tavares N 16
24 128 Fornos de AlgodresGouveia
N 16
25 139 Celorico da Beira (oeste) N 16
26 140 Celorico da Beira (sul)Gouveia
N 17N 102
27 145 RatoeiraCelorico da Beira (este)Trancoso
N 16
28 147 AçoresSobral da SerraPorto da Carne
antigo IP 5
28A 148 TrancosoBragança
IP 2
29 162 Guarda
30
164 Covilhã/Guarda (sul)Pinhel/Guarda (Gare)
A 23N 221
31 179 Pí nzio M 574
32 186 Alto de LeomilPinhel/AlmeidaSabugal
N 324
33 197 Vilar FormosoAlmeida
N 332
197 continua direcção Espanha IP 5
Fronteira
Espanha A-62
Postos de Abastecimento 1 Área de Serviço de Abrantes (km 44)2 Área de Serviço da Gafanha da Nazaré (km 4)3 Área de Serviço de Aveiro (km 15)4 Área de Serviço de Vouzela (km 53)5 Área de Serviço de Viseu (km 87)6 Área de Serviço de Fagilde (km 103)7 Área de Serviço de Celorico da Beira (km 143)8 Área de Serviço de Leomil (km 187)
Legendas:
Alternativa Inexistente
Alternativa Perigosa
Alternativa Sofrível
Outros Destinos
A2
5
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A23_%28autoestrada%29http://www.scutvias.pt/http://pt.wikipedia.org/wiki/A24_%28autoestrada%29http://www.norscut.com/http://pt.wikipedia.org/wiki/A25_%28autoestrada%29http://www.ascendi.pt/
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DO TERRITÓRIO OBJECTO DE ESTUDO
Neste estudo procura-se de uma forma sintética caracterizar os distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, distritos que serão particularmente afectados com a introdução de portagens, traçando uma matriz das condições ao nível Empresarial, económico e social. Esta caracterização sublinha as assimetrias que se verificam no nosso país, evidenciando algumas debilidades face ao contexto nacional. Os gráficos e quadros seguintes apresentam a estrutura empresarial e a distribuição do emprego por sectores de actividade destacando-se: - O número total de empresas nos distritos de Castelo Branco e Guarda corresponde "grosso modo" ao mesmo número do total do distrito de Viseu; - A debilidade da Beira Interior no conjunto nacional está bem expressa no peso das empresas, 2.8% do total nacional, com mínimos bem abaixo de 1% na Agricultura e máximos de 13% na Indústria e Energia; - A nível de emprego o total de pessoal ao serviço das empresas nos três distritos corresponde a 4.5% do total nacional. Neste caso, a Beira Interior tem apenas um peso de 2.1% no total nacional; - A indústria, a energia e o comércio participam em larga escala para o emprego no total dos três distritos, seguidos de imediato pela construção civil.
2.1 - Empresas Ano 2009
Peso das Empresas do
Distrito no Total do Continente, segundo a CAE-
Rev.3, 2008 Agr
icul
tura
e P
esca
s
Indú
stria
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nerg
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Cons
truçã
o
Comé
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Educ
ação
Saúd
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Socia
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Artís
ticas
e De
spor
tivas
Total
Castelo Branco 0,4% 7,7% 2,0% 1,8% 1,9% 2,1% 4,9% 2,1% 1,2% 1,3% 1,6%
Guarda 0,0% 7,5% 1,7% 1,4% 2,0% 1,8% 1,4% 1,7% 0,9% 0,6% 1,2%
Viseu 0,3% 13,1% 4,1% 3,4% 3,4% 3,3% 3,4% 3,7% 2,4% 2,2% 2,9%
Total Nacional 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Da análise ao quadro acima constata-se o reduzido peso das empresas do território no contexto nacional, sendo que a indústria e energia são os sectores que têm ainda assim um peso mais significativo. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
Ano 2009
Empresas por município da
sede, segundo a CAE-Rev.3,
2008
Agr
icul
tura
Indú
stria
e E
nerg
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Cons
truçã
o
Comé
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Turis
mo
Servi
ços
Educ
ação
Saúd
e e ap
oio S
ocial
Artís
ticas
e De
spor
tivas
Total
Castelo Branco 18 1352 2346 4782 485 1759 3898 1190 851 347 17028
Guarda 1 1102 1988 3696 504 1540 2730 937 649 174 13321
Viseu 14 2259 4771 8942 855 2832 7435 2118 1764 619 31609
Total Nacional 4792 82684 117027 266231 25110 85528 356700 73939 27514 155513 1096255
O quadro acima apresenta o total de empresas nos municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu por sector, apresentando ainda o total das empresas portuguesas.
No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
Peso das Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarda e Viseu no Total Nacional
Castelo Branco
Guarda
Viseu
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
Nos gráficos abaixo poderá visualizar-se a distribuição das empresas por sector em cada um dos distritos do território em estudo.
Ano 2009 Ano 2009
181352 2346
4782
4851759
38981190 851 347
17028
11102
19883696 504
1540
2730
937 649174
13321
142259
4771
8942
8552832
7435
2118 1764 619
31609
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Número de Empresas nos Distritos Castelo Branco, Guarde e Viseu
Castelo Branco
Guarda
Viseu
181352
2346
4782
485
1759
3898
1190851
347
Distribuição das empresas -Castelo Branco
Agricultura
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio Social
Artisticas e Desportivas
1 1102
1988
3696
504
1540
2730
937649
174
Distribuição das empresas - Guarda
Agricultura
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio Social
Artisticas e Desportivas
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
2.2 – Emprego (Excepto Sector Público)
Ano 2009
Peso do Pessoal ao Serviço nas
Empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu no Total do
Continente Agr
icul
tura
e P
esca
s
Indú
stria
e E
nerg
ia
Cons
truçã
o
Comé
rcio
Tran
spor
tes
Turis
mo
Servi
ços
Educ
ação
Saúd
e e A
poio
Socia
l
Artís
ticas
e De
spor
tivas
Total
Castelo Branco 0,0% 5,3% 1,3% 1,2% 0,8% 1,3% 3,2% 1,6% 1,3% 0,9% 1,2%
Guarda 0,0% 3,0% 1,2% 1,0% 1,0% 1,0% 2,2% 1,0% 1,2% 0,6% 0,9%
Viseu 0,0% 7,1% 3,5% 2,5% 2,3% 2,1% 6,7% 2,6% 2,2% 2,1% 2,4%
Total Nacional 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Da análise ao quadro acima constata-se o reduzido peso do pessoal ao serviço das empresas do território no contexto nacional, sendo que a indústria e energia e os serviços são os sectores que têm ainda assim um peso mais significativo face à realidade nacional. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu.
14 2259
4771
8942
8552832
7435
21181764
619
Distribuição das empresas - Viseu
Agricultura
Indústria e EnergiaConstrução
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio SocialArtisticas e Desportivas
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
Ano 2009
Número de Pessoas ao serviço das empresas por distrito e total nacional
Agr
icul
tura
e P
esca
s
Indú
stria
e E
nerg
ia
Cons
truçã
o
Comé
rcio
Tran
spor
tes
Turis
mo
Servi
ços
Educ
ação
Saúd
e e A
poio
Socia
l
Artís
ticas
e De
spor
tivas
Total
Castelo Branco 4 12693 6798 9998 1451 3628 5438 1460 2853 384 45660
Guarda 0 7136 5902 8021 1724 2914 3677 967 2645 278 33809
Viseu 3 21552 18137 20395 3890 6192 12109 2474 5016 904 91737
Total Nacional 13513 824956 513205 830006 171802 289439 854282 93433 227875 43215 3861726
O quadro acima apresenta o total de pessoas ao serviço das empresas nos municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu por sector, apresentando ainda o total das empresas portuguesas.
No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
Peso do Pessoal ao Serviço nas Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarde e Viseu no Total Nacional
Castelo Branco
Guarda
Viseu
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
Nos gráficos abaixo poderá visualizar-se a distribuição do pessoal ao serviço das empresas por sector em cada um dos distritos do território em estudo.
Ano 2009 Ano 2009
4
12693 67989998
1451
36285438
1460 2853 384
45660
0
7136
5902 80211724
2914 3677
9672645
278
33809
3
21552 1813720395
38906192 12109 2474 5016
904
91737
0100002000030000400005000060000700008000090000
100000
Número de Pessoas ao Serviço nas Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarda e Viseu
Castelo Branco
Guarda
Viseu
181352
2346
4782
485
1759
3898
1190851
347
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Castelo Branco
Agricultura
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio SocialArtisticas e Desportivas
1 1102
1988
3696
504
1540
2730
937649
174
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Guarda
Agricultura
Indústria e EnergiaConstrução
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio SocialArtisticas e Desportivas
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Ano 2009
2.3 – PIB per Capita (NUTS e Nacional)
Ano 2009
Produto interno bruto por habitante a preços
correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica
(NUTS - 2002); Ano de 2008
Dou
ro
Pinh
al In
terio
r Nor
te
Dão
-Laf
ões
Pinh
al In
terio
r Su
l
Serr
a da
Est
rela
Bei
ra In
terio
r N
orte
Bei
ra In
terio
r Su
l
Bei
ra In
terio
r Su
l
Port
ugal
PIB per capita 10,70 9,30 10,90 11,20 9,60 10,80 13,60 10,50 15,70
A análise ao quadro acima confirma que o PIB nas diferentes NUTS do território está significativamente abaixo da média nacional o que reforça a necessidade de se olhar para esta região de uma forma ponderada e não aplicando novos garrotes, que irão asfixiar a já débil economia local e dilacerar ainda mais o tecido social. Da análise ao gráfico abaixo é possível visualizar com clareza o acima exposto.
3
21552
18137
203953890
6192
12109
2474
5016
904
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Viseu
Agricultura e PpesscasIndústria e EnergiaConstrução
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e Apoio SocialArtisticas e Desportivas
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Ano 2009
2.4 - Considerações A caracterização ao território foi feita com base nos mais recentes dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, sendo que no que concerne à caracterização das empresas e do emprego, os dados foram compilados de acordo com a versão revista da nomenclatura de actividades económicas (CAE-Rev.3), tendo-se para uma análise mais facilitada do tecido empresarial e do emprego feito os seguintes agrupamentos:
Agricultura e Pescas A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Indústria e Energia B - Indústrias extractivas + C - Indústrias transformadoras + D - Electricidade, gás,
vapor, água quente e fria e ar frio + E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição
Construção F - Construção Comércio G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos Transportes H - Transportes e armazenagem Turismo I - Alojamento, restauração e similares Serviços J - Actividades de informação e de comunicação + L - Actividades imobiliárias + M -
Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares + N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio + S - Outras actividades de serviços
Educação P - Educação Saúde e Apoio Social Q - Actividades de saúde humana e apoio social Artísticas e Desportivas R - Actividades Artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas
10,79,3
10,9 11,29,6
10,8
13,6
10,5
15,7
0,002,004,006,008,00
10,0012,0014,0016,0018,00
Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2002); Ano de 2008
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
No anexo I deste estudo é apresentada a Tabela da Nomenclatura de actividades económicas ( CAE Rev3), sendo que o anexo 2 contém a listagem dos municípios abrangido pelo território objecto de estudo. No que concerne ao PIB os valores apresentados respeitam ao ano de 2008 e traduzem o Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2002).
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3 – ANÁLISE AOS QUESTIONÁRIOS AO TECIDO EMPRESARIAL 3.1 - Entidades Inquiridas – Análise Global Unidade Amostral: Grupo de Empresários pela Subsistência do Interior.
Total Empresas Inquiridas: 542 empresas num universo (para o território) de 61.958 empresas.
Sectores de Actividade: → Agro-alimentar, → Indústria, → Serviços, → Transportes de Mercadorias, → Comércio a Retalho, → Comércio por Grosso → Construção Civil, → Turismo.
Municípios Abrangidos Municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu (ver ANEXO II) Nº Trabalhadores Implicados 22980 trabalhadores num universo (para o território) de 171.206 trabalhadores.
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3.2 - Caracterização das Empresas 3.2.1 - Volume de Negócios Percentagem por volume de negócios
Número de empresas por sector e por volume de negócios
0 10 20 30 40 50 60 70
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
N.º empresas por sector/ intervalo de volume de negócios
Acima de 4.000.000€
2.000.001€ a 4.000.000€
1.000.001€ a 2.000.000€
500.000€ a 1.000.000€
Abaixo dos 500.000€
26%
9%
30%
11%
24%
Intervalos de volume de negócios (%)
Abaixo dos 500.000€
500.000€ a 1.000.000€
1.000.001€ a 2.000.000€
2.000.001€ a 4.000.000€
Acima de 4.000.000€
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3.2.2 - Dimensão das Empresas (segundo Certificação IAPMEI) Percentagem por dimensão da empresa
Número de empresas por sector e por dimensão
0 20 40 60 80 100 120
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Número de empresas por sector /categoria (certificação IAPMEI)
Grande
Média
Pequena
Micro
19%
57%
20%
4%
Categoria da empresa (certificação IAPMEI)
Micro
Pequena
Média
Grande
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3.2.3 – Trabalhadores ao Serviço das Empresas Trabalhadores por sector (exclui indirectos)
3.2.4 - Custos com Fornecimentos e Serviços Externos Custos por sector
52%
5%8%3%
13%
5%
12%
2%
Nº trabalhadores por sector (exclui indirectos)
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
1.866.224,29 €
134.143,28 €
113.509,58 €
161.686,25 €2.803.425,50 €
268.294,67 €
939.978,47 €
598.578,00 €
Valor Médio de Custos com FSE (em 31/12 de 2010) / Sector
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3.2.5 - Exportações Percentagem de empresas exportadoras
Número de empresas exportadoras por sector
0 20 40 60 80 100 120
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Nº empresas exportadoras /sector
Não
Sim
39%
61%
Empresas exportadoras (%)
sim
não
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Percentagem de volume de exportações por sector
3.3 - Reflexos nas Empresas com a Eventual Introdução de Portagens
3.3.1 - Cálculo dos Custos com a Eventual Introdução de Portagens Km’s por autoestrada e por classe de veículos
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
3500000
4000000
Ligeiros Passag. Classe 1 Veículos Classe 2 Pesados de 4 ou Mais Eixos
Km´s mensais por SCUT e classe de veículos
A25
A24
A23
50%
1%
7%3%
25%
8%
1%
5%
Volume exportações/sector
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Custos mensais e anuais por SCUT com a eventual introdução de portagens
3.3.2 - Indicadores Referenciais Associados à Eventual Introdução de Portagens 3.3.2.1 - Emprego Emprego - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens
776.036 €
9.312.431 €
29.796 €357.552 €
341.574 €
4.098.886 €
0,00 €
1.000.000,00 €
2.000.000,00 €
3.000.000,00 €
4.000.000,00 €
5.000.000,00 €
6.000.000,00 €
7.000.000,00 €
8.000.000,00 €
9.000.000,00 €
10.000.000,00 €
TOTAL MENSAL(€) TOTAL ANUAL (em €)
Custos de portagens por SCUT (mensais/anuais)
A23
A24
A25
0102030405060708090
Emprego por sector / N.º empresas
Nº Empresas - Diminui
Nº Empresas - Mantem
Nº Empresas - Aumenta
Nº Empresas - N/A
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Percentagem da diminuição do emprego por sector com a eventual introdução de portagens
3.3.2.2 Investimento Investimento - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00%
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Diminuição média do emprego por sector
% por sector
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Investimento por Sector / N.º empresas
Nº Empresas - Diminui
Nº Empresas - Mantem
Nº Empresas - Aumenta
Nº Empresas - N/A
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Percentagem da diminuição do investimento por sector com a eventual introdução de portagens
3.3.2.3 Exportação Por Sector Exportação por sector - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Diminuição média do investimento por sector
% por sector
05
1015202530354045
Exportação por sector/ N.º empresas
Nº Empresas - Diminui
Nº Empresas - Mantem
Nº Empresas - Aumenta
Nº Empresas - N/A
P á g i n a | 24
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Diminuição (%) do volume de exportações por sector com a eventual introdução de portagens
3.3.2.4 Custo do Produto Final Custo do produto final - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Diminuição média do volume de exportações por sector (%)
% por sector
0
20
40
60
80
100
120
Custo do produto final por sector / n.º empresas
Nº Empresas - Diminui
Nº Empresas - Mantem
Nº Empresas - Aumenta
Nº Empresas - N/A
P á g i n a | 25
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Aumento (%) médio do custo do produto final por sector com a eventual introdução de portagens
3.3.2.5 Custo da Matéria-Prima Custo da matéria-prima - comportamento previsto com a aventual introdução de portagens
0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00%
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Aumento médio custo do produto final por sector
% por sector
0
20
40
60
80
100
120
Custo da matéria-prima por sector / N.º empresas
Nº Empresas - Diminui
Nº Empresas - Mantem
Nº Empresas - Aumenta
Nº Empresas - N/A
P á g i n a | 26
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Aumento (%)do custo da matéria-prima por sector com a eventual introdução de portagens
3.3.2.6 Alternativas às SCUT na distribuição/venda dos produtos/serviços Percentagem de empresas utilizando vias alternativas às SCUT
Alternativas às SCUT:
→ Estrada Nacional 18 e 16,
→ Itinerário Principal 2 (incompleto),
→ Estradas Secundárias/ Municipais/ Rurais.
0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00%
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Aumento médio do custo da matéria-prima por sector
% por sector
11%
89%
Percentagem de empresas utilizando vias alternativas às SCUT
Sim
Não
P á g i n a | 27
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Custos associados às vias alternativas:
→ Aumento tempo dispendido,
→ Aumento consumo combustível,
→ Aumento do desgaste de viaturas,
→ Alteração de agenda,
→ Pouca segurança,
→ Aumento dos custos de manutenção,
→ Diminuição da produtividade,
→ Redução do número de clientes/rota de comercialização,
→ Forte impacto ambiental de proximidade.
3.4 - Reflexos das Actividades nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral
Percentagem de vendas nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral/Sector
23,60%
16,20%
28,75%35,00%
13,38%
35,60%
22,50%
74%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
Percentagem de Vendas nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral / Sector
P á g i n a | 28
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
Aumento médio (%) no preço de venda do produto ou serviço/sector com a eventual introdução de portagens
3.5 - Perspectiva de viabilidade das empresas com a eventual introdução de portagens Perspectiva de viabilidade futura/n.º empresas
7,00%
19,50%
6,86%
10,33%
15,40%
5,40%
10,00%
0,00%0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
Aumento médio previsto (em %) no PV dos produtos ou serviços/sector
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Indústria
Serviços
Comércio a retalho
Comércio por grosso
Transporte de Mercadorias
Agro-alimentar
Construção civil
Turismo
Perspectiva de viabilidade futura da sua empresa com a introdução de portagens
Deslocalizar para Espanha ou Outros Países
Deslocalizar no País
Encerrar a curto/médio prazo
Encerrar de imediato
Manter a actividade mas reduzindo áreas de negócio
Manter a actividade
P á g i n a | 29
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
3.6 – Custos Sociais Inerentes à Eventual Introdução de Portagens Nº de trabalhadores com viatura própria que utilizam a A23, A24 e A25 nas suas deslocações para as empresas
Gasto médio mensal ponderado com a eventual introdução de portagens/trabalhador 135€/trabalhador
5170
22%
17810
78%
Trabalhadores que usam as SCUT nas deslocações para a empresa
Sim
Não
P á g i n a | 30
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
4 – CONCLUSÕES DOS DADOS DA AMOSTRA O tratamento das respostas aos questionários das 542 empresas do distrito de Castelo Branco, Guarda e Viseu representando oito (8) sectores de actividade e 22980 trabalhadores directos permitiu chegar às seguintes conclusões que se enunciam de seguida:
AUMENTO DE CUSTOS A
MONTANTE E A JUSANTE
• O acréscimo de custos com portagens, face ao valor médio de FSE por sector, vai desde 24% no sector dos transportes de mercadorias até 100% no comércio a retalho.
EXPORTAÇÕES EM QUEDA
• Todos os sectores de actividade com componente exportação manifestam decréscimo da mesma, por perda de competitividade.
• A perda de competitividade é resultante do aumento das matérias-primas e do custo do produto final, ambos associados às portagens.
• Comércio a retalho, turismo, serviços e indústria são os sectores com maior queda no volume de exportações.
AUMENTO DO DESEMPREGO
• A redução do emprego é comum a todos os sectores com maior peso nos serviços e no comércio a retalho.
• O sector mais empregador, indústria, estima uma redução de efectivos superior a 20%.
DESINVESTIMENTO SUPERIOR A 35%
• A intenção de desinvestir é comum a todos os sectores de actividade, com destaque para os sectores comércio a retalho, serviços, indústria e construção civil.
• Em termos médios, por sector, o desinvestimento previsto é maior no comércio por grosso, serviços, industria e agro-alimentar, com um mínimo de 35%.
VIABILIDADE INCERTA A
CUSTO/MÉDIO PRAZO
• A perspectiva de viabilidade aponta para o encerramento a curto médio/prazo de muitas empresas dos sectores transporte de mercadorias e comércio de grosso. Das empresas da amostra nestes dois sectores de actividade prevêm encerrar 43% no primeiro e 45% no segundo.
• A intenção de reduzir áreas de negócio é acentuada no comércio a retalho e serviços sendo, no entanto, comum a todos os sectores.
REDUÇÃO DO
RENDIMENTO PER CAPITA E DA MOBILIDADE
• Pelo aumento de custos a suportar pelos trabalhadores nas suas deslocações profissionais.
• O gasto médio mensal ponderado é de 135€/trabalhador.
• Dificuldades acrescidas de mobilidade para pessoas e empresas.
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Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25 Março 2011
5 – IMPACTES NO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO DO TERRITÓRIO No que concerne aos impactes com a eventual introdução de portagens, as conclusões são fortemente negativas, apontando para um acentuar de desertificação humana irreversível.
AUMENTO DA
SINISTRALIDADE
• “Regresso ao passado” pelo acréscimo previsível de acidentes mortais em 70%
(pela utilização de vias secundárias/municipais/rurais).
IMPACTE
AMBIENTAL
• Impacto ambiental negativo pelo aumento global da emissão de CO2, agora dentro das localidades.
AUMENTO DO DESEMPREGO
• Estima-se um número próximo dos 17100 postos de trabalho perdidos a curto/médio prazo, sendo a redução maior de efectivos prevista, na indústria e no comércio por grosso.
ENCERRAMENTO
DE EMPRESAS
• Encerramento a curto/médio prazo de 6800 empresas, considerando a totalidade
das empresas da região em estudo.
REDUÇÃO DO NÍVEL
DE VIDA
• Redução da qualidade de vida das famílias, com os problemas sociais daí inerentes.
REDUÇÃO DO
RENDIMENTO PER CAPITA
• Perda de rendimento associado ao custo médio mensal de 135 euros por trabalhador/utilizador das SCUT.
REDUÇÃO DA
MOBILIDADE NO INTERIOR
• Redução estimada em 15% da mobilidade do pessoal ao serviço das empresas, com especial incidência na corda urbana Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda.
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ANEXOS Anexo 1 - Tabela da Nomenclatura de actividades económicas ( CAE Rev3) Anexo 2 – Tabela da Municípios abrangidos segundo NUTS III, 2008
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Anexo 1 – Tabela da Nomenclatura de Actividades Económicas (CAE Rev3)
Tabela da nomenclatura de actividades económicas (CAE-Rev.3)
A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca
B - Indústrias extractivas
C - Indústrias transformadoras
D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio
E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição
F - Construção
G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos
H - Transportes e armazenagem
I - Alojamento, restauração e similares
J - Actividades de informação e de comunicação
K - Actividades financeiras e de seguros
L - Actividades imobiliárias
M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares
N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio
O - Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória
P - Educação
Q - Actividades de saúde humana e apoio social
R - Actividades Artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas
S - Outras actividades de serviços
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Anexo 2 – Tabela da Municípios Abrangidos Segundo NUTS III, 2008
VISEU GUARDA CASTELO BRANCO Armamar Aguiar da Beira Castelo Branco Lamego Fornos de Algodres Idanha-a-Nova Moimenta da Beira Gouveia Penamacor Penedono Seia Vila Velha de Ródão São João da Pesqueira Almeida Belmonte Sernancelhe Celorico da Beira Covilhã Tabuaço Figueira de Castelo Rodrigo Fundão Tarouca Guarda Oleiros Cinfães Manteigas Proença-a-Nova Resende Meda Sertã Carregal do Sal Pinhel Vila de Rei Castro Daire Sabugal Mangualde Trancoso Mortágua Nelas Oliveira de Frades Penalva do Castelo Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sátão Tondela Vila Nova de Paiva Viseu Vouzela