esguicho para combate a incêndio – parte 1 esguicho básico de jato

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  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO

    Esguicho para combate a incndio Parte 1: Esguicho bsico de jato regulvel

    APRESENTAO

    1) Este 1 Projeto de Reviso foi elaborado pela Comisso de Estudo de Mangueiras de combate a incndio e acessrios (CE-24:302.05) do Comit Brasileiro de Segura contra Incndio (ABNT/CB-24), nas reunies de:

    2) Este 1 Projeto de Reviso previsto para cancelar e substituir a edio anterior (ABNT NBR 14870:2002), quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua em vigor;

    3) Este 1 Projeto de Reviso previsto para receber a seguinte numerao aps sua publicao como Norma Brasileira: ABNT NBR 14870-1;

    4) No tem valor normativo;

    5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informao em seus comentrios, com documentao comprobatria;

    6) Este Projeto de Norma ser diagramado conforme as regras de editorao da ABNT quando de sua publicao como Norma Brasileira.

    7) Tomaram parte na elaborao deste Projeto:

    Participante Representante

    ABIEX Hctor Abel Almirn

    ABNT CERTIFICADORA Maurcio Feres

    BUCKA Pedro Trevisan

    CORPO DE BOMBEIROS-SP Oscar S. Crespo

    CM COUTO Geraldo Jos de Jesus

    CTMSP Jos Roberto Gomes Machado

    02.02.2010 09.03.2010 06.04.2010

    04.05.2010 07.12.2010 08.02.2011

    15.03.2010 05.04.2011 03.05.2011

    07.06.2011 05.07.2011 02.08.2011

    04.10.2011 07/08/2012

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 2/2

    FIREMETRIA Maurcio Feres

    INDIVIDUAL Paulo Chaves de Arajo

    INMASP Marcelo Valente Tomz

    IRB-RJ Mrio Srgio Saraiva

    KIDDE Humberto B. Lopes

    PARABOR Roberto Genova

    TUPY Helton Eid

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 1/10

    Esguicho para combate a incndio Parte 1: Esguicho bsico de jato regulvel

    Nozzle for fire fighting Part 1: Basic adjustable jet nozzle

    Sumrio

    Prefcio

    Scope

    1 Escopo

    2 Referncias normativas

    3 Termos e definies

    4 Requisitos construtivos

    5 Requisitos de desempemho

    6 Marcao

    7 Folha de dados

    Anexo A (informativo) Informaes adicionais

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    Este PN 24:302.05-005, sob o ttulo geral Esguicho para combate a incndio, tem previso de conter as seguintes partes:

    Parte 1: Esguicho bsico de jato regulvel;

    Parte 2: Esguicho automtico de jato regulvel.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 2/10

    Scope

    The Standard establishes the minimum requirements required for project, performance, finishing, and standardization for adjustable nozzle for fire fighting, fitted with quick coupling-type couplings with 40 mm and 65 mm diameters and nominal pressures PN 10, PN 16, PN 20 and PN 25. NOTE The Standard does not apply to automatic nozzles, constant flow, constant pressure, adjustable flow type pistol and other type

    1 Escopo

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para projeto, desempenho, acabamento, e padronizao para o esguicho bsico de jato regulvel para combate a incndio, providos de acoplamentos do tipo engate rpido com 40 mm e 65 mm de dimetro e presses nominais PN 10, PN 16, PN 20 e PN 25.

    NOTA Esta Norma no se aplica a esguichos automticos de vazo constante, presso constante, vazo ajustvel, tipo pistola e outros tipos.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 14349, Unio para mangueira de incndio Requisitos e mtodos de ensaio

    ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competncia de laboratrios de ensaio e calibrao

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1 controle tipo rotacional controle que gira em um plano perpendicular ao eixo do esguicho

    3.2 esguicho bsico esguicho de jato regulvel onde a vazo de lanamento se d a uma presso determinada pelo ajuste da forma do jato. Devido ao seu projeto bsico, a medida que muda a forma de jato compacto para neblina, ocorre mudana de vazo. A presso do esguicho tambm poder ser afetada, isto causado pela mudana da rea de passagem, devido ao ajuste da forma de lanamento

    3.3 jato coeso jato caracterizado pela unio das molculas de gua, e que possui forma continua e de seco do jato aparentemente redonda

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 3/10

    3.4 jato neblina jato de fluxo radial

    3.5 presso de ensaio presso a que submetido o esguicho, para verificao de atendimento a determinado requisito

    3.6 presso de ruptura presso a que o esguicho ensaiado no resiste s tenses geradas e rompe, liberando a presso acumulada

    3.7 presso nominal de trabalho (PN) presso mxima na qual o esguicho pode ser submetido em condies normais de uso

    4 Requisitos construtivos

    Todos os acoplamentos dos esguichos devem ser do tipo engate rpido, conforme definido na Norma ABNT NBR 14349. Em caso de necessidade especfica do consumidor, este pode solicitar diferentes tipos de acoplamento.

    4.1 Detalhes construtivos

    O esguicho bsico de jato regulvel constitudo por:

    a) corpo;

    b) bocal;

    c) pino central;

    d) protetor do bocal;

    e) porca de travamento;

    f) anel oring;

    g) anel de vedao.

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 4/10

    Figura 1 (carter meramente ilustrativo)

    4.2 Material

    Corpo, bocal e pino central, devem ser de lato ou bronze. Vedaes e protetor do bocal devem ser de borracha, outros materiais podero ser aceitos desde que tenham propriedades fsico-qumicas equivalentes. Demais componentes devem ser protegidos contra corroso.

    4.3 Acabamento

    Todas as superfcies devem ser isentas de depresses, rebarbas ou cantos vivos.

    4.4 Ergonomia

    O esguicho deve ser fabricado de forma a facilitar seu manuseio.

    O comprimento da empunhadura do bocal deve ser no mnimo 80 mm, sua superfcie deve possuir ressaltos, recartilhados ou qualquer outra forma ou material que dificulte o deslizamento da mo do operador.

    O corpo do esguicho deve possuir quatro salincias, com altura e dimetros compatveis que permitam o acoplamento e desacoplamento por meio de chave de engate rpido.

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 5/10

    Figura 2 (carter meramente ilustrativo)

    4.5 Sentido de rotao do esguicho

    O sentido de rotao deve ser no sentido horrio, desde a posio de jato neblina (menor comprimento total admissvel), at a posio jato coeso ou fechado (maior comprimento total admissvel), quando visto pela traseira do esguicho.

    Figura 3 (carter meramente ilustrativo)

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 6/10

    5 Requisitos de desempenho

    Os ensaios descritos a seguir apresentam diferentes nveis de dificuldades e de riscos operacionais. recomendada uma anlise prvia de cada um deles, para verificao dos cuidados requeridos segurana de seus executantes.

    5.1 Ensaio hidrosttico

    5.1.1 Geral

    O esguicho deve ser submetido a presso de prova estabelecida na Tabela 1.

    5.1.2 Mtodo de ensaio

    O esguicho deve ser montado, na posio fechado, em um dispositivo capaz de exercer presses hidrostticas de, no mnimo, 7,0 Kpa. Deve ser retirado todo o ar do sistema. A presso deve ser aumentada em incrementos de 0,5 MPa e mantida por 30 s em cada patamar de presso, at a mxima presso na qual o esguicho deve ser ensaiado. Esta presso mxima deve ser mantida por 1 min sem ruptura do esguicho. O maior vazamento permitido atravs do orifcio de lanamento ser de 12 gotas/min (0,5 ml/min). No poder haver nenhum tipo de vazamento em qualquer outro ponto do esguicho, nem apresentar rachaduras ou fissuras.

    5.2 Ensaio de envelhecimento acelerado do esguicho

    5.2.1 Geral

    Aps ser submetido a envelhecimento acelerado conforme 5.2.2, o esguicho deve ser submetido s condies descritas em 5.1.2.

    5.2.2 Procedimento

    a) colocar o esguicho em estufa com circulao de ar a 100 C 2 C por 70 h 0,5 h;

    b) resfriar ao ar ambiente por no mnimo 24 h;

    c) ensaiar conforme 5.1.2.

    5.3 Ensaio de resistncia queda

    5.3.1 Geral

    O esguicho no pode se deformar ou quebrar alm do ponto em que seu uso operacional seja afetado, e no poder apresentar vazamentos quando submetido presso nominal de trabalho.

    5.3.2 Mtodo de ensaio

    5.3.2.1 O esguicho deve estar na posio horizontal e ser submetido queda de 1,0 m de altura sobre uma superfcie de concreto.

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 7/10

    5.3.2.2 O procedimento dever seguir o prescrito em 5.1.2, sendo que a presso de referncia ser presso nominal de trabalho contida na Tabela 1.

    5.4 Desempenho dos tipos de jato

    5.4.1 Geral

    O esguicho deve possuir a capacidade de produzir jatos de formas variveis, desde jato coeso at no mnimo 100 de ngulo de jato neblina.

    O esguicho deve proporcionar um jato coeso de, no mnimo, 80 % do volume lanado a sua presso nominal de trabalho, em um crculo com 310 mm de dimetro, distante 3 m entre o bocal do esguicho e o anteparo de passagem do jato coeso (ver Figura 4).

    5.4.2 Mtodo de ensaio

    5.4.2.1 O esguicho deve ser montado em suporte de fixao, de forma centralizada ao furo de passagem do jato coeso.

    5.4.2.2 O bocal do esguicho deve estar na posio mais avanada em relao ao corpo, permitindo maior passagem de gua sem a obstruo do pino central.

    5.4.2.3 Aplicar a presso nominal de trabalho e ajustar o sistema antes de iniciar a medio dos volumes retidos nas cubas.

    O ensaio ser considerado aprovado se a reteno de gua na cuba B for menor ou igual a 20 % do volume total (soma das cubas A e B), por no mnimo 10 seg de lanamento. Todo volume de gua do esguicho deve ser coletado pelas cubas A e B. As cubas A e B no podem transbordar. Alternativamente, a coleta de gua na cuba A, poder ser utilizado um medidor de vazo, instalado a montante do esguicho, de modo a determinar a vazo total e compar-la com o volume de gua coletado na cuba B.

    Figura 4 (carter meramente ilustrativo)

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 8/10

    5.5 Limpeza

    5.5.1 Geral

    Todos os esguichos devem ser projetados de forma a permitir a limpeza de detritos.

    5.5.2 Mtodos de ensaio

    O esguicho deve ser mantido em posio vertical, com sada para baixo, mantendo-se na posio totalmente aberto (menor comprimento total admissvel). Uma esfera de ao de 2 mm de dimetro deve passar atravs do esguicho sem modificaes na posio de controle.

    5.6 Resistncia rotacional

    5.6.1 Geral

    Todo o esguicho deve proporcionar resistncia rotacional mxima entre o corpo e bocal, de forma a assegurar condies seguras e adequadas de operao.

    5.6.2 Mtodo de ensaio

    No bocal deve ser enrolado um cordo com comprimento suficiente para impedir seu deslizamento e ter resistncia mecnica trao para suportar uma massa de 18 kg.

    O esguicho deve ser montado em suporte de fixao provido de dispositivo capaz de exercer presses hidrostticas de at 2,0 MPa. Aplicar presso de 0,7 MPa, o ensaio ser considerado aprovado se o bocal do esguicho deslizar totalmente em relao ao corpo no sentido aberto para fechado (menor para maior comprimento admissvel), utilizando massa padro de 18 kg fixada a ponta do cordo.

    Repetir o ensaio desta vez fixando o cordo do lado contrrio do bocal, massa do lado direito de quem observa o bocal de frente, ser considerado aprovado se o bocal do esguicho deslizar em relao ao corpo no sentido fechado para aberto com a massa estabelecida.

    O esguicho no pode fechar ou abrir com massa inferior a 1kg.

    Figura 5 (carter apenas ilustrativo)

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 9/10

    5.7 Ensaio de ruptura

    O esguicho deve ser projetado para resistir s presses de ruptura descritas na Tabela 1.

    5.7.1 Mtodo de ensaio

    O esguicho deve ser montado, na posio fechado, em um dispositivo capaz de exercer presses hidrostticas conforme definido em 5.2.2. Deve ser retirado todo o ar do sistema. A presso deve ser aumentada em incrementos de 0,5 MPa e mantida por 30 s em cada patamar de presso, at a mxima presso na qual o esguicho deve ser ensaiado. Esta presso mxima deve ser mantida por 1 min sem ruptura do esguicho.

    Tabela 1 Presses

    Presso Nominal

    PN

    Dimetro

    mm

    Presso nominal de trabalho

    Mpa

    Presso de prova

    Mpa

    Presso de ruptura

    Mpa

    10 40 1,0 1,5 4,0

    16 40 e 65 1,6 2,4 5,0

    20 40 e 65 2,0 3,0 6,0

    25 40 e 65 2,5 3,75 6,25

    6 Marcao

    O esguicho deve ser permanentemente identificado com as seguintes informaes, utilizando figuras e letras com altura mnima de 2 mm:

    a) nome, logo ou marca do fabricante;

    b) presso nominal (PN 10, PN 16, PN 20 ou PN 25).

    7 Folha de dados

    O fabricante deve fornecer tabela ou curvas de desempenho do esguicho, como:

    presso x vazo (jato compacto e neblina nos ngulos 30 , 60 e ngulo mximo do esguicho;

    presso x alcance vertical;

    presso x alcance horizontal.

  • ABNT/CB-24 1 PROJETO 24:302.05-005/1

    AGO 2012

    NO TEM VALOR NORMATIVO 10/10

    Anexo A (informativo)

    Informaes adicionais

    Este anexo no parte integrante dos requisitos desta Norma, porm foi includo com o propsito de fornecer informaes adicionais.

    A.1 O consumidor deve exigir a conformidade com os requisitos desta Norma. Para ter garantia de que os esguichos atendam a esta Norma, o consumidor tem duas opes bsicas:

    a) adquirir esguichos com marca de conformidade emitida por um organismo de certificao nacional;

    b) realizar ensaios de lote. O consumidor deve escolher aleatoriamente uma amostra (constituda de alguns esguichos) representativa do lote adquirido e envi-la a um laboratrio independente e competente conforme a ABNT NBR ISO/IEC 17025.

    A.2 Embora os esguichos que atendam a esta Norma sejam projetados para combate a incndios, no se pode esperar um desempenho adequado se as presses e vazes no forem s recomendadas. As presses disponveis em sistemas de hidrantes so freqentemente controladas por dispositivos redutores de presso. Bombeiros que pretendam utilizar seus esguichos em rede de hidrantes devem certificar-se de que a rede possa prover a necessria vazo e presso, no ponto de conexo do esguicho.

    A.3 Os esguichos so tradicionalmente caracterizados para presses de 0,7 MPa (100 psi). Presses mais baixas afetam o alcance do jato e as caractersticas do padro da neblina. O comprador ou o projetista devem assegurar-se de que o desempenho do esguicho atende s necessidades e expectativas de acordo com o seu uso.

    A.4 A resposta em servio uma responsabilidade primria do usurio. Os esguichos em uso devem ser operados e visualmente inspecionados, no mnimo uma vez por ano, quanto sua capacidade operacional, como segue:

    conectar o esguicho a um hidrante com aproximadamente a sua presso de referncia;

    operar o esguicho nas posies jato coeso e neblina; fechar totalmente;

    repetir este ciclo vrias vezes durante 2 min.