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  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 2/275

    CONTROLO DO DOCUMENTO

    Versão Data de Reporte Data de Aprovação Descrição

    N.º 1 15/09/2015

    Descrição do Sistema de Gestão e Controlo do COMPETE 2020 – 1ª versão apresentada à Autoridade de Auditoria

    N.º 2 17/11/2015

    Descrição do Sistema de Gestão e Controlo do COMPETE 2020 – versão revista de acordo com as recomendações constantes do projeto de relatório da Autoridade de Auditoria

    N.º 3 11/05/2016

    Descrição do Sistema de Gestão e Controlo do COMPETE 2020 – versão revista de acordo com as recomendações constantes do relatório da Autoridade de Auditoria

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 3/275

    SIGLAS E ABREVIATURAS

    AA – Autoridade de Auditoria

    AAC – Aviso de Apresentação de Candidaturas

    AC – Autoridade de Certificação

    ADCoesão - Agência para o Desenvolvimento e Coesão, IP

    AEP - Associação Empresarial de Portugal - Câmara de Comércio e Indústria

    AG – Autoridade de Gestão

    AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.

    AIP – Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria

    AFCOS – Serviço de Coordenação Antifraude

    AMA – Agência para a Modernização Administrativa, I.P.

    ANI – Agência Nacional de Inovação, S.A.

    CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal

    CC – Contabilista Certificado

    CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

    CEC – Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro

    CIC Portugal 2020 – Comissão Interministerial de Coordenação

    CPA – Código do Procedimento Administrativo

    CTP - Confederação do Turismo Português

    DRPFE – Direção Regional do Planeamento e Fundos Estruturais da Região Autónoma dos Açores

    ESA – Estrutura Segregada de Auditoria

    FC – Fundo de Coesão

    FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.

    FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

    FEEI - Fundos Europeus Estruturais e de Investimento

    FSE – Fundo Social Europeu

    IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

    IGF - Inspeção Geral das Finanças

    IGFSS – Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.

    OI – Organismo Intermédio

    OLAF – Organismo Europeu de Luta Antifraude

    PO – Programa Operacional

    PPI – Pedidos de Pagamento Intercalares

    PT2020 – Portugal 2020

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 4/275

    RAIT - Regime de Apoio a Infraestruturas de Transporte

    RCI – Regime Contratual de Investimento

    RECI – Regulamento Específico do Domínio da Competitividade e Internacionalização

    ROC – Revisor Oficial de Contas

    SAICT – Sistema de Apoio à Investigação Cientifica e Tecnológica

    SAMA 2020 – Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública

    SCD – Sistema Contabilístico de Dívidas

    SGO 2020 – Sistema de Gestão Operacional

    SIAC – Sistema de Apoio às Ações Coletivas

    SiIFSE – Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu

    SI Audit 2020 – Sistema de Informação de Controlo e Auditoria

    SI PT2020 – Sistema de Informação do Portugal 2020

    TA – Termo de Aceitação

    TP – Turismo de Portugal, I.P.

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 5/275

    ÍNDICE

    1. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................ 10

    1.1. INFORMAÇÃO APRESENTADA POR: 10

    1.2. A INFORMAÇÃO PRESTADA DESCREVE A SITUAÇÃO EM: 11/MAIO/2016 10

    1.3. ESTRUTURA DO SISTEMA (INFORMAÇÕES DE CARÁTER GERAL E FLUXOGRAMA QUE DÊ CONTA DA INTERAÇÃO ORGANIZACIONAL ENTRE OS ORGANISMOS ENVOLVIDOS NO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO) 10

    1.3.1. Autoridade de gestão (designação, endereço e ponto de contacto) ......................................................................................... 14 1.3.2. Autoridade de certificação (designação, endereço e ponto de contacto) ................................................................................. 14 1.3.3. Os organismos intermédios (designação, endereço e ponto de contacto) ................................................................................ 14

    1.3.4. Caso se aplique o disposto no artigo 123.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, indique de que forma é assegurado o princípio da separação de funções entre a autoridade de auditoria e a autoridade de gestão/de certificação .......... 16

    2. AUTORIDADE DE GESTÃO ............................................................................................ 16

    2.1. AUTORIDADE DE GESTÃO E SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES 16

    2.1.1. Estatuto da autoridade de gestão (organismo público nacional, regional ou local, ou organismo privado) e do organismo de que faz parte .................................................................................................................................................................. 16 2.1.2. Especificação das funções e das tarefas desempenhadas diretamente pela autoridade de gestão ......................................... 17

    2.1.3. Especificação das funções formalmente delegadas pela autoridade de gestão, identificação dos organismos intermediários e forma da delegação (subjacente ao facto que as autoridades de gestão mantêm plena responsabilidade pelas funções delegadas), em conformidade com o artigo 123.º, n.º 6, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. Referência a documentos pertinentes (atos jurídicos de atribuição de poderes, acordos). Se for caso disso, especificação das funções dos responsáveis pelo controlo, a que se refere o artigo 23.º, n.º 4, do Regulamento (UE) n.º 1299/2013, para os programas de cooperação territorial europeia. ........................................................................................................................................................... 20

    2.1.4. Descrição dos procedimentos destinados a assegurar a aplicação de medidas antifraude eficazes e proporcionadas, tendo em conta os riscos identificados, referindo a avaliação dos riscos efetuada (artigo 125.º, n.º 4, alínea c), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013). ....................................................................................................................................................... 24

    2.2. ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DA AUTORIDADE DE GESTÃO 28

    2.2.1. Organigrama e especificação das funções de cada unidade (incluindo um plano de afetação de recursos humanos adequados, com as competências necessárias). Esta informação deve também abranger os organismos intermédios nos quais tenham sido delegadas funções. ................................................................................................................................................. 28 2.2.1.1 Autoridade de Gestão ............................................................................................................................................................... 29

    a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 29 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 32 2.2.1.2 Organismo Intermédio - IAPMEI ............................................................................................................................................... 40 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 40

    b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 42 2.2.1.3 Organismo Intermédio - AICEP .................................................................................................................................................. 52 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 52 b) Descrição das funções de cada direção, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ................................................................................................................................................................................ 54 2.2.1.4 Organismo Intermédio - TP ....................................................................................................................................................... 61 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 61 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 63 2.2.1.5 Organismo Intermédio - ANI ..................................................................................................................................................... 67 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 68

    b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 69

    2.2.1.6 Organismo Intermédio - CAP..................................................................................................................................................... 73 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 73

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 6/275

    b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 75 2.2.1.7 Organismo Intermédio - CCP ..................................................................................................................................................... 80 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 80 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 81 2.2.1.8 Organismo Intermédio - CTP ..................................................................................................................................................... 85 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 85 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes .......................................................................................................................................................................... 87 2.2.1.9 Organismo Intermédio - FCT ..................................................................................................................................................... 92 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 92 b) Identificação dos recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ..................................... 94 2.2.1.10 Organismo Intermédio - AMA ................................................................................................................................................. 99 a) Organigrama ............................................................................................................................................................................ 99

    b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ........................................................................................................................................................................ 101 2.2.1.11 Organismo Intermédio - DRPFE............................................................................................................................................. 106

    a) Organigrama .......................................................................................................................................................................... 106 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afectos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ........................................................................................................................................................................ 106

    2.2.1.12 Organismo Intermédio - AEP ................................................................................................................................................. 111 a) Organigrama .......................................................................................................................................................................... 111 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ........................................................................................................................................................................ 113 2.2.1.13 Organismo Intermédio - AIP.................................................................................................................................................. 118 a) Organigrama .......................................................................................................................................................................... 118

    b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ........................................................................................................................................................................ 120 2.2.1.14 Organismo Intermédio - CEC ................................................................................................................................................. 125 a) Organigrama .......................................................................................................................................................................... 125 b) Descrição das funções de cada unidade, identificando os recursos humanos afetos, a sua formação e experiência em áreas semelhantes ........................................................................................................................................................................ 127 2.2.2. Quadro destinado a garantir um exercício adequado da gestão dos riscos, se necessário, e, especialmente, no caso de alterações importantes dos sistema de gestão e controlo. ................................................................................................................ 130 2.2.3. Descrição dos procedimentos a seguir indicados (que devem ser comunicados por escrito ao pessoal responsável da autoridade de gestão e dos organismos intermédios; data e referência): ........................................................................................ 138

    2.2.3.1 Procedimentos para apoiar o trabalho do comité de acompanhamento .............................................................................. 140 2.2.3.2 Procedimentos para assegurar um sistema de recolha, registo e armazenamento eletrónico dos dados relativos a cada operação, que sejam necessários para os exercícios de monitorização, avaliação, gestão financeira, verificação e auditoria, incluindo, se for caso disso, dados sobre cada participante e uma repartição dos dados sobre os indicadores por sexo 142 2.2.3.3 Procedimentos para supervisionar as funções formalmente delegadas pela autoridade de gestão ao abrigo do artigo 123.º, n.os 6 e 7 do Regulamento (EU) n.º 1303/2013 ........................................................................................................................ 144 2.2.3.4 Procedimentos para avaliar, selecionar e aprovar as operações e garantir a sua conformidade, durante todo o período de execução, com as regras aplicáveis (artigo 125.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013), incluindo instruções e orientações que assegurem o contributo das operações para a realização dos objetivos e resultados específicos das prioridades relevantes, em conformidade com o disposto no artigo 125.º, n.º 3, alínea a), subalínea i), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, bem como procedimentos destinados a garantir que as operações não são selecionadas caso tenham sido materialmente concluídas ou totalmente executadas antes da apresentação do pedido de financiamento pelo beneficiário (incluindo os procedimentos utilizados pelos organismos intermediários nos quais os exercícios de avaliação, seleção e aprovação das operações tenham sido delegados). ........................................................................................................... 150 1 – Informação/Comunicação ............................................................................................................................................................. 150 2 – Avaliação/Seleção ......................................................................................................................................................................... 151 2.a) Convites/avisos à apresentação de candidaturas ....................................................................................................................... 151

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 7/275

    2.b) Receção das candidaturas ............................................................................................................................................................ 153 2.c) Critérios de seleção das operações .............................................................................................................................................. 155 2.d) Análise/seleção das operações .................................................................................................................................................... 155 3 – Aprovação ...................................................................................................................................................................................... 158 2.2.3.5 Procedimentos destinados a assegurar que seja disponibilizado ao beneficiário um documento com a indicação das condições de apoio para cada operação, incluindo procedimentos para assegurar que os beneficiários utilizam um sistema de contabilidade separado ou uma codificação contabilística adequada de todas as transações relacionadas com uma operação. ............................................................................................................................................................................................. 160 2.2.3.6 Procedimentos para a verificação das operações (em conformidade com os requisitos do artigo 125.º, n.º 4 a 7, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013), incluindo os procedimentos destinados a assegurar a conformidade das operações com as políticas da União (nomeadamente em matéria de parceria e governação a vários níveis, promoção da igualdade entre homens e mulheres, não discriminação, acessibilidade para pessoas com deficiência, desenvolvimento sustentável, adjudicação de contratos públicos, auxílios estatais e regras ambientais), e identificação das autoridades ou organismos que realizam essas verificações. A descrição deve abranger as verificações da gestão administrativa relativamente a cada pedido de reembolso apresentado pelos beneficiários e as verificações da gestão in loco, que podem ser realizadas com base numa amostra. Caso as verificações da gestão tenham sido delegadas em organismos intermediários, a descrição deve incluir os procedimentos aplicados por esses organismos para realizar as verificações e os procedimentos aplicados pela autoridade de gestão para supervisionar a eficácia das funções delegadas nos organismos intermediários. A frequência e o âmbito das verificações devem ser proporcionais ao montante de apoio público concedido a cada operação e ao nível de risco identificado por essas verificações e pelas auditorias realizadas pela autoridade de auditoria ao sistema de gestão e controlo no seu conjunto. ................................................................................................................................................................... 161 1 – Verificações de Gestão .................................................................................................................................................................. 162

    2 – Verificações administrativas ......................................................................................................................................................... 163 3 – Verificações no local das operações .............................................................................................................................................. 166 2.2.3.7 Descrição dos procedimentos pelos quais os pedidos de reembolso dos beneficiários são recebidos, verificados e validados, e através dos quais os pagamentos aos beneficiários são autorizados, executados e contabilizados, em conformidade com as obrigações do artigo 122.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, a partir de 2016 (incluindo os procedimentos utilizados pelos organismos intermediários, caso o tratamento dos pedidos de reembolso tenha sido delegado), a fim de respeitar o prazo de 90 dias para os pagamentos aos beneficiários, em conformidade com o artigo 132.º do Regulamento (UE) n. º 1303/2013. ................................................................................................................................................ 169 1 – Receção dos Pedidos de Reembolso ............................................................................................................................................. 170 2 – Verificação e Validação dos Pedidos de Reembolso ..................................................................................................................... 170

    3 – Autorização dos Pagamentos ........................................................................................................................................................ 173 4 - Execução e Contabilização dos Pagamentos .................................................................................................................................. 176 2.2.3.8 Identificação das autoridades ou organismos que executam cada uma das etapas do tratamento dos pedidos de reembolso, incluindo um fluxograma com indicação de todos os organismos envolvidos. .............................................................. 184 2.2.3.9 Descrição do processo de envio da informação à autoridade de certificação pela autoridade de gestão, incluindo sobre deficiências e/ou irregularidades (nomeadamente, suspeitas de fraude ou fraudes comprovadas) que sejam detetadas e o seu acompanhamento no contexto das verificações da gestão, das auditorias e dos controlos a efetuar pelos organismos da União ou nacionais. .................................................................................................................................................... 190

    2.2.3.10 Descrição do processo de envio da informação à autoridade de auditoria pela autoridade de gestão, incluindo sobre deficiências e/ou irregularidades (nomeadamente, suspeitas de fraude ou fraudes comprovadas) que sejam detetadas e o seu acompanhamento no contexto das verificações da gestão, das auditorias e dos controlos a efetuar pelos organismos da União ou nacionais. .................................................................................................................................................... 193 2.2.3.11 Referência às regras nacionais de elegibilidade estabelecidas pelo Estado-Membro e aplicáveis ao programa operacional. 194

    2.2.3.12 Procedimentos para elaborar e apresentar à Comissão os relatórios de execução anuais e finais (artigo 125.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013), incluindo os procedimentos para recolher e comunicar dados fiáveis sobre os indicadores de desempenho (artigo 125.º, n.º 2, alínea a), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013).................................... 196 2.2.3.13 Procedimentos para elaborar a declaração de gestão (artigo 125.º, n.º 4, alínea e), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013) 198

    2.2.3.14 Procedimentos para elaborar a síntese anual dos relatórios finais de auditoria e dos controlos realizados, incluindo uma análise da natureza e extensão dos erros e deficiências identificados nos sistemas, bem como as medidas corretivas adotadas ou previstas (artigo 125.º, n.º 4, alínea e), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013). .......................................... 202

    2.2.3.15 Procedimentos relativos à comunicação dos procedimentos acima referidos ao pessoal responsável, e indicação das ações de formação organizadas/previstas e eventuais orientações formuladas (data e referência). ........................ 205

    2.2.3.16 Descrição, se for caso disso, dos procedimentos da autoridade de gestão no que se refere ao âmbito, às regras e aos procedimentos relativos à eficácia dos mecanismos estabelecidos pelo Estado-Membro para apreciar as queixas relativas aos FEEI, no âmbito do artigo 74.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. ............................................................... 206

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 8/275

    2.3. PISTA DE AUDITORIA 208

    2.3.1. Procedimentos destinados a garantir uma pista de auditoria e um sistema de arquivo adequados, incluindo no que diz respeito à segurança dos dados, tendo em conta o disposto no artigo 122.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, em conformidade com as regras nacionais sobre a certificação da conformidade dos documentos (artigo 125.º, n.º 4, alínea d), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, e artigo 25.º do Regulamento Delegado (UE) n.º 480/2014 da Comissão). ..................... 208 2.3.2. Instruções dadas sobre a conservação de documentos comprovativos por parte dos beneficiários/organismos intermédios/autoridade de gestão (data e referência): ..................................................................................................................... 210 2.3.2.1 Indicação do período durante o qual os documentos devem ser conservados. .................................................................. 210 2.3.2.2 Formato em que os documentos devem ser conservados. .................................................................................................. 211

    2.4. IRREGULARIDADES E RECUPERAÇÕES 211

    2.4.1. Descrição do procedimento (que deve ser comunicado por escrito ao pessoal responsável da autoridade de gestão e dos organismos intermediários: data e referência) relativo à comunicação e correção de irregularidades (incluindo fraudes) e respetivo acompanhamento, e registo de montantes retirados e recuperados, montantes a recuperar, montantes irrecuperáveis e montantes relativos a operações suspensas por processo judicial ou recurso administrativo com efeito suspensivo. .......................................................................................................................................................................................... 211 2.4.2. Descrição do procedimento (incluindo um fluxograma indicando o percurso da comunicação de informações) para dar cumprimento às obrigações em matéria de comunicação de irregularidades à Comissão, a que se refere o artigo 122.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. ....................................................................................................................................... 216

    3. AUTORIDADE DE CERTIFICAÇÃO ................................................................................. 219

    4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO ........................................................................................ 219

    4.1. Descrição do sistema de informação, incluindo fluxograma (sistema de rede central ou comum ou sistema descentralizado com ligações entre os sistemas) para: ...................................................................................................................... 219

    4.1.1. Recolher, registar e armazenar, sob forma informatizada, os dados relativos a cada operação, incluindo, se for caso disso, dados sobre cada participante e uma repartição dos dados sobre os indicadores por sexo, que sejam necessários para os exercícios de monitorização, avaliação, gestão financeira, verificação e auditoria, como exigido pelo artigo 125.º, n.º 2, alínea d), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013 e pelo artigo 24.º do Regulamento Delegado n.º 480/2014 da Comissão. ............ 265 4.1.2. Garantir que os dados referidos na alínea anterior são recolhidos, introduzidos e armazenados no sistema, e que os dados sobre os indicadores são repartidos por sexo, quando exigido pelos anexos I e II do Regulamento (UE) n.º 1304/2013, em conformidade com o artigo 125.º, n.º 2, alínea e), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. .......................................................... 266

    4.1.3. Garantir a existência de um sistema que registe e armazene, sob forma informatizada, os registos contabilísticos relativos a cada operação, e que comporte todos os dados necessários para a elaboração dos pedidos pagamentos e da contabilidade, incluindo registos dos montantes a recuperar, dos montantes recuperados, dos montantes irrecuperáveis e dos montantes retirados na sequência do cancelamento da totalidade ou parte da contribuição para uma operação ou programa operacional, como referido no artigo 126.º, alínea d), e artigo 137.º, alínea b), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. .......................................................................................................................................................................................... 266 4.1.4. Manter registos contabilísticos informatizados das despesas declaradas à Comissão e da contribuição pública correspondente paga aos beneficiários, como estabelecido no artigo 126.º, alínea g), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. ....... 266 4.1.5. Manter uma contabilidade dos montantes recuperáveis e dos montantes retirados na sequência do cancelamento da totalidade ou parte da contribuição para uma operação, como referido no artigo 126.º, alínea h), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. .......................................................................................................................................................................................... 267

    4.1.6. Manter registos dos montantes relacionados com as operações suspensas por um processo judicial ou um recurso administrativo com efeito suspensivo. ............................................................................................................................................... 267

    4.1.7. Indicação sobre o estado operacional dos sistemas e se podem registar com fiabilidade os dados mencionados acima. .... 267 4.2. Descrição dos procedimentos para verificar se a segurança dos sistemas informáticos está assegurada. ................................ 267 4.3. Descrição da situação atual no que se refere à aplicação das condições previstas no artigo 122.º n.º 3 do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. ............................................................................................................................................................................. 275

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 9/275

    LISTA DOS ANEXOS

    Anexo I – Sintese dos Eixos, Prioridades de Investimento, Instrumentos de Apoio do COMPETE 2020

    Anexo II - Deliberações da CIC relativa às competências delegadas nos Organismos Intermédios

    Anexo III – Deliberações da CIC relativa à lista dos Organismos Intermédios

    Anexo IV - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e o IAPMEI e respetiva Adenda

    Anexo V - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a AICEP e respetiva Adenda

    Anexo VI - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e o TP e respetiva Adenda

    Anexo VII - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a ANI e respetiva Adenda

    Anexo VIII - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a CAP e respetiva Adenda

    Anexo IX - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a CCP e respetiva Adenda

    Anexo X - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a CTP e respetiva Adenda

    Anexo XI - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a AEP

    Anexo XII - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a AIP

    Anexo XIII - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e o CEC

    Anexo XIV - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a FCT e respetiva Adenda

    Anexo XV - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a AMA e respetiva Adenda

    Anexo XVI - Contrato de Delegação de Competências entre a AG e a DRPFE e respetiva Adenda

    Anexo XVII - Carta de Missão COMPETE 2020

    Anexo XVIII - Código de Ética e Conduta COMPETE 2020

    Anexo XIX – Manual de Avaliação do Risco de Fraude COMPETE 2020

    Anexo XX – Manual de Procedimentos do COMPETE 2020

    Anexo XXI - Regulamento Interno Comité de Acompanhamento COMPETE 2020

    Anexo XXII - Plano de Comunicação COMPETE 2020

    Anexo XXIII – Quadro sínteses ações previstas pela AG para garantir a total transparência e facilidade de acesso à informação por parte dos diferentes públicos-alvo

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 10/275

    1. INFORMAÇÕES GERAIS

    De acordo com o Regulamento (EU) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, a Comissão Europeia aprovou o Acordo de Parceria, denominado Portugal 2020, que adota os princípios de progrmamação da Estratégia Europa 2020 e consagra a política de desenvolvimento económico, social, ambiental e territorial que estimulará o crescimento e a criação de emprego nos próximos anos em Portugal. A programação e implementação do Portugal 2020 organizam-se em quadro domínios temáticos – competitividade e internacionalização, inclusão social e emprego, capital humano, sustentabilidade e eficiência no uso de recursos – considerando também os domínios transversais relativos à reforma da Administração Pública e a territorialização das intervenções.

    Com base na calendarização estabelecida no ponto 4. da presente descrição para o desenvolvimento das funcionalidades que ainda se encontram em fase de produção, a Autoridade de Gestão compromete-se, em articulação com a ADCoesão, a acompanhar e facilitar a sua implementação e a informar a Autoridade de Auditoria aquando da sua ativação.

    A Autoridade de Gestão compromete-se a não incluir nos pedidos de certificação de despesas operações cujo desenvolvimento em sistemas de informação e demais aspetos complementares inerentes à descrição dos sistemas de gestão e controlo não tiverem sido objeto de apreciação pela Autoridade de Auditoria.

    1.1. Informação apresentada por:

    Estado-Membro: Portugal

    Nome do programa e CCI: (todos os programas abrangidos pela autoridade de gestão/autoridade de certificação), em caso de sistema de gestão e controlo comum)

    Programa Operacional Competitividade e Internacionalização

    CCI 2014PT16M3OP001

    Nome do ponto de contacto principal, incluindo e-mail: (organismo responsável pela descrição)

    Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE2020)

    Morada: Edifício Expo 98 - Av. D. João II, Lote 1.07.2.1, 3º Piso - Parque das Nações, 1998-014 LISBOA

    Telefone: +351 21 154 87 00

    Fax: +351 21 154 87 99

    E-mail: [email protected]

    http://www.poci-compete2020.pt

    1.2. A informação prestada descreve a situação em: 11/maio/2016

    1.3. Estrutura do sistema (informações de caráter geral e fluxograma que dê conta da interação organizacional entre os organismos envolvidos no sistema de gestão e controlo)

    mailto:[email protected]://www.poci-compete2020.pt/

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 11/275

    O COMPETE 2020 tem como objetivo melhorar a competitividade e a internacionalização da economia portuguesa, estando orientado sobretudo para as regiões menos desenvolvidas do Continente – Norte, Centro e Alentejo – tendo abrangência nacional nos projetos do Fundo de Coesão, forma com os Programas Operacionais Regionais do Continente uma rede diversificada de instrumentos de política pública com regras e objetivos comuns que cobre todo o território nacional.

    O COMPETE 2020 encontra-se estruturado em 6 Eixos prioritários, tendo por base os Objetivos Temáticos (OT) estabelecidos no quadro regulamentar dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), devidamente alinhados com a Estratégia Europa 2020:

    Eixo I: Reforço da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação (OT1);

    Eixo II: Reforço da competitividade das PME incluindo a redução de custos públicos de contexto (OT3 e OT2);

    Eixo III: Promoção da sustentabilidade e da qualidade do emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores (OT8);

    Eixo IV: Promoção de transportes sustentáveis e eliminação dos estrangulamentos nas principais redes de infraestruturas (OT7);

    Eixo V: Reforço da capacidade institucional das autoridades públicas e das partes interessadas e da eficiência da administração pública (OT11);

    Eixo VI: Assistência Técnica.

    Para uma resposta adequada face aos objetivos estratégicos e específicos definidos para COMPETE 2020, perspetiva-se a mobilização de um conjunto diversificado de instrumentos de política pública, incluindo:

    Incentivos diretos ao investimento empresarial, sobretudo em I&I e qualificação de PME, primordialmente focalizados em estratégias de internacionalização;

    Apoios indiretos ao investimento empresarial, promovendo a capacitação e colaboração das empresas;

    Apoios à produção e difusão de conhecimento científico e tecnológico, reforçando quer as ligações internacionais do Sistema Nacional de I&I, quer o desenvolvimento das ligações, bem como de sinergias e de mecanismos eficazes de transferência de conhecimento e tecnologia, entre empresas, centros de I&D e o ensino superior;

    Apoios à formação empresarial, no sentido de capacitar os recursos humanos das empresas para os processos de inovação e internacionalização;

    Apoios a investimentos em infraestruturas de transportes, centrados na redução do tempo e custo de transporte para as empresas, sobretudo no âmbito da conectividade internacional;

    Apoios à modernização administrativa, visando a redução dos custos públicos de contexto;

    Capacitação dos serviços e dos trabalhadores em funções públicas, promovendo uma Administração Pública mais eficiente.

    Os eixos do COMPETE 2020, as correspondentes prioridades de investimento, os instrumentos de apoio e as respetivas ações a financiar encontram-se sistematizadas no quadro constante do Anexo I.

    O modelo de governação estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício, designadamente, das competências de apoio, monitorização, gestão, acompanhamento e avaliação, certificação, auditoria e controlo, nos termos do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, de 17 de dezembro.

    A arquitetura institucional deste modelo prevê:

    http://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-ihttp://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-iihttp://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-iiihttp://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-ivhttp://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-vhttp://www.poci-compete2020.pt/eixos/eixo-vi

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 12/275

    Um nível de coordenação política (Comissão Interministerial de Coordenação - CIC Portugal 2020);

    Um nível de coordenação técnica geral dos FEEI (Agência para o Desenvolvimento e Coesão);

    Uma autoridade de auditoria (Inspeção Geral das Finanças);

    Uma autoridade de certificação (Agência para o Desenvolvimento e Coesão);

    e a um nível mais operacional, as Autoridades de Gestão dos PO e as respetivas Comissões de Acompanhamento.

    Esta governação multinível promove a articulação entre os níveis de governação central, regional e local, e potencía a experiencia e conhecimento dos intervenientes relevantes.

    A Autoridade de Gestão do COMPETE2020 na sua qualidade de órgão de gestão estabelece assim um conjunto de articulações com diversos atores envolvidos no sistema de gestão e controlo do PO:

    Decreto Lei nº. 137/2014, de 12 de setembro (artº. 10º)

    A Comissão Interministerial de Coordenação (CIC Portugal 2020) assegura a coerência da aplicação dos FEEI com as orientações estratégicas nacionais e europeias e a sua conformação com os recursos orçamentais nacionais estabelecidos no quadro plurianual de programação orçamental, destacando-se as seguintes competências:

    Comissão Interministerial de Coordenação

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 13/275

    a) Coordenar a política e a estratégia global do Portugal 2020; b) Apreciar e aprovar a regulamentação específica dos PO, sob proposta das respetivas

    autoridades de gestão e parecer prévio da ADCoesão; d) Definir as tipologias de operações, investimentos ou ações cuja decisão de aprovação, pela

    sua dimensão financeira ou pela especial relevância dos seus objetivos, resultados ou efeitos, carecem de homologação pela CIC Portugal 2020 e homologar as decisões de aprovação das autoridades de gestão, relativas às operações cujo custo total elegível seja superior a 25 milhões de euros;

    f) Homologar a lista de organismos intermédios dos fundos da política de coesão, bem como as competências neles delegadas, sob proposta das autoridades de gestão e após parecer da ADCoesão;

    h) Apreciar e aprovar, sob proposta da ADCoesão, o plano global de avaliação e o plano global de comunicação do Portugal 2020;

    j) Apreciar os relatórios de auditoria; k) Criar as redes de articulação funcional; l) Apreciar e aprovar as propostas de revisão e de reprogramação global do Portugal 2020 e

    dos PO dos fundos da política de coesão; m) Apreciar e aprovar, sob proposta da ADCoesão, a proposta de reafetação, a nível nacional,

    da reserva de desempenho, de acordo com uma avaliação do desempenho dos diferentes PO, ponderando os respetivos indicadores de resultado;

    o) Aprovar o plano de abertura de candidaturas.

    Reg nº. 1303/2013, de 17 de dezembro de 2013 (artº 127º.)

    Decreto-Lei nº. 137/2014, de 12 de setembro (artº. 44º a 47º)

    A IGF é a única autoridade de auditoria para os FEEI, sendo especialmente responsável pelas seguintes funções:

    i) emitir parecer sobre a fiabilidade das contas e a legalidade e a regularidade das despesas cujo reembolso foi pedido à Comissão Europeia, bem como sobre o funcionamento dos sistemas de controlo estabelecidos;

    ii) emitir parecer sobre a declaração de gestão; iii) coordenar o tratamento da informação relativa às comunicações de irregularidades no

    âmbito do Portugal 2020 e exercer as demais competências decorrentes da sua designação como serviço de coordenação antifraude (AFCOS), previsto no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

    O exercício das funções definidas para a autoridade de auditoria não é delegável.

    A ADCoesão dispõe de uma estrutura segregada de auditoria, para o FEDER, FSE e FC, que executa as auditorias em operações, em articulação com a autoridade de auditoria, competindo à autoridade de auditoria garantir que a estrutura em causa tem a independência operacional necessária e elaborar o planeamento anual das auditorias em operações, em conformidade com a estratégia de auditoria.

    Autoridade de Auditoria

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 14/275

    Reg. nº. 1303/2013, de 17 de dezembro de 2013 (artº 126º.)

    Decreto- Lei nº. 137/2014, de 12 de setembro (artº. 41º)

    As competências da Autoridade de Certificação (AC) do PO encontram-se descritas no ponto 3. desta descrição do sistema de gestão e controlo.

    Reg nº. 1303/2013, de 17 de dezembro de 2013 (artº 125º.)

    Decreto-Lei nº. 137/2014, de 12 de setembro (artº. 26º)

    As competências da Autoridade de Gestão (AG) do PO encontram-se descritas no ponto 2. desta descrição do sistema de gestão e controlo.

    1.3.1. Autoridade de gestão (designação, endereço e ponto de contacto)

    Autoridade de Gestão do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE2020)

    Presidente da Comissão Diretiva: Jaime Serrão Andrez

    Morada: Edifício Expo 98 - Av. D. João II, Lote 1.07.2.1, 3º Piso - Parque das Nações, 1998-014 LISBOA

    Telefone: +351 21 154 87 00

    Fax: +351 21 154 87 99

    E-mail: [email protected]

    Internet: www.poci-compete2020.pt

    1.3.2. Autoridade de certificação (designação, endereço e ponto de contacto)

    Agência para o Desenvolvimento e Coesão, IP

    Vogal do Conselho Diretivo: Elisabete Maria Quintas da Silva

    Morada: Av. 5 de Outubro, n.º 153, 1050-053 Lisboa

    Telefone: + 351 21 881 40 00

    Fax: +351 21 888 11 11

    Email: [email protected]

    Internet: www.adcoesao.pt

    1.3.3. Os organismos intermédios (designação, endereço e ponto de contacto)

    Autoridade de Certificação

    Autoridade de Gestão

    mailto:[email protected]://Internet:%20www.poci-compete2020.ptmailto:[email protected]://www.adcoesao.pt/

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 15/275

    Organismo Endereço Pontos de contacto

    (Nome, telefone, e-mail)

    IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

    Sede: Rua dos Salazares 842 4100-442 PORTO

    Filial: Estrada do Paço do Lumiar Campus do Lumiar – Edifício A 1649-038 LISBOA

    Presidente: Miguel Cruz Telf: + 351 22 615 20 00/ 21 383 60 00 Email: [email protected] Internet: www.iapmei.pt

    AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.

    Sede: Rua Júlio Dinis, 748 - 8º Dto. 4050-012 PORTO Filial: Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 LISBOA

    Presidente: Miguel Frasquilho Telf: + 351 22 605 53 00/ 21 790 95 00 Email: [email protected] Internet: www.portugalglobal.pt

    TP – Turismo de Portugal, I.P. Rua Ivone Silva, Lote 6 1050-124 LISBOA

    Presidente: Luís Inácio Araújo Telf:+351 21 114 02 00 Email: [email protected] Internet: www.turismodeportugal.pt

    ANI – Agência Nacional de Inovação, S.A.

    Sede: Rua de Sagres, 11 4150-649 PORTO Filial: Estrada do Paço do Lumiar Campus do Lumiar – Edifício O, 1º 1649-038 LISBOA

    Presidente: José Carlos Caldeira Telf:+351 22 616 78 20 / +351 21 423 21 00 Email: [email protected] Internet: www.aninov.pt

    CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal

    R. Mestre Lima de Freitas, nº 1 1549-012 LISBOA

    Presidente: João Pedro Gorjão Cyrillo Machado Telf: +351 21 710 00 00 Email: [email protected] Internet: www.cap.pt

    CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

    Av. Dom Vasco da Gama, 29 1449-032 LISBOA

    Presidente: João Manuel Lança Vieira Lopes Telf: +351 21 303 13 80 Email: [email protected] Internet: www.ccp.pt

    CTP - Confederação do Turismo Português

    Avª António Augusto de Aguiar, nº 24, 5º Direito 1050 – 016 LISBOA

    Presidente: Francisco Calheiros Telf: +351 21 811 09 30 Email: [email protected] Internet: www.confederacaoturismoportugues.pt

    FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.

    Av. D. Carlos I, 126 1249-074 LISBOA

    Presidente: Paulo Ferrão Telf:+351 21 392 43 00 Email: [email protected] Internet: www.fct.pt

    mailto:[email protected]://www.iapmei.pt/mailto:[email protected]://www.portugalglobal.pt/mailto:[email protected]://www.turismodeportugal.pt/mailto:[email protected]://www.aninov.pt/mailto:[email protected]://www.cap.pt/mailto:[email protected]://www.ccp.pt/mailto:%[email protected]://www.confederacaoturismoportugues.pt/http://www.fct.pt/documentos/bios/nota_biografica_MariaArmeniaCarrondo.pdfmailto:[email protected]://www.fct.pt/

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 16/275

    Organismo Endereço Pontos de contacto

    (Nome, telefone, e-mail)

    AMA – Agência para a Modernização Administrativa, I.P.

    Rua Abranches Ferrão, n.º 10, 3.º G 1600-001 LISBOA

    Presidente: Pedro Silva Dias Telf:+351 21 723 12 00 Email: [email protected] Internet: www.ama.pt

    DRPFE – Direção Regional do Planeamento e Fundos Estruturais da Região Autónoma dos Açores

    Caminho do Meio, 58 – São Carlos 9701-853 ANGRA DO HEROÍSMO

    Diretor Regional: Rui Von Amann Telf:+351 29 520 63 80 Email: [email protected] Internet: www.azores.gov.pt

    AEP - Associação Empresarial de Portugal - Câmara de Comércio e Indústria

    Av. Dr. António Macedo, 196 4450-617 Leça da Palmeira

    Presidente: Paulo Nunes de Almeida Telf:+351 22 998 15 00 / +351 22 998 15 30 Email: [email protected] Internet: www.aeportugal.pt

    AIP – Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria

    Praça das Indústrias Apartado 3200 EC Junqueira 1301-918 Lisboa

    Presidente: José Eduardo Marcelino Carvalho Telf: +351 21 360 10 00 Email: [email protected] Internet: www.aip.pt

    CEC – Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro

    Rua Coronel Júlio Veiga Simão 3025-307 Coimbra

    Presidente: José Manuel da Silva Couto Telf: +351 239 497 160 Email: [email protected] Internet: www.netcentro.pt

    1.3.4. Caso se aplique o disposto no artigo 123.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, indique de que forma é assegurado o princípio da separação de funções entre a autoridade de auditoria e a autoridade de gestão/de certificação

    Não aplicável, tendo em conta o Modelo de Governação definido para o Portugal 2020, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, em que cada uma dessas funções foi cometida a diferentes entidades funcionalmente independentes entre si.

    2. AUTORIDADE DE GESTÃO

    2.1. Autoridade de gestão e suas principais funções

    2.1.1. Estatuto da autoridade de gestão (organismo público nacional, regional ou local, ou organismo privado) e do organismo de que faz parte

    Nos termos do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, as autoridades de gestão são responsáveis pela gestão, acompanhamento e execução dos respetivos programas operacionais,

    mailto:[email protected]://www.ama.pt/mailto:[email protected]://www.azores.gov.pt/mailto:[email protected]://www.aeportugal.pt/mailto:[email protected]

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 17/275

    têm a natureza de estrutura de missão e são criadas por Resolução do Conselho de Ministros, nos termos do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro.

    Assim, a Autoridade de Gestão do COMPETE2020, criada através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 73-B/2014, de 16 de dezembro é uma estrutura de missão que assume a natureza de organismo público nacional e responde perante a CIC Portugal 2020, a qual é composta por um membro do Governo de cada área ministerial, sendo coordenada pelo ministro responsável pela área do desenvolvimento regional.

    2.1.2. Especificação das funções e das tarefas desempenhadas diretamente pela autoridade de gestão

    As competências da Autoridade de Gestão encontram-se estabelecidas no artigo 125.º do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, de 17 de dezembro, bem como dos artigos 26.º e 27.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro.

    De acordo com o estabelecido no n.º 6 do artigo 123.º do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, de 17 de dezembro, é possível designar um ou vários organismos intermediários para executarem certas funções da Autoridade de Gestão sob responsabilidade e supervisão da mesma.

    Por sua vez, vem o artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, concretizar os termos e fundamentos que permitem o recurso ao instrumento de delegação de competências, nomeadamente para assegurar a melhoria dos níveis de eficácia e eficiência das autoridades de gestão.Face às competências legalmente atribuídas à Autoridade de Gestão, identificam-se seguidamente as funções que são exercidas diretamente pela Autoridade de Gestão bem como as que são objeto de delegação de competências em organismos intermédios:

    Funções Desempenhada pela

    AG

    Delegadas nos OI

    (identificar OI)

    Ref.ª

    Descrição

    1

    Elaborar a regulamentação específica e submetê-la a aprovação da CIC Portugal 2020, após parecer do órgão de coordenação técnica

    AG Competência não delegada

    2 Definir os critérios de seleção a serem aprovados pela comissão de acompanhamento do PO AG Competência não delegada

    3 Aplicar os critérios de seleção aprovados pela respetiva comissão de acompanhamento do PO

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    4 Assegurar que a operação selecionada corresponde ao âmbito do fundo ou dos fundos em causa e pode ser atribuída à categoria de intervenção

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    5 Aprovar as candidaturas a financiamento pelo PO que, reunindo condições de elegibilidade, tenham mérito adequado a receberem apoio financeiro

    AG Competência não delegada

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 18/275

    Funções Desempenhada pela

    AG

    Delegadas nos OI

    (identificar OI)

    Ref.ª

    Descrição

    6

    Assegurar que seja disponibilizado ao beneficiário um documento sobre as condições de apoio para cada operação, incluindo os requisitos específicos aplicáveis aos produtos ou serviços a realizar no âmbito da operação, o plano de financiamento e o prazo de execução

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    7 Verificar se o beneficiário tem capacidade administrativa, financeira e operacional para cumprir as condições referidas na alínea anterior, antes de a operação ser aprovada, quando aplicável

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    8 Assegurar a organização dos processos de candidaturas de operações ao financiamento pelo PO

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    9

    Verificar se a operação a selecionar tem enquadramento nas elegibilidades específicas do correspondente PO, adequação técnica para prossecução dos objetivos e finalidades específicas visadas, demonstração objetiva da sua viabilidade e sustentabilidade económica e financeira

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    10 Verificar se foi cumprida a legislação aplicável à operação em causa, sempre que a operação tenha início antes da apresentação do pedido de financiamento à AG

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    11

    Garantir que as operações selecionadas não incluem atividades que tenham feito parte de uma operação que tenha sido ou devesse ter sido objeto de um procedimento de recuperação em conformidade com o artigo 71.º do Reg. (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, na sequência de uma deslocalização de uma atividade produtiva fora da área do programa

    AG Competência não delegada

    12 Determinar a categoria de intervenção a que são atribuídas as despesas da operação

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    13

    Assegurar a conformidade dos termos de aceitação das operações apoiadas, ou dos contratos, com a decisão da concessão do financiamento e o respeito pelos normativos aplicáveis

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    14 Formalizar a concessão dos apoios e acompanhar a realização dos investimentos ou a execução das ações

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 19/275

    Funções Desempenhada pela

    AG

    Delegadas nos OI

    (identificar OI)

    Ref.ª

    Descrição

    15

    Verificar a realização efetiva dos produtos e serviços cofinanciados, a obtenção dos resultados definidos quando da aprovação e o pagamento da despesa declarada pelos beneficiários, bem como a sua conformidade com a legislação aplicável, com o PO e com as condições de apoio da operação

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    16

    Garantir que os beneficiários envolvidos na execução das operações reembolsadas com base em custos elegíveis efetivamente suportados, utilizam um sistema contabilístico separado para todas as transações relacionadas com a operação ou a codificação contabilística fiscalmente aceite

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    17 Adotar medidas antifraude eficazes e proporcionadas, tendo em conta os riscos identificados

    AG

    Obrigação de todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    18

    Estabelecer procedimentos para que todos os documentos de despesa e das auditorias sejam conservados em conformidade com o disposto no Reg. (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, nomeadamente para garantir uma pista de auditoria adequada, ou com disposições legais nacionais, quando estas imponham prazos mais alargados

    AG

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    19 Elaborar a declaração de gestão e a síntese anual dos relatórios referidos nas alíneas a) e b) do n.º 5 do artigo 59.º do Reg. (UE, Euratom) n.º 966/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012

    AG

    20

    Assegurar a criação e a descrição de um sistema de gestão, bem como garantir a criação e o funcionamento de um sistema de controlo interno que previna e detete irregularidades e permita a adoção das medidas corretivas oportunas e adequadas

    AG

    21

    Presidir à respetiva comissão de acompanhamento, fornecendo-lhe as informações necessárias para o exercício das suas competências, em especial, os dados sobre os progressos do PO na realização dos seus objetivos, os dados financeiros e os dados relativos aos indicadores e objetivos intermédios

    AG

    22

    Elaborar e, após aprovação da comissão de acompanhamento, apresentar à CE os relatórios de execução anuais e finais referidos no artigo 50.º do Reg. (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013

    AG

    23 Disponibilizar aos OI e aos beneficiários as informações pertinentes para, respetivamente, exercerem as suas competências e realizarem as operações

    AG

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    24

    Criar um sistema de registo e arquivo eletrónico dos dados sobre cada operação, que sejam necessários para os exercícios de monitorização, avaliação, gestão financeira, verificação e auditoria, incluindo, se for caso disso, os dados sobre os participantes individuais nas operações

    AG

    25 Garantir que os dados referidos no ponto anterior são recolhidos, introduzidos e registados no sistema a que se refere a mesma alínea, e que os dados sobre os indicadores são, quando aplicável, desagregados por sexo

    AG Todos os OI

    com Funções Delegadas

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 20/275

    Funções Desempenhada pela

    AG

    Delegadas nos OI

    (identificar OI)

    Ref.ª

    Descrição nos Instrumentos de Apoio

    26 Realizar verificações administrativas relativamente a cada pedido de reembolso por parte dos beneficiários

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    27 Realizar verificações as operações in loco, as quais pode ser realizadas por amostragem

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    28

    Garantir que a frequência e o alcance das verificações das operações é proporcional ao montante do apoio público concedido a uma operação e ao nível do risco identificado por essas verificações e pelas auditorias realizadas pela AA ao sistema de gestão e de controlo no seu conjunto

    AG

    29

    Garantir o cumprimento dos normativos aplicáveis, designadamente nos domínios da concorrência, da contratação pública, do ambiente e da igualdade de oportunidades e, concretamente, da igualdade entre mulheres e homens, quando aplicável

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    30 Garantir uma separação adequada de funções no âmbito das verificações de gestão, se a AG for, simultaneamente, um beneficiário no âmbito do PO

    Obrigação

    AG

    Obrigação de todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    31

    Assegurar a recolha e o tratamento de dados físicos, financeiros e estatísticos sobre a execução das operações, necessários para a elaboração dos indicadores de acompanhamento e para os estudos de avaliação estratégica e operacional

    AG

    Com Funções Diretas nos

    Instrumentos de Apoio

    Todos os OI

    com Funções Delegadas

    nos Instrumentos de Apoio

    2.1.3. Especificação das funções formalmente delegadas pela autoridade de gestão, identificação dos organismos intermediários e forma da delegação (subjacente ao facto que as autoridades de gestão mantêm plena responsabilidade pelas funções delegadas), em conformidade com o artigo 123.º, n.º 6, do Regulamento (UE) n.º 1303/2013. Referência a documentos pertinentes (atos jurídicos de atribuição de poderes, acordos). Se for caso disso, especificação das funções dos responsáveis pelo controlo, a que se refere o artigo 23.º, n.º 4, do Regulamento (UE) n.º 1299/2013, para os programas de cooperação territorial europeia.

    Tal como decorre do Modelo de Governação o exercício das competências de gestão pode ser delegado pelas autoridades de gestão num organismo intermédio que assegure condições para melhorar os níveis de eficácia e de eficiência ou para superar insuficiências qualitativas ou quantitativas de recursos técnicos, humanos ou materiais das autoridades de gestão.

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 21/275

    Face aos objetivos associados ao conjunto dos instrumentos de apoio do programa, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, a AG celebrou com os OI identificados acordos escritos, na modalidade de contrato de delegação de competências, os quais mereceram a aprovação da CIC Portugal 2020 (Anexo II) de acordo com o estabelecido na alínea g) do n.º 2, do artigo 10.º do mesmo Decreto-Lei.

    Identificação do OI

    Documento de delegação de

    funções

    Ref. ª Funções

    (cf. Quadro ponto 2.1.2)

    Âmbito [Eixo do

    Programa/Regulamento] Designação Data

    IAPMEI Contrato e

    Adenda (Anexo IV)

    01 julho 2015 (produção efeitos a 8 abr 2015) e 5

    abril 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo I - Sistema de Incentivos às Empresas: Projetos I&DT empresas individuais, núcleos I&D projetos individuais, Vale I&DT, Projetos Individuais de Proteção da propriedade intelectual e industrial.

    Eixo II - Sistema de Incentivos às Empresas: Qualificação PME exceto projetos da área do Turismo, Vale Inovação exceto projetos da área do Turismo, Inovação Produtiva exceto projetos da área do Turismo e regime contratual, Empreendedorismo Qualificado exceto projetos da área do Turismo, Vale Empreendedorismo exceto projetos da área do Turismo.

    Eixo III - Sistema de Incentivos às Empresas: Qualificação PME – Programas Formação-Ação.

    AICEP Contrato e

    Adenda (Anexo V)

    01 julho 2015 (produção efeitos a 8 abr 2015) e 6

    abril 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo I - Sistema de Incentivos às Empresas: Regime Contratual de Investimento. Eixo II - Sistema de Incentivos às Empresas: Internacionalização PME, Vale Internacionalização, Regime Contratual de Investimento.

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 22/275

    Identificação do OI

    Documento de delegação de

    funções

    Ref. ª Funções

    (cf. Quadro ponto 2.1.2)

    Âmbito [Eixo do

    Programa/Regulamento] Designação Data

    TP Contrato e

    Adenda (Anexo VI)

    01 julho 2015 (produção efeitos a 8 abr 2015) e 5

    abril 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo II - Sistema de Incentivos às Empresas: Qualificação PME para projetos da área do Turismo, Vale Inovação para projetos da área do Turismo, Inovação Produtiva apenas projetos da área do Turismo exceto regime contratual, Empreendedorismo Qualificado apenas projetos da área do Turismo, Vale Empreendedorismo apenas projetos da área do Turismo.

    ANI Contrato e

    Adenda (Anexo VII)

    01 julho 2015 (produção efeitos a 8 abr 2015) e 31

    março 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo I - Sistema de Incentivos às Empresas: Projetos I&DT co promoção, Projetos Demonstradores, Projetos Mobilizadores, Núcleos I&D projetos co promoção, Projetos Internacionalização de I&D, Projetos em Co promoção de proteção da propriedade intelectual e industrial.

    CAP Contrato e

    Adenda (Anexo VIII)

    24 julho 2015 e 30 março 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo III - Sistema de Incentivos às Empresas: Qualificação PME - Programas Formação-Ação.

    CCP Contrato e

    Adenda (Anexo IX)

    24 julho 2015 e 30 março 2016

    CTP Contrato e

    Adenda (Anexo X)

    26 agosto 2015 e 30 março 2016

    AEP Contrato

    (Anexo XI)

    18 fevereiro 2016 (produção efeitos

    a 18 jan 2016)

    AIP Contrato

    (Anexo XII)

    18 fevereiro 2016 (produção efeitos

    a 18 jan 2016)

    CEC Contrato

    (Anexo XIII)

    18 fevereiro 2016 (produção efeitos

    a 18 jan 2016)

    FCT Contrato e

    Adenda (Anexo XIV)

    09 setembro 2015 (produção efeitos a 8 abr 2015) e 31

    março 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo I - Sistema de Apoio à Investigação Cientifica e Tecnológica

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 23/275

    Identificação do OI

    Documento de delegação de

    funções

    Ref. ª Funções

    (cf. Quadro ponto 2.1.2)

    Âmbito [Eixo do

    Programa/Regulamento] Designação Data

    AMA Contrato e

    Adenda (Anexo XV)

    11 setembro 2015 (produção efeitos a 3 de ago 2015) e 31 março 2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo II - Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública; Eixo V - Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública.

    DRPFE Contrato e

    Adenda (Anexo XVI)

    11 setembro 2015 e 30 de março

    2016

    3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 23, 25, 26, 27, 29, 30 e 31

    Eixo IV – Infraestruturas de Transportes (exclusivamente R.A.Açores)

    Estes contratos foram realizados no integral respeito pelo disposto no n.º 3 do artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, detalhando as funções e tarefas delegadas, bem como todas a responsabilidades e obrigações das partes.

    A indicação dos organismos intermédios pela AG, no caso das Agências Públicas (IAPMEI, AICEP, TP, ANI, FCT e AMA) teve por base as respetivas missões, atribuições legais, bem como a vasta experiência na prossecução de funções equiparadas nos anteriores períodos de programação.

    Relativamente à DRPFE foi tido igualmente em conta a experiência na gestão e acompanhamento de projetos de infraestruturas de transportes na Região Autónoma dos Açores em anteriores períodos de programação, ao que acresce ser também a AG do PO Açores 2020.

    Por seu turno as Confederações Empresariais (CAP, CCP e CTP) foram indicadas como organismos intermédios para a Formação-Ação dado serem entidades com assento no Conselho Permanente de Concertação Social do Conselho Económico e Social, órgão com envolvimento direto na orientação de políticas públicas nos domínios do emprego e formação profissional. Acresce a experiência detida enquanto organismos intermédios para a formação-ação no período de programação 2007-2013 no Programa Operacional Potencial Humano, exceto no caso da CTP, entidade que embora não tendo desempenhado estas funções apresenta um quadro de recursos humanos com competências técnicas adequadas ao desempenho das funções delegadas.

    Por sua vez, tendo a CIP reconhecido não ter competência suficiente para se assumir como organismo intermédio veio o mesmo propor a sua substituição pelas Câmaras do Comércio que dela são associadas atendendo à sua experiência e participação por um lado na conceção, e implementação de projetos e programas em várias áreas e por outro, o desempenho da função de Organismo Intermédio, por delegação de competências de gestão técnica administrativa e financeira do POPH, nas Tipologias de Intervenção Formação-Ação, mostram-se adequadas à preconização dos objetivos temáticos do POCI, no que respeita ao acompanhamento das tipologias de investimento dos Programas de Formação-Ação para as PME.

    Os OI constam de listas homologadas pela CIC Portugal2020 (Anexo III), nos termos fixados na alínea g) do n.º 2, do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro.

    Em todos os instrumentos de apoio com funções delegadas a AG reserva para si o exercício direto das funções associadas à gestão do programa, de decisão de financiamento e de encerramento das operações, conforme consta do ponto 2.1.2, concentrando o processo de delegação de competências no exercício das funções de análise, contratação e verificação das operações, as quais se encontram previstas nos contratos de delegação de competências.

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 24/275

    O exercício destas funções pelos organismos intermédios obedece aos princípios e procedimentos previstos na presente descrição sendo desempenhadas sob a responsabilidade e supervisão da AG.

    Esta opção de gestão de delegação de funções de natureza executória nos OI, reservando para a AG as funções de natureza decisória, associada à parametrização das condições e critérios a observar pelas operações em cada uma das fases do ciclo de vida das mesmas, permite não só conferir uma maior consistência ao sistema de gestão e controlo como salvaguardar o princípio da independência da atuação dos OI relativamente aos potenciais beneficiários.

    A AG reconhece, tal como decorre do capítulo 2.2.1 da presente descrição, que todos os organismos intermédios possuem recursos humanos suficientes, com as valências e experiência adequadas para desempenharem as funções delegadas.

    A AG assegura ainda, no caso dos OI cuja opção foi a manutenção de Código de Ética e Conduta próprio, a sua compatibilidade com os princípios orientadores vertidos no Código de Ética e Conduta da AG.

    2.1.4. Descrição dos procedimentos destinados a assegurar a aplicação de medidas antifraude eficazes e proporcionadas, tendo em conta os riscos identificados, referindo a avaliação dos riscos efetuada (artigo 125.º, n.º 4, alínea c), do Regulamento (UE) n.º 1303/2013).

    Face às responsabilidades dos Estados Membros, definidas no Regulamento (UE) n.º 1303/2013, para prevenir, detetar e corrigir irregularidades e fraudes, importa estabelecer uma estratégia que vise a adoção de medidas antifraude eficazes e proporcionadas tendo em conta o risco identificado.

    Esta estratégia, por via da dissuasão, terá como objetivo promover uma cultura de prevenção, deteção e correção, com base no princípio da “tolerância zero” para a prática de atos ilícitos e situações de fraude e na aplicação dos princípios de cultura ética por parte de todos os dirigentes e colaboradores das entidades e assenta nos seguintes pilares:

    Prevenção do risco de fraude que passa pela avaliação do risco da sua ocorrência;

    Deteção de fraudes;

    Correção de casos detetados de fraude ou suspeita de fraude e mecanismos de reporte.

    Neste contexto, descrevem-se seguidamente as ações a desenvolver pela AG em cada um dos pilares da estratégia antifraude.

    A prevenção do risco de fraude visa a redução da possibilidade da ocorrência de fraude através da implementação de um sistema de gestão e controlo robusto, associado a uma avaliação de risco de fraude pró-ativa, bem como à existência de uma política de formação e sensibilização abrangente que promova o desenvolvimento de uma cultura de ética para combater a racionalização de comportamentos.

    Assim, ao nível da prevenção a AG adota os seguintes instrumentos:

    Carta de Missão (Anexo XVII);

    Código de Ética e Conduta (Anexo XVIII), perante o qual todos os colaboradores têm de declarar a sua aceitação expressa através de uma declaração individualizada.

    PREVENÇÃO

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 25/275

    Nos termos deste código encontram-se estabelecidos os mecanismos a utilizar pelos colaboradores sempre que suspeite de situações irregulares, de fraude ou má conduta. O código prevê ainda que o colaborador que comunicar ou impedir a realização de atividades ilícitas, não poderá ser, por este facto, prejudicado a qualquer título, assegurando-se a necessária confidencialidade quanto à sua identidade.

    Declaração de conflitos de interesse, anexo ao Código de ética e conduta;

    Manual de Avaliação do Risco de Fraude (Anexo XIX), o qual contempla a metodologia e ferramenta de avaliação de risco;

    Segregação de funções, cfr. previsto no ponto 2.2.1.1. da presente descrição;

    Ações de formação e sensibilização;

    Atividade de controlo interno;

    Sistema de informação que sustenta todo o trabalho desenvolvido no âmbito do programa.

    Acresce ainda que o programa é sujeito a frequentes ações de controlo externo, muitas delas com periodicidade anual, executadas por entidades como a ADCoesão, a Inspeção-Geral de Finanças, o Tribunal de Contas, a Comissão Europeia, o Tribunal de Contas Europeu e o OLAF.

    Todo este enquadramento permite considerar que a Autoridade de Gestão do COMPETE 2020 dispõe de meios adequados a uma gestão preventiva e atempada de potenciais riscos de fraude garantindo ao programa um nível tolerável de exposição ao risco.

    Dos instrumentos enunciados salienta-se o Manual de Avaliação do Risco de Fraude, que identifica, em linha com as orientações da CE constantes do “Guidance for Member States and Programme Authorities on fraud risk assessment and effective and proportionate anti-fraud measures” - EGESIFJ4-0021-00, de 16/06/2014, a metodologia e ferramenta para a avaliação de risco bem como as atividades com maior vulnerabilidade à incidência de risco de fraude e sobre as quais irá incidir a primeira avaliação de risco da AG.

    Os riscos identificados estão estruturados em torno de três processos chave, designadamente:

    No que respeita à área de risco associada aos procedimentos de contratação pública adjudicados diretamente pela AG, constante do documento de orientação, refere-se não ter aplicabilidade à AG, dado que depende administrativa e financeiramente do IAPMEI/Secretaria Geral do Ministério da Economia.

    No campo das atividades específicas identificadas destacam-se o conjunto de situações de risco pré-definidas pela CE que devem ser alvo de avaliação pela AG:

    Seleção das Candidaturas

    Execução e verificação das

    operações

    Validação de despesas e

    pagamentos

  • DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DA AG – VERSÃO 11/MAI/2016 26/275

    Para além deste conjunto de situações de risco pré-definidas, a AG, em sede de autoavaliação e monitorização da avaliação de risco, poderá vir a integrar novas situações de risco que venham a ser identificados e que se justifiquem ser objeto de uma avaliação de risco de fraude.

    Para efeitos de avaliação do risco é designada uma equipa que integra um representante de cada unidade de gestão de eixo estratégico e das áreas de suporte Auditoria e Controlo, Planeamento, Avaliação e Monitorização e Apoio Jurídico e Contencioso, de acordo com o previsto no ponto 7. do Manual de Avaliação do Risco de Fraude, a qual aplicará a metodologia constante no Anexo I do referido Manual, e que assenta nas seguintes etapas:

    1ª Etapa - Identificação do Risco Bruto, nos termos da matriz de classificação total do risco bruto, resultante da combinação entre a probabilidade da sua ocorrência e respetivo impacto.

    2ª Etapa – Identificação dos Controlos Atuais de mitigação do risco. Pese embora a ferramenta de avaliação de risco identifique um conjunto pré-definido de controlos, podem ser identificados outros controlos atuais, decorrentes do sistema de gestão e controlo do programa, que se considerem adequados a mitigar o risco bruto identificado.

    3ª Etapa – Apuramento do Risco Residual, nos termos da matriz de pontuação total do risco residual, que é automaticamente calculado através da dedução do efeito combinado dos controlos atuais mitigam o impacto do risco bruto.

    4ª Etapa – Definição de um Plano de Ação para a concretização de medidas antifraude, sempre que o Risco Residual permaneça a um nível superior ao “tolerável”. Este plano de ação visa a implementação de controlos adicionais que permitam contribuir para atenuar o Risco Residual, o qual não foi mitigado pelos controlos identificados na 2ª etapa.

    Seleção e análise de candidaturas

    •Conflito de Interesses dos colaboradores com responsabilidade pela análise de candidaturas

    •Falsas declarações prestadas pelos candidatos

    •Duplo Financiamento

    Execução e verificação das operações

    •Riscos dos contratos públicos adjudicados e geridos por beneficiários: •Conflitos de interesses não

    declarados, subornos e comissões ilegais

    •Manipulação de procedimentos concursais

    •Concertação de proposta

    •Preços (orçamentos) inadequados

    •Manipulação dos orçamentos e da faturação

    •Trabalhos, bens /serviços não fornecidos ou substituidos

    •Alterações contratuais

    •Riscos com custos de pessoal dos beneficiários ou de fornecedores: •Falsificação das qualificações ou das

    atividades desenvolvidas pelos recursos humanos

    •Falsificação de custos com pessoal:

    •Custos com pessoal afetos incorretamente a projetos específicos.

    Validação de despesa e pagamentos

    •Processo de verificações de gestão Incompleto ou desadequado

    •Processo de valida