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Direitos Humanos Escravatura Trabalho realizado por: Ana Catarina Marcelino e Joana Cláudia Marcelino 11ºA

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Escola Básica 2,3 Dom Fernando IIHistória A - Professor João Camacho2009/2010

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Page 1: Escravatura

Direitos Humanos

Escravatura

Trabalho realizado por:

Ana Catarina Marcelino e Joana Cláudia Marcelino

11ºA

Page 2: Escravatura

Como forma de sujeição a alguém ou opressão dos fortes sobre os mais fracos, desde sempre existiu a escravatura. Os povos da Mesopotâmia, Hebreus, Gregos, Romanos, Celtas, enfim, todos os povos tiveram escravos, fenómeno que ainda não desapareceu completamente da face da Terra. Foi um fenómeno que variou de acordo com a época, lugar ou povo, porém assumindo diferentes contornos histórico-geográficos.Nos tempos mais remotos da Humanidade, a escravatura era fruto de conflitos, findos os quais se sujeitavam os vencidos, reduzindo-os, quando poupados, a essa condição servil sem direitos ou garantias. Castigos, fraudes, raptos ou cativeiro prolongado eram outras causas. Com o aparecimento das civilizações neolíticas, sedentarizadas e economicamente mais complexas e activas, a escravatura surge como o esteio maior da marcha civilizacional dos povos, cuja actividade produtiva subsistia em função da existência de mão-de-obra escrava.

Escravatura

Page 3: Escravatura

A escravidão africana

A escravidão africana foi introduzida no Brasil em meados do século XVI. O Nordeste e o Sudeste continuaram nos séculos seguintes dependentes dos escravos nas plantações de cana-de-açúcar. A produção açúcar tornou-se , aliás, a mais importante actividade económica do Brasil. No século XVII as áreas de mineração começaram atrair os escravos. Foi difícil de calcular quantos negros de África foram levados para o Brasil durante o período colonial. Hápessoas que calcularam entre 2,5 e 3 milhões. Quando começaram a ser elaborados os mapas de população por exigência da administração pombalina, observaram que algumas regiões os escravos negros e pardos representavam 40 % ou mais da população.

Page 4: Escravatura

Locais de origem dos escravos

Os escravos vinham de vários lugares da África: desde Cabo Verde percorrendo a costa africana até ao Reino do Congo, Quíloa e o Reino grande Zimbabwe.

Uma parte desses escravos eram prisioneiros de guerra que os negros trocavam com os portugueses

Page 5: Escravatura

«Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles, no Brasil, não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda nem ter engenho corrente. E do modo com que se há com eles depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas. E porque comumente são de nações diversas e uns mais boçais que outros e de forças muito diferentes, se há-de fazer a repartição com reparo e escolha e não às cegas.

Os que vêm para o Brasil são Ardas, Minas, Congos, de São Tomé, de Angola, de Cabo Verde e alguns de Moçambique, que vêm nas naus da Índia. Os Ardas e Minas são robustos. Os de Cabo Verde e São Tomé são mais fracos. Os de Angola, criados em Luanda, são mais capazes de aprender ofícios mecânicos que os das outras partes já nomeadas. Entre os Congos há também alguns bastante industriosos e bons, não somente para o serviço da cana, mas para as oficinas e para o meneio da casa.

Uns chegam ao Brasil muito rudes e muito fechados e assim continuam por toda a vida. Outros em poucos anos saem ladinos e espertos, assim para aprenderem a doutrina cristã, como para buscarem modo de passar a vida e para se lhes encomendar um barco, para levarem recados e fazerem qualquer diligência das que costumam ordinariamente ocorrer.»

André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711

Page 6: Escravatura

Fim da escravaturaAinda que outras formas de escravidão ainda persistam no mundo

contemporâneo, chama-se de abolicionismo o movimento político que visou a abolição da escravatura e do tráfico de escravos que existia abertamente, tendo suas origens durante o Iluminismo no século XVIII. Tal movimento se tornou uma das formas mais representativas de activismo político do século XIX até à actualidade.

A escravatura em Portugal continental e na Índia foi abolida a 12 de Fevereiro de 1761 por Marquês de Pombal, durante o reinado de D. José I. No entanto, só no séc. XIX é que a escravatura foi verdadeiramente abolida em todo o Império. Os primeiros escravos a serem libertados nas colónias foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856 e só com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 é que se proclamou a abolição total da escravatura em todo o Império Português.

Em 1888, quando a escravidão foi abolida no Brasil, este era o único país ocidental que mantinha a escravatura.

Page 7: Escravatura

Pela letra da lei a escravidão é extinta. O último país a abolir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Porém a escravidão continua em muitos países, porque as leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da ONU, mas não representam a vontade do governo do respectivo país. Hoje em dia tem pelo menos 27 milhões escravos no mundo.

Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos tradicionais. A caça de escravos negros, visando a capturação de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão. Na escravatura branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas milhões de moças, principalmente de países pobres como Ucrânia, Moldávia, Rússia, África, Índia e países, que a prostituição tem tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas. As meninas são aliciadas com falsas promessas, vendidas e tem que prostituir-se até a divida (o preço pelo compra e adicionais) é paga. Muitas vezes a prostituta escravizada é vendida a seguir e tudo começa de novo. Um círculo vicioso sem escapar.

Existe também um semelhante tráfego com crianças, que trabalham como escravos em outros países. Muitas vezes eles são mutilados e obrigadas a mendigar e entregar tudo aos seus donos. Além disso existem várias outras formas de escravidão. Os preços variam muito. Enquanto moças bonitas vendidas para países rendem até 20 mil dólares, se compra as vezes crianças e mocinhas adolescentes na Moldávia, sul da Índia, Paquistão ou China em orfanatos ou de famílias pobres por menos de 100 dólares.

Nessas estatísticas nem são contadas milhões de mulheres e meninas, que pela tradição ou até as leis em muitos países muçulmanos e outras regiões são consideradas propriedade de seus maridos ou pais.

Escravatura Contemporânea

Page 8: Escravatura

Pela letra da lei a escravidão é extinta. O último país a abolir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Porém a escravidão continua em muitos países, porque as leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da ONU, mas não representam a vontade do governo do respectivo país. Hoje em dia tem pelo menos 27 milhões escravos no mundo.Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos tradicionais. A caça de escravos negros, visando a capturação de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão. Na escravatura branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas milhões de moças, principalmente de países pobres como Ucrânia, Moldávia, Rússia, África, Índia e países, que a prostituição tem tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas. As meninas são aliciadas com falsas promessas, vendidas e tem que prostituir-se até a divida (o preço pelo compra e adicionais) é paga. Muitas vezes a prostituta escravizada é vendida a seguir e tudo começa de novo. Um círculo vicioso sem escapar.Existe também um semelhante tráfego com crianças, que trabalham como escravos em outros países. Muitas vezes eles são mutilados e obrigadas a mendigar e entregar tudo aos seus donos. Além disso existem várias outras formas de escravidão. Os preços variam muito. Enquanto moças bonitas vendidas para países rendem até 20 mil dólares, se compra as vezes crianças e mocinhas adolescentes na Moldávia, sul da Índia, Paquistão ou China em orfanatos ou de famílias pobres por menos de 100 dólares.Nessas estatísticas nem são contadas milhões de mulheres e meninas, que pela tradição ou até as leis em muitos países muçulmanos e outras regiões são consideradas propriedade de seus maridos ou pais.

Page 9: Escravatura

Direitos Humanos

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. — Artigo 1º

Page 10: Escravatura

Conclusão

A escravatura permanece nos nossos dias em alguns sítios, com África, Ásia ou mesmo América, cabe-nos sensibilizar as pessoas e as entidades para que este problema termine.