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Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

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Page 1: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010
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Escola, um lugar de valor

“Educando com sabedoria os frutos do amanhã”

anos

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Escola, um lugar de valor

“Educando com sabedoria os frutos do amanhã”

anos

Educação Infantil e Ensino Fundamental

Rua Ricardo Misson, 411 Fabrício (SESC) - Uberaba - MGemail: [email protected]

www.escolapequenoestudante.blogspot.com

Em parceria com o SESC-MG

Page 4: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola, um lugar de valor

expediente

Nossa capa

Criação: Alex Maia

Revista “Escola, um lugar de valor” - uma publicação da Escola Pequeno Estudante - Ano II nº II - 2010Direção: Adriana de Macêdo, Francisca E. C. Alberto, Simonia T. ManzanJornalista Responsável: Millene Borges MTB 07628Diagramação: Alex Maia - (34) 9969-4028Impressão: Gráfica América.Fotos: Donizette & Doris Studio Photo e arquivo Escola Pequeno EstudanteIlustrações: Alunos da Escola Pequeno Estudante e arquivo internetTiragem: 2.000 exemplaresColaboradores: Direção/corpo docente/discente/colaboradores e convidados da Escola Pequeno Estudante.Email: [email protected]

www.escolapequenoestudante.blogspot.com

Carta ao leitor

“Sonhamos com uma escola que, sendo séria, jamais vive sisuda. A seriedade não precisa de ser pesada. Quanto mais leve é a seriedade, mais eficaz e convincente é ela. Sonhamos com uma escola que, porque sé-ria, se dedique ao ensino de forma competente, mas, dedicada, séria e competentemente ao ensino, seja uma escola geradora de alegria.O que há de sério, até de penoso, de trabalhoso, nos processos de ensinar e apren-der, de conhecer, não transforma este fazer em algo triste. Pelo contrário, a alegria de ensinar e aprender deve acompanhar professores e alunos em suas buscas constantes. Precisamos é remover os obstáculos que dificultam que a alegria tome conta de nós e não aceitar que ensinar e aprender são práticas necessariamente enfadonhas e tristes. É por isso que ... eu falava de que o reparo das escolas, urgentemente feito, já será um pouco mudar a cara da escola do ponto de vista também de sua alma”

(Paulo Freire).

Caro (a) leitor (a), A 1ª edição da Revista “Escola,

um lugar de valor”, publicada em outubro do ano de 2009, pela Esco-la Pequeno Estudante, foi muito bem recebida pelo público leitor. Por isso, temos a satisfação de trazer uma nova publicação, nesse ano, com mais ma-térias, artigos e entrevistas sobre te-mas que permeiam a Educação e o relacionamento com os filhos.

Nessa 2ª edição apresentamos um pouco das ações que fazem pulsar esta instituição de ensino. São inúmeros projetos e atividades que demonstram a perfeita sintonia da Escola Pequeno Estudante com um mundo em cons-tante mudança, e que exige de nós, educadores, atitudes concretas para fazer frente à tamanha transformação.

Sintam-se convidados a conhecer um pouco do dia a dia da nossa Escola. Fica-

mos muito felizes em ter tantos projetos para apresentar, pois cada atividade é o resultado do comprometimento de todos os alunos, pais/responsáveis, professores, direção, coordenação e demais colabora-dores da Escola Pequeno Estudante.

A todos uma ótima leitura e até a edição de 2011!

Francisca Elineide Câmara AlbertoDiretora da Escola Pequeno Estudante

Criação: Alex Maia

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Escola, um lugar de valorEscola, um lugar de valor

Um lugar....Aqui!!!Hino da Escola Pequeno Estudante

Tenho um lugar para guardar seu coraçãoOnde o saber tem...Sabor de emoçãoBrincar, sonhar...E viver a fantasiaAprender a ser criança todo o diaTudo que queremos É ter você aqui...Um pouco de tudo...Pra te fazer feliz...Tenho um pedacinho do céu...Tem simTenho um pouquinho de marTenho um pedacinho do mundoQuerendo te encontrar...Tem um arco-íris no céu...Tem simTem as águas do mar...Tem a estrela guiaQue em você vai brilhar...Por isso eu sou um Pequeno EstudantePor isso eu sou como orvalho das manhãsPor isso eu sou...Sou Sapeca...Sou GiganteOrgulho de ser... “Semente do Amanhã”

Lee Carvalho

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Com uma média de 250 alunos, devidamente matriculados na Educação Infantil e Ensino Fun-damental, a Escola Pequeno Estudante encerra o ano letivo de 2010 comemorando 11 anos desde a sua fundação.

A diretora da Escola Pequeno Estudante, Fran-cisca Elineide Câmara Alberto, esclarece que des-de o inicio da sua fundação, no ano de 1999, uma das finalidades tem sido fazer desta instituição uma referência de ensino. “Investimos em formação de qualidade, tecnologia educacional e dispomos de uma mídia interativa com o Portal Positivo, que enriquece o que é aprendido em sala de aula. Além da constante qualificação de seus profissionais, por meio de cursos de formação continuada.”

Apesar dos avanços que os diversos segmen-tos têm conquistado no mundo globalizado, in-cluindo a área educacional, a educadora garante que a proposta desta instituição de ensino con-tinua tendo como base a formação intelectual e afetiva do aluno.

Segundo a diretora, o compromisso da insti-tuição tem sido oferecer aos alunos não somente ensino de qualidade e diferenciado em diversos aspectos, ou mesmo uma sólida metodologia, prá-ticas pedagógicas atualizadas, eficiente material didático e professores altamente qualificados, que

Há 11 anos caminhando em Busca do ConhecimentoEscola Pequeno Estudante

Na Escola Pequeno

Estudante tem esporte

Na Escola Pequeno Estudante tem diversão

Na Escola Pequeno Estudante tem educação de qualidade

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Há 11 anos caminhando em Busca do Conhecimentotem consciência de que o importante não é somente contribuir de forma positiva na formação acadêmi-ca do aluno, mas também orientar para que alcance crescimento pessoal. “Acreditamos que a aprendi-zagem mais importante para o educador é aprender a aprender. Percebemos, assim como o professor Oriovisto Guimarães (diretor-presidente do Grupo Positivo) que a parte essencial da nossa missão é sermos capazes de compreender, em profundida-de, os valores eternos que não sofrerão modifica-ções nos próximos 50 anos ou 50 séculos. E é com a mesma convicção que reafirmamos nesta 2ª edi-ção da revista “Escola, um lugar de valor”- que os valores eternos aos quais deverão governar a nossa instituição e também as nossas vidas devem ser o Saber, a ética, o trabalho e o Progresso.

Para o ano letivo de 2011 a diretora afirma que a Escola Pequeno Estudante oferecerá cursos desde o maternal até o 7º ano do Ensino Fundamental. Com extensão de série gradativa até o 9º ano.

Hoje a instituição disponibiliza ainda aos seus alunos atividades de esporte, psicomotricidade, natação, capoeira, balé, artes, musicalização, inglês e flauta. O crescimento que a Escola Pe-queno Estudante tem alcançado nestes 11 anos apenas comprova o comprometimento com a qualidade de ensino.

Na Escola Pequeno Estudante tem cultura e arte

Na Escola Pequeno Estudante tem amizade

Na Escola Pequeno Estudante tem competição e responsabilidade social

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Escola, um lugar de valor

O que é um trabalho em equipe para

você? Se a resposta for: “uma oportunida-

de de construir coletivamente o conheci-

mento” você está no caminho certo.

É através dessa prática que o aluno

consegue se relacionar de maneiras di-

ferentes com o saber. É um momento

de troca, em que a criança ou adoles-

cente se depara com diferentes percep-

ções a respeito de um mesmo assunto.

Não é de hoje que os educadores

valorizam o trabalho em grupo como

estratégia importante para o aprendiza-

do. Os estudos sobre desenvolvimento

intelectual do psicólogo bielo-russo

Lev Vygotsky, no início do século XX,

atribuíram um papel preponderante às

relações interpessoais no processo de

aquisição do conhecimento.

Ao longo do século passado, pen-

sadores como Piaget, Vigotsky e Paulo

Freire mostraram que a aprendizagem

depende de uma ação de mão dupla. E

essa interação não se resolve pela mera

passividade. Daí a importância do tra-

balho em grupo.

Trabalhando em equipe, o estudan-

te exercita uma série de habilidades. Ao

mesmo tempo em que estuda o conteú-

do das disciplinas, ele aprende a esco-

lher, a avaliar e a decidir. Nesse tipo de

tarefa, treina-se a capacidade de ouvir e

respeitar opiniões diferentes.

A lista ainda inclui saber argumen-

tar e dividir tarefas - competências es-

senciais para a vida adulta. Ao crescer,

o jovem vai ter de conviver com pessoas

diferentes dele. Por isso, o preparo para

vida depende de saber se comunicar,

ouvir, respeitar interlocutores e isso só

se aprende fazendo.

Se a prática é aplicada nos anos ini-

ciais da escola, as crianças aprendem a

trabalhar coletivamente e a escutar seus

A importância do trabalho em grupo na aprendizagemTrabalhando em equipe, o estudante aprende a ouvir e a se posicionar. Além de desenvolver a sociabilidade, fator essencial nas relações entre indivíduos

pares desde cedo. Assim, desenvolvem

sua autonomia.

Para ser proveitoso, esse tipo de

tarefa pede estratégias adequadas para

cada faixa etária, além de planejamen-

to. O professor deve saber qual é o ob-

jetivo do trabalho e, em função disso,

dar orientações e propor o tipo de gru-

po. Terminada a atividade, deve fazer

uma avaliação.

O trabalho em grupo deve acompa-

nhar outros tipos de tarefas, como pro-

duções individuais. “Cada atividade tem

um objetivo distinto. Os alunos podem

redigir em dupla ou em trio, mas têm de

trabalhar individualmente também.

O trabalho individual é apropriado

quando a atividade serve para avaliar o

grau de aprendizagem do aluno ou se

o professor quer que o aluno faça uma

atividade direcionada ao seu grau de

aprendizagem específico, já que nesse

caso o estudante pode consultar apenas

seu próprio repertório. As tarefas reali-

zadas em grupo, por sua vez, são mais

adequadas quando a temática é abran-

gente, o que exige divisão de tarefas e

problematização dos estudantes.

Fonte: Revista Crescer - Informações texto: Camilo Gomide e

Bruna Nicolielo

Para que o trabalho em grupo seja bem sucedido é importante seguir alguns passos para a conclusão da atividade proposta.

*Ana Alice Souto Pereira-

Professora de Ciências e Matemática

• Se integre ao grupo, expondo suas opiniões sobre o tema do trabalho e deixando que os colegas também coloquem suas idéias;• Participe e demonstre interesse em atingir os objetivos;• Dê o melhor de si, pesquise e busque informações para enriquecer o trabalho;• Seja criativo;• Aproveite os encontros para dar andamento ao trabalho;• Opine- seu argumento pode fazer a diferença;• Não aceite a responsabilidade dos outros;• Mostre que a responsabilidade e o compromisso são os melhores caminhos para se atingir uma nota boa.

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Escola, um lugar de valor

A importância do trabalho em grupo na aprendizagemTrabalhando em equipe, o estudante aprende a ouvir e a se posicionar. Além de desenvolver a sociabilidade, fator essencial nas relações entre indivíduos

Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Pequeno Estudante

“Trabalho em grupo ajuda a ser uma pessoa mais responsável...”

Ana Carolina/ Vinicius/Denis Tomaz e Henrique

Guiselini.

“O trabalho em grupo é melhor porque tem duas pessoas pensando...”

Vitor Henrique.

Por que trabalhar em grupo?

“Em grupo penso melhor. Ajuda a desenvolver a mente, e um ajudando

o outro é mais divertido...” Pedro Alexsandro.

“Trabalho em grupo ajuda a desenvolver o nosso

aprendizado...” Leonardo Negrão.

“E bom porque discutimos várias opiniões a respeito de

um mesmo assunto...” Júlia Ferreira Aragon.

“O trabalho em grupo é bom porque um ajuda o outro...”

Sarah Jenefer. “Através do trabalho em grupo aprendemos a conviver

com pessoas diferentes...” Tatiane Moreira Caetano.

“É bom porque ajuda a interagir, tem mais pessoas pensando sobre

um mesmo assunto...” Talles José Santos Faria.

“Ajuda quando tenho dúvidas, posso discutir com os colegas

e depois verificar com a professora ou com os livros...”

Laura Oliveira Alves.

“É mais fácil quando temos várias idéias na prática e no

conteúdo do trabalho...” Paulo Roberto Ferreira Filho.

“Para mim o trabalho em grupo significa discutir o assunto com

os colegas...” Thales Miguel Wruck

“Faz com que a pessoa pense mais e ajuda o aprender a

apresentar uma pesquisa de forma diferente como exemplo,

no power Point...” Fernando Castanheira.

Depoimentos dos alunos do 6º ano

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Escola, um lugar de valor

Todo cidadão tem direitos e deve-res. Para as crianças e adolescentes, em especial, foi criado o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) - uma lei que dispõe de proteção integrada à crian-ça, a efetivação dos direitos referente à vida, à saúde, à alimentação, à educa-ção, ao esporte, ao lazer, à liberdade e a convivência familiar e comunitária.

Mas, lamentavelmente, no ano em que comemoramos os 20 anos do Estatuto é possível acompanhar, diariamente, através dos meios de comunicação inúmeros ca-sos que revelam o descumprimento às leis estabelecidas no ECA. Nos noticiários de

Desrespeito ao ECA tira o brilho dos seus 20 anos

No momento em que a atenção de pais e educadores estão voltados aos 20 anos do ECA as professoras Carmen Lúcia de Melo e Luciana Ferreira Lata-lisa, regentes da classe de 5 anos, fazem lançar o olhar sobre a educação infantil com que todos reflitam sobre a declara-ção dos direitos da criança.

No ponto de vista das educadoras, apesar da pouca idade os pequenos são agentes multiplicadores do conheci-

Toda criança tem direitos e deveres

TV são divulgados números alarmantes que revelam todo o tipo de violência con-tra as crianças e adolescentes.

O ECA não será um estatuto efi-caz enquanto neste País houver crian-ça fora da escola, pedindo esmola nas ruas, sendo vítima do trabalho escra-vo, da violência dentro e fora de casa, e por muitas vezes abandonada a sua própria sorte.

Quem sabe nos próximos 20 anos consigamos valer as leis estabeleci-das no Estatuto, garantindo cuidado, proteção, educação das crianças e dos adolescentes.

mento, compreendendo e transmitindo o que lhe é proposto referente ao tema.

Ao ser desenvolvido em sala de aula o tema proposto, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer um pouqui-nho sobre os princípios.

Aprenderam que toda criança tem direito a brincar. É dessa maneira que conhecem a si mesmo e aos outros. Descobrem um mundo e exercitam no-vas habilidades.

Brincar é sinônimo de infância! Res-gatar brincadeiras faz parte do contexto escolar pular corda, jogos de dominó, torrinha, boliche.

Fique atento a mais um direito da criança: Toda criança deve crescer com saúde. Para isso as futuras ma-mães devem ter cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis.

Toda criança têm direito à alimen-

Toda criança têm direito, mas têm deveres também. Pensando assim a turminha deixou um recadinho de deveres para você:

• Tomar banho todos os dias; (Felipe, Manuella, Igor Felipe, Maria Clara)

• Obedecer o papai e a mamãe;(Júlia, Bruno, Otávio Henrique, Laura)

• Fazer as tarefas bem bonitas;(Pedro Flávio, João Pedro, Marcus Vinícius)

• Falar obrigado, pedir licença;(Maria Fernanda, Matheus, Florença, Eduardo)

• Guardar os brinquedos;(João Victor, João Augusto, Elisa, Rhuan)

• Não gritar;(Rodrigo, Vitor, Maria Luísa, Victor Gabriel)

• Escovar os dentes;(Felipe Gabriel, João Pedro, Laura e Angélica)

• Comer direitinho;(Bruna, João Victor, Érik)

• Ajudar os colegas, a mamãe e o papai;(Victor Hugo, Luís Paulo, Ana Clara, Pablo Eduardo)

• Cuidar das plantinhas e da água.(Victor Hugo)

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Escola, um lugar de valor

Desrespeito ao ECA tira o brilho dos seus 20 anos

Palmadinha educativa, tapa pe-dagógico ou punição preventiva são alguns dos termos usados por aqueles que recorrem ao castigo físico na edu-cação dos filhos, a fim de justificá-lo. Porém, uma lei encaminhada ao Con-gresso Nacional em 14 de julho de 2010 pode levar esses pais a rever os seus métodos, ainda que os associem com amor, proteção e disciplina. É o que revela matéria publicada na Re-vista Crescer.

De acordo com a matéria, A Lei da Palmada, como ficou conhecida, prevê uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a intenção

tação e assistência médica. Na Escola Pequeno Estudante, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a importân-cia do valor nutricional dos alimentos. Saboreando frutas e desenvolvendo ati-vidades de culinária.

Toda criança têm direito à educação. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permi-ta, em condições de igualdade, de opor-

tunidades, desenvolverem suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilida-de moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade. Lembre-se criança não trabalha, criança dá trabalho.

Concretizando o projeto criamos uma cidade com materiais recicláveis com idéias de que essa fosse o modelo para o desenvolvimento da lei do estatuto.

Todos nós sabemos que as crianças têm

o direito de aprender, brincar e ser feliz.Ser criança é assim... Correr até aca-

bar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier na cabeça e fazer de qualquer momento uma brin-cadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos.

Devemos não só valorizar a vitali-dade infantil, como também procurar resgatar a essência da criança.

Dá para educar sem palmadas?de explicitar o que não foi colocado cla-ramente há 20 anos.

Conforme o novo texto do ECA “castigo corporal” e “tratamento cruel e degradante” como violação dos direi-tos da criança e do adolescente, coibin-do palmada, beliscão, tapa na mão, sa-cudidelas e apertões, além de condutas que humilhem ou ridicularizem.

E esse é um assunto que vem sendo discutido com muita freqüência, pois muitos pais temem perder a autorida-de e o controle sobre a educação dos filhos, por não poderem mais aplicar “uma palmadinha de vez em quando”.

Na analise de Ângela Soligo, es-

pecialista em psicologia educacional na Universidade de Campinas (Uni-camp), interior de São Paulo, é o diá-logo que coloca limites. A força física apenas gera medo e o medo faz obede-cer, mas não transmite princípios, nem impõe respeito.

Educar é ensinar valores que a crian-ça levará para a vida inteira, para fazer boas opções nas suas situações de con-flito. Quando se lança mão da agressão, o exemplo que os pais passam é o de que, se a conversa não funciona, pode- se “partir para a ignorância”. O diálogo deve ser a base de qualquer educação. Violência pode gerar mais violência.

Por Carmem Lúcia de Melo e Luciana Ferreira LatalisaProfessoras da Educação Infantil

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Escola, um lugar de valor

Na edição anterior da Revista “Escola, um lugar de valor” comen-tou - se a importância da Capoeira no contexto histórico brasileiro e como ela é desenvolvida na Escola Peque-no Estudante, falou – se ainda, sobre a influência da arte nos fatores rele-vantes ao crescimento saudável de um indivíduo, aqueles que abrangem o desenvolvimento global, os aspectos: biológico, psicológico, cognitivo, psi-comotor, social e afetivo.

Esse ano optou-se por dar ênfase maior a um desses aspectos e como a interdisciplinaridade está em evidên-cia no momento atual, escolheu-se potencializar o aspecto cognitivo das crianças. Para tanto, desenvolve-se um trabalho interdisciplinar utilizando a Capoeira como ferramenta meto-dológica na construção da aprendiza-

A arte de crescer gingando

A capoeira como conteúdo interdisciplinar na educação infantilPor Núbia Nogueira Cassiano

Professora de Capoeira

gem, em que, durante as aulas, além do conteúdo específico da arte, são oferecidas atividades relacionadas aos outros conteúdos aguçando o interes-se da criança, que inconscientemente ou naturalmente passa a aprender com maior facilidade, por exemplo:

A matemática frequentemente é explorada no aquecimento, pedindo que a turma ande ou corra aleato-riamente e em seguida forme grupos de três, de seis, de nove ou qualquer outra quantidade de integrantes. O próximo passo é, ao invés de se falar o número direto, expõe-se uma opera-ção: um grupo de dez menos cinco, três mais quatro....

A língua portuguesa, a literatura, a história, a geografia são trabalhadas através das músicas, nas aulas teóri-cas e em momentos reflexivos, que

também são aproveitados para traba-lhar os valores morais.

A musicalidade na Capoeira tem papel fundamental, pois dela se de-sencadeia boa parte do processo ritu-alístico da capoeira, ou seja, é a partir da musicalidade que os movimentos são executados, os instrumentos são tocados e as cantigas entoadas. Por-tanto, toda a contribuição da musica-lidade no processo pedagógico infan-til poderá facilmente ser transportado para a intervenção da Capoeira neste contexto, haja vista que a mesma é condição fundamental para a prática da Capoeira.

O ritmo, elemento potencialmente explorado na musicalidade da capoei-ra, tem o poder gerador de impulso e movimento no espaço, desenvolvendo a motricidade e a percepção sensorial,

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Escola, um lugar de valor

“Troca de Senzalas” – Cada capoeirista ocupa um círculo que simboliza a senzala, o professor toca um instrumento e todos gingam. Quando há variação no toque todos devem trocar de senzala. nesse momento o que está no centro aproveita par ocupar uma senzala e outra criança acaba ficando no seu lugar, ou seja, no centro fazendo movimentos.

além de induzir estados afetivos, con-tribuindo para algumas aquisições, tais como: Linguagem, leitura, escrita e lógica matemática.

Sobre cirandas e danças canta-das, Lê Boulch* (1992, p.182) co-menta que “A as-sociação do canto e do movimento permite a criança sentir a identida-de rítmica, ligan-do os movimen-tos do corpo e os sons musicais. Estes sons mu-sicais cantados, emitidos pelas crianças e ligados a própria respiração, não têm o caráter agressivo que pode revestir um tema musical no qual a criança deve adaptar-se aos exercícios de sincronização sensório-motora. Esta atividade representa um estágio prévio ao ajustamento e um suporte musical imposto à criança”.

O trabalho musical da capoeira proporciona o ajustamento rítmico da criança correlacionando a noções de tempo-espaço, o que favorece um maior equilíbrio emocional da mes-ma, melhorando as relações com os outros colegas a partir do respeito do ritmo do outro e de si mesmo.

Na utilização dos instrumentos da capoeira (berimbau, pandeiro, ataba-que e outros) podemos estar dando significativa contribuição no que tan-ge ao desenvolvimento da coordena-ção motora fina, pois a partir do ma-

nuseio desses instrumentos a criança perceberá as implicações de gestos menores (finos), relacionados aos objetos, o que possibilitará uma me-lhoria no processo de escrita, dentre

outros em que esta habilidade é necessária.

São realiza-das também, ati-vidades teóricas buscando a con-textualização do que foi praticado nas aulas, o que promove maior assimilação do conteúdo, além de relacionar a escri-

ta, o colorido e o estudo a uma atividade muito prazerosa como a Capoeira.

O desenvolvimento cognitivo está relacionado a quatro fatores: o cresci-

mento orgânico, o papel do exercício da experiência adquirida na ação efetuada, as interações sociais e a integralização de todos esses fatores. (Piajet et al, 1999)**

A capoeira está diretamente ligada a esses fatores, em especial aos três úl-timos, pois, em suas propriedades ela oferece certos subsídios essenciais na experiência cognitiva. Atividades apa-rentemente simples como: gingar e, de acordo com o comando do professor, realizar certo movimento ou amplian-do um pouco o grau de dificuldade, substitui-se o comando por um núme-ro ou o toque de um instrumento, são capazes de promover grandes evolu-ções nos conceitos básicos inerentes ao desenvolvimento infantil.

As letras das músicas também são adaptadas

ao contexto escolar:

“Aeiou, uoiea, aeiou,Vem criança, vem jogar” “um, dois, três, quatro, Capoeira é um barato Quatro, três, dois, um, Pode jogar qualquer um”

* BOULCH, Lê . O Desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até 6 anos. 7ª ed.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. ** PIAGET, Jean e INHELDER, Barbel, A Psicologia da Criança, Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1999.

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Escola, um lugar de valor

Maurício Queiroz, ao lado das filhas (Sarah e Melissa - alunas da Escola Pequeno Estudante) e sua esposa Vânia

Por Mauricio Queiroz - jornalista

Como cita a passagem bíblica, se observarmos com atenção cada um de nós já nascemos com um dom.

Mesmo nas brincadeiras da infân-cia, muitos já revelam um pouco da carreira que seguirão um dia.

O jovem que se destaca nos es-portes poderá vir a ser um atleta pro-fissional. A menina que improvisa a lousa na parede ou no muro da casa revela o dom divino de ensinar, de ser uma professora.

Existe aquele menino que monta e desmonta o carrinho com habilidade, será um mecânico ou um engenheiro a lidar com complicadas engrenagens.

É comum também que o ser huma-no chegue à adolescência com duvidas quanto a futura profissão. Muitos até prestam vestibular e no meio do curso descobrem que aquela não é sua real vocação. Fazem outra opção. Agora, mais cedo ou mais tarde, surge a real vocação. E esse é belo do ser humano.

Trabalhamos para que???? Para so-brevivermos. Procuramos os melhores salários para podermos viver conforta-velmente com nossas famílias.

Mas será que é só isso????Ninguém consegue ser feliz apenas

ganhando um alto salário. Existem pessoas que passam anos atrelados a empregos e funções que não gostam, e num determinado momento, como que se livrassem de um fardo, procu-ram sua real vocação. Não há como fugir....e lamentam o tempo perdido....

O trabalho não pode ser um sacri-fício. O trabalho tem que ser um pra-zer, pois do contrário a vida se torna uma tortura.....

Cada profissão e sua importância Se o jardineiro não tiver o dom, as

plantas não vão crescer. Se o profes-sor não tiver dom , os alunos não vão se desenvolver. Me recordo de minha primeira professora (Dona Maria Al-ves) na época em que se entrava na escola no primeiro ano, aos 7 anos de idade. Sua dedicação e carinho eram tantos que até hoje, quase quarenta anos depois ainda me lembro de suas aulas recheadas de carinho e sabedo-ria. Era o sagrado dom de ensinar.....

Deus em sua imensa sabedoria, distribui os dons e os talentos. E cada trabalho tem sua importância....

Por mais humilde que seja nossa profissão ela não é menos importante que a outra....

O médico opera o coração com destreza mas, conseguiria ele fazer o pão que come todas as manhãs????.

O advogado defende nossos direi-tos, mas conseguiria ele fazer sequer um muro de uma casa com tamanha exatidão de um simples pedreiro. Te-ria você professor, radialista, comer-ciante, dentista a mesma destreza, preparo físico e habilidade para cole-tar o lixo de nossa cidade com a pre-cisão que nossos lixeiros fazem (sem deixar nada para trás) e se deixar, a reclamação é certa!!!!

Ah!!!! O lixeiro..... Será que faz falta??? Há uns 20 anos houve uma greve de lixeiros em um país eu-ropeu. Em poucos dias a cidade virou um caos. O mau cheiro era

terrível, ratos, moscas, baratas..... Foi um alívio para a população quan-do voltaram ao trabalho. E será que nós sequer cumprimentamo-os quan-do passam por nós?

Analisando as profissões ca-bem aos pais oferecer aos filhos algo sagrado e que nós tivemos: A liberdade de escolher como ser-vir a sociedade e ao próximo. E como ser feliz....

Agora não passe pelo desgosto de após a colação de grau de seu filho di-zer: taí pai, o diploma do curso que o senhor exigiu que eu fizesse....

Agora vou seguir a minha real vo-cação.... Que nossos filhos sejam pa-deiros, professores, pedreiros, chefes de cozinha, comerciantes, enfermei-ros, doutores, engenheiros, médicos, dentistas, advogados, juízes, jardinei-ros ou o que escolherem.....

Mas o principal: que sejam hones-tos e sejam felizes.....

A realização na vida tem que ser de nossos filhos e não nossa.....

Meu pai, homem do campo fez de tudo para eu trabalhasse na lavoura. Certo dia, vendo meu desgosto em meio a tratores, disse com sua voz calma:

Procure um emprego em uma rá-dio: é disso que você gosta....

Muito obrigado meu pai!!!!!

Page 15: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola, um lugar de valor

Cada profissão e sua importância

Atualmente Pequenas e Grandes Empresas estão investido mais em mão de obra qualificada. O cartão de visi-ta destas empresas se faz a partir das propagandas bem elaboradas que divul-gam os seu produtos até a sua equipe. Na hora de escolher um bom produto, ou visitar uma empresa o cliente visa primeiramente, um bom atendimento, para que depois você possa passar para ele o que de melhor você tem a oferecer.

Trabalhar com respeito, ética e fa-zendo isto naturalmente é a palavra chave para se conquistar um bom clien-te e para se ter um bom atendimento . Quando se trabalha em equipe e aquilo que você faz seja com prazer de faze-lo não significa só fazer a sua função; cooperativismo e humanismo seguem juntos nesta caminhada.

Lembro-me que estava em uma grande Rede de Supermercados e fui muito bem atendida por uma ajudante de Serviços Gerais; já que a função dela ali naquele momento seria só na limpe-za e manutenção do espaço físico. Mas quando se trabalha com prazer você quer ser prestativo com o próximo, in-diferentemente de sua função ou cargo. Ao contrário de uma balconista que me atendeu com desprezo e arrogância. Mas qual foi a diferença destes dois atendimentos? Saber fazer uma boa escolha profissional e identificar em si mesmo, o que te atrai profissional-mente, qualificação todos nós temos; às vezes falta colocar um pouquinho de tempero naquilo que você escolheu ou acertar na hora de fazer sua esco-lha profissional. Mas como saber fazer

uma boa escolha profissional? Esta escolha deve ser bem pensada no fi-nal do antigo termo “colegial” quan-do pinta aquela incerteza o que devo escolher? Para que lado devo partir, pois muitos casos não se terminam com alegria e prazer por justamen-te não terem feito uma boa escolha. Mas não cabe só aos estudos diplo-máticos não; até o mais renomado ou ao mais simples cargo é preciso se ca-pacitar para fazê-lo. O importante é sabermos que em poucos anos, todas as profissões tende a se valorizar, já que fazemos parte de um País de Fu-turo “Sustentável” consequentemen-te todas as profissões estarão a fazer parte deste novo conceito de vida. Precisamos nos concientizar, reciclar não só a matéria mais também o ser humano pois só assim entraremos no ranking de um País desenvolvido.

Através desta matéria ressalto a importância de fazer um boa escolha profissional, você precisa saber iden-tificar a área que mais se enquadra com o seu perfil.

Agradeço à todos da Equipe Pequeno Estudante que me con-vidaram para escrever esse depoi-mento. Atualmente trabalho como Secretária Escolar desta Instituição de Ensino.

Depoimento

Cada profissão e sua importância

uma boa escolha profissional? Esta

Marília Gabriela A. Miranda

Page 16: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola, um lugar de valor

Sarau Literário resgata literatura e incentiva a descoberta da poesia

Incentivar a leitura é um dos principais objeti-

vos da escola- ler é a maior fonte de sabedoria. É

o que afirma Francisca Elineide Câmara Alberto,

diretora da Escola Pequeno Estudante. O projeto

“Sarau literário” idealizado e desenvolvido pelo

SESC vem de encontro com a proposta desta ins-

tituição de ensino.

Para a Diretora, essa é uma forma de fazer com

que os alunos tenham contato direto com a magia

do ler e dramatizar, expondo assim toda a emoção

desencadeada durante o processo de leitura.

A educadora ressalta que os responsáveis

pelo projeto empreendem grandes esforços, buscan-

do dinamizar o trabalho com a finalidade de des-

pertar nos alunos o prazer em buscar na literatura

o encantamento da imaginação, e o olhar crítico e

expansivo, indo além de uma simples leitura.

Para a coordenadora pedagógica da instituição,

Simonia Cândida Tomaz Manzan, o trabalho tem

despertado nas crianças uma iniciativa em buscar

novos livros de forma espontânea.

Segundo ela, o querer repetir a ação das artes

cênicas após a leitura e a curiosidade em conhecer

sobre o autor tem sido ações frequentes dos alunos

que tiveram a oportunidade de participar do proje-

to de forma direta ou indireta.

Simonia e Francisca finalizam afirmando que

através desta parceria com o SESC/MG a Escola

Pequeno Estudante tem criado um espaço onde a

literatura possa se interagir de forma dinâmica com

diversas formas artísticas.

Por meio das apresentações teatrais todos os

alunos têm a oportunidade de se deliciar com o tra-

balho que desenvolvem na apresentação das peças.

“Cada turma com uma obra diferente da literatura

brasileira” finalizam.

Além de proporcionar ao aluno uma visão mais crítica e expansiva de um determinado tema discutido em sala de aula

Escola, um lugar de valor

pertar nos alunos o prazer em buscar na literatura

o encantamento da imaginação, e o olhar crítico e

expansivo, indo além de uma simples leitura.

Para a coordenadora pedagógica da instituição,

Simonia Cândida Tomaz Manzan, o trabalho tem

despertado nas crianças uma iniciativa em buscar

novos livros de forma espontânea.

brasileira” finalizam.

3º ano durante encenação de poesia de Vinicius de Moraes- “A Arca de Noé”.

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Escola, um lugar de valor

Sarau Literário resgata literatura e incentiva a descoberta da poesiaAlém de proporcionar ao aluno uma visão mais crítica e expansiva de um determinado tema discutido em sala de aula

Encenação de “Viagem ao Céu”- Monteiro Lobato - alunos do 5º ano

Escola, um lugar de valor

Alunos do 2º período interpretando a poesia “A Casa Torta”- Agatha Christie e o livro “Que Quintal”- Lais Corrêia de Araújo

3º ano durante encenação de poesia de Vinicius de Moraes- “A Arca de Noé”.

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Escola, um lugar de valor

Escola é empresa?

A escola ganha ao ter metas mais claras e resultados tangíveis a serem conquistados. Se bem gerida, pode acarretar em melhores

práticas educacionais, o que representa ganho para os alunos também

A escola pode ser chamada de muitas coisas. Mas, se for particular, será sempre uma empresa. E empre-sas precisam de clientes e de receita. E, por isto, têm que satisfazer os an-seios de seus consumidores. As ins-talações e o atendimento devem ser impecáveis. E isso não tem nada a ver com não cobrar o esforço do aluno. Não é porque é cliente que não tem que fazer a parte dele. Deve haver um envolvimento escola, aluno e família.

A necessidade de profissionali-zação na gestão das instituições de ensino é um dos efeitos diretos do crescimento da participação privada na oferta do mercado educacional. É uma tendência que se percebe tanto no Brasil como em outros países.

Com essa nova realidade, cada vez mais as instituições de ensino da rede

privada estão aplicando na adminis-tração escolar conceitos e metodolo-gias já utilizadas em outros segmen-tos de mercado.

O importante é ter consciência de que o marketing educacional não deve ferir princípios, muito menos o produto acadêmico. Quando bem fei-to, é o oposto disso.

A relação aluno/cliente e escola/empresa tem alcançado um nível de importância ainda mais elevado den-tro destas instituições. Mas, Apesar dessa nova tendência de mercado, não devemos esquecer o papel fundamen-tal da educação para a construção da sociedade; neste contexto, também deve enxergar além dos muros e pra-ticar o exercício desta Transformação com o seu entorno, com a comunida-de que a rodeia.

Francisca E.C. Alberto é Pedagoga, supervisora,

pós-graduada em psicopedagogia e diretora

da Escola Pequeno Estudante

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Do conhecimento à responsabilidade

Quando se é curioso e enamo-rado pelo conhecimento e leitura, todo material gráfico se torna atra-ente. Ler é conversar com o mundo, é ampliar horizontes e desencadear novas possibilidades.

Em meio a esse encantamento, um dia tive a oportunidade de ler uma pergunta, que segundo informações foi vencedora em um congresso so-bre vida sustentável: “TODO MUN-DO PENSANDO EM DEIXAR UM PLANETA MELHOR PARA NOSSOS FILHOS... QUANDO É QUE PENSARÃO EM DEIXAR FI-LHOS MELHORES PARA O NOS-SO PLANETA?”

Partindo dessa questão, me co-loquei a pensar no quanto nos preo-cupamos com os nossos direitos. O outro deve nos tratar bem, ser justos, afetivos, compreensivos, pacientes e nos aceitar nas condições do “como somos” e “como estamos”. Para tudo e para todos sempre há um defensor, mesmo que este não se exponha, pre-ferindo ficar no anonimato. Encon-tramos inúmeros conselheiros que nos alertam, revelam, informam, en-caminham e até tomam providências relacionadas ao que merecemos e de-vemos ter ou receber.

A busca pelos direitos nos leva a um conhecimento e este conhecer deve nos levar à responsabilidade, que posteriormente deve nos tirar da con-dição de pensarmos que somos o cen-tro perfeito do universo, e que o outro é sempre o vilão da história.

No atual contexto que nos encon-tramos é inevitável o reflexo desenca-deado a partir do “saber”. A ousadia e a irreverente curiosidade em tornar conhecido o desconhecido emana responsabilidade. Diante disso faz-se necessário dimensionar os fatos mul-tiplicando assim as possibilidades de posteriores descobertas.

Conhecer para ter, para sentir, para fazer e sobre tudo para “ser”. Toda sabedoria por mais singular que se pareça torna-se parte de um coleti-vo que diante a diversidade de saberes estabelece elos entre grandes teorias, conceitos, experiências e conheci-mentos, que poderão contribuir para o crescimento da humanidade.

Responsabilizar por nossos atos e intenções, demanda conhecer não só os direitos, mas também os deveres que são pertinentes à nossa existên-cia e sobrevivência. Fazemos par-te não de “½” ambiente enquanto metade de algo inacabado, mas sim de um meio com significado de centro, de um pon-to, onde temos ao nosso redor inusi-tadas obras e ca-

minhos que merecem ser explorados com grande sabedoria, discernimen-to e humildade.

Seremos eternamente responsá-veis por tudo que cativarmos e fazer-mos no decorrer da nossa vida; isto já era um quesito de reflexão na fábula do francês Antonie de Saint-Exuperv na obra – O Pequeno Príncipe. A na-tureza, o cosmo e os sábios sempre nos falam por enigmas e metáforas, e se nos permitirmos enxergar além do óbvio, veremos que o universo conspi-ra nas mãos de quem acredita e faz o inevitável acontecer.

Quando estaremos nos “melho-rando” para o planeta? Esta deve-ria ser a grande questão polêmica de hoje!

Enquanto não temos uma data ora estabelecida, comece agora traçando bons propósitos para você mesmo, in-vista num saber que vai além de uma disciplina pré determinada, queira o melhor e ofereça sempre o seu me-

lhor, e além disso permita que o “planeta” aplauda

suas atitudes e agra-deça a sua visita.

Simonia C. T. Manzan é professora, pedagoga,

psicopedagoga e coordenadora pedagógica

da Escola Pequeno Estudante

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Escola, um lugar de valor

PARA LER E GOSTAR... É SÓ COMEÇAR!

Que palavra estranha é essa?Segundo o Mini Aurélio, significa

resumo; de acordo com o dicionário Silveira Bueno, é uma obra ou tra-balho que apresenta sinteticamente o conjunto de uma ciência; síntese; resumo; sumário. E ainda, segundo o site www.ambienteplaneta.com, é o resumo de uma história com indica-ção de personagens, de tempo e espa-ço em que se desenvolvem as ações, e de percurso dramático.

Parece complicado, mas não é isso que dizem os alunos do 6º ano, que têm produzido várias sinopses em seu labo-ratório de aprendizagem, a sala de aula, a partir das inúmeras leituras que fize-ram no primeiro semestre, nas aulas de português, com a professora Gislaine, assim como também em casa.

Para a professora, as sinopses que os alunos produziram, mostraram o inte-resse e o envolvimento que tiveram pe-las histórias que leram, além de aguçar a criatividade, aprimorar a produção de

ber as variedades linguísticas que estão presentes no mundo que os rodeia. Por-tanto, é importante que lembrem, que se deve procurar exercitar, aprimorar ao máximo, sua linguagem oral e escri-ta, de acordo com a norma padrão, pelo fato de esta ser imprescindível para a as-censão profissional e social das pessoas, no mundo em que vivemos, mas nunca devem cultivar o preconceito lingüísti-co, pois, como afirmam grandes estu-diosos sobre o assunto, “a língua reflete o espírito e a cultura de um povo”.

escrita e ativar a memória dos alunos. Para ela, o principal objetivo da

sinopse é despertar nas pessoas o in-teresse pela leitura de determinado li-vro, e segundo a educadora, foi lendo as sinopses que os livros trazem, que muitos dos alunos do 6º ano escolhe-ram obras literárias para ler.

Pensando na importância da leitu-ra na educação das crianças e dos jo-vens, foi realizado o projeto “Circulo do livro”, em que os alunos tiveram a oportunidade de fazer várias leituras, tanto individuais, quanto em grupos; prepararam e apresentaram a peça te-atral “Romeu e Julieta”, baseada na obra do grande William Shakespeare, um dos maiores escritores de todos os tempos, e fizeram visitações à bi-blioteca do SESC e à biblioteca Mu-nicipal de Uberaba.

No exercício da leitura e da escrita, os alunos têm a oportunidade de perce-

Por Gislaine Ribeiro Paula Valdisser de FariaProfessora de Lingua Portuguesa do Ensino Fundamental

PARA LER E GOSTAR...

Interpretação da peça de William Shekespeare

Alunos do 6º ano na biblioteca do Sesc/MGProfessora de Língua Portuguesa

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Escola, um lugar de valor

10 erros de português que acabam com qualquer entrevista de emprego:DICAS PARA FALAR E ESCREVER BEM

1. Deixei meu emprego porque houveram algumas dificuldades na empresa em que eu trabalhava.Houve dificuldades. Haver, no sentido de existir, é impessoal e não admite flexão.

2. Ela estava meia ameaçada de falência.Meio ameaçada. Os advérbios são invariáveis. Não têm portanto, concordância de gênero.

3. Inclusive o chefe reteu meu último pagamento.O chefe reteve. “Reter” deve seguir a conjugação do verbo do qual é derivado, “ter”.

4. Segue anexo aqui, com meu currículo, dois trabalhos que fiz.Seguem anexos aqui, com meu currículo, dois trabalhos que fiz. Cuidado com a concordância verbal (seguem dois) e também com a concordância nominal (trabalhos anexos).

5. Aliás, estudei na mesma faculdade aonde o senhor deu aula.Onde o senhor deu aula. Aonde (a+onde) só cabe depois de verbos que indicam movimento. Por exemplo “fui aonde o senhor me mandou”.

6. Mas não terminei o curso por causa que decidi seguir outra carreira.Porque decidi. “Por causa que” é mais do que errado, nem sequer existe.

7. Agora já fazem cinco anos que estou nesta área.Faz cinco anos. Quando o verbo “ fazer” indica tempo, ele é sempre impessoal _ Faz um ano, faz cem anos.

8. Qualquer coisa que é para mim fazer, eu entrego no prazo. Para eu fazer. Antes de verbo, nunca se usa pronome oblíquo. Só o pessoal é permitido.

9. Tenho certeza de que, se eu dispor de uma boa equipe poderei trazer mais clientes para a companhia.Se eu dispuser. Os verbos derivados de pôr, não podem ser conjugados de forma regular.

10. Espero que eu seje aprovada. Preciso de trabalhar.Que eu seja: A conjugação seje não existe no português. Preciso trabalhar: Há um grave erro de regência; “precisar” é um daqueles verbos cheios de truques: conforme o significado, requer ou dispensa a preposição. No sentido de ter necessidade e seguido de verbo no infinitivo, ele não aceita preposição: preciso trabalhar.

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O mundo nas páginas do jornalPor Mônica Cristina A. Furtado

Professora do Ensino Fundamental

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O mundo nas páginas do jornalPor Mônica Cristina A. Furtado

Professora do Ensino Fundamental

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Escola, um lugar de valor

Desde o inicio deste ano os alunos do 4º ano do Ensino Fun-damental vêm desenvolvendo ati-vidades em sala de aula onde a professora Simonia Cândida Tomaz Manzan colocou em prática o proje-to “Como se faz”.

Como justificativa do projeto a professora explica que o mundo em que as crianças vivem é constituído de inúmeros fenômenos, diante dos quais elas se mostram curiosas e in-vestigativas, desde pequenas, pela interação que elas estabelecem com o ambiente no qual vivem. Segundo ela, as crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e procu-rando respostas às suas indagações. Por isso, o trabalho com o conheci-mento das ciências humanas e natu-rais deve ser voltado para a amplia-ção das expectativas das crianças e

Em busca do conhecimentoAs crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações

Acompanhem através das fotos todo o processo da preparação do sabão

para a construção de conhecimen-tos diversificados sobre o meio em que vivem.

Ela continuou dizendo que no decorrer de uma atividade prática em sala de aula, foi questionada pelos alunos sobre como é feito as coisas que estão presentes no nos-so dia. “Em meio a tanto interesse e curiosidade, propus a elaboração de um projeto, onde pesquisaríamos sobre como se faz as coisas, como exemplo uma barra de sabão (con-forme ilustração abaixo), calçado, bala, sabonete, roupa etc´.” Segun-do a educadora, as crianças se entu-siasmaram com a idéia e colocaram a mão na massa.

A professora ressalta que o obje-tivo geral deste projeto foi despertar na criança a curiosidade de obser-vação, de formulação de hipóteses

para a compreensão do mundo que a cerca. Já entre as diversas finalida-des específicas do projeto ela citou: incentivar as pesquisas a diferentes fontes como forma de adquirir co-nhecimento; identificar as principais etapas de produção de objetos utili-zados no dia a dia; e sua origem, re-conhecer a importância da natureza e do trabalho para a sobrevivência do homem e ainda perceber que os ele-mentos/objetos se modificam.

Entre os procedimentos adotados para que o projeto fosse colocado em prática estão a seleção de materiais para o suporte de pesquisa como li-vros, revistas e internet. Realização de entrevistas com profissionais da área em questão e organização de diferen-tes formas de registro como aulas prá-ticas, informativos, fotos e outros.

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Escola, um lugar de valor

Em busca do conhecimentoAs crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações

Reciclar é necessário

Acompanhar todo o processo de elabora-ção da pizza foi outra atividade proposta em sala e que fez sucesso no 4° ano matutino. O projeto Como se faz propôs que os alunos participassem desde a mistura dos ingredien-tes de pizza até o momento final de tirar a massa do forno.

Hora da pizza

Como proposta do projeto Como se faz os alunos do 4° ano vespertino desen-volveram atividade voltada para a recicla-gem. E para aprender na prática um pouco mais sobre os Três R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar fizeram uma caixa em sala de aula utilizando material reciclável.

De acordo a professora Simonia, reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se veri-ficou os benefícios que este procedi-mento trás para o planeta Terra.

Ela revela que no processo de reci-clagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminui-ção significativa da poluição do solo, da água e do ar.

Muitos materiais como, por exem-plo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retor-na para as linhas de produção das in-dústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

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Escola, um lugar de valor

Queimada, cirandinha, pique-pe-ga, passa-anel, bolinhas de gude, es-tátua e bonecas de pano são algumas das inúmeras brincadeiras que anima-vam a garotada quando não existia computador.

Hoje, vivemos num período de evolução da infância, da era dos brin-quedos tecnológicos que vem mu-dando de forma radical a forma das crianças brincarem. E os adultos pre-cisam saber conduzir esse novo pro-cesso, aproximar as gerações, fazer o resgate da cultura lúdica infantil. É o que afirma a professora de Psicologia da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tânia Ramos Fortuna, enfatizando o fato de que os pais não podem abolir os jogos eletrô-nicos, mas devem oferecem também atividades diversificadas voltadas às

Era tecnológica no universo infantilMesmo com a evolução dos brinquedos e da maneira de brincar, alunos

se divertem com atividades do “tempo da vovó”

práticas lúdicas como, por exemplo, brincadeiras ao ar livre. A professora lembra que em todas as situações é preciso equilíbrio.

É necessário que tenhamos uma postura critica em relação ao conteú-do e ao formato dos jogos que estão disponíveis às crianças e adolescentes. Os pais devem observar ainda a faixa etária do jogo e ter cuidado com a se-gurança na internet.

Segundo a professora, pesquisas comprovam os efeitos positivos no uso de videogames e dos jogos ele-trônicos em geral, como a agilidade mental, a atenção flutuante e a socia-bilidade. Outro destaque é a leitura. As crianças têm lido muito, mesmo que na tela do computador. Mas, se-gundo ela, devemos estimular mais ainda a leitura em livros.

Do fundo do baú...Para resgatar as velhas brinca-

deiras de infância a professora do 1º período da Escola Pequeno Estudan-te, Maria Lopes Souza Neta, desen-volveu com os seus alunos o projeto “Quem brinca uma vez quer brincar para sempre!”

Na opinião da educadora, esse resgate traz muitos benefícios à crian-ça, já que é possível trabalhar noção de espaço, lateralidade, coordenação motora, interação com o grupo, re-gras de cooperação e competição e tantas outras habilidades que podem

ser desenvolvidas no decorrer do pro-cesso. Ele exemplifica dizendo que quem sabe fazer uma amarelinha não tem dificuldade para contar de um a 10. Quem pula corda ganha noções de lateralidade.

Por meio de pesquisas, recorte, cola-gens e construções com sucatas os alunos descobriram que brincar com os amigos de pique-esconde ou mesmo brinquedos artesanais como o carrinho de mão é tão divertido quanto o vídeo-game.

Segundo a professora a família também foi envolvida no projeto. “As

crianças foram orientadas a pesquisa-rem com os pais/responsável sobre um determinado brinquedo e em seguida apresentar a descoberta aos colegas da classe. Cada descoberta se transfor-mou em uma nova brincadeira”.

Para finalizar o projeto uma vovó foi convidada para ir à escola e relem-brar junto com os alunos quais eram as brincadeiras favoritas na sua infân-cia. A vovó da aluna Ana Luísa Bor-ges De Santi, Maria das Graças Sou-za De Santi, foi a premiada.

“Acho ótimo elas estarem redesco-

Mesmo com a evolução dos brinquedos e da maneira de brincar, alunos

crianças foram orientadas a pesquisa-rem com os pais/responsável sobre um determinado brinquedo e em seguida apresentar a descoberta aos colegas da classe. Cada descoberta se transfor-mou em uma nova brincadeira”.

1º Período resgata brincadeiras

do fundo do baú

Por Maria Lopes Souza NetaProfessora da Educação Infantil

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Escola, um lugar de valor

Era tecnológica no universo infantil

brindo essas brincadeiras. São coisas da minha infância e eu tenho prazer de brincar com elas”, diz a avó, orgu-lhosa. A brincadeira das “cinco ma-rias” era a sua favorita, diz com um semblante saudosista. As crianças aprenderam ainda com a convidada que as Cantigas de Roda e brinquedos artesanais podem ser uma boa opção de diversão.

A vovó da Maria Luísa concorda que uma das grandes falhas desses brinquedos de hoje em dia é que não sobra muito espaço para a criativida-de. Como as regras já vêm prontas e não podem ser alteradas, as crianças não podem discutir nem inventar mui-ta coisa. Segundo ela, o importante é mesclar os dois tipos de brincadeira.

A professora conclui dizendo que brincadeira é coisa séria. Brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento de uma criança, e segundo ela se os pais estiverem pre-sentes e participando, melhor ainda.

1º Período resgata brincadeiras

do fundo do baú

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Escola, um lugar de valor

“A aula ideal seria do jeito que está. Relacio-

nando a teoria com a prática.”

Laura Oliveira Alves - 6º ano

“Uma aula ideal tem que ser dinâmica, praze-

rosa e que aprendam de tudo um pouco, mas com

qualidade.”

Cinthia Curucci Nucci Vertematti - Mãe das alunas Vanessa e Mariana Curucci - 6º e 1º Ano

OS LHARES SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA

“A aula ideal seria do jeito que está. Relacio

nando a teoria com a prática.”

“Uma aula ideal tem que ser dinâmica, praze

rosa e que aprendam de tudo um pouco, mas com

qualidade.”

Cinthia Curucci Nucci Vertematti - Mãe das alunas Vanessa e Mariana Curucci - 6º e 1º Ano

Por Jonathan Raymundo de Almeida-Professor de Educação Física

A Educação Física na escola é uma disciplina que trata de uma área do co-nhecimento, que pode ser denomina-da de cultura corporal. Os conteúdos podem ser: jogos, esportes, ginástica, dança dentre outras.

No olhar da maioria das pessoas se faz presente o fato da Educação Física ser uma disciplina que visa o desenvolvimento total do individuo, em aspectos sociais, cognitivos, mo-tores, físicos e afetivos. Nessa maté-ria o enfoque maior será para as ati-vidades físicas visando um hábito de vida mais saudável.

Sabemos que a prática regular de

exercícios físicos está associada a vá-rios benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade. No caso de crianças, ajuda no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

Com relação à saúde física, obser-vamos perda de peso e da porcenta-gem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL - colesterol (o “colesterol bom”).

Todos esses benefícios auxiliam

na prevenção e no controle de doen-ças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Por exemplo, uma pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provo-car uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.

As aulas de Educação Física sempre despertaram um interesse muito grande e para compreendermos que encanto é esse realizamos uma pesquisa no am-biente escolar.

O QUE VOCÊ ACHA SOBRE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA?“Na minha opinião as aulas de Educa-

ção Física são boas até de mais, a educação

influenciou e vai influenciar cada vez mais

na minha paixão pelo esporte. As aulas são

estimulantes é claro que nem todas eu tenho

que concordar, porque eu acho que tem aulas

que não precisam ser feitas oralmente, mais

mesmo assim eu gosto muito das aulas de

Educação Física.”

Luiz Gustavo, 4º ano

“A aula é muito boa, ensina a criança a

desenvolver seu esquema corporal interagin-

do seu meio físico, social, intelectual e afeti-

vo, pois é nessa aula que as crianças possuem

uma liberdade maior para se expressarem.”

Maria de Fátima R. Almeida - Mãe da aluna Jeniffer Raiça - 2º Ano

O QUE SERIA A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA IDEAL?

Page 29: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola, um lugar de valor

1 - Com relação à atividade física você:a) Pratica no mínimo 3 vezes na semana. b) Faz diariamente.c) Pratica apenas 2 vezes na semana.d) Não pratica.

2 - Tem o hábito de alongar-se diariamente?a) Com freqüência.b) Às vezes, mas tem preguiça.c) Raramente.d) Nunca se alonga.

3 - Quando a aposentadoria chegar você pretende:a) Continuar exercitando-se para manter a saúde.b) Ficar à toa e viver da aposentadoria.c) Cuidar e correr atrás dos netos.d) Viajar muito e curtir a vida.

4 - O que prefere fazer para relaxar?a) Fazer exercícios físicos.b) Passear.c) Se reunir com os amigos para um chopinho -.d) Ficar jogada na frente da TV.

5 - Você faz serviços domésticos?a) Diariamente.b) Somente nos fins de semana.c) Às vezes.d) Nunca faz.

6 - Qual o tempo de duração do seu sono?a) Mais de 12 horas b) Entre 11 e 12 horas.c) Entre 9 e 10 horas.d) Entre 6 e 8 horas.

7 - Numa viajem de férias você:a) Procura fazer passeios a pé e ainda vai pra academia do hotel.b) Freqüenta a academia do hotel.c) Sai somente para as compras.d) Adora ficar no hotel e não fazer mais nada

8 - Quanto tempo costuma ficar na frente do computador e da TV diariamente?a) No mínimo 6 horas.b) Pelo menos 8 horas.c) No máximo 2 horas.d) No máximo 6 horas.

9 - Quando percebe que engordou um pouco você:a) Segue uma dieta alimentar e associa exercícios físicos diários.b) Começa a exercitar e logo pára, pois a preguiça é maior.c) Fica preocupada e controla na alimentação.d) Nem se preocupa.

10 - Considera seu trabalho:a) Monótono.b) Considera-o dinâmico.c) Levanta e senta com freqüência.d) Fica em pé o dia inteiro.

Pergunta 1 - a) 3 pontos b)4 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 2 - a) 4 pontos b) 3 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 3 - a) 4 pontos b) 1 ponto c) 3 pontos d) 2 pontos

Pergunta 4 - a) 4 pontos b) 3 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 5 - a) 4 pontos b) 3 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 6 - a) 1 pontos b) 2 pontos c) 3 pontos d) 4 pontos

Pergunta 7 - a) 4 pontos b) 3 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 8 - a) 2 pontos b) 1 pontos c) 4 pontos d) 3 pontos

Pergunta 9 - a) 4 pontos b) 3 pontos c) 2 pontos d) 1 ponto

Pergunta 10 - a) 1 ponto b) 4 pontos c) 3 pontos d) 2 pontos

Resultados1 a 14 PontosSe você se enquadra neste perfil considere-se totalmente sedentário, o que não é bom. Procure se exercitar e mudar sua rotina, se-dentarismo não é sinônimos de saúde.

15 a 26 pontosEstá entre o que consideramos uma pessoa quase ativa, mas ainda não deixou de ser sedentário. Procure rever alguns conceitos e crie um novo habito de exercícios e ali-mentação. Assim estará no caminho certo.

27 a 40 pontosParabéns! Você é uma pessoa que pensa no dia de amanhã, praticando atividades físi-cas e garantindo uma vida saudável.

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Escola, um lugar de valor

A frase acima simplifica a importância da saúde bucal para o bom funcionamento do corpo humano. Por isso, saiba que uma higienização simples e rotineira pode prevenir doenças perigosas

A saúde começa pela b ca

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Escola, um lugar de valor

Durante muito tempo os dentes foram vistos como algo secundário na busca, e preservação de uma saú-de perfeita. Mas, principalmente nos últimos anos, uma série de estudos vem alterando este paradigma. Cons-truindo um novo conceito onde a boca obteve posição de destaque, na manutenção do bom funcionamento do corpo humano. O simples ato de escovar os dentes se tornou de grande importância para saúde.

De maneira mais ampla pode se dizer que a deficiência na higieniza-ção bucal pode causar doenças locais como gengivite, halitose, cárie e per-da de dentes, ou levar à problemas sistêmicos como doenças no coração, pulmões, rins e estômago.

O exemplo mais recente sobre o assunto é um estudo escocês publica-do no British Medical Journal, revis-ta médica especializada, relacionan-do diretamente saúde da boca com saúde geral do paciente. Segundo a pesquisa quem não escova, ou esco-va apenas uma vez ao dia, tem 75% mais chance de desenvolver proble-mas cardiovasculares.

Bactérias causadoras da inflama-ção gengival entram na corrente san-

A frase acima simplifica a importância da saúde bucal para o bom funcionamento do corpo humano. Por isso, saiba que uma higienização simples e rotineira pode prevenir doenças perigosas Por Tibiriçá de Freitas Neto e Alexandre Adriano Ribeiro- cirurgiões- dentista

guínea e se instalam nas artérias que irrigam o coração, auxiliando na obs-trução da circulação, podendo levar o órgão ao infarto.

Pesquisa do Ministério da Saúde relata que no Brasil, cerca de 58% da população não sabe como escovar os dentes corretamente, contribuindo para gerações brasileiras com doenças na gengiva e nos dentes. Daí a impor-tância de se alterar este quadro, me-lhorando os hábitos saudáveis trans-mitidos dos pais para os filhos.

Para que se previna a cárie e a gengivite (primeiro estágio da do-ença periodontal) é necessária a completa remoção da placa (fina camada biológica que se forma so-bre a coroa dos dentes, facilitando a aderência de alimentos e a multipli-cação de bactérias), principal causa-dora dessas doenças, através de uma escovação sem falhas.

Existem condições que facilitam a formação da placa dental e dificultam mais a sua remoção, tais como: respi-ração bucal, dentes mal posicionados ou em erupção, escovação deficiente, hábito de chupar dedo, e outras.

Para os pequenos, o hábito de es-covar os dentes que se inicia ao nas-

cimento do primeiro dente, deve ser realizado com uma escova pequena e extra macia. Aos 3 anos de idade a criança demonstra melhor interesse , e um desejo de realizar sozinha a sua escovação, porém o ato deve ser com-plementado por um adulto. Após os 7 anos a criança já consegue maior in-dependência mais ainda necessita da supervisão dos responsáveis.

As habilidades nas técnicas de higienização se desenvolvem grada-tivamente, tanto pelos pais quanto pela criança. A visita periódica ao dentista tem um papel importante na estimulação infantil, aumentando seu interesse na importância de uma esco-vação correta que só se completa com o uso do fio dental.

Responsabilizar seus filhos pela realização de uma tarefa para qual ele não está completamente habilitado é um erro grave cometido pelos pais, com conseqüências serias à saúde da criança; onde a solução para está questão, com certeza seja o exemplo e incentivo de seus pais.

• Tibiriçá e Alexandre são cirurgiões - dentista que desenvolvem projeto de Prevenção Odontológica com

os alunos da Escola Pequeno Estudante.

A saúde começa pela b ca

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Escola, um lugar de valor

Quando a criança está preparada para aprender uma língua estrangeira?

Essas são considerações que Aman-da faz ao propor a discussão sobre a im-portância do ensino da língua inglesa para essa faixa etária.

Assim como Amanda, a professo-ra Alda concorda que de início, deve-se considerar que a criança nessa faixa etária tem como principal característica o desejo de adquirir conhecimento. As educadoras revelam que esta é a única fase da vida em que o ser humano dispõe de um entusiasmo enorme para apren-der e através da sua imensa curiosidade está sempre motivado a descobrir.

Atitudes que perduram durante toda

vida são desenvolvidas normalmente em idade bastante jovem. Se o profes-sor conseguir estimular o entusiasmo da criança, através de aulas bem pla-nejadas, com conteúdo que venha ao encontro do centro de interesse desta faixa etária, levando em consideração seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, terá desenvolvido o pro-cesso de aprendizagem na sua íntegra, preparando o aluno como ser total

Na visão das educadoras além do aspecto cognitivo, quanto mais cedo uma criança for exposta aos sons de uma língua estrangeira, mais possibi-lidades terá para incorporá-los no seu mecanismo de fala.

É neste primeiro estágio do aprendizado do inglês que se estabelece as funda-ções desse aprendizado, ou seja, a aquisição da língua, através de suas funções e vo-cábulos bem como seu aspec-to cultural, para mais tarde se formalizar este conhecimento, com um aprofundamento nas estruturas e conceitos da língua

Logo, é possível concluir que o ensino de inglês para crianças é importante já que, nesta faixa etária, a aprendizagem se faz mais natural e produtiva do que na fase adulta.

Quando começar?

A Importância do Ensino da Língua Inglesa nas séries iniciais

É neste primeiro estágio

O fato do inglês ser vastamente usa-do como “língua franca”, como meio de comunicação internacional faz com que mais e mais os pais sintam a neces-sidade que suas crianças aprendam esse idioma, cada vez mais cedo. As crian-ças, por sua vez, vêem o inglês como a língua dos computadores, dos filmes, das músicas, da comunicação interna-cional. Pais e educadores estão cada vez mais conscientes da importância do conhecimento da língua inglesa para o sucesso na vida pessoal e no campo profissional. O ensino de Língua Es-trangeira vem se expandindo de forma significativa. É o que afirma Amanda Silveira de Albuquerque Gualano da Universidade Católica de Brasília.

A professora de língua inglesa da Escola Pequeno Estudante, Alda Cris-tina Andrade Ferreira, assim como Amanda no que se refere ao fato de que o aprendizado de uma língua estrangei-ra desenvolve no aluno estratégias de aprendizagens importantes para o de-senvolvimento do pensamento e aqui-

sição do conhecimento sistematizado.Em artigo publicado por Amanda ela

cita algumas das estratégias abaixo. São elas: estratégias de memorização, estra-tégias cognitivas e estratégia de compen-sação. Estas estratégias são mais facil-mente desenvolvidas nas séries iniciais. Pesquisas comprovam que as crianças na faixa etária de 3 anos têm mais facili-dade para o aprendizado de línguas.

Wendy Scott em sua obra Teaching English to Children (1997) fala sobre o crescimento do ensino de inglês para crianças nos últimos tempos, apontando como um dos motivos a introdução desta língua nas escolas primárias européias.

De acordo com Amanda a rede de ensino particular brasileira está inves-tindo, cada vez mais, no ensino de lín-guas estrangeiras. Tão logo a criança ingresse numa dessas escolas, ela entra em contato com o ensino de línguas, em especial com o ensino de inglês. Po-demos afirmar que, em um grande nú-mero de escolas particulares brasileiras, o primeiro contato com o inglês aconte-

ce dos três aos seis anos, enquanto que nas escolas públicas este ensino ocorre, em geral, a partir dos dez /doze anos.

Para a professora Alda a implanta-ção da Língua Inglesa a partir das séries iniciais do Ensino Fundamental nas escolas regulares antecipa o contato de seus alunos com uma língua estrangei-ra, oferecendo aos mesmos acesso à in-formação e culturas diferentes.

A criança aprende o inglês através da criação de um ambiente adequado. Susan House em An Introduction to Teaching English to Children (1997) ressalta que não deve-se confundir aprendizagem com memorização ou estudo. Segundo ela o estudo é uma das maneiras de aprender; enfatiza também que a aprendizagem da criança está li-gada a experiências vivenciadas.

Segundo Amanda as crianças não distinguem situações de aprendizagens de situações de não-aprendizagem. A aprendizagem ocorre em todas as situ-ações, ou seja, a criança está num contí-nuo processo de aprendizagem.

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Escola, um lugar de valor

Inglês como língua universal

A Importância do Ensino da Língua Inglesa nas séries iniciais

Em artigo publicado por Denise Farias Rocha - especialista em Língua Inglesa, Professora do Centro de Línguas Vivas da Católica de Goiás, ela ressalta que o fenô-meno da súbita globalização do mundo e da consequente necessidade de uma linguagem eficiente de comunicação é um fato que não depende de nele acreditarmos ou não.

Sendo assim, aprender um idioma se tornou uma necessidade básica para profis-sionais de diversas áreas e para aqueles que se preparam para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O domínio de idiomas significa crescimento, desenvolvimento e, acima de tudo, melho-res condições de acompanhar as rápidas

mudanças que vêm ocorrendo nesse novo e tecnológico século. É o que enfatiza Denise.

Na opinião das professoras Alda e De-nise o aprendizado do Inglês abre as portas para o desenvolvimento pessoal, profissio-nal e cultural. O mercado atualmente con-sidera um requisito básico no momento da contratação que o candidato domine o Inglês. Muitas vezes o conhecimento do In-glês significa um salário até 70% maior.

Denise comenta em seu artigo que as Universidades hoje, conscientes da impor-tância do Inglês no contexto social e profis-sional estão testando cada vez mais o conhe-cimento desse idioma em seus vestibulares. Por essa razão, não só o profissional que já

atua no mercado precisa ter conhecimento da língua como também o jovem que deseja ingressar em um curso de graduação.

Com o advento da Internet , os conhe-cimentos de Inglês se tornaram fundamen-tais para aquele que busca fazer uma pes-quisa eficiente na Web. A Internet tende a ser, no futuro, um dos mais poderosos instrumentos tecnológicos aptos a trazer e levar informações de forma mais eficien-te e a tendência é que as pessoas se dêem conta disso cada vez mais rápido. Se você domina o Inglês , todas as suas buscas na rede lograrão êxito.

Pense em todas essas questões e busque já se integrar com o mundo.

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Escola, um lugar de valor

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JOGO DE XADREZ - Instruções Básicas

a) Material NecessárioTabuleiro - Com 64 casas ( 8 casas por 8 casas ).32 brancas e 32 pretas. A colocação correta do tabuleiro é aquela em que os dois jogadores ficam com uma casa branca a sua direita.Peças - Em número de 32, 16 brancas e 16 pretas. b) Objetivo do jogo: Dar xeque mate ao rei adversário.

c) Posição inicial das peças:Partindo da fileira do tabuleiro, do lado de cada um dos jogadores colocamos as peças na seguinte ordem da esquerda para a direita:Torre, cavalo, bispo, dama, rei bispo, cavalo, torre. Na segunda fileira colocamos os 8 peões. A dama sempre inicia a partida na casa de sua cor e o rei na casa de cor oposta.

d) Movimento das peças:

Rei - é a peça mais importante. Movimenta-se em todas as direções, uma casa.

Dama - movimenta-se em todas as direções, quantas casas queira.

Torre - anda em linha reta, na vertical e na horizontal, quantas casas queira.

Bispo - não pode mudar nunca a cor da casa. Movimenta-se em diagonal, uma ou mais casas.

Peão - movimenta-se somente para frente, em linha reta, casa por casa. Aprisionam em diagonal de uma casa. No primeiro movimento de qualquer peão, pode-se andar uma ou duas casas. conforme convir e após, só de uma em uma casa. Ao chegar na última casa (atravessar o tabuleiro o peão é promovido, substituindo por uma dama, ou torre, ou bispo, ou cavalo.

Cavalo - anda em forma de ‘L’. Duas casas em linha reta e uma para o lado esquerdo ou direito, é a única peça que pode pular sobre as outras.

e) Captura de peças: Capturam-se as peças inimigas no sentido do movimento, permanecendo no lugar da peça aprisionada e retirando-se do jogo a peça capturada. Exceção feita ao peão, que movimenta-se para frente e aprisiona em diagonal.

f) Xeque: É um ataque do qual o rei escapa, movimentando-se, ou uma peça interrompe o ataque, ou a peça que está ameaçando o rei é capturada.Xeque-mate: É o objetivo do xadrez. É uma ameaça ao rei a qual ele não consegue escapar. Quem dá o mate vence a partida. Um rei não pode se colocar em xeque ou permanecer em xeque.

g) Peça tocada é peça jogada, a não ser que seja impossível jogar com a peça. Não é permitido voltar lances.

h) Cada jogador fará somente um lance de cada vez.

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Escola, um lugar de valor

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Escola, um lugar de valor

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Agradecemos à Carlos Felipe Peres Vilas Boas2º Secretário da Lux

“Chico Xadrez”Nossa homenagem e reconhecimento a tudo que fez pelo xadrez em Uberaba.

i) Se um jogador não conseguir movimentar suas peças e não estiver em xeque, a partida estará empatada.

j) As brancas sempre iniciam a partida.

l) Se um peão estiver na 5° fila, e um peão adversário em uma das colunas ao lado, pular duas casas, passando então por uma ameaçada o peão da 5° fila poderá tomá-lo, deslocando-se para a casa ameaçada ( en passant, de passagem).

m) Considera-se empatada uma partida em que, forem repetidas 3 vezes (consecutivas) a mesma posição.

n) Rei nunca pode chegar perto de rei. No mínimo deve ficar uma casa entre eles.

o) Quando o rei e uma das torres, ainda não movimentados, sem estar ameaçados, sem peças entre os dois, poderemos fazer o ‘roque’, ou seja movimentamos o rei duas casas em direção a torre e colocamos a torre entre a casa inicial e a atual do rei. É a única jogada em que se movimenta duas peças de uma mesma cor. É uma jogada que ajuda a esconder o rei.

p) Considera-se empatada por falta de material para dar xeque-mate quando ficarem: - um rei contra um rei e um cavalo- um rei contra um rei e um bispo - rei contra rei.

q) Também será considerado empate se um dos jogadores ficar só com o rei e o adversário não conseguir o mate nos próximos 50 lances.

r) Um jogador pode ganhar a partida com desvantagem de peças, igualdade de peças ou com maior número de peças que o adversário desde que dê o mate.

Xadrez e seus benefícios• Divertimento e lazer• Desenvolvimento do raciocínio matemático• Maior habilidade na comunicação• Aumento da concentração, criatividade e memória• Treina o pensamento crítico • Maior maturidade intelectual• Aumento da autoconfiança • Análise de consequências• Ajuda nas decisões complexas• Reconhecimento de padrões torna-se mais fácil• Ajuda a lidar com situações não esperadas • Aumento da disciplina• Responsabilidade pelas ações

Adriana de Macedo Profissional de Educação Física

Agradecemos à Carlos Felipe Peres Vilas Boas2º Secretário da Lux

“Chico Xadrez”Nossa homenagem e reconhecimento a tudo que fez pelo xadrez em Uberaba.

Profissional de Educação Física

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Escola, um lugar de valor

Com as duas filhas, Laura de Oliveira Dias (10 anos) e Camila de Oliveira Dias (16 anos) já crescidas, Aralice Rosângela de Oliveira, uma das colaboradoras da Escola Peque-no Estudante decidiu retornar seus estudos há alguns meses, depois de um convite de uma amiga, a direto-ra Francisca E. C. Alberto para que prestasse as provas do “Exame Su-pletivo do Ensino Médio”- realizada anualmente pelo Governo do Estado de Minas Gerais em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Superintendência Regional de Ensino de Uberaba. Para aqueles que interes-sarem podem acessar www.educacao.mg.gov.br/supletivo

“Surgiu a oportunidade e eu pen-sei: agora é a hora. Estou prestando os exames e no final do ano preten-do fazer minha inscrição para pres-tar vestibular e cursar uma faculdade de Geografia. Essa é uma realização pessoal que estou cumprindo, é o que eu sempre quis fazer. Decidi retornar os estudos não somente para realizar um sonho ou para alcançar uma sa-tisfação pessoal, mas também para seguir carreira e ter sucesso profissio-nal “, disse Aralice enfatizando o fato de que todos os cidadãos devem ter chance de desenvolver suas potencia-lidades e o Exame Supletivo do En-

sino Médio é um dos caminhos que pode ser seguido por aqueles que tem coragem e determinação de ir a pro-cura do ‘Conhecimento’.

Após terminar a graduação, ela não pensa em parar de estudar. Amante da literatura e com sede de aprender pretende seguir em frente, fazendo uma especialização na área.

Aos 40 anos, Aralice afirma que sempre considerou a Educação a base para o crescimento pessoal e pro-fissional de qualquer cidadão. Mas, infelizmente, conta que teve uma infância difícil, seus pais morreram cedo, precisou parar de estudar para trabalhar, em seguida casou-se e logo chegou os filhos que exigem muita atenção e carinho. “Sempre incen-tivei minhas filhas a se dedicar aos estudos. Acredito que a participação e o apoio da família na vida escolar dos filhos são decisivos para o bom rendimento escolar e faz com que se desenvolvam com maior segurança. A atenção diária, o carinho e os bons exemplos também são fundamentais.

Ela comenta que são vários os ca-sos de jovens que se sentem desmotiva-dos e por falta de estímulo acabam se afastando dos estudos, e quando per-cebem perderam um tempo precioso. O tempo não volta, e as conseqüências se tornam cada vez mais presentes na

Ao encontro de um sonho...

Aralice com as filhas, Laura (aluna do 5º ano da Escola Pequeno Estudante) e Camila

Uma história de fibra, coragem e determinação

vida adulta. Nesse momento a única saída é estudar”, frisou.

Aralice garante que nunca é tarde para buscar o conhecimento, desen-volver habilidades nunca exploradas ou mesmo descobrir talentos, “que às vezes, estão escondidos dentro de nós esperando uma oportunidade para se-rem demonstrados”.

Segundo ela, há um pensamen-to de Chico Xavier que sempre leva consigo: “...Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...”. Ela afirma que a sua hora de correr em busca da re-alização de um antigo sonho chegou.

A Direção da Escola Pequeno Es-tudante acredita que o incentivo e o apoio a capacitação de seus funcioná-rios é a base para o sucesso que a ins-tituição vem conquistando ao longo dos seus 11 anos.

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Escola, um lugar de valor

Com certeza muitas mães não sabem o que fazer quando chega a hora da re-feição. Mas qual providência tomar para solucionar este problema? O que fez para que ele em determinado tempo optas-se por certos tipos de alimentos? Posso afirmar que na minha casa o problema foi não introduzir os alimentos na hora certa, pois me limitava a tabus e mitos da alimentação, foi então que resolvi estudar sobre o assunto e entrei na faculdade de nutrição para buscar soluções e venho a cada dia tentando reverter este problema. Então quando fui convidada para escre-ver este artigo pesquisei diferentes opini-ões para tentar esclarecer porque este tipo de comportamento acontece e conseguir um objetivo em comum, ver nossas crian-ças saudáveis e felizes comendo de tudo.

Segundo a literatura sobre nutrição infantil, evidencia que o comportamen-to alimentar do pré-escolar é determina-do em primeira instância pela família, da qual ela é dependente e secundaria-mente pelas outras interações psicosso-ciais e culturais da criança.

Em termos psicossociais, o padrão de alimentação envolve a participa-ção efetiva dos pais como educadores nutricionais, através das interações fa-miliares que afetam o comportamento alimentar das crianças. Em especial, as estratégias que os pais utilizam na hora da refeição, para ensinar as crian-ças sobre o que, e o quanto comer, de-

Porque o meu filho não come? O que eu faço?

Não se preocupe com a quantidade e sim com a qualidade dos alimentos ingeridos.

Por Laudiene Santos- nutricionista

sempenha um papel preponderante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.

Os fatores psicossociais influenciam as experiências alimentares da criança, proporcionando a aprendizagem inicial para a sensação da fome e da saciedade e para a percepção dos sabores.

A introdução adequada dos novos alimentos no primeiro ano de vida à criança iniciar a aquisição das preferên-cias alimentares responsáveis pela de-terminação do seu padrão de consumo.

Outro aspecto importante na prefe-rência alimentar são os tabus impostos ate hoje. No Brasil existem vários destes tabus e costumes que ainda sobrevivem em nossa cultura. O hábito alimentar brasileiro é um reflexo dos padrões só-cio-culturais introduzidos pela imigra-ção maciça de diferentes grupos étnicos no Brasil, causando diferenças em certas áreas ou regiões do país (Dutra de Oli-veira et al., 1996). As superstições e proi-bições existentes ao consumo de alimen-tos, isolados ou em misturas, em certas etapas da vida ou até mesmo em deter-minados horários do dia são um dos fatores que podem justificar a aversão a certos tipos de alimentos e assim poden-do interferir na preferência das crianças. Outro fator importante e influenciável na escolha da alimentação é a mídia.

As crianças e os adolescentes são os principais alvos dos meios de comu-

nicações, certos setores da mídia têm como objetivo oferecer produtos.

Alguns produtos têm o poder de in-cluir ou excluir um individuo da socieda-de, diante disso os pequenos começam a ter suas exigências e preferências alimen-tares e através destas escolhas deixam de consumir tipos específicos de alimentos, em especial os adolescentes que precisam se manter em evidencia na sociedade.

Nesta faixa etária admite-se que nem sempre são respeitadas as demandas que compõem essa “faixa” social e cronológi-ca. Sabe-se que nessa idade, o aumento do aporte calórico pode se dar pelo excesso de alimentos ricos em gorduras e açúcares, como no caso da prática alimentar dos lan-ches rápidos, levando a sobrepeso, obesida-de e doenças carênciais. Ao contrário, pode haver uma diminuição do aporte calórico, pois o adolescente também é levado a se preocupar ou estar muito preocupado com sua imagem corporal e acabar “cedendo” à estética corporal atual, que privilegia o corpo esguio e esbelto, o que podendo oca-sionar o desenvolvimento de transtornos alimentares, tais como: anorexia e bulimia nervosa. Diante disso podemos observar que o conhecimento sobre o que comer é um primeiro passo para a influência do comportamento alimentar. E diante disto escolher uma alimentação saudável, não depende apenas do acesso a uma informa-ção nutricional adequada. Mas sim de vá-rios contextos. A seleção de alimentos tem

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Escola, um lugar de valor

a ver com as preferências relacionadas com o prazer, associado ao sabor dos alimentos. Mediante aos fatores psicossociais. É neces-sário compreender o processo de ingestão do ponto de vista psicológico e sociocultu-ral, conhecer as atitudes, crenças e outros fa-tores psicossociais que influenciam este pro-cesso de decisão e formação da educação nutricional. A aprendizagem da alimen-tação tem revelado métodos baseados no paradigma do condicionamento habitual para aumentar as preferências alimentares como a aprendizagem pela exposição re-petida dos alimentos e aprendizagem sabor a sabor. Estudos indicam que o alimento não pode ser apenas percebido visualmen-te ou pelo odor, a criança necessita provar o alimento, mesmo que inicialmente em quantidade mínima, para que se produza o condicionamento, aumentando a aceitação do alimento. Geralmente a aceitação ocor-re somente após 12 a 15 apresentações do mesmo, podendo ocorrer desistência dos pais neste período, achando que a criança não gostou do alimento. (Viana Almeida, 1998). Não se preocupe com a quantidade e sim com a qualidade dos alimentos ingeri-dos que é o que proporciona à criança uma boa alimentação. Outro fator e a ingestão

de líquidos que reduzem o apetite além de prejudicar a alimentação. Dê preferências as sobremesas à base de frutas. Aprenda novas receitas de sobremesas com diversas combinações de frutas, com muitas cores e ganhe mais um ponto na alimentação da sua criança. Os horários são importantes, seja o mais rigoroso possível.

Lide com as situações frustrantes com paciência, atitude positiva e firme-za. Não seja agressivo ou emocional. Ofereça à sua criança ou adolescente al-guma escolha na questão dos alimentos e sirva-lhe pequenas porções de cada vez. Tente servir refeições apelativas, tais como vegetais cortados em for-mas divertidas, decorando com pasta de ricota que além de nutritiva e uma boa opção para substituir a maionese. Torne a refeição um momento agra-dável e livre de distrações, tais como a televisão. Faça o prato o mais colorido possível, pois se sabe que quanto mais colorido mais nutritivo, faça carinhas com alimentos como por exemplo: ce-nouras raladas podem que vira cabelo e use pedaços de beterraba para fazer a boca, os olhos podem ser feitos de ovos, tudo isto torna o prato mais divertido e mais atrativo. Mude o modo de prepa-ro dos alimentos, fazendo um nutritivo bolo de abobrinha ou geléia de banana e beterraba, coloque nomes nas prepa-rações como o suco do Ruck que leva maracujá, limão e couve isto levará a criança apreciar mais os alimentos.

Conforme tudo que falamos pode-se concluir que os nossos filhos têm prefe-rências ou aversões a certos alimentos. Mas sabemos também que podemos re-verter este problema, mudar hábitos e promover uma alimentação adequada para toda vida.

A nutricionista, Laudiene Santos, ao lado da filha, Camila Sousa Santos- aluna do 2º ano na Escola Pequeno Estudante

GAMBARDELLA, A.M.D. Adolescentes estudantes de período noturno: como se alimentam e gastam suas energias. São Paulo, 1996. p.42-60. Tese (Doutorado) - Faculdade de Saúde Pública,

Universidade de São Paulo, 1996.

Nutricionista, mestranda de Psicologia Social e da Personalidade. Psicóloga, Ph.D, professora

adjunta. Programa de Pós-graduação da Faculdade de Psicologia da PUCRS. Mestrado de Psicologia

Social e da Personalidade.

Golan M. Influencia dos fatores ambientais domésticos no desenvolvimento e tratamento da obesidade infantil. Anais Nestlé 2002;62:31-42.

Moreira, P. (2001). Ingestão nutricional e

estratégias de controlo de peso associados ao com-portamento alimentar restritivo numa amostra de

estudantes. da Universidade do Porto. Dissertação de candidatura ao grau de Doutor, apresentada à

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

VIANA VICTOR – Contributo para o estudo

do comportamento alimentar – Psicologia, saúde e nutrição - Análise Psicológica (2002), 4 (XX):

611-624

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A cada dia os alunos estão mais informatizados, dispo-nibilizando mais do auxílio da internet para fazer pesqui-sas escolares e até mesmo se comunicarem. A linguagem escrita também mudou muito. O você se tranformou em VC, o porque em PQ, o também em TB. Até mesmo sorrir tem sua própria linguagem, basta te-clar rs,rs,rs ou kkkkkkkkkkkk que a outra pessoa entende tudo.

Essa linguagem que tanto facilita a vida na net acaba trazendo alguns pre-juízos na vida escolar do aluno, prin-cipalmente, quando ele ainda não tem domínio da escrita formal. O uso da internet em sala de aula não é só uma questão de tecnologia, envolve tam-bém a comunicação entre os alunos.

Essa comunicação que às vezes causam constrangimentos como é o caso do famoso Bullyng- atos agres-sivos físicos ou verbais que têm por consequências como apelidos pejorativos criados para hu-milhar os colegas. Para essas situações, os familiares e pro-fessores devem ficar atentos para evitar o constrangimento também em sala de aula, e procurarem a maneira mais tran-quila para resolverem expor, mais a criança envolvida.

No âmbito da educação, as tecnologias têm várias pos-sibilidades a serem aproveitados como ferramentas faci-

litadoras do aprendizado. O professor deve refletir sobre esse assunto e não só lidar com essa tecnologia facilita-

dora, mas construí-la e adaptá-la para junto com os alunos usá-la de maneira construtiva para enriquecer as aulas e construir um conhecimento mais signi-ficativo para os alunos.

Quando a internet é utilizada para obter informações de pesquisas, estu-dos, conversas entre amigos se conclui que ela é um bem. Mas, ainda tería-mos de nos certificar sobre a fonte de informações que relacionam os nossos alunos. Os jovens ainda são carentes de educação para a vida, dependem de orientação para guiarem-se no enfren-tamento das próprias realidades ainda

conflituosas em relações ao mundo que os rodeiam. Sem acompanhamento de pais/responsáveis e educadores, esse recurso pode se tornar um mal.

Na verdade a internet pode representar tanto um be-nefício ou malefício, cabendo aos responsáveis discernir sobre o valor das ações e dos conteúdos presentes no am-biente virtual dos seus filhos.

A cada dia os alunos estão mais informatizados, dispo-nibilizando mais do auxílio da internet para fazer pesqui-

A escrita na WebPor Katiuscia Lino Freitas

Professora do Ensino Fundamental

“Além de ler muito o jovem pre-cisa ampliar seu vocabulário. Hoje a imagem sobrepõe a pa-

lavra. Esta geração que domina tão bem o computador precisa

buscar a palavra. Também é importante raciocinar sobre o que foi lido, desconfiar daquilo

e tentar novas conclusões”.

Josué Montello- Autor de “Os labores de São Paulo”.

Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental

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Escola, um lugar de valor

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Escola, um lugar de valor

Por Maria Tereza França AndradeProfessora de História e Geografia

Como nos ensinou o filósofo Kant, o principal objetivo da educação é ensinar as pessoas a pensar com autono-mia. Pensar por conta própria, sem nos submetermos a ninguém. O conhecimento histórico é um instrumento de leitura do mundo que nos cerca.

O conhecimento do passado não é uma verdade defi-nitiva, ao contrário é dinâmico. Os alunos devem ser leva-dos a descobrir que a história não é o passado morto, mas o próprio presente que vivemos. Diariamente reforço com os alunos a seguinte questão: não decore, porque decorar é o contrário de raciocinar. O ponto é aprender a raciocinar historicamente.

As análises textuais são o ponta pé inicial para se en-tender conteúdos e os complementos, ou melhor, os outros recursos como gráficos, mapas, imagens não são meras ilustrações. Completam de maneira significativa, ou por si só, são informações mais concretas, perdendo apenas pra análise in loco.

Deve-se acostumar com a linguagem dos historiadores, procurar ler e interpretar, entender que qualquer conhe-cimento científico precisa da dúvida, do questionamento, da polêmica. Assim você perceberá que o trabalho do his-toriador é feito por meio de confrontos de idéias opostas. Portanto, o conhecimento histórico é construído pela dú-vida, pela crítica e pelo diálogo.

Para tanto as perguntas sempre são indispensáveis: O que significam estes termos novos? Este fato explica como vivemos hoje? Como sofremos influencias destas civilizações? Enfim, são intermináveis as perguntas a se-rem realizadas.

Nossas intervenções no processo de aprendizagem vêm buscando atender a todas as necessidades de nosso tempo. Utilizamos meios tecnológicos próprios de nossos alunos. A rede mundial com seus post’s, blogs e informa-ções diversificadas é um grande atrativo a estas crianças. A leitura que tanto cobramos é efetuada, e no caso, bem direcionada. Acredito que também despertamos muitos que são obcecados nesta mídia, direcionando-os.

Historia Leitura do mundo

Escola, um lugar de valor

que são obcecados nesta mídia, direcionando-os.

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Escola, um lugar de valor

Ver e comprovar a existência dos conteúdos estudados em sala

Ler, questionar e entender um conteúdo com a apreciação de peças/artefatos e palavras de especialistas complementa de forma definitiva a retenção da aprendizagem. Podemos citar dois exemplos:

1º - Um trabalho realizado pelos alunos do 6º ano, trazendo para sala de aula, objetos de valores e historicidade familiar. Os especialistas, neste caso, os próprios alunos, nos apresentaram ricos relatos de objetos conhecidos ou não, que por sua passagem familiar se tor-naram importantes artefatos históricos. Este trabalho apresentou aos alunos os significados de História e Tempo, de forma adequada e interiorização firme.

2º- No Sítio Arqueológico de Peiró-polis, os alunos têm a oportundade de apreciar os artefatos e as informações, com o acompanhamento de especialista e entender sobre a paleontologia, como os agentes naturais modificam as estru-turas animais, de que maneira é possí-vel realizar as análises, onde e como são encontrados tais artefatos, entre tantas outras questões que eles levantam.

Historia Leitura do mundo

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Escola, um lugar de valor

Como a família pode ensinar os filhos a se relacionarem com o dinheiro de forma saudável

Como ensinar as nossas crianças a economia, o consumo responsável, a Ecoeficiência familiar? Estes temas têm sido debatidos com pais, professores e insti-tuições de ensino no Brasil e no Mundo.

Por um lado temos uma sociedade que não mede esforços no desenvolvimento das tecnologias e proces-sos que promovam cada vez mais o maior consumo. Por outro lado as famílias, pela escassez de tempo substituem afeto por bens materiais.

Os esforços do setor econômico direcionam para o consumo compulsivo. A moda dura horas e semanas. Os brinquedos são fabricados numa velocidade incrí-vel. Muitas famílias refletem sobre os desejos e neces-sidades e, assim fazem a roda da economia girar, ge-

rando riquezas e, também destruição esquecendo que ao final do processo necessariamente, se desenvolve outro fator que vem tirando o sono de pesquisadores, ambientalistas e famílias: os “descartes”. Embora a al-cunha sugira o nome de um filósofo francês, o proces-so não tem nada de belo ou filosófico. Ao consumir-mos geramos atos antagônicos: riqueza e extermínio das reservas naturais; ao descartarmos geramos degra-dação ao meio ambiente e doenças à raça humana e ao estimularmos o consumismo, o TER minimizamos a essência do SER.

Estamos diante de uma patologia social: o con-sumismo. E com ela todas as demais conseqüências físicas, emocionais, sociais e ambientais.

Consumismo

Consumismo exagerado é o nome de nos-sas dependências individual e cultural. Doença do materialismo dizem alguns. Não concordo na totalidade pois se fossemos materialistas de fato,nos preocuparíamos com os materiais. Nossa primeira preocupação em todas as deci-sões, individuais e coletivas seriam com os ma-teriais do planeta: o solo, a água e o ar.

A verdade é que nos preocupamos pouco em ensinar as crianças que o consumo extremo vem da nossa necessidade profunda de afeto.

Se os pais são dependentes do consumo os filhos terão forte tendência de reproduzirem o modelo.

Se estimularmos que o consumo de produ-tos e bem estar é para nosso próprio bem, como verdade absoluta, ao crescerem as crianças será treinadas a competirem arduamente por produ-tos. Enquanto isso os pais tornam-se cada vez mais escravos no mercado da sociedade de con-sumo. São oferecidos as crianças produtos em lugar de afeto, presença, companhia.

Quando os produtos substituem pessoas começa a surgir à orfandade. É a dependência ao consumo.

Dependência e seus rituais

Toda dependência é acompanhada de rituais.O conjunto e a organização de garrafas, copos

especiais, pessoas associadas, no caso da depen-dência pelo álcool, nota-se como ritual.

O consumismo da mesma forma tem seus ri-tuais: Ir as compras significa comprar coisas que nem sempre necessitamos, torna-se diversão, chan-tagem dos filhos para com os pais, que não sabem administrar o SIM e o Não na competição por mar-cas e moda.

Mas como sempre há o dia seguinte do depen-dente: endividamento, conflitos familiares, menti-ras, violência, e desperdício. São as conseqüências.ras, violência, e desperdício. São as conseqüências.

Page 47: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola, um lugar de valor

A Superficialidade de Viver

Viver superficialmente significa viver desprovido do contato com as regiões mais profundas do SER o lu-gar onde está a sabedoria.

As promessas de consumo nos remetem a querermos mudanças o tempo todo. O novo.

Deixamos nossos amigos e leva-mos as crianças a fazerem a mesma coisa. Mudamos as crianças de esco-la, de uma para outra os mantendo sem raízes. Mudamos as atividades sem respeito ao desenvolvimento de nossos filhos: natação, judô, karate, idiomas, teatro, pintura e tantas outras atividades.Treinamos crianças para a superficialidade,não importa o que fa-çam desde que estejam ocupadas.

Há filhos que não agüentam mais serem descartados pelas atividades. Muitos desenvolveriam habilidades magníficas somente com um pouco mais de convívio com os pais e fami-liares. Dons despertados pelo afeto.

Como a família pode ensinar os filhos a se relacionarem com o dinheiro de forma saudável

Geise Alvina D.Terra é Educadora Social,

Consultora em Educação Familiar e

Ecoeficiencia Familiar

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Escola, um lugar de valor

Gratuidade

Gratuidade palavra salvadora das relaçõesIncentivar a solidariedade. Esta é a grande diferença

a ser demonstrada às crianças. Um verdadeiro amigo é diferente de um amigo oportunista. Família é diferente de um conjunto de pessoas que intercambiam bens e serviços.Oração é diferente de magia. O presente caro é diferente de uma emoção de afeto.

Ouvi, durante uma conversa informal, de uma mãe da Escola Pequeno Estudante (Miriam G.A.Pereira) relatar uma experiência dignificante.

Nas comemorações de aniversário dos alu-nos, em sala de aula, os coleguinhas são con-vidados no dia anterior e avisados da festa. Quando uma criança não traz um presente ou cartão, o beijinho e o afeto são apresentados so-lenemente como um grande presente. E que seu filho Eduardo citou que o que mais gostava na festa de aniversário é o presente beijo. A crian-ça é sensível aos reais valores, conta com eles e espera das pessoas esta dignidade. Quando não as tem acaba também aprendendo a negar os valores humanos a si e aos demais.

Promover a solidariedade envolvendo a famí-lia numa busca incessante de não apenas ensinar, mas, sobretudo formar pessoas felizes é o diferen-cial de uma escola que quer formar cidadãos.

O mundo clama ao setor econômico a econo-mia da comunhão, do setor público clama a ética, e das famílias clama mais amor e afeto.

É preciso dar valor ao querealmenteimporta

É preciso dar valor

João Victor Alves de Oliveira e Eduardo Gabriel Andrade Pereira, alunos do 2º Período da Escola Pequeno Estudante

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Escola, um lugar de valor

FelicidadeOs pais podem dar alegria e satisfação para um filho, mas não há como dar-lhe felicidade.

Os pais podem aliviar sofrimentos, enchendo-o de presentes, mas não há como comprar-lhe felicidade.

Os pais podem ser muito bem sucedidos e felizes mas não há como emprestar-lhe felicidade.

Mas os pais podem aos filhos Dar muito amor, carinho, respeitoEnsinar tolerância, solidariedade e cidadania,Exigir reciprocidade, disciplina e religiosidadeReforçar a ética e a preservação da Terra.

Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.É sobre a auto-estima que repousa a alma,E é nesta paz que reside a felicidade.

Içami TibaIçami Tiba

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Escola, um lugar de valor

As pernas parecem pesar uma tone-lada. Os olhos têm dificuldade para se fixar em qualquer coisa. Movimentos são feitos com cuidado para evitar as dores nas costas. Só não funciona com aquela batida direta na cabeça. Ela tosse. Funga.

E com um suspiro, vai para a escola, dar sua aula. O dia está só começando. E vai terminar depois da última aula do turno da noite, lá pelas onze horas. Chega em casa depois da meia-noite, encontra o marido:

— Oi, querida...— Tchau querido!E vai dormir, que às cinco da manhã,

começa tudo de novo.

Essa é uma professora com os sinto-mas das doenças mais comuns do ma-gistério. É fácil imaginar o tipo de aula que ela vai dar. E também sua disposi-ção para curtir a vida, a família, ou se envolver em outros projetos. O magisté-rio, por muitos motivos, pode ser preju-dicial à saúde. Conheça os seus princi-pais inimigos e veja como evitá-los.

ALÉM DO ESTRESSEOs sintomas de estresse todos já

conhecem: irritabilidade, falta de con-centração, insônia, desânimo e cansaço crônico. Praticamente todos os profis-sionais sofrem com esses sintomas, vez por outra. Porém, os professores vão além. Eles entram em outra categoria, aquela que tem de lidar com o tão temi-do bicho-gente diariamente. Médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, atendentes pú-blicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing, bombeiros. E professores. Essa con-vivência, esse não saber qual vai ser a

2. Reconheça o que você pode mudar e onde termina seu poder

Você não pode controlar mudanças na lei ou evitar que um desabamento no teto da escola atrase todo o programa do bimestre. Mas pode encontrar meios de gerenciar melhor sua sala de aula, de falar com menos esforço, de gastar me-nos tempo corrigindo provas. É como diz aquela pequena oração: “só peço a Deus que me dê resignação para aceitar o que não pode ser mudado, coragem para encarar o que pode ser mudado e sabedoria para distinguir um do outro”.

3. Bote em perspectivaAntes de acionar seu botão de pâ-

nico, respire fundo e pense nas possí-veis conseqüências daquele fato. Se for preciso, vá caminhar um pouco. O que

Profissão Mestre adverte: dar aulas pode ser prejudicial à saúde

reação de um aluno nos próximos mo-mentos, a necessidade de se doar seis, oito, dez horas por dia a outra pessoa não causa apenas estresse. Vai além.

Esse estado é chamado de Síndro-me de Burnout. Burn out pode ser tra-duzido por queimar (como uma lâmpa-da queima), pifar, “dar pau” (como um computador). Imagine isso acontecen-do com uma pessoa. É como se nada funcionasse como devia. Um estresse que chega e se aprofunda, e não passa.

A Medicina diz que trata-se de um conjunto de condutas negativas, como por exemplo, a deterioração do rendi-mento, a perda de responsabilidade, ati-tudes passivo-agressivas com os outros e perda da motivação, onde se relaciona-riam tanto fatores internos, na forma de valores individuais e traços de persona-lidade, como fatores externos, na forma das estruturas organizacionais, ocupa-cionais e grupais. Você conhece aquela pessoa que parece que acordou um dia com o pé esquerdo, não? Pois é. Se os sintomas do mal humor persistirem por semanas, é hora de procurar ajuda.

A Síndrome de Burnout traz conse-qüências não só do ponto de vista pes-soal como também do ponto de vista institucional, como é o caso do absen-teísmo, da diminuição do nível de satis-fação profissional, aumento das condu-tas de risco, inconstância de empregos e repercussões na esfera familiar.

1. Saiba o que lhe estressa e quais são suas reações

O primeiro passo é reconhecer que o problema existe e o que ele causa em você. Sim, em toda instituição de ensino existem aqueles dias em que tudo parece dar errado; o que se quer evitar é que as reações desses dias se tornem permanentes.

Hoje vale tudo para não esquecer

de cuidar da saúde.

1- fazer caminhada

2- começar dieta

3- passar mais tempo com a família

Uma Homenagem da Escola Pequeno Estudante ao Dia do Professor

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Escola, um lugar de valor

Profissão Mestre adverte: dar aulas pode ser prejudicial à saúde

mais se vê nas escolas, infelizmente, são tempestades em copo d’água. Pense an-tes de agir.

4. Cuide do corpoFaça exercícios, durma o suficiente,

aprenda a respirar profundamente para eliminar as tensões da jornada de traba-lho. Um corpo forte é mais resistente a crises de estresse.

5. Tenha uma reserva emocionalConserve aquela amizade antiga, gos-

tosa. Sabe aquela pessoa com quem você sempre pode contar e que sabe que sem-pre pode contar com você? Pois é, ela é um tesouro para combater o estresse. Da mesma forma, seja seu melhor amigo.

6. Procure ajuda profissionalMédicos, psicólogos, grupos de aju-

da como o CVV (Centro de Valoriza-ção da Vida) podem auxiliar muito a sair da fase mais crônica. Informe-se.

PELA HORA DO DORTEscrever muito tempo com a mão

em cima do nível do ombro; movimen-to vai-e-vem para apagar o quadro, er-ros de postura ao escrever ou corrigir provas. Ficar em pé longas horas se-guidas. Inclinar-se repetidamente para falar com alunos. Isso tudo faz do pro-fessor uma das principais vítimas dos DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.

Lucy Mara Silva Baú, presidente da sociedade brasileira de fisioterapia do trabalho, fisioterapeuta e mestre em ergonomia diz que é possível evitar as constantes dores no braço e nas costas que acompanham os professores. “O ideal seria que cada quadro-negro fos-se projetado de acordo com a altura do professor. Como isso não é possível, depende de cada um se cuidar.” Ela dá o exemplo de troca de lâmpada ou co-locação de uma cortina. Após poucos segundos, o braço começa a doer, certo? É esse o perigo de escrever no quadro. Ela dá as dicas para evitar o problema:

1. Não escreva acima da linha de seu ombro

A tentação de utilizar o quadro in-teiro é grande, mas prejudicial. Estabe-leça limites e escreva entre a altura de seu ombro e de seu cotovelo.

2. Pasta de lá para cáOutro motivo da dor no corpo dos

professores é o hábito de carregar a pe-sada pasta sempre com um só braço – geralmente o esquerdo. Para come-ço de conversa, faça uma limpeza em sua pasta – não faz sentido você ficar

levando peso extra para passear; depois, acostume-se a passá-la constantemente de um braço para o outro.

3. Utilize o encosto da cadeiraDores na coluna são decorrentes da

má-postura ao corrigir provas. Geral-mente os professores levam trabalho para casa (provas e trabalhos de aluno, preparação de aulas) e sentam-se ou deitam-se de qualquer jeito. Se a pessoa sentar apoiando-se no encosto da cadei-ra vai diminuir em 82% o cansaço. A angulação ideal é que as pernas fiquem de 100 a 110 graus, em comparação com o quadril. Na verdade, as pessoas devem começar a postura correta desde a hora de dormir. Jamais dormir de bar-riga para baixo.

4. Faça pausas enquanto escreveBasta uma pausa de um ou dois se-

gundos a cada série de palavras. Nesse período, faça movimentos contrários. Ou seja, como escrevemos principal-mente em sentido horário, faça movi-mentos anti-horários. Professores de Língua Árabe, lógico, invertam.

ALERGIA quando o problema é alergia a pó de

giz, a dificuldade do professor é maior. O especialista em alergia e imunologia Ro-naldo Regis Mobius diz que reações ex-tremas ao pó de giz são comuns em pes-soas já alérgicas a ácaros, poeira, ou que sofrem de renite, por exemplo. Para os outros educadores, o que pode acontecer é um gradual processo irritativo no nariz, acompanhado ou não de secura na mão. Ele dá as dicas para não correr esse risco:

Fonte: As informações acima foram retiradas da

matéria: Profissão Mestre adverte: dar aulas pode ser prejudicial à saúde -(Brasílio Andrade Neto e

Josiane Benedet) publicada na Revista Mestre.

Rua Ricardo Misson, 411 Fabrício (SESC) - Uberaba - MG

(34) 3322-6249

Uma Homenagem da Escola Pequeno Estudante ao Dia do Professor

Page 52: Escola Um Lugar de Valor - Colégio FAS - 2010

Escola,Escola,Escola,uma difícil escolha

Alunos do Maternal da Escola Pequeno Estudante

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Escola, um lugar de valor

São inúmeras as situações em que o homem coloca à prova

sua capacidade de adaptação. A pri-meira delas é quando abandona o con-fortável ventre materno para se tornar mais um habitante de um mundo que, desde cedo, lhe parece tão hostil. Sua entrada na escola, seja no ber-çário ou no maternal, assemelha-se muito ao nascimento. Dessa vez é a segurança do lar que ele deixa, o ca-rinho dos pais, seus brinquedos pre-diletos. Mais uma vez, o ser humano

testa a possibilidade de se adaptar em um surpreendente mundo novo. Esse caminho rumo à vida escolar pode ser tranquilo (também para os pais), quando existe confiança na institui-ção escolhida.

A ordem é escolher com caute-la até encontrar a proposta capaz de fazer nossas crianças felizes. Nesse contexto decidir qual a melhor escola não é tarefa fácil, pois com o corre-corre dos dias atuais, os pais preci-sam não só de um lugar adequado e

seguro para deixar os filhos, mas de uma escola que acolha as necessida-des da família com um olhar aten-to à realidade pós-moderna. Uma proposta pedagógica consistente, o espaço físico e a localização são fun-damentais para garantir tranquilida-de e uma rotina menos estressante. Em uma publicação da Editora Abril: “Guia da Educação em Família” os pais encontram dicas de como esco-lher a melhor escola e garantir que seu filho tenha um ensino de qualidade.

* Francisca E.C. Alberto é diretora da Escola Pequeno Estudante, Pedagoga, supervisora e pós- graduada em psicopedagoga.

Fonte: Educar para crescer- http://www.abril.com.br/

Dicas para a família no momento da escolha da melhor escola:

Dedique tempo para procurar um bom colégio;

Conheça a proposta pedagógica;

Descubra algum conhecido que tenha filhos

matriculados na escola em questão e converse

sobre a instituição;

Visite a escola junto com seus filhos. Eles

também precisam se identificar com o lugar

onde vão estudar;

Informe-se sobre os índices de repetência e

de evasão;

Verifique se a escola oferece reforço para os

alunos com mais dificuldades;

Opte por escolas que comprovadamente ofereçam

uma Educação de qualidade. (Não se deixe

impressionar pelas instalações do colégio. Escola

boa é a que prioriza o aprendizado. Auditórios

bonitos e salas de informática não garantem que

seu filho aprenderá o que precisa).

Explicar à criança que há um lugar chamado escola. A ela vamos aprender, brincar e encontrar outras crianças e adultos;

Dizer-lhe que à escola vamos com uma roupa diferente daquela que usamos nos dia-a-dia ou para passear. Esta informação deixa claro que o uniforme é uma roupa adequada para ir àquele local de aprender e brincar;

Falar sobre a escola com outros adultos na frente da criança apenas quando se tratar de aspectos positivos;

Nunca mentir para a criança que não a levará para escola quando estiver levando;

Não atrasar para buscar a criança após as aulas. Minutos significam horas para uma criança;

Fonte: dicas publicadas na Revista do Professor. Ano XXIV, nº 93- Porto Alegre.

Dicas para adaptação de crianças a partir de 2 anos

Lembrar sempre que o choro faz parte desse processo. Se os pais cedem, a adaptação pode ficar mais difícil;

Perguntar tudo o que quiser para professora ou coordenadora, tirar todas as dúvidas;

Na entrada das aulas entregar a criança ao responsável e sair confiante de que ela ficará bem;

Enviar qualquer objeto que a criança goste. Isso a reconfortar;

Não introduzir mais novidades na vista da criança nesse período;

Entregar a criança à professora. Não esperar que ela retire dos seus braços. O filho confia nos atos dos pais.

Alunos do Maternal da Escola Pequeno Estudante

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Escola, um lugar de valor

Tendo em vista a necessidade da conscientização da sociedade para a preservação do meio ambiente, a Es-cola Pequeno Estudante, desenvolve atividades em salas de aula que visam o enriquecimento do conhecimento a respeito do tema conservação am-biental. Além de apoiar projetos que tenham a mesma finalidade.

Para a diretora da instituição, Francisca Elineide Câmara Alberto, a conscientização ambiental é uma questão de educação. “Não basta so-mente tratar do assunto com os alu-nos, é fundamental promover uma mudança de comportamento em re-lação à natureza. Um dos caminhos é ajudar as crianças e adolescentes a criar hábitos diários que preservem o meio ambiente”. Como exemplo a educadora cita o plantio de uma ár-vore, o incentivo do consumo mode-rado de água e energia, a pratica da

Responsabilidade SocialTodos têm papel fundamental na Educação Ambiental

e na formação de cidadãos conscientes

coleta seletiva dentro e fora da insti-tuição entre outros .

Para a coordenadora pedagógica da Escola Pequeno Estudante, Simo-nia Cândida Tomaz Manzan, preser-var a natureza é um dos principais deveres do cidadão. “Desde criança devemos ter noção exata da impor-tância de um meio ambiente saudável para o homem.”

Ela lembra que o tema preserva-ção ambiental trabalhado de maneira correta nas escolas contribui signifi-cativamente para a recuperação e pre-servação dos recursos naturais.

Simonia citou o projeto, “Como se faz”, que a instituição vem de-senvolvendo junto aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental que tem como objetivo despertar a necessida-de da conscientização em relação a diversos assuntos ligados a preserva-ção ambiental.

Mão na massa...Além das abordagens a respeito do

tema Educação ambiental em sala de aula, a instituição também incentiva projetos que tenham como finalidade a conservação ambiental.

Como exemplo a diretora cita o apoio da instituição na Cartilha de Conscientização Ambiental de Ubera-ba. “O Instituto Ambiental Brasileiro (IAB) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Uberaba desenvol-veu uma cartilha que está sendo dis-tribuída nas escolas e comunidades,” explica Francisca ressaltando o fato de que o projeto conta com a parceria de pessoas físicas e jurídicas que se preo-cupam com a preservação da natureza e tem consciência de que é preciso edu-car para preservar.

Com a parceria no projeto a Escola Pequeno Estudante ganha o Certificado de Empresa Amiga do Meio Ambiente.

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Escola, um lugar de valor

A atuação da família é significativa na aprendizagem do filho. Partindo do pressuposto de que a família é a primei-ra instituição à qual o indivíduo entra em contato com a educação. Tempos atrás o pai era o mantenedor da casa e a mãe cuidava dos filhos e da harmonia do lar. Hoje, esse modelo familiar pre-cisou se adequar aos tempos modernos. Pai e mãe saem para trabalhar fora e dessa maneira não permanecem tanto tempo ao lado dos filhos. É o que escla-rece Keila Patrícia Soares Amorim, edu-cadora na Escola Pequeno Estudante.

A professora Gilciane Baggio Or-tolani, especialista em Psicopedago-gia e orientadora nas Escolas Positivo, acredita que no inicio da vida escolar, a participação dos pais na vida escolar dos seus filhos deve acontecer por meio do auxílio e da motivação no processo de estudo. Mas, com o passar do tem-po, tanto os pais quanto a escola devem conduzir o estudante à autonomia e à responsabilidade. “No entanto, mesmo quando o aluno já for capaz de estudar por conta própria, o acompanhamento da família deve continuar presente’.

De acordo com a professora Keila,

os pais precisam entender que acompa-nhar a vida escolar não significa apenas cobrar. É muito mais do que isso. É es-timular, ensinar, conversar, prestigiar, acompanhar e discutir. A cobrança é a última ferramenta na parceria escola/família. “Quando a criança se sente ou-vida, apoiada, prestigiada, tem mais es-tímulo para aprender e aproveitar todas as oportunidades que a escola promove. A maioria dos pais presta demasiada atenção às notas e preocupa-se menos em estimular a leitura ou acompanhar se a criança está aprendendo”.

Segundo ela, há mais cobrança que incentivo. É como se os pais consideras-sem que sua tarefa principal é garantir o acesso à escola – a partir daí, a responsa-bilidade seria dos professores.

Pais atuantes, melhor desempenho na escola

Como ajudar em casa? - É importante que seus filhos façam os deveres de casa.

Mas atenção, você não deve fazer o dever por eles. Se tiver dificuldades, converse com ele e com os professores.

- Incentive seus filhos a frequentar a biblioteca da escola ou da cidade. É importante incentivar a leitura.

- Ajude seus filhos a organizar o tempo em casa, pois tem hora para brincar, jogar, ver televisão e principalmente para estudar.

Atitudes simples que podem favorecem o sucesso escolar de nossos filhos:

- Se despedir de forma alegre da criança, desejando a ela um bom dia na escola;

- Perguntar-lhe, quando chegar, sobre o que aprendeu ou não conseguiu aprender naquele dia;

- Acompanhar o cumprimento dos deveres escolares e os cadernos dos filhos;

- Incentivar o gosto pela leitura;- Elogiar todos os progressos, por menores que sejam;- Falar das conquistas e aprendizados da criança para

os familiares e amigos, na presença da criança;- Participar das atividades escolares a que for convidado;- Ser compreensivo e solidário para com os Educadores

Escolares.

Na visão de Keila, os pais deveriam ser chamados de Educadores Familiares ao invés de pais. Segundo ela, ado-tar o filho como um educando começa bem cedo, no ber-ço, ou seja, na primeira infância. Quando ensinamos aos nossos filhos sobre gentileza, respeito, conceitos básicos de cidadania, de ética, etiquetas e sobre outros tantos valores, já estamos começando a prepará-los para a vida escolar.

Keila P. S. Amorim, mãe do aluno Gabriel S. Tironi Amorim - (maternal)

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Escola, um lugar de valor

É por meio da linguagem que nos constituímos como pessoas no mun-do. Durante os primeiros anos de vida, no contexto familiar e na Edu-cação Infantil, a criança vai aprimo-rando a competência em oralidade para aos poucos ir se inserindo no universo da linguagem escrita.

O aprendizado da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possi-bilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. Dessa ma-neira concluímos que a linguagem con-tribui para a formação do sujeito na sua interação com o outro, na construção de muitos conhecimentos e no desen-volvimento do pensamento.

Aprender uma língua é entender, interpretar e representar os signifi-cados das palavras de acordo com o meio sociocultural do qual se faz parte.

Portanto a escrita é um ato de descoberta e de recriação, único, que varia de criança para criança. Contu-do para que a escrita, assim como a leitura, seja uma conquista das crian-ças, há a necessidade de mediação de um adulto ou do professor. Principal-mente os educadores vivenciam de perto a evolução do maravilhoso ser que é a criança. O contato com textos recheados de encantamento faz-nos perceber como é importante e cheia de responsabilidade toda forma de literatura.

A palavra literatura é intransitiva e, independente do adjetivo que rece-ba, é arte e deleite. Sendo assim, o ter-mo infantil associado à literatura não significa que ela tenha sido feita ne-cessariamente para crianças. Na ver-dade, a literatura infantil acaba sendo aquela que corresponde, de alguma

forma, aos anseios do leitor e que se identifique com ele.

Como instrumento de formação do ser, a literatura está ligada a uma das atividades básicas do indivíduo em sociedade: a leitura.

E como não poderia deixar de ser, as obras literárias estão presentes em nossa sala, desde os primeiros dias de aula. São lidas, discutidas e comenta-das com as crianças, com o intuito de trabalhar o imaginário e a fantasia.

Contar histórias é fazer com que os alunos adquiram gosto pela leitura, pois através dela o mesmo chegará a um aprendizado significativo. Faz ne-cessário enfatizar que a literatura não auxilia apenas na linguagem oral e es-crita, mas sim num contexto interdis-ciplinar e até mesmo nos valores que podem ser adquiridos com os contos que encantam crianças e adultos.

Construindo conhecimento com criatividadeDespertar o gosto pela leitura, desenvolver o lúdico e o imaginário são

alguns dos objetivos da “Pasta Mágica de Histórias”

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Escola, um lugar de valor

E veja só o que eles descobriram!

Uma educadora encantada por seus alunos leitores, um belo dia trouxe uma grande surpresa. Diferente do presente da fada do dente..., e nem se compara com o sapato de cristal da Cinderela, ela trouxe...

“A Pasta Mágica de Histórias”

Tendo em vista a importância da leitura para a aprendizagem vem sendo desenvolvido com a turma do 1º ano do Ensino Fun-damental da Escola Pequeno Estu-dante o projeto “Pasta Mágica de Histórias”. A finalidade é desper-tar nas crianças o prazer de ler, de-senvolver o lúdico e o imaginário, além de enriquecer o vocabulário, melhorar a concentração a paciên-cia e o raciocínio.

Através de um sorteio uma criança leva para casa uma “Pas-ta Mágica de Histórias” contendo um livro literário, onde a criança deverá ler juntamente com os pais e através de fantoches, fantasia ou

Construindo conhecimento com criatividadeDespertar o gosto pela leitura, desenvolver o lúdico e o imaginário são

alguns dos objetivos da “Pasta Mágica de Histórias”

outro recurso ela soltará a imagina-ção e se diverte com a família.

Além de despertar o interesse pela leitura, com o projeto as crian-ças percebem a função social da es-crita, pois junto com os pais fazem o registro da parte que mais gostou da história e quando chegam à es-cola dramatizam e contam a histó-ria compartilhando com os amigos.

A atividade é de extrema im-portância, pois os pais usufruem de momentos agradáveis com os filhos enquanto auxiliam no desen-volvimento da criança.

Ao término do projeto a família observou que as crianças estão de-mostrando um maior interesse pela

leitura. Dessa maneira podemos concluir que a parceria família/escola é fundamental para incenti-var e mediar o encontro da criança com o mundo mágico da leitura. A participação dos responsáveis (acompanhando a vida escolar de seu filho e incentivando para que continue enfrentando novos desa-fios) faz com que a aprendizagem aconteça de maneira prazeirosa. E a escola cabe facilitar todo o pro-cesso de interação da criança com as ferramentas de leitura e escrita.

A alfabetização moderna resul-ta de um processo espontâneo de interação dos alunos com as ferra-mentas de leitura e escrita.

Uma educadora encantada por seus alunos leitores, um belo dia trouxe uma grande surpresa. Diferente do presente da fada do dente..., e nem se compara com o sapato de

“A Pasta Mágica de Histórias”

Despertar o gosto pela leitura, desenvolver o lúdico e o imaginário são

outro recurso ela soltará a imagina-ção e se diverte com a família.

leitura. Dessa maneira podemos concluir que a parceria família/

ERA UMA VEZ...

Por Fabíola Nogueira Soraggi Garcia - Professora do 1º Ano/Ensino Fundamental

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Escola, um lugar de valor

Reinventar a escola?

Pensar na dinâmica do dia a dia de uma criança entre nove a 12 anos é se deparar com a ousadia e explosão de sentimentos que im-pulsiona atitudes e comportamentos varia-dos. A convivência se torna realmente um ato que exige amor, paciência e persistência. Amor pelo simples fato de amar alguém in-condicionalmente.

Paciência em ouvir e esperar que o tempo lhe traga o discernimento e a aceitação neces-sária. E persistência em manter sempre acesa a chama do amor e da paciência, direcionando seu olhar não apenas para o belo e o perfeito, mas para o essencial que é verdadeiramente invisível aos olhos.

O saber não existe para ser possuído, mas para ser descoberto, transforma-do, sistematizado e sobre tudo mul-tiplicado entre todos que se permi-tem evoluir.

Acolher o que as crianças e adolescentes pensam sobre a ro-tina acadêmica estiga a reflexão dos docentes quanto aos preceitos e práticas condizentes à escola. A liberdade em expressar-se dian-te do grupo expondo seus pen-samentos, criticando, questio-nando e sugerindo.

Talvez se todas as escolas de forma geral ocupassem em estabelecer boas relações entre o sujeito, o meio e a aprendi-zagem contextualizada os alu-nos não sentiriam o desejo de reinventar a escola.

Por Simonia Cândida Tomaz Manzan

Paciência em ouvir e esperar que o tempo lhe

traga o discernimento e a aceitação necessária.( )

e práticas condizentes à escola.

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Escola, um lugar de valor

Filosofando a escola ideal

)Fim de férias é hora de retornar

a rotina dos estudos: acordar cedo, escovar os dentes, ir para a escola, fazer trabalhos, tarefas e lanchar.

Com tantas atividades, penso que elas são cansativas, mas valem à pena. Ficar sempre em ritmo de fé-rias é bom porque dá para fazer vá-rias coisas, mas enjoa ficar sempre na mesma rotina de ver TV e ir ao computador.

Se eu pudesse reinventar a escola eu ia querer que toda professora ofe-recesse uma brincadeira que desse para a gente estudar e brincar ao mes-mo tempo.

No mundo onde a desigual-dade social está sempre presen-te a oportunidade não é a mesma para todos. Enquanto muitos es-tão na escola pensando que es-tão sofrendo, outros perambulam

pelas ruas à procura de comida, pe-dindo esmola, usando drogas e tra-balhando com tráfico e armas.

Se a escola em alguns momentos é chata, estressante e irritante, a au-sência dela pode comprometer o fu-turo de cada um de nós.

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Pequeno Estudante

Por Pedro Augusto M. OliveiraAluno do 5º ano do Ensino Fundamental

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Escola, um lugar de valor

Educando com músicaAté 2011, o ensino da música será obrigatório em todas as escolas do país. Além de despertar a

criatividade, estimula diversas habilidades que vão além de notas e arranjos

Escola, um lugar de valor

Educando com músicaAté 2011, o ensino da música será obrigatório em todas as escolas do país. Além de despertar a

criatividade, estimula diversas habilidades que vão além de notas e arranjos

A música, que possui uma linguagem universal, está no meio social desde as primeiras civilizações da História. Ela, segundo a antropologia, vem sendo usada nas mais variadas formas como rituais, fes-tas, casamentos, guerra, nascimentos, etc., em todas as sociedades. A música com seus vários tipos de ritmos, sons, melodias e harmonias, nos proporciona momentos e sentimentos especiais.

Com o passar do tempo, e a evolução da humanidade, a música também evo-luiu, assim como seus vários tipos de ins-trumentos.

Na escola o desenvolvimento através da musicalização é o momento de esti-mular na criança o despertar musical, a sensibilidade e o conhecimento de várias culturas. A música favorece o desenvolvi-mento rítmico, intelectual, de coordena-ção motora, equilíbrio, percepção auditiva entre outros. As atividades musicais cole-tivas favorecem o desenvolvimento social na criança, ajudando nas atividades de cooperação e de grupo. A música também pode contribuir para que o ambiente esco-lar se torne mais alegre e favorável à apren-dizagem, podendo ser utilizada como re-curso em vários conteúdos, melhorando o desempenho e a concentração.

Como linguagem artística, a música

também pode ser estudada como um con-teúdo em si. A escola Pequeno Estudando vem realizando atividades musicais, sem visar à formação de músicos, proporcio-nando aos alunos um conhecimento dife-renciado no estudo da flauta doce. O pro-jeto está em desenvolvimento, mas possui um número de alunos considerável que buscam conhecimentos musicais e se em-penham no seu aperfeiçoamento durante as aulas. O estudo da música na escola abriu espaço para que os alunos pudessem conhecer diversos artistas, de vários países e épocas, diferentes ritmos musicais e tam-bém aflorar a sensibilidade musical. Mú-sicos como Beethoven, Johann Pachelbel, Beatles, André Riau, Toquinho, Vinícius de Moraes, Chico Buarque entre outros formidáveis músicos, não são mais pesso-as desconhecidas entre os discentes, eles passam a desenvolver um gosto musical apurado, desenvolvem respeito pela diver-sidade e buscam no meio em que vivem o maior número de conhecimentos musi-cais e instrumentais para que dividam com seus amigos.

A música tem um valor extraordinário e quando bem divulgada, pode ser apro-veitada como uma fonte de conhecimen-tos inigualável para o ser humano em qualquer idade e época.

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Escola, um lugar de valor

Educando com músicaAté 2011, o ensino da música será obrigatório em todas as escolas do país. Além de despertar a

criatividade, estimula diversas habilidades que vão além de notas e arranjosPor Cristina Barbosa Morel

Professora de Artes/Musicalização

O retorno das aulas foi decidido em 2008 pelo Ministério da Educa-ção. Em 2011, termina o prazo de adaptação e todas as instituições já deverão ter essas aulas em seus cur-rículos. Em 1971, durante a ditadu-ra militar, as aulas de música foram fundidas com as artes plásticas e o teatro, formando a disciplina “Edu-cação Artística”.

O aprendizado musical acrescenta informações culturais e históricas, e o exercício da estrutura e linguagem mu-sicais desenvolvem o raciocínio lógico.

Música voltou a ser disciplina obrigatória nas escolas brasileiras

Claro que não podemos deixar o prazer de lado, mas uma boa aula de música deve trazer desafios, envolver as crianças na linguagem e na pro-dução musical. Na escola, os alunos têm contato com a música desde o maternal. Nessa fase, tudo é música, e os professores exploram isso com brincadeiras, com palmas e cirandas. Já na educação infantil, eles apre-ciam algumas canções, interpretá-las e dramatizá-las. Também podem fazer instrumentos com sucata, o que, além de ser muito divertido, estimula a cria-

tividade e a coordenação motora.A partir do ensino fundamental,

as crianças já são capazes de se tornar também produtores da música, e po-dem aprender como ela se estrutura. Seu filho pode estudar a linguagem e os códigos das melodias, analisar os contextos históricos de composições diferentes e até escolher algum instru-mento para tocar. A música na escola também é uma ótima aliada para o de-senvolvimento do repertório Cultural.

Fonte: Revista “Pais & Filhos”

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Escola, um lugar de valor

“Não há fórmula pronta para se alfabetizar uma criança”

A pergunta mais frequente que ouço trabalhando com turmas de alfabetização é: “Qual o melhor método de alfabetiza-ção?”. Mas sempre que isso acontece, instantaneamente lembro-me de como fui alfabetizada pois ora nossa professora usava os livros, contava histórias ora ain-da resistia e recorria à cartilha deixando predominar os exercícios de coordenação motora. Isso por que tais habilidades eram fundamentais para preparar o aluno para a alfabetização. E quando saíamos desse “Período preparatório” e passávamos para a Classe de alfabetização propriamente dita, os métodos aplicados que partiam de letras, sílabas ou palavras eram únicos para toda a turma, que também deveria apren-der no mesmo ritmos e da mesma manei-ra. Mas infelizmente lembro-me também que nem todos conseguiram, desta forma, aprender a ler e a escrever naquela turma.

Por isso, não há uma única resposta para essa pergunta, isso porque é preciso antes de tudo lembrar que cada criança é única e traz consigo na sua individu-alidade, uma bagagem cultural diferente das outras, o mundo que o cerca, seu fí-sico, seu intelecto e seu cognitivo trazem riquezas e necessidades exclusivas.

Uma deliciosa vitamina

Escola, um lugar de valor

A pergunta mais frequente que ouço trabalhando com turmas de alfabetização é: “Qual o melhor método de alfabetização?”. Mas sempre que isso acontece, instantaneamente lembro-me de como fui alfabetizada pois ora nossa professora usava os livros, contava histórias ora ainda resistia e recorria à cartilha deixando predominar os exercícios de coordenação motora. Isso por que tais habilidades eram fundamentais para preparar o aluno para a alfabetização. E quando saíamos desse “Período preparatório” e passávamos para a Classe de alfabetização propriamente dita, os métodos aplicados que partiam de letras, sílabas ou palavras eram únicos para toda a turma, que também deveria aprender no mesmo ritmos e da mesma maneira. Mas infelizmente lembro-me também que nem todos conseguiram, desta forma, aprender a ler e a escrever naquela turma.

Por isso, não há uma única resposta para essa pergunta, isso porque é preciso antes de tudo lembrar que cada criança é única e traz consigo na sua individualidade, uma bagagem cultural diferente das outras, o mundo que o cerca, seu físico, seu intelecto e seu cognitivo trazem riquezas e necessidades exclusivas.

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Escola, um lugar de valor

Por Veruska Carvalho AssunçãoProfessora do 1º ano do Ensino Fundamental

Não é mais possível falar em alfabe-tização apenas como um ato mecânico de codificar e decodificar. É necessário que a leitura e a escrita façam a dife-rença no dia a dia e que a partir des-se aprendizado o alfabetizando seja capaz de compreender, criticar, socia-lizar-se e atuar no seu meio. Ou seja, Alfabetização e Letramento devem se fundir num único aprendizado, pois só assim o processo será tranquilo e prazeroso para a criança. E tanto esco-la como a família devem ser parceiras nesse processo de letramento pois, com já dito no livro Aprender a ler e a escre-ver de Ana Teberosky e Teresa Colomer

o desenvolvimento do aluno se dá “por reconstruções de conhecimentos ante-riores, que dão lugar a novos saberes”. Assim, quanto maior o contato com a leitura e a escrita melhor será o proces-so de alfabetização.

Então para que tenhamos sucesso é imprescindível que o professor conhe-ça e domine os métodos, para a partir daí aplicá-los. Mas diante também, da necessidade de trabalharmos com dife-rentes tipos e gêneros de textos é quase impossível que seja escolhido um único método. Além disso, como já foi dito, cada estudante tem seu próprio ritmo e sua individualidade... há quem con-siga ser alfabetizado apenas quando há predominância do método silábico mas muitos lêem e escrevem a partir do que chamo de um deliciosa vitamina, ou seja todos os métodos cada uma a seu tempo e necessidade... um pouquinho do fônico, uma pitadinha do silábico, um tanto bom de palavração e muito contato com a leitura não se esquecen-do da escrita... E mais importante ain-da, é que o professor saiba reconhecer as necessidades das crianças e que seja um grande incentivador, junto com a família, desse momento mágico que é a alfabetização.

Uma deliciosa vitamina

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Escola, um lugar de valor

Um casamento a três que dá certoOs meios de comunicação e a música têm sido um poderoso aliado educacional e um estímulo ao aprendizado. E é no embalo desta união moderna que muitos professores estão conseguindo prender a atenção dos seus alunos

Estamos na era da informática e as crianças estão sendo “aprisio-nadas” em telas de computadores e televisores sem levar em conta o poder que esses meios de comuni-cação, que sendo bem aproveitados, torna-se a aprendizagem mais pra-zerosa e significativa.

Numa sociedade que busca o ensino de qualidade para todos, é

fundamental que através do uso dos meios de comunicação, proporcio-nemos a busca constante de infor-mações que farão parte da constru-ção de novos conhecimentos para toda a vida.

Os jornais, as revistas, a internet e outros meios de comunicação, são excelentes materiais didáticos a serem utilizados pelo educador

na sala de aula, no qual se podem explorar diversos assuntos. A inter-pretação e produção de textos, ex-planação de trabalhos, pesquisas, sempre estará presente no decorrer das aulas e atividades contextualiza-das a esses meios, contribuindo na organização do pensamento, do re-alizar os trabalhos em grupo, favo-recendo a cooperação e o diálogo.

Um casamento a três que dá certo

professores estão conseguindo prender a atenção dos seus alunos

Meios de comunicação, Música e Educação

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Por Lílian Cristina dos SantosProfessora do 3º e 4º ano vespertino do Ensino Fundamental.

Um casamento a três que dá certoAlém disso, desenvolvendo a auto-estima, a sensibilidade, o raciocínio, a linguagem oral e escrita, tornando a criança mais tranquila, confiante e segura para aprender.

Acredito que sendo facilitado-ra da aprendizagem, é importan-te incentivar e qualificar as ações educativas, oferecendo através dos meios de comunicação momentos valiosos na busca de informações, consagrando as diversas formas de comunicar-se para dar mais signifi-cado às aulas, trabalhando de for-ma interdisciplinar com as outras disciplinas curriculares. Ainda por meio do instrumento fundamental que é a música, tornar as aulas mais atraentes, harmoniosas, ajudando a memorizar com mais facilidade os subsídios imprescindíveis para o aprimoramento dos conhecimentos já adquiridos, tornando o ambiente escolar mais alegre e favorável a no-vas descobertas.

Foi por meio do projeto “Co-municanção” que os alunos do 3º e 4º ano vespertino, foram os pro-tagonistas do seu próprio conheci-mento. Além de traduzir-se em um elemento facilitador do processo de aprendizagem, os meios de comuni-cação foram o diferencial deste pro-jeto, envolvendo com entusiasmo as crianças com as atividades propor-cionadas. O projeto visou motivar a leitura, ampliar o vocabulário atra-vés dos temas trabalhados, desen-volver a sensibilidade, a capacidade crítica e contribuir na evolução da

escrita. Com isso, confeccionaram um informativo “Jornal Pequeno Estudante”, estruturado por eles com a orientação da professora, no qual notícias, paródias, poemas, cruzadinhas, culinária poética, acrósticos, lembra-lembra, esportes e muito mais, pesquisados e ana-lisados durante outros projetos es-colares e temas abordados, fizeram parte desse interessante meio de co-municação aumentando a capacida-de de “aprender a apreender” dados desse mundo globalizado.

Meios de comunicação, Música e Educação

Escola, um lugar de valor

consagrando as diversas formas de comunicar-se para dar mais signifi-cado às aulas, trabalhando de for-ma interdisciplinar com as outras disciplinas curriculares. Ainda por meio do instrumento fundamental que é a música, tornar as aulas mais atraentes, harmoniosas, ajudando a memorizar com mais facilidade os subsídios imprescindíveis para o aprimoramento dos conhecimentos já adquiridos, tornando o ambiente escolar mais alegre e favorável a no-

leitura, ampliar o vocabulário atra-vés dos temas trabalhados, desen-volver a sensibilidade, a capacidade crítica e contribuir na evolução da

municação aumentando a capacida-de de “aprender a apreender” dados desse mundo globalizado.

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Atividades lúdicas como estratégia de ensino e aprendizagemEstudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças,

proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo, e social

Você leitor, deve se perguntar o que uma criança de três anos faz na escola. Para muitos, brincam, para outros ape-nas socializam e brincam, e alguns às vezes sem entender muito sobre o assun-to afirmam que realizam algumas tarefi-nhas e aprendem até a compartilhar.

Porém a professora da Educação Infantil- maternal-Léia Dias Rosa Car-valho tem algo a acrescentar: diversas tendências pedagógicas marcaram a tradição da educação brasileira: a tradi-cional, a renovada e a tecnicista. Cada uma, em seu tempo, influenciada por grandes movimentos educacionais, in-ternacionais e, também, por especifici-dades da nossa história político-social.

Desde o inicio dos anos 80 com a cobertura política, assistimos a uma grande mobilização dos educadores na busca de uma educação crítica, a servi-ço das transformações sociais, políticas e econômicas, com o intuito de superar as desigualdades sociais e promover o exercício da cidadania. Isso vem se consolidando com a pedagogia progres-sista. Talvez você se pergunte o que a educação de uma criança de três anos

tem haver com isso? Léia ressalta que é através dos avanços dos meios e siste-mas educacionais que hoje o educador possibilita o conhecimento com uma prática pedagógica, estimulando a re-construção crítica do pensamento e da ação na sala de aula.

Daí a importância das atividades desenvolvidas serem envolventes e di-nâmicas, proporcionando ao aluno a interação e um aprendizado significati-vo. Por meio da interação de diferentes situações, a criança irá se apropriando das idéias previamente estabelecidas e adequando ao seu contexto social.

Na sala do maternal da Escola Pe-queno Estudante os alunos brincam em momentos livres onde criam suas brinca-deiras e regras para as mesmas, mas em seu planejamento diário realizam ativi-dades lúdicas. Mas não é a mesma coisa.

As atividades lúdicas são mais em-pregadas no aprendizado das crianças, mas podem ser realizadas até mesmo

nas Universidades já que a mesma pro-porciona o prazer em aprender, e auxi-lia no desenvolvimento afetivo, motor, intelectual, social, enfim no crescimen-to integral do individuo.

A atividade lúdica ou uma “brinca-deira” com objetivo e proposta lógica ajuda no desenvolvimento, promoven-do processos de socialização e desco-berta do mundo.

As atividades lúdicas aparentemen-te simples são fontes de estímulo ao de-senvolvimento cognitivo, social e afeti-vo da criança e também é uma forma de auto expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante a mesma para o desenvolvimento físico e psíqui-co do seu filho. A idéia difundida popu-larmente como uma brincadeira ou pas-satempo, sem funções mais importantes de entreter uma criança, não é verdade .

e econômicas, com o intuito de superar as desigualdades sociais e promover o exercício da cidadania. Isso vem se consolidando com a pedagogia progres-sista. Talvez você se pergunte o que a educação de uma criança de três anos

pregadas no aprendizado das crianças, mas podem ser realizadas até mesmo

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Escola, um lugar de valor

Atividades lúdicas como estratégia de ensino e aprendizagemEstudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças,

proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo, e social

As atividades lúdicas propostas pela escola têm contribuído principalmente

para o desenvolvimento da criatividade do Thales. Percebemos que sua imaginação

está mais aguçada e sua habilidade motora melhora a cada dia.

O Abel está se desenvolvendo de forma expressiva. Está mais disciplinado,

responsável, sabe brincar com as outras crianças e gosta muito da escola, assim como nós. Agradecemos todo o carinho.

As atividades lúdicas têm influênciado positivamente na coordenação motora e

concentração da Ana Laura.

As atividades lúdicas têm contribuído para o desenvolvimento do Henrique, através das

brincadeiras, jogos, e músicas a criança aprende brincando e o saber fica mais fácil e prazeroso.

Percebemos uma maior assimilação de valores, respeito com as pessoas e o meio ambiente. Além da ampliação do vocabulário, sempre contando histórias

que ouviu na escola.

Aluno - Thales Nery Corrêa Pais: Vagner Corrêa Pereira

Maria Cecília Corrêa

Aluno - Abel Oliveira SoléPais: Marcelo Solé de Matos

Cássia Beatriz Oliveira Solé

Aluna - Ana Laura Souza Paiva Pais: Jovelino R. de Paiva Júnior

Maria Lopes de Souza Neta

Aluno - Gabriel Soares Tironi AmorimPais: Sérgio Adriano Amorim

Keila Patrícia S. Amorim

Aluna: Maria Fernanda N. Prado Silva Pais: Renato Flávio Vicente da Silva

Tatiane Ribeiro Naves

Aluno- Hnerique Fabri Santos de Faria Pais: Fabrizio Sinson de Faria

Adriane dos Santos Faria

Pais do maternal relatam no que as atividades lúdicas contribuíram na vida dos seus filhos.

Vejo que as atividades lúdicas desenvolvem a imaginação, criatividade,

capacidade motora e raciocínio. Na minha opinião são atividades que

contribuem para o desenvolvimento integral da criança.

Sabemos que a construção do conhecimento não se dá por si só. Precisa de muitas pessoas envolvidas e profissionais que não subestimam seus pequenos estudantes.Sabemos que a construção do conhecimento não se dá por si só. Precisa de muitas pessoas

Por Léia Dias Rosa CarvalhoProfessora do maternal na Escola Pequeno Estudante

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Escola, um lugar de valor

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Escola, um lugar de valor

A Escola Pequeno Estudante é a melhor, por causa desses profissionais.

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A Escola Pequeno Estudante é a melhor, por causa desses profissionais.

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