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FAS. O jeito Curitiba de tecer o futuro.

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FAS. O jeitoCuritiba de tecer o futuro.

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PALAVRA DAPRESIDENTE

Em 2005, diante da tarefa de implantar o Sistema Único de Assistência Social em Curitiba junto com toda a equipe da FAS, definimos prioridades que de fato significassem uma estratégia integrada e capaz de proporcionar a proteção social a todas as pessoas que dela necessitam. Hoje o SUAS é uma realidade de resultados positivos. Em vez de citar números e cifras, quero destacar que, tanto na implantação quanto na gestão do sistema, agimos com base em um tripé: centralidade na família, no território e intersetorialidade das ações.A família é o núcleo básico de afetividade, convívio, autonomia e referência no processo de desenvolvimento do cidadão.O princípio da territorialidade atende a quem precisa onde já está, com respeito às demandas e aos potenciais locais.Intersetorialidade traduz-se em trabalho integrado de todos os órgãos da estrutura municipal e da rede não-governamental, em torno do objetivo único de agregar quali-dade – e satisfação – ao viver urbano de gente que precisa também ser cuidada e protegida. Acesso é oportunidade de uma vida melhor; qualidade é sinônimo de respeito ao ser humano.Para transformar a realidade social das famílias curitibanas mais vulneráveis, reestrutura-mos a forma de atuação, implantamos e qualificamos equipamentos, aprimoramos e am-pliamos equipes técnicas, dobramos os investimentos, fortalecemos o controle social e mobilizamos agentes locais. Com isso, criamos um novo cenário para a assistência social em Curitiba. Ainda temos que enfrentar importantes desafios, mas na gestão do SUAS a gente planta oportunidade para colher esperança de bom futuro. A cada pessoa que conquista autonomia e se torna cidadã, a assistência social percorre mais um passo no caminho certo. Avança o seu trabalho, avança a cidade inteira. É Curitiba que fica mais perto de ser o cenário positivo da vida para mais gente, para toda a sua gente.

Fernanda Bernardi Vieira RichaFevereiro de 2009

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FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIALA FAS é o órgão gestor da Assistência Social em Curitiba, portanto é sua atribuição implementar o Sistema Único de Assistência Social no município. Cabe à FAS articular a rede de Proteção Social, atuando em estreita relação com as políticas públicas setoriais, o setor não-governamental e as instâncias de Controle Social, com objetivo de combater as desigualdades e a exclusão.

MISSÃO DA FASCoordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção de famílias e indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade social.

DIRETRIZESAtuação integrada, com gestão descentralizada e articulação intersetorial. Atuação por território com centralidade na família. Articulação e regulação da rede socioassistencial.Valorização das instâncias de controle social.Desenvolvimento das pessoas envolvidas na execução da política de assistência social.

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O Sistema Único prevê uma organização participativa e descentralizada da assistência social, com ações voltadas para o fortalecimento da família. Curitiba está habilitada à Gestão Plena do SUAS desde 2005. Sendo assim, a FAS está estruturada para responder às exigências do novo modelo de gestão.

Em seu organograma, as áreas finalísticas estão divididas em consonância com os níveis de proteção previstos na Política Nacional de Assistência Social: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial.

O SUAS EM CURITIBA

OS CRAS E A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICAOs Centros de Referência da Assistência Social (CRAS)

são espaços que facilitam o acesso das famílias e

indivíduos, em situação de vulnerabilidade social, aos

programas, projetos, serviços e benefícios direcionados para

prevenção de situações de risco e fortalecimento de vínculos

familiares e comunitários.

TERRITORIALIZAÇÃOA implantação dos 28 CRAS em Curitiba possibilitou a descen-

tralização do atendimento e facilitou o acesso da população com

maior grau de vulnerabilidade social aos serviços socioassistenciais

e à rede de Proteção Social governamental e não-governamental.

Para definição da área de abrangência do território de cada CRAS,

foram considerados os indicadores socioeconômicos e dados da

realidade de cada área de risco da cidade. A estratégia escolhida

foi dividir todo o município em territórios abrangidos pelos CRAS.

FAS - PRESIDÊNCIA

CONSELHO MUNICIPALDE ASSIST. SOCIAL

CONSELHO MUNICIPALDOS DIREITOS DA

CRIANÇA E DOADOLESCENTE DE

CURITIBA

CONSELHO MUNICIPALDOS DIREITOS DA

PESSOA IDOSA

CONSELHO MUNICIPALDOS DIREITOS DA

PESSOA PORTADORADE DEFICIÊNCIACONSELHO

DELIBERATIVO DOFUNDO MUNICIPAL DEAPOIO AO DEFICIENTE

NÚCLEOSREGIONAIS

DIRETORIA DEPLANEJAMENTO

DIRETORIAADMINISTRATIVO-

FINANCEIRA

DIRETORIA DEPROTEÇÃO SOCIAL

BÁSICA

DIRETORIA DEPROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL PSE

DIRETORIA DEGERAÇÃO DE TRABALHO

E RENDA

GERÊNCIA PROTEÇÃOSOCIAL BÁSICA

CRAS E UNIDADESDE PSB

CRAS E UNIDADESDE PSE

UNIDADES DE GERAÇÃODE TRABALHO E RENDA

GERÊNCIA PROTEÇÃOSOCIAL ESPECIAL

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Foi desenvolvido projeto arquitetôni-

co padrão para garantir conforto e

condições dignas aos usuários e

profissionais. Quando outras estruturas

são utilizadas para o funcionamento

dos CRAS, estas são adaptadas e

seguem a proposta do projeto-padrão.

ESTRUTURAÇÃOCada CRAS conta com uma equipe composta por profissionais do

quadro próprio da Administração Municipal, atendendo e até mesmo

superando exigências da Norma Operacional Básica de Recursos

Humanos – NOB-RH.

A população também conta com Unidades de Atendimento vincula-

das aos CRAS, para ampliar o acesso e a expansão dos serviços de

proteção social básica. Atualmente são 17 Unidades de Atendimento,

a maioria em áreas com grande concentração de risco dentro do

território do CRAS.

REDE DE PROTEÇÃO SOCIALOs CRAS têm papel fundamental na articulação e no fortalecimento

da Rede de Proteção Social local, governamental e não-governamen-

tal, pois são referências para os serviços da Proteção Social Básica e

para as demais políticas no território.

PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL À FAMÍLIA – PAIF

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Executado nos CRAS, o PAIF destaca-se como o principal programa ofertado, com ação de caráter continuado, cujo público são famílias em situação de vulnerabilidade e/ou beneficiárias de programas de transferência de renda e demais benefícios socioassistenciais. Tem como principais objetivos o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; o direito à proteção social básica; e a ampliação da capacidade de proteção social e de prevenção de situações de risco. As ações de Proteção Social Básica foram or-ganizadas e descritas no “Protocolo dos Centros de Referência da Assistência Social”, premiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS em 2008 – Prêmio Práticas Inovadoras da Gestão do Programa Bolsa Família. Esse instrumento foi consolidado para unificar procedimentos e nortear a atuação da equipe técnica a partir de cinco eixos que acontecem de forma integrada:

1º EIXO: ATENDIMENTO SOCIAL/ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

As famílias referenciadas e acompanhadas nos CRAS contam com um técnico de referência respon-sável por estabelecer estreito vínculo com elas e elaborar seus respectivos “Planos de Ação com a Família”. Esse instrumento de acompanhamento é construído em conjunto com cada família e nele são explicitadas as estratégias para a superação da situação de vulnerabilidade constatada. Orien-tação técnico-jurídica e social e benefícios socioassistenciais também são ofertados nos CRAS.

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2º EIXO: AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS E DE CONVIVÊNCIACrianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e suas famílias participam de ações com objetivo de desenvolver o sentido de pertencimento, de coletivo, a autonomia, a participação social e o acesso a bens e serviços produzidos socialmente. Dentre essas ações, destacam-se:

Circo da Cidade: Espaço alternativo de atendimento socio-educativo a crianças e adolescentes, prioritariamente aqueles que se encontravam em situação de trabalho, com a oferta de atividades artísticas, culturais, físicas e de lazer.

Também são realizadas ações em outros 274 grupos com crianças e adolescentes.

Formando Cidadão: Parceria com o Exército, Polícia Militar e Guarda Municipal, proporciona atividades de lazer, esporte e cultura, além de oficinas de iniciação profissional.

ProJovem Adolescente: Com 74 grupos – os coletivos –, é uma modalidade voltada para a faixa etária de 15 a 17 anos, que visa a garantir a convivência familiar e comunitária e criar condições para a inserção, a reinserção e a permanência do jovem no sistema educacional.

Centro da Juventude: Localizado na Administração. Regional Cajuru e vinculado ao CRAS Iguaçu, esse espaço é destinado a ações socioeducativas com jovens.

Centros e Grupos de Convivência para Idosos: As pessoas idosas encontram, nos sete Centros de Atividades (CATIs) e nos 163 Grupos de Convivência, a oportunidade de realizar atividades diversificadas, com foco na convivência social e promoção do Envelhecimento Ativo.

Grupos de Famílias: Utilizam recursos lúdicos e interativos que proporcionam a reflexão quanto à organização da dinâmica familiar. Atualmente 182 grupos estão em atividade.

Grupos Comunitários: Reunidos em todos os CRAS, priorizam o desenvolvimento da comunidade. Com a participação das lideranças locais são analisados os recursos e as necessidades, promovendo a informação e o protagonismo do grupo para a supera-ção das dificuldades e o desenvolvimento das potencialidades.

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3º EIXO: AÇÕES DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONALCriam oportunidades de geração de trabalho e renda para a população em situação de vulnerabilidade social, melho-rando as condições de acesso e permanência no mercado de trabalho formal e informal. Promovem a auto-sustent-abilidade de indivíduos e famílias. As ações de capacitação profissional constituem-se em um dos objetivos estratégi-cos da FAS, sobretudo no que tange ao enfrentamento da pobreza. Para a concretização dessas ações a FAS conta com 27 Liceus de Ofícios e duas Unidades de Capacitação Profissional, além de parcerias com diversas organizações do setor não-governamental e da iniciativa privada.

LICEUS DE OFÍCIOSSão espaços de capacitação profissional com oferta de 92 diferentes cursos distribuídos em 15 áreas: Administrativa; Artes; Comércio; Conservação e Zeladoria; Construção Civil; Corte e Costura; Desenvolvimento de Habilidades e Com-petências; Eletricidade; Gastronomia; Industrial; Informática; Mobiliárias; Moda e Beleza; Prestação de Serviços; Turismo e Hotelaria. Os cursos ofertados são baseados em modelos que possibilitam o desenvolvimento de habilidades, capaci-dades e competências que facilitam a inserção da população no mundo do trabalho, com ênfase ao jovem de 16 a 29 anos, observando as demandas do mercado.

Capacitação Profissional do AdolescenteO Projeto Adolescente Aprendiz, desenvolvido em parceria com entidades sociais, possibilita formação pessoal e qualifi-cação profissional do adolescente, conforme os requisitos da Lei nº. 10.097/2000 e Decreto nº. 5.598/2005. Destaca-se a realização de módulo de 200 horas/aula, onde os adoles-centes recebem noções básicas nas áreas de matemática, português, ética e informática. A Prefeitura Municipal de Curitiba contrata jovens desse projeto e estimula as empresas do município a participar.

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4º EIXO: INSERÇÃO PRODUTIVAVITRINE SOCIALAções de sensibilização, cursos de qualificação e de aperfeiçoa-mento para formação de grupos de produção, direcionados ao desenvolvimento sustentável da população em situação de risco e vulnerabilidade social, de modo a promover a autonomia do indivíduo, utilizando adaptação da metodologia CEFE – Com-petência Econômica na Formação de Empreendores – que de-senvolve o perfil empreendedor. Viabilizam o desenvolvimento de potencialidades e tornam mais eficaz o processo de qualificação das pessoas atendidas, abrindo perspectivas de melhoria na geração de renda, para a conquista da auto-sustentabilidade.

Outras ações de Geração de Renda

Empório Metropolitano: oferece apoio aos peque-nos produtores artesanais ou semi-industriais. Além da capacitação nas áreas de produção, gerencial e comercial, são disponibilizados pontos de venda e a possibilidade de participa-ção em feiras e exposições.

Desenvolvimento de Empreendedores: capacitação e fortalecimento de características pessoais e o estímulo à adoção de procedimentos inovadores e adequados, possibilitando o aprimoramento ou a criação de iniciativas empreendedora usando a metodologia CEFE.

5º EIXO: AÇÕES INTERSETORIAIS E EM PARCERIA COM A REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL A complexidade da realidade social exige a articulação e a oti-mização dos recursos disponíveis nos territórios. Para superar a fragmentação das ações e atingir as diversas dimensões da pobreza e das vulnerabilidades e riscos sociais, a FAS mobi-liza uma série de serviços, ações e atenções, envolvendo áreas diversas, como saúde, educação, habitação, trabalho, esporte, cultura e justiça, entre outras. Além da cooperação governa-mental, a intersetorialidade exige a integração de outros par-ceiros. Por isso, em Curitiba, as entidades sociais não são valo-rizadas e cada vez mais fortalecidas. Atualmente, a FAS mantém convênios de cooperação técnica e financeira com 177 entidades não-governamentais.

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A Proteção Social Especial demanda atenção e intervenções qualificadas. De acordo com a nova classificação da Política Nacional de Assistência Social, as ações são divididas em Média e Alta Complexidade. Seu público-alvo são crianças, adolescentes, jovens, idosos e famílias que se encontram em situação de violação de direitos, decorrente de abandono, privação, perda de vínculos, exploração ou violência. Para eles a FAS disponibiliza serviços e programas de atendimento especializado, de abrangência municipal ou regionalizada, nos 9 Núcleos Regionais, onde os Centros de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS estão em processo de implantação. Na área da Proteção Social Especial também estão incluídos os serviços de atendimento para a população em situação de rua e serviços de acolhimento e atenção integral, destinados a criar laços de pertencimento familiar e/ou comunitários para a reinserção social.

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OS CREAS E OS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO ESPECIAL

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Centro de Convivência Criança Quer FuturoAtendimento a crianças e adolescentes em situação de rua, com oferta de serviços especializados para viabilizar o retorno familiar e/ou a inclusão na rede de serviços de proteção social do município. No Centro, há oferta de atividades diversificadas, além de alimentação, higienização e albergagem, quando isso for necessário.

Campanha Criança Quer Futuro, Não Quer EsmolaPara conscientizar a população que a melhor forma de ajudar uma criança, que está em situação de rua ou em trabalho infantil, é fazer doações ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Centro de Convivência João Dorvalino BorbaAtua na modalidade Centro Dia como espaço de referência para as pessoas em situação de rua, com ativi-dades diversificadas e oficinas que buscam estreitar o vínculo com essas pessoas, sensibilizá-las e prepará-las para a reinserção social. Funciona em parceria com entidades sociais, que atuam voluntariamente.

Albergagem e AbrigamentoServiços ofertados através de convênios com organizações não-governamentais, garantindo o acolhimento temporário, inclusive para famílias em situações de emergência.

Casa da Acolhida e do RegressoUnidade de atendimento ao migrante localizada na Estação Rodoferroviária de Curitiba. Conta com serviços de triagem, orientações, recâmbio, encaminhamento para albergagem temporária, concessão de passagens para retorno ao local de origem e demais encaminhamentos necessários.

Centro de Acolhimento e Atendimento MAISVIVERAbrigo para adultos que apresentam comprometimento físico e/ou mental, muitos dos quais são ex-moradores de rua. Oferece também atividades e oficinas socioterapêuticas.

SITUAÇÃO DE RUA E MIGRANTES

Rede Solidária para o Morador de Rua Ação intersetorial, com especial envolvimento das Secretarias Municipais da Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Antidrogas e Defesa Social, Fundação Cultural de Curitiba e a participação da Sociedade Civil Organizada, por meio de serviços de acolhimento integral, assistência jurídica, acesso a benefícios e documentação básica, inclusão digital, capacitação e inserção produtiva.

Resgate Social Abordagem nas ruas, a partir da busca ativa ou de denúncias – através do telefone 156. Equipes especializadas realizam triagem, investigação social e encaminhamentos necessários, desde albergagem, retorno familiar ou para o município de origem, atendimento em saúde e demais serviços da rede de proteção social.

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SITUAÇÃO DE RISCO PARA A VIOLÊNCIARede de Proteção à Criança e ao AdolescenteAção integrada de vários órgãos governamentais e não-governamentais, coordenados pela Secretaria Municipal da Saúde, para a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco para a violência, especialmente a doméstica. A partir da detecção de sinais de alerta, médicos, professores, educadores, enfermeiros, agentes comunitários, pedagogos, psicólogos ou assistentes sociais acionam a Rede de Proteção, para que cada instituição envolvida com a criança ou com o adolescente, vítima de violência, possa prestar o atendimento e o acompanhamento necessários ao caso.

Serviço de Atendimento a Vitimizados em Domicílio (SAV)Atendimento a denúncias de violência doméstica contra crianças, adolescentes e pessoas idosas. Há acompanhamento dos casos e tomada de providências para proteger a vítima e evitar a reincidência da agressão.

Pousada de Maria Abrigo temporário para mulheres vítimas de violência doméstica ou intrafamiliar. Com acompanhamento especializado e apoio psicológico, as mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, podem reestruturar sua vida e superar a situação de violação de direitos.

Centro de Referência Especializado no Enfrentamento da Violência Voltado para crianças e adolescentes em situação de exploração, abuso e violência sexual, oferece atendimento especializado às vítimas e suas famílias na área de psicologia, terapia ocupacional, pedagogia e serviço social.

Abordagem IntegradaAção integrada de fiscalização urbana realizada com vários órgãos do poder público, com fiscalização em estabelecimentos comerciais denunciados por irregularidades, buscando detectar situações como uso de drogas, trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes.

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PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Amigo Curitibano Ação realizada em rede, que concretiza a premissa que, em Curitiba, as pessoas com deficiência são prioridade para todas as áreas. Prevenção às deficiências, acesso ao ensino de qualidade e assistência à saúde e oferta de serviços especializados, em parceria com entidades sociais, fazem parte da rede Amigo Curitibano, que também promove o protagonismo da pessoa com deficiência, realizando ações culturais e esportivas, com a finalidade de inclusão social. A acessibilidade nas vias, prédios e transporte públicos vem sendo cada vez mais enfatizada, além da fiscalização quanto ao cumprimento da legislação específica.

Centro de Convivência Espaço Amigo Curitibano Oferece oportunidades de convívio, inclusão e integração social de pessoas com deficiência. Orientação familiar e comunitária é realizada pelas equipes especializadas das duas unidades implantadas.

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SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTOEm caso de abandono, negligência ou risco, crianças e adolescentes são atendidos nas modalidades de acolhimento: Berçário, Casa de Passagem, Casa Lar, República e Família Acolhedora. Com oito unidades de abrigo próprias e 55 conveniadas, essa medida de proteção faz a preparação gradativa para a reintegração familiar ou a colocação em família substituta. Há um Protocolo que define e detalha os padrões de qualidade.

Família AcolhedoraPrioriza o convívio familiar por meio da seleção de famílias que se dispõem a acolher uma criança ou grupo de irmãos, até que seja possível o retorno à família de origem ou a inserção em família substituta.

Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)Oferecem proteção integral para idosos que não podem ou não querem residir sozinhos ou com suas famílias. Essa modalidade é realizada por meio de convênios com ONGs.

Programa Qualidade em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) Referência na área de atenção ao idoso, são ações realizadas em parceria com a Vigilância Sanitária. O programa fiscaliza, acompanha e orienta os serviços ofertados pelas 62 ILPIs legalmente instituídas no município, assegurando o cumprimento do Estatuto do Idoso e da legislação da Vigilância Sanitária.

Centro Dia Ação realizada por meio de parceria com entidades sociais, visando ao atendimento especializado, na área de assistência social e saúde, a pessoas idosas que possuam limitações para a realização de atividades para a vida diária, cujos cuidados não possam ser dispensados no domicílio. São ofertadas ainda atividades físicas, terapêuticas, sociais, culturais e de lazer, sob orientação de equipe multidisciplinar.

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Cara Limpa Atendimento especializado para adolescentes que fazem uso de

substâncias psicoativas e suas famílias. Realizado em parceria com

a Secretaria Municipal da Saúde e entidades não-governamentais,

proporciona atendimento nas modalidades ambulatorial e comunidade

terapêutica.

Centro de Atendimento Fazenda Solidariedade Abrigo para pessoas adultas em situação de rua, de gênero masculino, com

dependência de álcool e/ou substâncias psicoativas. Oferece atendimento

socioterapêutico visando à reinserção familiar e social.

USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

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ADOLESCENTES E ADULTOS EM CONFLITO COM A LEI

Justiça e Cidadania Encaminhamento de pessoas adultas a órgãos governamentais e demais parceiros, para cumprimento de

penas alternativas de Prestação de Serviços à Comunidade.

Liberdade Solidária Atendimento regionalizado a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto,

determinado pela Vara de Adolescentes Infratores nas modalidades Prestação de Serviços à Comunidade

e Liberdade Assistida, bem como inclusão de suas famílias na rede de serviços do Município.

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O SUAS é hoje uma realidade em Curitiba.Transformar a realidade social das famílias mais vulneráveis tem exigido a adoção de estratégias capazes de promover a autonomia dessas famílias. Inovação na prática. Foi isso que a FAS buscou, ao trazer os conceitos do SUAS para a realidade de Curitiba, cidade de dimensões e problemas metropolitanos. As soluções são aplicáveis a qualquer cidade, de qualquer tamanho, o que varia é a escala e a complexidade. O que importa são as pessoas que dão sentido ao trabalho social em suas necessidades de inclusão, identidade e pertencimento, pressupostos da verdadeira cidadania.

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