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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA Planificação a Médio e Longo Prazo Ano Letivo 2014-2015 11º Ano de Escolaridade HISTÓRIA A

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA Planificação a Médio e Longo Prazo Ano Letivo 2014-2015

11º Ano de Escolaridade

HISTÓRIA A

Planificação de História A - 11º ano /1

I - AVALIAÇÃO:

1. Domínios de avaliação, parâmetros, indicadores e ponderações

1.1. O grupo de História, conciliando o espírito da atual Reforma com as orientações do Conselho Pedagógico, definiu para o Ensino Secundário os seguintes parâmetros e ponderações:

Domínios Ponderações

Atitudes/Comportamento 10%

Conhecimentos 90%

“Atitudes/Comportamentos”

Parâmetros Indicadores Ponderações

Participação / Cooperação

● Intervém de forma oportuna e adequada 30%

50% ● Colabora nas atividades partilhando tarefas e saberes 30%

● Revela empenho no desenvolvimento das atividades 40%

Sentido de responsabilidade

● Respeita as normas estabelecidas para o funcionamento da aula 50% 50%

● Cumpre as tarefas dentro e fora da sala de aula 50%

“Conhecimentos”

Parâmetros Indicadores / Competências Ponderações

Análise/ Interpretação

Pesquisar, com autonomia, informação relevante 20 % 25 %

Analisar fontes históricas (informação implícita e explícita) 80 %

Compreensão histórica

Situar cronológica e espacialmente acontecimentos e processos 15 %

65 % Identificar a multiplicidade de fatores e a relevância da ação de indivíduos ou grupos 30 %

Situar e caracterizar aspetos relevantes da História 30 %

Relacionar a História de Portugal com a Europeia e Mundial 25 %

Comunicação Comunicar sínteses de assuntos estudados, de forma organizada e criativa, com correção linguística

100 % 10 %

1.2. As ponderações atribuídas a cada parâmetro dos conhecimentos referem-se às situações de trabalho de grupo e/ou pares e de intervenção individual em aula, estando expressos em percentagens. As da ficha sumativa estão expressas no ponto 2 deste documento.

Instrumentos de avaliação

Fichas sumativas 60 %

Registo de trabalhos de grupo/pares 15 %

Registo de intervenção individual (oral/ escrita) 25 %

2. Estrutura das fichas sumativas e critérios de correção

2.1. O grupo de História elabora as fichas sumativas de acordo com a estrutura da prova de exame nacional de História, emitida pelo IAVE, que implica a progressiva construção do saber histórico, com recurso à análise de fontes. Mantêm-se os níveis de desempenho anteriormente adotados.

2.2. A grelha de critérios de correção, a seguir apresentada, deve figurar no enunciado das fichas sumativas.

Competências

– Identificação da informação expressa nas fontes apresentadas – Explicitação do significado de elementos presentes nas fontes – Cotejo da informação recolhida nas diversas fontes – Contextualização cronológica e espacial da informação contida nas fontes – Estabelecimento de relações entre a informação presente nas várias fontes e a problemática organizadora do conjunto – Mobilização de conhecimentos de realidades históricas estudadas para analisar fontes - Utiliza, de forma adequada, terminologia específica.

- Elaborar e comunica, com correção linguística, sínteses de assuntos estudados

Planificação de História A - 11º ano /2

2.3. As fichas sumativas incidem nos conteúdos de aprofundamento e nos conceitos estruturantes do programa de História, podendo ser pedidas articulações com os conteúdos e conceitos dos restantes conteúdos sempre que a orientação fixada o exija. Sempre que possível as fichas sumativas do 11º ano devem contemplar conteúdos de aprofundamento e conceitos estruturantes também do 10º ano e as de 12º ano devem contemplar os do 10º e 11º anos, refletindo uma visão integradora e articulada dos diferentes conteúdos programáticos.

2.4. As fichas sumativas passam a ter quatro grupos de itens: - um dos grupos tem por suporte um documento escrito longo: - os outros três têm por suporte documentos de natureza diversa.

2.5. Segue-se a tipologia de itens proposta pelo IAVE, devendo articular-se o seu número e cotação:

Tipologia de itens Número de itens Cotação por itens (em pontos)

Itens de seleção Escolha múltipla Associação Ordenação

4 a 7 5 a 10

Itens de construção

Resposta curta 4 a 7

5 a 10

Resposta restrita 20 a 30

Resposta extensa 1 40 a 50

2.6. Os itens exigem a análise dos documentos apresentados (que podem ter diferentes perspetivas) e podem envolver

a mobilização de conteúdos relativos a mais do que um dos módulos do Programa.

2.7. O item de resposta extensa apresenta tópicos de referência e solicita a síntese de aspetos relacionados com conteúdos estruturantes do Programa; a resposta deve ser organizada em função dos tópicos, em articulação com as fontes apresentadas e com a problemática do grupo em que está inserido.

2.8. Nos itens que apresentam a instrução «com base em», a construção das respostas deve mobilizar os elementos/dados presentes, explícita ou implicitamente, no(s) documento(s). Nos itens que apresentam a instrução «a partir de» é igualmente obrigatória a mobilização de dados contidos no(s) documento(s), embora a resposta não se limite a esses elementos.

2.9. Na correção das respostas adotam-se as seguintes considerações definidas superiormente:

A resposta implausível ou irrelevante perante o solicitado no item e o estabelecido nos critérios específicos de classificação recebe classificação de zero pontos.

Se a resposta contiver elementos errados de informação histórica não solicitada, estes só serão tidos em conta se forem contraditórios com elementos correctos no mesmo item. Nesta eventualidade, os elementos correctos não serão valorizados.

2.10. Adotam-se os descritores de nível de desempenho, no domínio específico da disciplina, definidos superiormente e que a seguir se apresentam:

Questões de resposta restrita – 20 ou 30

Descritores do nível de desempenho no domínio da comunicação escrita em Língua Portuguesa

Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina

Níveis

3 2 1

Níveis

5 Apresentação clara das razões justificativas do que é questionado, articulada com a interpretação dos dados do documento.

Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.

30

20

29

19

27

18

4 Nível intercalar 24

16

23

15

21

14

3 Apresentação de duas das razões referidas no nível superior, articuladas com a interpretação dos dados do documento.

Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.

18

12

17

11

15

10

2 Nível intercalar 12

8

11 7

9 6

1 Apresentação genérica de alguns aspetos referidos no nível superior, sem utilização do documento.

Sem utilização da terminologia específica da disciplina.

6

4

5

3

3

2

Planificação de História A - 11º ano /3

Questão de resposta extensa – 50

Descritores do nível de desempenho no domínio da comunicação escrita em Língua Portuguesa

Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina

Níveis

3 2 1

Níveis

7

Desenvolvimento claro e organizado do tema.

Análise dos fatores que condicionaram as transformações/permanências, contextualizadas no tempo, em articulação com os tópicos de orientação da resposta e integrando, de forma oportuna, o contributo dos documentos indicados.

Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.

50 48 45

6 Nível intercalar 43 41 38

5

Desenvolvimento razoavelmente organizado do tema.

Apresentação de fatores explicativos, de forma incompleta, por referência ao nível superior, integrando parcialmente o contributo de três documentos.

Utilização adequada da terminologia específica da disciplina.

36 34 31

4 Nível intercalar 29 27 24

3

Desenvolvimento parcial do tema.

Resposta descritiva, abordando de forma genérica alguns aspetos referidos no nível superior, com incipiente exploração de dois documentos.

Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina.

22 20 17

2

Nível intercalar 15 13 10

1 Apresentação genérica de aspetos referidos no nível sete, sem utilização dos documentos.

Não utilização da linguagem específica. 8 6 3

2.1. Adoptaram-se ainda os descritores de nível de desempenho, no domínio da comunicação escrita em Língua

Portuguesa, definidos superiormente e que a seguir se apresentam:

Níveis Descritores

3 Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.

2 Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido.

1 Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido.

3. Classificação

3.1. Provas formais - A classificação deve ser obrigatoriamente quantitativa, devendo colocar-se sempre, no teste do aluno, a classificação (informação quantitativa) obtida ao lado de cada questão.

3.2. Provas informais – A informação destas provas será traduzida em níveis de 1 a 5, como se segue: Nível 1 - 0 a 4 valores (Muito insuficiente) Nível 2 - 5 a 9 valores (Insuficiente) Nível 3 - 10 a 13 valores (Suficiente) Nível 4 - 14 a 17 valores (Bom) Nível 5 - 18 a 20 valores (Muito Bom)

Planificação de História A - 11º ano /4

II – PLANIFICAÇÃO 1. Calendarização / distribuição de tempos letivos (45 minutos):

2. Situações de aprendizagem

As situações de aprendizagem a utilizar serão diversificadas, tendo-se como referência o maior ou menor grau de exigência ou de simplificação dos conteúdos. Prevê-se assim, o recurso genérico a aulas com as seguintes metodologias: - aula-oficina: exploração/análise de fontes escritas, audiovisuais e iconográficas; - debates sobre temas problemáticos relacionados com a atualidade; - momentos dialogados e/ou expositivos (para introdução de matéria nova, tarefas de aprendizagem e sínteses); - trabalhos de grupo realizados em aula e discussão em aula seguinte; - trabalhos de casa/individuais, para consolidação de conceitos, pesquisa de informação ou preparação da aula seguinte; - produção de texto escrito;

- realização de visitas de estudo - algumas virtuais.

Per

íodo

s

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Calendário

Aul

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Aul

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Aulas previstas por módulo e período

Aul

as

Módulo Total por módulo

1º 16 Setembro

a 16 de Dezembro

78 2 4 6 2 64

56

4 56

8

5

50

________

55

5 de Janeiro a

20 de Março

62 4 6 2 50

42

8

6

54 2 3 2 47 47 3º

7 de Abril a

5 de Junho

Total 194 2 10 15 6 160 166 /// 166

Planificação de História A - 10º ano /6

3. Planificação por módulos

Módulo 4 – A Europa nos séculos XVII e XVIII – Sociedade, Poder e Dinâmicas Coloniais

Conhecimentos do E. Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; A Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa Sociedade de Ordens

Conteúdos

Conceitos

Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras Aulas

Avaliação

1. População da Europa nos

séculos XVII e XVIII: crises e crescimento

2. A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos

2.1.Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime

- A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. Os modelos estéticos de encenação do poder.

Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. O absolutismo joanino.

Crise demográfica *Economia pré-industrial *Antigo Regime *Monarquia absoluta *Ordem/Estado *Estratificação social Mobilidade social Sociedade de corte

Mudança Rutura Revolução Crise Conjuntura Estrutura Permanências Multiperspetiva Tempo de longa duração

- Reconhecer nas crises

demográficas um fator de agravamento das condições do mundo rural e de perturbação da tendência de crescimento da economia europeia

- **Compreender os

fundamentos da organização político-social do Antigo Regime e as expressões que a mesma assumiu

- **Compreender os

fundamentos da organização político-social do Antigo Regime e as expressões que a mesma assumiu

- Como surge e se mantém o regime demográfico de tipo antigo? - Qual o impacto da economia pré-industrial na demografia? - Como se processa a transição entre regimes demográficos? - Como se instala um novo regime demográfico no século XVIII? - Poder-se-á falar da coexistência de duas Europas nos séculos XVII e XVIII? - Por que se afirma que a sociedade de ordens assenta no privilégio? - Como se justifica o poder absoluto dos monarcas? - O que distingue as diferentes ordens sociais? - Qual o significado da encenação do poder? - Como se explica a existência de um estado mercantilizado e duma nobreza mercantilizada na sociedade portuguesa do Antigo Regime? - Como é constituído o Estado moderno? - De que meios dispõe D. João V para consolidar o seu poder?

1

1

2

2

½

2

2

3

2

2

½

3

Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /7

Módulo 4 – A Europa nos séculos XVII e XVIII – Sociedade, Poder e Dinâmicas Coloniais (continuação)

Conteúdos

Conceitos

Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político - Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII. Grotius e a legitimação do domínio dos mares. A recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo. 3. Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII 3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio; o equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais. 3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial.

*Parlamento

*Capitalismo comercial

*Protecionismo

*Mercantilismo

*Balança comercial

Exclusivo colonial

Companhia monopolista

Comércio triangular

Tráfico negreiro

Manufatura

Bolsa de Valores

Mercado nacional

*Revolução industrial

Multiperspetiva Mudança Rutura Evolução Equilíbrio Conjuntura Estrutura

- **Compreender a importância da

afirmação de parlamentos numa Europa de Estados absolutos

- **Compreender que o equilíbrio

político dos Estados no sistema internacional dos séculos XVII e XVIII se articula com o domínio de espaços coloniais

- **Reconhecer, nas práticas

mercantilistas, modos de afirmação das economias nacionais

- Identificar o poder social da

burguesia nos finais do século XVIII como resultado dos dinamismos mercantis e da aliança com a realeza na luta pelo fortalecimento do poder real

- **Relacionar a formação de um

mercado nacional e o arranque industrial ocorridos em Inglaterra com a transformação irreversível das estruturas económicas

- Como se formam as Províncias Unidas? - De que forma as características da burguesia holandesa influenciam a opção política tomada para o país? - Que questão jurídica coloca o domínio dos mares? - A que se deve a recusa do absolutismo na sociedade inglesa? - Como intervêm os estados nas economias nos séculos XVII e XVIII? - Como se afirma a hegemonia económica holandesa? - Que relação se estabelece entre o comércio e a riqueza dos países? - Como reforçam a Inglaterra e a França a economia? - Quais as consequências do mercantilismo a nível internacional? - Como se caracteriza o comércio inglês? - Que mudanças se verificam na agricultura da Inglaterra? - Revolução demográfica? - Que condições permitem a criação do mercado nacional inglês? - Que mudanças contribuem para o arranque industrial inglês?

½

1 ½

½

2 ½

½

1

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2

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1

2

½

½

3

Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /8

Módulo 4 – A Europa nos séculos XVII e XVIII – Sociedade, Poder e Dinâmicas Coloniais (continuação)

Conteúdos

Conceitos

Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

3.2. Portugal – dificuldades e crescimento económico - Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico. - A política económica e social pombalina. A prosperidade comercial de finais do século XVIII. 4. Construção da

modernidade europeia 4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do homem e da natureza. 4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e do valor do indivíduo; defesa do direito natural, do contrato social e da separação dos poderes 3.3. Portugal – o projeto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano; a reforma do ensino

Bandeirante *Iluminismo

Multiperspetiva Mudança Rutura Crise Conjuntura Estrutura Progresso Modernidade

- **Compreender a influência das relações

internacionais nas políticas económicas portuguesas e na definição do papel de Portugal no espaço europeu e atlântico

- **Valorizar o contributo dos progressos do

conhecimento e da afirmação da filosofia das Luzes para a construção da modernidade europeia

- A que se deve a crise comercial portuguesa de finais do século XVII? - Um passo em frente? Dois passos atrás? - Quais os efeitos do ouro brasileiro para Portugal? - Como intervém o Marquês de Pombal na economia e na sociedade? - Um novo paradigma cultural? - Serão a razão e a fé compatíveis? - Educar e instruir para quê? - Terão todos os homens direito a serem livres e iguais? - Portugal: reformismo iluminista? - Pombal: déspota ou esclarecido? - Qual o impacto do terramoto na governação de Pombal? - Educar para modernizar?

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4

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /9

Módulo 5 – O Liberalismo – Ideologia e Revolução, Modelos e Práticas nos séculos XVIII e XIX Conhecimentos do E. Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais

Conteúdos

Conceitos Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

1. A revolução americana, uma revolução fundadora - Nascimento de uma nação sob a égide dos ideias iluministas 2. A revolução francesa –

paradigma das revoluções liberais e burguesas

2.1.A França nas vésperas da revolução 2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia constitucional; a obra da convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica

*Revolução liberal *Constituição *Monarquia constitucional *Soberania nacional *Sistema representativo Estado laico Sufrágio censitário

Multiperspetiva Mudança Rutura Crise Revolução Conjuntura Estrutura

**Identificar revolução como momento de rutura e de mudança irreversível de estruturas

**Compreender o fenómeno revolucionário liberal como afirmação da igualdade de direitos e da supremacia do princípio da soberania nacional sobre o da legitimidade dinástica

- Mudança irreversível de estruturas? - Como se caracterizam as treze colónias? - Que acontecimentos conduzem à Revolução Americana? - A revolução americana: uma revolução fundadora? - Como se desenrolam os acontecimentos que conduzem à revolução? - Será a França um país rico? - Como se posicionam o rei e as ordens sociais face à crise? - Demasiado tarde para encontrar uma solução para a crise? - Por que se estabelece a Assembleia Nacional Constituinte? - Uma nova realidade social e política? - Que soluções se procuram para a crise económica? - O que muda com a Constituição de 1791? - Por que se radicaliza o processo revolucionário? - Por que se institui o Terror? - Que conjuntura favoreceu a paz e a nova ordem?

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2 ½

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /10

Módulo 5 – O Liberalismo – Ideologia e Revolução, Modelos e Práticas nos séculos XVIII e XIX (continuação)

Conteúdos

Conceitos

Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

3. A geografia dos

movimentos revolucionários na 1ª metade do séc. XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais

4. A implantação do

liberalismo em Portugal 4.2. Antecedentes e

conjuntura (1807 a 1820)

4.3. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de carácter socioeconómico; desagregação do império atlântico. Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826 4.4. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834-1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projetos setembrista e cabralista

*Carta Constitucional Vintismo Cartismo Setembrismo Cabralismo

Multiperspetiva Mudança Rutura Crise Revolução Conjuntura Estrutura

** Analisar a interação dos fatores que convergiram no processo revolucionário português

** Relacionar a desarticulação do sistema colonial luso-brasileiro e a questão financeira com a dinâmica de transformação do regime em Portugal

**Distinguir na persistência das estruturas arcaicas da sociedade portuguesa um fator de resistência à implantação do liberalismo

- Mudança irreversível de estruturas? - Onde e quando ocorrem as vagas revolucionárias? - Que repercussões teve, em Portugal, a Revolução Francesa? - Como viveu Portugal as invasões francesas? - Como se explica a lenta e difícil implantação do liberalismo em Portugal? - A que se deve a precariedade da legislação vintista? - Como se desagregou o Império Atlântico? - Quais as reações à constituição de 1822? - Como se justifica o estabelecimento da Carta Constitucional? - A guerra civil: uma luta fratricida ou a tradição contra a modernização?? - Qual a importância da legislação de Mouzinho da Silveira? - Qual o alcance das reformas setembristas? - A que se deve a contestação ao Cabralismo?

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /11

Módulo 5 – O Liberalismo – Ideologia e Revolução, Modelos e Práticas nos séculos XVIII e XIX (continuação)

Conteúdos

Conceitos

Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

5. O legado do liberalismo

na primeira metade do século XIX

5.2. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, ator político. O direito à propriedade e à livre iniciativa. Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura. 5.3. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música.

*Liberalismo económico Romantismo Época contemporânea

Multiperspetiva Ideologia Mudança

Rutura Crise Revolução Conjuntura Estrutura

Reconhecer que a ideologia liberal, resultante de uma longa maturação, se consolida no período de estabilização posterior ao processo revolucionário

Identificar as alterações da mentalidade e dos comportamentos que acompanharam as revoluções liberais

**Valorizar a consciencialização da universalidade dos direitos humanos, a exigência de participação cívica dos cidadãos e a legitimidade dos anseios de liberdade dos indivíduos e dos povos

- O triunfo do liberalismo é o triunfo da burguesia? - Qual o papel do Estado na ordem liberal? - Como se expressa a cidadania na ordem liberal? - Quais os fundamentos do liberalismo económico? - Igualdade entre os homens? - Tantos Romantismos quantos os românticos? - Romantismo ou “romantismos”? - A música, a voz do povo? - O Palácio da Pena: multiplicidade de influências? (questão a desenvolver no âmbito de uma visita de estudo)

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /12

Módulo 6 – A Civilização Industrial – Economia e Sociedade; Nacionalismos e Choques Imperialistas

Conhecimentos do E. Básico considerados como suporte: A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial

Conteúdos

Conceitos Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação 1. As transformações económicas na

Europa e no Mundo 1.1. A expansão da revolução

industrial - Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência-técnica - Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho 1.2. A geografia da industrialização - A hegemonia inglesa. A afirmação de novas potências: a permanência de formas de economia tradicional 1.3. A agudização das diferenças - A confiança nos mecanismos autoreguladores do mercado. As crises do capitalismo - O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho

2. A sociedade industrial e urbana 2.1. A explosão populacional; a

expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração

Progressos cumulativos *Capitalismo industrial Estandardização Livre-cambismo Crise cíclica *Explosão demográfica

Multiperspetiva Invenção Evolução Revolução Permanências Civilização Conjuntura Estrutura Autoregulador

Relacionar a dinâmica do crescimento industrial com o carácter cumulativo dos progressos técnicos e a exigência de novas formas de organização do trabalho

**Relacionar os desfasamentos cronológicos da industrialização com as relações de domínio ou de dependência estabelecidas a nível mundial

Reconhecer as características das crises do capitalismo liberal

- Que alterações acontecem na economia europeia e mundial ao longo do século XIX?

-Que símbolos de progresso e civilização se destacam?

-Como surgem as concentrações industriais e bancárias?

- Que problemas coloca o capitalismo industrial e financeiro?

- Uma gestão científica do trabalho?

- A que se deve a hegemonia inglesa na economia europeia e mundial nos finais do séc. XIX?

- Que ritmos económicos coexistem no século XIX?

- Que novas potências se afirmam?

- Como e porque falham os mecanismos autorreguladores? - Como se caracterizam as crises do capitalismo? - De que forma as políticas económicas marcam o mercado internacional? - De que forma a economia influencia a divisão internacional do trabalho? - Porque ocorre uma explosão populacional no ocidente no século XIX? - As cidades, espelhos da sociedade de classes? - Qual o destino dos excedentes populacionais europeus?

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /13

Módulo 6 – A Civilização Industrial – Economia e Sociedade; Nacionalismos e Choques Imperialistas (continuação)

Conteúdos

Conceitos Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes Questões orientadoras

Aulas

Avaliação

2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista - A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos - A condição operária: salários e modos de vida. Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade 3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo 3.1. As transformações políticas

- A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia representativa

- As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional 3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo

Profissão liberal Consciência de classe *Sociedade de classes Proletariado *Movimento operário *Socialismo *Marxismo Internacional operária Sufrágio universal *Demoliberalismo *Imperialismo *Colonialismo Nacionalismo

Multiperspetiva Valores Comportamentos Evolução Permanências Civilização Conjuntura Estrutura

** Relacionar o papel da burguesia, como nova classe dirigente, com a expansão da indústria, do comércio e da banca

** Identificar as oportunidades oferecidas pelo capitalismo oitocentista à formação de uma nova classe média

**Reconhecer, nas formas que o movimento operário assumiu, a resposta à questão social do capitalismo industrial

Filiar a afirmação do movimento das nacionalidades no ideário das revoluções liberais

Relacionar as rivalidades e a partilha coloniais com a vontade de domínio político e com a necessidade de mercados de bens e capitais por parte dos Estados

- Como consegue a burguesia tornar-se a classe dominante? - Uma ou várias burguesias? - Que lugar ocupa o operário na sociedade de classes? - Como trabalha e sobrevive o operariado? - Porque surge o movimento operário? - Qual a diferença entre associativismo e sindicalismo? - O que propõem os socialistas utópicos e os socialistas científicos? - Porque surge a Internacional Operária? - Como ocorre a democratização das sociedades ocidentais? - Por que ocorre um recrudescimento do nacionalismo? - Como se explica o anseio de liberdade nos estados autoritários? - Quem se afronta e porquê?

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Levantamento

de ideias prévias

Formativa

Sumativa

* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes

Planificação de História A - 10º ano /14

Módulo 6 – A Civilização Industrial – Economia e Sociedade; Nacionalismos e Choques Imperialistas (continuação)

Conteúdos

Conceitos Substantivos:

Conceitos 2º ordem:

Aprendizagens relevantes

Questões orientadoras

Aulas

Avaliação 4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente

- A Regeneração entre o livre-cambismo e o protecionismo (1850-80): o desenvolvimento de infraestruturas; a dinamização da atividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência

- Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século

- As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar – a Primeira República 5. Os caminhos da cultura

- A confiança no progresso científico; avanço das ciências exatas e emergência das ciências sociais. A progressiva generalização do ensino público

- O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as novas correntes estéticas na viragem do século

- Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século

* Regeneração Positivismo Cientismo Impressionismo Realismo Simbolismo Arte Nova

Multiperspetiva Mudança

Rutura Crise Depressão Expansão Permanência/ Continuidade Dinamismo

** Integrar o processo de industrialização portuguesa no contexto geral, identificando os fatores que a limitaram

**Compreender as condições em que ocorreu o esgotamento do liberalismo monárquico e o fortalecimento do projeto republicano de transformação social e política

**Caracterizar o movimento de renovação no pensamento e nas artes de finais de século

- Valorizar a afirmação dos regimes demoliberais, não obstante a permanência de formas de discriminação

- O que se entende por Regeneração? - Porque alterna o país entre livre-cambismo e protecionismo? - Que impactos teve a implementação de infraestruturas? - Como se processa o desenvolvimento agrícola no Portugal de oitocentos? -A que se deve a lenta e tardia industrialização portuguesa? - Como se articula a política de fomento económico com a dependência de Portugal na 2ª metade do séc. XVIII? - Um país em depressão ou em expansão? - Que motivos conduzem à contestação da monarquia? - A República foi a solução para o país? - A que se deve a crença do homem oitocentista num progresso científico ilimitado?

- Como se traduz a crença no progresso?

- Porque se incentiva a generalização do ensino público?

- A que se deve o interesse pela realidade social na literatura e nas artes?

- O impressionismo rompe com o realismo?

- O simbolismo é fruto das novas teorias da mente?

- Arte nova: o primeiro estilo verdadeiramente burguês?

- Um invulgar dinamismo literário e artístico em Portugal?

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* Conceitos/noções e **Aprendizagens entendidos como estruturantes