escola estadual duque de caxias ensino fundamental – 5ª … · registro de notas 33 5.21....
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
Ensino Fundamental – 5ª à 8ª séries
Dois Vizinhos
2010
2
ÍNDICE
1.Apresentação 4
2.Identificação 5
2.1. Autorização e Reconhecimento dos Cursos 6
2.2. Histórico 6
2.3. Caracterização do Atendimento 8
2.3.1. Modalidade que a escola oferece 8
2.4. Entidade Mantenedora 10
2.5.Organização do espaço físico 10
2.5.1. Estrutura Física 10
2.5.2. Equipamentos 10
2.5.3. Recursos Humanos 11
2.5.4. Direção 11
2.5.5. Professor Pedagogo 11
2.5.6. Docentes 12
2.5.7. Secretaria, Setor Técnico Administrativo e Agente de Apoio 12
2.5.8. Quadro Geral de Funcionários 13
2.5.9. Salas de Recursos 14
2.5.10. Salas de Apoio à Aprendizagem 15
2.5.11.Curso CELEM Espanhol 15
2.5.12. Viva Escola 15
2.5.13.Sala de professores e funcionários 15
2.5.14. Biblioteca 16
2.5.15. Laboratório 16
2.5.16. Pátio e áreas cobertas 16
3. Objetivos Gerais da Escola 16
4. Marco Situacional 17
4.1. Diagnóstico da Nossa Realidade 17
5. Marco Conceitual 21
5.1. Referencial Teórico 21
5.2. Concepção de Sociedade 21
3
5.3. Concepção de homem 22
5.4. Concepção de Educação 22
5.5. Concepção de Escola 23
5.6. Concepção de Conhecimento 23
5.7. Concepção ensino-aprendizagem 24
5.8. Concepção de Avaliação 25
5.9. Concepção de Cidadão 25
5.10. Concepção de Cidadania 26
5.11. Concepção de Cultura 26
5.12. Concepção Professor e Aluno 26
5.13. Concepção de Gestão Democrática e os instrumentos dessa gestão participação efetiva de todos
27
5.14. Concepção de Currículo 28
5.15. Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento. 28
5.16. Ensino Fundamental – 5ª à 8ª séries – Diurno 30
5.17. Ensino Fundamental – 5ª à 8ª séries – Noturno 31
5.18. Avaliação da Escola 31
5.19. Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas 32
5.20. Registro de notas 33
5.21. Recuperação de Estudos 33
6. Marco Operacional 34
6.1. Plano de Ação 39
6.2. Recursos Financeiros 39
6.3. Política Educacional 40
6.4. Conselho Escolar 40
6.5. Conselho de Classe 42
6.6. Grêmio Estudantil 44
6.7. Aluno representante de turma 45
6.8. APMF 45
6.9. Ações relativas à formação de alunos representantes de turma, conselheiros e pais.
45
6.10. Estratégias de articulação com a família 46
6.11.Qualificação dos equipamentos pedagógicos: salas, bibliotecas,
laboratórios 46
4
6.12. Descrição das ações relativas de recuperação dos alunos 46
1 - APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental - 5ª à 8ª séries, em conformidade com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394, de 1996), e pautado nos princípios de
liberdade, dignidade, respeito e solidariedade humana, tem como finalidade,
oferecer aos professores, funcionários, pais, alunos e comunidade escolar a
compreensão da identidade e intencionalidade própria desta instituição de ensino.
Este Projeto, além de estabelecer diretrizes básicas de organização e
funcionamento da escola, oferece subsídios, que orientarão o trabalho pedagógico
e ações educativas que serão promovidas nesta instituição, colaborando de forma
significativa no processo de apropriação do saber, difusão do conhecimento e no
desenvolvimento do educando, tornando-o cidadão crítico, participativo e co-
responsável na superação das desigualdades e desrespeito ao ser humano.
Todo conteúdo exposto neste documento, traduz um compromisso definido
coletivamente, elaborado num processo democrático e contínuo de estudos de
textos, reflexões e discussões, sendo fruto das interações entre objetivos e
prioridades deste estabelecimento de ensino.
Neste sentido, o Projeto é instrumento importante, na busca pela melhoria
do atendimento aos alunos; na condução do processo ensino-aprendizagem; na
construção de uma postura avaliativa investigativa, diagnóstica formativa e
emancipadora; na abertura de canais de participação (família-escola e
comunidade-escola); e na efetivação de uma educação pública de qualidade,
abrindo espaços para a democracia, diversidade e pluralismo cultural e social,
garantindo aos alunos o desenvolvimento da capacidade de aprender, o acesso
aos conhecimentos indispensáveis para a vivência da cidadania.
5
2 – IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
1 – Denominação da instituição
Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries)
-2 – Endereço
Rua: Guilherme Guzzo, 1771
3 – Bairro/Distrito
Centro – Norte
4 – Município
Dois Vizinhos
5 – NRE
Dois Vizinhos
6 – CEP
85.660-000
8 – DDD
(046)
9 – Telefone
3536-2536/3536-4023/3581-1300
11 – E-mail
12 – Site
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-
21
15 – Local e data
Dois Vizinhos, novembro de 2010.
6
2.1. Autorização e Reconhecimento dos Cursos
Autorização e Reconhecimento dos Cursos
1 – Autorização de Funcionamento do Estabelecimento
Ensino Fundamental Res. 3744/1990 – DOE
21/12/1990
2 – Reconhecimento do Estabelecimento
Ensino Fundamental Res. 60/95 – DOE
06/02/95
2.2 Histórico
Em 1957, Dois Vizinhos era apenas um pequeno distrito de Pato Branco.
Poucas casas, uma pequena igreja, comércio reduzido, porém os que aqui
residiam sentiram a grande necessidade de uma escola para os seus filhos que
cresciam analfabetos.
Naquela época, o senhor Ari Muller, sub-prefeito, dirigiu-se ao Governador
Moisés Lupion, a fim de fundar neste distrito uma escola. O terreno para
construção do prédio escolar foi doado pelo senhor Emilio Guareschi. Foi
construída uma escola com duas salas de aula, que no início funcionava em um
único período, com 70 alunos matriculados, sendo as primeiras professoras, Alice
Martinazzo e Cenira Couto.
Em 1958 a escola passou a denominar-se “Escola Isolada Duque de
Caxias”. Em consequência do elevado número de alunos começou a funcionar em
dois períodos, através do decreto de criação 3030/63 de 12 de janeiro de 1963, e
passou denominar-se Grupo Escolar Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau, sendo
admitidas as professoras, Eva Rosa e Antoninha Cazella.
Em 1963 foi criada a Inspetoria Auxiliar de Ensino, assumindo a professora
Izolina Cordeiro Brasil, ficando a escola subordinada a esta Inspetoria, tendo como
seu chefe imediato a Inspetoria de Pato Branco.
7
No Governo do Senhor Ney Braga, o município de Dois Vizinhos, através de
recursos oriundos do Governo do Estado do Paraná construiu um prédio de
alvenaria, localizado no centro da cidade para melhor atender os alunos. Este
prédio foi inaugurado em setembro de 1965, com 4 salas de aula, gabinete para
diretor, cantina, WC, e uma casa de madeira para o zelador.
Em 1966 funcionava o curso primário em dois períodos, com 220 alunos,
8 professores e a Diretora designada a professora Maria Antônia de Oliveira.
Em 1968 foram construídas mais duas salas de aula nas mesmas
dimensões e no mesmo corpo do prédio. Em 1975 o Grupo Escolar Duque de
Caxias contava com 364 alunos matriculados, tendo como Diretora a professora
Sirsi Gasparoto Cruz, secretária Carmem Baú Arisi, Supervisora da merenda
escolar Geni Diles Guollo, 18 professoras e 3 serventes.
O estabelecimento de ensino teve o plano de implantação através lei
5692/71 e do parecer nº 172/78 – Ensino de 1º Grau, passando a integrar-se no
Complexo Escolar Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, através da Resolução
271/79.
Em 28 de novembro de 1990, através do parecer técnico nº 059/90, ocorreu
a aprovação do Projeto de Implantação do curso de 1º Grau Ensino Supletivo,
Função Suplência de Educação Geral, Fase II, que passou a funcionar no período
noturno aprovado através da Resolução 3744/90 e reconhecido de acordo com a
Resolução nº 60/95 de 20 de janeiro de 1995.
No início de 1991 é municipalizado o Ensino Primário, denominando-se
Escola Municipal Lonny Lange – Ensino de Pré a 4ª série do primeiro Grau,
funcionando no período vespertino.
A partir de 1995, pela necessidade de atender alunos do meio urbano e rural
implantou-se de forma simultânea o Ensino de 5ª a 8ª séries do Ensino de 1º Grau
período matutino, conforme autorização de funcionamento, através da Resolução
nº 6507/94.
Em 1999 é implantado Ensino Médio – Fase III, de forma gradativa,
permitindo ao aluno prosseguir seus estudos no período noturno e o
estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental e Médio.
A partir desta data, o Colégio passou atender os alunos nos três turnos,
sendo 5ª a 8ª séries no período matutino, Educação de Jovens e Adultos Fase II e
8
Ensino Médio Fase III no período noturno sob a responsabilidade do Estado.
Educação Infantil e Ensino Fundamental 1ª a 4ª séries no período vespertino, sob a
responsabilidade do Município.
No segundo semestre de 2005 começou a cessar gradativamente as
atividades escolares do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio Fase III, na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, encerrando os cursos no ano de
2006.
Neste mesmo ano inicia 5ª a 8ª séries no período noturno para atender
alunos com idade superior há 14 anos, em sua grande maioria trabalhadores.
Para oferecer aos educandos, professores e funcionários uma estrutura
física de qualidade e um ambiente pedagógico adequado, a Escola passou por
ampla reforma e construção de novos ambientes com recursos oriundos do
Governo do Estado do Paraná.
2.3. Caracterização do Atendimento
A Escola Estadual Duque de Caxias tem como finalidade prioritária a oferta
do Ensino Fundamental – 5ª à 8ª séries, no período matutino e noturno
proporcionando, assim, as crianças, adolescentes e jovens o acesso ao
conhecimento lhes assegurando oportunidades apropriadas de ensino e
aprendizagem.
A Escola atende alunos da zona rural e urbana formando turmas de
diferentes níveis sociais. Os alunos que frequentam o ensino noturno, em sua
grande maioria são adolescentes e jovens trabalhadores com trajetória escolar
bastante irregular causadas pelas sucessivas reprovações e abandono dos
estudos.
2.3.1 Modalidade que a escola oferece
Ensino Fundamental
Nesta modalidade de ensino a Escola Estadual Duque de Caxias tem como
proposta uma educação que contemple o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo,
social e ético, tendo em vista uma formação de qualidade para os alunos. O
objetivo é formar um cidadão crítico, reflexivo e atuante que questione e
consequentemente, transforme a realidade da qual faz parte.
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Diante do que propõe a Lei de Diretrizes de Bases 9394/96, o ensino
fundamental deve desenvolver o pleno domínio da leitura, escrita e cálculo; formar
para compreensão do ambiente natural e social, do sistema político da tecnologia
das artes dos valores que fundamentam a sociedade; levar o educando a aquisição
e atitudes e valores como os vínculos familiares, a solidariedade humana e os
laços de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental – 5ª à 8ª séries, em
2010 totaliza 13 turmas (342 alunos) assim distribuídas:
Matutino
Ensino Fundamental Série
N.º Turmas N.º de Alunos
5a 0 2 62
6a 02 56
7a 02 51
8a 02 45
Total 08 214
Noturno
Ensino Fundamental Série
N.º Turmas N.º de Alunos
5a 01 17
6a 01 25
7a 01 31
8a 01 40
Total 0 4 113
No período vespertino a Escola atende:
Nº Turmas Nº de alunos SALA DE APOIO DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA.
02 30
Nº Turmas Nº de alunos CELEM
01 15
Nº Turmas Nº de alunos VIVA ESCOLA
02 40
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2.4 Entidade Mantenedora
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, situada à Rua
Guilherme Guzzo, 1771, Dois Vizinhos – Paraná. É uma entidade educativa,
mantida pelo poder público do Estado do Paraná e administrado pela Secretaria do
Estado da Educação (SEED), nos termos da legislação em vigor.
2.5 Organização do Espaço Físico
É organizado em 08 salas de aula, distribuídas em 02 blocos, conta com
laboratório de informática, biblioteca, sala para o setor administrativo, sala para a
direção, sala de professores, banheiros masculinos, banheiros femininos, quadra
de esportes, saguão e refeitório.
Atualmente a Escola possui espaço físico necessário para desenvolver suas
atividades, faltando apenas alguns ajustes no pátio para que os alunos possam
ficar no início das aulas, no intervalo e em algumas atividades extra classe.
2.5.1 Estrutura Física
− 08 Salas de aula
− 01 biblioteca
− 01 laboratório de informática com 20 computadores
− 01 cozinha
− 01 sala de professores
− 01 sala para direção e equipe pedagógica;
− 01 sala para secretaria;
− 01 saguão com palco;
− 01 quadra de esportes coberta;
− 06 banheiros para alunos;
− 01 banheiro para professores e funcionários;
2.5.2 Equipamentos
Principais materiais pedagógicos e aparelhos eletro eletrônicos disponíveis:
− 11 tvs;
− 01 câmara digital;
− 01 vídeo cassete;
− 02 DVDs;
11
− 02 aparelho de som;
− 01 antena parabólica (não está instalada);
− 03 computadores para uso da secretaria e equipe administrativo;
− 02 impressoras;
− 02 maquinas de escrever desativadas;
− 01 caixa amplificadora de som;
− 02 microfones;
− 01 maquina de xerox;
− Diversos jogos pedagógicos para o ensino da leitura e de matemática;
− 20 computadores positivos com internet via fibra ótica;
− 02 computadores (para uso exclusivo sala de recursos);
− 02 notebook ( um uso exclusivo sala de recurso);
− 01 data show;
Os demais materiais que a Escola possui estão relacionados em documentação própria na secretaria.
2.5.3 Recursos Humanos
Os recursos humanos da escola têm em seu quadro funcionários efetivos, e
contratos temporários formados em sua maioria por profissionais graduados e
capacitados para atender as necessidades atuais da unidade escolar. Dentre eles
podemos destacar os Professores, Diretores, Professores Pedagogos, Pessoal de
Apoio Técnico Administrativo e Agentes de Apoio.
2.5.4 Direção
Para que a escola seja lugar de participação e caminho para a democracia,
é necessária a atuação do Diretor ou Gestor Escolar na organização e
funcionamento da entidade educativa contemplando os aspectos humanos,
administrativos e pedagógicos com vistas ao desenvolvimento de uma educação
inclusiva e que atenda as exigências da atual sociedade.
2.5.5 Professor Pedagogo
O Pedagogo é um educador responsável juntamente com a direção e
professores, pelo planejamento, organização e articulação do trabalho pedagógico
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escolar, mediatizando as relações deste com as relações sociais mais amplas. O
Pedagogo deve dominar os fundamentos básicos das ciências humanas que
subsidiarão a compreensão do fenômeno educativo por todos na escola. Sua
atuação também deve propiciar condições básicas ao desenvolvimento do aluno
auxiliando nas dificuldades encontradas, criando estratégias que possibilitem a
melhoria do processo ensino-aprendizagem. Seu trabalho compreende: o auxilio do
trabalho docente, os conteúdos escolares e sua organização, planejamento e
articulação, na gestão da escola, nos processos de avaliação e na relação com a
comunidade escolar.
2.5.6 Docentes
O corpo Docente é constituído pelo conjunto de professores em exercício na
escola, cuja função básica consiste em realizar o objetivo prioritário da escola, o
processo ensino-aprendizagem. Os professores são responsáveis pela criação de
situações de aprendizagem que auxiliem o aluno na aquisição e desenvolvimento
de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e ideais ou qualquer tipo de
aprendizagem ainda não desenvolvida e julgada importante e necessária para o
educando.
2.5.7 Secretaria, Setor Técnico Administrativo e Agentes de Apoio
Estes setores estão subordinados à Direção da Escola, e são encarregados
pelos serviços burocráticos e de manutenção, assegurando o atendimento dos
objetivos e funções da escola.
A secretaria escolar cuida da documentação, registro de escrituração
escolar, arquivamento, fichário, preparo e organização de correspondência da
escola, com vistas a assegurar as condições documentais necessárias ao
atendimento das finalidades educacionais.
Os Agentes de Apoio são responsáveis pela conservação e limpeza; das
dependências, instalações e equipamentos de todo o ambiente, e pela preparação
da merenda. Auxiliam no bom andamento das atividades escolares, orientando os
educandos quanto as normas disciplinares e encaminhando-os em caso de
emergência.
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2.5.8 Quadro Geral de Funcionários
Nome Função Carga
Horária Formação 3º grau
Formação Pós
Graduação
Situação
Funcional
Orlete Bagatini Direção 40 h Letras Processo Pedagógico no Ensino de 1º Grau
QPM
Marinez Poyer Professora Pedagoga
40 h Pedagogia Interdisciplinaridade QPM
Elaine Brezolin Professora 22 h Ed. Artística Ed. Ambiental QPM
Enci José de Freitas
Professor 2 h Arte - incompleto REPR
Ronaldo Thibes Professor 5 h Ed. Artística - desenho REPR
Claudete F. M. da Rosa
Professora 19 h Ciências Biologia geral QPM
Ieda Molin Professora 20 h Biologia/Ciências Educação QPM
Tania Deizi Valduga
Professora 7 h Ciências Interdisciplinariedade QPM
Arquimedes Restelato da Silva
Professor 20 h Ed. Física Atividade Física e
Saúde QPM
Jean Fabio Bordignon
Professor 6 h Ed. Física REPR
Jussara Manica Professora 10 h Ed. Fisica Educação QPM
Cleonice Caldato
Professora 14 h Geografia Ensino da Geografia QPM
Maria Terezinha Ruthes
Professora 20 h Geografia Ensino e Metodologia QPM
Magda Giacomini
Professora 7 h História REPR
Nilza Thomazi Professora 21 h História Ensino no Processo
Pedagógico QPM
Santina Martins Gomes
Professora 19 h História/Filosofia Supervisão Escolar QPM
Salate Chocailo Professora 4 h História REPR
Anita Leoratto Bavaresco
Professora 20h Portugues/Inglês Lingua Portuguesa e
comunicação QPM
Giselhe Ferrari G.da Fonseca
Professora 10 h Português/Inglês/
Literaturas QPM
Analice Perondi Hank
Professora 10h Ciencias/matematica QPM
Elizangela Oliviera da S. Baggio
Professora 5 h Matemática REPR
Marileide Zanini Professora 10 h Matemática Matemática e suas
tecnologias SCO2
Marisa B. Ramuski
Professora 20 h Matemática Educação QPM
Tania Maisa Hartmann
Professora 20h Matemática Matemática QPM
Andréia Locatelli Professora 20h Letras/Inglês Lingua portuguesas e
comunicação QPM
Márcia Vanuse Vargas
Professora 20 h Português Processo Pedagógico no
ensino de 1º grau. QPM
14
Marines S. Evangelista
Professora 01h Ens. Religioso QPM
Ivone Scherer Professora
sala de apoio 5h Ciências Econômica
Pedagógica em 1º Grau
REPR
Dejanira S. de Souza
Professora sala de apoio
5h Letras/Inglês REPR
Gisele Isoton Professora 5h Letras/ Inglês e
Espanhol Metodologia e ens. da
lingua Espanhola SCO2
Suzana Ap. Pereira
Professora sala de recurso
20h Geografia Pedagogia Escolar QPM
Marileide Zanini Professora Viva Escola
5 h Matemática Matemática e suas
tecnologias SCO2
Marisa De Fatima Storlarski
Professora 5 h REPR
FUNCIONÁRIOS
Nome
Função
Carga Horária Formação
Ens. Médio
Formação
3º grau
Formação Pós
Situação
Funcional
Klessiane Possamai
Secretaria 40h Sim NÃO Não QFEB
Lenilde de Souza França
Aux. Serviços Gerais
40h Sim NÃO Não READ
Maria Nadir C. Leite
Aux. serviços gerais
40h Não NÃO Não PEAD
Marlene Kuquer Brol
Aux. serviços gerais
40h Não NÃO Não PEAD
Marilene Dos Santos
Aux. Serviços
gerais 40h Sim NÃO Não PEAD
Margarete Teresinha Pollon
Apoio Tec.Adm.
40h Sim
Processos Gerenciais Não READ
2.5.9 Salas de Recursos
É uma modalidade da Educação Especial que tem por objetivos atender
educandos de 5ª a 8ª séries cujo desenvolvimento requer o atendimento
complementar diferenciado, de forma a subsidiar com métodos, atividades
diversificadas e extracurriculares defasados no processo ensino aprendizagem.
A Sala de Recursos é parte integrante da Escola e segue as mesmas
normas e diretrizes administrativas do estabelecimento.
15
O atendimento da sala de recursos é realizado por professor especializado
sendo este individual ou em grupo de no máximo 10 alunos, de acordo com a faixa
etária, em período contrário ao que está matriculado em ensino regular.
2.5.10 Salas de Apoio à Aprendizagem
Considerando o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de
Educação Básica nº 04/98-CEB, a Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de
Educação - CEE – a Escola conforme demanda e autorização do Núcleo Regional
de Educação, possui sala de apoio à aprendizagem tendo em vista o número de
alunos de 5ª série que tem dificuldades na leitura, escrita, interpretação e cálculos
básicos, possibilitando que eles tenham aulas, em período contrário, com
atendimento individualizado, a fim de que possam superar os problemas e
defasagens de aprendizagem apresentados em sala de aula.
2.5.11 Curso CELEM Espanhol
Este projeto busca demonstrar que a língua espanhola é extremamente
importante devido as relações culturais e também as relações que envolve o
Mercosul. O curso CELEM – língua espanhola atende não só os alunos
matriculados na escola, como também a comunidade em geral, oportunizando a
participação dos alunos da escola pública.
2.5.12 Viva Escola
O Projeto Viva a Escola se propõe a dar atendimento aos estudantes no
horário contrário ao turno em que atualmente frequentam no ensino regular.
São trabalhadas atividades artísticas, culturais e científicas que
proporcionam aos educandos conhecimentos que aprimorem o seu aprendizado.
2.5.13 Sala de professores e funcionários
A sala de professores e funcionários é um ambiente onde os professores se
encontram no inicio das aulas, no término, no intervalo e nas horas atividades para
estudos e trocas de experiências.
16
2.5.14 Biblioteca
A Biblioteca é o ambiente destinado ao atendimento da comunidade escolar,
ocupa um local definitivo por ser espaço pedagógico específico para abrigar o
acervo existente, apesar de insuficiente em títulos, procura atender aos alunos
conforme interesses e atividades.
A Biblioteca da Escola Estadual Duque de Caxias, busca dentro dos
objetivos principais, propiciar aos educandos condições de desenvolverem o gosto
pela leitura.
2.5.15 Laboratório
A Escola possui laboratório de informática utilizada pelos professores e
alunos para pesquisar e realizar trabalhos que contribuam para o ensino e
aprendizagem.
2.5.16 Pátios e áreas cobertas
O pátio da Escola e o saguão são espaços amplos que proporcionam a
todos circularem livremente.
3. OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação
social, proporcionando aos alunos uma educação de qualidade através de um
trabalho em parceria com a comunidade escolar, num processo cooperativo de
formação de indivíduos capazes de construir sua própria cidadania.
Trabalhar o conhecimento numa perspectiva universal garantindo ao aluno a
apropriação do saber, do conhecimento científico a fim de fornecer-lhe meios para
compreensão do mundo possibilitando a intervenção consciente na sociedade em
que vive.
17
4. MARCO SITUACIONAL
4.1. Diagnóstico da Nossa Realidade
Uma das finalidades do Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual
Duque de Caxias é a análise da Instituição que temos hoje confrontada com aquilo
que desejamos. O que passamos a expor é fruto das ideias e sugestões da
comunidade escolar: pais, alunos, professores e funcionários quando foi
oportunizado que todos se manifestassem através de questionários, estudos e
debates. Isso significa que estamos mencionando, realmente, a opinião da
comunidade cujas ideias foram contempladas na sua integridade.
Os aspectos avaliados foram: o currículo, o processo ensino-aprendizagem,
a avaliação, os cursos, a relação professor-aluno, os relacionamentos da escola
com a comunidade, a participação dos pais e alunos, a estrutura e a organização
da escola.
O currículo que temos agora é atualizado, facilitando a integração entre as
disciplinas. Verificamos que nos últimos anos houve por parte de alunos e
professores maior interesse às outras áreas do conhecimento, visto como,
necessários ao exercício da vida cidadã, portanto, assuntos como: estudos do
Paraná, saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, artes plásticas,
danças, teatro, música e esportes são parte integrante do currículo, sendo
ofertados interdisciplinarmente tendo grande importância na criação de ações
educativas para orientação dos alunos.
Ainda em relação ao currículo verificou-se que o trabalho do professor vem
se tornando mais produtivo, na medida em que este estabelece uma relação
recíproca entre os conteúdos e as reais necessidades dos educandos, o que vem a
facilitar e muito para a criação de estratégias conjuntas para motivar o aluno e
possibilitar uma aprendizagem mais efetiva. Os professores têm consciência que
os conteúdos trabalhados dentro da proposta curricular não devem ser estanques,
necessitam, sim, que sejam contextualizados de forma a proporcionar o despertar
da criatividade, da iniciativa e da preparação para o exercício da cidadania.
O processo de aprendizagem está constantemente em análise e revisão
pela escola, as dificuldades dos alunos em sua trajetória escolar, nem sempre são
tão fáceis de serem diagnosticadas. Sabemos, no entanto que as dificuldades de
18
aprendizagem provém muitas vezes de problemas sociais ou ocasionados por
diversos motivos, internos e externos a escola. A heterogeneidade e diferentes
ritmos de aprendizagem também foram fatores apontados, pois dificultam na hora
do trabalho do professor que deverá dispor de recursos didáticos para atender as
exigências de um ensino diversificado. A falta de estímulo por parte da família,
transtornos emocionais também foram fatores citados, e que acabam interferindo
de forma negativa no aprendizado do aluno.
Verifica-se na escola também problemas e defasagens que acompanham o
aluno desde o ensino fundamental 1ª à 4ª séries e que geralmente manifestam-se
na dificuldade de interpretação, cálculo e escrita, precisando de intervenções
didáticas e de acompanhamento contínuo. Neste caso, a escola possui
atendimento na sala de apoio e na sala de recursos onde se busca diminuir e sanar
as dificuldades dos alunos de 5ª e 8ª séries.
Em relação à avaliação, verificamos atualmente a crescente pratica
avaliativa baseada em aspectos qualitativos. Procura-se observar o processo e não
somente aspectos quantitativos. A equipe pedagógica procura acompanhar o
processo de avaliação da escola, do professor e do aluno para que esta seja
coerente com os conteúdos ministrados, com os planejamentos bimestrais e
semestrais e com os critérios definidos na Proposta da Escola, os quais justifiquem
os conceitos presentes no livro de registro. Este não deverá ser um instrumento de
domínio do professor sobre o aluno.
No que tange a relação professor e aluno, percebemos dentro do contexto
escolar uma postura mais compreensiva do professor, que procura detectar
problemas comportamentais e de aprendizagem dos alunos e orientá-los para
atingir os objetivos educacionais. Todo tempo escolar é utilizado em trabalho
professor/aluno.
No contexto escolar, também verificamos que a cada dia o professor esta
assumindo a função de mediador na apropriação do conhecimento. Os cursos de
aperfeiçoamento e aprofundamento teórico disponibilizados aos professores fazem
parte do Programa de Capacitação da SEED e da escola. A hora atividade
realizada na escola também é um momento de reflexão sobre a prática
pedagógica, possibilitando ao professor um tempo para planejamento, troca de
19
experiências, estudo e outros assuntos educacionais com o objetivo de melhorar o
processo ensino-aprendizagem.
Quanto à participação da comunidade e pais na escola, houve um aumento
significativo nos últimos anos, embora ainda restrita. Notamos uma crescente
integração destes ao ambiente escolar, às reuniões de pais, comemorações de
datas especiais. São algumas das estratégias utilizadas para momentos de
envolvimento e confraternização melhorando com isto, a participação e o
acompanhamento dos pais ou responsáveis da escolaridade dos filhos.
A Escola busca constantemente o envolvimento dos alunos nas atividades
escolares. Por isso, os projetos, atividades culturais, festividades e palestras são
também algumas das ações que a escola busca ampliar com os alunos, de forma
que estes possam se engajar e contribuir significativamente com a melhoria do seu
aprendizado.
Quanto à estrutura da escola, constata-se que há a necessidade de
melhorias, e otimização dos espaços físicos já existentes, bem como, criar outros
em virtude da exigência dos alunos, aumento de vagas e da melhoria dos serviços
prestados.
Considerando as opiniões colhidas junto à comunidade escolar, a escola
atende as exigências da Secretaria de Estado da Educação. O colegiado tem
estabelecido diálogo permanente através de reuniões e busca de sugestões,
também procura a colaboração para a manutenção e ampliação de todos os
recursos que a escola possui, promovendo os ajustes necessários em função da
dinâmica e desafios que são apresentados. Portanto, de acordo com esse
diagnóstico, o Colégio Estadual Duque de Caxias através deste Projeto
estabelecerá as diretrizes que serão assumidas por todos na busca, da identidade
buscando unidade de ação, a fim de continuar a sua missão: “Educar para a
cidadania consciente”.
As reuniões e o tempo destinado à hora atividade deverão ser tempo otimizados
pelos professores para estudo, troca de ideias e leituras, procurando a cada dia,
buscar diversas formas de intervenção nos problemas de aprendizagem e
recuperação dos alunos. Os professores serão orientados a diagnosticar os casos
de indisciplina e de dificuldades de aprendizagem, comunicando a coordenação e
direção que atuarão juntamente com o professor na criação de estratégias a fim de
20
oferecer a estes alunos atendimento, solucionando assim, os problemas
apresentados no ambiente escolar.
21
5. MARCO CONCEITUAL
5.1. Referencial Teórico
A Lei Nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996 em seu título segundo: “Dos
Princípios e Fins da Educação Nacional” constitui-se no referencial teórico básico
para a transformação da sociedade.
A escola deve oferecer condições necessárias para que aconteça o pleno
desenvolvimento psico-social e pedagógico do educando no processo ensino
aprendizagem.
A lei determina ainda alguns princípios da educação, que se observados
vêm enriquecer o referencial teórico da escola. A sociedade terá sua transformação
garantida quando a escola for capaz de trabalhar dentro da igualdade de condições
para o acesso e permanência dos alunos na mesma. O acesso e permanência
darão ao aluno a consciência de que existe liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
O princípio da pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas serve
como referencial para que a sociedade e escola se organizem de maneira diversa e
progridam juntas. Havendo diversidade de ideias e de organizações a realidade
poderá transformar-se em menor tempo, beneficiando o maior número de pessoas.
A valorização e o compromisso do profissional com a educação são
pressupostos importantes para que haja uma transformação da realidade e atenda
as necessidades dos educandos, visando um ensino de qualidade.
A constituição federal garante gratuidade da educação básica sem
discriminação sócio-econômica e racial para que todos tenham acesso ao
conhecimento científico e possam exercer sua cidadania. É necessário que a
escola promova a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais para que haja transformação da sociedade.
5.2. Concepção de Sociedade
A sociedade é um processo construído historicamente pelos homens com
ações que contribuem para o desenvolvimento do cidadão possibilitando
conhecimento histórico da sua realidade, buscando oportunidade de participação
dos indivíduos que a compõem faz-se necessário proporcionar atitudes que
22
combatam o individualismo que tragam no seu bojo atitudes da valorização do ser
e não do ter
De acordo com Saviani, é preciso considerar que:
“A produção do saber é social, se dá no interior das relações sociais. A elaboração do saber implica em expressar de forma elaborada o saber que surge da pratica social. Essa expressão elaborada supõe o domínio dos instrumentos de elaboração e sistematização”. (Saviani, 1997. p. 91)
A sociedade que queremos formar é muito diferente da que estamos
habituados a viver. A sociedade que almejamos é uma sociedade, mais justa e
digna. Com indivíduos solidários, participativos e críticos que sejam conscientes de
si mesmos, de seu lugar no mundo e de suas responsabilidades perante a natureza
e a sociedade organizada.
5.3. Concepção de Homem
O homem deve ser atendido em toda a sua dimensão e deve dispor de
recursos que satisfaçam as suas necessidades, para que analise compreenda e
intervenha na realidade, buscando transformá-la para o bem comum.
Partimos, portanto do pressuposto de que o homem:
“É efetivamente cidadão, se pode efetivamente usufruir dos bens materiais necessários para a sustentação da sua existência física, dos bens simbólicos necessários para a sua sustentação de sua existência subjetiva e dos bens políticos necessários para a sustentação de sua existência social”. (SEVERINO, 1994, p98).
Neste sentido, ser cidadão implica em participar e apropriar-se das
condições materiais, sociais e culturais onde as relações sejam democráticas, com
igualdade de oportunidades, pois a democracia é característica de uma sociedade
que garanta a totalidade de seus membros essas condições.
5.4. Concepção de Educação
A Escola deve conceber a educação como processo para o desenvolvimento
integral do ser humano. Sendo este instrumento gerador das transformações
sociais deve ser base para aquisição da autonomia, fator de progresso econômico,
23
político e social. O elemento essencial para integração do sentimento e da
consciência de cidadania.
A efetivação da educação possibilita assim ao educando perceber-se como
agente transformador numa atitude de liberdade, visão critica e humanitária. “(...) A
educação, portanto, não transforma de modo direto e imediato e sim de modo
indireto e mediato, isto é, agindo sobre o sujeito da prática.” (Saviani, 1995. p.85)
Nesta perspectiva a educação escolar é um veículo importante na
construção da autonomia. Trabalha na direção de que crianças, adolescentes,
jovens e adultos aprendam e se apropriem de conhecimentos significativos para
não só participar da sociedade, mas principalmente, ser atuante e determinante no
processo de transformação.
5.5. Concepção de Escola
É um espaço para preparar, instrumentalizar e proporcionar condições para
que os alunos possam se firmar e vivenciar a sua cidadania.
A escola é uma instituição que sofre influencia e também influencia aquilo
que acontece ao seu redor. Portanto ela não é neutra, mas resulta da totalidade de
atos, ações, valores e princípios da realidade histórica que interfere nos seus
procedimentos. Logo podemos afirmar que a escola é um espaço educativo
necessário que complementa atuação do homem enquanto ser histórico
consciente. “O ser humano é um ser histórico, cultural e inacabado (Freire 2004.p.
58)
Para a escola que desejamos, devemos construir cada vez mais um
currículo voltado para a educação integradora, que vise proporcionar a aquisição
de saberes científicos necessários para o exercício da cidadania. Professores e
alunos serão convidados a desenvolverem de forma integrada o saber, procurando
estabelecer vínculos com outras disciplinas, possibilitando assim, uma visão geral
do processo de aprender e ensinar.
5.6. Concepção de Conhecimento
O conhecimento é um processo humano, histórico, incessante na busca da
compreensão, organização e transformação do mundo. Uma ação humana atrelada
ao desejo de saber para suprir as necessidades do homem.
24
Logo, o processo de conhecer envolve simultaneamente um sujeito que
conhece e um objeto a ser conhecido numa relação recíproca de transformação
que envolve a práxis do homem sobre o mundo.
Esta concepção dialética do conhecimento pode facilitar uma melhor
organização curricular possibilitando uma relação significativa entre conhecimento
e realidade; desmantelando a concepção de conhecimento pré-estabelecida;
facilitando o envolvimento do educador e do aluno determinando uma relação
dialética entre a realidade local e o contexto mais amplo.
5.7. Concepção Ensino-Aprendizagem
O ensino é um processo, ou seja, caracteriza-se pelo desenvolvimento e
transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em direção ao
domínio dos conhecimentos e habilidades, e sua aplicação. Por isso, obedece a
uma direção, orientando-se para objetivos conscientemente definidos; implica
passos gradativos, de acordo com critérios de idade e preparo dos alunos. O
desdobramento desse processo tem um caráter intencional e sistemático, em
virtude do qual são requeridas as tarefas docentes de planejamento, direção das
atividades de ensino e aprendizagem e avaliação.
O processo de ensino visa alcançar determinados resultados em termos de
domínio de conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de
desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.
A condução do processo de ensino requer uma compreensão clara e segura
do processo de aprendizagem: em que consiste, como as pessoas aprendem,
quais as condições externas e internas que o influenciam.
Em sentido geral, qualquer atividade humana praticada no ambiente em que
vivemos pode levar a uma aprendizagem. Desde que nascemos estamos
aprendendo, e continuamos aprendendo a vida toda. Uma criança pequena
aprende a distinguir determinados barulhos, aprende a manipular um brinquedo,
aprende a andar. Uma criança maior aprende habilidades de lidar com as coisas,
nadar, andar de bicicleta etc., aprende a contar, a ler, a escrever, a pensar, a
trabalhar junto com outras crianças. Jovens e adultos aprendem processos mais
complexos de pensamento, aprendem uma profissão, discutem problemas e
aprendem a fazer opções etc. As pessoas, portanto, estão sempre aprendendo em
casa, na rua, no trabalho, na escola, nas múltiplas experiências da vida.
25
Podemos distinguir a aprendizagem casual e a aprendizagem organizada. A
aprendizagem casual é quase sempre espontânea, surge naturalmente da
interação entre as pessoas e com o ambiente em que vivem. Ou seja, pela
convivência social, pela observação de objetos e conhecimentos, pelo contato com
os meios de comunicação, leitura, conversas, etc., as pessoas vão acumulando
experiências, adquirindo conhecimentos, formando atitudes e convicções.
A aprendizagem organizada é aquela que tem por finalidade específica
aprender determinados conhecimentos, habilidades, normas de convivência social.
Embora isso possa ocorrer em vários lugares, é na escola que são organizadas as
condições específicas para a transmissão e assimilação de conhecimentos e
habilidades. Esta organização intencional, planejada e sistemática das finalidades e
condições da aprendizagem escolar é tarefa específica do ensino.
5.8. Concepção de Avaliação
A avaliação é uma tarefa didática necessária no trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o processo ensino aprendizagem. Através dela, os
resultados que vão sendo obtidas no decorrer do trabalho conjunto do professor e
dos alunos são comparados com os objetivos, a fim de constatar os progressos,
dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é
uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho tanto do professor como dos
alunos.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deve ser continua,
permanente e cumulativa. Obedecendo a ordenação e a sequência do ensino e da
aprendizagem, bem como à orientação do currículo.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem
asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
5.9. Concepção de Cidadão
Ser cidadão é ter direitos.
Ter direitos civis, como direito à vida, à igualdade perante às leis, à
propriedade, ter direitos políticos, como participar nos destinos da sociedade, e ter
26
direitos sociais, que são aqueles que garantem a participação de todos, sem
distinção de classe, raça, credo, na distribuição da riqueza, no direito à educação,
ao trabalho, à saúde, a uma vida digna.
A Escola ao construir conhecimento, desenvolver habilidades e educar
possibilita o engajamento do educando em seu contexto social de forma positiva e
transformadora formando o cidadão consciente e comprometido com o meio em
que vive. Assim a Escola forma o cidadão.
5.10. Concepção de Cidadania
É a qualidade ou estado do cidadão. No exercício da cidadania vivemos e
expressamos nossa conduta ética sendo ele a única via para nos tornarmos seres
genuinamente políticos, isto é, seres responsáveis atuantes e comprometidos, não
só com o nosso destino, mas com do destino de todos os nossos semelhantes.
O ato maior de cidadania é o desejo de cuidar de si e do outro é o ato de
cuidar da cidade onde a sociedade se assenta. É a vivencia do respeito ao outro,
do sentimento de importância que o outro tem num contexto social, numa
comunidade.
A vivência da cidadania só é possível com a formação do indivíduo para que
ele possa exercer amplamente a cidadania.
5.11. Concepção de Cultura
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e
comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de
um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos,
língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções,
pensamentos, formas de organização social, etc.
Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais
é a capacidade de produção de cultura.
Um povo que perde a sua cultura perde sua alma, fica sem identidade.
5.12. Concepção de Professor e Aluno
O professor é um profissional que faz a relação entre o conhecimento
científico e a pedagógico fim de tornar o aluno um sujeito atuante no processo de
aprendizagem. O aluno por sua vez, é o sujeito ativo no processo de ensino -
27
aprendizagem. Sujeito que inova que transforma e adquire meios de compreensão
do mundo. Nesta concepção o aluno deverá ser um questionador do mundo, do
homem, da sociedade e de si mesmo, com o objetivo de entender, trabalhar e
transformar a sociedade a qual está inserido, sendo que para isso precisará de
mediação do professor para o domínio dos conhecimentos.
Neste processo alunos e professores estão abertos a aprender. O Professor
passa a ser um mediador, um canal de comunicação através do qual o aluno vai
assimilar o conhecimento, por isso age como uma ponte, deixando o aluno
caminhar por ela, dando-lhes oportunidades de ter uma visão do todo que está à
sua volta.
Portanto, são sujeitos ativos, uma vez que, o aluno apropria-se de
conhecimentos científicos, interpreta-os, torna-os adequados à sua realidade e
desenvolve seu senso-crítico através da mediação do professor. São agentes
modificadores da trajetória da educação e do mundo. Cultivadores de meios que
levam a um progresso ativo, dinâmico e sustentador da vida humana.
5.13. Concepção de Gestão Democrática e os instrumentos dessa gestão
participação efetiva de todos
A Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição de maneira que
possibilite a participação, transparência e democracia.
Princípios que norteiam a gestão democrática:
Descentralização: administração, as decisões, as ações devem ser
elaboradas e executadas de forma não hierarquizadas.
Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da
gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que
participam de projetos na escola e toda a comunidade escolar.
Transparência: qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola
tem que ser do conhecimento de todos.
A gestão democrática é formada por alguns componentes básicos:
Constituição do Conselho Escolar, da APMF e Grêmio Estudantil; elaboração do
Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e
fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e
transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola;
professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor(a).
28
5.14. Concepção de Currículo
O currículo representa a síntese dos conhecimentos e valores que
caracterizam um processo social expresso pelo trabalho pedagógico desenvolvido
nas escolas. Sacristan (1998) dá uma definição clara para o termo currículo, sendo
este, “uma construção social, no sentido que está diretamente ligado a um
momento histórico, a uma determinada sociedade e as relações que esta
estabelece com o conhecimento”. Logo, vistos desta forma é possível verificar os
componentes ideológicos que permeiam o conhecimento escolar e estabelecer
uma relação entre o Currículo e o contexto social, uma vez que este é
historicamente situado e construído e culturalmente determinado.
Esta concepção do currículo possibilita aos profissionais que atuam
diretamente com a educação escolar orientar a organização do trabalho
pedagógico desenvolvido na escola, buscando novas formas de selecionar e
abordar os conteúdos que serão trabalhados no cotidiano. Devem partir da
premissa, que, a escola não apenas transmite saberes, mas também os produz, e
que, todo currículo envolve apresentação de conhecimentos e inclui um conjunto
de experiências que visam favorecer a assimilação e a reconstrução desses
conhecimentos para a transformação de uma determinada realidade social. Fazem
parte do currículo os Estudos do Paraná e os mesmos são ofertados nas aulas e
cabe ao professor a abordagem dos assuntos de forma interdisciplinar.
5.15. Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
A organização do trabalho pedagógico segue as orientações expressas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Os conteúdos curriculares na educação básica observam:
- difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática;
- respeito a diversidade;
- orientação para o trabalho.
O estabelecimento de ensino oferta o ensino fundamental organizado em:
- anos finais, em regime de série, com 4 anos de duração, perfazendo um total de
3.200 horas.
29
Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento
de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos
finais do Ensino Fundamental.
O estabelecimento de ensino oferta: salas de apoio a aprendizagem para os
anos finais do Ensino Fundamental, conforme orientação da SEED.
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental:
- Base Nacional comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua
Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituível por Língua Estrangeira
Moderna – Inglês;
- Ensino Religioso como disciplina integrante da matriz curricular do
Estabelecimento de Ensino, assegurado o respeito a diversidade cultural religiosa
do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
- Historia Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.
- Conteúdos da História do Paraná na disciplina de História.
Oferta do atendimento especializado aos alunos com necessidades
educacionais especiais, nas áreas ( da deficiência intelectual).
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e
pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para
aprendizagem e participação.
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais Estaduais, observando o principio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender as
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
30
5.16. Ensino Fundamental – 5ª à 8ª Séries – Manhã
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL (5ª à 8ª Séries) ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: Dois Vizinhos NRE: Dois Vizinhos
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das
Seriações
Grupo Disciplina
O(*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIÊNCIAS (301) BNC 3 3 4 4 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA ( 401) BNC 3 3 3 3 S
6 HISTÓRIA (501) BNC 3 3 3 3 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMÁTICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLÊS (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 25
(*) indicação de Obrigatoriedade
31
5.17. Ensino Fundamental – 5ª à 8ª Séries – Noite
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL (5ª à 8ª Séries) ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Dois Vizinhos
NRE: Dois Vizinhos
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das
Seriações
Grupo Disciplina
O(*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIÊNCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA ( 401) BNC 4 3 4 3 S
6 HISTÓRIA (501) BNC 3 4 3 4 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMÁTICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLÊS (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 26 26 25 25
(*) indicação de Obrigatoriedade 5.18. Avaliação da Escola
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá
orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes
princípios:
• investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
• contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;
• sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
• abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
32
• permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Assim, considerando a organização curricular deste estabelecimento de
ensino e os saberes e a cultura do educando respeitados como ponto de partida
real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, os seguintes critérios:
5.19. Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
a) A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.
b) A avaliação utilizará formas e instrumentos diversificados. Portanto
devendo-se avaliar os alunos proporcionando várias oportunidades de aferição
levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
participação nas atividades realizadas.
c) A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem a comparação
com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
d) Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem
e) Dar-se-á relevância à capacidade de síntese, à capacidade de sintetizar
conteúdos, e a elaboração pessoal.
f) A avaliação utilizará instrumentos diversificados proporcionando várias
oportunidades de aferição levando em consideração a capacidade individual o
desempenho do aluno e a participação nas atividades realizadas.
No decorrer do bimestre os alunos serão avaliados através de:
− Atividades individuais, em dupla ou em grupos ( resumos , pesquisas,
tabuadas, cartazes, painéis, apresentações, maquetes e desenhos). (Peso 10).
− Uma ou mais provas individuais sem consulta que totalizem peso 10.
− A critério do professor poderão ser aplicadas avaliações com ou sem
consulta, individual em duplas ou em grupos de acordo com a especificidade de
cada disciplina ou conteúdo.
33
g) Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
h) A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de
serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
5.20. Registro de Notas Os professores deste estabelecimento obedecerão os mesmos critérios que
serão estabelecidos, no início do ano letivo pela equipe pedagógica, direção e
professores.
5.21. Recuperação de Estudos
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem proporcionados aos
alunos cujo aproveitamento foi considerado insuficiente. Auxilia apropriação de
conteúdos básicos que não foram assimilados pelos educandos no decorrer das
aulas.
A recuperação paralela será ofertada de acordo com a Deliberação
N.º007/99 da SEED, a qual assegura ao aluno a recuperação concomitante ao
período letivo, cabendo ao professor e equipe pedagógica intervir com estratégias
que auxiliem o aluno na apropriação dos conteúdos da disciplina. A proposta de
recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e conteúdos da
disciplina.
O Professor também deverá oferecer ao aluno instrumentos diversificados
(provas, trabalhos ou outras atividades) que possibilitem a aprendizagem,
utilizando-se de métodos diferenciados atendendo assim às dificuldades dos
alunos.
Os resultados das recuperações serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, prevalecendo a maior nota e sendo obrigatória sua
anotação no Livro Registro de Classe.
34
6. MARCO OPERACIONAL
A educação é condição necessária à vida humana, já que contribui na
modificação das condições adversas existentes, no crescimento global da
sociedade e na formação de cidadãos conscientes. Almejamos uma educação
voltada ao desenvolvimento do aluno e à formação integral do indivíduo.
Logo, a escola precisa assumir o compromisso de propiciar o conhecimento
científico, para que o educando possa agir no contexto sócio-político-pedagógico-
filosófico-moral e econômico que o cerca. Faz-se necessário que a própria escola
se auto-valorize, procure divulgar o seu trabalho e mostre sua importância no
contexto global.
Precisa-se de uma escola que esteja a serviço da comunidade e não a
serviço de outros interesses, que busque constantemente à melhoria da sociedade,
incentivando a pesquisa e a valorização da tecnologia, sem esquecer-se do
homem, capaz de sorrir, sentir e criar. Uma escola que valorize seus integrantes,
investindo na construção da formação de cidadãos responsáveis, oportunizando o
domínio de conhecimentos científicos que levem a formação ética e ambiental
preocupada com a valorização da pessoa para a construção de uma sociedade
mais humana. Que seja um lugar agradável, com ambiente, que possua recursos
materiais e humanos suficientes e eficientes, permitindo o crescimento social.
O processo de aprendizagem do aluno terá acompanhamento da equipe
pedagógica, a qual será feito por meio de fichas individuais, livro de registro do
professor, e da regularidade dos vistos nos cadernos dos alunos, com o objetivo de
acompanhar o seu desempenho.
Os pais ou responsáveis serão avisados constantemente sobre a vida
escolar do filho. A realização ou não das atividades escolares e extra-escolares
(temas de casa) serão comunicadas aos pais e responsáveis, os quais serão
convocados regularmente para comparecerem as reuniões e entrega de boletins.
Os alunos do período noturno terão acompanhamento diferenciado por serem de
diferentes faixas etárias, e na sua maioria trabalhadores.
Quanto à avaliação, a escola terá uma concepção avaliativa abrangente, que
proporcione um acompanhamento permanente do desenvolvimento cognitivo do
aluno, respeitando as individualidades, permitindo a auto-avaliação e a retomada
contínua dos conteúdos. Uma avaliação que permita reflexão conjunta professor-
35
aluno sobre seus métodos, proporcionando a redefinição do processo ensino-
aprendizagem. A escola estabelecerá no início do ano conjuntamente com os
professores um plano de avaliação com procedimentos e critérios para atribuição
de notas, registros e plano de recuperação de estudos, afim de que o aluno possa
não só recuperar a nota, mas se apropriar do conteúdo necessário.
A relação professor-aluno deverá permitir o aperfeiçoamento dos valores
éticos e morais num clima de diálogo, respeito, participação e interação,
possibilitando o exercício da cidadania, o que proporcionará um trabalho coletivo
bem orientado, democratizado e compartilhado, fortalecendo o aperfeiçoamento
das relações humanas, possibilitando assim o crescimento da comunidade escolar.
Será objetivo constante da escola, estabelecer uma relação de parceria com
os pais e responsáveis, dialogando de forma clara e objetiva, numa relação de
cooperação mútua entre família e escola, aspirando, sempre, o planejamento de
ações que levem ao crescimento do aluno.
Conforme a lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o
estágio não obrigatório de estudantes, o estágio é ato educativo escolar
supervisionado desenvolvido no ambiente de trabalho que visa á preparação para o
trabalho produtivo que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos.
Nessa perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-
versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
Desejamos que nossa escola, além de oferecer um ensino em consonância
com as bases legais seja uma escola aberta para a aceitação da diversidade, da
singularidade de cada aluno, aceitação do conhecimento adquirido na prática
social. Aberta também para os princípios de justiça e de sua finalidade maior que é
educar para a vida.
Este é o marco operacional que foi construído pela comunidade escolar:
pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção, agentes de apoio,
36
secretários, sendo, portanto, o desejo manifestado por todos. Sendo assim, o
estabelecimento de ensino torna-se um espaço dinâmico, humano e científico.
PLANO DE AÇÃO
OBJETIVO ESTRATÉGIA
• Estabelecer no Colégio os Princípios da Gestão Democrática
• Delegar competências, acionando meios para o envolvimento de todos na tomada de decisões.
• Avaliar permanentemente o trabalho dos Órgãos Colegiados, incentivando e reconhecendo o trabalho produzido.
• Incentivar a participação responsável no desempenho das funções delegadas.
• Respeitar e exigir de cada órgão o exercício das respectivas competências.
• Consultar órgãos representativos sempre que sejam tomadas decisões importantes no Colégio
• Garantir o cumprimento do Regulamento Interno.
• Divulgar o seu conteúdo pela comunidade escolar.
• Dinamizar e promover a nível interno a sua análise, discussão e formas de aplicação.
• Avaliar periodicamente o cumprimento do regimento, adaptando de acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola
• Intensificar o processo de ligação Família –Colégio
• Valorizar o papel da família na orientação educativa e no acompanhamento escolar dos alunos, solicitando a sua colaboração na elaboração do Projeto Político Pedagógico, Regimento Interno, e outras atividades que sejam solicitadas.
• Dinamizar atividades culturais, desportivas e lúdico-recreativas.
• Criar mecanismos de avaliação interna na Escola.
• Promover uma avaliação formativa (auto-
avaliação) tendo em vista o diagnóstico e a reformulação do trabalho desenvolvido em todos os setores do Escola.
• Integrar alunos, professores e funcionários numa perspectiva do desenvolvimento de Cultura de Cidadania.
• Promover ações ou iniciativas que incentivem os valores éticos da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual.
• Assegurar condições para a livre expressão, sem qualquer tipo de discriminação de raça, religião, cultura e diversidade étnicas.
• Fomentar a participação responsável nos diferentes processos eleitorais, com garantia pelas condições de igualdade de oportunidades.
• Proporcionar os meios necessários à aquisição
• Dinamizar internamente, o planejamento, a concepção de processos, currículo, métodos e
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de saberes essenciais à formação e qualidade escolar dos alunos.
instrumentos de avaliação, articulando-os de forma coerente, no contexto do ensino-aprendizagem.
• Diagnosticar e apoiar alunos com maiores dificuldades de aprendizagem.
• Continuar e zelar pela
conservação, melhoramento dos espaços escolares.
• Aperfeiçoar o espaço físico da escola de acordo com recursos disponíveis, tornando-os mais funcionais e agradáveis.
• Motivar e apoiar projetos interdisciplinares e temas que resultem no enriquecimento Curricular, bem como o Intercâmbio das diversas áreas do conhecimento.
• Propor, dinamizar e apoiar o desenvolvimento de ações e projetos internos da escola;
• Apreciar, selecionar, divulgar entre a comunidade escolar os trabalhos dos alunos e professores.
• Utilizar a Biblioteca como meio de educar para a leitura, criatividade e espírito critico.
• Utilizar os recursos pedagógicos disponíveis no Colégio para enriquecimento das aulas.
• Explorar recursos externos a escola, como processo de integração entre o conhecimento sócio cultural e do contexto de vivencia do aluno;
• Utilizar o laboratório em aulas práticas,
• Fazer cumprir e avaliar a execução do Planejamento
• Acompanhamento da Equipe pedagógica da Escola quanto à necessidade de adequação entre Planejamento, atividades realizadas, conteúdos e planos de aula;
• Colaboração da Equipe no que diz respeito à elaboração das provas e estratégia de recuperação do aluno;
• Auxilio da Equipe no Processo de planejamento e enriquecimento curricular;
• Assegurar e criar condições para o Plano de Formação Continuada
• Incentivar todos para continuar aprendendo. • Divulgar ações promovidas pela SEED, NRE,
Centros de Formação e outras Entidades Educacionais.
• Colaborar na organização dos calendários para que seja possível a participação dos professores, funcionários e alunos.
• Propiciar aos professores de acordo com os recursos da Escola materiais, como: textos, revistas, jornais, que sejam de enriquecimento profissional, cultural e cientifico.
• Criar na Escola uma postura avaliativa dialógica, investigativa estabelecendo estratégias de recuperação continua e paralela
• Definir coletivamente estratégias para promover a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem
• Rever periodicamente os planejamentos estabelecendo novos objetivos relacionados ao conteúdo
• Levantar quais os problemas com maiores incidências e promover a revisão dos conteúdos e dos conhecimentos que não foram aprendidos
• Avaliar continuamente os alunos, a fim de
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A escola também possui órgãos colegiados representativos da comunidade
escolar como o Conselho Escolar de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora sobre a realização do trabalho desenvolvido pela escola, e APMF,
atuando com o objetivo de auxiliar na administração, é formada por funcionários,
alunos e professores e pais da escola.
detectar os avanços e tomar decisões em tempo hábil.
• Auxiliar e apoiar alunos com necessidades educativas especiais, promovendo a implementação de apoio educativo.
• Dialogar procurando estabelecer uma relação de confiança com os alunos que apresentam tais necessidades
• Prestar apoio educativo aos alunos, no processo de ensino/aprendizagem.
• Encaminhar para sala de apoio alunos que encontram dificuldades de interpretação e calculo ou que estejam em defasagem em relação ao conteúdo.
• Estabelecer estratégias de recuperação de alunos que apresentem baixo rendimento escolar.
• Criar condições para a definição implementação de estratégias suplementares de apoio aos alunos com dificuldades de integração, a nível econômico, disciplinar e de aprendizagem.
• Diagnosticar casos de alunos com dificuldades de integração e que apresentem comportamento indisciplinar, encaminhamento se necessário e para profissionais de apoio alunos (psicólogos) procurando junto com os pais encaminhar para os serviços de apoio educativo. (Casa Familiar, Casa Paz, Guarda Mirim)
• Promover outras atividades que contribuam para a sua integração (atividades de enriquecimento curricular, palestras, desporto escolar)
• Promover trocas de experiências entre escola e as entidades envolvidas que acompanham estes alunos, articulando estratégias.
• Oferecer condições para que os educandos possam participar do estágio não obrigatório, conforme a lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008
• Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que a via não presencial, para que esse possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política e socialmente. Cabe ao pedagogo também manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que esses passam a contribuir para essa relação próxima.
39
6.1. Plano de Ação
Este item contém as ações que serão desenvolvidas no decorrer do período
destinado à execução. Lembramos que este é flexível, pois sempre que a escola
achar necessário acrescentar novas propostas, isto será feito. Salientamos que os
alunos participarão ativamente da construção das ações e das atividades
planejadas pela escola.
O momento destinado à programação é aquele em que procuramos
aproximar o ideal do real, ou seja, o que desejamos da Escola comparando com o
que temos de real.
No diagnóstico refletimos sobre os aspectos reais, descobrimos o que
realmente existe em nossa escola e propomos ações para dar continuidade ou
melhorar o que temos hoje.
Neste item buscamos contemplar nossos anseios dentro das reais
possibilidades de realização. Neste momento, colhemos sugestões e procuramos
descrevê-las. É importante salientar que nosso Projeto Político Pedagógico
contempla propostas oriundas dos alunos, professores, pais e funcionários, e que
estas são citadas como grandes intenções, procurando seguir a linha política
escolhida pela escola. Salientamos ainda, que todos procurarão construir seu
trabalho pedagógico baseando-se nessa proposta.
Destinamos, neste projeto, espaço para os anseios da comunidade escolar,
pois acreditamos que podem e devem participar das ações desencadeadas e
sugeridas por eles próprios.
6.2. Recursos Financeiros
Os recursos financeiros Fundo Rotativo e PDDE são recebidos da SEED e
MEC conforme o número de alunos matriculados por cada estabelecimento de
ensino. São utilizados para suprir as necessidades pedagógicas, de expediente e
manutenção da infra-estrutura do estabelecimento.
Primeiramente é feito o plano de aplicação pela APMF e Conselho Escolar,
afim de averiguar as reais necessidades da escola na distribuição dos recursos.
Em seguida, as compras dos materiais e semestralmente são feitas as prestações
de Conta e enviadas ao Tribunal de Contas do Paraná para a aprovação.
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6.3. Política Educacional
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, tem como função gerir a
Politica Educacional do Estado a fim de garantir a formação de qualidade em todos
os níveis e etapas de ensino atendendo as especificidades de cada localidade,
assim como, as diversidades culturais em busca de uma educação, efetivamente,
democrática no estado do Paraná.
Objetivando estabelecer e organizar o trabalho pedagógico e administrativo
do sistema de ensino no Estado, a SEED está pautada nos seguintes princípios:
Defesa da educação como direito de todo o cidadão; Valorização dos profissionais
da educação; Garantia da escola pública gratuita e de qualidade; Atendimento a
diversidade cultural; Gestão escolar democrática, participativa e colegiada.
6.4. Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade
escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição a LDB, ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento da Escola para o cumprimento da ação social específica da escola.
- A função deliberativa refere-se a tomada de decisões relativas as diretrizes e
linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
- A função consultiva refere-se a emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanta as questões pedagógicas administrativas e financeiras no
âmbito de sua competência.
- A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola, bem como a qualidade social da instituição
escolar.
- A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento da gestão pedagógica,
administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas
ações
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O conselho escolar não tem finalidade e/ou vinculo político partidário, religioso,
racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito
diretamente a atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político
Pedagógico.
Os membros do conselho escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação do colegiado, por se tratar de órgão
sem fins lucrativos.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de
democratização da escola publica, constituindo-se como órgão máximo de direção
do estabelecimento de ensino.
O conselho escolar órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos
princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade,
sem os quais perde sua finalidade e função política pedagógica na função escolar.
O conselho escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político
pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no
estabelecimento de ensino.
Poderão participar do conselho escolar, representantes dos movimentos
sociais organizados, comprometidos com a escola pública assegurando-se que sua
representação não ultrapasse um quinto do colegiado.
Atuação e representação dos integrantes do conselho escolar visará ao
interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação
publica, definidos no seu projeto político pedagógico, para assegurar o
cumprimento a função da escola que é ensinar.
As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias extraordinárias.
− as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do
Conselho ou vice-presidente, no seu impedimento, por representante
designado pelo mesmo, dentre os seus componentes, com 72* (setenta e
duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no edital de
convocação.
− As reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas
de antecedência, com pauta claramente definida e por solicitação:
a) do Presidente ou vice-presidente do Conselho;
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b) da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido ao
Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo
de maioria simples (metade mais um), ou em segunda convocação, 30(trinta)
minutos após, com 1/3 (um terço) de seus membros.
Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e registra-se a
ocorrência em ata assinada pelos presentes.
É permitida a participação de pessoas integrantes da comunidade escolar
nas reuniões do Conselho Escolar com direito a voz e sem direito a voto, quando
constar da pauta assunto de seu interesse.
As reuniões do Conselho Escolar serão lavras em ata, por secretários “ad
hoc” em livro próprio para registros comunicações e/divulgações.
6.5. Conselho de Classe
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de
efetivação do processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-
se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos, e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõe ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino-aprendizagem.
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O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe
pedagógica por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa
mesma série, por meio de:
− Pré-Conselho de Classe com toda a turma na sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo (s)
pedagogo(s);
− Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe de direção da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação de alunos e pais
de alunos por turma e/ou série.
− O Pós-Conselho de Classe: traduz-se no encaminhamento e ações previstas
no Conselho de Classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno
aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram
(combinados necessários); retomada do plano de trabalho docente no que
se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos,
instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos pais/responsáveis sobre o
aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras
ações. Todos estes encaminhamento devem ser registrados em ata.
A convocação pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
conselho de classe deve ser divulgada com antecedência de 48 (quarenta e oito)
horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente sempre que se fizer necessário.
As reuniões do conselho de classe serão lavradas em livro ata, pelo(a)
secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do conselho de classe:
- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
- propor procedimento e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
- estabelecer mecanismos de recuperação de estudos concomitantes ao
processo de aprendizagem que atendam as reais necessidades dos alunos,
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da Escola;
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- acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem.
- atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
- receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)
horas úteis após sua divulgação em edital.
6.6. Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes,
deve ser um centro irradiador de ideias, ações e de união entre estudantes com
vistas a participação em assuntos que são de seu interesse dentro e fora da
unidade escolar permitindo aos seus agregados o exercício da participação de uma
cidadania ativa.
O grêmio deve ser visto como pólo irradiador de cultura e lazer e como
auxiliar para diminuição da violência nas escolas.
O grêmio tem como objetivos:
- representar condignamente o corpo discente;
- defender os interesses coletivos e os direitos dos alunos do estabelecimento de
ensino;
- incentivar o ensino e a cultura literária, artística e desportiva da comunidade
escolar;
- promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos
no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
- realizar intercambio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional, assim como a filiação as entidades gerais
UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense
dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas) ou demais organizações específicas e de caráter social;
- defender a democracia permanente no estabelecimento de ensino através do
direito de participação nos fóruns internos de deliberação do estabelecimento, com
participação garantida no Conselho Escolar.
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Destaca-se o Grêmio com um potencial de integração entre escola e
comunidade, integração entre alunos, ressaltando a (co)participação de aluno e
professores lutando pelo mesmo ideal.
O Grêmio Estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado
em assembleia geral, convocada especificamente para este fim.
6.7. Aluno representante de turma
O aluno representante de turma é escolhido através de eleição coordenada
pela equipe pedagógica e professores regentes de classe. É a pessoa que
representa um grupo social com participação de seus membros.
6.8. APMF
Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa
jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
A APMF é regida por um Estatuto próprio aprovado e homologado em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
6.9. Ações relativas à formação de alunos representantes de turma,
conselheiros e pais
Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao
representante de turma.
Será realizado um trabalho com todos os alunos, sobre os conceitos de
representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão
democrática.
Após esta reflexão, é feita a escolha propriamente dita, onde são escolhidos
os representantes por maioria simples, ficando a critério da equipe pedagógica,
professor regente e alunos o tempo de permanência dos eleitos na função, que
poderá ser bimestral, semestral ou durante o ano letivo, conforme as condições e/
ou necessidades.
Além do representante sugere-se a escolha de dois conselheiros que
discutirão com o representante as ações a serem desenvolvidas pela turma.
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6.10. Estratégias de articulação com a família
A comunicação escola e família é um requisito básico, pois quando a escola
e a família se comunicam de forma eficaz, os pais tem mais probabilidade de
estabelecer uma relação de confiança e um clima de cooperação com o professor e
com a escola, as interações entre a escola e a família aumentam, os pais veem a
escola e seus profissionais de forma mais positiva, entendem melhor a política da
escola e ação dos professores e acompanham melhor os progressos do aluno.
A escola utiliza vários sistemas de comunicação (reunião de pais, reuniões
individuais com a família, contatos telefônicos, agenda do aluno, boletins) como
forma de alcançar a família.
Ajuda a família a cumprir suas obrigações básicas que são requisitos para a
aprendizagem desenvolve práticas educativas adequadas as necessidades das
crianças e adolescentes em cada período do desenvolvimento.
Envolve os pais em atividades escolares e nas tomadas de decisões na
escola para melhor conhecer o espaço onde seu filho estuda.
6.11. Qualificação dos equipamentos pedagógicos: salas, bibliotecas,
laboratórios.
A maioria dos equipamentos pedagógicos encontram-se em bom estado de
uso pela comunidade escolar.
6.12. Descrição das ações relativas de recuperação dos alunos
A recuperação de aprendizagem de alunos deve ocorrer de forma paralela e
imediata ao processo ensino e aprendizagem, garantindo aprendizagem efetiva e
de qualidade.
Além da recuperação em sala de aula é oferecido para os alunos de 5ª
séries com defasagem de conteúdos as salas de apoio de português e matemática,
duas vezes por semana, 04 horas aula por disciplina. Para os alunos de 6ª, 7ª e 8ª
séries com dificuldades na aprendizagem é oferecida a sala de recursos onde a
professora atende através de cronograma determinado conforme a necessidade
dos educandos.